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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 15 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°82996
De: Maurício Data: Quinta 4/1/2018 13:37:32
Cidade: Moc

Acaba de falecer Nair Coutinho Maurício, filha de Dr. joão Valle Maurício. Ex glamor girl de Montes Claros. Saudades!!!

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Mensagem N°82995
De: Manoel Hygino Data: Quarta 3/1/2018 07:36:27
Cidade: Belo Horizonte

João Pinheiro e os partidos

Manoel Hygino

No dia 16 de dezembro último, em frente ao monumento a João Pinheiro, na Praça Afonso Arinos, em Belo Horizonte, prestou-se homenagem ao grande mineiro, na data de seu nascimento. Ali discursou o advogado Aristoteles Atheniense, que dispensa apresentação, valendo lembrar que pertence ao IHGMG (fundado por Pinheiro) e preside a Academia Mineira de Letras Jurídicas.
O orador lembrou momentos da vida de João Pinheiro, sublinhando que faleceu em 25 de outubro de 1908, às vésperas de completar 48 anos, após exercer cargos importantes no Estado e na República, mas “nenhum recurso pessoal amealho”. Filho de imigrante italiano, com a morte do pai, viu-se na obrigação de trabalhar para ajudar a família.
Pelas dificuldades para fazer universidade em Minas, mudou-se para São Paulo, onde dava aulas de física e química para ajudar na permanência e no custeio na celebrada Faculdade do Largo de São Francisco, celeiro de figuras exponenciais das ciências jurídicas e da política brasileira. Ele seguiu as pegadas, com lucidez e espírito público. Em 2005, senador, lançou o Manifesto do Eleitorado Mineiro, que merece leitura mais de um século depois.
Em Ouro Preto, para onde voltara a fim de exercer a advocacia, elegeu-se para representar Minas na Constituinte da Primeira Carta de República, mas se retirou da atividade partidária. Em menos de cinquenta anos, construiu uma rica biografia, já que fugia a suas perspectivas construir uma biografia de riqueza.
Na hora triste de escândalos que atravessa a nação, o exemplo do oleiro de Caeté exige atenção pelo que fez por Minas em termos do progresso e de correção administrativa. Partia do princípio de que “as formas de governo são um meio de realizar a felicidade pública”, pois “só a virtude é o fundamento da República”.
Eleito presidente de Minas, João Pinheiro realizou um intenso programa de desenvolvimento econômico, sobretudo na agricultura e pecuária, atividades possíveis à época. No entanto, também deu especial atenção à instrução pública, ampliando a rede escolar, certo de que a velha província tinha de erguer-se do marasmo e madorna, a que fora lançada com a exaustão dos filões auríferos. Afirmou: “Minas é um povo que se levanta”, que – se gerou pilhéria – advertiu para os novos caminhos a serem percorridos.
Candidato ao Palácio da Liberdade em 1906, no dia 7 de fevereiro apresentou um manifesto corajoso, válido na hora presente. Dizia: “Partidos de políticos feitos por políticos e para políticos, a nação os tem visto com indiferença, alheada de suas formas vãs, sem divisar nelas os seus grandes interesses vitais – de sorte que as tentativas se têm confundido com a política parasitária que as origina. E o povo, através das vãs promessas e das puras questões constitucionais, só vê, de real, a percepção crescente dos impostos e a má aplicação dos mesmos, a empobrecê-lo cada vez mais”.
E mais: “Triste herança da monarquia, o partidarismo, que se transformara em agremiações para a posse do poder, mesmo com o repúdio das próprias ideias, substituídas pela divisão dos proventos e lugares; semelhante partidarismo, que fez a monarquia tombar ante a indiferença nacional, deve ser banido da República, que precisa sanar o grande mal que nos aflige”.

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Mensagem N°82994
De: Paulo Data: Terça 2/1/2018 17:14:29
Cidade: M. Claros

Aos 87 anos (completaria 88 em fevereiro), morreu Dezinho Dias, líder da classe rural em M. Claros, por décadas. Ele foi internado na Santa Casa, hoje, pela manhã, num quadro de infarto ,e faleceu ainda há pouco. O velório será na Santa Casa, a partir das 23h. O sepultamento foi marcado para as 16h desta quarta-feira.

Dezinho foi um empreendedor nato, antes que a palavra entrasse em uso corrente. Aluno do consagrado Colégio Grambery, em Juiz de Fora, abandonou os estudos para cuidar do pai doente, e assumiu a liderança da família. No fim dos anos 70, comandou a construção do Frigodias, em Janaúba. Foi presidente da Associação e do Sindicato Rural de Montes Claros. Muitas conquistas da classe rural foram obtidas sob sua liderança.

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Mensagem N°82993
De: Polícia Militar Data: Terça 2/1/2018 07:32:28
Cidade: Belo Horizonte

A Polícia Militar registou por volta das 16h30 de ontem, 1 de janeiro, na Praça Coronel Francisco de Paula Antunes, bairro Centro, em Brasília de Minas, um acidente de trabalho que vitimou fatalmente duas pessoas. Uma terceira pessoa está internada em estado grave. Conforme solicitações via 190, teria ocorrido um incidente envolvendo três pessoas que estavam desmontando o palco que foi preparado para a festa da virada de ano, onde uma das colunas de sustentação do palco encostou em fios de alta tensão, causando uma descarga elétrica, atingindo as vitimas. Ao chegarem ao local, os militares depararam com duas pessoas caídas ao solo e desacordadas, próximo ao palco e uma vitima estável, sendo atendida por uma unidade de suporte avançado do Samu. O local ainda se encontrava energizado com riscos de novos incidentes, colocando em risco as pessoas que passavam porlá, sendo imediatamente isolado. Foi feito contato com funcionários da Cemig, que compareceram e desligaram a energia elétrica. Os dois funcionários, um de 24 amps e outro de 36 anos, da empresa contratada para a prestação de seviço de montagem e desmontagem do palco, foram atendidos pela equipe do Samu, que constatou o óbito de ambos. Um rapaz de 23 anos foi socorrido e conduzido ao hospital Senhora Santana, apresentando queimaduras por todo o corpo, que após ser atendida e medicada, foi transferida para a UTI.

***

Estado de Minas - Operários morrem desmontando estrutura de palco da festa de réveillon no Norte de MG - postado em 01/01/2018 20:22 / atualizado em 01/01/2018 21:44 - Um incidente matou dois operários que desmontavam uma estrutura metálica de um palco em Brasília de Minas, na Região Norte, a 520 quilômetros da capital. Um terceiro trabalhado ficou ferido. Eles trabalhavam na manhã desta segunda-feira na retirada do material, quando sofreram umaa descarga elétrica. Dois homens, com idades de 22 e 38 anos não resistiram e morreram no local. O outro, de 23, foi levado em estado grave para o hospital local, tendo sido internado na Unidade de Tratamento Intensivo. Devido ao incidente, a energia elétrica na cidade teve que ser desligadas para o trabalho de equipes médicas e resgate dos corpos. O prefeito Geélison Ferreira da Silva lamentou o ocorrido. Os mortos e o jovem ferido são moradores do município e trabalhavam para uma empresa que prestava serviço para a prefeitura de Brasília de Minas. Na virada do ano foi realizada festa de réveillon ao lado da igreja matriz.

***

O Tempo - Trabalhadores morrem eletrocutados ao desmontarem palco do Ano-Novo - 02/01/18 - 12h29 – José Vítor Camilo - A desmontagem do palco da festa de Ano-Novo da cidade de Brasília de Minas, no Norte do Estado, terminou em tragédia, na tarde de segunda-feira (1º), após a estrutura metálica encostar em fios de alta tensão, matando dois trabalhadores eletrocutados e deixando uma terceira vítima internada em estado grave. A Polícia Militar (PM) da cidade foi acionada por volta das 16h30 na praça Coronel Francisco de Paula, no centro do município de cerca de 32 mil habitantes. Ao chegarem ao local, os policiais precisaram interditar o raio, uma vez que o local ainda estava energizado e existia o risco de novos acidentes. A Cemig foi acionada e desligou a energia, possibilitando o atendimento às vítimas. Duas das pessoas estavam caídas desacordadas próximo ao palco, enquanto a terceira vítima estava estável e sendo atendida por uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). "Os dois funcionários, um de 24 anos e outro de 36, da empresa contratada para a prestação de serviço de montagem e desmontagem do palco, foram atendidos pela equipe do Samu, que constatou o óbito de ambos", diz a nota divulgada pela PM. A terceira vítima ferida era um rapaz de 23 anos, que foi socorrido e conduzido ao hospital Senhora Santana. Ele apresentava queimaduras por todo o corpo. Após ser atendido e medicado, o jovem precisou ser transferido para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). As causas do acidente e possíveis responsabilidades serão investigadas pela Polícia Civil (PC) do município.

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Mensagem N°82992
De: Manoel Hygino Data: Terça 2/1/2018 07:07:47
Cidade: Belo Horizonte

Curiosidades na Bíblia

Manoel Hygino

Chegou em hora especialmente muito própria. Refiro-me a “O Livro de Curiosidades da Bíblia”, de Pedro Rogério Moreira. Acompanha-o belo cartão, em cores, ”Visita dos Três Reis Magos”, com original pintado com a boca, assinado por Rosmarie Weber. O confrade da Academia Mineira de Letras explica que o exemplar é de uma tiragem fora do comércio, que a editora fez. Deste modo, quando vier na edição definitiva, o livro terá passado por revisões, inclusive com a colocação do índice remissivo no início.
O autor observa que não pretendeu ser completo, embora fruto de releituras seguidas da Bíblia há vinte anos. Não há propósito de difusão religiosa, muito menos compromisso com a teologia. Com a leitura se terá uma visão geral do cenário e das personagens que fazem da Bíblia o livro mais célebre da história da civilização.
Uma curiosidade até: o escritor adiciona a seu nome a sua profissão – repórter. “Em primeiro lugar, para o leitor saber que o autor não é alguém especialista em Bíblia, um biblista, mas um bibliômano, alguém que gosta de livros, entre os quais a Bíblia”. Em segundo lugar, porque, para selecionar os verbetes, ele utilizou as indagações básicas que norteiam o seu antigo ofício, ou seja: O quê? Quem? Quando? Onde? Como? – não necessariamente nessa ordem.
Agradece ao amigo Mário Girasole, em cujas veias napolitanas corre o generoso sangue dos mecenas, e ao pai, Vivaldi Moreira, presidente perpétuo da AML, a quem o livro é dedicado com amor, até porque sua primeira Bíblia fora doada por ele. Antes de ingressar no texto, Pedro Rogério cita Machado e Jorge Luís Borges, quando este observa: “O mundo é um jogo de símbolos e cada coisa significa outra coisa”.
Assim, se poderá antecipar o que serão os 500 verbetes à frente, objeto de curiosidade do autor e do público interessado.
Porque Trump decidiu instalar em Jerusalém a embaixada dos Estados Unidos em Israel, recorro ao profeta Jeremias, que expressou sua angústia com a destruição da cidade pelos caldeus de Nabucodonosor, em 578 a.C. O bom repórter descreve a cena de mais de 2.900 anos atrás.
“A rua entulhada de destroços do templo, dos prédios públicos e casas particulares”. Algumas Bíblias modernas não trazem o texto grego do Antigo Testamento, que diz: “depois da deportação do povo (para a Babilônia) quando Jerusalém ficou deserta, o profeta Jeremias assentou-se a chorar; com o coração cheio de amargura, ele gemia e lançava gritos de dor (fora da Bíblia Sagrada). Foi então que o profeta compôs as cinco elegias que integram as chamadas Lamentações, texto que, na versão latina da Bíblia, dá continuidade ao livro de Jeremias”.
No verbete “nascer sobre os joelhos”, lembra que este era um modo de adotar como filho legítimo um bebê de outra mãe. Assim, o caso de Raquel, que era estéril, mas condescendente, aconselhou o marido: “Eis aqui minha serva Bilá; dorme com ela, e que ela dê a luz sobre os seus joelhos”. Está em Gênesis 30:3.
Outro caso: as montarias dos juízes eram jumentos. Jair teve trinta filhos e trinta jumentinhos, em cima dos quais ele andava com os filhos. Abdon teve 40 filhos e 30 netos, os quais montavam setenta jumentinhos. Muito diferente de hoje, não é?

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Mensagem N°82991
De: Benjamin Data: Segunda 1/1/2018 18:36:14
Cidade: M. Claros

A chuva da catarse. Estávamos esperando por ela, e ela veio nesta tarde. Desceu, por volta das 16h, e conosco ficou cerca de 45 minutos. No centro, deixou 30mm de água.
Estava de carro pela cidade e a acompanhei, fiz questão. Para além do aeroporto, na estrada para Francisco Sá, a pista tornou-se rio caudaloso. Foi assim, até o anel rodoviário. Circunvaguei. E a chuva seguia à minha frente, à frente de todos, magnífica, grossas nuvens escuras muito baixas, insinuando-se para os lados de Juramento e cobrindo toda a cidade. Passei pelo Batalhão do Exército. Rumei para os pés da BR 135, na subida da serra para Bocaiúva. Chuva copiosa. Em seguida, para o Parque Municipal, e reentrei na cidade, sob o pálio da chuva abundante.

Chuva da catarse. Por quê?
Chuva dissipadora, ordenadora, que vem todos os anos afugentar os miasmas estocados, miasmas do ano que passou, prevenidora do ano que começa. Não veio no primeiro estágio da estação das águas, iniciada em outubro. Veio agora. Chuva e seu raio ordenador, que limpando o tempo, impõe ares novos, ares leves, nova atmosfera, física e espiritual. Não é difícil entender.

Pois foi esta chuva que caiu nesta tarde. Tão educada e gentil, que agora se afasta, para permitir a visão da primeira superflua de 2018, a mais radiante. Contemplemos.

A chuva da Catarse fez sua importante parte, como bem definem os almanaques: "Na religião, medicina e filosofia da Antiguidade grega, libertação, expulsão ou purgação do que é estranho à essência ou à natureza de um ser e que, por isso, o corrompe". A natureza tem os seus sortilégios.

Chuva para o Senhor Zezinho, para Padre Henrique, e para Luiz de Paula, que muito amaram As Chuvas do Sertão. E que seguirão sempre conosco.

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Mensagem N°82990
De: Ernesto Data: Segunda 1/1/2018 11:30:05
Cidade: M. Claros

As 3 curtas chuvas que caíram na cidade de M. Claros nos dias 30 e 31 somaram cerca de 10 milímetros na área central. Adicionadas aos 444mm das “atuais águas”, são 454 milímetros. Pouco. Especialistas dizem que a Barragem de Juramento, para encher, precisa de um volume de 900mm. O fato é que, a seca, segue. Há chuvas para Montes Claros nesta primeira semana do ano, um volume razoável, especialmente entre terça e quinta-feira. Rezemos para que ela caia. E que o bom Júlio Pereira, com diligência, anote pacientemente o quanto choveu. Seus números são mais precisos e ágeis do que os números dos muitos órgãos públicos que existem, superpostos, para cuidar historicamente da seca. Quase nunca sabem o quanto choveu, ou deixou de chover.

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Mensagem N°82989
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 31/12/2017 11:18:31
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

DADOS DA BARRAGEM DA COPASA EM JURAMENTO –DEZEMBRO/ 2017

Cota: 629,18
Volume acumulado: 6.468.087 m3 (representa 20,97% do volume total) – No mesmo período em 31/12/2016 – 35,81 %).


Total de chuva no mês de DEZEMBRO= 279,1 mm: (região de Juramento)
- O nível está 11,07 metros abaixo da cota de transbordo 640,25 –
Do dia 31/10/17 a 31/12/17 subiu 2,14 cm no N.A.
Menor nível/índice 01/12/2017: Cota 627,04 / 13,24 %


Vazões dos mananciais: Em 31/12/2017 RIO CANOAS 32,5 l/seg; RIO JURAMENTO 121,6,0 Litros por segundo - o RIO SARACURA com vazão 140,0.0 litros por segundo (vazão sazonada à pluviosidade local) –


. Chuvas 2017 em milímetros: Janeiro 27,4 – Fevereiro 164,5 – Março 221,0 – Abril 5,0 – Maio 11,2. – Junho 0,0 – Julho 0,7 – Agosto 0,0 – Setembro 0,0 – Outubro 30,52 – Novembro 85,00 – Dezembro 279,1 = Total do Calendário Civil 2017: 824,42 milímetros


Total Calendário AGRÍCOLA de JULHO 2017 a JUNHO 2018 = 395,32 milímetros. –


Quantidade de chuva precipitada sobre os mananciais nas últimas 24 horas: 0,0 milímetros.


VOLUME ESTRATÉGICO DA BARRAGEM JURAMENTO: Visando manter a vazão de demanda no abastecimento, a Copasa iniciou o bombeamento antes de chegar ao volume estratégico em 27/10/2016 – Vazão média aduzida 31/12: 260,0,0 litros por segundo. - Devido à estiagem prolongada, a COPASA incorporou vários POÇOS Profundos na oferta de água no Sistema de distribuição.


VOLUME E VAZÕES: Com relação ao mesmo período do ano passado: - Barragem de Juramento: informações acima.

Os mananciais do PARQUE DA LAPA GRANDE (Pai João); REBENTÃO DOS FERROS - PACUÍ-PORCOS e POÇOS PROFUNDOS que têm suas águas aduzidas para Estação de Tratamento de Água - ETA DO MORRINHO, estão atualmente com suas vazões normalizadas devido às chuvas do mês. Atualmente a ETA está operando com 221,0 Litros p/ segundo.
Poços profundos com tratamento direto na rede de distribuição: Q 80,0 L/ seg.



Vazão total distribuída para o abastecimento de Montes Claros: Σ 652,00 litros por segundo; sendo: Verde Grande= 260,0 – Morrinho= 312,0 – Poços 80,0
NOTA: Os rodízios continuarão por tempo indeterminado até as recomendações contrarias da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário – ARSAE. - A medida visa garantir a distribuição equalizada. Podendo ser alterado conforme o regime pluviométrico doravante. Porém, o uso racional dos recursos hídricos engloba a educação ambiental e organização comunitária.
Acontecimentos Obras:A nova captação no Rio Pacui – assentamentos dos tubos já começaram concomitantemente com a fundação da Estação de Tratamento de Água – ETA; vinte e dois quilômetros de rede – adutora de água (tubos) já estão assentados da captação do Rio Pacui a Montes Claros.


CURIOSIDADES E ACONTECIMENTOS do mês DEZEMBRO:
Há 77 anos em 01/12 1940 A terra treme, à noite, na Lagoinha, cabeceira do rio Pacuí, na Vargem do Barreiro e em diversos outros lugares, sem que houvesse qualquer explicação para o fenômeno.

Há 92 anos em 11/12/1925 - Pela lei n.º 608, fica o Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros autorizado a desapropriar, amigável ou judicialmente, as águas do rio Pacuí, para o abastecimento da cidade, no ponto escolhido pelo Dr. Luiz Donato da Fonseca.

Há 64 anos 12/12/1953 - Pela lei estadual n.° 1039, o distrito de Juramento é desmembrado do território do município de Montes Claros, para constituir município independente.
Há 49 anos em 13/12/1968 é editado o Ato Institucional nº 5 (AI5), acompanhado do Ato Complementar nº 38. O presidente ganha o direito de interferir nos outros Poderes da República, podendo intervir nos Estados e municípios sem as limitações previstas na Constituição. O Congresso Nacional é fechado.

Há 63 anos 14/12/1954 – Pelo decreto n.º 26, é aprovado Regulamento do Serviço de Água e Esgoto da cidade de Montes Claros.

Há 79 anos19/12/1938 - O Governador Benedito Valadares assiste, às 10 horas, à missa celebrada na nova Catedral Nossa Sra. Aparecida (em construção), oficiada por Dom Aristides de Araújo Pôrto com as presenças do Prefeito de Montes Claros e representantes de todas as classes sociais de Montes Claros.
- À tarde, na Fazenda do MELO (hoje Bairros Melo e Ibituruna e parte da Serra do MELO), de propriedade do Prefeito Antônio Teixeira de Carvalho, foi realizado um churrasco oferecido por este ao Governador do Estado, a que comparecem a comitiva governamental, Prefeitos dos municípios, e seus representantes e várias outras pessoas. Após o churrasco, o Governador visitou a CAIXA DISTRIBUIDORA DE ÁGUA POTÁVEL, SITUADA NO ALTO DO MORRINHO.
Há 29 anos 31/12/1988, 150 pessoas a bordo do BATEAU MOUCHE IV foram surpreendidas entre a Ilha de Cotunduba e o Morro da Urca. O barco de casco chato, mais adequado a águas tranqüilas, não suportou o excesso de peso. À meia-noite, o saldo do acidente incluía 55 mortos, entre eles, a atriz Yara Amaral.


REFLEXÃO:
- Os recursos da Natureza são vitais para a sobrevivência dos seres vivos. O solo e a água pertencem à mãe Natureza, um bem precioso que só nos é emprestado por momentos, aliado às nossas necessidades.

- Nunca será ano novo se você continuar repetindo os mesmos erros do ano passado.
FELIZ 2018!



(*) José Ponciano Neto: Tec. Recursos Hídricos – Membro da Câmara Consultiva Regional (CCR) Alto São Francisco - Conselheiro do Comitê da Bacia da Hidrográfica– SF06 CBH Jequitaí - Pacui e Membro DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE MONTES CLAROS.


***
(N. Da Redação - Brasília DF, a cerca de 700 km de M. Claros por rodovia - 447 km em linha reta -, também ficou sabendo, hoje, quanto choveu por lá, neste ano:
“Mesmo com o alto volume de chuvas em dezembro, choveu menos do que o esperado em Brasília em 2017. O último registro do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), atualizado às 10h30 deste domingo (31/12), mostra o acúmulo de 1.302,3 milímetros, 15,46% abaixo da média anual, de 1.504,6mm”. De toda sorte, 477,88 milímetros a mais do que o registrado na região da Barragem de Juramento).

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Mensagem N°82988
De: Calculista Data: Sábado 30/12/2017 21:43:32
Cidade: Moc/MG

Observando as tabelas de "Chuvas em M. Claros, mês a mês, de 1905 a 2012", do Menu deste Mural, e levando em conta o total de 447 mm acumulados em 2017 (msg 82987, de hoje), até esta data, em 4 anos do período da tabela, que abrange 107 anos, tivemos valores totais anuais inferiores aos de 2017: 1934 - 434,1 mm; 1936 - 171,2 mm; 1939 - 283,0 mm; 1963 - 346,2 mm. Outra comparação: sendo a média INMET de 1053,7 mm, relativa aos 107 anos, o valor de 447 mm corresponde a apenas 42,42% dessa média (crise hídrica).

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Mensagem N°82987
De: Ilidio Data: Sábado 30/12/2017 18:04:15
Cidade: M. Claros

E a chuva veio. E foi de 3mm na área central de M. Claros. Chuva curta e vigorosa. Boa para lavar os telhados secos. E as almas. Somou-se aos 444 milímetros das atuais águas, no centro de M. Claros, tudo somado e contabilizado pelo meu amigo de confiança, Júlio Pereira. O céu agora, vencida a chuva, está leitoso, quase claro. Tomara que a chuva volte.

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Mensagem N°82986
De: Borges Data: Sábado 30/12/2017 16:27:03
Cidade: M. Claros

Troveja e chove, agora, na serra dos montes claros. O forte calor da manhã converteu-se numa cortina escura sobre a montanha, e a chuva, afinal, desceu. / Lá. “Na montanha de lá” - diria Joaozito, Guimaraes Rosa. / Mais um pouco, e a soberba chuva a oeste, a estibordo, pois minha barca busca o Oriente, mais um pouco e a chuva entrará na cidade. Torçamos.

(Espero que a chuva venha, e fique. Caso não fique, se as nuvens se dissiparem, tenho convite:
À noite, por estas noites, sempre às 2, céu e terra brincam nos montes claros, tudo minúsculo. A montanha transforma-se em travesseiro. E a lua, crescente, cansada, linda, “hóstia de mágoa”, vem repousar sobre ela, a montanha, e assim ficam, por preciosos longos minutos. É de ver. A lua e o, dela, travesseiro montesclarino.)

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Mensagem N°82985
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 30/12/2017 14:58:59
Cidade: Montes Claros - MG

Faleceu hoje 30/12 aos 108 anos, um dos homens mais velhos de Montes Claros, o Senhor José dos Santos, mais conhecido como Zezinho Capoteiro, era destaque no Sesc de Montes Claros nas horas dançantes e natação, eventos para a turma da Terceira idade.
Com os Senhores Joaquim Barroso; Pedro Veloso e José Ponciano da Silva (meu avô) formaram um grupo de caçadores que atuou muitos anos na Serra do Melo nas Fazendas Quebradas e Lapa Grande e Buriti do Campo Santo.
Vestidos de Caçadores Safari, ficavam até uma semana no complexo de Serras; suas aventuras era o prazer da época devido a falta de opções de lazer. O Velório acontece na Funerária Avelar – o sepultamento as 17:00

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Mensagem N°82984
De: Polícia Militar Data: Sexta 29/12/2017 11:32:30
Cidade: Montes Claros

Cão Nero da Polícia Militar morre em Montes Claros - Animal foi primordial em ações da 11ª Região da Polícia Militar - O cão Nero, da equipe de Rondas Ostensivas com Cães (ROCCA), da Décima Primeira Companhia de Polícia Militar Independente de Policiamento Especializado (11ª Cia PM Ind PE), nascido em 16 de abril de 2014, morreu nesta quarta-feira (27). O animal, destaque em ações da Polícia Militar, trabalhava diretamente em atividades de faro, na busca por materiais entorpecentes, armas de fogo e munições, sendo um dos principais semoventes da Companhia a exercer esse tipo de atividade, dando continuidade às atividades do próprio pai Zidane, também já falecido. Da raça Pastor Alemão, Nero estava com três anos e oito meses de idade e já atuava, com notoriedade, desde 12 de maio de 2015, em operações que envolvessem o Pelotão de Policiamento com Cães. Foram 504 atuações dele em apoios, acionamentos e ocorrências. Destas, ele obteve êxito em 153 ocorrências apreendendo materiais ilícitos. Conforme o veterinário Dr. Roberto Ferreira de Macedo, responsável pelo atendimento, o cão Nero apresentou sintomas de diarreia com sangue que causaram complicações no seu estado de saúde, resultando em quadro sugestivo de hemoparasitose, que será confirmada por exames laboratoriais. O 3º Sgt PM Waldemir Aparecido de Oliveira, treinador de Nero, conta que o cão participou de grande parte das missões especiais que ocorreram nos últimos anos no Norte de Minas Gerais, dentre as mais recentes, as apreensões de 05 (cinco) quilos de pasta base de cocaína no bairro Castelo Branco, 04 (quatro) barras de maconha no bairro São Geraldo e 1248 (mil duzentos e quarenta e oito) papelotes de cocaína no bairro Alto São João, esta última, no dia 18/12/2017. O cão Nero também ficou conhecido por participar de inúmeras apresentações em escolas e eventos, e sempre conquistava o público. Foi primordial nas missões do comando, sendo responsável pela conclusão de diversas diligências e serviu com exemplo à sociedade norte-mineira. Montes Claros/MG, 29 de dezembro de 2017.

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Mensagem N°82983
De: Prefeitura Data: Sexta 29/12/2017 10:37:31
Cidade: M. Claros

A administração do prefeito Humberto Souto, focada na honestidade e no respeito ao recurso público, enquadrou a folha de pagamento da prefeitura abaixo do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. Calculou-se um gasto quanto ao percentual da folha de pagamento de 52,62%. Para se chegar a esse montante, foram consideradas a arrecadação que o município teve no período versus o gasto com o funcionalismo. A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece um limite de gasto com folha de pagamento de 54%. Atualmente a Prefeitura conta com 9.272 servidores. Destes, 4.624 são efetivados e 4.648 são contratados, cerca de 1.500 servidores a menos que a gestão anterior.

***

Prefeitura de M. Claros - A Prefeitura de Montes Claros nesse ano reestruturou seu quadro de funcionários. O objetivo da ação foi reduzir a folha de pagamento. Com isso, a administração municipal que tinha 10.825 funcionários, passou a contar com 9.272 servidores.Isso favoreceu uma economia de mais de R$ 30 milhões para os cofres do município nesse ano. O montante permitiu à Prefeitura investimentos em obras e melhorias na cidade, como o antigo trevo da real, a ponte do Cintra/Santa Rita, a pavimentação do bairro Barcelona e várias outras.

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Mensagem N°82982
De: Manoel Hygino Data: Sexta 29/12/2017 09:31:43
Cidade: Belo Horizonte

Cuba – as interrogações

Manoel Hygino

Alina Fernandez, filha de Fidel castro, ao concluir o prefácio de seu livro sobre sua vida, o regime, o pai, deixa a interrogação: “O que será de Cuba?”. Responde: “Essa é a pergunta que me faço diariamente e para a qual ainda não há resposta”.
O historiador inglês Richard Gott é mais extenso. Fidel, morto, é uma figura do passado, com barba encanecida se foi. Mudara o slogan: em vez de “socialismo ou morte”, consoante o violento século XX, passou a “um mundo melhor possível”, adequado aos revolucionários mais pacifistas de uma nova era. Quando morrer, haverá pouca mudança em Cuba. Enquanto pouca gente via, a mudança já ocorreu”.
O sucessor Raúl já entrara em cena, como uma motoniveladora a aplainar caminhos. Aproximações se fizeram, sobretudo com Obama na Casa Branca. Mas entrou em cena Donald Trump. E agora?
Presidente de Portugal, ou ex, Mário Soares fez-se a mesma indagação, há bem anos atrás, e observou: “Pelo que tenho lido, os vários partidos cubanos que atuam no estrangeiro têm plena consciência disso – manifestando-se com grande sentido de responsabilidade e uma enorme paciência. Julgo muito positivo que assim continuem. Qualquer aventura ou falso passado saldar-se-ia por enormes sacrifícios para o povo cubano: a juntar a todos aqueles a que têm estado submetido há mais de três décadas”.
Então? Volto a perguntar. É bem possível que a vida, com sua riqueza e imprevisibilidade, acabe por encontrar uma solução que nenhum dos mais sagazes analistas da realidade cubana foi ainda capaz de prever... Não foi o que sucedeu com as experiências comunistas do Leste europeu, incluindo a Rússia? Tenhamos, pois, confiança. As coisas são o que são e obedecem a uma lógica implacável, que se sobrepõe aos voluntarismos humanos, por mais intransigentes e determinados.
Antônio Rangel Bandeira, cientista político, revolucionário dos anos rebeldes do regime militar brasileiro e ex-exilado, fez uma análise profunda e pessoal sobre Cuba, que pode contribuir para antever os fatos:
“Os anos 80 sepultaram a ideia de Revolução (a cubana), consolidando a via das reformas pacíficas das estruturas sociais. Até mesmo a débâcle do comunismo se fez de forma não-violenta, contrariando todos os prognósticos. É chegada a hora de se desmilitarizar a sociedade cubana e substituir os desmoralizados mitos do marxismo-leninismo, e do fidelismo, por um modelo incorporador, e não excludente. Conciliar o dinamismo do mercado com o papel social do estado é o desafio, sem abdicar da ética da solidariedade, que nos foi legada pela tradição do socialismo humanista. O término da Guerra Fria não trouxe a paz. Ao contrário, fez explodirem conflitos nacionais, étnicos e religiosos de extrema violência. Devemos lutar, em Cuba e em outros países, por uma alternativa nova, baseada no primado da tolerância, antes que as guerras santas incendeiem. Talvez, na confluência da vitalidade do capitalismo com a busca da fraternidade do socialismo, esteja nascendo um novo tipo de sociedade”.

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Mensagem N°82981
De: Manoel Hygino Data: Quarta 27/12/2017 07:18:31
Cidade: Belo Horizonte

Tremores de terra no Brasil

Manoel Hygino

Embora o presidente dos Estados Unidos, que ainda vai completar um ano de mandato na Casa Branca, não tenha interesse pelo Acordo de Paris sobre o clima, como asseverou publicamente, o mundo está preocupado. A Terra, que nunca foi a mesma, sofre variações permanentes e até os ingênuos, se observadores, acompanham modificações no cotidiano.
No Brasil, as temporadas de chuvas não são tão obedientes aos meses como antigamente, faz frio em tempo que deveria de ser de alta temperatura, os meteorologistas se veem em dificuldades para adivinhar como será o amanhã. Os agricultores, aqueles que sobrevivem do que o solo propicia, não preveem mais quando iniciar a semeadura, muito menos a colheita.
Pelo noticiário diário de rádio e televisão, todos – ou quase todos – já saem de casa sabendo se haverá, sol, tempo nublado, preparam-se para ida e vinda ao labor diário. No entanto, as falhas não podem ser debitadas unicamente a defeitos de equipamentos. O homem, por mais interesse que tenha e de mais dispositivos técnicos disponha, não consegue acertar.
Há, contudo, uma unanimidade: a humanidade é responsável e culpada pela situação em que nos encontramos, sendo urgente que se adotem providências internacionais para evitar o pior. Só Trump o desconhece, e ele se encontra à frente dos destinos da nação mais poderosa do planeta. Fazer o quê?
Recentemente, chamou a atenção, embora não condizente com o conteúdo, a notícia relativa ao mapa de risco de tremores de terra no Brasil, editado pelo “Jornal da USP”, um valioso documento da
Universidade de São Paulo. É assunto que toca de perto a Minas Gerais.
Em tempos pretéritos, a informação que se tinha é de que esses fenômenos se davam na região Central de Minas, no município de Bom Sucesso e adjacentes, por exemplo. Era até folclórico o que se contava. Depois, a situação mudou. No Norte do Estado, lá pelos lados de Montes Claros, tremores se registraram, e em Caraíbas se deu a primeira morte causada pelo fenômeno no país.
Pois o novo mapa elaborado pelos geofísicos da USP incluiu novas regiões onde os abalos sísmicos podem ser mais frequentes. Embora o Brasil não tenha histórico de problemas de alta expressão, os casos exigem permanente monitoramento pelos técnicos.
Alerta-se, aliás, para a catástrofe de Mariana, há dois anos, quando o rompimento da Barragem de Fundão destruiu o subdistrito de Bento Rodrigues e danificou cidades e povoados adjacentes. O rio Doce, por muitos decênios, sofrerá os efeitos da avalanche e da carga de minerais tóxicos que carregou.
Pois somente agora se publica a respeito. Desastres ambientais como o ocorrido em Mariana, em 2015, teve como uma das causas apuradas uma série de tremores de magnitude 2,01 e 2,55, alguns dias antes do acidente, com catastróficos efeitos humanos e ambientais.
O novo mapa sismológico, atualizado pelos pesquisadores do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, acrescentou novas áreas brasileiras nas quais o fenômeno pode ser mais frequente.
Bom Sucesso não tem mais seu tradicional bondinho e não mais registra tremores. Que todos se cuidem!

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Mensagem N°82980
De: José Ponciano Neto Data: Terça 26/12/2017 16:01:36
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

NATAL
O dia 25 de Dezembro é APENAS uma data escolhida para lembrar o nascimento do menino DEUS. Mas, Jesus nasce todo os dias no coração daqueles que querem estar bem com a vida; saúde e com a família. Isto é “L`égalité Fraternité et Liberté”.

Para este pobre “caçador de mim” que sempre procurou entender as coisas de DEUS e, sempre acreditando no sincronismo organizacional do cristianismo. Procurei entender e gerenciar minhas ações e observar as coincidências do dia 25 DEZEMBRO.

PRIMEIRO: 25/12/0000 - É a data oficial em que a maioria dos cristãos celebra o nascimento de Jesus. Aquele que é o sinônimo da Salvação. O Salvador. Ainda no berço do presépio foi reconhecido como tal. - “Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, adoraram-no” (Mateus 2:11) - A sua ressurreição foi à prova de DEUS na terra como homem

SEGUNDO: 25/12/1930- à beira do Rio Lérez na cidade de Pontevedra – Espanha, nasceu o neo-santo montesclarence de coração; Padre Henrique Munáiz Puig. Veio para o Norte de Minas em meados de 1965 e se dedicava a sua missão como "presbytero". Deixou-nos aos 87 anos. A sua santidade irá permanecer para sempre nos corações dos cristãos que o conheceram.

TERCEIRO: Em 25/12/1642, nasceu Isaac Newton, considerado um dos maiores cientista de todos os tempos. Foi ele quem deu uma explicação completa ao movimento e à forma como as forças atuam. A descrição está contida nas suas 3 leis: Inércia, Força e Ação x Reação.
A física e a matemática é parte do sincronismo material
Obs: Há duas datas para o nascimento de Isaac Newton: uma no Natal de 1642 e outra, em 4 de janeiro de 1643. A razão para tal confusão se deve ao fato que, quando Newton nasceu, a Inglaterra ainda adotava o calendário Juliano, e com esse sistema, a data de nascimento seria 25 de dezembro de 1642. Entretanto, pelo calendário Gregoriano, adotado em 1752, a data de nascimento é prematurada para 4 de janeiro do ano seguinte.

QUARTO: 25/12/1977 faleceu o grande ator; comediante; escritor e diretor Charles Spencer Chaplin nascido em Londres na Inglaterra é autor de um de uma das maiores pérola do cinema – o filme “O Grande Ditador” – no discurso final, declamou a sua mãe já falecida:

- “Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos! - Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo – um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!”

- Todos deveriam ler na íntegra o discurso final do filme “O Grande Ditador”

- SÃO IRMÃOS QUE FIZERAM E FAZEM PARTE DA NOSSA VIDA NA RELIGIÃO – NA FÍSICA E NA ARTE.

(*) José Ponciano Neto é Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros - IHGMC

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Mensagem N°82979
De: Polícia Militar Data: Terça 26/12/2017 10:23:53
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar prendeu na madrugada de hoje, 26 de dezembro, três homens suspeitos de assalto a um posto de combustível na av. Deputado Esteves Rodrigues, bairro Todos os Santos, em Montes Claros. Um terceiro suspeito conseguiu fugir mas está sendo procurado. De acordo com o frentista do posto, teria sido surpreendido por (...). de 18 anos, o qual após descer do veículo Fiat Uno, placa OQK-5160, de arma em punho, anunciou o assalto roubando do caixa aproximadamente R$ 300,00 (trezentos reais) em dinheiro, evadindo em seguida com mais dois suspeitos. Um policial militar fardado, que tinha acabado de sair do serviço, parou no posto para abastecer seu veículo particular e presenciou o assalto. O militar imediatamente informou o crime via 190 e passou a perseguir os suspeitos por várias ruas de diversos bairros e no bairro Edgar Pereira, pararam o veículo quando (...). desembarcou com a arma em punho. Neste momento, o militar após se identificar, lhe deu uma ordem legal de parada e que jogasse a arma ao solo, porém, ele não acatou e mirou a arma na direção do militar. O militar para impelir injusta agressão efetuou quatro disparos em direção ao suspeito, sem contudo acertá-lo, quando este retornou para o veículo onde estava seus comparsas e novamente empreenderam fuga até chegarem na rua Professor Darcy Ribeiro. Alí, o militar conseguiu deter dois dos suspeitos, sendo que (...) tentou fugir novamente pulando vários muros, mas foi alcançado e preso em um lote vago. Após buscas no veículo, foi localizado o revólver utilizado no crime, dentro do carpete do lado do passageiro, municiado com cinco cartuchos intactos e parte do dinheiro roubado do posto de combustível. O suspeito (....) de 28 anos, possui diversas passagens pelos meios policiais e até o mês de agosto deste ano estava preso no presídio Alvorada, e ainda já havia cumprido pena por assalto a banco no estado de São Paulo. O terceiro suspeito, (...) de 25 anos também foi preso. Eles foram levados para a Delegacia de Polícia, para onde também foi levado o material apreendido.

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Mensagem N°82978
De: Alberto Sena Data: Terça 26/12/2017 08:35:17
Cidade: Grão Mogol

De como uma coisa leva à outra

Alberto Sena

Nesses quase quatro anos em que vivi fora de Belo Horizonte, com dois ou três retornos porque era exigida a minha presença física, não tive a iniciativa de descer à parte de baixo do prédio onde moro. Confesso que gostei do que vi e tanto gostei que fotografei as flores e as demais plantas ornamentais.
Recordei-me de quando estava em Grão Mogol cidade do Norte de Minas/Vale do Jequitinhonha, onde percorri lugares naturais maravilhosos que nem mesmo muitos dos nativos viventes lá conheceram e não se interessam em conhecer para amar de fato a região.
Subi serras com mochila nas costas. Desci encostas, entrei em grutas, cavernas, lapas, sítios arqueológicos, cachoeiras. Ouvi o canto de passarinhos mil, retratei alguns. Respirei o ar ainda puro da cidade histórica, tão ou mais histórica do que as chamadas “cidade históricas”. Vivi vida simples e simplificada.
Contei a história da cidade, exaltando o quase nada explorado Barão de Grão Mogol, que na região viveu e explorou diamantes, os quais fizeram dele um dos homens mais ricos do Brasil colônia. Para mim é um desperdício a cidade não viver do turismo e da exploração positiva da figura do barão.
Mostrei a simplicidade de figuras humanas que jamais teriam a oportunidade de serem reconhecidas e valorizadas por meio de uma crônica e fotos. Fiz da minha página no Facebook uma revista, porque o lugar não possui nenhum meio de comunicação a não ser boca a boca e o alto-falante.
Se Grão Mogol tivesse ocorrido não na linha entre o Norte de Minas e o Vale do Jequitinhonha, mas no Continente Europeu, a essa altura, com 159 anos de emancipação política, os brasileiros estariam se arrancando daqui para visitá-lo. Inclusive os próprios grãomogolenses.
Lá passei os meus anos mais gostosos, posso dizer assim. Tudo devido ao lugar em si. Fiquei em contato direto com a Mãe Natureza. Minha alma se encheu de belas paisagens. Ninguém na história de Grão Mogol fez o que fiz por Grão Mogol, divulgando a cidade desde o primeiro dia que lá cheguei até o último, quando publiquei o texto intitulado “Ai de ti Grão Mogol” em defesa daquela bela urbe maltratada – e da região também. Com textos e fotos por mim produzidos e enviados ao mundo.
Agora, estou de volta a Beagá e aqui vim voando nas páginas do meu primeiro livro – “Nos Pirineus da Alma” – que conta a nossa dupla experiência no Caminho de Santiago de Compostela, na França e Espanha, até a Catedral milenar. Com as emoções, as aventuras, a espiritualidade e o misticismo do Caminho. Quem o lê faz o trajeto conosco.
Foi o livro que nos trouxe e será lançado aqui em meados de janeiro, mas já se encontra nas livrarias de Montes Claros, Palimontes, Nobel e Thais. Em Belo Horizonte é encontrado na Savassi, nas livrarias Scriptum, Ouvidor e Savassi Livros, ao preço de R$ 60,00.
Era para tratar, aqui, da beleza dos jardins do prédio onde moro, jardim cuidado por Alessandra. Mas foi o comentário de Fátima Sapucay, comparando as flores do nosso jardim às de Grão Mogol, que me levou a mergulhar na beleza daquele lugar inesquecível.

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Mensagem N°82977
De: Manoel Hygino Data: Terça 26/12/2017 07:31:51
Cidade: Belo Horizonte

Honduras em suspense

Manoel Hygino

A América Latina, a que surgiu da colonização espanhola, continua a mesma. Há pouco, o presidente de Honduras, Juan Orlando Hernandes, candidato à reeleição, fez uma declaração importante. Estaria aberto à revisão na contagem dos votos da eleição presidencial deste ano. Em meio às alegações de fraudes, eclodiram protestos e renasceu a violência. Não se ousava dizer quem realmente venceu.
O presidente, mais sereno, pediu ao tribunal eleitoral o exame de todos os votos nas eleições de 26 de novembro, sob a ideia de que “o povo merece respeito”. O último resultado mostrava que o atual chefe de governo teria vencido com 43%, enquanto o opositor, Nasralla, ficara com 41,4%%. Ambos sustentavam terem vencido o pleito, enquanto organismos internacionais denunciavam irregularidades no processo.
A mesma novela de sempre. E Honduras é um país pequeno, não precisaria de tanto furdunço, tem menos de 120 mil quilômetros quadrados, com cerca de 2 milhões de habitantes, nação montanhosa, percorrida por numerosos cursos de água, com saídas para o Atlântico e o Pacífico, uma nesga, imprensada pela Guatemala, El Salvador e Nicarágua. Colombo tocou a sua costa, a de Honduras, em 1502.
Por lá, predominou o poder das grandes empresas norte-americanas, que exploravam a produção e exportação de bananas e as ferrovias. O poder de Tio Sam era tamanho que, em 1924, os Estados Unidos invadiram Honduras para proteger seus interesses. O jornalista Carlos Taquari, em livro, chega a dizer que “a exportação para o mercado norte-americano acabou marcando de forma triste a história dos países da América Central. Como essa era a única opção, os camponeses eram forçados a aceitar os baixos salários e as péssimas condições de trabalho. Os ditadores de plantão cuidavam para que os interesses das empresas não fossem ameaçados e para que não houvesse qualquer tipo de mobilização”.
A situação de turbulência chegou aos campos esportivos. Houve a Guerra do Futebol, em 1968–1969, em que as disputas não se restringiram aos gramados, envolvendo hondurenhos e salvadorenhos. Na Copa do México, em 1970, o clima se tornou bélico, podemos dizer, após ser queimada a bandeira de Honduras. Revidando, os salvadorenhos residentes em Honduras foram agredidos pelos naturais do país, com mortos e feridos. As duas nações romperam relações e a Força Aérea de El Salvador atacou alvos em território do vizinho, enquanto o exército entrou em ação e aviões de Honduras atacaram depósitos de combustíveis em El Salvador. A OEA teve de entrar em ação, conseguindo-se um cessar-fogo, na “guerra de quatro dias”.
Sem embargo, a instabilidade permaneceu, pois grupos paramilitares e esquadrões da morte puseram as manguinhas de fora com suas armas. Washington, a seu turno, decidiu entrar em território hondurenho para enfrentar dispositivos a serviço do governo sandinista da Nicarágua. Era a famosa operação dos “contras”, com 15 mil rebeldes nicaraguenses.
No entanto, não significou tranquilidade. O fogo cruzado dos países ao lado e os interesses de Tio Sam não permitiram a paz. Internamente, proibiu-se a reeleição de presidentes, depois de décadas de governos corruptos. O que acontece são cenas do atual capítulo.

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Mensagem N°82976
De: Júnior Data: Sábado 23/12/2017 19:19:53
Cidade: M.claros

“Um descalabro, assim se resume a ´reforma´da BR 251! Menos de um mês pronta, já está toda destruída, exageradamente mal feita, mal planejada e executa! Sinceramente, os engenheiros / políticos e órgãos públicos responsáveis por tal, merecem parabéns de tão ridículo ficou o trabalho, além desperdícios dinheiro do cidadão!”


Passo nesta né praticamente todos os dias e de tão ruim que o serviço ficou vaí causar acidentes e talvez até mortes pois locais onde o asfalto estourou jogaram lama asfaltica por cima ficando alguns locais com desnível muito grande e outros locais onde o asfalto está aparecendo buracos agora vejo os carros, caminhões e ônibus indo para a contra-mão para desviar dos mesmos esta empresa que está realizando o serviço de reforma da Br251 tem que ser responsabilizada por danos causados nos veículos que trafegam por esta Br251 e caso aconteça algum acidente com morte esta deve responder judicialmente , por que não é admissível o péssimo serviço que estão fazendo e as autoridades não tomam providências,acorda Dnit a estrada está ficando pior que estava antes de ser reformada.

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Mensagem N°82975
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 23/12/2017 12:50:55
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

A NOVELA DA BR 251 NÃO PARA. - PARE!!

O Norte de Minas ainda é o Segundo Anel Rodoviário do Brasil. Entre as rodovias mais movimentadas, referimos a BR 251 tão cantada em “verso e prosa” por vários políticos.
Quem passa por esta rodovia sabe as dificuldades de trânsito – buracos; desviar das carretas que vêm para cima da gente quando driblam as crateras; além dos assaltos constantes justamente nestes trechos.
No inicio deste ano (2017) o DNIT anunciou o planejamento para nortear o cronograma do Contrato de Restauração e Manutenção de Rodovias (Crema), que visa tapa buracos; manutenção de bueiros e melhoria nas interseções para comunidades; selagem e remendos de trincas e a conservação rotineira. – OK!
Estes serviços estão sendo feitos... Só que, a qualidade do serviço é de “pior, para mega-ruindade”.
As paralisações são de “encher o saco” - até do bom velhinho. Não estou dizendo desse escriba! Mas, do Papai Noel. São horas e horas perdidas de Montes Claros à Comunidade de Vale das Cancelas.
A tão sonhada duplicação não saiu e, nem vai sair do “papel” - por enquanto. Digo!
Na verdade o projeto não se trata literalmente de uma duplicação! Será uma adequação de capacidade, que prever pistas duplas em trechos com elevações muito íngremes e revitalização dos trevos das cidades – idêntica as obras feitas na BR 135.
Assim que o atual Governo Federal noticiou a retomada das obras por meio do seu novo Programa; a BR 251 não foi contemplada com uma nova rubrica para o projeto de duplicação. Face disso, até atualizar o orçamento de 2018 / 2019, indica que, só mesmo d’aqui uns três ou quatro anos.
Esperamos que o DNIT refaça os remendos; selagem de trincas e reforma da drenagem, depois procure incidir essencialmente em manutenção de rotina com qualidade para não deixar acabar de novo e nos dar segurança para trafegar, pois, livrar dos “piratas” é impossível. Só DEUS para salvar todos nós dos assaltos.
- Seria muito bom que os astutos do meio esquemático parassem de falar e divulgar obras ilusórias. Obras, que estão fora dos programas dos governos, como: Elevado das avenidas João XXIII c/ Esteves Rodrigues – Mocão – Duplicação da BR 251 – Barragem do Rio Congonhas – Hospital do Trauma - VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) e outras.
A população não acredita mais em CARAMINHOLAS no “whatsapp” (redes sociais em geral). Se não fizer! Tudo será Fake News! Tem que pegar no chifre da Vaca.

(*) José Ponciano Neto é Ex- funcionário da Cowan (Construtora de pavimentação).

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Mensagem N°82974
De: Moacir Data: Sexta 22/12/2017 15:54:52
Cidade: M. Claros

Qui 21/12/17 - 11h07 - Morre Francelino Pereira, aos 96 anos. Ele veio do Piaui, por Pirapora, e apresentava-se como governador pelo Norte de Minas

Para registro dá história, acima das paixões que muitas vezes tornam os homens indignos de si e do seu tempo. Quando deixou o governo de Minas, o piauense Francelino Pereira não tinha um carro. Informado disso, o então prefeito de M. Claros, Toninho Rebello, chamou alguns amigos e cotizaram a compra de um. Francelino foi presenteado por esses amigos com um Opala. Opala usado, de segunda mão. O ex- governador de Minas e sua família passaram a se valer de um carro usado.

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Mensagem N°82973
De: Polícia Militar Data: Sexta 22/12/2017 09:43:54
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar ontem 21, por volta das 11h53min, compareceu na Av. Deputado Esteves Rodrigues, nesta cidade, onde, segundo a vítima (mulher de 22 anos), conheceu o indivíduo/autor (...)., 20 anos, residente em Juramento, por meio do aplicativo Whatsapp, tendo este conseguido que ela lhe enviasse algumas fotos; desde então passou a extorqui-la, exigindo dinheiro e ameaçando-a em postar as fotos nas redes sociais; que o fato ocorreu várias vezes e que já lhe passara R$1.000,00 (hum mil reais); nesta data o indivíduo voltou a ameaçá-la em postar suas fotos nas redes sociais, exigindo R$500,00 (quinhentos reais), sendo marcado um encontro para que lhe repassasse o dinheiro; tendo o citado indivíduo fretado um mototáxi para apanhar o dinheiro e levasse para ele em Juramento. Diante do exposto foi mantido contato com policiais militares, em Juramento, que o localizaram, abordaram e apreenderam o material envolvendo a vítima e outras pessoas, também vítimas, do indivíduo. O indivíduo que possui registros de ocorrências por estelionato e estupro foi preso e conduzido a DP.

***

O Tempo - Bandido que ameaçava `vazar` fotos íntimas de mulher é preso em Minas - 22/12/17 - 11h35 – Ailton do Vale - Uma jovem de 22 anos, moradora de Montes Claros, no Norte de Minas, foi vítima do crime de extorsão praticado por um rapaz de 20, de Juramento, na mesma região do Estado, que ameaçava publicar fotos íntimas dela na internet, caso ela não fizesse um pagamento. Os dois se conheceram por meio do aplicativo WhatsApp pelo qual mantinham uma amizade virtual. Passado um tempo, o rapaz conseguiu convencer a vítima a enviar para ele fotos mostrando o corpo nu. Desde então, o criminoso passou a extorqui-la. De acordo com a Polícia Militar (PM), o crime aconteceu várias vezes. Diante das ameaças, a jovem obedecia o rapaz. Ao todo, ela enviou para o bandido R$ 1.000. Não satisfeito, ele voltou a cobrar mais R$ 500 para não divulgar as imagens nas redes sociais. Entretanto, dessa vez, a vítima resolveu procurar a polícia. Os dois combinaram a entrega do dinheiro na avenida Deputado Esteves Rodrigues, em Montes Claros. O rapaz, contudo, não foi ao local. No luger dele, apareceu um motociclista, de um serviço de fretamento, contratado pelo criminoso para pegar uma suposta encomenda. Os policias então descobriram o endereço do rapaz e acionaram os militares de Juramento, que realizaram a prisão. Na casa dele, foram apreendidos aparelhos eletrônicos que continham imagens da jovem e de outras pessoas que também foram vítimas. De acordo com a PM, o criminoso já tinha boletins de ocorrência registrados no nome dele pelos crimes de estelionato e estupro. Ele foi encaminhado para a delegacia da cidade. A Polícia Civil ainda não se posicionou sobre o caso.

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Mensagem N°82972
De: Alex Brant Data: Sexta 22/12/2017 03:08:30
Cidade: MG

Um descalabro, assim se resume a "reforma"da BR 251! Menos de um mês pronta, já está toda destruída, exageradamente mal feita, mal planejada e executa! Sinceramente, os engenheiros / políticos e órgãos públicos responsáveis por tal, merecem parabéns de tão ridículo ficou o trabalho, além desperdícios dinheiro do cidadão!

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Mensagem N°82971
De: Renato Cota Data: Quinta 21/12/2017 19:26:56
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

O Instituto Federal do Norte de Minas Gerais – Campus Montes Claros divulgou nesta quinta-feira, dia 21 de dezembro, edital de vestibular que oferta 40 vagas para o curso superior de Engenharia Elétrica. As aulas serão presenciais e no período integral. As aulas iniciarão no primeiro semestre de 2018, conforme calendário acadêmico do Campus Montes Claros. O curso é integralmente gratuito. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas, exclusivamente, pela internet, no Portal IFNMG - http://www.ifnmg.edu.br/vestibular

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Mensagem N°82970
De: Pesquisador Data: Quarta 20/12/2017 13:19:39
Cidade: Montes Claros/MG

Reportando-me à mensagem 82961, de 14/12/2017, verifiquei alguns textos que tratam das ocorrências de tremores de terra no Norte de Minas, a título de exemplo, que demonstram as causas da inquietação que esses fenômenos provocam nos habitantes desta região. São eles: reportagem do "Estado de Minas", de 06/03/2017, com o título "Estudo mapeia tremores de terra que sacudiram Minas Gerais", reproduzido na mensagem 82224, de 06/03/2017, deste Mural; msg 82226, de 7/3/2017; msg 82615, de 22/8/2017; msg 82721, de 25/9/2017; reportagem do "Estado de Minas", de 10/12/2017, com o título "10 anos do tremor que abalou a sismologia", comentada na msg 82949, de 10/12/2017. Mas, independente desses textos, muito claros e eloquentes, nós, moradores do Norte de Minas, nos últimos 22 anos, temos nos assustado muito com os tremores, que não dão nenhum sinal prévio e trazem muita apreensão e temor, durante o dia e à noite, devido aos reflexos que produzem nos imóveis, tais como vibrações em pisos, paredes e janelas , sensações de balanços nas estruturas dos imóveis e em móveis, trincas em paredes, quedas de objetos de armários e de materiais de telhados, como várias reportagens dos jornais, emissoras de rádio e tv regionais têm documentado e também inúmeras mensagens publicadas pelo montesclaros.com, tão logo os tremores ocorrem e os internautas as enviam para este Mural.

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Mensagem N°82969
De: Edvaldo Pinheiro Data: Quinta 21/12/2017 08:54:02
Cidade: Montes Claros MG  País: Brasil

Com muita tristeza que comunico o Falecimento do Amigo Jackson Madureira ex vereador de Verdelândia e irmão do Atual prefeito de Verdelândia Wilton Madureira. Ele sofreu um infarto ontem em verdelândia e foi para janaúba onde veio a falecer por volta de meia noite. Aos familiares de o nosso profundo sentimento.

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Mensagem N°82968
De: Manoel Hygino Data: Quarta 20/12/2017 08:06:13
Cidade: Belo Horizonte

A explosão da criminalidade

Manoel Hygino

A despeito de esforços mais recentemente postos em campo, não se veem ainda vislumbres de que a luta contra a bandidagem no país esteja em declínio. O “novo cangaço” avança por todos os estados. Evidentemente a conjunção de forças estaduais é muito importante, mas outros apoios são imprescindíveis, como o das Forças Armadas, não para as atividades típicas das polícias. As fronteiras são extensas, seu patrulhamento há de ser permanente, e só isso serve para se avaliar o desafio da missão. Alguma coisa se tem feito, sem conseguir, contudo, eliminar as hordas criminosas. Os numerosos atentados no Rio Grande do Sul, na semana passada, servem para medir e justificar vigor e pertinácia para se impor o primado da lei.
Cangaço deixou de ser, há muito, um fenômeno restrito ao Nordeste. Ele cresceu para o Sul, ingressou nos estados mais ricos e nas cidades maiores, aperfeiçoou métodos e rotinas, avançou sobre pequenas comunidades, conseguiu armar-se poderosamente. As organizações se mostram atuantes mesmo quando lideranças estão trancafiadas nos presídios.
Dizer-se que a situação é extremamente grave é pouco, porque o brasileiro, em toda região e lugar, tem medo do que lhe pode ocorrer; sequer sabe se voltará ao descanso noturno no lar. Os grotões deixaram de gozar paz, como outrora.
Deploravelmente, os marginais passaram a ser confundidos com heróis, como aconteceu com Rogério 157, traficante, nascido em Governador Valadares, e que, como astro, deixou-se fotografar com os próprios policiais que o tinham surpreendido na periferia carioca.
No sistema prisional, em que temos a “honra” de ocupar a terceira colocação mundial em número de detentos, com 730 mil internos, as rebeliões e fugas se repetem, desafiando mais do que guardas penitenciários, as próprias autoridades e a lei.
Há poucos dias, foi preso o também traficante Alberto Ribeiro Sant’Anna, o Cachorrão, apontado como chefe na Favela da Rocinha, junto a Rogério Avelino. A nacionalmente conhecida comunidade, há três meses, vive clima de guerra, na zona Sul do Rio de Janeiro.
Cachorrão, ou Cachorro Louco, agora detido, condenado por roubo e tráfico de drogas, tem ficha criminal das mais gordas. Acusado por lesão corporal e dano ao patrimônio público, chegou a ser preso em 2009 para finalmente ganhar a liberdade provisória em 2013. Agora esperará uma nova oportunidade de escapar.
No Paraná, na penitenciária de Cascavel, no Oeste do Estado, houve uma nova tentativa de fuga, cuja evolução desconheço. Pode-se esperar mais um final feliz – para os meliantes, é claro. Sei apenas que um preso teria sido decapitado. Adianta?
Em Mato Grosso, em plena madrugada, 26 presos fugiram após explosão de parte do muro lateral da penitenciária Major Eldo Sá Correia, a 218 quilômetros de Cuiabá. Os presos faziam greve de fome pela superlotação, má qualidade dos alimentos, falta de medicamentos, de dentistas e de médicos especialistas. Lá também!

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Mensagem N°82967
De: Manoel Hygino Data: Terça 19/12/2017 07:14:27
Cidade: Belo Horizonte

Eça de Queiroz e o Brasil

Manoel Hygino

Está circulando a 18ª edição a Revista Magiscultura, semestral, com excelentes colaborações de membros da magistratura mineira na ativa ou aposentados. Homenageado desta vez, Silviano Santiago, aplaudido escritor nascido em Formiga, sobre o qual nos manifestaremos, com alegria, em próximo comentário. Por ora, ficamos com o desembargador Gutemberg da Mota e Silva, que apresenta esplêndido ensaio sobre Eça de Queiroz sob título “De agitador a escritor muito amado no Brasil”.
Eça foi, e é, incontestavelmente, um dos autores portugueses mais conhecidos, apreciados ou criticados do lado de cá do Atlântico. Sua família se insere entre as mais nobres de Portugal, pela origem real, o que se depreende das próprias armas do nome. Provém de Dom Pedro I, de Portugal e de Inês de Castro, o que materialmente correspondeu a terras, jurisdições e rendas a partir de 1360.
O escritor, nascido em Póvoa de Varzim, em 25 de novembro de 1845, tem bibliografia vastíssima e foi traduzido para o espanhol, francês, inglês, alemão, italiano, checo, russo e polonês, merecendo larga atenção da crítica e dos biógrafos. Atesta-o o desembargador Gutemberg, no ensaio ora publicado, que extrapola as dimensões de artigo.
“No Brasil, que lê pouco, ninguém deixou pelo menos de ouvir falar em “O Crime do Padre Amaro”, ”A Ilustre Casa dos Ramires”, “O Mandarim” ou “Os Maias”. Sofrendo tuberculose intestinal, que o levou a óbito em 1900, Eça é tido como um dos mestres do realismo. Para ele, contudo, o mundo só vale pelo homem, sendo os valores solenes da natureza “menos merecedores de nossa admiração consciente do que o cérebro de um simples oleiro”.
Eça influenciou a opinião pública do Brasil, daí as críticas que frequentemente se fazem sobre suas posições com relação a seu tempo, sua pátria e ao Brasil. Lembro, por oportuno, já que o aniversário da proclamação de nossa República foi comemorado no mês passado, o que ele escreveu e publicou sob pseudônimo de João Gomes, na “Revista de Portugal”, em dezembro de 1889.
Disse ele: “Com o império, segundo todas as probabilidades, acaba também o Brasil. Esse nome do Brasil, que começava a ter grandeza, e para nós portugueses representava um tão glorioso esforço, passa a ser um antigo nome da velha geografia política. Daqui a pouco, o que foi o império estará fracionado em repúblicas independentes, de maior ou menor importância. Impelem a esse resultado a divisão histórica das províncias; as rivalidades que entre elas existem; a diversidade de clima, do caráter e dos interesses; e a força das ambições locais... Os Deodoros da Fonseca vão-se reproduzir por todas as províncias. A América do Sul ficará toda coberta com os cacos de um grande império”.
A despeito de tudo, a previsão de Eça falhou, embora repercutisse perigosamente por aqui, como observa Mônica Figueiredo, referida pelo ilustre magistrado mineiro. A autora diz que “as corrosivas páginas de “As Farpas” (livro de Eça) acabaram por atingir de maneira perigosa a integridade física de muitos portugueses.
“No interior de Pernambuco, a comunidade lusa foi transformada em alvo de um xenofobismo que atacava emigrantes em nome dos brios nacionais”. Tais críticas, “consumadas com sofreguidão pelo público do Brasil evidenciaram“ a profunda rede de ressentimentos sobre a qual se tinham erguido as relações luso-brasileiras no Brasil do segundo império”: É tema pouco focalizado.

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Mensagem N°82966
De: Alberto Sena Data: Segunda 18/12/2017 14:54:16
Cidade: Grão Mogol

“GUARDA MEU ANEL BEM GUARDADINHO” -

Alberto Sena

Quando li o convite de lançamento do livro “O Anel Que Tu Me Deste”, convite feito pela autora, professora, escritora e doutora em Literatura, Ivana Ferrante Rebello, imediatamente saltou do escaninho mais profundo da memória, aquela brincadeira infantil de passar o anel.
Vi-me numa roda de meninos e meninas em frente da nossa casa, na Rua São Francisco, em Montes Claros, no início da noite, sob o torpor do calor montesclarino, brincando: “Guarda meu anel bem guardadinho; guarda meu anel...” E o anel ia de mão em mão espalmada.
O gesto era tão acalentador! A gente sentia, como sinto ainda agora, o calor humano, a energia transmitida de mão em mão. E quem tinha o anel escondido entre as mãos o deixava com alguém ali na roda e depois lançava o desafio: “Com quem está o anel?” Quem adivinhava ficava com ele e a cena se repetia em meio a algazarra da meninada.
Ivana Rebello, pelo que pude perceber a partir de uma simples síntese do livro, feito por ela a meu pedido, mergulhou em um arquétipo para revelar a sua admiração por João Guimarães Rosa, do qual é especialista.
“O Anel Que Tu Me Deste”- Grande Sertão: Veredas e a História de Amor Que Virou Livro” certamente é daqueles livros que a gente não quer interromper a leitura, principalmente se estiver espichado numa rede, em algum lugar do Sertão, porque, afinal de contas, o Sertão está em todo lugar.
“O livro foi nascendo aos poucos, em três anos de pesquisa”, conta Ivana. E ela foi me dando um aperitivo dele de dar água na boca. “Parte de uma imagem dentro do romance: a pedra joia encontrada em Araçuaí e que Riobaldo quer entregar a Diadorim, seu amor maior”.
Só mesmo quem conhece a obra de João Guimarães Rosa, como Ivana conhece, seria capaz de escrever um livro desse a partir de uma imagem do grande romance. E ela continua: “Mas Diadorim não a recebe e essa pedra via circular no romance de mão em mão e sempre com nomes trocados: ametista, turmalina, esmeralda...”
Na visão de Ivana, esse trecho do livro nada mais é do que um jogo de “passar o anel, muito comum na nossa infância”. Nessa época, não havia a parafernália de meios díspares a desviar as atenções das crianças como existem hoje em dia. Parece que a pureza infantil daquela época era mais pura do que a dos tempos atuais, quando os bebês, pode-se dizer, já nascem com celular na orelha.
“Esse jogo” – Ivana continua – “é a metáfora da forma de escrita de Guimarães Rosa: ele recolhe as histórias (anel) das mãos alheias e as reelabora poeticamente, culminando em sua literatura. Ele repassa essa pedra-história ao leitor. Daí o título do livro”.
Pesquisadora, Ivana recebe essa pedra, “como dádiva de amor”. E ela vai mais além, “na análise das cartas trocadas entre ele e sua mulher, Aracy, descubro que Guimarães Rosa viveu uma linda história de amor. O livro é dela, como diz a dedicatória. É o anel de casamento que ele oferece a ela. Enfim, são histórias de amor que entrelaçam a ficção e a vida”.

P.S.: O lançamento do livro “O Anel Que Tu Me Deste” acontecerá nesta quarta-feira, 20, às 20h, no Museu Regional do Norte de Minas (MRNM).

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Mensagem N°82965
De: Estado de Minas Data: Domingo 17/12/2017 19:39:40
Cidade: BH

Em ação com dois mortos e três presos, PM desmonta quadrilha de ataque a carro-forte - Na ação, dois bandidos foram mortos e outros três foram presos, o que significa a desarticulação do grupo, conforme a polícia. Entre os materiais apreendidos estão cinco fuzis, um deles com alto poder de fogo. Grupo se planejava para atacar um carro-forte na região de Montes Claros - Guilherme Paranaiba Luiz Ribeiro -
A Polícia Militar desarticulou, na madrugada deste domingo, uma quadrilha com atuação em explosões de caixas eletrônicos, ataques a carros-fortes e a bancos com atuação em vários estados do Brasil. Na ação, dois bandidos foram mortos, três foram presos e uma arma calibre .50, com potencial para derrubar aeronaves e romper blindagem de tanques foi apreendida. "Ela é realmente arma de utilização em guerra", afirma o major Flávio Santiago, assessor de imprensa da Polícia Militar.
Na ação que teve a participação de militares de diferentes unidades da PM, dois bandidos foram mortos e três foram presos em uma comunidade rural de Grão Mogol, no Norte de Minas. A corporação organiza uma entrevista coletiva em Montes Claros, sede da 11ª Região de Polícia Militar, por volta das 10h de hoje para esclarecer mais detalhes.
O que já se sabe até o momento é que a quadrilha tem amplo histórico de ataques, desde maio deste ano, quando o então líder do bando, Carlos Jardiel de Barros Dantas, foi morto em um confronto com a Polícia Militar de Goiás quando o grupo se preparava para atacar um carro-forte em Aragarças (GO).
Dali em diante, a chefia da quadrilha foi assumida pelo irmão de Jardiel, Jean Carlos de Barros Dantas. Sob o comando de Jean, o grupo se envolveu em em um roubo a um carro forte em Unaí, no Noroeste de Minas, quando foram presos três membros da quadrilha e apreendidos oito fuzis, além de uma ação na BR-251, nas imediações de Grão Mogol (Norte de Minas), quando atacaram um carro-forte e roubaram todo o dinheiro que estava no veículo.
A partir de todas as informações levantadas, autoridades de segurança de estados como Goiás, Bahia, Sergipe, Distrito Federal, Paraná e Minas Gerais trocaram dados que culminaram com a abordagem desta madrugada, captaneada pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope). Na ação, o atual líder do bando, Jean Carlos de Barros Dantas, o Bereberê, foi morto, assim como Aldenir Quirino de Sá, que era foragido da Justiça por roubo a banco.
Outros três integrantes do grupo foram presos. O que chama a atenção é o material apreendido com a quadrilha: cinco fuzis, sendo um deles calibre .50, com alto poder de fogo, duas pistolas nove milímetros, farta munição, 20 quilos de explosivos, uma chapa de aço que seria colocada em um dos carros participantes da ação, entre outros materiais. De acordo com a PM, as apreensões e prisões significam a desarticulação total da quadrilha.
As mortes de quatro policiais militares, sendo dois de Goiás e dois da Bahia são atribuídas ao grupo, que se preparava para atacar um carro forte na região de Montes Claros.

***

O Tempo -Quadrilha de roubo a bancos e carros-fortes é desarticulada em Minas - Em operação a Polícia Militar matou o líder do bando e um segundo integrante; outros três suspeitos foram presos e cinco fuzis, munições e explosivos acabaram apreendidos - JOSÉ VÍTOR CAMILO - Em uma ação conjunta com vários Estados, a Polícia Militar (PM) de Minas Gerais conseguiu desarticular, na madrugada deste domingo (17), uma quadrilha especializada em roubo a carros-fortes, bancos, mineradoras e sedes de empresas de valores que se preparava para atuar em Montes Claros, no Norte do Estado. A quadrilha, que teria origem pernambucana, também seria responsável por ações ocorridas neste ano em Unaí e Grão Mogol.
O major Flávio Santiago, chefe da sala de imprensa da PM, afirmou que a ação teve início por volta das 17h de sábado (16), quando Naelber Bezerra foi detido em um lava jato com uma SUV SW4. "Sem clonagem ou nenhuma outra irregularidade no carro que seria usado na ação. Ele foi preso pois já havia todo o aparato da inteligência. De lá fomos no apartamento dele em Montes Claros, onde estava o irmão dele, Jeu Julio da Silva", explica. Os irmãos apresentaram documentos falsos para a polícia.
Durante a prisão dos dois, foi interceptada uma ligação telefônica em que uma pessoa afirmava que um caminhão trazia as "mercadorias". O veículo de carga foi interceptado e nele foram apreendidos 6 kg de explosivos. O motorista, Yago Nunes de Souza, também foi preso em flagrante.
Após o encontro desta carga, a PM recebeu informações de que outros dois integrantes da quadrilha estariam em uma estrada vicinal próximo ao Vale das Cancelas, seguindo sentido Irapé. PMs da região e do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) fizeram um cerco e acabaram deparando com os suspeitos.
"Eles abandonaram o veículo na tentativa de fugir e atiraram contra os policiais, que revidaram a injusta agressão e acabaram baleando os dois. Houve uma tentativa de socorro, mas os dois morreram", continua o major Santiago.

Foram apreendidos no total duas pistolas 9 mm e quatro fuzis com alta capacidade de disparo, sendo eles de calibre 7.62 e 5.56. Haviam ainda mais de mil cartuchos destas munições. "Além disso, apreendemos um fuzil de calibre .50, que é uma munição utilizada em guerra, por ser anti-tanque e anti-aérea. Eles tinham 50 cartuchos dessa munição", lembra o militar.
Também foram recolhidos pela PM veículos, equipamentos que seriam usados no roubo e uma chapa de aço que seria instalada no veículo para usarem como escudo durante a ação.
LÍDER MORTO
Durante o tiroteio, morreram Jean Carlos de Barros Dantas, o "Bereberê", que seria o atual líder do bando, e Aldenir Quirino de Sá, o "Galeguinho de Senhora", que é foragido da Justiça por roubo a banco. "Cabe ressaltar a ousadia dessa quadrilha. Eles são responsáveis pela morte de quatro policiais, sendo dois em Goiás e outros dois na Bahia, que inclusive foram torturados por eles", completa o major Santiago.
A operação "Acrídeo" foi fruto do compartilhamento de informações entre a PM mineira e a de Goiás, a Polícia Federal da Bahia e do Distrito Federal, a Força Tarefa de Segurança Pública de Minas, Secretaria de Segurança Pública do Paraná, a Polícia Civil de Sergipe e outras corporações.
Segundo a PM, a princípio a quadrilha era liderada por Carlos Jardiel de Barros Dantas, "Jardiel Cabeção", morto em confronto com a polícia de Goiás em maio desse ano quando se preparava para executar um roubo a carro-forte na região da cidade goiana Aragarças.
Após a morte dele, a liderança da quadrilha foi assumida por Jean "Bereberê", que é irmão de Jardiel e que foi morto neste domingo em Minas. Já sob a liderança dele a quadrilha sofreu um novo duro golpe com a prisão de três de seus membros logo após um roubo a carro-forte ocorrido no dia 22 de maio deste ano na cidade de Unaí, quando ainda foram apreendidos oito fuzis, sendo um calibre .50.
Apesar da baixa, a quadrilha conseguiu se reestruturar e agiu novamente no dia 17 de outubro, na região de Grão Mogol, onde roubaram todo o dinheiro de um carro-forte. Nesta semana, as equipes integradas da operação iniciaram novas diligências atrás da quadrilha, que estaria se articulando para um novo ataque a um carro-forte na região de Montes Claros.
Ainda de acordo com a PM de Minas, a quadrilha em questão é responsável por ações que vitimaram policiais militares tanto na Bahia como no Ceará.

A PM está fechando o cerco contra quadrilhas especializadas, sendo que somente desde a última quinta-feira (14) já foram três bandos presos. Na quinta, seis homens que pretendiam explodir um caixa na cidade de Santa Juliana, no Triângulo Mineiro. Eles estavam vigiando o quartel da polícia na cidade e usavam uma casa para guardar as armas e explosivos. Foram apreendidos também miguelitos, três revólveres calibre .38, um revólver calibre 357 e uma pistola calibre 9 milímetros.
No mesmo dia uma outra quadrilha de caixas eletrônicos foi presa enquanto planejava um assalto em São João del-Rei, no Carpo das Vertentes. Também foram presos pela PM seis criminosos, que confessaram a intenção de arrombar o cofre de uma empresa localizada no bairro Bonfim. Eles se preparavam para cometer o crime em um hotel da cidade.

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Mensagem N°82964
De: Polícia Militar Data: Sexta 15/12/2017 09:24:29
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar ontem, 14, por volta das 15h56min, compareceu na Av. Afonso Pena, bairro Centro, nesta cidade, onde, segundo a vítima, homem de 74 anos, proprietário de uma oficina de joias, se encontrava em seu estabelecimento comercial quando 01 (um) indivíduo solicitou que avaliasse 01 (um) cordão; ao abrir a grade do estabelecimento o indivíduo sacou 01 (uma) arma de fogo, tipo revólver, anunciou o roubo e subtraiu várias peças, em ouro, aproximadamente, 6,9 gramas; em seguida abordou a sua esposa, 71 anos, que estava no interior do estabelecimento e subtraiu desta 01 (um) bracelete, em ouro, com pingentes; e 01(uma) corrente folheada a ouro, que estava em seu pescoço; após o roubo evadiu com 01 (um) comparsa, que o aguardava nas proximidades, em uma motocicleta, cor preta e ainda não foram localizados.

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Mensagem N°82963
De: Manoel Hygino Data: Sexta 15/12/2017 07:07:03
Cidade: Belo Horizonte

Urológica: Temer e Juscelino

Manoel Hygino

Antes, pouco se usava a palavra “próstata”. Refere-se, no entanto à glândula do sexo masculino humano, localizada no colo inferior da bexiga. Esta semana, o vocábulo voltou a ser assunto, quando o presidente Michel Temer foi acometido de problema nas vias urinárias e se submeteu a um procedimento em São Paulo, para onde foi transferido em caráter de urgência.
Na quarta-feira, dia 13, ele foi internado, no princípio da tarde, com um quadro de dificuldade urinária e diagnóstico de estreitamento uretral, como constou de boletim médico. A recuperação exigirá 48 horas, sendo o chefe do governo acompanhado pelas equipes médicas dos doutores Roberto Kalil Filho e Miguel Srougi.
Trata-se de uma intervenção de pequeno porte – agora uma uretrotomia interna, realizada no Hospital Sírio-Libanês, como nas vezes anteriores. O presidente tem mais de 70 anos e se cuida, como conveniente, aproveitando agora a evolução da assistência médico-cirúrgica.
Juscelino, quando tinha 68 anos, enfrentou problema semelhante. Exilado, sofreu uma lesão maligna de próstata, decidindo tratar-se no “New York Hospital”, sendo operado por um professor de alta competência. Necessitou de três cirurgias seguidas para debelar a doença, segundo o médico Fernando Araújo, dos mais conceituados de Minas, ex-presidente da Academia Mineira de Medicina e da Associação Médica de Minas Gerais.
O caso do diamantinense ilustre, aliás, um dos pioneiros da urologia em Minas, médico do São Lucas e da Santa Casa, depois do Hospital Militar, é descrito em minúcias por Fernando Araújo: as duas primeiras cirurgias foram “por via endoscópica e demonstraram a presença de células malignas. A terceira, radical, deixou as consequentes sequelas como incontinência urinária”.
Depois, conta: “tivemos uma triste conversa telefônica com ele e Dona Sarah, antes da cirurgia, pois eles queriam dados acerca da sobrevida pós-operatória e da necessidade da operação. Optamos pela cirurgia, o que ele fez naquele hospital. Quando retornou ao Brasil, iniciamos o tratamento daquela desagradável incontinência urinária, que ele tanto tratara em seus antigos clientes. Pouco tempo após, faleceu num acidente automobilístico”.
Juscelino era autoridade em urologia. Um registro da época é dado de Fernando Araújo, que evoca um paciente acometido de tuberculose renal, e do qual ele fazia a extirpação do rim doente: “a artéria renal foi pinçada vigorosamente mas, o que era muito comum nessas cirurgias, não oferecia extensão suficiente para ser ligada com categute ou outro tipo de fio cirúrgico. O único recurso seria manter a artéria pinçada. O caso era grave e o paciente necessitaria de uma assistência pós-operatória intensiva o que seria muito difícil na enfermaria geral, onde estava internado. Seria, nos dias de hoje, um caso para CTI, o que não existia à época. A solução foi transferi-lo para um quarto particular e como era uma pessoa muito humilde, inteiramente sem recursos, isto foi feito às expensas do doutor Juscelino que passou toda a noite – e era noite de Natal – ao seu lado. Durante os quatro dias seguintes, para evitar a possibilidade de uma hemorragia, que poderia ser fatal ao paciente, o jovem cirurgião permaneceu junto ao seu leito”.

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Mensagem N°82962
De: Polícia Militar Data: Quarta 13/12/2017 09:39:13
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar registrou por volta das 15h15 de ontem, na altura do KM 5 da AMG 900, município Coração de Jesus, um acidente de trânsito que vitimou fatalmente um homem de 44 anos. Segundo J. S. R. de 36 anos, condutor do veiculo M.Benz/Induscar Apache de cor branca, placa GVQ-4518, do município de Coração de Jesus/MG, transitava pela referida rodovia, quando foi surpreendido pelo veiculo VW/Kombi de cor branca, placa NGS-2897, do município de São João do Pacui/MG, que transitava no sentido oposto e repentinamente adentrou na sua mão de direção, não sendo possível evitar a colisão. Com o impacto, o condutor do veículo VW/Kombi, de 44 anos veio a óbito, constatado por equipe do SAMU. O Condutor do ônibus, com lesões graves, foi encaminhado pelo Samu ao Hospital de Brasília de Minas/MG. Os 14 (quatorze) passageiros/vítimas ocupantes do ônibus, tiveram lesões leves e foram encaminhados por terceiros ao hospital São Vicente de Paula em Coração de Jesus. Perícia técnica compareceu ao local, efetuou o serviço de praxe e liberou o corpo da vítima que foi retirado das ferragens por equipe do Corpo de Bombeiros Militar. Foram lavrados uma autuação por falta de disco diagrama para o ônibus e outra de pneu traseiro esquerdo liso para a Kombi. Os veículos foram liberados para seus respectivos proprietários.

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Mensagem N°82961
De: Armando Data: Quinta 14/12/2017 10:48:06
Cidade: São Paulo

Envio, para conhecimento geral, importante material da USP sobre os tremores de terra no Brasil. A região de Montes Claros não aparece com especial destaque, embora as imagens do filme, várias, reportem à cidade. Pelo que entendi, outras regiões do Brasil - muito mais que M. Claros - estão sujeitas a tremores, de acordo com o mais recente "mapa de risco de tremores de terra no Brasil".Por exemplo: no estudo, o sul de Minas Gerais aparece mais propenso a tremores do que o Norte de Minas, no caso Montes Claros, com as ocorrências dos últimos anos. Sugiro à população, e em especial às chamadas autoridades, que estudem o mapa e solicitem maiores esclarecimentos da USP, de maneira a tranquilizar a população de M. Claros, muito sobressaltada nos últimos anos.
Ao material da USP:

"Jornal da USP - USP atualiza mapa de risco de tremores de terra no Brasil - O novo mapa feito por geofísicos da USP inclui novas regiões onde os abalos sísmicos podem ser mais frequente - Por Larissa Lopes - Editorias: TV USP, Ciências Ambientais - Embora o Brasil não tenha histórico de abalos sísmicos de alta magnitude, o fenômeno precisa ser constantemente monitorado pelos geofísicos. Desastres ambientais como o ocorrido em Mariana, MG, em 2015, teve como uma das causas apuradas uma série de tremores que ocorreram de magnitude entre 2,01 e 2,55 alguns dias antes do acidente, que resultou em catástrofes humanas e ambientais irreparáveis. Novo mapa sismológico foi atualizado por pesquisadores do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP e incluiu novas regiões brasileiras onde os tremores de terra podem ser mais frequentes. Assista ao vídeo com os pesquisadores da USP que fizeram parte da pesquisa de atualização do mapa de abalos sísmicos brasileiros:

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Mensagem N°82960
De: Nivea Almeida Data: Terça 12/12/2017 16:26:28
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Carta ao Bom Velhinho

Confesso, eu fui uma péssima garota esse ano. Fiz um monte de bobagens imperdoáveis.

Julguei os que mendigavam nos sinais, só dispondo moedas àqueles que não tinham cheiro adocicado de álcool (ou não pareciam entorpecidos). Comi uns chocolates na madrugada sem que ninguém soubesse: a TPM era mais forte do que eu. Desculpei-me dizendo que não estava passando bem, mas na verdade o compromisso é que era mesmo muito chato. Gritei palavrões cabeludos perto da minha filha quando o pneu do carro entrou em buracos (e, falando nisso, acho que também ultrapassei a velocidade máxima permitida algumas vezes). Viajei para lugares paradisíacos no meio de reuniões enfadonhas. Perdi a paciência e a sanidade com gente lerda e preguiçosa. Bebi menos água do que devia, e outras vezes tive que encerrar uma conversa pela metade pois não aguentava mais segurar o xixi. Fiz caretas e até distanciei o equipamento do ouvido enquanto conversava com idiotas ou tagarelas ao telefone. Dormi bem menos do que devia, e fui bem mais exigente comigo mesma do que era preciso. Menti a idade um bom par de vezes. Julguei injustamente pneuzinhos, covardia, fraqueza, fracasso, desemprego e ignorância alheia como desleixo. Deixei de dizer alguns “nãos” na hora certa. Fiquei um pouco mais de tempo que eu queria dedilhando o smartphone. Por vezes esqueci de anotar certas coisas importantes... E acabei me esquecendo de vez. E, mais um ano termina, e eu não consegui aniquilar a vaidade, o orgulho e fundamentar o exercício do desapego.

Mas, nem tudo são só espinhos. Em contrapartida, experimentei lugares e sabores novos. Tive um pouco mais de paciência com as pessoas que convivo. Fiz novos e excelentes amigos. Sorri o quanto pude, e dentro das minhas limitações, tentei não perder a compostura. Calei quando percebi que só devia escutar. Aprendi, enfim, a sair de conversas improdutivas, principalmente das que se falavam mal de um ausente. Evitei entrar em brigas e debates presenciais e em rede e encontrei sabedoria em fontes alternativas. Assisti às séries que eu bem quis. Vi filmes e li livros que todo mundo rechaça, só pelo prazer de ter a minha própria opinião. Voltei a ouvir lindas músicas esquecidas, e me permiti sentir profundas saudades de quem já se foi. Importei muito menos com a opinião dos outros, e acabei saindo sábados pela manhã sentindo-me linda, apesar de um vestidinho roto e “maquiada” somente com óculos escuros. Fui em todas as festas, comemorações, jantares e festejos que pude, e perdi o controle com a bebida uma única vez. Tentei não sofrer tanto com a insônia, ocupando aquelas horas inertes com algo que me pudesse fazer feliz. Consumi muito menos alimentos industrializados e melhorei sobremaneira a minha consciência alimentar. Sorvi de camarote cada um dos 365 dias da minha filha. Troquei meus travesseiros por outros bem mais macios. Pintei a casa de outra cor. Comecei a chorar por sensibilidade, e acho que esse foi um dos grandes trunfos desse ano.

Não sei ao certo se nesse balanço da vida eu mereça algum presente. Não precisa ser complacente se eu não fizer jus. Mas se algo eu puder pedir, quero saúde para ver a minha filha crescer. Quero disposição para trabalhar por mais tantos anos. Quero mais sabedoria para todos os enfrentamentos durante essa caminhada pedregulhosa. Quero senso crítico cada vez mais apurado para que as minhas “lentes” não embacem diante desse fumacê insistente que os jornais mostram. Quero forças para fugir das tentações (como, por exemplo, um taco generoso de um bolo prestígio). Renove a minha vontade de realizar cada um dos meus sonhos, e preciso de serenidade quando a realização deles delongar um pouco mais pelo envolvimento de terceiros. Por fim, quero lucidez suficiente para não caminhar com a boiada.

E, “para não dizer que não falei das flores”, uma rebarbinha do Prêmio da Mega Sena da Virada não seria nada mau também, hein?

[Nivea Almeida, 12 Dez 2017]

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Mensagem N°82959
De: Manoel Hygino Data: Quarta 13/12/2017 07:32:34
Cidade: Belo Horizonte

Pelos caminhos de um mestre

Manoel Hygino

Comemoramos os cem anos de José Mendonça, homem de imprensa, professor, chefe do Departamento de Jornalismo da Fafich, diretor de “O Diário”, da sucursal de “O Globo” em Belo Horizonte, presidente do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais. A família comemorou no dia 9 de dezembro, mas quando se trata de Mendonça deve-se empregar o verbo no presente.
Nascido no Sul de Minas, vive há 81 anos em Belo Horizonte, onde colou grau em direito. Em jornal, o começo da carreira foi em “O Diário”, em 1938, folha que dom Cabral (um pioneiro, a que se também se deve a criação da Universidade Católica, a que dom Serafim deu continuação e dimensões) fundara dois anos antes.
Não havia formação em jornalismo, em comunicação social, no Brasil, nada disso. José Mendonça assumiu a empreitada. Em 1957, convenceu a UFMG da conveniência e necessidade do curso, mesmo enfrentando oposição da Faculdade de Filosofia. Com colaboração de Adival Coelho e Anis Leão, representantes dos profissionais da área, iniciou-se a formação. Mas foi no regime militar, de que tanto se fala mal, que se fundou o Departamento de Comunicação da Federal, de que Mendonça foi primeiro diretor de 1968 a 1974. Uma glória, temos de convir. Quanta gente desde então passou pelos cursos em todo o país?
Não foram poucas as resistências vencidas pelo ex-seminarista Mendonça, em “O Diário”, fundado e mantido pela Cúria Arquidiocesana. Pela data de seu lançamento e circulação se avaliará as ideologias em debate no contexto nacional e mundial. O mesmo aconteceria quando assumiu a sucursal do jornal de Roberto Marinho, nem preciso explicar porque. Basta volta um pouco no tempo e ler, por exemplo, sua biografia, produzida em 2009 por Manoel Marcos Guimarães e Flávio Friche, seus ex-alunos na faculdade e pela historiadora Maria Auxiliadora de Faria.
Referindo-se a Mendonça, também seu ex-professor, José de Souza Castro escreveu: “Devo ter sido um dos piores alunos que ele já teve. Eu era jovem e arrogante demais. Confundia sua simplicidade e humildade com ignorância. Ele, sábio – como vim a compreender só muitos anos depois”.
Em entrevista, José Mendonça declarou: “Trabalhar em ‘O Diário’ me dava prazer porque era um jornal independente. Era também um jornal democrático, que tinha conduta democrática. Não era um jornal venal... Era um jornal ideologicamente comprometido e que tinha uma missão”. Dele disse Abgar Renault, secretário de Estado de Milton Campos: “Você trabalha em um jornal de primeiríssima categoria”.
Ao terminar este tosco registro sobre Mendonça, também homenagem à esposa e filhas, devo confessar que Mendonça encarna qualidades de varão de Plutarco, exemplar típico do homem de sociedade e de cultura grego do tempo do império romano. A ele se deve o conceito de alto valor pedagógico: “A alma da criança não é um ânfora que é preciso encher, mas uma chama que é preciso alimentar”.
Para Plutarco, condenável seria o ensino formalista, cujos conhecimentos sobrecarregam o jovem, sem exercerem influência educativa sobre sua inteligência e vontade.

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Mensagem N°82958
De: José Ponciano Neto Data: Terça 12/12/2017 17:57:02
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Copasa e empresa especialista em chuva artificial vão fazer chover em Juramento MG - Visando garantir água para o abastecimento de Montes Claros, a Copasa contratou uma empresa paulista para fazer chuva na Bacia Hidrográfica da Barragem de Juramento. Com tecnologia desenvolvida em Bragança Paulista-SP é considerada pela ONU um avanço para resolver o problema de estiagem em regiões semi-áridas, através da pulverização de gotas de água que acelera o processo da formação da chuva. A chamada chuva artificial acontece face da concentração da alta umidade e, pode chover até 60 milímetros em menos de 30 minutos após as gotículas dispersadas. Esta tecnologia resolveu o problema de abastecimento na SABESP em São Paulo quando atravessava um drástico período de estiagem na região da Cantareira. Como inicia a operação? Depois dos radares; câmaras e a nossa equipe de terra identificar as nuvens propícias para o lançamento das gotículas, o avião decola rumo às nuvens com um tanque de 250 litros de água – sem nenhum produto químico – e através de um mecanismo pulverizador que controla e dispersa gotículas homogenias. Além de sanar os problemas de abastecimento, ajuda alimentar nascente dos rios das bacias e pode combater a desertificação. Como todos sabem: A água não se pode produzir – não é um produto industrializado, e sim, um produto da natureza – é uma combinação de dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio – a fórmula química mais misteriosa e famosa que DEUS criou. O que acontece é a aceleração de um processo natural, ou seja: O avião entra nas nuvens escolhidas (cumulus) pulveriza as gotas que, através de um fluxo ascendente do ar, colidem com os higroscópicos que estão flutuando e sem a resistência para precipitar; com o peso das gotas formam as chuvas que caem na bacia previamente determinada. Do inicio ao fim do processo a chuva cai até 30 minutos depois. Para identificar as nuvens, a equipe usa além das imagens de satélite e câmaras que são instaladas em pontos específicos para monitorar o fluxo (deslocamento) das nuvens para saber se elas estão indo para a Bacia Hidrográfica escolhida, no nosso caso, as bacias dos Rios Canoas; Saracura e Juramento. - Exemplo: quadro c/ detalhes. A técnica não é nova, mas, a diferença estar na água lançada que não contém nenhum produto químico – apenas água potável. Em 2014 quando estivemos na Cidade do México na CONFERÊNCIA INTERNACIONAL ÁGUA, ENERGIA E CLIMA, a Coordenadora Regional Del Programa Hidrológico Internacional PHI-UNESCO para America Latina y El Caribe, Dra. Zelmira May na sua palestra acerca “Adaptación a lavariabilidad y câmbio climático enel sector hídrico” comentou a técnica de produzir chuva artificial no Brasil. Dra. Zelmira considerou o método brasileiro de provocar chuva ecologicamente correto e uma solução plausível. Para finalizar, lembramos que para provocar chuva artificial é necessário ter nuvens - tipo Cumulus - sem estas nuvens não há vapor suficiente para precipitação; principalmente quando há formações para chover e, a chuva não cai (precipita); as nuvens são dissipadas face das condições negativas da atmosfera.
(*) José Ponciano Neto é Técnico em Meio Ambiente - Recursos Hídricos e Gestor Técnico na Bacia Hidrográfica infracitada.

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Mensagem N°82957
De: Jacinto Data: Terça 12/12/2017 15:12:40
Cidade: Montes Claros/MG

Titulo da notícia: Para evitar Canal do Panamá, sob influência dos EUA, China quer ferrovia do Pacífico ao porto de Ilhéus
Comentário: Com referencia à ferrovia, na década de 90, foi elaborado um plano intermodal, ou seja, ferrovia, hidrovia e rodovia ligando o centro-oeste ao Porto de Ilhéus, para o escoamento da produção. Empresas como a Itamarati, produtora de grãos e outras grandes empresas, propunham inclusive participar do financiamento do projeto. Sabem porque não foi à frente? Principalmente o lobby das transportadoras e fabricantes de caminhões. Quantos caminhões seriam substituídos, além da concorrência com o valor do frete? O impacto das atividades econômicas nas rodovias é muito grande. Postos, hotéis, restaurantes, oficinas etc. Como são outros tempos, pode ser que os Chineses consigam. Sobre o projeto citado, é só verificar no Ministério dos Transportes,por volta de 1993.
QDVQXT

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Mensagem N°82956
De: Reinaldo Sandes Data: Terça 12/12/2017 08:55:16
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Doutor é quem tem doutorado. Simples assim. O Manual de Redação da Presidência da República do Brasil – cujo autor foi ninguém menos que Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal – é bem direto:

“Acrescente-se que “doutor” não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado.“

O texto é explícito: apenas é doutor quem concluiu um doutorado.

Ainda assim, existem advogados que, mesmo sem terem jamais feito um doutorado, exigem ser chamados de “doutor“, sob os mais variados argumentos, que incluem desde lendas urbanas completamente falsas até deturpações de textos legais.

Uma dessas lendas urbanas é a de que todo advogado teria recebido o título de doutor por um alvará de dona Maria I, rainha de Portugal. Como em tempos de Internet é fácil verificar que tal alvará nunca existiu, os antigos defensores da falsa lenda trocaram o foco, passando a distorcer um decreto que de fato existiu – a Lei Imperial de 11 de agosto de 1827.

Segundo afirmam, a tal lei, da época do Império, teria determinado que todo bacharel em Direito seria automaticamente doutor. A referida lei, no entanto, está disponível na íntegra na Internet, aqui, para quem quiser lê-la – e ver que a lei definitivamente não diz isso.

O que a lei de fato fez foi criar dois cursos de ciências jurídicas e sociais, um na cidade de São Paulo e outro na cidade de Olinda. Em artigos secundários, estabeleceu disposições específicas sobre esses dois cursos – por exemplo, que o salário dos docentes desses cursos deve ser de 800 mil réis, e que cada uma dessas faculdades poderia contratar um porteiro, com salário de 400 mil réis. Se a lei ainda estivesse integralmente válida, os salários teriam de ainda ser exatamente esses, é claro. Mas sigamos.

Adiante, diz a lei que: “Os que freqüentarem os cinco annos de qualquer dos Cursos, com approvação, conseguirão o grau de Bachareis formados. Haverá tambem o grau de Doutor, que será conferido àquelles que se habilitarem com os requisitos que se especificarem nos Estatutos.“

Ou seja: em ponto nenhum da lei se dizia que todo aquele que concluísse os cursos seria doutor. O que a lei diz, sim, claramente, é que todo aquele que fosse aprovado nos cinco anos do curso de Direito receberia o grau de bacharel; e que existiria também o grau de doutor, que seria conferido àqueles que se habilitassem com os requisitos especificados “nos Estatutos”.

Mas que “estatutos” são esses? Felizmente, para ninguém ficar em dúvida, os estatutos vêm no próprio texto da lei (integralmente disponível no site da Presidência da República, aqui). E os tais estatutos trazem um capítulo inteiro dedicado justamente ao tema:

“CAPITULO XIII – DO GRAU DE DOUTOR:

1º Se algum estudante jurista quizer tomar o grau de Doutor, depois de feita a competente formatura, e tendo merecido a approvação nemide discrepante, circumstancia esta essencial, defenderá publicamente varias theses escolhidas entre as materias, que aprendeu no Curso Juridico, as quaes serão primeiro apresentadas em Congregação; e deverão ser approvadas por todos os Professores. O Director e os Lentes em geral assistirão a este acto, e argumentarão em qualquer das theses que escolherem. Depois disto assentando a Faculdade, pelo juizo que fizer do acto, que o estudante merece a graduação de Doutor, lhe será conferida sem mais outro exame, pelo Lente que se reputar o primeiro, lavrando-se disto o competente termo em livro separado, e se passará a respectiva carta.

2º As cartas, tanto dos Doutores como dos Bachareis formados, serão passadas em nome do Director, e pro elle assignadas, e levarão um sello proprio, que lhe será posto por ordem do Professor, que houver dado o grau.“

Como fica claro a qualquer pessoa que sabe ler português, o texto é explícito: nenhum bacharel em direito ganharia automaticamente o título de doutor. O título de doutor só seria conferido pela faculdade ao estudantes juristas que, depois de formados, apresentassem e defendessem, ante professores, tese específica de doutoramento. Em outras palavras, aplica-se aos estudantes de Direito o mesmo processo pelo qual qualquer outro bacharel, de qualquer outra área, pode tornar-se doutor: defendendo uma tese de doutorado.

Há ainda os que fazem malabarismo argumentativo seletivo, considerando válida a lei mas não os estatutos a ela anexos; dizem, assim, que o “estatuto” seria o estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (que nem existia à época da lei). O problema é que também basta ler o estatuto da OAB para ver que a própria OAB em nenhum momento trata do título de doutor.

Enfim, é evidente que falta com a verdade qualquer um que defenda que todo advogado brasileiro é automaticamente “doutor”.

A questão é se sequer merece confiança um profissional que defenda publicamente haver argumentos legais segundo os quais “todo advogado é doutor” – quando uma rápida análise dos supostos argumentos revela inequivocamente a falsidade de tal afirmação.

(Em tempo, esclareço que esse artigo foi transcrito do sítio eletrônico https://dicionarioegramatica.com.br/tag/manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica-sobre-doutor/)

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Mensagem N°82955
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 11/12/2017 09:50:28
Cidade: Montes Claros-MG

INFORMATIVO: - As chuvas deste final de semana fez o nível da barragem de Juramento elevar-se, porém, bem abaixo do esperado.

Nível: - do dia 01 a 11/12 subiu – 56 centímetros.

Choveu: do dia 08/12 a 11/12 - 75,2 milímetros

Total de chuva do mês de Dezembro/17 (até 11/12): 156,0 milímetros

Os outros mananciais que abastecem Montes Claros também tiveram suas vazões acrescidas.

- A orientação que a população continue economizando

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Mensagem N°82954
De: Avay Miranda Data: Segunda 11/12/2017 08:16:48
Cidade: Brasília de Minas/MG

Advogado é doutor?

Avay Miranda


Há uma polêmica sobre se o Advogado pode ser chamado de Doutor, ou ele somente pode ostentar este título depois de defender tese em Mestrado e Doutorado, conseguindo o famoso título de Professor-Doutor, outorgado por uma Universidade. Por ser uma das mais antigas profissões, que exige o curso superior, por tradição o advogado foi sempre chamado de Doutor. Contudo, outras profissões foram surgindo, como médico e engenheiro.

O curso de Direito se dividiu, criando-se os cursos de Ciências Contábeis, Economia, Administração de Empresas e outros. A medicina se dividiu em outros cursos, como Biologia, Biomédico, Farmacêutico, Odontólogo, Psicólogo, Enfermeiro, Veterinário e outros.

O Curso de Engenharia se dividiu, com a criação de cursos de vários ramos da Engenharia, a Arquitetura, Agronomia, Agrimensura e outros. Mais recentemente outras profissões liberais foram surgindo, como Jornalista, Desenho Industrial, Publicidade, Comunicação, Relações Públicas, Mecânica e outras e, na medida em que os estudantes colavam grau e passaram a exercer a profissão, eram chamados de Doutores.

Fui pesquisar para obter informações sobre o assunto e constatei que o advogado é denominado de Doutor, mesmo aquele que não possui o curso de doutorado, outorgado por Universidade, por dois motivos. O primeiro motivo é da tradição. Desde que existe a profissão de advogado, que ele é denominado de Doutor. Quando o aluno começa a frequentar o curso de “Ciências Jurídicas e Sociais”, já é chamado de Doutor pelos funcionários da Faculdade, pelos professores e, às vezes, pelos próprios colegas.

O Advogado militante é chamado de Doutor nas Secretarias dos Juízes, nas audiências, no Tribunal do Júri e em todas as repartições forenses. Até mesmo na Bíblia, encontrei os denominados “Doutores da Lei”, que se refere aos advogados da época, aos jurisconsultos, aqueles especializados na interpretação da Lei Mosaica.

O outro motivo, é o legal. No Brasil, o advogado tem que ser denominado de DOUTOR. Portanto, sem necessidade de ter sido aprovado num curso de Doutorado na Universidade. Basta ter sido graduado por uma faculdade e esteja militando na profissão.

Ainda no Brasil Colônia, D. Maria I, Rainha de Portugal, de 24 de Março de 1777 a 20 de Março de 1816, assinou um Alvará Régio, pelo qual os bacharéis em direito passaram a ser tratados de Doutores.

Além daquele Alvará Régio, em se tratando de advogado, ainda está em vigência a LEI DO IMPÉRIO DE 11 DE AGOSTO DE 1827, do tempo de Dom Pedro Primeiro, que criou dois cursos de Ciências Jurídicas e Sociais, um em São Paulo e outro em Olinda-Pe, introduziu regulamento, o estatuto para o curso jurídico e, em seu artigo 9º dispõe sobre o Título (grau) de Doutor para o Advogado, da seguinte maneira e respeito aqui a ortografia da época “Art. 9.º - Os que freqüentarem os cinco annos de qualquer dos Cursos, com approvação, conseguirão o gráo de Bachareis formados. Haverá tambem o gráo de Doutor, que será conferido áquelles que se habilitarem com os requisitos que se especificarem nos Estatutos, que devem formar-se, e só os que o obtiverem, poderão ser escolhidos para Lentes.”

Estas normas jurídicas, do tempo da Colônia e do Império, não foram revogadas expressamente. Portanto, elas prevalecem até a atualidade. Por sinal a última Lei consta na relação de leis, em vigor, da Presidência da República. Vale salientar que tanto a Lei nº 4.215 de 27 de abril de 1963, que adotou o Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil, como a atual Lei, a de número 8.906, de 04 de julho de 1994, não revogaram os dispositivos Imperiais.

Portanto, segundo o que foi citado acima, a referida legislação Imperial estabelece que o título Bacharel é destinado aos que concluíram o curso de Direito e o de Doutor, aos bacharéis em direito, devidamente habilitados nos estatutos futuros, ou seja, o concurso da OAB.

Desta forma, basta o acadêmico de direito receber a colação de grau, submeter-se ao concurso da Ordem dos Advogados do Brasil e, sendo aprovado, começar a militar na profissão de advogado, que tem todo o direito de ostentar o título de DOUTOR, sem nenhum desapreço a outras categorias que usam o título de Doutor, sem sê-lo. Assim, a resposta à pergunta do título é positiva. Afirmo que o Advogado é DOUTOR.

- Avay Miranda é advogado, residente em Brasília-DF

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Mensagem N°82953
De: Manoel Hygino Data: Segunda 11/12/2017 06:51:14
Cidade: Belo Horizonte

Na sala de julgamento

Manoel Hygino

Este é um tempo de debate sobre judicialização, em que Legislativo e Judiciário como se estranham, sob natural preocupação da invasão de áreas de poder. Parlamentares ou magistrados, membros do Ministério Público e da Polícia Federal, procuram definir claramente limites de ação. Na hora presente é oportuno lembrar fatos e personagens que atuaram e atuam em campo tão minado.
Li no MontesClaros.com, do jornalista e advogado Paulo Narciso, em boletim diário, um texto produzido por Geraldo Maurício. Radicado em Brasília (DF), é filho da professora Zezé Queiroz, mestra de gerações no Colégio São José, eterna residente na avenida Afonso Pena – a de Montes Claros, ao lado da bomba de gasolina do Tito dos Anjos.
O articulista lembra Augusto José Vieira Neto, juiz de direito aposentado, autor do livro “Estórias do Bala”, em que conta episódios de sua vida. Sem ter conhecido o magistrado, recorro à descrição. Augusto sempre levou a vida intensamente. Tudo nele era superlativo: compridão, mais de 1,80 metro, sempre acima de cem quilos. Sabia comer e beber. Falava alto e ria mais alto ainda. Dono de memória e inteligência extraordinárias, exercia habilidade de convencimento admirável, daí sua competência como professor.
O apelido era Bala Doce (o que diz tudo), sempre muito sensível às artes, principalmente música e cinema. Sobretudo amava profundamente sua terra, sua gente e costumes, a vida e as mulheres. Idolatrava os pais, os familiares, os mestres que lhe ensinaram os caminhos da existência, principalmente os amigos. Que eram muitos!
Segundo Geraldo Maurício, se era fiel amigos aos que lhe eram caros, não lhes perdoava os erros e vacilos. Vaidoso, irreverente e libertário, atropelava a vida, as pessoas, as convenções, as instituições, a moral e os costumes enquanto conflitassem com suas opiniões, coerência e maneira de ver o mundo e as coisas. Tinha arroubos de grandeza, coragem e ousadia nos desafios que enfrentava.
Notável contador de casos, consagrou-se como perspicaz cronista do cotidiano, mestre no humor fino ou mordaz. Embora engraçado, sofria crises de melancolia e solidão. Foi professor de ciências políticas na Unimontes. Em sua/nossa cidade reuniram-se os amigos para festejar seus 60 anos.
O próprio magistrado aposentado relatava um júri que presidiu na cidade mineira de Jequitinhonha, lá pelo ano de 1983. Ele interrogou o réu: “O senhor bebe?”. O acusado foi sincero: “Bebo sim, dotô, igualzinho ao sinhô, umazinha todo dia, no bar da beira do rio, em frente ao fórum”.
O meritíssimo, sisudo, manteve a respeitabilidade, fechou a cara, mas, quase aos gritos, determinou ao escrivão: “Registre-se: que o réu bebe, mo-de-ra-da-mente”.
Depois, Augusto José Vieira Neto apareceu como coautor de “Éramos felizes e sabíamos”, lançado em animadas noites em Brasília, Montes Claros e na Livraria Mineiriana, na capital mineira.
Compareceu, procedente de São Paulo, Raquel Pacheco, a Bruna Surfistinha, que lançara com grande repercussão um volume relatando suas experiência como garota de programa. Augusto brilhou na ocasião, mas não atendeu ao convite de ir ao programa do Jô. No dia 22 de outubro de 2017, o juiz foi encontrado morto em seu apartamento na cidade natal, aos 72 anos.

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Mensagem N°82952
De: Engenheiro Data: Domingo 10/12/2017 20:39:01
Cidade: Moc/MG

Nos primeiros dez dias de dezembro/2017 choveu 140 mm em Moc, quase o mesmo volume de todo o mês de novembro/2017, ou seja, 142 mm. Se tivéssemos mais uma ou duas barragens aqui na sede do município, não haveria tanta dificuldade de suprimento de água para a atual população. Muita água das chuvas, que deveria ser represada aqui mesmo, no período chuvoso mais favorável, e depois consumida, escoa para outros locais e sofremos as consequências do desequilíbrio entre a oferta e a demanda do precioso líquido nesta cidade, com a prática do racionamento.

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Mensagem N°82951
De: Rogério Data: Domingo 10/12/2017 19:26:09
Cidade: M. Claros

Choveu 48mm na área central de M. Claros.

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Mensagem N°82950
De: Maria Luiza Silveira Teles Data: Domingo 10/12/2017 15:58:48
Cidade: Montes Claros  País: Btsdil

ENCONTRO FATAL

Hoje, mais uma vez, assisti ao extraordinário filme “Lendas da Paixão”, com Brad Pitt e Anthony Hopkins. E, como sempre, me emocionei e chorei.
Resolvi, então, perguntar-me porque choramos em cenas em que algum dos personagens morre, assim como choramos quando perdemos algum ente querido.
Diante do filme choramos por empatia, isto é, olhamos a cena como realidade, mesmo conscientes de que é ficção, e nos transportamos para as situações reais diante da probabilidade de perder alguém querido ou nos lembramos de quando isso já aconteceu.
Bem, até aí, nada de novo. Entretanto, examinando o meu interior, com extrema sinceridade e realidade, descobri que, diante da morte, choramos mais por nós mesmos. Choramos diante de nossa própria morte iminente. Choramos porque sabemos que iremos embora, sem saber quando nem como, e muitos sonhos morrerão conosco. Como dizia o grande poeta John Donne: “Não pergunte por quem os sinos dobram. Eles dobram por você”.
Mesmo acreditando na eternidade de nossa essência, sabemos que não teremos tempo para realizar tudo que sonhamos algum dia. Um livro ficará sem ser escrito ou inacabado. Não leremos tantas das obras que guardamos para a velhice. Não terminaremos aquele quadro, aquela sinfonia ou aquele poema. Não faremos aquela visita que pretendíamos ou aquele encontro de velhos amigos. Nem tampouco escreveremos aquela mensagem para alguém que amamos.
Bobamente, as tarefas ficarão inacabadas, o lugar na mesa vazio, as roupas inutilmente dependuradas no armário e os chapéus no cabideiro.
Percebo, com tristeza, que o cenário de minha vida, como numa peça teatral, vai aos poucos se modificando até que caia o pano final.
Meus velhos amigos, um a um, estão indo embora. Meus pais se foram, meu filho, companheiros, ex-namorados, professores, colegas de trabalho, ex-alunos, pessoas proeminentes no tempo de minha juventude e maturidade.
Um dia, um meu irmão e eu fomos ao cemitério visitar o túmulo de nossos pais. Lá nos perdemos e eu, já cansada de tanto andar, sentei-me em um túmulo, enquanto meu irmão ia à Secretaria do Cemitério para saber onde ficava a dita sepultura. Esperando por ele e tentando esconder-me do sol, virei-me e dei de cara com a inscrição do túmulo: era de um ex-aluno que eu nem sabia que tinha morrido. Choquei-me e, refeita, fiz uma prece por ele.
Geralmente, nos velórios, as pessoas se abraçam com efusão, conversam bastante e contam anedotas e piadas. Tudo por quê? Para esquecerem que, breve, serão elas que estarão ali no caixão.
Choramos por nós mesmos. Porque sabemos que não podemos voltar atrás e consertar os nossos erros. Não teremos condições mais de pedir perdão àqueles que ferimos e que já se foram. Mesmo com o corpo físico já envelhecido, sem a energia, nem a elegância e a beleza da juventude, nossa alma ainda tem a mesma necessidade de amar e ser amado e de sonhar. Entretanto, em qualquer esquina da vida, inesperadamente e inexoravelmente, esbarraremos nela num encontro talvez previamente marcado. Ela que marcará o fim de uma bela viagem.
Nessa viagem fizemos relacionamentos cujo amor e cuja ligação serão eternos, mas não temos a certeza de que com eles voltaremos a nos encontrar . É como quando fazemos uma excursão com aquele bando de gente. Dentre esses alguns se tornarão nossos amigos. Lá, durante a viagem, faremos tudo juntos. Iremos juntos para a praia, jogaremos juntos partidas de baralho, iremos juntos ao cinema, ao barzinho, e teremos papos gostosos e intermináveis. Um dia, a viagem acaba e nos despedimos emocionados, jurando que nossa amizade será para sempre e que voltaremos a nos encontrar. A lembrança fica. Entretanto, muitas vezes as circunstâncias de nossas vidas nos separam e nunca nos reencontramos.
Com diz e canta Oswaldo Montenegro em sua bela canção “A Lista”: Faça uma lista de grandes amigos / Quem você mais via há dez anos atrás / Quantos você ainda vê todo dia / Quantos você já não encontra mais”. Pois é...
Como no filme, da mesma forma que o Ariston (Brad Pitt), cansei-me de enterrar meus mortos. Mas, não posso nem quero sumir como ele pelo mundo. Quero ficar aqui nessa terra que não foi meu berço, mas que me acolheu, e será, decerto, meu túmulo.

Maria Luiza Silveira Teles (presidente da AML)

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Mensagem N°82949
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 10/12/2017 15:37:59
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

DEZ ANOS DE MISTÉRIO.

Ontem 09/12/2017 completou 10 anos do tremor mais trágico que o Estado Minas Gerais vivenciou.
Uma matéria do Jornal Estado Minas cita a morte de uma criança de 05 anos e outros danos à sociedade de caraíbas/Itacarambí MG. Esta matéria me provocou a cobrança dos dados levantados.

Coincidência ou não, estes tremores só acontecem com maiores intensidades nos períodos do inicio das chuvas ou no final; de Novembro a Março fora deste período os abalos quase são imperceptíveis.
A Unimontes conta com uma equipe de monitoramento muito competente gerida pelo professor Expedito Ferreira que, sempre está passando informações aos interessados, porém a Universidade de São Paulo e o Observatório Sismológico de Brasília ainda estão em débito com a nossa sociedade.

Que debito é este? A ciência sobre os riscos naturais que ameaçam vidas; meio ambiente e os meios de subsistência, são informações oportunas e relevantes sobre os abalos, seca e inundações.

Os tremores por exemplo. Não sabemos nada sobre o sincronismo entre os abalos de Montes Claros com o Clima, detonações e perfurações de poços.

Alguns estudiosos alegam que os abalos estão ligados a flutuação cíclica na velocidade da rotação da terra. Segundo eles a desaceleração da rotação culmina uma avalanche de terremotos e abalos de baixa magnitude.

Sabemos que a despressurizarão e a pressurização dos lençóis freáticos e profundos - a fadiga das rochas devido as detonações de minerações e a exploração e testes de gás naturais provocam abalos, -isto é fato!

Neste caso a falha geológica existente em Montes Claros que armazena energia com um potencial desconhecido, se liberada, suas ondas sísmicas pode novamente trazer insegurança a população.

Um novo relatório poderia dar ciência à população de Montes Claros da real periodicidade dos abalos sísmicos de Montes Claros e região. - Contamos com estas instituições cientificas.

(*) José Ponciano Neto cidadão montesclarense

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Mensagem N°82948
De: Avay Miranda Data: Sábado 9/12/2017 22:54:05
Cidade: Brasília DF

Constantemente recebo uma matéria, concitando o eleitor a anular o seu voto em 2018, alegando que, se alcançar mais de 51% dos votos nulos, a Justiça Eleitoral é obrigada a anular aquela eleição marcar outra, com novos candidatos, dentro de 20 a 40 dias.
Isto não é verdade. O artigo 224, do Código Eleitoral, Lei nº 4.737, de 15.07.1965, poderia dar esta interpretação, mas a Constituição Federal de 1988 acabou com este mito. O parágrafo 2º, do artigo 77 da referida constituição determina que são aproveitados somente os votos válidos, não computando os votos nulos ou em branco. Da mesma forma, o artigo 2º, da Lei nº 9.504.09.1997, confirma que para aproveitamento do voto é considerado somente os válidos. Portanto, voto nulo ou em branco não pode ser considerado como voto válido.
Tenham cuidado. Alguém patrocina esta campanha de difusão do voto nulo na mídia para levar vantagem na eleição de 2018. Quanto menos votos válidos houver, melhor para aqueles candidatos que tenham poucos eleitores, porque, somente os votos válidos que são apurados.

* Juiz de Direito em Brasília, aposentado

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Mensagem N°82947
De: Alberto Sena Data: Sexta 8/12/2017 20:48:15
Cidade: Grão Mogol

AI DE TI GRÃO MOGOL

Alberto Sena

Em março de 2018 completariam quatro anos que moramos em Grão Mogol. O verbo da frase está no futuro do pretérito não à toa, porque estamos indo embora. Voltamos à casa, na capital. Antes, porém, como jornalista, e agora escritor, com livro publicado – “Nos Pirineus Da Alma” – me sinto no dever de prestar mais este serviço a Grão Mogol fazendo uma análise rápida do que foram esses anos, aqui, vividos vistos e revistos.
Faço isso por amor a este lugar “sui generis”, que, pelas próprias belezas naturais aquinhoadas pela Natureza, já podia estar bem adiantado, não fosse o fato de ao longo dos seus 159 anos de emancipação política ter sido administrado de maneira equivocada. Nenhuma das administrações, inclusa a atual, levou a sério o turismo, vocação natural da região.
Por quê? Porque os resultados do turismo não surgem da noite para o dia. O turismo exige investimentos a fim de criar infraestrutura adequada para recepcionar os visitantes. Pode ser que investimentos feitos hoje só venham a dar resultados práticos na administração seguinte. Daí os prefeitos terem certa aversão em focar o turismo como a sua primeira prioridade.
O turismo seria a redenção do município, depois do advento do garimpo de diamante. Seria o diamante maior, em cima do qual a população está sentada. Daria empregos, elevaria o nível cultural dos grãomogolenses. A sede seria bem cuidada e essa urbe de tantas histórias que se esfacelam transformaria numa “Suíça Sertaneja”, com o aproveitamento adequado de seus recursos hídricos, caso do histórico Ribeirão do Inferno, maltratado e parcialmente poluído.
Para dar a Grão Mogol o que o município precisa, os administradores deveriam ter espírito público. Trabalhar visando o município e o povo, sem pensar em si mesmo. Fazer como fez Toninho Rebello, considerado o melhor prefeito de Montes Claros, que recusou salário e trabalhou para a cidade e o povo. Depois dele, não apareceu nenhum outro.
Comparando, desde quando chegamos até hoje, a cidade piorou bastante. As praças ainda eram lindas quando chegamos. Noivas vinham de fora para fazer álbum de fotografias na Praça Ezequiel Pereira, praça da Matriz chamada. Basta recorrer às fotos de quando a praça era bonita e bem cuidada e fazer comparação com o estado dela, atualmente.
A praça Coronel Janjão, que não era tão bonita quanto a da Matriz, mas parecia agradável, simplesmente acabaram com ela na administração passada e a atual nada fez em termos de obras na sede do município, nem para recuperar a praça cuja maquete até foi publicada na administração anterior.
Para piorar ainda mais as coisas, os bandidos vieram a Grão Mogol e explodiram com dinamites os cofres dos dois bancos e da agência dos Correios. Por causa disso, o comércio local está quase às moscas. Os feirantes da zona rural que vinham a Grão Mogol trazendo mercadorias e aproveitava para resolver questões bancárias, foram para outras praças.
É uma cena triste ver pessoas simples na porta do Banco do Brasil e na agência lotérica, que faz as vezes de Caixa Econômica Federal, na expectativa de incerto atendimento. Conversei outro dia com Fabiana Arruda, irmã do dono da lotérica, para saber o que afinal acontecia, porque uma hora não tem dinheiro e em outro momento os computadores estão fora do ar.
Ela informou que a lotérica trabalha sem nenhum lucro. Está simplesmente prestando serviço porque havia recebido orientação da Caixa Econômica de não juntar dinheiro na agência para não atrair os bandidos.
A lotérica, segundo ela, precisa de um banco para funcionar, e como em Grão Mogol não há mais banco (ambos funcionam a meia boca, como se diz) quem mais sofre é a população e o comércio ambos desamparados.
E como a população nem o comércio dispõem de meios para reclamar, e mesmo que tivesse talvez não reclamasse, porque a Prefeitura Municipal garante o salário de boa parte da população, a cidade depende o tempo todo de Montes Claros para quase tudo.
Na situação em que a sede do município se encontra, praticamente paralisada, nem conseguiu realizar o importante Festival de Inverno neste ano, houve quem sugerisse “transplantar Grão Mogol em Montes Claros” para que a cidade pudesse funcionar. Seria até mais econômico, inclusive, porque evitaria o trânsito diário de grãomogolenses indo a Montes Claros para solucionar os seus problemas.
Grão Mogol perdeu a sua grande oportunidade de se dar bem aos olhos do governo estadual por causa de um erro de estratégia política. Antes das eleições para o governo de Minas, José Afonso Bicalho Beltrão Silva, filho desta terra, atual secretário de Estado da Fazenda de Minas Gerais veio à região buscar apoio para Pimentel. No primeiro momento parecia ter conseguido, até que o lado majoritário fez a opção errada e José Afonso largou Grão Mogol de mão.

P.S.: Hoje, 8 de dezembro, a cidade esteve toda a manhã sem comunicação. Não havia internet nem telefonia celular. Está quase chegando naquela situação: “O último a sair apague a luz”. Luz? Da vela.

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