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Mensagem: MÉDIO RIO PACUÍ UM OÁSIS FLUVIAL QUE SALVA. Ao contrário do que vem viralizando nas redes sociais; que o Sistema Pacui não é sustentável. Na verdade, se trata de uma insinuação das mais irresponsáveis que já circulou nas teias da internet. São noticias falsas (fake-news) oriundas de inabilitados, pessoas que jamais obteve conhecimento na área de Recursos Hídricos e muito menos acerca dos Rios Pacuí e São Francisco e tentam transmitir inverdades. O Rio Pacui (hoje) conta com a vazão oscilando entre 520 a 550 litros por segundo no ponto de captação, oscilam conforme a utilização da água nas irrigações à montante da captação. Sua Q7,10 é de 516,0 L/seg. Forma da sustentabilidade: Q 125,0 a 150,0 Litros p/segundo p/ Montes Claros e, sempre – atendendo condicionante de outorga – Q 400 Litros por segundo para a vazão ecológica para Jusante para atender os ribeirinhos abaixo. Em período de cheias da chuva poderá captar até 345 litros por segundo. As medições das vazões são feitas quinzenalmente por um hidrometrista, elas são instantâneas por molinetes adequados e “on line” pela Estação Fluviométrica Eletrônica (Plataforma de Coleta de Dados – PCD) instalada na captação. A PCD contém suas especificações técnicas conforme exigidas pela NOAA (U.S. National Oceanic and Atmospheric Administration), instituição ligada ao Departamento de Comércio dos Estados Unidos, que cedeu os satélites (GOES) para a transição dos dados em terra. É o mesmo sistema usado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Os estudos servirão para comprovar o suporte do Rio Pacui e a vazão pretendida pela concessionária sem trazer problema socioambiental. Ambos dados são enviados aos órgãos fiscalizadores como: IGAM – ANA e Supram. Infelizmente como todos sabem, existem as máfias das notícias falsas que se intensificam perto da eleição, não levando em conta os conhecimentos técnicos das pessoas que realmente lidam e entendem dos sistemas Fluviométricos, Pluviométricos e seus regimes. Se um dia o médio Pacuí e São Francisco secar; provavelmente cinco anos antes já não teremos energia elétrica em nossas casas. A descarga atmosférica – pouco ou muito – sempre vem! Este ano agrícola estamos esperando entorno 900 a 1000 milímetros. Deus é mais a frente dos pessimistas abutres da seca. (*) José Ponciano Neto: Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Supervisor da Estação Climatológica da Barragem de Juramento e responsável pelo monitoramento hidráulico do Sistema de captação do Rio Pacuí.
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