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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°83090
De: Gabriel Data: Sexta 9/2/2018 10:54:59
Cidade: Juramento-MG

Assalto agora na agência dos Correios em Juramento. Sem informações sobre o que ou quanto foi roubado.

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Mensagem N°83089
De: Manoel Hygino Data: Sexta 9/2/2018 07:01:55
Cidade: Belo Horizonte

As causas de mal-estar

Manoel Hygino

O brasileiro está desencantado, a não ser aquele que se perde (ou se encontra) à margem da lei. Não há pessimismo, são os fatos que o demonstram. Recorro ao noticiário de apenas um dia e vejo: tantas pessoas morreram por febre amarela; cidade baiana tem 23 casos de malária; em uma semana, registros de dengue quase triplicam. Como se sentiriam os cientistas patrícios do princípio do século passado, a começar por Oswaldo Cruz?
Em outro dia, informação nova e preocupante. Dados do Ministério da Saúde revelaram que, em cinco anos, o número de episódios de sífilis aumentou 5.000%, tornando-se a doença epidemia. Esta é séria, podendo causar leões na pele, nos ossos, nas articulações, além de aneurismas, meningite, paralisia geral e demência.
Se pouco, a Sociedade Brasileira de Primatologia adverte que o Brasil está à beira de um desastre ambiental, mais grave a situação em Minas, Espírito Santo e São Paulo. É que, embora não transmitam febre amarela, os macacos continuam atacados e mortos pela população. “Sem macacos, contudo, não se poderá saber se há vírus na região”, dizem os técnicos.
Não se tente desvendar o infinito novelo de causas que produziram a presente crise, perversa e sem previsão de fim. A hora do relógio tem 60 minutos, mas a das dificuldades e desafios atuais não tem duração prevista. A “Folha de S. Paulo” explica que uma serie de erros explica o avanço da febre amarela”; o “Estado de S. Paulo” observa “Fundo público eleitoral dá mais dinheiro a 21 partidos”. Há ligação entre os fatos!
A Reforma da Previdência, quase unanimemente aceita pelas lideranças, inclusive dos economistas, se mantém no balança, mas não cai de interesses subalternos. É quase incrível: as facções e seus privilégios acima de razões maiores da nação, uma chantagem fantástica, em torno do futuro nacional. É o caso da batalha jurídica da posse da ministra do Trabalho, um bafafá de baixo nível, a despeito da relevância do ato central.
O rebaixamento da nota de crédito soberano do Brasil pela agência internacional de risco Standard & Poor’s não surpreendeu. Enfim, as dificuldades em se aprovarem reformas com efeitos de longo prazo têm repercussão. Ninguém abre mão do que é ou supõe direito adquirido.
E descambamos para a barafunda em que nos debatemos. Não é como a bola de fogo que cruzou os céus do Norte do Peru e do Acre, há poucos dias. Ela deixou apenas um rastro branco no espaço e desapareceu. Aqui é diferente e inquieta profundamente. As causas do mal-estar são difusas, algumas identificadas, como a seguinte: a Avaliação de Alfabetização mostra que crianças com 8 anos não conseguem ler um texto, escrevem muito mal e na matemática têm a pior avaliação. A prova foi feita no ano passado com mais de 2 milhões de alunos do 3º ano do ensino fundamental – a idade em que termina o ciclo de alfabetização nas escolas. Na leitura, 56% estão no pior nível e não entendem o que leem nem mesmo histórias em quadrinhos.
Quase um terço dos alunos não aprendeu a escrever de forma satisfatória, não sabe escrever palavras de forma correta e os textos são incompreensíveis. A maioria que consegue escrever um texto comete muitos erros ortográficos e de concordância. Na matemática, 57% estão no pior nível. Quase seis em cada dez alunos não conseguem resolver problemas simples.

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Mensagem N°83088
De: Petrônio Braz Data: Sexta 9/2/2018 04:56:09
Cidade: Montes Claros/MG

O Estado e a Violência

A violência, provocada ou não pelo crime organizado, é uma consequência direta da diminuição do poder do Estado em face do cidadão.
A Constituição brasileira de 1988, a chamada Constituição Cidadã, fundamentada na defesa do cidadão contra o Estado, ou melhor, contra o Regime Militar implantado em 1964, deu ao cidadão direitos, sem deveres expressamente definidos.
A violência deixou de ser um fato social localizado nos grandes centros. Não existe mais cidade ou campo, vida urbana ou rural imune às suas consequências. A falta de segurança transformou a população ordeira e laboriosa em refém dos criminosos, em todo o território nacional, situação nascida, em parte, por mais absurdo que pareça, do desar¬mamento da sociedade civil obstaculizando a autodefesa.
O direito à vida, o maior bem de todo cidadão, o legítimo e ainda legal direito à autodefesa, não pode mais ser exercitado pelo cidadão comum, que foi desarmado em benefício de uma suposta paz social. O porte-de-arma é deferido ao policial (civil ou militar) e ao bandido.
Não é através de algumas poucas armas, furtadas ou tomadas por bandidos de civis honestos, que eles se armam. Eles são armados por outros meios, que todos sabem, mas fingem ignorar.
A Constituição garante, como direito de todos os brasileiros, a vida e a propriedade; contudo, o Estado está impotente para a garantia desses direitos. A simples afirmação, tendente a justificar o injustificável, de que o Estado, em passadas administrações, relegou a lugar secundário a segurança pública, não atende aos interesses maiores da sociedade.
A criminalidade é, antes de tudo, fruto do descaso pela educação. É produto do desrespeito ao cidadão honesto, impossibilitado do exercício natural da legítima defesa, em presença da ausência do Estado. Nasceu da crise de autoridade, implantada pelo despreparo ou pela irresponsabilidade dos governantes. Vigora em presença da corrupção pública, que mina os conceitos de cidadania; alimenta-se do exemplo diariamente exibido pelos meios de comunicação, especialmente pela televisão, que está se constituindo em escola de criminalidade, não só pelos filmes de violência que exibe, mas também pelos noticiários. Estabiliza-se, criando a insegurança generalizada, através do despreparo de alguns – poucos, felizmente – policiais, que muitas vezes agridem impunemente o cidadão civil honesto.
Nem todos podem pagar por segurança particular, mas todos os cidadãos estão sendo obrigados a instalarem cercas elétricas em suas residências, a colocarem grades em suas portas e janelas, a terem portão eletrônico com alarme e a criarem cachorros. Todos os cidadãos honestos estão presos dentro de suas próprias casas e desarmados, como cordeiros a serem imolados.
Que País é este? É um País rico de povo oprimido.
Impõe-se, urgentemente, uma reformulação corajosa de alguns conceitos liberais ou neoliberais, sem retorno à supremacia do Estado sobre o cidadão.
Impõe-se sejam definidos novos conceitos de Democracia.

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Mensagem N°83087
De: Prefeitura Data: Quinta 8/2/2018 18:41:27
Cidade: M. Claros

A Prefeitura de Montes Claros decidiu fechar à visitação pública, por tempo indeterminado, o Parque Municipal da Sapucaia, localizado na região sul da cidade, para proteger a população da cidade contra a febre amarela.
Trata-se de uma medida preventiva, provocada pelo atual surto da doença no estado de Minas Gerais, que já provocou mais de 60 mortes nos últimos meses. Um dos fatores que motivou a decisão do fechamento foi o aparecimento de macacos mortos no local, no ano passado.(...)

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Mensagem N°83086
De: Augusto Data: Quinta 8/2/2018 11:50:49
Cidade: SP

A revista Elle, de moda e beleza editada pela Abril, publica interessante matéria a respeito de um montes-clarense que estaria "arrasando na Dinamarca", embora não seja conhecido na sua cidade - M. Claros, MG. Daí enviar o texto, para que tomem conhecimento do conterrâneo vitorioso:

"MODA Por que este estilista brasileiro está arrasando na Dinamarca? - Conheça o trabalho de Felipe Coelho que, aos 23 anos, acaba de lançar a sua própria marca.
Diferentemente da maioria dos estudantes de moda das faculdades brasileiras mais conceituadas do Brasil, Felipe Coelho teve um background técnico que fez toda a diferença quando chegou ao bacharelado. Na cidade em que nasceu, Montes Claros — que fica no norte de Minas Gerais –, ele frequentou um curso de dois meses de modelagem e costura. “Eu gostava tanto daquilo e me dedicava tanto que, depois de um tempo, já ajudava meu professor a resolver as dúvidas de outras alunas por lá”, relembra de suas colegas de sala, em sua maioria, mulheres mais velhas. Foi só depois disso que ele passou no vestibular no Senac e se mudou para São Paulo sem nunca imaginar que, depois de tudo, ia parar na Dinamarca.
“Durante a faculdade, tentei, na medida do possível, fazer relações e me catapultar ao máximo para aproveitar todas as possibilidades. Então fui engatando um projeto no outro: pesquisas, artigos, trabalhos, etc. Até porque, lembro que a estrutura da faculdade foi uma das primeiras coisas que me deixou deslumbrado na vida.” Assim, quando surgiu a oportunidade de fazer um intercâmbio na School of Design and Technology de Copenhagen, ele logo se agarrou a ela. “A ideia era ficar somente seis meses e nem para isso eu tinha o dinheiro. Mesmo assim, dei um jeito e, no fim das contas, vou terminar a minha graduação por aqui”.
Por incrível que pareça, mesmo em meio aos estudantes vindos de diferentes lugares do mundo e de alto nível, Felipe continuou se destacando. Tanto que, sem estar no seu último semestre na universidade, foi escolhido para representar a instituição em uma competição, supostamente, dedicada para formandos do norte da Europa, a Designer’s Nest. “Disseram para mim que eu deveria levar alguns trabalhos já prontos para a briga e eu me recusei. Decidi fazer tudo do zero e entrar com uma coleção 100% nova. Fiz tudo em três semanas e, apesar de não ter vencido, sinto que essa foi uma experiência incrível para mim”.
Neste desfile, já despontava uma das características mais marcantes de seu trabalho que é a intimidade que ele tem com tecidos sustentáveis. É uma relação aberta, mas ainda assim, profunda. “Não quero ser como a Chanel que tem uma série de clássicos da marca. Respeito e admiro profundamente o seu trabalho, mas meu intuito é fazer algo diferente, que atinja a quem se identificar e não tenha um público definido. Acho que estamos falando de comportamento e quem comprar a minha roupa é porque se relaciona com ela de um jeito diferente: entendendo-a como uma extensão do corpo e não como algo descartável“, explica. Se nesta primeira coleção de sua marca — que ele abriu antes mesmo de se formar — tecidos planos e padronagens listradas aparecem, na próxima temporada, tudo pode mudar… E que bom!
“Não quero ser como a Chanel que tem uma série de clássicos da marca. Respeito e admiro profundamente o seu trabalho, mas meu intuito é fazer algo diferente, que atinja a quem se identificar e não tenha um público definido.”
“Para vender, por enquanto, eu ainda dependo de alugar espaço, montar vendas, participar de feiras, mas pretendo regularizar o meu e-commercemuito em breve”, diz o designer que trabalha com samples: o cliente escolhe a roupa e, em duas ou três semanas, recebe um modelo como aquele feito do zero especialmente para ele. “Não gosto de ficar colocando etiquetas sobre o meu trabalho: definir como genderless, ageless e sustentável. Eu posso acabar falhando nisso. No entanto, sem dúvida, eu me esforço para expandir os limites que já conhecemos em todos esses sentidos. Faço muitos estudos para que a minha roupa funcione bem em diferentes tipos de corpos, tenha um bom caimento e acabamento em todos eles.”
Quando se fala de Felipe, tudo é novo ou, pelo menos, tem a pretensão de ser: é um novo modelo de negócio, uma nova maneira de produzir roupas, uma nova abordagem à clientela, uma nova tentativa de redução de danos ambientais e até uma ressignificação da importância no estilo (aquele que nunca muda) na concepção de uma etiqueta contemporânea. Considerando que este é um menino que, desde criança, enxergava nas sacolas plásticas de supermercado a possibilidade de se tornarem camisetas regatas, era de se esperar que sua contribuição na moda não tivesse nada de convencional. “Não suporto ficar parado no mesmo lugar. Nunca aceitei as coisas como elas são dadas, sempre gostei de questionar.” Deu para perceber, não?

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Mensagem N°83085
De: Manoel Hygino Data: Quinta 8/2/2018 11:59:26
Cidade: Belo Horizonte

O óbito de Fidelito

Manoel Hygino

Comentei, a título de curiosidade, como a Revolução russa de 1917, que conduziu os soviéticos ao poder, foi pouco explorada entre seus simpatizantes em todo o mundo, no Brasil inclusive, no ano findo. No entanto, acontece o mesmo agora com Cuba de Fidel, quando mal se completaram quinze meses da morte do “comandante”, aos 90 anos, registrada em 25 de novembro de 2016.
Dá para sentir o distanciamento das gerações atuais, a partir do desaparecimento, na quinta-feira, último dia 2, de Fidel Castro Diaz- Balart, em Havana, aos 68 anos. Primogênito do celebrado líder da Ilha, desde antes do presidente Batista, fez-me cansar os olhos a busca de maiores informações por jornais e televisões. Poder-se-ia comentar com a frase latina: “Sic transit gloria mundi”.
Nascido em 1º de setembro de 1949 e formado em Física na ex-União Soviética, Fidelito foi secretário executivo da Comissão de Assuntos Nucleares de Cuba, de 1983 a 1992, assessor científico do Conselho de Estado e vice-presidente da Academia de Ciências de Cuba, ao falecer.
Muito pouco o que se soube, ou se divulgou. Parecido com o pai, inclusive na altura e pelo uso de barba, menino entrou, em Havana, ao lado de Fidel, em 8 de janeiro de 1959, com uniforme verde oliva, integrando a Caravana da Vitória, que percorreu o país.
Do ponto de vista político, sempre foi fiel adepto da revolução, não havendo informações sobre qualquer eventual discrepância com o que houve na Ilha, desde então. Casado com Olga Smirnov, em primeiras núpcias, teve dois filhos: Fidel Antônio, de 37 anos, doutor em Ciência e Tecnologia Nuclear, e Mirta Maria, de 34, doutora em Matemática.
Aliás, no enterro do líder maior, estava ao lado dos meio-irmãos- Antonio, Angel, Alexis e Alejandro, resultado de seu casamento com Dalia Soto del Valle, considerada a viúva oficial, o que evidencia que há as não oficiais. É assunto que não se deve, nem precisa, aqui ser tratado, considerando os pormenores das relações familiares, descritos ou referidos por Alina Fernandez, em suas “Memórias”.
A própria Alina resulta de uma relação extraconjugal de Fidel com Natalia Revuelta e é tida como a filha rebelde, autora de um livro muito interessante para entender a ascensão de Fidel Castro às posições que assumiu na história cubana. Presentemente, Alina mora os Estados Unidos, de onde escreveu seu trabalho, altamente revelador.
O comportamento da família, comentado no boca-a-boca das ruas de Havana, é uma rede de segredos, que não deve ser divulgada sob risco. Assim como Alina Fernandez, que amando Havana, prefere assistir de longe os fatos, Mirta Diaz-Balart, a mãe de Fidelito, optou por radicar-se na Espanha. Quanto ao meio utilizado para praticar o suicídio, nada encontrei nas primeiras notícias.
Alina Fernandez, a irmã-biógrafa, não focaliza muito Fidelito. Apenas que o pai, Fidel, se deslumbrara, na juventude ou fora deslumbrado por Mirta-Balart, família ligada às altas rodas políticas da Ilha, tanto que um de seus tios era ministro de Governo. Há muito ainda ou desvelar, como diria Drummond.

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Mensagem N°83084
De: Polícia Militar Data: Quinta 8/2/2018 11:05:46
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar, nesta data, 08, por volta das 02h30min, recebeu informações que ocorrera explosão de caixa eletrônico da agência do Banco do Brasil, em Rio Pardo de Minas. Ainda segundo informações vários indivíduos, fortemente armados, efetuaram disparos, inclusive em direção ao Quartel da PM, atingindo algumas paredes e viaturas, contudo não houve confronto com policiais militares e nem vítimas. Após explodir a agência evadiram, em princípio, em um veículo, tipo Sedan, cor preta; e em um Voyage, cor prata. Foi acionado o Cerco, Bloqueio e Interceptação na região, sendo 04 (quatro) suspeitos localizados na MG 404, altura do Km 05, na estrada Salinas/Taiobeiras, em 01 (um) veículo Ônix, cor branca, sendo 03 (três) homens, 01 (um) destes foragido da Penitenciária de Salvador, e 01 (uma) mulher, os quais foram presos. No veículo os policiais militares localizaram aproximadamente R$50.000,00 (cinquenta mil reais), em dinheiro, proveniente do roubo, e 01 (um) aparelho celular, contendo mensagens alusivas o roubo. Ocorrência emandamento, mais informações seguirão oportunamente.

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Mensagem N°83083
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 8/2/2018 10:33:55
Cidade: Montes Claros-MG

“Criminosos atiram em quartel e monitoram casas de PMs durante explosão a banco - cerca de 15 homens participaram da ação e se dividiram em três grupos. Rio Pardo de Minas-MG
Nesta manhã de névoa uma das primeiras noticias foi esta da lide do primeiro parágrafo.
Fui fundo às lembranças dos primeiros filmes far west ou western spaghetti, principalmente “ Sete Homens e um Destino”, quando o artista (personagem) principal reuniu um bando armados de rifles e revolveres promoveram um contra-ataque para eliminar um bando de pistoleiros que saqueavam e explodiam bancos de um vilarejo Mexicano.
Em pleno século XXI estamos vivenciando a situação do XVII no México e no Colorado Americano.
Neste sertão semiárido está cada dia mais perigoso morar próximo de Banco, estamos vulneráveis a uma explosão que levará casa carros e cédulas para os ares.
Como vamos nos defender do Bando do Calvera? É preciso investir mais na inteligência da Policia e repetir Itacambira; Mato Verde e Campo Azul.
Far Nort pede socorro! O nevoeiro faz parte dos filmes de Cowboys.

(*) José Ponciano Neto é um cidadão catrumano.

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Mensagem N°83082
De: Sarmento Data: Quinta 8/2/2018 07:52:49
Cidade: M. Claros


Montes Claros amanheceu nesta quinta-feira debaixo de intenso nevoeiro. Não é possível, dos prédios, avistar o casario além dos 100, 200 metros. Pontos marcantes da cidade - como os Morrinhos e o Morro do Frade, a Catedral e os prédios mais altos - desapareceram na névoa, na bruma que também faz acender a iluminação nas ruas. Poucas vezes se viu um nevoeiro como este, mais próprio dos campos e de regiões elevadas.

Consulto quem sabe e obtenho a explicação: "a neblina é um fenômeno atmosférico cuja formação está relacionada com a presença de umidade no ar e com as baixas temperaturas. A Neblina – também chamada de Nevoeiro ou Bruma – é um fenômeno atmosférico causado pela condensação da umidade presente no ar em forma de vapor".

Indago também dos "antigos", e eles dizem que se lembram de poucos nevoeiros tão carregados como este, nas últimas muitas décadas, exatamente porque é difícil juntar na cidade quente que é a nossa muita umidade e baixas temperaturas, especialmente no auge do Verão, a poucos dias do Carnaval.

Constato que toda a serraria ao redor de Montes Claros, em especial os montes claros - que dão nome à cidade, e a si mesmos - toda a serraria está desaparecida, mergulhada, engolfada pela neblina que já se faz duradoura. Oxalá não se dissipe para que todos vejam, testemunhem.

Do alto, pouco se vê de tudo.l Apenas se ouve o barulho dos carros no tráfego. Montes Claros está tendo sua manhã londrina, o fog que tanto encanta os visitantes da capital do império britânico, Londres de sua majestade.

Então, é observar o fenômeno desta amanhã e aprender com ele.

Para depois contar - que, no ano de 2018, aconteceu outro ano da fumaça, que tudo mergulhou nas brumas...

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Mensagem N°83081
De: Heloísa Data: Quarta 7/2/2018 18:51:09
Cidade: M. Claros

Inacreditável cena do crepúsculo montes-clarense. Ainda há pouco, exatamente às 18h, 4 robustos rapazes escalaram 3 abrigos de ônibus na praça mais central de M. Claros, a Doutor Carlos, exatamente em frente ao shopping popular. Enquanto homens, mulheres, jovens e crianças aguardavam ônibus para voltar para casa, os 4 malabaristas desordeiros pulavam sobre as lajes dos abrigos de ônibus, davam cambalhotas e se divertiam diante da estupefação geral. Em vão, procurou-se um policial para advertir os desordeiros de que as lajes não foram projetadas para suportar saltos e cambalhotas de marmanjos desocupados. No mínimo, alertá-los de que as lajes poderiam desmoronar, ruir, sobre pessoas cansadas que procuravam retornar às suas casas. Definitivamente: está tudo dominado! (...)

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Mensagem N°83080
De: Governo de Minas Data: Quarta 7/2/2018 17:13:37
Cidade: BH

Governo divulga edital de concurso público da Polícia Civil com 76 vagas para delegados - Salário inicial para o cargo de Delegado de Polícia substituto é de R$ 11.475,57. Objetivo do certame é o direcionamento de profissionais para o trabalho nas delegacias regionais do interior do estado - O Governo de Minas Gerais acaba de publicar o edital do concurso público de provas e títulos da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), para o cargo de Delegado de Polícia substituto (nível inicial da carreira). O edital nº 01/18 foi publicado no Diário Oficial Minas Gerais.
O concurso visa ao preenchimento de 76 vagas para o cargo, com o objetivo de direcionamento para o trabalho nas unidades policiais das Delegacias Regionais de Polícia Civil do interior do estado. As inscrições estarão abertas, neste ano, a partir das 9h do dia 16 de abril e seguem até às 23h do dia 15 de maio, conforme as disposições do edital. (...)
A jornada de trabalho é de 40 horas semanais, com regime estatutário. O salário inicial para o cargo é de R$ 11.475,57. Conforme o edital, ficam reservadas oito vagas a pessoas com deficiência, o equivalente ao percentual de 10% do total de vagas oferecidas. (...)
Além, da aprovação no certame, são requisitos para ingressar no cargo o título de bacharel em Direito, a idade mínima de 18 anos (completados até a data da posse), ser brasileiro nato ou naturalizado, estar em dia com as obrigações eleitorais (em caso de candidato do sexo masculino, também com as militares) e estar em pleno exercício dos direitos civis e políticos.As bancas examinadoras serão a Fundação Mariana Resende Costa (Fumarc) e a Academia de Polícia Civil de Minas Gerais (Acadepol).
As inscrições deverão ser realizadas exclusivamente por meio da internet nos endereços eletrônicos acadepol.policiacivil.mg.gov.br e www.fumarc.com.br. O valor de inscrição no concurso é de R$ 212, recolhido por meio de Documento de Arrecadação Estadual (DAE). (...)

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Mensagem N°83079
De: Governo de Minas Data: Terça 6/2/2018 15:45:16
Cidade: BH

Outorga para concessão da BR-135 atinge R$2,06 bilhões - Próximo passo do processo é análise do plano de negócios das rodovias apresentado pela Ecorodovias, primeira colocada na fase 2 - A comissão especial de licitação da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), do Governo de Minas Gerais, abriu nesta terça-feira (6/2), conforme previsto no processo licitatório de Concorrência Pública Internacional nº 006/2017, os envelopes 1 – Garantia de Proposta, 2 – Proposta Econômica e 3 – Plano de Negócio das Rodovias para a concessão de 363,95 quilômetros das rodovias BR-135, MG-231 e LMG-754, ligando a BR-040 à cidade de Montes Claros no Norte do Estado.
A Ecorodovias Concessões e Serviços S/A apresentou a maior proposta de outorga, no valor de R$ 2,060 bilhões. Já o Consórcio Nova MG ofertou R$ 1,2 bilhão e o Consórcio Minas Itália R$ 858 milhões (ver ata). O próximo passo do processo é análise do plano de negócios das rodovias da primeira colocada na fase 2, Ecorodovias

***

Pelo plano de concessão do trecho à exploração da iniciativa privada, serão 6 as praças de pedágios: a 1ª, entre Bocaiúva e Montes Claros; Praça 2 - entre Engenheiro Dolabela e Joaquim Felício; Praça 3 - entre Buenópolis e Augusto de Lima; Praça 4 - entre Corinto e Curvelo; Praça 5 - entre Curvelo e Paraopeba; Praça 6 - na MG-231 e LMG-754, em Cordisburgo. O preço de cada pedágio será de R$6,50, totalizando 45 reais para quem viajar de Claros/BH. Não há notícias de quando começarão as obras para exploração do trecho, nem estimativa de sua futura operação.

A concessão feita pelo governo de Minas é por 30 anos. O trecho concedido compreende 301 quilômetros da BR-135 entre o entroncamento com a BR-040 e a chegada a Montes Claros; mais 40,1 km da rodovia de ligação LMG-754 entre Curvelo e Cordisburgo e uma extensão de 22,6 km da MG-231, também na região de Curvelo.

A empresa colocada em primeiro lugar, Ecorodovias, terá de investir R$ 1,1 bilhão nos 5 primeiros anos, o que corresponde a 61% do total a ser desembolsado ao longo dos 30 anos da concessão. Nos primeiros 2 anos, o investimento é para trabalhos iniciais e praças de pedágio.Entre o segundo e 5º ano, os recursos devem se destinar a duplicações no trecho concedido.

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Mensagem N°83078
De: José Ponciano Neto Data: Terça 6/2/2018 09:07:35
Cidade: Montes Claros-MG

Chuvas em Juramento - Atualizada 06 de Fevereiro – 09:00

De Quinta 01/02/2018 até hoje(Segunda-feira) 06/02/2018 as 09:00 hs, choveu 228,4 milímetros (média) na Região de Juramento-MG – subiu 2,58 mts NÍVEl da barragem - saiu de 20,93%(01/02) para 33,4%.
Volume: 14.914.831 M3

Na bacia hidrográfica continua chovendo mansamente,face de uma frente semi-estacionária.

Chuvas torrenciais ainda não ocorreram.
JPN

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Mensagem N°83077
De: Manoel Hygino Data: Terça 6/2/2018 08:55:02
Cidade: Belo Horizonte

Literatura e Psicanálise

Manoel Hygino

Vera Lúcia Oliveira apresentou, em 2017, ainda tão perto e tão em nós humanizado, “O beijo da mãe” e outros ensaios de “Literatura & Psicanálise”, pela Thesaurus. Com quase duzentas páginas, acrescenta à nossa literatura e biblioteca um belo conteúdo. Não é só percorrer o texto e tomar conhecimento de fatos e personagens. Até porque alguns deles já foram dissecados por quem tem efetiva competência e interesse pelos focalizados e pela verdade em sua inteireza, se possível.
O que quero dizer se explica e se justifica pelo pensamento inicial que é de Schopenhauer, em “O mundo como vontade e como representação”: “O poder da verdade é inacreditavelmente grande e de duração indizível. Encontramos seus frequentes vestígios em todos os dogmas, mesmo os mais absurdos e bizarros, de diferentes épocas e países, muitas vezes até mesmo em companhia estanha, em mistura esquisita, no entanto, reconhecível. Ela pode ser comparada a uma planta que germina sob um amontoado de pedras e, não obstante, emerge para a luz, desenvolvendo a si mesma por desvios e curvas, desfigurando-se, empalidecida, mas alcançando luz”.
Com exatamente uma dúzia de textos, Vera Lúcia focaliza os fatos e procura encontrar a verdade, que são muitas, pesquisadas tenazmente pelos pioneiros da psicanálise, a que se disponibilizou material abundante na literatura. Assim, a autora recorre para seu excelente trabalho a Mário de Andrade, Marcel Proust, Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, Machado de Assis, Flaubert, com personagens suficientemente conhecidos ou algum outro qualquer, como o que recebeu o nome de Roberto Carlos Ramos, protagonista do filme brasileiro “O contador de histórias”, de Luiz Vilaça.
No caso do último citado, tem-se uma visão de Donald W. Winnicott do adolescente com treze anos de idade, que se deitou, em posição fetal, numa linha de trem para matar-se, e quedou esperando. Mas a morte passou ao lado.
Um outro filme focalizado ”Augustine”, à primeira vista apenas o caso da moça pobre de 19 anos, que trabalha como doméstica em uma residência burguesa em Paris, em 1885. Na cozinha, vê os caranguejos se debatendo na fervura e, no momento em que serve os comensais à mesa, sofre um ataque histérico. Ela puxa a toalha, levando o jantar e tudo o mais que ali havia. Augustine é transportada ao hospital La Salpetrière, onde é internada, sob cuidados do doutor Charcot, já famoso. Por sinal, ele mostra a macaca de estimação Zibidie, doação de D. Pedro II, seu paciente e amigo e de quem, assinará o atestado de óbito em 1891, na capital francesa. Muitas emoções.
O último capítulo conta a via crucis de um doente de nervos, que mexeu com a tranquilidade de muita gente, principalmente depois que se tornou público o seu livro “Memórias de um doente dos nervos”, publicado em 1903, traduzido no Brasil pela psicanalista Marilene Carone. Era um cidadão comum, filho de uma família burguesa protestante, pai exigente e fruto de um ambiente cultural de muita disciplina; um drama pessoal e familiar, que vai parar com Freud. A descrição de Vera Lúcia de Oliveira é perfeita. Como, aliás, tudo o que mais se insere neste volume, com louvor. Quem ler, confirmará. A apresentação é de Frederico Lucena de Menezes, médico-psiquiatra, terapeuta e escritor.

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Mensagem N°83076
De: Edward Data: Segunda 5/2/2018 19:03:07
Cidade: M. Claros

Pouco choveu na tarde desta segunda-feira em M. Claros, digo, na cidade. O tempo manteve-se carregado, mas a chuva foi esporádica, diferente dos dois últimos dias. As nuvens permanecem, mas agora mais claras, e mais altas, não o cobertor escuro, plúmbeo, como vinha e se dizia antigamente, mas um lençol alvo, de alto plano. E a meteorologia vê elevar a temperatura para até 28 graus, amanhã e nos próximos dias, em contraste com os 22 de máxima, ontem e hoje. Resumindo: o sol montesclarino vai voltar a partir de amanhã. Outra coisa: chuva no Carnaval ficou mais distante. A ver.

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Mensagem N°83075
De: Copasa Data: Segunda 5/2/2018 15:42:10
Cidade: M. Claros

A Copasa informa que a estiagem dos últimos anos e a diminuição do nível das captações superficiais da barragem de Juramento, ribeirão do Rebentão dos Ferros, Lapa Grande, e rios Pacui/Porcos, tem prejudicado o abastecimento de Montes Claros.
Para garantir o fornecimento de água aos moradores desta cidade durante o período crítico, a Companhia adotou o rodízio como medida emergencial, além da perfuração e/ou reativação e operação de poços profundos, intervenções nas redes de distribuição e do apoio de caminhões−pipa, quando necessário.
Sendo assim, o rodízio está sendo realizado em toda a cidade, inclusive nas partes mais altas, conforme cronograma abaixo. (...)

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Mensagem N°83074
De: Prefeitura Data: Segunda 5/2/2018 14:09:50
Cidade: M. Claros

A Prefeitura de Montes Claros instaurou procedimento de Tomada de Contas Especial, com a finalidade de apurar os fatos referentes a excesso de gastos com pessoal nos anos de 2015 e 2016, o que implicou, no ano de 2017, em penalidade imposta pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado), que impediu o município de receber recursos do Estado.
Em 2016, a porcentagem total dos gastos com a Folha chegou a 64% do orçamento total, muito acima, portanto, do teto definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que é de 54%.
Para a regularização das contas da Prefeitura impõe-se a instauração da Tomada de Contas Especial, que é um instrumento de que dispõe a Administração Pública para ressarcir eventuais prejuízos que lhe forem causados e tem como finalidade promover a apuração dos fatos, a identificação dos responsáveis e a quantificação do dano.

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Mensagem N°83073
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 5/2/2018 09:58:40
Cidade: Montes Claros-MG

Chuvas em Juramento - Atualizada 05/02 – 09:55

De Quinta 01/02/2018 até hoje(Segunda-feira) 05/02/2018 as 09:55 hs, choveu 205,40 milímetros (média) na Região de Juramento-MG – subiu 1,45 Mt NÍVEl da barragem - saiu de 20,93% para 28,00%.
Volume:12.309.262 M3

Na bacia hidrográfica continua chovendo mansamente,face de uma frente semi-estacionária.

Chuvas torrenciais ainda não ocorreram

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Mensagem N°83072
De: Polícia Militar Data: Segunda 5/2/2018 09:47:26
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar informa que o trânsito na BR 135, entre os Km 402/407, Montes Claros/Bocaiuva, ocorre em meia pista, devido a uma queda de barreira, providências estão sendo adotadas para liberação da pista interditada o mais rápido possível. Mais informações seguirão oportunamente.

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Mensagem N°83071
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 4/2/2018 17:08:51
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Automóvel Clube e Praça de Esportes - um passado brilhante X um triste final

José Ponciano Neto

Há poucos anos pretéritos, um Prefeito matutou vender parte da área da Praça de Esportes alegando que o custo da sua manutenção era incompatível com a sua proficuidade. - Foi o estopim. Diziam que a ideia era uma verdadeira maluquice. Nisso a rejeição à ideia tornou-se viral. Nas redes sociais, uns diziam que a Praça era um patrimônio histórico, outros, que a ideia era para acabar com o lazer dos peladeiros e filhos dos funcionários públicos ligados a prefeitura. Finalmente a ideia não foi à frente. Deu no que deu! A Praça de Esportes hoje praticamente abandonada – sujeira por todo lado – o alambrado arremedado com tela de galinheiro – grupos de adolescentes, “num entra e sai” para fumar o cigarrinho do capeta (sem serem perturbados). Moro perto da Praça, daí... Posso dizer isso.

Vamos ao Automóvel Clube. Este memorável clube, e (ex) único clube social da cidade, de onde resulta em um ambiente de boa convivência e de ótimas lembranças estar fadado a desaparecer do cenário social. Construído há muito tempo. Fruto da engenharia e das necessidades daquele tempo, praticamente para ser o único, pois, o Clube Montes Claros já findava suas funções, hoje as necessidades são outras.

Quando foi construído, suas portas, janelas e os balaústres da fachada foram feitos na Serralharia Mendonça e na Serralheria Ponciano, hoje é diferente, usam muitos vitrais temperados e alumínios. As instalações do clube têm outras funcionalidades - as ofertas dos espaços não atendem maiores festas, porém, podem ter outras atribuições.

Hoje, a gente está em outro século. Século XXI. O povo montesclarense é imbuído de um espírito social e esportivo de níveis quase inigualáveis. Aqui não tem idade para ir atrás de novidades, a maioria das festas sociais e a prática da natação está ocorrendo em outros clubes, espaços sociais e nos buffets. O clube foi perdendo paulatinamente seus frequentadores.

Antigamente a Classe Rural era o sustentáculo do Automóvel Clube, creio que era 80% dos sócios; entre os restantes, a minha família – meu pai e tios. Inclusive sócios fundadores.

Quando construíram o Clube dos fazendeiros no Parque de Exposição, começava ali a decadência do Automóvel Clube, a migração dos sócios foi ampla. Logo a modernização do Max-Mim, o surgimento de mais espaços de festas e por ultimo o espaço moderno da Sociedade Rural para abrigar as reuniões e encontros políticos e empresariais, além de contar com amplos estacionamentos, que é o gargalho da cercania do Automóvel Clube.

Lembro-me do cobrador Tony Flamenguista que mensalmente deslocava até nossa oficina (ferraria-tornearia e serralheria) para fazer as cobranças das mensalidades.

A nossa freqüência na piscina do clube era limitada pelo fato da nossa lida; mas, as festas memoráveis estão vivas nas nossas lembranças. Sem duvidas que as festas do Theodomiro Paulino; Magnus Medeiros e do Lazinho Pimenta foram fundamentais para a sociedade e para sobrevivência do clube. - As festas de Debutantes e Uma Noite na Bahia foram as que mais me marcaram; meninas lindas faziam a nossa turma de púberes sonhar.

Voltando a realidade. O clube de hoje, apenas com 70 sócios, dificilmente irá sobreviver. O saudosismo – como foi com a Praça de Esportes – não irá salvar o clube – um clube vive dos cotistas, a estrutura do clube demanda gastos constantes e não são as 70 mensalidades que irão suprir o dispêndio.

O clube não vivencia mais o glamour nem o tradicional burburinho social de Montes Claros como era no passado com os carnavais. Até as exigências do Black-tie para frequentar as festas sociais acabaram, e quando exigidas, não são cumprida.

A atual diretoria está certa. Antes de virar uma imensa “Bola de Neve” que pode superar o valor do clube. É vender!

A diretoria do clube é séria, destaco a garra e a perseverança da Dona Rosarinha Malveira que, por muitos e muitos anos trabalha na secretaria do clube, o competente Said Schiller que fez e vem fazendo um trabalho invejável para manter o clube; porém, não têm mais aquele apoio de antigamente, a cidade vem crescendo e os organizadores das festas de casamentos; festas de quinze anos e reuniões estão dando preferência a outros espaços.

Imagino que não há outra saída a não ser a decisão tomada pela diretoria; vamos esquecer o saudosismo.

A Casa do Baile na Pampulha acabou. O Automóvel Clube de Belo Horizonte sobrevive exclusivamente para sediar encontros políticos, jantares de clubes de serviços e eventos particulares.

O Automóvel Clube do Rio de Janeiro, fundado em 1907 pelo Alberto Santos Dumont, hoje luta na justiça para recuperar sua sede. “Perdeu por dividas”.

Acabou...acabou!!!

Tenho certeza! Se o “nosso” Automóvel Clube pensasse e falasse, proferiria a seguinte frase: - “Me deixe morrer em paz!”

(*) José Ponciano Neto é da prole de Ex-sócio e Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°83070
De: Arthur Data: Domingo 4/2/2018 16:11:02
Cidade: Montes Claros

Dom 04/02/18 - 13h47 - "De quinta 01/02 até hoje 04/02 às 10:00 hs, choveu 141,80 milímetros (média) na Região de Juramento-MG – subiu 43 centímetros o nível da barragem - saiu de 20,93% para 22,75%"

Fiquei preocupado: quantas "invernadas" iguais a esta, de 141 milímetros, serão necessárias para encher a Barragem de Juramento?

É uma regra de 3: se uma "invernada" enche menos de 2% da barragem e se falta a encher 77% da barragem, serão necessárias 38 invernadas como esta?

De antemão, peço desculpas pela minha ignorância nos números e peço ajuda para entender. Não sou matemático. Sou flagelado das secas, contemplado hoje por ricas chuvas, ainda assim vivendo racionamento de água. Não é meu desejo confrontar ninguém.

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Mensagem N°83069
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 4/2/2018 12:47:23
Cidade: Montes Claros - MG

CHUVAS EM JURAMENTO

De Quinta 01/02 até hoje 04/02 as 10:00 hs, choveu 141,80 milímetros (média) na Região de Juramento-MG – subiu 43 centímetros o nível da barragem - saiu de 20,93% para 22,75%.

Na bacia hidrográfica continua chovendo mansamente,face de uma frente semi-estacionária.

Até agora não tivemos chuva súbita excessiva para provocar enchentes. Os rios comportam com águas apenas nas calhas normais.

Melhor do que nada!!

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Mensagem N°83068
De: Péricles Data: Domingo 4/2/2018 12:14:23
Cidade: Moc

Diógenes aceitou vir comigo. Andamos pela cidade. Aparentemente, tudo normal. A chuva fina completará 48 horas ao entardecer de hoje. Chuva descontinuada logo que chegou, na tarde de sexta, mas razoavelmente retilínea, uniforme, desde ontem, mas sem alvoroços. Não sei se em outros lugares vai tão conformada.

Fomos pelas beiradas dos rios. Estão comportados, não rugem, como é de sua natureza, quando um caudal se abate sobre sua, deles, bacia primordial, me entendem?

Diógenes tudo contemplou, em silêncio. É de sua natureza. Temo que ele irrompa de uma vez, e diga, como disse a Alexandre, ousado - "Não me tires aquilo que não me podes dar!" Não, Diógenes está silente, e eu confio no silêncio dele, e ele firme segura a lanterna que sempre trás nas mãos.

São as notícias, por hora. A mansa chuva deve prosseguir, hoje e amanhã.

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Mensagem N°83067
De: Daltrey Veloso Data: Domingo 4/2/2018 10:25:02
Cidade: Montes Claros MG  País: Brasil

São 36 horas de chuva sem parar em Montes Claros e os registros oficiais, como do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), apontam algo em torno de 120 milímetros de precipitação neste período. Para se ter uma ideia, em menos de dois dias choveu mais de 25% do que a média história de fevereiro, que é abaixo dos 100 mm (98,6 mm). Para a barragem de Juramento atingir um nível satisfatório, segundo a direção da Copasa, serão necessários 900 milímetros no chamado período chuvoso de Montes Claros e seu entorno, que acontece entre o final de setembro e meados de março. A somatória do atual período chuvoso ainda não foi divulgada por uma fonte oficial.

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Mensagem N°83066
De: Pericles Data: Domingo 4/2/2018 08:48:07
Cidade: M. Claros

Sáb 03/02/18 - 18h37 - "Há um alerta da meteorologia: pode chover 80mm, neste domingo, depois dos 91mm, já alcançados agora por volta das 18h. É bom colocar as barbas de molho. (...) Consulto novamente a previsão (...) : vejo lá - até às 21h de hoje a chance de chuva em M. Claros, isto é, no município de M. Claros, é de 70, 80%. E de 100% as chances das 22 horas em diante, e até as 17h de amanhã"


Volto para dizer: a meteorologia hoje acrescentou “chuva forte” na previsão para M. Claros, chuva que aumentou de 80 para 85mm.
Felizmente até aqui, a chuva segue ordeira e constante. Atravessou a noite, serena, e o total, desde sexta-feira, é de incríveis 172mm até às 8 horas desde domingo, de ares natalinos, de algum frio para nós, setentriões mineiros.
Vejo que a previsão se alterou em outro aspecto.
Nos dias passados, falava que a chuva alcançaria o início do nosso carnaval, que não mais existe, existiu. Agora, a chuva deve diminuir, declinar, aí pela terça-feira.
Acontece, e isto preocupa, que o chão nosso - de costume esturricado - está se encharcando, o que aumenta o risco de algum estrupício. É segurar na mão de Deus, e seguir.
Vou ficar aqui. Voltarei sempre que necessário. Tenho um primo, chamado Diógenes, que tem o costume de vagar com uma lanterna nas mãos. É sábio, dorme num barril, desafiou mesmo Alexandre, mas sabe das coisas. By.

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Mensagem N°83065
De: Péricles Data: Sábado 3/2/2018 18:22:09
Cidade: M. Claros

Sáb 03/02/18 - 8h07 - (Atualização às 18h: “Invernada” em M. Claros, desde sexta à tarde, já soma 91milímetros no Alto dos Morrinhos - nos estúdios da Rádio 98 FM. Chuva prevista para amanhã, domingo, pode atingir 80mm, e gera alerta)

Há tempos que não vejo invernada como esta em Montes Claros. Sexta-feira, por volta das 16h30m, o tempo estava "carregado" e logo despejou a primeira chuva, em forma de pancada.

Depois, pela noite a dentro, novas pancadas, menores, entremeadas de chuva fina, às vezes constante, bem constante. Pela manhã, com o tempo sempre "fechado", houve certo estio (palavra usada entre nós fora do seu sentido ortodoxo, mas que nós entendemos como a suspensão da chuva), pela manhã, houve um certo estio, prossigamos, e a chuva então recomeçou.

Assim vem a chuva, mansa e criadeira, dizemos todos, pela tarde e até agora. Chuva fina, pouco arredando o pé.

Fui ver o nosso quase sempre humilhado Rio Vieira, e seus pequenos afluentes. Comportam-se, até aqui.

No terço inicial, pelos lados dos bairros Santo Expedito e Canelas, as águas já quase alcançam deixar o leito e subir pelo talude. Este trecho anda bastante insubordinado, desde que fizeram obras - obras? - canalizadoras, parece que sem estudos muito sisudos. Qualquer chuva mais abrupta e a inundação logo surge.

Esperemos que a chuva prossiga, nos limites da civilidade...sem prejudicar ninguém, agradando e atendendo a todos.

Há um alerta da meteorologia: pode chover 80mm, neste domingo, depois dos 91mm, já alcançados agora por volta das 18h. É bom colocar as barbas de molho.

Consulto novamente a previsão, a última, mais fresquinha: vejo lá - até às 21h de hoje a chance de chuva em M. Claros, isto é, no município de M. Claros, é de 70, 80%. E de 100% as chances das 22 horas em diante, e até as 17h de amanhã.

Sei, bem sabido, que previsão meteorológica costuma errar, ou se modificar. Mas não custa redobrar os cuidados. Mais de um instituto de meteorologia acena com mais chuvas para M. Claros, especialmente nesta noite e durante o domingo. Atenção, pois.

No mais, é agradecer a Deus pela boa chuva, nossa invernada, em pleno verão. (Invernada, palavra também usada por nós num sentido fora do seu significado regular. Mas, que viva o Sertão).

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Mensagem N°83064
De: Petrônio Braz Data: Sábado 3/2/2018 15:05:49
Cidade: Montes Claros/MG

Informa-nos James Russell Lowell que “a juventude é um defeito; é um defeito do qual nos curamos muito rápido”. Da juventude já me curei. Sou um octogenário na tarde-noite da vida, mas sem ousar dizer que a vida parou e nada há mais por escrever, sou levado a ver, como disse Alexandre Herculano, que “debaixo dos pés de cada geração que passa na Terra dormem as cinzas de muitas gerações que a precederam (...) Como de pais a filhos as diversas gerações se continuam e entretecem sem divisão (...) e como o octogenário, na vizinhança do túmulo, não vê à roda de si, nem pai, nem irmãos, nem amigos da infância, mas filhos, netos, mas existências todas virentes, todas cheias de vida, e sente com amargura que o seu século já repousa em paz e espera por ele que tarda”.

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Mensagem N°83063
De: Alberto Sena Data: Sábado 3/2/2018 10:05:10
Cidade: Belo horizonte

Corby parecia ser doce como o licor

Alberto Sena

As fotos inseridas por Wagner Gomes no Facebook, do acervo fotográfico de Dona Dorzinha, mãe dele, são para mim como uma campainha que toca fundo na memória, e não contenho o ímpeto de debulhar uma história. Foi o que me aconteceu neste momento ao ver a foto de Corbiniano Rodrigues Aquino (Corby), que morava atrás da Praça de Esportes, em Montes Claros enquanto a minha família, próximo da casa dele, na Rua Marechal Deodoro.
À época, não conheci o Corby poeta, mas “an passant” o Corby comerciante. Mais tarde, em plena adolescência, aos 13/14 anos, quando montado em uma bicicleta Monark de tamanho médio, azul e amarela, ia ganhar alguns trocados fazendo cobrança de publicidades publicadas no O Jornal de Montes Claros, é que conheci, um outro lado dele. Era um homem magro, sempre de bigode, extrovertido e falante. Gostava de ir à casa dele fazer cobrança porque ele era bom pagador e a minha comissão estava sempre garantida.
Foi muito tempo depois que conheci o lado poeta de Corby. Antes, porém, devo dizer, ele inventou o licor de pequi da marca Corby, produzido até hoje e vendido no exterior. Ouvi dizer que a produção do licor é limitada. Tenho em casa uma garrafa do xarope da mesma marca. É bom para tomar com uma dose de cachaça, embora não seja adepto, mas de quando em vez, pode acontecer. Gosto de dividir com a minha cúmplice homeopaticamente uma garrafa de vinho tinto seco em certas ocasiões.
Houve uma vez, quando já morava em Belo Horizonte e era repórter do jornal Estado de Minas, cobrindo o setor agropecuário, fiz uma reportagem com Corby, na fábrica de produção de licor. Ele me levou para conhecer as dependências da fábrica e me mostrou um tanque enorme cheio de pequis, onde ficavam curtindo para ser transformado em licor.
Por essa época conheci o lado poético de Corby, homem operoso, sempre em atividade. Se não me engano foi ele o criador da Associação Comercial e Industrial de Montes Claros (ACI) e o primeiro presidente durante meia dúzia de anos.
Procurei na internet, e numa publicação do historiador Dário Cotrim, “Poetas ilustres in memoriam”, encontrei alguma informação sobre Corby, que nasceu em Januária, morou em São Paulo (Avaí) e foi para Montes Claros no ano de 1956, quando o menino aqui tinha seis/sete anos.
Segundo conta o historiador, “a família tem engavetado uma coletânea de poesias, com promessa de publicá-la em livro”. Se já publicou, não tenho notícia. Se não, convinha publicar, a fim de consagrar a memória de Corby, “o primeiro dirigente do Mobral na cidade”, pelos idos de 1972.
Com dois livros publicados – “Aconteceu em Serra Azul” e “Aconteceu”, ele ocupou a Cadeira 27 da Academia Montes-clarense de Letras, e a de número 25 do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros. Em 30 de janeiro de 1987, Corby morreu.
Porque foi homem importante para Montes Claros, e aproveitando a ocasião de ver a foto dele incluída no acervo de Dona Dorzinha, não deixei passar a oportunidade de homenagear Corby por tudo que fez e por ter nos deixado o saboroso licor. Para completar, melhor seria ver publicada a coletânea de poemas dele. Não vivi a intimidade do homem, mas me parecia uma pessoa doce como o próprio licor de pequi. Segue uma amostra de poema corbiniano.


Pingos d`agua

Corby de Aquino

Chove. Um ar triste baila pelo espaço
O sol se esconde amortecendo a frágua
E a terra boa colhe em seu regaço,
Os milhões e milhões de pingos d’àgua.

Vertendo os céus as inocentes báguas,
As enxurradas crescem num ameaço.
Cessam as lágrimas; dá-se a deságua
E tudo se harmoniza passo a passo.

Também no turbilhão da minha vida,
Quando o perfil de certo alguém eu traço,
Meu ser inunda lágrimas sentidas.

E quando dos meus olhos são vertidas,
Sonho vendo apoiada no meu braço,
A imagem pura da mulher querida.

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Mensagem N°83062
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 3/2/2018 08:41:24
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

O foro privilegiado e a premente necessidade de seu fim

* Marcelo Eduardo Freitas

Na semana que se passou, ao escrever sobre o crepitar do que seria uma nova era em nossa nação, particularmente após a condenação do ex-presidente Lula, percebi que muitos dos articulistas com os quais debatemos, independente de bandeiras, questionaram atuações anteriores de nossos tribunais superiores, mormente sobre a situação de alguns mandatários, ocupantes de altos cargos em nossa república, intocáveis pela mão punitiva do Estado: os famosos detentores de foro privilegiado!

Assim, até mesmo por força de um dever cívico, não poderíamos fugir ao debate em torno deste tormentoso tema, já que o poder das normas em um Estado Democrático de Direito deveria ter o condão de colocar todos abaixo delas e reafirmar que, independente do cargo que se ocupa, da condição socioeconômica da pessoa ou da sua cor da pele, a lei está acima de cada um de nós!

Em uma breve digressão histórica, temos que o foro por prerrogativa de função, aqui simplesmente foro privilegiado, foi criado pela Constituição de 1824, que assim estabelecia: “À excepção das causas, que por sua natureza pertencem a Juízos particulares, na conformidade das Leis, não haverá Foro privilegiado, nem Commissões especiaes nas causas cíveis, ou crimes.”

Em 1889, a então nova Constituição Federal republicana deu competência ao Senado para julgar os membros do Supremo Tribunal Federal nos crimes de responsabilidade. A estes, como um certo contrapeso, atribuiu-se o poder de julgar os juízes federais inferiores, o presidente da República e os Ministros de Estado, à guisa de exemplos.

Desde então, o foro privilegiado sempre esteve inserido em nossas Constituições, apregoando ora de maneira mais ampla, ora com menos abrangência, os cargos que teriam o julgamento com uma forma de condução diferente dos demais. A maior adição à “lei do foro” veio em 1969. Em plena ditadura, concedeu-se a prerrogativa a todos os parlamentares, com o Congresso fechado após a promulgação do AI-5.

Em uma resumida definição, tem-se que o foro privilegiado é um instituto que permite que determinadas autoridades, em virtude do cargo ou função que exerçam, sejam processadas e julgadas, originariamente, pelos tribunais inferiores (ou de 2º grau), tribunais superiores ou pelo Supremo Tribunal Federal, nos casos estabelecidos na Constituição Federal, especialmente em situações envolvendo os nossos deputados e senadores.

A Constituição brasileira é uma das mais generosas do mundo em relação ao assunto. Atualmente, 54.990 pessoas têm foro privilegiado no Brasil. Além do presidente e do vice, têm direito a julgamento em instâncias superiores todos os ministros, os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica, todos os governadores, prefeitos, senadores, deputados federais, juízes, membros do Ministério Público (federal e estaduais), chefes de missão diplomática permanente, ministros do STF, TST, STM, TSE e STJ, da PGR, do TCU e conselheiros de tribunais de contas estaduais, além de algumas categorias mais específicas e outras funções em que o foro é determinado pelas constituições estaduais, como vereadores, por exemplo.

A criação pode até ter sido lastreada em bons propósitos. Lamentavelmente, contudo, a finalidade do instituto tem sido completamente deturpada, servindo, em muitos casos, de escudo para evitar processos judiciais ou condenações para autoridades públicas que fazem mal feitos.

À guisa de exemplos recentes, citam-se os casos do atual presidente da república, Michel Temer, e do senador Aécio Neves, este com a chancela de nosso Supremo Tribunal Federal, o que fez com que legislativos municipais e estaduais, Brasil afora, aproveitassem a decisão sobre o senador tucano para livrar seus próprios deputados e vereadores, alvos de mandados de prisão ou ordens de afastamento.

A situação acima fez com que inúmeras críticas surgissem de norte a sul do país. Diversas perguntas ainda quedam sem respostas. Aqui reproduzo algumas delas, com destinação direta aos nossos Ministros do Supremo Tribunal Federal: “Se o STF autorizou a prisão após condenação em segunda instância, por que ministros continuam a conceder habeas corpus contra a orientação do plenário, como se o precedente não existisse? Se a restrição ao foro privilegiado já tem oito votos favoráveis, pode um ministro pedir vista sob alegação de que o Congresso se manifestará a respeito? Pode ignorar o prazo para devolução do processo? Se lá chegam tantos casos centrais da agenda do país, como pode um magistrado, sozinho, manipular a pauta pública ao seu sabor (por meio de pedidos de vista, de liminares engavetadas etc.)?”

Enfim, como sucessivamente apregoado, chegou a hora de mudar o Brasil. O fim do foro privilegiado é uma dessas medidas que impactam na construção de um país melhor. Se somos todos iguais (e somos) nada há que justifique a seleção de juízes para “apitar” determinado “jogo”! Eu confio nos magistrados de primeira instância e não tenho qualquer receio de ser julgado por qualquer um deles!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°83061
De: Engenheiro Data: Sexta 2/2/2018 22:40:13
Cidade: Montes Claros

Continuam os acidentes absurdos na BR-251, com elevada frequência e gravidade. Na manhã de hoje duas carretas colidiram de frente, próximo a Padre Carvalho. Uma delas incendiou e o motorista morreu carbonizado. E nas demais BRs e MGs do Norte de Minas a situação é também bem crítica quanto à segurança dos usuários, tanto pela precariedade das rodovias, como pelas falhas dos motoristas. Se não forem tomadas providências ágeis, objetivas e eficazes, poderemos atingir dados estatísticos indicadores de muito mais tragédias nessas estradas. Há muitos fatores de risco para tanto.

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Mensagem N°83060
De: Petrônio Braz Data: Sexta 2/2/2018 19:04:09
Cidade: Montes Claros/MG

Sombra de Inspiração

Petrônio Braz

Quando escrevo gosto de ter, como fundo, em surdina, uma música romântica, com sentimentos e poesia na letra, especialmente do quarteto insubstituível: Orlando Silva, Francisco Alves, Sílvio Caldas e Carlos Galhardo, ou, ainda, Dolores Duran, Altemar Dutra, Edu Lobo, Dorival e Nana Caymmi, Maysa e tantos outros.
Letras extraordinárias da lavra de um Jorge Faraj, David Nasser, Mário Lago, Mauro Rossi, Cristóvão de Alencar, Torres Homem, Chico Buarque de Holanda, Carlos Imperial, Herivelton Martins, Fernando Lobo, João de Barro e outros.
Ouvindo a “Praça” uma composição de Carlos Imperial, interpretada por Ronnie Von, fui levado, pelas lembranças do passado, a sentar-me, em pensamento, no mesmo banco da antiga Praça Governador Valadares, em São Francisco, de onde olhava o coreto neoclássico e observava as lindas moças, virgens e puras (pleonasmo ou redundância necessária), fazendo o passeio informal (footing) nos princípios de noite.
Não se fixa a individualidade sem a presença de fatores materiais, que a identifiquem. Não se recorda o passado e não se vive as lembranças sem que os elementos que os compõem existam como ponto de referência, isto porque “as lembranças se apoiam nas pedras da cidade”.
A velha e clássica Praça foi demolida por um administrador desvinculado da história e das tradições locais, edificando no local outra sem qualquer atrativo.
Desliguei a “Praça” e resolvi relembrar o passado com “A Deusa da Minha Rua”, letra de Jorge Faraj e música de Newton Teixeira, uma das mais belas canções românticas da música popular brasileira.
Nós crescemos, a cidade cresceu, outras Praças poderiam ter sido edificadas, mas a Praça lá deveria ainda estar presente, a mesma Praça, que nos fixasse culturalmente à terra natal.
Ainda em São Francisco, nada era mais lindo do que o cais natural, de pedra calcária, que por muitos e muitos anos protegeu o centro da cidade das inundações do rio São Francisco. A beleza natural foi destruída, por alto custo, para no mesmo local ser construído um simples muro de concreto, sem qualquer atrativo e finalidade.
Desliguei “A Praça” e passei a ouvir “Caminhemos”, de Herivelto Martins, interpretação de Nelson Gonçalves, na busca de uma ida indefinida para lugar nenhum, já que o passado, uma vez destruído, não mais retorna. Passei, depois, para “Copacabana”, de João de Barro e Alberto Ribeiro, interpretada por Dick Farney, desviando o sentido para que a mente retornasse ao objeto primeiro do trabalho literário em execução. Desfrutei, em seguida, “Chuvas de Verão”, de Fernando Lobo, versão gravada por Caetano Veloso.
A saudade, nascida da lembrança da velha Praça, levou-me a sintonizar “Adeus”, lindo samba-canção de Sílvio Neto, na interpretação magistral de Francisco Alves. Antes de afastar-me do computador fui até Dorival Caymmi, na interpretação de “Marina”. Coisas da idade.
A música é um lenitivo, a mais perfeita de todas as artes humanas. Em dias outros prefiro a música clássica ou erudita. Nesses dias busco a inspiração ouvindo os semideuses Tchaikovsky, Mozart, Beethoven, Bach, Schubert ou Wagner.
Recebi de Clarice Sarmento um correio eletrônico com a música divina de Tchaikovsky, que ouço diariamente por uns instantes, com respeito quase religioso, afastando do espírito a materialidade da vida.

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Mensagem N°83059
De: Tânia Oliveira Data: Sexta 2/2/2018 17:03:50
Cidade: M.Claros - MG  País: Brasil

Finalmente chuva forte em Montes Claros, ventos, relâmpagos, trovões e chuva forte aqui na Vila Brasília. Enxurradas fortes.

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Mensagem N°83058
De: Luiz Ortiga Data: Sexta 2/2/2018 10:56:30
Cidade: Brasília/DF

"Cotado para assumir a defesa do ex-presidente Lula, o festejado advogado Sepúlveda Pertence tem ligações sentimentais com M. Claros. Ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, frequentemente descrito com o mais eminente cultor das ciências jurídicas em sua geração, Sepúlveda foi, na sua juventude, apaixonado por uma moça de M. Claros. Era professora. Guimarães Rosa tem fase primorosa referindo-se à cidade líder do Norte de Minas. Cai como uma luva para Pertence: ´Montes Claros me deve paixão´. Em tempo: Sepulveda Pertence, ao lado de José Aparecido de Oliveira, foi o primeiro a se movimentar para colocar no STF a sua atual presidente, Cármen Lúcia, nascida em M. Claros, embora de família de Espinosa, aluna do Colégio Imaculada, bacharel pela PUC de BH, em 1977. Assim é a vida. Sutratma, no seu sentido mais profundo".

O Sepúlveda Pertence sempre foi tido como um maiores QIs(Queficiente de Inteligência) da UnB, professor na minha época (época do Darcy Ribeiro).Progressista políticamente, foi líder e fácil no trato.

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Mensagem N°83057
De: Manoel Hygino Data: Sexta 2/2/2018 08:02:00
Cidade: Belo Horizonte

Lembretes talvez úteis à hora

Manoel Hygino

O Brasil acompanha cuidadosamente, como em poucas outras vezes, os acontecimentos no cenário jurídico e político. Não basta ter opinião formada, o importante é a consciência em torno dos fatos, de suas causas e efeitos a curto, médio e longo prazos, pelo menos meditar seriamente sobre eles.
Para uso pessoal, recorri a trechos de um discurso do desembargador Rogério Medeiros: Eis Will Durant: “Todas as concepções morais giram em torno do bem geral. A moralidade começa com associação, interdependência e organização. A vida em sociedade requer concessão de uma parte da soberania do indivíduo à ordem comum; e a norma de conduta acaba se tornando o bem-estar do grupo. A natureza assim o quer, e o seu julgamento é sempre definitivo; um grupo sobrevive, com concorrência ou conflito com um grupo, segundo sua unidade e seu poder, segundo a capacidade de seus membros de cooperarem para fins comuns”.
E Aristóteles, citado por Giovani Reale: “Se, de fato, idêntico é o bem para o indivíduo e para a cidade, parece mais importante e mais perfeito escolher e defender o bem da cidade; é certo que o bem, desejável mesmo quando diz respeito só a uma pessoa, é mais belo e mais divino quando se refere a um povo e às cidades”.
José Arthur Gianotti: “Quiseram construir um mundo sem ética. E a ilusão se transformou em desespero. No campo do direito, da economia, da política e da tecnologia, as grandes expectativas de um sucesso neutro, alheio aos calores éticos e humanos, tiveram resultado desalentador e muitas vezes trágico”.
O historiador José Murilo de Carvalho, referindo-se a Paulino José Soares de Souza, Visconde do Uruguai, filho de um médico brasileiro, nascido em Paracatu (terra de Joaquim Barbosa), observa: “Muito dos males apontados por Uruguai reativos à política nacional, como a distância entre o governo e povo, a burocracia absolutista e ineficaz, a mania de esperar tudo do Estado, o sufocamento dos municípios, a inadequada distribuição de responsabilidade entre municípios, províncias e governo central, o empreguismo, o empenho, o ocultismo, o patronato, o predomínio dos interesses pessoais e de facções, a falta de espírito público, a falta de garantia dos direitos individuais, continuam na ordem do dia, posto que atenuados”.
O professor Luiz Werneck Vianna, em 2013: “É hora de a política se fazer presente. Removendo práticas e instituições que levaram a atividade à degradação, deixando a sociedade brasileira prisioneira do anacronismo destes novos coronéis da vida republicana. Na política, os poderes abusaram do despudor, os valores foram dissolvidos. As pessoas não querem apenas de volta a estabilidade na economia. Elas desejam também recuperar o respeito perdido, a dignidade aviltada pela vulgarização dos modos e a celebração das espertezas”.
O próprio Werneck continua: As ruas começaram a falar sobre aumento das tarifas e os péssimos serviços dos transportes públicos, mas seguem falando de muito mais: de corrupção, de descaso, de desmandos, de desonra, de desvios de conduta. Na economia, o poder público (...) abusou da sorte e agora chega para todos a dolorosa conta da farra de gastos.

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Mensagem N°83056
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 1/2/2018 22:48:38
Cidade: Montes Claros-MG

DADOS DA BARRAGEM DA COPASA EM JURAMENTO – JANEIRO/ 2018

Cota: 629,14
Volume acumulado: 9.393.925 m3 (representa 20,81% do volume total) – No mesmo período em 31/01/2017 – 32,23 %.

Total de chuva no mês de JANEIRO/18= 82,40 mm: (região de Juramento)
- O nível está 11,11 metros abaixo da cota de transbordo 640,25 –
Do dia 31/12/17 a 31/01/18 reduziu 04 centímetros no N.A.
Menor nível/índice 01/12/2017: Cota 627,04 / 13,24 %

Vazões dos mananciais: Em 31/01/2018 RIO CANOAS 0,79 l/seg; RIO JURAMENTO 179,99 Litros por segundo - o RIO SARACURA com vazão 180,0 litros por segundo (vazão sazonada à pluviosidade local) –
. Chuvas 2018 em milímetros: Janeiro 82,40= Total do Calendário Civil 2018: 82,40. milímetros
Total Calendário AGRÍCOLA de JULHO 2017 a JUNHO 2018 = 477,72 milímetros. –
Quantidade de chuva precipitada sobre os mananciais nas últimas 24 horas: 7,90 milímetros.

VOLUME ESTRATÉGICO DA BARRAGEM JURAMENTO: Visando manter a vazão de demanda no abastecimento, a Copasa iniciou o bombeamento antes de chegar ao volume estratégico em 27/10/2016 – Vazão média aduzida 31/01: 275,84 litros por segundo. - Devido à estiagem prolongada, a COPASA incorporou vários POÇOS Profundos na oferta de água no Sistema de distribuição.

VOLUME E VAZÕES: Com relação ao mesmo período do ano passado: - Barragem de Juramento: informações acima.

Os mananciais do PARQUE DA LAPA GRANDE (Pai João); REBENTÃO DOS FERROS - PACUÍ-PORCOS e POÇOS PROFUNDOS que têm suas águas aduzidas para Estação de Tratamento de Água - ETA DO MORRINHO, estão atualmente com suas vazões normalizadas devido às chuvas do mês. Atualmente a ETA/Morrinho está operando com 240,0 Litros p/ segundo.
Poços profundos com tratamento direto na rede de distribuição: Q 88,0 L/ seg.

Vazão total distribuída para o abastecimento de Montes Claros: Σ 603,84 litros por segundo; sendo: Verde Grande= 275,84 – Morrinho= 240,00 – Poços 88,00

NOTA: Os rodízios continuarão por tempo indeterminado até as recomendações contrarias da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário – ARSAE. - A medida visa garantir a distribuição equalizada. Podendo ser alterado conforme o regime pluviométrico doravante. Porém, o uso racional dos recursos hídricos engloba a educação ambiental e organização comunitária.

Acontecimentos Obras: A nova captação no Rio Pacui – o assentamento dos tubos já começou concomitantemente com a fundação da Estação de Tratamento de Água – ETA; Acima de 30 quilômetros de adutora de água (tubos) já estão assentados da captação do Rio Pacui a Montes Claros. Total do Projeto 56 quilômetros.

CURIOSIDADES E ACONTECIMENTOS do mês JANEIRO :

Há 66 anos em 09/01/1952 - Um violento ciclone varre o Aeroporto de Montes Claros, produzindo grandes danos nos aparelhos do Aero Clube local, destruindo um hangar e ocasionando outros prejuízos, sendo que alguns aparelhos atingidos ficaram praticamente imprestáveis.

Há 92 anos – em 11/01/1926 - São INICIADOS os serviços de captação de água potável através de tubos diâmetro 300 (sem barragem) para o abastecimento da cidade de Montes Claros, a cargo da firma Spyer & Cia. A água deverá vir PRIMEIRAMENTE do ribeirão dos Porcos, depois, do rio Pacui, fazendo junção com a primeira.


Há 35 Anos em 22 d Janeiro 1983, é Inaugurado Sistema Verde Grande com a presença do então Governador Francelino Pereira - Prefeito Fialho Pacheco de Juramento e do Prefeito Antonio Lafetá Rebello de Montes Claros. O Sistema Verde Grande na sua composição conta com: A BARRAGEM DO RIO JURAMENTO (3.200 hectares área verde com a capacidade 44.620.000 m3 ); duas adutoras paralelas de água bruta – AAB ; uma ETA ( Estação de Tratamento de Água) às margens do Rio Verde Grande, atualmente purificando até 620 litros de água por segundo; Elevatória de Água Tratada – EAT com capacidade de Bombeamento até 1180 litros por segundo (segundo plano); uma Adutora dupla de Água Tratada – AAT; Reservatório n° 3 (R3) com capacidade de 11.000.000 de litros (Bairro Alvorada) ; mais outros reservatórios ( R2 (morrinhos), R4 ( Morro do Frade) , R5 ( às margens da BR 135 - saída para Bocaiuva) e no projeto o R6 que será construído às margens da MG 308. Este Sistema abastece 65% de Montes Claros.


Há 59 anos, 30 de Dezembro de 1959 foi inaugurada a Barragem do Ribeirão dos Porcos, acerca de dez quilômetros da cidade de Montes Claros, que é um dos afluentes do rio Vieira. Construída pelo DNOCS. A referida barragem por meio de uma transposição - construída em 1936 - interligou a Barragem do Pacuí ao Ribeirão dos Porcos com o objetivo de aumentar a vazão aduzida para o fornecimento de água potável á população da cidade. A Barragem dos Porcos em situação normal pode armazenar até 260.964 metros cúbicos de água, dentro de uma área (espelho d’água) de 08 hectares. O comprimento do barramento de terra é de 92 metros, largura de 5 metros, na base transversal de 80,20 metros. A vazão mínima é de 70 litros por segundo, na estiagem, sendo a capacidade do sangradouro, de 40 litros por segundo. Abastecia uma população de 40.000 habitantes.
A Barragem tem uma Tomada D’água com duas comportas. A primeira, situada a dois metros do Nível Maximo da água, possibilita a chegada do líquido à estação de tratamento, devidamente oxigenada; a segunda está localizada a cinco metros do nível da água que é utilizada no caso de uma seca prolongada. Ficando assim concluído em três etapas, o Sistema Porcos-Pacui - obras iniciadas em 1926 e finalizadas em 1959.

Em 30 de Janeiro de 2018 o Governador Fernando da Mata Pimentel visita as obras de Captação; Estação de Tratamento de Água; e assentamento da Adutora do Sistema Pacuí.
Estiveram acompanhando o Governador a presidenta da Copasa Dra. Sinara Meirelles; o Diretor Gilson Queiroz e Superintendente Roberto Botelho, além, de autoridades de estado.

REFLEXÃO:

- Os recursos da Natureza são vitais para a sobrevivência dos seres vivos. O solo e a água pertencem à mãe Natureza, um bem precioso que só nos é emprestado por momentos, aliado às nossas necessidades. Todos deveriam controlar o desejo insaciável de desperdiçar a água que chegam às torneiras. O consumo racional é a atitude mais cabível nesta época em que todos dependem de todos para dividir o pão – digo a água. Em breve, acredito que o racionamento, que é a formula racional de distribuição da água - chegará ao fim. Depende de cada um de nós.


(*) José Ponciano Neto: Tec. Recursos Hídricos – Membro da Câmara Consultiva Regional (CCR) Alto São Francisco e Membro DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE MONTES CLAROS.

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Mensagem N°83055
De: Prefeitura Data: Quinta 1/2/2018 10:27:32
Cidade: M. Claros

O prefeito de Montes Claros, Humberto Souto, convida para uma coletiva de imprensa que será realizada nesta quinta-feira, 01 de fevereiro, na Sala de Reuniões do Gabinete da Prefeitura, a partir das 11 horas.
Assunto:
- Licitação do Transporte Coletivo.
(...)

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Mensagem N°83054
De: Eliana Data: Quinta 1/2/2018 10:18:00
Cidade: Montes Claros

Trecho de notícia de ontem do jornal Estado de Minas, de BH:

"O superintendente Operacional Norte, Roberto Botelho, disse que o último balanço que recebeu aponta que, entre os dias 11 e 26 de janeiro, o “avião da chuva” fez 11 sobrevoos na região da barragem de Juramento, dos quais seis resultaram em densidade pluviométrica. No entanto, ele disse que não tem números da quantidade de chuva provocada".

Acrescento: a população de Montes Claros, que passa por prolongado racionamento de água, deve e merece ser informada regularmente das peripécias do avião alugado pela Copasa para "fazer chover". Afinal, é a população que sofre, e paga tudo. (...)

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Mensagem N°83053
De: Polícia Militar Data: Quinta 1/2/2018 09:47:24
Cidade: Montes Claros

A polícia procura por dois homens suspeitos de terem assaltado uma papelaria por volta das 16h de ontem, 31 de janeiro, na rua Padre Champagnat, bairro São José, em Montes Claros. Para cometerem o crime, teriam utilizados armas que foram roubadas horas antes no museu de Montes Claros. A PM foi acionada pelas vítimas e pela gerente da papelaria. Segundo elas, foram surpreendidas por dois indivíduos, sendo o primeiro moreno, magro, trajando calça jeans e camisa preta, usando capacete fechado na cor branca e o segundo moreno escuro, forte, trajando calça jeans e camisa nas cores preta, utilizando capacete fechado na cor vermelha. Este último armado com uma garrucha, teria anunciado o assalto, levou para uma sala os funcionários e clientes que estavam sendo atendidos. Segundo uma das vítimas, a todo momento um dos suspeitos perguntava onde se encontrava o cofre do estabelecimento. Após recolher os celulares das vítimas, os homens deslocaram até o segundo pavimento e localizaram o cofre, sendo este subtraído, em seguida fugiram do local. Toda ação dos meliantes foi filmada pelo sistema interno de filmagens. Os valores subtraídos do caixa e do cofre somam um valor aproximado de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais). De acordo com testemunhas, os homens chegaram em um VW Voyage na cor chumbo ou cinza e estacionaram na rua aos fundos do estabelecimento. A garrucha utilizada pelos suspeitos no assalto, se assemelha com o armamento furtado do Museu Regional de Montes Claros, crime que teria ocorrido horas antes. Até o momento eles não foram localizados.

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Mensagem N°83052
De: Hildebrando Data: Quarta 31/1/2018 12:56:03
Cidade: M. Claros

Qua 31/01/18 - 8h - Nuvens e chuva, agora, em M. Claros. Gangorra da previsão desce de 313mm para 183, com 54mm sábado

Depois da pancada de chuva hoje cedo em Montes Claros, por volta das 7h30m, volta a chover agora em Montes Claros. As nuvens, claras, desceram, uma espessa bruma cobre as montanhas, e as luzes da cidade se acenderam. Faz 23 graus e, pelo jeito e pela meteorologia, a chuva agora vai engrenar. Vale lembrar: em plena estação das chuvas, M. Claros enfrenta racionamento de água - dois dias sem água para 1 dia de abastecimento regular. Tomara que esta invernada que parece começar agora fique.

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Mensagem N°83051
De: Polícia Militar Data: Quarta 31/1/2018 10:47:34
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar ontem 30, por volta das 15h37min, compareceu na rua (....), bairro (...), nesta cidade, onde, segundo a vítima, (...), 31 anos, estava em sua residência quando recebeu uma ligação; ao atendê-la foi informada, por uma voz masculina, que sua mãe havia sido sequestrada e para libertá-la teria que efetuar 01 (um) depósito, em dinheiro. Para intimidar a vítima, colocou uma pessoa, com voz feminina, ao telefone, que, aos prantos, pedia socorro; que acreditando questionou sobre o que fazer para libertá-la, sendo-lhe respondido que se tivesse (...), dirigisse a uma lotérica, sem desligar o aparelho, informando-o sobre as suas ações; que deslocou a casa lotérica, no bairro Funcionários, e efetuou 02 (dois) depósitos, em contas distintas, informadas pelo indivíduo; após o depósito o indivíduo pediu mais dinheiro, sendo depositado mais (...), em uma terceira conta; que, após os depósitos, orientou-a a rasgar os comprovantes e a retornar ao seu veículo; ao chegar ao veículo, pressionando-a exigiu mais dinheiro, sendo, sob sob instruções do indivíduo, realizado o depósito de mais (...), sendo novamente orientada a rasgar os comprovantes; continuada a pressão psicológica, exigiu mais dinheiro, aumentando a quantia para R$ (...); que diante da situação deslocou a agência bancária efetuou o saque e depositou o dinheiro em uma casa lotérica, em contas distintas. Após os depósitos, ao retornar ao veículo, percebeu que em seu aparelho haviam várias ligações, dentre elas, de sua mãe e de seu esposo, momento que percebeu que fora vítima de estelionato, desligou o aparelho e retornou para sua residência. Questionada respondeu que o fato durou aproximadamente 04 (quatro) horas e que foram depositados R$ (...).

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Mensagem N°83050
De: Estado de Minas Data: Quarta 31/1/2018 09:52:35
Cidade: BH

Dívidas provocam fechamento do Automóvel Clube de Montes Claros - Referência na cidade do Norte de Minas, entidade já foi palco de reuniões importantes e recebeu ex-presidentes da República. Patrimônio deve ser vendido - Luiz Ribeiro - Em assembleia na segunda-feira à noite, a maioria dos efetivos decidiu pela dissolvição da sociedade do Automóvel Clube de Montes Claros, no Norte de Minas. Com isso, a partir de agora, o clube deixa de existir, ficando seu patrimônio e os débitos sob responsabilidade de seus sócios. Segundo uma das participantes da reunião, eles deverão pagar R$ 600 mil e colocar o patrimônio à venda.
A assembleia contou com mais de 30 participantes e a proposta da dissolução foi aprovada por ampla maioria, com apenas dois votos contrários. A entidade, que foi fundada há mais de 50 anos, já foi palco de reuniões importantes, nas quais foram tomadas decisões de grande interesse do estado e do país, e recebeu nomes de destaque na política nacional, como os ex-presidentes Tancredo Neves e Itamar Franco.
Com a dissolução, o clube passa a pertencer ao sócio efetivo como patrimônio particular, conforme estabelece seu estatuto. Uma comissão foi formada para definir o que fazer a partir de agora, mas, de acordo com o que apurou a reportagem, eles deverão montar estratégia para pagar as dívidas e colocar o patrimônio à venda. O clube acumula dívidas que somam cerca de R$ 600 mil.
Os problemas financeiros e a dificuldade de sobrevivência do Automovel Clube de Montes Claros já perduram por mais de uma década. Segundo o presidente do Conselho Deliberativo da agremiação, Newton Figueiredo, inicialmente, o clube tinha 1.500 sócios. Há mais de 10 anos, cerca de 900 associados tiveram as cotas canceladas por inadimplência.
O Automóvel Clube foi inaugurado em 1964. Além de festas, antigos bailes de carnaval e espetáculos artísticos, já sediou eventos públicos de destaque, como as reuniões de governadores do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Foi numa das reuniões da Sudene no local que, em 1984, Tancredo Neves participou de um últimos eventos públicos de destaque antes de deixar o governo de Minas para concorrer à Presidência da República no Colégio Eleitoral, quando derrotou Paulo Maluf, em janeiro de 1985.

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Mensagem N°83049
De: Antonieta Silva Data: Quarta 31/1/2018 08:21:15
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Com tantas nuvens carregadas, gostaria que a Copasa manifestasse sobre a utilização do avião para induzir a chuva na cabeceira do rio Juramento. Está obtendo sucesso? Não se ouviu falar mais nada.

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Mensagem N°83048
De: José Ponciano Neto Data: Terça 30/1/2018 21:55:16
Cidade: Montes Claros-MG

São Francisco e Pacuí. Resolver problemas de abastecimento de água não é fácil. Quando uma empresa de saneamento ajuíza novas fontes de água para o abastecimento, sabe que questionamentos surgirão.
Mas, é preciso ir à frente. Seja através de perfuração de poços; captações sazonais em rios de boas drenagens, ou, buscar água - a cada duas décadas - mais longe. Um exemplo: a Captação no Rio do Alfeirão – hoje dentro do Parque Lapa Grande, construida depois do Sistema Juramento .
No caso da nova Captação do Rio Pacuí em Coração de Jesus. Depois de muitos debates, a obra já expõe 71% da adutora pronta; com inauguração prevista para Agosto deste ano, recebeu hoje a visita “à chão de fabrica” do Governado Sr. Fernando Pimentel acompanhado da Presidente da Copasa, Dra. Sinara Meirelles e Diretores.
Em seu discurso para os operários da obra e os demais presentes, deixou claro que é de suma importância agilizar a obra para acabar com o racionamento no fornecimento de água
Na semana passada a Copasa autorizou – por meio de Nota de serviço - o levantamento Topográfico Planimétrico do caminhamento da futura adutora do Rio São Francisco em Ibiai até o Rio Pacui em Coração de Jesus; que completará o Sistema Ibiai/Pacuí que abastecerá Montes Claros por muitos anos.
Este projeto foi assegurado pelo o governador durante sua visita à obra do Pacui.

(*) José Ponciano Neto – Colaborador/ colunista neste Site.


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Mensagem N°83047
De: Rai Data: Terça 30/1/2018 09:51:51
Cidade: Montes Claros

A entidade privada mantenedora do Automóvel Clube de Montes Claros - e apenas ela - foi declarada extinta, ontem, em assembleia dos associados que restaram. São 75 os sócios em dia com o pagamento de mensalidades, e que vinham se cotizando para manter o clube, praticamente desativado há tempos e apresentando prejuízos. Além das contribuições mensais, era exigido do corpo associado que restou o pagamento de quantias extras para fazer frente às despesas recorrentes. Comissão vai estudar, analisar e sugerir à assembleia o destino do acervo do clube, que tem mais de 50 anos e é um símbolo da cidade recente.

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Mensagem N°83046
De: Manoel Hygino Data: Terça 30/1/2018 07:58:46
Cidade: Belo Horizonte

Dias portugueses e outros

Manoel Hygino

Para premiar seus leitores neste ano em que chega aos 70, Edgard Pereira concluiu e fez publicar, no final de 2017, “Dias portugueses e outros”. Algo para comemorar, somando o novo livro a “Violeta trindade”, “O lobo do cerrado” e “Outono atordoado”, premiado pela Xerox do Brasil, em 2001. Não só: professor aposentado de literatura portuguesa pela UFMG, doutor em Letras pela UFRJ, se lhe devem ainda, por sua produção como crítico literário e ensaísta, os títulos “Portugal, poetas do fim do século”, “Mosaico insólito” e “Arquivo e rota dos sonhos,” com edição portuguesa em 2014.
Lançado pelas Edições Suspiros Poéticos, de Belo Horizonte, o volume que se editou agora constitui uma homenagem ao livro “Suspiros poéticos e saudades”, de Domingos Gonçalves de Magalhães. Mas estas são apenas referências, porque nele se encontra muito mais do que o previsto no singelo título. É mais ainda do que um simples “diário” como sugerido.
Vale a pena a leitura, porque – através de Edgard Pereira – nos aproximamos dos modernos autores de além Atlântico, em África e Europa, embora nos atualizemos sobre o que há de novo nas letras do lado de lá e, ainda, do obituário de nomes expressivos.
O escritor, contudo, não se restringe a Portugal, porque se atém às efemérides, produção de obras, eventos e prêmios, o cotidiano em torno do que se chama “vida literária”, como o fez Eduardo Pitta, de Moçambique. Muito agradável a viagem com o professor mineiro que, ao desembarcar em Lisboa, lembra que Camões, no canto três de “Os Lusíadas”, enaltece as canções de fado e a histórica, nobre e calorosa cidade.
Observa: “o fanatismo pelo futebol lá também existe, talvez em escalas mais civilizadas, se tais sentimentos podem ser graduados”. Comenta que, “por mais que os portugueses reclamem das medidas de austeridade adotadas pelo governo, nada pode ser dito que lhe desmereça a competência e determinação na gestão do patrimônio público. Percebe-se a atuação de pessoas que trabalham de forma séria e compromissada, “detalhe que sinto nas mensagens que de lá me enviam os escritores Ronaldo Cagiano, de Cataguases, e Eltane, que decidiram trocar a residência da terra descoberta por Cabral pela de seu nascimento.
Mesmo de longe, Edgard acompanha o Brasil. Quando da Copa do Mundo, em 2014, aqui realizada. Cláudia Leite cantou o hino da competição, usando um maiô escuro e se tornou piada nas redes sociais lusas com o apelido de “galinha pintadinha”.
Na sequência das lembranças, a de Lúcia Machado de Almeida, falecida em 2005, a quem visitara no apartamento na Praça da Liberdade, onde sabia receber bem ao lado do esposo, o idealizador do Museu do Ouro, em Sabará, Antônio Joaquim de Almeida. Recorda-se, ainda, Pedro Rogério Couto Moreira, nosso confrade na Academia Mineira de Letras, filho de Vivaldi, presidente perpétuo do sodalício e culpado de meu ingresso ali, com cumplicidade de Murilo Badaró, seu sucessor.
Pedro Rogério encaminhara a Pereira o opúsculo “Geografia Sentimental de Miguel Torga em Minas Gerais”, separata da Revista da Academia, de que sou por ora editor. Também evocado o acadêmico Benito Barreto, o homem da “A Saga do Caminho Novo”, quando de sua concorrida posse. Enfim, um belo encontro com o excelente professor-escritor.

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Mensagem N°83045
De: Luiz Ortiga Data: Segunda 29/1/2018 19:14:35
Cidade: BRASÍLIA/DF

Por mais que tente, não consigo entender a postura da atual mocidade de Montes Claros em relação aos esportes.Na minha juventude, tive colegas campeões brasileiros de natação, campeões mineiros de vôlei (masculino e feminino), basquete e futebol. Para mim é inesquecível a vitória do "João Rebello", hoje Ateneu, sobre o Atlético Mineiro que foi à Montes Claros para receber a faixa de campeão mineiro, daquele ano. Só não esperava que o time montesclarense vencesse o jogo e o "Galo` levasse um baile "daqueles". Ficou famoso o festival de "bolachas" que o técnico do Atlético, o famoso Yustrich deu no jogador atleticano, marcado pelo Alexandre Macedo: o ponta, marcado pelo Alexandre, não viu a cor da bola. Naquele tempo, tínhamos somente a piscina da praça de Esportes (25x12,5m), campos sem grama, quadras ao relento e de concreto bruto. Conforto: nenhum. Hoje a Praça de Esportes está abandonada.Era o "templo" da juventude. Bons tempos.

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Mensagem N°83044
De: Edward Data: Segunda 29/1/2018 16:44:39
Cidade: M. Claros

Seg 29/01/18 - 9h - Há 90% de chances de chover 237mm em M. Claros de hoje a 12 de fevereiro. O tempo está nublado, com expectativa de 9mm, ainda hoje
M. Claros, cidade, teve pancadas de chuva isoladas já no começo da manhã e à tarde. Chuva desigual. No miolo da cidade, a chuva chegou a 11 milímetros, 2 a mais do que previa a meteorologia. O tempo segue abafado, com nuvens chovedeiras.

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Mensagem N°83043
De: Estado de Minas Data: Segunda 29/1/2018 10:34:55
Cidade: Belo Horizonte

Dívidas sufocam clube de Montes Claros que recebeu ex-presidentes - Luiz Ribeiro - postado em 29/01/2018 06:00 / atualizado em 29/01/2018 09:55 - A entidade, fundada há mais de 50 anos, já foi palco de reuniões importantes, nas quais foram tomadas decisões de grande interesse do estado e do país, e recebeu nomes de destaque na política nacional como os ex-presidentes Tancredo Neves e Itamar Franco. Agora, por causa de dívidas, corre o sério risco de chegar ao fim e o seu majestoso prédio poderá ser vendido para quitar os débitos. Esta é a situação do Automóvel Clube de Montes Claros (Norte de Minas). Nesta segunda-feira, à noite, será realizada uma assembleia dos sócios efetivos do clube, tendo como pauta a proposta de “dissolução” da entidade, cujo nome oficial é “Brasil – Sociedade Cultural, Recreativa e Esportiva – Automóvel Clube de Montes Claros. O clube acumula dívidas que somam cerca de R$ 600 mil. Foram feitas outras tentativas para quitar os débitos, sem sucesso. Por isso, será votada a proposita dissolvição, que, se for aprovada, vai representar o fim da sociedade recreativa, com a transferência do seu patrimônio para particulares. O prédio está localizado em frente a uma praça, em ponto valorizado no Centro da cidade. O Automovel Clube foi inaugurado em 1964. Além de festas, antigos bailes de carnaval e espetáculos artísticos, o prédio já sediou eventos públicos de destaque como as reuniões de governadores do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Foi numa das reuniões da Sudene no local que em 1984, Tancredo Neves participou de um últimos eventos públicos de destaque antes de deixar o Governo de Minas para concorrer à Presidência da Republica no Colégio Eleitoral, no qual derrotou Paulo Maluf em janeiro de 1985. Os problemas financeiros e a dificuldade de sobrevivência do Automovel Clube de Montes Claros já perduram há mais de uma década. Conforme o presidente do Conselho Deliberativo da instituição, Newton Figueiredo, inicialmente, o clube tinha 1.500 sócios. Há mais de 10 anos, cerca de 900 associados tiveram as cotas canceladas por terem deixado de pagar a taxa de condomínio. Em 2013, o Automóvel Clube enfrentou uma grave crise financeira por causa das exigências de normas de segurança contra o fogo, feitas pelo Ministério Público Estadual e pelo Corpo de Bombeiros, após a tragédia do incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria (RS). O clube ficou mais de 10 meses fechado, tendo que cancelar contratos de eventos. Como não tinha recursos para custear as reformas exigidas pelo MP e Corpo de Bombeiros, lançou uma “taxa de melhoria”, no valor de R$ 3 mil, à época, para ser paga pelos seus sócios. Acontece que, dos cerca de 400 associados que estavam aptos, revela Newton Figueiredo, a maioria não concordou em pagar a taxa, se desligando do clube. Somente 75 sócios efetivos aceitaram o pagamento, o que não foi suficiente para quitar os débitos. Figueiredo informou que recentemente, integrantes do Conselho Diretor do Automovel Clube fizeram uma proposta de dissolução da associação, como proposta para pagar as dívidas. O Conselho Deliberativo, por 14 votos a 4, recusou a proposição e decidiu pela criação de uma comissão especial, com objetivo de buscar uma alternativa para o pagamento dos débitos, sem a necessidade de acabar com o clube. No entanto, revela o presidente do Conselho Deliberativo, a comissão especial não conseguiu uma solução. Por isso, foi marcada para esta segunda-feira assembléia para uma nova decisão. Se a proposta da dissolução for aprovada, os 75 sócios efetivos ficarão responsáveis pelo passivo, mas também ficarão com o ativo. Ou seja, vão passar a serem os donos da sede do clube, que, conta com salão de festa, restaurante, piscina, sala de reuniões, sala de exposições e sauna, além da parte administrativa.

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Mensagem N°83042
De: Carlos C. Data: Segunda 29/1/2018 09:25:27
Cidade: Brasília DF

Cotado para assumir a defesa do ex-presidente Lula, o festejado advogado Sepúlveda Pertence tem ligações sentimentais com M. Claros. Ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, frequentemente descrito com o mais eminente cultor das ciências jurídicas em sua geração, Sepúlveda foi, na sua juventude, apaixonado por uma moça de M. Claros. Era professora.
Guimarães Rosa tem fase primorosa referindo-se à cidade líder do Norte de Minas. Cai como uma luva para Pertence: "Montes Claros me deve paixão".
Em tempo: Sepulveda Pertence, ao lado de José Aparecido de Oliveira, foi o primeiro a se movimentar para colocar no STF a sua atual presidente, Cármen Lúcia, nascida em M. Claros, embora de família de Espinosa, aluna do Colégio Imaculada, bacharel pela PUC de BH, em 1977. Assim é a vida. Sutratma, no seu sentido mais profundo.

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Mensagem N°83041
De: Alberto Sena Data: Domingo 28/1/2018 06:23:06
Cidade: Belo horizonte

O medo de mãe morrer

Alberto Sena

Penso que toda criança tem medo de a mãe morrer. Acho isso natural. Tinha muito medo de a minha mãe morrer quando eu era criança. Talvez, porque ela era asmática e quando estava em crise, o peito dela arfava como o fole do ferreiro Simeão, pai de Pedro e Luiz, moradores próximos lá de casa, na Rua Corrêa Machado.
O calor de Montes Claros aumentava o mal-estar de mãe. Era preciso ligar o ventilador, mas mesmo assim o problema dela me deixava angustiado. Passava na porta do quarto dela para ver como ela estava e tinha receio até de entrar.
De certa feita, acordei ali pelas 9h. Sonhei que mãe havia morrido. Claro, levantei-me assustado e chamei por ela. Ela não respondeu. Saí andando pela casa chamando as pessoas, mas não havia ninguém em casa. Fui ao quintal e não vi ninguém. Só as galinhas e os perus fazendo glu-glu.
Outro pensamento não passou por minha cabeça senão o da certeza de que mãe morrera e todos foram levá-la para o Cemitério do Bonfim e não me acordaram. Foi quando abri a porta da rua para ver se encontrava alguém. Levei o maior susto.
Na casa do vizinho estava uma chusma de gente. Fiquei lá de casa espiando, pensando o que será que aconteceu, quando vi minha mãe entre as pessoas. Fui lá ver. A vó de Teófilo havia morrido. Teófilo era um menino que de vez em quando jogava finca comigo e bolinha de gude.
Corri para perto de mãe, mas não contei a ela o meu sonho horrível. Aliás, nunca contei isso a ela. Estou contando agora, tanto tempo depois do ano de 1985, maio, 12, Dia das Mães, quando ela de fato partiu para outra dimensão.
Em verdade, acredito, enquanto dormia o meu inconsciente deu uma viajada e captou o que acontecia na casa do vizinho. Só pode ter sido esta a conclusão que chego lembrando do ocorrido, tanto tempo depois.
Na ocasião da morte da avó de Teófilo senti um grande alívio em saber que não era minha mãe. Tinha eu uns sete anos de idade. Ela não me deixou entrar na casa para ver a vó de Teófilo morta. Naquela época, a percepção da morte era um escândalo. Principalmente porque alguém me disse que “o nosso coração é preso por um fio fininho”. Um fio. Se o fio partisse. Pronto. Bateríamos as botas.
Hoje a minha percepção da morte é bastante diferente. Aliás, a morte não existe. O que acontece é como o camarada passar pelo umbral de uma porta e alcançar uma dimensão diferente da nossa. Mas a vida continua. No Universo não existe morte. Existe vida. Nós estamos fadados a vivermos eternamente. O espírito é imortal.
Particularmente, não tenho medo da morte. Muita gente o tem. O que acontece comigo é um certo temor de como isso um dia se dará, porque, afinal de contas, não nasci semente. Mesmo porque a gente sabe que para ganhar vida a semente precisa morrer. É assim que se dá na agricultura. Sem a morte da semente não há planta.
O importante é estar preparado para a passagem pela porta. É uma ida sem volta. Biblicamente falando, a gente não encontra nenhuma passagem que fale de reencarnação neste plano de vida. Mas há citação de que, aqui, morre-se uma vez só. Ressurreição, sim, existe como promessa de Jesus Cristo, quando Ele voltar para julgar os vivos e os mortos.
Se você me pergunta se gosto de viver neste plano de vida, eu respondo: gosto, muito; amo a vida. Mas não sinto apego nenhum. A começar que não dá para ser feliz em um mundo onde a Humanidade vive feito barata tonta. Não dá para ser feliz diante de tanta injustiça vista.
Como ser feliz, de fato, sabendo que há por aí tanto conflito? O egoísmo, com as suas ramificações, torna a vida humana um tormento. É um querendo engolir o outro. Os valores considerados verdadeiros sendo deturpados por valores falsos, sem raiz alguma.
Ao mesmo tempo, eu me ocupo comigo para que possa viver bem por dentro. Utilizo a minha cabeça em benefício de mim mesmo e dos que me cercam na convivência da lida diária. Ocupo-me do viver. Se a morte é certa, por que vou viver morrendo? Vivo, com alegria, até quando Deus quiser.

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