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Mensagem: Troveja e chove, agora, na serra dos montes claros. O forte calor da manhã converteu-se numa cortina escura sobre a montanha, e a chuva, afinal, desceu. / Lá. “Na montanha de lá” - diria Joaozito, Guimaraes Rosa. / Mais um pouco, e a soberba chuva a oeste, a estibordo, pois minha barca busca o Oriente, mais um pouco e a chuva entrará na cidade. Torçamos. (Espero que a chuva venha, e fique. Caso não fique, se as nuvens se dissiparem, tenho convite: À noite, por estas noites, sempre às 2, céu e terra brincam nos montes claros, tudo minúsculo. A montanha transforma-se em travesseiro. E a lua, crescente, cansada, linda, “hóstia de mágoa”, vem repousar sobre ela, a montanha, e assim ficam, por preciosos longos minutos. É de ver. A lua e o, dela, travesseiro montesclarino.)
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