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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 16 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°82004
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 5/12/2016 15:20:54
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

O Yule nortemineiro:

O Yule não é apenas uma comemoração natalina - ocasião de dar e receber presentes a aqueles que amamos ou a quem temos uma imensa consideração. Comemoramos também, o inicio do solstício de verão; tempo de passeios; férias às praias e o lazer nos clubes campestres. Para quem pode, ir á Europa ou America do Norte curtir outro solstício, o do inverno. É outra coisa.
Mas, no Norte de Minas, o Yule é a comemoração do inicio das chuvas, concomitante com nascimento do menino deus.
É a comemoração dos campesinos – que já plantaram pensando numa boa colheita.
Mas não é somente os produtores rurais que acreditam em Zeus - o deus da chuva - mas também, nós consumidores da água nas áreas urbanas.
Estamos passando – me acredito – é subjetivo – de um ciclo de estiagem para outro ciclo chuvoso, o mais abençoado por Zeus e pelo o maior de todos: o “Grande Arquiteto Do Universo”.
Os primeiros sinais já apareceram – vieram as chuvas - contrariando as teses de alguns famosos (...) observadores das condições climáticas que, em algumas oportunidades de palestrar – provocou alarde aos produtores do hemisfério norte do Estado de Minas Gerais. – Depois mudaram de opinião.
Na verdade, as chuvas previstas (por eles) somente em Dezembro/16, intercalando e voltando em Março/17, começaram em Setembro e chove esparsamente até os dias de hoje (05/12) e promete mais ainda.
Estas disparidades de previsões se dão devido á falta de consenso entre as instituições observadoras dos eventos naturais, que após os tratamentos dos seus dados, divulgam as “previsões” que se divergem. É a vaidade de querer saber mais.
Se todos os Dados compilados nas mais diversas instituições fossem feitos os devidos cruzamentos, praticamente converteriam em “PreCisões Climáticas”. Mas, não há harmonia, daí, as preVisões desencontradas. – Não sei se vocês entenderam! Mas, é a verdade.
São muitas “previsões e pouca credibilidade; existem ferramentas com tecnologia avançadas, porém, são poucos sabem usá-las.
A minha maior preocupação com as divulgações acerca do Clima é com os oportunistas que ficam dando uma de Nostradamus; muitas vezes consultando Sites diversos, mas, na verdade nunca, sequer, já operaram e/ou trataram dados de uma Estação Climatológica. Não é assim! Pelo ao menos, tem conhecer por meio de uma Estação Climatológica, os aparelhos, os dados e as interpretações para opinar sobre um micro-clima.
Acredito mais nos Chineses que estudam os Ciclos da Lua e do Sol e suas interferências. Estão mais avançados do que nós na previsão do clima; no sucesso da colheita e no desenvolvimento do cabelo pós corte.
- Deixando de lado os desencontros informais.

O Yule está chegando, vamos comemorar o nascimento do filho de Deus e, também as chuvas no setentrião mineiro.
Que venham as chuvas para encher nossas barragens, e garantir o abastecimento das cidades sem depender da vontade e das mentiras políticas.
Tanto o homem do campo ou da cidade, se economizar o consumo, teremos água. - Numa boa!
E salve o nosso Yule sertanejo!!

(*) José Ponciano Neto: Técnico em Meio Ambiente e Recursos Hídricos

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Mensagem N°82003
De: Helena Data: Segunda 5/12/2016 11:20:00
Cidade: M. Claros

Não é só no entorno do Parque Municipal que o barulho volta a tomar conta de M. Claros, notoriamente uma cidade sem lei.(...) Como lá tem um zoológico, talvez a lei de proteção aos animais seja mais eficiente e, invocada e cumprida, protegendo-os, possa proteger também os humanos, negligenciados pelas autoridades.(...)
Venho aqui para dizer que o barulho está voltando com tudo no mal afamado "triângulo da impunidade", em torno de um posto de gasolina, em plena área hospitalar (fica entre a Santa Casa e o Socor, um hospital de cardíacos). Nas últimas duas noites, o barulho impediu a vizinhança de dormir. Depois do mal exemplo de um barzinho, que não tem paredes e joga longe o barulho de uma banda, parece que um outro se instalou ao lado. As leis não permitem, mas naquela área alghém impede que as leis sejam cumpridas. Não desistiremos.Resta aos moradores tentarem abafar a entrada do som, lacrando portas e janelas com o que acharem, panos, cobertores etc., para que o barulho da impunidade não entre e adoeça seus familiares. A cidade sem lei não pode prevalecer e vamos lutar em defesa também das leis.

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Mensagem N°82002
De: Yvonne Spyer Brant Maia Data: Segunda 5/12/2016 10:11:23
Cidade: Montes Claros (MG)  País: Brasil

Agradeço o Sr. Soares pela lembrança da passagem do meu saudoso marido Afonso, e convido a todos parentes e amigos, para a missa de 4 anos de falecimento, hoje ( segunda-feira), às 18h, na capela do Orfanato no bairro Todos os Santos.

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Mensagem N°82001
De: Manoel Hygino Data: Segunda 5/12/2016 09:11:28
Cidade: Belo Horizonte

Na hora da transformação

Manoel Hygino - Hoje em Dia (05/12/16)

Então, a situação em Cuba era paradisíaca antes dos Castros? Esta a pergunta que se faria depois de dois comentários aqui publicados sobre a Cuba anterior ao comunismo. Não era assim, nunca foi. Tiranos sempre existiram na América Latina, na ilha os houve também. Contra isso foi à luta de Jose Martí, o herói da independência.
Considero valioso o depoimento do diplomata Vasco Leitão da Cunha, embaixador do Brasil, respondendo perguntas da Fundação Getúlio Vargas – uma delas: “O senhor conheceu Havana em dois momentos muito diferentes: em 1940 e em 1956. Havia um contraste grande?”.
O diplomata respondeu que sim, sendo melhor se ver e constatar a realidade: “Havana era uma cidade muito bonita, de vida cara porque si, como dizia o embaixador da Espanha: “La vida en Cuba es cara porque si!
Era uma vida de grande luxo. Os diplomatas estrangeiros que não tivessem fortuna pessoal eram mais modestos. Havia um prateiro que me dizia: “O cubano procura mais peças de ouro do que de prata. Eu, como sou um homem modesto, não abuso, porque eles nem perguntam o preço. A moeda tinha o mesmo valor do dólar. Você dava uma nota de um dólar e recebia o troco em cubanos”.
Sobre aquela época, vale acrescentar: “ Cuba era próspera, tinha 15% de população pobre, mas não havia a miséria que existe no Nordeste brasileiro. O meu jardineiro tinha a casa dele, a cozinheira tinha duas casas e alugava uma, o cnauffeur tinha a sua casa”.
“A população rural não era miserável. Era muito bem paga, os açucareiros pagavam bem. Esse negócio de pobreza franciscana dos cubanos é mítico”. Mais adiante, declarou o embaixador Leitão da Cunha: “Diziam os cubanos- não quero citar isso como uma verdade histórica, mas apenas dizer que fazem essa referência – que os presidentes de Cuba, com exceção do primeiro, dr. Estrada Palma, eram todos corruptos. O presidente da República tinha comissão na fixação do preço do açúcar! Não é possível um chefe de Estado ter comissão, isso não era aceito. Os senadores governistas tinham uma participação, digamos, de 30% e, os oposicionistas de 10%! Como diz o francês: que país é este?”
A II Grande Guerra ajudara Batista, após o colapso da produção açucareira a Ásia e Europa. Cuba ganhou um alento inesperado. A colheita de açúcar passou de 2,7 milhões para 5,2 milhões de toneladas de 1940 a 1944. E o valor da produção subiu para U$251 milhões. Foram anos abençoados para o governo Batista. O alto preço do açúcar e o prolongado período de paz social, com apoio do partido Comunista e do movimento sindical, deram ao país uma memória popular positiva, como afirmou Richard Gott, o historiador inglês.
Começa o declínio, por injunções múltiplas. Para o diplomata, o clima social estava muito carregado na ilha em final dos anos 50, muito tenso. Na metade do século, Cuba sofria uma crise sistêmica – política e econômica. Novos atores começavam a despontar, um dos quais Fidel Castro. Os oficiais militares de patentes inferiores se arregimentavam contra a corrupção e o gangsterismo, com o estilo de vida de ostentação dos seus superiores.
Era o prenúncio de uma nova era, que as atuais gerações conhecem sob vários ângulos.

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Mensagem N°82000
De: Soares Data: Domingo 4/12/2016 13:11:43
Cidade: M. Claros

M. Claros lembra hoje os 4 anos sem os cotidianos exemplos de integridade e honradez do advogado Afonso Brant Maia. Evanesceu a forma, fugaz; permaneceu a legenda.

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Mensagem N°81999
De: Roberto C M Santiago Data: Domingo 4/12/2016 12:59:58
Cidade: Montes Claros

Venho por meio deste espaço informar que o Parque Municipal de Montes Claros ao longo do tempo vem perdendo sua finalidade. Todo final de semana tem evento sonoro e pertubação ao sossego alheio. Parece que o mesmo vem sendo explorado comercialmente por uma meia dúzia de pessoas com a complacência de autoridades do município. O parque municipal e o zoológico pede socorro.

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Mensagem N°81998
De: Calculista Data: Domingo 4/12/2016 11:08:32
Cidade: Moc/MG

Comparação da energia cinética de um Fórmula 1 e do avião que caiu em Medellin, em 29/11/2016 - Um carro de Fórmula 1, a 300 km/h, por exemplo, nos leva a pensar que produz uma energia muito alta, devida ao movimento, a chamada energia cinética, o que procede. O F1, devido à sua massa (pesa em torno de 700 kg) e a velocidade muito alta que desenvolve, parece até um míssil na pista de corrida. Mas, considerando dados reais do F1 (300 km/h, 700 kg) e do avião que caiu em Medellin, Colômbia, na última 3a. feira, com a delegação da Chapecoense (702 km/h, 35.000 kg), é possível verificar que o avião produz 273 vezes a energia cinética do F1. E essa relação seria ainda maior para um peso maior do avião, que admite até 42.000 kg. Por aí é possível sentir como um vôo a tanta velocidade pode ser tão trágico, em caso de alguma falha humana, como ocorreu em Medellin, com 71 mortos entre os 77 passageiros a bordo.

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Mensagem N°81997
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Domingo 4/12/2016 11:02:29
Cidade: Brasília  País: Brasil

Sobre as notícias que circulam neste MURAL, houve uma que não mais foi comentada: refiro-me à mudança de bitola estreita que passa em Montes Claros por uma bitola larga, passando a 80Km da cidade, em direção à Candeias-BA- não confundir com Candeias-MG. Em princípio não acreditei, mas tratando-se de Brasil, tudo é possível. Já pensaram? Uma bitola larga, sem trocadilho, passando ao largo? Seria, num mínimo uma falta de respeito por nós que por dezenas e dezenas de anos sonhamos com um pouco de conforto ao ter uma bitola larga, mais confortável, para ser usufruto, depois de só termos uma bitolinha que para chegar à BH eram 18 horas?Esta história foi ventilada e não mais se falou à respeito. Será de bom alvitre que os nossos políticos prestem atenção para não serem apanhados de surpresa com soluções já definidas e Montes Claros fora do percurso até a Bahia(Candeias). Confesso que entre uma viagem à BH de ônibus e ou de trem, em se tendo um trem confortável, nem penso duas vezes. Sou pelo trem, desde criança e que as viagens eram de 18 horas de desconforto.

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Mensagem N°81996
De: Manoel Hygino Data: Sábado 3/12/2016 08:11:30
Cidade: Belo Horizonte

Como era Cuba

Manoel Hygino - Hoje em Dia (03/12/16)

Pessoas se impressionaram com alguns números e informações sobre Cuba antes da Revolução castrista em 1959, que aqui registrara, em comentário. Enfim, a ilha ficava muito perto dos Estados Unidos, que dominavam toda a região. Acontece em todos os tempos e lugares em que há o império de poderosos.
Mas Cuba tinha e tem luz própria, apesar da proximidade territorial diminuta e dimensões. Por exemplo: o movimento feminista na América Latina lá apareceu pela primeira vez no final dos anos 30. Ela se antecipou à Espanha em 36 anos, pois no país ibérico só se concedeu às espanholas o direito de voto, a posse dos filhos e o direito de passaporte ou conta bancária sem autorização do marido, em 1976.
Em termos de comunicação, o segundo país no mundo a fazer transmissão por televisão foi Cuba, em 1950. Um sucesso. As maiores estrelas da América, sem chance em seus respectivos países, iam a Havana para aparecer em seus canais. Em seguida apareceu a tevê em cores, que passou a emitir sinais oito anos depois.
Em 1954, Cuba havia uma cabeça de gado por pessoa e o país ocupava a terceira posição na América latina (depois de Argentina e Uruguai) no consumo de carne bovina per capita. Em termos de saúde, não ficava por menos. Em 1955, Cuba já se revelava o segundo país na América Latina com menor taxa de mortalidade infantil (33,4 por mil nascimentos).
Em 1956, a ONU a reconheceu como segundo país latino com as menores taxas de analfabetismo (apenas 23,6%). As do Haiti eram 90%; e El Salvador, Bolívia, Venezuela, Brasil, Peru, Guatemala e República Dominicana, com 50%.
Em 1957, a ONU registrou Cuba como o país da América Latina com maior número de médicos per capita (um por 197 habitantes) e com maior percentual de casas com energia elétrica, seguida pelo Uruguai. O conforto era prioritário, tanto que o primeiro hotel com ar-condicionado em todo o mundo foi construído em Havana: o Riviera, em 1951. O mesmo ocorreu com o primeiro prédio em concreto armado do planeta, o Focsa, erguido em 1952.
Em 1958, Cuba se orgulhava de ser o país da América Latina com maior número de automóveis (160 mil, um para cada 38 habitantes). Sua população possuía mais eletrodomésticos do que qualquer outra nação.
O país contava com o maior número de quilômetros de ferrovias por Km² e o segundo no número total de aparelhos de rádio. Em 1958, apesar da sua pequena extensão e de apenas 6,5 milhões de habitantes, Cuba era a 29ª economia do mundo.
Em 1959, Havana se tornara a cidade do mundo com o maior número de salas de cinema: 358, batendo Nova York e Paris, que ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente.
O embaixador Vasco Leitão da Cunha, que esteve na ilha em 1940 e 1956, comentou: “Da segunda vez, Havana estava muito mais desenvolvida. Cuba tinha uma prosperidade muito grande, só comparável à da Venezuela e à da Argentina, antes de Perón. Era uma vida de muito luxo”. Em 1959, houve a revolução. Começa outro capítulo na história da ilha.

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Mensagem N°81995
De: Polícia Militar Data: Quinta 1/12/2016 07:54:15
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar foi acionada na madrugada de hoje (01) a comparecer a uma agência bancária que foi explodida na cidade de Monte Azul. 07 (sete) indivíduos fortemente armados realizaram a explosão e fugiram numa caminhonete de cor prata,sentido cidade de Mato Verde.Ocorrência em andamento.

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Mensagem N°81994
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sexta 2/12/2016 15:51:10
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

AS DIMENSÕES DO TEMPO E A MAIOR DOR DO MUNDO

* Marcelo Eduardo Freitas

O tema, objeto desta loa à vida, é de uma complexidade incomensurável. Sem muita pretensão, buscaremos enfrentá-lo abordando as dores do corpo, sem olvidar, no entanto, daquelas que realmente têm atormentado o sono de milhões de pessoas ao redor do planeta: as dores da alma.
À guisa de introdução, dor é uma experiência desagradável, provocada por diferentes motivos e com intensidades variáveis. Algumas, de tão fortes, nos causam até calafrios. Cada pessoa, sendo única, a recebe de uma maneira distinta. Há aqueles que esperneiam por um simples corte na mão. Outras há, no entanto, que suportam uma angina silenciosamente. Os seres humanos, de fato, somos um grande mistério!
Todos nós já passamos por momentos em que acreditávamos estar diante da maior de todas as dores. Desde a boa e velha batida do dedinho na quina do móvel, ou a martelada na “cabeça do dedo”, arrancando-lhe a unha. O assunto é tão intrigante que até fizeram uma espécie de ranking.
Estão entre aquelas consideradas de maior intensidade as seguintes dores: cólica renal, lombalgia aguda, rompimento de tendão, neurite herpética, hipertensão intracraniana, enxaqueca severa, apendicite, dor de dente, câncer, dor do parto, infarto, angina. Mas qual será a maior dor do mundo?
Confesso que em minhas andanças dialoguei, ainda que indiretamente, com diversas pessoas sobre o assunto. Em todas, um ponto nos pareceu comum. Ultrapassada a fase aguda, com a diminuição dar dor, há um certo alívio.
Há, no entanto, outras formas de dor, não elencadas no rol acima, que julgo muito maior. Em contraposição à dor do parto, por vezes aliviada com o uso de potentes anestésicos, apta a gerar a alegria da vida, há o momento da partida. Sim, caro leitor, a dor da morte faz com que, leigos ou letrados, após os momentos de fragilidade gerados pela perda repentina, percam as estribeiras.
Suportamos com certa naturalidade a morte de nossos pais, a passagem de nossos amigos, o óbito de um irmão, o decesso de esposas e/ou maridos. Todavia, sem muitos rodeios, há uma forma de morte que não consigo observar sem irresignação. Essa é capaz de alterar, completamente, as dimensões do tempo: refiro-me ao padecimento de um filho!
Caro leitor, já vi homem valente berrar como um cabrito, letrado perder a noção das coisas, crentes negarem a existência de Deus. Sorrisos que se foram e não voltam mais. Essa, meus amigos, a dor da perda de um filho, é aquela que considero a maior de todas as dores do mundo! Só de pensar me fragilizo. De imaginar me sinto fraco. Nenhum pai ou mãe deveria passar por este sofrimento. Ver a vida de um filho ser interrompida é uma experiência que ninguém merece viver. José Saramago dizia que os filhos são seres emprestados para um curso intensivo de amor ao próximo, de vida e de coragem. Ter um filho é um ato de amor e de destemor inigualável. O amor que se sente por um filho é incondicional. Por isso, a ojeriza ao aborto.
A mulher que perde o esposo é chamada de viúva. O filho que perde os pais é tido por órfão. Entretanto, não há no dicionário um termo que designe o pai ou a mãe que perdeu um filho! “A crença de que a lei da natureza determina que os mais velhos morram antes dos mais jovens dificulta ainda mais a compreensão do que é enterrar o corpo do próprio filho”.
Casamentos são desfeitos, homens viram alcoólatras, amizades desaparecem, um sorriso parece soar como uma certa forma de auto-reprovação. È preciso atribuir um resignificado à vida. A vida que se sonhou, não mais existirá. Surge sempre à lembrança a incômoda pergunta sobre o que poderia ter sido feito e não o foi.
Existem momentos em que gostaríamos muito de ajudar a quem amamos, mas não podemos fazer nada. Ou as circunstâncias não permitem que nos aproximemos, ou a pessoa está fechada para qualquer gesto de solidariedade e apoio. Então, nos resta apenas o amor. Nos momentos em que tudo é inútil, ainda podemos amar - sem esperar recompensas, mudanças, agradecimentos.
Se conseguirmos agir desta maneira, a energia do amor começa a transformar o universo a nossa volta. Quando esta energia aparece, sempre se consegue realizar o trabalho pendente. Henry Drummond dizia que "o tempo não transforma o homem. O poder da vontade não transforma o homem. O amor transforma".
Que nenhum pai ou mãe sofra com a dor de enterrar seus filhos! Neste período do advento, primeiro tempo do ano litúrgico, onde os cristãos se preparam para celebrar o nascimento de Jesus, é o que mais desejo ao meu próximo! Celebrem, pois, a vida!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°81993
De: Observador Data: Quinta 1/12/2016 17:11:07
Cidade: Moc/MG

Dados sobre tremor de terra em Montes Claros, registrado pelo Observatório Sismológico da Universidade de Brasília:

Localidade
Montes Claros, Minas Gerais

Data (UTC)
25/11/2016 às 12:02:07

Latitude (°)
-16.63

Longitude (°)
-43.9

Profundidade (Km)
5

Magnitude
1.6 mR

***

N. da Redação: O tremor foi registrado pelo Observatório às 13h02m

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Mensagem N°81992
De: Manoel Hygino Data: Quinta 1/12/2016 09:10:44
Cidade: Belo Horizonte

Aluno de uma aula só

Manoel Hygino - Hoje em Dia (01/12/16)

Quem acompanha as transmissões de televisão, em vivo, como gostam de dizer os portugueses, espanta-se ao ouvir erros gramaticais vergonhosos. O verbo haver, por exemplo, coitado! Foi praticamente banido, aqui. Passou a sinônimo de ter na linguagem corrente no Brasil, como observou o conspícuo Antenor Nascentes.
Não se usa mais “há 30 anos”, mas “tem 30 anos”. Gente usa e abusa da língua pátria, ou nas vias públicas ou nas ilustres tribunas do Congresso Nacional. Não sei as notas que determinados parlamentares conquistariam numa seleção para candidaturas, se o português fosse condição para aprovação.
Nem gostaria de referir-me a outras palavras, como “aonde”, cujo emprego nos textos e na oratória constituem verdadeira calamidade. “Onde” e “aonde” são demonstração inequívoca na má utilização do vernáculo; é mais do que isso, pois erro crasso e inaceitável. Há gente (preste atenção no correto emprego), que não passou sequer pela Escolinha do prof. Raimundo, do Chico Anísio pela Globo, e se mete a gato mestre na língua que imortalizou Camões, ou que o gênio imortalizou, melhor dizendo. Nem frequentou aulas do seriíssimo (confiram o superlativo), mestre José Mesquita de Carvalho, nascido em Mariana, nem segue o exemplo de perfeccionismo de Eduardo Almeida Reis, membro da Academia Mineira de Letras.
Por oportuno, recordo Edmilson Caminha, um dos melhores autores brasileiros da atual geração. Em agosto deste ano, um artigo seu no “Jornal da ANE”, Associação Nacional de Escritores, recebeu título de “Nosso Napoleão, o imperador da língua”.
Focalizava Napoleão Mendes de Almeida, um dos maiores professores do idioma pátrio, autor da excelente “Gramática Metódica da Língua Portuguesa”, que, no ano passado, alcançou a quadragésima edição, com mais de 500 mil exemplares vendidos.
Napoleão Mendes de Almeida lutou muito para vencer. Nascido em Itaí, interior de São Paulo, estudou letras clássicas e filosofia, e, depois Direito, na famosa faculdade do Largo de São Francisco. Tentou o magistério por um ano, mas desistiu. Mendigou e dormiu nas ruas da capital, internando-se, por tuberculose, em um sanatório para indigentes que existia em Campos do Jordão. Ei-lo, em seguida, substituindo João Ribeiro na coluna “Questões Vernáculas”, no Estadão, onde permaneceu 40 anos.
Casado, criou os primeiros cursos de português e latim por correspondência. A esposa o advertiu: “Ensinar pelo correio em um país de ignorantes? É claro que não vai aparecer ninguém! Você morrerá de fome!”.
A iniciativa deu certo e encontrou seguidores nas décadas seguintes. Lembra-se de sua entrevista no jornal, em 1990. Ele contou que alguém se inscrevera às lições de português por via postal. Era um certo Luiz Inácio da Silva, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo. “Pagou o primeiro mês de aulas por correspondência e não respondeu a uma sequer. De modo que não posso dizer nada da fraqueza do português dele”.

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Mensagem N°81991
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 30/11/2016 11:22:36
Cidade: Montes Claros-MG

DADOS DA BARRAGEM DA COPASA EM JURAMENTO - MG: - 30 / NOVEMBRO / 2016

Cota: 632,26
Volume acumulado: 16.266.861 m3 (representa 36,03% do volume total) – No mesmo período em 2015 – 19,30 %.

Total de chuva no mês de NOVEMBRO/16 = 113,59 mm : (região de Juramento)
- O nível está 7,99 metros abaixo da cota de transbordo 640,25 –
Do dia 31/10 a 30/11 reduziu 0,38 cm no N.A.

Vazões dos mananciais: RIO CANOAS 12,0 l/seg; RIO JURAMENTO 85,2 Litros por segundo - o RIO SARACURA com vazão 92,2 litros por segundo (vazão sazonada com a pluviosidade ).

Chuvas 2016 em milímetros: Janeiro 614,3 – Fevereiro 12,8 – Março 53,6 – Abril 17,6 – Maio 24,0 – Junho 0,0. – Julho 01,0 – Agosto 2,7 – Setembro 42,8 – Outubro 67,90- Novembro 113,59.= Total: 926,99

VOLUME ESTRATÉGICO BARRAGEM JURAMENTO: Visando manter a vazão de demanda do abastecimento, a Copasa iniciou o bombeamento antes de chegar ao volume estratégico em 27/10/2016

NOTA: Os rodízios continuarão até as recomendações contrarias da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário – ARSAE. - A medida visa garantir o fornecimento equalizado de água.

Obs: Volume e vazões com relação ao mesmo período do ano 2015: - A Barragem de Juramento com 16,66% ACIMA DO NÍVEL 30/11/2015. - Os mananciais do Parque da Lapa Grande (Pai João); Rebentão dos Ferros e Pacuí-Porcos contam com suas vazões normais, devido as chuvas dos últimos dias.

CURIOSIDADES do mês NOVEMBRO: -

Há 74 anos, em 05/11/1942 - Pelo projeto de lei Nº 64, o trecho da Rua Bocaiúva, compreendido entre as praças Dr. Carlos e Cel. Ribeiro, em Montes Claros, passa a denominar-se rua Dr. Santos;

Há 79 anos, em 08/11/1937 - Pela lei n.° 27 da Prefeitura Municipal de Montes Claros, o antigo bairro do Alto do Severo ou Jenipapo, passa a chamar-se Alto Santo Expedito.

Há 54 anos, em 10/11/ 1962 - Realiza-se no gabinete do Prefeito, na sede da Prefeitura Municipal de Montes Claros, a eleição da primeira Diretoria da COMPANHIA DE ÁGUAS E ESGOTOS, DE MONTES CLAROS, (CAEMC), criada pela lei municipal n.° 567, de 28 de julho de 1962, ficando assim constituída: Diretor-Presidente, Jamil Abib Curi;
Superintendente, José Comissários Fontes; Tesoureiro, Pedro Alves Ferreira Paulino;
Secretário. Athos Braga.

Há 121 anos, em 27/11/ 1895 - A Secretaria de Obras Públicas do Estado de Minas faz a entrega definitiva do serviço de canalização de água potável para a cidade de Montes Claros, o qual teve como empreiteiro o Comendador Júlio Jacob.

Há 55 anos 30/11/1961 - Pela lei n.° 536, fica denominada “José Fernandes de Araújo” a Praça ROXO VERDE, no bairro do mesmo nome, no logradouro público onde está construída a Caixa D’água que abastece o dito bairro, em homenagem à memória do fundador do mesmo.

Fonte: Efemérides Nelson W. Vianna


REFLEXÃO: Devemos ter fé. Não existem esforços inúteis se empregados em prol do bem comum


(*) - José Ponciano Neto Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos e do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.


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Mensagem N°81990
De: Manoel Hygino Data: Quarta 30/11/2016 10:20:28
Cidade: Belo Horizonte

Como ficará Cuba sem Fidel

Manoel Hygino - Hoje em Dia (29/11/16)

Em 1926, nascido em 13 de agosto, dia aziago para os que creem em assombração, Fidel Castro Ruz cerrou os olhos em 25 de novembro de 2016, embora o anúncio da morte acontecesse na madrugada do dia seguinte. Com o falecimento do “comandante”, o seu julgamento possibilita controversas opiniões e previsões sobre o futuro.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se manifestou sobriamente: “A história julgará essa figura singular”. O próprio Fidel dissera. “Podem condenar-me, não importa. A História me absolverá”. Donald Trump foi duro e peremptório: “Foi um ditador brutal que oprimiu seu povo”. Os comentários colhidos em todo o mundo demonstram, à saciedade, que Fidel Castro Ruz foi tudo o bastante do que ora se propala.
Não se esquece que Cuba, sob sua direção, atingiu altos níveis de assistência à saúde, com taxa de mortalidade infantil de 4,2 para cada mil nascidos vivos (em 2014), enquanto no Brasil chegávamos a 14,4. Cuba foi o único país latino-americano a cumprir as metas mundiais de educação da ONU, chegando aos mais baixos índices de analfabetismo do planeta. Mas, por outro lado, de acordo com uma associação de pessoas de origem cubana que moram nos EUA, o regime foi responsável pela morte de cerca de 58 mil cidadãos.
Alina Fernández, filha de Fidel, médica, exilada nos Estados Unidos, ao escrever seu livro de memórias (há tradução no Brasil), ao expor suas observações, inclusive críticas, pede que o leitor não veja no texto uma “verdade absoluta”, pois escrita no calor da emoção. Em fevereiro de 1998 escreveu: “Acompanhei os últimos acontecimentos de minha querida ilha: o primeiro Natal comemorado pelos cubanos dede 1969, a fuga do jogador de beisebol Orlando Hernandez, a visita do papa”. Concluiu: “O que será de Cuba? Essa é a pergunta que me faço diariamente e para a qual ainda não há resposta!”.
A blogueira cubana Yoni Sánchez, independente, que enfrentou restrições sérias em seu país pelo exercício do ofício, comentara: “Um sistema que funciona há 50 anos e que necessita mostrar seu líder envelhecido para validar-se, quer dizer que as coisas vão muito mal mesmo”.
Richard Gott, jornalista e historiador inglês, autor de vários livros sobre os movimentos revolucionários na América Latina, esteve na ilha mais de uma vez e tranquilo previu: “Pessoalmente, espero poucas mudanças nos próximos anos, ou mesmo depois que Castro morrer. Cuba já vem sendo governada por um governo pós-Castro. Raúl Castro hoje comanda as forças armadas, como tem comandado desde 1959”.
Adiante: “Cuba jamais se entregou a um culto de personalidade ao estilo soviético, mas quase nada aconteceu sem a palavra dele, e os seus entusiasmos tornaram-se aqueles do país”. Hoje (o livro é de 2006) ele é presidente emérito, homem de Estado ancião, a máquina do governo funciona sem a sua mão no leme. Ele já não corre o país, mas preside um governo que é sua criação. Mudou o seu solgan, de “socialismo ou morte”, adequado ao violento século XX, para “um mundo melhor é possível”, apropriado aos revolucionários mais pacifistas de uma nova era. Quando morrer, haverá pouca mudança em Cuba. Enquanto pouca gente via, a mudança já ocorreu”.


***


Os avanços em Cuba

Manoel Hygino - Hoje em Dia (30/11/16)

Um poeta mineiro, de grande prestígio, conhecido e traduzido, me encaminhou, há dois anos e pouco, um e-mail que começava com o título interrogativo: “O que aconteceu com Cuba?”. Muito se tem cantado sobre a grande evolução de Cuba desde 1959, quando se instalou o governo comunista. Há, sim, o que comemorar e os meios de comunicação não se cansam de enfatizar. Faça-se justiça.
Mas a ilha, ali pertinho da Flórida, como aproximadamente Belo Horizonte de Mariana, não é fruto apenas do que fez o regime Castro. Daí a iniciativa que tomo de contar o que o poeta selecionou para mostrar Cuba, por cuja efetiva independência tanto se bateu José Marti. Quem quiser constatar, pode fazê-lo. Até é bom.
De 1825 a 1897, entre 60% e 75% de toda a renda bruta que a Espanha recebeu do exterior procedia de Cuba. Antes do final do século 18, Cuba aboliu as touradas por considerá-las “impopulares, sanguinárias e abusivas com os animais”. O primeiro bonde que circulou na América Latina foi em Havana, em 1900. Também nesse ano, antes de qualquer outro país na América Latina, a Havana chegou o primeiro automóvel. A primeira cidade do mundo a ter telefonia com ligação direta, sem necessidade de telefonista, foi Havana, em 1906. No ano seguinte,inaugurou-se na capital o primeiro aparelho de raio-X em toda a América Latina.
Em 19 de maio de 1913, realizou-se a viagem aérea inaugural entre a América Latina e os EUA, com os pilotos cubanos Augustin Parla e Rosillo Domingo, ligando Cuba a Key West, com duração de uma hora e quarenta minutos.
O primeiro país da América Latina a conceder o divórcio a casais em conflito foi Cuba, em 1918. O primeiro latino-americano a ganhar um campeonato mundial de xadrez foi o cubano José Raúl Capablanca, que, por sua vez, foi o primeiro campeão mundial nascido em país subdesenvolvido. Ele venceu todos os campeonatos mundiais de 1921 a 1927.
Em 1922, Cuba foi o segundo país no mundo a abrir uma estação de rádio e o primeiro a transmitir um concerto de música e apresentar uma notícia pelo rádio. A primeira locutora de rádio do mundo foi uma cubana: Esther Perea de la Torre. Em 1928, Cuba tinha 61 estações de rádio, 43 delas em Havana, ocupando o quarto lugar no mundo, superada apenas pelos EUA, Canadá e União Soviética. Por sinal, Cuba foi a primeira nação no mundo em estações por população e área territorial.
Em 1937, Cuba decretou, pela primeira vez na América Latina, a jornada de trabalho de oito horas, o salário mínimo e a autonomia universitária. Em 1940, Cuba foi o primeiro país da América Latina a ter presidente de raça negra, eleito por sufrágio universal, por maioria absoluta, quando a maioria da população era branca. Ela se adiantou em 68 anos aos Estados Unidos.
O poeta registrou mais: em 1940, Cuba adotou uma avançada Constituição. Na América Latina, foi o primeiro a conceder o direito de voto às mulheres, igualdade de direitos entre os sexos e raças, bem como o direito de as mulheres trabalharem.
Por hoje é só. Quem quiser contestar as informações pode fazê-lo.

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Mensagem N°81989
De: Polícia Militar Data: Quarta 30/11/2016 08:35:19
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar frustou uma tentativa de roubo ocorrida às 00h32 de hoje, 29Nov, à rua Lagoa Baixa, bairro Carmelo. Até o momento, 03 pessoas foram presas por envolvimento no crime. Os fatos tiveram início quando um casal, que estava em veículo FIAT PALIO, de cor branca, foi abordado por 04 infratores que, armados, anunciaram o roubo e subtraíram o referido carro, empreendendo fuga rumo ao anel rodoviário sul. Foi iniciado intenso rastreamento e, em dado momento, quando viatura policial avistou os infratores, estes começaram a disparar contra o veículo oficial, o que compeliu os militares a revidarem, também com disparos, à injusta agressão. Ninguém foi atingido. Os infratores, então, abandonaram o veículo roubado à margens da rodovia e embrenharam-se no mato. Vários policiais militares participaram das buscas aos infratores, tendo logrado êxito, até o momento, na prisão de 03 deles, G. V. S. S., de 19 anos, A. C. S., de 22 anos e um terceiro que não foi ainda identificado, na apreensão de uma Pistola .40 e de uma submetralhadora. As buscas continuam, haja vista que outro veículo foi localizado nas imediações de onde se deu a prisão dos infratores. Mais informações seguirão oportunamente.

***
Polícia Militar - 11h36m - A Polícia Militar prendeu no final da madrugada de hoje (30), no Anel Rodoviário, prenderam três homens acusados de porte ilegal de arma de fogo.
Após tomar um carro de assalto no bairro Carmelo, os acusados fugiram pelo Anel Rodoviário, momento que depararam com uma das equipes policiais do 50º Batalhão de Polícia Militar, que acionou o cerco policial e com apoio de equipes do 10º Batalhão, da 11ª Cia MAT, e 11ª Cia Esp, localizaram o veículo utilizado na fuga abandonado próximo a um matagal da região.
Foram realizadas buscas no interior do matagal, sendo localizados e presos três homens, ainda durante as buscas foram encontradas 02 armas de fogo, sendo uma submetralhadora e uma pistola .40, municiadas e prontas para o uso.
Diante dos fatos, os acusados foram presos em flagrante e conduzidos juntamente com as armas de fogo e as munições apreendidas, o veículo recuperado foi apreendido e encaminhado para o Pátio da Ciretran para ser periciado e restituído a seu proprietário. Mais informações a qualquer momento!

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Mensagem N°81988
De: Jornalista Luiz Ribeiro Data: Terça 29/11/2016 10:38:06
Cidade: Montes Claros - MG

Comunico, com imenso pesar, o falecimento do professor José Geraldo de Freitas Drumond, ex-reitor da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Ele estava internado na Santa Casa de Montes Claros. O corpo será velado no auditório do prédio 6 (do curso de Medicina) do Campus da Unimontes. Montes Claros perde um dos um seus maiores benfeitores, responsável pela transformação do ensino superior na região.

***
Unimontes - A Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) comunica com imenso pesar o falecimento do ex-reitor da instituição, professor José Geraldo de Freitas Drumond, 70 anos. Ele faleceu na manhã desta terça-feira (29/11), na Santa Casa de Montes Claros, onde estava internado.
Profundamente consternados, Reitor, Vice-Reitor, Pró-Reitores, Diretores de Centro, demais integrantes da gestão superior, professores, alunos e servidores técnico-administrativos lamentam a inestimável perda do professor José Geraldo de Freitas Drumond, um dos maiores benfeitores do ensino superior da região.
O professor José Geraldo de Freitas Drumond, dirigiu a instituição no período de abril/1988 a dezembro/2002 e comandou o processo de transformação da antiga Fundação Norte Mineira de Ensino Superior (FUNM) na atual Unimontes, efetivada pela Constituição Mineira de 1989.
Os nossos sentimentos à família.
O corpo será velado no auditório do prédio 6 do Campus Universitário com horário ainda a ser definido.
CURRÍCULO E TRAJETÓRIA
Natural de Barra Longa (região Central do estado), o professor José Geraldo de Freitas Drumond graduou-se em Medicina pela Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais no início da década de 1970. Logo em seguida, mudou-se para Montes Claros. Com doutorado em Ciências do Desporto pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (Portugal), ele foi professor de Medicina Legal, Ética e Bioética da Unimontes. Atuou ainda como professor do mestrado em Medicina Forense da Universidade de Valência (Espanha).
Entre outras funções, José Geraldo Drumond foi presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – Fapemig (2002/2008). Ele também presidiu a Sociedade Iberoamericana de Direito Médico e a Associação Brasileira de Direito Médico e da Saúde (Adimes). O ex-reitor também já teve diversos livros publicados e faz parte do Conselho Editorial da Editora

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Mensagem N°81987
De: Contribuinte Data: Segunda 28/11/2016 10:38:59
Cidade: Montes Claros/MG

"Aumento de mais de 20% nos casos de pessoas picadas por escorpiões" - é uma manchete de hoje em um jornal de Montes Claros. Já enviei mensagens sobre isto para os Murais da cidade, quando informei as quantidades de escorpiões, entre vivos, mortos, grandes e pequenos, que apareceram na minha residência, apesar de todos os cuidados que temos, de modo intenso, para nos proteger contra picadas desses insetos extremamente perigosos. Entre 2012 e 2016 (até 24/11) registrei 56 (cinquenta e seis) escorpiões, sendo que 2016 foi o recorde, com 21. Procuramos nos defender como podemos, com ralos com tampa nos banheiros, sacos de areia nas portas, faxina semanal, piso branco e iluminação adequada, para facilitar a visualização dos insetos, vedação em placas de tomadas de telefone e eletricidade, telas em janelas, aplicação de inseticidas em pontos estratégicos da casa, muito cuidado ao manusear roupas e sapatos, em armários e fora deles e orientações e apoio do Centro de Controle de Zoonoses. Mas me parece que a causa principal é o SANEAMENTO DA REDE DE ESGOTO. Ao caminhar pelas ruas próximas à minha casa, próximo de bueiros, é possível sentir forte mal cheiro de BARATAS, o alimento preferido dos escorpiões. Além das baratas e escorpiões, outros animais como ratos, pernilongos, moscas e mosquitos aedes aegipty, proliferam em redes de esgoto sem saneamento, ameaçando os humanos com graves doenças como dengue, chicungunya, zica, leshmaniose, leptospirose, que podem ser FATAIS. Portanto, o perigo para nós, que limpamos nossas casas e tomamos todas as precauções possíveis, vem das ruas e lotes sujos e principalmente da REDE DE ESGOTO. É necessário que sejam tomadas medidas conjuntas da Prefeitura Municipal e COPASA, em toda a cidade e Município, visando diminuir o risco de acidentes com escorpiões e doenças endêmicas citadas, que, repito, podem ser FATAIS. Temos o direito de reivindicar serviços públicos de qualidade, como contribuintes de impostos e taxas pagos com sacrifício e pontualidade.

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Mensagem N°81986
De: Manoel Hygino Data: Segunda 28/11/2016 09:40:04
Cidade: Belo Horizonte

Uma mudança sem traumas

Manoel Hygino - Hoje em Dia

Souza Valente foi o repórter que deu um dos mais importantes furos na história da Imprensa do Brasil: a proclamação da República. O fato decorreu de uma série de esforços orientados com inteligência, argúcia e audácia, fazendo com que a “Gazeta de Notícias”, o “seu jornal”, fosse o primeiro a inserir, que a notícia da mudança do regime político.
O repórter nascera com a vocação, sacrificando-se por uma boa notícia, a nota sensacional, conquistando fama e fazendo exemplos. Com mais de 80 anos, a Associação Brasileira de Imprensa conseguiu um lugar para ele no Asilo São Luís no Rio de Janeiro. A mão esquerda estava paralisada, o coração fatigado, mas demonstrando lucidez e boa memória. Ensinava: “o acaso ainda é o melhor amigo do repórter...”.
O “Jornal do Comércio”, em 16 de novembro de 1889, relatou: “despertou ontem esta capital no meio de acontecimentos tão graves e tão imprevistos que as primeiras horas do dia foram de geral surpresa.
Rompeu o dia um movimento militar que, iniciado por alguns corpos do Exército, generalizou-se rapidamente pela pronta adesão de toda a tropa de mar e terra existente nesta cidade. A consequência imediata destes fatos foi a retirada do Ministério de 7 de Junho, presidido pelo sr. Visconde de Ouro Preto, que teve de ceder à intimação feita pelo sr. Marechal Deodoro da Fonseca, que assumira a direção do movimento militar.
À exceção do lastimoso caso do Sr. Barão do Ladário, que, não querendo obedecer a uma ordem de prisão que lhe fora intimada, resistiu armado e ficou ferido, nenhum ato de violência contra a propriedade ou a segurança individual se deu até o momento em que escrevemos estas linhas”.
Penso eu: gente civilizada mesmo na frustração e derrota! Aliás, o próprio “Jornal do Comércio”, comentou: “aos que se acham com a responsabilidade da situação corre o imperioso dever de manter a ordem e a tranqüilidade pública. São tantos e tão importantes os interesses da população nacional e estrangeira da nossa capital que a mais rigorosa e constante vigilância torna-se indispensável para que no meio da efervescência natural nestas ocasiões não fiquem comprometidos os créditos de um povo civilizado, como é o povo fluminense”.
Os fatos são descritos, a seguir, pelo redator, desde o Arsenal de Marinha à “repartição da Polícia”, citando nomes e episódios, inclusive a renúncia do conselheiro Bosson. Os delegados de polícia, sabendo da decisão, pediram imediatamente exoneração de seus cargos. Correndo a informação de que alguns indivíduos pretendiam assaltar a Casa de Detenção, mandou-se para ali uma força de vinte praças, comandadas por um alferes. A ronda da cidade foi feita à noite por soldados do 7º Batalhão de Infantaria e outros corpos do Exército, enquanto as estações policiais foram reforçadas, sob comando de um oficial do Exército.
Constando que o visconde de Ouro Preto planejava organizar um gabinete para enfrentar a situação, o próprio Deodoro determinou que ele fosse preso. Obedecida a ordem, o visconde foi conduzido ao Estado Maior do 1º Regimento de Cavalaria, em São Cristovão. Tudo sem maior confusão, embora se desencaixotassem e se armassem oito metralhadoras Comblain, no Arsenal de Guerra, para eventuais reações, que não houve. Os navios de guerra nacionais, parados no porto, mantiveram suas guarnições em alerta.

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Mensagem N°81985
De: Manoel Hygino Data: Segunda 28/11/2016 09:36:43
Cidade: Belo Horizonte

Maíra chega à Academia

Manoel Hygino - Jornal Hoje em Dia

Houve por bem a Universidade Livre da Academia Mineira de Letras programar uma sessão especial para homenagear Darcy Ribeiro, na noite de 9 de novembro último. O projeto, valiosa contribuição ao meio cultural de Belo Horizonte, partiu do acadêmico Rogério Faria Tavares, ao ensejo dos 40 anos de publicação de “Maíra”, romance do autor mineiro.
Para conferência sobre o tema, foi convidado Petrônio Braz, polivalente no ofício de viver e escrever – agrimensor, advogado, jurista, romancista, articulista, professor e poeta. Autor de várias obras no campo de Direito, e exerceu importantes cargos públicos na região em que nasceu (ele é de São Francisco, à margem do rio), credenciando-o ao título de cidadão honorário de muitos municípios por reconhecidos serviços.
Sua exposição sobre Darcy Ribeiro atraiu ao Auditório Vivaldi Moreira, da AML, escritores de diversos municípios, inclusive diretores da Academia. Comentou que, embora nascido em 1922, Darcy parece ter-se identificado com os habitantes primitivos da terra, com os índios das tribos que aqui existiam, senhoras das terras do Grande Sertão adotado depois por Guimarães Rosa.
Referindo-se aos importantes cargos que exerceu como fundador e reitor da Universidade de Brasília, Ministro da Educação, chefe da Casa Civil da Presidência da República, Petrônio viu em Darcy o idealista, seu gosto pelo magistério, a que imprimiu marcas de seu pensamento e personalidade.
Traçando a biografia do homenageado, Petrônio Braz lembrou seu tempo em Montes Claros, a infância e a adolescência. Recordou um dos momentos mais importantes de sua carreira, quando recebeu diploma em Ciências Sociais pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo em 1946, especializando-se em Antropologia; sua admissão como etnólogo no Serviço de Proteção ao Índio e a fundação do Museu do Índio e do Parque Indígena do Xingu. Além de vice-governador do Rio de Janeiro, foi senador da República e membro da Academia Brasileira de Letras.
Darcy se encantou há 20 anos, em 17 de fevereiro de 1997. Zuenir Ventura comentou: “morreu o grande pagé, foi embora o nosso bom selvagem, subiu aos céus o nosso feiticeiro. A utopia ficou sem sua encarnação. A política, a ética, a erótica e a poética perderam sua rima rica”.
O conferencista sublinhou que o livro se acha esgotado e raramente se encontra num canto de prateleira de livraria ou em algum sebo. Dele se fala muito, mas se lê pouco. O próprio autor, contudo, se explica: “o esquema de ‘Maíra’, em suas linhas gerais, já o definia como um romance da dor e do gozo de ser índio. Retomando, ali, minhas memórias, consegui encarnar, dar vida ao drama de Avá, uma espécie de índio-santo sofredor, na sua luta impossível para mudar de couro, deixando de ser um sacerdote cristão para voltar a sua identidade original (...) Só fui completá-lo em 1974/75, para sair da tensão em que me afundei depois da operação de câncer. Suponho até que foi naquela experiência de ver a morte cara a cara, minha morte, como uma possibilidade real e concreta, que desatou as peias e deu a coragem de expressar-me calmamente como se requer de um romancista”.
Mas Petrônio dispunha de apenas 55 minutos para sua dissertação. O espaço era extremamente curto.

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Mensagem N°81984
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Domingo 27/11/2016 13:16:32
Cidade: Brasília  País: Brasil

Recomendo aos montes-clarenses que gostam da boa leitura o livro recém lançado pelo escritor WANDERLINO ARRUDA " EFEMÉRIDES" da Academia montes-clarense de Letras". Trata-se de obra imperdível, onde a história de Montes Claros, ao lado da história da própria Academia vai sendo escrita e de maneira agradável e detalhada. Um verdadeiro presente de Papai Noel, ao ser lançado nesta época do Ano. O Wanderlino Arruda nos remete ao Dr. Nelson Vianna pelas suas pesquisas, ao mesmo tempo em que na qualidade de membro efetivo dos egrégios Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros nos delícia com esta obra notável que mais uma vez recomendo.

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Mensagem N°81983
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sexta 25/11/2016 13:11:10
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

A “PÓS-VERDADE” EM UM BRASIL DE DESLETRADOS

* Marcelo Eduardo Freitas

A cada ano, a Oxford Dictionaries, departamento da universidade de Oxford responsável pela elaboração de dicionários, elege uma palavra para a língua inglesa. Neste ano de 2016, a escolhida foi “pós-verdade” (“post-truth”).

Além de eleger o termo, a instituição definiu o que é a “pós-verdade”: em síntese, um adjetivo “que se relaciona ou denota circunstâncias nas quais fatos objetivos têm menos influência em moldar a opinião pública do que apelos à emoção e a crenças pessoais”. A palavra, desta maneira, tem sido usada por quem avalia que a verdade está perdendo importância, mormente no debate político. Em um Brasil de desletrados, então, nem se fala.

O termo “pós-verdade”, com a definição atual, foi usado pela primeira vez em 1992, pelo dramaturgo sérvio-americano Steve Tesich. Ele tem sido empregado com alguma constância há cerca de uma década, mas houve um pico no uso da palavra, que cresceu 2.000% em 2016.

Para diversos veículos de imprensa, a proliferação de boatos no Facebook e a forma como o feed de notícias funciona foram decisivos para que informações falsas tivessem alcance e legitimidade. Este e outros motivos têm sido apontados para explicar a ascensão da “pós-verdade”.

Outras plataformas como Twitter, Telegram e Whatsapp favorecem a replicação de boatos e mentiras. Grande parte dos factóides são compartilhadas por conhecidos nos quais os usuários têm confiança, o que aumenta a aparência de legitimidade das histórias.

Segundo a revista The Economist, o mundo contemporâneo está substituindo os fatos por indícios, distorções por vieses, percepções por convicções. Estamos saindo da bipartição tradicional entre certo ou errado, bom ou mau, justo ou injusto, fatos ou versões, verdade ou mentira para ingressarmos numa era de avaliações fluidas, terminologias vagas ou juízos baseados mais em sensações do que em evidências. A verossimilhança ganhou mais peso que a comprovação!

2016, assim, está sendo o ano em que a verdade dos fatos não está importando para a opinião pública, despontando como o mais representativo dessa nova era. E “pós-verdade” talvez seja mesmo a expressão que melhor define a sensação de incredulidade diante do que testemunhamos no decorrer do ano que ainda não acabou.

À guisa de exemplo, mesmo com um repertório de mentiras assustadoras, milhões de pessoas decidiram votar em Donald Trump. Não importa se os fatos comprovaram sua compulsividade em mentir. O que vale é a emoção - a mesma que levou a população a apoiar uma guerra para impedir que o inimigo usasse armas de destruição em massa que, em verdade, nunca existiram. Outro exemplo: Atribuir a qualquer investida em desfavor dos supersalários ou do auxílio moradia a capacidade de afetar a operação Lava-Jato. Mentira escancarada! Tanto deve prosseguir a mencionada operação, quanto as ações que objetivam pôr termo a caprichos imorais e inaceitáveis, especialmente em tempos de terríveis crises econômicas (não vou nem me referir à crise moral!).

É um caso típico de aplicação da teoria da “cognição preguiçosa”, criada pelo psicólogo israelense e prêmio Nobel Daniel Kahneman, para quem as pessoas tendem a ignorar fatos, dados e eventos que obriguem o cérebro a um esforço adicional. Em países atrasados como o Brasil, onde a população quase sempre não processa o que vê, ouve ou lê, o risco de distorções é absurdamente enorme. Por isso, toda preocupação nunca será pouca.

A verdade, a despeito das diversas correntes filosóficas que não encontram um consenso absoluto sobre sua conceituação, pode ser definida, em sua acepção comum, como a "conformidade com o real", ou a "representação fiel de alguma coisa da natureza". Santo Agostinho a define da seguinte forma: Verum est id quod est, ou seja, a verdade é o que é.

Pode-se dizer, destarte, que a busca da verdade, presente em todas as áreas do conhecimento, é um anseio da alma humana, e que nasce concomitantemente com o ser humano. A filósofa paulistana Marilena Chauí ensina que "a busca da verdade está ligada a uma decepção, a uma desilusão, a uma dúvida, a uma insegurança ou, então, a um espanto e a uma admiração diante de algo novo ou insólito”. Como nada mais espanta a humanidade, a “pós-verdade” se expande.

É tempo, portanto, de uma aplicação contemporânea do velho brocardo romano: veritas est indivisa et quod non est plene verum non este semiplene verum sed plene falsum, ou seja, a verdade é indivisa e o que não é plenamente verdadeiro não é semiplenamente verdadeiro, mas plenamente falso. Estamos cultuando e replicando, às vezes de modo insciente, em razão da “cognição preguiçosa”, mentiras deslavadas. É urgente criarmos mecanismos para dificultarmos que mídias sociais, sem censura por parte de quem quer que seja, propaguem noticias falsas aos seus usuários, distorcendo fatos ou criando situações absolutamente inexistentes. A história ainda não nos libertou de tiranos e assassinos. Olhemos um pouco no retrovisor. A propaganda nazista, fervorosamente defendida por Goebbels, permitiu o extermínio de milhões de judeus. Não duvidem, portanto, de que outros anticristos possam surgir, maquiando a imagem do real. Ergam suas cabeças e olhem a parte superior de nosso mapa continental. Se promessas de campanhas forem cumpridas, haverá choro e ranger de dentes. Melhor, assim, que seja apenas “pós-verdade”. Afinal, parece que os seres humanos, cada vez mais, adoramos observar sangue, suor e lágrimas, especialmente de inocentes indefesos.

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°81982
De: Alex Fabiano Data: Sexta 25/11/2016 11:04:56
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Bom dia! Parece ter havido um pequeno tremor aqui na região do Bairro Residencial Planalto, por volta das 11:00. Alguma outra região ocorreu?

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Mensagem N°81981
De: Estado de Minas Data: Sexta 25/11/2016 08:55:14
Cidade: BH

Único ganhador da mega-sena é de Montes Claros, Norte de Minas - Até a tarde desta quinta-feira ele não havia aparecido para receber o prêmio, uma bolada de R$ 12,957 milhões, o que fez gerar especulações na cidade a respeito de quem seria o sortudo - Luiz Ribeiro - Procura-se um milionário. O único ganhador da mega-sena, no sorteio realizado pela Caixa Econômica quarta-feira à noite, é um morador de Montes Claros (Norte de Minas).
Até a tarde desta quinta-feira ele não havia aparecido para receber o prêmio, uma bolada de R$ 12,957 milhões, o que fez gerar especulações na cidade a respeito de quem seria o sortudo. Ele fez a aposta, na manhã de sábado passado, em uma pequena casa lotérica ao lado de um posto de gasolina na Avenida Sanitária, na Região Central da cidade.
O estabelecimento também fica a 100 metros de um local de velórios da Funerária da Santa Casa de Montes Claros. A aposta foi simples, no valor de R$ 3,50, um único bilhete com os seis números sorteados (05, 10, 20, 57, 58 e 59).
A atendente da casa lotérica Valdete Barbosa, que vendeu o bilhete premiado, disse que não se lembra do rosto do sortudo. Mas, sabe que ele fez a aposta com a escolha aleatória dos números de maneira eletrônica – os números “escolhidos” pela máquina, sistema conhecido popularmente por “surpresinha”.
Valdete disse que acredita que o ganhador seja uma pessoa idosa que tem o hábito de apostar sempre na loteria. “Normalmente, são as pessoas mais velhas que jogam desta forma, fazendo um jogo simples sempre”, afirmou a balconista. Ela declarou que está muito emocionada por ter registrado a aposta premiada.
“Acredito que se for uma pessoa simples mesmo, depois que ganhou vai retornar aqui para ver a gente”, disse Valdete. Nas redes sociais circularam informações de que o único ganhador do sorteio de quarta-feira seria um comerciante, dono de uma casa de lanches da cidade, situada no Bairro São Luis.
A informação, entretanto, não foi confirmada pela Caixa Econômica Federal. A instituiçao alegou que até a tarde desta quarta-feira, o ganhador não havia sido identificado. Para retirar os quase R$ 13 milhoes, o sortudo deverá apenas comparecer a qualquer agência da CEF com o bilhete premiado e com um documento de identidade.
O frentista Juscelino Pereira da Silva, que trabalha no posto ao lado da casa loterica que vendeu o bilhete premiado, lamenta não ter sido ele o feliz ganhador. "Se eu tivesse ganhado esse dinheirão todo iria fazer muita coisa. Iria ajudar minha familia, terminar de construir minha casa e comprar um sitio bem bacana, com muita água", disse Juscelino, acrescentando que fez uma nova aposta no mesmo estabelecimento e continua sonhando em ganhar na loteria.
Com o prêmio da mega sena, o ganhador poderá comprar 431 carros zero de categoria popular ou 71 apartamentos de dois quartos no valor 180 mil cada em Montes Claros. Ele também poderá adquirir 26 apartamentos mais confortáveis no valor de 500 mil cada um. Se preferir aplicar os quase R$ 13 milhões em conta bancária, terá rendimentos de aproximadamente R$ 150 mil por mês, segundo um economista. Na poupança, o rendimento seria de aproximadamente R$ 88 mil por mês, segundo economista.

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Mensagem N°81980
De: Prefeitura Data: Quinta 24/11/2016 16:57:45
Cidade: M. Claros

A Prefeitura de Montes Claros entregará para a cidade no dia 23 de dezembro, como presente de Natal, a liberação de 450 mil metros quadrados no bairro Ibituruna, região sul. A Alameda Ibituruna, espaço compreendido por 4,5 km de extensão e 82 metros de largura, terá aproximadamente 115 mil metros quadrados leiloados pelo município e os recursos, conforme o projeto original, investidos na periferia da cidade em obras de infraestrutura, enquanto a metragem restante será convertida em praças, boulevard, pista para caminhada, ampliação de ruas e avenidas, revitalizando e valorizando toda a região. A Construtora Remo Ltda, especialista em redes de transmissão de energia elétrica, é a responsável pela remoção das torres da Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) que deverão ser devolvidas à concessionária mineira de energia assim que as novas torres, feitas a base de concreto, e prontas para receber todo o fluxo energético, estiverem definitivamente instaladas. A presença dessa antiga estrutura no bairro Ibituruna ainda remete a uma Montes Claros formada por fazendas. A obra já conta com a presença das novas torres de transmissão e as respectivas defensas de proteção, enquanto o cabeamento delas (montagem dos cabos de transmissão) já está em fase de conclusão, o que possibilitará já no próximo dia 30 a ligação da primeira linha, a segunda linha no dia 6 de dezembro, a terceira linha em 12 de dezembro, enquanto a quarta e última em 21 de dezembro de 2016. Por conta desse cronograma, teremos piques de energia, ou seja, desligamento breves nos dias citados. A obra está sendo toda custeada com recursos do tesouro municipal, e é orçada em torno de R$ 10,5 milhões.

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Mensagem N°81979
De: Polícia Militar Data: Quinta 24/11/2016 08:22:52
Cidade: Montes Claros

A Polícia procura por um homem suspeito de um crime de homicídio ocorrido por volta das 11h da manhã de ontem, 23 de novembro, na rua Lagoa Amarelinha, bairro Carmelo, em Montes Claros.
A PM recebeu a denúncia do crime e foram até o endereço onde militares depararam com um casal, com sinais de perfurações de arma de fogo e rigidez cadavérica. Foi acionada a perícia, que, ao verificar os corpos, constatou o óbito de ambos. As vítimas eram um homem de 41 anos e uma mulher de 34 anos. O homem foi atingido com uma perfuração na região peitoral e a mulher atingida na região da face, próximo ao olho direito. Próximo da cena do crime foi encontrado um projétil, provavelmente usado no crime, sendo recolhido pelo perito.
Segundo informações, na data anterior (dia 22/11/16), por volta de vinte e umas horas, anônimo informou que escutou vários disparos de arma de fogo na rua Amarelinha, próximo ao local, avistando um morador da rua Lagoa Cristal, do mesmo bairro, portando uma arma de fogo. De posse das informações os militares foram até o endereço do suspeito, no entanto, este não fora encontrado. Feito contato com parentes das vítimas e, segundo relatos o suspeito, o suspeito indicado na denúncia já teria ameaçado o casal de morte
por várias vezes.

***

O Tempo -24/11/16 - 08h05- Polícia encontra casal morto dentro de casa em Montes Claros - Fernanda Viegas -Após denúncia, a Polícia Militar foi a uma casa, no bairro Carmelo, em Montes Claros, no Norte de Minas, e encontrou os corpos de um casal, já em rigidez cadavérica, nessa quarta-feira (23). Um homem é procurado como suspeito, já que teria ameaçado as vítimas no dia anterior. Os mortos apresentavam perfurações por tiro. O homem tinha 41 anos e a mulher tinha 34 anos. Ele foi baleado no peito e ela no rosto, perto do olho direito. A perícia recolheu um projétil. Uma testemunha contou à PM que ouviu barulho de tiros durante à noite de terça. Os policiais foram a casa do suspeito, mas não o encontraram.

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Mensagem N°81978
De: Torcedor Data: Quarta 23/11/2016 22:20:14
Cidade: Montes Claros/MG

Campeonato Mineiro de Futebol de 2017, 1a. Divisão - Cidades que terão times participantes e populações (últimos dados disponíveis): Belo Horizonte, 2.513.451; Uberlândia, 669.672; Juiz de Fora, 559.636; Governador Valadares, 279.665; Poços de Caldas, 164.912; Patos de Minas, 147.614; Teófilo Otoni, 140.567; Nova Lima, 87.391; Três Corações, 77.340; Tombos, 9.542. Montes Claros, com 394.350 habitantes, seria a 4a. colocada entre as 10 cidades acima citadas, mas não terá representante nessa categoria do Campeonato. Em se tratando do esporte mais querido do povo brasileiro, os montesclarenses sonham em participar dos campeonatos estaduais, nacionais e internacionais, como outras cidades brasileiras. E nós, os mais antigos habitantes daqui, vimos nossos times brilhando diante de grandes adversários no passado e revelando jogadores fantásticos e inesquecíveis. Que este sonho se torne realidade. É possível.

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Mensagem N°81977
De: Alberto Sena Data: Quarta 23/11/2016 21:27:21
Cidade: Grão Mogol

TELHADO DE HISTÓRIAS

Alberto Sena

Telhado deste tipo, utilizado nas casas antigas, em estilo colonial, é para mim como cachoeira de recordações de quando vivia a infância em Montes Claros, na Rua Marechal Deodoro e na Rua São Francisco, década de 50. Data vênia, se me permitem, gostaria de registrar aqui, em primeiro lugar, por intermédio desse telhado da foto, a importância de ter passado a infância na casa da Rua Marechal Deodoro.
Aqui, com as minhas mangas de camisa, presumo, a casa teria sido sede de fazenda. Era uma casa grande, pelo menos em minha lembrança, e levando-se em consideração o número de filhos trazidos ao mundo pelos nossos pais – 11 – seis mulheres e cinco homens. Um dos irmãos não durou nem um ano. Morreu naquela casa, muito antes do meu nascimento, porque sou o décimo e ele o quinto.
A casa não tinha forro de teto. As telhas ficavam à mostra, com as vigas e os caibros. Quando chovia chuva acompanhada de ventania, os ventos pareciam uivos de lobos. O ar condicionado era natural. Entrava pelas gretas das portas e janelas ou por cima, por debaixo do telhado.
O mais importante de tudo era o pomar da casa. A princípio eram 22 jabuticabeiras. Uma mangueira, manga comum, uma delícia. Havia laranjeiras, inclusive um pé de laranja da terra. Minha mãe fazia doce. Tinha mamoeiro, goiabeira e figueira. É devido ao tamanho da casa e o pomar que presumo ter sido aquela casa sede de fazenda.
Ali foi o meu mundo da fantasia. Tinha a impressão de poder comunicar com os elementos da natureza. Eles pareciam sair das raízes das árvores. Ficavam escondidos atrás de alguma moita ou de um tronco. O contato telúrico era de primeiríssimo grau.
A família viveu na casa da Rua Marechal Deodoro em duas ocasiões. Esta que acabo de narrar foi a primeira. Na segunda vez, derrubaram a metade das jabuticabeiras. A mangueira continuava no lugar, mas o quintal havia sido reduzido pela metade. Construíram um muro pintado de branco. Não tínhamos mais a liberdade de ir ao Ribeirão Vieira, ainda límpido, no limite do nosso quintal.
A casa da Rua são Francisco era semelhante, estilo colonial, portas e janelas verdes, parede creme e telhado igualzinho a este da foto. O ar condicionado era o mesmo. Quando chovia chuva forte, com relâmpagos e trovões, nós nos enfiávamos debaixo da mesa de jantar e ficávamos na expectativa de o teto desabar.
Mas, em compensação, o quintal se revelou fascinante para todos nós, principalmente os mais novos. Não tinha tanta frutífera, mas era o suficiente para a meninada brincar e brincar de caubói e de heróis outros debaixo do mar de fedegoso que sucedia às chuvas de fim de ano. Ou na mangueira de manga comum onde cada um tinha o seu galho. Havia outra de manga-umbu, um coqueiro macaúba e um pé de urucum.
Ali a fase foi outra. Vieram os jogos de bolinha de gude e finca. As brincadeiras de esconde-esconde, salva bandeira e histórias mil lidas nas revistas em quadrinhos porque a essa altura já estudava o antigo “primário”.
Isto e muito mais um telhado como esse da foto me faz recordar. Já o telhado de telhas inglesas não me traz, pelo menos no momento, tanta recordação. Telhado de vidro eu nunca tive. Foi depois de mudarmos da casa da Rua São Francisco que a velocidade da vida começou a aumentar, mas nem tão celeremente como aconteceu na década de 70.
Fui pra Beagá e lá fiquei 43 anos morando em apartamento. Para um “filho de quintal”, morar em apartamento é no mínimo um suplício. Foi então que, afinal, descobri Grão Mogol. E junto com a amada, escolhemos, aqui, como morada. Até quando Deus quiser. O comando é todinho Dele.

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Mensagem N°81976
De: Gilcely Fernandes Data: Quarta 23/11/2016 16:08:47
Cidade: São Francisco-MG

Moro e trabalho em São Francisco, e, frequentemente, em razão do meu ofício, tenho que ir à agência dos Correios da cidade. Fico sempre incomodada com o calor que faz no interior da agência. Tenho pena dos funcionários que têm que trabalhar sob temperaturas tão elevadas. São Francisco, como se sabe, é uma das cidades mais quentes do norte de Minas e fico impressionada com o fato de uma agência de empresa estatal, do porte dos Correios, não ser equipada com ar-condicionado. Não sei se acontece o mesmo em outras cidades da região, mas acho um descaso com os funcionários e com os usuários.

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Mensagem N°81975
De: Petrônio Braz Data: Quarta 23/11/2016 08:47:37
Cidade: Montes Claros/MG

O numero de advogados em Montes Claros é alarmante. Acreditem, no Brasil há um advogado para cada 206 brasileiros. São mais de um milhão de inscritos na OAB, em considerar os profissionais da área presentes no judiciário, na promotoria e no serviço público. A profissão está sendo aviltada, como se extrai de notícia divulgada. Cada vez mais se ouvem casos de advogados cobrando R$ 20,00 para realização de audiências, em decorrência lógica dessa enxurrada de profissionais na área. O excesso de profissionais cria uma grande demanda e um desequilíbrio. O mercado satura. O resultado são remunerações cada vez mais baixas e profissionais desempregados. Mas, você que está estudando direito não se preocupe. Para bons profissionais sempre haverá espaço.

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Mensagem N°81974
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 23/11/2016 08:36:49
Cidade: Montes Claros

CEMITÉRIOS DE MINAS: CULTURA E ARTE

Wanderlino Arruda

Em nossa última reunião mensal do IHGMC, realizada em 29 de outubro, em nossa sede no Centro Cultural, o foco das atenções foi para a palestra proferida pelo arqueólogo e historiador Fabiano Lopes de Paula, Cadeira 66, patrono José Lopes de Carvalho, com o tema "Cemitérios de Minas: cultura e arte", um lindo e proveitoso momento para muito de aprendizagem em aspectos históricos e artísticos. Com organização perfeita e uma ilustração digna de todos os elogios, tanto na apresentação de fotos em livros como na projeção dos slides, principalmente quando a nossa atenção foi chamada para o cemitério inglês da antiga Mineração de Morro Velho, em Nova Lima. Desde a edição de nossa Revista nº 11, do segundo semestre de 2013, o professor Fabiano, ilustre mestre da UFMG, nos permitiu fazer importante comparações sobre a hierarquização de espaços a partir do status social das pessoas, tanto nas cidades dos vivos como nas cidades dos mortos, os cemitérios. Assim na vida como na morte, cada criatura tem o seu lugar com ou sem escolha, valendo-se para tanto do poder de compra ou da posição de prestígio das famílias ou mesmo da conjuntura cultural. A cada um a posição que merece. Agora, a convite do nosso presidente, cel. Lázaro Francisco Sena, Fabiano Lopes de Paula, nascido no centro histórico de Montes Claros, Rua de Baixo, nome de um dos seus livros, teve todo tempo necessário para expor e responder a perguntas, em tal forma de clareza que não deixou qualquer dúvida a interessados e curiosos sobre a importância social e artística dos nossos campos santos. Para cada projeção, uma aula, para cada fotografia, a valorização como documento, melhor forma de demonstrar a arte e o reflexo que o cemitério tem na sociedade, um perfeito resgate da memória cultural, incentivador da preservação da arte tumular e dos trechos de grandes pensadores a respeito da morte. Para surpresa de muitos ou de todos, o cemitério foi apresentado por um lado bonito e não cinzento, como geralmente ele é conhecido ou imaginado. A cada projeção, Fabiano apresentou planejamentos arquitetônicos, arruamentos e setorização, desenhos, coloridos, muitos e muitos detalhes de esculturas, rostos, flores, minúcias que normalmente nos passam sem ser percebidas. Do Cemitério do Bonfim, de Belo Horizonte, importantes informações sobre os primeiros moradores da capital mineira. Do Cemitério de Nova Lima, construído e formatado pelos ingleses da antiga Mineração de Morro Velho, mais do que tudo uma harmonização de símbolos maçônicos, frutos de influências de ritos experimentados e vividos pelas lideranças do seu tempo. Não deixou de fora mostras da Igreja Nossa Senhora da Conceição, em Ouro Preto, onde Aleijadinho foi enterrado, e o Cemitério Municipal Nossa Senhora Aparecida, em Juiz de Fora, que é um dos mais bonitos do Estado. Por tudo que nos ensinou o estimado confrade Fabiano Lopes de Paula, muito tem que lhe agradecer o IHGMC, hoje com quase cem por cento de associados. Afinal, pelo raciocínio do palestrante, os jazigos são uma fonte imprescindível para melhor compreender os questionamentos, incertezas e desejos que os seres humanos têm em relação à morte e, por consequência, à vida. Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Mensagem N°81973
De: Tereza Data: Quarta 23/11/2016 07:52:58
Cidade: M. Claros

O Observatório Sismológico de Brasília não registrou tremor de terra, recente, em M. Claros, conforme os relatos aqui registrados. Provavelmente, foram abalos causados por detonações em minerações próximas da cidade. O observatório da Universidade de Brasília registra, em Minas, dois tremores de terra em Pará de Minas, dia 1º de novembro, de de 1,7 e 2,1 graus de intensidade.

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Mensagem N°81972
De: nanda Data: Terça 22/11/2016 17:14:19
Cidade: moc

também senti aqui no bairro Santa Rita no mesmo horário...

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Mensagem N°81971
De: Maria Flor Data: Terça 22/11/2016 12:15:25
Cidade: Montes Claros- MG

Alguém mais sentiu a terra tremer às 12h14? Aqui na Mauriceia foi sentido bem forte

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Mensagem N°81970
De: Petrônio Braz Data: Segunda 21/11/2016 11:35:18
Cidade: Montes Claros/MG

Darcy Ribeiro

Embora já habitual leitor de suas obras, busquei reconhecer, identificar, conferir Darcy Ribeiro. Diante da grandiosidade de seu valor humano e de sua obra, pareceu-me um ser imaginário, que teria vivido no Norte de Minas, nos primórdios da ocupação portuguesa, buscando entender os conflitos entre os nativos e os colonizadores. Compreender a relação marcada por conflitos entre os habitantes primitivos da terra, em fase da colonização.
Indaguei-me: o ser imaginário e investigador teria convivido naquele espaço e naquele tempo com os Guaíbas, Natus, Crixás, Xacriabás e Caiapós, senhores absolutos das terras do Grande Sertão, adotado depois por Guimarães Rosa?
Não!
Ele viveu muito depois. Nasceu no Norte de Minas, é bem verdade, já em plena República, dizendo os registros que em 26 de outubro de 1922.
Assim, diligenciei encontrá-lo em Montes Claros, mas ele havia buscado o Mundo.
Então, veio-me o grande desafio. Onde e como encontrá-lo?
Investiguei e, investigando, deparei-me com ele no Rio de Janeiro. Ali, descobri um ser humano com uma mentalidade evoluída, muito acima dos que com ele partilhavam espaços dentro de uma sociedade conservadora. Mas, não era um, eram inúmeros Darcys. Vi o político, o idealista, o professor, mas logo a minha mente ficou turbada. Não era mais o Rio de Janeiro, era Brasília, a nova capital da República e ali fiquei perplexo. Ele, no alto do Poder, Chefe da Casa Civil, Ministro da Educação, criando universidades.
Na imprecisão, busquei outra dimensão do espaço-tempo e embrenhei-me pelo interior do Sertão e lá, no Éden amazônico, me deparei com um Darcy banhado pelo sol, estudando a natureza humana através de pesquisas entre os índios, buscando uma apreciação analítica e comparativa de sua cultura.
De retorno à civilização, foi-me informado que ele, deserdado pela Pátria, estava longe da própria casa. Mas, ele havia levado consigo o seu deslumbramento com a sociedade indígena e a força da sua identidade.
Acomodei-me.
Esse Darcy, que estava fora de casa, com certeza era o mesmo que eu havia encontrado no Rio de Janeiro, em Brasília ou entre os índios. Ele voltaria.
Voltou e foi, mais uma vez, um dos mais importantes líderes políticos e um dos mais conceituados intelectuais deste País, e novamente dividiu-se em campos outros de atividades produtivas.
Encontrei, e li, inúmeras biografias do imortal Darcy Ribeiro. Mas, as biografias descritivas muitas vezes não veem a pessoa e era a pessoa que eu procurava. Registro que em 17 de dezembro de 1981 ele foi empossado como sócio honorário da Academia Montesclarense de Letras e, em 8 de outubro de 1992, foi eleito para a Cadeira nº 11, sucedendo a Deolindo Couto na Academia Brasileira de Letras.
Quando Darcy Ribeiro ficou encantado em 17 de fevereiro de 1997, o cronista Zuenir Ventura assim se manifestou: “Morreu o grande pajé, foi embora o nosso bom selvagem, subiu aos céus o nosso feiticeiro. A utopia foiçou sem sua encarnação. A política, a ética, a erótica e a poética perderam sua rima rica”.

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Mensagem N°81968
De: Manoel Hygino Data: Segunda 21/11/2016 08:40:04
Cidade: Belo Horizonte

A outra versão da Coluna

Manoel Hygino - Hoje em Dia

Fatos e publicações levam à conclusão da necessidade de um reexame da história do movimento militar-revolucionário que recebeu o nome de Coluna Prestes, e que, parece-me, não teve o tratamento isento que merece. Seria oportuno, aliás, um volver de olhos ao passado, às posições e gestão do presidente Artur Bernardes, mineiro de Viçosa e uma das personalidades mais polêmicas da República.
Em verdade, tudo começou em 5 de julho de 1924, em São Paulo, quando tropas do Exército e parte da Polícia sediada na capital levantaram-se contra o presidente do Estado, Artur Bernardes, chefe na nação. Apoderaram-se dos pontos-chaves da cidade, e o presidente do Estado fugiu, após alguns dias da resistência. Iniciou-se uma verdadeira ação de guerrilha contra Bernardes, que exercia o poder em estado de sítio.
Não se tratava de movimento comunista, até porque Luís Carlos Prestes somente se declararia como tal em 1930. O 5 de Julho, como lembrou o historiador Hélio Silva, foi liderado em São Paulo pelo general Isidoro Dias Lopes, que comandou a 1ª Divisão Revolucionária a partir daí, recebendo o apoio de Prestes, que se rebelara no Rio Grande do Sul. A marcha foi definida mais tarde por técnicos militares norte-americanos como resultante de uma estratégia de guerrilha pioneira no mundo moderno. Ainda Hélio Silva observa que, somente depois, os comunistas reivindicaram a liderança desta mobilização nacional, dentro da qual surgiu a imagem que se tornaria lendária, do “Cavaleiro da Esperança”.
A passagem da Divisão Revolucionária por Goiás, por exemplo, foi das mais dolorosas para a região e seus habitantes, como Sílvio do Rosário Curado Fleury descreve em “Goiás Anos 20 - Patriotas e Revoltosos”. Escritor e médico em Corumbá, que serviu também na Santa Casa de Belo Horizonte, onde recebeu a Medalha Hugo Werneck. Sua contribuição à história daquele tempo, eventos e personagens não foi ainda avaliada como necessário e ajudará ao conhecimento pleno e imparcial dos acontecimentos.
Sílvio Fleury narra em detalhes a ação da Divisão Revolucionária por extensas regiões. Afirma que a passagem do grupo por terras goianas inaugurou um período de sofrimentos e prejuízos para a população. A gente invasora arrebanhava animais de transporte e somente os abandonavam mortos ou inutilizados pelo seccionamento do tendão de uma ou das duas patas dianteiras, obrigando-os a se deslocar aos saltos até a extenuação.
O comércio e estabelecimentos praticamente desapareceram. Os roceiros procuravam refúgio nas matas e locais de difícil acesso. Quando caíam nas mãos dos revoltosos, eram presos, ameaçados, espancados, chicoteados e submetidos a vexames para darem informações sobre a região. Muitos foram coagidos a acompanhar os rebeldes em suas marchas e abandonados sem montarias em lugares inóspitos. Mulheres tiveram as orelhas rasgadas para lhes roubar os brincos e cortados os pescoços para arrancar-lhe brutalmente os colares. Estupros foram frequentes, ficando numerosos fatos desconhecidos porque as vítimas e familiares se sentiam humilhados.
O livro em questão, assim, relata o outro lado da epopeia da marcha dos jovens oficiais pelo interior brasileiro, história que se vai mitificando pela versão oficial (?). Para julgar, é preciso ser pleno e imparcial. “Goiás Anos 20” contribui substancialmente para esse objetivo.

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Mensagem N°81967
De: Geraldo Jr. Data: Domingo 20/11/2016 15:47:21
Cidade: Montes Claros/MG

Domingo primaveril incomum, 22°graus com céu encoberto e sem chuvas em Montes claros. Muito agradável!

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Mensagem N°81966
De: LUiz Ortiga Data: Sábado 19/11/2016 12:25:46
Cidade: Brasília

Lembrei-me que hoje é o DIA DA BANDEIRA. lembrei-me através do rádio do carro que em seguida tocou o belo hino em homenagem ao nosso pavilhão. Confesso que me senti bem, lembrando-me de um dos símbolos nacionais e que tanto devemos reverenciar. O símbolo é a expressão das nossas alegrias e tristezas. do nosso passado e do nosso futuro. Nos últimos tempos, o contato que se tem com a bandeira são as vitórias da nossa seleção de futebol, onde o povo vai tresloucado para as ruas. Num dia de hoje, momento de reflexão. Pensar seriamente o que significa para cada um de nós aquele símbolo que nos faz sentir orgulho do nosso país. Da nossa família. Pense.

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Mensagem N°81965
De: Manoel Hygino Data: Sábado 19/11/2016 09:26:23
Cidade: Belo Horizonte

Entre chuvas e destruição

Manoel Hygino - Hoje em Dia

No Brasil há tremores de terra, felizmente sem maiores consequências. Um deles, porém, perto de Montes Claros, no distrito de Caraíbas, registrou uma vítima. Para alegria nossa, porém, não temos casos de maremotos, o máximo que se observam são ondas de cerca de três metros de altura, como aconteceu no Rio de Janeiro recentemente, espantando os banhistas das praias e os aficcionados de surfe.
No Japão houve o tsunami, e mais ao Sul nos países asiáticos, sucedem-se registros letais. Na Itália, há pouco, terremotos causaram pânico, mortes, feridos, danos em áreas urbanas. Em Portugal, temeu-se que o problema surgisse. O sismo de 1º de novembro de 1755 ainda provoca medo aos lusitanos.
Um técnico de Portugal, que foi à Itália, avisou: “Podemos ter sismo de magnitude muito elevada a qualquer momento. Sabemos que não o podemos evitar, mas podemos evitar as consequências, reforçando as casas e ter uma atitude adequada perante um sismo”, mas como nada é feito, “se acontecer aqui, basta ser igual aos que aconteceram na Itália, Lisboa vai ficar arrasada. Não estamos nada preparados”. O terremoto do século XVIII foi maior que o do Japão, em 2011, com 8,9 graus de magnitude.
Em 14 de novembro de 2016, moradores das áreas costeiras da Nova Zelândia sofreram as consequências do tremor de 7,8 graus, registrado logo após a meia-noite, quando se alertara sobre um tsunami. Boletim advertia que ondas de cinco metros podiam causar danos e mais vítimas, além das duas mortes já registradas.
Portugal, lá longe, conhecia o drama. Na última noite de outubro de 1755, Lisboa ainda se revelava uma cidade formosa, mesmo sem a opulência do Quinhentismo. Na manhã seguinte, outro novembro, a capital lusa estremeceu durante nove minutos. O que não derruiu, ardeu, disseram os cronistas.
No Brasil, contudo, vivemos outro tempo. A primavera não é tão saudável para os gaúchos da fronteira com a Argentina. Há borrascas, o vento sopra fortemente, há pancadas de chuvas, as águas encrespam, diminui a visibilidade. É mais ou menos o que conta Nélson Hoffmann, escritor de raras virtudes, ex-prefeito de Roque Gonzales, às margens do rio Ijuí, cujas águas fluem ao rio Uruguai, no limite com a terra de Borges, um cego que via longe.
Diferentemente, no sertão mineiro aguardava-se com ansiedade o inverno, isto é, a estação das chuvas. Paulo Narciso, advogado e jornalista de mão cheia em Montes Claros, no Norte mineiro, a maior cidade da região, acompanhou do Alto dos Morrinhos, as variações da época.
Escreveu, no último dia 10: “Por volta das 14h20m, a chuva que estava dependurada em grossas nuvens escuras desceu. Choveu copiosamente, aos cântaros, como se costumava dizer. Não sei como foi nas outras partes da cidade, mas na região do aeroporto de M. Claros a chuva foi exemplar, constante por 20 minutos, grossa como convém, educada, sem raios e trovões. Atraiu para si, para sua sinfonia, completa orquestra de sons, de uma passarinhada vibrante, feliz com a chuva. Coisa que não via há tempos - chuva constante, plena, festa de poetas cantores no céu, natureza em tarde de gala, refulgente. Desejar um arco-íris a mais talvez seja demasia, impróprio por muito querer. A chuva estancou, mas o céu promete mais, para reconciliar-se com o chão longamente cauterizado pela seca. Plenitude. Completude. Amém."

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Mensagem N°81964
De: Polícia Militar Data: Sexta 18/11/2016 08:15:44
Cidade: Belo Horizonte

A Polícia Militar compareceu ontem, 17, por volta das 06h07min, na Av. Antônio de Freitas, bairro Jaraguá II, nesta cidade, Presídio Jaraguá, onde ocorrera uma fuga de presos; no local constataram a existência de um buraco na tela de acesso aos fundos do presídio, rastros de pessoas e localizaram 02 (dois) pares de chinelos. Segundo informações, durante o amanhecer, foi identificado um buraco na cela 3 (três) do pavilhão e uma “Tereza” (corda feita com peças de roupas e lençóis), jogada por cima da guarita que dá acesso aos fundos do presídio. Por meio do sistema de filmagens constataram que a fuga dos presos M. D. R. J., 20 anos; M. R. R. S. P., 25 anos; N. D. S., 20 anos; P. H. F. S., 23 anos; D. S. S., 20 anos; D. P. S., 25 anos; I. N. A., 35 anos; J. B. O. R., 19 anos; e M. A. D. N., 25 anos, ocorreu por volta das 02h50min, ficando as imagens gravadas no sistema de monitoramento do presídio. A Polícia Militar, em rastreamento, busca mais informações que possam levar à localização e prisão dos fugitivos.

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Mensagem N°81963
De: Prefeitura Data: Sexta 18/11/2016 08:00:03
Cidade: M. Claros

(...) Em atendimento ao ato de interdição expedido pelo Corpo de Bombeiros, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social encerrou nesta quinta-feira, dia 17, as atividades no Restaurante Popular por tempo indeterminado. (...) Os 18 funcionários lotados no local serão remanejados para outras secretarias.
Segundo o Boletim de Ocorrência nº B6810-2016-0007814, do Corpo de Bombeiros, “em virtude de terem sido encontradas irregularidades no sistema de segurança contra incêndio e pânico da edificação em questão, caracterizando risco iminente devido à possibilidade de pânico em caso de deflagração de incêndio, colocando em risco a vida, a integridade física, o bem-estar e à saúde das pessoas, além do patrimônio próprio ou alheio, fica a edificação qualificada totalmente interditada”.
Inaugurado em 2008, o Restaurante Popular atende diariamente cerca de 1,2 mil pessoas, grande parte moradores de rua, além de frequentadores e comerciantes do Mercado Municipal, que pagam R$ 1,00 por refeição que tem acompanhamento nutricional por profissionais qualificados. Somente em 2015, a Prefeitura de Montes Claros gastou R$ 1.222.484,46 para manter o local em funcionamento, sendo que a arrecadação com a venda de bandejões foi de apenas R$ 287.746,00. “Infelizmente, a receita é menor que a despesa mas, mesmo assim, estávamos conseguindo atender a população com uma alimentação de qualidade e custo baixo. Agora, teremos que nos adequar às normas de segurança e acredito que, no máximo, em 90 ou 120 dias o Restaurante Popular voltará ao seu funcionamento normal”, explica Antônio Eustáquio Gomes.

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Mensagem N°81962
De: Alberto Sena Data: Quinta 17/11/2016 14:51:35
Cidade: Grão Mogol

ENTRE NUVENS E PEDRAS

Alberto Sena
(Para a amiga Marijô Rodrigues)

Vivo nas nuvens. Alimento-me de flocos como se algodão-doce fosse. Mas com os pés no chão. Amo contemplar as nuvens. É exercício importante para a mente. É também lenitivo para a alma. Faço isso conscientemente. Naturalmente.
Contemplar nuvens, enfim deve fazer bem pra você, como faz pra mim. Enquanto vejo olhos caídos no chão, o meu olhar se eleva aos céus. É fundamental retirar os véus. Enxergar as pessoas sem máscaras.
Amo contemplar pedras. Se líquen possui, então, gosto de apreciar os desenhos. Pratico o exercício da pareidolia. Há pedras que são humanos petrificados. Como muitos por aí estão. Nas ruas. Aos maus bocados.
Se quisesse, se o meu dinheiro desce, em momentos tão soturnos da nossa contemporaneidade, estaria em Nova Iorque, ou em Beijing. Senão, na Vinte de Março, na cidade de São Paulo. Só pra ver gente em quantidade.
Em minha vida, apesar da pouca idade, vi muita; mas muita gente mesmo. Com alguns humanos convivi. Harmoniosamente. Com outros, profissionalmente. Mas, hoje, a essa altura da idade, busco viver. De preferência longe da grande cidade
Agora, prefiro as nuvens e as pedras contemplar, sem arredar pé do chão. Muitos não vivem de acordo com a sua querência. Meu caso é particular. Faço, aqui, a diferença, e para me fazer bem entender, tudo tem a ver com a minha crença.
Creio em Deus, criador de tudo. Enfim, sinto Deus em mim. Num bendito dia, Marijô, Ele lhe soprou a vida. E fez a mesma coisa em mim. Vivamos, pois. Em meio às nuvens, sejam elas de qual cor for. E sobre as pedras. Nelas heras medram.

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Mensagem N°81961
De: Polícia Militar Data: Quinta 17/11/2016 09:30:46
Cidade: Montes Claros

Policial Militar frustrou ação de infrator em uma tentativa de roubo ocorrida ontem, 16Nov, às 22h52, à rua Santiago Piacenza, no bairro Vila Ipiranga.
Segundo relatos prestados pela vítima, um policial militar, transitava com sua motocicleta pelo referido endereço no momento em que foi surpreendido por dois homens, em uma outra motocicleta sendo que o garupa, de posse de uma arma de fogo, anunciou o roubo e ordenou que o policial decesse da moto e entregasse a chave, o controle do alarme, a carteira e o aparelho de telefone celular. O policial militar atendeu às exigências do infrator, sendo que este subiu na motocicleta e, antes de sair, apontou a arma em direção ao policial que, aproveitando-se da oportunidade, sacou a sua arma, identificou-se como sendo policial militar e ordenou que o infrator abaixasse a arma. O infrator, não obedecendo a ordem legal, apontou a arma para o militar, na intenção de atirar. Percebendo tal intenção, o policial militar afastou-se e efetuou dois disparos na direção do infrator, na inteção de defender a sua vida, abrigando-se, em seguida, atrás de um carro estacionado nas proximidades. O infrator desceu da moto e caminhou, com a arma apontada, em direção ao militar, porém, devido ao ferimento, caiu na calçada. O militar, de imediato, retirou a arma do infrator, acionou o SAMU para socorrê-lo e ligou para o 190. Médico do SAMU constatou o óbito do infrator, A. R. O., de 21 anos, possuidor de várias passagens e prisões por roubos, que, segundo perícia técnica, foi atingido por um disparo na região das nádegas.
Frente aos fatos, o policial militar foi recolhido ao quartel para providências de polícia judiciária militar e sua arma, pertencente à carga da PMMG, foi também recolhida. O corpo do infrator foi liberado para a funerária tendo sido a arma utilizada no crime, um revólver calibre .32, apreendida e entregue na delegacia.

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Mensagem N°81960
De: C. Castelo Data: Quinta 17/11/2016 09:17:35
Cidade: Brasília DF

Aqui, em Brasília, o áspero diálogo entre dois ministros do Supremo Tribunal Federal não teve repercussão menor do que os demais acontecimentos desta super-quarta-feira: a invasão do plenário da Câmara, a prisão de Garotinho, os distúrbios na Assembleia do Rio.
A Agência Brasil, estatal, fez um ótimo resumo dos fatos:

"Gilmar Mendes e Lewandowski batem boca durante sessão do Supremo - André Richter - Repórter da Agência Brasil - Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski protagonizaram hoje (16) um bate-boca durante sessão da Corte. A discussão começou quando Lewandowski afirmou que Mendes já havia votado em um processo sobre contribuição previdenciária que estava em julgamento e disse que o pedido de vista era "um pouco inusitado".
Após o questionamento, a presidente do STF, Cármen Lúcia, tentou apaziguar os ânimos, mas Mendes retrucou e o bate-boca prosseguiu. Na discussão, Mendes citou a condução do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, presidido no Senado por Lewandowski. Já Lewandowski disse que o colega "falta com o decoro". Após a discussão, a sessão continuou normalmente.
Mendes: Vossa Excelência já fez coisa mais heterodoxa.
Lewandowski: Graças a Deus não sigo o exemplo de Vossa Excelência em matéria de heterodoxia. Graça a Deus. Faço disso um ponto de honra.
Mendes: Basta ver o que Vossa Excelência fez no Senado.
Lewandowski: No Senado? Basta ver o que Vossa Excelência faz diariamente nos jornais. Uma atitude, absolutamente, a meu ver, incompatível [...].
Mendes: Basta, inclusive, para reparar os absurdos que Vossa Excelência faz.
Lewandowski: Vossa Excelência retire o que disse. Vossa Excelência está faltando com o decoro não é de hoje. Eu repilo qualquer [...] Vossa Excelência, por favor, me esqueça.
Mendes. Não retiro.

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Mensagem N°81959
De: Manoel Hygino Data: Quinta 17/11/2016 08:41:05
Cidade: Belo Horizonte

O fechamento do STF

Manoel Hygino - Hoje em Dia

Da importância da Justiça para as sociedades civilizadas se pode tirar ideia positiva pelos momentos ásperos pelos quais passa o Brasil, sem se perder a visão do que acontece em outras nações. Na voz dos deserdados da sorte, dos que sofrem com os reveses cotidianos, vítimas de tragédias em todos os minutos, há sempre um grito: “Queremos Justiça”.
Os tempos mudaram, como observou o desembargador Rogério Medeiros Garcia de Lima, orador oficial na solenidade de posse de seu colega Herbert Carneiro como presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, em julho último. “A função de julgar, lembrou ele, é tão antiga quanto a própria sociedade. Por mais primitivo que seja um aglomerado humano, o choque de paixões e interesses gera desavenças, cuja solução é submetida a um juiz. No princípio ‘dizer o direito’ era obrigação do rei, ao qual cumpria editar, executar e declarar o direito. Esse quadro atingiu o Brasil colonial, até a elaboração do princípio da separação dos poderes”.
No entanto, interesses múltiplos, nem sempre lícitos, levam à não obediência do princípio. A plena autonomia do Judiciário permanece como objetivo maior de uma nação que se preza. Rogério Medeiros lembra Floriano Peixoto, presidente da República. Em 1893, ao saber que o Supremo Tribunal Federal concedera habeas corpus a um opositor, o marechal de ferro comentou: “Eles concedem a ordem, mas depois procuram saber quem dará habeas corpus aos ministros do Supremo”. Uma ameaça não muito velada, como se vê, mas a que Corte não se curvou.
No momento que atravessamos, o Brasil se tem mantido harmônico em grande parte em função e por força do Judiciário, a despeito de equívocos amplamente divulgados pela Imprensa, fiscal do estado democrático de Direito.
Temos recente e forte a memória do regime militar implantado em 1964, cuja vigência ainda provoca discussão e embates e deve servir de advertência para os cidadãos na rigorosa observância de princípios de liberdade, aos quais não podemos abdicar, mas respeitar. Naqueles dias, houve arestas e atritos entre o Executivo e o Judiciário. Quando Castelo Branco – presidente, militar e democrata – visitou o Supremo Tribunal Federal (ocupantes do poder, então, se sentiam no dever de ir ao STF) ouviu-se o discurso do presidente da Corte, ministro Álvaro Ribeiro da Costa, uma peça digna e corajosa naquele instante. Disse: “A Justiça, quaisquer que sejam as circunstâncias políticas, não toma partido, não é a favor nem contra, não aplaude nem censura. Mantém-se equidistante, ininfluenciável pelos extremos da paixão política. Permanece estranha aos interesses que ditam os atos excepcionais do governo. Nosso poder de independência há de manter-se impermeável às injunções do momento, e acima de seus objetivos, quaisquer que se apresentem suas possibilidades de desafio às nossas resistências morais”.
Os tempos passaram, veio a Constituição de 1988, consagrou-se a autonomia do Poder Judiciário, essencial no período que a República vive. Nestas horas, a flama jurídica tem de manter-se altiva, movida pela ética, sem a qual a sociedade se arruína e o homem se avilta.
Volto aos fatos. Ainda no período militar, quando corriam notícias e boatos sobre ameaças ao Supremo Tribunal Federal, o próprio ministro Ribeiro da Costa afirmou: “Se mexerem no Supremo, fechá-lo-ei e entregarei sua chave ao presidente Castelo Branco”.

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Mensagem N°81958
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 16/11/2016 15:14:55
Cidade: Montes Claros

TEMPO DE NASCER

Wanderlino Arruda

O bom da vida é que sempre houve e sempre haverá oportunidades para engrandecermos nossa visão de mundo e acrescentar saberes à nossa cultura. A cada momento uma chance de ver, ouvir e aprender a importância do bem. Sempre lindo e proveitoso o texto de Eclesiastes sobre a existência de um tempo para cada propósito: tempo de nascer, tempo de plantar, tempo de curar, tempo de construir, tempo de rir, tempo de dançar... Agora, Manoel Hygino, hoje o mais sábio montes-clarense, vem nos esclarecer muito da Maternidade Hilda Brandão, benemérita instituição de cem anos, que honra o nascer meninas e meninos em nossa ainda jovem capital de Minas. Uma chance encantadora de muito saber! O seu livro "Tempo de Nascer" é um registro importantíssimo da Santa Casa, companheira de vida e das vivências de Belo Horizonte. Mais do que bonito e primoroso no aspecto editorial, é fonte e destino de ricos registros deste o dia de São João de 1916, quase tempos de Curral del-Rei, quando era presidente do Estado o saudoso Delfim Moreira. Melhor dizendo: tempos do provedor Hugo Werneck, honra da nossa ciência nos campos da Medicina e exemplo maior na administração e na inventividade. Tudo de bom na formação de consciência para muitas gerações. Estou encantado com tudo: aspecto gráfico, desfile de fotografias, distribuição da história e das estórias, fluência de todos os significados das muitas ações que engrandecem o amor à causa da maternidade. O bom começo se torna semente e plantação de exemplo para todas as gerações, um desfile de nomes ilustres que merecem ser lembrados no agora e no sempre, registros significativos em folha solta do provedor Saulo Levindo Coelho e do superintendente Marcos Rocha Andrade. Sério e responsável em tudo que faz, Manoel Hygino sabe percorrer todos os caminhos que vão da beleza literária aos valores da análise histórica. Membro ilustre da Academia Mineira de Letras, cronista e historiador, sabe escrever e descrever, narrar e registrar fatos, marcar e fixar personagens! Uma riqueza para todos os leitores, gratificante motivo de alegria para amigos que o admiram. Larga experiência desde os tempos de Montes Claros. "Tempos de Nascer" precisa e deve ser lido por todos que gostam de conhecer nossa Minas Gerais, seu jeito peculiar de ser e de trabalhar. São textos mais do que didáticos que marcam cada momento da Maternidade Hilda Brandão, as suas dificuldades, os seus sucessos. Mais ainda: um interessante desfile de fotos que fazem parte do patrimônio cultural do Museu de História Abílio Barreto, do acervo da Fundação Hospitalar, da Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia, do Hoje em Dia, do Colégio Arnaldo e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa. São imagens de agentes de saúde de todas as categorias - médicos, enfermeiro, estudantes, gente de apoio - em locais e situações que precisam ser sempre lembrados e nunca esquecidos. Sinceros parabéns ao estimado conterrâneo Manoel Hygino, sinceros parabéns à Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, principalmente à sua Maternidade Hilda Brandão. Voltando ao Eclesiastes, importante lembrar que Deus fez tudo apropriado a seu tempo, pondo no coração do homem o anseio pela eternidade. Para todos nós, pobres mortais, nada melhor que ser feliz e praticar o bem. Institutos Históricos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Mensagem N°81957
De: Berenice Data: Quarta 16/11/2016 11:14:10
Cidade: M. Claros

Ter 15/11/16 - 21h09 - A Superlua, do século, está absoluta nos céus dos montes claros. As nuvens se retiraram
Sim, as nuvens se retiraram para que a Superlua do Século passasse com o seu cortejo. Foi belíssimo. Quem não viu poderá ver hoje e nos próximos dias. A majestade da Supérlua não se esgota em horas, dias.
A lua ontem brilhou como quis, mas, por volta da meia-noite permitiu que as nuvens voltassem, fechando o seu manto de luz. Então, a madrugada de M. Claros tornou-se novamente nevoenta, com chuva miúda até o amanhecer. A manhã de hoje também está brumosa, o que realça o brilho que nos visitou na última noite. Pelo que a meteorologia nos faz supor, teremos alguma chuva até o próximo domingo, mas declinando.

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Mensagem N°81956
De: Iara Tribuzzi Data: Quarta 16/11/2016 10:20:15
Cidade: Belo Horizonte

O rio levou meu riso

Não é fácil estar sozinha. Já tive dez pessoas à mesa, agora tenho minhas fugas. De madrugadinha vou acordando devagar, me espreguiçando e, meio tonta de sono, rezo uma parte do ofício de Nossa Senhora, que é muito poderoso. Disso tenho certeza, porque minhas tias paternas sempre o rezavam todinho quando eu era pequena, na casa de vó Milota, e eu, escutava. Adulta, acompanhei-as na doença e assisti às suas mortes. Foram mortes bonitas, em paz, sem tubos nem outros aparatos de CTI. Uma delas, Madrinha Zu, o rezava calmamente em seu Jeito de morte, tranqüila, como se fosse dormir.

Hoje, aos sessenta anos peço a Nossa Senhora que me dê uma boa velhice, uma boa caduquice e uma boa morte. Meus filhos caçoam:
- Mãe, onde já se viu caduquice boa? E eu lhes respondo:
- Tenho tanto medo de caduquice ruim porque um tio paterno ficou muito alterado e estranho, cismando que seus filhos o estavam roubando. Um dia ligou para a filha dizendo que ela tinha levado da casa dele os pratos de um aparelho de jantar. De um dos filhos ele levou para a fazenda a caixa de ferramentas, dizendo que lhe pertencia. De outro, tirou um ventilador e trancou no seu escritório, afirmando que o havia comprado.

Sei de muitas caduquices. Uma delas é de uma amiga de Santa Luzia que ficou muito econômica depois do apagão, deixando em casa apenas uma lâmpada presa ao teto por um fio bem comprido e carregando-a por toda parte, até para o quintal, tentando economizar energia. Quando perguntamos como vai passando responde:

- Oh, moça, de dia com um ovo quente e de noite com um bule de chá.
Minha família tem vários octogenários e a antiga babá lá de casa observava:
- Seu povo véve muito!

Tenho medo de viver demais e também tenho medo de morrer. Medo de morrer eu não deveria ter, sou muito religiosa, mas como não tenho certeza da existência do céu fico com pena de ir assim, deixando tanta coisa boa.

Minhas lembranças antigas são cada vez mais nítidas. As vozes da Praça do Mercado de Salinas, onde me criei, as cantigas entoadas por um vizinho, os acordes da banda, o tropel dos cavalos, o passo cansado dos burros de carga, o eco dos passos trôpegos dos homens troviscados, as instruções das professoras do Grupo Escolar e o chamado de mamãe - "Iara, saia do curral!" permanecem vivas. Até hoje sei todas as rezas que aprendi no internato, as partes da missa: Kyrie, Glória, Confiteor, Sanctus, Benedictus, Pater Noster, Agnus Dei, tudo entoado em latim.

Todas as noites, na benção do Santíssimo Sacramento, cantávamos Tantum Ergo, a ladainha de Nossa Senhora, a Salve Rainha e, na Semana Santa, as antífonas. Fico tocada quando me lembro dos rituais litúrgicos, das procissões.

Para exorcizar meus fantasmas ouço música, estudo filosofia, leio alguns romances e pouca coisa nos jornais, o jornal todo eu não leio não, porque só tem más notícias. Na TV revejo filmes bem antigos, a que assisti quando mocinha: Morangos silvestres, O rio das almas perdidas, Paisá, A hora do lobo, Amar foi minha ruína, Sete noivas para sete irmãos, O sol por testemunha, Casablanca ... a filmes novos assisto no cinema, acho ótimo não pagar. Os sexagenários tem entrada franca e com o dinheiro da entrada pago o estacionamento ou dou um trocado ao menino que "toma conta" do carro. Contudo gosto mesmo de ir a concertos. A música me arrebata por inteiro e nela fico imersa.

Tenho tentado fazer contatos com antigos colegas, aqueles do curso primário no Grupo Escolar Dr. João Porfírio, que não vejo há décadas. Outro dia me ligou uma delas e não consegui me lembrar das suas feições. Mas ela se lembrava de mim e perguntou:
- Ó Iara, você ainda tem o cabelo avermelhado e escorrido?

- Ah, quem me dera! Agora tenho uns poucos fios brancos, não uso tintura. As amigas dizem que é muita sorte, pois elas estão com a cabeça branquinha.
Disse meu neto: - Oh Vó, não é toda gente gorda que senta no chão, não. Só você.

Sou muito rezadeira. Aqui no oitavo andar cultivo para Nossa Senhora rosas daquelas antigas, que florescem em pencas bem perfumadas e muitos as chamam de rosas de Santa Terezinha. Outras as usam para banhos de descarrego. Desde a madrugada sinto o perfume delas porque as deixo num vaso junto à imagem de Nossa Senhora, que é linda e que eu trouxe com muito cuidado, do Santuário de Fátima até aqui.
Este apartamento, comprei depois de fazer uma novena para Nossa Senhora do Carmo e pedia muito a ela que me fizesse companhia depois que meus filhos se casassem.

Depois da cerimônia do casamento do último filho que morava comigo, chegando em casa tive um impacto terrível ao abrir a porta. Faltava algo nas minhas entranhas e me lembrei da canção do Chico Buarque “ó metade tirada de mim!”. Ó metade amputada de mim! Entendi o que os psicólogos e analistas americanos querem dizer da síndrome do ninho vazio.

Costumo caminhar todos os dias na Praça JK, lá encontro companhia. Às terças-feiras não faço caminhada, é dia de rezar o terço na Igreja de Santo Antônio pelas famílias. Aproveito para pedir a ele - milagroso e casamenteiro - que me arranje um namorado. Não precisa ser moço, nem bonito, mas que tenha boa prosa, saiba rir, e possa ir comigo ao supermercado com bom humor ... Tenho saudades dos risos e escrevo para Salinas:

Oh Salinas
O rio levou meu riso
Machado cortou meu sonho
Triste fogo das queimadas
Apagou minhas certezas
A desolação
Traz nas cinzas
Doces lembranças
Ressuscita meus afetos
Mais duras
Que as pedras
Da Praça e das tuas ruas
São minhas saudades.

Belo Horizonte, verão de 2000
Iara Tribuzzi

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Mensagem N°81955
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Terça 15/11/2016 18:40:52
Cidade: Brasília  País: Brasil

A natureza está tão insinuante que nos torna meteorologistas à força. Ontem, por exemplo, a densa canada de nuvens que cobriu o DF, não nos permitiu ver a super-lua. Ao mesmo tempo, uma queda de temperatura tão grande que nos fez recorrer a agasalhos. A super-lua ficou para hoje. Iluminará o campo nos Andes, onde a seleção joga hoje à noite, contra o Peru, lá. O jogo já vale pela classificação para a próxima copa na Russia.

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Mensagem N°81954
De: Marcos Data: Terça 15/11/2016 18:10:09
Cidade: M.claros

Choveu cerca de 25mm M. Claros, cidade, nas últimas 24h. A manhā foi de invernada. Por volta das 16h, o sol veio de volta. Às 17h30, ainda houve uma pancada de chuva e as nuvens - surpresa - se retiraram. O céu está limpo agora, limpo, e isto abre chance para que M. Claros veja hoje, com 24 horas de atraso, a Superlua do Século. Nāo será exatamente a de ontem, mas a diferença é insignificante a olho nu - juram os especialistas. (Contudo, a meteorologia dá de 40 a 80% de chances de estar chovendo entre as 20 e 23 horas, em M. Claros). Pelos próximos 3, 4 dias, a Super Lua ainda será a soberana dos céus, menor - até 2034 - apenas que a Superlua de ontem, aquela que as boas nuvens encobriram. Entāo, é olhar para o céu. Boa sorte a todos. Cantemos - "Lua, ó lua, querem te passar pra trás/ lua que no céu flutua/ lua que nos dá luar..."

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