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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 7 de novembro de 2024
 

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Mensagem: SÃO ÍNDIOS, OU “ÍNDIOS”? O Índio no Brasil tem sua história nobre e desastrosa. No inicio – conforme aprendi com os meus Professores de história nos anos/séries de ginásio no São José – eram os habitantes nativos da América do Sul, sobretudo na nossa “Ilha de Vera Cruz” – mais tarde, “Terra de Santa Cruz”, pois, não se tratava de uma Ilha, como pensavam os portugueses. Diga-se de passagem! Foi um verdadeiro flagelo para os índios com a chegada dos lusitanos. Além dos conflitos armados, as doenças originadas do “homem branco” europeu resultaram em aniquilamento de muitos povos indígenas. Depois veio o processo de escravidão com as Capitanias hereditárias onde os indígenas foram o alicerce das atividades na formação da economia brasileira. Alguns anos depois os Padres jesuítas criaram as “missões” que, nada mais ou menos, construções de novos aldeamentos. Estas novas aldeias eram impostas para facilitar a mão de obra indígena nos arraiais litorâneos e fazendas embandeiradas pelos europeus. Com isso, ocorreram intensas batalhas entre os colonos europeus e os índios. Quando os colonos venciam os índios, a ocupação das terras era imediata e logo começavam as explorações dos minérios, plantações da cana e da mandioca por meio da mão de obra indígena. Mas, diversos índios abandonaram seus locais de origem e foram para outros nobiliárquicos diante da violação de pactos de território. Mas onde quero chegar é: nos meses Setembro – Outubro e Novembro de 2009, fui convidado pelo Professor Armando Chaves da Fundação Nacional da Saúde - FUNASA para ministrar algumas palestras sobre a importância da água em nossa vida. A atividade fazia parte da grade do curso “Agente Indígena de Saneamento” – no contexto da qualificação das ações de saúde junta às famílias indígenas. Tivemos contatos bem próximos com diversas etnias, entre elas Maxakali – Krenak e Xacriabá; estes botocudos me ensinaram mais que lhes ensinei. Os Krenak’s que estão à beira do Rio Doce - e passaram por um bom período de nomadismo - foram um exemplo de estereótipos que, inconscientemente aos poucos modificado devido o processo marcado pelo caráter violento do boom econômico. Uma região de colonização aos modos dos “brancos”. Claro! É subjetivo! Diferentemente dos Maxakali’s que mantêm muitas das tradições. Podemos perceber que no Brasil e em Minas Gerais têm muitos índios que são legítimos e outros que passam por índios. Temos como exemplo, alguns “índios falsos” com costumes e biótipos que não tem nada a ver com os descendentes originais. Geralmente os índios de verdade (o legítimo) têm língua própria - cabelos pretos e lisos - não tem pêlos - dentes sadios e vivem da pesca, caça e plantio para subsistência. Este é o lado nobre! Enquanto outros vivem dos recursos financeiros governamentais, vivem alcoolizados envolvendo em brigas – cabelos crespos – pêlos pelo corpo – vendendo madeiras para estrangeiros – não preocupam com o meio ambiente. Muitos envolvem no tráfico de drogas e ainda têm as leis e direitos que os livram da prisão. Este é o lado desastroso! Em Minas Gerais: O Ministério Público Federal do Estado instaurou um inquérito para investigar as ameaças a territórios indígenas face da medida provisória proposta pelo o governo federal estabelece que: o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) seja responsável, doravante, identificar, delimitar, demarcar e registrar as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios. Uma decisão tomada devida as atribuições da Fundação Nacional do Índio – FUNAI terem sidas transferidas para o MAPA. Como patriótico, entendo que, a composição da FUNAI com o MAPA e as decisões a serem tomadas tem que ser bem pensadas. Quando se tratar de Índios dos grupos étnicos descendentes dos nativos, a terra tem que ser mantida independente do número de índios por quilômetros quadrados, pois, vivem daquela terra, todas suas atividades são ali. Mas, quando se tratar de “falsos índios”, onde as terras não são trabalhadas, é manter suas casas delimitar o suficiente para algum que queira trabalhar e transformar a terra em um pólo econômico. - Caso tenha uma jazida de minério, é apropriá-la para a federação e abrir licitação para exploração. Tudo têm que ser estudado, pesquisado e planejado, de modo às medidas não serem capitalizadas para políticos desonestos ou político que é “índio falso”. Melhor evitar detrimentos! Em 1973 um dos Pajés das tribos Sioux dos Estados Unidos se rebelou contra o Presidente Nixon em busca de direitos sobre suas terras justamente por um erro de demarcação em terras do “verdadeiro Índio”. Os Índios brigaram e a maioria foi assassinada, mas não se renderam para se tornarem escravos e perder as terras. Venceram tanto na guerra, quanto na justiça. Eram índios de verdade! Mas, no caso de índios preguiçosos e gira mundo, que só ficam na zona de conforto, na política, protegidos por indigenistas fajutos em verdadeiras fábricas de índios. Eles sabem que ser Índio é um bom negócio. Tem mais que cortar os recursos financeiros, cortar a assistência médica e limitar a terras improdutivas. Fim! - O índio legítimo é uma linha azul de seu espectro de chama, Por isso que suas terras são ricas em minérios, flora e fauna com a força da natureza. Para o Índio verdadeiro! - “Curumim, chama Cunhatã / Que eu vou contar”. “Amantes da natureza/ Eles são incapazes / Com certeza / De maltratar uma fêmea / Ou de poluir o rio e o mar”. (*) José Ponciano Neto é Cronista, articulista, historiador do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros (IHGMC) e Vice-Presidente da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas (AMALENM)

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