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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 7 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Operação desarticula núcleos criminosos ligados ao tráfico de drogas no Norte de MG - Mais detalhes sobre o caso serão fornecidos na coletiva de imprensa que será realizada às 16h, na sede das Promotorias de Justiça de Montes Claros, avenida Cula Mangabeira, 345, Centro. - O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou na manhã desta segunda-feira, 11 de fevereiro, uma operação denominada Macaúbas, cujo intuito é desarticular núcleos criminosos ligados ao tráfico de drogas em Bocaiúva, Montes Claros e São Joaquim de Bicas. Estão sendo cumpridos 48 mandados de prisão temporária, 56 mandados de busca e apreensão e 25 notificações expedidas pela Justiça Criminal da comarca de Bocaiúva, no Norte de Minas Gerais. A operação conta com a participação de integrantes da Promotoria de Justiça de Bocaiúva, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Montes Claros, 186 policiais militares e 20 agentes penitenciários. Estes últimos, segundo o MPMG, estão atuando no presídio de Bocaiúva efetuando uma varredura completa na unidade prisional em busca de armas, drogas e aparelhos de telefone celular. Segundo as investigações, o tráfico de drogas ocorria em Bocaiúva, mas com pontos de comando que operavam a partir de unidades prisionais do Estado, especialmente nos presídios de Montes Claros (regional e Alvorada), Bocaiúva e São Joaquim de Bicas. Alguns mandados de prisão temporária, de acordo com o MPMG, serão cumpridos no presídio de Montes Claros (regional), Bocaiúva e São Joaquim de Bicas, onde os líderes das quadrilhas vinham atuando. As investigações, que duraram cerca de um ano, revelaram toda a dinâmica do tráfico de drogas em Bocaiúva e região, evidenciando fornecedores, transportadores e vendedores da droga, bem como a guerra entre facções criminosas na disputa por territórios que resultaram, inclusive, em homicídios. De acordo com o MPMG, ficou constatado que os líderes das ações criminosas se valiam de adolescentes para a segurança armada dos pontos de venda de entorpecentes, como também da inimputabilidade penal (incapacidade que tem o agente em responder por sua conduta delituosa) dos menores para o ataque aos desafetos.

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