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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 8 de novembro de 2024

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Mensagem N°83596
De: Afonso C S Guimarães (*) Data: Quinta 4/10/2018 17:55:11
Cidade: Montes Claros/MG

Importante matéria do jornal "O Tempo", publicada hoje, referente a energia solar fotovoltaica que será consumida por agências do Banco do Brasil, em parceria com EDP - Energias de Portugal, SA. O Banco terá energia equivalente a 4.500 casas, com consumo médio de 2.400 kwh/ano. A primeira planta será de 150 mil m2, em Januária, com 15 mil painéis fotovoltaicos que totalizarão capacidade instalada de 5 MWp, gerando 11 GWh/ano. Foi assinado contrato de cerca de R$45 milhões. A operação está prevista para o ano que vem e vai abastecer 58 agências bancárias em Minas Gerais. O Banco será locatário, ao custo de R$2,9 milhões por ano, evitando despesa de R$6,5 milhões por ano, que seriam pagos à distribuidora de energia. A energia obtida com a usina mineira possibilitará uma economia de R$82 milhões na conta de energia, em um período de 15 anos, que é a duração do contrato com a EDP. A região deixará de emitir mais de 1.000 toneladas de gás carbônico, o equivalente ao plantio de mais de 7.000 árvores.

(*) Engenheiro Eletricista

https://www.otempo.com.br/capa/economia/banco-ter%C3%A1-energia-solar-equivalente-a-4-500-casas-1.2039824



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Mensagem N°83595
De: Manoel Hygino Data: Quinta 4/10/2018 07:42:45
Cidade: Belo Horizonte

Depois de Temer

Manoel Hygino

Daqui a menos de três meses, quando janeiro chegar, teremos um novo presidente da República, transpostos acidentes de percurso de múltiplas natureza. Hora, portanto, própria para releitura de “Pinguela, a maldição do vice”, livro de Aylê-Salassiê F. Quintão, mineiro da Zona da Mata, que Ayda Galassi teve a gentileza de enviar-me.
O autor, jornalista e professor, doutor em História Cultural, autor antes de dez livros, adverte – já na apresentação- que o vice na História “herdou a administração na máquina do Estado desarrumada, e economia em recessão, o desemprego generalizado, o país em estado conflituoso e a população sem ter no que acreditar”. Cabia apenas indagar se o vice Michel Temer era um ator no ambiente ou uma vítima da História.
Hélio Marcos Prates Doyle, em prefácio, observa: “Os vice- presidentes têm causado mais instabilidade do que estabilidade institucional”, como argumenta Aylê, ao reunir em volume cem artigos para a imprensa, que percorrem justamente o caminho do descaso com os problemas públicos setoriais na agricultura, na saúde, na educação, nos transportes, nas terras indígenas”.
Quando começou o período Temer, o jornalista/escritor perguntou-se: “Temer era incógnita, ou seria um problema?”. Primeiramente se teria de considerar que os vices aqui eram representantes regionais ou classistas, sem contribuir para a estabilidade do governo, levando apoio político ao presidente.
Mas no caso específico sem vínculo ou compromisso com Dilma, com seu projeto, se houvesse! Após o impedimento, o sucessor seguia por um caminho “artificioso, estreito e repleto de armadilhas, uma pinguela mesmo”. Assim foi, assim tem sido, assim será, até que 2018 termine.
De todo modo, o ciclo complementar está terminando, e pode ser momento de ventura para quem deixa o governo, para o brasileiro. Ambos deverão raciocinar, a esta altura, voltando ao passado: “O país vivia um momento de realismo fantástico provocado por uma profunda desorganização institucional, pelo fechamento de empresas, pelo desemprego de 12 a 14 milhões de pessoas e pela corrupção endêmica”.
Verdadeiramente, o cidadão não tinha certeza de que lhe estava reservado. O presidente era um homem eminentemente de Parlamento, não tinha- pelo que se supunha e se propalava- experiência em administração pública. Os cargos nos escalões foram leiloados em troca de votos, o que não constituía algo de novo, mas que inquietava, se se considerasse o período pós- mensalão.
De qualquer maneira, a transição está praticamente terminada, por bem ou por mal. O que se espera é resumido no trecho com que o mineiro redigiu seu livro: “São questões estruturais que se agregam às permanências. Embora se avance na história, como acreditado e prega o ministro Luís R. Barroso(2017), o porvir continua incerto, “líquido”, diz Zygmunt Baunnann (2010). A dinâmica dos sistemas caminha tão rápida que parece não haver tempo para pensar em outro futuro e, com certeza, em outra pinguela. Eu e meu guru terminamos a caminhada por aqui. Deixamos o restante dessa história para ser contada por quem sobreviver”.

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Mensagem N°83594
De: Hildebrando Data: Quarta 3/10/2018 10:19:00
Cidade: BH

O jornal Estado de Minas, de BH, detalhou mais o golpe que desviou 27 milhões de reais em 10 anos, usando recursos do seguro-desemprego e abono salarial. Fraude que tinha uma grande extensão em M. Claros e no Norte de Minas . O assunto é técnico, mas vale a pena procurar entender mais este golpe:

"Dinheiro do trabalhador bancava luxo de quadrilha presa em Minas - Golpe aplicado há quase 10 anos desviou R$ 27 milhões de recursos do seguro-desemprego e abono salarial. Bando criava falsos vínculos trabalhistas para conseguir sacar benefícios - Guilherme Paranaiba - Mil e trezentos cartões, dos 2,3 mil recolhidos durante a operação, foram encontrados em hotel da Savassi, em BH - Dinheiro que deveria ajudar trabalhadores que ganham até dois salários mínimos desviado de maneira criminosa para bancar o luxo de uma quadrilha, como a construção de uma mansão na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Essa é uma das conclusões da Polícia Federal após revelar a existência de um esquema de fraudes no Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) em Minas Gerais, que ocorria desde 2009. O fundo, que é gerenciado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), é usado para pagamentos de benefícios como seguro-desemprego e abono salarial e teve cerca de R$ 27 milhões destinados para o abono de cerca de 28 mil pessoas com vínculos empregatícios falsos, 70% delas já falecidas. Depois de conseguir burlar a burocracia do ministério, integrantes da quadrilha também usavam documentos falsos e conseguiam receber o Cartão do Cidadão, emitido pela Caixa Econômica Federal, para sacar os benefícios. Nove pessoas foram presas, duas estão foragidas e outras cinco são investigadas também pelos crimes de estelionato qualificado, uso de documento falso e formação de quadrilha, que podem levar os presos a condenações a até 14 anos de prisão, segundo a PF.A investigação teve início na Delegacia de Montes Claros da Polícia Federal, coordenada pelo delegado Gilvan de Paula. Segundo o policial, tudo começou com denúncias de empresas que informaram que seus dados na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) – documento entregue ao Ministério do Trabalho com informações sobre os trabalhadores fichados – estavam sendo fraudados. Esse era o primeiro passo do esquema golpista. Os criminosos conseguiam enviar Rais falsas, que eram validadas pelo ministério, criando, segundo a PF, 28 mil vínculos empregatícios frios. O segundo passo era conseguir a emissão do Cartão do Cidadão, documento usado para o saque de benefícios na Caixa, como o abono salarial. O saque pode ser feito em terminais bancários da própria Caixa ou em casas lotéricas.
Outra situação chamou a atenção da PF: “Notamos que em apenas uma dessas casas lotéricas foram desbloqueados mais de 500 cartões, de uma forma suspeita. Foram vários cartões desbloqueados de maneira sequencial, um após o outro, como se houvesse uma fila de pessoas, todas com documentos falsos, pedindo o desbloqueio. Ou então esses cartões eram entregues ao pessoal da lotérica e eles faziam o procedimento”, afirma o delegado, destacando que os responsáveis pela loteria em questão são investigados.
OSTENTAÇÃO De posse dos cartões desbloqueados, restava a parte mais fácil, sacar o benefício do abono salarial, que era de um salário mínimo para cada um dos falsos vínculos de emprego gerados, totalizando cerca de R$ 27 milhões desviados. A Polícia Federal acredita que parte desse dinheiro foi destinada à aquisição de materiais de construção no valor de R$ 3 milhões, para construir uma mansão em Juatuba, na Grande BH, uma das cidades visitadas pela Operação XIV, em alusão ao benefício do abono salarial, que é considerado uma espécie de 14º salário.
Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, além de Juatuba, a PF fez apreensões e prisões em Esmeraldas, Brumadinho, Contagem, Ribeirão das Neves e Santa Luzia. Em Belo Horizonte foram apreendidos em um único endereço 1,3 mil das 2,3 mil unidades do Cartão do Cidadão recolhidas pela operação em um hotel na Savassi, Centro-Sul da capital.
BRECHAS O Ministério do Trabalho informou que também participou da Operação XIV, apoiando a Polícia Federal. Márcio Ubiratan, que é servidor da Coordenação de Seguro-Desemprego e Abono Salarial da pasta, admitiu que houve falhas na hora de considerar as falsas informações de emprego. “Infelizmente, não conseguimos (identificar o problema). Essa investigação é um aprendizado para o ministério. Temos situações que precisam ser melhoradas e situações que precisam ser melhoradas dentro da própria Caixa”, afirma.
Ele ainda disse que é possível que algum trabalhador não tenha recebido o abono de direito em benefício dos golpistas. “É possível que isso tenha ocorrido, mas aquela pessoa que foi lesada, que é o verdadeiro trabalhador que tem direito, vai poder recorrer. Quem tiver direito ao benefício não vai ser prejudicado”, afirma. Segundo a PF, 10.330 números do Programa de Integração Social (PIS), cadastro necessário para ter direito ao abono, foram bloqueados por determinação da Justiça, pois foram usados para viabilizar as fraudes.Consultada pelo Estado de Minas, sobre a operação, o possível envolvimento de servidores e providências que teriam sido tomadas para evitar novas fraudes do tipo, a Caixa Econômica Federal informou que está atuando em com o Ministério do Trabalho e a Polícia Federal, prestando informações para auxiliar nas investigações. “Sempre que identificados indícios de irregularidade, são feitos cancelamentos dos cartões sociais, bloqueios das senhas e dos benefícios que ainda não foram sacados”, afirmou, em nota. A instituição acrescentou que monitora operações que envolvem pagamento de benefícios sociais, atuando na prevenção de fraudes. “Para solicitação do Cartão do Cidadão é necessária confirmação de dados cadastrais e para o cadastramento da senha é necessária apresentação de documento oficial de identificação, com foto”, sustentou. (Com Luiz Ribeiro) - Jovem agia como hacke As investigações sobre a fraude se estenderam ao Norte de Minas, onde foram cumpridos mandados nos municípios de Itacarambi e Grão Mogol, e à Região Central do estado, em Corinto. Nesta última cidade, foi preso um rapaz de 19 anos suspeito de envolvimento com a quadrilha. Segundo o delegado Pedro Dias dos Santos, da PF em Montes Claros, o jovem foi cooptado pelos integrantes do bando devido aos seus conhecimentos sobre informática. Ainda conforme o delegado, o grupo criminoso aplicavam fraudes com o uso de empresas abertas em sete cidades do Norte mineiro: Brasília de Minas, Buenópolis, Januária, Jequitaí, Manga, Mirabela e Várzea da Palma.
Abono salarial
O benefício que vinha sendo fraudado é um abono a que os trabalhadores brasileiros têm direito quando estão há mais de cinco anos cadastrados no Programa de Integração Social (PIS) e trabalharam com carteira assinada em alguma empresa no ano anterior ao vigente, com renda média de até dois salários mínimos por mês. O benefício vai até um salário mínimo."

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Mensagem N°83592
De: montesclaros.com Data: Terça 2/10/2018 19:43:43
Cidade: M. Claros

A Locaweb, que hospeda este site, tirou do ar o montesclaros.com (e centenas de outros sites brasileiros) por cerca de 4 horas, entre 15h30m e 17h30m. Pedimos desculpas aos nossos leitores.

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Mensagem N°83591
De: Estado de Minas Data: Terça 02/10/18 14:20
Cidade: BH

- Jovens confessam assassinato de empresário em apartamento, diz polícia - Abrãao Henrique Porto Peres, de 25, e Diego Ferreira Gonçalves, de 26, foram presos segunda-feira e, segundo a polícia, confirmaram que mataram a vítima para roubá-la - Luiz Ribeiro - A Polícia Civil de Montes Claros, cidade localizada na Região Norte de Minas, apresentou nesta terça-feira os dois autores confessos do assassinato do empresário Leônidas de Araújo Leão Júnior, de 54 anos, conhecido como Junior Parrela, dono de uma empresa de transportes na cidade. Abrãao Henrique Porto Peres, de 25, e Diego Ferreira Gonçalves, de 26, foram presos segunda-feira e, segundo a polícia, confirmaram que mataram a vítima para roubá-la. Ambos já tinham sido detidos anteriormente por outros crimes.
O empresário foi encontrado morto dentro do apartamento dele, na noite de domingo no Bairro Augusta Mota, área de classe média, no lado Sul da cidade. O corpo estava amordaçado e com os pés e mãos amarrados com camisas, de bruços, em cima de um tapete, na sala de estar do apartamento, trajando uma short e sem camisa. Ele foi morto por enforcamento. A vítima estava desaparecida desde a noite de sábado. Segundo a polícia, os dois autores já foram ao apartamento com a intenção de cometer o latrocínio - matar para roubar.
De acordo com o delegado de Homicídios, Bruno Rezende, foram roubados de Junior Parrela um telefone celular, um relógio, uma jaqueta, nove bonés e duas mochilas, cujo valor total não chega a R$ 2 mil. Ao entrarem e saírem do apartamento, os dois autores foram filmados por câmeras do sistema de vigilância, o que contribuiu para que fossem identificados e presos em tempo rápido.
O delegado disse que o autor Abrãao Henrique confessou que já tinha ido ao apartamento da vítima pelo menos quatro vezes antes do dia crime. Segundo ele, Abrão Henrique disse que trabalhava em um lava-jato, onde Junior Parrela levava o carro dele.
Bruno Rezende informou que os dois rapazes disseram que tinham amizade com a vítima, que abriu voluntariamente o portão pelo interfone para que entrassem no apartamento sábado à noite. Por outro lado, negaram qualquer outro envolvimento com o empresário. “Ambos negam relacionamento amoroso com a vítima. Narram somente uma relação de amizade. Não nos cabe, até por questão de responsabilidade, fazer ilações em relação a este tipo de relacionamento, apesar de ter sido aventado extraoficialmente na investigação”, assegurou o delegad
“Eles (os dois presos) não confirmaram isso em nenhum depoimento. Não houve ato sexual praticado por eles”, acrescentou Rezende. Segundo ele, a vítima já estava de short e sem camisa quando recebeu os dois rapazes no apartamento.
Ao roubarem pertencentes da vítima, Abrãao e Diego deixaram o local em uma moto do empresário. Porém, abandonaram a moto a dois quarteirões do local e fugiram a pé. Durante a fuga, passaram próximo a sede de uma delegacia de polícia. Ainda segundo o delegado Bruno Rezende, os autores planejaram o crime de latrocínio. Abrão Henrique já tinha passagens policiais por roubo, agressão e lesão corporal enquanto Diego tinha passagens por ameaça, roubo e furto. Este último foi preso próximo à rodoviária de Montes Claros, quando se preparava para fugir para São Paulo.

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Mensagem N°83590
De: Ministério Público Federal Data: Terça 2/10/2018 12:54:25
Cidade: Minas

MPF/MG denuncia agressor de Bolsonaro por crime contra a segurança nacional - Segundo denúncia, Adélio Bispo de Oliveira expôs a grave e iminente perigo o regime democrático ao tentar interferir no resultado das Eleições - O Ministério Público Federal em Minas Gerais (MPF/MG) denunciou Adélio Bispo de Oliveira por praticar atentado pessoal por inconformismo político (art. 20, parágrafo único, da Lei 7.170/83). Em 6 de setembro, o acusado atentou contra a vida de Jair Messias Bolsonaro, deputado federal e candidato do Partido Social Liberal (PSL) à presidência da República.

O atentado ocorreu durante um ato da campanha do candidato em Juiz de Fora, quando o denunciado, se passando por apoiador, gritando palavras favoráveis e insistindo em tirar uma foto com o candidato, deu uma facada no abdômen de Jair Bolsonaro. Segundo a denúncia, o objetivo de Adélio era o de excluir a vítima da disputa eleitoral. “Vê-se que o denunciado cometeu o crime mediante insidiosa dissimulação, a qual dificultou a defesa do ofendido, mesmo estando o deputado federal sob imediata proteção de escolta policial”.

Ação planejada - Nos depoimentos, Adélio revelou que a ideia de atentar contra a vida do candidato surgiu quando soube, pelos jornais, que Jair Bolsonaro iria a Juiz de Fora. Mas, segundo a investigação, em julho de 2018 o acusado cadastrou-se em um clube de tiro em Florianópolis (SC), onde praticou tiro, justamente no dia em que um dos filhos de Jair Bolsonaro chegou àquela cidade para participar de um treinamento no mesmo clube.

O celular do denunciado também continha foto de um outdoor com a data da vinda de Bolsonaro a Juiz de Fora, além de ele ter estudado a agenda do candidato na cidade, percorrendo, antecipadamente, os locais em que haveria atos de campanha. Nesses locais, Adélio tirou fotos e fez vídeos, com o objetivo de planejar a execução do atentado.

Motivação – Para o MPF está clara a motivação política do ato de Adélio, pois seu histórico de militância demonstra que já tinha sido filiado a partido político por sete anos, período em tentou sair candidato a deputado federal. Em suas postagens nas redes sociais, ele qualificava políticos como “inúteis” e pedia a renúncia do atual presidente da República, dentre outras postagens formuladas em tom de protesto, em particular contra a vítima. “Adélio Bispo de Oliveira agiu, portanto, por inconformismo político. Irresignado com a atuação parlamentar do deputado federal, convertida em plataforma de campanha, insubordinou-se ao ordenamento jurídico, mediante ato que reconhece ser extremo”, diz a denúncia.

O processo também ressalta os prejuízos potenciais e efetivos causados pela ação do denunciado. “A tentativa de eliminação física do favorito na disputa pelo primeiro turno, em esforço para suprimir a sua participação no pleito e determinar o resultado das eleições mediante ato de violência – e não, como dito, mediante o voto –, expôs a grave e iminente perigo de lesão o regime democrático; produziu risco sério e palpável de distorção no regime representativo, consistente na perspectiva de privação, à força, da possibilidade de milhões de eleitores sufragarem as ideias e propostas com as quais se identificam. De outra parte, no plano concreto, a conduta provocou lesão real e efetiva ao processo eleitoral, ao afastar o candidato Jair Bolsonaro da campanha nas ruas, talvez definitivamente, e ao exigir a reformulação das estratégias dos concorrentes”, reforça a denúncia.

Se for condenado, Adélio Bispo de Oliveira estará sujeito a pena de 3 a 10 anos de reclusão, aumentada até o dobro, em razão da lesão corporal grave.

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Mensagem N°83589
De: Estado de Minas Data: Segunda 1/10/2018 08:37:55
Cidade: Belo Horizonte

Corpo de empresário enforcado é deixado em apartamento - Luiz Ribeiro - O corpo de empresário Leônidas de Araújo Leão Júnior, de 54 anos, dono de empresa de transportes, foi encontrado neste domingo em seu apartamento, no Bairro Morada do Sol, em Montes Claros, no Norte de Minas. A suspeita é que ele foi vítima de latrocínio. O corpo foi encontrado com os pés e mãos amarrados e amordaçado. Ele foi morto por enforcamento, com um lençol. O empresário, que era conhecido como Junior Parrela, estava desaparecido desde a noite de sábado. A câmera de vídeo do sistema de segurança do prédio registrou imagens de dois rapazes que entraram no apartamento da vítima. Os dois estranhos são apontados como os principais suspeitos do crime. Eles deixaram o local em uma moto do empresário. A moto foi deixada a menos de 500 metros do prédio, onde foi encontrada. O telefone celular de Júnior Parrela também foi levado.

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Mensagem N°83588
De: Polícia Federal Data: Segunda 1/10/2018 11:26:34
Cidade: Montes Claros

A Polícia Federal em Montes Claros deflagrou hoje a Operação XIV. A investigação, iniciada há 7 meses, identificou uma organização criminosa que fraudou cerca de R$ 27.000.000,00 ao Fundo de Amparo ao Trabalhador, através de saques fraudulentos ao Abono do PIS. Para receber o Abono do PIS de até um salário mínimo, o trabalhador tem que ser inscrito no PIS há mais de 5 anos e ter trabalhado com carteira assinada em alguma empresa no ano anterior com renda média de até 2 salários mínimos por mês. As empresas são obrigadas a informar ao Ministério do Trabalho, no início de cada ano, todos os trabalhadores com os quais manteve vínculo empregatício no ano anterior, inclusive informando os meses trabalhados e o salário mensal. Essa informação da empresa é efetuada através de uma comunicação denominada RAIS – Relação Anual de Informações Sociais. O serviço de inteligência policial da Delegacia de Polícia Federal em Montes Claros identificou que mais de 100 empresas tinham seus dados utilizados indevidamente para o encaminhamento de RAIS falsa, declarando ao Ministério do Trabalho, anualmente, milhares de pessoas que efetivamente não trabalharam nas empresas. Ainda de acordo com as análise e relatórios de inteligência policial, foram identificados 28.375 vínculos de emprego declarados criminosamente nos últimos 9 anos, acarretando na geração de 1 salário mínimo para cada um desses vínculos declarados. E dessas milhares de pessoas que constavam como trabalhadores em RAIS falsa, cerca de 70% corresponde a pessoas falecidas. A organização utilizava de um engenhoso sistema de fraudes para solicitar o cartão cidadão em nome das pessoas falecidas e assim sacar em terminais de autoatendimento da Caixa Econômica Federal (CEF) os abonos do PIS gerados criminosamente, valendo lembrar que cada abono do PIS equivale a até 1 salário mínimo anual. Milhares de outros saques eram feitos com utilização de documentos falsos apresentados diretamente em agências da CEF. A organização criminosa sobrepunha fotografias de seus comparsas em falsos documentos de identidade e os encaminhava para sacar o abondo do PIS nas agências da CEF. MESP - POLÍCIA FEDERAL SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL EM MINAS GERAIS DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL EM MONTES CLAROS/MG Interceptações telefônicas autorizadas pela justiça e inúmeras diligências policiais registradas em fotos e vídeos demonstram a rotina de atuação do grupo criminoso nas fraudes. Foram cumpridos 44 mandados judiciais expedidos pelo Juiz Federal Leônder Magalhães da Silva da 1ª. Vara Federal da Subseção Judiciária Federal de Montes Claros, sendo 11 mandados de prisão (4 prisões preventivas e 7 temporárias, e outros 33 mandados judiciais de busca e apreensão, indisponibilidade de bens, bloqueio de valores, etc. as penas podem chegar a 14 anos de prisão. Também foi determinado pela Justiça o imediato bloqueio de 10.330 números de PIS utilizados para as fraudes. Os mandados judiciais foram cumpridos nas cidades de Grão Mogol, Itacarambi, Corinto, Contagem, Belo Horizonte, Brumadinho, Santa Luzia, Ribeirão das Neves, Juatuba e Esmeraldas. Na deflagração da Operação e cumprimento dos mandados judiciais foi empregado um efetivo de cerca de 110 policiais e servidores. Para as investigações, foi formada uma força-tarefa composta pela Polícia Federal, Ministério do Trabalho e Caixa Econômica Federal. O codinome atribuído à operação foi inspirado no fato de o abono do PIS sempre foi chamado pelos trabalhadores como 14º. salário.

***

O Tempo - PF desarticula quadrilha suspeita de fraudar abono salarial em Minas Gerais – Igor Passarini - Uma organização criminosa que teria fraudado o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) em cerca de R$ 27 milhões, por meio de saques indevidos do benefício do abono salarial, foi alvo de uma operação da Polícia Federal na manhã desta segunda-feira (1) em Belo Horizonte, Contagem, Ribeirão das Neves, Santa Luzia, Brumadinho, Esmeraldas, Grão Mogol, Itacarambi, Corinto, Juatuba. Ao todo, foram sete mandados de prisão temporária e outras 33 de busca e apreensão ,indisponibilidade de bens e bloqueio de valores expedidos pela 1ª Vara Federal da Subseção Judiciária Federal de Montes Claros. A Justiça determinou o bloqueio imediato de 10.330 inscrições do Programa de Integração Social (PIS), utilizados para as fraudes.
A fraude
A organização criminosa teria utilizado um engenhoso sistema de fraudes para solicitar o cartão cidadão em nome das pessoas falecidas e assim poder sacar, em terminais de autoatendimento da Caixa Econômica Federal (CEF), os abonos salariais fraudados. A organização criminosa sobrepunha fotografias em documentos de identidade falsos e encaminhava essas pessoas para sacar o abondo salarial nas agências bancárias.Milhares de outros saques teriam sido feitos com utilização de documentos falsos apresentados diretamente em agências da CEF. Os investigadores identificaram que mais de 100 empresas tinham seus dados utilizados indevidamente para o encaminhamento de Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) falsas, declarando ao Ministério do Trabalho e Empreg (MTE), anualmente, milhares de pessoas que não trabalharam efetivamente nas empresas. As empresas são obrigadas a informar ao MTE no início de cada ano, todos os trabalhadores com os quais manteve vínculo empregatício no ano anterior, inclusive informando os meses trabalhados e o salário mensal. Esta informação da empresa é efetuada por meio de uma comunicação denominada RAIS. Foram identificados mais de 28 mil vínculos de emprego declarados criminosamente nos últimos 9 anos, acarretando na geração de 1 salário mínimo para cada um desses vínculos declarados. Destes milhares de pessoas que constavam como trabalhadores em RAIS falsas, cerca de 70% correspondiam a pessoas falecidas.

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Jornal Extra (Rio) - PF faz operação contra grupo que fraudava saques do abono do PIS há nove anos
Uma operação da Polícia Federal (PF) foi iniciada nesta segunda-feira, dia 1º de outubro, em Montes Claros (MG), para desmontar um esquema de fraude que permitia o saque do abono salarial do PIS a partir de dados empregatícios falsos. A ação policial foi batizada de “Operação XIV”, em referência ao 14º salário, como o benefício é conhecido informalmente. Segundo a PF, nos últimos nove anos, foram identificados 28.375 vínculos falsos de emprego, que deram origem a retiradas de benefícios irregulares, com a utilização de documentos falsos. Desse total, 70% estavam em nome de pessoas mortas. As retiradas eram equivalentes a um salário mínimo (R$ 954). De acordo com as investigações, em quase uma década, a organização criminosa retirou R$ 27 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), cujos recursos são usados para pagar o abono anual aos trabalhadores. As investigações levaram em conta dados fornecidos pelo Ministério do Trabalho, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Esse sistema, que alimentado pelas empresas, reúne dados dos trabalhadores que atuam na iniciativa privada e têm registro formal. Ainda de acordo com a Polícia Federal, mais de cem empresas tiveram dados usados indevidamente pelos fraudadores. A organização teria criado até um sistema fraudulento de solicitação de Cartão Cidadão, o que permitia os saques dos abonos em terminais de autoatendimento da Caixa Econômica Federal.
Detalhes da operação
A partir das investigações da PF, a 1ª Vara Federal da Subseção Judiciária Federal de Montes Claros determinou o bloqueio imediato de 10.330 números do PIS utilizados pela organização criminosa. Foram expedidos 11 mandados de prisão (quatro preventivas e sete temporárias) e 33 mandados de busca e apreensão, que stão sendo cumpridos nesta segunda-feira. A Justiça ainda determinou a indisponibilidade de bens e o bloqueio de valores em endereços de dez municípios de Minas Gerais: Grão Mogol, Itacarambi, Corinto, Contagem, Belo Horizonte, Brumadinho, Santa Luzia, Ribeirão das Neves, Juatuba e Esmeraldas.
Quem tem direito ao abono do PIS
Para ter direito ao abono, o trabalhador deve estar inscrito no PIS/Pasep há, pelo menos, cinco anos, tendo trabalhado com registro formal por, no mínimo, 30 dias no ano-calendário de pagamento, recebendo uma remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Além disso, os dados desse empregado devem ter sido informados corretamente por seu empregador na RAIS entregue ao Ministério do Trabalho. O valor anual pago ao empregado formal varia de R$ 80 a R$ 954, de acordo com o número de meses por ele trabalhados com registro formal no ano-calendário de referência. O dinheiro não retirado no prazo pelo trabalhador retorna para o FAT.


***

R7 (Minas) - Polícia Federal faz operação contra fraude em abono salarial em MG - Matheus Renato Oliveira* do R7, com Túlio Lopes, da RecordTV Minas - Na manhã desta segunda-feira (1º) a Polícia Federal realizou a operação "XIV", em conjunto com o Ministério do Trabalho e Emprego e da Caixa Econômica Federal, e com intuito de desarticular uma organização criminosa que teria fraudado o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), por meio de saques indevidos do benefício do abono salarial. Foram cumpridos 44 mandados judiciais expedidos pela 1ª Vara Federal da Subseção Judiciária Federal de Montes Claros, dentre os quais quatro são mandados judiciais de prisão preventiva, sete são mandados judiciais de prisão temporária e 33 são mandados judiciais de busca e apreensão, indisponibilidade de bens e bloqueio de valores. Os mandados judiciais foram cumpridos nas cidades de Grão Mogol, Itacarambi, Corinto, Contagem, Belo Horizonte, Ribeirão das Neves, Juatuba, Esmeraldas, Santa Luzia e Brumadinho. Foram empregados cerca de 110 policiais federais e servidores no cumprimento das ordens judiciais. Também foi determinado pela Justiça o imediato bloqueio de 10.330 números do PIS (Programa de Integração Social) utilizados para as fraudes. As investigações tiveram início há sete meses e identificaram a organização criminosa que teria fraudado o FAT em cerca de R$27 milhões, por meio de saques indevidos do benefício do abono salarial. Para receber o abono de até um salário mínimo, o trabalhador deve ser inscrito no PIS há mais de cinco anos e ter trabalhado com carteira assinada em alguma empresa no ano anterior com renda média de até dois salários mínimos por mês. As empresas são obrigadas a informar ao MET (Ministério do Trabalho e Emprego), no início de cada ano, todos os trabalhadores com os quais manteve vínculo empregatício no ano anterior, inclusive informando os meses trabalhados e o salário mensal. Essas informações são comunicadas através do RAIS (Relação Anual de Informações Sociais). Os investigadores identificaram que mais de 100 empresas tinham seus dados utilizados indevidamente para o encaminhamento de "RAIS falsas", declarando ao MTE, anualmente, milhares de pessoas que não trabalharam efetivamente nessas empresas. Foram identificados mais de 28 mil vínculos de emprego declarados criminosamente nos últimos nove anos, acarretando na geração de um salário mínimo para cada um desses vínculos declarados. Cerca de 70% das "RAIS falsas" corresponderiam a pessoas falecidas. A organização criminosa teria utilizado um engenhoso sistema de fraudes para solicitar o cartão cidadão em nome das pessoas falecidas e assim poder sacar, em terminais de autoatendimento da Caixa Econômica Federal, os abonos salariais fraudados. Milhares de outros saques teriam sido feitos com utilização de documentos falsos apresentados diretamente em agências da CEF. A organização criminosa sobrepunha fotografias de seus comparsas em documentos de identidade falsos e encaminhava essas pessoas para sacar o abondo salarial nas agências bancárias.

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Mensagem N°83587
De: Reinaldo Sandes Data: Segunda 1/10/2018 08:28:27
Cidade: Montes Claros

Hoje, primeiro dia do mês de outubro, comemora-se o Dia do Idoso. Embora nós idosos não tenhamos muito o que festejar nos tempos atuais, transcrevo aqui, como forma de abraço a todos que atingiram os sessenta anos, um relato contido no meu livro de memórias, recentemente publicado pela Editora da Unimontes:

Velho?!... Nem tanto!
Antes de chegar aos sessenta anos, me irritava quando, nas extensas filas dos caixas de bancos ou de lotéricas, via chegar um idoso ainda cheio de vigor com contas para pagar ou jogos para fazer.
Clientes de atendimento prioritário por lei, esses senhores, quase sempre de chinelão no pé, óculos escuros, bermudas coloridas e camisetas típicas de verão, sem nenhum constrangimento e na maior “cara de pau”, furavam a fila e eram atendidos. Pronta e gentilmente atendidos, diga-se de passagem, muito antes dos demais que, sabe-se lá há quanto tempo, angustiados pela demora e com muitos afazeres, impacientemente esperavam por isso.
Pensava comigo ou comentava com alguém da fila:
– Como pode alguém que, ao que parece, tem o resto do dia livre, chega e, sem mais nem menos, é atendido antes de todos nós, com tanta coisa ainda por fazer no dia?
– Fazer o que? É a lei! – sempre me respondiam.
– Sim, é a lei! Mas ela deveria ser aplicada apenas aos doentes, deficientes físicos, pessoas com pernas quebradas ou mulheres em adiantada gravidez ou com crianças no colo. Um velho forte desses, esbanjando saúde, sem nada o que fazer, por que não esperar ser atendido como os outros?
O tempo passou e num belo dia do mês de janeiro completei sessenta anos. Embora já pudesse usufruir do mesmo direito que eu tanto combatera, a princípio relutei em fazê-lo. Primeiro por me sentir envergonhado e, depois, por proibição de minha esposa que, quando estava comigo, era categórica:
– Deixe de bobagem! Você não precisa disso! Você é muito novo ainda!
Um dia, quando precisei pagar na boca do caixa um boleto referente à compra de uma peça para meu Jeep que fizera pela Internet, me dirigi a uma agência do Banco do Brasil. Na porta giratória, uma mocinha distribuía as senhas para o atendimento. Receoso de encontrar uma fila quilométrica, um pouco constrangido, embora já soubesse a resposta, perguntei à moça:
– O que vocês chamam de idoso no atendimento prioritário?
– Pessoas com mais de sessenta anos – respondeu.
– É o meu caso! É a primeira vez que farei uso da fila dos velhos! – falei com um sorriso meio sem graça.
Após receber da atendente uma senha identificada pela letra P seguida de um número, subi as escadas aliviado por não ter que esperar muito tempo. No andar de cima, três funcionários dos caixas conversavam entre si. Fui imediatamente atendido por um deles. Para minha surpresa, não havia ninguém na fila. Os caixas estavam literalmente vazios.
Boleto pago e recibo na mão, desci a escadaria desapontado e pensativo, ainda portando a tal senha que nem sequer me fora exigida. Um constrangimento em vão. Que coisa! Não precisava passar por isso! – pensei comigo.
A partir daquele dia, entretanto, perdi completamente a vergonha de entrar na fila dos idosos. Nos bancos, nas lotéricas, nos supermercados, nos embarques para o voo, nos exames laboratoriais, descaradamente, faço uso do atendimento prioritário como de direito. Hoje, chego sorridente e furo a fila, na maior cara de pau. Bom mesmo é ir de traje a rigor, ou seja, óculos escuros, chinelo, bermuda e camiseta com lembrança de alguma praia. Qualquer dias desses, em plena segunda-feira, celular no ouvido, farei isso simulando uma conversa com algum amigo, marcando para daí a meia hora uma cervejinha e uma partida de dominó num boteco próximo. Com certeza receberei de volta as críticas que tanto fiz outrora.
Só uma coisa me incomoda nisso tudo. Não gosto daquele velhinho com bengala usado para identificar o atendimento prioritário aos idosos. Aquela figura horrível deveria ser substituída por uma simbologia mais jovial e vigorosa. Velho?!... Nem tanto!


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Mensagem N°83586
De: Petrônio Braz Data: Segunda 1/10/2018 08:36:32
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Primeiro amor
Hoje voltei setenta anos no tempo. Inesperadamente, por volta das 10:00h, recebi uma ligação telefônica:
– Eu sou o Joãozinho Bosco e estou em São Francisco com minha família e meu irmão. Consegui o seu número com Vicente, seu genro.
Pensei um pouco e perguntei:
– Filho de João Bosco e de Vanda Burle?
– Sim. Estive aqui em São Francisco há quase 50 anos e retornei agora. Minha mãe faleceu há 50 anos, com 37 anos de idade. Ela sempre falava que você tinha sido namorado dela e que depois tinha sido prefeito da cidade.
O tempo desabou. Disse com clareza:
– Sua mãe foi minha primeira namorada. O primeiro amor de minha vida.
– Ela também falava assim.
Namoro dos tempos da juventude, dos anos 40. Namoro sério, sem intimidades. Namoro de quatro anos com a possível futura esposa. Amor que ficou marcado para sempre. Ela se casou com João Bosco, pai do meu interlocutor da manhã.
Anos depois, no correr dos anos 60, ela retornou a São Francisco e, acreditem, foi com sai mãe, Aurora Burle, até a fazenda de meu pai, onde eu morava, para me ver. Eu não estava em casa, e ela foi recebida por Olga, minha esposa, e disse, com toda naturalidade: “Vim ver Petrônio”. Maria Elisa, minha filha, é testemunha desse fato.
Na vida existem passagens que se eternizam. Ela faleceu jovem, muito nova, mas sempre esteve e continuará vinculada à minha vida.
Naqueles tempos idos, quando eu namorava com Vanda Burle; Newton Ferreira namorava com Conceição Figueiredo, e Oscar, com Alda Figueiredo. Vanda casou-se com João Bosco; eu casei-me com Olga; Newton mudou-se para Januária e por lá se casou; Oscar casou-se com Selme; Conceição Figueiredo, com Mário Mendes, e Alda casou-se com Nelson Spina “que não tinha entrado na história”.
Como escreveu Carlos Drummond de Andrade em "A Quadrilha", "João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili, que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história."

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Mensagem N°83585
De: Calculista Data: Domingo 30/9/2018 16:39:39
Cidade: Montes Claros/MG

Terremotos seguidos de tsunami na ilha indonésia de Sulawesi: maior magnitude 7,5 oR, 832 mortos e mais de 500 feridos, por enquanto, infelizmente. 1995,26 vezes mais forte do que o de maior magnitude já registrado em Montes Claros, em 19/5/2012, de 4,2 oR.

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Mensagem N°83584
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 30/9/2018 15:32:11
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

DADOS DA BARRAGEM DA COPASA EM JURAMENTO – SETEMBRO/ 2018

Cota: 630,11 - (30/09/2018)

Volume acumulado: 11.291.909 m3 (representa 25,10% do volume total) – 07,41% superior com relação ao mesmo período em 30/09/2017 – 17,65%.

Total de chuva no mês de SETEMBRO /18 = 5,9 mm: (região de Juramento) –
- O nível está 10,14 metros abaixo da cota de transbordo 640,25 –
Do dia 31/08/18 a 30/09/2018, reduziu 0.82 mts no N.A.
Menor nível/índice em 2018: 29/01/2018: Cota 629,10 / 20,65 %

Vazões dos mananciais: Em 30/09/2018 RIO CANOAS 0,00 l/seg; - RIO JURAMENTO 08,00 Litros por segundo - o RIO SARACURA com vazão 72,00 litros por segundo (vazão sazonada à pluviosidade local) –

Chuvas 2018 em milímetros: Janeiro 82,40 >Fevereiro 282,20 > Março 73,3 > Abril 36,40 > Maio 12,00 > Junho 00,0 > Julho 00,0 > Agosto 0,0 > Setembro 05,9 >>Total do Calendário Civil 2018: 492.2 milímetros
Total Calendário AGRÍCOLA de JULHO 2018 a JUNHO 2019 = 05,9 milímetros. –

BARRAGEM JURAMENTO: Vazão média aduzida de 01 a 30/09: 455,0 litros por segundo. - Devido à estiagem prolongada, a COPASA incorporou vários POÇOS profundos na oferta de água no Sistema de distribuição.
VOLUME E VAZÕES: Com relação ao mesmo período do ano passado: - Barragem de Juramento: informações acima.

Os mananciais do PARQUE DA LAPA GRANDE (Pai João); REBENTÃO DOS FERROS - PACUÍ-PORCOS e POÇOS PROFUNDOS que têm suas águas aduzidas para Estação de Tratamento de Água - ETA DO MORRINHO, estão atualmente com suas vazões reduzidas devido à estiagem dos últimos meses. Atualmente a ETA/Morrinho está operando com 210,0 Litros p/ segundo.

Vazão total distribuída para o abastecimento de Montes Claros: Σ 900,0 litros por segundo; sendo: Verde Grande= 455,0 – Morrinho= 210,00 –- Poços Q 100,0 L/ seg e Sistema Pacuí fornecendo 135,0 Litros p/ segundo.


* Apesar do Sol senegalês dos últimos dias; face dos dados obtidos na Estação Climatológia Classe A (foto) da barragem da Copasa em Juramento-MG, estamos prevendo chuvas já em meado de Outubro, podendo intensificar de Novembro
avante.


NOTA: RODÍZIO - A Copasa, em cumprimento à resolução ARSAE-MG 68/2015 anunciou em 13/09/2018 o encerramento do rodízio em Montes Claros. Porém, a companhia conta com o apoio da população para o uso consciente da água, evitando desperdícios, especialmente nos períodos de estiagem. O uso racional dos recursos hídricos engloba a educação ambiental e organização comunitária.

FATOS IMPORTANTES DO MÊS AGOSTO:

Há 130 anos, 01/09/1888 - Pela lei n° 3650 da Assembléia Legislativa Provincial, fica a Câmara Municipal de Montes Claros autorizada a contratar com quem melhores condições oferecer, o serviço de abastecimento de água potável à cidade, mediante 12 cláusulas. Entre elas, a concessionária teria o privilégio por 30 anos, para o serviço, não poderia cobrar taxa anual que excedessem a 15$000 por pena d‘água, todos os prédios sujeitos ao imposto predial ficariam obrigados a arrendar pelo menos uma pena d’água; a concessionária se obrigaria a fornecer à Prefeitura Municipal, sem quaisquer ônus para a Municipalidade, 24 penas d’água para chafarizes públicos e a concluir todos os trabalhos de abastecimento d’água, no prazo de dois anos a datar da aprovação do contrato.

Há 132 anos 14/09/1886 – Realiza-se a cerimônia da bênção da Capela de Santa Cruz do Morrinho, no subúrbio da cidade de Montes Claros. Benzeu-se também a imagem do Senhor do Bonfim que, após o ato, foi levada em procissão da Matriz para a Capela, onde houve missa solene e terço à noite, celebrada pelo padre Manoel da Assunção Ribeiro Vigário da Freguesia. A referida imagem foi doada pelo Dr. Antônio Augusto Veloso; a construção da Capela deveu-se aos esforços de Dona Germana Maria de Olinda, edificada exclusivamente com auxílios por ela obtidos dos fiéis, por meio de uma subscrição aberta em princípios de 1884, aos quais, não raro, adicionava também as suas pequenas economias.

Há 33 anos em 19 de setembro de 1985, um terremoto de 8,1 graus na escala Richter, matou 12 mil pessoas na Cidade do México. O abalo destruiu um terço da capital mexicana e foi sentido em três estados, numa área total de 800.000 km², bem como no estado do Texas, no sul dos Estados Unidos.

* Dia da Secretária (30/09) - Uma figura humana tão especial, que cumpre com as suas obrigações com o máximo rigor e que, ainda assim, consegue ser gentil; educada e simpática em todos os momentos do dia.


Há 58 anos, em 30/09/1960 — Morre Dona Arabela Nunes Maia. Nasceu na Fazenda Clarinha em Juramento- MG, filha do Cel. Luiz Maia e Dona Carlota Augusta Bittencourt Maia. Era viúva de Canuto Nunes de Quadros, proprietário da fazenda Lagoa do Boi; mais tarde, Juramento Novo (distrito de Juramento) - hoje Glaucilândia-MG.

REFLEXÃO:

- Relembrar um fato histórico é, pois, cultivar sinais de nacionalidade, soberania e consciência cívica.
- Não se pode manter a paz pela força, mas sim pela concórdia.


(*) José Ponciano Neto: Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.

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Mensagem N°83583
De: Ana Data: Domingo 30/9/2018 13:16:31
Cidade: M. Claros

Os carros usinas de som voltaram a reocupar os fundos da Santa Casa, na avenida Sanitária, "naquele posto". Perturbaram até o amanhecer, de ontem para hoje. (...) Confiamos em que as autoridades farão cumprir as leis, afugentando os transgressores renitentes..

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Mensagem N°83582
De: O Tempo Data: Sábado 29/9/2018 10:24:24
Cidade: Belo Horizonte

Pai mata filha de 3 anos com facada no pescoço e diz que foi `a mando de Deus` – Carolina Caetano - Um homem de 33 anos foi preso após assassinar a filha de apenas 3 anos em Itacarambi, no Norte de Minas, nessa sexta-feira (28). Ele ainda esfaqueou a outra filha, de 5 anos, e a companheira, de 31. Como justificativa para a ação brutal, o assassino afirmou que cometeu os crimes "a mando de Deus". Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, a mãe das crianças contou aos militares que as três estavam em casa, no bairro Nossa Senhora de Fátima, quando o marido apareceu e sem dizer nada agrediu a companheira e a filha mais velha com facadas nos pescoços. Desesperada, a mãe pegou a menina no colo e foi para rua pedir ajuda aos vizinhos. Nesse momento, o criminoso foi até um dos quartos e cortou o pescoço de Ketelyn Rayane de Souza, que estava dormindo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionado, mas a menina não resistiu aos ferimentos. A mãe e a irmã dela foram levadas para o hospital da cidade, onde foram medicadas e liberadas. A dona de casa não soube informar a motivação do crime. Durante rastreamento, o homem foi encontrado em uma rua perto da casa da família com lesões no pescoço e peito. Ele se limitou a dizer que não conseguiu se matar. Após ser medicado, o o agressor foi levado para a Delegacia de Plantão de Januária, cidade vizinha.
Surto
Fontes ouvidas pela reportagem de O TEMPO deram detalhes do que o homem e a companheira dele falaram na delegacia. O agressor, que não tinha antecedentes criminais, mas estava muito agitado ao chegar à delegacia, se limitou a dizer que Deus tinha mandado matar toda a família. Já a mulher deu detalhes dos momentos que antecederam a tragédia: o marido chegou da igreja, cumprimentou a mulher e a filha mais velha, que estavam na sala, e saiu novamente. Logo depois, ele teria voltado e dito para a dona de casa: "vamos para o céu?" e começou as agressões. A mulher foi atingida primeiro, depois a menina de 5 anos, que estava tomando leite sentada no sofá. Em seguida, ele assassinou Ketely, que estava no quarto. Ainda conforme a mulher contou à polícia, o homem é esquizofrênico, tomava remédios controlados, mas havia largado a medicação por conta própria. A possibilidade de uso de entorpecentes também não foi descartada. O bandido autuado por um homicídio e duas tentativas de homicídios por motivo fútil e encaminhado ao Presídio de Januária.

***
Estado de Minas - Pai mata filha de 3 anos a facada enquanto ela dormia, no Norte de MG - Junia Oliveira - Um crime bárbaro chocou a cidade de Itacarambi, no Norte de Minas. Nessa sexta-feira à noite, uma menininha de apenas 3 anos foi morta pelo próprio pai, a golpes de faca, em casa, enquanto dormia. Ele ainda tentou matar a outra filha de 5, e a mulher, de 31. O suspeito foi preso. O crime ocorreu por volta das 23h20, numa casa da Rua Rio Grande do Sul, no Bairro Nossa Senhora de Fátima. Ainda não se sabe os motivos. À Polícia Militar, a mulher relatou que foi pega de surpresa pelo marido Adonias Martins dos Santos Filho, de 33, que a golpeou com uma faca e fez o mesmo com a criança de 5 anos. As duas conseguiram se defender e desvencilhar do agressor e correram para o meio da rua, onde gritaram por socorro. Adonias teria aproveitado o momento e esfaqueado e caçula, que dormia num dos quartos da casa. Quando a PM chegou ao local, encontrou mãe e filha com um corte no pescoço e a outra criança deitada na cama. O Serviço de Atendimento Mòvel de Urgência (Samu) foi chamado para prestar socorro, mas a menina jáestava morta, com um ferimento profundo no pescoço. As duas sobreviventes foram levadas ao Pronto-Socorro do hospital municipal e já tiveram alta. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) de Januária. Adonias fugiu, mas foi localizado numa rua perto de casa e preso em flagrante. Ele também foi levado ao pronto-socorro, com ferimentos no pescoço e peito, e também já recebeu alta. De acordo com a PM, ele passou o tempo todo em silêncio. Disse apenas que não conseguiu se matar. A faca foi localizada e apreendida. O suspeito está preso na delegacia de Januária.

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Mensagem N°83579
De: Manoel Hygino Data: Sábado 29/9/2018 07:12:10
Cidade: Belo Horizonte

A hora de acordar

Manoel Hygino

Não permitiria passar em branco o centésimo décimo aniversário de morte de Machado de Assis. Não há trocadilho, por ter sido o fundador da Academia Brasileira de Letras (ABL) afrodescendente, como se diz hoje, além de pobre e epiléptico, o que não o impediu alcançar a culminância literária.
Transcorridos 11 décadas do passamento do grande escritor, constata-se estar forte e sólido no pedestal de admiração erguido pela comunidade literária internacional. Creio que não exageraria se afirmasse que a morte dele comoveu o país. Sua vida e consagração se tornaram uma notável mensagem de fé e confiança de quantos nascem, entre nós, estigmatizado pelas diferenças.
A oração fúnebre, em 29 de setembro de 1908, em nome da Academia Brasileira de Letras, toca o coração e foi lida nada menos do que por Rui Barbosa, um dos companheiros na fundação da ABL. Manifestou-se em determinado trecho:
“(...) Mestre e companheiro, disse eu que nos íamos despedir. Mas disse mal. A morte não extingue: transforma; não aniquila: renova; não divorcia: aproxima. Um dia supuseste ‘morta e separada’ a consorte dos teus sonhos e de tuas agonias, que te soubera ‘pôr um mundo inteiro no recanto’ do teu ninho; e todavia, nunca ela te esteve mais presente, no íntimo, de ti mesmo e na expressão do teu canto, no fundo do teu ser e na face das tuas ações. (...)”.
O ano de 1908 foi de adeus e de lágrimas entre os membros da Academia, todos já idosos e sofridos pelas mazelas do tempo. Fabio de Sousa Coutinho, que acaba de publicar excelente livro sobre os juristas da Academia, lembrou a última carta dirigida por Lúcio de Mendonça, acadêmico de primeira hora e membro do Supremo. Por força da cegueira, o ministro enviara a Machado um agradecimento:
“Obrigadíssimo por haver lembrado de mim, sobrevivente a mim mesmo. Chega-me, neste momento, o Memorial de Aires, que vou mandar ler. Será o primeiro livro seu que eu leia com olhos de outrem; quero, porém, que o agradecimento ainda seja do meu próprio punho. Se não tem medo de almas do outro mundo, deixe que lhe beije as mãos criadoras o discípulo devotadíssimo...”.
Especialmente oportuna a lembrança dos fatos e dos personagens, em face da situação ora atravessada pelo Brasil sob vários aspectos. Ademais, pela lembrança de Hélio Jaguaribe, advogado, sociólogo, cientista político e escritor, recentemente falecido, cidadão probo e de atitudes corajosas, como demonstrou durante o governo militar.
Também membro da Academia Brasileira de Letras, como registrou Aristóteles Atheniense (conselheiro nato da OAB, diretor do IAB e do IAMG), Hélio Jaguaribe, tão pouco reverenciado agora, afirmou: “O Brasil é mais ignorante do que pobre e, em última análise, é pobre porque é ignorante”.
Mais: “o país tem o desenvolvimento que a sua educação lhe proporciona. O fato de que há uma parcela muito grande de brasileiros totalmente deseducados ou parcialmente educados constitui um peso inerte que dificulta a marcha do Brasil. Portanto, a primeira coisa a fazer é ampliar a educação e melhorar o nível dela. Só isso bastaria, porque, como o país, em uma tendência positiva para crescer, se tiver educação cresce na direção certa e com a velocidade certa”.

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Mensagem N°83578
De: Consumidor Data: Sexta 28/9/2018 13:31:49
Cidade: Moc/MG

Mensagem 83575 - também sofri interrupção de energia elétrica em minha residência, no Cândida Câmara, por cerca de 2 minutos (foi a duração que percebi). Não sabia previamente que haveria o desligamento. Em 11/9/2018 houve uma interrupção programada, de 9h50m às 16h50m, que nos pegou de surpresa também, mas foi avisada pela CEMIG, em 5/9/2018, em site de emissora de rádio, que ocorreria.

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Mensagem N°83577
De: Receita Federal Data: Sexta 28/9/2018 15:34:15
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Operação Fake Money - Receita Federal desarticular organização criminosa especializada em fraude na "quitação"de tributos federais com créditos podres - A Receita Federal deflagrou hoje (28/9), em conjunto com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, a operação “Fake Money” para desarticular organização criminosa especializada em cessão de supostos créditos com o objetivo de simular “quitação” ou “compensação” de tributos federais. A Receita Federal estima que os prejuízos causados à arrecadação alcancem os R$ 5 bilhões.
Estão sendo cumpridos 17 Mandados de Prisão Preventiva e 34 Mandados de Busca e Apreensão nas cidades de São José do Rio Preto (SP), Ribeirão Preto (SP), São Paulo (SP), Araraquara (SP), Piracicaba (SP), Barueri (SP), Osasco (SP), Descalvado (SP), Itapecerica da Serra (SP), Mirassolândia (SP), Curitiba (PR) e Uberlândia (MG). A operação contou a com a participação de 83 servidores da Receita Federal, sendo 74 auditores-fiscais.
Entenda a fraude
A pessoa jurídica vendedora informava à compradora que dispunha de crédito financeiro junto à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), baseado em títulos públicos, e oferecia a falsa quitação de tributos com esses supostos créditos.
A fraude se dava por meio da inserção de informações falsas em declarações para reduzir ou eliminar ilegalmente as dívidas tributárias. A organização criminosa oferecia serviços de consultoria e assessoria tributária. Na maioria dos casos, a autorização para acesso aos sistemas era fornecida pelos próprios contribuintes aos fraudadores, seja por procuração ou pela entrega do certificado digital. Outras vezes, os próprios contribuintes eram orientados pelos fraudadores a promover as alterações de sistemas. Além disso, os fraudadores forjavam uma comprovação da quitação para seus clientes para convencê-los do sucesso da operação.
Na venda dos títulos podres existem aproximadamente 300 intermediários pessoas físicas e jurídicas, normalmente escritórios de advocacia, de consultoria/assessoria ou de contabilidade, espalhados pelos diversos estados do Brasil.
Para conseguir seu objetivo, o grupo fraudador se utilizava de vários artifícios e informações inverídicas, dentre elas a de que a STN validava a utilização de tais créditos para fins de quitação de tributos. Oferecia a seus clientes uma permanente assessoria jurídica e concedia um deságio na venda em média de 30% do valor devido do tributo.
Assim, para supostamente quitar um débito de R$ 1 milhão, as empresas adquirentes do crédito podre pagavam diretamente ao fraudador a quantia de R$ 700 mil, nada restando aos cofres públicos.
Montes Claros tem 30 empresas envolvidas na fraude - O levantamento apontou ainda ocorrências de casos semelhantes em diversas outras cidades do país, como Montes Claros. A delegacia da Receita Federal na cidade monitora uma lista de pessoas jurídicas com indícios de uso desse mesmo artifício fraudulento .
Além de empresas domiciliadas em Montes Claros a suspeita envolve diversos outros municípios, como Taiobeiras, São Francisco, Bocaiuva, Salinas, Francisco Sá, Varzelândia, Lontra, Januária, Pintópolis, Luislândia, Icaraí de minas, Rubelita, Rio Pardo de Minas, Espinosa, Janaúba, Verdelândia
Nome da operação
O nome da operação faz alusão aos imprestáveis e falsos créditos negociados para tentativa de pagamento de tributos. Assim, tomando emprestado o moderno termo FAKE NEWS, relacionado às notícias falsas, adotou-se o termo FAKE MONEY para esses falsos pagamentos.

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Mensagem N°83576
De: Cemig Data: Sexta 28/9/2018 13:55:30
Cidade: MONTES CLAROS  País: Brasil

Nota à imprensa - A Cemig esclarece que o pique de energia ocorrido hoje das 11h36 às 11h40, foi em função de um curto circuito no barramento da Subestação que atende o município, provocado por aves.

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Mensagem N°83575
De: Luiz Antônio Data: Sexta 28/9/2018 11:46:22
Cidade: M. Claros

Um pique de energia elétrica - daqueles que estragam todo tipo de equipamento - acaba de acontecer. Aparentemente, muitas partes de M. Claros foram atingidas. Aguardamos que a empresa Cemig explique ã população o que aconteceu. O céu está azul, sem nenhum sinal de chuva ou perturbação atmosférica.

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Mensagem N°83574
De: Copasa Data: Sexta 28/9/2018 11:08:38
Cidade: M. Claros

A Copasa informa que o abastecimento em Montes Claros será interrompido em alguns bairros na manhã desta segunda-feira (01/10) para obras de melhorias no sistema. A previsão é que os serviços sejam concluídos às 15 horas e, a partir daí o fornecimento de água será retomado gradativamente.

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Mensagem N°83573
De: Manoel Hygino Data: Sexta 28/9/2018 06:59:29
Cidade: Belo Horizonte

Batinas versus poder

Manoel Hygino

Ao primeiro vislumbre, li: “as negras baianas da conjura de Minas”, que lança luzes sobre fatos e a participação de membros do clero na Inconfidência Mineira. Estranhei: “negras baianas?”. Voltei à capa, e identifiquei melhor o título: “as negras batinas da conjura de Minas”, de autoria de Maria de Lourdes Dias Reis, 31 Editora, Belo Horizonte, 2018. Na primeira interpretação, talvez me influenciara o espírito carnavalesco, a que tanto é dado o brasileiro, de todas as regiões, em todas as épocas do ano.
O tema, sob todos os aspectos, é fascinante, existindo sempre alguém pesquisando e escrevendo, de modo que tudo parece novo e atual. A belo-horizontina Maria de Lourdes Dias Reis é mestre em história, professora universitária, escritora e jornalista, e sabe o que faz – e o faz bem.
Marcos Paulo Souza Miranda, promotor de Justiça, sócio do IHGMG, da Academia de Letras do Ministério Público de Minas Gerais e da Academia Mineira Maçônica de Letras, e Rogério Faria Tavares, do Instituto, da AML e do PEN Clube, fazem a abertura do trabalho. Enfatizam o significado para quem quiser ampliar o saber sobre o mais importante movimento emancipacionista do Brasil, em particular a atuação dos padres que nas montanhas aliaram-se (ou não) ao projeto.
A autora toma emprestado um trecho do Cônego Raymundo Trindade, no “Breve História do Seminário de Mariana”, que dá destaque à ação dos sacerdotes na busca pela desvinculação de Portugal, sobretudo os mineiros:
“... em todos os episódios marcantes da história de Minas, acha-se o traço memorável de membros do clero, que renunciavam à comodidade de uma vida propícia ao recolhimento, preferindo a ação militante de um nobre e comunicativo civismo à cumplicidade fácil com a prepotência e à tirania”.
É livro bom de ler para se aprender, até porque personagens não faltam. De forma destacada, participaram da Inconfidência os seguintes membros do clero: Cônego Luís Vieira da Silva, padre José da Silva e Oliveira Rolim, padre Carlos Correa de Toledo e Melo, padre José Lopes de Oliveira e padre Manoel Rodrigues da Costa; de modo menos explícito, padre José Maria Farjado de Assis e Francisco Vidal de Barbosa Laje; além de outros, ouvidos como testemunhas nos Autos da Devassa. Conhecendo-os, enriquece-se em conhecimento sobre a Conjura.
A presença dos membros da igreja sempre foi muito importante nas Minas, cumprindo o objetivo de expansão da fé e do império, decantada por Camões. Os sacerdotes exerciam seus deveres, não circunscritos à difusão dos preceitos religiosos. A outros afazeres se devotam, tão distantes da Corte e das peias impostas pelos superiores hierárquicos. Levavam vantagens. Já chegaram com apreciável cabedal de conhecimentos, logo almejando “subverter os fundamentos políticos e religiosos da sociedade”, como observou Augusto de Lima Junior.
Não nos estenderemos na análise do livro hoje. Mas me sinto no dever de repetir o que a autora afirmou, com muita propriedade: “aparentemente esses padres estavam a serviço da igreja católica, mas, na realidade, preocupavam-se muito mais com seus interesses particulares, na ampliação de suas fortunas e de seus bens materiais. Maria de Lourdes recorre ao historiador Kenneth Maxwell, em seu excelente “A devassa da devassa”.

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Mensagem N°83571
De: Manoel Hygino Data: Quinta 27/9/2018 07:07:13
Cidade: Belo Horizonte

A mãe de Guevara

Manoel Hygino

O ambiente latino-americano é, no mínimo, inquietante. Enquanto a ex-presidente da Argentina é submetida a julgamento por desvio de recursos públicos, a Venezuela enfrenta a maior crise econômica talvez de sua história. O “talvez” tem sentido e significado, como depreenderão os que conhecem mesmo de longe a crônica do mais rico – talvez novamente – da América do Sul. Simultaneamente, a Nicarágua amarga as consequências de praticamente meio ano de embates entre forças governistas e grupos que defendem a queda do atual presidente Daniel Ortega. Em junho, a atividade do país caiu 12,1% em comparação com o mesmo mês no ano anterior.
Peruano de Arequipa, Mario Vargas Llosa, escritor, jornalista e pesquisador renomado, é um apaixonado pela América Latina, apesar de tudo. É, não: era, porque já falecido. No entanto, deixou escrito: a diferença é que na América do Norte as 13 colônias se uniram e isso acelerou o deslanche nacional, enquanto os nacionalismos, as guerras e os conflitos sangraram os países do Sul, desperdiçando ingentes recursos que poderiam ter servido para a modernização e o progresso.
De personagens marcantes da América Latina, Llosa guardou muitas lembranças ou as descreveu. Por exemplo: quando morava em Paris, num apartamento muito modesto, de dois quartinhos, na rua de Tournon, recordava muitos episódios. Um dia, chegou-lhe de Hilda Gadea, primeira mulher de “Che” Guevara, pedido para que acolhesse uma amiga sua que voltava de Cuba para a Argentina, pois devido ao bloqueio imposto por Tio Sam se via obrigada a passar pela Europa.
A senhora (declara o escritor que não tinha dinheiro para sequer pagar um hotel) era Célia de la Serna, mãe de Che. Ficou alguns dias ali, antes de voltar a Buenos Aires, “melhor dizendo, à prisão e à morte pouco depois”.
“Nunca saiu de minha memória a lembrança daquele episódio: a mãe do todo-poderoso comandante Guevara, segundo homem da revolução, que dilapidava muito dinheiro financiando partidos, grupos e grupinhos revolucionários de meio mundo, não tinha como pagar um hotel e precisava recorrer à solidariedade de um escriba meio insolvente”.
O autor de Arequipa critica: “é bom que o iluminismo revolucionário e o exemplo minimalista e dogmático de Che Guevara tenham se desprestigiado e que não mais mobilize jovens de hoje na convicção que o animou. Segundo ela, a justiça e o progresso não dependem dos votos e das leis aprovadas por instituições representativas, mas da eficácia bélica de uma esclarecida e heroica vanguarda”.
Agora, que todos morreram, é útil, quem sabe, repetir o que disse Llosa: “não é bom que o desencanto com o messianismo e o dogma coletivista tenha trazido consigo, também, a desaparição do idealismo e ainda do mero interesse e da curiosidade pela política nas novas gerações, sobretudo nessas sociedades que dão agora os primeiros passos na experiência da liberdade”.
Depois, advertência: “só quando desaparece ou ainda dele se sente saudades como de um belo ideal, o sistema democrático é capaz de inspirar o tipo de entrega e sacrifício, extremos que não são incomuns nas filas de quem, como o Che, combatem um dogma messiânico”.

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Mensagem N°83570
De: Manoel Hygino Data: Quarta 26/9/2018 07:12:41
Cidade: Belo Horizonte

Grandes causídicos na ABL

Manoel Hygino

Transposta a metade do ano, Fabio de Souza Coutinho, através da Thesaurus, editora de Brasília que tanto divulga as vozes mais representativas da capital federal, nos premia com “Juristas na Academia Brasileira de letras”, mostrando quantos que se dedicam ao direito chegaram à Casa de Machado. Atende o autor ao sugerido por Miguel Torga (escritor português que viveu na Zona da Mata Mineira): “será preciso primeiro quebrar a nossa luneta de horizontes pequenos e alargar, depois, o compasso com que habitualmente medimos o tamanho do que nos circunda”.
Fabio de Sousa Coutinho, ex-integrante da Comissão de Ética da Presidência da República, membro do PEN Clube do Brasil e da Academia Brasiliense de Letras e presidente da Associação Nacional dos Escritores, soube e sabe fazê-lo com propriedade, como observa no prefácio Rossini Corrêa, também advogado, escritor e filósofo do direito, ao registrar que o autor é filho direito de Thoth, o deus egípcio da escrita, criador dos hieróglifos e revelador das artes da redação, aritmética, ciências e magia.
Assim se pode opinar. Efetivamente o ensaio é notável, merecendo a publicação “expressiva contribuição à interpretação da cultura brasileira, no cruzamento das vertentes do direito e da literatura”.

Cumpre-se plenamente o projeto, pois se desvelam nomes expressivos da advocacia brasileira, que conquistaram lugar privilegiado na entidade fundada na ex-capital do país. Reverenciam-se os bacharéis que tomaram lugar na Casa do Bruxo do Cosme Velho, a começar por Rui Barbosa, Lúcio de Mendonça, Clóvis Bevilaqua, Joaquim Nabuco e Rodrigo Octavio, consagrados pelos amantes da boa leitura e da cultura.
O ensaio nos aproxima dos mestres do direito que chegaram à ABL, lembrando os iniciais ocupantes das cadeiras, como Rui Barbosa, hoje visualizado em grêmios literários, placas de ruas e praças públicas; Lúcio de Mendonça, a que se atribui a ideia de criação da Academia, membro do Supremo Tribunal Federal; ainda Clóvis Bevilaqua, cearense, a que se deve o anteprojeto do Código Civil, de 1916, primeira lei de direito privado editada entre nós; Joaquim Nabuco, de que muito se fala e pouco se conhece. Da importância de Rodrigo Octavio recordaria, à guisa de curiosidade, que as sessões ordinárias da ABL foram realizadas em seu escritório da rua da Quitanda, no velho Rio.
A geração seguinte se forma com os mineiros Pedro Lessa e Lafayette Rodrigues Pereira e João Luiz Alves, e com Levi Carneiro, Pedro Calmon, Barbosa Lima Sobrinho e Alfredo Pujol. Lafayette foi membro da Corte de Arbitragem de Haia, Bessa (natural do Serro) foi consagrado como o Marshsall brasileiro pela ampliação do instituto do habeas corpus e João Luiz Alves, ministro da Justiça e do Supremo, ao tempo de Bernardes.
Levi Carneiro foi o primeiro presidente do Conselho Federal da OAB; Pedro Calmon, historiador, educador, revelou-se notável orador; Barbosa Lima Sobrinho, que viveu 103 anos, primeiro signatário do pedido de impedimento de Collor; o fluminense Alfredo Pujol, um dos entusiastas da obra literária de machado.
Fabio também focaliza Aníbal Freire, Cândido Motta Filho, Hermes Lima, Evandro Lins e Silva, Oscar Dias Corrêa, Cândido Pontes de Miranda, Raymundo Faoro, Miguel Reale, Evaristo de Moraes Filho, Alberto Venâncio Filho, Celso Lafer e Joaquim Falcão, os últimos dos atuais quadros da Academia. Excelente o ensaio. Ganha quem o ler.

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Mensagem N°83569
De: Manoel Hygino Data: Terça 25/9/2018 07:04:35
Cidade: Belo Horizonte

Supremacia do Supremo

Manoel Hygino

Vivemos em crise? Atravessamos um período de transformação? Afinal, onde estamos e o que professamos, enquanto alardeamos por todos os meios e à larga que vivemos em “estado democrático de direito? “O clima atual e as circunstâncias dão o que pensar. Há anos, Sérgio Buarque de Holanda classificou a nossa democracia como um “lamentável mal-entendido”, “uma aristocracia rural e semifeudal, que importou e tratou de acomodá-la, onde fosse possível, aos seus direitos ou privilégios, os mesmos privilégios que tinham sido, no Velho Mundo, o alvo da luta da burguesia contra os aristocratas”.
De todo modo, este o ambiente e esta é a melhor hora para pensarmos quando os embates e as atitudes cotidianas chegam rapidamente ao cidadão, dando-lhe oportunidade de julgar, com a particularidade de julgar, até em público, os que entre nós julgam. Não estão os ministros do chamado Magno Pretório sendo julgados, a cada hora e instante, nas ruas, nas barbearias, nos táxis, nos botequins, tanto quanto pelos jornais e demais meios de comunicação?
Evandro Lins e Silva, advogado famoso, inclusive ministro do Supremo e duas vezes ministro de Estado, falecido no fulgor quase centenário de vida, examinou, décadas passadas, a situação semelhante à de hoje, de conflito entre os poderes. Confessou-se, então, “contrário a alterações no sistema”, “ao controle externo do Poder Judiciário, à mudança do critério de escolha dos ministros, sujeitos à aprovação do Senado”.
Referiu-se que, no dia seguinte à absolvição de Collor pelo STF, jornal carioca, na primeira página, trazia foto do ex-presidente, fumando charuto, e outra de um ladrão de galinhas atrás das grades. Este o quadro a que se assiste todas as vezes em que políticos graúdos são absolvidos ou beneficiados pelo Judiciário. O cidadão pondera: só pobre vai para a cadeia...
É útil que a palavra de Lins e Silva seja lembrada: “pela Constituição, a supremacia do Supremo em relação aos poderes é indiscutível. É ele que julga a inconstitucionalidade das leis, portanto, julga o Legislativo: é ele que julga os atos e os crimes do Poder Executivo, portanto, julga os dois outros poderes. Evidentemente, ele deve ter o entendimento de que a sua independência não vai ao ponto de poder ferir o outro princípio, da harmonia dos poderes”.
Reconhecia Lins e Silva que a independência dos três poderes, em sua origem, foi um “sofisma, para evitar o confronto”. Mas com um detalhe fundamental: “é preciso que haja exatamente esta compreensão dos juízes da Corte, para evitar o confronto. É evidente que, quando uma lei fere a Constituição, não é questão de confronto de poderes, é questão do poder que a Constituição dá ao Supremo de decidir sobre a inconstitucionalidade da lei. Posso até admitir que o Supremo não tenha razão, mas a presunção é que ele defenda com todo vigor, com toda garra, a Constituição da República. É até o seu dever. Acho que, se ao Supremo incumbe julgar os atos dos outros poderes, ele fica com a inegável supremacia. Mas não pode e não deve criar conflitos desnecessários. Daí ser muito importante a escolha dos ministros”.
Eis a questão, como diria o nosso Shakespeare perene. O sistema que seguimos foi copiado do americano, “na presunção de que o presidente (da República) esteja cumprindo o seu dever de escolher um homem de notável saber e de ilibada reputação”. Depois é a vez do Senado, que poderá, ou não, acolher o nome indicado.

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Mensagem N°83568
De: Carlos C. Data: Segunda 24/9/2018 16:28:56
Cidade: Brasília DF

Pela sétima vez desde 1945, quando o Brasil deixou uma de suas frequentes ditaduras, um presidente do STF ocupa a Presidência da República.

Hoje, foi a vez de Tóffoli, que fez discurso mais de político do que de jurista. Temer, o vice que assumiu a presidência em mais juma crise, está na ONU, onde tradicionalmente um presidente do Brasil abre a assembleia geral de todos os anos.

Antes de Toffoli, ocuparam a presidência os ministros José Linhares, Moreira Alves, Octavio Gallotti, Marco Aurélio, Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia. A frequência da interinidade nos últimos anos é típica de dias difíceis como vamos vivendo. Três pancadas na madeira.

Um detalhe: Octávio Gallotti ocupou interinamente a Presidência da República, por 4 dias, em 1994. Todos os demais 4 ministros do STF que vieram a ocupar a Presidência da República são do atual período.

Outro detalhe: não confundir Octávio Gallotti com Luiz Gallotti.

Este foi enviado a M. Claros para investigar o grave tiroteio que se verificou na Praça do Automóvel Clube quando ali desembarcou o vice-presidente da República, Melo Viana, em 6 de fevereiro de 1930.

Está na sua biografia:

"Nomeado Procurador da República, em 1929, representou o Governo Federal, em fevereiro de 1930, no inquérito que se processou em Montes Claros, Estado de Minas Gerais, para apurar o atentado ali sofrido pelo Dr. Fernando de Mello Vianna, então Vice-Presidente da República."

M. Claros frequentou as manchetes do Brasil por corridos 30 dias. O trem que trouxe o vice-presidente da República voltou de ré para Belo Horizonte, tamanho o estrupício que se registrou naquela noite.

Muito infelizmente, M. Claros voltou a frequentar as manchetes recentemente, com o episódio do esfaqueador de Bolsonaro, desta vez num 6 de setembro. Sempre 6.

Bater novamente na madeira. Três vezes.

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Mensagem N°83567
De: Jeronimo costa Data: Domingo 23/9/2018 16:11:59
Cidade: M.claros-mg

Chuva razoavel agora na regiao leste de moc altura bairro sto antonio. Com ventos seguindo em direcao sulp

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Mensagem N°83566
De: Marina Data: Domingo 23/9/2018 11:59:45
Cidade: M. Claros

A previsão da meteorologia, hoje, assustou. Montes Claros terá, de hoje, domingo, a sexta-feira, 5 dias de temperaturas máximas em torno de 35 graus, com temperaturas mínimas, noturnas, de 20. Mas, há uma boa notícia: 10mm de chuva no dia das eleições, 7 de outubro, com 10mm, de 80% de chances. Oxalá a meteorologia acerte na segunda parte, e erre na previsão do calor que nos aguarda. Ontem, a meteorologia havia cancelado, na sua previsão, qualquer chance de chuva, que hoje reaparece.

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Mensagem N°83565
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 23/9/2018 11:54:41
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

MÉDIO RIO PACUÍ UM OÁSIS FLUVIAL QUE SALVA.

Ao contrário do que vem viralizando nas redes sociais; que o Sistema Pacui não é sustentável. Na verdade, se trata de uma insinuação das mais irresponsáveis que já circulou nas teias da internet. São noticias falsas (fake-news) oriundas de inabilitados, pessoas que jamais obteve conhecimento na área de Recursos Hídricos e muito menos acerca dos Rios Pacuí e São Francisco e tentam transmitir inverdades.

O Rio Pacui (hoje) conta com a vazão oscilando entre 520 a 550 litros por segundo no ponto de captação, oscilam conforme a utilização da água nas irrigações à montante da captação. Sua Q7,10 é de 516,0 L/seg.

Forma da sustentabilidade: Q 125,0 a 150,0 Litros p/segundo p/ Montes Claros e, sempre – atendendo condicionante de outorga – Q 400 Litros por segundo para a vazão ecológica para Jusante para atender os ribeirinhos abaixo. Em período de cheias da chuva poderá captar até 345 litros por segundo.

As medições das vazões são feitas quinzenalmente por um hidrometrista, elas são instantâneas por molinetes adequados e “on line” pela Estação Fluviométrica Eletrônica (Plataforma de Coleta de Dados – PCD) instalada na captação. A PCD contém suas especificações técnicas conforme exigidas pela NOAA (U.S. National Oceanic and Atmospheric Administration), instituição ligada ao Departamento de Comércio dos Estados Unidos, que cedeu os satélites (GOES) para a transição dos dados em terra. É o mesmo sistema usado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Os estudos servirão para comprovar o suporte do Rio Pacui e a vazão pretendida pela concessionária sem trazer problema socioambiental. Ambos dados são enviados aos órgãos fiscalizadores como: IGAM – ANA e Supram.

Infelizmente como todos sabem, existem as máfias das notícias falsas que se intensificam perto da eleição, não levando em conta os conhecimentos técnicos das pessoas que realmente lidam e entendem dos sistemas Fluviométricos, Pluviométricos e seus regimes.

Se um dia o médio Pacuí e São Francisco secar; provavelmente cinco anos antes já não teremos energia elétrica em nossas casas. A descarga atmosférica – pouco ou muito – sempre vem! Este ano agrícola estamos esperando entorno 900 a 1000 milímetros. Deus é mais a frente dos pessimistas abutres da seca.


(*) José Ponciano Neto: Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Supervisor da Estação Climatológica da Barragem de Juramento e responsável pelo monitoramento hidráulico do Sistema de captação do Rio Pacuí.

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Mensagem N°83564
De: Marcílio Data: Domingo 23/9/2018 10:23:22
Cidade: M. Claros

Acompanho neste montesclaros.com o santo interesse em torno de um dos casarões mais significativos da história de M. Claros. Um dos poucos que ainda resiste, de pé. Pois bem. O casarão do coronel Celestino Soares da Cruz - (e hoje, lamentavelmente, se confunde "coronel" com figura de algum malfeitor, o que absolutamente não é) -, este casarão e o patriarca que o levantou tem mesmo muitos méritos. Telé, um dos nossos maiores seresteiros, de todos os tempos, intérprete da melodia O Bardo, chamava-se Celestino Soares da Cruz, pois seu descendente.

Outro detalhe: neste casarão, salvo engano muito grande, morou outro grande patriarca de M. Claros, e não "coronel" no sentido triste e pejorativo com que hoje alguns querem generalizar a memória de homens honrados do passado. Morou ali Daniel Costa, o homem que de bom coração entregou sua imensa fortuna para a Santa Casa de M. Claros. Todos aqueles imóveis ao lado do antigo mercado eram do casal que, sem filhos, doou tudo para a Santa Casa, garantindo a sua sobrevivência por décadas, e até o impulso de hoje.

Daniel Costa pretendia doar tudo para o nascente movimento espírita local, mas um seu compadre e maior amigo o aconselhou a doar para a Santa Casa, o que foi feito.

M. Claros precisa escavar mais a sua história, e preservar estes esteios que ligam o passado ao presente, não permitindo que nomes absolutamente dignos sejam arrastados pela grosseira generalização que se tornou moda em dias de grande ignorância, não no sentido de ofender, mas no entendimento de ignorar.

Ignoramos muito, muito, e isto faz com que muitos dos nossos melhores propósitos sejam truncados.

Mas, a luz prevalecerá. Sempre vence. Como nesta recordação, que é re-acordar. São os penosos recomeços, os tropeções - do Karma sânscrito para o Dharma sânscrito.

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Mensagem N°83563
De: Afonso Cláudio Data: Sábado 22/9/2018 21:08:38
Cidade: Montes Claros

Preservação do sobrado da Rua Justino Câmara, 93.

Sobre a mensagem 83.559, de 21/9/2018, de autoria do Sr. José Ponciano Neto, agradeço muito as preciosas considerações e informações da mesma, que celebram ainda mais a memória e o centenário da passagem do Coronel Celestino Soares da Cruz para a Eternidade.
Quanto ao sobrado da Rua Justino Câmara, 93, construído pelo Cel. Celestino em 1885, que precisa de restauração geral urgente, reitero reivindicações que fiz com o mesmo objetivo, nas mensagens 78.463, de 15/8/2014 e 82.915, de 28/11/2017.
Sabemos que há o empenho de alguns setores dos Poderes Públicos Estadual e Municipal, visando a restauração do referido sobrado, conforme a mídia local vem divulgando, porém, as dificuldades de preservação do patrimônio histórico são frequentes em muitas cidades, como, por exemplo, o Museu Histórico Nacional, fundado por D. João VI em 1818, situado na Quinta da Boa Vista, bairro de São Cristóvão, Rio de Janeiro, que incendiou na noite de 02/9/2018, devido a falhas de prevenção contra incêndios e manutenção preventiva em geral, de amplo conhecimento da nação.
E, por coincidência, na mensagem 83.562, de hoje, com o título "Risco em Cabangu", o jornalista e escritor Manoel Hygino, diz: "...agora tomo conhecimento de que a casa em que nasceu Santos Dumont, na Fazenda Cabangu, naquela cidade da Zona da Mata, transformada em museu, está ameaçada de fechamento por falta de recursos municipais para sua manutenção, embora de valor inexpressivo." E, no último parágrafo: "Em Belo Horizonte, sede do governo do Estado em que nasceu Santos Dumont, tem-se preservado o nome do privilegiado autor de muitos inventos, o maior dos quais da aviação. Vê-se que, havendo interesse, pode-se defender o patrimônio maior de uma nação. O problema da fazenda Cabangu precisa ser equacionado. É o que se espera e em que se confia. O tempo se encarregará de prová-lo."
Aqui também, em Montes Claros, confiamos que as autoridades competentes equacionarão e resolverão, com a urgência que se faz necessária, quanto à preservação do sobrado da Rua Justino Câmara, 93, evitando-se, em tempo hábil, alguma situação mais grave do que já é. A preservação do patrimônio histórico é característica de evolução social e cultural. Povo sem história, sem memória, não tem identidade cultural. Montes Claros tem poucos imóveis históricos para serem preservados e os que existem não podem ficar expostos aos riscos de destruição, sem a necessária manutenção e restauração, porque senão perderemos o pouco que nos resta da memória e da história da cidade.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro

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Mensagem N°83562
De: Manoel Hygino Data: Sábado 22/9/2018 07:42:56
Cidade: Belo Horizonte

Risco em Cabangu

Manoel Hygino

Embora vândalos existam e danifiquem bens públicos valiosos, Belo Horizonte tem sabido render homenagem àqueles que honram a nação, o Estado, a cidade. É o caso, por exemplo, de Santos Dumont, o pai da aviação, cuja paternidade de invenção os norte-americanos querem atribuir aos lá nascidos. Se fosse filho ruim, os ianques diriam que era coisa ou produto da América Latina.
Quando elaborou o seu “Toponímia de Minas Gerais”, Joaquim Ribeiro Costa fez constar: “Santos Dumont: topônimo em homenagem ao genial brasileiro, nascido no município que tomou o seu nome; foi o criador da navegação aérea. Antigo distrito de São Miguel e Almas do João Gomes... Nome atual por decreto-lei nº 10.447, de 31 de julho de 1932”.
Uma das vias públicas mais importantes da capital desde seus primórdios é a avenida do Comércio, cuja denominação se referia à atividade que ali predominava. Mesmo assim, transformou-se na Santos Dumont.
Depois, na gestão de Celso Mello de Azevedo como prefeito da capital, decidiu ele implantar uma praça junto ao Aeroporto da Pampulha, a que deu o nome de Bagatelle, evocando o consagrado voo do brasileiro, em Paris, em veículo mais pesado do que o ar. Quem hoje sabe identificar aqui o local? Peça-se ao taxista para ser levado ao logradouro mencionado para conferir se ele conhece...
Pois agora tomo conhecimento de que a casa em que nasceu Santos Dumont, na Fazenda Cabangu, naquela cidade da Zona da Mata, transformada em museu, está ameaçada de fechamento por falta de recursos municipais para sua manutenção, embora de valor inexpressivo. É algo que dói, impelindo-me ao passado, a 1932, quando o inventor se matou no hotel La Plage, em Santos, sendo delegado de polícia o advogado e escritor Raimundo de Menezes.
A notícia inicial era de que falecera de morte natural. A versão definitiva, entretanto, era outra. Ele sofria de violentas crises nervosas e de um mal incurável, só revelado anos depois pelo seu médico particular Bevan Jones, em Londres.
Ele padecia de esclerose múltipla, a mesma doença que levara também sua mãe ao desespero e suicídio. Não era invenção. O fato consta do livro “Santos Dumont, o retrato de uma obsessão”, do tenente-brigadeiro Peter Wykehan, da Real Força Aérea da Inglaterra, editado em Londres em 1962.
Se vivesse até hoje, o tristonho e genial brasileiro, esmirrado, balançaria com força no corpo dependurado em um cordão de roupão, na claraboia do apartamento do hotel de Santos. “Magríssimo, era um feixe de ossos, informou o delegado Raimundo Menezes”. Acrescentou: “não houve inquérito policial. Tratava-se de uma glória nacional”.
Em Belo Horizonte, sede do governo do Estado em que nasceu Santos Dumont, tem-se preservado o nome do privilegiado autor de muitos inventos, o maior dos quais da aviação. Vê-se que, havendo interesse, pode-se defender o patrimônio maior de uma nação. O problema da fazenda Cabangu precisa ser equacionado. É o que se espera e em que se confia. O tempo se encarregará de prová-lo.

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Mensagem N°83561
De: Prefeitura Data: Sexta 21/9/2018 17:33:12
Cidade: M. Claros

O prefeito de Montes Claros, Humberto Souto, durante reunião realizada em seu gabinete com a presença de secretários municipais e de representantes de diversos segmentos da sociedade montes-clarense, foi apresentado ao projeto de um novo e moderno centro comercial, com lojas amplas, salas de cinemas e área de alimentação. A maquete do Centro Comercial, batizado de Nonada em homenagem ao escritor Guimarães Rosa, tem o formato do símbolo do infinito, representando a eternidade e o potencial divino.
O local seria construído na Praça dos Jatobás, que faz parte do Parque Guimarães Rosa, no bairro Morada do Sol, através de uma inédita Parceria Público-Privada (PPP). O valor aproximado do terreno é de R$ 25 milhões, e a obra está orçada em R$ 12 milhões, o que totaliza um investimento de R$ 37 milhões.
Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Paulo Ribeiro, idealizador da proposta, a área total seria de 20 mil metros quadrados, com espaço coberto de 6.468 metros quadrados. “Ao todo, serão 120 lojas de 32 metros quadrados cada, para oferecer a maior variedade de artesanato, presentes e lembranças, além de carne de sol, pequi, cachaças, tradicionais restaurantes de culinária, dentre outros produtos”, frisou. O secretário lembrou, ainda, que o espaço seria usado para divulgar a cultura e a história local e regional, para ofertar produtos e serviços, e realizar eventos e exposições diversos. Outro objetivo é estimular o desenvolvimento do turismo, valorizando os pequenos e médios empreendedores individuais e incentivando a criação de startups.
O empreendimento contaria com cachaçaria, lojas de games, frutaria, temperos, floricultura, botecos, queijaria, tabacaria, galeria de arte, produtos fitoterápicos, terminal bancário, sorveteria, hortifrutigranjeiros, selaria, doceria, artesanato, restaurante, cervejaria artesanal, cafeteria, lanchonetes e boutiques de carne. O espaço também teria um espelho d`água de aproximadamente três mil metros quadrados e um estacionamento para 200 carros.
Para o empresário Gilson Caldeira, este é um projeto viável que ajudará muito no desenvolvimento de Montes Claros, tendo em vista que incentivará a geração de novos empregos à população, com perspectiva de aumento da renda familiar, “devido, principalmente, à grandeza do empreendimento”.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Edilson Torquato, a obra é de grande dimensão e, para ser concluída, depende do esforço conjunto do poder público e da iniciativa privada. Torquato, que já foi presidente da Associação Comercial e Industrial (ACI), entende que Montes Claros tem capacidade para realizar este projeto, principalmente pelo fato da Administração Municipal ser transparente e eficiente e pela importância da cidade, referência não só para o Norte de Minas, mas também para o Sul da Bahia e outras partes do estado. (...)

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Mensagem N°83560
De: Prefeitura Data: Sexta 21/9/2018 17:25:46
Cidade: M. Claros

A Prefeitura de Montes Claros irá lançar o edital do concurso público que vai preencher 1.012 vagas em cargos efetivos na área da Educação. Na última terça-feira, 18, foi aprovado pela Câmara Municipal o Projeto de Lei Complementar, de autoria do Executivo, que garante a ampliação dos cargos efetivos na cidade. Após a sanção do projeto pelo prefeito Humberto Souto, o município estará apto para iniciar a elaboração do edital.
A demanda já levantada pela Secretaria de Planejamento e Gestão prevê a abertura de 1.012 vagas, em diversos cargos, com salários que podem chegar a R$ 3.956,40. A relação dos cargos e o respectivo número de vagas a serem disponibilizadas será a seguinte:
Auxiliar de Docência (522); Auxiliar de Secretaria de Educação Básica (74); Analista de Conteúdos Curriculares-Ciências (1); Analista de Conteúdos Curriculares-Educação Física (2); Analista de Conteúdos Curriculares-Geografia (1); Analista de Conteúdos Curriculares-Língua Portuguesa (2); Analista de Conteúdos Curriculares-Matemática (2); Analista de Educação ANE (3); Intérprete de Libras (8); Instrutor de Libras (1); Inspetor Educacional (3); PEB I (250); PEB II Artes Cargo Completo (16); PEB II Educação Física Cargo Completo (41); PEB II Língua Inglesa Cargo Completo (16); PEB II Matemática Cargo Completo (5); PEB II Português Cargo Completo (4); Psicopedagogo (1); Supervisor Pedagógico da Educação (60).
Com o projeto aprovado, a comissão especial do Município criada para a realização do concurso irá agora finalizar os procedimentos internos para o posterior lançamento do edital.

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Mensagem N°83559
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 21/9/2018 16:58:36
Cidade: Montes Claros - MG

Ir.’. Coronel Celestino Soares da Cruz:Um baluarte maçonaria na Vila de Montes Claros das Formigas (hoje Montes Claros) Foi com satisfação que li, e percebi o contentamento do Sr. Afonso Cláudio de Souza Guimarães na Mens: 83.557 sobre seu trisavô Coronel Celestino Soares da Cruz, no qual é meu patrono no Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros – IHGMC onde ocupo a cadeira 24, Coronel Celestino foi o idealizador e fundador da Loja Maçônica Pureza N. 250. Há 124 anos, exatamente dia 21 de Junho de 1894, quando aconteceu a primeira reunião e fundação na residência do Ir.’. Capitão Pedro Augusto Teixeira Guimarães. Esta Loja maçônica foi uma das propulsoras para o aparecimento das demais lojas maçônicas no Norte de Minas. O Sobrado situado à Rua Justino Câmara 93 que pertenceu ao Coronel ao Celestino S. da Cruz – sua residência e comércio - hoje pertencente à família Teles e Menezes; demanda urgentemente de uma reforma geral para não ir ao chão. (foto) Em tempo: Estou pesquisando sobre a vida e obra do meu patrono para apresentar ao IHGMC. - Uma honra! (*) José Ponciano neto é Membro do Instituto Histórico (www.ihgmc.art.br) e Geográfico de Montes Claros e Past Venerável Mestre da Loja Deus, União e Trabalho Nº 3310 do GOB.

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Mensagem N°83558
De: Prefeitura Data: Sexta 21/9/2018 08:26:18
Cidade: M. Claros

Montes Claros ganhará, em breve, um novo Fórum, que funcionará no bairro Ibituruna. A construção está orçada em R$ 70 milhões, recurso substancial que vai ser investido no mercado local, verbas provenientes do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. A criação do novo espaço irá permitir a centralização e ampliação do trabalho executado pelo Poder Judiciário na cidade, aumentando para 25 o número de varas cíveis e criminais em atuação (atualmente, são 15).(...) O novo Fórum será construído em um terreno doado pela Prefeitura de Montes Claros, e já está em conversação avançada a possibilidade de que os prédios que hoje abrigam o Fórum da Vila Guilhermina (em frente à Prefeitura) e o Juizado Especial (rua Camilo Prates) sejam doados para o Município, assim que forem desocupados por ocasião da mudança.

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Mensagem N°83557
De: Afonso Cláudio Data: Sexta 21/9/2018 07:54:12
Cidade: Montes Claros/MG

Homenagem ao Coronel Celestino

Sendo descendente de famílias históricas de Montes Claros, como Prates, Guimarães, Teixeira e Soares, com muita honra e gratidão a Deus, sempre recorro aos livros dos historiadores Hermes de Paula e Nelson Vianna, com o objetivo de conhecer melhor as biografias dos meus antepassados, bem como a história da cidade e do seu povo. Hoje, 21/9/2018, completam 100 anos do falecimento de um dos mais ilustres montesclarenses dos últimos 174 anos, o Coronel Celestino Soares da Cruz, meu trisavô. Tive o privilégio e a alegria de conviver poucos anos da minha infância com a filha dele, minha bisavó Maria Amélia Soares Guimarães, falecida em 22/2/1957, aos 89 anos, esposa do Professor Pedro Augusto Teixeira Guimarães, falecido em 01/12/1928, aos 71 anos. Eu tinha 7 anos quando ela, a quem chamávamos de Dindinha, faleceu.
Em nome dos descendentes do Coronel Celestino, peço licença aos meus conterrâneos e demais leitores para fazer uma simples homenagem à sua memória, ou seja, a reprodução dos seus dados biográficos, extraídos do livro "Efemérides Montesclarenses", do historiador Nelson Vianna, onde se tem uma idéia da importância que ele teve e tem para a nossa terra, tanto no Império, como nas três primeiras décadas da República brasileira, o que acredito deve ser reverenciado sempre, em relação a ele, como a outros grandes vultos da história de Montes Claros, que amaram a cidade e seu povo e se doaram por eles.
"21/9/1918 - Falece, na cidade de Teófilo Otoni, o cel. Celestino Soares da Cruz. Nasceu em Paus Pretos, município de Montes Claros de Formigas, a 3 de maio de 1844, filho de Jacintho Soares de Oliveira e dona Ana Caetana de Jesus e Barros. Empregou, a princípio, as suas atividades como representante de várias firmas comerciais do Rio de Janeiro, tendo conseguido amealhar considerável patrimônio financeiro, o qual foi todo perdido na política.
Deixando a primitiva profissão, regressou a Montes Claros, onde adquiriu uma fazenda e dedicou-se ao comércio. Ocupou, em Montes Claros, os mais destacados cargos, não só de confiança como de eleição popular. Foi professor, Inspetor do Ensino, Coletor, Juiz de Paz, Promotor Público, Juiz Municipal e de órfãos, advogado, vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, da qual foi Vice-Presidente, tendo, por diversas vezes, assumido a presidência. Foi Presidente do Conselho da Intendência Municipal de Montes Claros, em substituição a Camilo Philinto Prates, que se exonerara. Elegeu-se Deputado Estadual, de 1896 a 1906, tendo desempenhado as funções de secretário da Assembléia Legislativa.
Em 1885, construiu o sobrado que tem o número 93 da rua Justino Câmara, para a sua residência e casa comercial. Casou-se, em Montes Claros, com dona Jacintha Maria da Conceição Soares, a 17 de fevereiro de 1865."
Dai-lhe, Senhor, o repouso eterno e brilhe sobre ele a Vossa luz.
Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro

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Mensagem N°83556
De: Manoel Hygino Data: Sexta 21/9/2018 07:16:48
Cidade: Belo Horizonte

A hora do acerto

Manoel Hygino

O Grupo de Lima, que reúne países latino-americanos, incluindo o Brasil, condenou qualquer ação ou declaração que “implique uma intervenção militar ou o exercício da violência, a ameaça ou o uso da força na Venezuela”. A declaração do bloco foi divulgada após o secretário da Organização dos Estados Americanos ter afirmado que não se pode descartar ação militar para tirar Nicolás Maduro do poder. Além do Brasil, apoiaram a manifestação os governos da Argentina, Chile, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia. O Grupo de Lima foi criado em agosto do ano passado para buscar uma saída pacífica à crise da Venezuela.
O Brasil assiste, diariamente, à humilhação de muitas centenas, milhares, de venezuelanos que ingressam por aqui através de Roraima, entrando por Pacaraima, sofrendo toda sorte de vexame, expostos à fome, enfermiços ou enfermos, em busca de trabalho e salários, que não os de miséria pagos em sua pátria.
Lá, a inflação anda pelo 1 milhão por cento, a pobreza chega a 87% da população, o cidadão perdeu 11 quilos de peso em um ano, não há imprensa livre. Um recente jantar em Istambul, num elegantíssimo restaurante, causou escândalo no caldeirão de vicissitudes em que se debate o povo da Venezuela, enquanto o presidente Nicolás Maduro fumava saborosos charutos da caixa identificada com seu nome.
Não há dúvida, porém, o governo de país em que nascemos e em que vivemos, antes associado ao projeto bolivariano de Chávez e et caterva, transmitirá ao que o suceder problemas com outros das Américas. Entre eles, Venezuela e Cuba, sem falar em Angola e a Guiné Ocidental, que marcou a semana passada com sequestro de bens do seu vice-presidente, que fez um papelão por aqui, em trânsito, mas com objetivos ilícitos.
Cuba deve muito ao Brasil e chega a hora de começar a pagar a conta. O porto de Mariel exigiu 682 milhões de dólares em empréstimo. Explica-se: só ele tem capacidade 30% superior à do Suape, o principal do Nordeste brasileiro. Tudo, no entanto, foi programado como segredo de Estado. A ilha de Batista e dos Castros ficaram de começar o desembolso no ano passado. Aconteceu?
Os cubanos deveriam depositar em agência do Banco do Brasil nos EUA as parcelas, relativas à receita de Havana nas exportações de açúcar. Ocorre, todavia, que Cuba produz hoje menos açúcar do que durante a ditadura de Batista. Leonardo Coutinho comentou que nem ao falecido Hugo Chávez o Brasil ofereceu tanta facilidade.
Evidente que o Brasil não quer prejudicar quem quer que seja, pois só pretende receber pelo menos o que lhe é devido. Não se vai admitir calote, vai-se tentar receber o devido: de Cuba, da Venezuela, de Angola. Eram quinze os países a que o Brasil forneceu recursos para obras de infraestrutura.
A situação por aqui não anda boa. Não é crise, como disse o novo presidente do STF, mas uma transformação, como se pretende, e que requer dinheiro.
O governo futuro, entre tantos e tantos problemas, tem de buscar com os devedores aquilo a que direito a nação. Negócio é negócio, amizades à parte.

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Mensagem N°83555
De: Carlos Data: Sexta 21/9/2018 07:26:25
Cidade: Brasília Df

Esta informação, liberada hoje, vai circular com maior insistência, embora ainda não seja oficial. A fonte é da Polícia Federal:

“Um dos advogados, segundo a PF, trabalha para pelo menos quatro integrantes do Primeiro Comando da Capital, o PCC. Os policiais consideram a hipótese de a facção estar financiando a defesa de Adélio. ‘Estamos trabalhando com todas as possibilidades’, diz um investigador que trabalha no caso.”

Outra informação, que constaria do inquérito em conclusão: o montes-clarense Adélio Bispo esteve em outro evento do candidato Bolsonaro, que afinal apunhalou. Foi em outubro do ano passado, em Uberaba.

Por fim: o apunhalador do candidato agiu sozinho. Não teve cúmplices. Pelo menos, no ato.

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Mensagem N°83554
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 20/9/2018 17:24:05
Cidade: Montes Claros - MG

RIO CONGONHAS DEPOIS DE TRÊS ANOS CONSECUTIVOS VOLTA A CORRER NO MÊS DE SETEMBRO.

Quando chega ao final de Setembro, o Rio congonhas no município de Itacambira MG seca, como foi nos últimos três anos consecutivos. Este ano foi atípico.

Numa recente medição de vazão (20/09) naquele rio, foi possível registrar 58,0 litros por segundo. Veio a dúvida: - Será que o rio está se recuperando? Será que choveu mais no período úmido? Não! - Não é nenhuma destas hipóteses!

Na verdade a bacia hidrográfica do Rio Congonhas está com suas recargas comprometidas pela silvicultura (floresta comercial), ou seja, plantação de eucaliptos.

O rio não tem mais a performance hídrica como nos anos idos; só é alimentado pela pouca descarga liquida que sobra da força capilar para as raízes e perde pela evapotranspirção da mega floresta de eucalipto.

Todo mundo sabe que a fisionomia da Serra Geral no Norte de Minas mudou! Onde era vegetação de chapada/cerrado, hoje é só eucaliptos e pinus.

Fato que muitos aleivosos ambientalistas não sabem; até mesmos os órgãos responsáveis pela a fiscalização fecham os olhos. Se fiscalizam... não notamos resultado.

E de onde apareceu a água (58,0 l/seg.) que timidamente corre no sofrido Rio Congonhas em Itacambira??

Uma explicação simples! Ou hipotética como querem os (...)

Este ano a empresa responsável – que atua a muitos anos na região – derrubou para carvão - varias quadras (muitos hectares) de eucaliptos adultos que foram substituídos por pequenas plântulas; com isso!
É lógico e cientifico que, a evapotranspiração fosse bem menor! Sem dúvida! E conseqüentemente, a perda de água do lençol freático foi reduzida, fazendo com que a água percolar-se para o rio, em vez de subir para as raízes dos eucaliptos adultos - alimentando a Bacia Hidrográfica onde iriam construir a tão ”FACTOIDE BARRAGEM DO RIO CONGONHAS”.

Reiterando! A situação do Rio Congonhas é grave; o seu potencial hídrico não o mesmo de 30 a 40 anos atrás. Se houvesse a Barragem no local, estaria só a lama!

Da forma que as bordas dos talhões de eucaliptos avançam para as veredas das nascentes e o aumento de POÇOS PROFUNDOS – nas áreas de recargas - que são explorados para resfriamento dos fornos de carvão, podemos afirmar que: - até um pequeno açude não irá encher para atender os pequenos irrigantes que enfrentam as estiagens da região.

“O mais importante atributos que podem ser medidos prontamente, são tamanho, número e distribuição no espaço de plantas componentes.”
John Curtis (1913-1961)

A floresta natural obedece este conceito de Dr. Curtis, mas, a silvicultura... quanto mais numerosa a quadra; melhor.
Reflitam!

(*) José Ponciano Neto Membro do Comitê da Bacia do Rio Jequitinhonha (JQ1) e Téc. Meio Ambiente (de campo) há 41 anos

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Mensagem N°83553
De: Manoel Hygino Data: Quinta 20/9/2018 08:22:16
Cidade: Belo Horizonte

O quinto dos infernos

Manoel Hygino

Lendo “O outro Pedro e a Outra Madalena segundo os apócrifos”, de autoria de Jacir de Freitas Faria, que Yara Tribuzzi gentilmente me enviou, tive ensejo de aprender mais a respeito do inferno, além do que ensina Aurélio Buarque de Holanda Ferreira em seu popular dicionário da língua portuguesa.
Pois bem. Jacir, padre e frade franciscano, que fez seus estudos de mestrado em exegese bíblica no Pontifício Instituto Bíblico de Roma, lembra que a nossa linguagem conserva expressões referentes ao inferno. Quando a situação está ruim, dizemos: “está um inferno”. Quando um árduo verão chega, é comum ouvir-se: “que calor infernal”.
Acrescenta o sacerdote que até a história do Brasil Império conservou uma expressão nada simpática a nosso país. “Os portugueses exigiam que um quinto de nosso ouro fosse levado para Portugal. E, quando o ouro lá chegava, se dizia: é o quinto – vindo dos infernos”. Por aqui, tornou-se comum ouvir alguém mandando alguém para o quinto dos infernos. Isso significa, nada mais, nada menos, que mandar-se para o Brasil, “lugar longe, distante, ruim, e perigoso para os portugueses daquela época”.
Passados séculos, comemorada a data da Independência brasileira no ultimo dia 7 de setembro, poder-se-ia meditar sobre a expressão e seu verdadeiro sentido. Estamos ou somos mesmo um inferno? O novo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, afirmou no discurso de posse, conciliador, que não estamos sequer em crise, pois somente em “transformação”. O brasileiro espera que a transformação seja realmente para melhor, porque não a sentíamos tão cômoda e feliz como se desejaria.
Ao falar por cerca de uma hora, o novo titular do STF, exaltou, como publicaram os jornais, a pluralidade e o respeito ao outro como “essência da democracia”, evidentemente sem tocar, porque inadequado, no episódio em que fora ferido gravemente um candidato a presidente da República.
Sobre o tema, aqui mesmo, neste jornal, o advogado Antônio Álvares da Silva, professor titular da Faculdade de Direito da UFMG, publicara com diferença de dias: “a facada em Bolsonaro é o exemplo máximo da intolerância política. Quem quiser combatê-lo deve usar a força da palavra e não os instrumentos primitivos da violência e das armas. Democracia não é só liberdade. É também tirocínio e responsabilidade para entregarmos a pessoas certas a missão de agir em nosso nome para a construção do bem comum”.
Não somos uma Nicarágua ou uma Síria, mas estamos muito distantes do que cada cidadão desejaria para si e sua pátria. O Brasil é consciente de que temos de aprender muito e nossas lideranças assimilarem na prática o que ensinam nossos melhores pensadores e estadistas de superior nível, por motivos sabidos e consabidos: “nos países em que há serenidade, respeito aos direitos humanos, construção filosófica e definitiva da liberdade e o direito de expressá-la em qualquer lugar, ninguém se deixa enganar por demagogos, salvadores, demiurgos e todos os que julgam ter na palavra exagerada e falsa a salvação de tudo”.
Se assim não for, terminaremos no “quinto dos infernos”.

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Mensagem N°83552
De: Consumidor Data: Quarta 19/9/2018 17:27:44
Cidade: Montes Claros/MG

"Qua 19/09/18 - 15h - Aneel descarta aumento na bandeira tarifária, como querem os Distribuidores de Energia" - Comparei o reajuste do R$/kwh entre fevereiro e agosto de 2018, de 41,12%, com o reajuste do meu salário no mesmo período, de 2,85%. E os Distribuidores de Energia ainda querem mais aumento na bandeira tarifária. Este é o Brasil que não quero!!!

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Mensagem N°83551
De: Soares Data: Quarta 19/9/2018 08:50:35
Cidade: M. Claros

De hoje a um mês, a 19 de outubro, M. Claros vai comemorar um ano da morte física de Padre Henrique. Digo comemorar.
Não é todo dia que uma cidade, uma região, têm o privilégio de conviver, recordar, reaprender, com as qualidades incomuns e santas como as que Padre Henrique distribuiu entre todos, por todos os dias.

Santo, em qualquer crença, do Oriente ao Ocidente, é aquele que se conduz apartado do pecado. Não o pecado nominal, de catecismo e brocados. Mas, a Separatividade com o Criador, Uno. Festejemos, pois.

E se quiserem um paralelo, numa crença muito distante, visitem Shirdi, do outro lado muito longe do nosso mundo. Lá, um muçulmano de vida ainda recente se parecia muito com Padre Henrique. Não nos atos descritos, externos, supostamente opostos. Mas, no impulso interno que os movia. E os reunia. Eternamente, Padre Henrique. (A foto, é uma de suas últimas).

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Mensagem N°83549
De: Manoel Hygino Data: Quarta 19/9/2018 07:02:41
Cidade: Belo Horizonte

JK, o urologista

Manoel Hygino

No último dia 12, foi lançado no hall da Maternidade Hilda Brandão, a primeira de Minas Gerais, por iniciativa do grande médico Hugo Werneck, o meu livro “Nonô do Tijuco- Pioneiro em Urologia”. No Rio Grande do Sul, na fronteira com o Uruguai, o advogado e historiador Nelson Hoffmann me indagou imediatamente sobre o título. Lá, há muito interesse por estas montanhas e esta gente, como se depreende.
Esclareci que Nonô foi o apelido de Juscelino Kubitschek na infância, quando percorria as ladeiras de Diamantina, a terra natal, para vender doces e juntar algumas moedas para ajudar a mãe, dona Júlia, professora e viúva, na manutenção da família. Havia a irmã, apelidada de Naná, para completar o núcleo.
Quanto a Tijuco, por aqui se sabe também pouco, era o arraial que serviu de berço à cidade de hoje, cujo nome se autoexplica. Diamante sob o solo, no leito do rio, nas pedras trazidas pelas águas da chuva, que atraía adultos e crianças à enxurrada em busca das pequenas e grandes, capazes de enriquecer.
Pois foi em 12 de setembro, em 1902, que Juscelino, ansioso, resolver nascer, não esperando o início da primavera. Criança de gente sem recursos, desde cedo começou a enfrentar a vida por força das circunstâncias. Concorrera a uma vaga nos Correios. Foi aprovado, ganhou idade pra assumir o cargo, mudou-se para Belo Horizonte, ingressou na Escola de Medicina (hoje ela é da Universidade Federal), que começara funcionando no Palacete Tibau (Afonso Pena com Espírito Santo), em 1911, para enfim conquistar instalações próprias na avenida Mantiqueira, então o nome da atual Alfredo Balena, outro ilustre ás da medicina mineira, nascido na Itália.
No volume, editado pela Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, descrevo as agruras do jovem acadêmico da primeira entidade de ensino médico de Minas. Dias difíceis, que o obrigavam a comer sanduíche de pão com pão, sentado em alguma calçada no centro da cidade adolescente. Era preciso manter a forma e a disposição de espírito para o labor do dia seguinte.
O “Nonô do Tijuco” resulta da própria conveniência imposta pelas condições do Brasil de 2018, comparado com aquele da segunda década do século passado. Observe-se, como dito, que Minas só conquistou seu primeiro centro de ensino médico em 1911, a despeito de esforços denodados de uma plêiade de profissionais que se formaram na Bahia ou Rio de Janeiro.
Aliás, evoque-se a propósito, que, cansado de esperar pela máquina administrativa federal, o presidente de Minas Antônio Carlos, em 1927, criou a Universidade de Minas Gerais, de grande significação para o Estado. Foi nela, recorde-se, que o menino pobre de Diamantina se formou em 1927. Juscelino e colegas foram, portanto, os primogênitos da universidade, um título a mais na carreira brilhante de quantos ali colaram grau.
Nos velhos pavilhões da Santa Casa, no bairro de Santa Efigênia, o filho de dona Júlia fez o internato (naquela época, não havia residência médica), começou na cirurgia, dedicou-se ao estudo de doenças renais, encaminhou-se à urologia e se tornou o primeiro chefe de Clínica Urológica da instituição, algo que pouco se sabe. Como tampouco se conhece que ele é o patrono da urologia no Brasil – salve, salve!
Quem se interessar, tem mesmo de recorrer ao pequeno livro que o provedor da Santa Casa, Saulo Coelho, quis que se escrevesse e aí está.

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Mensagem N°83548
De: Manoel Hygino Data: Terça 18/9/2018 07:28:38
Cidade: Belo Horizonte

A guerra da vacinação

Manoel Hygino

Parcela ponderável da população não quis vacinar-se contra determinadas enfermidades, embora soubesse que correria risco no futuro. As crianças foram na onda dos adultos, os pais ou responsáveis, ou irresponsáveis, poder-se-ia dizer. As autoridades insistem, os meios de comunicação advertem, mas os resultados não são os que se deveria esperar, inclusive para acusar proximamente o governo por omissão na área da saúde.
No ano da graça de nosso senhor Jesus Cristo, em 2018, a dois dias da finalização da Campanha Nacional de Vacinação, 94% das crianças já se tinham vacinado, isto é, mais de 10 milhões daqueles com 1 a 5 anos receberam o tratamento com mais de 22 milhões de doses contra pólio e sarampo. A cobertura de sarampo alcançou 94,7% e a de poliomielite, 93%. Os faltantes se tornaram vulneráveis.
Voltando no tempo e fazendo comparação, se concluirá que o brasileiro não evoluiu expressivamente muito, e, seria, se possível, até útil verificar que o passado não é tão distante. Em 1897, ano em que se oficializou o Catete como sede do governo da República – ano também da inauguração de Belo Horizonte como capital dos mineiros –, a residência presidencial recebeu o nome que até hoje tem. Pois na administração de Rodrigues Alves (1902–1906), terceiro presidente civil, paulista como os antecessores Prudente de Moraes e Campos Sales, o palácio pela primeira vez abrigou tropas militares para defender o mandatário.
Aconteceu de maneira surpreendente. A população do Rio de Janeiro se rebelou contra a lei da vacina obrigatória, proposta pelo sanitarista Oswaldo Cruz. Aprovada em 31 de outubro de 1904, ela tornava obrigatória a imunização contra varíola.
A temperatura política estava quente e o calor foi transmitido às ruas. Oposicionistas e alunos da Escola Militar aderiram ao movimento. Estava-se ao lado do povo, dizia-se, e contra medidas de força. Os conflitos eclodiram em antigos bairros da cidade – que já era maravilhosa, mas também tumultuária –, estenderam-se ao centro da capital e, no cômputo geral, resultou em dezenas de mortes. O presidente não se acovardou: aconselhado a se retirar do Palácio, teria respondido: “é aqui o meu lugar e daqui só sairei morto”.
A expressão, coincidentemente, teve demonstração prática, no mesmo Palácio, em 24 de agosto de 1954, quando Getúlio Vargas, pressionado por lideranças da oposição e chefias militares, decidiu pôr termo à vida. Matou-se com um tiro no peito, no seu aposento no terceiro andar, quase causando uma revolução.
Os conhecedores da mansão, adquirida a um particular, informou que o quarto de Vargas dormir ficava na lateral do prédio, voltado para o jardim. Quando lá se instalara, aproveitou o mobiliário da época em que residiu no Palácio Guanabara, no primeiro governo, e contava com um banheiro anexo.
Parecia que o preparara durante anos, para o derradeiro sono: o da morte. A que poderão ser conduzidos os que, tantos anos após, foram recalcitrantes ou omissos com relação aos próprios filhos.

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Mensagem N°83547
De: Avilmar Soares Pinheiro Data: Segunda 17/9/2018 17:41:04
Cidade: Francisco Sa/MG

Até sábado, meteorologia acha 24mm de chuva para M. Claros, com até 90% de chances

No momento cai uma chuva, típica de florada de primavera no município de Francisco Sá, sinais de que o período chuvoso irá começar mais cedo (...).

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Mensagem N°83545
De: Estado de Minas Data: Segunda 17/9/2018 11:09:32
Cidade: Belo Horizonte

Mulher é assassinada a tiros na porta de casa por ex-marido, em Montes Claros - Luiz Ribeiro - Uma mulher foi assassinada a tiros na porta de casa, no Bairro Todos Santos, em Montes Claros, no Norte de Minas. Elaine Figueiredo Lacerda, de 61 anos, foi morta pelo marido Calcivo Deusdete de Freitas, de 61, na noite desse domingo. Conforme vizinhos, o casal vivia em constantes desavenças e estaria em processo de separação. Depois do crime, o autor fugiu e acabou sendo preso pela Policia Militar, na madrugada desta segunda-feira, em Inhaúma, na zona rural de São João da Lagoa, na mesma região. De acordo com testemunhas, no fim da tarde de domingo, o homem a mulher chegaram em casa e permaneceram conversando por cerca de 20 minutos no interior da residência. Em determinado momento, Calcivo decidiu retirar um carro da garagem. Ele deixou o portão da garagem aberto. Conforme registrado na câmera de vídeo, o autor foi até um Sienna preto que estava parado na porta casa, onde pegou uma arma no porta-malas do carro. Em seguida, ele chamou Elaine até o portão de entrada da casa. Quando a mulher abriu o portão, Calcivo fez vários disparos no corpo da mulher. Um dos tiros atingiu a cabeça da mulher, que caiu na calçada. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (Samu) foi chamado e tentou reanimar a vitima. Mas, ela não resistiu e morreu no local. No portão da casa, ficaram marcas dos tiros disparados pelo autor do crime. O corpo de Elaine foi levado para Virginópolis (Vale do Rio Doce), onde deverá ser sepultado nesta segunda-feira. Calcivo é proprietário de um laboratório de prótese dentária em Montes Claros, onde também trabalhava a mulher dele. Uma vizinha informou que, em diversas ocasiões anteriores, Elaine foi vitima de agressões por parte do companheiro. “Houve um dia que ela apanhou muito e decidiu sair de casa. Depois de algum tempo, ela voltou para casa”, relatou a fonte.

***

O Tempo - Homem mata a ex e diz na delegacia: `cuidem e acarinhem mais os maridos` - Ela levou dois tiros na cabeça e quatro no abdômen; o crime aconteceu na noite desse domingo (16), na porta da casa da vítima - PEDRO FERREIRA - O protético Calcívo Deusdete de Freitas, de 61 anos, foi preso na madrugada desta segunda-feira (17), depois de matar a ex-mulher com seis tiros, em Montes Claros, no Norte de Minas.
Na delegacia, ele confessou o crime e mandou um recado a todas as “esposas”, para que “cuidem e acarinhem mais” os maridos. “Não estou justificando o meu crime. É injustificável”, comentou o preso, que se diz arrependido.
Ele foi autuado em flagrante por homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, com o agravante de feminicídio.
O crime aconteceu na noite de domingo, na porta da casa da vítima, na rua Santa Maria, no bairro Jardim Panaroma. Elaine Figueiredo Lacerda, de 61, levou dois tiros na cabeça e quatro no abdômen.
Câmeras de segurança da rua registram o momento em que o protético sai da casa da vítima, busca um revólver calibre 38 no porta-malas de um carro.
Logo em seguida, ele retorna para a frente da casa e descarrega a arma na ex-mulher. Ela cai na calçada, quando leva os primeiros tiros, e ele dispara outras vezes e foge na sequência. O ex-marido tinha uma clinica de protética e ela trabalhava com ele.
De acordo com a Polícia Militar (PM), Freitas teria ido à casa de Elaine buscar um carro que estava na residência e os dois discutiram quando o homem retirava o veículo da garagem. O protético buscou a arma no porta-malas de outro veículo estacionado na rua e a matou friamente.
O casal deixou dois filhos adultos, um de 31 e outro de 33, que é dentista.
Freitas foi preso por volta das 4h desta segunda-feira em uma fazenda dele, no município de Coração de Jesus, próxima a Montes Claros.
A PM apreendeu o revólver usado no crime e uma espingarda carabina calibre 32 que ele mantinha na casa. Freitas foi autuado em flagrante e encaminhado ao Presídio Regional de Montes Claros.
De acordo com a Civil, o casal estava separado e a motivação do crime pode ser financeira, uma vez que o casal brigava por causa da divisão dos bens.
Ainda de acordo com a Civil, o casal havia se separado pela primeira vez em 2015, quando a mulher foi à delegacia e registrou queixa de ameaça e conseguiu medida protetiva.
Algum tempo depois, ela retornou à delegacia e assinou um termo de desinteresse, abrindo mão da proteção. Os dois reataram o casamento e estavam separados novamente. “Ela não estava resguardada pela medida protetiva”, informou a Polícia Civil.
Na separação de 2015, a mulher também teria sido ameaçada pelo ex-marido. Na época, ele estaria armado com a espingarda que também foi apreendida.
Recado
Ao ser apresentado à imprensa na manhã desta segunda-feira, na Delegacia de Montes Claros, o protético mandou um recado para todas as mulheres. “Às vezes, as esposas são muito gentis e muito educadas, mas com o marido, que tem que ser, às vezes elas deixam muito a desejar. Isso é um recado para todas as esposas: `cuidar e acarinhar seu esposo e ter um bom lugar`”, disse o preso, que disse ter feito tudo pela mulher, com quem viveu 35 anos.
Alerta
A delegada de Mulheres de Montes Claros, Karine Maia, fez um alerta a todas as mulheres que são vítimas de violência doméstica.
“É importante que essas pessoas que continuam sendo vítimas de violência que procurem a delegacia para reativar as medidas protetivas e para fazer novas denuncias. A polícia não tem como saber se a violência continua”, disse a delegada.
Karine informou que no caso de Elaine, ela retirou o procedimento, não quis continuar, e que ela encaminhou para o fórum o pedido de desistência dela. “Não tínhamos medida protetiva em vigor”, ressaltou.
Separação
O delegado da Homicídios, Bruno Resende, explicou que o casal, embora separado judicialmente, estava convivendo recentemente juntos e teria histórico de ameaças pelo protético. “Inclusive, com armas de fogo, nos últimos meses.
Também havia uma disputa patrimonial entre eles, pelo fato de trabalharem juntos, que não havia sido resolvida durante a separação judicial”, disse o delegado. Tudo isso, segundo ele, teria causado uma certa “animosidade” no autor.
Segundo o delegado, a mulher chegou a ser socorrida no local do crime pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu e morreu. A Polícia Civil investiga se o crime foi premeditado.

***

Hoje em Dia - Mulher é morta por ex-marido na porta de casa, em Montes Claros - Neste domingo (16), ocorreu mais um caso de feminicídio na cidade de Montes Claros. Elaine Figueiredo Lacerda, de 61 anos, foi assassinada com cinco tiros, em frente a própria casa, no bairro Jardim Panorama, e o principal suspeito é o ex-marido. Segundo testemunhas, o homem, de 61 anos, não aceitou o fim do relacionamento. A cena em que o autor do crime vai até o carro, pega a arma no porta-malas e começa a disparar tiros contra a vítima, que cai na calçada, foi flagrada por câmeras de segurança. O Samu foi chamado, mas a mulher não resistiu e morreu no local. O homem foi preso na madrugada desta segunda-feira (17), na zona rural de São João da Lagoa. A PM apreendeu um revólver, uma espingarda carabina calibre 32 e munições que pertenciam ao autor. Ele foi encaminhado ao pelotão da PM em Montes Claros, onde a ocorrência está sendo registrada.

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Mensagem N°83544
De: Antonino Data: Domingo 16/9/2018 15:18:28
Cidade: M. Claros

Embora a meteorologia seja peremptória e, mais uma vez, na sua previsão diga - "sol com algumas nuvens - não chove"- o fato é que ainda há pouco choveu alguma coisa em M. Claros, especialmente na região leste, área do aeroporto.
Chuva inaugural. Molhou os telhados, molhou o relvado, molhou as ruas e as cumeeiras, molhou o pasto e molhou as almas e, mais importante, instaurou a "alegria nos ninhos". A passarinhada exulta.
Corro aos serviços meteorológicos, todos oriundos de uma mesma e só fonte, mas todos tão discrepantes como, por exemplo, muitos dos honrados juristas, que examinando um só texto encontram verdades opostas...e excludentes.
Sim, mas o assunto é chuva, bem vinda seja ela: na meteorologia vai escrito que esta chuva inaugural, que é esperada sempre no Dia de S. Miguel, 29 de setembro, deu de se insinuar já agora.
Há alguma chuva - repete a previsão - para os próximos dias, em Montes Claros, e isto é animador, vivifica. Não importa o que façam da vida as correntes políticas, a nos dilacerar; importa a magnificência de Deus a tudo restaurar.
E a chuva é sua primeira mensageira. Louvado seja.

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Mensagem N°83543
De: Paulo Narciso Data: Sábado 15/9/2018 20:16:33
Cidade: Montes Claros

Derrubaram hoje, a golpes de trator, a única homenagem de M. Claros a um dos seus filhos mais venerados pela recente história mineira.

O sábado foi usado para fazer desaparecer a construção que na Rua Hermenegildo Chaves, ao lado da Matriz, sustentava a placa colocada ali para celebrar - na modestíssima viela que tem o seu nome - as comemorações pelo centenário deste excepcional jornalista. Irmão do poeta e seresteiro João Chaves, com ele co-autor de modinhas inapagáveis.

Não tiveram o cuidado de retirar a placa de honra, lançada e recolhida entre os escombros de uma construção centenária, sustentada por aroeiras, quase defronte à velha Escola Normal.

E onde nasceu a cidade que Monzeca amou. Exatamente atrás da primeira casa do primordial ajuntamento, a do fundador.

Monzeca, era este o seu nome de alma.

A notícia instantâneamente chegou a grandes amigos e admiradores na imprensa brasileira, que a receberam compungidos.

Um deles, para lembrar um, chamou-se Rubem Braga. O maior cronista do Brasil.

Numa de suas páginas, reverenciou Monzeca, ao ter notícias de que o velho mestre e amigo continuava frequentando a Rua Goiás 36, sede do jornal Estado de Minas.

Onde, diariamente, tinha o costume de comer bolinhos de feijão.

Rubem Braga então registrou em livro: se Monzeca continua lá, Minas existe, e eu confio em Minas.

Monzeca, por tempos, asilou a velha alma de Minas.


Útil ainda lembrar, na tarde doída: já morto em 1968, foi de Monzeca o editorial de primeira página em toda a então poderosa cadeia dos Diários Associados que anunciou ao Brasil a morte de Assis Chatreaubriand.

O velho capitão vinha doente. O editorial permanecia pronto para a emergência do anúncio.

O tempo foi passando. Monzeca morreu, Chateaubriand ainda demorou um ano ou mais, e quando o desenlace veio ninguém se apresentou, à altura, para substituir o panegírico já composto nas oficinas.

Tinha o título "Um infortúnio Nacional".

O infortúnio de hoje, o golpe anônimo, e por isso mais doloroso, contra a memória de Montes Claros em torno de um filho venerado na imprensa nacional, mais conhecido e mais celebrado do que na própria terra, o golpe é cava ferida.

Que dói, desalenta mais do que revolta, e permanece.

Tristemente, ocorre no momento em que M. Claros, por conta de um atentado contra candidato a presidente da República, frequenta desairosamente todas as bocas, num largo murmúrio pátrio.

Monzeca é o oposto desta página, melancólica também para nós. Dolorosa.

Sempre que se ouviu o seu nome, em qualquer parte, imediatamente a menção faz erguer clima de profundo respeito, e acatamento, em preito devido ao que há de mais alto no humanismo das Minas.

É este o sentimento que hoje soluça, contido.

Estamos de luto.

Monzeca, em vida, foi extremamente modesto, como o são os grandes homens. Certamente, não ligaria.

Porém, os que conhecem a expressão do que foi a sua conduta, humana e de sábio, tendo apenas o curso primário, estes, estamos desolados.

(Vivo, Monzeca nos faria calar, e obedeceríamos. Morto, é ainda maior do que vivo. Não desce a escombros).

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Mensagem N°83542
De: Avilmar Soares Pinheiro Data: Sábado 15/9/2018 11:41:05
Cidade: Francisco Sá

Titulo da notícia: Depois de cair de 36mm para 6, chuvas previstas para M. Claros nos dias 18 e 19 voltam com previsão de 19mm:

Acompanhando a previsão deste site,a cidade de Francisco Sá,também amanheceu com tempo fechado, e segue agora com bastante nebulosidade, aguardando o início do período chuvoso,oremos.

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Mensagem N°83541
De: Henrique Data: Sexta 14/9/2018 18:06:39
Cidade: Belo Horizonte

Passageiro da Gol que viajava no trecho Montes Claro/São Paulo morreu no voo, na manhã desta sexta-feira. Depois de escala em BH, uma passageira percebeu que o vizinho de cadeira estava desmaiado, e avisou a aeromoça. Quando o avião pousou, o homem já estava morto, depois de cair sobre o próprio computador, que usava. Por meio de nota, a Gol informou que o cliente passou mal durante o voo G3 9741 (Belo Horizonte/Guarulhos).
Diz a nota: “A equipe da Gol seguiu todos os procedimentos de primeiros socorros e solicitou atendimento médico imediato na pista do aeroporto. Infelizmente, foi constatado, pela equipe médica, o falecimento do passageiro em solo”. A empresa não revelou o nome.

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