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Mensagem: Homenagem ao Coronel Celestino Sendo descendente de famílias históricas de Montes Claros, como Prates, Guimarães, Teixeira e Soares, com muita honra e gratidão a Deus, sempre recorro aos livros dos historiadores Hermes de Paula e Nelson Vianna, com o objetivo de conhecer melhor as biografias dos meus antepassados, bem como a história da cidade e do seu povo. Hoje, 21/9/2018, completam 100 anos do falecimento de um dos mais ilustres montesclarenses dos últimos 174 anos, o Coronel Celestino Soares da Cruz, meu trisavô. Tive o privilégio e a alegria de conviver poucos anos da minha infância com a filha dele, minha bisavó Maria Amélia Soares Guimarães, falecida em 22/2/1957, aos 89 anos, esposa do Professor Pedro Augusto Teixeira Guimarães, falecido em 01/12/1928, aos 71 anos. Eu tinha 7 anos quando ela, a quem chamávamos de Dindinha, faleceu. Em nome dos descendentes do Coronel Celestino, peço licença aos meus conterrâneos e demais leitores para fazer uma simples homenagem à sua memória, ou seja, a reprodução dos seus dados biográficos, extraídos do livro ´Efemérides Montesclarenses´, do historiador Nelson Vianna, onde se tem uma idéia da importância que ele teve e tem para a nossa terra, tanto no Império, como nas três primeiras décadas da República brasileira, o que acredito deve ser reverenciado sempre, em relação a ele, como a outros grandes vultos da história de Montes Claros, que amaram a cidade e seu povo e se doaram por eles. ´21/9/1918 - Falece, na cidade de Teófilo Otoni, o cel. Celestino Soares da Cruz. Nasceu em Paus Pretos, município de Montes Claros de Formigas, a 3 de maio de 1844, filho de Jacintho Soares de Oliveira e dona Ana Caetana de Jesus e Barros. Empregou, a princípio, as suas atividades como representante de várias firmas comerciais do Rio de Janeiro, tendo conseguido amealhar considerável patrimônio financeiro, o qual foi todo perdido na política. Deixando a primitiva profissão, regressou a Montes Claros, onde adquiriu uma fazenda e dedicou-se ao comércio. Ocupou, em Montes Claros, os mais destacados cargos, não só de confiança como de eleição popular. Foi professor, Inspetor do Ensino, Coletor, Juiz de Paz, Promotor Público, Juiz Municipal e de órfãos, advogado, vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, da qual foi Vice-Presidente, tendo, por diversas vezes, assumido a presidência. Foi Presidente do Conselho da Intendência Municipal de Montes Claros, em substituição a Camilo Philinto Prates, que se exonerara. Elegeu-se Deputado Estadual, de 1896 a 1906, tendo desempenhado as funções de secretário da Assembléia Legislativa. Em 1885, construiu o sobrado que tem o número 93 da rua Justino Câmara, para a sua residência e casa comercial. Casou-se, em Montes Claros, com dona Jacintha Maria da Conceição Soares, a 17 de fevereiro de 1865.´ Dai-lhe, Senhor, o repouso eterno e brilhe sobre ele a Vossa luz. Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro
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