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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 14 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°83297
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 10/5/2018 16:08:11
Cidade: Montes Claros - MG

ÁGUA

Por mais 30 anos a Copasa vai explorar os serviços de Água e Esgoto em Montes Claros e municípios.
A Câmara Municipal de Montes Claros autorizou a Prefeitura de Montes Claros (poder concedente) firmar Convênio com a Copasa (concessionária) para três décadas.

Entre as CONDICIONANTES está o cumprimento da Lei Estadual 12.503, de 1997, conhecida como “Lei Piau”, que obriga as concessionárias de energia e exploração de água a repassarem 0,5% da sua receita corrente a contrapartidas ambientais.

A Copasa já vem demonstrando a preocupação com a questão, uma vez que, a água é um bem comum e de suma importância para o desenvolvimento industrial e comercial para esta metrópole nortemineira e outras cidades operada pela concessionária.

As contrapartidas ambientais pela exploração do recurso se fazem por meio de programas próprios com ações preservacionistas tais como: “Cultivando Água Boa”, o “Pró-Mananciais” e o “Projeto Chuá nas Escolas”.

O Pró-Manancial tem na sua concepção a cultura de sustentabilidade; as ações de sensibilização, a mobilização e educação ambiental; a valorização dos saberes e crenças das comunidades; estimulo às mudanças de hábitos e costumes; a ética do cuidado; a construção coletiva do sentimento de pertencimento à micro-bacia e a macro-bacia hidrográfica e a responsabilidade compartilhada.

Através de um Comitê denominado de Colméia – Coletivo Local de Meio Ambiente vem implantando ações de proteção e preservação ambiental para recuperar os recursos naturais das bacias hidrográficas sujeitas à exploração para o abastecimento público. As diretrizes da Copasa são fundamentadas em programas anteriores e na legislação estadual.
Este programa de Proteção de Mananciais já contempla 205 cidades no estado desde 2011; na nossa região já contempla as bacias hidrográficas de Coração de Jesus – Juramento – Lagoa dos Patos e Montes Claros, inclusive com varias ações no Parque estadual da Lapa Grande.

A assinatura do Convênio foi uma decisão acertada pelos poderes; logicamente, com as águas dos Rios Pacui e São Francisco irão resolver a demanda de consumo em Montes Claros por muitos anos.

José Ponciano Neto.’. é Tec. em Meio Ambiente e Recursos Hídricos

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Mensagem N°83296
De: Câmara Municipal Data: Quinta 10/5/2018 13:31:30
Cidade: Montes Claros

Contrato entre Município e Copasa é aprovado, por unanimidade, pela Câmara - Os quatro projetos (...) foram aprovados na reunião ordinária desta quinta-feira (10). Entre as propostas está a P.L. nº 31/2018, que autoriza o Poder Executivo a celebrar Convênio de Cooperação com o Estado de Minas, prorrogando por mais 30 anos a concessão de água e esgoto à Copasa. O projeto foi votado em regime de urgência (...)

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Mensagem N°83295
De: Alberto Sena Data: Quinta 10/5/2018 06:42:13
Cidade: Montes Claros

Carta às suas excelências bandidas

Alberto Sena

Não há por que chamar de Suas Excelências bandidos. De nada adianta eles meterem-se dentro de um terno e se engravatarem para não parecerem bandidos, porque o são, de espírito, mente e corpo. E em primazia.
As Suas Excelências de terno e gravata são as mais bandidas dentre todos os bandidos aprisionados ou em liberdade. É de encabular o quanto são. Quem tem consciência tranquila não entende como é que Suas Excelências bandidas conseguem pôr a cabeça no travesseiro e dormir sono honesto. Duvidamos que estejam conseguindo dormir naturalmente, sem o auxílio de soníferos. Em sã consciência achamos Suas Excelências bandidas serão vítimas de si mesmas. Será que não têm noção alguma do mal que fazem ao roubarem o dinheiro público e com a cara de pau maior do mundo se apresentarem à sociedade como se fossem gente ética ocupada com o bem-estar do povo? Querem enganar a quem? A justiça? Só porque ela tem os olhos vendados? Mas todo o povo brasileiro está vendo.
As Suas Excelências bandidas não têm “desconfiômetro” para perceberem que não dá para engolir gente desse tipo. As Suas Excelências bandidas só olham para o próprio umbigo e também dos apaniguados. Não podem sequer pôr o pé na rua sem correr o risco de serem apedrejadas ou “ovacionadas”. Desde que não seja com ovo caipira, tudo bem. Suas Excelências não terão saúde para usufruir de tanto dinheiro roubado da mão de quem padece toda sorte de dificuldade. Tiraram da boca de milhões de brasileiros o rango de todo dia – será que Suas Excelências não enxergam isso, ou fazem de conta que não, para não terem pesadelos mais frequentes?
Se não fosse Suas Excelências bandidas, o Brasil seria considerado hoje País de Primeiro Mundo. A montanha de dinheiro saída pelo ladrão daria para transformar a Nação de modo a não haver necessitados.
Enquanto Suas Excelências estão se banqueteando, será que não sentem nenhum remorso, quer dizer, incômodo no estômago quando veem imagens de crianças padecendo fome? Pais de famílias desempregados; jovens, adultos e anciões morrendo à míngua porque Suas Excelências e suas mãos cheias de dedos bandidos se metem nos cofres públicos com voracidade, sem que pensem no dia de amanhã.
Ninguém vive para semente. Suas Excelências haverão de passar – ainda bem – e se creem ou não, um dia terão de dar conta de toda a bandalheira praticada em vida. Se a justiça dos homens falha em quantidade, a Justiça divina não. E na hora do pegar para capar, Suas Excelências não terão outras Suas Excelências para livrá-las de punição.
Em verdade, em verdade, Suas Excelências não dignificam nem a roupa que vestem nem a comida que comem. Consideram-se poderosos, mas não honram nem as calças que vestem. Historicamente arderão na fogueira da opinião pública juntamente as suas gerações, porque nos anais da República estarão registrados os malfeitos urdidos na calada das noites. Suas Excelências que enviaram fortunas em dinheiro alheio para os paraísos fiscais haverão de arder no fogo dos infernos porque fizeram o Brasil dar passos para trás ao manterem os brasileiros na ignorância para mais facilmente manipularem-nos.
Apesar de tudo que fizeram de mal ao Brasil e aos brasileiros, é chegado o momento do despertar. Suas Excelências tão dependentes de votos para sobreviverem, não serão reeleitos e não sendo de fato irão amargar o ostracismo político, mas não se safarão da justiça dos homens porque não terão mais salvaguardas.
As Suas Excelências bandidas são como os porcos em chiqueiros de antigamente. Estão chafurdando na lama, ricos do dinheiro público, mas nada ficará encoberto e haverão de lamentar pela eternidade adentro por terem praticado tanta crueldade, quando tudo tinham para serem colocados em pedestais.

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Mensagem N°83294
De: Soares Data: Quarta 9/5/2018 14:27:45
Cidade: M. Claros

O lendário TG 87 de Montes Claros, turma de 1969, tem formação, daqui a pouco, para honras fúnebres. Morreu o atirador Abreu, Paulinho Abreu, e o sepultamento está marcado para as 15h30m, chegando ao novo cemitério da cidade por volta das 16h. O fazendeiro e empresário Paulinho Abreu, que gozava de excelente saúde, ficou sem voz há poucos dias e morreu num quadro de pneumonia. Em continência, a turma de 1969 dele se despede - do atirador 176, do pelotão Osório, do sargento Marcos. Um bom amigo, sempre.
Quanto ao mítico Tiro de Guerra 87: desapareceu no início dos anos 70, com a chegada do 55º Batalhão do Exercito. Alguns milhares de jovens, sempre aos 18 anos, passaram por suas fileiras, numa camaradagem que o tempo não dispersou. O quartel, que foi na Praça da Estação, transferiu-se para a antiga Vila Ipê em meio aos anos 60. Está lá, transformado em escola. Em madrugadas frias, muito ao longe, era possível ouvir: “Avante camaradas, ao tremular do nosso pendão. Avante, sem receio, que em todos nós a Pátria confia...”

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Mensagem N°83293
De: Márcio Data: Quarta 9/5/2018 10:43:28
Cidade: Montes Claros

No cruzamento de duas das mais movimentadas avenidas de Montes Claros - confluência das avenidas Mestra Fininha e Sanitária - uma frondosa árvore simplesmente desapareceu. Existia na noite de segunda-feira. Desapareceu no curso da noite escura. Quando a terça-feira surgiu, havia apenas o toco, serrado, quase rente ao asfalto. Era árvore sadia, soberba, generosa na sua sombra. O que aconteceu com a árvore que existia na confluência das avenidas Mestra Fininha e Sanitária? Mistério. O toco está lá.

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Mensagem N°83292
De: Manoel Hygino Data: Quarta 9/5/2018 07:39:21
Cidade: Belo Horizonte

A chave de tudo

Manoel Hygino

Otacílio Negrão de Lima é o nome da via pública que contorna a Lagoa da Pampulha. Prefeito de Belo Horizonte no tempo em que Benedito Valadares governava Minas Gerais, deixou marcas de sua gestão na municipalidade belo-horizontina, com obras importantes. Entre elas, a construção da represa da Pampulha, que visava aproveitar a água para abastecer a população.
Bom lembrar. Otacílio chefiou o Executivo duas vezes, a seguinte por eleição popular, depois de conseguir simpatia e apoio exatamente pelas anteriores realizações. No segundo mandato, construiu o Teatro Provisório, no Parque Municipal, que passaria a chamar-se Francisco Nunes. A capital estava sem uma casa de espetáculos à altura da expectativa e dos foros de cultura conquistado, já que o prédio do Teatro Municipal, na rua da Bahia com Goiás, fora vendido. O sonho era um novo Municipal, em outra área, bela ideia de Juscelino, empreendedor nato e corajoso.
Quando JK assumiu a prefeitura, por insistência de Benedito, tinha o propósito de um projeto de um teatro moderno. A situação havia mudado muito, e a obra no Parque Municipal, de alto custo, foi interrompida e aguardou até que Israel Pinheiro, o construtor de Brasília, chegasse ao Palácio da Liberdade. Novas ideias tinham surgido e, assim, nasceu o Palácio das Artes, de que tanto a capital imaginada por Aarão Reis se orgulha.
Mas JK já implantara uma obra portentosa, que tanto destacou Belo Horizonte no cenário internacional. Tratava-se do conjunto arquitetônico da Pampulha, aproveitando o que legara Otacílio. O empreendimento ganhou reconhecimento mundial pela Unesco, ao consagrá-lo como patrimônio cultural. Quando o jogo era permitido no Brasil, gente de todo o planeta se deslocava para o Cassino, não apenas uma casa de diversão, mas também de expressão artística. Os cantores mais populares e conceituados do Brasil, das Américas – de Hollywood inclusive – e da Europa por aqui passaram.
A Pampulha se transformou em cartão-postal de Belo Horizonte, mas sofre os ininterruptos impactos do crescimento da população, mal preparada, ou sem preparo, para sensibilizar-se com a herança recebida e a preservação de um patrimônio, que temos de transferir aprimorado às futuras gerações.
A região é pródiga em atrações outras, como a Cidade Universitária, os estádios esportivos, o Jardim Zoobotânico. Contudo, a degradação é notória e não se pode culpar apenas a administração da cidade pela situação a que chegou aquele pedaço de Belo Horizonte.
A Pampulha cresceu e, com ela, o lixo nas ruas, os despejos na lagoa, cujo destino é muito nobre para merecer tanto desprezo. Recordo e transcrevo o escrito por Le Corbusier, há muito tempo: “a arquitetura preside os destinos da cidade. Ela ordena a estrutura da habitação, esta célula básica do tecido urbano, cuja salubridade, alegria e harmonia são submetidas às suas decisões (...) Ela dispõe os prolongamentos das casas, os lugares de trabalho, os espaços destinados a descanso. Ela estabelece a rede de circulação que põe em contato as diversas zonas. A arquitetura é chave de tudo”.

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Mensagem N°83291
De: José Ponciano Neto Data: Terça 8/5/2018 12:13:44
Cidade: Montes Claros-MG

CONCESSÃO DA COPASA

Depois de rápida reunião ordinária nesta terça-feira (08/05) na Câmara Municipal de Montes Claros; ficou para Quinta-Feira (10/05) a decisão para a aprovação do contrato de prorrogação por 30 anos da concessão de água e esgoto de Montes Claros.

Todo processo já esta concluído entre as partes – concedente e concessionária – com algumas mudanças recomendadas pelo Ministério Público, mas, ainda depende da concordância da Câmara conforma os trâmites legais.

Após o pedido de vista de cinco vereadores, por unanimidade houve um consenso entre os eles para que todos possam analisar o substitutivo apresentado pelo executivo que não estavam no escopo do contrato.

Todos os parlamentares deixaram claro que não estão sendo influenciados por nenhum colega da casa para votar contra ou a favor do contrato. Alguns externaram as suas expectativas com relação o atendimento da Copasa nas Comunidades rurais e distritos.

(*) José Ponciano Neto é Cidadão montesclarense e Técnico em Recursos Hídricos

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Mensagem N°83290
De: Câmara Municipal Data: Segunda 7/5/2018 20:23:57
Cidade: M. Claros

A Câmara Municipal de Montes Claros promoveu, nesta segunda-feira (07), reunião para discutir sobre a regulamentação sonora ambiental na cidade.
Estiveram presentes o vereador proponente do debate, Wilton Dias (PSH); O presidente da Casa Legislativa, Cláudio Prates (PTB) e o vice, Idelfonso da Saúde e o vereador Júnior Martins (PPS); o Procurador do Município, Otávio Rocha; técnicos da Secretaria de Meio Ambiente (SEMMA) e o chefe da Pasta, Paulo Ribeiro; a Polícia Militar do Meio Ambiente e do Corpo de Bombeiros e pastores das igrejas evangélicas.
Na oportunidade, foram pontuadas as propostas da SEMMA, bem como as considerações dos líderes religiosos.
De acordo com o secretário do Meio Ambiente, Paulo Ribeiro, são contabilizadas mais de 400 igrejas evangélicas na cidade. A maioria não está regularizada.
“A poluição sonora é um problema na cidade, sendo registradas inúmeras denúncias referentes a essas igrejas. O que estamos propondo é a assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para que em 90 dias elas se adaptem à lei. Estabelecemos um prazo antes de efetuarmos uma nova fiscalização. A secretaria está a disposição para o que for necessário. A intenção não é punir, mas fazer com que a lei seja cumprida”, diz.
A ideia é compartilhada pelo presidente da Câmara Cláudio Prates (PTB). Ele afirma que o objetivo é resolver a demanda da população de forma igualitária. Para isso, a lei deve ser seguida.
“Ao caminhar de forma correta, elas vão cumprir o papel de evangelizar, sem incomodar”, pontua.
Entre as reivindicações está no direcionamento da medida para todos, além do aumento do limite de som.
“O pedido é que os decibéis passem de 60 para 80 e que a fiscalização seja destinada a toda a população, sem distinção de grupos. É certo que algumas igrejas exagerem, mas é importante ter coerência na hora de aplicar as multas”, como disse o pastor João, que afirmou que as igrejas são as mais afetadas.
Ao fim do debate, o vereador Wilton Dias (PHS) destacou que as considerações serão levadas ao conhecimento do prefeito Humberto Souto, de modo que sejam avaliadas e acrescentar ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

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Mensagem N°83289
De: Angela Data: Domingo 6/5/2018 21:04:41
Cidade: M. Claros

Pela segunda noite, vem um barulho de show, forte, do lado da Unimontes, e que pela segunda noite seguida incomoda grande parte da cidade, desobedecendo as leis. Alguém precisa lembrar aos educadores, mestres em alguma coisa, que eles também estão debaixo das leis, sujeito às leis. Preferencialmente devem dar o exemplo. E as leis não permitem que se perturbe impunimente o restante da comunidade. (...)Caso o barulho não venha da Unimontes, o argumento serve da mesma forma para os seus responsáveis. Pedimos o cumprimento das leis que protegem a saúde de todos.

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Mensagem N°83288
De: Ângela Data: Domingo 6/5/2018 11:47:17
Cidade: M. Claros

02/05/18 - 21h42 - Barulho sem fim: "A população pode fazer denúncias na Secretaria do Meio Ambiente, pessoalmente, na avenida José Corrêa Machado, 900, Bairro Ibituruna, ou através do telefone (38) 2211-3338. A Polícia Militar também pode ser acionada, através do telefone 190"

Infelizmente, registro: A cidade barulhenta teve uma noite de gala desde a noite de ontem e durante toda a madrugada deste domingo. Um show, ou coisa parecida, lá pelos lados da Unimontes, sacudiu a parte oeste da cidade. Depois, tivemos mais demorado barulho (carros de som, gritos, uivos, guinchos) no infatigável "triângulo da impunidade", ao redor daquele (...) e do barzinho ao lado que funciona no passeio, na rua. Torcemos piamente para que as leis sejam aplicadas e triunfem na defesa da população, e na preservação da saúde da população. Aplaudimos o esforço das autoridades.

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Mensagem N°83287
De: Petrônio Braz Data: Domingo 6/5/2018 03:46:02
Cidade: Montes Claros/MG

Teoria da Recepção

Petrônio Braz

Sempre costumo dizer que são as ideias que conduzem o mundo, mas não é esse o pensamento de Fernando Pessoa. Ele afirmou que “as sociedades são conduzidas por agitadores de sentimentos, não por agitadores de ideias. Nenhum filósofo fez caminho senão porque serviu, em todo ou em parte, uma religião, uma política ou outro qualquer modo social do sentimento”.
Todavia, no aristotelismo, o princípio que faz com que alguma coisa se torne aquilo que é, determinando sua constituição e suas características essenciais é a ideia. É a ideia que provoca o sentimento. O sentimento é sensibilidade, disposição para se comover.
Pelo correio recebi o livro “Cidade do Bonfim” de autoria do desembargador Lúcio Urbano Silva Martins, consócio do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, em edição de luxo, em papel “couchet” brilhante, que retrata as famílias e as pessoas ilustres da Cidade do Bonfim. Um livro para guardar e pesquisar, quando necessário.
Com o livro, veio uma carta que me sensibilizou, que feriu o sistema límbico de meu cérebro, onde os sentimentos são processados: “Prezado Dr. Petrônio Braz. Com prazer, li “Serrano de Pilão Arcado”, que muito me agradou. Já o conhecia pelo seu “Direito Municipal na Constituição”. Mando-lhe “Cidade do Bonfim”, de minha autoria, que conta a história da cidade, “célula mater” do “Mérito Paraopeba”, fundada pelo Bandeirante Manoel Teixeira Sobreira, em 1675. Note que se cuida de lugar que conta com filhos ilustríssimos. É incrível que cidade do porte de Bonfim tenha tantos filhos notáveis, biografias no livro. Cordialmente Lúcio Urbano Silva Martins”.
A sensibilidade não adveio, necessariamente, dos termos da carta, mas da certeza de que o livro “Serrano de Pilão Arcado” está circulando pelos pináculos mais elevados da cultura brasileira.
Reginauro Silva dá testemunho de que “sem dúvidas, um dos maiores prazeres da escrita é o retorno, a correspondência, a interação com os leitores”. Para que uma obra literária tenha receptividade é necessário que haja uma ação recíproca entre o autor e o receptor da mesma obra (leitor). Quando nos interagimos com um leitor, completamos a relação autor-obra-leitor. O leitor é o mais importante elo da conexão dos três elementos dessa relação.
Observa Marly Gondim Cavalcanti Souza, em tese de doutorado, que “a obra de arte possui múltiplas faces, resultantes da complexidade de campos que se interligam, tanto no momento de sua criação como naquele em que dela se desfruta”.
Objetivando analisar o comportamento do leitor diante de uma obra de arte literária, criou-se a Teoria da Recepção, tendo por objetivo a defesa da soberania do leitor na análise crítica da obra literária. A Teoria da Recepção é um conjunto de regras de análise do fato artístico ou cultural em face do receptor. Nasceu com o trabalho de Hans Robert Jauss, na Alemanha, nos anos sessenta do Século passado, e se desenvolveu nas décadas seguintes.

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Mensagem N°83286
De: Maria Luiza Silveira Teles Data: Domingo 6/5/2018 01:28:11
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

NADAMOS NO MESMO RIO

A verdade é que, nos silêncios de nós mesmos, nos bastidores de nossas almas, vamos urdindo as tranças de nossas sagas com os sonhos roçando as estrelas e os pés, tantas vezes, pisando em cardos e solos bastante incertos.
Não há nada de previsível em nossas vidas. Elas simplesmente vão fluindo como os rios em remansos, rochas, abismos e ventanias. Hoje tudo está colorido. O sol brilha radiante. Amanhã, nas trilhas tortas de nossas andanças, as tempestades e as noites negras nos pegam pelo caminho.
Não há como mudar isso. Podemos mudar a nós mesmos, as nossas atitudes, os nossos pensamentos diante dos acontecimentos que, tantas vezes, nos atropelam. Não há, porém, como mudar o curso da vida. Ela é como é: efêmera e em eterna mutação.
Todo ser humano que pensa com profundidade, se dedica à reflexão, é tomado pela angústia. Aliás, a angústia é característica das grandes inteligências, dos gênios, dos artistas. É a angústia que nos leva a criar. A vida aqui é pouco para quem pensa. Por isso existe a Arte e a necessidade da transcendência. Necessitamos explodir de alguma forma e o fazemos num poema, numa pintura, numa escultura, numa música, seja lá como for. A angústia persegue o filósofo e o poeta principalmente.
Somente os bobos são alegres sempre porque vivem na superficialidade. Mas, mesmo esses têm os seus dramas, vivem suas noites de agonia porque a dor não poupa ninguém. A dor nos iguala a todos.
A resplandecência do mundo que nos encanta, ao mesmo tempo, leva aqueles que têm a cognição intrépida a se depararem com as perguntas sem respostas, as dúvidas, as incongruências.
O desconhecido nos fascina e nos atemoriza. É difícil para o ser humano abandonar a sua zona de conforto e segurança. Durante toda a minha vida tenho percebido traços de melancolia e de angústia em todos os grandes homens que conheci no meu dia-a-dia, assim como na História da Humanidade e nos grandes pensadores. Freud e Jung, dois grandes gênios, costumavam desmaiar ao comprar uma passagem de viagem. Nietzsche e Schopenhauer sofriam muito com suas crises de angústia. O grande problema é que nós, pobres mortais, não somos mais que uma mísera partícula no Universo e, no entanto, imaginamos dominar o campo do Conhecimento quando o que sabemos de tudo é apenas uma ligeira fresta da Verdade. Conhecemos a ponta do iceberg.
Acredito sim que a Fé nos sustenta, não a fé cega e pueril de ídolos e rituais, mas a Fé que se alicerça na Lógica e na Espiritualidade verdadeira e profunda. Entretanto, quando se pensa demais, todos nós temos momentos em que titubeamos na própria fé. Por isso a grande maioria prefere fugir de pensamentos profundos e abrangentes. Têm muito medo de perder os alicerces que os mantém e os ajudam a sofrer menos.
A única verdade é que, pensadores ou não, nadamos no mesmo rio. Somos levados pela mesma correnteza. De nada vale pensar que alguns são diferentes de outros. Estamos no mesmo barco. Misturamo-nos ao próprio rio e nos assustamos com a possibilidade de nos perdermos no Oceano. Esse é o grande preço que temos a pagar por sermos animais racionais e os únicos que têm consciência de sua própria morte.
E pior do que isso é ter que viver no meio de criaturas que nem pensam, mas simplesmente se deixam levar pelo pensamento de outros.

Maria Luiza Silveira Teles (membro da Academia Montes-clarense de Letras)

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Mensagem N°83285
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 5/5/2018 21:06:59
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

ACIDENTE FATALNA ESTRADA DE JURAMENTO-MG Motorista morre e caminhonete (Pampa) fica totalmente destruída depois de batida frontal com outra camionete modelo Hilux. Acidente aconteceu perto da comunidade de Ponta do Morro no Km 09 da MG 308 (estrada Montes Claros/ Juramento). O motorista Sr. Otacílio mais conhecido por “Domingão preto”, morreu na tarde deste sábado na MG 308 após a caminhonete dele ser atingida de frente com outra. Segundo informações das testemunhas, a suspeita é de que, o acidente aconteceu devido a alta velocidade da Hilux dirigida pelo o Sr. Geraldo Siqueira, que desgovernou invadindo a contra mão atingindo a Pampa. A caminhonete (Pampa) estava carregada de ração e comida para porcos que ficarão espalhados pela pista. A vítima, que estava sozinha na caminhonete, morreu no local e ficou presa às ferragens. O corpo foi retirado e levado para o IML de Montes Claros. O Sr. “Domingão preto” era mecânico e trabalhou muitos anos no Socorro Abreu na Praça do Santuário e atualmente era comerciante na Comunidade de Ponta do Morro a 800 metros do acidente. O Sr. Geraldo Siqueira é comerciante em Glaucilândia - MG conhecido por todos por “Gegê do açougue”. - Lamento muito o ocorrido devido ambos serem meus amigos e muito conhecidos na região.

(*) José Ponciano Neto .’.

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Mensagem N°83284
De: Polícia Militar Data: Sábado 5/5/2018 07:07:12
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar, nesta data, 04, por volta das 13h02min, compareceu na Av. Dulce Sarmento, bairro Alto São João, onde, segundo informações, os envolvidos se encontravam em um Cartório, na rua Dr. Veloso, bairro Centro, nesta cidade, momento que a vítima, homem de 22 anos, se sentou e colocou o seu aparelho celular embaixo da coxa. Ao ser chamada para atendimento se levantou e esqueceu o aparelho celular sobre a cadeira; após receber atendimento saiu do local e, ao chegar na esquina, percebeu que havia esquecido o seu aparelho, retornou e perguntou sobre o aparelho, tendo os funcionários do estabelecimento informado que estavam no local 02 (dois) indivíduos, 01 (um) deles conhecido por Ray, garagista, e que, provavelmente, 01 (um) deles teria pegado o aparelho celular. Ainda segundo a vítima tentou ligar para seu aparelho, por várias vezes, contudo este não chamava. A vítima e uma testemunha, ao observarem as câmaras de vigilância do local, observaram quando o indivíduo, posteriormente identificado como L..F. S., 43 anos, pegou o aparelho celular, e saíram a procura da garagem, na Av. Dulce Sarmento. Ao chegarem ao local, a testemunha visualizou L..F. S., momento em que a vítima lhe pediu o seu aparelho celular de volta. Ao receber o aparelho percebeu que ele estava sem a capa de proteção e sem o chip, ocorrendo um atrito verbal entre os envolvidos, tendo a testemunha acionado a Polícia Militar. No local, segundo L. F. S., ele realmente pegou o aparelho celular e como não localizou o proprietário, no momento que o encontrou, retirou e quebrou o chip e jogou a capa protetora fora. Diante do exposto o indivíduo, L..F. S., que possui várias passagens pelos meios policiais, foi preso e conduzido a DP, de Plantão.

***

Estado de Minas - Ambulante famoso por vídeo é detido suspeito de furtar celular -Luiz Ribeiro - O vendedor ambulante Leonardo Ferreira Soares, de 43 anos, virou uma espécie de “celebridade” repentina e foi destaque em programas de emissoras de TV nacionais depois que, em 21 de março, um fiscal tentou apreender os salgados e sucos que ele vendia em uma praça no Centro de Montes Claros, no Norte de Minas, por estar em situação irregular. Pessoas que estavam no local se solidarizaram e compraram tudo que estava a venda, para impedir o prejuízo ao ambulante, que começou a chorar. O fato foi registrado em um vídeo, que viralizou na internet com mais de sete milhões de acessos e causou comoção. Nesta sexta-feira, Leonardo foi protagonista de outro vídeo, mas em uma condição bem diferente: a suspeita de furtar um telefone celular, que o levou à delegacia. O ambulante “famoso” foi conduzido pela Polícia Militar (PM) para a delegacia de plantão, onde o fato foi registrado em um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Por ser um caso de menor potencial ofensivo, ele foi liberado, mas deverá responder por um processo na Justiça, segundo a PM. De acordo com o registro policial, a vítima, um homem, de 22, relata que foi a um cartório na Região Central da cidade e colocou o aparelho celular junto a uma cadeira, debaixo de uma das coxas. Ao ser chamado para o atendimento, esqueceu o aparelho na cadeira. Somente depois de ser atendido e deixar o lugar, sentiu a falta do celular. Ligou para o número do aparelho e as ligações não foram atendidas. Ao retornar ao cartório, o rapaz observou as filmagens do serviço de vigilância, na qual aparece um homem pegando o celular em cima da cadeira, que foi reconhecido como sendo Leonardo Soares. A vítima foi até uma garagem na Avenida Dulce Sarmento, no Bairro São José, onde localizou o ambulante em uma garagem de revenda de veículos. Ele pediu o celular para Leonardo, mas percebeu que o aparelho estava sem chip e sem a capa de proteção. Houve um atrito verbal entre os dois e a Polícia Militar foi acionada. Conforme a PM, ao ser abordado pelos policiais, o vendedor negou que ter cometeu furto e que “ele realmente pegou o aparelho celular e como não localizou o proprietário, no momento que o encontrou, retirou e quebrou o chip e jogou a capa protetora fora”. Com isso, ele foi detido e levado para a delegacia. O relatório da PM informa que Leonardo Soares “possui várias passagens pelos meios policiais". Conforme mostrou reportagem do Estado de Minas, antes de ficar "famoso", o ambulante teve uma vida sofrida. Ele nasceu na zona rural de Coração de Jesus, no Norte de Minas. Foi para São Paulo, onde morou na rua e entrou para o mundo das drogas. De volta a região de origem, conseguiu se libertar do vício, montou seu próprio negócio, mas se afundou em dívidas e perdeu tudo. Após o vídeo do episódio com o fiscal da prefeitura viralizar na internet, Leonardo Soares foi focalizado em reportagens até em veículos estrangeiros. Ele também mereceu destaque em vários programas dominicais de redes de TV nacionais.

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Mensagem N°83283
De: Petrônio Braz Data: Sábado 5/5/2018 08:35:21
Cidade: Montes Claros/MG

Mário Genival Tourinho

Petrônio Braz

Observa Huberto Rohden que “o Universo seria incompleto sem o homem. Faltaria o fator autodeterminante, para completar os fatos alo-determinados, extra-hominais. No homem converge a pirâmide cósmica num ápice culminante”.
O primeiro homem veio de uma evolução imperfeita para o perfeito. Sendo o homem a essência do Universo, essa busca da perfectibilidade nele está presente desde toda a eternidade. Está presente na potencialidade evolutiva e se apresenta mais evidente em pessoas privilegiadas.
Os filósofos gregos, especialmente Sócrates, inquiriram sobre o homem, na busca da compreensão do móvel de suas ações. A filosofia colocou o homem no centro de suas discussões, tornando-se uma forma de entendimento da própria vida.
Não precisamos, todavia, do socorro da filosofia para definir Mário Genival Tourinho, sua função social, sua natureza e até mesmo o seu destino. Genival Tourinho é um homem, como são todos os homens. Um homo sapiens, no sentido mais elevado da classificação antropológica. Homem econômico, se ficarmos com Marx, homem instintivo se preferirmos Freud, homem problemático se adotarmos Marcel. Um ser racional e um ser político.
Todo ser humano tem uma trajetória, que se define desde o nascimento. Conheci Genival Tourinho no internato do Instituto Padre Machado, em Belo Horizonte, há algumas dezenas de anos, melhor não dizer quantas, mas foi nos embates da vida pública que nos conhecemos melhor, por comungarmos os mesmos ideais.
Para falar dele ou sobre ele bastaria o uso da memória, que é vida real. Mas foi necessário escrever para lembrar, pois o esquecimento, como afirmou Drummond, ainda é memória. Todavia, não foi necessário o apelo a Marcel Proust para a busca do tempo perdido.
Mesmo a distância, sempre estivemos unidos pela força de um ideal maior: A liberdade e a busca da Justiça. Nosso apego, o apego de Minas à liberdade nos foi legado pelos conjurados do São Francisco, pelos inconfidentes de Vila Rica, pelos indígenas que habitavam nossas montanhas, nossos cerrados e as margens de nossos rios, e lutaram contra o forasteiro invasor ou, quem sabe, pela revolta da própria terra, que se extrai da poesia de Pablo Neruda.
Genival Tourinho é um mineiro que se destacou na tribuna pública do Congresso Nacional, onde revelou a sua personalidade pelas vertentes maiores da coragem e da independência. A coragem, como entendida por Napoleão Bonaparte, não se pode simular; é uma virtude que escapa à hipocrisia. Como mineiro, teve ele, na sua mais autêntica expressão, uma dimensão eminentemente ética e desassombrada. Ele redimensionou os conceitos partidários definindo o seu comportamento por valores pessoais, sempre agindo “sans peur et sans reproche”.
Embora tenha sido autêntico representante da política mineira, Genival Tourinho não se limitou a agir no silêncio dos gabinetes. Revelou-se na tribuna, impulsionado pela pujança de seu temperamento e pelo seu espírito audacioso, em um dos momentos mais difíceis da vida brasileira, anos intranquilos e turbulentos do chamado Período Revolucionário.
Em uma análise mais genérica temos que ver o advogado, o político, o deputado, o administrador do IPSEMG, o Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. A sua trajetória começa com o advogado e está com o advogado, depois de passar por tantos outros Genivais.
Pelo desempenho de suas atividades, pela força de sua mineiridade, está relacionado entre os nomes de maior expressão deste País. Não do Brasil de tanta corrupção, mas do Brasil de Afonso Augusto Moreira Pena, Crispim Jacques Bias Fortes, David Campista, Afrânio de Melo Franco, Pandiá Calógeras, Olegário Maciel, Bernardo Monteiro, Artur da Silva Bernardes, Camilo Pinheiro Prates, Juscelino Kubitschek, José Maria Alkmim, Magalhães Pinto, Tancredo Neves e outros tantos de igual valor, que fizeram o Estado de Minas Gerais respeitado no cenário nacional.

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Mensagem N°83282
De: Manoel Hygino Data: Sábado 5/5/2018 07:20:58
Cidade: Belo Horizonte

Com a boca na botija

Manoel Hygino

Abre-se o jornal, liga-se o rádio ou a televisão, pode-se mudar o matutino ou o canal, mas não mudam as notícias, principalmente as más, que dominam os espaços nos veículos de comunicação. Suspeições, denúncias, acusações, investigações, apurações – no fundo, mais escândalos nos arraiais da administração pública envolvendo inapelavelmente organizações empresariais.
Já se perguntou: que país é este? Não surpreende mais o crime cometido, qual a gravidade, pois na terra inventada por Cabral (o lusitano) e redescoberta por Cabral (o ex-governador do Rio de Janeiro) o que assusta é o volume dos recursos desviados ou furtados dos cofres públicos ou surrupiados do patrimônio da sociedade, isto é, de todos os que contribuímos para manter o Estado. Agora, os segmentos mafiosos se apropriam do que pertence à sociedade, como se fosse seu.
Quase no final de semana, a Operação “Câmbio, desligo” cumpriu 33 de um total de 46 mandados de prisão preventiva e 53 de busca e apreensão em quatro estados e no Distrito Federal. Objetivava desmontar uma rede de doleiros, especializada em lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O esquema permitiu um giro de US$ 100 milhões em um esquema ilícito paralelo aos sistemas bancários oficiais. Afinal, crime pequeno é bobagem.
Pensando em hoje e ontem, recordo Israel Pinheiro, a quem visitei no dia do seu aniversário, em janeiro, em sua modesta casa em caeté, dias antes da posse. Chovera muito e a estrada em construção, que liga a BR-381 à cidade, estava uma lástima. Chegamos à residência em um estado de dar dó, sujos de lama, inclusive o sobrinho do eleito, Raul Bernardo, futuro secretário de governo, que conosco se encontrava. Almoço: feijão, arroz, angu e couve.
Pois bem, fui o último assessor de imprensa de Israel. Constava que, após ser o grande esteio da construção de Brasília, estava rico e se falava abertamente da fortuna que acumulara. Quando saiu do Palácio da Liberdade, tivemos de fazer uma vaquinha para comprar-lhe um automóvel, porque não tinha dinheiro disponível para adquirir um para uso pessoal.
Pois bem. César Prates, companheiro de todas as horas de Juscelino, conta (e Ronaldo Costa Couto, confrade na Academia Mineira de Letras, escreve) que Israel era ótimo. “Qualquer coisa que a gente perguntasse para ele, ouvia primeiro um não... Muito simples e honesto. Certa vez, vi dona Coracy (a esposa) costurando uma calça que ele usava muito. Fiquei pensando: o homem tem tudo na mão e a mulher costurando a calça dele?”.
Antes, surgira na imprensa a notícia de suspeita de uma importação ilegal na pasta da Agricultura, de que era titular seu amigo Evaristo. O governador me chamou e ao secretário de Educação José Maria Alkmim. No terceiro andar do Palácio dos Despachos, deu a ordem: “Você e o Alkmim preparem um pedido de demissão para o Evaristo assinar. Façam um ‘enterro de primeira classe’!”. Assim se fez.

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Mensagem N°83281
De: Paulo Narciso Data: Sexta 4/5/2018 19:49:48
Cidade: Montes Claros

Morreu Décio Gonçalves Queiroz, aos 87 anos.

Foi um dos pais da moderna imprensa de M. Claros.

Imprensa que nasceu em fins do século 19.

Resistiu nas páginas da Gazeta do Norte por toda a primeira metade do século 20. E deu floradas na metade seguinte.

O jornal de Oswaldo Antunes veio imediatamente nos anos 50, e chamava-se "O Jornal de Montes Claros".

"O Diário de Montes Claros", de Décio, desembarcou nos anos 60.

Foram editados corretamente numa cidade que ainda não tinha 100 mil habitantes, mas que consumia quase 7 mil exemplares diários, vespertinos, em 3 edições semanais.

Era tiragem memorável, para tempos heróicos, não inferiores aos de hoje, e talvez muito mais brilhantes.

Tempos inolvidáveis.

Além de ótima circulação para aldeia provinciana e doce, apesar da fama de brava, os 2 jornais ainda produziram uma dezenas de excelentes repórteres e tipógrafos, qualificados.

E quase que morreram juntos, fisicamente, materialmente, depois de décadas de bons e continuados serviços.

Isto é, não morreram - deixaram de circular.

A história de cada um perdurará por muito tempo, porque as produções do espírito não se inclinam à lei da morte, e persistem, e prosseguem, e duram, porque destinados a uma instância superior da vida evanescente.

Mas, esta é outra história, para outra hora.

Hoje, basta dizer que a cidade selou à terra um seu benfeitor, novamente ao entardecer. Décio Gonçalves.

Sempre teve boa saúde, até que o coração precisou ser reparado, há alguns anos. Depois, vieram as dificuldades da idade.

Ontem à noite, noite da quinta-feira 3 de maio, deixou-nos.

Ainda há pouco, voltamos da cerimônia em que o devolvemos ao princípio, e recomeço.

Neste breve, atrasado, tosco, canhestro registro de um personagem que merece mais, é preciso acrescentar:

Décio Gonçalves Queiroz será lembrado.


(PS - Para lembrar. Décio partiu no mesmo dia em que uma mãe, durante assalto diurno a clínica médica, ajoelhou-se para proteger com o corpo a filha de colo.

Significa que a luta de tantos anos foi insuficiente para fazer recuar a barbárie. Aí também é preciso recomeçar, e lutar outro tanto, e isto o faremos, debaixo do seu exemplo).

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Mensagem N°83280
De: Estado de Minas Data: Sexta 4/5/2018 08:12:20
Cidade: Belo Horizonte

Suspeito de matar delegado usava celular com nome e CPF de Temer - Luiz Ribeiro - 03/05/2018 – - Foi preso em Montes Claros (Norte de Minas), um homem, suspeito de ter participação em sequestro, roubo a banco e do assassinato de um delegado no interior da Bahia e que cadastrou dois números de telefone celular com o nome e o CPF do presidente Michel Temer. Guilherme Silva Fraga, de 27 anos, usava os aparelhos para manter contatos com os comparsas. Ele foi detido em operação desencadeada pela Polícia Civil da Bahia e de Minas Gerais nesta semana. O suspeito tem uma ficha policial na qual consta também o envolvimento assaltos a bancos, explosões de caixas eletrônicos e seqüestros. O presidente da República não teria sofrido nenhum prejuízo direto pelo uso indevido do nome dele e do CPF.O delegado de Investigações Especiais, Herivelton Ruas Santana, da da Polícia Civil de Montes Claros, informou que Guilherme Fraga foi levado para Vitória da Conquista (BA), onde está recolhido. Dois integrantes do mesmo bando foram localizados em São Paulo, onde trocaram tiros com a policia. Um deles, Thales Deivison Souza, foi morto. O outro, Julio Carlos Pereira Rocha, foi preso. Guilherme Fraga é o suspeito do assassinato do delegado de Barra da Estiva (BA), Marco Antônio Torres. Conforme o delegado Herilvelton Ruas Santana, no dia 9 de abril passado, houve uma tentativa de assalto agência do Banco do Brasil em Barra da Estiva, com o sequestro do gerente da unidade bancária e dos familiares dele. Dois dias depois do ataque ao banco, o delegado Marco Antonio Torres, que investigava o crime, foi morto. O corpo foi encontrado carbonizado dentro de uma caminhonete Hilux, que foi incendiada em uma estrada vicinal, em um matagal. A partir daí, foi montada uma força-tarefa pela Secretaria da Segurança da Bahia para investigar e prender os integrantes da quadrilha de assaltantes de banco, também suspeitos da morte do delegado Marco Antonio. As investigações apontaram Guilherme como líder do grupo criminoso e que ele tinha fugido para Montes Claros. A policia baiana entrou em contato com a Polícia Civil de Minas, sendo montada uma operação conjunta das forças policiais dos dois estados. Guilherme Fraga acabou sendo preso em uma casa alugada no Bairro Sagrada Família, na região Sul de Montes Claros, onde morava sozinho, sem levantar suspeitas de envolvimento com o crime. De acordo com o delegado Herivelton Ruas Santana, o serviço de inteligência constatou que Guilherme Fraga teve dois telefones celulares com o CPF do nome do presidente da República, cujo nome completo é Michel Miguel Elias Temer Lulia. O primeiro deles foi cadastrado em uma operadora na Bahia, em área de DDD “77” e foi encontrado durante as investigações em anotações que pertenciam ao suspeito da morte do delegado e de assaltos a bancos. “Em Montes Claros, encontramos uma agenda com o nome completo e com o CPF do presidente Michel Temer. Também foi localizado um outro telefone celular cadastrado em nome do presidente da República”, informa Herivelton Ruas. O delegado acredita que o marginal pode ter usado o nome e o CPF de Michel Temer para cadastrar os telefones celulares a fim de dificultar as investigações, buscando “blindar” os aparelhos de medidas judiciais para escutas ou interceptações. “Acho que a intenção é que, se fosse pedida uma interceptação do telefone na Justiça, quando percebesse que o aparelho estava registrado em nome do presidente da República, o juiz ficasse impedido de tomar a decisão (pela interceptação), pois o presidente tem foro privilegiado e, neste caso, a medida somente poderia ser adotada com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF)”, afirmou Herivelton Ruas. O policial disse ainda que não se sabe até o momento como o suspeito Guilherme Fraga conseguiu o número do CPF de Michel Temer e cadastrou telefones celulares em nome do presidente da República. “Isso mostra uma certa fragilidade das operadoras e do próprio sistema de controle”, avalia Herivelton Ruas. “Devemos lembrar que o presidente, como consumidor, pode ter feito compra em qualquer loja e fornecido o CPF”, acrescenta delegado.Conforme o delegado, Guilherme Silva Fraga é natural de Montalvânia (extremo Norte de Minas). Uma curiosidade é que o pai dele é vigilante de uma agência do Banco do Nordeste em Montalvânia. Já o delegado Marco Antonio Torres, que teve o corpo queimado dentro de uma Hilux, durante cerca de 20 anos, foi investigador da Polícia Civil em Governador Valadares (Leste de Minas). Ele trabalhava como delegado no interior da Bahia havia 10 anos. O em.com.br entrou em contato com a Presidência da República, que ainda não se manifestou sobre o caso.

***

Hoje em Dia - Suspeito de matar delegado usava telefone em nome de Temer - 03/05/2018 - 19h03 - O homem suspeito de matar o delegado Marco Antônio Torres, que atuava na Bahia, foi preso em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. Ele foi localizado com um celular cadastrado em nome do presidente Michel Temer. O crime aconteceu no mês passado, em Barra da Estiva (BA), onde uma quadrilha especializada em roubo a bancos matou e queimou o corpo do delegado, que investigava os assaltos. Na ocasião, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, as polícias Civil de Minas Gerais e São Paulo descobriram que os suspeitos eram os mesmos do sequestro de familiares de um gerente do Banco do Brasil, também em Barra da Estiva. " O suspeito (preso em Montes Claros) conseguiu cadastrar um número de linha telefônica em nome do presidente da República, Michel Temer. No sequestro, ele também teria cadastrado números de telefones do prefeito de Feira de Santana (BA), José Ronaldo de Carvalho”, disse o delegado, Herivelton Ruas. Em São Paulo, mais dois homens foram presos; um deles reagiu à prisão, trocou tiros com a polícia e foi morto. A Polícia Civil acredita que outros envolvidos serão localizados nos próximos dias. Os policiais apreenderam ainda um veículo Hyundai I30, que teria sido usado nas ações criminosas.

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Mensagem N°83279
De: Polícia Militar Data: Sexta 4/5/2018 10:05:50
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar ontem, 03, por volta das 13h07min, compareceu na BR 365, Km 14, em Monte Sião, na zona rual desta cidade, onde, segundo a vítima (homem de 84 anos), por volta das 11:00 horas, chegaram em sua residência 02 (dois) indivíduos, em uma motocicleta, ambos de capacetes e questionaram-na sobre o que fazer para chegarem em Canto do Engenho; após explicar-lhes saíram e, em seguida, retornaram, com os rostos cobertos, estando um deles armado com 01 (um) revólver e o outro com 01 (um) facão, anunciaram o assalto, renderam-na e à sua esposa, exigiram armas e armas e dinheiro e subtraíram, aproximadamente, R$300,00 (trezentos reais), em dinheiro; e 02 (duas) espingardas, sendo 01 (uma) tipo polveira, de fabricação artesanal; e 01 (uma) cartucheira calibre .32. Após revirarem toda a residências, deixaram-nas trancadas em um dos quartos da residência, evadiram e ainda não foram localizados.

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Mensagem N°83278
De: Polícia Militar Data: Sexta 4/5/2018 09:29:53
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar ontem, 03, por volta das 09h21min, compareceu na Av. Cula Mangabeira, bairro Cidade Santa Maria, nesta cidade, em uma clínica, onde, segundo as vítimas se encontravam no local, quando adentraram 02 (dois) indivíduos, estando 01 (um) deles armado com 01 (uma) arma de fogo, anunciaram o assalto e subtraíram 01 (um) cartão de lotação do idoso, cartões do SUS, cartão da Igreja Assembleia de Deus, 05 (cinco) aparelhos celulares, R$800,00 (oitocentos reais),em dinheiro e, documentos pessoais. Após o roubo evadiram em uma motocicleta Yamaha YBR, cor azul, que se encontrava estacionada nas proximidades e ainda não foram localizados. No local foi apreendido 01 (um) capacete, deixado por um dos autores. Foi apreendido ainda 01 (um) boné, que, segundo informações os autores teriam perdido, no itinerário da fuga, quando evadiam em alta velocidade na motocicleta.

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Mensagem N°83277
De: Manoel Hygino Data: Sexta 4/5/2018 07:37:51
Cidade: Belo Horizonte

Segurança e estabilidade

Manoel Hygino

Jornal de Porto Alegre, em edição de 29 de março, trazia na manchete da primeira página: “A seis meses da eleição, país vive tensão com violência política”. Era Quinta-feira Santa, e a Folha de São Paulo advertia: “Lula encerra sua caravana pelo Sul sob novo protesto”.
Efetivamente, a nação se inquieta continuamente com acontecimentos e fatos políticos, com decisões da Justiça, logo revogadas por recursos, que não permitem sequer o cidadão assimilar seu efetivo conteúdo e suas repercussões. A mais alta corte de Justiça do país, a sua vez, se tornou alvo de restrições, como jamais houvera neste país.
Dizer-se que tudo se processa em obediência ao Estado democrático de Direito constitui uma verdade precária, pois contenta somente alguns que ocupam altos cargos e defendem certas causas e interesses. Não resultam em contentamento da população, perdida como cego em tiroteio.
O clima é denso e algo tenso, quando se constata a cada dia e hora a violação de direitos consagrados, dentre os quais o de ir e vir e o de propriedade. Aliás, o desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, doutor pela UFMG, professor universitário, Rogério Medeiros Garcia de Lima, recorda em artigo, publicado em jornal paulista, na semana passada: “o sólido e milenar sistema jurídico da Inglaterra”, de que ”se orgulham os cidadãos ingleses porque garante segurança jurídica e confere estabilidade econômica no país”. Este resulta daquele.
A propósito, evoca Lord Tom Bingjam, falecido em 2010, autor do já clássico “The Rule of Law”, que reúne a concepção jurídica do Estado de Direito, de que tanto se ouve falar por aqui, sem que muitos saibam exatamente do que se trata. Em síntese:
Ninguém será punido, castigado corporalmente ou privado de seus bens, a não ser em caso de violação do Direito vigente; a violação será apurada pelos tribunais ordinários, jamais por um tribunal composto de juízes escolhidos para julgar segundo o interesse do governo; os juízes devem ser independentes e imparciais. O jurista inglês completa, citado Thomas Ruller, que é do século 17–18: “você nunca será tão alto, a lei está acima de você”.
Eis a questão essencial. Para grande parte de nosso povo, há magistrados falando demais, inclusive ilustres membros do Supremo. Esse falatório gera dúvidas e apreensão, quando ao tribunal cabe contribuir para a paz social. O ex-ministro do próprio STF Eros Grau, aliás, alerta: “submetemo-nos ao poder exercido pelo Estado moderno em troca de garantias mínimas de segurança, por ele bem ou mal asseguradas. Sem a culpabilidade e a previsibilidade de comportamentos instalados pelo Direito Moderno, o mercado não poderia existir”. Para ele, não mais vivemos um “Estado de Direito”, pois submissos a um “Estado de Juízes”.
Destaca ainda: “Os juízes não fazem justiça! Vamos à Faculdade de Direito aprender direito, não justiça. Justiça é como a religião, a filosofia, a história. (...) Assim é o juiz: interpreta o direito cumprindo o papel que a Constituição lhe atribui”.
Tudo o que ficou dito acima alerta para a hora que atravessamos, cuja harmonia tanto depende de nossos magistrados e respectivos Conselhos – nos dois sentidos.

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Mensagem N°83276
De: Polícia Militar Data: Quinta 3/5/2018 10:57:05
Cidade: Montes Claros

A polícia procura 04 homens suspeitos de envolvimento em um roubo à mão armada consumado a estabelecimento comercial ocorrido à av. Governador Magalhães Pinto, no bairro Jaraguá, às 17h42 de ontem, 02Mai. Segundo relatos das vítimas, 6 homens, com idades entre 21 e 52 anos e uma mulher de 52 anos, encontravam-se no local quando foram surpreendidos por 04 indivíduos que adentraram ao comércio e, de arma em punho, anunciaram o roubo, subtraindo dinheiro, aparelhos de telefone celular e joias das vítimas e da empresa. Equipe policial chegou ao local e realizou o cerco e bloqueio até a chegada do reforço porém, antes disso, os infratores perceberam a aproximação da viatura e saíram do local, pulando muros. Na fuga, eles dispararam contra os militares que, para repelir injusta agressão e danos à incolumidade física das demais pessoas, efetuaram disparos. Ninguém ficou ferido. Os infratores se homiziaram em um matagal e não mais foram vistos. Durante o rastreamento foi localizado um revólver calibre .32, marca Taurus, 01 relógio, um aparelho de telefone celular, certa quantia em dinheiro e outros objetos produtos do crime. Os infratores responsáveis por este crime são procurados.

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Mensagem N°83275
De: Prefeitura Data: Quarta 2/5/2018 20:00:33
Cidade: Montes Claros

Prefeitura de Montes Claros fecha o cerco contra o barulho - Som volante é responsável pela maioria das reclamações na Secretaria do Meio Ambiente - A Prefeitura de Montes Claros, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, coibirá o barulho excessivo provocado principalmente por carros de som que fazem propaganda pelas ruas da cidade. Agentes municipais foram treinados para operar o decibelímetro, aparelho medidor do nível de pressão do som. Inicialmente, serão feitas orientações e, em caso de reincidência, os infratores serão multados, conforme determina a lei.
O secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Paulo Ribeiro, atribuiu as reclamações por parte da população à poluição sonora, que é a “inimiga”, muitas vezes invisível, mas que pode causar estresse, insônia e outros problemas de saúde. Segundo ele, as reclamações referentes ao barulho, feitas junto ao setor de fiscalização, representam a maioria das queixas que chegam à Prefeitura.
A restrição abrange ruas, veículos, espaços privados de livre acesso ao público, inclusive locais onde ocorrem festas e eventos com música eletrônica, como chácaras, sítios ou galpões. Quem descumprir a regra fica sujeito a uma multa, além de haver risco de apreensão do aparelho de som ou veículo.
Para o proprietário da empresa Bike Som, Sueldo Gonçalves Figueira, a atitude da Secretaria municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, de primeiro conversar com os proprietários dos veículos, antes de autuar, depois fazer o cadastramento de todos os proprietários de carros de som, foi a melhor alternativa. “Fomos convocados para participar de uma reunião, muito proveitosa, e que serviu para nos esclarecer sobre a importância do cumprimento da Lei, sem prejuízos aos profissionais que prestam este serviço. Além do mais, o cadastro servirá para identificar quem infringir a lei”, disse Figueira.
A população pode fazer denúncias na Secretaria do Meio Ambiente, pessoalmente, na avenida José Corrêa Machado, 900, Bairro Ibituruna, ou através do telefone (38) 2211-3338. A Polícia Militar também pode ser acionada, através do telefone 190.

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Mensagem N°83274
De: Manoel Hygino Data: Quarta 2/5/2018 07:19:20
Cidade: Belo Horizonte

Sem ordem, nada feito

Manoel Hygino

O Brasil tem mais de 8 milhões de quilômetros quadrados de extensão, informação que restou grudada à memória desde os tempos de ensino elementar. São hoje mais de 200 milhões de habitantes, que enfrentam inúmeros problemas e fazem reivindicações, o que é direito de todos.
No entanto, por múltiplas razões que não cabe detalhar, as demandas não podem ser resolvidas de uma hora para outra, mas há pessoas e grupos que se aproveitam da situação para, sob o vulnerável manto de agilização de soluções, incitarem à violência ou à prática de atos ilícitos, sob desígnios incompatíveis com nossos foros de civilização. Só se alcançará progresso efetivo e duradouro, ou perene talvez, dentro da lei e da ordem.
Teço estas considerações em face dos recentes episódios registrados no Norte de Minas, onde um grupo, que se diz liderado pelo Movimento Nacional dos Trabalhadores Sem-Terra, tentou invadir a Fazenda Bom Jesus, de 200 hectares, na região de Toledo, a cinco quilômetros do perímetro urbano. Acontece que a área era, e é, de propriedade da Codemig, Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais e destinada à implantação de um projeto industrial.
A população local segue o exemplo do passado, desde que ali se estabeleceu Simão Toledo Pizza, descobridor da região. Instalou-se e as gerações seguintes se mantiveram operosas, mas altivas. Foi o que demonstrou agora.
Pormenoriza-se: 80 pessoas tentaram invadir a fazenda, mas foram impedidas por cerca de 120 produtores, designados “Segurança no Campo”. Os sem-terra chegaram de manhãzinha, iniciaram a limpeza do terreno para montagem de barracas. Os produtores se mobilizaram e se deslocaram para lá, levando tratores e veículos para impedir a entrada dos bens dos quase invasores.
O clima, como se havia de esperar, ficou tenso, mas a PM chegou. Um dos proprietários da terra retirou a bandeira do MST do mastro e colocou a do Brasil. Ofensas várias, desavenças, mas diante dos policiais militares voltou a calma. Somaram-se esforços, com participação do Sindicato Rural e da Pastoral da Terra. Os chegantes aceitaram deixar o local pacificamente, dirigindo-se para um acampamento já existente, na Fazenda Sanharó. Um dos fazendeiros declarou: “se os sem-terra tentarem invadir nossas propriedades com violência, teremos que reagir à altura. Não é isso que queremos”.
Outro produtor rural afirmou: “os fazendeiros do Norte de Minas resolveram se unir para defender o direito à propriedade. Não vamos permitir que marginais– os fora da lei – estejam acima dos cidadãos de bem, que trabalham e produzem”.
O produtor Wilker Lima informou que os integrantes do movimento estão sempre atentos à movimentação do MST na região para uma reação rápida. “Nossa arma é a presença nas propriedades”, afirmou Wilker, lembrando que os produtores querem evitar os conflitos com os sem-terra. “Só queremos respeito à propriedade privada no campo, da mesma forma como existem propriedades privadas como casas, apartamentos e terrenos na área urbana”. Ninguém deseja ser surrupiado do que lhe pertence e custou muito esforço e sacrifício.

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Mensagem N°83273
De: José Ponciano Neto Data: Terça 1/5/2018 12:04:31
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

DADOS DA BARRAGEM DA COPASA EM JURAMENTO – ABRIL/ 2018


Cota: 632,48 - (30/04/2018)
Volume acumulado: 16.837.909 m3 (representa 37,30% do volume total) – No mesmo período em 30/04/2017 – 33,47 %.

Total de chuva no mês de ABRIL /18= 36,40 mm: (região de Juramento) –
- O nível está 7,77 metros abaixo da cota de transbordo 640,25 –
Do dia 31/03/18 a 30/04/18, Subiu 0,11 mts no N.A.
Menor nível/índice em 2018: 29/01/2018: Cota 629,10 / 20,65 %

Vazões dos mananciais: Em 30/04/2018 RIO CANOAS 0,15 l/seg; RIO JURAMENTO 99,00 Litros por segundo - o RIO SARACURA com vazão 135,00 litros por segundo (vazão sazonada à pluviosidade local) –
Chuvas 2018 em milímetros: Janeiro 82,40 >Fevereiro 282,20 > Março 73,3 > Abril 36,40 >>Total do Calendário Civil 2018: 474,30 milímetros
Total Calendário AGRÍCOLA de JULHO 2017 a JUNHO 2018 = 869,62 milímetros. –

BARRAGEM JURAMENTO: Vazão média aduzida 30/04: 280,00 litros por segundo. - Devido à estiagem prolongada, a COPASA incorporou vários POÇOS profundos na oferta de água no Sistema de distribuição.

VOLUME E VAZÕES: Com relação ao mesmo período do ano passado: - Barragem de Juramento: informações acima.

Os mananciais do PARQUE DA LAPA GRANDE (Pai João); REBENTÃO DOS FERROS - PACUÍ-PORCOS e POÇOS PROFUNDOS que têm suas águas aduzidas para Estação de Tratamento de Água - ETA DO MORRINHO, estão atualmente com suas vazões normalizadas devido às chuvas do mês. Atualmente a ETA/Morrinho está operando com 360,0 Litros p/ segundo.
Poços profundos com tratamento direto na rede de distribuição: Q 82,0 L/ seg.

Vazão total distribuída para o abastecimento de Montes Claros: Σ 722,00 litros por segundo; sendo: Verde Grande= 280,00 – Morrinho= 360,00 – Poços 82,00

NOTA: Os rodízios continuarão por tempo indeterminado até as recomendações contrarias da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário – ARSAE. - A medida visa garantir a distribuição equalizada. Podendo ser alterado conforme o regime pluviométrico doravante. Porém, o uso racional dos recursos hídricos engloba a educação ambiental e organização comunitária.

ACONTECIMENTOS OBRAS: A nova captação no Rio Pacui – As obras do Rio Pacui que irá integrar ao Sistema de água de Montes Claros estão com 47,0% das edificações concluídas ( Captação – ETA – Elevatórias); a adutora já conta com 87% rematada, 48,7 quilômetros dos 56,0 do projeto.

CURIOSIDADES e ACONTECIMENTOS do mês ABRIL:
Há 110 anos 03/04/1908 - Nascimento de Ricardino Francisco Tófani (em Queluz de Minas MG)– Filho de Felix Tofani e dona Rachel L. Tofani. Em Montes Claros possuiu uma oficina de consertos de automóveis, foi fazendeiro, presidente do Rotary Clube, Venerável Mestre da Loja Maçônica Deus e Liberdade, diretor do Clube Montes Claros, do Clube dos Choferes, sócio-fundador e diretor da Associação Rural de Montes Claros, diretor das Escolas Reunidas e Vereador. Chico Tófani - como era conhecido - foi diretor da Companhia de Água e Esgoto de Montes Claros – CAEMC, em ocasiões de pouca chuva, ele decretava o racionamento de água – ele mesmo acostumava sair às ruas para fiscalizar e chamar atenção e muitas vezes multavam quem desperdiçava água.

Há 87 anos 07/04/ 1931 foi instituído “O Dia do Jornalista”por decisão da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), como homenagem ao médico e jornalista Giovanni Battista Líbero Badaró, morto por inimigos políticos em 1830. - O jornalista expõe nos meios de comunicação as informações obtidas que são de interesse público (edita artigos e entrevistas); sempre com um bom senso critico. - Pena que muitos não são assim. Vão pela conveniência.

21 de Abril - Dia de Tiradentes - O primeiro sonho de um Brasil livre da colonização portuguesa é lembrado no dia 21 de abril, dia em que foi enforcado Tiradentes, em 1792, há 226 anos no Largo da Lampadosa na cidade de Rio de janeiro – seu corpo esquartejado e salgado (alguns membros espalhados pela estrada real) outros foram enviados para Ouro Preto – MG.
- Historiadores dizem que o alferes Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes) foi um idealista ingênuo, manipulado pela elite que articulava o movimento. Aliás! Toda elite escapou da FORCA. De todos os condenados, só Tiradentes é executado.
Foram nas cidades históricas mineiras, especialmente Ouro Preto, que as idéias libertárias ganharam ânimo, até serem reprimidas pelo governo.
No dia 22 de abril é comemorado o "Descobrimento do Brasil". Neste ano o pais completa 518 anos.
Há 73 anos – 22/04/1945 – O 1º Grupo de Aviação de Caça realizou o maior número de missões durante a Segunda Guerra Mundial. Nesse dia, o grupo chegou a realizar 11 missões, envolvendo 44 decolagens com apenas 22 pilotos. A primeira missão começou às 8:30 e o último avião retornou à base às 20:45. ( 22 de Abril - Dia da Força Aérea Brasileira) .

REFLEXÃO:

"A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana."

(*) José Ponciano Neto: Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Supervisor da Estação Climatológica da Barragem de Juramento - Membro da Câmara Consultiva Regional (CCR) Alto São Francisco SF01 – Membro do INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE MONTES CLAROS.

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Mensagem N°83272
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 29/4/2018 09:43:01
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

A DIFÍCIL TAREFA DE SER HONESTO ENTRE UM BANDO DE DESONESTOS.

No segundo mandato do Getúlio Vargas, lá por volta de 1951, bem no inicio, ele nomeou um amigo “do peito” para comandar a alfândega carioca e foi logo o avisando: - quando a turma dos Portos quiserem corromper você, me avise. Cinco meses depois, ele (Getúlio) recebeu uma carta do dito cujo: - “Presidente, por favor, me demita urgentemente – os homens estão chegando no meu preço.”

Hoje, muitos pensam que “todo homem tem seu preço”. Ledo engano! O Homem de verdade, com “H” maiúsculo, que pensam na família, em seus filhos e netos, não quer vê-los hostilizados na rua, restaurantes e sofrendo bullings nas escolas e faculdades. Este Homem nunca vai ter seu preço.

Quem age dentro dos princípios da honestidade – pode até não ficar rico – mas, sempre levará consigo a aspiração e a habilidade de enxergar o que realmente importa – não para si – mas para a sociedade em geral, o homem público tem o dever de aplicar a honestidade em prol do bem estar social da população.

Alguns políticos desonestos roubam até idéias dos outros. Infiltram nas boas ações dos companheiros. Por isso? Face da sua incapacidade política de iniciativa divulga ações como fossem suas. É um ato de desonestidade.

Outros procuram através das emendas parlamentares, corromperem a mente dos pobres eleitores, como aquele dinheiro pertencesse a eles.

Está muito difícil apoiar, indicar ou escolher um candidato para os amigos e parentes!

Recentemente, comprei uma lanterna, daquelas X 900, para clarear o fim do túnel – já que, lá não existe mais luz – mas, infelizmente, nem assim enxerguei alguém.

Sei que lá no fundo tem um índio do norte de minas que se julga cacique, mas, na verdade não passa de um índio do paraguaio.
Sei que lá no fundo tem muitas figurinhas repetidas que, anos e anos fazem parte de um álbum que, de quatro em quatro anos vêm com as mesmas caras e com a mesma ladainha de sempre.

Esta ladainha já nos cansou. São sempre as mesmas promessas - como: Barragem de Jequitai – Mocão – duplicação da BR 251 – Hospital do Trauma – revitalização dos rios – acabar com os eucaliptos nas nascentes dos mananciais responsáveis pelo abastecimento público – Pontes sobre o Rio São Francisco – revitalizar a Praça de Esportes de MOC (diga de passagem: Tá uma .....a) - revitalizar as Praças e Jardins – Barragem de Berizal (que já recebeu abraços grátis várias vezes) – asfalto de Itacambira para Caçaratiba município de Turmalina para encurtar o trecho para o Leste do Estado – Construir Hospital para doentes mentais e drogados. São muitas promessas fajutas que enfastiam o cidadão.

Vejam as drogas e drogados. - Meu Deus!!! Infestaram Montes Claros e todas as cidades satélites. Até na roça!

É hora de dar fim a guerra às drogas e concentrar esforços em políticas públicas

"Quando se trata de drogas, podemos continuar vivendo num mundo de fantasia - e continuaremos tendo os mesmos resultados de sempre."

Muitos são contra políticos peregrinos, como só eles fossem culpados da situação que se encontra nossa cidade e região.

E os que são do setentrião mineiro? Que estão aqui há anos! Não fizeram as obras elencadas! Será por quê? Sinceramente!!

Farinha do mesmo moinho, com tempo piora devido os desgastes das pedras. Como não temos por onde selecionar a produção vai tudo para o mesmo saco.

E tem políticos mentirosos e falsos! E o pior, tem muitos querendo ir mais longe e são bem piores, suas vidas pretéritas são cheias de falcatruas, corrupção e maldades.

“O CERTO É CERTO mesmo que ninguém esteja fazendo e o ERRADO É ERRADO mesmo que todo mundo esteja fazendo.”

“ – (...) tem gente que faz o bem por falsidade
(...) O dom da mentira, o som da verdade.
E o pior! (...) - Porque que, na hora da grande verdade
às vezes o povo se esconde se esquece.” (S&G)

Seguindo: Na falta de políticos honestos, receio, mas, pode ser a solução. Face dos acontecimentos nos últimos dois anos - com o “chefe” da nação encurralado diante de varias denuncias. Mas, são fatos! Eu ajuízo meus pensamentos diariamente, que em breve amanheceremos (The Day After) com a noticia que ele e sua cúpula foram presos pelas as Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica). Poderá abalar a economia? Haverá convulsão social? Haverá interferência das superpotências? Principalmente o Tio Sam e o Mao Tsé? Sim!!! Mas,(...)

A tomada do poder será por pouco tempo, até o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcar novas eleições, sem a tal exigência do trânsito em julgado de cassação de mandato.

As Forças Armadas de hoje têm outras idéias – elas sabem das limitações nas suas estruturas e das exigências dos Órgãos Internacionais. É neste ultimo parágrafo que irão ponderar.

- Estou sendo subjetivo!!

- Não quero ser Easy Rider com dúvida e eclipse.

Ah, ultima pergunta: Qual Partido político que NÃO TEM seus aliados indiciados em inquérito policial ou fora das operações da Policia Federal?

“POVO! RECLAMAI, E VOS ESCUTARÃO; EXIGI, E TEREIS; ORDENAI, E SEREIS OBEDECIDO; SABEI QUERER, E TUDO VOS CEDERÁ” <27/04/2018>

(*) José Ponciano Neto é cidadão e eleitor montes-clarense sem filiação partidária.

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Mensagem N°83271
De: Petrônio Braz Data: Domingo 29/4/2018 02:50:50
Cidade: Montes Claros/MG

A palavra falada e escrita

Petrônio Brás

O homem, o ser humano, comunica-se com seus semelhantes através da linguagem falada, escrita ou gestual, utilizando-se das lógicas mental e prática. Os conhecimentos adquiridos foram acumulados através de gerações pelo uso da palavra.
O mundo das palavras é o próprio universo do ser humano. Muitos são os idiomas falados, mas todos se incorporam à lógica mental do fenômeno literário.
Falamos o Português, que se originou da fala galega, que por sua vez teve a sua origem no Latim vulgar. Língua que nos veio dos versos de D. Dinis, da prosa de Fernão Lopes, das éclogas de Gil Vicente, da poesia de Camões e de Antero, dos sermões de Vieira, das novelas de Camilo, da lírica de João de Deus e, por isto, devemos amá-la e preservá-la.
Lembra-nos Júlio Dantas: “como não haveremos nós de amá-la, se ela é feita do melhor do nosso sangue e da nossa glória; se ela é a mais viva expressão de nossa imortalidade; se - obra laboriosa dos séculos! - ela viveu antes de nós e viverá para além de nós; se ela é, enfim, o vínculo imortal que nos une e a voz dos mortos que nos fala!”
A língua constitui-se em um fator essencial de ligação entre os elementos humanos que compõem uma Nação.
Em qualquer profissão, a construção do pensamento e sua exteriorização realizam-se por meio da palavra. Assim, cultuar a língua e preservá-la na sua inteireza plena é dever de todo bom profissional.
Saber expressar-se através de palavras próprias, fiel ao pensamento elaborado e capazes de transferir com propriedade a ideia criada, valoriza o profissional e sua profissão.
O ser humano, em suas relações com outros, identifica-se pela capacidade de comunicação. Comunica melhor quem fala melhor, quem se expressa melhor e, para se expressar melhor, é necessário conhecer bem a língua, que é o instrumento dessa comunicação.
Preocupa-me as constantes transformações ocorridas na educação de nossos jovens. Há quase dois séculos já dizia Voltaire: “Sufoca-se o espírito da criança com conhecimentos inúteis”. Em lugar de se aprimorar o conhecimento da língua, já nos primeiros anos de formação os estudantes são assoberbados com matérias as mais diversas, absolutamente desnecessárias à formação inicial de seus conhecimentos. Resultado: Não aprendem nenhuma delas.
Não vai muito longe o tempo em que nos quatro primeiros anos de escolaridade, após a alfabetização, estudava-se Português, Aritmética, História, Geografia e iniciação às Ciências. Alunos de Faculdade (universitários), hoje, não sabem nenhuma dessas matérias importantes e essenciais, que nós outros aprendemos no Curso Primário. No Primário aprendemos a gostar de leitura e a leitura nos proporcionou o conhecimento posterior dos outros campos do saber humano.

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Mensagem N°83270
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 28/4/2018 12:29:56
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

AS EMENDAS PARLAMENTARES EM TEMPOS DE ELEIÇÃO E AS MIGALHAS QUE PERPETUAM MISÉRIA

* Marcelo Eduardo Freitas

Acabo de ler com tristeza a notícia da liberação de 4,2 bilhões de reais para emendas parlamentares. Confesso, caro leitor, que essa notícia me deixou bastante entristecido ao saber que, por mais essa manobra política, há o desejo enrustido de perpetuar corruptos contumazes no poder.

Começo a refletir na incongruência das ações do governo (propositalmente com m minúsculo), quando observamos a suspensão do aumento do funcionalismo público por falta de verbas, a ideia da reforma da previdência por não comportar as dívidas advindas da má organização de seus recursos, a mitigação de programas de governos sob a justificativa da falta de dinheiro, o atraso nos repasses públicos. E por aí vai...

Talvez porque eu esteja velejando nestas águas, turvas creio eu, observo que tal “liberação” seja a maneira mais fácil de fazer o povo pagar pela campanha eleitoral de alguns que estão a usufruir da máquina pública.

Como é difícil falar em eleição no Brasil! Como é complicado viver as consequências do sufrágio no país onde reina a hipocrisia e a dissimulação escancarada para a compra dos votos dos mais humildes!

E haja trator, ambulância, caixa d´agua, canos, emprego, aposentadoria... É a indústria de distribuição de miséria que sempre reina em ano de eleição! Estupra-se a democracia por um botijão de gás, uma panela de pressão ou um punhado de moedas...

As pessoas precisam entender que devem escolher os bons políticos pelo seu histórico de vida, trabalho, conquistas. Decidir por aquele que enxerga o povo e vê sua real necessidade, não pelas esmolas ganhadas através de falsas promessas e de uma “cara deslavada”, aparecendo de quatro em quatro anos em sua cidade.

É muito mais fácil dar a ambulância, fazer uma festa para a entregá-la e depois usá-la para mandar o cidadão morrer nos corredores lotados dos hospitais em Montes Claros. Após é simples: basta culpar o médico, acusar o hospital, tentar fechar o público para beneficiar o privado e mandar uma coroa de flores para o velório da pessoa que poderia ter em sua cidade um ambulatório capaz de socorrê-lo e tratá-lo a tempo e modo minimante dignos.

É mais simples dar o trator, mandar matar um boi, fazer um churrasco e depois deixar aqueles produtores à sorte do bom Deus e do ciclo da chuva, sem auxílio ou projeto de implementação e viabilização do negócio agropecuário e preservação ambiental.

Por qual motivo cuidar das nascentes dos rios, suas margens, educar sobre a conservação ambiental? É muito melhor dar uns canos, tirar umas fotos, soltar uns foguetes e deixar o cidadão lá, sem qualquer instrução, desmatando e secando a fonte de água que abastece a sua plantação, a dos outros e gera renda a milhares de famílias, como é o caso do nosso sofrido São Francisco!

Quanto mais eu ando por esse norte de Minas, mais eu tenho a certeza e a convicção da necessidade de mudança e substituição dessa velha política do coronelismo, agora travestida de moderna, com “roupas novas”, mas que ainda premia com uma bota para que a outra seja recebida logo após as eleições. E dependendo do político em que se vota, bem capaz de nem receber o outro “pé”!

É triste o uso da máquina pública, sempre no ano eleitoral, para que as “velhas raposas” continuem a se perpetuar no poder.

George Carlin, humorista americano, dizia que “a honestidade pode ser a melhor política, mas é importante lembrar que aparentemente, por eliminação, a desonestidade é a segunda melhor política.” As condutas dos políticos são norteadas pela atitude dos eleitores, ou seja, aceitar a migalha em troca dos valiosos votos de uma comunidade inteira é estuprar a democracia! É acabar com a esperança que deve nortear todo cidadão de bem! É condenar aquela comunidade a mais quatro anos de espera... Esperar o que mesmo?

Meus amigos, estamos no ano do presentinho, da ajudinha, da contribuição, da inversão de valores que observa com antipatia a honestidade! Se mede o político pelas migalhas que deixa... Triste demais enxergar isso e perceber que está impregnado na educação de várias gerações.

Tentar mudar isso é uma obrigação de todos nós! Ao invés de usar as redes sociais para duelos ofensivos e medíocres, que estampam um imbecil distinção entre esquerda e direita que jamais existiu, usemos para replicar a necessidade de mudar essa mentalidade do coronelismo enraizado por uma visão ampla, pensando no futuro da comunidade em que vivemos, da necessidade de sua região, das possibilidades de obras, investimentos e projetos que poderão vir através do voto correto, consciente e pautado para o bem de todos.

O poeta e retórico romano de nome Juvenal, autor das “Sátiras”, é pontual ao nos dizer que “a honestidade é elogiada por todos, mas morre de frio.” Que tenhamos novos rumos, novas formas de política, que sejamos “ressurreição”! Que sejamos honestos conosco e com aqueles que nos rodeiam. Que possamos abraçar a integridade, a honradez e fazer com que elas se esquentem em nossos corações e se perpetuem através de nossos atos! Que sejamos “luz”! Que não ofertemos as nossas consciências nesse grande balcão de negócios que começa a se instalar em nosso sofrido norte de Minas. Basta de migalhas!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°83269
De: Manoel Hygino Data: Quinta 26/4/2018 07:30:34
Cidade: Belo Horizonte

Mais que cor e ficção

Manoel Hygino

Pessoas há que nasceram com a visão de futuro. Profetas ou adivinhos estão inseridos entre os povos e habitam as páginas dos livros de história e religião. Ou de religiões. Os brasileiros, formados sob o símbolo da Cruz, em que foi crucificado Jesus e movidos pela fé cristã, ouvem a respeito ou leem nas páginas da Bíblia Sagrada – no velho ou no novo Testamento.
Há, todavia, homens que antecipam o futuro em seus escritos, seja em trabalhos científicos ou literários. Ninguém se esquecerá, certamente, de Júlio Verne, autor de magníficas obras de ficção, transpostas com sucesso ao cinema.
Mas, no Brasil, há alguém que não se pode olvidar. Refiro-me a Monteiro Lobato, consagrado como autor de contos infantis, mas que se revelou em outras importantes áreas do gênio humano. Lobato, paulista, sintetiza o escritor do Brasil do século passado, culto, criativo, patriota, não restrito às fábulas e historietas destinadas às crianças.
A ele se deve, por exemplo, livros valiosos para a própria vida nacional. Falecido há 70 anos, em 1948, deixou um legado precioso de ideias que ganharam força com o decorrer do tempo. Foi assim com “A luta pelo petróleo”, que advertiu os políticos brasileiros para a imensa riqueza que tínhamos e desprezávamos, quando o império do ouro negro já resultava em voracidade na sua exploração pelas maiores nações do planeta.
Não se restringiu à ideia. Dirigiu-se ao presidente da República, Getúlio Vargas, insistiu em sua tese, usou a imprensa, incomodou, e tanto, que terminou preso pela ditadura. Sem embargo, estava carregado de razões, como se demonstrou soberbamente. Não era invenção: tínhamos petróleo, faltavam perspectivas de nossos homens públicos e do próprio empresariado.
O jornalista e escritor Pedro Rogério Moreira, confrade na Academia Mineira de Letras, filho do presidente perpétuo Vivaldi Moreira, trouxe do escaninho da memória uma outra produção de Monteiro, este um amigo pessoal do autor cá das montanhas, Godofredo Rangel. Em 1926, publicou “O Presidente Negro”, um de seus livros não muito lembrados, mas agora oportunamente evocado.
No volume, Lobato discorre sobre a eleição, nos Estados Unidos, no ano de 2228, de um chefe de Estado negro, Jim Roy. Parecia improvável, numa época de profunda discriminação ao negro na terra de Tio Sam. No entanto, Monteiro só errou em termos de data: Barack Obama, muito mais cedo do que se admitira, foi eleito para a Casa Branca e exerceu a presidência por oito anos. Depois veio Donald Trump.
No Brasil, o Joaquim Barbosa, mineiro de Paracatu, ex-presidente do STF e de origem humilde, é candidato à sucessão de Michel Temer.

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Mensagem N°83268
De: Manoel Hygino Data: Quarta 25/4/2018 08:04:46
Cidade: Belo Horizonte

A droga entra em campo

Manoel Hygino

O crime se instalou no país poderosamente. Quem ler o mais recente número da revista Veja ficará impressionado com as informações contidas em reportagem assinada por Leonardo Coutinho. Confirmando, aliás, o que repete o governador Pezão: o cenário desolador estabelecido pelas maiores organizações criminosas no Estado do Rio de Janeiro não é exclusividade. O que, aliás, se sente pela sucessão de ataques a bancos e Correios, em todo o território nacional, com ênfase nas pequenas cidades do interior brasileiro.
O Norte do país, principalmente os estados que têm fronteira, vivem tempos inclementes, pois ingressaram na rota do tráfico internacional de drogas: Amazonas, Acre e Rondônia. O Ceará, que não faz divisa com outra nação, não fica atrás no desvio à lei, por ser o lugar preferido para exportar o produto letal para a Europa. Quem vê noticiários de televisão, assiste à sucessão de ataques dos traficantes até em Fortaleza, a capital.
Ali, os bandidos atearam fogo a 70 veículos, enquanto atiraram coquetéis molotov a prédios públicos, inclusive postos policiais. Era o aviso às autoridades de que não aceitariam bloqueadores de sinais de telefones celulares em presídios. Há dois anos, o Primeiro Comando da Capital, agressiva organização que age em todo o país, chegou ao cúmulo de estacionar um carro-bomba em frente à Assembleia Legislativa cearense quando os deputados discutiam projeto que regulamentava a matéria.
Este é o retrato aproximado do que acontece em todos os nossos estados, e Belo Horizonte, que tem 121 anos, não fica de fora. Em uma semana foram incendiados sete coletivos e, a despeito dos bons propósitos e competência de nossa polícia, a droga circula perigosamente em todas as regiões. Ataques a instalações financeiras e a apreensão de grandes quantidades de drogas se repetem, sem esmorecimento dos desafetos da lei.
O brasileiro vive em permanente sobressalto, e tem razões de sobra. A própria Organização das Nações Unidas já reconhece o Brasil como o segundo maior mercado mundial de cocaína, tendo à frente apenas os Estados Unidos. Mas em termos de crack, considerada mais agressiva e letal, estamos em primeiro lugar. Somos líderes.
E têm razões os operários do crime e da morte. Avalia-se que o negócio gera faturamento de R$ 34 bilhões ao ano. Se fosse empresa estabelecida legalmente, se situaria entre as maiores companhias brasileiras.
Não basta prender. Os bandidos agem dentro das prisões e penitenciárias e se gabam do sucesso, inclusive filmando suas atividades e difundindo-as por meio do popular WhatsApp. Esse rico material, abrangendo cenas de selvageria contra as quadrilhas rivais, são divulgadas.
O crime não cessa de ganhar espaço. Neste abril, por exemplo, li notícia: “O jogador do Paranavaí, Maurim Vieira de Souza, ameaçou de morte o bandeirinha do jogo contra o Independente, após marcação de pênalti a favor do adversário, em um jogo de domingo, em Paranavaí, no Paraná”. O jogo foi pela divisão de acesso do campeonato paranaense.
Na súmula do árbitro João Queiroz consta que o jogador proferiu as seguintes palavras: “seu ladrão, safado, você tem que voltar esse pênalti, eu sou do PCC e vou colocar o revólver na sua boca e você ai sentir o gosto da bala”. Maurim teria continuado as ameaças mesmo depois de expulso: “eu vou pegar lá fora, seu vagabundo, vou te esperar lá”.

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Mensagem N°83267
De: Engenheiro Data: Terça 24/4/2018 15:04:26
Cidade: Montes Claros/MG

"Seg 23/04/18 - 9h42 - Ônibus que ia de Itaobim para BH sofre acidente perto de Valadares. Há 6 mortos e 12 feridos, 5 em estado grave".

Rodovias da Morte - Tenho feito um esforço para não mais escrever sobre este assunto, diante de tanta falta de providências objetivas e eficazes pelos responsáveis por tantos acidentes graves e gravíssimos que ocorrem nas BRs e MGs do Norte de Minas, a exemplo de outras regiões do Estado. Mas quem sabe um apelo a mais pode mudar esta situação tão caótica, com tantos mortos e feridos, com frequência, seja pelas más condições das rodovias, seja pela imprudência e irresponsabilidade dos motoristas. No caso específico do acidente citado no cabeçalho, ocorrido próximo a Governador Valadares, na BR-116, envolvendo uma carreta que transportava enormes tubos metálicos, uma caminhonete e um ônibus com 42 passageiros, tudo indica que houve imprudência e negligência do motorista da caminhonete que, ao tentar ultrapassar o ônibus, em rodovia de pista simples, colidiu frontalmente com a carreta, fazendo com que os tubos que este veículo transportava atingissem o ônibus, provocando as várias mortes e feridos citados. Quem viu as imagens do local do acidente pôde sentir a violência dos choques dos veículos, sua destruição e as consequências para os seres humanos que viajavam. É necessário que se tomem providências urgentes para evitar tantos acidentes graves, que resultam em tanto sofrimento para as vítimas e suas famílias: duplicação das rodovias, fiscalização e punição rigorosas dos infratores, que os motoristas dirijam com total respeito à sinalização, defensivamente, em velocidades moderadas, estando em condições normais de saúde, descansados, sem sono, evitando viajar à noite. Que os enormes caminhões, carretas, bitrens, tritens, cegonheiras, circulem em horários que coloquem em menor risco os veículos menores. Afinal, são 54.000 mortos no trânsito, por ano, no Brasil, ou 148 por dia. A prevenção constante e eficaz de acidentes nessas rodovias se faz URGENTE. Quem puder, viaje em aviões comerciais e ônibus de empresas autorizadas, que têm sido exemplos de maior segurança. E que os governantes e demais políticos entendam que devem servir à população, trabalhando pela melhoria da qualidade do serviço público, não somente pelos seus interesses pessoais. Conto com a publicação desta mensagem pelo montesclaros.com, que tem enorme legião de leitores em todo o Estado de Minas, no Brasil e no exterior. Obrigado.

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Mensagem N°83266
De: Manoel Hygino Data: Terça 24/4/2018 06:38:10
Cidade: Belo Horizonte

O impasse na fronteira

Manoel Hygino

Nos Estados Unidos, o superastro Donald Trump insiste, em meio a problemas internacionais muito sérios, em construir um muro para separar a nação do Norte do México, fazendo de conta ignorar de onde vieram extensas regiões para formar o território de Tio Sam. Na parte de baixo do continente, o Brasil enfrenta incessantemente ingresso de venezuelanos através de Roraima, que já se sente prejudicado por milhares de pessoas que se viram obrigadas a fugir da falta de liberdade e de alimentação em sua pátria.
A governadora do Estado, Suely Campos, para tentar pelo menos amenizar a situação, entrou com ação no Supremo Tribunal Federal pedindo que o governo feche temporariamente a fronteira. Explica-se: “é preciso resolver os impactos da migração e proteger o povo de Roraima”.
A chefe do Executivo tem lá suas razões, que não são as de Trump com relação ao país vizinho. Diante dos 500 a 700 hermanos da Venezuela, que passam diariamente por seu limite territorial, Suely argumenta: “O Estado já está sobrecarregado. Como é o menor Estado da Federação, com 520 mil habitantes, temos acréscimo de 10% da nossa população. O desequilíbrio social e econômico que essa forte migração está causando em nosso Estado não foi previsto em nenhum tratado internacional”.
O presidente da República já esteve por lá e prometeu medidas em caráter de urgência para reduzir o impasse, antes que se torne inviável uma solução. Como a responsabilidade sobre a guarda das fronteiras é da União, a governadora declara que “o que é feito não atende aos anseios de que o Estado precisa”. Alerta, ainda, para quadro da assistência aos venezuelanos, já que “nos hospitais aumentou a demanda acima de 2.000%. Estamos vivendo epidemia de sarampo. A fronteira precisa ser fechada até que esses problemas sejam contornados”.
Para a ONG denominada Conectas, que acompanha de perto a situação, a solicitação é de “disparate”. Disse Camila Assano, de mencionada organização: “é uma iniciativa que vai na contramão dos que se empenham para encontrar uma solução satisfatória para o fluxo migratório. Não leva em consideração nem mesmo a dimensão geográfica da fronteira com a Venezuela, que é seca e extensa. Além disso, é uma medida que, se implantada, seria desumana, pois aumentaria o sofrimento e estimularia o ingresso informal, já que, hoje, os venezuelanos que buscam auxílio procuram o posto da Polícia Federal na fronteira, permitindo ao poder público ter controle sobre a situação”.
Dados do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) apontam que os venezuelanos são maioria entre os estrangeiros que pedem refúgio ao Brasil. Dos mais de 86 mil pedidos de reconhecimento de refúgio em análise, um terço, ou seja, cerca de 28 mil solicitações, é de venezuelanos.
Cuidemos, nós, do problema, porque Caracas não está nem aí. Tenta salvar-se Maduro, em meio ao clima que criou para si desde que sucedeu a Chávez, sem meios e modos de tirar a nação do caos. E, evidentemente, é proibido contestar ou protestar: o opositor Leopoldo Gómez foi condenado a 14 anos de prisão por “incitar a violência” em manifestações de rua, em 2014. A promotora-geral que cuidou do caso foi exilada. De longe, denunciou a fraude judicial de que foi obrigada a participar.

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Mensagem N°83265
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 23/4/2018 15:53:02
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

As obras do Rio Pacui que irá integrar ao Sistema de água de Montes Claros estão com 45% das edificações concluídas ( Captação – ETA – Elevatórias); a adutora já conta com 86% rematada.

Está obra irá modificar a realidade de abastecimento da nossa Montes Claros, e dará inicio - em breve- a SOLUÇÃO de um problema histórico de racionamento.

O novo sistema de captação do Pacui beneficiará em torno de 150 mil habitantes do lado Sul da cidade, ou seja, 37% da população; permitindo a otimização do abastecimento dos outros 63% da população com os sistemas Verde Grande e Morrinhos.

As obras foram iniciadas em Agosto de 2017, estando prevista a conclusão para fim de Agosto ou inicio de Setembro deste ano (2018).

Segundo a Copasa, o novo sistema de captação iniciará a PRÉ–operação até inicio de Julho/2018.

O próximo passo é a captação no “Velho Chico”, que, mais uma vez vai comprovar que é o rio da integração nacional.

Montes Claros não pode perder indústrias e outros empreendimentos por falta d’água.

23/04/2018

(*) José Ponciano Neto é Tec. em Recursos Hídricos e Meio Ambiente

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Mensagem N°83264
De: Afonso Data: Domingo 22/4/2018 11:20:56
Cidade: Moc/MG

O Padre Davi, da Paróquia de Nossa Senhora das Graças/Medalha Milagrosa e São Norberto, avisou nas 2 Missas que celebrou na manhã de hoje, que o Programa Fantástico, da Rede Globo, vai mostrar hoje à noite a celebração inédita e simultânea do Sacramento do Matrimônio de quatro irmãs, realizada ontem naquela Igreja. Saúde e Paz.

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Mensagem N°83263
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 21/4/2018 19:28:24
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

O PODER DO POVO E A LUZ DA VIDA

*Marcelo Eduardo Freitas

O Brasil vive hoje um momento desafiador em meio ao atual cenário de completa crise política, social e cultural. Ironicamente, também estamos vivendo um momento em que os acontecimentos se tornaram mais claros, evidentes e visíveis à população em geral que, abestalhada, sofre com tudo isso.

Para se ter uma noção, passada quase que de forma imperceptível pela população tempos atrás, mais modernamente, a corrupção passou a ser considerada pelos brasileiros o maior problema que nossa nação enfrenta. Tempos mudaram, o que era errado, imoral, ilícito continuou errado, mas hoje tornou-se visível e combatível!

Nossa reflexão de hoje não vai buscar compreender ou analisar a situação de nosso país que, por um axioma, vive uma crise sistêmica. Buscamos, meus caros, com essa provocação fomentar e possibilitar a análise de seu papel como cidadão, como um construtor ativo da democracia e como aquele que vai auxiliar, com o seu dom e seu poder político, o país a superar essa crise antes nunca “visível”.

A “Constituição cidadã”, apelido carinhoso dado à Constituição da República Federativa do Brasil, possibilitou prerrogativas extremamente importantes ao cidadão que em seu artigo 1º, parágrafo único, é exposto através da seguinte estruturação: “Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.” É com esse poder derivado de nós, povo, que seremos capazes de eleger representantes que saciariam nossa sede de justiça, que criariam leis mais justas e firmes, que amenizariam os problemas sociais, que fomentaria o país a sair de uma crise político-econômica.

De igual maneira, com esse poder, seriamos capazes de construir o bem da coletividade através do exercício direto da democracia, seja pelo plebiscito, referendo ou iniciativa popular. Esse último, pasmem ou não, dá ao povo a possibilidade de, cumprindo os requisitos constitucionais, propor uma lei ao congresso nacional.

Saindo um pouco do discurso dotado de jargões e expressões jurídicas, busco com essa reflexão mostrar que, para além do direito, há uma força motriz que é capaz de reestruturar uma sociedade em crise; e essa força vem de dentro de cada um de nós.

Criado numa família católica, sempre fui um homem de muita fé e levo comigo a crença de que cada um nasceu com um dom, uma habilidade intrínseca, uma luz interior, esperando para ser acesa a fim de iluminar o caminho das pessoas ao seu redor. Sendo senhores e senhoras de nosso próprio destino, temos de ouvir nossos dons, de ouvir nossas vocações e compreender que com elas podemos mudar o mundo a nossa volta.

Nossas habilidades são úteis à coletividade, seja como um médico vocacionado que salva a vida de inúmeras pessoas, seja como um policial vocacionado que coloca sua vida em risco para manter a paz da coletividade; seja como um juiz vocacionado que permite a construção da justiça, por meio de suas decisões; seja como um professor vocacionado que instrui na direção do sonho de seu aluno; seja como um pedreiro vocacionado que constrói monumentos incríveis, sendo fonte de inspiração para as pessoas; seja como um vendedor de salgados vocacionado que permite às pessoas perceberem o amor que coloca no simples preparo de uma refeição.

Quando nos retraímos e deixamos de ouvir nossos dons, damos espaço “de sermos sugados por essa ilusão coletiva que diz que o nosso destino está nas mãos de alguém, que não nós próprios.” Quando perdemos tempo reclamando, atacando uns aos outros, “alimentando essa onda que causa angústia e medo, deixamos de fazer a única coisa que poderia ser verdadeiramente revolucionária.”

Portanto, caro leitor, que possamos ser luz! Que possamos nos dar conta de que um simples gesto muda o mundo. Para além de exercer nossos direitos que são capazes de refletir em toda coletividade, que sejamos capazes de acender essa luz interior que temos, iluminando o caminho das pessoas ao nosso redor, rompendo com a escuridão que permeia nossa nação. Que possamos difundir o amor, através da caridade e da doação de um pouco de nosso tempo, que possamos dar esperanças através de nosso brilho interior. Desta maneira, que essa vela que se encontra em nossas almas seja acesa e, assim como Jesus apregoou em seu evangelho, que sejamos “a luz do mundo”, fazendo com que ninguém ande nas trevas, possibilitando, através de nossas ações, o exercício da “luz da vida”!

*Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia.

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Mensagem N°83262
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 20/4/2018 16:32:29
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

PRAÇA DA MATRIZ: UMA DAS PRAÇAS DA NOSSA INFÂNCIA

Uma das lembranças que eu tenho da minha infância, quando minha avó Alzira me puxava para as missas na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e São José na Praça Dr. Chaves, conhecida como Praça da Matriz.

Naquela época, minha avó só me deixava brincar depois da missa. Sentada em um dos bancos de pedras – anatomicamente confortável - ficava “nos” olhando brincar – usei este pronome pessoal, devido às outras crianças que ali estavam.

Sempre com a melhor roupa (a de vê Deus), simples, mas, era “bacana demais”. Brincava de correr e brincar de pique, que era muito legal!! Eu com meus dez, onze, doze anos, dava aqueles desconcertantes dribles nos mais molengos. Só um lugar não podia brincar. Era dentro do Coreto. Dizia-nos que lá era lugar das autoridades e bandas de orquestra.
Nesta Praça lírica, vovó pagava picolé - gomos de cana e algodão doce – desde que as nossas travessuras não perturbassem o trabalho do jardineiro/vigia.
Essas travessuras infantis não chegavam a este extremo. Só um dia que coloquei o chiclete pin-pong mastigado no banquinho do vigia. - Que puxão de orelha!

Depois da diversão nós passávamos no Palácio do Bispo para ser abençoado pelo Padre Dudú e Dom José Alves Trindade - este trânsito franqueado ao palácio era devido o meu tio Jorge Ponciano ser padre e pela admiração que a diocese tinha a minha família.

HOJE esta praça está “morta”, aparentemente servindo de sepulcro da vida social e cultural. Só se ver drogados, moradores de ruas com cenas obscenas, não existe gramas, bancos quebrados e rabiscados, a fonte luminosa não funciona, as arvores de velhas desprendem os galhos, levando um possível acidente.
Um grupo de mendigos fez um acampamento no famoso Coreto, este que já abrigou por algum tempo vários colibris.

Outro grupo de moradores de rua montou uma cozinha (foto) que hoje faz parte da paisagem da praça.

Durante a noite que outrora, a juventude que se concentrava na praça para namorar e presenciar a Fonte Luminosa (com suas cores atrativas), hoje o medo de assalto é que amedronta os vizinhos, até de dia também. Vejam os assaltos registrados nos Correios! Sem contar as agressões sofridas, desde mais velhos até aos jovens que têm seus celulares roubados a luz do dia.

Onde estão as “Comissões de Meio Ambiente e a Diretoria que são responsáveis pela conservação das praças e jardins?

E não é só a Praça da Matriz, são todas. Temos de cuidar das nossas praças e jardins. Criar outros parques pode ficar prá depois.

Hoje não existe a Praça da Matriz, só restaram às lembranças.

A Praça Dr. Chaves está `morta`. Ainda não matou a saudade que deixou na minha memória – ali perdi algumas meninas, mas, foi lá que conquistei a minha esposa, que morava ali perto, na Rua Padre Teixeira, há 41 anos.

AH, SE ESSA PRAÇA FOSSE MINHA...


(*) José Ponciano Neto é MEMBRO DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE MONTES CLAROS. 20/04/2018

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Mensagem N°83261
De: Polícia Militar Data: Sexta 20/4/2018 20:10:31
Cidade: M. Claros

POLÍCIA MILITAR PRENDE HOMEM SUSPEITO DE ENVOLVIMENTO EM ROUBO À OCORRIDO EM AGÊNCIA DOS CORREIOS EM MONTES CLAROS 
 - Na manhã de hoje, 20/04, Em uma ação rápida e coordenada, envolvendo o COPOM/11ª RPM e equipes policiais de serviço, a Polícia Militar conseguiu prender um homem suspeito de envolvimento no roubo a uma agência dos Correios situada à Praça Doutor Chaves, no centro da cidade e, durante as diligências identificou um outro suspeito.
Após acionamento da polícia, via 190, por funcionários do referido estabelecimento, estes informaram que estavam em pleno atendimento quando 02 infratores teriam adentrado ao local tendo, um deles, com uma arma de fogo em punho, saltado o balcão e, de maneira agressiva, anunciado o roubo, subtraindo, de 02 caixas, certa quantia em dinheiro. No momento em que teria partido para o próximo caixa, o infrator teria percebido que este estava trancado, momento em que teria saltado novamente o balcão e empreendido fuga, junto ao outro indivíduo que o aguardava. Diante dos fatos, foi acionada a rede rádio de informações acerca do crime, momento em que policial militar numa motopatrulha, visualizou os dois suspeitos e iniciou a perseguição a eles, alcançando-os já nas proximidades do Mercado Central. Ao ser procedida a abordagem à motocicleta em fuga, o condutor conseguiu evadir, tendo sido abordado o passageiro da motocicleta (...)., de 20 anos que portava uma arma de fogo. A motocicleta utilizada, que foi apreendida, era produto de furto ocorrido em data pretérita, em Montes Claros. O infrator foi identificado, através de imagens do sistema de monitoramento “Olho Vivo”, como sendo um dos envolvidos no crime. Em continuação às diligências,(...) indicou (...), de 22 anos como segundo envolvido no crime, assim como forneceu o endereço deste. Diligenciado no endereço de (....) ele não foi localizado, porém, no local, foram encontrados 02 munições picotadas, 01 aparelho de telefone celular e a quantia de R$ 370,00 (trezentos e setenta reais) em dinheiro, além de 11 papelotes de substância semelhante à cocaína, 01 bucha de substância semelhante à maconha, 02 balanças de precisão. No imóvel estava sua companheira, (...)., de 21 anos.
Face ao exposto,(...) foi preso, por suspeita de envolvimento no roubo, (....) foi presa por suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas, tendo sido ambos entregues à delegacia, junto à arma de fogo e os demais materiais ilícitos arrecadados na ação policial. A motocicleta foi apreendida e removida ao pátio conveniado. Os envolvidos são suspeitos de participação em outros roubos ocorridos na cidade.

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Mensagem N°83260
De: Analista Data: Quinta 19/4/2018 10:05:47
Cidade: Montes Claros/MG

"Ter 17/04/18 - 10h - Seguem as buscas pelos 4 rapazes que atravessavam, de "rabeta", o Rio S. Francisco, para jogar futebol em Matias Cardoso. Três corpos foram encontrados".
O recente acidente no Rio São Francisco, na região de Manga e Matias Cardoso, no qual perderam a vida 4 jovens que iam participar de um jogo de futebol, alerta às populações das margens daquele Rio e de outros que é necessário um conjunto de atitudes preventivas para a navegação fluvial com segurança, tais como estado de conservação e se o porte da embarcação é adequado e o conhecimento das características do rio, como a profundidade e a correnteza no local. Os usuários têm o treinamento para navegarem com segurança? Têm coletes salva-vidas? O motor do barco está em condições normais de funcionamento? Têm autorização de algum órgão fiscalizador da Marinha? O transporte de passageiros pelo Rio atende a demanda das populações ribeirinhas com embarcações seguras ou não? Há vigilância no local por equipe de salva-vidas? Faltam pontes para travessia do rio? É indispensável que seja profundamente analisado o acidente pelas autoridades policiais, Corpo de Bombeiros e população em geral, com o objetivo de conscientização dos riscos envolvidos e prevenção de possíveis acidentes. Sem prevenção com seriedade e responsabilidade outras tragédias podem ocorrer. Seguranca nunca é demais e os acidentes ocorrem por uma soma de várias causas que não são eliminadas previamente. As improvisações podem ser fatais.

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Mensagem N°83259
De: Estado de Minas Data: Quinta 19/4/2018 08:55:01
Cidade: Belo Horizonte

Produtores rurais barram invasão dos sem-terra no Norte de Minas - Luiz Ribeiro - atualizado em 19/04/2018 07:48 - Em um acontecimento inusitado, produtores rurais impediram a invasão de uma fazenda por um grupo liderado pelo Movimento Nacional dos Trabalhadores Sem Terra (MST), ontem, em Montes Claros, no Norte de Minas. Cerca de 80 pessoas tentaram invadir a Fazenda Bom Jesus (de cerca de 200 hectares), de propriedade da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), localizada na região de Toledo, a cinco quilômetros da área urbana, destinada à implantação de uma área industrial. A ação dos sem-terra foi impedida por cerca de 120 produtores de um movimento denominado “Segurança no Campo”.O movimento tem cerca de 200 produtores rurais. Seus integrantes informam que se organizaram para defender suas propriedades, temendo que as invasões possam aumentar na região, diante de anúncios de lideranças do MST de que vão ampliar as ocupações após a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ocorrida no último dia 7. Os sem-terra chegaram à Fazenda Bom Jesus por volta das 6h e começaram a limpar o terreno para a montagem de barracas. Logo em seguida, os produtores rurais ao longo da Estrada da Produção se mobilizaram e também foram para o local, onde colocaram tratores e veículos, impedindo a entrada de colchões, eletrodomésticos, madeira e outros materiais que seriam usados pelas famílias para a montagem do acampamento na propriedade. Eles também impediram a passagem de veículos na estrada, que dá acesso ao distrito de São Pedro das Garças, servindo também como rota alternativa para o município vizinho de Capitão Enéas. O trânsito ficou interditado por sete horas. O clima ficou tenso e a Polícia Militar foi acionada. Uma pessoa ligada aos produtores rurais retirou da entrada da fazenda o mastro com uma bandeira do MST e colocou no lugar dela uma bandeira do Brasil. Houve troca de ofensas. “Houve desavenças verbais, mas, com a presença dos policiais, os ânimos se acalmaram”, informou o tenente-coronel Gildásio Rômulo Gonçalves, comandante da 11ª Companhia Independente da PM, que esteve no local. Com a intermediação da PM e da Comissão de Pastoral da Terra (CPT) e a participação de representantes do MST e do Sindicato Rural de Montes Claros, houve um acordo entre os produtores rurais e trabalhadores sem-terra, que aceitaram deixar o local pacificamente. Eles exigiram que fossem fornecidos pelos produtores dois ônibus e um caminhão-baú, para o transporte dos trabalhadores e dos seus pertences. As famílias deixaram a propriedade às 16h, em direção a uma área de acampamento já existente, da antiga Fazenda Sanharó, também às margens da Estrada da Produção, a 10 quilômetros da área urbana de Montes Claros. Após saída dos sem-terra, os produtores soltaram fogos para comemorar a “vitória”. Pessoas ligadas aos produtores entraram na área aberta pelos invasores e atearam fogo em varas e restos de papelão que seriam usados no acampamento.
Reação Rápida - Segundo o veterinário e produtor Eugênio Teixeira, que participou da mobilização contra os sem-terra nesta quarta-feira e faz parte do grupo, o Movimento Segurança no Campo é pacífico. “Mas, se os sem-terra tentarem invadir nossas propriedades com violência, teremos que reagir à altura. Não queremos isso”, afirmou. Segundo ele, os fazendeiros do Norte de Minas resolveram se unir para defender o direito à propriedade. “Não vamos permitir que marginais – os fora da lei – estejam acima dos cidadãos de bem, que trabalham e produzem”, enfatizou. O produtor Wilker Lima informou que os integrantes do movimento estão sempre atentos à movimentação do MST na região para uma reação rápida. “Nossa arma é a presença nas propriedades”, afirmou Wilker, lembrando que os produtores querem evitar os conflitos com os sem-terra. “Só queremos o respeito à propriedade privada no campo, da mesma forma como existem propriedades privadas como casas, apartamentos e terrenos na área urbana”, completou o produtor Orlando Machado Pinto. A reportagem não conseguiu contato com o MST. Em nota, o movimento informa que os trabalhadores ocuparam a Fazenda Bom Jesus, mas “cerca de 20 latifundiários trancaram a estrada que dá acesso à área, cerceando a passagem de água, alimentos e outros itens de necessidade básica”.

***

Polícia Militar - POLÍCIA MILITAR REGISTRA TENTATIVA DE ESBULHO POSSESSÓRIO – A Polícia Militar ontem, 18, por volta das 07h52min, compareceu na Rodovia LMG 657, KM 04, Estrada da Produção, onde, segundo informações havia grande uma aglomeração de pessoas e veículos do Movimento Sem-Terra (MST). No local, os policiais militares, mantiveram contato com um deles, identificado como A. A. R., 45 anos, que se apresentou como coordenador do movimento, haviam desocupado a Fazenda Redenção, em Francisco Sá, e ocupariam o referido terreno, pertencente a CODEMIG. Ainda no local receberam informações que os proprietários de fazendas da região haviam fechado a rodovia e que a manteriam bloqueada, em ambos os sentidos, em 02 (dois) pontos distintos, visando dificultar a adesão de novos invasores do movimento e consequentemente o seu fortalecimento, temendo o esbulho possessório de suas propriedades. No local os policiais militares coordenaram e mediaram a negociação entre o Presidente da Associação Pastoral da Terra, o representante do Sindicato Rural e o Assessor da CODEMIG, sendo acordado pelo presidente do movimento com as partes envolvidas em mudarem o acampamento para a Fazenda Sanharó, onde já possuem um assentamento, sendo a via liberada e o terreno desocupado, ao longo do dia.

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Mensagem N°83258
De: Manoel Hygino Data: Quinta 19/4/2018 07:15:40
Cidade: Belo Horizonte

Os cem anos da Revolução

Manoel Hygino

Há pouco, realizou-se a eleição presidencial na Rússia e Vladimir Putin superou os 69% das intenções de voto, de acordo com o último levantamento oficial autorizado antes da votação. O candidato comunista Pavel Grudnin alcançaria de 7% a 8%; o ultranacionalista Vladimir Zhirnovsky, de 5% a 6%; a jornalista liberal Xenia Sobchak, entre 1% e 2%; e o liberal Gregori Yalinski e o nacionalista Sergei Baburin, idem.
O pleito não despertou interesse maior dos partidos comunistas do mundo e de seus ainda adeptos ou simpatizantes. Transcorrido um século do início da Revolução Russa, o interesse entre os defensores das ideias de Marx e de Lenin e do conflito não se mostram muito atentos, pelo menos aparentemente. A Revolução, que durou três anos e pôs fim à monarquia de Nicolau II, deixou um saldo de seis milhões de mortos, vítimas de massacres, fome e epidemia. Calcula-se que 1,5 milhão de russos abandonaram o país durante o período, que culminou com a assunção no poder dos bolcheviques.
A história da Rússia, desde seus primórdios remotos até hoje, e a mais fascinante que há, segundo o professor Falcionelli, da Universidade de Mendoza, na Argentina, eu concordo plenamente. Alan Moorehead, autor inglês, em sua história da Revolução Russa, a seu turno, opina que “não existe sobre a terra assunto mais controvertido e o transcurso de quase meio século (quando ele publicou sua obra) não conseguiu abrandar os fortes sentimentos, as dissensões e aos desentendimentos entre os que viviam na Rússia naquela época. Muitas vezes fatos comuns são objeto de discussão entre testemunhas oculares e historiadores que se colocam em campos opostos e até mesmo os mais dedicados estudiosos discordam em questão de interpretação”.
O quadro de hoje foi amainado, mas o tempo é ainda muito curto para uma interpretação desapaixonada e objetiva. Sem embargo, o registro se tem de fazer, embora tantas e tamanhas as diferenças entre 1917 e 2017.
Moorehead faz questão de enfatizar a importância da Alemanha no processo de preparação para o movimento. É objetivo: “os alemães haviam tido estreitas relações com os partidos revolucionários russos a partir de 1915. Revoluções custam dinheiro e a revolução russa foi um negócio demorado. Onde Lenin e seus amigos acharam o dinheiro de que precisavam?
Resposta mais clara foi procurada tenazmente pelo doutor Stephe T. Possony, professor de relações internacionais da Universidade de Georgetown, que empreendeu um minucioso estudo com um grupo de pesquisadores, seus discípulos. O assunto era de notório e amplo interesse, levando os Estados Unidos a uma definição de sua política mundial depois da 1ª Grande Guerra.
Chegou-se a conclusões até certo ponto inesperadas. Entre elas, de que a ascensão dos nazistas na Alemanha esteve intimamente relacionada com a herança que Lenin deixara. “Justifica-se: sem as garantias de apoio dadas por Stalin, Hitler dificilmente teria ousado mergulhar o mundo em outro terrível conflito em 1939”. Acrescenta o historiador: “os atuais compromissos dos Estados Unidos na Europa e no Extremo Oriente, a queda da China, a Guerra Fria, os acontecimentos os da Coreia, a crise econômica no Oriente Médio, a corrida dos projéteis deferidos – tudo isso teve sua origem na tempestade que derrubou o Czar, em Petrogrado, em 1917”.

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Mensagem N°83257
De: Engenheiro Eletricista Data: Terça 17/4/2018 10:51:09
Cidade: Montes Claros/MG

PREVENÇÃO DE ACIDENTES COM ELETRICIDADE - mais um gravíssimo acidente por choque elétrico, resultando em 2 vítimas fatais e feridos, desta vez na cidade de Campina Verde, no Triângulo Mineiro, vindo alertar a todos nós da importância de se fazer prévia análise do risco envolvido em eventos realizados em áreas abertas, sujeitas a descargas atmosféricas, e próximas a rede de distribuição elétrica. Essas tendas metáicas podem atuar como condutoras da corrente elétrica, tanto ao entrarem em contato com a rede ou ao serem atingidas por raios, provocando tragédias, como as citadas na matéria do link abaixo e tantas outras que já ocorreram. Se as condições atmosféricas indicam a possibilidade de chuvas e ventos fortes, o mais seguro é não realizar eventos do tipo citado (laçada de animais) em campo aberto, mesmo se houver pára-raios no local.
http://www.otempo.com.br/cidades/dois-homens-morrem-eletrocutados-durante-evento-rural-no-tri%C3%A2ngulo-mineiro-1.1600303

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Mensagem N°83256
De: Ministério Público de Minas Gerais Data: Terça 17/4/2018 09:31:14
Cidade: M. Claros

Operação combate organização criminosa ligada a explosões de caixas eletrônicos no Norte de Minas Gerais
Autoridades responsáveis estarão à disposição da imprensa às 10h, na sede da 11ª Região Integrada de Segurança Pública, na avenida Major Alexandre Rodrigues, 301, bairro Ibituruna, em Montes Claros
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), unidade Montes Claros, as Polícias Civil (PCMG) e Militar de Minas Gerais (PMMG) deflagraram na manhã desta terça-feira de 17 de abril, uma operação conjunta, denominada Blindado, para combate e repressão ao crime organizado ligado à explosão de caixas eletrônicos e delitos de roubo praticados em diversos municípios na região Norte de Minas Gerais.
Estão sendo cumpridos 25 mandados de prisão (16 de prisão preventiva e nove de prisão temporária) e 42 mandados de busca e apreensão nos municípios de Montes Claros, Francisco Sá, Bocaiúva e Janaúba. Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram deferidos e expedidos pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Montes Claros, após requerimento formulado pelo MPMG. Alguns dos alvos da operação já foram denunciados por formação de organização criminosa.
O trabalho investigativo e de inteligência, que teve início em meados de 2016, foi desenvolvido em conjunto pelo Gaeco e pelas Polícias Civil e Militar. Durante as investigações surgiram indícios e provas da prática, pelos investigados, dos delitos de organização criminosa, posse e porte de armas de fogo de uso permitido e restrito, roubos, explosões de caixas eletrônicos e latrocínio. Foi também constatado, logo quando do início das investigações, a utilização de veículos blindados pelos investigados, fato que deu origem ao nome da operação ora deflagrada.
Além de promotores de Justiça do Gaeco (Montes Claros) e delegados de Polícia Civil, os trabalhos contam com a participação de 87 policiais militares, 26 viaturas da PMMG, dois helicópteros, cães, 59 policiais civis e 18 viaturas da PC.

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Estado de Minas - MPMG deflagra operação contra explosão de caixas no Norte de Minas -17/04/2018 11:21 – Simon Nascimento - Policiais civis, militares e agentes do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) cumprem, na manhã desta terça-feira, 67 mandados judiciais contra suspeitos de atuarem na explosão de caixas eletrônicos em quatro cidades da Região Norte do estado. De acordo com o MPMG, as investigações que resultaram na Operação Blindado foram iniciadas em 2016. A força-tarefa cumpre 16 mandados de prisão preventiva e nove de prisão temporária. Outras 42 ordens de busca e apreensão também foram expedidas. Os mandados são cumpridos em Montes Claros, Bocaiúva, Francisco Sá e Janaúba. Além de atuarem na explosão de caixas eletrônicos de instituições financeiras, os investigados também são suspeitos de latrocínio e posse e porte de armas de uso restrito. Conforme o MPMG, na prática dos crimes eram usados veículos blindados, fato que nomeou a operação. Nenhum balanço parcial da operação foi divulgado e os resultados da força-tarefa serão repassados em entrevista coletiva à imprensa com as autoridades na linha de frente da investigação, nesta terça-feira. (...)

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O Tempo - Gaeco faz operação no Norte de Minas para combater explosão de caixa eletrônico - 17/04/18 - 10h10 - Com o intuito de combater o crime de explosão de caixas eletrônicos no Norte de Minas, o Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou, na manhã desta terça-feira (17),a Operação Blindado. O trabalho é feito junto com as polícias Civil e Militar. Segundo informações do Gaeco - órgão ligado ao Ministério Público - são cumpridos 25 mandados de prisão, sendo 16 de prisão preventiva e nove de prisão temporária. Além disso são 42 mandados de busca e apreensão nos municípios de Montes Claros, Francisco Sá, Bocaiúva e Janaúba. “Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram deferidos e expedidos pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Montes Claros, após requerimento formulado pelo MPMG. Alguns dos alvos da operação já foram denunciados por formação de organização criminosa”, informou o Gaeco por nota. O trabalho investigativo e de inteligência, que teve início em meados de 2016, foi desenvolvido em conjunto pelo Gaeco e pelas Polícias Civil e Militar. Durante as investigações surgiram indícios e provas da prática, pelos investigados, dos delitos de organização criminosa, posse e porte de armas de fogo de uso permitido e restrito, roubos, explosões de caixas eletrônicos e latrocínio. Foi também constatado, logo no início das investigações, a utilização de veículos blindados pelos investigados, fato que deu origem ao nome da operação ora deflagrada. Além dos promotores de Justiça do Gaeco de Montes Claros e delegados de Polícia Civil, os trabalhos contam com a participação de 87 policiais militares, 26 viaturas da PMMG, dois helicópteros, cães, 59 policiais civis e 18 viaturas da PC.

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Hoje em Dia - Gaeco realiza operação de combate a explosão de caixas eletrônicos no Norte de Minas - Gabriela Sales - 17/04/2018 - 11h07 - Atualizado 11h11 - Vinte e cinco mandados de prisão e 42 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos durante a operação Blindado, na manhã desta terça-feira (17), em Montes Claros, no Norte de Minas. A ação realizada pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), polícias Civil e Militar tem como objetivo combater a explosão de caixas eletrônicos e roubos na região Norte do Estado. Os mandados estão sendo cumpridos em Montes Claros, Francisco Sá, Bocaiuva e Janaúba. Segundo o Gaeco, as investigações começaram em 2016 e foram encontrados indícios e provas de “delitos de organização criminosa, posse e porte de armas de fogo de uso permitido e restrito, roubos, explosões de caixas eletrônicos e latrocínio”. Ainda de acordo com o Gaeco, foi constatado que os investigados utilizavam veículos blindados, o que deu origem ao nome da operação.

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Mensagem N°83255
De: Manoel Hygino Data: Terça 17/4/2018 07:36:59
Cidade: Belo Horizonte

Uma questão de fé

Manoel Hygino

Os elogios em alguns dos maiores jornais dos Estados Unidos, a começar pelo “New York Times”, que o classificou como best-seller nº 1, são um chamativo à leitura de “A vida e a época de Jesus de Nazaré”, no Brasil editado pela Zahar. O autor é Reza Aslan, nascido no Irã, de família muçulmana, transferido para os Estados Unidos, onde se formou em Harvard e na Universidade da Califórnia.
Tornou-se especialista em temas religiosos, estudou o Novo Testamento, o grego bíblico, história, sociologia, para enfim produzir algo de interesse e que poderia, talvez, influenciar uma aproximação de povos, tão marcados pela incompreensão e por divergências que geram o fanatismo. Na nota inicial, Reza diz que, quando tinha quinze anos, encontrou Jesus.
Este o verbo - encontrar. Em seguida, explica-se: “Há 2 mil anos, disseram-me, em que uma terra antiga chamada Galileia, o Deus do céu e da terra nasceu na forma de uma indefesa criança. A criança cresceu e tornou-se um homem sem faltas. O homem tornou-se o Cristo, o salvador da humanidade. Por meio de suas palavras e ações milagrosas, ele desafiou os judeus, que se acreditavam os escolhidos de Deus e, em troca, os judeus o pregaram em uma cruz... Sua morte é o ponto central de tudo, pois seu sacrifício salvou todos nós do peso de nossos pecados. A história, contudo, não terminava aí, porque três dias mais tarde ele ressuscitou grandioso e divino, de maneira que agora todos os que acreditam nele e o aceitam em seus corações também jamais morrerão e terão vida eterna.”
O autor confessa dificuldades para elaboração de seu livro: escrever uma biografia de Jesus de Nazaré não é como escrever uma de Napoleão: parece a montagem de um quebra-cabeças enorme, com apenas algumas peças na mão; o grande teólogo cristão Rudolf Bultmann dizia que a procura pelo Jesus histórico é, no fim das contas, uma busca intensa, pessoal, íntima. Os estudiosos se inclinam a ver o Jesus que querem ver. Frequentemente veem a si próprios, como reflexo na imagem que construíram de Jesus.
Em pouco mais de 300 páginas, Reza consegue uma ampla reconstrução do tempo de Jesus e de sua personalidade, que varia segundo cada um, cristão ou não. O personagem, grandioso, é também polêmico, e o escritor faz uma análise ampla e profunda dos Evangelhos. É também didático, pretendendo ser isento, pesquisou e quer informar, parecendo ansioso por transmitir o que conseguiu em seus estudos e transmiti-los límpidos ao leitor.
Ao confluir a apresentação, observa: “De fato se nos comprometermos a colocar Jesus firmemente dentro do contexto social, religioso e político da época em que viveu – uma época marcada por uma persistente revolta contra Roma, que iria transformar para sempre a fé e a prática do judaísmo, então, de certa forma, sua biografia se escreve por si própria”.
A conclusão: "O Jesus que é revelado nesse processo pode não ser o Jesus que esperamos, e ele certamente não será o Jesus que os cristãos mais modernos reconheceriam. Mas, no final, ele é o único Jesus que podemos acessar por meios históricos. Todo o resto é uma questão de fé”.

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Mensagem N°83254
De: Mª Beatriz Spencer Getúlio Data: Terça 17/4/2018 06:43:05
Cidade: Montes Claros-MG/ Barra Mansa-RJ

Helicóptero da PM rodou hoje em MOC por volta das 06:00 as 06:30. É treinamento? O que aconteceu?

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Mensagem N°83253
De: Alberto Sena Data: Segunda 16/4/2018 17:12:01
Cidade: Montes Claros

Prestação de contas

Alberto Sena

Outro dia mesmo, com 17 anos, iniciava carreira de jornalista diretamente na Redação de “O Jornal de Montes Claros”, e a cidade ainda estava com seus mais de cem mil habitantes. A carteira de trabalho foi assinada pelo jornalista e advogado Oswaldo Antunes, dono do jornal, na Rua Doutor Santos, 103, onde atualmente é uma agência bancária. Corria o ano de 1969. A primeira cobertura foi de Esportes, e logo depois, Polícia.
Passados menos de três anos, me transferia para o jornal Estado de Minas, em Belo Horizonte, onde tive a sorte de ser indicado pelo amigo Mário Ribeiro ao editor Geral do Estado de Minas, jornalista Cyro Siqueira, levado pelas mãos do amigo Robson Costa, jornalista filho de minha professora no curso Primário, Dona Bernadete Costa, no então Grupo Escolar Gonçalves Chaves.
Cyro pediu ao Robson para me levar ao jornalista e escritor Wander Piroli, editor de Polícia (em maio deve ser lançado um livro sobre ele, da lavra do escritor poeta e jornalista Fabrício Marques) e, então, pude muito aprender com ele e com veteranos como Fialho Pacheco (cinco prêmios Esso), Vargas Vilaça, Paulo Emílio Coelho Lott (Peclott), Roberto Drummond, Celius Aulicus (General), André Carvalho, Délio Rocha, Sebastião Martins, Olympio Coutinho, Lincoln Gonçalves, entre outros.
Passou-se meio século. Num átimo. E neste momento vem a reflexão do quanto a vida humana no planeta é curta. Não quero dizer com isso que estou morrendo, embora tenha morrido várias vezes a cada um dos humanos queridos que partem deste plano para uma das moradas do Pai. Pelo contrário, estou no melhor da minha vida. Em paz, com saúde e alegria de viver. Mas, evidentemente, nada posso garantir porque estou literalmente nas mãos de Deus, disso tenho consciência plena.
Depois desses anos todos como jornalista, nessa fase atual da vida pude perceber poder fazer algo mais. Com uma máquina fotográfica na mão descobri uma outra maneira de ver a vida. E, desde então, a câmera fotográfica passou a ser a minha companheira. Ando sempre com ela. Qualquer coisa bonita ou feia, saco-a e disparo, como aconteceu no último sábado, em um supermercado da capital, onde um mendigo apanhado furtando um pedaço de carne quase foi estrangulado pelos seguranças.
No final de 2017, revelei a mim mesmo e ao mundo como escritor ao lançar o meu primeiro livro “Nos Pirineus Da Alma”, no qual relato em 192 páginas, sendo 34 com fotos coloridas, as nossas duas experiências – minha e de Sílvia Batista – no Caminho de Santiago de Compostela, na França e na Espanha, onde percorremos 1.300 quilômetros a pé, com mochila nas costas, em 40 dias somados (o livro está à venda nas livrarias da Savassi, em Belo Horizonte, e nas livrarias de Montes Claros, podendo ser enviado pelos correios, bastando para isso, quem quiser, demonstrar o interesse para contato).
Outros livros estão a caminho, se Deus quiser, e o próximo deles poderá ser lançado no final deste ano, de crônicas sobre a nossa Montes Claros querida, de quando nós podíamos nos encontrar em cada esquina. Hoje, Montes Claros tornou-se metrópole, com os bônus e os ônus de cidade grande, ao se expandir por todos os lados e crescer para cima, com os arranha-céus integrando a paisagem.
Acredito já ter ultrapassado a metade do meu tempo, mas isso não me incomoda porque o importante é gostar de viver e sentir-se vivo. Não ser casmurro nem ranzinza, sempre buscar ajudar a construir um mundo de paz, concórdia e bem-estar para todos os seres viventes. Quem me acompanha sabe, sempre há uma boa mensagem a divulgar, dentro do princípio do pensar consciente, pensamento holístico, com atuação local.
Graças ao Jornalismo, tive a oportunidade de dar volta ao mundo. Fiz viagens incríveis, e a principal delas foi a Israel onde pude seguir os passos de Jesus Cristo pela chamada “Via Dolorosa”, em Jerusalém. Visitei o Santo Sepulcro. Fiz o Caminho de Santiago duas vezes. Visitei as Muralhas da China. Fui ao Japão. E outros lugares mais. Como diz o meu amigo que há anos não vejo, Alair Almeida, “não tenho o que me queixar da vida, s’eu queixo é de burro”.
Mas, não tive tempo de ganhar dinheiro. Em compensação, durmo diariamente oito horas de sono sereno, com a consciência tranquila, pessoal e profissionalmente. Creio em Deus. Sinto Deus em mim. Diante de quem me coloco como um cano de PVC vazio. A água não é minha. Sou um servo reles cheio de gratidão.
Sei que todos nós estamos de passagem pelo planeta Terra. Não sei para onde irei ao atravessar a porta. Não me preocupo com isso, ocupo. Sempre busquei ser ao invés de ter. Não fui cooptado pelo consumismo. E se fosse para recomeçar, tudo faria novamente. Claro, com aprimoramentos vários. Hoje, posso dizer de coração e alma cheia de sonhos por concretizar: nada sou.
Vivo porque em mim há uma centelha do “Eu Sou”.

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Mensagem N°83252
De: Petrônio Braz Data: Domingo 15/4/2018 15:23:29
Cidade: Montes Claros/MG

O Retrato do Prazer

Petrônio Braz

Relatos de vida. Uma filosofia da existência. Eis como vi, li e reli o novo livro de Amelina Chaves, para elaborar o Prefácio. A preocupação de apresentá-lo, em presença da honra da deferência que a Autora me delegou, leva-me à despreocupação, porque os prefácios nunca são lidos. O leitor vai ignorá-lo, mas haverá quem o lerá e esse “quem” se inscreve entre os leitores mais seletos.
Bom mesmo será que o leitor vá direto ao texto da obra literária por um convite do Título e por respeito à consagrada Autora. O leitor é livre para tomar a sua decisão. Nesse sentido a observação de Marisa Lajolo: “Mergulhar na leitura é o que fazem os leitores que gostam do que estão lendo. E quando não gostam? Quando não gostam, nem têm de ler por obrigação, largam o livro, pois o leitor é dono e senhor de seu nariz e de sua vontade: tanto pode fechar o volume depois de algumas páginas se não estiver gostando ou, ao contrário, esquecer o mundo à sua volta e mergulhar na história que o livro conta. (LAJOLO, 2004:29)”.
Mas, iniciando a leitura de “O Retrato do Prazer”, o leitor irá “esquecer o mundo à sua volta” e irá se deleitar com a realidade humana dos inúmeros capítulos. Lendo um capítulo, lerá o outro porque interligados numa sequência coerente.
A Autora nos adverte: “Nessas histórias narradas por outros, tento focar experiências e sentimentos velados para o mundo. Abrir o quarto escuro da mente humana. Esta que guarda sentimentos dos mais absurdos jamais imaginados e expor a realidade de cada um. Que o mundo desconhece, tanto que este terá varias historias. Alguém me perguntou: Será um livro erótico?”
Erotismo? A sexualidade envolve quase todas as áreas da vida humana. Tornar-se sexual ao vestir é um dever social da mulher. A nossa vida está permeada de sexualidade. As limitações sócias, de natureza religiosa, inibem a nossa própria existência. O papa Gregório Magno, no século VI da Era Cristã, instituiu os sete pecados capitais. O jornalista Vicente Serejo (jornaldehoje.com.br), acertadamente afirmou que “o homem viveu dois mil anos com medo dos pecados capitais, quando eram sete as portas do inferno. Hoje andam tão fracos, se é que ainda são pecados, que outros são os medos e até o pobre Diabo perdeu seu veneno. O que poderia haver de tão perigoso assim na ira, luxúria, gula, inveja, soberba, avareza e preguiça?”
Tudo está tão mudado. Segundo Savater, “até o sexo perdeu seu sentido de recreio lúdico dos jogos amorosos para ser uma olimpíada de eficiência e sucesso. Houve um tempo, conta o filósofo espanhol, que o sexo era algo sagrado, acima do bem e do mal, intocável por umas tantas artimanhas da vida besta. Hoje, não. Vivemos sem ritos, sem liturgias. Tudo caiu na banalidade invencível. Até os sete pecados que um dia já foram capitais”.
O Papa Bonifácio VIII afirmou publicamente que não acreditava na imortalidade da alma e na vida eterna, e que os prazeres dos sentidos não eram pecados.
O sexo está permeado de uma série de crenças e mitos. Mas ele é um dos aspectos mais importantes de um relacionamento, necessário ao bem estar físico e psicológico.
Amelina Chaves nos dá a certeza de que o sexo, seja ele eventual ou estável, é agradável. Uma demonstração de carinho, emoção e afeto. Ela é comedida, não descendo ao realismo de Darcy Ribeiro, de Jorge Amado, ou de E. L. James em “Cinquenta Tons de Cinzas”.
Observa o psicólogo Diego Henrique Viviani que vemos o sexo “como parte integrante da sociedade e da vida das pessoas. Independente do contexto em que está inserido, ele pode ser vivido de forma prazerosa e complementar de nossa vida”.
Pessoalmente, com noventa anos de idade, não mais me ocorrem os prazeres da carne, mas os prazeres da vida continuam presentes. Platão em A República, diz, pela voz de Céfalo: “Fica a sabê-lo bem: na medida em que vão murchando para um os prazeres físicos, nessa mesma aumentam o desejo e o prazer da conversa (A República, São Paulo, Editora Martin Claret, 2005:12)”.
Mas, ocorreram-me pela leitura de “O Retrato do Prazer” lembranças. E quantas? Quem não as tem?

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Mensagem N°83251
De: Temístocles Data: Sábado 14/4/2018 18:45:13
Cidade: M. Claros

Sáb 14/04/18 - 10h - Chuva de 10mm não cai, e uma de 5mm reaparece, neste sábado, para M. Claros

Pois bem. Muito agradavelmente, as chuvas em Montes Claros ultrapassaram a Semana Santa, quando costumam declinar, e chegaram à metade de abril. Ontem, na previsão, não havia chuva para hoje, cancelada subitamente. E na previsão de hoje a chuva deste sábado reapareceu, avaliada em 5mm.
Pois bem, digo de novo. Aqui estou para dizer que a chuva veio, em forma de pancadas que ocorreram pela manhã e à tarde. Ao todo, 20mm, 4 vezes mais do que a meteorologia, indo e vindo, admitiu. Consulto o último boletim: já não havia, hoje cedo, mais chuva no horizonte até dia 28 próximo. Agora, reaparece. Em forma de 6mm, neste domingo.

Alegremente, dizemos: a meteorologia erra um pouco, mas a nosso favor. Que continue errando e que as chuvas avancem, para diminuir o período seco que historicamente já poderia ter começado. Um hiato, que costuma ir de abril a fins de setembro.
Que o Criador será louvado.

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Mensagem N°83250
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 14/4/2018 14:31:05
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

WE, THE PEOPLE (EUA) X NÓS, REPRESENTANTES DO POVO (BRASIL)

* Marcelo Eduardo Freitas

Em 1513, Nicolau Maquiavel em sua obra prima “O Príncipe” apresentou ao mundo uma das teorias políticas mais elaboradas pelo pensamento humano. A criação exerce forte influência na descrição do Estado, desde a sua publicação até os dias de hoje.

Em tempos de uma república esfacelada por todas as formas possíveis de desvios, com homens públicos submetidos a situações de completo e inaceitável declínio moral, é inacreditável que o povo brasileiro não faça nada para alterar esse deprimente estado de coisas.

É certo que os brasileiros vivemos de aparências e nos inclinamos frequentemente às necessidades mais imediatas, mas haverá nessa república, em pleno ano de 2018, quem se deixe, uma vez mais, se levar pelos fingimentos e dissimulações daqueles que hoje ocupam os espaços públicos? Quanto tempo mais deveremos aguardar para que o povo brasileiro seja, de fato, o centro de comando e controle de nossa nação?

Historicamente, o povo brasileiro sempre foi alijado do processo de tomada de decisões. Para melhor compreensão, traçaremos adiante um breve paralelo entre as Constituições do Brasil e a dos EUA.

O preâmbulo (início) da Constituição americana apresenta a seguinte introdução: "We, the People..." ou "Nós, o povo...". Por aquelas bandas, as pessoas, indivíduos unidos com anseios comuns de imigrantes europeus ingleses, irlandeses, franceses, entre outros, nutriam um ideal revolucionário, estimulado especialmente pela falta de liberdade, sem exclusão de outras limitações que existiam na Europa do século XVIII e XIX. Estas pessoas desejavam formar uma nação! Um país onde a liberdade seria preservada em todas as suas dimensões, em prol do bem comum, com instituições verdadeiramente fortes!

A Constituição brasileira de 1988, lado outro, da mesma forma que sua antecessora, a Constituição de 1967 que foi imposta pela Ditadura Militar, não foi fruto de nenhuma revolução! O preâmbulo de nossa Constituição de 1988 não apresenta o povo brasileiro como seu autor, mas sim, os representantes do povo, ou seja, deputados e senadores, eleitos por voto direto e obrigatório que, em uma assembleia constituinte, criada especificamente para o fim de promulgar uma Constituição, discutiram e votaram os termos do que seria a "Constituição Cidadã", focada essencialmente na concretização de direitos e garantias fundamentais individuais. Por isso, a introdução da Constituição brasileira começa com "Nós, representantes do povo...". A diferença é abismal, já que a americana, como dito, começa com “Nós, o povo”! Dá para compreender?

A grande e lamentável realidade nacional é que nenhuma de nossas Constituições foi fruto de qualquer forma de revolução. Nunca houve, em nosso Brasil varonil, uma Constituição elaborada fundamentalmente pelo povo brasileiro, assim como a Constituição americana, elaborada como fruto de uma revolução. A independência brasileira, por exemplo, longe de ser um movimento revolucionário, agradou a todos e contou, inclusive, com o apoio da Inglaterra. O Brasil, por sua vez, "herdou" a dívida deixada pelos portugueses e até hoje nos arrastamos para pagar essa conta caríssima recebida de legado. Já nascemos endividados!

O fato de nunca ter ocorrido nenhuma revolução no Brasil se deve fundamentalmente ao processo histórico de formação institucional, política e educacional dos brasileiros que é marcado, mesmo até os dias de hoje, pelo modo de vida dos povos ibéricos (originários da Península Ibérica - Portugal e Espanha)!

O modo de vida português se opõe diametralmente aos dos demais povos europeus. Mesmo os povos do Norte da África, que mantém relacionamento constante e frequente com a Europa, diferenciam europeus e portugueses. Em nenhum outro povo a personalidade assume papel tão importante. Talvez por essa razão seja tão difícil mudar essa nossa cultura do jeitinho, da vantagem, da esperteza...

Entre os povos ibéricos, caro leitor, não há orgulho nem união, nem coletivismo e muito menos solidariedade. Vários indivíduos, intelectuais ou não, referências em moralidade e excelência, protagonistas da própria história que, dependendo dos valores de sua personalidade, principalmente da sua humildade, alcançarão o fim supremo da existência: o ócio, a mordomia e as prerrogativas inerentes à aristocracia portuguesa da época das navegações e da escravatura. Uma nação que valoriza essencialmente os valores da personalidade, de um homem forte em um meio hostil em detrimento da solidariedade, da garantia e da certeza sobre o futuro e o comprometimento com as futuras gerações.

A conclusão que se extrai desse nosso engessamento coletivo, dessa nossa apatia histórica, desse terrível medo de mudanças não pode ser outra: não há razão para revolução entre o povo brasileiro: "No fim tudo dá certo, Se não deu certo ainda é porque ainda não chegou ao fim". Sempre houve e sempre haverá uma oligarquia, uma elite intelectual a serviço da elite dominante, em troca de alguns “espelhos” e benefícios surreais o suficiente para se verem distante do povo e se julgarem membros portadores de uma carga genética que os faz diferentes a pontos de pertencerem a uma pseudo elite econômica. Com a humildade digna do carinho e da doçura brasileira se apresentarão como "representantes do povo brasileiro" e "tocarão" as instituições e constituições brasileiras sob o manto de serem os representantes legítimos de um Estado declaradamente de joelhos diante da corrupção e da desgraça que aflige a vida de milhões de brasileiros. Isto é Brasil! “Precisamos evitar a armadilha de sermos sugados por essa ilusão coletiva que diz que o nosso destino está nas mãos de alguém, que não nós próprios”. E então, vamos continuar agindo da mesma forma que fizemos nos últimos 518 anos? Lembrem-se: nós somos o povo!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°83249
De: Manoel Hygino Data: Sábado 14/4/2018 07:39:40
Cidade: Belo Horizonte

O Norte de Minas no Planalto

Manoel Hygino

Pelas voltas que o mundo dá ou por obscuras razões do destino. Isto é, pelo encadeamento de fatos determinados por leis necessárias ou fatais, Minas Gerais é o único Estado a que coube fazer-se representar na chefia do Executivo Nacional por uma mulher: e mais de uma vez.

Primeiro, quando Dilma Rousseff, belo-horizontina nascida no Hospital São Lucas, sucedeu ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, através de sufrágio popular; e – esta semana – quando a montes-clarense Cármen Lúcia Antunes Rocha, por força das circunstâncias, ocupou o cargo, por curto tempo, durante viagem do presidente Temer ao Peru.

Um fato a que ela não poderia faltar, como presidente do Supremo Tribunal Federal. Por coincidência, numa sexta-feira 13, mas de abril. Com a substituição, evitou-se que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o do Senado, Eunício de Oliveira, se incompatibilizassem à disputa eleitoral de 2018.

Não é o melhor tempo o que atravessamos, por numerosos fatores e sintomas perceptíveis. Até as ruas, pelas quais transitamos no nosso cotidiano, se mostram acabrunhadas, como se refletissem o desencanto de uma população: que já teve paz, tranquilidade – no mínimo para as tarefas indispensáveis à vida, à percepção de salários, que – mesmo diminutos – pudessem assegurar o pão-nosso-de-cada-dia. Os ricos ficam de fora dessas considerações e padecimentos.

Há de se observar que esta é a segunda vez que o Norte de Minas chega à presidência. A primeira foi com Juscelino, que no ano passado festejaria aniversário de formatura em medicina pela Universidade de Minas Gerais. Foi uma época de distensão política, de amena convivência, que permitiu que se executasse em cinco anos uma administração de cinquenta, em realizações em favor do Brasil e dos brasileiros. Em maio, Cármen Lúcia, que o Brasil conheceu pelos veículos de comunicação mais recentemente, voltará ao cargo. Só se pode augurar a quem vier a suceder a Temer, dias melhores e mais felizes, como os da época de JK, por exemplo.

Daqui a poucos meses, a nação escolherá um novo presidente. A inspiração emanada da operosa e sofrida gente norte-mineira poderá servir de aconselhamento na hora da magna decisão. Serão mais quatro anos de governo, a partir do vindouro janeiro, que tanto representa em esperança do cidadão de hoje e das futuras gerações.

O Brasil tem um grave, até porque imenso, dever a cumprir. O que mais se poderia desejar é que se sinta a democracia como um modo de vida e uma conquista permanente, como disse a própria Cármen, há poucos dias, na Faculdade de Direito da UFMG.

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Mensagem N°83248
De: Prefeitura Data: Quinta 12/4/2018 20:17:09
Cidade: Montes Claros

(...) A Prefeitura de Montes Claros anunciou o lançamento de um programa que irá levar pavimentação para diversas regiões carentes da cidade.O programa foi lançado durante uma reunião realizada entre o prefeito Humberto Souto e os 23 vereadores da cidade, sendo que cada um deles (além do vereador licenciado Cláudio Rodrigues, atual secretário municipal de Planejamento e Gestão) terá direito a indicar 1 quilômetro linear de ruas para receber a pavimentação, totalizando 24 quilômetros de vias e atingindo uma área total de 168 mil metros quadrados. Caberá, portanto, aos representantes do Legislativo Municipal apresentar as demandas da população dos bairros, sendo que após serem definidas as ruas beneficiadas, a Prefeitura irá elaborar um processo licitatório, com valor estimado de R$ 12,6 milhões.O programa prevê, além de pavimentação, a colocação de meio-fio e drenagem superficial (sarjeta) nas vias atendidas. Caso o local precise de um investimento maior em drenagem, o seu custo será calculado e incluído no valor da obra. (...)

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