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Mensagem: De como uma coisa leva à outra Alberto Sena Nesses quase quatro anos em que vivi fora de Belo Horizonte, com dois ou três retornos porque era exigida a minha presença física, não tive a iniciativa de descer à parte de baixo do prédio onde moro. Confesso que gostei do que vi e tanto gostei que fotografei as flores e as demais plantas ornamentais. Recordei-me de quando estava em Grão Mogol cidade do Norte de Minas/Vale do Jequitinhonha, onde percorri lugares naturais maravilhosos que nem mesmo muitos dos nativos viventes lá conheceram e não se interessam em conhecer para amar de fato a região. Subi serras com mochila nas costas. Desci encostas, entrei em grutas, cavernas, lapas, sítios arqueológicos, cachoeiras. Ouvi o canto de passarinhos mil, retratei alguns. Respirei o ar ainda puro da cidade histórica, tão ou mais histórica do que as chamadas “cidade históricas”. Vivi vida simples e simplificada. Contei a história da cidade, exaltando o quase nada explorado Barão de Grão Mogol, que na região viveu e explorou diamantes, os quais fizeram dele um dos homens mais ricos do Brasil colônia. Para mim é um desperdício a cidade não viver do turismo e da exploração positiva da figura do barão. Mostrei a simplicidade de figuras humanas que jamais teriam a oportunidade de serem reconhecidas e valorizadas por meio de uma crônica e fotos. Fiz da minha página no Facebook uma revista, porque o lugar não possui nenhum meio de comunicação a não ser boca a boca e o alto-falante. Se Grão Mogol tivesse ocorrido não na linha entre o Norte de Minas e o Vale do Jequitinhonha, mas no Continente Europeu, a essa altura, com 159 anos de emancipação política, os brasileiros estariam se arrancando daqui para visitá-lo. Inclusive os próprios grãomogolenses. Lá passei os meus anos mais gostosos, posso dizer assim. Tudo devido ao lugar em si. Fiquei em contato direto com a Mãe Natureza. Minha alma se encheu de belas paisagens. Ninguém na história de Grão Mogol fez o que fiz por Grão Mogol, divulgando a cidade desde o primeiro dia que lá cheguei até o último, quando publiquei o texto intitulado “Ai de ti Grão Mogol” em defesa daquela bela urbe maltratada – e da região também. Com textos e fotos por mim produzidos e enviados ao mundo. Agora, estou de volta a Beagá e aqui vim voando nas páginas do meu primeiro livro – “Nos Pirineus da Alma” – que conta a nossa dupla experiência no Caminho de Santiago de Compostela, na França e Espanha, até a Catedral milenar. Com as emoções, as aventuras, a espiritualidade e o misticismo do Caminho. Quem o lê faz o trajeto conosco. Foi o livro que nos trouxe e será lançado aqui em meados de janeiro, mas já se encontra nas livrarias de Montes Claros, Palimontes, Nobel e Thais. Em Belo Horizonte é encontrado na Savassi, nas livrarias Scriptum, Ouvidor e Savassi Livros, ao preço de R$ 60,00. Era para tratar, aqui, da beleza dos jardins do prédio onde moro, jardim cuidado por Alessandra. Mas foi o comentário de Fátima Sapucay, comparando as flores do nosso jardim às de Grão Mogol, que me levou a mergulhar na beleza daquele lugar inesquecível.
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