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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 8 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°83797
De: Manoel Hygino Data: Quinta 24/1/2019 09:25:25
Cidade: Belo Horizonte

Se armas resolvem

Manoel Hygino

A despeito das sucessivas notícias, oficiais ou não, com relação à adoção de medidas que visem a pelo menos amainar o clima de violência no país, ela resiste. Nem vou referir-me ao caso do Ceará que demonstra inequivocadamente a disposição de enfrentamento e obsessão de poderosos grupos criminosos, formados em organizações dentro dos presídios e comandam operações em todo o território.
Se a temperatura dos oceanos em 2018 foi a mais alta já registrada nos últimos 60 anos, consoante a tendência de aquecimento registrada no último quinquênio, o mesmo praticamente se pode dizer em relação aos ânimos no país, pois os índices de criminalidade se mantêm em patamares altíssimos. Reclama-se dos altos preços de medicamentos, da falta de alguns deles nos hospitais ou farmácias públicas, mas não se ouvem críticas sobre o custo de armas de fogo nas lojas do ramo.
O governo flexibilizou a posse de armas como uma das principais promessas da campanha política. Retirou-se a prerrogativa de a Polícia Federal analisar se o cidadão tem necessidade efetiva de uma garrucha, uma pistola, de um revólver. Há ainda outras mais sofisticadas armas, que se pode comprar com a ajuda fundamental do contrabando. Existe um comércio pujante dessas mercadorias.
Assim como as temperaturas mais elevadas causam a expansão térmica da água salgada e aumento do nível do mar, parece que as medidas adotadas até aqui, embora bem intencionadas, não produzirão os resultados esperados. Rogo que me engane.
Tenho lido a respeito a fim de melhor me orientar. Jornal de Belo Horizonte, por exemplo, no último domingo, informava que, em busca de proteção, profissionais liberais entre 25 e 40 anos vêm procurando lojas e autoridades visando aquisição de armas de fogo. São pessoas que procuram meios de defender-se, diante da falência ou ineficiência do poder público em defendê-las da avalanche do crime. Estamos, assim, preparando novos integrantes para os clubes de morte.
Em seu 29º Relatório Mundial, a Human Rigths Watch, ONG de defesa dos direitos humanos, afirma que o Brasil precisa combater a violência dentro de marcos legais, criticando propostas de estimular a facilitação de posse de armas, como exposto em decreto. A organização, em 674 páginas, condena a violência contra a mulher, que se transformou numa espécie de epidemia, e ainda: que não são investigadas devidamente milhões de agressões, de maneira que os responsáveis não são identificados e processados. No fim de 2017, havia mais de 1,2 milhão de casos dependendo dos tribunais.
Finalmente, José Miguel Vivanco, diretor da entidade para as Américas, resume: o discurso “populista e autocrático, identificado no Brasil, Estados Unidos e Rússia é sustentado pela indignação da sociedade com a classe política”.
No Brasil, outros fatores se somam à onda autocrática: “escândalos de corrupção, investigados pela Lava Jato, o aumento do crime organizado e a recessão, que conduz ao desemprego”.
O senador Cristovam Buarque, contudo, diz mais: “nada indica que o armamentismo vai reduzir a violência, e tudo indica que vai trazer mais consequências negativas. Precisamos de polícia armada para nos defender, não de nos armarmos para reagir”.

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Mensagem N°83796
De: Afonso Cláudio Data: Quinta 24/1/2019 09:13:28
Cidade: Montes Claros/MG

Conclusão da mensagem 83785, de 19/01/2019 - À medida que vamos pesquisando e refletindo mais, descobrimos outros aspectos muito significativos da nossa genealogia. Inicialmente, vejamos um trecho do livro "Montes Claros, sua história, sua gente, seus costumes - parte II - da edição de 1979, de autoria do Dr. Hermes Augusto de Paula": "Prates - Três irmãos Prates vieram da Holanda nos fins do século XVIII. Um foi para São Paulo, outro para o Rio Grande do Sul e Hermenegildo Rodrigues Prates preferiu as Minas Gerais; rodou por toda a zona dos minérios; aí se casou com Maria Carlota Chaves, irmã do menino que seria mais tarde o Cônego Chaves. O casal teve 9 filhos... Hermenegildo Rodrigues Prates Filho casou-se com Francisca Sá, filha de Francisco José de Sá; filhos: Camilo, Francisco, Carlos Catão e Júlia. Francisco Prates, casado com Angélica Antonina Prates; filhos: 1) Carlota Otília, casada com Álvaro Prates; 2) Alda Prates (Ladu), casada em primeiras núpcias com Hermenegildo Demófilo Prates. Em segundas núpcias, Ladu se casou com Augustinho Guimarães; 3) José Prates, faleceu solteiro; 4) Maria das Dores (Maninha), casada com David Aguilar, sem filhos."

Independente do meu bisavô Francisco Rodrigues Prates, nascido em 1860, ser irmão de D. Júlia Prates e Chaves (1872-1937), mãe de João e Hermenegildo (Monzeca) Chaves, e de alguma possível ligação do sobrenome Gonçalves, do meu trisavô Serafim Gonçalves Guimarães (falecido em 19/01/1868, aos 47 anos), ao Cônego Antônio Gonçalves Chaves (1802-1877), posso afirmar, com toda certeza, que, como vários ascendentes meus (pai e avós), parentes (irmãos, tios e primos) e descendentes (filhos e netos), somos Chaves também, uma vez que o Prates mais antigo, da nossa árvore genealógica, baseada no texto acima reproduzido, do livro do Dr. Hermes de Paula (Hermenegildo Rodrigues Prates, 1788-1860), casou-se com D. Maria Carlota Chaves, irmã do Cônego Chaves.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães, filho de Pedro Prates Guimarães e Araci de Souza Guimarães, falecidos em 2013.

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Mensagem N°83795
De: Soares Data: Quarta 23/1/2019 11:11:21
Cidade: M. Claros

Qua 23/01/19 - 10h59 - ´Quando Cristian Bernard, na África do Sul, conseguiu o transplante pioneiro foi um acontecimento internacional, e não era para menos. Agora, o feito em Belo Horizonte..."

É de Catuti, no Norte de Minas, o agricultor doente de Chagas que se submeteu a transplante de coração na Santa Casa de BH. Operação muito bem sucedida.

Outro imenso coração de M. Claros, este muito sadio e alerta, frequenta diariamente os corredores do imenso hospital. É o escritor Manoel Hygino, que há décadas está à frente dos serviços institucionais da benemérita casa.

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Mensagem N°83794
De: Manoel Hygino Data: Quarta 23/1/2019 10:15:07
Cidade: Belo Horizonte

Haja coração!

Manoel Hygino

Quem se der ao trabalho de ler sobre D. Leonor, rainha de Portugal, mulher de D. João II, constatará que ela descendia da melhor nobreza ibérica e da Inglaterra, daí o nome acompanhar-se pelo título “de Lencastre”. Perpetuou-se como modelo por sua inteligência, cultura, bondade e ação. Formada cuidadosamente, tornou-se um símbolo da fé e da esperança. Conseguiu vencer intrigas da corte, ostentou a coroa por 14 anos, até falecer aos 67.
Distinguiu-se pela conduta e iniciativas num dos períodos mais intensos da vida nacional, como das lutas na África, a guerra com Castela, a preparação das Descobertas, inclusive do Brasil e da Índia, a consolidação do império.
Preocupada com o ser humano, desditas e dores, fundou o Hospital de Caldas, o primeiro grande estabelecimento de Portugal no gênero e o mais antigo termal do mundo. Finalmente, criou a Misericórdia de Lisboa, em 1485, inspirando a adoção das “Quatorze Obras de Misericórdia”, a serem seguidas em todo o já extenso mundo português. Leonor viveu em pobreza seus últimos anos, abdicando de seus direitos e grandezas, após se fazer irmã de caridade, sem professar, da ordem Terceira de São Francisco.
Um dos frutos da obra benemérita de D. Leonor está instalado em Belo Horizonte, há 120 anos, e é a Santa Casa de Misericórdia, em que se fez, há poucos dias, o primeiro transplante de coração, uma façanha de seu corpo clínico. Não só para orgulho do estabelecimento e de seus competentes médicos, pois um grande feito não deve ser individualizado.
Esperou-se uma semana para considerar exitosa a cirurgia de Marcelo Frederigue de Castro e Carla de Oliveira, em uma equipe que goza de elevado conceito, reconhecida pelo Ministério da Saúde e entidades do mais alto conceito até fora do Brasil, que conta com acompanhamento do cardiologista Sílvio Amadeu Andrade.
Quando Cristian Bernard, na África do Sul, conseguiu o transplante pioneiro foi um acontecimento internacional, e não era para menos. Agora, o feito em Belo Horizonte, numa casa de misericórdia, como aquela fundada por D. Leonor, deve glorificá-la, mesmo não mais estando em nosso reino.
O acontecimento – como há de ser considerado – é festejado por quantos passaram ou estejam à frente dos destinos da instituição filantrópica que mais atende em Minas, também primeira casa de saúde da capital mineira.
Um procedimento de tamanha complexidade, realizado por um estabelecimento como a Santa Casa de Belo Horizonte, por cuja sobrevivência cidadãos os mais ilustres deram o máximo de si mesmos e de seus esforços, é algo memorável. José Maria Alkmin, por mais de 36 anos seu provedor, deve estar felicíssimo, onde estiver; e o atual provedor, Saulo Levindo Coelho, com quase 20 anos na direção, evidentemente se orgulha também e o confessa publicamente. Sem falar em Guilherme Riccio, diretor de Assistência à Saúde, é claro.

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Mensagem N°83793
De: Petrônio Braz Data: Terça 22/1/2019 19:25:27
Cidade: Montes Claros

Montes Claros é uma cidade que honra o seu passado e valoriza seus filhos ilustres, que contribuíram para a consolidação de sua liderança regional e do respeito nacional à sua condição de polo convergente do Norte de Minas Gerais. Por isso, temos que voltar as nossas vistas ao passado, glorificando-o para, estribados nele, formularmos nosso juízo sobre o presente para nele destacarmos valores humanos, que realizam atos com sinais positivos em proveito da sociedade.
A vida humana é passageira, como passageiras são, às vezes, as nossas ideias, daí porque a todo cidadão é dado o dever de se manifestar em aprovação ou em repúdio ao que vê e sente. O silêncio, em tais circunstâncias, traz a pobreza da indiferença e até mesmo da irresponsabilidade.
Feito este registro, como uma lembrança necessária ao conceito de cidadania, antes de me ater à objetividade desta crônica, sou levado a fazer uma visão retrospectiva do barranqueiro que sou, do menino que andou descalço pelas ruas de São Francisco, que engoliu piaba viva para aprender a nadar, que por vezes algumas ousou atravessar nadando o caudaloso Rio da Unidade Nacional, que aprendeu a admirar as belezas naturais do grande Vale e, por isto, cresceu vendo o mundo com os olhos da alma.
Porque vejo o mundo com os olhos da alma, é que posso enxergar a presença de pessoas que pensam e agem com aspirações, que se elevam na busca de uma mudança de comportamento do ser humano, em benefício da hu¬manidade como um todo.
Na terra dos montes claros, que apontam para o infinito em busca de paz, amor e justiça, o ideal de um homem está presente em campanha permanente contra a violência. Este homem é Joaquim Cândido da Silva.
A busca da paz entre os homens é tão antiga quanto a própria humanidade. No Século VI Lao-Tsé escreveu: “Para haver paz no mundo, deve haver paz nas nações. Para haver paz nas nações, deve haver paz nas cidades. Para haver paz nas cidades, deve haver paz entre vizinhos. Para haver paz entre vizinhos, deve haver paz em casa. Para haver paz em casa, deve haver paz no coração”.
Joaquim Cândido da Silva, com uma personalidade de exceção, espírito iluminado, mentalidade superior, em sua vocação de servir, a si mesmo se impôs uma tarefa, que é enorme e encontra seu primeiro obstáculo na indiferença daqueles a quem ele pretende beneficiar.
Vivemos em um mundo onde impera a violência. A campanha por ele instituída visa promover a paz mundial e harmonia entre os povos; resgatar a moral da família tornando-a reserva de valores; despertar a consciência do exercício da cidadania; propor ao cidadão rever conceitos, analisar procedimentos e assumir responsabilidades de resolver problemas de ação e justiça social.

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Mensagem N°83792
De: Carlos C. Data: Terça 22/1/2019 11:33:01
Cidade: Brasília DF

Sic transit gloria mundi. Sim, é passageira a glória deste mundo. Sempre foi.

Digo isto, para transcrever nota aqui de Brasília, e comentar em seguida:

"Enterro de Jorge Serpa não teve políticos e nem representantes da Globo . Ele foi uma das figuras mais influentes no poder, nas últimas décadas. O sepultamento do lobista Jorge Serpa no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, na manhã desta segunda-feira (21), foi tão discreto quanto a sua vida. Poucas pessoas compareceram ao sepultamento dessa figura que foi das mais inflentes junto ao poder no Brasil desde o governo Getúlio Vargas. Leva para o túmulo grandes segredos da República. Jorge Serpa faleceu domingo (20), apenas dezoito dias depois de completar 96 anos de idade. Deixou viúva d. Vicentina, neta do ex-presidente Eurico Dutra.
Jorge Serpa “operava” desde o governo Getúlio Vargas, Foi muito próximo de presidentes como Juscelino Kubitschek, João Goulart e Fernando Henrique Cardoso, a quem ajudou muito com seus conselhos em momentos de crise do governo tucano."

Comento. Nos últimos 70 anos ninguém operou com tanto poder nas sombras, como ele. De presidentes da República a Roberto Marinho, dono da Globo, a grandes banqueiros, armadores, políticos, majestades e potestades, etc. etc.. Sua opinião, seu parecer, um palpite precediam qualquer ato importante no País, em qualquer latitude. Morreu como viveu, discretamente. E os meios de comunicação, que com ele deveriam se ocupar para decifrar uma era, emudecem. Sic transit gloria mundi.

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Mensagem N°83791
De: Manoel Hygino Data: Terça 22/1/2019 10:57:30
Cidade: Belo Horizonte

Battisti, enfim, longe

Manoel Hygino

Viu-se pela televisão e pelas fotos nos jornais que Cesare Battisti saiu arrogante do avião que o levara da Bolívia para a Itália. O ministro do Interior, em Roma, fez agradecimento ao governo brasileiro por permitir a devolução do criminoso diretamente para o país europeu. Afinal, a sua pátria e que o condenara à prisão perpétua.
Matteo Salvini foi cortês e claro: “reitero a enorme gratidão em nome dos 60 milhões de italianos por ter possibilitado concluir o caso Battisti, integrante do antigo grupo terrorista Proletários Armados pelo Comunismo, após condenado por quatro assassinatos cometidos entre 1977 e 1979”.
Ninguém praticamente queria saber mais de Battisti na Itália. Nicola Zingaretti, candidata à presidência, do Partido Democrata, de centro-esquerda, pediu que ele fosse tratado com a mesma dureza que os militantes fascistas, que têm agido naquele país nos últimos tempos.
Pelo rosto do criminoso, não se pôde adivinhar se ele sorria ou debochava dos dez policiais, que o acompanhavam ao descer da aeronave. Curioso é que saiu em defesa dele a ex-companheira brasileira, Priscila, que disse esperar a revisão da pena. Ela mora em São José do Rio Preto, com um filho do casal, de 5 anos. Confessa ter medo do que sofreria ou sofrerá Battisti na cadeia, por ter alguma idade e, problemas de saúde, como hepatite, e precisa medicar-se.
Supõe-se que não passará necessidades. Ele tem um irmão na Itália, além de duas filhas e um neto na França. Além de uma rede de advogados e colaboradores espalhados pela Europa. Quem os paga? Efetivamente quem deve agradecer é o Brasil, que deixará de abrigar um criminoso e de pagar altas despesas com sua proteção. Sua história por cá não está definitivamente contada. Lembro, aliás, o acontecido cinco/seis anos atrás, aqui mesmo descrito: condenado à prisão perpétua na Itália por matar a sangue-frio quatro inocentes na década de 1970 e mantido como refugiado no Brasil pelo então presidente da República.
O terrorista Cesare Battisti fez uma palestra, cujo título até parecia piada pronta: o tema “Quem tem direito de viver”, em um fórum na Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis. O evento fora organizado com recursos do Ministério da Educação, segundo consta. A notícia deste jornal esclarecia mais: a UFSC teria usado dinheiro público para passagem (R$ 1,5 mil) para vir ao Brasil, além das demais despesas da “vida do exilado”.
Organizador da palestra de Battisti, o professor Paulo Lopes disse que a ideia era ouvir fugitivos, encarcerados, os demônios da sociedade. Uma bela e justa iniciativa, sobretudo quando se tratar de gente de bem e a serviço das melhores causas e da sociedade.
Lembro, a propósito, Rubem Alves, ao afirmar que, desde o século XIX, as sociedades humanas viram o florescimento de religiões políticas, como liberalismo, comunismo, capitalismo, nacionalismo e nazismo. A incapacidade de perceber que entre o bem e o mal existe uma larga escala de valores é o pior flagelo de qualquer radicalismo.
Completaria com o pensamento de Fernando Guedes de Mello: qualquer tipo de fundamentalismo, seja religioso, ideológico, científico ou amoroso, é filho da ignorância.

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Mensagem N°83790
De: Polícia Militar Data: Segunda 21/1/2019 13:59:41
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar de Minas Gerais, por intermédio do Comando da Décima Primeira Região da Polícia Militar, vem a público esclarecer os fatos ocorridos em 18 de janeiro de 2019, no município de Francisco Dumont/MG, por ocasião do atendimento de ocorrência envolvendo indivíduos em atitude suspeita. Após informações fidedignas de que quatro indivíduos ocupantes de um veículo Fiat Pálio estariam em atrito às margens da MG 208, e que um dos envolvidos estaria de posse de uma arma de fogo, possivelmente um revólver inox, .38, a equipe policial lotada naquela urbe deslocou até a rodovia a fim de proceder a abordagem. Durante rastreamento, os militares localizaram o veículo em deslocamento sentido à cidade de Bocaiuva, momento em que foi dada ordem de parada. Não obstante a ordem legal, ao perceber a presença policial, o condutor veio a empregar alta velocidade no veículo e, na altura do Km 20, um dos indivíduos teria reagido à tentativa de abordagem, efetuando disparos de arma de fogo em desfavor da guarnição. Intentando repelir a atual e injusta agressão de direito próprio e de terceiros sofrida, os militares desferiram alguns disparos de arma de fogo, vindo um destes a alvejar um integrante do veículo, que, socorrido imediatamente, não sobreviveu ao ferimento, tendo seu quadro clínico evoluído ao óbito logo na chegada do nosocômio. Salienta-se que os procedimentos legais estão sendo adotados para subsidiar as futuras providências de polícia judiciária, sendo que maiores detalhes serão repassados oportunamente a fim de não implicar prejuízo às investigações.

***

Polícia Militar - Polícia Militar apreende armas de fogo após troca de tiros em atendimento de ocorrência de violência doméstica na zona rural de Jaíba - No início da madrugada de hoje (21), após denúncia anônima de que uma mulher estaria sendo agredida pelo companheiro (...) 36 anos, com golpes de coronha de um revólver, policiais militares deslocaram até a comunidade rural de “Poço da Vovó”, zona rural de Jaíba. Próximo ao local dos fatos, as equipes policiais foram recebidas pelo pai da vítima o qual informou que sua filha é constantemente agredida pelo companheiro e que ele já teria efetuado disparos de arma de fogo, inclusive na presença do filho do casal. Durante buscas, os policiais deslocaram até uma residência onde o autor estaria. No quintal da referida residência, de baixa luminosidade, os policiais notaram a presença de uma pessoa e após fazerem uso da lanterna constataram se tratar do agressor em questão, o qual estava de posse de um revólver nas mãos, sendo dada a ordem para que largasse a arma. Porém o autor, após preferir ameaças contra os militares, apontou a arma para uma das equipes e efetuou um disparo. Para repelir a injusta agressão e resguardar a segurança da equipe, os policiais revidaram. Após cessada a agressão do autor, os militares fizeram a aproximação e constataram que ele havia sido atingido e se encontrava caído ao solo com uma arma próxima ao corpo, sendo rapidamente socorrido em uma viatura policial até o Hospital Municipal de Jaíba onde a equipe médica constatou o óbito e duas perfurações na região do tórax. Durante buscas no local dos fatos, os policiais localizaram, além do revólver calibre .38 utilizado pelo autor, uma espingarda tipo “polveira” de fabricação artesanal, a qual também foi apreendida. Salientamos que todos os procedimentos legais foram adotados quanto a providências por parte da PMMG.

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Mensagem N°83789
De: Petrônio Braz Data: Segunda 21/1/2019 08:09:45
Cidade: Montes Claros

Entropia do Macrocosmo

Relendo artigos da lavra de Raphael Reys despertou-me a curiosidade de uma análise do macrocosmo, além do espiritual, que ele tão bem tem abordado.
Afirma Raphael Reys, que exatamente “há trezentos e vinte milhões de anos a mente do Criador dormitava no seio plástico do imanifesto, do incriado.”
Criador necessariamente antropomorfo, na manifestação poética de Vínicius de Morais. Da mente do Criador surgiu a centelha, que produziu a energia primeva, nascendo daí a mecânica do macrocosmo.
O Universo finito, criado pela energia, é uma ma¬ravilha que se observa nas noites estreladas. Em maio de 1910, assombrosamente belo, o cometa Halley prendeu a totalidade da visão do céu, empolgando a atenção e a curiosidade dos seres humanos. Essa não foi, todavia, a nossa visão do mesmo cometa, em 1986. Naquele ano ele – o cometa – no soneto de Napoleão Valadares, “errante e zombeteiro, fez dos homens bobos. Veio e foi-se, a pôr os olhos ansiosos numa luz sem cor, frustrados com a sua pequenez”.
Edmundo Halley, em seu livro “Synopsis astronomiæ cometicæ”, publicado em 1705, predisse para 1758 a reaparição do cometa que tinha sido observado por Kepler em 1607, que hoje é conhecido como cometa Halley ou de Halley. Ele continuará voltando à órbita da Terra a cada 76 anos, até desaparecer. A entropia dos cometas é mais rápida que a do Universo como um todo. Também o Universo terá, um dia, um fim pela dissipação gradativa de energia.
Em 1456, aconteceu uma das mais belas aparições do cometa que mais tarde seria conhecido como o cometa Halley, visão que amedrontou a Europa inteira. Essa aparição foi tida como uma consequência da tomada de Constantinopla pelos turcos, ocorrida antes, tanto assim que o papa Calisto III ordenou preces públicas, para afastar a ira divina pela perda do Império Cristão do Oriente. Até hoje, os católicos ainda recitam a saudação angélica, ao meio-dia, em obediência àquela ordem papal.
Segundo relatam os cientistas, o Universo (macro¬cosmo) evoluiu do caos inicial ao cosmos que conhecemos ou simplesmente vemos nas noites estreladas. Os cometas, que integram o macrocosmo, são corpos celestes, que passam de quando em vez pelas proximidades da Terra em sua órbita ao redor do sol. Em muitas ocasiões, os cometas têm aparecido. Eles passam e muitas vezes não voltam mais. Dizem que a vida desses corpos celestes não passa de mil anos.
O Universo integra o homem (microcosmo hominal) no contexto do macrocosmo. Inteira-o e, como ele, desaparecerá um dia. O Universo, ainda em expansão, está fadado a desaparecer, mesmo considerando a sua grandiosidade incomensurável. A expansão de hoje é resultado de uma energia anterior e toda energia se dissipa gradativamente. A energia dissi¬pada promoverá o caos pela eliminação das forças gra¬vitacionais, que equilibram, entre si, os corpos que in-tegram o macrocosmo. Tudo foi pó (poeira cósmica) e ao pó reverterá, no verdadeiro apocalipse.
“A realidade do universo seria incompleta sem o homem”, na sábia afirmação de Huberto Rohden. Nós, seres humanos, somos o micro do macrocosmo universal. Nossa passagem é rápida, todavia, todos nós existimos desde o começo e continuaremos a existir no momento do caos.
Em pouco tempo, nossa energia dinâmica se transforma em energia estática, e se incorpora, como pó, à energia vital do Universo, pois “nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Por esta razão, todos nós estaremos presentes na entropia final, no retorno ao caos. Daí devermos lembrar o ensinamento de Georgino Júnior: “Na vida, o importante é não ser importante; vale dizer: o fundamental na vida é não sermos fundamentais”.




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Mensagem N°83788
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 21/1/2019 12:39:15
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

SÃO ÍNDIOS, OU “ÍNDIOS”?

O Índio no Brasil tem sua história nobre e desastrosa. No inicio – conforme aprendi com os meus Professores de história nos anos/séries de ginásio no São José – eram os habitantes nativos da América do Sul, sobretudo na nossa “Ilha de Vera Cruz” – mais tarde, “Terra de Santa Cruz”, pois, não se tratava de uma Ilha, como pensavam os portugueses.
Diga-se de passagem! Foi um verdadeiro flagelo para os índios com a chegada dos lusitanos. Além dos conflitos armados, as doenças originadas do “homem branco” europeu resultaram em aniquilamento de muitos povos indígenas. Depois veio o processo de escravidão com as Capitanias hereditárias onde os indígenas foram o alicerce das atividades na formação da economia brasileira.
Alguns anos depois os Padres jesuítas criaram as “missões” que, nada mais ou menos, construções de novos aldeamentos. Estas novas aldeias eram impostas para facilitar a mão de obra indígena nos arraiais litorâneos e fazendas embandeiradas pelos europeus.
Com isso, ocorreram intensas batalhas entre os colonos europeus e os índios. Quando os colonos venciam os índios, a ocupação das terras era imediata e logo começavam as explorações dos minérios, plantações da cana e da mandioca por meio da mão de obra indígena.
Mas, diversos índios abandonaram seus locais de origem e foram para outros nobiliárquicos diante da violação de pactos de território.
Mas onde quero chegar é: nos meses Setembro – Outubro e Novembro de 2009, fui convidado pelo Professor Armando Chaves da Fundação Nacional da Saúde - FUNASA para ministrar algumas palestras sobre a importância da água em nossa vida. A atividade fazia parte da grade do curso “Agente Indígena de Saneamento” – no contexto da qualificação das ações de saúde junta às famílias indígenas.
Tivemos contatos bem próximos com diversas etnias, entre elas Maxakali – Krenak e Xacriabá; estes botocudos me ensinaram mais que lhes ensinei. Os Krenak’s que estão à beira do Rio Doce - e passaram por um bom período de nomadismo - foram um exemplo de estereótipos que, inconscientemente aos poucos modificado devido o processo marcado pelo caráter violento do boom econômico. Uma região de colonização aos modos dos “brancos”. Claro! É subjetivo! Diferentemente dos Maxakali’s que mantêm muitas das tradições.
Podemos perceber que no Brasil e em Minas Gerais têm muitos índios que são legítimos e outros que passam por índios. Temos como exemplo, alguns “índios falsos” com costumes e biótipos que não tem nada a ver com os descendentes originais. Geralmente os índios de verdade (o legítimo) têm língua própria - cabelos pretos e lisos - não tem pêlos - dentes sadios e vivem da pesca, caça e plantio para subsistência. Este é o lado nobre!
Enquanto outros vivem dos recursos financeiros governamentais, vivem alcoolizados envolvendo em brigas – cabelos crespos – pêlos pelo corpo – vendendo madeiras para estrangeiros – não preocupam com o meio ambiente. Muitos envolvem no tráfico de drogas e ainda têm as leis e direitos que os livram da prisão. Este é o lado desastroso!
Em Minas Gerais: O Ministério Público Federal do Estado instaurou um inquérito para investigar as ameaças a territórios indígenas face da medida provisória proposta pelo o governo federal estabelece que: o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) seja responsável, doravante, identificar, delimitar, demarcar e registrar as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios. Uma decisão tomada devida as atribuições da Fundação Nacional do Índio – FUNAI terem sidas transferidas para o MAPA.
Como patriótico, entendo que, a composição da FUNAI com o MAPA e as decisões a serem tomadas tem que ser bem pensadas. Quando se tratar de Índios dos grupos étnicos descendentes dos nativos, a terra tem que ser mantida independente do número de índios por quilômetros quadrados, pois, vivem daquela terra, todas suas atividades são ali.
Mas, quando se tratar de “falsos índios”, onde as terras não são trabalhadas, é manter suas casas delimitar o suficiente para algum que queira trabalhar e transformar a terra em um pólo econômico. - Caso tenha uma jazida de minério, é apropriá-la para a federação e abrir licitação para exploração.
Tudo têm que ser estudado, pesquisado e planejado, de modo às medidas não serem capitalizadas para políticos desonestos ou político que é “índio falso”. Melhor evitar detrimentos!
Em 1973 um dos Pajés das tribos Sioux dos Estados Unidos se rebelou contra o Presidente Nixon em busca de direitos sobre suas terras justamente por um erro de demarcação em terras do “verdadeiro Índio”. Os Índios brigaram e a maioria foi assassinada, mas não se renderam para se tornarem escravos e perder as terras. Venceram tanto na guerra, quanto na justiça. Eram índios de verdade!
Mas, no caso de índios preguiçosos e gira mundo, que só ficam na zona de conforto, na política, protegidos por indigenistas fajutos em verdadeiras fábricas de índios. Eles sabem que ser Índio é um bom negócio. Tem mais que cortar os recursos financeiros, cortar a assistência médica e limitar a terras improdutivas. Fim!
- O índio legítimo é uma linha azul de seu espectro de chama, Por isso que suas terras são ricas em minérios, flora e fauna com a força da natureza.
Para o Índio verdadeiro! - “Curumim, chama Cunhatã / Que eu vou contar”. “Amantes da natureza/ Eles são incapazes / Com certeza / De maltratar uma fêmea / Ou de poluir o rio e o mar”.


(*) José Ponciano Neto é Cronista, articulista, historiador do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros (IHGMC) e Vice-Presidente da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas (AMALENM)

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Mensagem N°83787
De: Unimontes Data: Segunda 21/1/2019 13:37:56
Cidade: Montes Claros

Núcleo de Estudos Sismológicos da Unimontes confirma tremor em área rural de Januária: 2.8 pontos na escala Richter. - O Núcleo de Estudos Sismológicos (NES), da Universidade Estadual de Montes Claros confirmou a ocorrência do tremor natural de terra no município de Januária (região de Pandeiros, Norte de Minas). O abalo de 2.8 pontos na Escala Richter foi registrado no início da manhã desta segunda-feira (21/1), às 7h02, pela estação sismográfica que a Unimontes mantém em parceria com o Governo de Minas Gerais no Parque Estadual da Lapa Grande, em Montes Claros, distante 157 quilômetros do epicentro do tremor– em linha reta. Os tremores acima de 2.5 pontos já são percebidos na superfície, mas em locais mais tranquilos podem ser percebidos em magnitudes até menores. Segundo os moradores, o abalo foi sentido em comunidades da zona rural de Januária como Campos e Palmeirinha, além de Pandeiros, e em localidades rurais dos municípios vizinhos de Cônego Marinho e de Bonito de Minas. “Este é o abalo mais forte registrado no Norte de Minas desde o início de 2018”, explica Maykon Fredson Freitas Ferreira, mestre em Geografia pela Unimontes e responsável pela análise de sismograma no NES. Ainda segundo Maykon, para calcular a intensidade correta do tremor, os dados apurados em estação da Unimontes são enviados para o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (OBIS/UnB) que, por sua vez, faz a “triangulação” dos números. Ou seja, a magnitude apurada pelo sismógrafo da Universidade é comparada com as dos demais aparelhos mantidos pela UnB no próprio Norte de Minas (Januária), Oeste da Bahia (Barreiras), Vale do Jequitinhonha (Diamantina) e no CentroOeste (Goiás). A região onde o tremor foi percebido é marcada pelo relevo cárstico, com inúmeras formações calcárias e com cavernas. Segundo informações da Rádio Itatiaia (Montes Claros), a Defesa Civil e o Serviço de Assistência Social de Bonito de Minas estão visitando os locais onde o abalo foi percebido para apurar se houve danos materiais. Até o momento não houve registro de pessoas ou animais feridos.

***

Estado de Minas - Tremor de terra é registrado em cidade mineira; cobertura de curral é derrubada - Luiz Ribeiro - postado em 21/01/2019 15:04 / atualizado em 21/01/2019 18:19 - A terra tremeu em Bonito de Minas, no Norte de Minas, nesta segunda-feira, assustando os moradores do município, que tem 10,79 mil habitantes. Moradores ficaram mais amedrontados em localidades rurais do município, onde o impacto do abalo sísmico foi mais forte. Em uma fazenda, o tremor derrubou a cobertura de uma casa de curral, mas sem deixar vítimas ou ferir os animais, segundo o dono da propriedade. De acordo com os registros do Observatório Sismológico (Obsis) da Universidade de Brasília (UnB), o tremor foi de 2,59 na Escala Richter. Segundo o prefeito de Bonito de Minas, José Pedro Dias da Rocha (PSB), o Zé Galego, o abalo sísmico foi sentido pelos moradores pouco depois das 7h desta segunda-feira. “Primeiro, as pessoas ouviram um grande estrondo, que parecia o barulho de um avião. Depois, a terra tremeu durante cerca de oito a 10 segundos”, afirmou Zé Galego. Ele disse que os moradores sentiram janelas balançarem. Ainda de acordo com o chefe do executivo, ninguém se feriu e não houve maiores danos materiais. “Mas, em algumas casas ocorreram rachaduras no forro de gesso”, relatou o prefeito. “Na verdade, o povo ficou assustado e o tremor virou o principal assunto na cidade porque nunca ocorreu isso antes”, comentou Galego.O abalo sísmico deixou ainda mais assustados os moradores da zona rural do município. O produtor Ronie Viana de Oliveira, que é ex-vereador na cidade, relata que, em decorrência do tremor, a cobertura da casa de curral da fazenda dele foi derrubada. A propriedade fica situada na localidade de Larguinha, a nove quilômetros área urbana. Segundo Viana, o tremor de terra amedrontou os pequenos agricultores de outras localidades rurais de Bonito de Minas, como Borrachudo e Vargem Danta. “Primeiro, teve um barulho parecendo um forte trovão. Depois, a terra começou a tremer. Houve muito susto mesmo. O pessoal ficou horrorizado”, disse o produtor rural. Bonito de Minas tem um Índice de Desenvolvimento Humano de 0,537, ocupando a antepenúltima posição no ranking do IDH no estado. Atualmente, a população sofre com a falta de chuvas e o sol forte do “veranico” de janeiro, que destruiu mais de 80% das lavouras de milho e feijão, além de dizimar as pastagens, de acordo com informações nas prefeituras.

Tremor sentido em outras localidades

Por meio de nota a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) divulgou que a estação sismográfica mantida pela instituição em parceria com o Governo do Estado registrou um tremor de 2.8 pontos na Escala Richter, na manhã desta segunda-feira (21/1), com epicentro em Pandeiros (distrito de Januária), perto de Bonito de Minas. De acordo com os registros da Unimontes, os efeitos do abalo sísmico foram sentidos em Bonito de Minas e localidades de municípios como Cônego Marinho. Ainda segundo a Unimontes, “para efeito de comparação e cálculo definitivo, os dados foram enviados para o Observatório Sismológico da UnB, em Brasília, maior referência do País em estudos de abalos de terra”.

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Mensagem N°83786
De: Manoel Hygino Data: Quarta 16/1/2019 09:16:29
Cidade: Belo Horizonte

Venezuela de novo

Manoel Hygino

Os jornais do último dia 13 – atentem para o número – publicaram: “o presidente Nicolás Maduro tomou posse para um segundo mandato de seis anos, considerando ilegítimo por vários países da comunidade internacional, com uma Venezuela em ruínas e cada vez mais isolada”.
Duas horas após, a OEA (Organização dos Estados Americanos) aprovou uma resolução declarando ilegítimo o mandato, advertindo “serem indispensáveis novas eleições presidenciais com todas as garantias necessárias para um processo livre, justo, transparente e legítimo”.
Os fatos aproximadamente se repetem e Carlos Taquari conta o acontecido em meados do século passado. Na tentativa de legitimar o regime imposto em 1948, o coronel Marcos Pérez Jiménez (da outra vez foi um militar) convocou eleições para uma Constituinte, que se encarregaria de eleger o presidente. A escolha se daria em 10 de novembro de 1952 e, iniciada a votação, constatou-se que o governo sofrera uma retumbante derrota. Não deu outra: Pérez Jiménez determinou a suspensão da apuração e exigiu uma contagem “mais correta”. Quarenta e oito horas depois, saiu o novo resultado com a vitória do regime vigente, permitindo a autoproclamação do presidente.
Não é aproximadamente o que ora acontece, mutatis mutandis? No período de Jiménez, passei pela Venezuela. Havia ainda sorrisos e o povo não era tão infeliz como hoje. Daquela vez, Jiménez teve de enfrentar outra luta, pois se estabelecera que o nome do eleito tinha de ser reapresentado à Assembleia Constituinte. A oposição criaria problema.
Como se deu? Pérez Jiménez deu uma de bonzinho, de democrata reconvicto. Convidou os principais líderes da oposição para uma conversa em palácio, e a ela compareceram cinco representantes, inclusive Jovito Villalba, da União Republicana Democrática. A conversa evidentemente não deve ter sido fácil e lhana. Jiménez queria que os oposicionistas se comprometessem a não criar dificuldade à homologação de seu nome à chefia da nação. Os líderes negaram peremptoriamente, a começar por Villalba. Diante da decisão, outro caminho foi adotado: os rebeldes foram presos pela polícia secreta e transportados a um avião adredemente preparado, é claro, e enviados ao Panamá sem sequer documentos, dinheiro ou bagagem. Assim se ganhava uma eleição na Venezuela, a despeito ou por causa dos petrodólares e da obsessão pelo poder.
Transposto o século, como se vê, a situação não se modificou muito. Restou às Forças Armadas dizer sim, publicamente, e jurar lealdade agora a Nicolás Maduro, para mais meia dúzia de anos de governo. A oposição, pressionada, havia pedido que os militares não reconhecessem o novo pleito. O Parlamento, único poder ainda resistente ao presidente novamente eleito (?), se posicionou: “fizemos um chamado claro às Forças Armadas, a essa enorme maioria de soldados e oficiais que envergam com honra seu uniforme e não se deixarem corromper (...) para que deem um passo à frente (...), “não se deve reconhecer o que não foi produto do voto popular”.
A estratégia não deu certo, mesmo quando Juan Guidó, presidente do Congresso Nacional, alertou: “uma eleição se vence com votos, não se rouba. Você não é legítimo”, advertiu o deputado. O rebelde foi preso, esteve assim algumas horas, mas foi libertado, talvez em decorrência da pressão internacional. Até este instante, nada de novo e valioso no front norte, embora os venezuelanos permaneçam em fuga para o Brasil e Colômbia. A fome e a falta de liberdade os movem.

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Mensagem N°83785
De: Afonso Cláudio Data: Sábado 19/1/2019 16:31:07
Cidade: Montes Claros/MG

"19/01/1868 – Falece o major Serafim Gonçalves Guimarães aos 47 anos de idade. Era casado com a grande educadora montesclarense dona Eva Bárbara Teixeira de Carvalho, e foi vereador à Câmara Municipal de Montes Claros.
22/5/1885 — Nasce, em Montes Claros, o poeta e compositor João Chaves, filho do prof. João Antônio Gonçalves Chaves e dona Júlia Prates e Chaves."

Genealogia e ligações das famílias históricas de Montes Claros: Prates, Guimarães, Teixeira, Gonçalves e Chaves - Os laços familiares são preciosos aos olhos humanos e de Deus. Pesquisando as minhas origens, principalmente nos livros dos historiadores Dr. Hermes de Paula e Dr. Nelson Vianna, verifiquei que uma irmã do Cônego Antônio Gonçalves Chaves (1802-1877), Maria Carlota Chaves, casou-se com o primeiro Prates que chegou em Montes Claros, no início do século 19, Hermenegildo Rodrigues Prates e que o meu bisavô Francisco Rodrigues Prates (nascido em 1860), irmão do Deputado Camilo Philinto Prates (1859-1940), era irmão também de D. Júlia Prates e Chaves, mãe de João e Hermenegildo (Monzeca) Chaves. Portanto, sendo Prates e Guimarães, sou quase Chaves também, com muita honra, orgulho e humildade, pelos motivos expostos com brilhantismo e riqueza de detalhes na mensagem 82361, de 02/5/2017, escrita pelo Sr. Paulo Narciso. A propósito, no Memorial de João Chaves, do montesclaros.com, vemos, por exemplo, o seguinte: "Cantaram com João Chaves, pela primeira vez, a modinha "Adeus", mais conhecida como "Bardo", em 23 de julho de 1908, na sepultura de Manoel Silva Reis, os amigos Tonico Faria, Antônio Xavier de Mendonça (Mendoncinha), Pedro Mendonça, Augustinho Guimarães, Luiz Gregório Júnior e Elpídio José César." Augustinho Guimarães (1889-1976) é meu avô paterno.

Somos também descendentes de um Padre, como os Chaves, Antônio Teixeira de Carvalho (falecido em 1853, aos 68 anos), pai de D. Eva Bárbara Teixeira de Carvalho (falecida em 1887, aos 58 anos), esposa do meu trisavô, Serafim Gonçalves Guimarães (falecido em 19/01/1868, aos 47 anos) e mãe do meu bisavô Pedro Augusto Teixeira Guimarães (1857-1928). Se o sobrenome Gonçalves, do meu trisavô Serafim, for o mesmo do Cônego Chaves, poderemos dizer que somos descendentes dele também, mas não me foi possível ter certeza disto ainda.
Nós, quase septuagenários, com saudade, nos aproximamos do dia em que nos encontraremos com nossos antepassados, parentes, amigos e benfeitores que já se foram para a Eternidade. Que brilhe para eles a Luz de Deus.


Afonso Cláudio de Souza Guimarães, filho de Pedro Prates Guimarães e Araci de Souza Guimarães, falecidos em 2013.

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Mensagem N°83784
De: Prefeitura Data: Sexta 18/1/2019 11:11:28
Cidade: Montes Claros

Prefeitura alerta para iminência de epidemia de dengue na cidade - Com o objetivo de conscientizar a população de Montes Claros sobre a iminência da epidemia de dengue na cidade, a Secretaria Municipal de Saúde está executando um plano de ação de enfrentamento e combate ao mosquito Aedes Aegypti, responsável pela transmissão da dengue, zika e chikungunya. O Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) registrado em outubro do ano passado chegou a 3,5%, o que indica risco médio de infestação.(...) “A maior parte dos focos está nas casas dos moradores. Por isso é importante que a população redobre os cuidados, tirando dez minutos por dia para fazer a limpeza e remoção de água parada dentro de casa e, principalmente, nos quintais, pois 86% dos focos identificados estão dentro do domicílio”, afirma a secretária, ao destacar que outro cuidado é não tomar remédio por conta própria. “A automedicação pode mascarar sintomas, dificultar o diagnóstico e agravar o quadro do paciente. Em casos de dor de cabeça, dor no corpo, deve-se procurar a Unidade de Saúde mais próxima de sua casa”, frisa. (...) Os bairros Vilage do Lago II e Doutor João Alves apresentaram os maiores índices de infestação da cidade, com 22,7% e 18,3%, respectivamente. No caso do Village, isso quer dizer que, de cada cinco imóveis analisados, um apresentava larvas do mosquito. Ainda segundo o LIRAa, os bairros Tancredo Neves, Dona Gregória, Bela Paisagem, JK I, Jardim Panorama I, Jardim São Luís, Melo, Vila Antônio Narciso, Nova Morada, Conjunto Santos Dumont, Ibituruna I, Santo Antônio, Renascença, Santa Cecília, Vila Oliveira, São Judas Tadeu II, Monte Alegre, Vila Anália, Ciro dos Anjos, Vila Mauricéia e Planalto apresentaram índices variando entre 7,1% a 13,6%. Já nos bairros Jardim Primavera, Independência, Delfino Magalhães e Jardim Eldorado, o índice variou entre 2,1% a 5,8%. Nos 8.777 imóveis vistoriados, 71,1% dos focos foram encontrados em depósitos para armazenamento de água ao nível do solo: caixa d’água nível do solo, tambores e barris. E 15% foram achados em depósitos móveis: vasos com plantas, recipientes de degelo de geladeira, bebedouros de animais. Depósitos fixos, como obras, borracharias, hortas, calhas e lages, registraram 10,4% dos focos. (...)

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Mensagem N°83783
De: Manoel Hygino Data: Quinta 17/1/2019 09:23:20
Cidade: Belo Horizonte

Mais uma eleição

Manoel Hygino

O assunto é tenebroso e escabroso. Refiro-me à possibilidade que se abriu recentemente de liberação de presos, condenados após segunda instância, por decisão liminar do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal. Além de um ex-presidente da República e alguns condenados pela Lava Jato, ou não, somam quase 170 mil os brasileiros nesta situação, aguardando o ato liberatório. Que, quase aconteceu de fato, constrangendo os cidadãos de bem deste país. O caso chamou a atenção para o próprio caso de S. Exa.
Em 26 de dezembro último, o jornalista José Neumanne relatou minuciosamente, no Estadão, como Marco Aurélio chegou ao STF, a partir do patrocínio de sua causa por Plínio Affonso de Farias Mello, líder patronal e pai do hoje ministro. Ele conseguiu do presidente Figueiredo manter aberta uma vaga no TRT do Rio de Janeiro, até que Marco Aurélio chegasse aos 35 anos, possibilitando uma vaga posteriormente no STF. Uma longa travessia, verdadeira novela, como contada:
“Neste caso, em que se entrelaçam parentela, compadrio e interesses corporativos, Fernando Collor, eleito chefe da nação, merece citação especial. Seu avô materno, Lindolfo Collor, revolucionário de 1930, foi ministro do Trabalho. É também uma história com marcas de chumbo e sangue: anos depois, no Rio de Janeiro, capital da República, Arnon, pai do ex-presidente, irmão de Plínio e tio de Marco Aurélio, atirou em Silvestre Péricles de Góes Monteiro, seu inimigo em Alagoas, no plenário do Senado, mas acertou e matou, com uma bala no coração, o acriano José Kairala”.
O Supremo, tido na mais alta consideração pela sociedade brasileira, alcança o presente momento da história sob severas reservas e críticas, mesmo suspeição. A ampla divulgação de atuação e de declarações de seus integrantes o põem em posição extremamente delicada, principalmente por atitudes políticas de seus membros. Bastaria lembrar que o general Eliézer Girão Monteiro Filho, deputado eleito pelo Rio Grande do Norte, defendeu publicamente o fechamento do STF e o impeachment e prisão dos ministros. Os jornais publicaram.
Para o oficial, o impedimento de vários ministros se insere em um “plano de moralização das instituições da República”, pois não há negociação com quem se vendeu para o mecanismo. Girão, um dos dois generais eleitos para a Câmara pelo partido de Bolsonaro, teve 86 mil votos e, segundo consta, é muito próximo ao general Augusto Heleno.
Ao final e ao cabo, expressão mui repetida recentemente, estamos numa hora que pode abrir novos caminhos para se alcançar o Supremo Tribunal, fazendo-o simultaneamente reingressar em seus dias gloriosos. O ambiente parece conduzir a um reexame da questão, mediante escolha dos ministros através do voto do cidadão. Em grande parte, o brasileiro quer mais autenticidade para o sistema e participar também da escolha para componentes do terceiro poder.
Enfim, o primeiro período de novo governo na República poderia permitir-se abrir perspectivas para mudar o processo de escolha dos ministros da Suprema Corte, embora não seja de interesse e desejo de muitos candidatos e de seus possíveis patrocinadores. Este princípio de quatriênio se revela dos mais confusos, não sendo a hora própria que, dar definição, em princípio, só causaria mais transtornos. Tantos querem modificar tanto, a um só tempo, que torna atordoado o distinto público, isto é, a cidadania. Esta está sem saber para onde vamos. As futuras gerações farão o julgamento.

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Mensagem N°83782
De: Unimontes Data: Quarta 16/1/2019 15:23:52
Cidade: Montes Claros

Unimontes publica o edital do SiSU com 1.169 vagas em 49 cursos - A Universidade Estadual de Montes Claros oferece 1.169 vagas por meio do Sistema de Seleção Unificada – SiSU/Unimontes. O edital foi publicado pela Secretaria Geral nesta quarta-feira (16/1) e contempla 49 cursos regulares de graduação ministrados no campus-sede e nos campi de Almenara, Brasília de Minas, Espinosa, Janaúba, Januária, Paracatu, Pirapora, Salinas, São Francisco e Unaí – além do núcleo de Pompéu.

Este é o terceiro ano que a Unimontes adota o SiSU como sistema de ingresso ao ensino superior, que é feito a partir da nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A consulta das notas, conforme cronograma de momento do Ministério da Educação (MEC) pode ser feita a partir desta sexta-feira (18 de janeiro).
Deste total de vagas, 566 são para a categoria de “Ampla Concorrência” (ou Sistema Universal). As demais – 603 vagas – são ofertadas pelo sistema de reserva de vagas, em consonância com a lei estadual, divididas da seguinte forma: 234 vagas para “Negros – egressos de escola pública e carente”; 234 vagas para egressos de escola pública/baixa renda; 49 para pessoas com deficiência e 49 vagas para indígenas – egressos de escola pública e de baixa renda.
O edital destaca, também, o cronograma do SiSU/Unimontes. As inscrições devem ser feitas entre os dias 22 e 25 de janeiro. O resultado da Chamada Regular (1ª Chamada) será divulgado em 28 de janeiro. A matrícula on-line para a 1ª Chamada será efetuada entre os dias 30 de janeiro e 4 de fevereiro. Por sua vez, a efetivação da matrícula deverá ser feita presencialmente, com a entrega da documentação exigida pro edital, nos dias 26 a 28 de fevereiro.
Importante ressaltar, ainda, que os candidatos do sistema de reserva de vagas deverão protocolar a documentação para comprovar as questões socioeconômicas entre os dias 30 de janeiro e 4 de fevereiro, na Secretaria Geral do campus-sede ou nas secretarias setoriais dos demais campi – onde o curso pleiteado é oferecido.
A manifestação para fazer parte da lista de espera (2ª Chamada) deverá ser entre os dias 28 de janeiro e 4 de fevereiro.
SERVIÇO
SiSU Unimontes 2019
Vagas: 1.169
Cursos: 49 cursos
Cidades: 12 cidades
Cronograma
Consulta à nota do Enem/2018: a partir de 18 de janeiro
Período de inscrições: 22 a 25 de janeiro
Resultado da chamada regular: 28 de janeiro (1ª chamada)
Pré-matrículas on-line: 30/1 a 4/2
Entrega de documentação socioeconômica/sistema de reserva de vagas: 30/1 a 4/2

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Mensagem N°83781
De: Petrônio Braz Data: Quarta 16/1/2019 15:16:57
Cidade: Montes Claros

Humanismo e religião

O Humanismo clássico surgiu com o Renascimento, no Século XV, portando, há mais de cinco Séculos, vinculado às transformações de natureza cultural, social, religiosa, política e econômica da época e objetivando colocar o “homem” como centro do Universo, e ainda está presente nos tempos modernos.
Aqui não me refiro ao Humanismo existencialista, marxista ou religioso, mas ao clássico, dos racionalistas, dos agnósticos que veem o homem como o ser dominante em permanente estado de aperfeiçoamento, que exerceu grande influência nas ciências e na própria cultura humana, definindo a ruptura entre a Igreja (religiões) e as Ciências (cultura humana).
O ser humano, voltado para dentro de si mesmo, reconhece a sua superioridade e ultrapassa os limites da subordinação a crenças que, de certa forma, o reduzem à condição de mero expectador, submisso à adoração de ídolos materiais e imateriais, como foram todos os seres humanos na sua fase primitiva, desde as cavernas à escravidão.
Verdade que, como observou Sartre, para ser superior é necessário que outro ser reconheça essa superioridade, ser esse inexistente por ser o homem o único dotado de racionalidade na face da Terra. Tal fato, todavia, não pode subordinar o mesmo homem ao que ele efetivamente desconhece, criando, dentro desse desconhecimento, entes ou ídolos imateriais postados em nível de superioridade. O racionalismo repele essa subordinação.
Não se pode, a toda evidência, pretender a separação das questões que possam ou não ser formalizadas logicamente, como os enunciados matemáticos, dos problemas metafísicos de certa forma inacessíveis, entendendo-se metafísica, com William James como "apenas um esforço extraordinariamente obstinado para pensar com clareza".
É pensando com clareza, dentro de uma consciência cósmica, que não se pode admitir a existência de divindades antropomorfas superiores ao próprio homem. Temos que estar conscientes de que “as leis físicas do Universo não são subordinadas a entidades imateriais ou sobrenaturais como demônios, deuses, ou outros seres "espirituais" fora do domínio do Universo natural”.
Com Fritz Stevens, Edward Tabash, Tom Hill, Mary Ellen Sikes e Tom Flynn, somos levados a ter uma visão humanista do mundo com os seguintes elementos e princípios:
- Uma convicção de que dogmas, ideologias e tradições, quer religiosas, políticas ou sociais, devem ser avaliados e testados por cada pessoa individual ao invés de simplesmente aceitas por uma questão de fé.
- Compromisso com o uso da razão crítica, evidência factual, e método científico de pesquisa, em lugar da fé e misticismo, na busca de soluções para os problemas humanos e respostas para as questões humanas mais importantes.
- Uma preocupação primeira com a satisfação, desenvolvimento e criatividade tanto para o indivíduo quanto para a humanidade em geral.
- Uma busca constante pela verdade objetiva, tendo entendido que nossa imperfeita percepção dessa verdade é constantemente alterada por novos conhecimentos e experiências.
- Uma preocupação com esta vida e um compromisso de dotá-la de sentido através de um melhor conhecimento de nós mesmos, nossa história, nossas conquistas intelectuais e artísticas, e as perspectivas daqueles que diferem de nós.
- Uma busca por princípios viáveis de conduta ética (tanto individuais quanto sociais e políticos), julgando-os por sua capacidade de melhorar o bem-estar humano e a responsabilidade individual.
- Uma convicção de que com a razão, um mercado aberto de ideias, boa vontade, e tolerância, pode-se obter progresso na construção de um mundo melhor para nós mesmos e nossas crianças.



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Mensagem N°83780
De: Estado de Minas Data: Quarta 16/1/2019 13:48:38
Cidade: Belo Horizonte

Motorista com sinais de embriaguez atinge moto e mata mulher - Luiz Ribeiro - Uma mulher morreu na manhã desta quarta-feira após a moto pilotada por ela ser atingida por um Honda Civic no Bairro Monte Carmelo, em Montes Claros, Norte de Minas. A vítima, Josiane Silva de Melo, de 36 anos, seguia para o trabalho. O carro era conduzido por um homem identificado como Patrick Leres Martins, de 25 anos, que momentos antes, tinha se envolvido em outro acidente e fugiu em alta velocidade. Na fuga, ele avançou o sinal vermelho no cruzamento das avenidas Deputado Plínio Ribeiro e Antônio Ferreira de Oliveira, atingindo a moto de Josiane, que foi arrastada por cerca de 150 metros. O motorista do Honda Civic apresentava sinais de embriaguez. Ele foi preso pela Polícia Militar (PM) e levado para a delegacia. O nome dele ainda não foi divulgado. O acidente aconteceu por volta das 5h, próximo ao Ginásio Poliesportivo Tancredo Neves. Josiane trabalhava com um plano de saúde em um hospital da cidade. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (Samu) foi chamada e tentou reanimá-la, mas ela não resistiu e morreu no local do acidente. Martins havia batido em outro carro na Avenida Deputado Plínio Ribeiro, próximo ao 10º Batalhão da PM, antes do acidente com a moto. Conforme o boletim de ocorrência da PM, após bater na motocicleta, o motorista do Honda Civic perdeu o controle da direção e derrubou o semáforo. O homem confessou para os policiais que tinha feito o uso de bebida alcoólica. Dentro do carro dele foi encontrado um comprovante de pagamento de uma conta em uma casa noturna da cidade, que foi quitada às 4h. Ocorreu ainda um outro fato que chamou atenção. Após o acidente, um rapaz tentou roubar um chapéu que estava no Honda Civic e acabou sendo detido pela Polícia Militar.

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Mensagem N°83779
De: montesclaros.com Data: Terça 15/1/2019 14:27:08
Cidade: Montes Claros

Esta é a íntegra do decreto das armas, assinado ainda há pouco:

DECRETO Nº , DE DE DE 2019
Altera o Decreto nº 5.123, de 1º de julho de 2004, que regulamenta a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas - SINARM e define crimes.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003,
DECRETA:
Art. 1º O Decreto nº 5.123, de 1º de julho de 2004, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 12. ......................................................................................................

.....................................................................................................................
VIII - na hipótese de residência habitada também por criança, adolescente ou pessoa com deficiência mental, apresentar declaração de que a sua residência possui cofre ou local seguro com tranca para armazenamento.
§ 1º Presume-se a veracidade dos fatos e das circunstâncias afirmadas na declaração de efetiva necessidade a que se refere o inciso I do caput, a qual será examinada pela Polícia Federal nos termos deste artigo.
.....................................................................................................................
§ 7º Para a aquisição de armas de fogo de uso permitido, considera-se presente a efetiva necessidade nas seguintes hipóteses:
I - agentes públicos, inclusive os inativos:
a) da área de segurança pública;
b) integrantes das carreiras da Agência Brasileira de Inteligência;
c) da administração penitenciária;
d) do sistema socioeducativo, desde que lotados nas unidades de internação a que se refere o inciso VI do caput do art. 112 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990; e
e) envolvidos no exercício de atividades de poder de polícia administrativa ou de correição em caráter permanente;
II - militares ativos e inativos;
III - residentes em área rural;
IV - residentes em áreas urbanas com elevados índices de violência, assim consideradas aquelas localizadas em unidades federativas com índices anuais de mais de dez homicídios por cem mil habitantes, no ano de 2016, conforme os dados do Atlas da Violência 2018, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública;
V - titulares ou responsáveis legais de estabelecimentos comerciais ou industriais; e
VI - colecionadores, atiradores e caçadores, devidamente registrados no Comando do Exército.
§ 8º O disposto no § 7º se aplica para a aquisição de até quatro armas de fogo de uso permitido e não exclui a caracterização da efetiva necessidade se presentes outros fatos e circunstâncias que a justifiquem, inclusive para a aquisição de armas de fogo de uso permitido em quantidade superior a esse limite, conforme legislação vigente.
§ 9º Constituem razões para o indeferimento do pedido ou para o cancelamento do registro:
I - a ausência dos requisitos a que se referem os incisos I a VII do caput; e
II - quando houver comprovação de que o requerente:
a) prestou a declaração de efetiva necessidade com afirmações falsas;
b) mantém vínculo com grupos criminosos; e
c) age como pessoa interposta de quem não preenche os requisitos a que se referem os incisos I a VII do caput.
§ 10. A inobservância do disposto no inciso VIII do caput sujeitará o interessado à pena prevista no art. 13 da Lei nº 10.826, de 2003.” (NR)
“Art. 15. ......................................................................................................
Parágrafo único. Os dados de que tratam o inciso I e a alínea “b” do inciso II do caput serão substituídos pelo número de matrícula funcional, na hipótese em que o cadastro no SIGMA ou no SINARM estiver relacionado com armas de fogo pertencentes a integrantes da Agência Brasileira de Inteligência.” (NR)

“Art. 16. ......................................................................................................

.....................................................................................................................
§ 2º Os requisitos de que tratam os incisos IV, V, VI e VII do caput do art. 12 deverão ser comprovados, periodicamente, a cada dez anos, junto à Polícia Federal, para fins de renovação do Certificado de Registro.

...........................................................................................................” (NR)

“Art. 18. ......................................................................................................

.....................................................................................................................

§ 3º Os requisitos de que tratam os incisos IV, V, VI e VII do caput do art. 12 deverão ser comprovados, periodicamente, a cada dez anos, junto ao Comando do Exército, para fins de renovação do Certificado de Registro.

.....................................................................................................................

§ 5º Os dados de que tratam o inciso I e a alínea “b” do inciso II do § 2º serão substituídos pelo número de matrícula funcional, na hipótese em que o cadastro no SIGMA ou no SINARM estiver relacionado com armas de fogo pertencentes a integrantes da Agência Brasileira de Inteligência.” (NR)

“Art. 30. ......................................................................................................

.......................................................................................................................

§ 4o As entidades de tiro desportivo e as empresas de instrução de tiro poderão fornecer a seus associados e clientes, desde que obtida autorização específica e obedecidas as condições e requisitos estabelecidos em ato do Comando do Exército, munição recarregada para uso exclusivo nas dependências da instituição em provas, cursos e treinamento.” (NR)

“Art. 67-C. Quaisquer cadastros constantes do SIGMA ou do SINARM, na hipótese em que estiverem relacionados com integrantes da Agência Brasileira de Inteligência, deverão possuir exclusivamente o número de matrícula funcional como dado de qualificação pessoal, incluídos os relativos à aquisição e à venda de armamento e à comunicação de extravio, furto ou roubo de arma de fogo ou seus documentos.” (NR)

Art. 2º Os Certificados de Registro de Arma de Fogo expedidos antes da data de publicação deste Decreto ficam automaticamente renovados pelo prazo a que se refere o § 2º do art. 16 do Decreto nº 5.123, de 2004.

Art. 3º Para fins do disposto no inciso V do caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, consideram-se agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência os servidores e os empregados públicos vinculados àquela Agência.
Art. 4º Fica revogado o § 2º-A do art. 16 do Decreto nº 5.123, de 2004.
Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, de de 2019; 198º da Independência e 131º da República.

***

Ministério da Justiça - Perguntas e Respostas

O que muda com a edição do decreto?
O Decreto diz respeito apenas à posse de armas, ou seja, possibilita que o cidadão mantenha arma em casa, diferentemente do porte de arma, que dá o direito de sair da residência e carregá-la na rua.
Com a edição deste ato, procurou-se, principalmente:
a) deixar mais objetiva a análise por parte da Polícia Federal do requerimento para concessão de autorização para aquisição de arma de fogo de uso permitido; e
b) ampliar o prazo para renovação do certificado de registro de arma de fogo de uso permitido e de uso restrito.
Conforme o Decreto, considera-se presente a efetiva necessidade para aquisição de armas de uso permitido, nas seguintes hipóteses:
Morar em cidade ou estado onde a taxa de homicídios seja superior a 10 para cada 100 mil habitantes;
Morar em áreas rurais;
For proprietário de estabelecimentos comerciais ou industriais;
Militares, incluídos os inativos;
For agente público que exerce funções da área de segurança pública, administração penitenciária, integrantes do sistema socioeducativo lotados nas unidades de internação, da Agência Brasileira de Inteligência e no exercício do poder de polícia administrativa e correcional em caráter permanente; ou
For colecionador, atirador e caçador, devidamente registrado no Exército. Também, de acordo com as mudanças, o prazo para renovação do registro de arma de fogo de uso permitido e de uso restrito passa a ser de dez anos.
Qual a diferença entre posse de arma e porte de arma?
A posse consiste em manter no interior de residência (ou dependência desta), ou no local de trabalho, a arma de fogo. O porte, por sua vez, garante ao cidadão trazer a arma consigo mesmo fora do ambiente residencial ou comercial, ou seja, poder andar com ela na rua. O porte de arma não é objeto deste decreto.
Quem poderá ter a posse de arma?
A posse de arma de fogo de uso permitido pode ser concedida a qualquer cidadão que comprove o preenchimento dos requisitos a que se referem os incisos I a VII do caput do art. 12 do Decreto nº. 5.123, de 2004, a saber:
Art. 12. Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá:
I – declarar efetiva necessidade;
II – ter, no mínimo, vinte e cinco anos;
III – apresentar original e cópia, ou cópia autenticada, de documento de identificação pessoal;
IV – comprovar, em seu pedido de aquisição do Certificado de Registro de Arma de Fogo e periodicamente, a idoneidade e a inexistência de inquérito policial ou processo criminal, por meio de certidões de antecedentes criminais da Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral, que poderão ser fornecidas por meio eletrônico;
V – apresentar documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa;
VI – comprovar, em seu pedido de aquisição do Certificado de Registro de Arma de Fogo e periodicamente, a capacidade técnica para o manuseio de arma de fogo;
VII – comprovar aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestada em laudo conclusivo fornecido por psicólogo do quadro da Polícia Federal ou por estar credenciado.
Se eu não me enquadrar nessas condições, posso ter posse de arma?
Não, faz-se necessário o preenchimento destes requisitos para ter direito à aquisição de arma de fogo de uso permitido.
Caso consiga o registro, poderei sair na rua com a arma?

A posse quer dizer que as pessoas têm o direito de manter a arma, exclusivamente, em casa ou no ambiente de trabalho. Para sair da residência com a arma, é preciso autorização para o porte.
Quantas armas eu posso ter registradas em meu nome?
Não existe previsão legal estabelecendo limitação de quantidade de armas a serem registradas por indivíduo. Importante destacar que o decreto presidencial considera presente a efetiva necessidade para algumas situações, limitada à aquisição de até quatro armas de uso permitido. Contudo, caso estes indivíduos tenham interesse em adquirir mais armas, deverão comprovar a efetiva necessidade.
Se eu tiver a necessidade de mais de quatro armas registradas, posso conseguir?
Sim, desde que demonstrada a necessidade em cada caso.
As pessoas poderão ter em casa fuzis, metralhadoras ou armas automáticas?
Não, o decreto somente facilita a posse de armas de uso permitido e não inclui armas de uso restrito, como armas automáticas ou fuzis.
Quem perdeu o prazo de anos anteriores para regularização das suas armas poderá ser anistiado?
O decreto não prevê anistia para quem perdeu o prazo para recadastramento, que acabou em 2009. Essa medida demandaria alteração legislativa, o que só poderia ser feito por meio de lei. O que prevê o Decreto, por sua vez, é a renovação automática dos certificados de registro de arma de fogo expedidos pela Polícia Federal antes da data de publicação do ato, e ainda vigentes, pelo prazo de dez anos.
Qualquer residente em área rural poderá ter posse de arma?
Regra geral, sim, desde que comprovado o preenchimento dos requisitos previstos incisos I a VII do caput do art. 12 do Decreto nº. 5.123, de 2004, dentre os quais, destacam-se: a obrigatoriedade de ter 25 anos, demonstração de capacidade técnica para manusear o armamento, avaliação psicológica e inexistência de processos criminais.

Em relação aos residentes em área rural, o decreto considera presente a efetiva necessidade. Nada obstante, enuncia situações nas quais a autoridade competente poderá indeferir o pedido ou cancelar o registro, a saber:
a) a ausência dos requisitos a que refere os incisos os incisos I a VII do caput do art. 12 do Decreto nº. 5.123, de 2004;
b) quando houver comprovação de que o requerente:
b.1) prestou declaração de efetiva necessidade com afirmações falsas;
b.2) mantém vínculo com grupos criminosos; e
b.3) age como pessoa interposta de quem não preenche os requisitos a que se referem os incisos I a VII do caput do art. 12 do Decreto nº. 5.123, de 2004.
Quais agentes públicos poderão requerer a posse de arma?
A posse de arma de fogo de uso permitido pode ser concedida a qualquer cidadão que comprove o preenchimento dos requisitos a que se referem os incisos I a VII do caput do art. 12 do Decreto nº. 5.123, de 2004.
Nada obstante, a alteração promovida considera presente a efetiva necessidade por parte de alguns agentes públicos, a saber:
militares, incluídos os inativos;
agente público que exerce funções da área de segurança pública, administração penitenciária, integrantes do sistema socioeducativo lotados nas unidades de internação, da Agência Brasileira de Inteligência e no exercício do poder de polícia administrativa e correcional em caráter permanente.
Ressalvadas as exceções legais, são mantidas regras como a obrigatoriedade de ter 25 anos, demonstração de capacidade técnica para manusear o armamento, avaliação psicológica e inexistência de processos criminais.
Precisarei obrigatoriamente guardar a arma de fogo em um cofre?
Em residências onde vivam crianças, adolescentes ou pessoas com deficiência mental, o proprietário será obrigado a apresentar uma declaração escrita de que mantém a arma em um cofre ou local com tranca, sob pena de incorrer na prática do crime de omissão de cautela previsto no art. 13 da Lei n.º 10.826, de 2003.

Com as mudanças, por quanto tempo valerá a autorização de posse de arma?
Valerá por 10 anos.
O que devo fazer para solicitar o registro e quais os documentos necessários?
Antes do registro da arma de fogo de uso permitido, exige-se que o interessado obtenha junto à Polícia Federal autorização para aquisição do armamento, o que se fará possível a partir da demonstração do preenchimento dos requisitos previstos no art. 12 do Decreto nº. 5.123, de
2004. Após aquisição da arma, deve o interessado dirigir-se a uma unidade da Polícia Federal, para fins de registro, munido de:
a) requerimento preenchido, disponibilizado no sítio eletrônico da Polícia Federal;
b) autorização para aquisição de arma de fogo;
c) nota fiscal de compra da arma de fogo; e
d) comprovante bancário de pagamento de taxa devida por meio da Guia de Recolhimento da União – GRU. Importante esclarecer que a Polícia Federal dispõe, em seu sítio eletrônico, quais documentos são necessários para a aquisição (1) e registro de arma de fogo (2), bem como para renovação do certificado de registro (3).
http://www.pf.gov.br/servicos-pf/armas/aquisicao
http://www.pf.gov.br/servicos-pf/armas/registro
http://www.pf.gov.br/servicos-pf/armas/renovacao
Quais os critérios que serão analisados?
Para conseguir a autorização para aquisição da arma de fogo, o interessantes que deve comprovar o preenchimento dos requisitos exigidos no art. 12 do Decreto 5.123, de 2004.
Agentes públicos da área da segurança pública e administração penitenciária que não estão mais na ativa poderão requerer o registro da arma?
Sim. De acordo com o Decreto, considera-se presente a efetiva necessidade para os agentes públicos (i) da área de segurança pública, (ii) integrantes da carreira da Agência Brasileira de Inteligência; e (iii) da administração penitenciária, inclusive quando inativos.
Importante salientar que, desde antes da alteração ora promovida, os agentes públicos inativos da área de segurança pública e administração penitenciária já podiam requerer a autorização para aquisição de arma de fogo de uso permitido, desde que comprovassem a efetiva necessidade.

Qual o critério para a permissão de posse de arma para residentes em áreas urbanas?
Segundo o Decreto, a efetiva necessidade fica caracterizada para os residentes em áreas urbanas com elevados índices de violência, assim consideradas aquelas localizadas em Municípios ou em unidades federativas com índices anuais de mais de dez homicídios por cem mil habitantes, conforme dados do Atlas da Violência 2018, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Se eu me enquadrar dentro dos critérios, poderei ter minha arma guardada no meu estabelecimento comercial?
O Certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo, exclusivamente, no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. Considera-se titular do estabelecimento ou empresa todo aquele assim definido em contrato social, e responsável legal o designado em contrato individual de trabalho, com poderes de gerência.
Se eu não tiver um cofre para guardar a arma, serei punido?
Se, na residência houver criança, adolescente ou pessoa com deficiência, o interessado deve se assegurar que a arma seja armazenada em segurança, pode ser um cofre ou local com tranca. Será exigido do interessado a apresentação de declaração de que mantém a arma em um cofre ou local com tranca. Se a criança, adolescente ou pessoa com deficiência tiver acesso à arma por falta de cuidado do responsável, este incorrerá na prática do crime de omissão de cautela do art. 13 da Lei nº 10.826/2003, com até dois anos de prisão.
O que seria um `local seguro` para armazenamento da arma de fogo?
"Local seguro" seria um cofre ou, ainda, um local com tranca, de difícil acesso por parte de crianças, adolescentes ou pessoas com deficiência mental.
Por quais razões meu pedido de registro poderá ser negado?
Constituem razões para indeferimento do pedido ou cancelamento do registro: a) a ausência dos requisitos a que refere os incisos os incisos I a VII do caput do art. 12 do Decreto nº. 5.123, de 2004; b) quando houver comprovação de que o requerente: b.1) prestou declaração de efetiva necessidade com afirmações falsas; b.2) mantém vínculo com grupos criminosos; e b.3) age como pessoa interposta de quem não preenche os requisitos a que se referem os incisos I a VII do caput do art. 12 do Decreto nº. 5.123, de 2004.
Por quanto tempo valerá meu Certificado de Registro? Quais as mudanças?
O Certificado de Registro de Arma de Fogo valerá pelo prazo de 10 anos, e não mais por 5 anos. Dessa forma, implementado este período, o interessado deverá se dirigir a uma unidade da Polícia Federal, com vistas a demonstrar o preenchimento dos requisitos de que tratam os incisos IV, V, VI e VII do caput do art. 12 do Decreto nº. 5.123, de 2004, para renovação de seu respectivo Certificado de Registro.
Tenho uma arma em casa que não está registrada, o que devo fazer para não infringir a lei?
Segundo a Lei nº. 10.826, de 2003, os possuidores e proprietários de armas de fogo adquiridas regularmente poderão, a qualquer tempo, entregá-las à Polícia Federal, mediante recibo e indenização, restando, na forma do Decreto nº. 5.123, de 2004, presumida a boa-fé daqueles.
O Atlas da Violência 2018, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, indica que o Brasil teve 62.517 mortes violentas intencionais em 2016 e, pela primeira vez na história, superou o patamar de 30 homicídios a cada 100 mil habitantes. A alteração no estatuto de desarmamento liberando a posse de armas poderá aumentar esses índices?
A alteração no Decreto nº. 5.123, de 2004, visou apenas deixar mais objetiva a análise por parte da Polícia Federal do requerimento para aquisição de arma de fogo de uso permitido. Assim, o interessado não fica sujeito a uma avaliação subjetiva do agente público encarregado de examinar o pedido. Não significa que ocorrerá necessariamente aumento do número de homicídios e que já vinha crescendo há anos com base na política anterior. A prioridade do Ministério da justiça e segurança pública é combater a corrupção, o crime organizado e o crime violento, especialmente homicídios. Em fevereiro, será apresentado ao Congresso Nacional um projeto de lei anticrime, sem prejuízo de ações concretas do Governo para aplicar a lei contra criminosos.

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Mensagem N°83778
De: Manoel Hygino Data: Terça 15/1/2019 09:43:21
Cidade: Belo Horizonte

Santos Dumont, coitado

Manoel Hygino

Em 1932, o corpo de Alberto Santos Dumont foi encontrado pendurado na claraboia de um banheiro, no Hotel La Plage, em Guarujá (SP). “Era um homem muito triste”, um corpo esmirrado, disse a arrumadeira do estabelecimento. O delegado da cidade, também escritor, Raimundo de Menezes, enviou um relato por carta ao repórter José Leal, no Rio de Janeiro.
A autoridade policial esclareceu que teve de entrar no quarto com outras autoridades, depois de arrombar a porta. Descreveu: “magríssimo, era ele um feixe de ossos. Enforcara-se: comuniquei imediatamente ao chefe de Polícia o ocorrido. Bem como o pedido da família para que lhe entregasse o corpo sem maiores formalidades legais. Tratava-se de uma glória nacional”.
Somente 30 anos depois, em 1962, soube-se mais exatamente o que atormentava o inventor. Ele sofria de esclerose múltipla, doença que também levara a mãe ao suicídio. Quem revelou o diagnóstico foi o médico de Santos Dumont, Bevan Jones, em Londres. O mal era incurável.
Agora, o nome do grande brasileiro, a que se deve também a ideia de transformar as cataratas de Iguaçu e a região de seu entorno em parque nacional, volta à cena, e de modo tão triste como sua aparência no quarto do hotel em Guarujá.
A Fundação Casa de Cabangu, responsável pela manutenção da casa em que nasceu e viveu parte da infância o pequeno mineiro Alberto, confirmou que a instituição, embora com despesas relativamente pequenas, se visse no constrangimento de encerrar atividades, mesmo que provisoriamente.
Com repasses do município atrasados desde julho de 2018, a fundação anunciou o fechamento do Museu Cabangu a partir de 14 de janeiro em curso. “Estamos passando por uma situação caótica”. É desta forma que o presidente da Fundação Casa de Cabangu, Tomás Castello Branco, resumiu as dificuldades financeiras enfrentadas pelo museu, que funciona na casa onde nasceu Santos Dumont, na velha fazenda da família, localizada na cidade que tem seu nome.
A diretoria decidira fechar preventivamente o local. A dívida trabalhista do museu está em torno de R$ 170 mil, com despesas de cerca de R$ 2 mil por mês, segundo a fundação. Por isso, não pode recorrer à ajuda do governo federal e depende quase exclusivamente da parceria com o município.
“É um fechamento preventivo, porque estamos correndo risco de perder o acervo por não ter quem tome conta. A prefeitura não cumpriu o acordo com a fundação”.
A assessoria da prefeitura informou que a fundação não comunicou oficialmente o fechamento do museu. Confirmou que o atraso desde julho, por se tratar de uma subvenção, não a obriga realizar os repasses quando não houver dinheiro em caixa.
Com a dívida do Estado em cerca de R$ 13 milhões, o Executivo municipal optou por priorizar serviços essenciais, como o repasse ao hospital e folha de pagamento do funcionalismo. Ainda de acordo com a assessoria, até fevereiro os valores serão repassados à fundação. Mas até lá, as portas outrora transpostas por Alberto Santos Dumont deverão estar cerradas, a não ser que haja um fato novo, quase um milagre.
Enfim, não se trata de um bem com o vulto material do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, que deixa um vazio em nossa história cujo preenchimento por enquanto permanece imprevisível. Haja dinheiro e colaboração.

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Mensagem N°83777
De: Manoel Hygino Data: Segunda 14/1/2019 13:20:15
Cidade: Belo Horizonte

Igreja e Judiciário

Manoel Hygino

Francisco, pontífice da Igreja Católica Apostólica Romana, primeiro e único, mas não é o rei Momo, que são muitos por aqui, dependendo do local e época. O pontífice tampouco torce pelos grandes times de futebol, como o Boca, pois prefere o San Lorenzo.
Mas o papa, na passagem de ano de 2018, sem maiores explicações, aceitou a renúncia do porta-voz da Cúria, Greg Burke, americano, e a sua assistente, Paloma Garcia Ovejero, espanhola. Imediatamente nomeou um diretor interino, Alessandro Gisotti, para coordenador de mídias sociais na área de comunicação.
A atitude não é novidade. Já no Natal de 2014, Francisco tomara semelhante iniciativa, em mensagem pelo nascimento de Jesus, ao denunciar “15 doenças graves” que afetam (ele usou o verbo no nosso presente do indicativo) a Cúria Romana. Com dezenas e dezenas de cardeais, bispos e monsenhores presentes, apresentou a lista. Entre as enfermidades, rivalidades, fofocas, “Alzheimer espiritual”, “esquizofrenia existencial” e, até, a falta de humor. Declarou peremptoriamente: “como qualquer corpo humano, a Cúria sofre doenças, e é preciso aprender a curá-las”.
Com expressões impactantes, como publicou a mídia, que provocam desconcerto entre membros da Cúria e funcionários da Santa Sé, o papa analisou cada patologia e fez um apelo à reflexão, ao arrependimento e à confissão. O primeiro mal referido foi o de membros do alto escalão se sentirem imortais, autossuficientes e privados de autocrítica. Ponderou: “uma Cúria que não faz autocrítica, não se atualiza e não tenta melhorar é um corpo doente”.
Além de petrificação mental e espiritual e da falta de coordenação – que faz a igreja ser uma “orquestra que só produz ruído” –, Francisco citou o “Alzheimer espiritual”, que leva o apóstolo a esquecer o seu fervor inicial. Ele incluiu entre os males a “esquizofrenia existencial”, que acomete aqueles que se esquecem de que estão a serviço de “pessoas concretas” e se limitam a realizar trâmites burocráticos, “dependentes de seus próprios caprichos e manias”. “Curar esta doença muito grave é urgente e indispensável”, observou. O tom de sua fala foi severo quando citou a “fofoca”, uma “erva daninha”, e convocou todos a se protegerem desse “terrorismo”, por conta dos estragos que causa. Outra patologia citada foi o “rosto fúnebre”, pois o apóstolo deve ser “pessoa amável, serena e entusiasmada. Deve transmitir alegria. Que bem faz uma boa dose de humor!”.
Francisco lembrou que um dia leu que os sacerdotes são como aviões: “só são notícia quando caem. E quanto mal pode causar a todo corpo da igreja apenas um sacerdote que caia”, disse, referindo-se indiretamente aos escândalos sexuais e financeiros da igreja. Ao final de sua mensagem, Francisco afirmou que “a cura é fruto da tomada de consciência da doença”. O papa pediu que os bispos e cardeais permitam que o Espírito Santo inspire as suas ações, em vez de confiarem apenas em suas próprias capacidades intelectuais.
Um magistrado, que lera o texto de 2014, considera, com tristeza, que se poderia entre nós trocar a palavra “Igreja” por “Poder Judiciário”, pelos males que sofrem alguns de seus setores.

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Mensagem N°83776
De: Manoel Hygino Data: Segunda 14/1/2019 12:17:41
Cidade: Belo Horizonte

130 anos de República

Manoel Hygino

No ano da posse de Jair Bolsonaro como presidente do Brasil, nossa República comemora o 130º aniversário de proclamação. Boa ou má, aí está, para julgamento do tempo e dos homens.
Com a queda da monarquia, exilados Dom Pedro II e família, assumiu um governo provisório, constituído pelo marechal Manuel Deodoro da Fonseca, chefe; Aristides Lobo, ministro do Interior; Rui Barbosa, ministro da Fazenda e da Justiça, interinamente; Benjamin Constant, que era tenente-coronel, designado ministro da Guerra; Eduardo Wandenkolk, ministro da Marinha; e Quintino Bocaiuva, ministro das Relações Exteriores e interinamente da Agricultura, Comércio e Obras Públicas. Isto é: três militares e três civis. Num comunicado à nação, o governo provisório se dizia “simples agente temporário da soberania nacional, governo da paz, da liberdade, da fraternidade e da ordem, que se comprometeu a garantir por todos os meios ao seu alcance, a segurança da vida e da propriedade, o respeito dos direitos individuais e políticos, salvas, quanto a estes, as limitações exigidas pelo bem da pátria, e pela legítima defesa do governo proclamado pelo povo, pelo Exército e pela Armada Nacional”.
Dizia ainda, textualmente:
“Concidadãos. As funções da justiça ordinária, bem como as funções de administração civil e militar, continuarão a ser exercidas pelos órgãos até aqui existentes, com relação aos atos na plenitude dos seus efeitos; com relação às pessoas, respeitadas as vantagens e os direitos adquiridos por cada funcionário. Fica porém, abolida, desde já, a vitaliciedade do Senado, e bem assim abolido o conselho de Estado. Fica dissolvida a Câmara dos Deputados. Concidadãos. O governo provisório reconhece e acata todos os compromissos nacionais contraídos durante o regime anterior, os tratados subsistentes com as potências estrangeiras, a dívida externa e interna, os contratos vigentes e mais obrigações legalmente estatuídas”.
A situação, contudo, não era tão pacífica como se imaginaria. Às 7 da manhã, naquele 15 de novembro de 1889, o barão de Ladário, ministro da Marinha do governo deposto, atravessava em um coupé o campo da Aclamação, para dirigir-se ao quartel do 1º Batalhão da Infantaria, onde estavam prisioneiras as forças do Exército e Armada. Reconhecendo-o, Deodoro determinou que se recolhesse preso. O barão abriu a portinhola de seu veículo e saltou, recebendo a ordem. Tirou do coldre o revólver e atirou contra quem o mirava. A arma negou fogo. Um oficial, Adolfo Pêna Filho, reagiu com vários disparos. O ex-ministro, ferido, caiu por terra. Foram as primeiras gotas de sangue na República.
O barão era José da Costa Azevedo, com brilhante trajetória na vida política, último ministro da Marinha no regime monárquico. Oficial brioso, ilustrado e respeitado por seus subordinados, prestou grandes serviços à Armada. Foi comissário do Brasil na demarcação de limites entre Brasil e Peru, tendo seus estudos valido o prestígio como geógrafo. Esteve à frente de nossa embaixada na China, elegendo-se senador pelo Amazonas por duas vezes. Além do que tinha grande cultura, elegendo-se para o Instituto Histórico e Geográfico.
Os fatos ocorridos no dia da proclamação ofuscaram o bom nome de que gozara, deixando-o reduzido a simples personagem do dia 15. Praticamente só os livros de História, nem todos, dele se lembram.

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Mensagem N°83775
De: Afonso C S Guimarães (*) Data: Quinta 10/1/2019 18:06:28
Cidade: Montes Claros/MG

"Qui 10/01/19 - 10h07 - Não chovia. Mas, o raio se antecipou, e matou mãe e filha que colhiam frutas". Nunca é demais nos prevenirmos contra acidentes com energia elétrica. Esta notícia, publicada hoje pelo montesclaros.com, confirma mais ainda o grande risco que é ficar em campo aberto e/ou praia, quando houver formação de chuva ou tempestade, principalmente se não houver pára-raios nas proximidades. O certo e seguro, nessa situação, que sempre é percebida através dos sinais das condições atmosféricas (ventos, mudanças de temperatura, nuvens mais volumosas, tempo mais nublado, relâmpagos, trovões), ou das previsões do tempo e dos alertas da Defesa Civil, é não ficar próximo de árvores, cercas, torres metálicas e redes elétricas, se abrigar sempre, em algum imóvel (casa, apartamento, prédio etc.), desligar os eletro-eletrônicos das tomadas e não tocar em nada que esteja ligado, direta ou indiretamente, à rede de distribuição de energia elétrica até que passe a tempestade. Segurança nunca é demais!

(*) Engenheiro Eletricista

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Mensagem N°83774
De: Marlene Data: Quinta 10/1/2019 10:54:44
Cidade: M. Claros

Ética médica. Hospitais (inclusive de M. Claros) estão utilizando o telemarketing para atrair clientes. Ligam, para dizer que o último atendimento tem mais de um ano. Fica a impressão de que torcem pela doença. E pelo lucro. Hipócrates revira no túmulo.

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Mensagem N°83773
De: Manoel Hygino Data: Quinta 10/1/2019 07:53:25
Cidade: Belo Horizonte

Missão na África

Manoel Hygino

Pode-se pensar que são fatos e pessoas que não mais existem. Mas existem sim, inspiradas especialmente em São Francisco de Assis, que poderia ter seguido a vida rica e luxuosa dos pais. Entretanto, resolveu viver pobremente e trabalhar em benefício dos pobres, dos enjeitados, dos que não pretendiam vencer pela força e com ostentação. Francisco era igual a todos os homens e deles irmão, como de todos os seres, frutos da natureza.
Minas Gerais tem tradição de mulheres que contribuíram para formação e manutenção de centros de acolhimento, desde que seus companheiros – pais, maridos – as deixaram em algum lugar e saíram em busca de ouro e pedras preciosas. Demoravam anos. Elas se tornavam donas de seus destinos, sobrevivendo do que produziam, praticando a religião cristã, em que nasceram e foram criadas.
Os tempos heroicos são do passado, mas as antigas lições se transmitiram a novas gerações, ainda que séculos pudessem anular os esforços e transformar em escombros o que edificaram. Para sobreviver, houve dificuldades e desafios inimagináveis, mas a fé preservou o que plantaram e ergueram.
Este o caso das Irmãs Franciscanas Missionárias Diocesanas da Encarnação, entidade religiosa unicamente feminina, que completa 30 anos, após a semeadura em Bragança, no Pará, e no Norte de Minas Gerais.
Não há ricos neste pequeno grupo, recrutado ou espontaneamente disponibilizado para servir aos que carecem e no que carecem. Filomena Luciene Cordeiro Reis, doutorada em história pela Universidade Federal de Uberlândia e com outros significativos títulos, professora em programas de pós-graduação, formula vários quesitos relevantes: quem são essas mulheres? Donde vieram? Por onde passaram? Como se estabeleceram no Norte de Minas Gerais? Quais eram seus objetivos? Quais suas trajetórias de vida?
Esses quesitos são perfeitamente válidos e respondidos em livro recém-editado, assinalando o trigésimo ano da missão em 2018 e que tem como título o nome da própria entidade. Sintetizam-se os labores, dificuldades e inquietações das doze mulheres por muitos lugarejos de Minas, centralizadas em Grão Mogol, onde habitam uma casa de pedra, inspiradora e incentivadora de labor. Para deslocamentos nas áreas rurais, elas faziam o percurso a pé, a cavalo, em carroças ou apelando a caronas. Ensinavam sobre o consumo e produção de alimentos, de como as mulheres da roça devem conduzir-se na gestação e no parto; advertindo para os alimentos mais próprios para o período e para uso cotidiano.
Na periferia das cidades em que se estabelecem, em humildes casas, instalam-se para melhor obedecer a seus misteres, confraternizando-se em iguais condições de pobreza com os moradores das localidades, dividindo incertezas e participando da formação das crianças.
Elas se dizem a serviço da palavra, do pão, dispondo-se a sujar as mãos para purificar o coração. No interior mineiro, houve a grave decisão: repetir a experiência na África, em Guiné-Bissau. No dia 19 de março de 2010, desceram as primeiras missionárias ao outro continente. O período foi sofrido, não havia recursos, não podiam adoecer.
Uma das irmãs observou sobre aquela gente: nada possui, nem terra, nem água, nem comida. Está sob três jugos: governo autoritário, milícias e crenças ancestrais. Trabalhar ali é difícil. A ilha de Bolama tem praias lindas, mas é um lugar em ruínas. Os portugueses tiraram peixe e levaram o que de bom existia. Tudo hoje abandonado. Os maiores desafios para as religiosas são alimentação, transporte e comunicar com os moradores, que usam o “crioulo”, dialeto criado por eles, sendo muitas as etnias. O povo é submisso e tudo é primitivo, diz a médica Mara Yanmar Narciso da Cruz, que mora em Montes Claros, sede da arquidiocese em que localiza o município de Grão Mogol, semente de tudo, no Brasil ou na África.

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Mensagem N°83772
De: Carlos Data: Quarta 9/1/2019 11:12:34
Cidade: Brasília DF

Nova informação do jornal O Estado de S. Paulo, sobre a nomeação do filho do vice- presidente da República, general Mourão, como assessor especial do novo presidente do Banco do Brasil:

"O novo posto equivale a uma cadeira de um executivo, com salário de cerca de R$ 36 mil. Na prática, o salário de Rossell Mourão triplicou. A renda do posto anterior varia de R$ 12 mil a R$ 14 mil, dependendo da carga horária de seis ou oito horas. O novo vencimento do filho do vice-presidente será maior que o salário do pai, que recebe o mesmo valor do presidente da República - R$ 30,9 mil."

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Mensagem N°83771
De: Manoel Hygino Data: Quarta 9/1/2019 08:36:40
Cidade: Belo Horizonte

O porte de armas

Manoel Hygino

Gerson Camata, de 77 anos, ex-governador do Espírito Santo e ex-senador, foi assassinado com um único e certeiro tiro no pescoço, na Praia do Canto, em Vitória, no dia 22 de dezembro, em frente de um restaurante.
O autor dos tiros fugiu, mas foi preso, prestando esclarecimentos no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.
Camata governou o Espírito Santo (de 1982 a 1986) e exerceu três mandatos como senador, de 1987 a 2011, além de ter sido vereador em Vitória, deputado estadual e deputado federal. Camata nasceu em Castelo, no Sul do Espírito Santo, em 1941. Foi jornalista e apresentador de programa, na Rádio Cidade de Vitória. Era formado em ciências econômicas pela universidade federal da capital capixaba. A polícia confirmou que o assassino, um ex-assessor de Camata, de 66 anos, agiu em represália por ação judicial que o antigo chefe lhe movia.
O registro merece observação especial. Quem lembra é o jornalista Leandro Mazzini, do Hoje em Dia. Gerson Camata é autor do projeto que estabeleceu o Estatuto do Desarmamento. Na justificativa da proposta, de que originou a lei 10.826/03, o então senador frisou: “a onda de violência que vem se avolumando em nosso país, fartamente noticiada, tem como uma de suas principais causas a facilidade de obtenção e uso de armas de fogo”.
Coincidentemente, dezembro último era o 15º ano de vigência do Estatuto do Desarmamento. Fabrício Rabelo, coordenador do Centro de Pesquisa em Direito e Segurança e autor do livro “Articulando em segurança: contrapontos do desarmamento civil”, comentou em artigo que “é falsa a ideia de que a vigência do Estatuto do Desarmamento reduziu homicídios”.
Verdade é que não decresceu o número de homicídios no Brasil, a julgar simplesmente pela conclusão que se extrai dos meios de comunicação. O presidente Jair Bolsonaro, ainda eleito, no dia 29 último, anunciou que baixaria decreto para assegurar a posse de arma de fogo e o respectivo registro definitivo aos cidadãos sem antecedentes criminais sem necessidade de renovação da liberação a cada cinco anos, como está na atual legislação.
O assunto é sumamente relevante e, segundo se prevê, o que o novo governo propuser será obviamente submetido ao Legislativo para palavra final. Bolsonaro escreveu que se trata de melhorar o que já existe, porque “outras formas de aperfeiçoamento dependem também do Congresso Nacional, cabendo o envolvimento de todos os interessados”.
Quem tiver arma não pode sair com ela aí pelas ruas. Pela presente legislação, só têm autorização de portá-las os integrantes das Forças Armadas, policiais, agentes penitenciários e empresas de segurança privada, comprovada a necessidade por exercício profissional de risco. Os demais cidadãos precisam ter “ficha limpa”, diz o ministro do gabinete institucional, general Augusto Heleno.
Além disso, terá de cumprir exigências como fazer exames de vista e observar regras do registro. “Ninguém vai vender armas na esquina, não é isso”. O ministro da Justiça, Sérgio Moro, foi claro: “o Brasil não será mais porto seguro para criminosos”.

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Mensagem N°83770
De: Polícia Militar Data: Quarta 9/1/2019 09:32:24
Cidade: Montes Claros

Polícia Militar prende duas pessoas e apreende grande quantidade de droga em Brasília de Minas - Durante Operação “Batida Policial” desencadeada na MG-202, próximo ao trevo de acesso às cidades de Mirabela e Brasília de Minas, Policiais Militares prenderam dois homens suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas naquela região e apreenderam grande quantidade de drogas em uma residência no bairro Calu Peixoto, em Brasília de Minas.
O fato iniciou-se por volta do meio dia dessa terça-feira (08) quando a equipe de policiais que estavam na operação avistou uma caminhonete FIAT STRADA de cor verde, na qual os ocupantes teriam, visivelmente, demonstrado nervosismo, acelerando ainda mais o veículo. O veículo foi abordado sendo localizado na porta lateral do passageiro uma pequena bucha semelhante à maconha. Durante as buscas na carroceria da caminhonete, foi localizada junto aos pertences pessoais de I. N. A., 22 anos, passageiro do veiculo, uma barra de substância semelhante ao crack pesando aproximadamente 0,800Kg (oitocentos gramas), além de seis pedras menores da mesma substância. O condutor do veículo, C. H. C., de 69 anos, informou aos policiais que o carro
pertence a uma pessoa já conhecida nos meios policiais pela pratica de tráfico de drogas na região de Brasília de Minas e que dirige veículos para ela há aproximadamente dois anos. Informou ainda que tinha ciência de que essa pessoa é traficante de drogas e que as viagens seriam para entregar entorpecentes nas cidades de Brasília de Minas, São Francisco, Japonvar, Lontra e Januária. Diante dessas e outras informações, os policiais militares deslocaram até uma residência no bairro Calu Peixoto, em Brasília de Minas, onde o suspeito identificado como P.J.P.S., de 33 anos, ao preceber a movimentação dos policiais, fugiu do local. Na residência, os policiais militares notaram forte odor de substância semelhante à maconha e diante das fundadas razões realizaram buscas no local, sendo localizados em um dos quartos 45 (quarenta e cinco) tabletes de substância semelhante à maconha, totalizando 33kg (trinta e três quilos) da substância. Todo o material foi apreendido e encaminhado para Delegacia daquele município, juntamente com os dois suspeitos já presos durante a operação. O proprietário da residência onde foi localizada o restante da droga já foi identificado e esta sendo procurado.
Montes Claros, 09 de janeiro de 2019.

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Mensagem N°83769
De: Manoel Hygino Data: Terça 8/1/2019 12:22:23
Cidade: Belo Horizonte

O drama indígena

Manoel Hygino

O novo governo da República prometeu e o presidente Bolsonaro anuncia mudanças no trato com os problemas dos índios no Brasil. Há muito a fazer com os antigos donos de terra no grande território, parte do qual percorrido por Pedro Rogério Moreira, ex-correspondente da Globo na Amazônia, nosso confrade na Academia Mineira de Letras. Ali ele viveu problemas e peripécias a bordo do barco Carvajal, de propriedade do romancista Mário Palmério, registrando-os em reportagens inesquecíveis e em seu “Diário da Falsa Cruz de Carvajal”, edição da Thesaurus, de Brasília.
Foram três anos de aventuras, que podiam tê-lo removido da estatística dos vivos. Aprendeu sobre a imensa região e seus habitantes e tribos, além de pedaços perigosos do Brasil que os brasileiros ainda não conhecem. São muitos milhões deles com os quais o poder público na gestão federal que ora começa conviverá para melhorar-lhes os padrões de vida e escapar à ação dos exploradores, que chegam de todos os lados.
Fazem-se relatos semelhantes aos colhidos por Marco Marques, editor do jornal “O Nheçuano”, lá nas Missões, em Roque Gonçalves, margens do rio Uruguai na fronteira, pois, com a Argentina. Do lado brasileiro estão os remanescentes da aldeia guarani do Ocoy, em São Miguel do Iguaçu, sob liderança do professor Antônio Cabrera Tupã.
Marques conta:
"In loco, constatamos que lá vivem em torno de 170 famílias, ou 700 pessoas, a maioria crianças. Até meados dos anos 1970, viviam em uma grande área nativa, com caça e pesca abundantes, Devido à construção da Hidrelétrica de Itaipu, eles foram escorraçados de sua terra. A grande maioria da comunidade foi expulsa, ‘deportada’ para o Paraguai ou se dispersou. Os que ficaram foram confinados em um pedaço de terra com menos de 80 hectares sem mata, e hoje cercados por lavouras, ‘transferidas’ para colonos gaúchos. As condições de higiene da aldeia são degradantes, onde animais como porcos e galinhas convivem muito próximos dos indígenas, interagindo com as crianças. Quase todas as moradias são choças feitas de papelão, lona, capim e pedaços de tábuas, sem saneamento, energia elétrica ou água potável. O mais grave: nas lavouras ao lado são borrifados agrotóxicos que provocam doenças graves, anomalias em bebês recém-nascidos, além da contaminação da água do rio que margeia e sustenta a aldeia. Um duplo crime é perpetuado, sem punição, contra a vida dos Guaranis e contra o meio ambiente. Na época da visita, as lideranças relataram graves problemas que a comunidade Guarani enfrenta: indefinição da questão territorial; cestas básicas insuficientes, desviadas por funcionários corruptos da Funai; morte de crianças por subnutrição; prostituição e alcoolismo e casos de suicídios também foram informados. Os incontáveis pedidos de averiguação feitos às autoridades se perderam na burocracia, emissão de laudos falsos e nunca investigados pelas autoridades. Passados mais de seis anos daquelas denúncias, nada mudou; pelo contrário, a situação só piorou. Com a promessa de realocação da aldeia para território mais amplo, antigos membros da comunidade retornaram, aumentando assim a população, a miséria e a fome. Cabe, mais uma vez questionar o Ministério Público Federal e autoridades: até quando os direitos constitucionais e consuetudinários do povo Guarani serão desrespeitados?”.

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Mensagem N°83768
De: Corpo de Bombeiros Data: Segunda 7/1/2019 12:32:22
Cidade: M. Claros

BOMBEIROS RESGATAM VÍTIMA CAÍDA NO CANAL DA AVENIDA SIDNEY CHAVES - Na noite deste domingo 06jan18, duas equipes do Sétimo Batalhão de Bombeiros, juntamente como o SAMU e a PMMG, foram acionados para atendimento de uma ocorrência de retirada de vítima de queda em local de difícil acesso (canal do córrego Vieira). No local havia uma vítima do sexo feminino, 23 anos, inconsciente, demais sinais vitais normais, apresentando escoriações e sem demais ferimentos aparentes, após sofrer queda de altura. Segundo testemunhas, a vítima estava correndo de um tumulto envolvendo várias pessoas em um bar próximo ao local e veio a esbarrar na grade de proteção do canal vindo a cair dentro do córrego. Após isolamento do local, a guarnição de salvamento realizou a imobilização da vítima e posterior retirada do local. Depois de retirada a vítima foi entregue aos cuidados de uma Unidade de Suporte Básico do SAMU.

***

Estado de Minas - Mulher corre de confusão em bar, esbarra em grade e cai em córrego em Montes Claros - Vítima foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros inconsciente, mas com todos os sinais vitais. Transporte para o hospital ficou a cargo do Samu e estado de saúde não foi informado - Guilherme Paranaiba - Uma mulher de 23 anos caiu em um córrego de Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais, na noite deste domingo. Testemunhas informaram aos bombeiros que a vítima estava correndo de um tumulto envolvendo várias pessoas em um bar próximo ao local quando esbarrou na grade de proteção do canal e caiu no Córrego Vieira.
O local foi isolado, a mulher imobilizada e entregue aos cuidados do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Apesar de ter sido resgatada inconsciente, os bombeiros informaram que ela tinha os sinais vitais normais e escoriações leves, sem demais ferimentos aparentes. O fato ocorreu na Avenida Doutor Sidney Chaves, Bairro Vila Regina.

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Mensagem N°83767
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 7/1/2019 11:52:09
Cidade: Montes Claros-MG


Os sábios: Gaspar, Melchior e Baltasar fizeram chover no dia 06/ Janeiro nas cercanias da Barragem da Copasa em Juramento MG.

Apesar de que a maioria dos institutos negarem chuvas para região, os magos fizeram chover. Choveu e muito Nas Bacias do córrego Vigário afluente do Rio Juramento - Rio Saracura e Rio Canoas. Precipitou em média 42 mm das 17:30 até as 19:00 quando foi abrandando.

Os veranicos previstos pode até maltratar – mas, vai chover muito em Fevereiro e Março,

Em tempo: Ontem a folia na casa do Sr. Valdemar em Mandacarú foi de muita festa com a catira e lundu -– fura-saco não faltaram – comida e bebidas também não.

- “ Oh, Deus salve o oratório / E da flor nasceu Maria / De Maria o Salvador, oiá!”

(*) José Ponciano Neto – Na condição de fura-saco (só não dança Lundu)

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Mensagem N°83766
De: Edward Data: Segunda 7/1/2019 10:11:01
Cidade: M. Claros

"Sab 05/01/19 - 8h23 - Sem ver chuvas para M. Claros até o dia 19, meteorologia abre 2 exceções: hoje (à tarde e noite, com 80% de chances) e no domingo 13"

Sábado, este montesclaros.com, na manhã de céu azul e sol frenético, antecipou que a meteorologia admitia chuva para M. Claros, contrariando sua previsão dos dias anteriores.
O sábado seguiu de tempo esfuziante, azul, sem o menor sinal da chuva.
Apenas já alta noite de domingo um vento leste sinalizou que podia chover. Animoso vento. Se choveu, não foi exatamente sobre a cidade.
Para ontem, Dia de Reis, que já fez mais sucesso entre nós, quando era espontâneo, risonho e franco, ontem não havia esperança de chuva para M. Claros - sempre na previsão. Fez muito calor do dia inteiro, solarento.
Pouco antes das 5h da tarde, no horizonte leste, nuvens escuras se formaram, enquanto uma tênue cortina de chuvas refrescou a parte oposta de M. Claros, nas franjas da serraria que dá nome ao município - os montes claros.
Quando cessou a rala chuva, a oeste, a formação azul-escura das nuvens se aproximou da área central. E gerou o belo arco-iria acima, que significa chuva e sol. Durou meia-hora o balé celeste, que alguns não viram, porque não nutrem o costume de olhar para o céu.

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Mensagem N°83765
De: Hildebrando Data: Segunda 7/1/2019 09:22:02
Cidade: M. Claros

Meditem, e vejam se há alguma semelhança, como penso: o dia hoje surgiu com cara de 1º de Janeiro de 2015. Especialmente na economia.

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Mensagem N°83764
De: Afonso Cláudio Data: Domingo 6/1/2019 15:14:01
Cidade: Montes Claros/MG

Outras lembranças da Praça Cel. Ribeiro

Na lista dos casais amigos da minha família paterna, que citei na mensagem 83762, de 03/01/2019, não poderia deixar de incluir o Dr. Emerson Tardieu Aguiar Pereira, Juiz de Direito, Professor da Faculdade de Direito da Unimontes, falecido em 21/01/2014, e sua esposa, D. Maria Arminda, que residiram na Praça Cel. Ribeiro, na esquina das Ruas Tiradentes e Bocaiuva. Eles eram muito amigos dos meus pais e da família da minha saudosa e querida tia Maninha (Maria Aparecida Guimarães Maldonado) e dos meus primos, seus vizinhos da Rua Bocaiuva. E como a minha esposa, Pete, que morava na Rua Januária/São Francisco, próximo à casa deles e estudou naquela Faculdade, o citado casal tinha também muita amizade com ela, sendo que ambos são nossos padrinhos de casamento. Seus filhos, Emerson Jr., Maria Clara e Ana Rita, residem em BH, bem como D. Maria Arminda.
Outras lembranças interessantes da região da Praça Cel. Ribeiro, desde os anos 50 até 1972, de locais que frequentei muito: a lanchonete Montanhesa, o bar do Sr. Fifi Freire (depois do Sr. Osório, que depois passou para a Churrascaria Mineira, no mesmo edifício que morei na Rua João Souto até 1972), o bar do Sr. Nelson Vilas-Boas (foi lá que ouvi, em 24/8/1954, o zum-zum-zum sobre o suicídio do Presidente Getúlio Vargas), a sorveteria do Sr. Nelson Alkmim, o Hotel São José, onde se hospedavam muitos famosos (exemplo: o cantor Cauby Peixoto, lá pelos idos de 1960-62, quando iria se apresentar no Cine Fátima) e o Cine Cel. Ribeiro, inaugurado em 5/12/1944, onde eu era assíduo frequentador, desde muito pequeno, a partir dos anos 50. Lembro, por exemplo, quando foi inaugurada a tela panorâmica, conhecida por Cinemascope, em 19/6/1955, que fez muito sucesso. Tantos filmes e seriados inesquecíveis que vi lá, onde, inclusive, recebi o certificado de conclusão do curso ginasial, em 13/12/1963.
Sobre cinemas de Montes Claros e filmes exibidos, merece muito ser lida a mensagem 41621, de 15/12/2008, "Álbum de fotos", de Raphael Reys, neste montesclaros.com.
Que a estrela de Belém nos guie também, a exemplo dos Santos Reis, na festa da Epifania do Senhor, para que possamos encontrá-lo e segui-lo sempre. Um grande abraço para todos.

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Mensagem N°83763
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 4/1/2019 06:46:06
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

DADOS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE MONTES CLAROS - COPASA – DEZEMBRO / 2018

BARRAGEM JURAMENTO - Cota: 631,30 - (31/12/2018)

Volume acumulado: 13.911.413 m3 (representa 30,82% do volume total) – Está com 9,81 % superior com relação ao mesmo período em 31/12/2017.

Total de chuva no mês de DEZEMBRO/18 =258,3 mm: (região de Juramento)
- O nível está 08,95 metros abaixo da cota de transbordo 640,25 –
Do dia 30/11/18 a 31/12/2018, acresceu 0.97 mts no N.A.
Menor nível/índice em 2018: 29/01/2018: Cota 629,10 / 20,65 %

VAZÕES DOS MANANCIAIS: Em 31/12/2018 RIO CANOAS 59,0 l/seg; - RIO JURAMENTO 1004,0 Litros por segundo - o RIO SARACURA com vazão 1156,0 litros por segundo (vazão sazonada à pluviosidade local) –

Chuvas 2018 em milímetros: Janeiro 82,40 >Fevereiro 282,20 > Março 73,3 > Abril 36,40 > Maio 12,00 > Junho 00,0 > Julho 00,0 > Agosto 0,0 > Setembro 05,9 > Outubro 219,00 > Novembro 147,2 > Dezembro 258,3Total do Calendário Civil 2018: 1116,7 milímetros
Total Calendário AGRÍCOLA de JULHO 2018 a JUNHO 2019 = 630,4 milímetros. –

OBS: 2018:: Calendário civil choveu 292,28 milímetros superior 2017
Calendário Agrícola choveu 235,08 milímetros superior o mesmo período.

BARRAGEM JURAMENTO: Vazão MÉDIA aduzida só da barragem de 01 a 31/12: 150,00 litros por segundo. - Devido à estiagem prolongada, a COPASA incorporou vários POÇOS profundos na oferta de água no Sistema de distribuição.

VOLUME E VAZÕES: Com relação ao mesmo período do ano passado: - Barragem de Juramento: informações acima.

Os mananciais do PARQUE DA LAPA GRANDE (Pai João); REBENTÃO DOS FERROS - PACUÍ-PORCOS e POÇOS PROFUNDOS que têm suas águas aduzidas para Estação de Tratamento de Água - ETA DO MORRINHO, estão atualmente com suas vazões acrescidas devido às chuvas dos últimos dias. Atualmente a ETA/Morrinho está operando com 240,31 Litros p/ segundo.
Sistema de captação e Tratamento PACUÍ: 300,0 L/Seg. (média)

- Vazão total distribuída para o abastecimento de Montes Claros: Σ = 1000,31 litros por segundo; sendo: - Verde Grande= 380,0– Morrinhos= 240,31 –- Poços Q 80,00 L/ seg e Sistema Pacuí fornecendo 300,00 Litros p/ segundo;


OBS: - A vazão informada do Sistema Verde Grande de 380,00 litros por segundo implica-se: 230,0 L/seg. da captação sazonal no próprio Rio Verde Grande + 150,00 L/seg. da Barragem de Juramento. Uma gestão para resguardar a água da barragem. Em dias de chuva a Copasa poderá fechar os registros da Barragem para recuperação rápida do seu nível.


NOTA: RODÍZIO > A Copasa, em cumprimento à resolução ARSAE-MG 68/2015 anunciou em 13/09/2018 o ENCERRAMENTO DO RODÍZIO em Montes Claros. Porém, a companhia conta com o apoio da população para o uso consciente da água, evitando desperdícios, especialmente nos períodos de estiagem. O uso racional dos recursos hídricos engloba a educação ambiental e organização comunitária.

CURIOSIDADES E FATOS DO MÊS DEZEMBRO:

Há 78 anos em 01/12 1940 A terra treme, à noite, na Lagoinha, cabeceira do rio Pacuí, na Vargem do Barreiro e em diversos outros lugares, sem que houvesse qualquer explicação para o fenômeno.

Há 93 anos em 11/12/1925 - Pela lei n.º 608, fica o Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros autorizado a desapropriar, amigável ou judicialmente, as águas do Rio Pacuí, para o abastecimento da cidade, no ponto escolhido pelo Dr. Luiz Donato da Fonseca.

Há 65 anos 12/12/1953 - Pela lei estadual n.° 1039, o distrito de Juramento é desmembrado do território do município de Montes Claros, para constituir município independente.

Há 50 anos em 13/12/1968 é editado o Ato Institucional nº 5 (AI5), acompanhado de o Ato Complementar nº 38. O presidente ganha o direito de interferir nos outros Poderes da República, podendo intervir nos Estados e municípios sem as limitações previstas na Constituição. O Congresso Nacional é fechado.

Há 64 anos 14/12/1954 – Pelo decreto n.º 26, é aprovado Regulamento do Serviço de Água e Esgoto da cidade de Montes Claros.

Há 80 anos19/12/1938 - O Governador Benedito Valadares assiste, às 10 horas, à missa celebrada na nova Catedral Nossa Sra. Aparecida (em construção), oficiada por Dom Aristides de Araújo Pôrto com as presenças do Prefeito de Montes Claros e representantes de todas as classes sociais de Montes Claros.
- À tarde, na Fazenda do MELO (hoje Bairros Melo e Ibituruna e parte da Serra do MELO), de propriedade do Prefeito Antônio Teixeira de Carvalho, foi realizado um churrasco oferecido por este ao Governador do Estado, a que comparecem a comitiva governamental, Prefeitos dos municípios, e seus representantes e várias outras pessoas. Após o churrasco, o Governador visitou a CAIXA DISTRIBUIDORA DE ÁGUA POTÁVEL, SITUADA NO ALTO DO MORRINHO.

Há 30 anos 31/12/1988, 150 pessoas a bordo do BATEAU MOUCHE IV foram surpreendidas entre a Ilha de Cotunduba e o Morro da Urca. O barco de casco chato, mais adequado a águas tranqüilas, não suportou o excesso de peso. À meia-noite, o saldo do acidente incluía 55 mortos, entre eles, a atriz Yara Amaral.


REFLEXÃO:
- Os recursos da Natureza são vitais para a sobrevivência dos seres vivos. O solo e a água pertencem à mãe Natureza, um bem precioso que só nos é emprestado por momentos, aliado às nossas necessidades.

FELIZ 2019!

31/12/2018
(*) José Ponciano Neto: Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos dos sistemas Verde Grande e Pacuí - Membro da Câmara Consultiva Regional (CCR) Alto São Francisco - Conselheiro do Comitê da Bacia da Hidrográfica– SF06 CBH Jequitaí - Pacui e Membro DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE MONTES CLAROS.

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Mensagem N°83762
De: Afonso Cláudio Data: Quinta 3/1/2019 11:35:55
Cidade: Montes Claros/MG

Saudades da Dr. Veloso e adjacências

A mensagem 83755, de 02/01/2019, do Sr. Ricardo, reproduz a 79141, de 15/12/2014, do Sr. Vicente Andrade, que fez comentários sobre o Sr. José Mário Araújo e seus familiares e concluiu dizendo: ..."Eu morava na Dr. Veloso, 1018. Perto da casa dele. Saudades daquele tempo!.." E eu, Afonso, morei na Dr. Veloso, 909, de 1949 até 1965, e também tenho muitas saudades daquele tempo.
Tenho lido neste Mural muitas histórias bonitas sobre as recordações dos montesclarenses e, antes de falar sobre a vizinhança da Dr. Veloso 909, devo contar um pouco da minha história pessoal e da minha família, para facilitar nossa ligação à nossa cidade e região.
Agradeço muito a Deus pelas famílias maravilhosas das quais eu, minha esposa e filhas descendemos: Prates, Guimarães, Soares, Teixeira, Souza, Lima, Rodrigues, Veloso, Fernandes e Alkmim. Nossas raízes familiares estão fincadas em Montes Claros, Bocaiuva e regiões de Janaúba e Mirabela há mais de dois séculos.
Sou filho de Pedro Prates Guimarães, escrivão e tabelião, falecido em 14/11/2013, e Araci de Souza Guimarães, falecida em 09/02/2013. Meus irmãos: Eduardo Frederico, Luiz Victor (falecido em 26/12/1971) e Andréa Márcia (falecida em 26/01/2013). Minha esposa, Maria Petronilha (Pete) e filhas Cláudia, Luciana e Cristina.
Em 1954 frequentei o Jardim de Infância das Irmãs Mercedárias, na Rua João Pinheiro, em frente ao Grupo Francisco Sá, sob a orientação da Irmã Terezinha. Em 1955 fiz o Pré-primário no Colégio Imaculada Conceição, na Av. Cel. Prates, tendo como orientadora a Irmã Maria Salete. Entre 1956 e 1959, o Curso Primário no Grupo Escolar Dom João Pimenta, quando este era situado na esquina das Ruas Governador Valadares e Simeão Ribeiro, sendo minhas professoras Ivone Madureira, Marlene Pimenta, Angélica Soares Veloso e Dulce Aguiar.
O Curso Ginasial, entre 1960 e 1963, na Escola Normal da Rua Cel. Celestino, meu trisavô. Cito alguns excelentes professores, com muita gratidão e orgulho: José Amâncio, Valdir Rametta, Francolino Santos, João Luiz de Almeida Filho, Ellen Jane Crosland Guimarães, Terezinha Guimarães, Zorilda Madureira, José Márcio, Juvenal Caldeira, Pedro Martins Santana, Yvone Silveira e Piloto.
Em 1964 me transferi para o Colégio Estadual de Minas Gerais, em Belo Horizonte, onde concluí o Curso Científico em 1966 e Engenharia Elétrica, em 1972, retornando para trabalhar em Montes Claros, em 1973, em definitivo. Trabalhei na Transit Semicondutores, Biobrás, em Moc, e CEMIG, em Moc e Governador Valadares, tendo me aposentado em 1996.
Desde que nasci, em 1949 (pelas mãos santas da Irmã Beata, graças a Deus), até 1965, morei na Rua Dr. Veloso, 909, aqui em Moc, desfrutando das salas dos Cines Cel. Ribeiro, Fátima e São Luis, da Praça de Esportes e trabalhando no Fórum Gonçalves Chaves. A Praça Coronel Ribeiro era meu local de lazer preferido. Lembro, por exemplo, do dia do suicídio do Presidente Vargas (eu tinha 5 anos e só fui entender o que ocorreu alguns anos depois), devido aos intensos comentários nessa Praça e quando ouvi as transmissões da Copa do Mundo de 1958, na Suécia, através de um alto falante instalado no Cine Cel. Ribeiro, comendo pipoca feita pelo Sr. Custódio. Sábado e Domingo: Catequese, ministrada pelos Irmãos Maristas, e Missa Dominical, na Catedral de Nossa Senhora Aparecida. Sempre, nas festas juninas da nossa casa, eram comemorados o meu aniversário (fogueira de Santo Antônio) e do meu irmão Luiz (fogueira de São Pedro).
Tenho lembranças inesquecíveis de muitos amigos da nossa família, que também moravam na Rua Dr. Veloso e próximo dela: Sr. Walter Viana e D. Mundica, D. Adelina Xavier e Sr. Paulo Venuto, Sr. Henrique Zuba e D. Iede, Sr. Décio Gonçalves e D. Francisca, Sr. Walter Nobre e D. Ercília, Sr. Zeca Silveira e D. Carmélia e os filhos desses casais, que também eram muito amigos nossos, como verdadeiros irmãos.
Depois, antes de me casar em 1974, morei com meus pais e irmãos na Rua João Souto, próximo à Praça Cel. Ribeiro, onde nossa família se tornou muito amiga da família do Dr. Gilberto Veloso e D. Stael Ladeia e dos seus filhos Cláudio, Mônica e Isabela.
Nossa cidade cresceu muito e as pessoas vão se desencontrando, com o passar de tantos anos, mas sempre vamos relembrando os amigos, parentes e conhecidos, com os quais convivemos numa época em que as famílias formavam quase que uma única família com seus vizinhos e, como se diz, recordar é viver. Feliz 2019 para todos os leitores, com muita saúde, paz e prosperidade.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro

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Mensagem N°83761
De: Hospital Universitário Data: Quinta 3/1/2019 11:33:48
Cidade: Montes Claros

(...) O Hospital Universitário Clemente de Faria (HUCF), da Universidade Estadual de Montes Claros, tem nova superintendente. Priscilla Izabella Fonseca Barros de Menezes foi empossada em solenidade nessa quarta-feira (2/1), juntamente com os diretores administrativo – Pablo Diego Rodrigues Soares – e assistencial – José Alfreu Soares Júnior. (...)

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Mensagem N°83760
De: Manoel Hygino Data: Quinta 3/1/2019 10:03:24
Cidade: Belo Horizonte

Falando de judeus

Manoel Hygino

Os judeus não são fáceis. Não param. No sábado, seu dia santo (para os muçulmanos é a sexta-feira e para os cristãos o domingo), o primeiro-ministro Natanyahu, em visita ao Brasil inclusive para a posse do novo presidente da República, se mostrou tranquilo na praia do Leme, no Rio de Janeiro. Molhou os pés nas águas do Atlântico, acompanhado da esposa Sara, e, num quiosque, em que se acomodaram sentados, apreciaram batata frita, espetinhos de galinha e salada, deliciando-se com cerveja gelada e caipirinha.
Na véspera, tomara conhecimento do falecimento de Georges Loinger, militante da resistência durante a II Grande Guerra, na França. Salvou centenas de crianças judias do terror nazista, encerrando a vida aos 108 anos, ele natural de Estrasburgo, Nordeste do país.
Na mesma sexta-feira, também deixara a vida Amos Oz, aos 79 anos, escritor, nascido em Jerusalém, vitimado por câncer. Em sua obra, informam os jornais, sempre buscou desvendar a natureza humana. Um dos fundadores do movimento Peace Now – Paz Agora, sofreu aos 12 anos a dor da morte da mãe. Filho de pai lituano e de polonesa, recolheu-se dois anos após a um kibutz, local mais apropriado à sua maneira de ser e à conduta adotada pelo resto da existência.
Não alcançou a glória de um Nobel, mas conquistou vários e altíssimos prêmios de literatura. No plano político, sempre defendeu o fim do conflito entre Israel e Palestina, contrapondo-se ao primeiro-ministro. “Que seu legado continue a melhorar o mundo”, disse a filha Fania, ao dar notícia da morte.
A despeito de sua posição tenaz em favor da paz, Amos não fugiu aos deveres perante a pátria, servindo às forças de defesa de Israel, enquanto convocado declarou: “percebi, com 16 anos, que se eu não lesse os evangélicos, nunca teria acesso à arte renascentista, à música de Bach e aos romances de Dostoiewski. Então à noite, quando os outros meninos iam jogar basquete ou perseguir garotas, encontrei meu conforto em Jesus”.
Além de escrever dezoito romances em hebraico, deixou um número indefinido de contos e ensaios, inclusive editados em veículos internacionais. Como se antecipando à decisão do Brasil com relação a transferência de sua embaixada em Israel para Jerusalém, manifestou-se Amos Oz, há dois meses, na Alemanha: “não sinto o que o futuro reserva para Jerusalém, mas sei o que deve acontecer. Todos os países do mundo devem seguir o exemplo do presidente americano Donald Trump e transferir sua embaixada em Israel para Jerusalém. Ao mesmo tempo, cada um desses países deveria abrir sua própria embaixada em Jerusalém Oriental como a capital do povo palestino”.
Seu último romance, Judas (2014), suscitou debates inflamados. Ali, Oz apresenta o traidor de Cristo como o primeiro de todos os cristãos, o único fiel a Jesus até à cruz e um injustiçado. Geoffrey Blainey comenta que a última ceia fora comovente. Todos presentes, os discípulos comiam e bebiam. Jesus conversava, ensinava e fazia perguntas. O Mestre anunciou: “em verdade vos digo, um de vós me trairá”.
Os discípulos estavam apreensivos. Diante da posição agressiva dos sacerdotes e das autoridades, era perigoso seguir Jesus. Blainey explica: “conscientes da própria fraqueza sob pressão, talvez temessem ser forçados a renegá-lo publicamente. Então, ao ouvir falar em traição, perguntaram ansiosamente, um após outro: ‘Senhor, sou eu?’. Na sua vez de falar, Judas fingiu inocência e perguntou: ‘Mestre, sou eu?’. Jesus já sabia a resposta”. Mais tarde, o Mestre preso, o Sumo Sacerdote perguntou se ele era o ungido, o Messias, e Judas respondeu simplesmente: “sim”.

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Mensagem N°83759
De: Prefeitura Data: Quinta 3/1/2019 09:44:18
Cidade: M. Claros

(...) a Prefeitura de Montes Claros intensificou as obras de pavimentação nesta primeira semana de 2019. (...) a rua Tiradentes já começou a receber a camada de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ), (...) A camada asfáltica começou a ser colocada no trevo da Praça Raul Soares, mais conhecida como “Praça da Estação”. A previsão é que o recapeamento seja concluído ainda nesta semana. Nesta quinta-feira, 03, o serviço está programado para a rua Lafetá e, na sexta-feira, a previsão é que a rua Visconde de Ouro Preto também receba a fresagem. (...) O projeto da Prefeitura prevê o recapeamento de toda região central, ao custo de aproximadamente R$ 5 milhões. Além disso, estão avançadas as obras de asfaltamento de 30 quilômetros de ruas nos bairros de todas as regiões da cidade.

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Mensagem N°83758
De: Carlos C. Data: Quinta 3/1/2019 09:28:03
Cidade: Brasília DF

Noticiado aqui em Brasília que a Polícia Federal procurou pelo italiano Cesare Battisti nas embaixadas da Venezuela e da Bolívia. Todos negaram. As buscas prosseguem. Cesare é condenado à prisão perpétua na Itália, por 4 homicídios. Seu país natal está ávido para recebê-lo de volta.
Ontem, o ministro da Justiça, o ex-juiz Moro, disse que o Brasil não será Porto Seguro para criminosos. Uma referência direta.

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Mensagem N°83757
De: Iara Tribuzzi Data: Quarta 2/1/2019 18:10:31
Cidade: Belo Horizonte/MG  País: Brasil

Aos amigos montesclarenses; Agradeço, muito sensibilizada, as manifestações de pesar pela perda do meu irmão Lúcio Ramos Filho. Suas palavras amigas e sua presença nos deram amparo e sustento nesses tristes dias de cerimônias de despedida.

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Mensagem N°83756
De: Suely Leite Data: Quinta 3/1/2019 00:47:34
Cidade: montes claros

Ricardo mensagem 83755 O Amaro Sátiro de Araújo não nada a ver com a família do Gal. Mario Lúcio Araújo. O pai era José Mário Araujo ( Zé Amaro)

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Mensagem N°83755
De: Ricardo Data: Quarta 2/1/2019 12:32:04
Cidade: M. Claros

"Zoológico de Montes Claros vai virar Centro de Triagem de Animais"- divulga a Prefeitura. E homenageia Amaro Sátiro de Araújo, um personagem da história local"


Creio que Amaro Sátiro de Araújo pode ser o pai do general Mário Araújo, que ontem assumiu a Secretaria de Segurança de Minas.

A propósito, recuperei neste excelente montesclaros.com uma mensagem de 2014, que fala dos familiares do saudoso Zé Amaro, autêntico personagem de M. Claros, amigo do escritor Nelson Viana e imortalizado nas caricaturas do Dr. Konstantin.

Será a mesma pessoa? - pergunto.

A mensagem:

"Mensagem N° 79141 De: Vicente Andrade Data: Seg 15/12/2014 08:10:45 Cidade: Brasília/DF E-mail: vicentevandrade@gmail.com

Zé Amaro ( José Mário Araujo ): Sempre que ouço ou leio falar de alguém da Rua Dr. Veloso sinto-me livre para comentar, pois foi a rua da minha infância. Lendo a mensagem do Saulo 79119; permitam-me a esclarecer algumas perguntas: O General Mario Lúcio Alves Araujo é meu contemporâneo já chegando a 6.0 (seis. Zero) , é quase o ultimo da prole. O "Seu" Zé Amaro faleceu em 07/12/ 1986 ( ontem completou 28 anos). Portanto, não chegou assistir a entrega da Espada Oficial ao Mário Lúcio das mãos do então Presidente Lula. Mas, no dia da cerimônia muitos familiares foram, inclusive Dona Dica (Raimunda Alves Araujo) mãe do General Araújo. Dona Dica faleceu há pouco tempo - em 07/04/2013. Já na condição de General Comandante- Chefe do Exército Brasileiro em Minas Gerais, Mário Lúcio esteve algumas vezes em visita aos familiares da esposa e seus próprio, inclusive no passamento da sua genitora Dona Dica (...)
Falando em Zé Mário, meu pai contava que, logo que surgiu o telefone e o Zé Mário fez uma assinatura para a sia vemda. alguém ligou e perguntou: Oi, Zé Mário, você tem feijão mulato? Aí o Zé Mário, chegando perto dos compartimentos dos feijões pegou uns grãos e, balançando-os na mão disse: não tenho, tenho só destes, serve? Coisas que só o Zé Mário, nosso vizinho querido poderia oferecer para a posteridade! Eu morava na Dr. Veloso, 1018. Perto da casa dele. Saudades daquele tempo! Abraço a todos. Vicente, filho do Seu Tonico Fiscal. Tonico Câmara"

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Mensagem N°83754
De: Prefeitura Data: Quarta 2/1/2019 11:38:45
Cidade: Montes Claros

A Prefeitura de Montes Claros firmou Termo de Cooperação Técnica com o Estado de Minas Gerais, concedendo o direito de uso da área do Zoológico Amaro Sátiro de Araújo para que o Instituto Estadual de Florestas (IEF) implante o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS). A área referente à concessão será utilizada para as atividades próprias do CETAS e para visitação pública, sendo que o prazo da concessão será de 20 anos, podendo ser renovado, por igual período, observando-se o interesse público. Para a implementação do CETAS serão realizadas benfeitorias de responsabilidade exclusiva do concessionário, que serão incorporadas ao patrimônio público municipal. O recebimento e o manejo de animais silvestres, nativos e exóticos, em cativeiro, ocorrerão mediante gestão compartilhada, integração, cooperação mútua e parceria técnica e administrativa. O Termo de Cooperação Técnica foi firmado através da publicação da Lei Municipal nº 5.105, sancionada pelo prefeito Humberto Souto em 21 de dezembro de 2018.

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Mensagem N°83753
De: Manoel Hygino Data: Quarta 2/1/2019 09:59:06
Cidade: Belo Horizonte

Barrados à festa

Manoel Hygino

O Brasil, ou melhor, o Itamaraty, desconvidou Cuba e Venezuela para a posse do presidente Jair Bolsonaro, ontem. Assim, não participaram das solenidades Nicolás Maduro e Miguel Diaz-Canel, este agora à frente da ilha. Para o advogado, conselheiro nato da OAB e diretor do IAB, Aristóteles Atheniense, “as turbulências já criadas em nossa política externa concorrerão somente para o desprestígio do Brasil, não podendo colocar em risco os interesses comerciais, nem as relações amistosas que sempre mantivemos com todos os países, inclusive no regime militar”.
Pessoas que chegam da Europa, nestes dias, me informam das dúvidas que no velho continente se tem com relação ao futuro governo brasileiro, no que tange à sua posição político-ideológica. O Brasil vem sendo considerado repetidamente previsível aliado dos Estados Unidos em caso de invasão do nosso vizinho do Norte, algo inteiramente fora de propósito.
Uma série de fatores leva à dúvida. Tanto que Maduro segue se armando para “enfrentar” também os brasileiros, a ponto de ir a Moscou, há poucos dias, para uma conferência com Putin, sobre a qual pouco se divulgou, se é que havia algo realmente novo a se contar.
Das dificuldades da convivência entre Brasília e Caracas, toda a imprensa tem dado ampla divulgação, porque não se pode ignorar o que acontece em nossas fronteiras, com ênfase em Roraima, que mais sofre com o terrível ingresso de refugiados à míngua de tudo. Desde a liberdade à fome.
Aos desconvidados iniciais para a posse, acrescentou-se a Nicarágua, cujo presidente é sobremodo conhecido por sucessivos anos de atividade política contrária aos interesses e necessidades de seu povo. Para sua ação nefasta, Daniel Ortega teve a coragem de fazer vice-presidente a própria esposa.
Quanto a Cuba, aprovou há pouco projeto de uma nova Constituição, mas a palavra final será em 24 de fevereiro. Então se decidirá de vez o papel do mercado e da propriedade privada, sem renunciar ao comunismo como meta.
Mas Brasília tem especial interesse sobre Cuba, que continua devendo muito ao Brasil, como se esperava, aliás, desde que se assinaram acordos para vultosos empréstimos nos dias de simpatia do governo de cá com o de lá. Agora, é cumprir os compromissos, o que não é fácil por motivos sabidos. Com o embargo americano ou sem ele, a situação na terra dos Castros é dificílima.
Com o impedimento de Rousseff, Havana não reconheceu Temer como seu sucessor e agora terá de haver-se com o sucessor – Bolsonaro. As negociações para receber a dívida não serão das mais cordiais, a se julgar pelas circunstâncias. Primeiro, porque já é altíssima e os paredros da economia insular conhecem perfeitamente as imensas dificuldades para quitar os débitos já vencidos e não pagos e os outros que estão no limite. Em junho, Cuba pagou apenas 2 milhões de dólares do seu passivo mensal com o Brasil. Ela passou dos 180 dias e Havana é considerada inadimplente. De julho a novembro quase o mesmo: tudo vencido e atrasado.
O 24 de dezembro é o Dia Universal do Perdão, mas as duas nações não se enquadram na generosidade da data.

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Mensagem N°83752
De: Carlos C. Data: Quarta 2/1/2019 07:24:16
Cidade: Brasilia DF

O vice-presidente da República, general Mourão, vai assumir o lugar de Bolsonaro duas vezes já neste primeiro mês. Na segunda quinzena, o presidente irá a Davos, na Suíça, para o Fórum Mundial, que examina a economia planetária. E logo em seguida, será operado em S. Paulo para se livrar da bolsa de colostomia.

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Mensagem N°83751
De: Heráclito Data: Segunda 31/12/2018 09:03:12
Cidade: M ontes Claros

Pouca gente observa, medita, analisa: o ano termina...e o efeito prático mais visível é um - termina o ano hoje para que todos os impostos voltem, amanhã. Quem nada deve, passa a dever tudo... Lá nave vá.

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Mensagem N°83750
De: Afonso Cláudio Data: Sábado 29/12/2018 19:10:38
Cidade: Montes Claros/MG

29/12/2018, sábado, véspera do dia da Sagrada Família. Conforme as tabelas de "Chuvas em M. Claros, mês a mês, de 1906 a 2012", do Menu deste Mural, a média INMET, relativa aos 107 anos, é 1053,7 mm de volume de chuvas por ano.
Ao contrário de 2017, quando o total acumulado foi 447 mm, correspondente a apenas 42,42% da média INMET, em 2018 tivemos, até hoje, um total acumulado muito próximo de 1000 mm em Montes Claros, ou seja, mais do que o dobro do ano anterior, graças a Deus.
Feliz 2019, com chuvas de bênçãos da Sagrada Família para todos nós!

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Mensagem N°83749
De: Petrônio Braz Data: Sábado 29/12/2018 16:56:38
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

O livro - Relendo “Hamlet”, de Shakespeare, edição de Martim Claret, destaco do Prefácio anotações sobre o livro como objeto de cultura.
O livro é uma publicação impressa, não periódica, de conteúdo técnico, científico, literário ou artístico, com folhas impressas, grampeadas, costuradas ou coladas e revestidas de capa, que conta no mínimo de 49 páginas, sem contar as capas. Com número menor de folhas será um folheto.
O livro será apenas uma publicação impressa, não periódica, com um de-terminado número de páginas ou somente uma reunião de manuscritos encadernados?
O livro é, quando visto formalmente, uma obra literária em prosa ou verso, científica ou artística com extensão que permita sua estrutura em pelo menos um volume, mas o livro não pode ser visto tão-somente sob seu aspecto formal, pena de ser comparado ao folhoso, o estômago dos ruminantes, também chamado “livro”.
Sabe-se que a história do livro se confunde com a da humanidade. O livro é gélido para quem dele não se aproxima, todavia, ele transmite ideias que revolucionaram o mundo, que derrubaram governos, que mudaram a hu-manidade.
O livro sempre foi objeto de cultura, de transmissão de conhecimentos, de evolução de ideias, devendo, por isso, ser sempre erudito, seja quando inova ou cria cientifi¬camente novos conceitos, seja quando descreve ou comenta a vida em sociedade. Deve ser um instrumento do saber, de transmissão da estrutura da língua na qual é escrito.
Com o nascimento da impressa, que popularizou o livro, antes manuscrito e reservado a um número muito reduzido de sábios e estudiosos, ocorreu a sua laicização, com o crescimento do número de leitores. Os escritos deixaram de ser enrolados e envolvidos em invólucros em forma de caniço (líber), para serem encadernados, pro¬movendo a difusão universal da cultura de todos os povos.
Lamentavelmente o número de leitores de livros não tem crescido na mesma proporção da expansão demo¬gráfica mundial. A grande maioria da população humana contenta-se com leituras de jornais e revistas, que não transmitem ideias, ou com o rádio e a televisão, que escravizam a mente e o espírito.
A leitura de bons livros é, mais do que a gramática, a melhor forma de se aprender um idioma, de se fixar as estruturas de uma língua. Os leitores habituais de bons livros falam como o livro e possuem uma lin¬guagem esmerada. O livro é símbolo de cultura e nunca será superado pelas modernas técnicas eletrônicas de comunicação em massa.
O jornalista Manoel Hygino dos Santos manifesta-se: "O livro, o nosso ou o dos outros, é uma viagem interior, no passado, no presente e no futuro. É um ingresso no mais profundo de nós mesmos, ou no âmago dos demais que escrevem. Nesses escritos, tudo pode, porque é grandioso, ainda quando pernicioso. Ao que lê sabe discernir. É a fotografia dos conhecimentos, dos sentimentos, dos pensamentos, da vida."
A escritora portuguesa Isabel Cabral identifica o livro como “um cofre que encerra em si um tesouro e, ao abrirmos o cofre e manusearmos o tesouro, estamos a acariciar pérolas. Livros existem em que cada uma dessas pérolas está imbuída de memórias, de sonhos e de emoções, que o autor anseia que vão ao encontro das mais íntimas memórias, dos mais profundos sonhos e das mais sentidas emoções de todos e de cada um dos leitores. O autor abraça o leitor e convida-o a empreender com ele uma viagem pela realidade da vida, percorrendo juntos espaços de encontros, desencontros e reencontros. Abençoados sejam os homens que sabem enriquecer esse Património da Humanidade e abençoados sejam todos aqueles que, tendo acesso a tais relíquias, as sabem acariciar”.
Minha filha Regina Cœli Braz Oliveira, amante da leitura e dando asas à sua veia poética, nos fala do livro: “Com ele mergulho / No mar da imaginação / Com ele navego / No passado de toda geração. / É a bússola é o norte / é a orientação. / É o início é o arremate / é a transformação. / Tira a direção, desestabiliza. / Seria reflexão? / Tira o chão, desmaterializa. / Seria revelação? / Há o sabor da leitura / Mas um aroma de aventura! / São tantos contos apreendidos / São tantos mundos descobertos / Mil segredos desvendados / Mil amores revelados / Mil vidas recontadas. / É fuga / É desabafo / É delírio / É o avesso”.

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Mensagem N°83748
De: O Tempo Data: Sábado 29/12/2018 10:45:55
Cidade: Belo Horizonte

Ambulância do Samu é roubada durante atendimento no Norte de Minas – Laura Maria - Uma ambulância do Samu Macro Norte foi roubada por volta das 4h deste sábado (29), em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. De acordo com a corporação, o veículo foi levado enquanto uma equipe prestava atendimento clínico a uma paciente no bairro Carmelo. Uma pessoa se aproveitou do momento em que os socorristas entraram na casa da paciente, pegou o veículo e saiu com o veículo em alta velocidade. Entretanto, ao que parece, o ladrão se arrependeu da ação. De acordo com o Samu, o veículo furtado foi encontrado horas depois com a chave na ignição no bairro Esplanada, há cerca de dois quilômetros de distância de onde ocorreu o crime. A ambulância foi encontrada pela Polícia Militar, mas a corporação ainda não tem detalhes sobre quem poderia ter cometido o furto. A ambulância pertence ao Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência do Norte de Minas (Cisrun). Mais cedo, a corporação havia pedido ajuda à população para que ajudasse a encontrar o veículo.

***

Estado de Minas - Ambulância do Samu é furtada enquanto socorristas atendiam paciente em Minas - João Henrique do Vale - A polícia está à procura de um criminoso que furtou uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais. O veículo, que pertence ao Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência do Norte de Minas (Samu / Macro Norte) foi levado enquanto os socorristas atendiam uma ocorrência. Não há informações sobre o suspeito. A ambulância foi encontrada abandonada em outro bairro da cidade cinco horas depois. O crime aconteceu na madrugada deste sábado. De acordo com o Samu Macro Norte, a equipe foi acionada para uma ocorrência na Rua Lagoa Santa Helena, no Bairro Carmelo, por volta das 4h. No local, uma paciente precisava de socorro médico. Segundo a Polícia Militar (PM), a equipe estacionou em frente a residência e entrou no imóvel. A chave ficou no veículo. Um dos socorristas voltou para pegar uma maca, quando avistou um homem, ainda não identificado, arrancando com a ambulância. O ladrão fugiu em direção ao Bairro Lagoa do Interlagos. Militares fizeram buscas durante a madrugada, mas nada foi encontrado. Porém, os levantamentos continuaram na tentativa de buscar informações sobre o suspeito e a localização da ambulância. Por volta das 9h30, o veículo foi encontrado no Bairro Esplanada, abandonado com a chave na ignição. O criminoso não foi localizado. A perícia da Polícia Civil tenta encontrar vestígios que levem a identificação do homem. O Samu Macro Norte, que pediu apoio da população para encontrar o veículo, aproveitou para agradecer o empenho da polícia e da Guarda Municipal. “O Cisrun/SAMU Macro Norte aproveita a oportunidade e agradece o empenho da PM que não mediu esforços para encontrar o veículo, assim como a Guarda Municipal, Polícia Civil, veículos de comunicação, à toda população e demais parceiros”, disse.

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