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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 8 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°83557
De: Afonso Cláudio Data: Sexta 21/9/2018 07:54:12
Cidade: Montes Claros/MG

Homenagem ao Coronel Celestino

Sendo descendente de famílias históricas de Montes Claros, como Prates, Guimarães, Teixeira e Soares, com muita honra e gratidão a Deus, sempre recorro aos livros dos historiadores Hermes de Paula e Nelson Vianna, com o objetivo de conhecer melhor as biografias dos meus antepassados, bem como a história da cidade e do seu povo. Hoje, 21/9/2018, completam 100 anos do falecimento de um dos mais ilustres montesclarenses dos últimos 174 anos, o Coronel Celestino Soares da Cruz, meu trisavô. Tive o privilégio e a alegria de conviver poucos anos da minha infância com a filha dele, minha bisavó Maria Amélia Soares Guimarães, falecida em 22/2/1957, aos 89 anos, esposa do Professor Pedro Augusto Teixeira Guimarães, falecido em 01/12/1928, aos 71 anos. Eu tinha 7 anos quando ela, a quem chamávamos de Dindinha, faleceu.
Em nome dos descendentes do Coronel Celestino, peço licença aos meus conterrâneos e demais leitores para fazer uma simples homenagem à sua memória, ou seja, a reprodução dos seus dados biográficos, extraídos do livro "Efemérides Montesclarenses", do historiador Nelson Vianna, onde se tem uma idéia da importância que ele teve e tem para a nossa terra, tanto no Império, como nas três primeiras décadas da República brasileira, o que acredito deve ser reverenciado sempre, em relação a ele, como a outros grandes vultos da história de Montes Claros, que amaram a cidade e seu povo e se doaram por eles.
"21/9/1918 - Falece, na cidade de Teófilo Otoni, o cel. Celestino Soares da Cruz. Nasceu em Paus Pretos, município de Montes Claros de Formigas, a 3 de maio de 1844, filho de Jacintho Soares de Oliveira e dona Ana Caetana de Jesus e Barros. Empregou, a princípio, as suas atividades como representante de várias firmas comerciais do Rio de Janeiro, tendo conseguido amealhar considerável patrimônio financeiro, o qual foi todo perdido na política.
Deixando a primitiva profissão, regressou a Montes Claros, onde adquiriu uma fazenda e dedicou-se ao comércio. Ocupou, em Montes Claros, os mais destacados cargos, não só de confiança como de eleição popular. Foi professor, Inspetor do Ensino, Coletor, Juiz de Paz, Promotor Público, Juiz Municipal e de órfãos, advogado, vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, da qual foi Vice-Presidente, tendo, por diversas vezes, assumido a presidência. Foi Presidente do Conselho da Intendência Municipal de Montes Claros, em substituição a Camilo Philinto Prates, que se exonerara. Elegeu-se Deputado Estadual, de 1896 a 1906, tendo desempenhado as funções de secretário da Assembléia Legislativa.
Em 1885, construiu o sobrado que tem o número 93 da rua Justino Câmara, para a sua residência e casa comercial. Casou-se, em Montes Claros, com dona Jacintha Maria da Conceição Soares, a 17 de fevereiro de 1865."
Dai-lhe, Senhor, o repouso eterno e brilhe sobre ele a Vossa luz.
Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro

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Mensagem N°83556
De: Manoel Hygino Data: Sexta 21/9/2018 07:16:48
Cidade: Belo Horizonte

A hora do acerto

Manoel Hygino

O Grupo de Lima, que reúne países latino-americanos, incluindo o Brasil, condenou qualquer ação ou declaração que “implique uma intervenção militar ou o exercício da violência, a ameaça ou o uso da força na Venezuela”. A declaração do bloco foi divulgada após o secretário da Organização dos Estados Americanos ter afirmado que não se pode descartar ação militar para tirar Nicolás Maduro do poder. Além do Brasil, apoiaram a manifestação os governos da Argentina, Chile, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia. O Grupo de Lima foi criado em agosto do ano passado para buscar uma saída pacífica à crise da Venezuela.
O Brasil assiste, diariamente, à humilhação de muitas centenas, milhares, de venezuelanos que ingressam por aqui através de Roraima, entrando por Pacaraima, sofrendo toda sorte de vexame, expostos à fome, enfermiços ou enfermos, em busca de trabalho e salários, que não os de miséria pagos em sua pátria.
Lá, a inflação anda pelo 1 milhão por cento, a pobreza chega a 87% da população, o cidadão perdeu 11 quilos de peso em um ano, não há imprensa livre. Um recente jantar em Istambul, num elegantíssimo restaurante, causou escândalo no caldeirão de vicissitudes em que se debate o povo da Venezuela, enquanto o presidente Nicolás Maduro fumava saborosos charutos da caixa identificada com seu nome.
Não há dúvida, porém, o governo de país em que nascemos e em que vivemos, antes associado ao projeto bolivariano de Chávez e et caterva, transmitirá ao que o suceder problemas com outros das Américas. Entre eles, Venezuela e Cuba, sem falar em Angola e a Guiné Ocidental, que marcou a semana passada com sequestro de bens do seu vice-presidente, que fez um papelão por aqui, em trânsito, mas com objetivos ilícitos.
Cuba deve muito ao Brasil e chega a hora de começar a pagar a conta. O porto de Mariel exigiu 682 milhões de dólares em empréstimo. Explica-se: só ele tem capacidade 30% superior à do Suape, o principal do Nordeste brasileiro. Tudo, no entanto, foi programado como segredo de Estado. A ilha de Batista e dos Castros ficaram de começar o desembolso no ano passado. Aconteceu?
Os cubanos deveriam depositar em agência do Banco do Brasil nos EUA as parcelas, relativas à receita de Havana nas exportações de açúcar. Ocorre, todavia, que Cuba produz hoje menos açúcar do que durante a ditadura de Batista. Leonardo Coutinho comentou que nem ao falecido Hugo Chávez o Brasil ofereceu tanta facilidade.
Evidente que o Brasil não quer prejudicar quem quer que seja, pois só pretende receber pelo menos o que lhe é devido. Não se vai admitir calote, vai-se tentar receber o devido: de Cuba, da Venezuela, de Angola. Eram quinze os países a que o Brasil forneceu recursos para obras de infraestrutura.
A situação por aqui não anda boa. Não é crise, como disse o novo presidente do STF, mas uma transformação, como se pretende, e que requer dinheiro.
O governo futuro, entre tantos e tantos problemas, tem de buscar com os devedores aquilo a que direito a nação. Negócio é negócio, amizades à parte.

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Mensagem N°83555
De: Carlos Data: Sexta 21/9/2018 07:26:25
Cidade: Brasília Df

Esta informação, liberada hoje, vai circular com maior insistência, embora ainda não seja oficial. A fonte é da Polícia Federal:

“Um dos advogados, segundo a PF, trabalha para pelo menos quatro integrantes do Primeiro Comando da Capital, o PCC. Os policiais consideram a hipótese de a facção estar financiando a defesa de Adélio. ‘Estamos trabalhando com todas as possibilidades’, diz um investigador que trabalha no caso.”

Outra informação, que constaria do inquérito em conclusão: o montes-clarense Adélio Bispo esteve em outro evento do candidato Bolsonaro, que afinal apunhalou. Foi em outubro do ano passado, em Uberaba.

Por fim: o apunhalador do candidato agiu sozinho. Não teve cúmplices. Pelo menos, no ato.

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Mensagem N°83554
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 20/9/2018 17:24:05
Cidade: Montes Claros - MG

RIO CONGONHAS DEPOIS DE TRÊS ANOS CONSECUTIVOS VOLTA A CORRER NO MÊS DE SETEMBRO.

Quando chega ao final de Setembro, o Rio congonhas no município de Itacambira MG seca, como foi nos últimos três anos consecutivos. Este ano foi atípico.

Numa recente medição de vazão (20/09) naquele rio, foi possível registrar 58,0 litros por segundo. Veio a dúvida: - Será que o rio está se recuperando? Será que choveu mais no período úmido? Não! - Não é nenhuma destas hipóteses!

Na verdade a bacia hidrográfica do Rio Congonhas está com suas recargas comprometidas pela silvicultura (floresta comercial), ou seja, plantação de eucaliptos.

O rio não tem mais a performance hídrica como nos anos idos; só é alimentado pela pouca descarga liquida que sobra da força capilar para as raízes e perde pela evapotranspirção da mega floresta de eucalipto.

Todo mundo sabe que a fisionomia da Serra Geral no Norte de Minas mudou! Onde era vegetação de chapada/cerrado, hoje é só eucaliptos e pinus.

Fato que muitos aleivosos ambientalistas não sabem; até mesmos os órgãos responsáveis pela a fiscalização fecham os olhos. Se fiscalizam... não notamos resultado.

E de onde apareceu a água (58,0 l/seg.) que timidamente corre no sofrido Rio Congonhas em Itacambira??

Uma explicação simples! Ou hipotética como querem os (...)

Este ano a empresa responsável – que atua a muitos anos na região – derrubou para carvão - varias quadras (muitos hectares) de eucaliptos adultos que foram substituídos por pequenas plântulas; com isso!
É lógico e cientifico que, a evapotranspiração fosse bem menor! Sem dúvida! E conseqüentemente, a perda de água do lençol freático foi reduzida, fazendo com que a água percolar-se para o rio, em vez de subir para as raízes dos eucaliptos adultos - alimentando a Bacia Hidrográfica onde iriam construir a tão ”FACTOIDE BARRAGEM DO RIO CONGONHAS”.

Reiterando! A situação do Rio Congonhas é grave; o seu potencial hídrico não o mesmo de 30 a 40 anos atrás. Se houvesse a Barragem no local, estaria só a lama!

Da forma que as bordas dos talhões de eucaliptos avançam para as veredas das nascentes e o aumento de POÇOS PROFUNDOS – nas áreas de recargas - que são explorados para resfriamento dos fornos de carvão, podemos afirmar que: - até um pequeno açude não irá encher para atender os pequenos irrigantes que enfrentam as estiagens da região.

“O mais importante atributos que podem ser medidos prontamente, são tamanho, número e distribuição no espaço de plantas componentes.”
John Curtis (1913-1961)

A floresta natural obedece este conceito de Dr. Curtis, mas, a silvicultura... quanto mais numerosa a quadra; melhor.
Reflitam!

(*) José Ponciano Neto Membro do Comitê da Bacia do Rio Jequitinhonha (JQ1) e Téc. Meio Ambiente (de campo) há 41 anos

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Mensagem N°83553
De: Manoel Hygino Data: Quinta 20/9/2018 08:22:16
Cidade: Belo Horizonte

O quinto dos infernos

Manoel Hygino

Lendo “O outro Pedro e a Outra Madalena segundo os apócrifos”, de autoria de Jacir de Freitas Faria, que Yara Tribuzzi gentilmente me enviou, tive ensejo de aprender mais a respeito do inferno, além do que ensina Aurélio Buarque de Holanda Ferreira em seu popular dicionário da língua portuguesa.
Pois bem. Jacir, padre e frade franciscano, que fez seus estudos de mestrado em exegese bíblica no Pontifício Instituto Bíblico de Roma, lembra que a nossa linguagem conserva expressões referentes ao inferno. Quando a situação está ruim, dizemos: “está um inferno”. Quando um árduo verão chega, é comum ouvir-se: “que calor infernal”.
Acrescenta o sacerdote que até a história do Brasil Império conservou uma expressão nada simpática a nosso país. “Os portugueses exigiam que um quinto de nosso ouro fosse levado para Portugal. E, quando o ouro lá chegava, se dizia: é o quinto – vindo dos infernos”. Por aqui, tornou-se comum ouvir alguém mandando alguém para o quinto dos infernos. Isso significa, nada mais, nada menos, que mandar-se para o Brasil, “lugar longe, distante, ruim, e perigoso para os portugueses daquela época”.
Passados séculos, comemorada a data da Independência brasileira no ultimo dia 7 de setembro, poder-se-ia meditar sobre a expressão e seu verdadeiro sentido. Estamos ou somos mesmo um inferno? O novo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, afirmou no discurso de posse, conciliador, que não estamos sequer em crise, pois somente em “transformação”. O brasileiro espera que a transformação seja realmente para melhor, porque não a sentíamos tão cômoda e feliz como se desejaria.
Ao falar por cerca de uma hora, o novo titular do STF, exaltou, como publicaram os jornais, a pluralidade e o respeito ao outro como “essência da democracia”, evidentemente sem tocar, porque inadequado, no episódio em que fora ferido gravemente um candidato a presidente da República.
Sobre o tema, aqui mesmo, neste jornal, o advogado Antônio Álvares da Silva, professor titular da Faculdade de Direito da UFMG, publicara com diferença de dias: “a facada em Bolsonaro é o exemplo máximo da intolerância política. Quem quiser combatê-lo deve usar a força da palavra e não os instrumentos primitivos da violência e das armas. Democracia não é só liberdade. É também tirocínio e responsabilidade para entregarmos a pessoas certas a missão de agir em nosso nome para a construção do bem comum”.
Não somos uma Nicarágua ou uma Síria, mas estamos muito distantes do que cada cidadão desejaria para si e sua pátria. O Brasil é consciente de que temos de aprender muito e nossas lideranças assimilarem na prática o que ensinam nossos melhores pensadores e estadistas de superior nível, por motivos sabidos e consabidos: “nos países em que há serenidade, respeito aos direitos humanos, construção filosófica e definitiva da liberdade e o direito de expressá-la em qualquer lugar, ninguém se deixa enganar por demagogos, salvadores, demiurgos e todos os que julgam ter na palavra exagerada e falsa a salvação de tudo”.
Se assim não for, terminaremos no “quinto dos infernos”.

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Mensagem N°83552
De: Consumidor Data: Quarta 19/9/2018 17:27:44
Cidade: Montes Claros/MG

"Qua 19/09/18 - 15h - Aneel descarta aumento na bandeira tarifária, como querem os Distribuidores de Energia" - Comparei o reajuste do R$/kwh entre fevereiro e agosto de 2018, de 41,12%, com o reajuste do meu salário no mesmo período, de 2,85%. E os Distribuidores de Energia ainda querem mais aumento na bandeira tarifária. Este é o Brasil que não quero!!!

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Mensagem N°83551
De: Soares Data: Quarta 19/9/2018 08:50:35
Cidade: M. Claros

De hoje a um mês, a 19 de outubro, M. Claros vai comemorar um ano da morte física de Padre Henrique. Digo comemorar.
Não é todo dia que uma cidade, uma região, têm o privilégio de conviver, recordar, reaprender, com as qualidades incomuns e santas como as que Padre Henrique distribuiu entre todos, por todos os dias.

Santo, em qualquer crença, do Oriente ao Ocidente, é aquele que se conduz apartado do pecado. Não o pecado nominal, de catecismo e brocados. Mas, a Separatividade com o Criador, Uno. Festejemos, pois.

E se quiserem um paralelo, numa crença muito distante, visitem Shirdi, do outro lado muito longe do nosso mundo. Lá, um muçulmano de vida ainda recente se parecia muito com Padre Henrique. Não nos atos descritos, externos, supostamente opostos. Mas, no impulso interno que os movia. E os reunia. Eternamente, Padre Henrique. (A foto, é uma de suas últimas).

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Mensagem N°83549
De: Manoel Hygino Data: Quarta 19/9/2018 07:02:41
Cidade: Belo Horizonte

JK, o urologista

Manoel Hygino

No último dia 12, foi lançado no hall da Maternidade Hilda Brandão, a primeira de Minas Gerais, por iniciativa do grande médico Hugo Werneck, o meu livro “Nonô do Tijuco- Pioneiro em Urologia”. No Rio Grande do Sul, na fronteira com o Uruguai, o advogado e historiador Nelson Hoffmann me indagou imediatamente sobre o título. Lá, há muito interesse por estas montanhas e esta gente, como se depreende.
Esclareci que Nonô foi o apelido de Juscelino Kubitschek na infância, quando percorria as ladeiras de Diamantina, a terra natal, para vender doces e juntar algumas moedas para ajudar a mãe, dona Júlia, professora e viúva, na manutenção da família. Havia a irmã, apelidada de Naná, para completar o núcleo.
Quanto a Tijuco, por aqui se sabe também pouco, era o arraial que serviu de berço à cidade de hoje, cujo nome se autoexplica. Diamante sob o solo, no leito do rio, nas pedras trazidas pelas águas da chuva, que atraía adultos e crianças à enxurrada em busca das pequenas e grandes, capazes de enriquecer.
Pois foi em 12 de setembro, em 1902, que Juscelino, ansioso, resolver nascer, não esperando o início da primavera. Criança de gente sem recursos, desde cedo começou a enfrentar a vida por força das circunstâncias. Concorrera a uma vaga nos Correios. Foi aprovado, ganhou idade pra assumir o cargo, mudou-se para Belo Horizonte, ingressou na Escola de Medicina (hoje ela é da Universidade Federal), que começara funcionando no Palacete Tibau (Afonso Pena com Espírito Santo), em 1911, para enfim conquistar instalações próprias na avenida Mantiqueira, então o nome da atual Alfredo Balena, outro ilustre ás da medicina mineira, nascido na Itália.
No volume, editado pela Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, descrevo as agruras do jovem acadêmico da primeira entidade de ensino médico de Minas. Dias difíceis, que o obrigavam a comer sanduíche de pão com pão, sentado em alguma calçada no centro da cidade adolescente. Era preciso manter a forma e a disposição de espírito para o labor do dia seguinte.
O “Nonô do Tijuco” resulta da própria conveniência imposta pelas condições do Brasil de 2018, comparado com aquele da segunda década do século passado. Observe-se, como dito, que Minas só conquistou seu primeiro centro de ensino médico em 1911, a despeito de esforços denodados de uma plêiade de profissionais que se formaram na Bahia ou Rio de Janeiro.
Aliás, evoque-se a propósito, que, cansado de esperar pela máquina administrativa federal, o presidente de Minas Antônio Carlos, em 1927, criou a Universidade de Minas Gerais, de grande significação para o Estado. Foi nela, recorde-se, que o menino pobre de Diamantina se formou em 1927. Juscelino e colegas foram, portanto, os primogênitos da universidade, um título a mais na carreira brilhante de quantos ali colaram grau.
Nos velhos pavilhões da Santa Casa, no bairro de Santa Efigênia, o filho de dona Júlia fez o internato (naquela época, não havia residência médica), começou na cirurgia, dedicou-se ao estudo de doenças renais, encaminhou-se à urologia e se tornou o primeiro chefe de Clínica Urológica da instituição, algo que pouco se sabe. Como tampouco se conhece que ele é o patrono da urologia no Brasil – salve, salve!
Quem se interessar, tem mesmo de recorrer ao pequeno livro que o provedor da Santa Casa, Saulo Coelho, quis que se escrevesse e aí está.

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Mensagem N°83548
De: Manoel Hygino Data: Terça 18/9/2018 07:28:38
Cidade: Belo Horizonte

A guerra da vacinação

Manoel Hygino

Parcela ponderável da população não quis vacinar-se contra determinadas enfermidades, embora soubesse que correria risco no futuro. As crianças foram na onda dos adultos, os pais ou responsáveis, ou irresponsáveis, poder-se-ia dizer. As autoridades insistem, os meios de comunicação advertem, mas os resultados não são os que se deveria esperar, inclusive para acusar proximamente o governo por omissão na área da saúde.
No ano da graça de nosso senhor Jesus Cristo, em 2018, a dois dias da finalização da Campanha Nacional de Vacinação, 94% das crianças já se tinham vacinado, isto é, mais de 10 milhões daqueles com 1 a 5 anos receberam o tratamento com mais de 22 milhões de doses contra pólio e sarampo. A cobertura de sarampo alcançou 94,7% e a de poliomielite, 93%. Os faltantes se tornaram vulneráveis.
Voltando no tempo e fazendo comparação, se concluirá que o brasileiro não evoluiu expressivamente muito, e, seria, se possível, até útil verificar que o passado não é tão distante. Em 1897, ano em que se oficializou o Catete como sede do governo da República – ano também da inauguração de Belo Horizonte como capital dos mineiros –, a residência presidencial recebeu o nome que até hoje tem. Pois na administração de Rodrigues Alves (1902–1906), terceiro presidente civil, paulista como os antecessores Prudente de Moraes e Campos Sales, o palácio pela primeira vez abrigou tropas militares para defender o mandatário.
Aconteceu de maneira surpreendente. A população do Rio de Janeiro se rebelou contra a lei da vacina obrigatória, proposta pelo sanitarista Oswaldo Cruz. Aprovada em 31 de outubro de 1904, ela tornava obrigatória a imunização contra varíola.
A temperatura política estava quente e o calor foi transmitido às ruas. Oposicionistas e alunos da Escola Militar aderiram ao movimento. Estava-se ao lado do povo, dizia-se, e contra medidas de força. Os conflitos eclodiram em antigos bairros da cidade – que já era maravilhosa, mas também tumultuária –, estenderam-se ao centro da capital e, no cômputo geral, resultou em dezenas de mortes. O presidente não se acovardou: aconselhado a se retirar do Palácio, teria respondido: “é aqui o meu lugar e daqui só sairei morto”.
A expressão, coincidentemente, teve demonstração prática, no mesmo Palácio, em 24 de agosto de 1954, quando Getúlio Vargas, pressionado por lideranças da oposição e chefias militares, decidiu pôr termo à vida. Matou-se com um tiro no peito, no seu aposento no terceiro andar, quase causando uma revolução.
Os conhecedores da mansão, adquirida a um particular, informou que o quarto de Vargas dormir ficava na lateral do prédio, voltado para o jardim. Quando lá se instalara, aproveitou o mobiliário da época em que residiu no Palácio Guanabara, no primeiro governo, e contava com um banheiro anexo.
Parecia que o preparara durante anos, para o derradeiro sono: o da morte. A que poderão ser conduzidos os que, tantos anos após, foram recalcitrantes ou omissos com relação aos próprios filhos.

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Mensagem N°83547
De: Avilmar Soares Pinheiro Data: Segunda 17/9/2018 17:41:04
Cidade: Francisco Sa/MG

Até sábado, meteorologia acha 24mm de chuva para M. Claros, com até 90% de chances

No momento cai uma chuva, típica de florada de primavera no município de Francisco Sá, sinais de que o período chuvoso irá começar mais cedo (...).

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Mensagem N°83545
De: Estado de Minas Data: Segunda 17/9/2018 11:09:32
Cidade: Belo Horizonte

Mulher é assassinada a tiros na porta de casa por ex-marido, em Montes Claros - Luiz Ribeiro - Uma mulher foi assassinada a tiros na porta de casa, no Bairro Todos Santos, em Montes Claros, no Norte de Minas. Elaine Figueiredo Lacerda, de 61 anos, foi morta pelo marido Calcivo Deusdete de Freitas, de 61, na noite desse domingo. Conforme vizinhos, o casal vivia em constantes desavenças e estaria em processo de separação. Depois do crime, o autor fugiu e acabou sendo preso pela Policia Militar, na madrugada desta segunda-feira, em Inhaúma, na zona rural de São João da Lagoa, na mesma região. De acordo com testemunhas, no fim da tarde de domingo, o homem a mulher chegaram em casa e permaneceram conversando por cerca de 20 minutos no interior da residência. Em determinado momento, Calcivo decidiu retirar um carro da garagem. Ele deixou o portão da garagem aberto. Conforme registrado na câmera de vídeo, o autor foi até um Sienna preto que estava parado na porta casa, onde pegou uma arma no porta-malas do carro. Em seguida, ele chamou Elaine até o portão de entrada da casa. Quando a mulher abriu o portão, Calcivo fez vários disparos no corpo da mulher. Um dos tiros atingiu a cabeça da mulher, que caiu na calçada. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (Samu) foi chamado e tentou reanimar a vitima. Mas, ela não resistiu e morreu no local. No portão da casa, ficaram marcas dos tiros disparados pelo autor do crime. O corpo de Elaine foi levado para Virginópolis (Vale do Rio Doce), onde deverá ser sepultado nesta segunda-feira. Calcivo é proprietário de um laboratório de prótese dentária em Montes Claros, onde também trabalhava a mulher dele. Uma vizinha informou que, em diversas ocasiões anteriores, Elaine foi vitima de agressões por parte do companheiro. “Houve um dia que ela apanhou muito e decidiu sair de casa. Depois de algum tempo, ela voltou para casa”, relatou a fonte.

***

O Tempo - Homem mata a ex e diz na delegacia: `cuidem e acarinhem mais os maridos` - Ela levou dois tiros na cabeça e quatro no abdômen; o crime aconteceu na noite desse domingo (16), na porta da casa da vítima - PEDRO FERREIRA - O protético Calcívo Deusdete de Freitas, de 61 anos, foi preso na madrugada desta segunda-feira (17), depois de matar a ex-mulher com seis tiros, em Montes Claros, no Norte de Minas.
Na delegacia, ele confessou o crime e mandou um recado a todas as “esposas”, para que “cuidem e acarinhem mais” os maridos. “Não estou justificando o meu crime. É injustificável”, comentou o preso, que se diz arrependido.
Ele foi autuado em flagrante por homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, com o agravante de feminicídio.
O crime aconteceu na noite de domingo, na porta da casa da vítima, na rua Santa Maria, no bairro Jardim Panaroma. Elaine Figueiredo Lacerda, de 61, levou dois tiros na cabeça e quatro no abdômen.
Câmeras de segurança da rua registram o momento em que o protético sai da casa da vítima, busca um revólver calibre 38 no porta-malas de um carro.
Logo em seguida, ele retorna para a frente da casa e descarrega a arma na ex-mulher. Ela cai na calçada, quando leva os primeiros tiros, e ele dispara outras vezes e foge na sequência. O ex-marido tinha uma clinica de protética e ela trabalhava com ele.
De acordo com a Polícia Militar (PM), Freitas teria ido à casa de Elaine buscar um carro que estava na residência e os dois discutiram quando o homem retirava o veículo da garagem. O protético buscou a arma no porta-malas de outro veículo estacionado na rua e a matou friamente.
O casal deixou dois filhos adultos, um de 31 e outro de 33, que é dentista.
Freitas foi preso por volta das 4h desta segunda-feira em uma fazenda dele, no município de Coração de Jesus, próxima a Montes Claros.
A PM apreendeu o revólver usado no crime e uma espingarda carabina calibre 32 que ele mantinha na casa. Freitas foi autuado em flagrante e encaminhado ao Presídio Regional de Montes Claros.
De acordo com a Civil, o casal estava separado e a motivação do crime pode ser financeira, uma vez que o casal brigava por causa da divisão dos bens.
Ainda de acordo com a Civil, o casal havia se separado pela primeira vez em 2015, quando a mulher foi à delegacia e registrou queixa de ameaça e conseguiu medida protetiva.
Algum tempo depois, ela retornou à delegacia e assinou um termo de desinteresse, abrindo mão da proteção. Os dois reataram o casamento e estavam separados novamente. “Ela não estava resguardada pela medida protetiva”, informou a Polícia Civil.
Na separação de 2015, a mulher também teria sido ameaçada pelo ex-marido. Na época, ele estaria armado com a espingarda que também foi apreendida.
Recado
Ao ser apresentado à imprensa na manhã desta segunda-feira, na Delegacia de Montes Claros, o protético mandou um recado para todas as mulheres. “Às vezes, as esposas são muito gentis e muito educadas, mas com o marido, que tem que ser, às vezes elas deixam muito a desejar. Isso é um recado para todas as esposas: `cuidar e acarinhar seu esposo e ter um bom lugar`”, disse o preso, que disse ter feito tudo pela mulher, com quem viveu 35 anos.
Alerta
A delegada de Mulheres de Montes Claros, Karine Maia, fez um alerta a todas as mulheres que são vítimas de violência doméstica.
“É importante que essas pessoas que continuam sendo vítimas de violência que procurem a delegacia para reativar as medidas protetivas e para fazer novas denuncias. A polícia não tem como saber se a violência continua”, disse a delegada.
Karine informou que no caso de Elaine, ela retirou o procedimento, não quis continuar, e que ela encaminhou para o fórum o pedido de desistência dela. “Não tínhamos medida protetiva em vigor”, ressaltou.
Separação
O delegado da Homicídios, Bruno Resende, explicou que o casal, embora separado judicialmente, estava convivendo recentemente juntos e teria histórico de ameaças pelo protético. “Inclusive, com armas de fogo, nos últimos meses.
Também havia uma disputa patrimonial entre eles, pelo fato de trabalharem juntos, que não havia sido resolvida durante a separação judicial”, disse o delegado. Tudo isso, segundo ele, teria causado uma certa “animosidade” no autor.
Segundo o delegado, a mulher chegou a ser socorrida no local do crime pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu e morreu. A Polícia Civil investiga se o crime foi premeditado.

***

Hoje em Dia - Mulher é morta por ex-marido na porta de casa, em Montes Claros - Neste domingo (16), ocorreu mais um caso de feminicídio na cidade de Montes Claros. Elaine Figueiredo Lacerda, de 61 anos, foi assassinada com cinco tiros, em frente a própria casa, no bairro Jardim Panorama, e o principal suspeito é o ex-marido. Segundo testemunhas, o homem, de 61 anos, não aceitou o fim do relacionamento. A cena em que o autor do crime vai até o carro, pega a arma no porta-malas e começa a disparar tiros contra a vítima, que cai na calçada, foi flagrada por câmeras de segurança. O Samu foi chamado, mas a mulher não resistiu e morreu no local. O homem foi preso na madrugada desta segunda-feira (17), na zona rural de São João da Lagoa. A PM apreendeu um revólver, uma espingarda carabina calibre 32 e munições que pertenciam ao autor. Ele foi encaminhado ao pelotão da PM em Montes Claros, onde a ocorrência está sendo registrada.

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Mensagem N°83544
De: Antonino Data: Domingo 16/9/2018 15:18:28
Cidade: M. Claros

Embora a meteorologia seja peremptória e, mais uma vez, na sua previsão diga - "sol com algumas nuvens - não chove"- o fato é que ainda há pouco choveu alguma coisa em M. Claros, especialmente na região leste, área do aeroporto.
Chuva inaugural. Molhou os telhados, molhou o relvado, molhou as ruas e as cumeeiras, molhou o pasto e molhou as almas e, mais importante, instaurou a "alegria nos ninhos". A passarinhada exulta.
Corro aos serviços meteorológicos, todos oriundos de uma mesma e só fonte, mas todos tão discrepantes como, por exemplo, muitos dos honrados juristas, que examinando um só texto encontram verdades opostas...e excludentes.
Sim, mas o assunto é chuva, bem vinda seja ela: na meteorologia vai escrito que esta chuva inaugural, que é esperada sempre no Dia de S. Miguel, 29 de setembro, deu de se insinuar já agora.
Há alguma chuva - repete a previsão - para os próximos dias, em Montes Claros, e isto é animador, vivifica. Não importa o que façam da vida as correntes políticas, a nos dilacerar; importa a magnificência de Deus a tudo restaurar.
E a chuva é sua primeira mensageira. Louvado seja.

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Mensagem N°83543
De: Paulo Narciso Data: Sábado 15/9/2018 20:16:33
Cidade: Montes Claros

Derrubaram hoje, a golpes de trator, a única homenagem de M. Claros a um dos seus filhos mais venerados pela recente história mineira.

O sábado foi usado para fazer desaparecer a construção que na Rua Hermenegildo Chaves, ao lado da Matriz, sustentava a placa colocada ali para celebrar - na modestíssima viela que tem o seu nome - as comemorações pelo centenário deste excepcional jornalista. Irmão do poeta e seresteiro João Chaves, com ele co-autor de modinhas inapagáveis.

Não tiveram o cuidado de retirar a placa de honra, lançada e recolhida entre os escombros de uma construção centenária, sustentada por aroeiras, quase defronte à velha Escola Normal.

E onde nasceu a cidade que Monzeca amou. Exatamente atrás da primeira casa do primordial ajuntamento, a do fundador.

Monzeca, era este o seu nome de alma.

A notícia instantâneamente chegou a grandes amigos e admiradores na imprensa brasileira, que a receberam compungidos.

Um deles, para lembrar um, chamou-se Rubem Braga. O maior cronista do Brasil.

Numa de suas páginas, reverenciou Monzeca, ao ter notícias de que o velho mestre e amigo continuava frequentando a Rua Goiás 36, sede do jornal Estado de Minas.

Onde, diariamente, tinha o costume de comer bolinhos de feijão.

Rubem Braga então registrou em livro: se Monzeca continua lá, Minas existe, e eu confio em Minas.

Monzeca, por tempos, asilou a velha alma de Minas.


Útil ainda lembrar, na tarde doída: já morto em 1968, foi de Monzeca o editorial de primeira página em toda a então poderosa cadeia dos Diários Associados que anunciou ao Brasil a morte de Assis Chatreaubriand.

O velho capitão vinha doente. O editorial permanecia pronto para a emergência do anúncio.

O tempo foi passando. Monzeca morreu, Chateaubriand ainda demorou um ano ou mais, e quando o desenlace veio ninguém se apresentou, à altura, para substituir o panegírico já composto nas oficinas.

Tinha o título "Um infortúnio Nacional".

O infortúnio de hoje, o golpe anônimo, e por isso mais doloroso, contra a memória de Montes Claros em torno de um filho venerado na imprensa nacional, mais conhecido e mais celebrado do que na própria terra, o golpe é cava ferida.

Que dói, desalenta mais do que revolta, e permanece.

Tristemente, ocorre no momento em que M. Claros, por conta de um atentado contra candidato a presidente da República, frequenta desairosamente todas as bocas, num largo murmúrio pátrio.

Monzeca é o oposto desta página, melancólica também para nós. Dolorosa.

Sempre que se ouviu o seu nome, em qualquer parte, imediatamente a menção faz erguer clima de profundo respeito, e acatamento, em preito devido ao que há de mais alto no humanismo das Minas.

É este o sentimento que hoje soluça, contido.

Estamos de luto.

Monzeca, em vida, foi extremamente modesto, como o são os grandes homens. Certamente, não ligaria.

Porém, os que conhecem a expressão do que foi a sua conduta, humana e de sábio, tendo apenas o curso primário, estes, estamos desolados.

(Vivo, Monzeca nos faria calar, e obedeceríamos. Morto, é ainda maior do que vivo. Não desce a escombros).

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Mensagem N°83542
De: Avilmar Soares Pinheiro Data: Sábado 15/9/2018 11:41:05
Cidade: Francisco Sá

Titulo da notícia: Depois de cair de 36mm para 6, chuvas previstas para M. Claros nos dias 18 e 19 voltam com previsão de 19mm:

Acompanhando a previsão deste site,a cidade de Francisco Sá,também amanheceu com tempo fechado, e segue agora com bastante nebulosidade, aguardando o início do período chuvoso,oremos.

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Mensagem N°83541
De: Henrique Data: Sexta 14/9/2018 18:06:39
Cidade: Belo Horizonte

Passageiro da Gol que viajava no trecho Montes Claro/São Paulo morreu no voo, na manhã desta sexta-feira. Depois de escala em BH, uma passageira percebeu que o vizinho de cadeira estava desmaiado, e avisou a aeromoça. Quando o avião pousou, o homem já estava morto, depois de cair sobre o próprio computador, que usava. Por meio de nota, a Gol informou que o cliente passou mal durante o voo G3 9741 (Belo Horizonte/Guarulhos).
Diz a nota: “A equipe da Gol seguiu todos os procedimentos de primeiros socorros e solicitou atendimento médico imediato na pista do aeroporto. Infelizmente, foi constatado, pela equipe médica, o falecimento do passageiro em solo”. A empresa não revelou o nome.

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Mensagem N°83540
De: Eduardo Data: Sexta 14/9/2018 09:38:45
Cidade: M. Claros

Trecho de notícia do Estado de Minas, hoje, fala que a água do Rio S. Francisco, captada a 147 km, abaixo da foz do Rio das Velhas, abastecerá M. Claros em 2021. Poderemos acreditar?
O techo diz:
"O superintendente (da Copasa) destacou ainda que a Copasa iniciou a elaboração do projeto executivo para um sistema que visa à captação de água no Rio São Francisco para o abastecimento de Montes Claros, a uma distância de 147 quilômetros, em um ponto de captação no município de Ibiaí, abaixo da foz do Rio das Velhas. A obra está orçada em R$ 180 milhões e a água do Velho Chico deverá chegar em Montes Claros em 2021, segundo Botelho.Serão construídos mais 91 quilômetros de rede".

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Mensagem N°83539
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 14/9/2018 07:28:19
Cidade: Montes Claros - MG

Faleceu na madrugada de hoje 14/09/2018 as 00:20 o engenheiro e fazendeiro Lucas Elmo Pinheiro.
Natural de Patos de Minas, Foi Presidente da Sociedade Rural de montes Claros - maçom pertencente as Lojas maçônicas “Deus e liberdade” e “Acácia de Juramento”.
Lucas era casado com Raíssa Pimenta Pinheiro filha de João F. Pimenta, deixa quatro filhos e seus irmãos biológicos Paulo Elmo Pinheiro , Moisés e outros
Sua fazenda em Juramento – MG – uma das maiores da região conta com o Pesque e Pague ”caminho do Pescador”. Ainda não está confirmado o local do velório.

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Mensagem N°83538
De: Manoel Hygino Data: Sexta 14/9/2018 07:18:03
Cidade: Belo Horizonte

O preço de uma vida

Manoel Hygino

A recuperação de Jair Bolsonaro continua como se esperava, para propiciar condições de uma segunda cirurgia, também de grande porte, reconstruindo o trânsito intestinal e removendo a bolsa de colostomia. Mesmo já em unidade de tratamento semi-intensivo, o cuidado é máximo, porque o ferimento de que foi vítima foi extenso.
Leopoldo, de Montes Claros, observou: “Jornais, com erros e acertos, levantam os passos do leitor da Bíblia, e deste pregador evangélico, que surpreendeu a todos com o gesto extremo, incompatível com a fé que externamente demonstrava praticar”.
Na quarta-feira à noite, Bolsonaro foi submetido a mais uma intervenção cirúrgica no Albert Einstein. Cuidavam os médicos de “eliminar aderências entre as alças que obstruíram o intestino delgado, bem como corrigir uma fístula entre suturas da primeira operação. O capitão teve muitas náuseas, chegou a vomitar”.
Esse quadro, evidentemente, pode repetir-se, enquanto se espera a cirurgia maior, que dependerá da evolução do quadro clínico do paciente. Simultaneamente, confia-se que o ambiente de intolerância se arrefeça, o que resultaria muito bom para própria imagem do Brasil no exterior. Não é hora de semear novas safras de incompreensão, de violência, de ódio.
As notícias não podem ser sentidas e interpretadas com rancor, sobretudo quando o ambiente já é alimentado por tamanhas malquerenças. Que se cumpra a lei e se trabalhe para dias pacíficos entre os homens de boa vontade. Que se observe também o cumprimento da missão filantrópica da Santa Casa de Juiz de Fora, que agiu em tempo hábil e com competência, salvando a vida de um candidato à chefia da nação. O episódio lançou luzes sobre o labor das Santas Casas do Brasil, introduzidas aqui em 1538, trinta e oito anos após a descoberta.
Atendendo a mais de cinquenta por cento dos leitos oferecidos ao SUS no país, elas prestam os mais relevantes serviços à população, sem diferença de condições sociais e econômicas. Pela tabela do SUS, nesse caso específico, a Santa Casa da grande cidade mineira receberá R$ 367, destinados aos médicos, e mais R$1.090,80, ao hospital. Era o que valia a vida naquelas circunstâncias.
Há poucos dias, aliás, as santas casas e hospitais filantrópicos do Brasil comemoraram a assinatura, pelo presidente Michel Temer, da Medida Provisória (MP) que abria linha de crédito para essas instituições. A MP entrou em vigor em 17 de agosto, e tem 120 dias para ser transformada em lei. Com isso, os hospitais poderão acessar recursos do FGTS, para financiamentos, sem carência e com prazo máximo de 10 anos, com taxa de juros máxima de 8, 66% ao ano, por meio dos bancos oficiais – Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal (CEF) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). De acordo com a MP, seriam liberados 5% do orçamento do fundo, com metade dos juros praticados pelo mercado. O montante deve chegar a R$ 4 bilhões, dos R$ 83 bilhões previstos para 2019, com a destinação condicionada à aprovação do Conselho Curador do FGTS.
Diante dos fatos, o que se quer é dar agilidade à medida preconizada. Todos os dias, todas as horas, em todos os lugares, há necessidade de atendimento por estas beneméritas instituições.

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Mensagem N°83537
De: Copasa Data: Quinta 13/9/2018 10:50:53
Cidade: BH

copasa informa: rodízio em montes claros é encerrado - a copasa informa o encerramento do rodízio no abastecimento de água em montes claros, com o início da operação do sistema pacuí. a companhia conta com o apoio da população para o uso consciente da água, evitando desperdícios, especialmente nos períodos de estiagem. comunicado emitido em cumprimento à resolução arsae-mg 68/2015. assessoria de imprensa - copasa (31) 3250-1750 - 99629-3609 imprensa@copasa.com.br

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Mensagem N°83536
De: Estado de Minas Data: Quinta 13/9/2018 10:00:23
Cidade: BH

Esfaqueador de Bolsonaro esteve perto de entrar nos Estados unidos - A revelação foi feita ao Estado de Minas por J., de 31, sobrinha de Adelio, em Montes Claros, no Norte de Minas - Luiz Ribeiro – Adelio Bispo de Oliveira, de 40 anos, o homem que esfaqueou o candidato a presidente da República Jair Bolsonaro (PSL), quinta-feira passada, em Juiz de Fora, já esteve perto de entrar nos Estados Unidos, em busca de trabalho naquele país. A revelação foi feita ao Estado de Minas por J., de 31, sobrinha de Adelio, em Montes Claros, no Norte de Minas. Adelio foi detido no dia atentado e, desde sábado, está preso preventivamente no presídio federal de Campo Grande (MS). Ele foi indiciado pela Polícia Federal na Lei de Segurança Nacional por atentado pessoal por inconformismo político.Pessoa de pouca instrução, a sobrinha do agressor de Bolsonaro não esclareceu se Adélio iria entrar nos Estados Unidos como imigrante ilegal, mas deixou transparecer que a intenção seria essa, ao dizer que o tio “desistiu” de entrar no solo americano “faltando pouco mais de 200 milhas” para chegar ao país.Continua depois da publicidade
Ela contou que ele, na ocasião, trabalhou como camareiro em um cruzeiro marítimo internacional. “Ele trabalhou (trabalhava) no navio. Faltando poucos dias para ele entrar nos Estados Unidos, ele desistiu e voltou para trás.” Sem conhecer o processo de imigração norte-americano, J. não esclareceu se Adélio montou uma estratégia para entrar nos EUA ilegalmente. “Ele foi porque trabalhava no navio, mas faltou (sic) poucas milhas, ele desistiu e voltou”, foi a resposta dela quando o repórter perguntou se o tio tinha o objetivo de trabalhar na América do Norte como imigrante clandestino.J. disse ainda que não queria o Brasil nas mãos de políticos corruptos. “Ele queria mudar a situação. Ele dizia que não apoiava a situação em que os políticos estavam colocando o Brasil”, afirmou a sobrinha de Adelio. Acrescentou que o homem sempre foi defensor do “respeito e da moral”. Curiosamente, essa postura de Adélio tem alguma semelhança com o tom do discurso de Jair Bolsonaro, que critica os políticos e a situação vigente no país e prega o respeito à família.

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Mensagem N°83535
De: Arduino Data: Quinta 13/9/2018 09:46:54
Cidade: M. Claros

Confirmado: a Net, fornecedora de internet em banda larga, passará a atuar no mercado de M. Claros já a partir do ano que vem. Net, Embratel e Claro passaram a ser uma única empresa. Seus técnicos já estão em M. Claros para implantar os servis de banda larga de alta velocidade. O serviço acaba de ser implantado em Pouso Alegre. A burocracia é responsável pelo atraso em M. Claros. Onde já atua, a empresa anuncia "combo completo com Internet, TV e Fixo. 70 Mega por R$49".

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Mensagem N°83534
De: Manoel Hygino Data: Quinta 13/9/2018 08:00:20
Cidade: Belo Horizonte

A população brasileira

Manoel Hygino

O oitavo mês de 2018 terminou com uma revelação que, afinal, não constitui surpresa. A nova estimativa de população, elaborada pelo IBGE, mostra que o país já conta com mais de 208.494.900 habitantes. No ano passado, a quantidade era de 207,8 milhões.
É bastante, sem dúvida, mas demonstra que, apesar de todos os esforços do poder público e da própria contenção dos brasileiros, continuamos crescendo, embora a taxas mais baixas. São Paulo está no topo dos mais populosos, o que tampouco representa novidade. Só o Estado soma 45.538.936, em seu território, enquanto a capital alcança 12.176.866 pessoas.
Minas aparece em seguida, com 21.040.662 habitantes e o Rio de Janeiro, de notórios e tão sérios desafios, com 17.159.960. São números que impressionam, se considerar os problemas enfrentados por toda essa gente, a começar pelo talvez mais grave que é o desemprego.
Dos 13 milhões presumíveis sem trabalho, ainda segundo o IBGE, mais de 20% não trabalham e nem estudam. São os chamados nem-nem, que por sinal continuam cometendo crimes e produzindo nenéns. Os jovens sem trabalho entre nós são mais de quatro milhões, algo sumamente inquietante se julgar bem.
Problema, sem embargo, não é somente dos que nascem, porque também a morte assusta, principalmente as por causas violentas. Os veículos de comunicação ressaltaram: o Brasil registrou 62.517 óbitos em 2016, o que equivale a uma taxa recorde de 30,3 mortes para cada 100 mil habitantes. Os dados têm como base o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, e
foram divulgados no Atlas da Violência 2018, apresentado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
Em 2018, os números não são menores. Pelo menos 26.126 pessoas foram assassinadas no primeiro semestre deste ano. É o que mostra Índice Nacional de Homicídios criado pelo site G1 junto com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
O número contabiliza homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, que, juntos, compõem os chamados crimes violentos letais e intencionais.
Os estados do Maranhão, Paraná e Tocantins não forneceram dados. Houve uma média de 4.350 casos por mês no país. A taxa de mortes violentas a cada 100 mil habitantes foi de 12,5.
Roraima foi o Estado com a maior taxa (27,7), seguido por Rio Grande do Norte (27,1), Ceará (26) e Acre (26). São Paulo tem a taxa mais baixa: 3,8 assassinatos a cada 100 mil. Os números não mentem, como as cartas dos baralhos ciganos.
A verdade verdadeira é que as eleições deste ano não resolverão os problemas da demografia. A morte violenta continua contra mulheres, negros e jovens. A desigualdade racial no Brasil se expressa de modo cristalino. E, agora, com vigor, o feminicídio.

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Mensagem N°83533
De: Polícia Civil Data: Quarta 12/9/2018 09:24:23
Cidade: Montes Claros

Nota à Imprensa - A Polícia Civil de Montes Claros, através da 1ª Delegacia Regional, informa que nesta data (11), por volta das 20 horas, investigadores da Delegacia de Homicídios, objetivando o cumprimento de Mandado de Prisão expedido em desfavor de Gustavo Iran Meira Ramos, expedido nos autos que investiga o homicídio de Rodrigo Duarte Oliveira, localizaram e abordaram o suspeito Gustavo, foragido há mais de um ano. Com intuito de esquivar-se da ação policial e permanecer impune, Gustavo, jogou o veículo que conduzia na direção dos policiais que agiram imediatamente, em legítima defesa, efetuando disparo de arma de fogo. O suspeito foi socorrido pelo Samu, o estado dele é considerado grave. Ele foi baleado no tórax e abdômen. Perdeu o controle do veículo e bateu em frente ao supermercado BH, próximo ao Shopping Center, no bairro Cidade Nova. A Polícia Civil agiu no estrito cumprimento do seu dever. Foi lavrado um Reds sobre os fatos, o suspeito permanece internado.

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Mensagem N°83532
De: Leandro Azevedo Data: Terça 11/9/2018 21:15:07
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Agora a pouco em frente ao Supermercado BH próximo ao shopping center montes claros houve tiroteio. Vítima ainda se encontra deitada no local esperando socorro. sem mais informações.

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Mensagem N°83531
De: Haroldo Tourinho Filho Data: Quarta 12/9/2018 09:09:09
Cidade: Montes Claros/MG

Alegria de um lado, tristeza de outro: é a vida. Acabo de receber a notícia do encantamento de uma grande amiga: Cecília Conde, sobrinha do maestro Lorenzo Fernandez, hoje, no Rio, aos 86 anos. Estava internada desde 19 de agosto. O velório deverá ser na sala Cecília Meireles, colocada à disposição da família pelo seu atual diretor, o educador, maestro, pianista e concertista internacional, Miguel Proença, que tive o prazer de ouvir em Moc City, trazido pelo nosso conservatório. Cecília Conde, para resumir, foi musicóloga, dramaturga, brilhante palestrante y otras cositas más. Tem em seu currículo um prêmio Molière, o maior do teatro brasileiro, e a criação de dois primeiros cursos no Brasil: graduação em Musicoterapia e o de pós-graduação em Educação Musical. Para mim, basta. Cecília Conde amava Moc City, foi ardente amante do nosso folclore. Cecília viveu e encantou!

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Mensagem N°83530
De: Manoel Hygino Data: Quarta 12/9/2018 08:02:59
Cidade: Belo Horizonte

A busca do homem novo

Manoel Hygino

Com o nome de Adélio Bispo de Oliveira, autor do atentado ao deputado Jair Bolsonaro, candidato a presidente da República, apareceu o de Montes Claros, cidade norte-mineira, hoje incluída entre as oito mais populosas do Estado, com mais de 400 mil habitantes. Recorda-se, com o historiador Hermes de Paula, a luta política, em 1930, que empolgou a cidade. Esta se dividia entre a Concentração Conservadora, que apoiava Júlio Prestes, de preferência do presidente Washington Luís, na sua sucessão, e a Aliança Liberal, então ao lado de Vargas, em consonância com o pacto dos governadores, o Café com Leite, um mandato para São Paulo e outro para o vizinho, as mais fortes unidades da federação.
Desde 1922 o Brasil era sacudido por um frenesi revolucionário, principalmente porque as novas gerações não aceitavam as velhas ideias em política e no campo cultural. Montes Claros, em posições claras e fortes, com o povo apaixonadamente dividido em partidos, levava vida pacata, tudo devagar, mas aceso.
Em 6 de fevereiro de 1930, uma grande e seleta comitiva, de que participava o vice-presidente da República, Melo Viana, desceu na estação ferroviária em direção ao Centro da cidade quando ocorreu um tiroteio na praça que hoje tem o nome de João Alves, médico e uma das lideranças da Aliança Liberal. Uma tragédia com sete mortos e vários feridos, descrita por Assis Chateaubriand, na imprensa carioca, como Emboscada de Bugres (título, alias, de excelente livro de Milene Coutinho Maurício).
A fagulha em Montes Claros percorreu a nação, divulgando-se o nome de Tiburtina, esposa de João Alves, acusada de promover o incidente em que se feriram Melo Viana, o líder agroindustrial Dolabela e, entre os óbitos, o do secretário do vice-presidente da República. Segundo Darcy Ribeiro, “dona Tiburtina foi a glória de Montes Claros e uma das mulheres mais bravas do Brasil”, auxiliando o marido pessoalmente na assistência aos casos de gripe espanhola, embora “a mais querida e a mais odiada razão dos ódios partidários dos gastos pessoais”.
O condenável episódio da véspera do feriado da Independência, em 2018, acorda sentimentos que já vão longe no tempo, mas não apagados. Nossos problemas não foram resolvidos, alguns se agravaram nos anos de República. Há um desalento generalizado, quando não insatisfação, indignação ou revolta que precisam urgentemente ser eliminados. A nação quer paz, o que compreende acabar com a corrupção, que contribui para revigorar o descontentamento, fazendo a reforma pacífica das estruturas sociais.
Este indivíduo que se armou de uma faca para tentar extinguir a vida de um brasileiro que se dispôs a participar da vida política poderia ter nascido em qualquer lugar. O episódio é uma grave e tormentosa advertência.
No mais, é tentar saber mais a respeito de seu passado, sua conduta, de suas receitas, de seu estado de saúde, de quem financiou o ato (se houve patrocinador), se este é um ato isolado ou não. Imprescindível, finalmente, que o eleito deste ano conheça o manual de Quinto Túlio, utilizado por Cícero, em Roma, ao sair diariamente à busca de votos. “Sou um homem novo” aspirante à Presidência, e se trata agora do Brasil.

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Mensagem N°83529
De: Petrônio Braz Data: Quarta 12/9/2018 01:36:49
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Nas asas do tempo

Informa-nos James Russell Lowell que “a juventude é um defeito; é um defeito do qual nos curamos muito rápido”.
Há muito me despedi da juventude, das mundanas ilusões, dos sonhos da mocidade. Sem ousar dizer que a vida parou e nada há mais por escrever, sou levado a ver, como disse Alexandre Herculano, que “debaixo dos pés de cada geração que passa na Terra dormem as cinzas de muitas gerações que a precederam (...) Como de pais a filhos as diversas gerações se continuam e entretecem sem divisão (...) e como o octogenário, na vizinhança do túmulo, não vê à roda de si, nem pai, nem irmãos, nem amigos da infância, mas filhos, netos, mas existências todas virentes, todas cheias de vida, e sente com amargura que o seu século já repousa em paz e espera por ele que tarda”.
Com as mundanas ilusões dissipadas pelos dissabores da vida e as esperanças deterioradas no curso final da existência, resolvi editar em livro uma coletânea de artigos, que publiquei em jornais, para preservação dos mesmos, por já me encontrar cansado da jornada de noventa anos.
Um livro de crônicas, naturalmente, mas há quem não goste de crônicas em livro. Não é esse o meu entendimento. Os jornais passam; os livros ficam.
Para publicar os artigos em um livro, teria que escolher ou eleger um nome, um título. Pensei primeiramente em “Contemplação”, posto que, em verdade, os artigos nada mais são que uma aplicação do meu espírito ao cotidiano da vida. Mas este título poderia ser visto como plágio, isto porque Franz Kafka, um dos maiores escritores de ficção da língua alemã, do século passado, deu à primeira coletânea de seus escritos o título de “Contemplação” (Betrachtung). Afastei a ideia, sem muita convicção, pois temos “Clarissa” de Samuel Richardson e “Clarissa” de Érico Veríssimo; “O Laço Húngaro” escrito por Fernando Benedito Júnior e “O Laço Húngaro” da lavra de Dário Cotrim; “Cartas para Mariana” de Osmar Pereira Oliva e “Cartas para Mariana” de Vera Abad; “O Retrato” de Érico Veríssimo e “O Retrato” de Charlie Lavett; “O Capital” de Karl Marx e “O Capital” de Thomas Piketty; “Caminhos Cruzados” de Érico Veríssimo e “Caminhos Cruzados” de Eulália Alves da Mata Machado.
Pensando em outro nome, deparei-me com uma frase poética do imortal Luiz de Paula Ferreira: “O tempo é um estranho pássaro que voa de asas leves, as penas da cor do vento”. Em homenagem a Luiz de Paula fixei o título: “Nas asas do tempo”.

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Mensagem N°83528
De: Pesquisador Data: Terça 11/9/2018 21:16:32
Cidade: Moc/MG

"10/9/1947 – Inaugura-se o trecho Montes Claros-Monte Azul, da Estrada de Ferro Central do Brasil. Partindo da Estação de Montes Claros, às 11 horas, a composição... eram quase 21 horas, quando o comboio deu entrada na estação de Monte Azul, onde houve grandes manifestações de regozijo." A velocidade média nessa viagem foi 23,8 km/h, ou seja, 238 km percorridos em 10 horas. É muito interessante compararmos com outras velocidades médias, tais como:
- Montes Claros - Belo Horizonte (anos 60/70): 28 km/h; EFCB
- BH - Cariacica (ES), atualmente: 51 km/h; EFVM
- Nova York - Washington: 111 km/h
- Paris - Lourdes: 145 km/h; TGV
- Moscou - São Petersburgo: 171 km/h
Sabemos que o transporte ferroviário é o mais confortável, seguro e econômico, tanto de cargas, como de passageiros. Falta sua modernização e expansão no Brasil, com enormes benefícios para todos.
Por outro lado, considerando rodovias: "11/09/18 - 9h - Só nas estradas federais de Minas, 8 morreram em 101 acidentes no feriadão, com 144 feridos".

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Mensagem N°83527
De: Leopoldo Data: Terça 11/9/2018 13:45:41
Cidade: M. Claros

Aos poucos, a imprensa nacional tenta reconstituir a história de Adélio Bispo, o montes-clarense que se declarou "da esquerda moderada", e que apunhalou com extrema ferocidade o candidato Bolsonaro, em Juiz de Fora, fato que ganhou repercussão mundial.

Jornais, com erros e acertos, levantam os passos desse leitor da Bíblia, e até pregador evangélico, que surpreendeu a todos com o gesto extremo, incompatível com a fé que externamente demonstra praticar.

Hoje, o jornal Estado de Minas revelou que Bispo trabalhou em hotel de M. Claros.
O trecho é este, entre aspas:

"Três anos depois, Adelio retornou a Montes Claros, no fim do ano, quando esteve com parentes, ajudou no trato de sobrinhas e foi admitido como garçom num hotel do Centro, em 9 de outubro de 2012. A passagem foi muito rápida, sendo que ele próprio pediu demissão 31 dias depois, em 10 de novembro. Funcionários que trabalharam com ele e pediram para não ter seus nomes revelados, comentaram que o suspeito desempenhou bons serviços e não teve qualquer tipo de incidente que o desabonasse".

Afinal, quem é Adélio, formado em pedagogia, de 40 anos, 23 deles passados fora de M. Claros, cidade que anda de boca em boca na esteira do atentado praticado por ele?

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Mensagem N°83526
De: Estado de Minas Data: Terça 11/9/2018 11:42:25
Cidade: BH

Homem que esfaqueou Bolsonaro pregava paz e salvação - Segundo um antigo amigo do agressor de Bolsonaro, ele era um `profundo conhecedor da Bíblia` - Luiz Ribeiro – O homem que esfaqueou o candidato a presidente da República Jair Bolsonaro (PSL), em Juiz de Fora, na quinta-feira passada, Adelio Bispo de Oliveira, de 40 anos, pregava a palavra de Deus e paz entre os irmãos, sendo também um profundo conhecer da Bíblia.
A revelação foi feita ao Estado de Minas pelo autônomo J.R., de 32 anos, integrante da a Igreja Missionária Resplendor da Glória de Deus, última igreja evangélica que Adelio frequentou em Montes Claros, localizada no Bairro Doutor João Alves, Região Sul da cidade. Ele também foi amigo do agressor do presidenciável. Natural da cidade do Norte do estado, o esfaqueador foi detido em flagrante em Juiz de Fora, logo depois do atentado. Confessou o crime e, no sábado, foi transferido para um presídio federal no Mato Grosso do Sul, onde cumpre prisão preventiva.
“Ele (Adelio) é culto demais. Falava e pregava bem demais. Pregava a paz e a salvação. Ele sabe tudo de Bíblia, de ‘cabo a rabo’”, afirmou o evangélico, que pediu para não ter o seu o nome revelado. Ele informou ainda que, da última vez que esteve em Montes Claros e apareceu no templo, há um ano e meio, o agressor de Bolsonaro mostrou ter uma espécie de transtorno, com mania de perseguição, dizendo que estava sendo “monitorado” pela maçonaria.
“Ele estava desnorteado e apareceu com uma conversa esquisita. Falava que os maçons estavam rastreando as conversas dele pelo celular. Para conversar com ele, a gente tinha que falar baixinho e tirar a bateria e o chip do celular”, afirma o autônomo.
A Igreja Missionária Resplendor da Glória de Deus é uma congregação evangélica pequena, fundada na cidade Norte de Minas, há pouco mais de 20 anos por uma pastora. Embora tenham apresentado versões diferentes sobre o assunto, advogados que defendem Adelio disseram ter sido contratados e pagos por uma congregação evangélica de Montes Claros ou pessoas ligadas a elas.
A fundadora da Resplendor da Glória negou ter feito contato ou pagamento a advogados, alegando que não tem condições financeiras para isso. A informação também foi rebatida por dirigentes de outras duas igrejas evangélicas de Montes Claros: a Evangelho Quadrangular, que seria frequentada por Adelio, segundo seus parentes, informação também negada pelo pastor Antônio Levi de Carvalho, e a Testemunhas de Jeová, da qual o agressor de Bolsonaro seria seguidor, segundo um de seus advogados.
O autônomo J.R. disse que, há mais de 15 anos, Adelio passou a frequentar a Igreja Resplendor da Glória. Segundo ele, antes disso, na adolescência, o homem que atacou o presidenciável “se converteu” à Igreja do Evangelho Quadrangular, informação também divulgada por parentes dele. O pastor Levi, superintendente do Evangelho Quadrangular em Montes Claros, afirmou que a igreja não tem nenhum registro do nome de Adelio entre seus mais de 5 mil integrantes.
“Ele (Adelio) passou a frequentar a nossa igreja e se tornou amigo da gente. Depois, sumiu. Foi para Uberaba e Florianópolis. Acho que durante um período de mais de 15 anos ele voltou aqui umas cinco vezes, no máximo. Mas sempre vinha rápido, como se fosse viagem de férias. Ficava uns 20 dias e voltava, dizendo que tinha que trabalhar”, relata J.R..
O morador de Montes Claros conta ainda que Adelio, sempre que retornava à cidade, frequentava a igreja evangélica e fazia pregações, mas não falava de política dentro do templo. “Ele dizia que não aceitava misturar política com religião”, descreveu. “Teve uma época que ele falou que seria deputado, mas que todos os partidos não serviam para ele.”
O homem que conviveu com agressor de Bolsonaro disse que ficou surpreso quando tomou conhecimento do atentado praticado por Adelio contra o candidato do PSL. “Realmente, fiquei surpreso. Nunca imaginava que ele fosse fazer aquilo. Isso não tem lógica. Ele pregava a palavra. Deveria estar transtornado. Não tem lógica uma pessoa em sã consciência fazer uma coisa dessas.”

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Mensagem N°83525
De: Testemunhas de Jeová Data: Domingo 9/9/2018 16:03:23
Cidade: Monrtes Claros

COMUNICADO À IMPRENSA:

Montes claros, 08 de setembro de 2018

Prezados Senhores:

omo representantes das Testemunhas de Jeová em Montes Claros (MG) por meio deste, informamos que: O Sr. Adélio Bispo de Oliveira, acusado publicamente de agredir o Sr. Jair Bolsonaro, não é Testemunha de Jeová. Nem a sua família. Esclarecemos também que as Testemunhas de Jeová não são responsáveis e não possuem qualquer relação com a contratação de advogados para a defesa do Sr. Adélio Bispo de Oliveira.

Portanto, as informações citadas pelos seus advogados e publicadas pela imprensa não são absolutamente verdadeiras ao vincular as Testemunhas de Jeová ao caso.

As Testemunhas de Jeová são cristãs, amam a vida e as pessoas em geral, e não toleram qualquer tipo de violência ou agressão.

Cordialmente,

Representantes das Testemunhas de Jeová de Montes Claros, MG

Antonio Carlos Affonso

Telefone: (38) 99917-4676

Alexandre Freitas de Souza

(38) 99178-3246

Iremar Pereira Soares

(38) 99968-0777

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Mensagem N°83524
De: Orion Teixeira, jornalista Data: Domingo 9/9/2018 15:46:47
Cidade: M. Claros

D. Helena Parrela partiu na noite desse sábado último. Como um passarinho, dormiu e não sofreu. Voou, deixando lindas lições e uma alegria contagiante por onde passava e em tudo que fazia. Foi professora pública, bacharel em direito, mãe de quatro filhos que não se cansam de repetir suas lembranças e casos de uma mulher que fez da vida uma poesia e das agruras do dia a dia, um belo sorriso. Seus filhos convidam os amigos (as) dela para a despedida nesta segunda-feira, às 9h no cemitério Bonfim .

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Mensagem N°83523
De: Luiz Data: Domingo 9/9/2018 15:08:37
Cidade: M. Claros  País: Defesa preserva identidade do contratante e afasta

Os 4 advogados que atuam na defesa de Adélio Bispo de Oliveira, montes-clarense de 40 anos que esfaqueou o candidato Bolsonaro e está afastado de M. Claros desde os 16 anos, deram nova versão sobre quem contratou e paga pela defesa. Falaram que foram contratados por pessoas da igreja dele, em M. Claros, e agora citaram vagamente a conceituada igreja das Testemunhas de Jeová, da "região de M. Claros".

Quem trouxe a novidade foi a Folha de S. Paulo, hoje:

Folha de S. Paulo - " É filantropia, diz advogado pago por pessoa da mesma igreja de agressor de Bolsonaro - Defesa preserva identidade do contratante e afasta boatos sobre atuação de partidos - Carolina Linhares -O advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que defende Adelio Bispo de Oliveira, 40, o autor da facada contra Jair Bolsonaro (PSL), afirmou que a defesa está sendo paga por alguém que conhece Bispo por meio da religião e quis ajudar.
"O contratante, que pediu para ter sua identidade preservada pelo advogado, é da região de Montes Claros (MG), cidade de origem do agressor.
"É filantropia", disse Oliveira Júnior, afastando boatos de que partidos políticos estivessem por trás de sua contratação. "Eu não sei por meio de qual igreja eles se conhecem. Adelio tem conhecidos que são Testemunhas de Jeová, mas não tenho certeza se a pessoa que me contratou é Testemunha de Jeová."
Oliveira Júnior é especialista em casos de homicídio e atuou na defesa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, condenado pelo assassinato de Eliza Samudio, e na defesa de Vitalmiro Bastos de Moura, condenado pela morte da missionária Dorothy Stang.
Segundo Oliveira Júnior, ele foi procurado pessoalmente por um intermediário da pessoa que o contratou. A partir daí, convidou os demais advogados para atuarem com ele. A banca foi paga para defender Bispo durante a fase de inquérito, mas espera ser contratada também para a fase processual, depois que o agressor for denunciado à Justiça.
"Parece que estão organizando vaquinhas na igreja, por meio de grupos de WhatsApp, para o pagamento também no processo", disse Oliveira Júnior. (...)".


Ao jornal Estado de Minas, antes da entrevista à Folha, os advogados disseram:

Estado de Minas - Os quatro advogados de Adelio Bispo de Olivera, que esfaqueou o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) nessa quinta-feira em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, são bancados por uma ‘congregação evangélica’ de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais.
Ao menos foi isso o que garantiu o advogado Fernando Costa Oliveira Magalhães, um dos representantes de Adelio no caso. “Fomos contratados a partir de uma congregação de Montes Claros, que pediu sigilo”, disse. (...)

A revista IstoÉ, com base no Estadão, também disse:

"(...) Os advogados não revelaram a pessoa que os contratou. Disseram apenas que é um fiel da igreja Testemunha de Jeová de Montes Claros, relacionada à família de Adélio".

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Mensagem N°83522
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 9/9/2018 15:05:42
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

UM ERRANTE NO CAMPO DA POLÍTICA.

O responsável pela tentativa de assassínio, Sr. Adélio Bispo não pode ser tratado como um indivíduo qualquer.
Ele colocou e xeque-mate o Estado Democrático de Direito. Está claro que o governo e o povo não se respeitam.
A constituição federal, que é a nossa lei Maior, tem seus princípios praticamente anulados dos éditos perpétuo promulgada em 05 de outubro de 1988.
Adélio foi Indiciado pelo crime de “atentado pessoal por inconformismo político” uma lei da legislação de 83 anos atrás – da época da ditadura do governo Getulio Vargas. Hoje esta lei tem uma versão (...).
Significa que, o Adélio Bispo abriu os olhos da justiça e dos governantes, pois, a crescente agravação das desavenças partidária tende a resolver-se em termos de violência, colocando a Nação sob a calamitosa contingência de uma guerra civil. Que, para este escriba, face das numerosas ocorrências de assassinatos, esta guerra já está acontecendo.
O Adélio Bispo é mais uma “vitima” movida pelo o ÓDIO implantado no país está culminando em ataques aos Partidos Políticos e seus representantes e gerando a violência e o inconformismo político. ÓDIO este, que estar dividindo famílias – amigos – religiões e igrejas – o País do Norte e Sul – afastando os pobres dos ricos – dividindo intelectuais e atletas. Por outro lado, não é armando o povo que irão acabar com a violência. Qualquer “Corrida Armamentista” tem que ser por meio de um preparo gradativo, dadas as atuais condições psicológicas do povo brasileiro.
O exercício da “Democracia” não vem correspondendo inteiramente à sua definição. Mas, a democracia tem que ser preservada em nome desta organização social.
Os políticos têm que acabar com os ataques mudar as suas promissões - está irritando o eleitor. Se não, irão aparecer outros nômades prontos para serem agentes do espírito infernal.
Vamos pensar no desenvolvimento social sustentável – escolas profissionalizantes – um Brasil voltado para a preservação da religião (não importa qual) – acreditar mais em Deus (O grande Arquiteto do Universo) - pensar na construção da democracia à gestão de gente – pensar na gestão da água. - Chega de baboseira!
O político tem que parar de enganar as pessoas (eleitores) inocentes – parar de roubar, pois é roubando que vem a crise financeira.
Na sociedade existe um processo histórico de fabricação social do indivíduo - ele é o que nós queremos. São os valores sociais que fazem uma pessoa.
Promessas como: construir um milhão de casas – construir o hospital do trauma – lutar para a extinção do Arco-íris – aumentar ($) a bolsa família – duplicar BRs – Anel Rodoviário - ètcéterà e tal... Usar whatsapp / Instagram / facebook; mentindo que está fazendo ou irá fazer alguma coisa. - Isto não cola mais! - O que pode, é, criar mais Adélios. Reflitam nisto!
Sobre a maçonaria citada pelo insano Adélio Bispo. Ele está perdoado!
Não conhece a Ordem e seus princípios, não sabe a diferença da maçonaria regular e a irregular. Mal sabe da influência da Ordem nas decisões embasada na constituição. Não sabe que: “Por volta de 4 mil anos antes de Cristo, quando o mestre-construtor Hiram Abiff, que era membro da antiga sociedade Artícies de Dionísio, ergueu um templo para o Rei Salomão, revelou-se que já havia o ideal maçom entre os operários.”
Oficialmente a maçonaria surgiu em 1717 na Inglaterra e logo espalhou pelo mundo inglês colonizado. - No Brasil a maçonaria teve inicio em 1797, com a Loja “Cavalheiros da Luz” no povoado de Barra em Salvador – Bahia.
Provavelmente o Sr. Adélio Bispo terá que passar por uma sala preparatória destinada a arrancar-lhe, como aos mais abomináveis criminosos a confissão da sua pretendida conjuração contra o candidato. Acabando de vez com as hipotéticas mensagens postadas no esgoto-social – digo: Rede Social.
Não apoio nenhum ataque violento aos candidatos; temos de eliminá-los ou eleger-los para delegar poderes no Congresso e no alto poder da Nação.
Teremos que votar no mais representativo para a Nação. -Tanto a plutocracia ou a democracia infortuna, têm suas conseqüências. Não é por ai que escolheremos o candidato. Muito cuidado!

Reflexão:
*Precisamos descobrir que pensar o real é a aventura mais difícil de todas. E navegar entre mutilação e confusão, entre esclerose e desvio, entre racionalização e irracionalidade, e contra razão/loucura - *EDGAR MORIN


(*) José Ponciano Neto é cidadão e eleitor montes-clarense sem filiação partidária e Past Venerável Mestre da Loja Deus, União e Trabalho Nº 3310 do GOB.

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Mensagem N°83521
De: Eduardo Data: Sábado 8/9/2018 17:49:34
Cidade: M. Claros

O jornal espanhol El Pais, editado em. português no Brasil, também traçou o perfil do montes-clarense que esfaqueou o candidato Bolsonaro. Veja o que diz:

Quem é o autor do ataque a Bolsonaro - Perfil de rede social atribuído a Adélio Bispo de Oliveira é repleto de teorias conspiratórias maçônicas
Adélio Bispo de Oliveira, 40, foi preso em flagrante após atacar com uma faca o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) nesta quinta-feira durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG). Após o ataque, ele chegou a ser agredido por partidários do candidato, e foi preso em seguida, levado para a delegacia da Polícia Federal. Até o momento pouco se sabe sobre o que teria motivado a agressão: de acordo com policiais que estavam presentes no momento da prisão, Oliveira teria dito que cometeu o crime “a mando de Deus”, segundo a TV Globo. Uma página do Facebook atribuída a ele traça um perfil confuso deste mineiro de Montes Claros.
Lá constam críticas ao capitão da reserva, à classe política de forma genérica e à maçonaria (“Deveria serem (sic) todas lojas maçônicas do país incendiadas por completo”, escreveu). Os posts dedicados a Bolsonaro são vários, de memes a críticas diretas. “A aprovação de Bolsonaro é maior entre os menos estudados, ou seja só analfabetos e semi analfabetos votam em Bolsonaro”, escreveu em julho deste ano. Também na rede social ele postou fotos suas em um ato contra o presidente Michel Temer, no qual aparece ao lado de cartazes com os dizeres “Fora Temer” e “Políticos inúteis”.
A maçonaria era um tema recorrente para ele na rede. “Na maçonaria a maior parte dos maçons não passa do terceiro grau, servindo de capachos para os mais graduados, e para lhes satisfazer certas vaidades e serviços exclusos (sic)”. Ele também acusava Temer, o ex-prefeito João Doria (PSDB) e o Movimento Brasil Livre, de serem parte da organização – “Tá aí o MBL, um movimento de direita privatista, anti-Estado e maçônica!”. Em julho deste ano ele fez check-in em um clube de tiro localizado em Florianópolis, onde ele possivelmente morou durante alguns meses deste ano.
Uma sobrinha de Oliveira ouvida pelo BuzzFeed afirmou que ele atuava como missionário evangélico, e que estava afastado da família há alguns anos. “Ele tinha ideias conturbadas”, disse. Oliveira foi filiado ao PSOL de Uberaba entre 2007 e 2014, de acordo com informações do Tribunal Superior Eleitoral. O partido divulgou uma nota de repúdio ao ataque contra Bolsonaro.
Oliveira respondia a um processo pelo crime de lesão corporal supostamente cometido em 2013, de acordo com a polícia mineira. Em 2017 ele acionou a Justiça do Trabalho em um processo contra uma empresa pelo não pagamento de verbas indenizatórias. A reportagem não conseguiu contato com nenhum de seus advogados listados na ação.

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Mensagem N°83520
De: Manoel Hygino Data: Sábado 8/9/2018 17:24:29
Cidade: BH

História e exemplos

Manoel Hygino

Tenho em mãos a edição da revista “Memória Cult”, correspondente a junho. É um regalo sempre renovado à inteligência, à história e à beleza, que chega ao leitor graças à dedicação de Eugênio Ferraz, diretor executivo e editor geral. Avocou-se ele a missão de apresentar regularmente um retrato de Minas em toda sua inteireza.

Membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, dos quadros do Ministério da Fazenda desde 1974 e 40 anos na superintendência em Minas. Neste último, se afastou para assumir a direção da Imprensa Oficial do Estado. Dali, após cinco anos de excelentes serviços à causa da cultura, das letras, da arte e do civismo, se desligou por força de reforma administrativa.

De volta à cidade natal, São Lourenço, assumiu a presidência do Serviço Autônomo de Água e Esgoto, onde ficou quatro meses. Ao sair, apresentou minucioso relatório sobre sua atuação, com gestão voltada pelo culto à ética, respeito à coisa pública, moralidade, transparência, legalidade e impessoalidade, além de outros valores morais e técnicos.

Seu vínculo com as melhores causas da difusão histórica e intelectual, contudo, não sofreu solução de continuidade, como se pode depreender da nova Memória Cult. Temos ali matérias do mais alto interesse para quem deseja melhor conhecer Minas Gerais.

Assim, a entrevista com a escritora Laura Medioli; o brilhante registro dos 175 anos da Batalha de Santa Luzia, pelo texto do promotor Marcos Paulo de Souza Miranda; a descrição do trabalho do cordelista Geraldo Amâncio Pereira sobre a Inconfidência Mineira; a reportagem tão bem ilustrada sobre Pedras de Raio (texto de Gilberto Pires Azevedo) com fotos do Núcleo de Pesquisa Arqueológica do Alto Rio Grande; a entrevista do jornalista Petrônio Souza Gonçalves com o quadrinista Celton; o ensaio do juiz Bruno Terra Dias sobre Histórias Exemplares, começando com a Grécia Antiga; e, ainda, artigo do jurista José Anchieta da Silva sobre seu grande conterrâneo, de Santa Bárbara do Mato Dentro, Affonso Penna, nome da principal avenida da capital, um brasileiro que tanto dignificou nossa vida política.

Vê-se, pela referência aos textos introduzidos na nova Cult, como Minas Gerais está presente, inclusive pelas revoltas do período de Regência e de início do Segundo Reinado, quando eclodiu, em 1842, poderoso movimento revolucionário, em São Paulo e Minas Gerais. Então se extinguiu por decreto a Câmara dos Deputados, e cá nas montanhas, o novo presidente da província, Bernardo Jacinto da Veiga, adiou o funcionamento da Assembleia Legislativa.

Por oportuno, lembro que, em 14 de junho do ano vindouro, se registrará o 110º aniversário do falecimento do ex-presidente Affonso Penna, que tantos e tão nobres serviços prestou ao Brasil. Na hora presente, de intensa campanha política, o evocaria. Não se opôs ele à candidatura de Hermes da Fonseca à presidência, sem aceitar que se apoiasse nas Forças Armadas para atingir a chefia do Executivo nacional. No ocaso da vida, sentiu-se culpado das combalidas finanças da família, ao ter priorizado cuidar das contas nacionais. Pretendia voltar à banca advocatícia para receber honorários, mas tanatos já lhe batia à porta.

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Mensagem N°83519
De: Márcio Data: Sábado 8/9/2018 07:48:29
Cidade: SP

Até aqui, parece que o melhor perfil do montes-clarense Bispo, que esfaqueou o candidato Bolsonaro em Juiz de Fora, foi publicado pela Folha de S. Paulo, nesta reportagem. Procurou-se um perfil humano do personagem. Até aqui, pelo calor dos acontecimentos, a imprensa publicou dados mal apurados, dizendo e repetindo, por exemplo, que o personagem havia saído de M. Claros para apunhalar o candidato em Juiz de Fora, quando ele está fora de M. Claros desde a adolescência.

Vejam os dados da Folha nesta reportagem:

Folha de S. Paulo - 7.set.2018 às 21h03 - Fábio Fabrini - Descrito pela família como solitário, autor de atentado recusou ajuda - Homem que atraiu os olhares de todo o país após atacar o candidato Jair Bolsonaro, Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, é um típico retirante de Montes Claros, que deixou a cidade-pólo mais nordestina de Minas Gerais ainda na adolescência, em busca de emprego em São Paulo.
Desde então, segundo os parentes mais próximos, ele só aparecia em raras ocasiões, como nas festas de fim de ano. Ia embora deixando poucas pistas de si próprio e muito estranhamento. Falava bastante sozinho, mas pouco com os outros.
Nas temporadas em que passava na sua cidade de origem, não raro trancava-se por dias num dos barracões da família, mesmo sob o calor escaldante do Norte mineiro. Não mencionava relacionamentos amorosos.
Perdia horas em frente à TV, vidrado com noticiários, e fazia esparsos comentários sobre as matérias relacionadas a políticos. Reclamava da classe em geral, mas gostava de Luiz Inácio Lula da Silva. A parentes ouvidos pela Folha não contou sobre sua filiação ao PSOL de Uberaba, entre 2007 e 2014.
“Ele não pedia voto para ninguém. Só falou comigo, uma vez, que queria ser deputado, porque aí podia trabalhar em várias cidades”, conta a auxiliar de serviços gerais Maria Inês Dias Fernandes, de 48 anos, cunhada de Adelio, que o conheceu ainda menino.
Ela é companheira de Aldeir Ramos, de 51, irmão mais velho do algoz de Bolsonaro, com quem divide uma casa simples no bairro Santo Antônio, periferia de Montes Claros. Os dois tiram o sustento de um bazar de roupas doadas e de um barzinho quase sempre ermo.
Ramos diz ser o irmão mais próximo de Oliveira e o viu pela última vez há cerca de quatro anos, quando, conta, fez um apelo para que buscasse tratamento, ao perceber uma certa agitação de comportamento.
“A gente falou em fazer uma consulta, mas ele não quis. Um psiquiatra custa uma nota, não é”, afirma o irmão. “Eu disse: seu irmão não está bem. Danava um ‘converseiro’ sozinho, no quarto. Sentava na cama e falava não se sabe com quem”, lembra Maria Inês.
Apesar da preocupação com a saúde de Oliveira, os parentes dizem que jamais esperavam dele um comportamento violento. “Nunca foi de arrumar confusão. Eu e ele, mesmo, não tivemos uma briga na vida”, comenta Ramos.
Ao ver o ataque pela televisão, após anos de ausência do cunhado, Maria Inês relata que se ajoelhou e orou para que Bolsonaro resistisse ao ferimento, até para “não complicar” Oliveira. “Creio que foi um surto que deu nele. Ele não tem aquele olho arregalado, horroroso. Chega que eu arrepio. Ele não está bem”.
Filho de um gari com uma varredora de rua, os quais perdeu ainda na juventude, Oliveira tem quatro irmãos que vivem em bairros pobres de Montes Claros e em lugarejos nos arredores da cidade.
Antes de cair no mundo, aos 17 anos, alternando temporadas de trabalho em São Paulo, Uberaba e Florianópolis, viveu sob o mesmo teto de uma das irmãs, Maria, ajudando-a na criação dos filhos. “Quando minha mãe ficou viúva, ele fez a parte de pai”, relata a sobrinha, Jussara Ramos, de 31 anos.
Ela também descreve o tio numa sucessão de ausências e preocupações. À Folha, contou nesta sexta (7), aos prantos, que não o via há uns três anos e, agora, todos estão “em choque”.
Sobrinhos e irmãos não têm condições financeiras para viajar até Juiz de Fora e dar assistência ao tio. Até a tarde desta sexta, ninguém havia conseguido contato com ele ou alguém que o represente. “Achei que fosse um pesadelo. Ele está lá, largado, só, e nós não temos como ajudar”, lamentou.
Em tratamento contra um câncer, Jussara divide com o marido, o pedreiro Eraldo Fábio Rodrigues de Oliveira, de 45 anos, uma moradia de tijolos expostos no Maracanã, bairro de classe baixa de Montes Claros. Foi a primeira a ser contatada na quinta e a dar entrevistas sobre o tio.
Nesta sexta, pedia aos repórteres que a ajudassem a achar o telefone do advogado de Adelio.
O casal soube do ataque a Bolsonaro pela TV, na tarde do atentado. “Falei com a minha mulher: acho que é seu tio. Saí e, quando voltei, ela já danou a chorar”, relata Oliveira.
Na mesma tarde, segundo ele, a Polícia Militar de Minas fez uma batida na casa, em busca de eventuais objetos do agressor. “Aqui não tinha nada. Eles ficaram sabendo que ele deixou uma mala na casa do irmão e foram para lá. Falaram que a Polícia Federal viria também”.
Jussara e Oliveira têm dois filhos, um de 11 e outro de 16 anos. Estão com medo de retaliações de apoiadores do candidato à Presidência. “As pessoas estão nos ameaçando nas redes sociais”, contou ela.
O filho de 11 anos participa de um projeto social do Exército e desfilaria na parada de Sete de Setembro em Montes Claros, mas a mãe não deixou.

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Mensagem N°83518
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 6/9/2018 15:29:08
Cidade: Montes Claros - MG

A Serra do Melo ficou em chamas por mais de seis horas nesta quarta-feira 05/09.

Cerca de oito hectares foram suprimidos pelo fogo na Serra do Melo próximo a área do Parque Sapucaia – zona de amortecimento do Parque Lapa grande.

O incêndio, considerado de pequena-media proporção foi combatido pela equipe do corpo de Bombeiros, brigadistas da barragem da Copasa, do IEF e alguns voluntários.

Os brigadistas desses órgãos voltaram hoje de manhã (06/09) para a prática do rescaldo e segundo o líder dos brigadistas da Barragem de Juramento Sr. José Élcio, somente por volta das 13:00 horas foi totalmente debelado.

- São freqüentes na época de seca os incêndios em áreas tomadas por vegetação - precisam acompanhar mais de perto para o monitoramento eficiente e ser mais proativos para evitar os de grandes proporções.

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Mensagem N°83517
De: Calculista Data: Quinta 6/9/2018 14:22:27
Cidade: Moc/MG

"Qui 06/09/18 - 7h - Depois de tufão, terremoto de 6,7 graus deixa 7 mortos, 300 feridos e 20 desaparecidos no Japão."
O terremoto de ontem à noite na ilha de Hokkaido, norte do Japão, de 6,7 oR, foi 316,2 vezes mais forte do que o de maior magnitude registrado em Montes Claros, em 19/5/2012, às 10h42m, de 4,2 oR.

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Mensagem N°83516
De: Manoel Hygino Data: Quinta 6/9/2018 07:28:09
Cidade: Belo Horizonte

Escravatura e migração

Manoel Hygino

Francisco enfrenta corajosamente os imensuráveis problemas de nosso tempo e nosso mundo. E, ainda, os pesados pecados praticados por membros da própria igreja, como os casos de pedofilia que não poderiam mais ser relegados a plano inferior.
O repetido caso de escravaturas no Brasil é um deles, que indigna e repugna o cristão consciente deste século, que se supunha possivelmente melhor, dada as revoluções científica e tecnológica. No entanto, pensando bem, analisando os fatos e as circunstâncias, o homem deste século demonstra que não assumiu o papel que lhe fora reservado, assemelhando-se ao que viveu séculos atrás, milênios. O homem continua o lobo do homem, daí os graves e condenáveis momentos que atravessamos, no Ocidente ou não.
Ainda há escravidão no Brasil, eis o que se vê nos meios de comunicação. Francisco, em mensagem de três anos atrás, observava que, apesar de a comunidade internacional ter adotado numerosos acordos para pôr termo à escravatura em todas as suas formas e de se ter lançado estratégias diversas para combater este fenômeno, ainda milhares de pessoas – crianças, homens e mulheres de todas as idades – são privadas de liberdade e constrangidas a viver em condições semelhantes às da escravatura.
O pontífice lembra os trabalhadores e trabalhadoras, mesmo menores, escravizados nos mais diversos setores, em nível formal e informal, desde o trabalho doméstico ao trabalho agrícola, da indústria manufatureira à mineração, tanto nos países onde a legislação do trabalho não está conforme as normas e padrões internacionais, como – ainda que ilegalmente – naqueles cuja legislação protege o trabalhador.
Mas a ação generosa do Estado passa muito longe, é o que se observa, e as dores presentes se assemelham às de períodos temíveis da História. Não melhoramos, como se esperava e se necessita.
Mas o líder cristão focalizou também, na mesma ocasião, um problema que o Brasil hoje enfrenta, em consequência da falta de consciência de governos de outros países. Disse ele: “penso também nas condições de vida de muitos migrantes que, ao longo do seu trajeto dramático, padecem a fome, são privados de liberdade, despojados dos seus bens ou abusados física e sexualmente. Penso em tantos deles que, chegados ao destino depois duma viagem duríssima e dominada pelo medo e a insegurança, ficam detidos em condições às vezes desumanas”.
Não é o que, mutatis mutandis, ora acontece com muitos e muitos milhares de pessoas no Oriente Médio e os que escapam do Norte da África? Não faz lembrar a Venezuela?
Com o sucessor de Pedro, penso naqueles que diversas circunstâncias sociais, políticas e econômicas são impelidos à clandestinidade. E, ainda, daqueles outros que, para permanecer na legalidade, aceitam viver e trabalhar em condições indignas, como se vê no expressivo contingente de homens e mulheres, atualmente existentes nos grandes centros industriais – daqui ou dali.
Nesta hora e diante dos fatos, percebemos como há falta de consciência e de humanidade. Até quando?

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Mensagem N°83515
De: Manoel Hygino Data: Quarta 5/9/2018 08:21:00
Cidade: Belo Horizonte

Um agosto que ficou

Manoel Hygino

O tempo agora anda em velocidade supersônica, não mais a galope como nos meus dias infantis e adolescentes na terra natal. Tem-se, de qualquer modo, tentar acompanhá-lo e não perdê-lo de vista.
Digo-o para me redimir, se possível, do pecado por não ter antes registrado a mais popular e autêntica festa de Montes Claros, com cerca de 200 anos, durante os quais as ruas em dias idos não calçadas, que levantava a poeira nesta época do ano. Como dói a saudade! Dançarinos e cantores fazem, hoje como ontem, um reboliço popular com feitio religioso.
Li que, em agosto de 2018, no primeiro dia de festa, 17, choveu pela manhã no Reinado de São Benedito, como somente em 23 anos. Não pude estar lá, mas me aproveito do excelente texto de quem se identificou apenas como Lúcio.
Os catopés, marujos e caboclinhos sustentaram a festa, cantando e dançando, desviando-se das poças de água em pontos do asfalto. São Benedito, do céu, protegeu. Nossa Senhora do Rosário, também festejada, amparou. E o Divino Espírito Santo exultou. É um mistério o que os catopés, marujos e caboclinhos conseguem operar nas ruas. Pessoas carrancudas, inicialmente irritadas com o bloqueio do trânsito, transformaram o cenho num sorriso iluminado. E irem às lágrimas.
A comemoração que puxa os ausentes/presentes, e os faz chorar abertamente pelas ruas, é a Festa de Agosto, provavelmente mais velha do que o próprio município, que em 2032 completará 200 anos de cidade. O ritmo forte dos catopés, no seu trajeto insubstituível até a Igreja do Rosário, desperta nas almas uma emoção intergeracional, capaz de comover pessoas de todas as idades. Nascida como festa religiosa escrava, transformou-se em rotunda manifestação cultural, forte, fecunda.
“Quem esticou os olhos viu. São pedreiros, ajudantes de pedreiros, mecânicos, muitos carroceiros, pintores, por vezes desocupados, gente simples. E os adventícios são seduzidos pelo que não acham explicação, pois explicado está. Gente simples que faz o que faz porque viu os pais fazerem. Viu avós fazerem. E, também, os bisavós, os avoengos todos. E agora, ensinam os filhos e netos. De alguma forma, a festa chora e celebra a impermanência, a volatilidade, para render-se a ela, conformar-se. E, assim, conservar, reter, o dançante que vai”.
No trajeto até o Rosário, várias vezes, sem avisos, sem presságios, o grupo rodopiou em torno de si, acentuou o ritmo, elevou a cantoria e inclinou-se. Iniciou-se diante da evocação do mestre carroceiro morto, todos voltando-se para o estandarte. Coisa de filme. Na porta da Igrejinha do Rosário, quando o cortejo chegou a termo, o grupo repetiu o cerimonial. Espontâneo. Um fez, os outros seguiram. Tornaram a rodar em torno do estandarte. Aceleraram os tambores. Mais alto, mais forte.
Assim, seguem os Catopês, Marujos e Caboclinhos.
Afinal, reconhecidos e aplaudidos pela população, como o cerne de nossa ancestralidade. Se perguntarem porque fazem isto, repetidamente dirão que não sabem explicar. Mas, sabem fazer. Se deixarem, farão sempre mais, por gosto, por obrigação, por dever e instinto, por centenas de anos mais à frente.

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Mensagem N°83514
De: Observador Data: Terça 4/9/2018 14:47:16
Cidade: Montes Claros/MG

Daqui a menos de 48 horas completa 1 (um) ano que ocorria em Montes Claros o último tremor de terra registrado pelo Observatório Sismológico da Universidade de Brasília e pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo, de magnitude 2,2 graus Richter, às 9h9m27s de 06/09/2017. Deus permita que continue assim. Bem mais tranquilo, de 2015 para cá, principalmente. Dados do site da USP: "usp2017rlux Hora de Origem: 2017-09-06; T09:09:28Z
Latitude: 16.71°S
Longitude: 43.91°W
Profundidade: 0km(fixada)
Modo: Manual
Revisor: jroberto@vitoria
Magnitude: 2.2 mR"

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Mensagem N°83513
De: Paulo Narciso Data: Segunda 3/9/2018 16:35:40
Cidade: M. Claros

A nove meses de alcançar os 100 anos, deixou-nos ontem a benemérita professora Rosita Aquino, de persistente família de abnegados educadores. Era viúva do Sr. Aquino, da Rede Ferroviária Federal, e da extração superior do movimento maçônico local, referência segura em todas as horas.
Dona Rosita - foi lembrado hoje, ainda ali no campo santo -, além de professora da antiga e respeitada Escola Normal, atuou como braço direito do educador João Luiz de Almeida, no Instituto Norte Mineiro da Educação. Ele mesmo um expoente da brilhante geração de Cataguases.
Aos 90 anos, dona Rosita Aquino comemorou a data, cercada do aplauso geral.
E toda a cidade já se movimentava para comemorar o seu centenário, em maio de 2019.
Iguala-se, no reconhecimento mais alto, a mestres como Ivonne Silveira, também centenária, Irmã de Lourdes, professor Francolino Santos e a primeira leva de irmãos Maristas que chegou a M. Claros, nos anos 60, como o espanhol Irmão Jaime Damião, além de muitos, muitos outros. Mestres aos quais muito deve a nossa gratidão.

A professora Rosita Aquino ascende ao panteão dos mestres eternos de uma cidade eternamente devedora.


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Mensagem N°83512
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 3/9/2018 14:51:10
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Nosos votos são sagrados

Dia 5 de agosto foi à data limite para que os partidos políticos realizassem as convenções eleitorais, definindo os seus candidatos. Durante algum tempo antes cada partido expressava a necessidade de diálogos com outros, a fim de poderem compor as coligações, montando as suas estratégias. Individualmente, os políticos pesavam as decisões a tomar, buscando melhores condições de assegurarem suas escolhas. Partidos e políticos caminhavam juntos em clima de guerra, montando os planos de ataques com vistas à vitória.

A política é muito interessante. Define-se como a ciência do governo dos povos, a arte de fazer o bem comum ou a arte de dialogar para construir consensos. Em princípio parece que sim, porém, na prática aparece diferente.

Daí tantas as interpretações, como as que se seguem: do filósofo FLORENTINO NICOLAU MAQUIAVEL, “a política é a arte de enganar”; do escritor italiano LUCIANO BIANCIARDI, “a política... há muito tempo deixou de ser ciência do bom governo e, em vez disso, tornou-se arte da conquista e da conservação do poder”; do ensaísta lusitano AGOSTINHO DA SILVA, “a política tem sido a arte de obter a paz por meio da injustiça”; do literato ateniense ARTURO GRAF, “a política é demais amiúde a arte de trair os interesses reais e legítimos, e de criar outros imaginários e injustos”; do poeta brasileiro MENOTI DEL PICCHIA, “política é a arte de conciliar os interesses próprios, fingindo conciliar o dos outros”; do dramaturgo francês LOUIS DUMUR, “política é a arte de nos servirmos dos homens, dando a entender que os servimos”.

Admito que a política é o meio de se conquistar o poder e de nele se conservar. Basta olhar as incompreensíveis alianças partidárias e os escabrosos acordos políticos, em que se unem direita e esquerda, socialistas e liberais, democratas e totalitários, e tantos grêmios antagônicos esquecendo-se das suas doutrinas, para única e exclusivamente conquistarem o poder.

Os interesses do povo na realidade são colocados em segundo plano, prevalecendo os interesses pessoais. E mais, o mandato que deveria ser temporário, constituindo o veículo de trabalho pelo bem comum da sociedade, torna-se o meio de vida permanente do político.

POLÍTICA PASSOU A SER TAMBÉM PROFISSÃO. MAIS QUE ISTO, O CABIDE DE EMPREGO PARA SEUS FAMILIARES E AMIGOS.

Os partidos políticos são grupos organizados de pessoas que comungam de ideais políticos semelhantes para promoverem o interesse nacional. Todavia, no nosso país os partidos políticos não têm ideologia, servindo seu programa apenas como uma fotografia numa moldura pendurada na parede. Pior, os partidos têm donos e a grande maioria deles é formada para dar sustentação aos desejos dos seus fundadores. São questões a serem revistas para a correção da deturpação de suas próprias finalidades.

É por tal descompromisso com suas próprias bandeiras e pelo comportamento de desonestidade com a coisa pública que os políticos são desacreditados pelos cidadãos. Daí as acepções nesse sentido, como a do escritor português EÇA DE QUEIROZ, que disse: “políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos pelo mesmo motivo”; do político inglês PHILIP CHESTERFIELD, “os políticos não conhecem nem o ódio, nem o amor. São conduzidos pelo interesse e não pelo sentimento”; do humorista brasileiro MILLOR FERNANDES: “isto sim é que é Congresso eficiente! Ele mesmo rouba, ele mesmo investiga, ele mesmo absolve”.

Os eleitores devem ter consciência para a escolha do candidato. Se o eleitor quer mudança ele deve fazer política, pois como afirmou o poeta espanhol ANTONIOMACHADO, “fazei política, porque se não o fazeis alguém a fará por vós e provavelmente contra vós”.

O escritor brasileiro ARISTÓFANIS QUIRINO DOS SANTOS prega: “eleitor, vote naquele que sua consciência mandar. Não é a política que faz o candidato virar ladrão. É o seu voto que faz o ladrão virar político”.

O progresso do Brasil requer que “você precisa ser a mudança que quer ver no mundo”, como disse MAHATMA GANDHI. E esta mudança pode ser alcançada pelo voto da nossa consciência, conforme proclama a Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil na Carta de Vitória 2018, que conclama o povo brasileiro para que “utilize seu voto como um instrumento de mudança na construção social, elegendo candidato ficha-limpa e comprometidos com os princípios de ética e moralidade”.

O Brasil precisa de políticos sérios, com urgência. Chega de tapeador, ladrão.
Chega de votar naqueles que têm coragem de roubar, furtar, trapacear, mentirosos; e ainda têm coragem de dizer que, nós temos inveja deles. Muito triste! Na ultima eleição muitos eleitores votaram em candidatos sem conhecer a vida pregressa dele. Antes de votar faça uma sindicância minuciosa da vida dos “lobos com cara de cordeiro”. Somos livres de votar em qualquer candidato. A imposição é burra e pretensiosa.

T.’.F.’.A.’.
(*) JOSÉ PONCIANO NETO: Past Venerável Mestre da Loja Deus, União e Trabalho Nº 3310 – Deputado Federal no Grande Oriente do Brasil em Brasília (GOB) - Ex. Diretor Financeiro do Conselho dos Veneráveis do Norte de Minas (CONVENORTE) – Membro da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas e Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros. > Fonte da adaptação: Jornal do Aprendiz Maçom



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Mensagem N°83511
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 3/9/2018 11:42:25
Cidade: M. Claros

DADOS DA BARRAGEM DA COPASA EM JURAMENTO – AGOSTO/ 2018

Cota: 630,93 - (31/08/2018)

Volume acumulado: 13.061.863 m3 (representa 29,93% do volume total) – No mesmo período em 31/08/2017 – 23,62%. - 06,31% superior

Total de chuva no mês de AGOSTO /18 = 00,0 mm: (região de Juramento) –
- O nível está 09,32 metros abaixo da cota de transbordo 640,25 –
Do dia 31/07/18 a 31/08/2018, reduziu 0,47 mts no N.A.
Menor nível/índice em 2018: 29/01/2018: Cota 629,10 / 20,65 %

Vazões dos mananciais: Em 31/08/2018 RIO CANOAS 0,00 l/seg; - RIO JURAMENTO 11,00 Litros por segundo - o RIO SARACURA com vazão 80,00 litros por segundo (vazão sazonada à pluviosidade local) –

Chuvas 2018 em milímetros: Janeiro 82,40 >Fevereiro 282,20 > Março 73,3 > Abril 36,40 > Maio 12,00 > Junho 00,0 > Julho 00,0 > Agosto 0,0 >>Total do Calendário Civil 2018: 486,30 milímetros
Total Calendário AGRÍCOLA de JULHO 2018 a JUNHO 2019 = 00,0 milímetros. –

BARRAGEM JURAMENTO: Vazão média aduzida de 01 a 31/08: 301,69 litros por segundo. - Devido à estiagem prolongada, a COPASA incorporou vários POÇOS profundos na oferta de água no Sistema de distribuição.
VOLUME E VAZÕES: Com relação ao mesmo período do ano passado: - Barragem de Juramento: informações acima. A ÁGUA DO RIO PACUÍ ESTÁ PREVISTA PARA ABASTECER A POPULAÇÃO DENTRO DE 02 DIAS.

Os mananciais do PARQUE DA LAPA GRANDE (Pai João); REBENTÃO DOS FERROS - PACUÍ-PORCOS e POÇOS PROFUNDOS que têm suas águas aduzidas para Estação de Tratamento de Água - ETA DO MORRINHO, estão atualmente com suas vazões reduzidas devido a estiagem dos últimos meses. Atualmente a ETA/Morrinho está operando com 282,0 Litros p/ segundo.

Vazão total distribuída para o abastecimento de Montes Claros: Σ 601,69 litros por segundo; sendo: Verde Grande= 301,69 – Morrinho= 210,00 –- Poços Q 90,0 L/ seg
NOTA: Os rodízios continuarão por tempo indeterminado até as recomendações contrarias da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário – ARSAE. - A medida visa garantir a distribuição equalizada; PODENDO SER ALTERADO CONFORME O REGIME PLUVIOMÉTRICO DORAVANTE, e/ou INICIO da distribuição da água do SISTEMA PACUI. Porém, o uso racional dos recursos hídricos engloba a educação ambiental e organização comunitária.

OBRAS do PACUÍ: A nova captação no Rio Pacui – As obras do Rio Pacui que irá integrar ao Sistema de água de Montes Claros estão com 100 % das edificações concluídas (Captação – ETA – Elevatórias), a adutora (Tubos de água) já conta com 100% rematada - 56,0 quilômetros. Faltam alguns arremates na urbanização, como: Jardins - grama dos taludes – asfaltamento da MGT 251 em frente às unidades de tratamento e elevatórias faltam alguns arremates nas obras civis.

FATOS IMPORTANTES DO MÊS AGOSTO:

- Há 60 anos 02/08/ 1958 – Inaugura-se, às 16 horas, na Rua Afonso Pena 380 em Montes Claros, o Posto de Serviço e Assistência Médica de Urgência (SAMDU). O ato foi realizado pelo Dr. Francisco Ananias Alvarenga Filho, representante do Dr. Francisco Laranja, Diretor Geral do SAMDU, estando presentes representantes do Secretário da Agricultura do Estado de Minas, bem como o Prefeito Municipal de Montes Claros Dr. Geraldo Athayde, do Delegado Regional, e demais autoridades. O SAMDU tinha as mesmas funções do atual SAMU – Seus médicos Dr. Bricio Dourado e Dr. José Esteves - o motorista da ambulância era o Sr. Francisco Guedes (Chico Guedes)

- Há 74 em 15/08/ 1944 — Inaugura-se o Cine Ipiranga, à Rua Melo Vianna, em Montes Claros. Localizado no bairro do Morrinho, tem capacidade para quinhentos espectadores e é de propriedade da firma Viúva Paculdino & Cia. Ltda. Devido sua localização muitas pessoas do centro da cidade não assistiam filmes naquela sala de projeções.

Há 80 anos, 20 de agosto 1938; dá-se por concluído o serviço de captação e adução d’água da Barragem do Rio Pacuí (alto da bacia hidrográfica), para complemento do fornecimento de água potável à cidade de Montes Claros. Porém, em fase de teste - seis dias antes - a Caixa d’água do Morrinho, jorra, pela primeira vez, a água do Rio Pacuí. Até então, só chegava à referida caixa água proveniente da nascente do Ribeirão dos Porcos, não existia o barramento dos Porcos.
— Neste dia a sociedade montesclarense presta homenagem ao engenheiro José Bawden Teixeira, encarregado dos serviços de captação e adução d’água do rio Pacui, por motivo da conclusão das referidas obras. Constou a homenagem de Banquete e Baile.

- APÓS 80 ANOS A HISTÓRIA SE REPETE. Dia 09 de Agosto de 2018 as 10:50; a titulo de testes de vazamentos e assepsiar as unidades de tratamento e bombeamento - foi acionada a primeira bomba da nova captação do Rio Pacui (médio bacia hidrográfica) em Coração de Jesus-MG.

- Flumen Dei de salute populi sitienti.


Há 73 em 28/08/ 1945 — E’ entregue ao público o novo edifício dos Correios e Telégrafos, localizado na praça Dr. Chaves, esquina da Avenida Filomeno Ribeiro, na cidade de Montes Claros.


REFLEXÃO: “Talvez eu venha a envelhecer rápido demais. Mas lutarei para que cada dia tenha valido a pena”.

03/09/2018
(*) José Ponciano Neto: Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Supervisor da Estação Climatológica da Barragem de Juramento – Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.

Cidade: Montes Claros - MG
País: Brasil
E-mail:
Data:Seg 3/9/2018 11:42:48
IP: 190.196.246.115

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Mensagem N°83510
De: Manoel Hygino Data: Segunda 3/9/2018 08:42:32
Cidade: Belo Horizonte

Compromisso para sempre

Manoel Hygino

Enquanto transcorria a tumultuada campanha política deste ano, em campo minado por incertezas e troca de farpas e acusações entre os candidatos e enquanto se renovavam recursos jurídicos e chicanas de toda natureza, houve aqueles que se mantiveram ativos em suas profissões, atribuições e misteres. Ainda bem.
É o caso da Academia Mineira de Letras, presidida pela professora Elizabeth Rennó, mantendo sua missão em tempo difícil. No dia 21, uma terça-feira, por exemplo, marcando os 90 anos de publicação de “Macunaíma”, de Mário de Andrade, a professora emérita da UFMG Eneida Maria de Souza ali fez palestra sobre o consagrado escritor. No dia seguinte, a professora Ana Elisa Ribeiro, doutora em linguística aplicada pela UFMG, pronunciou conferência sobre Mulheres Editoras no Brasil, tema tão mal explorado até hoje.
Na sexta-feira, 24, sessão especial em homenagem ao renomado oftalmologista professor Hilton Rocha, terceiro ocupante da cadeira nº 21. Entre os oradores, Maria Inês de Miranda Lima, a presidente da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), José Raimundo da Silva Lippi, membro da Academia Mineira de Medicina, e Luciano Amédée Péret Filho, o coordenador do Centro de Memória da Faculdade de Medicina da UFMG. A homenagem contou com a presença de Astênio César Fernandes, membro da Academia Paraibana de Letras, que veio de João Pessoa especialmente hipotecar solidariedade e expressar-se em nome dos ex-alunos do professor Hilton. Pela família, falou o seu filho Ricardo Rocha.
Mas, no dia 16, lançou a Academia o livro “Canto Mineral”, contendo coletânea com 54 poemas de Drummond, com ilustração do acadêmico e artista plástico Carlos Bracher. O posfácio foi do confrade e secretário estadual de Cultura, Ângelo Oswaldo.
A Academia tampouco parou no tempo. Assim, lançou sua primeira publicação virtual, a Coletânea-Prosa & Poesia 2018. Ela contém a seleção dos melhores textos dos participantes da Oficina de Escrita Criativa, ministrada pela professora Barjute Bacha, e integra o Programa de Formação de Escritores do Sodalício, uma excelente iniciativa.
No dia 27, finalmente, houve a comunicação oficial da eleição do escritor e professor Jacynto Lins Brandão para integrar os quadros da entidade. Na oportunidade, o mestre ofereceu lá mesmo um chá, evidentemente às 5 da tarde, como de praxe, para festejar o grato evento (a palavra se consagrou, a despeito de sua inexata significação).
Como o mês oitavo tem 31 dias, houve mais três reuniões: dia 28, para Maria Lúcia Barbosa discorrer sobre a obra do confrade Benito Barreto; dia 30, para o jornalista Jorge Fernando dos Santos manifestar-se sobre a produção literária de Antenor Pimenta, e, encerrando o mês, para Leo Cunha fazer apreciação da criação do acadêmico Ângelo Machado, ampla e vitoriosa. Para um mês apenas, muita atividade. Enfim, o lema da AML é “Scribrendi Nullus finis”. Provou-o.
E, pelo que antecipo, até que 2018 dê adeus ao calendário e a cada um de nós, escribas ou fariseus, há muito a esperar. Começa com o seminário “Memória Hoje, com ciclo de palestras de alto valor cultural e filosófico, nos dias 21 e 22, com participação de mestres como João Antônio de Paula, Elaine Freitas Dutra, Marlúcia Rothier Cardoso e Jacynto Lins Brandão.


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Mensagem N°83509
De: Engenheiro Data: Sábado 1/9/2018 21:56:26
Cidade: Moc/MG

"01/9/1926 — Inaugura-se, na cidade de Montes Claros, a Estrada de Ferro Central do Brasil. O Ministro da Viação, Francisco Sá, partindo de Bocaiuva com sua comitiva, em trem oficial, inaugura sucessivamente as Estações de ..." - Quem viajou de trem, de Montes Claros para outras cidades, sempre reverencia esse dia como um dos mais importantes da história do desenvolvimento da nossa cidade e região. E reafirma sua grande admiração pelo Ministro da Viação, Dr. Francisco Sá, um dos mais ilustres filhos do Norte de Minas em todos os tempos: "Ao champanhe, o Deputado Camilo Prates, em nome da Câmara Municipal de Montes Claros, ofereceu o banquete ao dr. Francisco Sá. O homenageado respondeu agradecendo com um dos discursos mais eloquentes, mais belos e emotivos até então jamais ouvidos pela enorme assistência, em religioso silêncio." Que o transporte ferroviário, tão importante para o Brasil, seja modernizado e reativado, trazendo mais conforto, economia e segurança para todos nós, como em países tais como a França, Alemanha, Inglaterra, Japão, Estados Unidos, por exemplo.

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Mensagem N°83508
De: Manoel Hygino Data: Sábado 1/9/2018 08:34:49
Cidade: Belo Horizonte

42 anos sem JK

Manoel Hygino

Transcorreu sem a lembrança merecida. E agosto já passou e, com ele, a data do trágico falecimento de Juscelino, o presidente da República sempre referido como dinâmico e realizador. Ele perdeu a vida quando fazia a viagem de São Paulo para o Rio de Janeiro, no 22 de agosto, em 1976. O acontecimento, no entanto, não foi de todo esquecido, porque o Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal e sua Comissão de História e Geografia promoveram cerimônia alusiva aos 42 anos do acidente que impactou o país.
Como não poderia deixar de ser, o “Correio Brasiliense” evocou a data e os acontecimentos. Adirson Vasconcelos, hoje aos 82 anos, que trabalhava no “Correio do Povo”, de Recife, foi escalado para cobrir a solenidade de lançamento da pedra fundamental da nova capital, em 5 de maio de 1957. O jornalista está lá até hoje, onde reside num apartamento e na chácara de Planaltina, em fase de transformação em museu.
Adirson recorda aquele tempo e o personagem principal: “ele visitava os canteiros de madrugada, falava para mil, 2 mil, 5 mil trabalhadores, gente humilde, rude, muitos analfabetos... Abraçava os candangos, dizia que contava com eles para inaugurar a capital em 1960. No dia seguinte, a palavra dele se multiplicava. Tenho certeza de que foi por isso que Brasília ficou pronta”.
Danilo Gomes, meu confrade na Academia Mineira de Letras, que também se instalou em Brasília em seus primórdios, tem a gentileza de enviar-me recortes sobre a capital federal do Brasil – 2018. Danilo devota especial atenção aos fatos, até porque nasceu em Mariana, primeira vila, primeira cidade e primeira capital de Minas, o que não é pouca coisa, além de parente próximo do cardeal dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Mota, que rezou a primeira missa em Brasília com a imagem de Nossa Senhora Aparecida.
Voltando a Adirson, ele recorda o sofrimento de JK no exílio. Indo à Alemanha, esticou a viagem a Paris para visitá-lo. E anotou: “ele era muito vigiado. Estava morando em um apartamento pequeno, modesto. Levei nos bolsos dinheiro que um primo dele arrecadou e eu coloquei mais um pouco. Abri o armário e coloquei num casaco. Ele me abraçou e agradeceu muito”.
Contudo, a lembrança de Juscelino parece esmaecida pelas agruras pelas quais ora passa o povo brasileiro, menos de meio século transcorrido do acidente na Fernão Dias. Pela televisão, pude ver apenas uma reportagem novamente transmitida, pela Globonews, relatando a atividade política e administrativa do idealizador de Brasília. Como é frágil a memória dos homens!
Como anos antes com Vargas, o ataúde com o corpo de Juscelino foi carregado nos braços do seu povo. No entanto, como afirmou o colega de profissão Fernando Araújo, no último adeus, estiveram os seresteiros de sua querida Diamantina, cantando o Peixe Vivo que embeveceu a sua juventude e, junto com amigos, entoava ao redor de uma fogueira, todos de braços dados, nalguma praça do Velho Tijuco ou nos acampamentos da construção de Brasília.

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Mensagem N°83505
De: Evilázio Data: Quinta 30/8/2018 10:53:18
Cidade: BH

Notícia de hoje, aqui em BH: "Ontem o Diário Oficial do Município publicou uma nova legislação que vai tornar a pena para quem usa cerol e linha chilena bem mais rígida. A multa está prevista para ser aproximadamente 2 mil reais".

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Mensagem N°83502
De: Folha de São Paulo Data: Quarta 29/8/2018 09:28:06
Cidade: São Paulo

Agronegócio no norte de MG pena com 70% de rios secos - Carolina Linhares - "Hoje confesso que fico assim triste, como se eu visse um cemitério", diz Ademir Rocha, 43, desanimado com o mato que toma conta da estrutura de concreto da futura barragem de Berizal, cidade de 5.000 habitantes no norte de Minas Gerais, a 740 km de Belo Horizonte. Havia tempo que Diguim, como é conhecido, não visitava a obra abandonada onde trabalhou há 16 anos como motorista de caminhão. O cenário era diferente, com máquinas a todo vapor e esperança de água o ano todo. Hoje ele dirige o único caminhão-pipa do município, do qual dependem os moradores da zona rural --metade da população. Neste ano, Berizal e mais 101 cidades mineiras decretaram emergência por causa da seca. Há pelo menos seis anos o problema se agravou no norte do estado com sucessivos índices de chuva abaixo da média - 70% dos rios e córregos estão secos ou comprometidos, segundo a Emater-MG. Barragens, poços e nascentes esgotados deixam a agropecuária sem alternativa, mostram dados da estatal. Desde 2012, caiu 25% o número de cabeças de gado da região. A área de pasto degradada chega a 87,6%. Na última safra, a perda de grãos foi de 85,4% e a de leite, 62%. Na maior parte das cidades, os moradores da zona rural dependem do caminhão-pipa para consumo. A cada 15 dias, Diguim leva cerca de 14 mil litros de água tratada para famílias de Berizal. "Até emociona o carinho que a gente é recebido, como se estivesse presenteando. Vejo no olhar da pessoa aquela alegria: chegou a água", conta. A história de Diguim é a de muitos na região. Começou a trabalhar aos 8 anos e, adolescente, foi para São Paulo tentar a vida. Voltou com a notícia de que a barragem, obra do Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra a Seca) do governo federal, garantiria a vazão do rio Pardo e a agropecuária. A obra, no valor de R$ 347,5 milhões, foi iniciada há 20 anos. Parou por falta de licenciamento ambiental. Agora, o governo em crise não tem verba para retomar o empreendimento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Os R$ 26,5 milhões já gastos em 35% da obra se perdem na estrutura enferrujada. O objetivo da barragem de quase 340 milhões de metros cúbicos é reter a água da cheia do rio Pardo e perenizar o curso d`água, ampliando a vazão durante a seca, beneficiando 150 mil pessoas e irrigando 10 mil hectares em cinco cidades. "Seria a redenção da região, espero que o governo que entre agora se sensibilize", diz o prefeito João Carlos (PTB)."Eu contava com essa barragem. Inclusive tenho planos. Eu criei um pouco de esperança de montar uma irrigação e criar umas vacas leiteiras. Você vê que a gente tem sonho e não pode realizar por conta da água", afirma Diguim. Sem oportunidades, os jovens da região viram estatística do êxodo rural. Os filhos de Clemente de Souza, 71, por exemplo, são padeiros em São Paulo. Sua casa, de barro e fogão a lenha, seria inundada pela barragem. Atrás do galinheiro, corria o rio Itaberaba, afluente do Pardo. É de um buraco no leito completamente seco que Souza tira água com ferrugem para oito bois. "O bicho bebe porque tem sede, mas a água não é boa", diz. Entre 2016 e 2017, a quantidade de água distribuída pela Defesa Civil de Minas Gerais caiu 66% enquanto o número de pessoas atendidas foi reduzido pela metade. No mesmo período, o volume distribuído pelo Exército em todo o país teve queda de 17,4%. Neste ano, segue a tendência de baixa, verificada ainda na quantidade de cidades atendidas por caminhões-pipa emergenciais da Copasa, estatal de abastecimento. Os recursos dos municípios também estão escassos para lidar com a seca. Em grave crise fiscal, o governo mineiro deve R$ 8,1 bilhões em repasses aos prefeitos. A Berizal, o estado deve R$ 1,6 milhão entre verbas de saúde e educação. A cidade gasta mais de R$ 50 mil ao ano com caminhão-pipa e não pode atender o pedido de estender o serviço ao gado. A alternativa é vendê-lo, mas faltam compradores mesmo com o preço baixo. "Diz que não pode dar água do pipa pra criação, mas não tem jeito. Eu dou água pra vaquinha, mas é pouquinha, não me xinga, não, prefeito", apela Adenildo de Oliveira, 53. Num retrato do sertão, chega de bicicleta assobiando "Asa Branca" com facão na cintura e foice na mão. "Tem hora que eu penso em ir embora e para o comércio, mas não tenho estudo." Beneficiária do Bolsa Família, sua mulher, Maria Ilza, 46, caminhou dois quilômetros para lavar roupa pesada no poço do cunhado naquele dia. Há 20 anos, com rios caudalosos e peixes de sobra, ninguém imaginava que a seca castigaria dessa forma, mas o desmatamento impede a infiltração da água da chuva, necessária para recarregar lençóis freáticos e nascentes, agravando ainda o assoreamento dos leitos. A 420 km de Berizal, também no norte de Minas, outra obra parada promete salvar o rio Jequitaí, afluente do São Francisco que míngua nesta época do ano. A barragem de Jequitaí é uma reivindicação da década de 1950 e, numa parceria entre a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba) e o governo de Minas Gerais, foi licitada em 2013 no âmbito do PAC ao custo de R$ 400 milhões. A construção consumiu R$ 19 milhões e foi paralisada em 2015, quando a empreiteira rescindiu o contrato com 25% da obra concluída. Regularização fundiária, reassentamento dos atingidos e compensações socioambientais já consumiram outros R$ 165 milhões e seguem em andamento à espera de nova licitação da obra, que depende de recursos federais. A represa de 800 milhões de metros cúbicos tem previsão de irrigar 35 mil hectares de terra, beneficiar 600 mil pessoas em 19 municípios, gerar energia, atrair turismo e ampliar em dez vezes a vazão do rio Jequitaí na seca. Com 85% das terras adquiridas e indenizadas, o município de Jequitaí aposta na retomada. Equipamentos e materiais da obra têm vigilância 24 horas por dia no canteiro abandonado. "A necessidade da barragem é pra ontem", diz o prefeito de Jequitaí, Joaquim Izidoro (PR), que só tem um caminhão-pipa e não consegue pagar os servidores municipais em dia. Montes Claros, a maior cidade do norte de Minas, a 100 km de Jequitaí, também seria abastecida pela nova barragem. O município está desde 2015 em rodízio de água e a barragem de Juramento, que o abastece atualmente, chegou a 13% em 2017 e hoje tem 31% da capacidade.

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