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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 7 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°83838
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 24/2/2019 13:50:58
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

JULGAMENTOS NÃO SÃO PARA O NARCISISMO INDOUTO.

Em meio à agonia; sofrimento e muitas dores no peito, existem aqueles que não querem o soluto imediato. Ficam atrapalhando.

Estamos assistindo no televisual e lendo acerca das manifestações populares com foco ao rompimento de Brumadinho - MG e da barragem do Feijão. Digo rompimento da cidade de Brumadinho justamente porque não foi só a barragem que rompeu – mas toda a economia local e adjacência. Inhotim com seus acervos de arte contemporânea não é capaz de manter a economia, até por que, a rotatividade dos turistas caiu mais de 60 % pos desastre. - Hotéis e restaurantes ocupados somente pelos os garimpeiros de corpos.

Vamos às manifestações. Estamos vendo funcionários de órgãos públicos e neófitos políticos principiando em assuntos de operação e estabilidade de barragem sem nenhum conhecimento. Só atrapalham! Querem na verdade brotar a sua imagem em um campo que requer esclarecimento dos fatos – uns falam em audiência pública – outros procuram câmeras e parlatórios com atitudes ridículas.

Temos que respeitar os acontecimentos desastrosos que estão aí! Ficar cobrando novas leis para endurecer o licenciamento – ficar cobrando prisões de suspeitos e cobrar paralisação das mineradoras. Isto é balela! - Temos que cobrar formas técnicas e corretas na disposição dos rejeitos - que atendam a lei de Segurança de Barragem.

Este negócio de aprovar novas leis no quente das manifestações significa que serão revistas assim que a poeira baixar. Nós (do meio) conhecemos muito bem como funciona quando um grande empreendedor ameaça finalizar suas atividades e “picar a mula” para outro estado ou país. As bolsas de valores despencam e todos afrouxam e ainda oferece subsídios para ficarem. Imagine se a VALE – a CARPATHIAN GOLD ou ANGLO AMERICAN fizerem esta ameaça? Como reagiria a população ativa de Mariana / Brumadinho / Riacho / Conceição do Mato Dentro? E como seria a posição das federações das indústrias com os políticos executivos?

Fui Conselheiro no COPAM-NM muito tempo, cansei de dar “murro em ponta de faca”; dentro existia um grupo para defender os interesses das indústrias, outro para defender o Agronegócio e um pequeno grupo para defender o Saneamento Básico – este último era o mais perseguido. Colocavam muitas “dificuldades para vender facilidades”. Meu tempo passou! Mas, a perseguição ao saneamento continua! Olha, que o Saneamento só trás Solução!

Nas reuniões do Copam para deliberar os licenciamentos das mineradoras (Ouro, ferro e Brita), era um teatro dos mais cômico e triste. Os conselheiros que representavam os órgãos do governo agiam com “Shot out” - pediam a "Baixa do Processo em Diligência" – depois das visitas “Técnicas” - (...)

O mais cômico era os empreendedores que financiavam transportes e lanches para a população da localidade da mineração para manifestar e pressionar os conselheiros. Somados ao Lobby, a anuência do conselho era dada como certa. E, eu ali! “Nada a fazer / Senão esquecer o medo. O pobre “caçador de mim” era abatido. Voto vencido.

Sempre fui um defensor do Desenvolvimento Sustentável – nunca fui a favor da degradação ambiental – sempre fui contra esta demagogia que é apregoada pelos falsos ambientalistas - que demonstram ser uma pessoa e na verdade é outra - estão dentro da “Seita Verde” que aproveitam dos desastres e da DOR para o NARCISISMO. Solução mesmo, eles não trazem!

Para finalizar, quero externar que, há pouco mais de 01 ano a Agencia Nacional de Águas (ANA) publicou o Relatório de Segurança de Barragens onde aponta 05 barragens comprometidas, em Minas Gerais, as com maiores graus de risco estão situadas nas cidades de Nova Lima e Rio Acima, (região metropolitana de Belo Horizonte), e uma em Ouro Preto. – Obviamente que é um número subdimencionado, há muitas barragens que não foram avaliadas e outras que contradiz as informações. A Barragem de Dolabela, por exemplo, ainda é uma incógnita. Só existe um relatório elaborado por este escriba quando conselheiro no CBH Jequitaí-Pacuí que, felizmente foi o ponto de partida numa demanda judicial que aciona o INCRA.

- Opinião pública ajuda, mas não está no Código Penal. – Caçar encrenca não é solução.

Uma só lembrança. Sabemos da importância da silvicultura produtora de energia, mas, até hoje nada foi feito para SALVAR a RECARGA e as NASCENTES dos rios que abastecem a barragem de Juramento-MG. – Os tanques e barramentos nascentes permanecem sem nenhuma interferência dos órgãos fiscalizadores. – Se têm, não surtiu efeito. - O Rio Congonhas já não conta mais com os principais tributários, sua vazão inviabilizou a barragem que ali era proposta.



- O MEU COMPROMISSO É COM O RELACIONAMENTO EXISTENTE ENTRE HISTÓRIA E ECOLOGIA.

(*) José Ponciano Neto é Conselheiro no Comitê Gestor das Barragens Operadas pela Copasa (CGBC) e Técnico em Meio Anbiente e Recursos Hídricos
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Mensagem N°83837
De: Afonso Cláudio Data: Domingo 24/2/2019 11:09:47
Cidade: Montes Claros/MG

Lembranças do Fórum Gonçalves Chaves

Desde o fim dos anos 50 e início dos anos 60, no século passado, tive muita ligação com os Serventuários da Justiça, no antigo Fórum da Rua Camilo Prates, principalmente nos 4 primeiros anos da década dos 60, antes de ir para Belo Horizonte em agosto de 1964, onde concluí o Curso Científico no Colégio Estadual de Minas Gerais e o de Engenheiro Eletricista, em 1972, na Escola de Engenharia da UFMG.
É que meu pai, Pedro Prates Guimarães (1923-2013), era o titular do Cartório do Segundo Ofício, Judicial e Notas, e eu me interessava muito em trabalhar no mesmo, onde pude aprender e executar muitas tarefas da rotina diária, sendo uma fase inesquecível da minha vida, tanto pelas atividades que exercia, quanto pelas amizades e pelo ótimo ambiente.
O que aprendi nessa época foi e continua sendo muito útil até hoje, apesar de já terem passados cerca de 55 anos, e será para sempre.
Homenageando as pessoas com as quais lá convivi, sendo que a maioria já partiu para a Eternidade, relaciono a seguir os nomes que sabia e me lembrei e que foram ou são conhecidos de muitos conterrâneos ou não. Eles são parte da história de Montes Claros. Perdoem-me os que não citei. Que todos estejam com Deus.

- Cartório de Registro Civil: Benjamin Versiani dos Anjos, Terezinha Vasconcelos e Bernadete Versiani.
- Cartório do Primeiro Ofício: Cândido e Paulo Simões Canela, Reinilson Simões de Souza e Júlio Canela.
- Cartório do Segundo Ofício: Pedro Prates Guimarães, Celestino (Telé) Soares da Cruz, Romeiro Ferreira de Andrade, Fernando Valadares Roquete e Geraldo Nobre.
- Cartório do Terceiro Ofício: Camilo Prates Sobrinho e Afonso Prates Borba.
- Cartório de Registro de Imóveis: Alberto Laborne Vale, Jorge de Carvalho, Haroldo Filpi e Marcílio Fernandes Rodrigues.
- Cartório de Registro de Títulos e Documentos: Joanir Vale Maurício e Flávio Pinto.
- Cartório Distribuidor/Partidor: Carmelita Couto Machado Amorim; lanchonete: Nadir (Santinho) Fernandes Amorim.
- Cartório do Crime: Geraldo Prates, Júlio César Felicíssimo Prates.
- Cartório Eleitoral: Reinaldo Souto.
- Juizes de Direito: Francisco Bórgia Vale, Otávio Vieira Machado, Abílio Leite Barbosa Filho, Vicente de Paulo Pimenta e Emerson Tardieu Pereira.
- Promotor de Justiça: Jair Renault de Castro
- Telefonista: Neide Carvalho Costa
- Coletoria Estadual: Orlando Ferreira Lima, Jaime Gomes Leite, Vavá Fróis e Dalva Fróis.
- Oficiais de Justiça: Osvaldo Landim, Antônio Antunes Gomes e Roberto Ferreira de Andrade.
- Procuradores de Partes: Antônio Mota, Joaquim e Emirene Carvalho Costa.
- Advogados: Henrique e Sidney Chaves, Juracy Félix, Osmar Peres Caldeira, Carlos Mota, Vicente Mota, Antônio Francelino Lafetá, Bento Campos, Manoel Paulino, Orestes Barbosa, João Luiz Almeida, José Nunes Mourão, Argentino Rocha, João Batista Casassanta, Georgino Jorge de Souza, Francisco José Pereira, Joaquim Campos, Affonso Henriques Prates Correia, Rodrigo Oliveira e Humberto Guimarães Souto.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Montes Claros, 24/2/2019

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Mensagem N°83836
De: Manoel Hygino Data: Sábado 23/2/2019 09:20:46
Cidade: Belo Horizonte

As aventuras de Farquhar

Manoel Hygino

Alguns livros, pouco lidos entre nós por sinal, talvez devessem ser indicados aos brasileiros das novas gerações para que elas se inteirem e melhor entendam fatos e acontecimentos que se desdobram até nossos dias. Um deles, por exemplo, seria “Farquhar, o último titã”, de Charles A. Gauld, de 520 páginas e já traduzido ao português por Eliana Nogueira do Vale, editado pela Cultura de São Paulo, em 2006.
O autor (1911–1977), diplomado em história, jornalista e professor, tornou-se mais tarde brasilianista, com toda razão e por todos os títulos. Por sinal, um pesquisador dos temas focalizados por Gauld é Enéas Athanázio, de Santa Catarina, a quem se deve “Farquhar e Lobato”. Ele reside no Balnário Camboriú e considera a obra simplesmente “impressionante”.
Nesta hora em que a produção escrita completa de Lobato é liberada no país, nada melhor que focalizar o tema e seus personagens, porque a tragédia de Brumadinho é apenas uma parte desta dolorosa história quase fantástica, que precisa ser comentada à nação e aos brasileiros, para que se faça uma avaliação segura.
Farquhar já foi objeto de observações minhas anteriormente. Sirvo-me do escritor de Camboriú para resumir-lhe a biografia. “Foi homem de mil negócios, fundou um império econômico – o chamado Sindicato Farquhar, estendendo tentáculos por boa parte do mundo”, logo não deixaria o maior país do hemisfério latino-americano fora de seu alcance, de suas riquezas e perspectivas.
Nascido em York, na Pensilvânia, estabeleceu a sede do seu grupo em Nova York. Formou-se em engenharia e direito. Teve negócios em Havana e construiu ferrovias em Cuba e Guatemala. Era o cidadão dos mil instrumentos e todos o sabiam: “lidou com energia elétrica, bondes, terras, gado, frigoríficos, navegação, celulose e papel, madeiras e minérios”.
No campo dos transportes, foi “concessionário dos portos do Pará e do Rio Grande, construiu a célebre Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, “a ferrovia do diabo”, em Rondônia, e a Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande, interligando o Sul do país. Sonhava implantar uma rede ferroviária transcontinental, unindo todo o continente, e realizou em parte o seu propósito. Seu famoso trem intercontinental, blindado e luxuoso, trafegou desde a Argentina até São Paulo”.
Só por evocar esses projetos, pode-se perceber que Percival Farquhar era uma fera. Pouquíssimos sonharam tanto e tão alto e, arregaçando as mangas, pôs-se a campo. Não ficou na conversa, mantendo entendimentos de altíssimo nível com chefes de governo e Estado.
Naqueles dias que já parecem tão remotos, Lobato e Farquhar lutavam para criar no Brasil a mentalidade necessária para estabelecimento da indústria do aço, usando as fabulosas reservas minerais Minas à frente. Àquela época, apregoava-se que o país era eminentemente de produção agropecuária.
Percival procurava pressionar Vargas e, depois de tudo, dizia que como empreendedor mundial jamais gastara tanto em propinas para conseguir que certos brasileiros o deixassem trabalhar.

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Mensagem N°83835
De: Corpo de Bombeiros Data: Sexta 22/2/2019 10:43:08
Cidade: Montes Claros

No dia de hoje, dia 22/02/2019, por volta de 07:00 horas, ocorrência de um princípio de incêndio no interior do Shopping Ibituruna na Academia Atlética. No local tratava -se de um princípio de incêndio no sistema de climatização da Academia. Foi utilizado extintores de incêndio para controlar e debelar o princípio de incêndio. A Academia foi interditada para melhor avaliação do sistema elétrico por profissional competente. Não houve vítimas, apenas danos no próprio sistema de climatização. Deslocaram para o atendimento a ACA 1174, ABTS 08956, ASM 0806.

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Mensagem N°83834
De: O Tempo Data: Sexta 22/2/2019 09:02:47
Cidade: Belo Horizonte

Homem casado é suspeito de matar amante grávida em Montes Claros - Luiz Fernando Mota - Uma grávida de 32 anos foi assassinada com dois tiros em frente sua casa, em Montes Claros no Norte de Minas, ao sair para trabalhar na manhã de quinta-feira (21). O suspeito do crime é o amante dela, um homem casado de 47 anos, que foi preso na última tarde.
De acordo com a Polícia Miltiar, Daniele Pereira Leite Sampaio estaria sendo pressionada pelo homem a abortar a criança. A PM encontrou várias mensagens no celular dela em que ela diz para uma amiga que o amante esteve na casa dela e questionou se a gravidez estava confirmada.
Segundo a PM, as mensagens dizem: "Perguntou se fiz o exame de sangue. Disse que sim. Ele pediu pra ver. Aí falei que deu positivo. Ele falou um monte, disse que eu teria que tirar para ficar melhor pra mim e pra ele", relatou a vítima à amiga.
Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, em conversa com outra amiga, Daniele "foi enfática em dizer que estava grávida de César e que recebeu ameaça para abortar criança".
O crime aconteceu por volta das 5h da manhã. O corpo de Daniele foi encontrado ao lado de uma moto, próximo à casa dela, no bairro Nossa Senhora das Graças. Testemunhas relataram à PM que ela se encontrava com o suspeito frequentemente e que ele conhecia a rotina da vítima.
O homem foi detido à tarde, na casa dele, na rua Guiana Francesa. Durante a abordagem, ele demonstrou nervosismo e primeiramente negou o relacionamento. Em conversa com os militares, ele entrou em contradição sobre alguns pontos e, em seguida, assumiu que teve um relacionamento com a vítima por um ano. Ele disse que a encontrava em uma academia de capoeira, mas que não a via há cerca de sete meses.
A informação foi neagada pela filha de Daniele, uma garota de 15 anos. Segundo a jovem, o suspeito havia se encontrado com a mãe há pelo menos dois dias, no início desta semana, no bairro Santa Rafaela.
Ele foi encaminhado para a delegacia da Polícia Civil. O corpo de Daniele será velado nesta sexta-feira (22), em Montes Claros.

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Mensagem N°83833
De: Estado de Minas Data: Quinta 21/2/2019 10:40:37
Cidade: Belo Horizonte

Mulher é morta a tiros na porta de casa em Montes Claros - Luiz Ribeiro - 21/02/2019 09:43 - Uma mulher foi assassinada a tiros na porta de casa, quando saía para o trabalho na manhã desta quinta-feira, em Montes Claros, Norte de Minas. D.P.L.S, de 32 anos, foi atingida por dois disparos. O autor do homicídio fugiu e a suspeita é de crime passional. O assassinato ocorreu no Bairro Nossa Senhora das Graças, na região do Grande Maracanã. De acordo com a Polícia Militar (PM), por volta das 5h, os vizinhos de D.P.L.S ouviram dois disparos. Quando saíram a rua, encontraram a mulher caída no chão, agonizando, na porta de casa. Ela foi atingida no pescoço e nas costas. O autor dos tiros já tinha fugido do local, sem ser identificado e sem deixar pistas. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (Samu) foi chamado. Os socorristas tentaram reanimar a mulher, mas não ela não resistiu e morreu no local. A hipótese de latrocínio foi descartada, pois a moto, o telefone e outros pertences da vitima não foram levados. A PM realiza buscas à procura do autor do crime.

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Mensagem N°83832
De: Manoel Hygino Data: Quinta 21/2/2019 09:00:08
Cidade: Belo Horizonte

Identificação do mordomo

Manoel Hygino

Prisioneiros do medo? Passageiros da agonia? Dominados pelo pânico? Todos poderiam servir como títulos de filmes de terror, condizentes com a hora de inquietação que os mineiros principalmente passam depois do desastre de Brumadinho. Este entrou definitivamente para a história do Brasil pelas suas dimensões e pelo saldo de dor e perversas lembranças legadas às gerações seguintes.
Em cada margem de rio ou proximidade de chuva, a qualquer hora do dia ou da noite, o pesadelo incessante das sirenes que podem disparar, alertando para males de consequências imprevisíveis. Resta correr com os filhos, os animais domésticos e utilidades inseparáveis, na fuga de avalanches ameaçadoras.
Imprevisão? Displicência? Criminosa omissão?
O escritor gaúcho Nelson Hoffmann, também advogado, em sua Roque Gonzales, fronteiriça com a Argentina, em terra missioneira, preocupado com o que acontece do lado ao Norte do rio Uruguai, pergunta: “quer saber? Eu ando desanimado com o ser humano. Desde sempre, é sempre a mesma coisa: toda tragédia previsível é postergada... Até que aconteça. Acontecido, procura-se, pesquisa-se, o tempo passa, nada muda... Até que nova tragédia aconteça. E esta nova, então, explode nos holofotes da imprensa. E os mortos da tragédia anterior, da anterior à anterior?”.
A verdade insofismável é que agora o mundo tomou conhecimento de uma barragem que se rompeu em Brumadinho, cidade da Região Metropolitana da capital de um estado quase do tamanho da França. O relatório da consultoria alemã Tuv Sud atestou, contudo, a estabilidade do empreendimento, mas revelou que a base da estrutura estava no limite de segurança previsto pelas normas brasileiras. Visita técnica em campo, entretanto, revelou 15 pontos que exigiriam atenção, com necessidade de novo radar e medidores de pressão na estrutura. O documento fora concluído em agosto do ano passado, menos de meio ano, portanto.
A comunidade entrou em cena para identificar as causas do desastre que abalou Minas Gerais e desafia a ciência. Quem é o culpado? Poderia ter sido evitado? Como em romances policiais ingleses, o primeiro suspeito é o mordomo. Mas, afinal, quem é ele? Onde pode ser encontrado? Centenas e centenas de estruturas iguais à de Brumadinho se encontram em situação semelhante. As populações temem, tremeriam possivelmente as barragens. O projeto de lei “Mar de Lama, Nunca Mais” permanece em debate acalorado (é o que se espera) na Assembleia Legislativa de Minas.
A Terra, planeta, fica parada no espaço, no universo, imóvel. As causas são múltiplas. Tremores em Montes Claros, por exemplo, têm como causa uma falha geológica de um a dois quilômetros de profundidade, próxima ao perímetro urbano, na região Norte da cidade. Os cães, com audição mais apurada que os humanos, são os mais alertas com o problema.
Uma das mais recentes hipóteses do rompimento da barragem de Córrego do Feijão é que ele poderia resultar de liquefação, como ocorre em sistemas construídos por alteamento a montante. Esta a versão do subsecretário de Regularização Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente do Estado. Aliás, como divulgado, mais da metade das barragens com ordem expressa de fiscalização se localizam em Minas, isto é, são 1862, das quais cinco na categoria de alto risco, que incluem a probabilidade de ruptura.

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Mensagem N°83831
De: Manoel Hygino Data: Quarta 20/2/2019 09:35:11
Cidade: Belo Horizonte

Quando Roma fala

Manoel Hygino

É um fato inédito: pela primeira vez na história da igreja católica um cardeal é expulso da vida religiosa por motivos sexuais. Aconteceu, no segundo mês de 2019, quando o papa Francisco despachou o norte-americano Theodore McGarrick, de 88 anos. É uma decisão irreversível, por emanar a sentença da Congregação para a Doutrina da Fé, que zela e vela pelo respeito ao dogma católico.
McGarrick é alvo de acusações, inclusive por abusar de três menores e ter assediado padres e seminaristas adultos, e objeto de investigações desde setembro de 2017. Já proibido de exercer o ministério, encontrava-se privado de todos os direitos e prerrogativas de sacerdote, inclusive celebrar missa.
Para o pontífice, que enfrenta esse e outros tipos de problemas semelhantes, a tolerância é zero para esses casos. Seguramente, o tema será debatido, de 21 a 24 de fevereiro, no Vaticano, quando também se examinará a responsabilidade de prelados que silenciaram sobre agressões sexuais a menores.
Os problemas que afetam os membros da igreja, qualquer que seja o escalão ou área, têm exigido especial atenção e cuidado singular do atual ocupante da cátedra de Pedro. Mesmo diante da suma gravidade das questões, ele não se omite.
Em janeiro, voltou a tratar do celibato de padres. Questionado por determinadas alas da igreja, afirmou que a ordem não pode ser uma opção. Foi taxativo: “pessoalmente, acho que o celibato é um
presente para a igreja. Em segundo lugar, eu não concordo em permitir que ele seja opcional, isto é, se será possível casamento de padres ou ordenação de homens casados dentro do rito romano”. Sem embargo, sua santidade considerou a possibilidade desse tipo de relação em lugares muito remotos, como as ilhas do Pacífico ou a Amazônia, onde “existe uma necessidade pastoral. É algo em discussão com os teólogos, não uma decisão minha”, acautelou-se.
Não poderia dizer se o pontífice, que é argentino de Buenos Aires e torcedor do San Lorenzo, sofre de insônia e de pesadelos como eu, porque o peso do seu dever como chefe de igreja é imenso. Evidentemente não é fácil conduzir os problemas da Santa Sé e da desobediência de seus seguidores, não tão fiéis às lições de Jesus, como se desejara.
Tanto é verdade que Francisco, de volta dos Emirados Árabes para Roma, em janeiro passado, admitiu também, pela primeira vez, que padres e bispos abusaram sexualmente de freiras. Mas se comprometeu a fazer mais na luta contra essa situação. Em sua opinião, não se deve, nem se pode, deixar de fazer algo, a partir da constatação de fatos tão graves.
Não se restringiu, contudo, às religiosas desrespeitadas. O pontífice lamentou ainda os ataques a mulheres, de um modo geral, e afirmou que a humanidade não pode manter-se impassível, porque elas não são seres de segunda classe. E um dos modos de agir a respeito reside exatamente nas suspensões e expulsões de religiosos, sejam padres ou personalidades dos altos escalões eclesiásticos, mesmo em Roma.
É o caso de lembrar-se: Roma locuta, isto é, se a Santa Sé falou, está falado. Mas convém lembrar o que registrou Fernando Guedes de Mello, um profundo estudioso: “o entrelaçamento de fatores políticos, econômicos e religiosos na vida da igreja parece ter começado com o Concílio de Niceia, em 325, convocado pelo próprio imperador Constantino. O casamento do trono com o altar daí resultante foi um claro descumprimento das recomendações de Jesus de dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.

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Mensagem N°83830
De: Carlos C. Data: Terça 19/2/2019 20:30:34
Cidade: Brasília DF

Acabo de ouvir, pela Rádio Jovem Pan, de S. Paulo, a entrevista do ex-ministro Bebianno. Falava-se que seria o homem bomba, capaz de derrubar o governo, com suas revelações. Ao fim, e ao cabo, estou convencido - a entrevista pode mesmo é encerrar a polêmica, a tormenta que foi, sem nunca ter sido. Ficou a impressão de que ex-ministro e o segundo filho de Bolsonaro, o vereador Carlos, na verdade disputam a primazia do afeto do presidente, a atenção. Um assunto mais para psicólogos do que para observadores da política. Vejamos agora à noite, e amanhã, o que vão dizer as manchetes. Tempos incomuns - é o mínimo que se pode extrair desta crise dos últimos dias. Como se o Brasil não tivesse ardentes, terríveis problemas. Tristes trópicos. Senhores de Brasília, compreendam que o País está em transe, e há muito tempo.

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Mensagem N°83829
De: Manoel Hygino Data: Terça 19/2/2019 09:29:38
Cidade: Belo Horizonte

O quadro na parede

Manoel Hygino

A gente olha mas não vê, porque não presta a devida atenção ou não dá o necessário valor à imagem. Assim é. Na sala do provedor da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, Saulo Coelho, há um quadro a óleo da sede da Fazenda das Palmeiras, em Ubá, imóvel que lhe pertence, depois do inventário e acordo com os demais herdeiros. Ali, aliás, nasceu Raul Soares, presidente de Minas na segunda década do século XIX.
O povo da Zona da Mata Mineira é muito especial nos negócios de Estado, e Raul Soares foi um deles. Segundo o historiador João Camillo, nascido em Itabira, foi Raul uma das grandes figuras de seu tempo e sua morte prematura deixou um vácuo na política brasileira.
Raul Soares foi estudar, ainda jovem, no Ginásio de Campinas, uma espécie de Colégio Pedro II, no Rio, defendendo ali tese sobre cancioneiros medievais, mas não se cingiu a “trovas e cantigas de amigo”. Terminou a vida no Palácio da Liberdade como chefe do Executivo.
Daniel de Carvalho, ex-deputado federal, que bem o conheceu, descreveu seu perfil: “Raul Soares passou pela esfera política como um meteoro, um grande bólide que, em vertiginosa ascensão, iluminou o cenário como o clarão de sua fulgurante passagem. Em pleno zênite, apagou-se de repente, fulminado pelo rio traiçoeiro da morte”.
Mais adiante, observa: “Raul Soares, elegante, alerta, de maneiras aristocráticas, cheio de confiança em si mesmo, ia direto ao alvo, com aquele vozeirão tão seu e gestos comedidos, mas cortantes. Suas atitudes eram claras e definidas. Amava o jogo, os bons vinhos, a boa mesa, a dança, as artes, a literatura, a poesia, todas as coisas belas da vida. Casou por amor e foi inteiramente feliz no matrimônio. A morte prematura da primeira esposa o abateu profundamente. Casou novamente por amor e encontrou no novo lar o que dele esperava em dedicação e ternura”.
E politicamente? Também Daniel de Carvalho diz o suficiente: “na vida pública ou privada, gostava de pôr as cartas na mesa. Era franco e positivo. Dava a sua opinião sem rodeios e sem esperar pela do interlocutor. Era cruel na ironia e no sarcasmo, quando necessários; zurzia impiedosamente os falsos, os hipócritas, os aduladores, os mentirosos, os covardes”.
Tinha fama de valente, detestando os bajuladores e os atos de servilismo. Acreditava em Deus, mas não foi um modelo de católico, lamentando não possuir a graça e fé em todos os mandamentos da Igreja. Era, também, fundamentalmente um homem de Minas, da montanhosa divisa com o Espírito Santo, como disse, ao tomar posse no Senado da República, José de Alencar, em 1999. Na ocasião, Alencar evocou a personalidade do senador Levindo Ozanam Coelho, pai de governador – Ozanam Coelho; aquele uma “figura nazarena, impoluta”, autêntico sábio, como um membro da Câmara de Lordes, “pela compostura e pela serenidade”, como o classificou Nertan Macedo. Em resumo: “homem no velho estilo de Minas, modelo antigo da Província que tanto deu para a glória do Brasil, em ouro das suas entranhas e em virtude de seus filhos”.
Levindo Coelho foi um autêntico pater famílias, “genuíno humanista e extraordinário líder. Sabia dosar com perfeição o conhecimento, fruto do esforço intelectual, com a experiência humana da vida cotidiana, empregando o equilíbrio e o bom senso nas decisões e nas ações”. É como vejo o quadro na parede.

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Mensagem N°83828
De: Corpo de Bombeiros Data: Segunda 18/2/2019 08:30:20
Cidade: Montes Claros

Na noite deste domingo (17/02) militares do 7° BBM deslocaram até o bairro Ibituruna, na cidade de Montes Claros, para realizarem resgate de pessoas presas em elevador. Segundo o solicitante após uma falha na energia elétrica o elevador veio a parar no 8° andar com 4 crianças presas no seu interior, idades entre 05 e 08 anos. A equipe dos bombeiros utilizando técnicas de salvamento em elevadores e e equipamentos específicos para este tipo de operação realizou o resgate das crianças com segurança. Não houve feridos. Após serem resgatadas, as 04 crianças ficaram aos cuidados de seus responsáveis.

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Mensagem N°83827
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 17/2/2019 16:23:34
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

BARRAGEM DE DOLABELA E A REPERCUSÃO POS COLAPSO NA MINERACAO

No dia 01/02/19 escrevi um artigo que foi postado neste Site (N. 83.807).

Neste artigo citei o colapso da barragem de rejeitos de minério de ferro da Mineração Rio Verde – hoje com o nome de Mar Azul (VALE) em Macacos – Nova Lima-MG. Também citei a barragem da Caatinga em Dolabela.

De “lá prá cá”, muitas histórias ouvidas e reportagens feitas ao longo destes dias. Engenheiro Dolabela e Granjas Reunidas são os berços de grande parte da minha família – inclusive, meu avô e tios e tias trabalharam na Usina que foi transferida da comunidade do Sitio para Eng. Dolabela. Na época a logística de escoamento do álcool e do açúcar foi facilitada com a construção da linha férrea construída pela empresa “Dolabela Portella & Cia. Ltda” no comando de Juvenal Dolabela e do encarregado de obra o “Mauá” capitão Enéas Mineiro de Sousa. – isto nos anos 29 e 30, tempo que mataram Dr. Moacir Dolabela.


Depois veio a família de Francisco Matarazzo, e nos anos 70 o Grupo Atalla e recentemente (1997) o MAL PLANEJADO Projeto de Assentamento - PA Betinho.


A barragem da caatinga foi construída pelo GRUPO ATALLA em 1974, tendo como objetivo acumular água para perenização do Rio Jequitai; uso no abastecimento humano em Dolabela e a Irrigação das canas – sua reserva de água no nível Maximo é de 23.000.000 m³ numa área máxima de 04 km² - sua bacia hidrográfica entorno de 505,0 Km². - Não podemos esquecer que parte dela já rompeu em 1977 – estava com pouca água, mas, deixou estragos até hoje, visíveis. Em caso de um colapso com a barragem cheia deixará marcas e dores imprevisíveis.


Em 2010, ocasião que este escriba era da Câmara Técnica de Outorga e Cobrança - CTOC do CBH Jequitaí e Pacuí A CTOC é responsável pela análise dos processos de outorga, assim como pela discussão das fórmulas e valores da cobrança pelo uso da água. Diante da situação que o Rio Jequitaí se encontrava (degradações e uso inconsciente da água), culminou-se em 2011 uma Expedição pelo rio denominada de “Expedição Águas do Sertão”, começando pela Barragem da Caatinga até sua foz em Ibiai-MG.

Na Segunda etapa Eu, e mais dois técnicos saímos da nascente do Rio Jequitai no Parque Nacional Sempre Viva (Serra Geral) em Diamantina-MG até a foz da barragem da caatinga a 198 metros do barramento, nesta segunda etapa 56 quilômetros de margens bem preservadas.


Mas o que estamos mais preocupados é com o lado físico da barragem, já divulgado nos noticiários. Em 2013 fui demandado pelo o Comitê de Bacias a elaborar um relatório acerca da situação real da barragem. Foi elaborado, entregue a diretoria do CBH, cópias para Prefeitura de Bocaiúva – INCRA – MP e Copasa. No relatório citei a falta de instrumentos para medir pressões – recalques e deslocamentos, além das erosões e infiltrações por falta de drenos vertical e horizontal e o perigo de galgamento pelo vertedor danificado.


Em 12/03/2017 a InterTV Grande Minas mostrou a situação com clareza vejam no Link : https://globoplay.globo.com/v/5717587/

Com a divulgação vieram mais reuniões e visitas técnicas. E nada resolvido!


Neste dia 17/ 02/ 19 – dois anos depois - mais uma reportagem mostrando o impasse diante da intenção do INCRA de descomissionar a barragem – Vejam no link:

https://globoplay.globo.com/v/7388486/programa/


Na verdade, na discussão sobre o descomissionamento da barragem está a cultura já consolidada. Para eles (os moradores da região), a barragem não é só o lugar de onde vem o peixe para comer - a água para beber - lavar roupa e tomar banho. É como um parente.


Com tudo, o impasse é complicado. Se deixar a barragem continuar cheia, pode romper e ceifará muitas vidas além do estrago na natureza. Do outro lado, se descomissionar na forma de esvaziamento - no período de estiagem o Rio Jequitai pode secar, e faltar água em Eng. Dolabela – Francisco Dumont e Jequitai-MG.


Para o INCRA, descomissionar significa preparar a barragem para que ela seja integrada à natureza – para a população é uma afronta as necessidades ribeirinha.


Nestes 41 anos de lida com barragens, a atual situação socioambiental é a mais complexa. – É uma “faca de dois gumes”.


(*) José Ponciano Neto é EX - Membro do CBH Jequitaí e Pacuí e Trecho do São Francisco - Tec. Meio Ambiente / Recurso Hídricos e Membro do Instituto Histórico e geográfico de Montes Claros.

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Mensagem N°83826
De: Afonso Cláudio S Guimarães Data: Domingo 17/2/2019 11:28:08
Cidade: Montes Claros/MG

PREVENÇÃO DE ACIDENTES COM CELULARES - "15/02/19 - 12 h; Mais um morre de choque elétrico enquanto usava celular que era recarregado na rede" - Os celulares são usados por quase todas as pessoas, desde as crianças aos jovens, adultos e idosos. São aparelhos que parecem até partes dos corpos humanos, de tanto que são manuseados o dia inteiro, a qualquer hora, em qualquer lugar, para finalidades diversas (conversação, fotos, mensagens, e-mails etc). Mas, infelizmente, nem todos os usuários têm ainda consciência que devem tomar precauções para usá-los com segurança, evitando graves acidentes, tais como queimaduras e choques, inclusive os fatais. Muitos alertas têm sido divulgados pela mídia, com as participações de diferentes autores (jornalistas, técnicos, engenheiros, Concessionárias, por exemplo). A propósito, 2 mensagens de minha autoria (82883, de 17/11/2017 e 83374, de 9/6/2018) foram publicadas pelo montesclaros.com. E é preocupado com a prevenção desses acidentes, mas ao mesmo tempo com esperança de conseguir sensibilizar milhões de operadores de celulares, que sugiro ampla e intensa campanha de conscientização, a partir desta mensagem, envolvendo diversos setores da sociedade, tais como os Poderes Públicos (Municipal, Estadual e Federal), as Escolas (desde as infantis às Universidades), as Associações de Classes, as Associações Comunitárias e Sindicatos, as Igrejas, os Corpos de Bombeiros, as Defesas Civis, os jornais, emissoras de rádio e TV e redes sociais, num verdadeiro e intenso mutirão que se espalhe por todo o Brasil, na tentativa de, através da prevenção, sejam evitados riscos de mais acidentes com celulares, com tantas consequências graves/gravíssimas. A prevenção de acidentes deve sempre ser exaltada, estudada, debatida e praticada, tornando-se parte importantíssima, sagrada, da nossa mentalidade, da nossa cultura, como dissemos na mensagem 83805, de 31/01/2019. As sucessivas tragédias confirmam isto. Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro Eletricista

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Mensagem N°83825
De: jeanice patricia pereira soares Data: Sexta 15/2/2019 20:19:26
Cidade: montes claros  País: brasil

Recado sobre a abertura das comportas da barragem da Caatinga em Engenheiro Dola bela ao governador Romeu Zema e ao presidente do Brasil

Ao nosso governardor Romeu Zema, leve esse assunto do esvaziamento da Barragem da Caatinga do Distrito de Engenheiro Dolabela da cidade de Bocaiuva ao Presidente da República Jair Bolsonaro.O que está em jogo são a vida de milhares de familias que vivem lá da agricultura familiar e que utilizam a água da barragem para a sobrevivência.Mobilize o INCRA e o Gabinete de riscos ambientais que foi criado para o risco de rompimento das barragens no Brasil,alocando recursos para realização urgentes de benefícios para a população que tanto precisa do meio ambiente local para sobreviverem e ganhar o seu pão. Fica aqui uma hipótese:Ao invés de jogarem a água da Barragem da Caatinga fora das comportas,desperdiçando as águas,por que o estado e governo federal juntamente com a prefeitura de Bocaiúva não constrói canais e barraginhas vizinhas a barragem como forma de escoar toda a água da barragem para as terras dos pequenos agricultores familiares de Engenheiro DolaBela .Essa vazão de água seriam utilizadas nas irrigações de plantações de verduras e hortaliças.Criando assim,um grande cinturão verde para Abastecimentos dos mercados em Bocaiúva e região?Como também fazer a reforma urgente nas bordas da Barragem?Construir junto as comportas uma especie de canal(um córrego) junto as comportas que levaria junto aos canais até as barraginhas que poderiam vir a serem construídas dentro das comunidades rurais dos agricultores familiares?Com isso quem saíria ganhando seria a própria população do distrito ,da cidade de Bocaiúva,e estado de Minas pois poderia futuramente ter a sua economia aquecida com este investimento gerando divisas e empregos e renda a todos tornando a valorização da agricultura familiar como uma das molas propulsora além das barragens de mineração,para economia local e estadual e no Brasil.Sendo favorável que a localidade possui terras férteis.Fazendo com que o homem do campo explore a terra fértil a água e o meio ambiente de forma sustentável.São esses os lucros advindos futuramente a esses investimentos.Essas ações acima citadas na minha hipótese também poderia ser utilizadas nas cidades onde as barragens da Vale ou de cunho amontantes correm risco de se romperem,ao escoarem a suas águas para as terras dos agricultores salvaria não só a vida ,história de quem vive na localidade ,mas também o meio ambiente e a economia das populações destas cidades.

Jornalista

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Mensagem N°83824
De: Manoel Hygino Data: Quinta 14/2/2019 12:04:19
Cidade: Belo Horizonte

Os cangaços

Manoel Hygino

Não há o quê e como escolher. Nas cidades e no campo, nas ruas ou nas estradas, perigo à vista. A morte ainda solta, especialmente a tiros. Leio a notícia de minha cidade natal. Um corpo caído na periferia de Montes Claros, relata o telefonema anônimo. Tinha 15 anos, masculino, levou seis tiros, por conta do tráfico. Seu corpo estava abandonado numa rua de bairro. Não é só: ambulância do Samu é levada por ladrão – ou ladrões, quando em atendimento no bairro Monte Carmelo. Os socorristas haviam entrado numa casa para assistir pessoa de 72 anos.
Não é brincadeira de mau gosto. Bandidos estão soltos pelo pobre interior de Minas, também no Vale do Jequitinhonha, considerado uma das regiões mais pobres do Brasil. Identifica-se o fenômeno como Novo Cangaço, mas o título não faz jus à própria palavra. Seus atores são imensamente piores do que os de antanho. Não usam garruchas calibres 320 ou 380, ou espingardas polveiras, de encher pela boca, como as da loja de meu avô, para o que tinha autorização especial do Ministério da Guerra.
Não se pode enfiar os casos pelo mesmo saco, como li em texto de um certo Manuel que – por sinal – redige muito bem. Não confundir o Novo Cangaço com o lirismo dos personagens de “Grande Sertão Veredas”, de Guimarães Rosa.
Em termos, seria a mesma coisa de misturar ao épico mineiro, aclamado mundo afora, os desatinos de Lampião e seu bando, que aterrorizou o Nordeste brasileiro nos anos 30.
Há, entre as duas correntes, um fosso imenso, intransponível, imisturáveis que são os valores e motivações que impulsionam as campanhas de cada um, e isto não pode ser ignorado.
O lirismo de Guimarães, as justificativas e conclusões dos personagens tão de nós conhecidos, nem de longe podem ser cotejados com a delinquência do crime pelo crime. Há valores e místicas e mistérios e profundidades e sortilégios a dividi-los e separá-los.
Guimarães pôs na boca dos seus personagens os preceitos do sertão profundo, que vaga - segue cavalgando - pelos campos sem fim. Poesia e crimes não andam juntos, pertencem a distintas naturezas, mas às vezes grosseiramente podem ser confundidos.
Há de tudo, na vida.
Por fim, e portanto: os criminosos, entre eles os recentemente mortos pela polícia nada têm em comum com a estirpe de Riobaldos e Diadorins e Joca Ramiros, do Grande Sertão - ou não entenderam nada. Dos Hermógenes, talvez - e não sou especialista.
Estes bandoleiros modernos quase sempre vêm de outras regiões que não pertencem ao épico Grande Sertão, notadamente de S. Paulo - como se viu em refregas recentes com a polícia mineira.
Os personagens de Guimarães Rosa, muito ao contrário, têm princípios, regras e valores, longamente ajuntados no meio hostil da vida. A Vida.
Nada têm do banditismo descrito, e não podem ser comparados.
Não fogem por medida de covardia. Cumprem destino. Defendem-se, como regra. Dão combate, na lisura de suas vidas. Resistem. Resistirão sempre num dos livros mais belos do Brasil, à espera de releituras mais altas. O Grande Sertão, enfim compreendido, agradece, e humilde, parte. Não, não é banditismo.
É a vida, por ela mesma, como foi servida. E cresceu tanto que virou poesia em prosa. Destino.
Poesia, é o que temos. E não sangue da cobiça abjeta.
Mundo imisturável, concedam-nos a interpretação, como a mais válida para as ocasiões e circunstâncias.

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Mensagem N°83823
De: Manoel Hygino Data: Quinta 14/2/2019 08:31:56
Cidade: Belo Horizonte

A crise não termina

Manoel Hygino

A vida e maneira de ser dos homens que fazem política ou exercem a administração pública se tornaram muito mais abertas. Dentre outros fatores, surgiram os meios de comunicação eletrônicos, que põem a notícia à disposição do cidadão com velocidade, incrível em tempos pretéritos. E o pior: quando não se sabe, ou não se consegue saber, inventa-se.
Quando se observam, hoje, os apertos pelos quais passam os governadores que assumiram em janeiro, lembramos o alvorecer da República, principalmente depois que Deodoro deu o golpe e Floriano Peixoto assumiu. Dias amargos. Situação financeira dificílima, a que se enfrentava em Minas Gerais.
Foi um quadro tenebroso quando Silviano Brandão subiu as escadas do Palácio da Liberdade. Todos os recursos possíveis foram utilizados para amenizar o quadro quase caótico. Corte generalizado de despesas, fechamento de escolas e outros estabelecimentos e demissão de funcionários. Conta-se que o presidente de Minas, consternado, assinava os atos chorando, mas o fazia consciente de que era imprescindível.
As dores e dramas de hoje vêm de longe, portanto. Silviano tentou empréstimos, mas a crise não conduzia a êxito seus pleitos. Apelou até à Morro Velho e os ingleses foram sensíveis, estenderam as mãos, embora a ajuda fosse insuficiente. O imposto territorial foi reformado e deu uma mãozinha. A força mais expressiva estava no campo, mas os fazendeiros reclamavam e queriam até fundar um partido “para defesa de seus interesses”. Conta-se que Silviano cogitou até de juntar seus pertences e abandonar o Palácio.
Silviano Brandão era médico e, quando chamado, não se negava a atender o cliente. Apanhava os apetrechos da profissão, e, a cavalo, ia até o paciente. Indicado candidato a vice-presidente da República, na chapa de Rodrigues Alves, quase não pôde ir ao banquete no Rio de Janeiro para ouvir o plano de governo – a célebre plataforma. Não possuía casaca, como destaca João Camilo, nem dinheiro para a viagem à então capital brasileira.

A imprensa de oposição, mais tarde, nada lhe perdoava. Quem ler hoje, por exemplo, a lei nº 318, de 16 de setembro de1901, ficará espantado.
Vejam: suprimia-se a Secretaria da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, suspendiam-se todas as escolas normais com os professores recebendo metade dos salários, extinguia-se o externato do ginásio de Barbacena, reorganizando-se a escola de farmácia, “ficando os lentes, cujas cadeiras foram suprimidas, com direito à metade dos vencimentos”, como se designava a remuneração. Pelo artigo 12: eliminavam-se os cargos de “delegado auxiliar do chefe de Polícia e de inspetores extraordinários de instrução pública”.
E havia muito mais: Acabava-se uma das varas de direito da comarca de Juiz de Fora, assim como se terminava com a colônia correcional de Bom Despacho. As disposições sobre os funcionários, inclusive dispensa, redução dos salários e muito mais viriam à frente.
Daniel de Carvalho, que também fez política, recorda que Silviano enfrentou a situação calamitosa das finanças estaduais com mão dura e firme. Mutatis mutandis, transformou-se em situação que se repetiu nas gestões posteriores e que o atual governador enfrenta, em meio à reclamação generalizada, a começar pelo funcionalismo público, inclusive dos componentes da Polícia Militar, pelo atraso de pagamento de salários e do 13º.

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Mensagem N°83822
De: Manoel Hygino Data: Quarta 13/2/2019 07:49:04
Cidade: Belo Horizonte

E antes da Vale...

Manoel Hygino

O começo mais distante faz agora 100 anos. No momento em que a Vale se encontra sob foco de holofotes e da opinião pública, registra-se que, a partir principalmente de 1919, se discutiu a questão da concessão das minas de minério de ferro de Itabira ao grupo chefiado por Percival Farquhar, astuto e poderoso. Ao que tudo leva a crer, foi o primeiro episódio da luta nacionalista no Brasil.
Não havia técnicos e capitais para a exploração; Tão pouco os brasileiros apoiavam a transferência das jazidas a um grupo estrangeiro. Importantes vultos da política e do empresariado achavam que não se poderia abrir mão de recursos tão altos resultantes da atividade minerária. O governo mineiro, sob Bernardes, não concordava com o contrato a ser firmado com a Itabira Iron, de Percival, principal interessado na exploração minerária.
Minas Gerais temia que a empresa ampliasse exageradamente o volume de exportações e monopolizasse o mercado interno, impondo preços muito elevados, que redundariam na monopolização. A Itabira se comprometeu a proceder de modo contrário ao que se propalava.
Bernardes era duro e o demonstrou naquele período, à suficiência. Assinado o contrato da Itabira Iron com o governo federal, o presidente brasileiro fez questão de incluir em projeto de lei, transformado em lei de 21 de setembro de 1820, um artigo, que obrigava a Itabira, ou outra empresa, à construção de uma ou mais usinas siderúrgicas no território do Estado, com capacidade mínima de 150 mil toneladas de produção anual de ferro e aço. Mais: as indústrias ficavam isentas de impostos estaduais.
Bernardes insistiu na siderurgia. Advertiu: “Cumpre, por isso, não nos seduza, em matéria de tamanha gravidade, a glória efêmera de realizar apressadamente uma obra grandiosa na opinião comum. Devemos examinar o problema com calma e resolvê-lo de modo a atender aos interesses permanentes da Pátria”.
Epitácio Pessoa esclareceu: “Em verdade, o presidente Bernardes era sinceramente contrário à saída dos minérios para as usinas estrangeiras”, se pretendendo exportar apenas parte da produção. Um item: Raul Soares, governante mineiro por exemplo, não admitia a Vitória a Minas, ferrovia, para uso somente de minérios; queria-a para tráfego público. A Vale do Rio Doce, controlada pelo governo, se limitaria a extrair minérios e exportá-los, sem cuidar de siderurgia.
O tempo não para. Em 1942, com empréstimos do EximBank, durante o Estado Novo de Vargas, a União criou a Vale do Rio Doce, para exploração de minério, comprando os direitos de propriedade da Itabira e objetivando construir a usina de Volta Redonda, para siderurgia, como Bernardes desejara. A última iniciativa de Farquhar foi a criação, entre 1946 e 1950, da Acesita, cujo controle passou ao Banco do Brasil em 1952. No ano seguinte, morreu.
Na gestão Fernando Henrique, no século seguinte, a Vale foi vendida a grupo particular. O mais a gente está vendo aí, até chegar a Brumadinho, cujos prejuízos à nação e a Minas Gerais não podem sequer ser avaliados com segurança. O Brasil, o estado, os brasileiros, saímos perdendo.
É bom ficar-se atento aos estudos de nossas entidades públicas, sem esquecer as preocupações das empresariais. O quadro é deveras delicado. O Estado terá que lidar com as consequências econômicas da queda de produção de minério de ferro da Vale. Segundo um estudo realizado pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), a redução da produção da Vale no Estado pode retirar R$ 23,3 bilhões da economia de Minas só em receita industrial. Isso equivale a 4,2% do PIB do Estado em 2018 (R$ 560 bilhões).

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Mensagem N°83821
De: Maria Luiza Silveira Teles Data: Terça 12/2/2019 14:59:57
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

DE TRAGÉDIAS E SINOS QUE DOBRAM

Era uma vida pacata. No entorno, a paz. A paz da natureza belíssima, do murmúrio das águas, do gado pastando, das galinhas ciscando, dos gritos dos soins... Aquele verde que acalma e traz o deslumbramento da obra perfeita do Criador. Por perto, a grandeza da arte, a hospitalidade e a bondade de um povo simples e trabalhador. Aquela vida de vizinhos amigos, comadres que trocam receitas, utensílios e temperos e se encontram ao redor do fogão de lenha ou nos banquinhos em frente das casas.
De repente, porém, o monstro adormecido abre sua bocarra medonha e vai engolindo o que encontra pela frente. Na gula desmedida não perdoa gente, nem moradias, nem águas, nem bichos... A tudo destrói e no seu rastro a morte, o lamento, o choro e o ranger de dentes...
Ninguém para abater aquele monstro? Já não bastava a beleza das serras destruída? Filho do satanás da ganância e da ambição desmedidas de homens que criaram o monstro, homens sem piedade, sem misericórdia, cegos pelos próprios demônios que vivem dentro deles mesmos, apenas projetando-os fora de si. Homens vazios de Amor.
Aquela dor incomensurável sacudiu um país inteiro. Galvanizou as pessoas que, num choro convulsivo, levantaram-se a pedir justiça. Mas, será que existe realmente justiça humana no planeta Terra?
As tragédias se sucederam e as lágrimas não conseguiram secar... Os peitos arfavam diante da dor e do medo. Dormir passou a ser algo difícil. A impressão que todos tinham é que a noite e a tempestade de suas vidas eram intermináveis.
Mas, existe algo que o ser humano comum carrega dentro de si e que o faz sobreviver às guerras, às catástrofes, às desgraças de qualquer ordem: a Esperança e a Fé. Assim, re- constroem o que foi destruído. Há feridas, porém, que nunca cicatrizam, há traumas que nunca se curam... Entretanto, nada é desculpa para o Crime. A paz só pode voltar às nossas vidas quando os crimes são punidos.
Estamos tristes e mais pobres. Pelas centenas de vidas que se foram, pela natureza corrompida em sua pujança, pelos sonhos estraçalhados daqueles meninos, por uma voz importante que se calou... E, agora? É a pergunta que todos se fazem. E essa sede e essa fome?
O homem deve ter direito à Vida, vida plena. A natureza deve viver na sua exuberância, sem ameaças ou ataques. Os sonhos devem se tornar realidade. Uma voz lúcida deve poder gritar. Não temos controle sobre os fatos inexoráveis da vida. Porém, temos controle, sim, sobre certo grau de segurança e paz. Não zelar por isso é crime, é injustiça que clama aos céus.
Quando o Homem vai aprender? Por que a gente sofre pela dor do Outro? Por que nos comovemos diante da tristeza de outrem, do sofrimento dos bichinhos e da Natureza? Porque somos uma só família: a família humana. Porque Natureza e nós somos uma coisa só. Todos somos Um. Aquilo que atinge a um atinge a todos. Bobagem pensar o contrário. Pobres daqueles que vivem como se isso não fosse uma verdade gritante!
Lembremo-nos das palavras de John Donne: “Nenhum homem é uma ilha, completa em si mesma; todo homem é um pedaço do continente, uma parte da terra firme. A morte de qualquer homem diminui a mim, porque na humanidade me encontro envolvido; por isso, nunca mandes perguntar por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”.
E eu digo mais: quando natureza, homens e bichos morrem, eu também morro com eles.

Maria Luiza Silveira Teles (membro da Academia Montes-clarense de Letras)


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Mensagem N°83820
De: Manoel Hygino Data: Terça 12/2/2019 11:24:00
Cidade: Belo Horizonte

As tragédias humanas

Manoel Hygino

A cada dia, chegam – do Brasil e do exterior – mensagens de dor e de indignação pela tragédia de Brumadinho, que evolui para um mês. O escritor mineiro Ronaldo Cagiano, residente em Lisboa, encaminha-me sua palavra: “aqui temos acompanhado mais esse passivo ambiental, fruto da criminosa exploração capitalista das nossas reservas pelos barões da mineração, que negligenciam vidas e sacrificam trabalhadores em nome de cifras”.
O fato me impele ao livro que procurava, em minhas estantes atulhadas: “Miscelânea”, de Pedro Sérgio Lozar, um autor que não aparece muito nas reuniões sociais e literárias. Desejava eu simplesmente reler o capítulo em que se descreve a fuga de Paris da família real francesa, depois da revolução, deflagrada em 1789 mas em marcha. Assim, se podavam “gradualmente os privilégios da aristocracia e do clero”, limitando a autoridade do rei; este, confinado com a família no palácio das Tulherias, depois de obrigados pelos revolucionários a deixar Versalhes, morada da realeza havia mais de um século.
Um soberano sumir não era algo tão fácil, embora não existisse televisão. A população queria, a todo meio, fazer justiça por suas próprias mãos. Luís XVI queria porque queria fugir e fazia planos, a despeito da dura vigilância, extensiva a Maria Antonieta e todos os seus.
Lozar conta que, “no dia aprazado, os personagens deviam proceder como se nada de extraordinário estivesse por acontecer; Luís se ocupou com seus afazeres habituais, almoçou copiosamente, jogou bilhar com a rainha; Maria Antonieta passeou à vista do público no jardim com os filhos, o herdeiro do trono o delfim Luís Carlos, de 6 anos, e Maria Teresa, chamada de Madame Royale, de 12”. A fuga fora organizada pelo conde Hans Axel Von Persen, militar sueco a serviço da França, amigo dedicado dos soberanos. Tudo urdido nos mínimos detalhes, para que a longa viagem através do território fosse bem sucedida.
Este o capítulo mais estudado e relatado da Revolução Francesa, a respeito do qual muito se escreveu. É “A fuga de Varennes”, de que há numerosos depoimentos, os mais desencontrados, contraditórios, discordantes. De todo modo, aí reside exatamente o que mais desperta interesse do leitor, do curioso, do pesquisador, se bem que presentemente não há tanta gente desejando saber mais sobre o episódio.
Lozar não teve “intenção de esgotar o assunto”, mas eu me interessei por ele em seu livro, editado em 2017. Aprende-se bastante, embora não tenha encontrado referência ao local e dia em que Maria Antonieta se desvencilhou de suas joias para evitar caíssem em mãos dos revolucionários ou espertalhões.
A empreitada não deu certo e o rei não conseguiu ultrapassar a fronteira, que ficava bem perto. O soberano foi preso com toda a comitiva e levado à torre do Templo. Todos foram submetidos a humilhações e maus-tratos. O herdeiro do trono, já com 10 anos, morreu pela violência com que foi tratado. A princesa Maria Teresa se salvou, trocada por franceses detidos na Áustria. E as joias? Delas fiquei sabendo por pequena nota em jornal, em 15 de novembro passado: Antes de tentar fugir, Maria Antonieta enviou suas joias para Bruxelas, onde reinava sua irmã, Maria Cristina. Depois, foram confiadas ao imperador da Áustria, sobrinho de Maria Antonieta, de origem austríaca. Detidos em Varennes, Luís XVI e Maria Antonieta foram guilhotinados em outubro de 1793.
Algumas das fabulosas joias de Maria Antonieta, entre elas um anel de diamantes com uma mecha de seu cabelo, foram leiloados, 14 de novembro do ano passado, em Genebra, depois de passar séculos longe do olhar do público. As dez preciosas peças faziam parte de uma coleção da família Bourbon Parma e foram colocadas à venda no Sotheby’s. Também foram leiloados objetos que pertenciam ao rei Carlos X, aos Arquiduques da Áustria e aos duques de Parma. O item mais caro era um pingente de diamante com uma pérola natural.

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Mensagem N°83819
De: Carlos C. Data: Terça 12/2/2019 10:44:54
Cidade: Brasília DF

Aqui, em Brasília, nos gabinetes mais bem informados, se trabalha com a informação: a não ser fato superveniente, imprevisto, o presidente Bolsonaro terá alta amanhã, na avaliação mais otimista.

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Mensagem N°83818
De: Polícia Militar Data: Segunda 11/2/2019 17:14:18
Cidade: Montes Claros

Na manhã desta segunda-feira (11), o Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), por intermédio da Promotoria de Justiça de Bocaiuva e dos membros do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), unidade regional de Montes Claros, com apoio da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), deram cumprimento a 48 (quarenta e oito) mandados de prisão temporária e 56 (cinquenta e seis) mandados de busca e apreensão. Desses, foram cumpridos 28 (vinte e oito) mandados de prisão temporária, de investigados em liberdade, além de 11 (onze) mandados de prisão temporária de investigados já recolhidos no sistema prisional das cidades de Montes Claros, Bocaiúva e São Joaquim de Bicas. Foram presos ainda em flagrante delito 02 (dois) autores por posse ilegal de arma de fogo.
A Operação Macaúbas teve como intuito desarticular pelo menos cinco núcleos marginais voltados para a prática do tráfico de drogas na cidade de Bocaiuva, mas com cadeias de comando que operavam a partir de unidades prisionais do Estado, especialmente do Presídio Regional de Montes Claros, Presídio Alvorada, Presídio de Bocaiuva e também do Presídio de São Joaquim de Bicas.
As investigações, que duraram cerca de um ano, revelaram toda a dinâmica do tráfico de drogas na cidade de Bocaiuva e região, descortinando fornecedores, transportadores e vendedores da droga, bem como a guerra entre facções criminosas na disputa por territórios que resultaram, inclusive, em homicídios. Verificou-se também que os líderes das ações marginais se valiam de adolescentes para a segurança armada dos pontos de venda de entorpecentes, como também da inimputabilidade penal dos menores para o ataque aos desafetos.
Durante coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (11), na Sede das Promotorias de Justiça de Montes Claros, foi divulgada a apreensão de: 06 (seis) armas de fogo, dentre elas 01 (uma) SUBMETRALHADORA, calibre .40; 300 (trezentos) gramas de crack; 300 (trezentos) pinos de cocaína vazios; 17 (dezessete) porções de cocaína; 17 (dezessete) aparelhos celulares e R$ 3,382,00 (três mil trezentos e oitenta e dois reais) em dinheiro.
A operação contou com a atuação de 186 (cento e oitenta e seis) policiais militares de Montes Claros, Bocaiuva, Engenheiro Dolabela, Olhos D’água, Guaraciama e Francisco Dumont; 40 (quarenta) viaturas policiais e 20 (vinte) agentes penitenciários, estes últimos atuando no Presídio de Bocaiuva numa varredura completa naquela Unidade Prisional, onde foram recolhidos 02 (dois) chips de telefonia móvel.
É importante ressaltar ainda que no decorrer das investigações, no ano de 2018, foram presas 16 (dezesseis) pessoas por tráfico de entorpecentes, apreendidos 05 (cinco) veículos utilizados na traficância de entorpecentes, 13 (treze) celulares pertencentes aos investigados, R$ 1.726,00 (Hum mil setecentos e vinte e seis reais) em dinheiro, 2,5 KG de Crack, 336 (trezentos e trinta e seis) gramas de cocaína, 13 (treze) papelotes de cocaína, 36 (trinta e seis) barras, 12 (doze) tabletes, 13 (treze) buchas e 01 (um) pé de maconha, além de 475 (quatrocentas e setenta e cinco) munições de diversos calibres.
Ressalta-se que novas prisões e apreensões poderão ocorrer em virtude de diligências complementares. Montes Claros, 11 de fevereiro de 2019.

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Mensagem N°83817
De: Ministério Público Data: Segunda 11/2/2019 10:51:48
Cidade: Belo Horizonte

Operação desarticula núcleos criminosos ligados ao tráfico de drogas no Norte de MG - Mais detalhes sobre o caso serão fornecidos na coletiva de imprensa que será realizada às 16h, na sede das Promotorias de Justiça de Montes Claros, avenida Cula Mangabeira, 345, Centro. - O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou na manhã desta segunda-feira, 11 de fevereiro, uma operação denominada Macaúbas, cujo intuito é desarticular núcleos criminosos ligados ao tráfico de drogas em Bocaiúva, Montes Claros e São Joaquim de Bicas. Estão sendo cumpridos 48 mandados de prisão temporária, 56 mandados de busca e apreensão e 25 notificações expedidas pela Justiça Criminal da comarca de Bocaiúva, no Norte de Minas Gerais.
A operação conta com a participação de integrantes da Promotoria de Justiça de Bocaiúva, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Montes Claros, 186 policiais militares e 20 agentes penitenciários. Estes últimos, segundo o MPMG, estão atuando no presídio de Bocaiúva efetuando uma varredura completa na unidade prisional em busca de armas, drogas e aparelhos de telefone celular.
Segundo as investigações, o tráfico de drogas ocorria em Bocaiúva, mas com pontos de comando que operavam a partir de unidades prisionais do Estado, especialmente nos presídios de Montes Claros (regional e Alvorada), Bocaiúva e São Joaquim de Bicas.
Alguns mandados de prisão temporária, de acordo com o MPMG, serão cumpridos no presídio de Montes Claros (regional), Bocaiúva e São Joaquim de Bicas, onde os líderes das quadrilhas vinham atuando.
As investigações, que duraram cerca de um ano, revelaram toda a dinâmica do tráfico de drogas em Bocaiúva e região, evidenciando fornecedores, transportadores e vendedores da droga, bem como a guerra entre facções criminosas na disputa por territórios que resultaram, inclusive, em homicídios.
De acordo com o MPMG, ficou constatado que os líderes das ações criminosas se valiam de adolescentes para a segurança armada dos pontos de venda de entorpecentes, como também da inimputabilidade penal (incapacidade que tem o agente em responder por sua conduta delituosa) dos menores para o ataque aos desafetos.

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Mensagem N°83816
De: Gustavo Mameluque Data: Sexta 8/2/2019 16:30:30
Cidade: Montes Claros

As perdas de Minas com a Lei Kandir e com as barragens de rejeito à montante. Quase 400 vidas que se foram!

Desde 1997 Minas Gerais recebe migalhas do Governo Federal em razão da malfadada Lei Kandir que desonerou a Exportação de alguns produtos primários , dentre eles o Minério de ferro, e a partir de então a Receita do ICMS neste setor caiu vertiginosamente. O fundo de compensação previsto na Lei Kandir não remunera de forma adequada as perdas do Estado. Neste momento de dor pelas perdas de Mariana e Brumadinho lembramos que nesta história toda Minas fica apenas com as grandes crateras, com as barragens assassinas e com diversas vidas ceifadas. Os lucros e os dividendos ficam apenas paras as empresas Mineradoras. A devastação ambiental não compensa os empregos gerados nas diversas cidades mineradoras de Minas. Principalmente se nestas cidades ainda existirem barragens à montante que podem desabar a qualquer momento. Hoje mesmo em Barão de Cocais e Itatiaiuçu foi acionada a ordem de evacuação. A União e o Estado não conseguem fiscalizar com rigor estas barragens. A propósito disto tudo o Ex Advogado Geral do Estado demonstra as perdas sofridas pelo Estado de Minas em razão da Lei Kandir de 1996 que prejudicou as finanças do Estado na arrecadação deste setor.
Em 2017 o Governador de Minas Gerais solicitou a abertura de novo diálogo institucional para início de solução negociada destinada à extinção, a um só tempo, das dívidas que o Estado possui perante a União (no patamar de R$ 88 bilhões) e das eventuais dívidas decorrentes das perdas experimentadas com a desoneração do ICMS nas exportações, na forma do artigo 91 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição da República – ADCT/CRFB/88 (cerca de R$ 135 bilhões).
Como sabido, o Supremo Tribunal Federal, na ADO 25, reconheceu a existência de mora do Congresso Nacional quanto à edição de lei complementar destinada a regular o mencionado dispositivo constitucional. No voto condutor, o ministro Gilmar Mendes ilustrou que o esforço de desoneração das exportações ocorreu mediante redução dos limites da competência tributária estadual, ou seja, “deu-se em prejuízo de uma fonte de receitas públicas estaduais”.
A CRFB/88 estabelecia em seu artigo 155, parágrafo 2º, inciso X, alínea “a” que o ICMS não incidiria “sobre operações que destinem ao exterior produtos industrializados, excluídos os semielaborados definidos em Lei Complementar”. Em seguida, a LC 87/96 (Lei Kandir) determinou a desoneração do ICMS sobre as exportações de forma ampla.
Segundo Onofre Alves Batista Junior “ a modificação buscou prestigiar e incentivar as exportações, alegadamente em prol de toda a federação, entretanto, a nova regra, além de provocar o fenômeno da “desindustrialização”, feriu mortalmente a fonte de recursos dos Estados que se dedicam à atividade de exportação de produtos primários, como Minas Gerais e Pará. Com a ampliação da desoneração, por decorrência lógica, houve perdas de receitas que, desde logo, foram reconhecidas pelo Congresso Nacional. Tanto assim que a própria Lei Kandir, em seu artigo 31, criou um sistema de entrega de recursos financeiros da União em benefício dos estados e seus municípios.”

A justificativa para a proposição do Projeto de Lei Complementar 95, de 1996, que resultou na chamada Lei Kandir, objetivaria “compensar” as perdas de arrecadação dos Estados decorrentes da revogação da LC 65/1991 e da concessão de crédito ao contribuinte na aquisição de bem para o seu ativo permanente. A justificativa ao PLP 95/1996 ainda elucida que a desoneração das exportações na Lei Kandir atendeu a “interesses nacionais”.
Em dezembro de 2003, tanto a desoneração das exportações como o sistema de compensação financeira, preconizados pela Lei Kandir ganharam statusde norma constitucional, por força da Emenda Constitucional 42/2003. Esta deu nova redação à alínea “a” do inciso X do parágrafo 2º do artigo 155 da CRFB/88 e acrescentou, ao ADCT/CRFB/88, o artigo 91. Assim, é para “compensar” a perda de arrecadação que o dispositivo firmou uma fórmula de transferência constitucional obrigatória da União em favor dos estados e do Distrito Federal.
No julgado, o ministro Gilmar Mendes, relator, ilustrou, o cenário das perdas experimentadas pelos estados com a desoneração das exportações e a razão para o estabelecimento, na CRFB/88, de regras de compensação de perdas. A omissão constitucional, como deixou gizado o ministro Gilmar Mendes, “existe e já perdura por mais de uma década”, portanto, “há omissão, há estado de inconstitucionalidade”. Nessa toada, o STF estabeleceu que, na hipótese de a nova lei não ser editada no prazo de 12 meses, cabe ao Tribunal de Contas da União fixar o valor total a ser transferido anualmente aos estados-membros e ao Distrito Federal e calcular o valor das quotas a que cada um fará jus.
A chamada Lei Kandir estabeleceu um critério provisório (válido por cinco anos) de “compensação” das perdas dos estados. A União, entretanto, se omitiu no estabelecimento de um critério que efetivamente compensasse as perdas, e isso foi detectado pelo STF na ADO 25. O ministro, expressamente, decide que os estados precisam ser compensados pelas perdas impostas pela política levada a cabo pela União.
No caso mineiro, apenas para ilustrar, se tomarmos os valores repassados nos termos da famigerada Lei Kandir e as perdas efetivas impostas pela União, os prejuízos ultrapassam a cifra dos R$ 135 bilhões (valores corrigidos pela Selic capitalizada, menor índice utilizado pela União na cobrança das dívidas dos estados).
Por certo, os prejuízos ao povo mineiro são muito maiores. Basta ver que, na década de 1970, todo o investimento feito para implantação de um “parque guseiro” que pudesse dar suporte à indústria siderúrgica e lastreasse a almejada implantação de indústria automobilística foi fulminado. O minério passou a ser exportado e, hoje, o aço chinês chega em condições competitivas à MG, feito com minério das alterosas. O “parque guseiro”, hoje, está em ruínas e mais faz lembrar cidades do farwest americano; a indústria siderúrgica patina. Em uma só “pancada”, toda a política de desenvolvimento mineira foi fulminada pela política de incentivo às exportações de commodities da União.
As compensações que devem ser firmadas visam apenas reparar as perdas diretas de arrecadação. Não contemplam o ressarcimento pela destruição provocada ao parque industrial mineiro, nem ao desemprego consequente etc.

Todos sabemos que a crise financeira dos estados se arrasta há décadas, e a relação com as perdas financeiras experimentadas pela Lei Kandir é direta, clara, evidente. Os números falam por si. Com a arrecadação perdida, MG estaria em condições de resolver todas as suas dívidas, em especial as com a própria União, e poderia avançar, poderia proporcionar ao povo mineiro aquilo que se espera: mais educação, mais saúde, mais segurança. Teríamos também uma melhor estrutura no Sistema Estadual do Meio Ambiente. O que poderia evitar novas Marianas e novos Brumadinhos.
Não se pense, porém, que quem perde é tão somente o estado de Minas Gerais. Todos os municípios (sobretudo os mineiros), da mesma forma, saem perdendo muito. A questão é que, nos termos do parágrafo 1º do artigo 91 da ADCT/CRFB/88, do montante dos recursos a serem compensados, 75% pertencem ao estado, e 25%, aos municípios. Nesse compasso, um quarto do valor devido pela União pertence diretamente aos municípios e deve ser repassado pelos critérios do Valor Adicionado Fiscal (VAF). Assim, todos os municípios estão perdendo milhões de reais; alguns, por certo, bilhões.
O Ex Advogado Geral do Estado lembra ainda que “Todos os entes federativos menores, estados e municípios, estão, com a omissão do legislador federal, perdendo bilhões de reais para o caixa da União[1].
O ministro Gilmar Mendes marcou que, caso a omissão persista, deve o TCU disciplinar a questão. A razão do mandamento é clara: “Na realidade constitucional brasileira, atormenta-nos o risco de julgados do Supremo Tribunal Federal estarem se transformando em meros discursos lítero-poéticos”. Diversos projetos de lei complementar tramitaram, foram travados, trancados ou foram engavetados no Congresso Nacional. O STF, expressamente, percebendo a realidade, determinou que o TCU se encarregasse da questão.”
“O problema é que o Congresso Nacional conta com legisladores da União (federais) e nacionais. Com os mesmos trajes, as normas da União são feitas pelos mesmos parlamentares que fazem as normas nacionais. O STF sabe da força do governo federal na feitura das leis; o julgador da magna corte sabe da influência da tecnoburocracia da União e de seu esforço hercúleo, sobretudo quando o que está em jogo são repasses de recursos dos cofres da União para os entes menores. Foi por isso que, por décadas, o dinheiro dos Estados e dos municípios se manteve nas mãos da União. Isso o STF, como guardião do pacto federativo, por 11 X 0, expressamente, quer evitar.
A propósito, a solução para a questão não é eminentemente política, mas tem alto teor técnico, uma vez que se trata de uma verificação de valores necessários para se “compensar perdas”. Prova disso é que a apuração dos valores poderá ser feita (e, com certeza, será) pelo TCU.”( Onofre Alves Batista Júnior).
Cabe agora ao Supremo Tribunal Federal julgar o pleito mineiro e declarar que realmente a União é quem deve Minas e não ao contrário. Decidindo assim permitirá ao Estado se desvencilhar da maior crise financeira da sua história, reparar os danos ambientais provocado pelas mineradoras e implantar um novo modelo de Mineração com a extinção definitiva das barragens de rejeito à Montante; com uma fiscalização eficiente e que não produza mais mortes como a de Mariana e Brumadinho. É apenas respeitar o Pacto federativo e a Justiça. Para que Minas Gerais e os mineiros tenham dias melhores.

Gustavo Mameluque, Jornalista, Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros. Colunista do montesclaros.com. Especialista em Administração Pública pela Fundação João Pinheiro- MG.

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Mensagem N°83815
De: Manoel Hygino Data: Sexta 8/2/2019 10:26:42
Cidade: Belo Horizonte

Resgatando Victor Nunes Leal

Manoel Hygino

Abrimos um hiato nos comentários sobre Brumadinho. Apenas um hiato. É o seguinte: Fundada em Juiz de Fora, a Academia Mineira de Letras somará anos de vida, em 25 de dezembro de 2019, quando chegará, no dia de Natal, aos 110. Seus idealizadores eram uma dúzia, bem representativos dos intelectuais que pontificavam àquela época no Estado. Os doze quiseram que mais dezoito a eles se agregassem e, em 1915, a entidade transferiu sua sede para a capital. Aqui, se elevou o número de cadeiras para 40, adquiriu-se a primeira e modesta sede própria e, finalmente, abriu-se caminho para a atual sede na rua da Bahia, no palacete Borges da Costa, no mandato de Vivaldi Moreira, depois consagrado presidente perpétuo do sodalício.
Pois Pedro Rogério Moreira, filho de Vivaldi, encaminha ao também confrade na AML Rogério Faria Tavares um lembrete com publicação sobre Victor Nunes Leal (1914-1985), nascido na Mata Mineira, agora lembrado pelo cientista político Jairo Nicolau. Com muita razão. Em 2018, completou-se 70 anos do lançamento de um dos mais importantes livros de análise política brasileira – “Coronelismo, enxada e voto”, de Victor, ocupante da cadeira nº 23 da Academia. O volume foi editado pela Forense, com cumprimento da exigência do autor de que o prefácio fosse de Barbosa Lima Sobrinho.
Mas a relembrança não se resume ao que ficou dito sobre Victor Nunes Leal, nascido em Alvorada, distrito de Carangola, cidade natal do admirado poeta Anderson Braga Horta. Não esqueço que, exatamente em 16 de janeiro de 2019, se registraram os 50 anos da cassação do mandato do ilustre mineiro, nos termos da AI-5, como ministro do STF. Também perderam os cargos na corte os colegas Evandro Lins e Silva e Hermes Lima. Com a decisão, o conterrâneo da Academia Mineira de Letras também perdeu o cargo de professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mais perdeu, porém, o Brasil e o Supremo Tribunal Federal, pois se retirou do mais alto colegiado o poder de conceder habeas corpus em casos de crimes políticos.
O livro de Victor Nunes Leal é do final dos anos 40, século passado, mas não é velharia, ultrapassado. Assim, sobre o pleito de 1947, ele diz: “quem observa a multiplicidade de alianças que se fizeram nas últimas eleições estaduais e municipais não pode deixar de verificar que os nossos partidos são pouco mais do que legendas ou rótulos destinados a atender às exigências técnico-jurídicas do processo eleitoral”.
Pouco lembrado, hoje, por múltiplas razões, Victor Nunes Leal prestou relevantes serviços ao país em todos os cargos que ocupou e funções que exerceu. Além dos mencionados, foi consultor-geral da República, chefe da Casa Civil da Presidência, procurador-geral da Justiça do Distrito Federal (quando Rio de Janeiro), membro do TSE e seu vice-presidente.
Ao construir Brasília, Juscelino batizou de Alvorada o palácio residencial da Presidência da República, como prova de apreço ao amigo e seu lugar de nascimento.
Nesta hora de dor para o Brasil, pelo terrível desastre em Brumadinho, faço uma pausa, com a devida vênia da gente daquele município e cidade.
Como atual ocupante da cadeira nº 23 da AML, de que foi patrono Joaquim Felício, fico muito honrado em ali estar e em ser tão gloriosamente precedido por Martins de Oliveira, Victor Nunes Leal e Raul Machado Horta, aos quais rendo homenagem de respeito e admiração.


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Mensagem N°83814
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 8/2/2019 09:16:07
Cidade: Montes Claros-MG

BARRAGEM DE JURAMENTO VOLTA A SUBIR.

Do dia 01 a 08 de fevereiro já choveu 80,4 milímetros na barragem, fazendo o nível sair da cota 631,09 (01/02) para 631,40 (08/02) – subiu 31 centímetros - (31.34%)

Conforme dados da estação climatológica da Barragem de Juramento, a PREVISÃO acautela chuva na região de Juramento - MG até dia 22/02 – voltando até dia 02/03.

(*) José Ponciano Neto - Responsável pela estação Climatológica Classe ”A” da Reserva Ecológica.

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Mensagem N°83813
De: Avilmar Soares Pinheiro Data: Quinta 7/2/2019 19:27:43
Cidade: Francisco Sá

" Chuva forte já há 10 minutos na área central de Montes Claros"

Volume de chuva na cidade de Francisco Sa, ja ultrapassa os 200mm.Somente agora no inicio de fevereiro.......

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Mensagem N°83812
De: Corpo de Bombeiros Data: Quinta 7/2/2019 10:11:45
Cidade: Montes Claros

Na madrugada desta quinta feira - dia 07 de janeiro - bombeiros do 7 BBM foram acionados para atendimento de ocorrência de incêndio em veículos na BR 135 - 5 km após o posto de fiscalização da Polícia Rodoviária Estadual. De acordo com informações, o motorista do caminhão guincho que seguia sentido Montes Claros, perdeu o controle da direção do veículo ,invadindo a pista contrária , atingindo uma carreta , com placa de contagem/ MG seguia sentido Belo Horizonte , carregada com arame galvanizado. Com o impacto da colisão , os veículos incendiaram, sendo as chamas extintas pelos Bombeiros no local. Foram utilizados 5000 litros de água para extinção do incêndio. Os motoristas conseguiram sair dos veículos antes da chegada da equipe dos bombeiros. Eles estavam conscientes e orientados, e foram atendidos pelas equipes médicas da concessionária responsável pela Br-135. A pista sentido Belo- Horizonte permaneceu interditada até a retirada dos veículos da pista.

***

O Tempo - Caminhão guincho e carreta pegam fogo em rodovia no Norte de Minas - 07/02/19 - 08h29 - Um caminhão e uma carreta se envolveram em um acidente e deixaram a BR-135 interditada nas proximidades de Montes Claros, no Norte de Minas. Ninguém ficou ferido, mas os bombeiros tiveram trabalho para combater as chamas e liberar a pista. O acidente aconteceu cinco quilômetros após um posto de fiscalização da Polícia Rodoviária Estadual. De acordo com o Corpo de Bombeiros, testemunhas disseram que o motorista do caminhão guincho, que seguia sentido Montes Claros, perdeu o controle da direção do veículo e invadiu a pista contrária, atingindo uma carreta carregada com arame. Com o impacto da colisão, os veículos pegaram fogo. O Corpo de Bombeiros precisou usar 5 mil litros d’água para debelar o incêndio. Os motoristas conseguiram sair dos veículos antes da chegada da equipe dos bombeiros. Eles estavam conscientes e orientados e foram atendidos pelas equipes médicas da concessionária responsável pela BR-135. Segundo a corporação, a pista no sentido Belo Horizonte ficou interditada durante a madrugada, mas os veículos foram retirados e o trânsito foi normalizado nesta manhã.

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Mensagem N°83811
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 4/2/2019 11:18:07
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

DADOS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE MONTES CLAROS - COPASA – JANEIRO / 2019

BARRAGEM JURAMENTO - Cota: 631,12 - (31/01/2019)

Volume acumulado: 13.494.119 m3 (representa 29,89% do volume total) – Está com 9,08 % superior com relação ao mesmo período em 31/01/2018.

Total de chuva no mês de JANEIRO/19 =26,09 mm: (região de Juramento)
- O nível está 09,13 metros abaixo da cota de transbordo 640,25 –
Do dia 31/12/18 a 31/01/2019, baixou 0.18 mts no N.A.
Menor nível/índice em 2019: 31/01/2019: Cota 631,12 / 29,89%

VAZÕES DOS MANANCIAIS: Em 31/01/2019 RIO CANOAS 0,0 l/seg; - RIO JURAMENTO 180,0 Litros por segundo - o RIO SARACURA com vazão 192,0 litros por segundo (vazão sazonada à pluviosidade local) –

Chuvas 2018 em milímetros: Janeiro 26,90 > Total do Calendário Civil 2019: 26,90 milímetros
Total Calendário AGRÍCOLA de JULHO 2018 a JUNHO 2019 = 657,30 milímetros. –


Devido à estiagem prolongada, a COPASA incorporou vários POÇOS profundos na oferta de água no Sistema de distribuição.

VOLUME E VAZÕES: Com relação ao mesmo período do ano passado: - Barragem de Juramento: informações acima.

Os mananciais do PARQUE DA LAPA GRANDE (Pai João); REBENTÃO DOS FERROS - PACUÍ-PORCOS e POÇOS PROFUNDOS que têm suas águas aduzidas para Estação de Tratamento de Água - ETA DO MORRINHO, estão atualmente com suas vazões reduzidas devido o veranico de Janeiro dos últimos dias. Atualmente a ETA/Morrinho está operando com 198,0 Litros p/ segundo.
- Sistema de captação e Tratamento PACUÍ: 280,0 L/Seg. (média)

- Vazão total distribuída para o abastecimento de Montes Claros: Σ = 897,00 litros por segundo; sendo: - Verde Grande= 320,00– Morrinhos= 198,00 –- Poços Q 81,00 L/ seg e Sistema Pacuí fornecendo 280,00 Litros p/ segundo;


OBS: - A vazão informada do Sistema Verde Grande de 320,00 litros por segundo implica-se: 54,00 L/seg. da captação sazonal no próprio Rio Verde Grande + 266,00 L/seg. da Barragem de Juramento. Uma gestão para resguardar a água da barragem. Em dias de chuva a Copasa poderá fechar os registros da Barragem para recuperação rápida do seu nível.


NOTA: RODÍZIO > A Copasa, em cumprimento à resolução ARSAE-MG 68/2015 anunciou em 13/09/2018 o ENCERRAMENTO DO RODÍZIO em Montes Claros. Porém, a companhia conta com o apoio da população para o uso consciente da água, evitando desperdícios, especialmente nos períodos de estiagem. O uso racional dos recursos hídricos engloba a educação ambiental e organização comunitária.

CURIOSIDADES E FATOS DO MÊS JANEIRO 2019
:
09/01/1019 – Morre aos 88 anos Padre Oscar González Quevedo. Nascido em Madri - Espanha e radicado no Brasil. Quevedo se tornou conhecido por rechaçar pessoas que se declaravam paranormais e se dedicou a ações que tinham objetivos desmascarar curandeiros e médiuns. Explicava os fenômenos considerados sobrenaturais pela visão católica. Sempre dizia “isso no ecziste”.
Há 67 anos em 09/01/1952 - Um violento ciclone varre o Aeroporto de Montes Claros, produzindo grandes danos nos aparelhos do Aero Clube local, destruindo um hangar e ocasionando outros prejuízos, sendo que alguns aparelhos atingidos ficaram praticamente imprestáveis.

Há 93 anos – em 11/01/1926 - São INICIADOS os serviços de captação de água potável através de tubos diâmetro 300 (sem barragem) para o abastecimento da cidade de Montes Claros, a cargo da firma Spyer & Cia. A água deverá vir PRIMEIRAMENTE do ribeirão dos Porcos, depois, do rio Pacui, fazendo junção com a primeira.

Há 36 anos – 20 de Janeiro de 1983, Morre Manuel Francisco dos Santos, o “ Mané Garrincha”. Ele jogou 60 partidas pela seleção brasileira. Estreou em 1955 contra o Chile no Maracanã. Com Garrincha, o Brasil conseguiu 52 vitórias e 7 empates. Com Mané e Pelé juntos, o Brasil nunca perdeu. Sua ultima esposa a cantora Elza Soares.


Há 36 Anos em 22 d Janeiro 1983, é Inaugurado Sistema Verde Grande com a presença do então Governador Francelino Pereira - Prefeito Fialho Pacheco de Juramento e do Prefeito Antonio Lafetá Rebello de Montes Claros. O Sistema Verde Grande na sua composição conta com: A BARRAGEM DO RIO JURAMENTO (3.200 hectares área verde com a capacidade 44.620.000 m3 ); duas adutoras paralelas de água bruta – AAB ; uma ETA ( Estação de Tratamento de Água) às margens do Rio Verde Grande, com capacidade atual de até 620 litros de água por segundo; Elevatória de Água Tratada – EAT com capacidade de Bombeamento até 1180 litros por segundo (segundo plano); uma Adutora dupla de Água Tratada – AAT; Reservatório n° 3 (R3) com capacidade de 11.000.000 de litros (Bairro Alvorada) ; mais outros reservatórios ( R2 (morrinhos), R4 ( Morro do Frade) , R5 ( às margens da BR 135 - saída para Bocaiuva) e no projeto o R6 que será construído às margens da MG 308.

29/01/2019 – Morre em Belo Horizonte aos 90 anos o Ex-deputado estadual, fazendeiro e Advogado Sr. Artur Fagundes de Oliveira. Nascido em Miralta, Distrito de Montes Claros - MG foi Deputado Estadual por seis mandatos, era casado com Dona Ermelinda Fagundes de Oliveira, com quem teve seis filhos.

Há 01 ano em 30 de Janeiro de 2018 o Governador Fernando da Mata Pimentel visita as obras de Captação; Estação de Tratamento de Água; e assentamento da Adutora do Sistema Pacuí.
Estiveram acompanhando o Governador a presidenta da Copasa, Dra. Sinara Meirelles; o Diretor Gilson Queiroz e Superintendente Roberto Botelho, além, de autoridades de estado.

REFLEXÃO:
A lição da água:
A água nunca discute com seus obstáculos, apenas os contorna. Mostrava-se várias paisagens com cachoeiras e se dizia que mesmo tendo muitas pedras entre elas, a água tão forte e tão delicada desviava de todas e abria um novo caminho para passar".

31/01/2019
(*) José Ponciano Neto: Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos dos sistemas Verde Grande e Pacuí - Membro DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE MONTES CLAROS e Vice-Presidente da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas - AMALENM

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Mensagem N°83810
De: Estado de Minas Data: Sábado 2/2/2019 12:26:26
Cidade: BH

Terra volta a tremer em Montes Claros; cidade tem histórico de abalos sísmicos - O Corpo de Bombeiros de Montes Claros informou que recebeu 16 chamadas, mas não foram constatados danos - Luiz Ribeiro- A terra voltou a tremer em Montes Claros, no Norte de Minas, na noite desta quinta-feira. O tremor, sentido pelos moradores às 22h01, foi de 1,4 graus na Escala Ricther, de acordo com os registros do Observatório Sismológico da Universidade de Brasilia (UnB) e da estação sismográfica da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). O abalo, considerado leve, não causou danos, mas assustou a população. Muitos moradores relataram o episódio em postagens nas redes sociais. O Corpo de Bombeiros de Montes Claros informou que recebeu 16 chamadas, mas não foram constatados danos. A maioria das ligações partiu dos bairros Santos Reis e Edgar Pereira, mais próximos ao epicentro do abalo, que seria a Vila Atlântica. Porém, moradores de outros mais distantes da Vila Atlântica, como o Delfino Magalhães (região Nordeste da cidade) também relataram que sentiram o chão balançar.
Nas redes sociais, também houve muitos relatos de que cães ficaram assustados com o “estrondo” provocado pelo fenômeno. De acordo com os especialistas, esse tipo de reação dos animais existe porque os cães têm audição mais apurada do que os humanos.
O Observatório Sismológico da Universidade de Brasilia registrou nos últimos dias vários tremores de terra em Minas Gerais, mas todos de magnitude relativamente baixa, sem a capacidade de causar danos à população. Somente na quarta-feira foram três abalos sísmicos no território mineiro: em Santa Bárbara/Região Central (2.3 graus na Escala Richter), Águas Vermelhas/Norte de Minas (2.0) e em Paracatu/Noroeste do estado (1.7 graus na Escala Richter). Na quinta-feira, também no Norte do estado, houve o registro de uma abalo de 2.1 graus na Escala Richter em São Joao da Lagoa, distante 60 quilômetros de Montes Claros.

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Mensagem N°83809
De: Câmara Municipal Data: Sexta 1/2/2019 11:10:25
Cidade: Montes Claros

Câmara pede ampliação do decreto de calamidade hídrica - A falta de chuva e o uso inadequado da água têm preocupado os vereadores da Câmara de Montes Claros. Os parlamentares reivindicam mais fiscalização das leis ambientais e a ampliação do decreto de calamidade hídrica. Atualmente 37 comunidades fazem parte do decreto de junho do ano passado. Em setembro 2018, a Copasa anunciou o fim do rodízio em Montes Claros – a população viveu três anos com rodízio. Com a construção do sistema de captação de água do rio Pacuí, a companhia pois fim ao revezamento. Contudo, mesmo com o problema aparentemente chegado ao fim, a falta de chuva tem chamado atenção do legislativo. A vereadora Maria Helena (PPL) pontuou que é preciso fiscalizar as leis ambientais já existentes e criar outras que sejam mais “duras e eficazes”. Maria Helena entende que o grande problema na nossa região é a quantidade de plantações de eucalipto em torno das barragens. “O eucalipto precisa utilizar muita água e pouco se fiscaliza esse manejo”, comentou. Ela ainda destacou que há necessidade da Câmara procurar os deputados estaduais para providenciar maior fiscalização. Segundo o vereador Soter Magno (PP) a falta d’água no Norte de Minas foi ocasionado devido a plantação de eucalipto na região. O parlamentar destacou que a região poderá ter consequências parecidas com Brumadinho. “Os rios estão assoreando, e nós ficamos de mãos atadas, uma vez, que as empresas são financiadas por empresários influentes que conseguem driblar as leis”, disse Soter.
Decreto
Em junho do ano passado, a Prefeitura de Montes Claros estabeleceu decreto de calamidade hídrica em 37 comunidades rurais do município. Segundo a Emater, 20% da população rural está enfrentando uma grave estiagem – ao todo são 3.500 pessoas enfrentando a seca. Para o vereador Ildeu Maia (PP), o nível das barragens não estão subindo e as pessoas estão sem água para consumo próprio, alimentar os animais e plantações sendo perdidas. As comunidades rurais estão sendo abastecidas por caminhões pipas. A sugestão da Casa Legislativa é que o decreto seja ampliado para que mais famílias sejam beneficiadas.

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Mensagem N°83808
De: Unimontes Data: Sexta 1/2/2019 11:15:58
Cidade: Montes Claros

Núcleo de Sismologia da Unimontes registra tremor leve em Montes Claros - Magnitude foi de 1.4 ponto; último registro havia sido em março/2018 - Um tremor de terra de magnitude 1.4 ponto na escala Richter foi registrado em Montes Claros, às 22h01 dessa quinta-feira. Os dados são do Núcleo de Estudos Sismológicos, da Universidade Estadual de Montes Claros. A intensidade é considerada “bem leve”, mas, por se tratar do período noturno, quando o ambiente está mais calmo, a percepção pode ser mais evidente entre os moradores, como dos bairros Ibituruna, Barcelona Parque, Jardim Panorama e Santos Reis, por exemplo, que se manifestaram nas redes sociais sobre a ocorrência do abalo. A reação dos cães, que tem a audição mais apurada que a dos humanos, foi outro indicativo. Maykon Fredson Ferreira é o responsável pela análise de sismograma no Núcleo da Unimontes e confirmou que se trata de um abalo natural, uma vez que as detonações nas pedreiras ao redor da cidade são previamente agendadas e não ocorrem no período noturno. O epicentro foi na zona rural, entre as comunidades de Cedro e Buritis, a 7.7 quilômetros (em linha reta) da estação sismológica mantida pela Universidade, com o apoio do Governo de Minas Gerais, no Parque Estadual da Lapa Grande. Segundo ele, a magnitude é realmente bem leve e lembra que, em todo o ano de 2018, por exemplo, apenas um tremor de terra foi registrado na região de Montes Claros, com registro de 1 ponto na escala Richter. Maykon observou que os dados são apurados na estação sismológica mantida pela Universidade no Parque Estadual da Lapa Grande e que, por sua vez, são enviados ao Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (OBIS/UnB) para o cálculo final da magnitude do tremor, a partir da comparação com a apuração dos demais aparelhos mantidos pela UnB no Norte de Minas. Os tremores em Montes Claros têm como causa uma falha geológica de um a dois quilômetros de profundidade, próxima ao perímetro urbano, na região Norte de Montes Claros, envolvendo o bairro Vila Atlântida e o Parque Estadual da Lapa Grande.

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Mensagem N°83807
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 1/2/2019 10:04:56
Cidade: Montes Clartos-MG  País: Brasil

MINERAÇÃO, MULTINACIONAIS, DOR E LÁGRIMAS.

Desde os primórdios da história da humanidade que a segurança de barragens tem sido alvo de preocupações. De acordo com JANSEN (1980), uma das barragens mais antigas do mundo, a Sadd Al-Kafara, construída há mais de 5000 anos, encontra-se localizada em Wadi el-Garawi no Egito, a cerca de 32 quilômetros ao sul da cidade do Cairo. Imediatamente após a sua construção, a referida barragem sofreu, devido ao galgamento (transbordou) da sua parte central pelas águas das cheias, uma ruptura parcial que removeu uma parte importante da sua estrutura. Tudo leva a indicar que os projetistas daquele tempo não previram a necessidade de um Vertedor de cheias dimensionado para os caudais torrenciais decorrentes em regiões áridas como a em questão. A barragem.
Sadd el-Kafara foi construída na mesma época em que os reis egípcios construíram suas pirâmides na outra margem do rio Nilo.

No Brasil atualmente estamos passando por um período de desolação, face dos acontecimentos que levaram a perdas de vidas – perdas morais – perda econômica e o mais grave: Nunca irão saber quão profundamente foi devastador a ruptura para a futura saúde mental das familias dos atingidos. são danos irreparáveis, especialmente para as classes social proletária que geralmente são mais desfavorecidas.

O desenvolvimento nem sempre é sustentável, tanto na esfera social, quanto no ambiente natural modificado sob “pressoes” impostas pelas as atividades humanas. Quaisquer que seja as ações que causam alterações em ambientes são consideradas "pressões". E as minerações são as mais vorazes, (Ouro – minério de ferro – alumínio – zinco e outros...)

As barragens de rejeitos teriam de ser de alta segurança, como são apresentadas na documentação no processo de licenciamento. Todas as tragédias já começam no licenciamento. A demora e burocracia medieval, um sistema com vários órgãos ineficientes que só sabem multar e taxar. Tal demora, FAZ COM QUE AS GRANDES MINERADORAS que têm capital estrangeiro, principalmente: Chinês – Alemão – Israelenses e canadense e a australiana BHP Billinton, - COLOQUEM O CARRO DIANTE DOS BOIS. As mineradoras se valem dos políticos que recebem doações para suas campanhas, e o pior! "ONZE DE 19 DEPUTADOS QUE APURAM O DESASTRE DE Brumadinho - MG TIVERAM DOAÇÕES DA VALE S.A." (fonte: O Tempo). - Como estas empresas são outorgadas para as extrações? Será que os projetos das barragens de rejeitos são analisados minuciosamente? Depois das licenças são fiscalizadas?


A preocupação com as barragens passa desde sua concepção até sua manutenção e descomissionamento, mesmo assim a deficiência nos licenciamento e nas fiscalizações é visível.

Em 21 de setembro de 2010, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) a Lei n. º 12.334, de 20 de setembro de 2010, que estabeleceu a Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB). Onde os diversos órgãos fiscalizadores foram inseridos no tema para executá-lo, como a Agência Nacional de Águas (ANA), a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e seus órgãos descentralizados e a Agência Nacional de Mineração (ANM). Os citados órgãos fiscalizadores tiveram que, de acordo com obrigações advindas da Lei 12.334/2010, criar Resoluções e Portarias com o fim de regulamentar alguns artigos da citada Lei federal.

Dentre os entes fiscalizadores, a Agência Nacional de Águas (ANA) foi a que recebeu mais atribuições, além de inovadoras. Além de fiscalizar a segurança das barragens de usos múltiplos situadas em corpos d’água de domínio da união, a de promover a articulação entre os órgãos fiscalizadores na implementação da PNSB, a de organizar, implantar e gerir o SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS (SNISB)

O Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB) tem como objetivo coletar, armazenar, tratar, gerir e disponibilizar para a sociedade as informações relacionadas à segurança de barragens em todo o território nacional.
Outro agente de fiscalização é a Agência Nacional de Mineração – ANM - uma autarquia federal, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, responsável pela gestão da atividade de mineração.

São muitos entes fiscalizadores, mesmo assim: destaca-se o reconhecimento do elevado nível de problemas de natureza organizacional, responsável pelo estado geral de abandono de milhares de barragens brasileiras, com vulnerabilidades latentes em projetos, construção e operação de estruturas existentes. Na verdade, fiscalização às grandes empresas multinacionais que tem capital estrangeiro e despontam nas bolsas de valores, quase não existe. Se existem! não sabemos!

Não é de hoje que a Vale S.A. / Samarco já vêm destruindo vidas devido a falta de fiscalização. As barragens de rejeitos têm que existir, mas, onde estão os estudos do DAM BREAK? - Foi um Piping? - Realizaram as simulações hidráulicas? - Calcularam a velocidade máxima da onda de inundação? Por que não funcionou o Plano de Ação Emergencial - PAE ? Lembrando, que, as responsabilidades no PAE é do empreendedor, Coordenador do PAE, equipe técnica e Defesa Civil.

Só para lembrar o que a Vale S.A. / Samarco já fizeram, refiro um desastre já esquecido pelo povo.

Há 18 anos - Em junho de 2001, o rompimento de uma barragem de rejeitos de minério de ferro da Mineração Rio Verde (VALE) matou cinco operários, destruiu a principal via de acesso e soterrou parte da localidade de São Sebastião das Águas Claras, no distrito de Macacos, em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Cinco pessoas morreram (entre elas soterrado para sempre) e 79 hectares de Mata Atlântica foram devastados. Cerca de 600 mil m3 de rejeitos atingiu o córrego Taquaras e 30 hectares de uma área de proteção ambiental na região. Hoje a mineração funciona diuturnamente, como nada tivesse acontecido. Depois veio Mariana e Brumadinho; se não cuidarem da BARRAGEM DA CAATINGA em Engº Dolabela município de Bocaiuva – MG provavelmente SERÁ A PRÓXIMA -vertedor literalmente destruído - (foto) – o descomissionamento desta não é viável, o importante é a sua recuperação devida sua importância para o abastecimento de Engº Dolabela pelo SAAE Bocaiuva e regularização da vazão do Rio Jequitaí em período de estiagem responsável pelo abastecimento de da cidade de Francisco Dumont -MG.

Não podemos também aceitar que as MINERADORAS tenham como condicionante para compensação ambiental. Manter museu na fazenda do "Senhor Tim" ("Inhô Tim"), isso é para inglês ver! - Não paga vidas.

Não obstante estou criticando os órgãos responsáveis pelas fiscalizações e as mineradoras; tenho consciência que o momento, não pede crítica, e sim de ações! E, uma das minhas ações é expor que: as responsabilidades socioambientais são relegadas ao segundo plano. Isso é abominável!!

Precisamos dos minerais extraídos. No caso de Minas Gerais não podemos parar com as atividades minerarias, pois, ESTAREMOS PARANDO o produto interno bruto do Brasil – PIB - transporte ferroviários – siderurgias - o Porto de Vitória –ES e tirando o emprego de milhares de pessoas que diretamente e indiretamente estão envolvidas na economia local.

Mas tem jeito! - Sabemos que profissionais que hoje atuam com certo tipo de barragem, tem saber das nuanças de cada regulamento, isto é de fundamental importância, assim como, suas especificidades técnicas.

Para terminar. Citei especificidades técnicas. Um fato atípico aconteceu nesta paisagem desoladora, de destruição e lama. O Senhor premiê Benjamin Netanyahu de Israel, enviou vários soldados do seu país à Brumadinho para um apoio logístico. Chegando aqui, a realidade era outra. São especialistas de salvamento em escombros, mas não tinham nenhuma experiência com lama misturada com destroços – ficaram muito perdidos nas campanhas realizadas, além da dificuldade de comunicação; em poucos dias foram mandados de volta ao país de origem. Mas valeu a boa vontade! Temos que valorizar o heroísmo e competência dos nossos Bombeiros Militar / Agentes da Defesa Civil / Voluntários / Bombeiros Civil e especialmente os cães farejadores e a cadela “pé dura” (de rua) que já contribuiu e muito.

Ninguém vai enxugar as lágrimas dos enlutados. Temos que rezar para que os projetos das barragens a serem construídas sigam os métodos de segurança. E que as fiscalizações voltem com técnicos específicos e competentes para cada projeto; de modo, EVITAR NO FUTURO HECATOMBES COMO ESSES RECORRENTES.

PS: Em 5 de junho de 1976 na região de Idaho nos Estados Unidos a Barragem do Rio Teton rompeu sem dar nenhum sinal devido, um”piping” não detectado pela a instrumentação - o Plano de Ação Emergencial não funcionou - provavelmente foi o caso de Brumadinho. – Sem inocentar os culpados!

Vejam no Link: . https://www.youtube.com/watch?v=b6NAjrIjf3U


(*) José Ponciano Neto: Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Membro da Câmara Consultiva Regional (CCR) Alto São Francisco – Articulista.

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Mensagem N°83806
De: João Fonseca Data: Quinta 31/1/2019 22:09:15
Cidade: Montes Claros/MG

Terra acaba de tremer no bairro Alice Maia em Moc. Tremor leve.

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Mensagem N°83805
De: Afonso Cláudio Guimarães* Data: Quarta 30/1/2019 13:34:28
Cidade: Montes Claros/MG

"Prevenção de acidentes em barragens - O Tempo, 28/01/2019: "Barragens ameaçam 5,6 milhões de mineiros" - Como engenheiros, gerentes e técnicos, lidamos diariamente com a prevenção de acidentes no trabalho, seja participando de reuniões gerenciais/técnicas e das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAs), seja tomando decisões relativas à Segurança no Trabalho, além de cursos específicos deste assunto tão importante, incluindo constante aperfeiçoamento das normas e procedimentos referentes à operação, manutenção, projetos, obras, materiais e treinamento de pessoal, em máquinas, equipamentos e instalações industriais, domiciliares e de redes/linhas de distribuição/transmissão de energia elétrica.
Com esta mentalidade preventiva das equipes de trabalho das empresas, obtém-se resultados excelentes, diminuindo os riscos de acidentes graves ou gravíssimos.
Aqui mesmo neste Mural, venho compartilhando com os leitores algumas sugestões neste sentido, tais como prevenção de acidentes com raios e energia elétrica em instalações (redes e consumidores), de ataques em locais públicos, de incêndios em creches, escolas, faculdades e edifícios, com escorpiões, em temporais, em tremores de terra, no trânsito (em rodovias e cidades).
É com esta cultura preventiva, absorvida e colocada em prática ao longo de aproximadamente 40 anos, incluindo formação em curso superior e exercício da profissão, que, a exemplo de novembro/2015, quando houve o rompimento da barragem de Fundão, em Bento Rodrigues, distrito de Mariana, reitero às populações que eventualmente residam ou trabalhem próximo de barragens, principalmente de características como as de Mariana e Brumadinho, onde, infelizmente ocorreram duas tragédias brutais, ligadas à exploração de minérios: PROCUREM SE AFASTAR PREVENTIVAMENTE DAS ÁREAS DE RISCO DAS BARRAGENS, pois como se sabe, quando há o rompimento das mesmas, quase nada se pode fazer para salvar as pessoas.
Nessa situação, a lama de rejeitos de minério e/ou água age como o raio, com muita rapidez e altíssimo potencial letal. O ideal é morar e/ou trabalhar em local seguro, repito, preventivamente. É muito perigoso estar em locais situados abaixo e à frente dessas barragens, já que o grande volume da lama de minérios/água tende a fluir por efeito da diferença de nível do terreno inundado. As tragédias de Mariana (5/11/2015) e Brumadinho (25/01/2019) confirmam isto.
Muito importantes as orientações da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícias, CREA, Imprensa e Universidades. Segurança nunca é demais!
Estamos solidários às vítimas e suas famílias. Deus os abençoe.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro Eletricista

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Mensagem N°83804
De: Carlos C. Data: Quarta 30/1/2019 10:49:05
Cidade: Brasília DF

Antecipado hoje, aqui em Brasília, que o governo federal vai editar decreto para que o CPF passe a ser “chave universal” para permitir ao cidadão, atropelado por todo tipo de exigências absurdas, ter acesso a serviços públicos federais". Consta que o decreto está sendo finalizado. na área do ministro Paulo Guedes.

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Mensagem N°83803
De: Câmara Municipal Data: Terça 29/1/2019 11:10:14
Cidade: M. Claros

Vereadores da Câmara de Montes Claros mantiveram o veto do prefeito Humberto Souto ao projeto n°99/2018, que instituía o Fundo Especial de Natureza Contábil (FENC). A proposta destinava o recurso para aquisição de bens imóveis e ou construção de sede própria da Casa Legislativa. O valor total da obra orçado é de R$ 1.775.777,70. Segundo o veto, o projeto atenta contra os próprios princípios orçamentários e da Constituição Federal. O veto ainda descreve que a possibilidade de retenção pelo Legislativo do saldo dos recursos financeiros recebidos a título é considerado inconstitucional. Sendo que existe uma obrigatoriedade para que a Câmara, no encerramento do exercício financeiro, devolva o saldo final do dinheiro não utilizado. Foi criada uma Comissão Especial para analisar o veto que decidiu manter a proposta do Executivo. “A comissão decidiu manter o veto, uma vez que, não será mais necessário utilizar o FENC para terminar de construir a Casa Legislativa. O fundo seria útil, caso a Câmara não conseguisse a licitação, porém, todos os trâmites foram aprovados”, pontuo o Vereador Aldair Fagundes (PT), membro da Comissão Especial. Presidente à época que o projeto foi aprovado, Vereador Cláudio Prates (PTB) explicou que o FENC foi uma sugestão do Vereador Valcir da Ademoc (PTB) e visava assegurar o recurso para a finalização da obra do terceiro andar. “Foi uma alternativa que encontramos para concluir as obras da Casa. Essa ideia já foi implantada em outros Municípios. Contudo, com a licitação concretizada, o FENC se torna desnecessário”, concluiu Cláudio.

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Mensagem N°83802
De: Manoel Hygino Data: Segunda 28/1/2019 17:06:20
Cidade: Belo Horizonte

A tragédia que não passou -

Manoel Hygino

O Brasil passou o último fim de semana, também o último do primeiro mês de 2019, estarrecido – com olhos na televisão e ouvidos atentos aos rádios - assistindo às cenas dramáticas de resgate de corpos, com ou sem vida, vítimas do rompimento da Barragem 1 da Mina do Feijão, em Brumadinho. O mundo, pelos modernos e eficientes meios de comunicação, viu as reportagens e trechos da missão de que se incumbiam dezenas de bravos bombeiros de Minas, e de outros estados, bem como de organismos públicos, militares e civis, na luta contra o tempo e as condições adversas de vária natureza.
O rompimento se dera em torno de meio-dia e meia, na sexta-feira, dia 25, exatamente quando centenas de empregados da Companhia Vale do Rio Doce, responsável pela mina e sua operação, almoçavam no refeitório, a jusante da barragem. Aquela unidade da mineradora logo deixou de existir, destruída pela lama, que fez desaparecer os trabalhadores sob a avalanche de rejeitos. Desde então, sucediam informações, naturalmente desencontradas, e as providências cabíveis em momentos de desespero.
A sucessão de imagens captadas, das fotos da imprensa escrita, ou de sua descrição, é de estarrecimento, porque talvez, em lugar algum no hemisfério Sul da América, se terá assistido a espetáculo tão dantesco. E o adjetivo é frágil para relatar a tragédia e a dor que a catástrofe despertou e despertará até gerações futuras.
Não se negará que todas as medidas imediatas e cabíveis para enfrentar aquele caos foram tomadas. Bombeiros procuravam encontrar no rejeito pessoas que, mesmo mutiladas, fossem resgatáveis e pudessem ser levadas aos helicópteros, que por ali cruzavam os céus nas horas de angústia.
As declarações do presidente da Vale foram de impressionante serenidade, porque não se admitiria frieza em face de evento tão trágico. A nota oficial da mineradora, na segunda-feira seguinte, dava conta de que agia com prioridade máxima e manter o apoio para ajudar a preservar e proteger a vida dos empregados, próprios e terceirizados, e moradores das comunidades locais: “Estamos empenhando todos os nossos esforços para prestar assistência às famílias”, inclusive se criando um comitê humanitário.
Em meio a tudo, chamou a atenção a informação de que, em dezembro, em reunião da Câmara de Atividades Minerárias, se aprovara por 8 votos a 1, a reativação da mina, paralisada desde 2015, e que causou a super-tragédia. Houve um voto de alerta sobre os riscos que a retomada das atividades poderia causar. A resposta está aí, mas ainda seguirá por muitos e muitos anos, porque esta é uma tragédia que superará décadas, até centênios.
O temor era de que a onda de rejeito chegasse à hidrelétrica de Três Marias, no São Francisco, provocando mais danos a toda a região de dezessete municípios e impactar 820 mil pessoas. Cidades ao longo do percurso da lama emitiram alertas sobre os riscos de serem atingidas. Entre Três Marias e o local da tragédia, há uma segunda usina – de Retiro Baixo – está nos municípios de Pompéu e Curvelo, cujas duas turbinas foram paralisadas. Mas tudo isto são apenas pormenores de uma tragédia terrível, num ano que apenas começa.

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Mensagem N°83801
De: montesclaros.com Data: Sábado 26/1/2019 11:03:47
Cidade: M. Claros

Esta é a lista divulgada nesta manhã pela Companhia Vale do Rio Doce. São funcionários com os quais não se conseguiu contato até o momento, desde o rompimento da Barragem de Brumadinho. A relação tem 413 nomes, dos quais 90 são terceirizados, de acordo com a informação, das 9h:

Empregados

Abner Pereira Dos Santos
Adair Custodio Rodrigues
Adelson Claudio De Jesus
Adisley Vinicio Caio
Admilson Rodrigues Monteiro
Adnilson Da Silva do Nascimento
Adriano Aguiar Lamounier
Adriano Caldeira Do Amaral
Adriano Gonçalves dos Anjos
Adriano Junio Braga
Agostinho Jose De Sales
Ailton Pereira Dos Santos
Alexandre De Sales Barbosa
Alexis Adriano Da Silva
Alexis Cesar Jesus Costa
Allison Andrade Duarte Silva
Aloisio Carlos Mendes
Altair Jesus Da Silva
Amanda de Araujo Silva
Amilson Andrade Pessoa Junior
Ana Paula da Silva Mota
Anailde Souza Pereira
Andre Luiz Almeida Santos
Angelica Aparecida Avila
Angelita Cristiane Freitas De Assis
Anizio Coelho Dos Santos
Antonio Geraldo Alves
Antonio Luciano Pedrosa Silva
Antonio Marcos Nunes
Arildo De Amorim Carmo
Arildo Patricio Passos
Aroldo Oliveira
Artur Vinicius Dos Santos
Brenda Maria Maia Campos
Bruno Eduardo Gomes
Bruno Rocha Rodrigues
Camila Santos de Faria
Carlos Alberto Da Fonseca
Carlos Antonio
Carlos Eduardo Campos Do Amaral
Carlos Magno De Almeida
Carlos Roberto Souza
Caroline Mirian da Silva Reis
Claldiene de Fatima Severiano
Claudio Aparecido da Silva Almeida
Claudio Fernando Padila
Claudio Marcio Dos Santos
Cleidson Aparecido Moreira
Cleiton Luiz Moreira Silva
Cristhiani Franca da Fonseca Penido
Cristhiano Almeida Rocha
Cristiane Antunes Campos
Cristiano Clemente Patrocinio
Cristiano Passos Sousa
Cristiano Vinicius Oliveira De Almeida
Cynthia Martins Brandao
Daiana Caroline Silva Santos
Daniel Messias Nunes
Daniel Tadeu Ferreira Costa
Delfonso Geraldo Da Silva
Denilson Bleme Candido
Denilson Rodrigues
Denis Rodrigues Saiao
Denis Silva
Dennis Augusto Da Silva
Derli Batista De Oliveira
Diego Antonio de Oliveira
Diego Geraldo Marinho
Diego Hermano Da Silva Martins
Diogo Soares Matozinhos
Djener Paulo Las Casas Melo
Douglas Abdo De Souza
Eder Luiz Alves Diniz
Edgar Bento Da Silva
Edgar Carvalho Santos
Edgar Santos
Edimar da Conceicao de Melo Sales
Edirley Antonio Campos
Edivaldo Alves Moreira
Edmar De Rezende
Ednei Candido Rodrigues
Edson Geraldo Eleoterio
Eduardo Batista Gama Diniz
Eduardo Da Silva Araujo
Elias De Jesus Nunes
Elias Jose de Moura
Elisson Ribeiro De Oliveira
Eliveltom Mendes Santos
Elizeu Caranjo De Freitas
Elon Silva Figueiredo
Elson Ribeiro De Oliveira
Eudes Jose De Souza Cardoso
Evandro Luiz Dos Santos
Everton Lopes Ferreira
Fabio Lucio De Paiva
Fabricio Henrique Silva Rodrigues
Fabricio Lucio Faria
Fabricio Ramos Silva
Fernanda Cristhiane da Silva
Flaviano Fialho
Gabriel Augusto Maia Rios
Geikson Taytson Amador Campos Lacerda
Genercy Pereira da Silva
Geraldo Ribeiro De Morais
Gilberto Joaquim Da Silva
Giovani Paulo Da Costa
Gislaine Michelle de Oliveira Anastacio
Gislene Conceicao Amaral
Givaldo Antonio dos Santos
Glayson Leandro Da Silva
Gleison Welbert Pereira
Gustavo Andrie Xavier
Gustavo Moreira De Faria
Gustavo Queiroz Esteves
Haroldo Junior De Oliveira
Helbert Firmino Pena
Helder Correa Dos Reis
Helder Pires Borges
Heleno Andre Da Silva
Hernane Junior Morais Elias
Hugo Marques Barbosa
Hugo Maxs Barbosa
Iaria Luiza Silva Sousa
Isacc Xavier Dos Santos
Istelio Barbosa de Araujo
Ivan Alves
Ivan Batista Da Silva
Ivan Lucio Da Silva
Izabela Barroso Camara Pinto
Jaconias Goncalves Da Silva
Jailson Patrick Martins dos Reis
Jailson Rodrigues Martins
Jairo Nunes Dos Santos
Janice Helena Do Nascimento
Jaqueline Amorim dos Santos
Jardel Souza Dutra
Jeferson Alberto Pereira Silva
Jenner Leonardo Guimaraes Rezende
Jeremias De Jesus Rocha
Jesiel Eduardo da Paixao
Jhonathan Santos Rocha
Joao Batista Da Costa
Joao Paulo De Almeida Borges
Joao Paulo Pizzani Valadares Mattar
Jonatas Lima Nascimento
Jonis Andre Nunes
Jorge Luiz Ferreira
Jorge Vicente da Silva
Jose Apolinario Ferreira
Jose Carlos Domeneguete
Jose De Avila
Jose Eduardo Soares
Jose Francisco Mateiro
Jose Henriques Neto
Jose Maria da Conceicao Araujo
Josiane Santos
Jucelia Pereira Lima de Oliveira
Juliana Creizimar De Resende Silva
Juliana Esteves Da Cruz Aguiar
Juliana Parreiras Lopes
Julio Cesar De Freitas
Junia Firmino Prado
Katia Gisele Mendes
Keleson Maia De Aguiar
Kelyson Martins Fraga
Leandro Borges Candido
Lecilda De Oliveira
Lelis Marcos De Oliveira Melo
Lenilda Cavalcante Andrade
Leonardo dos Reis Azevedo
Leticia Mara Anizio de Almeida
Lilian De Melo Costa
Lourival Alexandre De Queiroz
Lucas Misael de Souza Coutinho Gomes
Luciano Batista Das Chagas
Luciano de Almeida Rocha
Luciano Ferreira Da Silva
Luciano Las Casas Goncalves
Lucimara Martins Cardoso Coelho
Lucio Pereira De Lima
Lucio Rodrigues Mendanha
Luis Antonio Parreiras
Luis Felipe da Silva Mendes
Luiz Antonio De Miranda
Luiz Cordeiro Pereira
Luiz De Oliveira Silva
Luiz Felipe Alves
Maicon Vitor Alves Santos
Manoel Wilton Alves de Souza
Marcelle Porto Cangussu
Marcelo Alves De Oliveira
Marcelo Guimaraes
Marcelo Henrique Nascimento
Marcelo Magela Coelho
Marcelo Tito Da Silva
Marcio Pampulini Junior
Marcio Tulio Rezende Amaral
Marco Antonio Ribeiro da Silva
Marco Aurelio Santos Barcelos
Marco Sandro Ribeiro
Marcos Evangelista Da Cruz
Marcos Lucio De Oliveira
Marcos Roberto Silva de Souza
Marcos Vinicius Borges do Carmo
Marcus Tadeu Ventura Do Carmo
Mario Miranda Marques
Marlon Rodrigues Goncalves
Mauro Ferreira Do Prado
Mauro Lucio Santos
Max Elias De Medeiros
Maycom Augusto Da Silva Paula
Messias Alipio Medeiros Leite
Milene Cristina Costa Souza
Moises Moreira De Sales
Natalia Fernanda da Silva Andrade
Nathalia de Oliveira Porto Araujo
Neemias Martins da Silva
Neftali Goncalves Da Silva
Nilson Barbosa
Nilson Dilermando Pinto
Nilton Nilo Martins Severino
Ninrode de Brito Nascimento
Noe Sancao Rodrigues
Norberto Paula Fernandes
Olavo Henrique Coelho
Oseias Sales Barbosa
Oziel Vieira Da Silva
Ozilis Adalberto Ferreira
Patrick Giordani Gomes
Patrick Petterson Ambrosio Almeida
Paulo Sergio Cardoso De Almeida
Paulo Sergio Fecundo
Paulo Wellington Da Silva
Petersen Coelho Andronico
Poliana de Souza Oliveira
Priscila Elen Silva
Rafael Mateus De Oliveira
Rafhael Euber Martins Boanares
Ramon Junior Pinto
Rangel da Silva Araujo
Rangel do Carmo Januario
Reginaldo Ferreira De Oliveira
Reginaldo Henriques Chaves
Reginaldo Rodrigues Reis
Reinaldo Goncalves
Reinaldo Marques
Renato Eustaquio De Sousa
Renato Rodrigues Da Silva
Renato Rodrigues Maia
Renato Vieira Caldeira
Renildo Aparecido Do Nascimento
Ricardo Alves Caetano
Ricardo Generoso De Brito
Richard Heindel Melo Xavier
Roberto das Graças Simplicio
Roberto Mauro Martins Dos Santos
Robson Cleber Passos
Rodrigo Diniz Silva
Rodrigo Monteiro Costa
Rodrigo Monteiro Costa
Rogerio Antonio Dos Santos
Roliston Teds Pereira
Rolni Angelo Da Silveira
Ronaldo Aparecido Dos Santos
Ronan De Castro Pinheiro
Ronnie Von Olair Da Costa
Rosaria Dias Da Cunha
Ruberlan Antonio Sobrinho
Ruy Nunes Ferreira
Samuel Da Silva Barbosa
Sandro Andrade Goncalves
Sebastiao Gomes
Sergio Geraldo Penido
Sergio Goncalves Da Silva
Sergio Magalhaes Diniz
Sidnei Marcos Da Rocha
Simone Vieira Benfica Silva
Sinval Soares Figueiredo
Sueli De Fatima Marcos
Terlam de Mattos Oliveira
Thiago Mateus Costa
Tiago Barbosa Da Silva
Tiago Luiz Martins Amorim
Tiago Tadeu Mendes da Silva
Vagner Nascimento Da Silva
Valdilei Rocha Gomes
Valter Luis Da Silva
Vanderley De Souza Fecundo
Vanderlucio Coelho Dos Santos
Vanderlucio Dos Santos
Varley Moreira Pinto
Vicente Aparecido De Amorim
Victor Alexandre de Souza
Vinicius De Paula
Vinicius Rodrigues Alexandrino
Wagner Lopes Sergio
Wagner Rodrigues Monteiro
Wagner Valmir Miranda
Waldeci Fernandes Pego
Waldemar Maria Botelho
Walisson Eduardo Paixao
Wallisson Lemos Da Silva
Wanderson Carlos Pereira
Wanderson Oliveira Valeria
Wanderson Paulo da Silva
Wanderson Ribeiro Da Silva
Wanderson Soares Mota
Waner Costa Magalhaes
Warley Gomes Marques
Warley Lopes Moreira
Wdison Cesar Barbosa
Weberth Ferreira Sabino
Weberth Ferreira Sabino
Wedson Pereira Da Silva
Wellington Da Rocha Ribeiro
Wendell Rodrigues Pereira
Weslei Antonio Belo
Weslei Silva Ferreira
Wesley Antonio Das Chagas
Wiliam Isidoro de Jesus
Wilson Candido Batista Junior
Wilson Jose Da Silva
Zilber Ferreira

Terceiros

Ademario Bispo
Alex Mario Moraes Bispo
Alisson Martins de Souza
Amarina De Liordes Ferreira
Amauri Geraldo da Cruz
Andrea Ferreira Lima
Angelo Gabriel da Silva Lemos
Antônio Ribas
Armando Rage Grossi
Bruna Lelis de Campos
Camilo de lelis do Amaral
Carla Borges Pereira
Carlos Augusto dos Santos Pereira
Carlos Eduardo de Souza
Carlos Eduardo Faria
Carlos Roberto da Silveira
Carlos Roberto Deusdedit
Carlos Roberto Pereira
Cassia Regina Santos Souza
Cassio Cruz Silva Pereira
Claudio Leandro Rodrigues Martins
Cristiano Braz Dias
Cristiano Jorge Dias
Cristiano Serafim Ferreira
Daniel francisco Orlando
Daniel Guimarães Almeida Abdalla
Daniel Muniz Veloso
David Marlon Gomes Santana
Dirceu Dias Barbosa
Edione Reis
Ednilson dos Santos Cruz
Edson Rodrigues dos Santos
Edymayra Samara Rodrigues Coelho
Egilson Pereira de Almeida
Eliane de Oliveira Melo
Elindro Batista de Passos
Elizabeth de Oliveira Espindola
Emerson Jose da Silva Augusto
Eridio Dias
Eva Maria de Matos
Evenir Nascimento
Everton Guilherme Ferreira Gomes
Fabricio Henriques da Silva
Fauller Douglas da Silva Miranda
Felipe Jose de Oliveira
Francis Marques da Silva
George Conceição de Oliveira
Geraldo de Medeiro Filho
Gisele Moreira da Cunha
Gustavo Junior Souza
Herminio Ribeiro Lima Filho
Icaro Douglas Alves
Jhobert Donadonne Gonçalves Mendes
Joao Paulo Autino
Joiciane de Fatima dos Santos
Juraci Santos Padilha Souza
Katia Aparecida da Silva
Lenilda Martins Cardoso Diniz
Leonardo da Silva Godoy
Leonardo Pires de Souza
Leticia Rosa Ferreira Arrudas
Liz Mirna
Lourival Dias de Rocha
Luiz carlos Silva Reis
Marceleia da Silva Prado
Marcelo Alves de Oliveira
Marcio de Freitas Grilo
Mauricio Lauro de lemos
Miraceibel Rosa
Miramar Antonio Sobrinho
Nelson Prado Junior
Nilton Xisto
Noel Borges
Olimpo Gomes Pinto
Paulo Natanael de Oliveira
Pedro Bernardino de Sena
Reinaldo Simão de Oliveira
Rodney Sander Paulino Oliveira
Rodrigo Miranda dos Santos
Roselia Alves Rodrigues Silva
Rosiane Sales Souza Ferreira
Samara Cristina dos Santos Souza
Sebastião Divino Santana
Sergio Carlos Rodrigues


Terceiros local

Thiago Leandro Valentim
Tiago Coutinho do Carmo
Valdeci de Souza Medeiros
Walaci Junhior Candido da Silva
Willian Jorge Felizardo Alves

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Mensagem N°83800
De: Policia Militar Data: Sexta 25/1/2019 11:21:12
Cidade: Montes Claros

O Coronel Wanderlúcio Ferraz dos Santos assume o Comando Regional da Polícia Militar no Norte de Minas Gerais, amanhã, sexta-feira, dia 25Jan19.
A solenidade ocorrerá no pátio externo, defronte ao Pavilhão do Comando do 10º BPM, à Av. Deputado Plínio Ribeiro, 2.810 – bairro Cintra – nesta cidade, e será presidida pelo Exmo. Sr. Comandante-Geral da Polícia Militar de Minas Gerais, Coronel Giovanne Gomes da Silva.
Em caso de tempo chuvoso, a solenidade ocorrerá no auditório do Colégio Tiradentes da Polícia Militar, à Av. dos Militares, 1.991 – bairro Nossa Senhora de Fátima, nesta cidade.
Nesta oportunidade, ocorrerá a transmissão e assunção do cargo de Comandante da Décima Primeira Região da Polícia Militar (11ª RPM), do Coronel Evandro Geraldo Ferreira Borges (que recentemente foi designado para assumir a Chefia do Gabinete Militar do Governador, em Belo Horizonte) para o Coronel Wanderlúcio.
Graduado em Direito, o novo comandante regional é natural de Diamantina/MG, filho do Sr. Wandir Soares dos Santos e da Srª. Doralice Ferraz dos Santos. É casado com a Srª. Adriana Teixeira Coelho dos Santos, com quem possui o filho Davi Ferraz dos Santos Teixeira.
Ingressou na PMMG em 03Fev1992, sendo declarado Aspirante-a-Oficial em 1995, graduando-se em Ciências Militares. Possui especialização em Segurança Pública pela Fundação João Pinheiro, além de cursos de Resgate, Montanha e de Especialização em Gestão Estratégica em Segurança Pública.
Das condecorações que possui, destaque para a Medalha de Mérito Militar, graus Bronze e Prata; Medalha de Mérito Profissional; e a maior Comenda da Polícia Militar, a Medalha Alferes Tiradentes.
Como experiência profissional, serviu no 41º BPM, no 5º BPM, no Batalhão de Policiamento de Guardas, na Diretoria de Recursos Humanos, na Corregedoria da Polícia Militar e, por último, exercia a função de Chefe do Estado-Maior do Comando de Policiamento Especializado, em Belo Horizonte, quando, no último dia 04/01/2019, o Exmo. Sr. Governador do Estado assinou o Ato Oficial, promovendo-o ao Posto de Coronel, sendo designado, pelo Exm°. Sr. Comandante-Geral, a assumir o comando da 11ª RPM, tornando-se o 22º Comandante Regional da Polícia Militar no Norte de Minas.(...)

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Mensagem N°83798
De: Manoel Hygino Data: Sexta 25/1/2019 09:05:57
Cidade: Belo Horizonte

Além de queda, coice

Manoel Hygino

Dois fenômenos permanecem na ordem do dia, ou da hora, em grande parte do território nacional: a violência e as altas temperaturas, que se estendem desde a fronteira Sul até o Nordeste e o Norte. O balanço diário pode ser acompanhado pelos meios de comunicação ou pelo permanente convívio com os demais brasileiros que se preocupam com a situação, com a não solução dos problemas e suas consequências perversas.
Os ataques criminosos no Ceará são praticamente permanentes, lá vai cerca de um mês. As ocorrências se repetem na capital e no interior, sem que as providências até agora tomadas tenham resultado prático. Sequer o envio de centenas de soldados das tropas da Força Nacional intimidam os fora da lei ou aqueles que agora ingressam no seu rol.
Escolas e coletivos são incendiados, caminhões de serviços públicos, inclusive os de lixo; carros oficiais e particulares são destruídos, enquanto prédios de repartições federais e estaduais são atacados, assim como os de prefeituras e casas de comércios. Viadutos e pontes também são alvo da ação devastadora, sem que as autoridades, mesmo em tentativas sucessivas, consigam êxito.

O crime é mais poderoso do que a lei?

A fúria do Estado Islâmico parece ter-se transferido para o Brasil, com nuances próprias talvez, bem ao estilo latino-americano. E os brasileiros, armados de esperança, confiavam que o mal se restringia à Ásia ou Norte da África... Engano d’alma ledo e cego, como diria o poeta. Mas o que não existe presentemente por estas bandas do hemisfério Sul é poesia, o embalo do amor.
Da terra de José de Alencar, o romancista, e de Castelo Branco, o presidente do Brasil, chegam notícias tenebrosas. Num domingo, à noite, dando sequência à onda de violência iniciada em 2 de janeiro, bandidos explodiram uma bomba em ponte na capital, metralharam sede da Guarda Municipal e incendiaram ônibus escolar. Prenderam-se até então 347 pessoas por envolvimento nos crimes, mas os ataques não cessaram, nem as prisões.
Áudios de celulares compartilhados entre membros de facções armadas no Estado revelavam, mais uma vez, que as ordens de atentados partiam de presidiários. Governo autoriza aquisição e posse de armas para cidadãos dentro de prévias condições. O magistrado Sérgio Moro, do alto de seu prestígio, proclama: “o Brasil não será um porto seguro para criminosos”.
Mas a situação não se modifica. A Federação do Comércio de São Paulo estima que o varejo nacional deverá sofrer prejuízos de R$ 7,6 bilhões no presente exercício, por conta de feriadões e pontos de feriado. Mas os bandidos manterão excelente faturamento, porque não paralisam atividades e costumam nestes períodos até alcançar mais êxitos com a droga, com notáveis performances no mercado mundial. E inclemente segue o sol. Temperatura sobe a mais de 30 graus e não são animadoras as perspectivas para este final de janeiro. Pancadas podem acontecer pelo Sudeste, mas a coluna de mercúrio sofrerá alta e aproximando-se dos quarenta, que não é privilégio da Cidade Maravilhosa.
Não se trata apenas do desconforto pessoal. A falta de chuva e o aumento da temperatura acima da média já ameaçam reservatórios do Sudeste. O calor não dará trégua nas próximas semanas e os técnicos têm medo de a situação hídrica se agravar, enquanto cresce o consumo de água e energia elétrica.

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Mensagem N°83797
De: Manoel Hygino Data: Quinta 24/1/2019 09:25:25
Cidade: Belo Horizonte

Se armas resolvem

Manoel Hygino

A despeito das sucessivas notícias, oficiais ou não, com relação à adoção de medidas que visem a pelo menos amainar o clima de violência no país, ela resiste. Nem vou referir-me ao caso do Ceará que demonstra inequivocadamente a disposição de enfrentamento e obsessão de poderosos grupos criminosos, formados em organizações dentro dos presídios e comandam operações em todo o território.
Se a temperatura dos oceanos em 2018 foi a mais alta já registrada nos últimos 60 anos, consoante a tendência de aquecimento registrada no último quinquênio, o mesmo praticamente se pode dizer em relação aos ânimos no país, pois os índices de criminalidade se mantêm em patamares altíssimos. Reclama-se dos altos preços de medicamentos, da falta de alguns deles nos hospitais ou farmácias públicas, mas não se ouvem críticas sobre o custo de armas de fogo nas lojas do ramo.
O governo flexibilizou a posse de armas como uma das principais promessas da campanha política. Retirou-se a prerrogativa de a Polícia Federal analisar se o cidadão tem necessidade efetiva de uma garrucha, uma pistola, de um revólver. Há ainda outras mais sofisticadas armas, que se pode comprar com a ajuda fundamental do contrabando. Existe um comércio pujante dessas mercadorias.
Assim como as temperaturas mais elevadas causam a expansão térmica da água salgada e aumento do nível do mar, parece que as medidas adotadas até aqui, embora bem intencionadas, não produzirão os resultados esperados. Rogo que me engane.
Tenho lido a respeito a fim de melhor me orientar. Jornal de Belo Horizonte, por exemplo, no último domingo, informava que, em busca de proteção, profissionais liberais entre 25 e 40 anos vêm procurando lojas e autoridades visando aquisição de armas de fogo. São pessoas que procuram meios de defender-se, diante da falência ou ineficiência do poder público em defendê-las da avalanche do crime. Estamos, assim, preparando novos integrantes para os clubes de morte.
Em seu 29º Relatório Mundial, a Human Rigths Watch, ONG de defesa dos direitos humanos, afirma que o Brasil precisa combater a violência dentro de marcos legais, criticando propostas de estimular a facilitação de posse de armas, como exposto em decreto. A organização, em 674 páginas, condena a violência contra a mulher, que se transformou numa espécie de epidemia, e ainda: que não são investigadas devidamente milhões de agressões, de maneira que os responsáveis não são identificados e processados. No fim de 2017, havia mais de 1,2 milhão de casos dependendo dos tribunais.
Finalmente, José Miguel Vivanco, diretor da entidade para as Américas, resume: o discurso “populista e autocrático, identificado no Brasil, Estados Unidos e Rússia é sustentado pela indignação da sociedade com a classe política”.
No Brasil, outros fatores se somam à onda autocrática: “escândalos de corrupção, investigados pela Lava Jato, o aumento do crime organizado e a recessão, que conduz ao desemprego”.
O senador Cristovam Buarque, contudo, diz mais: “nada indica que o armamentismo vai reduzir a violência, e tudo indica que vai trazer mais consequências negativas. Precisamos de polícia armada para nos defender, não de nos armarmos para reagir”.

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Mensagem N°83796
De: Afonso Cláudio Data: Quinta 24/1/2019 09:13:28
Cidade: Montes Claros/MG

Conclusão da mensagem 83785, de 19/01/2019 - À medida que vamos pesquisando e refletindo mais, descobrimos outros aspectos muito significativos da nossa genealogia. Inicialmente, vejamos um trecho do livro "Montes Claros, sua história, sua gente, seus costumes - parte II - da edição de 1979, de autoria do Dr. Hermes Augusto de Paula": "Prates - Três irmãos Prates vieram da Holanda nos fins do século XVIII. Um foi para São Paulo, outro para o Rio Grande do Sul e Hermenegildo Rodrigues Prates preferiu as Minas Gerais; rodou por toda a zona dos minérios; aí se casou com Maria Carlota Chaves, irmã do menino que seria mais tarde o Cônego Chaves. O casal teve 9 filhos... Hermenegildo Rodrigues Prates Filho casou-se com Francisca Sá, filha de Francisco José de Sá; filhos: Camilo, Francisco, Carlos Catão e Júlia. Francisco Prates, casado com Angélica Antonina Prates; filhos: 1) Carlota Otília, casada com Álvaro Prates; 2) Alda Prates (Ladu), casada em primeiras núpcias com Hermenegildo Demófilo Prates. Em segundas núpcias, Ladu se casou com Augustinho Guimarães; 3) José Prates, faleceu solteiro; 4) Maria das Dores (Maninha), casada com David Aguilar, sem filhos."

Independente do meu bisavô Francisco Rodrigues Prates, nascido em 1860, ser irmão de D. Júlia Prates e Chaves (1872-1937), mãe de João e Hermenegildo (Monzeca) Chaves, e de alguma possível ligação do sobrenome Gonçalves, do meu trisavô Serafim Gonçalves Guimarães (falecido em 19/01/1868, aos 47 anos), ao Cônego Antônio Gonçalves Chaves (1802-1877), posso afirmar, com toda certeza, que, como vários ascendentes meus (pai e avós), parentes (irmãos, tios e primos) e descendentes (filhos e netos), somos Chaves também, uma vez que o Prates mais antigo, da nossa árvore genealógica, baseada no texto acima reproduzido, do livro do Dr. Hermes de Paula (Hermenegildo Rodrigues Prates, 1788-1860), casou-se com D. Maria Carlota Chaves, irmã do Cônego Chaves.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães, filho de Pedro Prates Guimarães e Araci de Souza Guimarães, falecidos em 2013.

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Mensagem N°83795
De: Soares Data: Quarta 23/1/2019 11:11:21
Cidade: M. Claros

Qua 23/01/19 - 10h59 - ´Quando Cristian Bernard, na África do Sul, conseguiu o transplante pioneiro foi um acontecimento internacional, e não era para menos. Agora, o feito em Belo Horizonte..."

É de Catuti, no Norte de Minas, o agricultor doente de Chagas que se submeteu a transplante de coração na Santa Casa de BH. Operação muito bem sucedida.

Outro imenso coração de M. Claros, este muito sadio e alerta, frequenta diariamente os corredores do imenso hospital. É o escritor Manoel Hygino, que há décadas está à frente dos serviços institucionais da benemérita casa.

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Mensagem N°83794
De: Manoel Hygino Data: Quarta 23/1/2019 10:15:07
Cidade: Belo Horizonte

Haja coração!

Manoel Hygino

Quem se der ao trabalho de ler sobre D. Leonor, rainha de Portugal, mulher de D. João II, constatará que ela descendia da melhor nobreza ibérica e da Inglaterra, daí o nome acompanhar-se pelo título “de Lencastre”. Perpetuou-se como modelo por sua inteligência, cultura, bondade e ação. Formada cuidadosamente, tornou-se um símbolo da fé e da esperança. Conseguiu vencer intrigas da corte, ostentou a coroa por 14 anos, até falecer aos 67.
Distinguiu-se pela conduta e iniciativas num dos períodos mais intensos da vida nacional, como das lutas na África, a guerra com Castela, a preparação das Descobertas, inclusive do Brasil e da Índia, a consolidação do império.
Preocupada com o ser humano, desditas e dores, fundou o Hospital de Caldas, o primeiro grande estabelecimento de Portugal no gênero e o mais antigo termal do mundo. Finalmente, criou a Misericórdia de Lisboa, em 1485, inspirando a adoção das “Quatorze Obras de Misericórdia”, a serem seguidas em todo o já extenso mundo português. Leonor viveu em pobreza seus últimos anos, abdicando de seus direitos e grandezas, após se fazer irmã de caridade, sem professar, da ordem Terceira de São Francisco.
Um dos frutos da obra benemérita de D. Leonor está instalado em Belo Horizonte, há 120 anos, e é a Santa Casa de Misericórdia, em que se fez, há poucos dias, o primeiro transplante de coração, uma façanha de seu corpo clínico. Não só para orgulho do estabelecimento e de seus competentes médicos, pois um grande feito não deve ser individualizado.
Esperou-se uma semana para considerar exitosa a cirurgia de Marcelo Frederigue de Castro e Carla de Oliveira, em uma equipe que goza de elevado conceito, reconhecida pelo Ministério da Saúde e entidades do mais alto conceito até fora do Brasil, que conta com acompanhamento do cardiologista Sílvio Amadeu Andrade.
Quando Cristian Bernard, na África do Sul, conseguiu o transplante pioneiro foi um acontecimento internacional, e não era para menos. Agora, o feito em Belo Horizonte, numa casa de misericórdia, como aquela fundada por D. Leonor, deve glorificá-la, mesmo não mais estando em nosso reino.
O acontecimento – como há de ser considerado – é festejado por quantos passaram ou estejam à frente dos destinos da instituição filantrópica que mais atende em Minas, também primeira casa de saúde da capital mineira.
Um procedimento de tamanha complexidade, realizado por um estabelecimento como a Santa Casa de Belo Horizonte, por cuja sobrevivência cidadãos os mais ilustres deram o máximo de si mesmos e de seus esforços, é algo memorável. José Maria Alkmin, por mais de 36 anos seu provedor, deve estar felicíssimo, onde estiver; e o atual provedor, Saulo Levindo Coelho, com quase 20 anos na direção, evidentemente se orgulha também e o confessa publicamente. Sem falar em Guilherme Riccio, diretor de Assistência à Saúde, é claro.

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Mensagem N°83793
De: Petrônio Braz Data: Terça 22/1/2019 19:25:27
Cidade: Montes Claros

Montes Claros é uma cidade que honra o seu passado e valoriza seus filhos ilustres, que contribuíram para a consolidação de sua liderança regional e do respeito nacional à sua condição de polo convergente do Norte de Minas Gerais. Por isso, temos que voltar as nossas vistas ao passado, glorificando-o para, estribados nele, formularmos nosso juízo sobre o presente para nele destacarmos valores humanos, que realizam atos com sinais positivos em proveito da sociedade.
A vida humana é passageira, como passageiras são, às vezes, as nossas ideias, daí porque a todo cidadão é dado o dever de se manifestar em aprovação ou em repúdio ao que vê e sente. O silêncio, em tais circunstâncias, traz a pobreza da indiferença e até mesmo da irresponsabilidade.
Feito este registro, como uma lembrança necessária ao conceito de cidadania, antes de me ater à objetividade desta crônica, sou levado a fazer uma visão retrospectiva do barranqueiro que sou, do menino que andou descalço pelas ruas de São Francisco, que engoliu piaba viva para aprender a nadar, que por vezes algumas ousou atravessar nadando o caudaloso Rio da Unidade Nacional, que aprendeu a admirar as belezas naturais do grande Vale e, por isto, cresceu vendo o mundo com os olhos da alma.
Porque vejo o mundo com os olhos da alma, é que posso enxergar a presença de pessoas que pensam e agem com aspirações, que se elevam na busca de uma mudança de comportamento do ser humano, em benefício da hu¬manidade como um todo.
Na terra dos montes claros, que apontam para o infinito em busca de paz, amor e justiça, o ideal de um homem está presente em campanha permanente contra a violência. Este homem é Joaquim Cândido da Silva.
A busca da paz entre os homens é tão antiga quanto a própria humanidade. No Século VI Lao-Tsé escreveu: “Para haver paz no mundo, deve haver paz nas nações. Para haver paz nas nações, deve haver paz nas cidades. Para haver paz nas cidades, deve haver paz entre vizinhos. Para haver paz entre vizinhos, deve haver paz em casa. Para haver paz em casa, deve haver paz no coração”.
Joaquim Cândido da Silva, com uma personalidade de exceção, espírito iluminado, mentalidade superior, em sua vocação de servir, a si mesmo se impôs uma tarefa, que é enorme e encontra seu primeiro obstáculo na indiferença daqueles a quem ele pretende beneficiar.
Vivemos em um mundo onde impera a violência. A campanha por ele instituída visa promover a paz mundial e harmonia entre os povos; resgatar a moral da família tornando-a reserva de valores; despertar a consciência do exercício da cidadania; propor ao cidadão rever conceitos, analisar procedimentos e assumir responsabilidades de resolver problemas de ação e justiça social.

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Mensagem N°83792
De: Carlos C. Data: Terça 22/1/2019 11:33:01
Cidade: Brasília DF

Sic transit gloria mundi. Sim, é passageira a glória deste mundo. Sempre foi.

Digo isto, para transcrever nota aqui de Brasília, e comentar em seguida:

"Enterro de Jorge Serpa não teve políticos e nem representantes da Globo . Ele foi uma das figuras mais influentes no poder, nas últimas décadas. O sepultamento do lobista Jorge Serpa no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, na manhã desta segunda-feira (21), foi tão discreto quanto a sua vida. Poucas pessoas compareceram ao sepultamento dessa figura que foi das mais inflentes junto ao poder no Brasil desde o governo Getúlio Vargas. Leva para o túmulo grandes segredos da República. Jorge Serpa faleceu domingo (20), apenas dezoito dias depois de completar 96 anos de idade. Deixou viúva d. Vicentina, neta do ex-presidente Eurico Dutra.
Jorge Serpa “operava” desde o governo Getúlio Vargas, Foi muito próximo de presidentes como Juscelino Kubitschek, João Goulart e Fernando Henrique Cardoso, a quem ajudou muito com seus conselhos em momentos de crise do governo tucano."

Comento. Nos últimos 70 anos ninguém operou com tanto poder nas sombras, como ele. De presidentes da República a Roberto Marinho, dono da Globo, a grandes banqueiros, armadores, políticos, majestades e potestades, etc. etc.. Sua opinião, seu parecer, um palpite precediam qualquer ato importante no País, em qualquer latitude. Morreu como viveu, discretamente. E os meios de comunicação, que com ele deveriam se ocupar para decifrar uma era, emudecem. Sic transit gloria mundi.

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Mensagem N°83791
De: Manoel Hygino Data: Terça 22/1/2019 10:57:30
Cidade: Belo Horizonte

Battisti, enfim, longe

Manoel Hygino

Viu-se pela televisão e pelas fotos nos jornais que Cesare Battisti saiu arrogante do avião que o levara da Bolívia para a Itália. O ministro do Interior, em Roma, fez agradecimento ao governo brasileiro por permitir a devolução do criminoso diretamente para o país europeu. Afinal, a sua pátria e que o condenara à prisão perpétua.
Matteo Salvini foi cortês e claro: “reitero a enorme gratidão em nome dos 60 milhões de italianos por ter possibilitado concluir o caso Battisti, integrante do antigo grupo terrorista Proletários Armados pelo Comunismo, após condenado por quatro assassinatos cometidos entre 1977 e 1979”.
Ninguém praticamente queria saber mais de Battisti na Itália. Nicola Zingaretti, candidata à presidência, do Partido Democrata, de centro-esquerda, pediu que ele fosse tratado com a mesma dureza que os militantes fascistas, que têm agido naquele país nos últimos tempos.
Pelo rosto do criminoso, não se pôde adivinhar se ele sorria ou debochava dos dez policiais, que o acompanhavam ao descer da aeronave. Curioso é que saiu em defesa dele a ex-companheira brasileira, Priscila, que disse esperar a revisão da pena. Ela mora em São José do Rio Preto, com um filho do casal, de 5 anos. Confessa ter medo do que sofreria ou sofrerá Battisti na cadeia, por ter alguma idade e, problemas de saúde, como hepatite, e precisa medicar-se.
Supõe-se que não passará necessidades. Ele tem um irmão na Itália, além de duas filhas e um neto na França. Além de uma rede de advogados e colaboradores espalhados pela Europa. Quem os paga? Efetivamente quem deve agradecer é o Brasil, que deixará de abrigar um criminoso e de pagar altas despesas com sua proteção. Sua história por cá não está definitivamente contada. Lembro, aliás, o acontecido cinco/seis anos atrás, aqui mesmo descrito: condenado à prisão perpétua na Itália por matar a sangue-frio quatro inocentes na década de 1970 e mantido como refugiado no Brasil pelo então presidente da República.
O terrorista Cesare Battisti fez uma palestra, cujo título até parecia piada pronta: o tema “Quem tem direito de viver”, em um fórum na Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis. O evento fora organizado com recursos do Ministério da Educação, segundo consta. A notícia deste jornal esclarecia mais: a UFSC teria usado dinheiro público para passagem (R$ 1,5 mil) para vir ao Brasil, além das demais despesas da “vida do exilado”.
Organizador da palestra de Battisti, o professor Paulo Lopes disse que a ideia era ouvir fugitivos, encarcerados, os demônios da sociedade. Uma bela e justa iniciativa, sobretudo quando se tratar de gente de bem e a serviço das melhores causas e da sociedade.
Lembro, a propósito, Rubem Alves, ao afirmar que, desde o século XIX, as sociedades humanas viram o florescimento de religiões políticas, como liberalismo, comunismo, capitalismo, nacionalismo e nazismo. A incapacidade de perceber que entre o bem e o mal existe uma larga escala de valores é o pior flagelo de qualquer radicalismo.
Completaria com o pensamento de Fernando Guedes de Mello: qualquer tipo de fundamentalismo, seja religioso, ideológico, científico ou amoroso, é filho da ignorância.

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Mensagem N°83790
De: Polícia Militar Data: Segunda 21/1/2019 13:59:41
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar de Minas Gerais, por intermédio do Comando da Décima Primeira Região da Polícia Militar, vem a público esclarecer os fatos ocorridos em 18 de janeiro de 2019, no município de Francisco Dumont/MG, por ocasião do atendimento de ocorrência envolvendo indivíduos em atitude suspeita. Após informações fidedignas de que quatro indivíduos ocupantes de um veículo Fiat Pálio estariam em atrito às margens da MG 208, e que um dos envolvidos estaria de posse de uma arma de fogo, possivelmente um revólver inox, .38, a equipe policial lotada naquela urbe deslocou até a rodovia a fim de proceder a abordagem. Durante rastreamento, os militares localizaram o veículo em deslocamento sentido à cidade de Bocaiuva, momento em que foi dada ordem de parada. Não obstante a ordem legal, ao perceber a presença policial, o condutor veio a empregar alta velocidade no veículo e, na altura do Km 20, um dos indivíduos teria reagido à tentativa de abordagem, efetuando disparos de arma de fogo em desfavor da guarnição. Intentando repelir a atual e injusta agressão de direito próprio e de terceiros sofrida, os militares desferiram alguns disparos de arma de fogo, vindo um destes a alvejar um integrante do veículo, que, socorrido imediatamente, não sobreviveu ao ferimento, tendo seu quadro clínico evoluído ao óbito logo na chegada do nosocômio. Salienta-se que os procedimentos legais estão sendo adotados para subsidiar as futuras providências de polícia judiciária, sendo que maiores detalhes serão repassados oportunamente a fim de não implicar prejuízo às investigações.

***

Polícia Militar - Polícia Militar apreende armas de fogo após troca de tiros em atendimento de ocorrência de violência doméstica na zona rural de Jaíba - No início da madrugada de hoje (21), após denúncia anônima de que uma mulher estaria sendo agredida pelo companheiro (...) 36 anos, com golpes de coronha de um revólver, policiais militares deslocaram até a comunidade rural de “Poço da Vovó”, zona rural de Jaíba. Próximo ao local dos fatos, as equipes policiais foram recebidas pelo pai da vítima o qual informou que sua filha é constantemente agredida pelo companheiro e que ele já teria efetuado disparos de arma de fogo, inclusive na presença do filho do casal. Durante buscas, os policiais deslocaram até uma residência onde o autor estaria. No quintal da referida residência, de baixa luminosidade, os policiais notaram a presença de uma pessoa e após fazerem uso da lanterna constataram se tratar do agressor em questão, o qual estava de posse de um revólver nas mãos, sendo dada a ordem para que largasse a arma. Porém o autor, após preferir ameaças contra os militares, apontou a arma para uma das equipes e efetuou um disparo. Para repelir a injusta agressão e resguardar a segurança da equipe, os policiais revidaram. Após cessada a agressão do autor, os militares fizeram a aproximação e constataram que ele havia sido atingido e se encontrava caído ao solo com uma arma próxima ao corpo, sendo rapidamente socorrido em uma viatura policial até o Hospital Municipal de Jaíba onde a equipe médica constatou o óbito e duas perfurações na região do tórax. Durante buscas no local dos fatos, os policiais localizaram, além do revólver calibre .38 utilizado pelo autor, uma espingarda tipo “polveira” de fabricação artesanal, a qual também foi apreendida. Salientamos que todos os procedimentos legais foram adotados quanto a providências por parte da PMMG.

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Mensagem N°83789
De: Petrônio Braz Data: Segunda 21/1/2019 08:09:45
Cidade: Montes Claros

Entropia do Macrocosmo

Relendo artigos da lavra de Raphael Reys despertou-me a curiosidade de uma análise do macrocosmo, além do espiritual, que ele tão bem tem abordado.
Afirma Raphael Reys, que exatamente “há trezentos e vinte milhões de anos a mente do Criador dormitava no seio plástico do imanifesto, do incriado.”
Criador necessariamente antropomorfo, na manifestação poética de Vínicius de Morais. Da mente do Criador surgiu a centelha, que produziu a energia primeva, nascendo daí a mecânica do macrocosmo.
O Universo finito, criado pela energia, é uma ma¬ravilha que se observa nas noites estreladas. Em maio de 1910, assombrosamente belo, o cometa Halley prendeu a totalidade da visão do céu, empolgando a atenção e a curiosidade dos seres humanos. Essa não foi, todavia, a nossa visão do mesmo cometa, em 1986. Naquele ano ele – o cometa – no soneto de Napoleão Valadares, “errante e zombeteiro, fez dos homens bobos. Veio e foi-se, a pôr os olhos ansiosos numa luz sem cor, frustrados com a sua pequenez”.
Edmundo Halley, em seu livro “Synopsis astronomiæ cometicæ”, publicado em 1705, predisse para 1758 a reaparição do cometa que tinha sido observado por Kepler em 1607, que hoje é conhecido como cometa Halley ou de Halley. Ele continuará voltando à órbita da Terra a cada 76 anos, até desaparecer. A entropia dos cometas é mais rápida que a do Universo como um todo. Também o Universo terá, um dia, um fim pela dissipação gradativa de energia.
Em 1456, aconteceu uma das mais belas aparições do cometa que mais tarde seria conhecido como o cometa Halley, visão que amedrontou a Europa inteira. Essa aparição foi tida como uma consequência da tomada de Constantinopla pelos turcos, ocorrida antes, tanto assim que o papa Calisto III ordenou preces públicas, para afastar a ira divina pela perda do Império Cristão do Oriente. Até hoje, os católicos ainda recitam a saudação angélica, ao meio-dia, em obediência àquela ordem papal.
Segundo relatam os cientistas, o Universo (macro¬cosmo) evoluiu do caos inicial ao cosmos que conhecemos ou simplesmente vemos nas noites estreladas. Os cometas, que integram o macrocosmo, são corpos celestes, que passam de quando em vez pelas proximidades da Terra em sua órbita ao redor do sol. Em muitas ocasiões, os cometas têm aparecido. Eles passam e muitas vezes não voltam mais. Dizem que a vida desses corpos celestes não passa de mil anos.
O Universo integra o homem (microcosmo hominal) no contexto do macrocosmo. Inteira-o e, como ele, desaparecerá um dia. O Universo, ainda em expansão, está fadado a desaparecer, mesmo considerando a sua grandiosidade incomensurável. A expansão de hoje é resultado de uma energia anterior e toda energia se dissipa gradativamente. A energia dissi¬pada promoverá o caos pela eliminação das forças gra¬vitacionais, que equilibram, entre si, os corpos que in-tegram o macrocosmo. Tudo foi pó (poeira cósmica) e ao pó reverterá, no verdadeiro apocalipse.
“A realidade do universo seria incompleta sem o homem”, na sábia afirmação de Huberto Rohden. Nós, seres humanos, somos o micro do macrocosmo universal. Nossa passagem é rápida, todavia, todos nós existimos desde o começo e continuaremos a existir no momento do caos.
Em pouco tempo, nossa energia dinâmica se transforma em energia estática, e se incorpora, como pó, à energia vital do Universo, pois “nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Por esta razão, todos nós estaremos presentes na entropia final, no retorno ao caos. Daí devermos lembrar o ensinamento de Georgino Júnior: “Na vida, o importante é não ser importante; vale dizer: o fundamental na vida é não sermos fundamentais”.




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Mensagem N°83788
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 21/1/2019 12:39:15
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

SÃO ÍNDIOS, OU “ÍNDIOS”?

O Índio no Brasil tem sua história nobre e desastrosa. No inicio – conforme aprendi com os meus Professores de história nos anos/séries de ginásio no São José – eram os habitantes nativos da América do Sul, sobretudo na nossa “Ilha de Vera Cruz” – mais tarde, “Terra de Santa Cruz”, pois, não se tratava de uma Ilha, como pensavam os portugueses.
Diga-se de passagem! Foi um verdadeiro flagelo para os índios com a chegada dos lusitanos. Além dos conflitos armados, as doenças originadas do “homem branco” europeu resultaram em aniquilamento de muitos povos indígenas. Depois veio o processo de escravidão com as Capitanias hereditárias onde os indígenas foram o alicerce das atividades na formação da economia brasileira.
Alguns anos depois os Padres jesuítas criaram as “missões” que, nada mais ou menos, construções de novos aldeamentos. Estas novas aldeias eram impostas para facilitar a mão de obra indígena nos arraiais litorâneos e fazendas embandeiradas pelos europeus.
Com isso, ocorreram intensas batalhas entre os colonos europeus e os índios. Quando os colonos venciam os índios, a ocupação das terras era imediata e logo começavam as explorações dos minérios, plantações da cana e da mandioca por meio da mão de obra indígena.
Mas, diversos índios abandonaram seus locais de origem e foram para outros nobiliárquicos diante da violação de pactos de território.
Mas onde quero chegar é: nos meses Setembro – Outubro e Novembro de 2009, fui convidado pelo Professor Armando Chaves da Fundação Nacional da Saúde - FUNASA para ministrar algumas palestras sobre a importância da água em nossa vida. A atividade fazia parte da grade do curso “Agente Indígena de Saneamento” – no contexto da qualificação das ações de saúde junta às famílias indígenas.
Tivemos contatos bem próximos com diversas etnias, entre elas Maxakali – Krenak e Xacriabá; estes botocudos me ensinaram mais que lhes ensinei. Os Krenak’s que estão à beira do Rio Doce - e passaram por um bom período de nomadismo - foram um exemplo de estereótipos que, inconscientemente aos poucos modificado devido o processo marcado pelo caráter violento do boom econômico. Uma região de colonização aos modos dos “brancos”. Claro! É subjetivo! Diferentemente dos Maxakali’s que mantêm muitas das tradições.
Podemos perceber que no Brasil e em Minas Gerais têm muitos índios que são legítimos e outros que passam por índios. Temos como exemplo, alguns “índios falsos” com costumes e biótipos que não tem nada a ver com os descendentes originais. Geralmente os índios de verdade (o legítimo) têm língua própria - cabelos pretos e lisos - não tem pêlos - dentes sadios e vivem da pesca, caça e plantio para subsistência. Este é o lado nobre!
Enquanto outros vivem dos recursos financeiros governamentais, vivem alcoolizados envolvendo em brigas – cabelos crespos – pêlos pelo corpo – vendendo madeiras para estrangeiros – não preocupam com o meio ambiente. Muitos envolvem no tráfico de drogas e ainda têm as leis e direitos que os livram da prisão. Este é o lado desastroso!
Em Minas Gerais: O Ministério Público Federal do Estado instaurou um inquérito para investigar as ameaças a territórios indígenas face da medida provisória proposta pelo o governo federal estabelece que: o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) seja responsável, doravante, identificar, delimitar, demarcar e registrar as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios. Uma decisão tomada devida as atribuições da Fundação Nacional do Índio – FUNAI terem sidas transferidas para o MAPA.
Como patriótico, entendo que, a composição da FUNAI com o MAPA e as decisões a serem tomadas tem que ser bem pensadas. Quando se tratar de Índios dos grupos étnicos descendentes dos nativos, a terra tem que ser mantida independente do número de índios por quilômetros quadrados, pois, vivem daquela terra, todas suas atividades são ali.
Mas, quando se tratar de “falsos índios”, onde as terras não são trabalhadas, é manter suas casas delimitar o suficiente para algum que queira trabalhar e transformar a terra em um pólo econômico. - Caso tenha uma jazida de minério, é apropriá-la para a federação e abrir licitação para exploração.
Tudo têm que ser estudado, pesquisado e planejado, de modo às medidas não serem capitalizadas para políticos desonestos ou político que é “índio falso”. Melhor evitar detrimentos!
Em 1973 um dos Pajés das tribos Sioux dos Estados Unidos se rebelou contra o Presidente Nixon em busca de direitos sobre suas terras justamente por um erro de demarcação em terras do “verdadeiro Índio”. Os Índios brigaram e a maioria foi assassinada, mas não se renderam para se tornarem escravos e perder as terras. Venceram tanto na guerra, quanto na justiça. Eram índios de verdade!
Mas, no caso de índios preguiçosos e gira mundo, que só ficam na zona de conforto, na política, protegidos por indigenistas fajutos em verdadeiras fábricas de índios. Eles sabem que ser Índio é um bom negócio. Tem mais que cortar os recursos financeiros, cortar a assistência médica e limitar a terras improdutivas. Fim!
- O índio legítimo é uma linha azul de seu espectro de chama, Por isso que suas terras são ricas em minérios, flora e fauna com a força da natureza.
Para o Índio verdadeiro! - “Curumim, chama Cunhatã / Que eu vou contar”. “Amantes da natureza/ Eles são incapazes / Com certeza / De maltratar uma fêmea / Ou de poluir o rio e o mar”.


(*) José Ponciano Neto é Cronista, articulista, historiador do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros (IHGMC) e Vice-Presidente da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas (AMALENM)

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