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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 12 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°82970
De: Pesquisador Data: Quarta 20/12/2017 13:19:39
Cidade: Montes Claros/MG

Reportando-me à mensagem 82961, de 14/12/2017, verifiquei alguns textos que tratam das ocorrências de tremores de terra no Norte de Minas, a título de exemplo, que demonstram as causas da inquietação que esses fenômenos provocam nos habitantes desta região. São eles: reportagem do "Estado de Minas", de 06/03/2017, com o título "Estudo mapeia tremores de terra que sacudiram Minas Gerais", reproduzido na mensagem 82224, de 06/03/2017, deste Mural; msg 82226, de 7/3/2017; msg 82615, de 22/8/2017; msg 82721, de 25/9/2017; reportagem do "Estado de Minas", de 10/12/2017, com o título "10 anos do tremor que abalou a sismologia", comentada na msg 82949, de 10/12/2017. Mas, independente desses textos, muito claros e eloquentes, nós, moradores do Norte de Minas, nos últimos 22 anos, temos nos assustado muito com os tremores, que não dão nenhum sinal prévio e trazem muita apreensão e temor, durante o dia e à noite, devido aos reflexos que produzem nos imóveis, tais como vibrações em pisos, paredes e janelas , sensações de balanços nas estruturas dos imóveis e em móveis, trincas em paredes, quedas de objetos de armários e de materiais de telhados, como várias reportagens dos jornais, emissoras de rádio e tv regionais têm documentado e também inúmeras mensagens publicadas pelo montesclaros.com, tão logo os tremores ocorrem e os internautas as enviam para este Mural.

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Mensagem N°82969
De: Edvaldo Pinheiro Data: Quinta 21/12/2017 08:54:02
Cidade: Montes Claros MG  País: Brasil

Com muita tristeza que comunico o Falecimento do Amigo Jackson Madureira ex vereador de Verdelândia e irmão do Atual prefeito de Verdelândia Wilton Madureira. Ele sofreu um infarto ontem em verdelândia e foi para janaúba onde veio a falecer por volta de meia noite. Aos familiares de o nosso profundo sentimento.

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Mensagem N°82968
De: Manoel Hygino Data: Quarta 20/12/2017 08:06:13
Cidade: Belo Horizonte

A explosão da criminalidade

Manoel Hygino

A despeito de esforços mais recentemente postos em campo, não se veem ainda vislumbres de que a luta contra a bandidagem no país esteja em declínio. O “novo cangaço” avança por todos os estados. Evidentemente a conjunção de forças estaduais é muito importante, mas outros apoios são imprescindíveis, como o das Forças Armadas, não para as atividades típicas das polícias. As fronteiras são extensas, seu patrulhamento há de ser permanente, e só isso serve para se avaliar o desafio da missão. Alguma coisa se tem feito, sem conseguir, contudo, eliminar as hordas criminosas. Os numerosos atentados no Rio Grande do Sul, na semana passada, servem para medir e justificar vigor e pertinácia para se impor o primado da lei.
Cangaço deixou de ser, há muito, um fenômeno restrito ao Nordeste. Ele cresceu para o Sul, ingressou nos estados mais ricos e nas cidades maiores, aperfeiçoou métodos e rotinas, avançou sobre pequenas comunidades, conseguiu armar-se poderosamente. As organizações se mostram atuantes mesmo quando lideranças estão trancafiadas nos presídios.
Dizer-se que a situação é extremamente grave é pouco, porque o brasileiro, em toda região e lugar, tem medo do que lhe pode ocorrer; sequer sabe se voltará ao descanso noturno no lar. Os grotões deixaram de gozar paz, como outrora.
Deploravelmente, os marginais passaram a ser confundidos com heróis, como aconteceu com Rogério 157, traficante, nascido em Governador Valadares, e que, como astro, deixou-se fotografar com os próprios policiais que o tinham surpreendido na periferia carioca.
No sistema prisional, em que temos a “honra” de ocupar a terceira colocação mundial em número de detentos, com 730 mil internos, as rebeliões e fugas se repetem, desafiando mais do que guardas penitenciários, as próprias autoridades e a lei.
Há poucos dias, foi preso o também traficante Alberto Ribeiro Sant’Anna, o Cachorrão, apontado como chefe na Favela da Rocinha, junto a Rogério Avelino. A nacionalmente conhecida comunidade, há três meses, vive clima de guerra, na zona Sul do Rio de Janeiro.
Cachorrão, ou Cachorro Louco, agora detido, condenado por roubo e tráfico de drogas, tem ficha criminal das mais gordas. Acusado por lesão corporal e dano ao patrimônio público, chegou a ser preso em 2009 para finalmente ganhar a liberdade provisória em 2013. Agora esperará uma nova oportunidade de escapar.
No Paraná, na penitenciária de Cascavel, no Oeste do Estado, houve uma nova tentativa de fuga, cuja evolução desconheço. Pode-se esperar mais um final feliz – para os meliantes, é claro. Sei apenas que um preso teria sido decapitado. Adianta?
Em Mato Grosso, em plena madrugada, 26 presos fugiram após explosão de parte do muro lateral da penitenciária Major Eldo Sá Correia, a 218 quilômetros de Cuiabá. Os presos faziam greve de fome pela superlotação, má qualidade dos alimentos, falta de medicamentos, de dentistas e de médicos especialistas. Lá também!

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Mensagem N°82967
De: Manoel Hygino Data: Terça 19/12/2017 07:14:27
Cidade: Belo Horizonte

Eça de Queiroz e o Brasil

Manoel Hygino

Está circulando a 18ª edição a Revista Magiscultura, semestral, com excelentes colaborações de membros da magistratura mineira na ativa ou aposentados. Homenageado desta vez, Silviano Santiago, aplaudido escritor nascido em Formiga, sobre o qual nos manifestaremos, com alegria, em próximo comentário. Por ora, ficamos com o desembargador Gutemberg da Mota e Silva, que apresenta esplêndido ensaio sobre Eça de Queiroz sob título “De agitador a escritor muito amado no Brasil”.
Eça foi, e é, incontestavelmente, um dos autores portugueses mais conhecidos, apreciados ou criticados do lado de cá do Atlântico. Sua família se insere entre as mais nobres de Portugal, pela origem real, o que se depreende das próprias armas do nome. Provém de Dom Pedro I, de Portugal e de Inês de Castro, o que materialmente correspondeu a terras, jurisdições e rendas a partir de 1360.
O escritor, nascido em Póvoa de Varzim, em 25 de novembro de 1845, tem bibliografia vastíssima e foi traduzido para o espanhol, francês, inglês, alemão, italiano, checo, russo e polonês, merecendo larga atenção da crítica e dos biógrafos. Atesta-o o desembargador Gutemberg, no ensaio ora publicado, que extrapola as dimensões de artigo.
“No Brasil, que lê pouco, ninguém deixou pelo menos de ouvir falar em “O Crime do Padre Amaro”, ”A Ilustre Casa dos Ramires”, “O Mandarim” ou “Os Maias”. Sofrendo tuberculose intestinal, que o levou a óbito em 1900, Eça é tido como um dos mestres do realismo. Para ele, contudo, o mundo só vale pelo homem, sendo os valores solenes da natureza “menos merecedores de nossa admiração consciente do que o cérebro de um simples oleiro”.
Eça influenciou a opinião pública do Brasil, daí as críticas que frequentemente se fazem sobre suas posições com relação a seu tempo, sua pátria e ao Brasil. Lembro, por oportuno, já que o aniversário da proclamação de nossa República foi comemorado no mês passado, o que ele escreveu e publicou sob pseudônimo de João Gomes, na “Revista de Portugal”, em dezembro de 1889.
Disse ele: “Com o império, segundo todas as probabilidades, acaba também o Brasil. Esse nome do Brasil, que começava a ter grandeza, e para nós portugueses representava um tão glorioso esforço, passa a ser um antigo nome da velha geografia política. Daqui a pouco, o que foi o império estará fracionado em repúblicas independentes, de maior ou menor importância. Impelem a esse resultado a divisão histórica das províncias; as rivalidades que entre elas existem; a diversidade de clima, do caráter e dos interesses; e a força das ambições locais... Os Deodoros da Fonseca vão-se reproduzir por todas as províncias. A América do Sul ficará toda coberta com os cacos de um grande império”.
A despeito de tudo, a previsão de Eça falhou, embora repercutisse perigosamente por aqui, como observa Mônica Figueiredo, referida pelo ilustre magistrado mineiro. A autora diz que “as corrosivas páginas de “As Farpas” (livro de Eça) acabaram por atingir de maneira perigosa a integridade física de muitos portugueses.
“No interior de Pernambuco, a comunidade lusa foi transformada em alvo de um xenofobismo que atacava emigrantes em nome dos brios nacionais”. Tais críticas, “consumadas com sofreguidão pelo público do Brasil evidenciaram“ a profunda rede de ressentimentos sobre a qual se tinham erguido as relações luso-brasileiras no Brasil do segundo império”: É tema pouco focalizado.

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Mensagem N°82966
De: Alberto Sena Data: Segunda 18/12/2017 14:54:16
Cidade: Grão Mogol

“GUARDA MEU ANEL BEM GUARDADINHO” -

Alberto Sena

Quando li o convite de lançamento do livro “O Anel Que Tu Me Deste”, convite feito pela autora, professora, escritora e doutora em Literatura, Ivana Ferrante Rebello, imediatamente saltou do escaninho mais profundo da memória, aquela brincadeira infantil de passar o anel.
Vi-me numa roda de meninos e meninas em frente da nossa casa, na Rua São Francisco, em Montes Claros, no início da noite, sob o torpor do calor montesclarino, brincando: “Guarda meu anel bem guardadinho; guarda meu anel...” E o anel ia de mão em mão espalmada.
O gesto era tão acalentador! A gente sentia, como sinto ainda agora, o calor humano, a energia transmitida de mão em mão. E quem tinha o anel escondido entre as mãos o deixava com alguém ali na roda e depois lançava o desafio: “Com quem está o anel?” Quem adivinhava ficava com ele e a cena se repetia em meio a algazarra da meninada.
Ivana Rebello, pelo que pude perceber a partir de uma simples síntese do livro, feito por ela a meu pedido, mergulhou em um arquétipo para revelar a sua admiração por João Guimarães Rosa, do qual é especialista.
“O Anel Que Tu Me Deste”- Grande Sertão: Veredas e a História de Amor Que Virou Livro” certamente é daqueles livros que a gente não quer interromper a leitura, principalmente se estiver espichado numa rede, em algum lugar do Sertão, porque, afinal de contas, o Sertão está em todo lugar.
“O livro foi nascendo aos poucos, em três anos de pesquisa”, conta Ivana. E ela foi me dando um aperitivo dele de dar água na boca. “Parte de uma imagem dentro do romance: a pedra joia encontrada em Araçuaí e que Riobaldo quer entregar a Diadorim, seu amor maior”.
Só mesmo quem conhece a obra de João Guimarães Rosa, como Ivana conhece, seria capaz de escrever um livro desse a partir de uma imagem do grande romance. E ela continua: “Mas Diadorim não a recebe e essa pedra via circular no romance de mão em mão e sempre com nomes trocados: ametista, turmalina, esmeralda...”
Na visão de Ivana, esse trecho do livro nada mais é do que um jogo de “passar o anel, muito comum na nossa infância”. Nessa época, não havia a parafernália de meios díspares a desviar as atenções das crianças como existem hoje em dia. Parece que a pureza infantil daquela época era mais pura do que a dos tempos atuais, quando os bebês, pode-se dizer, já nascem com celular na orelha.
“Esse jogo” – Ivana continua – “é a metáfora da forma de escrita de Guimarães Rosa: ele recolhe as histórias (anel) das mãos alheias e as reelabora poeticamente, culminando em sua literatura. Ele repassa essa pedra-história ao leitor. Daí o título do livro”.
Pesquisadora, Ivana recebe essa pedra, “como dádiva de amor”. E ela vai mais além, “na análise das cartas trocadas entre ele e sua mulher, Aracy, descubro que Guimarães Rosa viveu uma linda história de amor. O livro é dela, como diz a dedicatória. É o anel de casamento que ele oferece a ela. Enfim, são histórias de amor que entrelaçam a ficção e a vida”.

P.S.: O lançamento do livro “O Anel Que Tu Me Deste” acontecerá nesta quarta-feira, 20, às 20h, no Museu Regional do Norte de Minas (MRNM).

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Mensagem N°82965
De: Estado de Minas Data: Domingo 17/12/2017 19:39:40
Cidade: BH

Em ação com dois mortos e três presos, PM desmonta quadrilha de ataque a carro-forte - Na ação, dois bandidos foram mortos e outros três foram presos, o que significa a desarticulação do grupo, conforme a polícia. Entre os materiais apreendidos estão cinco fuzis, um deles com alto poder de fogo. Grupo se planejava para atacar um carro-forte na região de Montes Claros - Guilherme Paranaiba Luiz Ribeiro -
A Polícia Militar desarticulou, na madrugada deste domingo, uma quadrilha com atuação em explosões de caixas eletrônicos, ataques a carros-fortes e a bancos com atuação em vários estados do Brasil. Na ação, dois bandidos foram mortos, três foram presos e uma arma calibre .50, com potencial para derrubar aeronaves e romper blindagem de tanques foi apreendida. "Ela é realmente arma de utilização em guerra", afirma o major Flávio Santiago, assessor de imprensa da Polícia Militar.
Na ação que teve a participação de militares de diferentes unidades da PM, dois bandidos foram mortos e três foram presos em uma comunidade rural de Grão Mogol, no Norte de Minas. A corporação organiza uma entrevista coletiva em Montes Claros, sede da 11ª Região de Polícia Militar, por volta das 10h de hoje para esclarecer mais detalhes.
O que já se sabe até o momento é que a quadrilha tem amplo histórico de ataques, desde maio deste ano, quando o então líder do bando, Carlos Jardiel de Barros Dantas, foi morto em um confronto com a Polícia Militar de Goiás quando o grupo se preparava para atacar um carro-forte em Aragarças (GO).
Dali em diante, a chefia da quadrilha foi assumida pelo irmão de Jardiel, Jean Carlos de Barros Dantas. Sob o comando de Jean, o grupo se envolveu em em um roubo a um carro forte em Unaí, no Noroeste de Minas, quando foram presos três membros da quadrilha e apreendidos oito fuzis, além de uma ação na BR-251, nas imediações de Grão Mogol (Norte de Minas), quando atacaram um carro-forte e roubaram todo o dinheiro que estava no veículo.
A partir de todas as informações levantadas, autoridades de segurança de estados como Goiás, Bahia, Sergipe, Distrito Federal, Paraná e Minas Gerais trocaram dados que culminaram com a abordagem desta madrugada, captaneada pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope). Na ação, o atual líder do bando, Jean Carlos de Barros Dantas, o Bereberê, foi morto, assim como Aldenir Quirino de Sá, que era foragido da Justiça por roubo a banco.
Outros três integrantes do grupo foram presos. O que chama a atenção é o material apreendido com a quadrilha: cinco fuzis, sendo um deles calibre .50, com alto poder de fogo, duas pistolas nove milímetros, farta munição, 20 quilos de explosivos, uma chapa de aço que seria colocada em um dos carros participantes da ação, entre outros materiais. De acordo com a PM, as apreensões e prisões significam a desarticulação total da quadrilha.
As mortes de quatro policiais militares, sendo dois de Goiás e dois da Bahia são atribuídas ao grupo, que se preparava para atacar um carro forte na região de Montes Claros.

***

O Tempo -Quadrilha de roubo a bancos e carros-fortes é desarticulada em Minas - Em operação a Polícia Militar matou o líder do bando e um segundo integrante; outros três suspeitos foram presos e cinco fuzis, munições e explosivos acabaram apreendidos - JOSÉ VÍTOR CAMILO - Em uma ação conjunta com vários Estados, a Polícia Militar (PM) de Minas Gerais conseguiu desarticular, na madrugada deste domingo (17), uma quadrilha especializada em roubo a carros-fortes, bancos, mineradoras e sedes de empresas de valores que se preparava para atuar em Montes Claros, no Norte do Estado. A quadrilha, que teria origem pernambucana, também seria responsável por ações ocorridas neste ano em Unaí e Grão Mogol.
O major Flávio Santiago, chefe da sala de imprensa da PM, afirmou que a ação teve início por volta das 17h de sábado (16), quando Naelber Bezerra foi detido em um lava jato com uma SUV SW4. "Sem clonagem ou nenhuma outra irregularidade no carro que seria usado na ação. Ele foi preso pois já havia todo o aparato da inteligência. De lá fomos no apartamento dele em Montes Claros, onde estava o irmão dele, Jeu Julio da Silva", explica. Os irmãos apresentaram documentos falsos para a polícia.
Durante a prisão dos dois, foi interceptada uma ligação telefônica em que uma pessoa afirmava que um caminhão trazia as "mercadorias". O veículo de carga foi interceptado e nele foram apreendidos 6 kg de explosivos. O motorista, Yago Nunes de Souza, também foi preso em flagrante.
Após o encontro desta carga, a PM recebeu informações de que outros dois integrantes da quadrilha estariam em uma estrada vicinal próximo ao Vale das Cancelas, seguindo sentido Irapé. PMs da região e do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) fizeram um cerco e acabaram deparando com os suspeitos.
"Eles abandonaram o veículo na tentativa de fugir e atiraram contra os policiais, que revidaram a injusta agressão e acabaram baleando os dois. Houve uma tentativa de socorro, mas os dois morreram", continua o major Santiago.

Foram apreendidos no total duas pistolas 9 mm e quatro fuzis com alta capacidade de disparo, sendo eles de calibre 7.62 e 5.56. Haviam ainda mais de mil cartuchos destas munições. "Além disso, apreendemos um fuzil de calibre .50, que é uma munição utilizada em guerra, por ser anti-tanque e anti-aérea. Eles tinham 50 cartuchos dessa munição", lembra o militar.
Também foram recolhidos pela PM veículos, equipamentos que seriam usados no roubo e uma chapa de aço que seria instalada no veículo para usarem como escudo durante a ação.
LÍDER MORTO
Durante o tiroteio, morreram Jean Carlos de Barros Dantas, o "Bereberê", que seria o atual líder do bando, e Aldenir Quirino de Sá, o "Galeguinho de Senhora", que é foragido da Justiça por roubo a banco. "Cabe ressaltar a ousadia dessa quadrilha. Eles são responsáveis pela morte de quatro policiais, sendo dois em Goiás e outros dois na Bahia, que inclusive foram torturados por eles", completa o major Santiago.
A operação "Acrídeo" foi fruto do compartilhamento de informações entre a PM mineira e a de Goiás, a Polícia Federal da Bahia e do Distrito Federal, a Força Tarefa de Segurança Pública de Minas, Secretaria de Segurança Pública do Paraná, a Polícia Civil de Sergipe e outras corporações.
Segundo a PM, a princípio a quadrilha era liderada por Carlos Jardiel de Barros Dantas, "Jardiel Cabeção", morto em confronto com a polícia de Goiás em maio desse ano quando se preparava para executar um roubo a carro-forte na região da cidade goiana Aragarças.
Após a morte dele, a liderança da quadrilha foi assumida por Jean "Bereberê", que é irmão de Jardiel e que foi morto neste domingo em Minas. Já sob a liderança dele a quadrilha sofreu um novo duro golpe com a prisão de três de seus membros logo após um roubo a carro-forte ocorrido no dia 22 de maio deste ano na cidade de Unaí, quando ainda foram apreendidos oito fuzis, sendo um calibre .50.
Apesar da baixa, a quadrilha conseguiu se reestruturar e agiu novamente no dia 17 de outubro, na região de Grão Mogol, onde roubaram todo o dinheiro de um carro-forte. Nesta semana, as equipes integradas da operação iniciaram novas diligências atrás da quadrilha, que estaria se articulando para um novo ataque a um carro-forte na região de Montes Claros.
Ainda de acordo com a PM de Minas, a quadrilha em questão é responsável por ações que vitimaram policiais militares tanto na Bahia como no Ceará.

A PM está fechando o cerco contra quadrilhas especializadas, sendo que somente desde a última quinta-feira (14) já foram três bandos presos. Na quinta, seis homens que pretendiam explodir um caixa na cidade de Santa Juliana, no Triângulo Mineiro. Eles estavam vigiando o quartel da polícia na cidade e usavam uma casa para guardar as armas e explosivos. Foram apreendidos também miguelitos, três revólveres calibre .38, um revólver calibre 357 e uma pistola calibre 9 milímetros.
No mesmo dia uma outra quadrilha de caixas eletrônicos foi presa enquanto planejava um assalto em São João del-Rei, no Carpo das Vertentes. Também foram presos pela PM seis criminosos, que confessaram a intenção de arrombar o cofre de uma empresa localizada no bairro Bonfim. Eles se preparavam para cometer o crime em um hotel da cidade.

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Mensagem N°82964
De: Polícia Militar Data: Sexta 15/12/2017 09:24:29
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar ontem, 14, por volta das 15h56min, compareceu na Av. Afonso Pena, bairro Centro, nesta cidade, onde, segundo a vítima, homem de 74 anos, proprietário de uma oficina de joias, se encontrava em seu estabelecimento comercial quando 01 (um) indivíduo solicitou que avaliasse 01 (um) cordão; ao abrir a grade do estabelecimento o indivíduo sacou 01 (uma) arma de fogo, tipo revólver, anunciou o roubo e subtraiu várias peças, em ouro, aproximadamente, 6,9 gramas; em seguida abordou a sua esposa, 71 anos, que estava no interior do estabelecimento e subtraiu desta 01 (um) bracelete, em ouro, com pingentes; e 01(uma) corrente folheada a ouro, que estava em seu pescoço; após o roubo evadiu com 01 (um) comparsa, que o aguardava nas proximidades, em uma motocicleta, cor preta e ainda não foram localizados.

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Mensagem N°82963
De: Manoel Hygino Data: Sexta 15/12/2017 07:07:03
Cidade: Belo Horizonte

Urológica: Temer e Juscelino

Manoel Hygino

Antes, pouco se usava a palavra “próstata”. Refere-se, no entanto à glândula do sexo masculino humano, localizada no colo inferior da bexiga. Esta semana, o vocábulo voltou a ser assunto, quando o presidente Michel Temer foi acometido de problema nas vias urinárias e se submeteu a um procedimento em São Paulo, para onde foi transferido em caráter de urgência.
Na quarta-feira, dia 13, ele foi internado, no princípio da tarde, com um quadro de dificuldade urinária e diagnóstico de estreitamento uretral, como constou de boletim médico. A recuperação exigirá 48 horas, sendo o chefe do governo acompanhado pelas equipes médicas dos doutores Roberto Kalil Filho e Miguel Srougi.
Trata-se de uma intervenção de pequeno porte – agora uma uretrotomia interna, realizada no Hospital Sírio-Libanês, como nas vezes anteriores. O presidente tem mais de 70 anos e se cuida, como conveniente, aproveitando agora a evolução da assistência médico-cirúrgica.
Juscelino, quando tinha 68 anos, enfrentou problema semelhante. Exilado, sofreu uma lesão maligna de próstata, decidindo tratar-se no “New York Hospital”, sendo operado por um professor de alta competência. Necessitou de três cirurgias seguidas para debelar a doença, segundo o médico Fernando Araújo, dos mais conceituados de Minas, ex-presidente da Academia Mineira de Medicina e da Associação Médica de Minas Gerais.
O caso do diamantinense ilustre, aliás, um dos pioneiros da urologia em Minas, médico do São Lucas e da Santa Casa, depois do Hospital Militar, é descrito em minúcias por Fernando Araújo: as duas primeiras cirurgias foram “por via endoscópica e demonstraram a presença de células malignas. A terceira, radical, deixou as consequentes sequelas como incontinência urinária”.
Depois, conta: “tivemos uma triste conversa telefônica com ele e Dona Sarah, antes da cirurgia, pois eles queriam dados acerca da sobrevida pós-operatória e da necessidade da operação. Optamos pela cirurgia, o que ele fez naquele hospital. Quando retornou ao Brasil, iniciamos o tratamento daquela desagradável incontinência urinária, que ele tanto tratara em seus antigos clientes. Pouco tempo após, faleceu num acidente automobilístico”.
Juscelino era autoridade em urologia. Um registro da época é dado de Fernando Araújo, que evoca um paciente acometido de tuberculose renal, e do qual ele fazia a extirpação do rim doente: “a artéria renal foi pinçada vigorosamente mas, o que era muito comum nessas cirurgias, não oferecia extensão suficiente para ser ligada com categute ou outro tipo de fio cirúrgico. O único recurso seria manter a artéria pinçada. O caso era grave e o paciente necessitaria de uma assistência pós-operatória intensiva o que seria muito difícil na enfermaria geral, onde estava internado. Seria, nos dias de hoje, um caso para CTI, o que não existia à época. A solução foi transferi-lo para um quarto particular e como era uma pessoa muito humilde, inteiramente sem recursos, isto foi feito às expensas do doutor Juscelino que passou toda a noite – e era noite de Natal – ao seu lado. Durante os quatro dias seguintes, para evitar a possibilidade de uma hemorragia, que poderia ser fatal ao paciente, o jovem cirurgião permaneceu junto ao seu leito”.

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Mensagem N°82962
De: Polícia Militar Data: Quarta 13/12/2017 09:39:13
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar registrou por volta das 15h15 de ontem, na altura do KM 5 da AMG 900, município Coração de Jesus, um acidente de trânsito que vitimou fatalmente um homem de 44 anos. Segundo J. S. R. de 36 anos, condutor do veiculo M.Benz/Induscar Apache de cor branca, placa GVQ-4518, do município de Coração de Jesus/MG, transitava pela referida rodovia, quando foi surpreendido pelo veiculo VW/Kombi de cor branca, placa NGS-2897, do município de São João do Pacui/MG, que transitava no sentido oposto e repentinamente adentrou na sua mão de direção, não sendo possível evitar a colisão. Com o impacto, o condutor do veículo VW/Kombi, de 44 anos veio a óbito, constatado por equipe do SAMU. O Condutor do ônibus, com lesões graves, foi encaminhado pelo Samu ao Hospital de Brasília de Minas/MG. Os 14 (quatorze) passageiros/vítimas ocupantes do ônibus, tiveram lesões leves e foram encaminhados por terceiros ao hospital São Vicente de Paula em Coração de Jesus. Perícia técnica compareceu ao local, efetuou o serviço de praxe e liberou o corpo da vítima que foi retirado das ferragens por equipe do Corpo de Bombeiros Militar. Foram lavrados uma autuação por falta de disco diagrama para o ônibus e outra de pneu traseiro esquerdo liso para a Kombi. Os veículos foram liberados para seus respectivos proprietários.

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Mensagem N°82961
De: Armando Data: Quinta 14/12/2017 10:48:06
Cidade: São Paulo

Envio, para conhecimento geral, importante material da USP sobre os tremores de terra no Brasil. A região de Montes Claros não aparece com especial destaque, embora as imagens do filme, várias, reportem à cidade. Pelo que entendi, outras regiões do Brasil - muito mais que M. Claros - estão sujeitas a tremores, de acordo com o mais recente "mapa de risco de tremores de terra no Brasil".Por exemplo: no estudo, o sul de Minas Gerais aparece mais propenso a tremores do que o Norte de Minas, no caso Montes Claros, com as ocorrências dos últimos anos. Sugiro à população, e em especial às chamadas autoridades, que estudem o mapa e solicitem maiores esclarecimentos da USP, de maneira a tranquilizar a população de M. Claros, muito sobressaltada nos últimos anos.
Ao material da USP:

"Jornal da USP - USP atualiza mapa de risco de tremores de terra no Brasil - O novo mapa feito por geofísicos da USP inclui novas regiões onde os abalos sísmicos podem ser mais frequente - Por Larissa Lopes - Editorias: TV USP, Ciências Ambientais - Embora o Brasil não tenha histórico de abalos sísmicos de alta magnitude, o fenômeno precisa ser constantemente monitorado pelos geofísicos. Desastres ambientais como o ocorrido em Mariana, MG, em 2015, teve como uma das causas apuradas uma série de tremores que ocorreram de magnitude entre 2,01 e 2,55 alguns dias antes do acidente, que resultou em catástrofes humanas e ambientais irreparáveis. Novo mapa sismológico foi atualizado por pesquisadores do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP e incluiu novas regiões brasileiras onde os tremores de terra podem ser mais frequentes. Assista ao vídeo com os pesquisadores da USP que fizeram parte da pesquisa de atualização do mapa de abalos sísmicos brasileiros:

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Mensagem N°82960
De: Nivea Almeida Data: Terça 12/12/2017 16:26:28
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Carta ao Bom Velhinho

Confesso, eu fui uma péssima garota esse ano. Fiz um monte de bobagens imperdoáveis.

Julguei os que mendigavam nos sinais, só dispondo moedas àqueles que não tinham cheiro adocicado de álcool (ou não pareciam entorpecidos). Comi uns chocolates na madrugada sem que ninguém soubesse: a TPM era mais forte do que eu. Desculpei-me dizendo que não estava passando bem, mas na verdade o compromisso é que era mesmo muito chato. Gritei palavrões cabeludos perto da minha filha quando o pneu do carro entrou em buracos (e, falando nisso, acho que também ultrapassei a velocidade máxima permitida algumas vezes). Viajei para lugares paradisíacos no meio de reuniões enfadonhas. Perdi a paciência e a sanidade com gente lerda e preguiçosa. Bebi menos água do que devia, e outras vezes tive que encerrar uma conversa pela metade pois não aguentava mais segurar o xixi. Fiz caretas e até distanciei o equipamento do ouvido enquanto conversava com idiotas ou tagarelas ao telefone. Dormi bem menos do que devia, e fui bem mais exigente comigo mesma do que era preciso. Menti a idade um bom par de vezes. Julguei injustamente pneuzinhos, covardia, fraqueza, fracasso, desemprego e ignorância alheia como desleixo. Deixei de dizer alguns “nãos” na hora certa. Fiquei um pouco mais de tempo que eu queria dedilhando o smartphone. Por vezes esqueci de anotar certas coisas importantes... E acabei me esquecendo de vez. E, mais um ano termina, e eu não consegui aniquilar a vaidade, o orgulho e fundamentar o exercício do desapego.

Mas, nem tudo são só espinhos. Em contrapartida, experimentei lugares e sabores novos. Tive um pouco mais de paciência com as pessoas que convivo. Fiz novos e excelentes amigos. Sorri o quanto pude, e dentro das minhas limitações, tentei não perder a compostura. Calei quando percebi que só devia escutar. Aprendi, enfim, a sair de conversas improdutivas, principalmente das que se falavam mal de um ausente. Evitei entrar em brigas e debates presenciais e em rede e encontrei sabedoria em fontes alternativas. Assisti às séries que eu bem quis. Vi filmes e li livros que todo mundo rechaça, só pelo prazer de ter a minha própria opinião. Voltei a ouvir lindas músicas esquecidas, e me permiti sentir profundas saudades de quem já se foi. Importei muito menos com a opinião dos outros, e acabei saindo sábados pela manhã sentindo-me linda, apesar de um vestidinho roto e “maquiada” somente com óculos escuros. Fui em todas as festas, comemorações, jantares e festejos que pude, e perdi o controle com a bebida uma única vez. Tentei não sofrer tanto com a insônia, ocupando aquelas horas inertes com algo que me pudesse fazer feliz. Consumi muito menos alimentos industrializados e melhorei sobremaneira a minha consciência alimentar. Sorvi de camarote cada um dos 365 dias da minha filha. Troquei meus travesseiros por outros bem mais macios. Pintei a casa de outra cor. Comecei a chorar por sensibilidade, e acho que esse foi um dos grandes trunfos desse ano.

Não sei ao certo se nesse balanço da vida eu mereça algum presente. Não precisa ser complacente se eu não fizer jus. Mas se algo eu puder pedir, quero saúde para ver a minha filha crescer. Quero disposição para trabalhar por mais tantos anos. Quero mais sabedoria para todos os enfrentamentos durante essa caminhada pedregulhosa. Quero senso crítico cada vez mais apurado para que as minhas “lentes” não embacem diante desse fumacê insistente que os jornais mostram. Quero forças para fugir das tentações (como, por exemplo, um taco generoso de um bolo prestígio). Renove a minha vontade de realizar cada um dos meus sonhos, e preciso de serenidade quando a realização deles delongar um pouco mais pelo envolvimento de terceiros. Por fim, quero lucidez suficiente para não caminhar com a boiada.

E, “para não dizer que não falei das flores”, uma rebarbinha do Prêmio da Mega Sena da Virada não seria nada mau também, hein?

[Nivea Almeida, 12 Dez 2017]

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Mensagem N°82959
De: Manoel Hygino Data: Quarta 13/12/2017 07:32:34
Cidade: Belo Horizonte

Pelos caminhos de um mestre

Manoel Hygino

Comemoramos os cem anos de José Mendonça, homem de imprensa, professor, chefe do Departamento de Jornalismo da Fafich, diretor de “O Diário”, da sucursal de “O Globo” em Belo Horizonte, presidente do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais. A família comemorou no dia 9 de dezembro, mas quando se trata de Mendonça deve-se empregar o verbo no presente.
Nascido no Sul de Minas, vive há 81 anos em Belo Horizonte, onde colou grau em direito. Em jornal, o começo da carreira foi em “O Diário”, em 1938, folha que dom Cabral (um pioneiro, a que se também se deve a criação da Universidade Católica, a que dom Serafim deu continuação e dimensões) fundara dois anos antes.
Não havia formação em jornalismo, em comunicação social, no Brasil, nada disso. José Mendonça assumiu a empreitada. Em 1957, convenceu a UFMG da conveniência e necessidade do curso, mesmo enfrentando oposição da Faculdade de Filosofia. Com colaboração de Adival Coelho e Anis Leão, representantes dos profissionais da área, iniciou-se a formação. Mas foi no regime militar, de que tanto se fala mal, que se fundou o Departamento de Comunicação da Federal, de que Mendonça foi primeiro diretor de 1968 a 1974. Uma glória, temos de convir. Quanta gente desde então passou pelos cursos em todo o país?
Não foram poucas as resistências vencidas pelo ex-seminarista Mendonça, em “O Diário”, fundado e mantido pela Cúria Arquidiocesana. Pela data de seu lançamento e circulação se avaliará as ideologias em debate no contexto nacional e mundial. O mesmo aconteceria quando assumiu a sucursal do jornal de Roberto Marinho, nem preciso explicar porque. Basta volta um pouco no tempo e ler, por exemplo, sua biografia, produzida em 2009 por Manoel Marcos Guimarães e Flávio Friche, seus ex-alunos na faculdade e pela historiadora Maria Auxiliadora de Faria.
Referindo-se a Mendonça, também seu ex-professor, José de Souza Castro escreveu: “Devo ter sido um dos piores alunos que ele já teve. Eu era jovem e arrogante demais. Confundia sua simplicidade e humildade com ignorância. Ele, sábio – como vim a compreender só muitos anos depois”.
Em entrevista, José Mendonça declarou: “Trabalhar em ‘O Diário’ me dava prazer porque era um jornal independente. Era também um jornal democrático, que tinha conduta democrática. Não era um jornal venal... Era um jornal ideologicamente comprometido e que tinha uma missão”. Dele disse Abgar Renault, secretário de Estado de Milton Campos: “Você trabalha em um jornal de primeiríssima categoria”.
Ao terminar este tosco registro sobre Mendonça, também homenagem à esposa e filhas, devo confessar que Mendonça encarna qualidades de varão de Plutarco, exemplar típico do homem de sociedade e de cultura grego do tempo do império romano. A ele se deve o conceito de alto valor pedagógico: “A alma da criança não é um ânfora que é preciso encher, mas uma chama que é preciso alimentar”.
Para Plutarco, condenável seria o ensino formalista, cujos conhecimentos sobrecarregam o jovem, sem exercerem influência educativa sobre sua inteligência e vontade.

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Mensagem N°82958
De: José Ponciano Neto Data: Terça 12/12/2017 17:57:02
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Copasa e empresa especialista em chuva artificial vão fazer chover em Juramento MG - Visando garantir água para o abastecimento de Montes Claros, a Copasa contratou uma empresa paulista para fazer chuva na Bacia Hidrográfica da Barragem de Juramento. Com tecnologia desenvolvida em Bragança Paulista-SP é considerada pela ONU um avanço para resolver o problema de estiagem em regiões semi-áridas, através da pulverização de gotas de água que acelera o processo da formação da chuva. A chamada chuva artificial acontece face da concentração da alta umidade e, pode chover até 60 milímetros em menos de 30 minutos após as gotículas dispersadas. Esta tecnologia resolveu o problema de abastecimento na SABESP em São Paulo quando atravessava um drástico período de estiagem na região da Cantareira. Como inicia a operação? Depois dos radares; câmaras e a nossa equipe de terra identificar as nuvens propícias para o lançamento das gotículas, o avião decola rumo às nuvens com um tanque de 250 litros de água – sem nenhum produto químico – e através de um mecanismo pulverizador que controla e dispersa gotículas homogenias. Além de sanar os problemas de abastecimento, ajuda alimentar nascente dos rios das bacias e pode combater a desertificação. Como todos sabem: A água não se pode produzir – não é um produto industrializado, e sim, um produto da natureza – é uma combinação de dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio – a fórmula química mais misteriosa e famosa que DEUS criou. O que acontece é a aceleração de um processo natural, ou seja: O avião entra nas nuvens escolhidas (cumulus) pulveriza as gotas que, através de um fluxo ascendente do ar, colidem com os higroscópicos que estão flutuando e sem a resistência para precipitar; com o peso das gotas formam as chuvas que caem na bacia previamente determinada. Do inicio ao fim do processo a chuva cai até 30 minutos depois. Para identificar as nuvens, a equipe usa além das imagens de satélite e câmaras que são instaladas em pontos específicos para monitorar o fluxo (deslocamento) das nuvens para saber se elas estão indo para a Bacia Hidrográfica escolhida, no nosso caso, as bacias dos Rios Canoas; Saracura e Juramento. - Exemplo: quadro c/ detalhes. A técnica não é nova, mas, a diferença estar na água lançada que não contém nenhum produto químico – apenas água potável. Em 2014 quando estivemos na Cidade do México na CONFERÊNCIA INTERNACIONAL ÁGUA, ENERGIA E CLIMA, a Coordenadora Regional Del Programa Hidrológico Internacional PHI-UNESCO para America Latina y El Caribe, Dra. Zelmira May na sua palestra acerca “Adaptación a lavariabilidad y câmbio climático enel sector hídrico” comentou a técnica de produzir chuva artificial no Brasil. Dra. Zelmira considerou o método brasileiro de provocar chuva ecologicamente correto e uma solução plausível. Para finalizar, lembramos que para provocar chuva artificial é necessário ter nuvens - tipo Cumulus - sem estas nuvens não há vapor suficiente para precipitação; principalmente quando há formações para chover e, a chuva não cai (precipita); as nuvens são dissipadas face das condições negativas da atmosfera.
(*) José Ponciano Neto é Técnico em Meio Ambiente - Recursos Hídricos e Gestor Técnico na Bacia Hidrográfica infracitada.

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Mensagem N°82957
De: Jacinto Data: Terça 12/12/2017 15:12:40
Cidade: Montes Claros/MG

Titulo da notícia: Para evitar Canal do Panamá, sob influência dos EUA, China quer ferrovia do Pacífico ao porto de Ilhéus
Comentário: Com referencia à ferrovia, na década de 90, foi elaborado um plano intermodal, ou seja, ferrovia, hidrovia e rodovia ligando o centro-oeste ao Porto de Ilhéus, para o escoamento da produção. Empresas como a Itamarati, produtora de grãos e outras grandes empresas, propunham inclusive participar do financiamento do projeto. Sabem porque não foi à frente? Principalmente o lobby das transportadoras e fabricantes de caminhões. Quantos caminhões seriam substituídos, além da concorrência com o valor do frete? O impacto das atividades econômicas nas rodovias é muito grande. Postos, hotéis, restaurantes, oficinas etc. Como são outros tempos, pode ser que os Chineses consigam. Sobre o projeto citado, é só verificar no Ministério dos Transportes,por volta de 1993.
QDVQXT

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Mensagem N°82956
De: Reinaldo Sandes Data: Terça 12/12/2017 08:55:16
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Doutor é quem tem doutorado. Simples assim. O Manual de Redação da Presidência da República do Brasil – cujo autor foi ninguém menos que Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal – é bem direto:

“Acrescente-se que “doutor” não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado.“

O texto é explícito: apenas é doutor quem concluiu um doutorado.

Ainda assim, existem advogados que, mesmo sem terem jamais feito um doutorado, exigem ser chamados de “doutor“, sob os mais variados argumentos, que incluem desde lendas urbanas completamente falsas até deturpações de textos legais.

Uma dessas lendas urbanas é a de que todo advogado teria recebido o título de doutor por um alvará de dona Maria I, rainha de Portugal. Como em tempos de Internet é fácil verificar que tal alvará nunca existiu, os antigos defensores da falsa lenda trocaram o foco, passando a distorcer um decreto que de fato existiu – a Lei Imperial de 11 de agosto de 1827.

Segundo afirmam, a tal lei, da época do Império, teria determinado que todo bacharel em Direito seria automaticamente doutor. A referida lei, no entanto, está disponível na íntegra na Internet, aqui, para quem quiser lê-la – e ver que a lei definitivamente não diz isso.

O que a lei de fato fez foi criar dois cursos de ciências jurídicas e sociais, um na cidade de São Paulo e outro na cidade de Olinda. Em artigos secundários, estabeleceu disposições específicas sobre esses dois cursos – por exemplo, que o salário dos docentes desses cursos deve ser de 800 mil réis, e que cada uma dessas faculdades poderia contratar um porteiro, com salário de 400 mil réis. Se a lei ainda estivesse integralmente válida, os salários teriam de ainda ser exatamente esses, é claro. Mas sigamos.

Adiante, diz a lei que: “Os que freqüentarem os cinco annos de qualquer dos Cursos, com approvação, conseguirão o grau de Bachareis formados. Haverá tambem o grau de Doutor, que será conferido àquelles que se habilitarem com os requisitos que se especificarem nos Estatutos.“

Ou seja: em ponto nenhum da lei se dizia que todo aquele que concluísse os cursos seria doutor. O que a lei diz, sim, claramente, é que todo aquele que fosse aprovado nos cinco anos do curso de Direito receberia o grau de bacharel; e que existiria também o grau de doutor, que seria conferido àqueles que se habilitassem com os requisitos especificados “nos Estatutos”.

Mas que “estatutos” são esses? Felizmente, para ninguém ficar em dúvida, os estatutos vêm no próprio texto da lei (integralmente disponível no site da Presidência da República, aqui). E os tais estatutos trazem um capítulo inteiro dedicado justamente ao tema:

“CAPITULO XIII – DO GRAU DE DOUTOR:

1º Se algum estudante jurista quizer tomar o grau de Doutor, depois de feita a competente formatura, e tendo merecido a approvação nemide discrepante, circumstancia esta essencial, defenderá publicamente varias theses escolhidas entre as materias, que aprendeu no Curso Juridico, as quaes serão primeiro apresentadas em Congregação; e deverão ser approvadas por todos os Professores. O Director e os Lentes em geral assistirão a este acto, e argumentarão em qualquer das theses que escolherem. Depois disto assentando a Faculdade, pelo juizo que fizer do acto, que o estudante merece a graduação de Doutor, lhe será conferida sem mais outro exame, pelo Lente que se reputar o primeiro, lavrando-se disto o competente termo em livro separado, e se passará a respectiva carta.

2º As cartas, tanto dos Doutores como dos Bachareis formados, serão passadas em nome do Director, e pro elle assignadas, e levarão um sello proprio, que lhe será posto por ordem do Professor, que houver dado o grau.“

Como fica claro a qualquer pessoa que sabe ler português, o texto é explícito: nenhum bacharel em direito ganharia automaticamente o título de doutor. O título de doutor só seria conferido pela faculdade ao estudantes juristas que, depois de formados, apresentassem e defendessem, ante professores, tese específica de doutoramento. Em outras palavras, aplica-se aos estudantes de Direito o mesmo processo pelo qual qualquer outro bacharel, de qualquer outra área, pode tornar-se doutor: defendendo uma tese de doutorado.

Há ainda os que fazem malabarismo argumentativo seletivo, considerando válida a lei mas não os estatutos a ela anexos; dizem, assim, que o “estatuto” seria o estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (que nem existia à época da lei). O problema é que também basta ler o estatuto da OAB para ver que a própria OAB em nenhum momento trata do título de doutor.

Enfim, é evidente que falta com a verdade qualquer um que defenda que todo advogado brasileiro é automaticamente “doutor”.

A questão é se sequer merece confiança um profissional que defenda publicamente haver argumentos legais segundo os quais “todo advogado é doutor” – quando uma rápida análise dos supostos argumentos revela inequivocamente a falsidade de tal afirmação.

(Em tempo, esclareço que esse artigo foi transcrito do sítio eletrônico https://dicionarioegramatica.com.br/tag/manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica-sobre-doutor/)

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Mensagem N°82955
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 11/12/2017 09:50:28
Cidade: Montes Claros-MG

INFORMATIVO: - As chuvas deste final de semana fez o nível da barragem de Juramento elevar-se, porém, bem abaixo do esperado.

Nível: - do dia 01 a 11/12 subiu – 56 centímetros.

Choveu: do dia 08/12 a 11/12 - 75,2 milímetros

Total de chuva do mês de Dezembro/17 (até 11/12): 156,0 milímetros

Os outros mananciais que abastecem Montes Claros também tiveram suas vazões acrescidas.

- A orientação que a população continue economizando

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Mensagem N°82954
De: Avay Miranda Data: Segunda 11/12/2017 08:16:48
Cidade: Brasília de Minas/MG

Advogado é doutor?

Avay Miranda


Há uma polêmica sobre se o Advogado pode ser chamado de Doutor, ou ele somente pode ostentar este título depois de defender tese em Mestrado e Doutorado, conseguindo o famoso título de Professor-Doutor, outorgado por uma Universidade. Por ser uma das mais antigas profissões, que exige o curso superior, por tradição o advogado foi sempre chamado de Doutor. Contudo, outras profissões foram surgindo, como médico e engenheiro.

O curso de Direito se dividiu, criando-se os cursos de Ciências Contábeis, Economia, Administração de Empresas e outros. A medicina se dividiu em outros cursos, como Biologia, Biomédico, Farmacêutico, Odontólogo, Psicólogo, Enfermeiro, Veterinário e outros.

O Curso de Engenharia se dividiu, com a criação de cursos de vários ramos da Engenharia, a Arquitetura, Agronomia, Agrimensura e outros. Mais recentemente outras profissões liberais foram surgindo, como Jornalista, Desenho Industrial, Publicidade, Comunicação, Relações Públicas, Mecânica e outras e, na medida em que os estudantes colavam grau e passaram a exercer a profissão, eram chamados de Doutores.

Fui pesquisar para obter informações sobre o assunto e constatei que o advogado é denominado de Doutor, mesmo aquele que não possui o curso de doutorado, outorgado por Universidade, por dois motivos. O primeiro motivo é da tradição. Desde que existe a profissão de advogado, que ele é denominado de Doutor. Quando o aluno começa a frequentar o curso de “Ciências Jurídicas e Sociais”, já é chamado de Doutor pelos funcionários da Faculdade, pelos professores e, às vezes, pelos próprios colegas.

O Advogado militante é chamado de Doutor nas Secretarias dos Juízes, nas audiências, no Tribunal do Júri e em todas as repartições forenses. Até mesmo na Bíblia, encontrei os denominados “Doutores da Lei”, que se refere aos advogados da época, aos jurisconsultos, aqueles especializados na interpretação da Lei Mosaica.

O outro motivo, é o legal. No Brasil, o advogado tem que ser denominado de DOUTOR. Portanto, sem necessidade de ter sido aprovado num curso de Doutorado na Universidade. Basta ter sido graduado por uma faculdade e esteja militando na profissão.

Ainda no Brasil Colônia, D. Maria I, Rainha de Portugal, de 24 de Março de 1777 a 20 de Março de 1816, assinou um Alvará Régio, pelo qual os bacharéis em direito passaram a ser tratados de Doutores.

Além daquele Alvará Régio, em se tratando de advogado, ainda está em vigência a LEI DO IMPÉRIO DE 11 DE AGOSTO DE 1827, do tempo de Dom Pedro Primeiro, que criou dois cursos de Ciências Jurídicas e Sociais, um em São Paulo e outro em Olinda-Pe, introduziu regulamento, o estatuto para o curso jurídico e, em seu artigo 9º dispõe sobre o Título (grau) de Doutor para o Advogado, da seguinte maneira e respeito aqui a ortografia da época “Art. 9.º - Os que freqüentarem os cinco annos de qualquer dos Cursos, com approvação, conseguirão o gráo de Bachareis formados. Haverá tambem o gráo de Doutor, que será conferido áquelles que se habilitarem com os requisitos que se especificarem nos Estatutos, que devem formar-se, e só os que o obtiverem, poderão ser escolhidos para Lentes.”

Estas normas jurídicas, do tempo da Colônia e do Império, não foram revogadas expressamente. Portanto, elas prevalecem até a atualidade. Por sinal a última Lei consta na relação de leis, em vigor, da Presidência da República. Vale salientar que tanto a Lei nº 4.215 de 27 de abril de 1963, que adotou o Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil, como a atual Lei, a de número 8.906, de 04 de julho de 1994, não revogaram os dispositivos Imperiais.

Portanto, segundo o que foi citado acima, a referida legislação Imperial estabelece que o título Bacharel é destinado aos que concluíram o curso de Direito e o de Doutor, aos bacharéis em direito, devidamente habilitados nos estatutos futuros, ou seja, o concurso da OAB.

Desta forma, basta o acadêmico de direito receber a colação de grau, submeter-se ao concurso da Ordem dos Advogados do Brasil e, sendo aprovado, começar a militar na profissão de advogado, que tem todo o direito de ostentar o título de DOUTOR, sem nenhum desapreço a outras categorias que usam o título de Doutor, sem sê-lo. Assim, a resposta à pergunta do título é positiva. Afirmo que o Advogado é DOUTOR.

- Avay Miranda é advogado, residente em Brasília-DF

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Mensagem N°82953
De: Manoel Hygino Data: Segunda 11/12/2017 06:51:14
Cidade: Belo Horizonte

Na sala de julgamento

Manoel Hygino

Este é um tempo de debate sobre judicialização, em que Legislativo e Judiciário como se estranham, sob natural preocupação da invasão de áreas de poder. Parlamentares ou magistrados, membros do Ministério Público e da Polícia Federal, procuram definir claramente limites de ação. Na hora presente é oportuno lembrar fatos e personagens que atuaram e atuam em campo tão minado.
Li no MontesClaros.com, do jornalista e advogado Paulo Narciso, em boletim diário, um texto produzido por Geraldo Maurício. Radicado em Brasília (DF), é filho da professora Zezé Queiroz, mestra de gerações no Colégio São José, eterna residente na avenida Afonso Pena – a de Montes Claros, ao lado da bomba de gasolina do Tito dos Anjos.
O articulista lembra Augusto José Vieira Neto, juiz de direito aposentado, autor do livro “Estórias do Bala”, em que conta episódios de sua vida. Sem ter conhecido o magistrado, recorro à descrição. Augusto sempre levou a vida intensamente. Tudo nele era superlativo: compridão, mais de 1,80 metro, sempre acima de cem quilos. Sabia comer e beber. Falava alto e ria mais alto ainda. Dono de memória e inteligência extraordinárias, exercia habilidade de convencimento admirável, daí sua competência como professor.
O apelido era Bala Doce (o que diz tudo), sempre muito sensível às artes, principalmente música e cinema. Sobretudo amava profundamente sua terra, sua gente e costumes, a vida e as mulheres. Idolatrava os pais, os familiares, os mestres que lhe ensinaram os caminhos da existência, principalmente os amigos. Que eram muitos!
Segundo Geraldo Maurício, se era fiel amigos aos que lhe eram caros, não lhes perdoava os erros e vacilos. Vaidoso, irreverente e libertário, atropelava a vida, as pessoas, as convenções, as instituições, a moral e os costumes enquanto conflitassem com suas opiniões, coerência e maneira de ver o mundo e as coisas. Tinha arroubos de grandeza, coragem e ousadia nos desafios que enfrentava.
Notável contador de casos, consagrou-se como perspicaz cronista do cotidiano, mestre no humor fino ou mordaz. Embora engraçado, sofria crises de melancolia e solidão. Foi professor de ciências políticas na Unimontes. Em sua/nossa cidade reuniram-se os amigos para festejar seus 60 anos.
O próprio magistrado aposentado relatava um júri que presidiu na cidade mineira de Jequitinhonha, lá pelo ano de 1983. Ele interrogou o réu: “O senhor bebe?”. O acusado foi sincero: “Bebo sim, dotô, igualzinho ao sinhô, umazinha todo dia, no bar da beira do rio, em frente ao fórum”.
O meritíssimo, sisudo, manteve a respeitabilidade, fechou a cara, mas, quase aos gritos, determinou ao escrivão: “Registre-se: que o réu bebe, mo-de-ra-da-mente”.
Depois, Augusto José Vieira Neto apareceu como coautor de “Éramos felizes e sabíamos”, lançado em animadas noites em Brasília, Montes Claros e na Livraria Mineiriana, na capital mineira.
Compareceu, procedente de São Paulo, Raquel Pacheco, a Bruna Surfistinha, que lançara com grande repercussão um volume relatando suas experiência como garota de programa. Augusto brilhou na ocasião, mas não atendeu ao convite de ir ao programa do Jô. No dia 22 de outubro de 2017, o juiz foi encontrado morto em seu apartamento na cidade natal, aos 72 anos.

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Mensagem N°82952
De: Engenheiro Data: Domingo 10/12/2017 20:39:01
Cidade: Moc/MG

Nos primeiros dez dias de dezembro/2017 choveu 140 mm em Moc, quase o mesmo volume de todo o mês de novembro/2017, ou seja, 142 mm. Se tivéssemos mais uma ou duas barragens aqui na sede do município, não haveria tanta dificuldade de suprimento de água para a atual população. Muita água das chuvas, que deveria ser represada aqui mesmo, no período chuvoso mais favorável, e depois consumida, escoa para outros locais e sofremos as consequências do desequilíbrio entre a oferta e a demanda do precioso líquido nesta cidade, com a prática do racionamento.

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Mensagem N°82951
De: Rogério Data: Domingo 10/12/2017 19:26:09
Cidade: M. Claros

Choveu 48mm na área central de M. Claros.

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Mensagem N°82950
De: Maria Luiza Silveira Teles Data: Domingo 10/12/2017 15:58:48
Cidade: Montes Claros  País: Btsdil

ENCONTRO FATAL

Hoje, mais uma vez, assisti ao extraordinário filme “Lendas da Paixão”, com Brad Pitt e Anthony Hopkins. E, como sempre, me emocionei e chorei.
Resolvi, então, perguntar-me porque choramos em cenas em que algum dos personagens morre, assim como choramos quando perdemos algum ente querido.
Diante do filme choramos por empatia, isto é, olhamos a cena como realidade, mesmo conscientes de que é ficção, e nos transportamos para as situações reais diante da probabilidade de perder alguém querido ou nos lembramos de quando isso já aconteceu.
Bem, até aí, nada de novo. Entretanto, examinando o meu interior, com extrema sinceridade e realidade, descobri que, diante da morte, choramos mais por nós mesmos. Choramos diante de nossa própria morte iminente. Choramos porque sabemos que iremos embora, sem saber quando nem como, e muitos sonhos morrerão conosco. Como dizia o grande poeta John Donne: “Não pergunte por quem os sinos dobram. Eles dobram por você”.
Mesmo acreditando na eternidade de nossa essência, sabemos que não teremos tempo para realizar tudo que sonhamos algum dia. Um livro ficará sem ser escrito ou inacabado. Não leremos tantas das obras que guardamos para a velhice. Não terminaremos aquele quadro, aquela sinfonia ou aquele poema. Não faremos aquela visita que pretendíamos ou aquele encontro de velhos amigos. Nem tampouco escreveremos aquela mensagem para alguém que amamos.
Bobamente, as tarefas ficarão inacabadas, o lugar na mesa vazio, as roupas inutilmente dependuradas no armário e os chapéus no cabideiro.
Percebo, com tristeza, que o cenário de minha vida, como numa peça teatral, vai aos poucos se modificando até que caia o pano final.
Meus velhos amigos, um a um, estão indo embora. Meus pais se foram, meu filho, companheiros, ex-namorados, professores, colegas de trabalho, ex-alunos, pessoas proeminentes no tempo de minha juventude e maturidade.
Um dia, um meu irmão e eu fomos ao cemitério visitar o túmulo de nossos pais. Lá nos perdemos e eu, já cansada de tanto andar, sentei-me em um túmulo, enquanto meu irmão ia à Secretaria do Cemitério para saber onde ficava a dita sepultura. Esperando por ele e tentando esconder-me do sol, virei-me e dei de cara com a inscrição do túmulo: era de um ex-aluno que eu nem sabia que tinha morrido. Choquei-me e, refeita, fiz uma prece por ele.
Geralmente, nos velórios, as pessoas se abraçam com efusão, conversam bastante e contam anedotas e piadas. Tudo por quê? Para esquecerem que, breve, serão elas que estarão ali no caixão.
Choramos por nós mesmos. Porque sabemos que não podemos voltar atrás e consertar os nossos erros. Não teremos condições mais de pedir perdão àqueles que ferimos e que já se foram. Mesmo com o corpo físico já envelhecido, sem a energia, nem a elegância e a beleza da juventude, nossa alma ainda tem a mesma necessidade de amar e ser amado e de sonhar. Entretanto, em qualquer esquina da vida, inesperadamente e inexoravelmente, esbarraremos nela num encontro talvez previamente marcado. Ela que marcará o fim de uma bela viagem.
Nessa viagem fizemos relacionamentos cujo amor e cuja ligação serão eternos, mas não temos a certeza de que com eles voltaremos a nos encontrar . É como quando fazemos uma excursão com aquele bando de gente. Dentre esses alguns se tornarão nossos amigos. Lá, durante a viagem, faremos tudo juntos. Iremos juntos para a praia, jogaremos juntos partidas de baralho, iremos juntos ao cinema, ao barzinho, e teremos papos gostosos e intermináveis. Um dia, a viagem acaba e nos despedimos emocionados, jurando que nossa amizade será para sempre e que voltaremos a nos encontrar. A lembrança fica. Entretanto, muitas vezes as circunstâncias de nossas vidas nos separam e nunca nos reencontramos.
Com diz e canta Oswaldo Montenegro em sua bela canção “A Lista”: Faça uma lista de grandes amigos / Quem você mais via há dez anos atrás / Quantos você ainda vê todo dia / Quantos você já não encontra mais”. Pois é...
Como no filme, da mesma forma que o Ariston (Brad Pitt), cansei-me de enterrar meus mortos. Mas, não posso nem quero sumir como ele pelo mundo. Quero ficar aqui nessa terra que não foi meu berço, mas que me acolheu, e será, decerto, meu túmulo.

Maria Luiza Silveira Teles (presidente da AML)

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Mensagem N°82949
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 10/12/2017 15:37:59
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

DEZ ANOS DE MISTÉRIO.

Ontem 09/12/2017 completou 10 anos do tremor mais trágico que o Estado Minas Gerais vivenciou.
Uma matéria do Jornal Estado Minas cita a morte de uma criança de 05 anos e outros danos à sociedade de caraíbas/Itacarambí MG. Esta matéria me provocou a cobrança dos dados levantados.

Coincidência ou não, estes tremores só acontecem com maiores intensidades nos períodos do inicio das chuvas ou no final; de Novembro a Março fora deste período os abalos quase são imperceptíveis.
A Unimontes conta com uma equipe de monitoramento muito competente gerida pelo professor Expedito Ferreira que, sempre está passando informações aos interessados, porém a Universidade de São Paulo e o Observatório Sismológico de Brasília ainda estão em débito com a nossa sociedade.

Que debito é este? A ciência sobre os riscos naturais que ameaçam vidas; meio ambiente e os meios de subsistência, são informações oportunas e relevantes sobre os abalos, seca e inundações.

Os tremores por exemplo. Não sabemos nada sobre o sincronismo entre os abalos de Montes Claros com o Clima, detonações e perfurações de poços.

Alguns estudiosos alegam que os abalos estão ligados a flutuação cíclica na velocidade da rotação da terra. Segundo eles a desaceleração da rotação culmina uma avalanche de terremotos e abalos de baixa magnitude.

Sabemos que a despressurizarão e a pressurização dos lençóis freáticos e profundos - a fadiga das rochas devido as detonações de minerações e a exploração e testes de gás naturais provocam abalos, -isto é fato!

Neste caso a falha geológica existente em Montes Claros que armazena energia com um potencial desconhecido, se liberada, suas ondas sísmicas pode novamente trazer insegurança a população.

Um novo relatório poderia dar ciência à população de Montes Claros da real periodicidade dos abalos sísmicos de Montes Claros e região. - Contamos com estas instituições cientificas.

(*) José Ponciano Neto cidadão montesclarense

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Mensagem N°82948
De: Avay Miranda Data: Sábado 9/12/2017 22:54:05
Cidade: Brasília DF

Constantemente recebo uma matéria, concitando o eleitor a anular o seu voto em 2018, alegando que, se alcançar mais de 51% dos votos nulos, a Justiça Eleitoral é obrigada a anular aquela eleição marcar outra, com novos candidatos, dentro de 20 a 40 dias.
Isto não é verdade. O artigo 224, do Código Eleitoral, Lei nº 4.737, de 15.07.1965, poderia dar esta interpretação, mas a Constituição Federal de 1988 acabou com este mito. O parágrafo 2º, do artigo 77 da referida constituição determina que são aproveitados somente os votos válidos, não computando os votos nulos ou em branco. Da mesma forma, o artigo 2º, da Lei nº 9.504.09.1997, confirma que para aproveitamento do voto é considerado somente os válidos. Portanto, voto nulo ou em branco não pode ser considerado como voto válido.
Tenham cuidado. Alguém patrocina esta campanha de difusão do voto nulo na mídia para levar vantagem na eleição de 2018. Quanto menos votos válidos houver, melhor para aqueles candidatos que tenham poucos eleitores, porque, somente os votos válidos que são apurados.

* Juiz de Direito em Brasília, aposentado

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Mensagem N°82947
De: Alberto Sena Data: Sexta 8/12/2017 20:48:15
Cidade: Grão Mogol

AI DE TI GRÃO MOGOL

Alberto Sena

Em março de 2018 completariam quatro anos que moramos em Grão Mogol. O verbo da frase está no futuro do pretérito não à toa, porque estamos indo embora. Voltamos à casa, na capital. Antes, porém, como jornalista, e agora escritor, com livro publicado – “Nos Pirineus Da Alma” – me sinto no dever de prestar mais este serviço a Grão Mogol fazendo uma análise rápida do que foram esses anos, aqui, vividos vistos e revistos.
Faço isso por amor a este lugar “sui generis”, que, pelas próprias belezas naturais aquinhoadas pela Natureza, já podia estar bem adiantado, não fosse o fato de ao longo dos seus 159 anos de emancipação política ter sido administrado de maneira equivocada. Nenhuma das administrações, inclusa a atual, levou a sério o turismo, vocação natural da região.
Por quê? Porque os resultados do turismo não surgem da noite para o dia. O turismo exige investimentos a fim de criar infraestrutura adequada para recepcionar os visitantes. Pode ser que investimentos feitos hoje só venham a dar resultados práticos na administração seguinte. Daí os prefeitos terem certa aversão em focar o turismo como a sua primeira prioridade.
O turismo seria a redenção do município, depois do advento do garimpo de diamante. Seria o diamante maior, em cima do qual a população está sentada. Daria empregos, elevaria o nível cultural dos grãomogolenses. A sede seria bem cuidada e essa urbe de tantas histórias que se esfacelam transformaria numa “Suíça Sertaneja”, com o aproveitamento adequado de seus recursos hídricos, caso do histórico Ribeirão do Inferno, maltratado e parcialmente poluído.
Para dar a Grão Mogol o que o município precisa, os administradores deveriam ter espírito público. Trabalhar visando o município e o povo, sem pensar em si mesmo. Fazer como fez Toninho Rebello, considerado o melhor prefeito de Montes Claros, que recusou salário e trabalhou para a cidade e o povo. Depois dele, não apareceu nenhum outro.
Comparando, desde quando chegamos até hoje, a cidade piorou bastante. As praças ainda eram lindas quando chegamos. Noivas vinham de fora para fazer álbum de fotografias na Praça Ezequiel Pereira, praça da Matriz chamada. Basta recorrer às fotos de quando a praça era bonita e bem cuidada e fazer comparação com o estado dela, atualmente.
A praça Coronel Janjão, que não era tão bonita quanto a da Matriz, mas parecia agradável, simplesmente acabaram com ela na administração passada e a atual nada fez em termos de obras na sede do município, nem para recuperar a praça cuja maquete até foi publicada na administração anterior.
Para piorar ainda mais as coisas, os bandidos vieram a Grão Mogol e explodiram com dinamites os cofres dos dois bancos e da agência dos Correios. Por causa disso, o comércio local está quase às moscas. Os feirantes da zona rural que vinham a Grão Mogol trazendo mercadorias e aproveitava para resolver questões bancárias, foram para outras praças.
É uma cena triste ver pessoas simples na porta do Banco do Brasil e na agência lotérica, que faz as vezes de Caixa Econômica Federal, na expectativa de incerto atendimento. Conversei outro dia com Fabiana Arruda, irmã do dono da lotérica, para saber o que afinal acontecia, porque uma hora não tem dinheiro e em outro momento os computadores estão fora do ar.
Ela informou que a lotérica trabalha sem nenhum lucro. Está simplesmente prestando serviço porque havia recebido orientação da Caixa Econômica de não juntar dinheiro na agência para não atrair os bandidos.
A lotérica, segundo ela, precisa de um banco para funcionar, e como em Grão Mogol não há mais banco (ambos funcionam a meia boca, como se diz) quem mais sofre é a população e o comércio ambos desamparados.
E como a população nem o comércio dispõem de meios para reclamar, e mesmo que tivesse talvez não reclamasse, porque a Prefeitura Municipal garante o salário de boa parte da população, a cidade depende o tempo todo de Montes Claros para quase tudo.
Na situação em que a sede do município se encontra, praticamente paralisada, nem conseguiu realizar o importante Festival de Inverno neste ano, houve quem sugerisse “transplantar Grão Mogol em Montes Claros” para que a cidade pudesse funcionar. Seria até mais econômico, inclusive, porque evitaria o trânsito diário de grãomogolenses indo a Montes Claros para solucionar os seus problemas.
Grão Mogol perdeu a sua grande oportunidade de se dar bem aos olhos do governo estadual por causa de um erro de estratégia política. Antes das eleições para o governo de Minas, José Afonso Bicalho Beltrão Silva, filho desta terra, atual secretário de Estado da Fazenda de Minas Gerais veio à região buscar apoio para Pimentel. No primeiro momento parecia ter conseguido, até que o lado majoritário fez a opção errada e José Afonso largou Grão Mogol de mão.

P.S.: Hoje, 8 de dezembro, a cidade esteve toda a manhã sem comunicação. Não havia internet nem telefonia celular. Está quase chegando naquela situação: “O último a sair apague a luz”. Luz? Da vela.

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Mensagem N°82946
De: Manoel Hygino Data: Sábado 9/12/2017 07:33:25
Cidade: Belo Horizonte

A confiança no Judiciário

Manoel Hygino

Os amplos espaços destinados à mídia no que tange aos proventos da magistratura, de um modo geral, mantém o Judiciário em posição de destaque. Encarregou-se o Conselho Nacional de Justiça de divulgar os valores correspondentes aos contracheques. Revelou que mais da metade deles recebeu, em outubro último, acima do limite constitucional de R$ 33,7 mil, quanto ganha um ministro do STF.
Cuidou o TJMG de, imediatamente, esclarecer que os vencimentos básicos não extrapolaram o teto legal. Os valores a mais se referem a direitos legais, como férias vencidas e não gozadas. No fundo, porém, ficou o cidadão, que paga tributos e a magistratura, na dúvida sobre a remuneração.
Há uma corrente que defende a tese de se acabar com todos os penduricalhos, como auxílio-moradia, auxílio-alimentação, gratificação por substituição, acumulativo de juiz. Para os que tomaram essa posição, bastariam o subsídio mais o ATS – Adicional por Tempo de Serviço. É algo para se pensar para que o Judiciário não seja considerado como uma casta do serviço público que enriquece com remunerações e benefícios.
São fatos e questões que exigem meditação desde agora, quando entrou em pauta a sucessão presidencial e o cidadão, ciente do que ocorre nos altos escalões da República, quer conhecer mais sobre as pessoas que se candidatam. São preferenciais para o eleitorado, por motivos óbvios, os que não participam de maracutaias que envergonham a nação.
Ao empossar-se presidente da mais alta corte de Justiça do Brasil, o ministro Joaquim Barbosa defendeu um Judiciário “sem firulas, sem floreios, sem rapapés”. No entanto, é imprescindível mais do que isso: um Judiciário em que seus membros não sejam vistos com suspeitas, não sejam tidos como detentores de grandes salários e privilégios.
Lembro que o desembargador mineiro Rogério Medeiros já assinalava em seu livro “Aplicação do Código de Defesa do Consumidor”: “A magistratura deverá apressar-se, porque o Brasil clama por mudanças. Não podemos mais viver com velhas estruturas. Não podemos mais estar presos a soluções que nada têm a ver com o povo”.
O Judiciário brasileiro, respeitado, não pode envolver-se – o conselho é absolutamente dispensável – pela crise ética que desabou sobre os altos escalões da República. Há dias, aliás, disse o ministro Ives Gandra Martins Filho, presidente do Tribunal Superior do Trabalho: “O magistrado, quando toma posse, faz juramento de cumprir a Constituição e as leis da República. Não existe desobediência civil”.
As divergências entre os magistrados conduzem a desconfianças. O procurador regional da República, José Augusto Vagos, da ‘Lava Jato’ no Rio de Janeiro, criticou pelas redes sociais o habeas corpus do ministro Gilmar Mendes ao senhor Jacob Barata Filho, solto mais uma vez no último sábado. Disse o procurador: “Chega a ser constrangedor o acesso que esse acusado tem para obter decisões em último grau de jurisdição sem passar pelas demais instâncias, como se desfrutasse de um foro privilegiado exclusivo para liminares em habeas corpus, mesmo acusado de destinar dezenas de milhões de reais aos maiores políticos do Rio, como se isso constituísse crime de menos potencial ofensivo, crime de bagatela”.

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Mensagem N°82945
De: Estado de Minas Data: Sexta 8/12/2017 08:21:16
Cidade: Belo Horizonte

Caminhão carregado com armas e munições é saqueado após acidente na BR-135 - 07/12/2017 18:32 - Um caminhão que transportava armas e munições foi saqueado, após se envolver em um acidente nesta quarta-feira na BR-135, altura do km 450, em Bocaiuva, no Norte de Minas. Até a tarde desta quinta-feira, os itens roubados ainda não haviam sido recuperados e ninguém foi preso. De acordo com a Polícia Militar (PM), o caminhão transportava cerca de 3 kg de pólvora, 47 armas de fogo, entre revólveres, pistolas, escopetas e carabinas, 56 armas de pressão e cerca de 30 mil munições. A PM informou que foram levadas apenas munições, mas não detalhou a quantidade roubada. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) compareceu ao local do acidente para prestar socorro às vítimas. O motorista e o passageiro que estavam no veículo foram encaminhados ao hospital com ferimentos leves. A PM não esclareceu as causas do acidente e também não foi informado a qual empresa pertence o caminhão.

***

O Tempo - Caminhão com armas e munição tem parte da carga saqueada após acidente - 07/12/17 – Ailton do Vale - Um caminhão carregado com armas e munições se envolveu em um acidente na tarde dessa quarta-feira (6), na altura do Km 450 da BR-135, em Nova Dolabela, distrito de Bocaiuva, no Norte de Minas, e teve parte da carga – que ficou espalhada pela pista – saqueada por moradores da região. A Polícia Militar (PM) informou que apenas munições foram levadas, mas não especificou a quantidade de itens roubados. Ao todo, o caminhão transportava 47 armas de fogo, entre revólveres, pistolas, escopetas e carabinas, 56 armas de pressão, cerca de 30 mil munições e 3,5 kg de pólvora. A corporação não explicou o que causou o acidente e nem a qual empresa pertence o veículo. As duas pessoas que estavam no caminhão tiveram ferimentos leves e foram encaminhadas por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para um hospital de Bocaiuva. Ainda de acordo com a PM, o exército esteve no local e recolheu as armas e as munições que sobraram no caminhão. Os itens roubados ainda não foram recuperados e ninguém foi preso até o momento.

***

Hoje em Dia - Carga de armas é saqueada na BR-135 -08/12/2017 -Um caminhão que transportava armamento e munições tombou após um acidente na BR–135, no sentido Montes Claros, próximo à comunidade de Nova Dolabela, distrito da cidade de Bocaiúva. Logo após o acidente, moradores da região e curiosos se aproximaram e parte da carga foi saqueada. As armas são legalizadas, segundo foi confirmado pelo Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados do 55° Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro. Segundo a Polícia Militar Rodoviária Estadual, responsável pelo trecho, um caminhão cegonha foi desviar de outro veículo, invadiu a contramão e bateu de frente com o caminhão de uma empresa de transportadora. Com a batida, o veículo atingido tombou. Os ocupantes dos dois caminhões tiveram ferimentos leves e não precisaram de atendimento médico.
CARGA
O caminhão menor transportava pelo menos 188 armas de fogo, entre revólveres calibre 38 e PT Taurus, calibre 380. No utilitário também havia milhares de cartuchos para as munições, cerca de 3,5 quilos de pólvora e 6 mil tipos de cápsulas para armamento. “Não fomos informados qual seria o destino final da carga, mas verificamos a legalidade do transporte, e a documentação estava correta. Veio outro caminhão da mesma transportadora e levou o restante do armamento”, ressalta a soldado Claudilane, da Polícia Rodoviária Estadual. Parte das munições foi recuperada pela Polícia Militar, no entanto o restante ainda está sendo procurado. A Polícia Civil de Bocaiúva está investigando quem teria participado do saque. Até o fechamento desta edição, não havia pista sobre os suspeitos.

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Mensagem N°82944
De: Manoel Hygino Data: Sexta 8/12/2017 07:02:35
Cidade: Belo Horizonte

E a guerra continua

Manoel Hygino

As pesadas chuvas que caíram sobre extensas regiões de Minas nos primeiros dias de dezembro e a ação de criminosos, grandemente vindos de outros estados, deixaram o rastro da morte em vários municípios. Com ajuda divina, implorada ardentemente pela gente na cidade ou no campo, a água caiu do céu, em determinadas regiões além do esperado. Inundações, com ênfase na Zona da Mata mineira, no Norte e no Vale do Jequitinhonha. Na Grande BH, não foi o menor problema, com graves consequências para numerosas famílias, a circulação de veículos, as habitações semidestruídas, a falta de alimentos.
Consumado o drama, novas previsões de temporais em Urucânia, Santa Cruz do Escalvado, São Pedro dos Ferros, Rio Casca, Santo Antônio do Grama e Piedade de Ponte Nova. Nem o milagroso Padre Antônio, de Urucânia, a que outrora se atribuíam feitos sobrenaturais, conseguiu atender às súplicas. Nos primeiros dias, o número de mortos chegava a seis, mas as estimativas eram piores.
No entanto, a calamidade não se restringiu ao que decorria da ação da natureza, já que a Deus não se pode culpar por males e danos, a não ser quando o homem contribua para o desastre. Por extenso território, lugares dispersos, bandos de marginais continuaram em seu afã, não mais restritos às capitais ou aos grandes centros populacionais ou econômicos. Hoje, onde há um banco, uma cooperativa, uma agência de Correios serve aos criminosos. Para isso, armaram-se suficientemente e são plenamente motivados.
Os inimigos da lei e dos homens de bem atuam incessantemente, inclusive por saberem que os destacamentos policiais do interior têm contingentes reduzidos e a população, pacata, não está preparada para reagir à agressão. Na primeira semana de dezembro, grupos fortemente preparados para uma batalha atacaram agências bancárias e explodiram caixas eletrônicos: em Pompéu e Oliveira, na região Centro-Oeste de Minas, em Tapira, no Alto Paranaíba, e em Santa Rita de Caldas, no Sul do Estado. Davam, assim, sequência a atentados em Arcos, onde há até um Campus da PUC. Em Pompéu, novos feridos e mortos, inclusive um cabo da PM, de 38 anos, vitimado por um tiro na cabeça. Dois dias depois, foi a vez de Nova Ponte e Itapagipe, no Triângulo.
O assunto já fora tema de discurso do deputado Edson Moreira, membro da Comissão Especial de Combate ao crime Organizado, em reunião da Câmara Federal. Assim se expressou: “é inconcebível o que estamos vivenciando nos últimos meses. Na semana passada, mais uma cidade mineira sofreu uma madrugada de terror por causa da ação de uma quadrilha especializada em ataques a caixas eletrônicos. Desta vez, o crime ocorreu em Buritis, na região Noroeste de Minas, e com requintes de filme policial. Uma coisa inacreditável”.
Os criminosos, que estavam fortemente armados, com fuzis e pistolas, cercaram o quartel da Polícia Militar e impediram a saída dos agentes com tiros e bombas, enquanto seus comparsas explodiram terminais de três bancos da cidade, da Caixa Econômica Federal, do Bradesco e do Banco do Brasil, “deixando um rastro de destruição e um prejuízo quase incalculável. Foram cerca de 40 minutos de terror. Depois, eles fugiram em carros roubados na cidade de Uberlândia, com o dinheiro em direção a Brasília”.
Mas a guerra está longe do fim. Mais cabeças rolarão, mais sangue de cidadãos do trabalho e da paz, de agentes da lei será derramado.

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Mensagem N°82943
De: Pesquisador Data: Quinta 7/12/2017 13:37:54
Cidade: Montes Claros/MG

"Qui 07/12/17 - 12h - Com 70 mil óbitos em 2016, Brasil tem o maior número de mortes violentas no mundo."; "...Em termos de homicídios, a Small aponta para 58 mil mortes no Brasil em 2015. Não há dados de 2016".
O número de 58 mil mortos em 2015, por assassinatos, é o mesmo divulgado pelo 10o. Anuário Brasileiro de Segurança Pública e publicado pelo montesclaros.com em 28/10/2016. E o 11o. Anuário registrou 61.619 assassinatos em 2016, conforme g1.globo.com/são-paulo/noticia, de 30/10/2017. Por outro lado, o Jornal Hoje, da Rede Globo, de 21/9/2017, informou que o número de mortos no trânsito, por ano, no Brasil, é 54.000. Assim sendo, o número de mortes violentas é, no mínimo, de 115.619, conforme os últimos dados disponíveis, ou seja, 1,64 x 70.200, infelizmente.

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Mensagem N°82942
De: Iara Tribuzzi Data: Quinta 7/12/2017 10:08:22
Cidade: Belo Horizonte/MG

"Lamento informar aos amigos que a minha mãe, D. Yêdde Christova, acaba de falecer em Belo Horizonte. O horário do velório ainda não foi definido"

Meu sentido abraço de pêsames ao Igor e aos familiares da Yedde. Aqui em BH costumava encontra la na sala do fisioterapeuta Ilan Grabe. Sempre gentil e atenciosa.

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Mensagem N°82941
De: Manoel Hygino Data: Quinta 7/12/2017 08:16:16
Cidade: Belo Horizonte

Frida e Diego Rivera

Manoel Hygino

Até 18 de fevereiro, na Casa da Fotografia de Minas Gerais, na avenida Afonso Pena, pode ser visitada a mostra “Diego e Frida: Um sorriso no meio da estrada”. É magnífica oportunidade de se apreciar um acervo inédito, que já percorreu os Estados Unidos, Polônia, Peru, Israel e Suécia. Segundo o cônsul do México, onde os artistas nasceram, as fotos “são testemunho da história do casal, que talvez já fosse conhecida, mas raramente tem sido revelada por meio de uma fotografia”. O cônsul Adolfo Zepeda atua no Rio de Janeiro.
Belo Horizonte tem, assim, um privilégio, embora não seja a primeira cidade, possibilitando o ensejo de recorrer à história dos dois pintores mexicanos, que tiveram um conturbado relacionamento enquanto viveram... juntos. Frida e Diego eram comunistas. Mais do que isso, rebeldes, contrários a convenções. Tiveram amantes e namorados, e entre os da artista conta-se Trotsky, líder russo exilado no México, onde foi assassinado a mando de Stalin.
Para Neruda, prêmio Nobel de Literatura, a vida intelectual do México estava dominada pela pintura. Diego Rivera foi envolvido pela fama e se tornou lendário. Grande em dimensões e em cores, tanto quanto em invencionices. Aconselhava comer carne humana como dieta higiênica e de grandes gourmets. Ensinava cozinhar gente de todas as idades, assim como teorizava sobre o amor lésbico.
Sustentava que esse tipo de relação era a única normal, segundo vestígios históricos. Revelou o Nobel: “Às vezes conversava hora comigo, movendo seus empapuçados olhos de índio, e me revelava sua origem judia. Outras vezes, esquecendo a conversa anterior, jurava que ele era o pai do general Rommel, o comandante nazista no Norte da África. Mas, que não passasse a notícia para frente para evitar consequências internacionais”.
Frida, aos 6 anos, foi diagnosticada com poliomielite. Aos 18, sofreu um acidente em choque de um ônibus com um bonde, quando quebrou a coluna em três partes e sofreu fratura da pélvis, não lhe permitindo filhos. Quereria? Era uma personalidade dual, mas também simbolizou “o conflito inerente à raça mestiça, nem totalmente europeia, nem totalmente autócne”. O nome completo era Magdalena Carmen Frida Kahlo Y Calderón, nascida em Coyacán, em 6 de julho de 1907 e falecida em 13 de julho de 1954.
Diego, nascido em Guanajauto, em dezembro de 1886, morreu em 24 de novembro de 1957, na capital mexicana. Dele se disse que, famoso tanto pela vida amorosa turbulenta quanto por suas obras, adorava as mulheres, embora também as tratasse com desprezo. Teve um caso com Cristina, irmã de Frida, e, em 1911, com a artista russa Angeline Beloff, com quem viveu dez anos.
Depois, uniu-se a Guadalupe Narin, por cinco anos, quando encontrou Frida. Com esta casou em 1929, mas a infidelidade continuou. Separaram-se em 1939. Um ano mais tarde, novamente reataram e seguiram juntos por 14 anos, até que ela findasse. Possivelmente possamos repetir o que disse Neruda: foram vulcânicos.

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Mensagem N°82940
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 6/12/2017 13:28:59
Cidade: Montes Claros - MG

DADOS DA BARRAGEM DA COPASA EM JURAMENTO

Até 06 de DEZEMBRO/ 2017

Cota: 627,33
Volume acumulado: 6.394.365 m3 (representa 14,16% do volume total) – No mesmo período em 05/12/2016 – 36,02 %).

Total de chuva no mês de DEZEMBRO até 06/12= 80,6 mm: (região de Juramento)
- O nível está 12,92 metros abaixo da cota de transbordo 640,25 –
Do dia 31/10/17 a 06/12/17 reduziu 0,15 cm no N.A.
Menor nível/índice : Cota 627,04 / 13,24 %
Nos últimos 06 dias subiu 29 centímetros.

Vazões dos mananciais: Em 06/12/2017 RIO CANOAS 145,0 l/seg; RIO JURAMENTO 320,0 Litros por segundo - o RIO SARACURA com vazão 501.0 litros por segundo (vazão sazonada à pluviosidade) –
. Chuvas 2017 em milímetros: Janeiro 27,40 – Fevereiro 164,5 – Março 221,0 – Abril 5,0 – Maio 11,2. – Junho 0,0 – Julho 0,7 – Agosto 0,0 – Setembro 0,0 – Outubro 30,52 – Novembro 85,00 – Dezembro até dia 05/12 80,6 = Total do calendário civil: 625,82 milímetros. - Quantidade de chuva precipitada sobre os mananciais nas últimas 24 horas: 14,2 milímetros.

VOLUME ESTRATÉGICO DA BARRAGEM JURAMENTO: Visando manter a vazão de demanda no abastecimento, a Copasa iniciou o bombeamento antes de chegar ao volume estratégico em 27/10/2016 – Vazão média aduzida 06/12: 288,99,0 litros por segundo. - Devido à estiagem prolongada, a COPASA incorporou vários POÇOS Profundos na oferta de água no Sistema de distribuição.

VOLUME E VAZÕES: Com relação ao mesmo período do ano passado: - Barragem de Juramento: informações acima.

Os mananciais do PARQUE DA LAPA GRANDE (Pai João); REBENTÃO DOS FERROS - PACUÍ-PORCOS e POÇOS PROFUNDOS que têm suas águas aduzidas para Estação de Tratamento de Água - ETA DO MORRINHO, estão atualmente com suas vazões normalizando, devido às chuvas do mês. Atualmente a ETA está operando com 221,0 Litros p/ segundo.
Poços profundos com tratamento direto na rede de distribuição: Q 80,0 L/ seg.

Vazão total distribuída para o abastecimento de Montes Claros: Σ 589,99 litros por segundo; sendo: Verde Grande= 288,99 – Morrinho= 221,0 – Poços 80,0
NOTA: Os rodízios continuarão por tempo indeterminado até as recomendações contrarias da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário – ARSAE. - A medida visa garantir a distribuição equalizada. Podendo ser alterado conforme o regime pluviométrico doravante. Porém, o uso racional dos recursos hídricos engloba a educação ambiental e organização comunitária.
Acontecimentos: Obras da nova captação no Rio Pacui – assentamentos dos tubos já começaram concomitantemente com a fundação da Estação de Tratamento de Água – ETA .
Oito quilômetros de rede – adutora de água (tubos) já estão assentados da captação do Rio Pacui.

CURIOSIDADES E ACONTECIMENTOS dos meses OUTUBRO e NOVEMBRO:
Há 81 anos, dia 10/10/1935 - A água canalizada, do ribeirão dos Porcos cai pela
primeira vez, no reservatório geral, situado na colina do Morrinho, em Montes Claros.
Há 81 anos, dia 23/10/1935 - E’ inaugurado, às 18 horas, em Montes Claros, o primeiro chafariz público, situado no bairro do Morrinho (Rua Santa Efigênia) . O ato contou com a presença do Dr. José Antônio Saraiva, Prefeito Municipal de Montes Claros, do Dr. Silviano Azevedo, engenheiro encarregado das obras de canalização e grande massa popular.

Há 72 anos, dia 09/10/ 1944 - São iniciados pela Empresa Montesclarense de Melhoramentos Ltda., na colina do Morrinho, os serviços de tratamento de água, na cidade de Montes Claros
A capacidade prevista para o novo serviço é de quatro milhões de litros, em 24 horas, com beneficiamento completo, constante de tratamento por meio de sulfato de alumínio e cal como coagulante.
O prédio da estação será de três pavimentos e constará de casa de tratamento e de salas de comandos para os filtros, sendo localizada no pavimento térreo a sala de bombas para fornecimento de água para lavagem dos filtros.

Há 56 anos, dia 12/10/1960 - É solenemente lançada a pedra fundamental que marca o inicio das obras de captação de água dos mananciais do Rebentão dos Ferros, na altura do local denominado Guiné, para a solução do abastecimento de água a Montes Claros, cujos serviços são dirigidos pelo DNOCS. Ao ato compareceram S. Exc. Revmo. Dom José Alves Trindade, Bispo da Diocese, o principal batalhador a quem muito se deve a realização do importante empreendimento; o engenheiro Manoel Martins Athayde, Chefe da Divisão de Minas do DNOCS, Dr. Joaquim José da Costa Júnior, Engenhelro-Chefe dos serviços do DNOCS, autoridades e várias outras pessoas.
Há 69 anos 08/11/1948 - Faleceu, em Belo Horizonte, Joaquim de Paula Ferreira (Tico ). Nasceu em Montes Claros, filho de Manoel de Paula Ferreira e dona Joana Martins de Oliveira. Foi, por largos anos, comerciante em Várzea da Palma. Casou-se, em Montes Claros, com dona Emília Mendonça de Paula, a 27 de julho de 1907. Na ocasião do seu falecimento o seu filho ilustre Luiz de Paula Ferreira contava apenas com 31 anos de idade.
Há 55 anos 18/11/1962 - Um aparelho de telefone público é instalado no bairro Vila Guilhermina, provisoriamente no “Bar do Nélson”. O ato da instalação contou com a presença do Presidente da Companhia Telefônica de Montes Claros, José Comissário Fontes, que efetuou, na ocasião, várias comunicações para diversas pessoas da cidade, inclusive para o Prefeito Municipal e para a vizinha cidade de Juramento. Estiveram ainda presentes, além de outras pessoas, os Diretores da Companhia Telefônica local, Hildebrando Mendes, Wilson Velloso e Nathércio França.


REFLEXÃO:
- Os recursos da Natureza são vitais para a sobrevivência dos seres vivos. O solo e a água pertencem à mãe Natureza, um bem precioso que só nos é emprestado por momentos, aliado às nossas necessidades.
`O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética.
O que mais preocupa é o silêncio dos bons.`

(*) José Ponciano Neto: Tec. Recursos Hídricos - Conselheiro do Comitê da Bacia da Hidrográfica– SF06 CBH Jequitaí - Pacui e Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.

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Mensagem N°82939
De: Igor Christoff Data: Quarta 6/12/2017 12:11:55
Cidade: Belo Horizonte

Lamento informar aos amigos que a minha mãe, D. Yêdde Christova, acaba de falecer em Belo Horizonte. O horário do velório ainda não foi definido.

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Mensagem N°82938
De: Alberto Sena Data: Quarta 6/12/2017 11:31:01
Cidade: Grão Mogol

Pé no Caminho

Alberto Sena

Algumas pessoas me perguntam quanto tempo levei para escrever “Nos Pirineus Da Alma” e também sobre outros detalhes não encontrados no livro. Aproveito o ensejo para responder a quem interessar possa, porque sinto em cada uma dessas pessoas o desejo de percorrer a trilha milenar, o Caminho de Santiago de Compostela, na França e Espanha até a famosa Catedral onde estariam os restos mortais do apóstolo Tiago Maior.

Uns não fazem a caminhada porque não dispõem de recursos para bancar as passagens de ida e volta e muito menos a estada. Aproveito para informar: o correto é dizer “estada”, porque “estadia” é de navio no porto. Quase sempre ouço as pessoas dizerem “feliz estadia”, e penso logo em um navio chegando ou saindo do porto, como acontece com a própria vida, uns chegam e outros partem.

Há os que não fazem o Caminho porque convivem com alguma dificuldade física. Mas nem toda dificuldade física seria empecilho para alguém fazer o percurso. Encontramos pessoas, poucas, é verdade, com limitação física e ainda assim tinham os seus motivos para fazerem a caminhada. Quem percorre 100 quilômetros, comprovadamente, com o “passaporte” da caminhada contendo os carimbos dos lugares por onde passou, recebe a “Compostelana”, documento comprobatório, Cada um faz o seu Caminho. O importante é dar o primeiro passo.

As pessoas mais velhas, mesmo sendo dotadas de espírito aventureiro, muitas delas já chegaram à conclusão de que não têm mais ânimo para uma empreitada dessa, a pé; andar mais de 800 quilômetros, correndo alguns riscos não tão sérios a fim de concluir tudo na famosa Catedral.

Mas a maioria das pessoas acha de duas uma, ou as duas: fazer o que fizemos é uma loucura – e até admitimos, mas como loucura lúcida, porque ao fim e ao cabo a gente tem de admitir, é uma façanha poder provar a si mesmo até onde vão os limites, sem que para isso seja necessário cometer exageros. A outra ideia é de que fizemos uma besteira sair andando com um pedaço de pau na mão, gastando salto e sola de botina.

Cada um tem todo direito de pensar o que bem quiser a respeito do Caminho. Em nossa opinião, foi uma das coisas mais importantes em termos do nosso viver, sentimo-nos vivos, pisando o chão do planeta, livres, podendo andar e ouvindo o silêncio contemplar as belezas de Deus semeadas por todos os cantos, até onde as vistas conseguem enxegar, na linha sinuosa do encontro da Terra com o Céu.

O livro “Nos Pirineus Da Alma”, agora respondendo aos que me perguntam quanto tempo levei para escrevê-lo, a rigor esperei 15 anos. Para escrever foi até rápido. Neste momento penso e peso, uma experiência dessa não se pode pôr no papel açodadamente. É importante ibernar dentro da gente para desabrochar quando é chegado o tempo.

Para fazer uma caminhada como a de Compostela é necessário um trabalho de preparação, a começar da prática de andar e andar. Claro, cada um faz como quiser, mas convém munir-se de uma boa mochila e da indumentária apropriada, o que se pode encontrar nas casas comerciais do ramo.

É de se supor que quem dá ouvidos aos chamamentos do Caminho seja enfronhado minimamente nas coisas da internet. Assim sendo, convém acessar os vários sites do milenar trajeto, por meio do Google. A quantidade de informação é enorme e dessa maneira o peregrino de alma irá fazer uma caminhada abençoada.

O fundamental é sair daqui do Brasil levando simplesmente o necessário como muda de roupa, inclusive íntimas; artigos de higiene, de modo a não superar 10% do peso corporal. É preciso entender bem, uma mochila pesada fica mais pesada ainda a cada passo. Leve-se em conta também, mochila pesada denota o materialismo da pessoa.

Há os que fazem o Caminho com apoio de vans. Mas o gostoso mesmo é viver a caminhada com mochila nas costas, cajado na mão e as possíveis dificuldades encontradas. Nada acontece durante o percurso que não deveria acontecer. É assim também com a vida. O Caminho de Santiago é, portanto, como o viver aqui, lá e acolá. É subjetivo. Está dentro de cada um de nós. A gente sai dele, mas ele nunca mais sai da gente.

P.S.: Em Montes Claros o livro "Nos Pirineus Da Alma" é encontrado na Livraria Palimontes. Quem optar por receber pelos Correios, manifeste o interesse por meio de mensagem e entraremos em contato "in box".

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Mensagem N°82937
De: Manoel Hygino Data: Quarta 6/12/2017 07:37:34
Cidade: Belo Horizonte

Belo Horizonte comemora

Manoel Hygino

Belo Horizonte, 120 anos que se comemorarão em mais poucos dias. No princípio, eram os engenheiros, técnicos, boa parte de gente que viera de fora para cumprir a promessa do governo: entregar, em prazo certo, a nova capital. Houve dúvidas, oposição, desconfiança, os que desejavam outro local para sede do governo, aqueles que achavam que Ouro Preto ainda servia bem, que mudar nada resolveria.
Praticamente os que aqui chegavam há cem anos vinham de trem, avião era um sonho, volátil, sem previsão. Trem não era só palavra de mineiro, era o meio mais moderno e rápido de se desembarcar, em grande número, procedentes do restante dos municípios que formam um estado territorialmente maior que a França.
Mas Belo Horizonte era ainda um tanto província. Cyro dos Anjos, escritor, da Academia Brasileira de Letras, quando chegou pelos anos 20 do século que ficou para trás, lembrou o advento: “Enfim, passou General Carneiro (era estação), e daí a pouco um silvo mais longo (da locomotiva movida à lenha), ou melhor, vários deles, em minutos nos mantiveram nos subúrbios da Capital envolta em neblina e vento”. O rapazelho tremia dentro do terninho cáqui, adequado à poeira da cidade de origem e do chão da ferrovia cujo itinerário parecia não ter fim.
O escritor recorda: Depois da estação da Central, hoje Museu, “desci do carro diante da pensão Albornoz e estaquei, indeciso, rente á mala desconjuntada que o chofer deixara sobre o passeio. Seria mesmo ali? Defendido por um gradil prateado, o casarão, de alto embasamento, sólido, solerte, intimidava. Quem sabe eu me enganara o endereço? Parecia residência de secretário de Governo, ou senador da República, senão d’algum membro da excelsa Comissão Executiva do PRM”, o poderoso Partido Republicano Mineiro.
Era o tempo das pensões, alojamento ideal, mantidas as casas por famílias do interior, que aqui recomeçavam vida, com uma nova fonte de renda. Tudo marcou definitivamente o rapazinho do interior, ansioso. Lembra-se: “Cavalheiros de fraque, egressos de Ouro Preto, destronada, caminhavam, ainda, a passo pachorrento, pelas ruas largas e vazias de Belo Horizonte de 1924, detendo-se, de quando em quando, para sorverem o adocicado aroma das magnólias em flor”.
Ouro-pretense ou não, os fraques persistiram até por volta de 1930, “nunca os tendo dispensado o Dr. Moura Costa, diretor do Diário de Minas, nem o Professor Agostinho Penido, inventor de método relâmpago para alfabetizar adultos e portador de barbas à Deodoro, muito alvas, que o vento da Serra do Curral, açoitava, rijo, nas manhãs juninas”.
Já houvera mudança. Os monóculos, os tílburis e cupês, encontráveis ainda em 1916, esses tinham sumido por completo em 1923, consigo levando a quadrilha e a valsa, também a polca e o schottish, ou mesmo os tanguinhos de Nazaré. O jazz avançava, os blues dominavam os salões, enquanto, nos cabarés, o maxixe se via suplantado pelo samba.
O escritor observou: o número de habitantes de Belo Horizonte era assunto melindroso, pois provocava ciúme em Juiz de Fora. Os belo-horizontinos afirmavam que a Manchester ficara para trás, bem para trás. “A metrópole – e diziam ‘metrópole’ para machucar – atingira os 80 mil habitantes”.

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Mensagem N°82936
De: Wanderlino Arruda Data: Terça 5/12/2017 08:13:50
Cidade: Montes Claros/MG

Momentos de Luiz de Paula

Wanderlino Arruda

MOMENTOS, de Luiz de Paula, é amor e flor da natureza. Em Várzea da Palma, nas beiras do Guaicuí, em Montes Claros, ou em qualquer parte do mundo. Um livro realmente bom, mesmo que em leitura ligeira. Prosa e poesia de verdade, na seca ou nas chuvas. Tem quer ser, porque o autor foi batizado duas vezes, uma pelo ferreiro Bertolino, outra pelo padre da desobriga, e, por isso, virou poeta. MOMENTOS é livro desafio, trabalho em espanto de vida, aceitação de mistério. Suas páginas foram escritas em áureo e doce dealbar de músicas e de sonhos. Tudo plural: douradas iluminuras nas capas e, no interior, coloridos entre o branco e o preto, tudo bem serenado em universo de idéias. Um luxo! Como disse o próprio autor, textos e pretextos de MOMENTOS nasceram como brotos das chuvas de São Miguel, multifacetada confissão entre o sacro e profano. Todo broto de vegetação foi visto em lupa de saudades. Visíveis encanto e filosofia, memória poética e pinceladas de vida. Tudo pintura com acenos de ser em tudo fiel às origens. Escrivão de sonhos, menestrel de doces lembranças, Luiz é compositor de ritmos, sem direito a esquecimento. Que tenham registros os currais de gado, os caminhos entre veredas, os bois de cem oitavas, a arte de navegar e fazer telhas, Imortalizem-se os bandeirantes, os vaqueiros, as partes da cozinheira ladina... Imortalizem-se a grandeza das pequenas coisas e os mínimos pedaços de espaço-tempo. Que bom e agradável foi ler MOMENTOS! Que bom foi conhecer Dona Biló, assadeira de roscas, Neco Meireles, oficial abridor de cisternas, a parteira Siá Clara! Todo respeito para a professora Júlia, sessentona, de régua e taboada, todo respeito para a rezadeira Regina, sacerdotisa de benzeduras para cura de um tudo, palavras e gestos seus como que tirando doença com a mão. Carinhoso desfilar de antigas profissões, com toda a certeza de que o tempo não atravessa duas vezes o mesmo rio. MOMENTOS é o registro fiel de um maravilhoso tempo de pura ternura, trato vivencial de gente parceira de Deus. Só podia ser escrito por Luiz de Paula Ferreira, autor de Montes Claros Vovó Centenária, garimpador do ouro mais puro. Declaro-me feliz, muito feliz, e sinto-me identificado com o Vale do São Francisco, por estar manuscritando estas mal traçadas linhas numa mesinha da Estação das Docas, Belém do Pará, de onde contemplo as infindáveis águas da Amazônia e sinto uma imensa saudade das planícies e dos claros montes do Norte de Minas. Academia Montes-clarense de Letras

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Mensagem N°82935
De: Manoel Hygino Data: Terça 5/12/2017 07:32:55
Cidade: Belo Horizonte

A seca pela televisão

Manoel Hygino

Emissoras de televisão divulgam a grave situação do Ceará, que enfrenta uma das maiores secas das décadas mais recentes. Os açudes atingem níveis baixíssimos de água e as previsões são dramáticas se São Pedro e demais apóstolos e santos de devoção dos nordestinos não ajudarem, com urgência. Sem falar no padim Padre Ciço, reabilitado pela Igreja Romana, e que pode dar um auxiliozinho abrindo alguma torneira.
As cenas mostradas nas telas são dolorosas e impressionantes. Ceará sem chuva não constitui novidade, mas se esperava que obras públicas programadas para a região tivessem arrefecido a situação. O quadro atual, contudo, responde negativamente à boa perspectiva.
O panorama remete automaticamente para um dos livros do jornalista e escritor Lustosa da Costa, que é da região e autor de “Foi na seca de 19”, descrevendo dias que tanto fizeram sofrer os irmãos dali na segunda década do século XIX. Lustosa, falecido depois de sexagenário, não brigaria comigo pela transcrição: a seca é braba. Talvez pior que a de quatro anos antes, pelo menos para o gado, porque toda a pastagem se perdeu.
Do outro lado do rio, quase inteiramente seco, multidões de retirantes esperam a morte por inanição, debaixo das árvores queimadas pelo sol, discretamente vigiados pela Polícia para que não invadam a cidade. A ajuda, que o governo estadual mandou, as esmolas recolhidas pelo bispo, os recursos arrecadados pela Liga de Proteção aos Flagelados, acabaram. Agora se esperam obras do DNOCS, que poderão alistar muitos sertanejos.
Enquanto isto, eles são vigiados para que não perturbem o sossego dos doutores e aristocratas que curtem, geralmente no ócio, as rendas de suas fazendas e gados, suas plantações de algodão e carnaúba, os aluguéis de seus prédios, em casas palacetadas e velhos sobrados.
A despeito da adversidade, o cearense resiste, espera chuvas, que a seca não passe de estiagem, que os céus iluminem os homens que detêm algum poder na Terra e possa beneficiá-lo. Não sem razão, Euclides da Cunha classificou o sertanejo como “antes de tudo, forte”. Uma fortaleza posta à prova ciclicamente.
Na linha descritiva de Lustosa da Costa, um conterrâneo seu, médico, batizado na igreja do Rosário, em Fortaleza, Rodolfo Teófilo, também se ateve ao tema. Em abril de 1980, a Universidade Federal do Ceará, publicou de sua autoria: “A Seca de 1915”, em que oferece em “painel da seca, com todo o seu cortejo de desgraças”, no dizer do reitor daquela instituição, Paulo Elpídio de Menezes Neto.
As reportagens pela televisão se casam com o propósito de Rodolfo Teófilo, que recorda Euclides da Cunha, que se horrorizou vendo a seca através de uns versos de Guerra Junqueiro, que não teve modelo e sequer a viu.
O médico escritor, um paladino na luta em favor dos atingidos pelo terrível fenômeno, pergunta com relação ao poeta português: “O que diria se visse um pai no delírio famélico matar o filho para comer, uma desgraçada mãe, só ossos e pelancas, morta e respirando no meio da estrada, no seio a criança procurando sugar algumas gotas de leite do cadáver, um retirante animalizado, metido numa gruta, alimentando-se da carniça humana que encontrava nos caminhos...”
São cenas macabras que, pelo menos, a televisão ainda não mostrou.

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Mensagem N°82934
De: Eduardo Data: Segunda 4/12/2017 22:57:36
Cidade: Janaúba

Na tarde de hoje, subiu para 13 o número de mortos no incêndio na creche Gente Inocente em Janaúba. O vigia Damião Soares dos Santos, de 50 anos, pôs fogo em si, nas crianças e professoras, na manhã de 5 de outubro de 2017. Nesta tarde, morreu - aos 23 anos - a auxiliar de professora Jéssica Morgana Silva Santos, que vinha internada na Santa Casa de Montes Claros desde o pavoroso acontecimento. O velório será na igrejinha defronte ao prédio da prefeitura de Janaúba. Parentes aguardam a liberação do corpo em Montes Claros.

***

Folha de S. Paulo - Professora morre no hospital após 2 meses de incêndio em creche de MG - A professora Jéssica Morgana Silva Santos, 23, morreu nesta segunda-feira (4), na Santa Casa de Montes Claros (MG), depois de quase dois meses respirando com a ajuda de aparelhos. Ela é uma das vítimas do ataque incendiário que ocorreu na creche Gente Inocente, no último dia 5 de outubro, em Janaúba (550km de Belo Horizonte).
A informação é da Santa Casa de Montes Claros, segundo a qual Jéssica morreu às 14h46.Permanecem internados na unidade, ambos com quadro estável, dois meninos de 4 e 5 anos.
Jéssica, que trabalhava na creche, é a 13ª pessoa a morrer na tragédia causada pelo segurança Damião Soares dos Santos, 50, que era funcionário municipal desde 2008. Depois do ataque, ele ateou fogo sobre o próprio corpo e também morreu.
A última vítima havia sido registrada no último dia 6 de novembro, quando a funcionária Geni Oliveira Lopes Martins, que havia completado 63 anos no dia do ataque, também não resistiu. Além de Santos, Jéssica e Geni, na tragédia ainda morreram nove crianças da creche e a professora Heley Abreu.

***

IstoÉ - Auxiliar de professora morre e é a 13ª vítima de incêndio em creche – 04/12/17 - 18h17 - A auxiliar de professora Jessica Morgana Silva Santos, de 23 anos, morreu nesta segunda-feira, 4, após ter ficado dois meses internada em estado grave na Santa Casa de Montes Claros, em Minas Gerais. Jessica é a 13ª vítima que morreu em função do incêndio provocado pelo segurança Damião Soares dos Santos, de 50 anos, no Centro Municipal de Educação Infantil Gente Inocente, em Janaúba, no norte do Estado, no dia 5 de outubro. A Santa Casa de Montes Claros informou que a família não autorizou a divulgação de mais informações sobre a morte de Jessica. A funcionária da creche faria 24 anos no dia 29. No dia 6 de novembro, outra auxiliar de professora morreu. Geni Oliveira Lopes Martins, de 63 anos, ficou um mês internada no Hospital Municipal João XXIII, na capital mineira. Além de Jessica e Geni, morreram a professora Heley de Abreu Silva Batista, nove crianças que estudavam na creche e o próprio homem que ateou fogo na sala de aula. Outras vítimas seguem internadas em unidades de saúde de Belo Horizonte e Montes Claros.

***

Estado de Minas- Última vítima da tragédia de Janaúba será enterrada nesta terça-feira - Luiz Ribeiro - 05/12/2017 09h12 - O corpo da auxiliar de classe Jéssica Morgana Santos Silva, de 23 anos, que morreu na Santa Casa de Montes Claros após dois meses da tragédia de Janaúba, será enterrado às 16h desta terça-feira no Cemitério São Lucas, na cidade do Norte de Minas. A morte de Jéssica elevou para 13 o número de óbitos em decorrência do incêndio causado pelo vigia Damião Soares dos Santos, de 50 anos, que colocou fogo na creche Gente Inocente. A morte de Jéssica ocorreu na mesma data em que a prefeitura anunciou um alento para amenizar o sofrimento dos atingidos pela tragédia: a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para o pagamento de indenizações às famílias das vítimas. Por ocasião da tragédia, além do autor do ataque, morreram nove crianças e a professora Heley Abreu Batista, de 43, que perdeu a vida tentando salvar os seus alunos. Em 6 de novembro, a auxiliar de classe Geni Oliveira Lopes Martins, de 63, morreu após permanecer internada durante 31 dias em hospital em BH. Assim como a professora Heley Abreu, com quem trabalhava, Jéssica Morgana tentou salvar as crianças no meio do incêndio. Conforme testemunhas, ela teria escorregado e caído, sendo atingida pelas chamas, tendo cerca de 60% do corpo queimado. Jéssica trabalhava na Creche Gente Inocente havia cerca de um ano. “Era muito carinhosa com as crianças”, diz a professora Sanny Simanelle Sá. Ela conta que no dia 3 de novembro, visitou a colega no Hospital em Montes Claros. Apesar da gravidade do caso, ela estava lúcida. “Perguntou como estavam as crianças e quais delas tinham retornado para creche”, relata. O corpo de Jéssica Morgana será sepultado hoje em Janaúba.
Cinco vítimas que ficaram gravemente feridas no incêndio seguem internadas: duas crianças na Santa Casa de Montes Claros e uma mulher e duas crianças em hospitais da capital.
(...)

***

O Tempo - Morre a 12ª vítima de ataque a creche de Janaúba - 04/12/17 - 19h06 – Maria Lúcia Gontijo - A professora auxiliar Jéssica Morgana Silva Santos, de 23 anos, morreu nesta segunda-feira, no mês que completaria 24 anos, na Santa Casa de Montes Claros, no Norte de Minas, onde estava internada desde o ataque à creche Gente Inocente, em Janaúba, no dia 5 de outubro. Segundo a assessoria da Santa Casa, Jéssica faleceu às 14h46 e é a 12ª vítima do incêndio provocado pelo vigia Damião Soares dos Santos, de 50 anos. No momento da tragédia, 75 crianças e 17 funcionários estavam na escola. De acordo com o boletim da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), três pessoas ainda permanecem internadas em Belo Horizonte: uma mulher em estado grave, mas estável e apresentando melhoras; uma criança em estado grave, mas estável; e mais uma criança estável.(...)

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Mensagem N°82933
De: Hoje em Dia Data: Segunda 4/12/2017 12:48:54
Cidade: Belo Horizonte

Ônibus fretado de Montes Claros pega fogo na Fernão Dias - Gabriela Sales - 04/12/2017 - 11h05
Um ônibus que saiu de Montes Claros pegou fogo na manhã desta segunda-feira (4) na rodovia Fernão Dias, próximo a cidade de Guarulhos (SP). A suspeita, de acordo com a concessionária Auto Pista Fernão Dias, que administra o trecho, é a de que o veículo tenha tido pane elétrica. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o ônibus circulava no sentido São Paulo, no km 85, quando chamas começaram a consumir o veículo. Os passageiros conseguiram sair do veículo a tempo e ficaram no canteiro da rodovia. O ônibus era fretado e saiu de Montes Claros, no Norte de Minas, com empresários para fazerem compras em São Paulo.A Autopista Fernão Dias informou que o acostamento e a faixa da direita estão bloqueados. Por volta das 7h50, havia 3 km de congestionamento no sentido São Paulo.

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Mensagem N°82932
De: Estado de Minas Data: Segunda 4/12/2017 09:48:26
Cidade: Belo Horizonte

Dodge nomeia procurador mineiro para sua equipe - Luiz Ribeiro postado em 03/12/2017 14:03 / atualizado em 03/12/2017 – 19h53 - Minas Gerais continua marcando presença na cúpula do Ministério Público Federal. Um mineiro passou a integrar a equipe da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Trata-se do procurador federal Allan Versiani de Paula, de Montes Claros. Ele foi nomeado por Raquel Dogde como auxiliar da Procuradoria-Geral da República. Allan tomou posse no MPF em 2005, quando foi designado para Campo Grande (MS). Depois, atuou por um curto período em Uberaba. Há quase 10 estava lotado em sua terra natal. Vale lembrar que Rodrigo Janot, antecessor de Dodge, é mineiro.

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Mensagem N°82931
De: gilberto Data: Segunda 4/12/2017 08:10:04
Cidade: Brasília de Minas/MG

bommmm dia vcs da radio 98 aqui em brasilia de minas a audiencia e muito mande um abraço para todos e a proxima musica

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Mensagem N°82930
De: Junior Barbosa Data: Segunda 4/12/2017 08:07:13
Cidade: Cuiabá/mt

Muito bom ouvir as noticias de Moc atraves deste canal. Faz me sentir em casa. Estou em contagem regressiva para ir curtir o natal com minha familia ai no bairro Edgar Pereira. Abraços a todos e obrigado pelo excelente trabalho.

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Mensagem N°82929
De: Estado de Minas Data: Sábado 2/12/2017 19:47:33
Cidade: BH

Baterista Virgílio Valadão morre em acidente de moto em Montes Claros - Músico bateu na traseira de um caminhão estacionado na Avenida Doutor João Luiz de Almeida. Enterro deve ser realizado no fim da tarde - Luiz Ribeiro - O músico Virgílio dos Santos Valadão, de 35 anos, morreu em acidente envolvendo a moto que era pilotada por ele e um caminhão, na madrugada desta sexta-feira. A batida ocorreu na Vila Guilhermina, na região Central de Montes Claros, Norte de Minas. Valadão era um conhecido baterista na cidade e a morte teve repercussão nas redes sociais.
O acidente aconteceu na Avenida Doutor João Luiz de Almeida, às 2h. De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar (PM), a moto do baterista bateu violentamente na traseira de um caminhão estacionado na via. Parcialmente destruída, a moto ficou presa na traseira do caminhão.
O motorista informou aos policiais que estava dormindo na boleia do veículo quando ouviu o forte impacto na traseira. O Serviço de Atendimento Movel de Urgência (Samu) foi acionado. Mas, quando a equipe chegou ao local, constatou que o músico já estava morto.
O corpo de Virgílio Valadão foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Montes Claros e não havia sido liberado até o meio-dia desta sexta-feira. O velório será realizado no salão de uma funerária, no Bairro Edgar Pereira. O sepultamento deverá acontecer no final da tarde.

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Mensagem N°82928
De: Engenheiro Data: Quinta 30/11/2017 18:10:29
Cidade: Montes Claros/MG

Sobre a mensagem 82920, de hoje, de autoria do jornalista Alberto Sena, na qual ele afirma que "O povo quer é a duplicação da estrada e não "mel de coruja"", pesquisei e encontrei um vídeo da Inter TV, de 3/5/2017, bastante esclarecedor. Infelizmente, a duplicação foi substituída pelo recapeamento, devido a "dificuldades financeiras", apesar de todos os riscos que essa BR, como outras, oferece aos seus usuários, não só devido ao pavimento asfáltico e o seu traçado, mas também ao volume de tráfego muito intenso de enormes caminhões, carretas e cegonheiras, conforme as imagens e que estão sempre envolvidos em graves acidentes, nos quais os ocupantes dos veículos menores é que são as maiores vítimas, ou feridos gravemente ou mortos.(...)

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Mensagem N°82927
De: Analista Data: Sábado 2/12/2017 09:39:29
Cidade: Montes Claros/MG

ontem, 01/12/2017, fiz uma pesquisa no google com os seguintes dizeres: "acidentes em brs, 01/12/2017" e encontrei os 5 (cinco) acidentes que resumo a seguir, nos quais se envolveram carretas, caminhões e cegonheira, bem como veículos menores. as rodovias estão mais perigosas ainda, devido às chuvas, e todo cuidado é pouco, principalmente por serem em sua grande maioria de pistas simples, favorecendo os choques frontais, que são os mais violentos. (...)

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Mensagem N°82926
De: Manoel Hygino Data: Sábado 2/12/2017 07:25:44
Cidade: Belo Horizonte

A hora em que vivemos

Manoel Hygino

É fim de ano, dezembro flui, as chuvas chegaram, as incertezas e desconfianças permanecem, avultam. Sente-se nas ruas, nas esquinas, no labor cotidiano, na troca doméstica de ideias, no que se ouve, se vê e se lê pelos meios de comunicação, nos semblantes.
Reconheço, com o poeta Emanuel Medeiros Vieira, que “tudo que não tem valor contábil parece repudiado, ou pelo menos sem significação, pela sociedade em que vivemos”. Assim com a amizade, o talento, o amor. E mais: nota-se um déficit de ternura no mundo, não só nas contas do governo.
Por falar nisso, observa-se uma generalizada descrença do brasileiro nos governantes, naqueles que receberam incumbência de gerir os negócios de Estado e da comunidade.
Embora sintomas positivos de retomada das atividades econômicas, verificamos em dados oficiais do IBGE, que o mercado de trabalho no Brasil perdeu 738 mil vagas com carteira assinada no período de um ano. O total de postos formais no setor privado encolheu 2,25% no trimestre encerrado em outubro, relativamente ao mesmo período do exercício anterior.
A indústria fechou 85 mil vagas no trimestre terminado em outubro. Também houve demissões em transporte, armazenagem e correio, com 48 mil ocupados a menos, enquanto na agricultura, 139 mil vagas foram extintas. Houve setores, porém, que contrataram, como na construção e no comércio, além de 208 mil funcionários a mais. Dá o que pensar.
Em âmbito internacional, no chove não molha (felizmente) entre Estados Unidos e Coreia do Norte, ouviu-se a embaixadora de Tio Sam na ONU, Nikiki Haley, no dia 30 do penúltimo mês do ano. No Conselho de Segurança, ela declarou que o mais recente lançamento de um míssil internacional pelos norte-coreanos deixou o mundo muito próximo da guerra.
Que guerra seria? Lembro, ainda com Emanuel Medeiros Vieira, Hiroshima: Na manhã de 6 de agosto de 1945/ a bomba de Hiroshima,/ a bomba,/ tão clara,/ cirúrgica. Bomba geométrica, certeira. A bomba vem do céu,/ mas não é ave./ A bomba vem de cima,/ mas não é Deus./ Desce fumegante,/ a bomba não negocia,/ a bomba não conversa célere, impositiva,/ acerta o alvo, cai,/ a bomba queima, a bomba dissolve,/ a bomba dilacera./ Alguém nasce no ano que ela cai,/ e pensa naquele 6 de agosto de 1945:/ segunda-feira – 8h15 da manhã:/Surpresa daqueles milhares de olhos./ Na véspera, a espera do lúdico no matinal domingo,/ parques, igrejas, passeios, visitas familiares./ Dia seguinte:/sem tempo para a reflexão – a chegada da não-ave, emissária de Tanato,/que cai, cai,/na paisagem limpa (cogumelos atômicos).
As instituições sobrevivem, a despeito de tantos. As investigações da PF ou os processos da Lava Jato não têm término. Aos mais poderosos, não interessa. Vale a pena cozinhar em banho-maria, para protelar, apela-se a todos os meios que a ciência jurídica possibilita. Há prisões e solturas, faltam cadeados eletrônicos, o transporte de réus e acusados, por terra, mar e ar, exige fortunas dos cofres públicos. O cidadão paga, a sociedade suporta.
Cícero, o grande tribuno romano, é lembrado: Até quando, Catalina, abusará de nossa paciência? Mas ninguém sabe mais quem é Catalina.

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Mensagem N°82925
De: Prefeitura Data: Sábado 2/12/2017 07:23:40
Cidade: Minas Gerais

A Eurofarma, multinacional brasileira do ramo farmacêutico, concluiu na manhã desta sexta-feira, 1º de dezembro, a negociação para a compra do terreno para a construção de uma unidade em Montes Claros. O terreno, que pertencia à Codemig (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais), possui 250 mil metros quadrados de área e fica localizado na Estrada da Produção, onde será Distrito Industrial II de Montes Claros. O investimento final da empresa na cidade deve chegar aos R$ 600 milhões, gerando mais de 500 empregos. O prefeito Humberto Souto se empenhou em facilitar a vinda da empresa, dando todo o suporte necessário. A previsão é que a construção seja iniciada no início de 2018.

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Mensagem N°82924
De: Manoel Hygino Data: Sexta 1/12/2017 07:36:48
Cidade: Belo Horizonte

O visgo que há em Portugal

Manoel Hygino

Brasileiros, descendentes ou não de lusitanos, estão fazendo a viagem de volta de Pedro Álvares Cabral – uso o nome completo do nauta para evitar confusão. Portugal cresce como destino de nossos turistas. Há os que vão pela primeira vez e se encantam, até porque encontram pessoas que, na Europa, usam língua semelhante à nossa. Não digo que seja rigorosamente igual.
Desiludidos do Brasil atual, acabrunhados por perceberem que a corrupção e os escândalos decorrentes continuam sem previsão de término, há os que arrumam a mala e fazem o retorno pelo Atlântico.
Lembro, por exemplo, o escritor Ronaldo Cagiano (ele é de Cataguases) e a esposa, Eltane, de mesmo ofício, que deixaram a gloriosa São Paulo depois de anos e se instalaram na santa terrinha. Desenganaram-se aqui de vez, após um sequestro de que foram vítimas na maior cidade do país. Escolheram um pedaço de mundo em que estão agora em paz, porque mais bem protegidos da ação permanente dos marginais.
Poderia citar outros casos e personagens. Por agora, lembro Ricardo Arnaldo Malheiros Fiuza, professor universitário de teoria do estado e de direito constitucional, jornalista, editor-adjunto da Del Rey, membro do Instituto dos Advogados de Minas Gerais e do Instituto Histórico e Geográfico, e com outros títulos que ocupariam toda esta coluna. Entre eles, membro das academias Mineira de Letras e Mineira de Letras Jurídicas.
Ele não se transfere para Portugal, terra do avô, que era Manoel – Bento Malheiros, natural de Ponte de Lima, na região do Minho. O ascendente veio para o Brasil no século XIX, estabeleceu-se em Ouro Preto, casou-se com a professora Francisca de Paula Penido Malheiros. Ali, integrou a Mesa Administrativa da Santa Casa e da Associação Comercial.
Visitou Portugal, pela primeira vez, em 1975, e desde então a pátria avoenga se inscreveu no roteiro de suas viagens. Fez cursos na Universidade de Évora, no Alentejo, na Universidade de Lisboa, de Formação de Magistrados no Centro de Estados Judiciários de Portugal, trazendo novos conhecimentos para a Escola Judicial do TJMG. Deu-se tão bem que decidiu residir em Lisboa e lá permaneceu um ano com a família, cuja esposa, Janice, fez história da arte na Fundação Gulbenkian, enquanto os filhos frequentavam escolas públicas de Lisboa. Nada mau.
Sua ligação com Portugal se estreitou. Já Oficial da Ordem do Infante Dom Henrique, do Grêmio Literário de Lisboa, fundado pela rainha Dona Maria II, fez-se membro do Centro da Comunidade Luso-Brasileira, cá de Beagá. Não vou estender-me, pela razão enunciada: o espaço reduzido.
Com saudações luso-brasileiras, alegria e honra, Ricardo A. Malheiros Fiuza comunica que, desde 3 de novembro, é cidadão português de origem (jus sanguíneo), sem deixar, é claro, de ser brasileiro com esperança...”.
Português também, mas sem abandonar o Brasil, Minas, nossa cidade, Belo Horizonte, em segundo plano. É bom evocar Rosa: “Minas – atente, olha, se lembra, sente, pensa. Minas – a gente não sabe. Sei um pouco, seu facies, a natureza física – muros montes e ultramontes, vales escorregadios, os andantes belos rios, as linhas de cumeeiras, a aeroplanície ou cimos profundamente altos, azuis, que
já estão nos sonhos – a teoria dessa paisagem... Saberei que é muito Brasil, em ponto de dentro, Brasil conteúdo, a razão do assunto”.

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Mensagem N°82923
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 30/11/2017 16:36:26
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Novamente o Rio Congonhas.

Quando li a mensagem 82.917 do Thomas Jeferson (geólogo) pensei em não opinar a respeito. Mas, como já escrevi muito sobre este rio, inclusive, PARTE dos seus primeiros dados de monitoramento foi compilada por este escriba - achei melhor externar alguns dos sentimentos de anos idos. Desde 1987 (30 anos)

Sei que muitos “intelectuais” não aceitam opiniões e nem comentários a respeito do Rio Congonhas. Outros usam até tribunas e reuniões para falar e mentir a respeito sem nunca ter lidado com recursos hídricos, e ainda consegue iludir até a área jurídica.

– isto é outro caso. Trata-se de política! Estes são uns pobres coitados munidos com os eternos conflitos de interesses - não aceitam o Iluminismo..

Conhecer este rio é conhecer a nossa história.
Sr. Thomas Jeferson. Em 05 de Janeiro de 2003, portanto, há 14 anos escrevi um artigo com o titulo: “NASCENTES DO RIO SÃO FRANCISCO ESTÃO SENDO AMEAÇADAS” – veja Fac-símile.

Na ocasião a Policia do Meio Ambiente e a Promotoria Pública foram na Serra do espinhaço visitar a empresa constataram que o Rio Canoas estava secando e vários barramentos foram levantados nas veredas das nascentes – até hoje estão lá para confirmar.

Na época, com a minha bucólica sabedoria de técnico campesino, proferir uma palestra na Câmara Municipal de Itacambira, onde alertei a população e os parlamentares, o que poderia acontecer com o Córrego Macuco - o “olho d’água” à beira da estrada de Tamanduá - Rio Congonhas - Do Onça; Macaúbas - Rio Juramento; Canoas e Saracura. Todos na mesma área de recarga.
Citei que, à rápida retirada de suas matas nativas para carvão; a má utilização do Solo e as grandes monoculturas de eucaliptos, a região estava fadada a sofrer com a queda de vazões nos seus cursos em caso de uma estiagem prolongada promovida pela natureza, iríamos passar dificuldades de consociar o consumo humano, agricultura e pecuária.

O resultado não foi outro. Apenas o Macuco que abastece Itacambira, o Juramento e Saracura ainda persistem com a pouquíssima vazão. É que estamos passando.

É como você citou! - Insistir em construir barragem onde não tem água, realmente é “Chover no Molhado”

– primeiro temos que adequar ecologicamente às plantações de eucaliptos existentes, fazer funcionar as fiscalizações; tomar efetivamente as decisões jurídicas cabíveis, aí sim! Posteriormente fazer um novo estudo do regime hidráulico da bacia hidrográfica, para depois pensar em barragens ilusórias.

Graças a DEUS temos o Rio Pacuí; o Rio São Francisco e a futura Barragem de Jequitai para nos salvar até a estiagem cíclica passar.

De indivíduo que vive à custa alheia, dizendo besteiras no “Zap-zap” e nas tribunas, estamos repelindo. Também cansados de noticias e promessas hipócritas acerca do combate a crise hídrica.

Como dizia o Índio Mário Juruna, ex-cacique e ex. Dep. Federal: “SE NOIS NÃO RAONI, A GENTE STING”. Uma referência aos seus amigos o Cacique RAONI e o ator e cantor inglês STING.

(*) José Ponciano Neto é Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos

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Mensagem N°82922
De: Manoel Hygino Data: Quinta 30/11/2017 08:13:33
Cidade: Belo Horizonte

O riso que se perde

Manoel Hygino

Crescentemente me inquieto. Pelas folhas, tomo conhecimento de que Tiririca anuncia que não disputará reeleição ano que vem. “Totalmente decepcionado” com a política após dois mandatos, conquistados com votações recordes”, ele é peremptório: “Não volto”.
Acrescenta: “Esperava chegar aqui e aprovar projetos, mas a mecânica daqui é complicada”. Sem sequer um único discurso, promete só falar, no final do mandato, “despedindo-se da galera”.
Verdadeiramente, não acho qualquer graça de coisas que ora acontecem no pedaço de terra descoberto por Cabral, o Pedro Álvares, séculos depois território de que se apossou ou em que se empossou – outro Cabral, o Sérgio, ex-governador, preso em local muito próprio: Benfica.
Não é, sem embargo, para rir. No último dia 22, a humorista Cláudia Rodrigues foi internada no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, às pressas. Um excelente estabelecimento, por sinal. Ela sofreu um surto de esclerose múltipla, e – segundo sua empresária – não havia previsão de alta. Seu estado de saúde não era dos melhores, tanto que recolhida a isolamento, embora lúcida e respirando sem ajuda de aparelhos.
Pelos corredores, os indefectíveis comentários. O episódio resultaria de baixa imunidade, após contato com alguém com catapora. Nestas horas, apressa-se em opinar e dar palpites, provando a tese de que todos temos de médico e louco, um pouco. Alguém lembrou que a artista também sofrera de herpes zoster, “que estourara por dentro e por fora”. Acrescentava-se que corria o risco de ficar cega, como revelara a empresária. Tudo evidentemente a esclarecer pelos médicos, que procuravam definir um diagnóstico seguro.
Os humoristas não devem achar bons o capricho e as contingências da hora. Pois aconteceu na mesma data. O humorista, cantor e compositor Moacyr Franco, há 20 anos no programa “A Praça é Nossa”, do SBT, foi demitido pela emissora de Sílvio Santos. Ele já apresentara “A mulher é um show”, em 1986, voltando no ano seguinte para o “Concurso de Paródias”.
Não parou por aí o artista de Ituiutaba, pontal do Triângulo Mineiro, maior produtor de arroz do Brasil em determinada época. Naquela televisão, atuou nos seriados “Ô... Coitado” (1997–1999), com a também mineira Gorete Milagres. Em seguida, em “Meu Cunhado” (2004–2006) e, desde 2005, no “A Praça é Nossa”, interpretando o caipira Jeca Gay, que me perdoem a cacofonia.
Carlos Alberto de Nóbrega se disse bastante abalado. “Somos amigos há 62 anos. Quando soube que ele seria cortado, foi um choque. Eu disse à direção da casa que não conseguiria dar a notícia, porque iria começar a chorar na hora. Ele é um dos artistas mais injustiçados no nosso país. Ele é um gênio, tem uma versatilidade como poucos. É um ótimo ator, humorista, escreve muito bem, é um poeta, canta muito bem... Era um absurdo ele ter somente cinco minutos de participação na Praça. Mas a empresa não é minha, e a decisão também não foi minha. Estou muito triste”.
Os fatos os demonstram que a situação é séria, mesmo entre os que ganham para fazer as pessoas rirem. Ridendo castigat mores. Fica claro que vamos perdendo os ases dos que contam anedotas e fabricantes de risos e gargalhadas. É uma constatação profundamente desagradável nesta hora em que as más notícias prosperam.

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Mensagem N°82921
De: Luiz Ortiga Data: Quinta 30/11/2017 08:08:59
Cidade: Brasília/MG

"Fiquei muito alegre e sensibilizada com o comentário (abaixo). Agradeço ao remetente, cujo nome não consegui visualizar. Talvez possa se identificar para que lhe envie outras histórias da Montes Claros antiga, que é dos meus amores também..São todas elas boas e doces,e também já sou avó... Muito gata pelas lembranças dos tios e primos. (...)"

Ref. Mensagem 82.916 - esta mensagem, sem remetente, também deixou-me com a pulga atrás da orelha: quem teria escrito a mensagem? Só sei que deve ter sido um colega de turma do Diocesano. Fui contemporâneo das pessoas citadas. de repente, a saudade baixou e aqui estou enviando um abraço a todos e expressando o meu querer bem a Montes Claros querida e aos amigos do meu coração. Que Deus esteja com todos. Que os colegas que já se foram, peçam a Deus por nós que aqui estamos e nos lembrando com saudades infinitas daquela época da Montes Claros campeã, produto dos esportes que praticávamos. Com o meu abraço. Luiz Ortiga

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