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Mensagem: Copasa e empresa especialista em chuva artificial vão fazer chover em Juramento MG - Visando garantir água para o abastecimento de Montes Claros, a Copasa contratou uma empresa paulista para fazer chuva na Bacia Hidrográfica da Barragem de Juramento. Com tecnologia desenvolvida em Bragança Paulista-SP é considerada pela ONU um avanço para resolver o problema de estiagem em regiões semi-áridas, através da pulverização de gotas de água que acelera o processo da formação da chuva. A chamada chuva artificial acontece face da concentração da alta umidade e, pode chover até 60 milímetros em menos de 30 minutos após as gotículas dispersadas. Esta tecnologia resolveu o problema de abastecimento na SABESP em São Paulo quando atravessava um drástico período de estiagem na região da Cantareira. Como inicia a operação? Depois dos radares; câmaras e a nossa equipe de terra identificar as nuvens propícias para o lançamento das gotículas, o avião decola rumo às nuvens com um tanque de 250 litros de água – sem nenhum produto químico – e através de um mecanismo pulverizador que controla e dispersa gotículas homogenias. Além de sanar os problemas de abastecimento, ajuda alimentar nascente dos rios das bacias e pode combater a desertificação. Como todos sabem: A água não se pode produzir – não é um produto industrializado, e sim, um produto da natureza – é uma combinação de dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio – a fórmula química mais misteriosa e famosa que DEUS criou. O que acontece é a aceleração de um processo natural, ou seja: O avião entra nas nuvens escolhidas (cumulus) pulveriza as gotas que, através de um fluxo ascendente do ar, colidem com os higroscópicos que estão flutuando e sem a resistência para precipitar; com o peso das gotas formam as chuvas que caem na bacia previamente determinada. Do inicio ao fim do processo a chuva cai até 30 minutos depois. Para identificar as nuvens, a equipe usa além das imagens de satélite e câmaras que são instaladas em pontos específicos para monitorar o fluxo (deslocamento) das nuvens para saber se elas estão indo para a Bacia Hidrográfica escolhida, no nosso caso, as bacias dos Rios Canoas; Saracura e Juramento. - Exemplo: quadro c/ detalhes. A técnica não é nova, mas, a diferença estar na água lançada que não contém nenhum produto químico – apenas água potável. Em 2014 quando estivemos na Cidade do México na CONFERÊNCIA INTERNACIONAL ÁGUA, ENERGIA E CLIMA, a Coordenadora Regional Del Programa Hidrológico Internacional PHI-UNESCO para America Latina y El Caribe, Dra. Zelmira May na sua palestra acerca “Adaptación a lavariabilidad y câmbio climático enel sector hídrico” comentou a técnica de produzir chuva artificial no Brasil. Dra. Zelmira considerou o método brasileiro de provocar chuva ecologicamente correto e uma solução plausível. Para finalizar, lembramos que para provocar chuva artificial é necessário ter nuvens - tipo Cumulus - sem estas nuvens não há vapor suficiente para precipitação; principalmente quando há formações para chover e, a chuva não cai (precipita); as nuvens são dissipadas face das condições negativas da atmosfera. (*) José Ponciano Neto é Técnico em Meio Ambiente - Recursos Hídricos e Gestor Técnico na Bacia Hidrográfica infracitada.
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