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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 15 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°83030
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 20/1/2018 10:31:48
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

ROUPA NOVA EM CORPO VELHO

* Marcelo Eduardo Freitas

Uma passagem extremamente marcante da Bíblia Cristã pode ser encontrada no Evangelho de Lucas, o Evangelista, terceiro dos quatro Evangelhos canônicos. Ele relata a vida e o ministério de Jesus de Nazaré, detalhando a história dos acontecimentos, desde o nascimento à ascensão. Alguns estudiosos da Bíblia entendem que o autor do Evangelho de Lucas também escreveu o Atos dos Apóstolos.

Em seu capítulo 5, a “Boa Nova” registra uma discussão sobre a prática do jejum. Há dois grupos de discípulos que o praticam, os de João e os dos fariseus, ao passo que os discípulos de Jesus não o fazem.

Instado a se manifestar sobre o tormentoso tema que até os dias atuais provoca manifestações acaloradas entre fieis, Jesus esclarece: “Os convidados de um casamento podem fazer jejum enquanto o noivo está com eles? Mas dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, naqueles dias, eles jejuarão”. E contou-lhes uma parábola: “Ninguém tira retalho de roupa nova para fazer remendo em roupa velha; senão vai rasgar a roupa nova e o retalho novo não combinará com a roupa velha”.

Caro leitor, creio que uma das maiores virtudes dos Evangelhos está em relegar ensinamentos que se mostram, ainda que se passem os lustros, mais atuais do que nunca. Com efeito, por mais que se queira, ninguém pode negar que vivemos novos tempos. O propalado tempo da espera já se cumpriu! A comparação de Jesus, deste modo, acentua a necessidade de dar um salto de qualidade para superar esquemas envelhecidos e assumir a novidade que está por vir.

A digressão acima, destarte, tem um propósito, contextualizado com a realidade atual: trazer ao debate público a terrível situação de nossa nação, estrangulada por uma enorme gama de desvios comportamentais, máxime de nossos representantes, em sua maioria eleitos pelo povo. Para os menos esclarecidos, o mesmo grupo dos últimos quarenta anos, sem qualquer renovação efetiva! É gritante que há algo de errado! Com milionária estrutura de marketing, trocam-se as roupas, as colocam no velho e o apresentam como novo. Com isso, consuma-se a fraude que se repete a cada dois anos!

Recente pesquisa conduzida pelo instituto Idea Big Data mostra que 56% dos eleitores não pretendem reeleger nenhum candidato nas próximas eleições, independentemente do cargo! Ao mesmo tempo, 64% das pessoas não pretendem votar em nenhum envolvido na operação Lava Jato, sejam eles inocentes ou não!

Quando perguntados pelo citado instituto de pesquisa se preferiam um “líder” ou um “gestor” para presidência da República em 2018, 68% dos entrevistados disseram “gestor”. Mesmo sem saber ao certo o que significa um termo ou outro, o sentimento do eleitor para 2018 parece estar mais apartidário do que nunca, não obstante manifestações isoladas em redes sociais que pareçam dizer o contrário.

Os números são fortes, sobretudo para eleição majoritária (Governador, Senador e Presidente). No caso da proporcional (Deputados), o cálculo é mais difícil, até porque teremos que ver se a famigerada atuação dos “cabos eleitorais” - ou “líderes comunitários”, não raras vezes “lobos travestidos em peles de cordeiros” - ainda terá o mesmo efeito de outrora, movidos que são por “moedas de prata” jogadas por estrangeiros. Alguma semelhança com o Norte de Minas?

Não obstante as conhecidas adversidades, o cenário é alvissareiro! A natureza humana tem uma grande capacidade de renovar nossos sonhos! Tudo aquilo que acreditávamos ser o suficiente para tornarmos uma pessoa realizada acaba por se tornar apenas mais um degrau na busca pela realização do que ainda está por vir!

“O meu ideal político é a democracia, para que todo o homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado”. Que surjam novos dias, meses, anos melhores para que possamos renovar nossas esperanças. Que venham novas amizades, novos amores, novas expectativas, novos nomes na política, enfim. Caso contrário não há esperança que sobreviva a tanto tempo agonizando. Roupa nova em corpo novo! É o momento de construirmos a nação que queremos! Renovo minhas crônicas em 2018 promovendo uma ode ao que ainda está por vir...

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°83029
De: Raimundo Data: Sábado 20/1/2018 10:22:18
Cidade: M. Claros

Toda foto tem seu potencial de retrato na parede - como bem disse o poeta de Itabira.

Pois bem. Esta foto é dos anos 50, no Rio de Janeiro, no Pão de Açúcar. É bem uma foto de época, pelas roupas, pelo porte, pelos utensílios - como o moderníssimo, para a época, potente binóculo à tiracolo.

Na foto, 3 dos quatro personagens estão identificados, da esquerda para a direita: o então bancário Afonso Brant, depois pecuarista, advogado, presidente da Associação Rural de M. Claros e um dos homens mais íntegros da história recente de Montes Claros; o segundo é Almerindo Mendes - o Almerindo Rato Branco, nome que conquistou nos gramados de futebol; gostava do apelido, consagração de atleta, e também marcou época por sua presença benquista e simpática; o terceiro é Antônio Santos, filho do várias vezes prefeito Pedro Santos, fazendeiro, empreendedor, titular do Cartório de Protestos de M. Claros, reconhecido também pelo exercício da filantropia. (O quarto rapaz da foto ainda não foi identificado com segurança).

Pois bem. A foto - nostálgica e emblemática de um tempo - é para explicar que o moço de binóculo, Almerindo Rato Branco, partiu nesta semana, na altura dos 80 anos. Deixa prole extensa e nome exemplar. Antes dele, há 5 anos, seguiu Afonso Brant, o primeiro da imagem. Antônio Santos, Toninho Santos, segue forte, lampeiro e pimpão, um marco na vida geral nos últimos 60 anos, com fôlego e disposição para mais 30, pelo menos.

Peço a publicação da imagem porque ela diz muito da camaradagem de uma M. Claros que aos poucos vai se retirando.

E a propósito: triste, recebo a notícia de que um outro nome da crônica recente de M. Claros também ontem se foi. Falo do Cabo Zé Idálio.

Nos anos 50 e 60 era ele o personagem na área policial de M. Claros, nosso xerife destemido. A simples menção do seu nome - Cabo Idálio - fazia tremer e afugentar os malfeitores, de qualquer inspiração. Valia por um destacamento, e a cidade se não viveu tropelias mais intensas muito deve a ele. Morava mansamente na Avenida Melo Viana, nas proximidades da linha férrea, onde era visto nos muitos últimos anos dedicado à família e ao que é cotidiano e privado.

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Mensagem N°83028
De: Alves Data: Sexta 19/1/2018 18:57:48
Cidade: M. Claros

Montes Claros lembra hoje os 3 primeiros meses da ausência - e apenas da ausência física - do imenso Padre Henrique. Impressiona o sentimento unânime de reconhecimento, em todas as camadas, do extraordinário trabalho do Padre, crescentemente descrito como santo. Em curtos 3 meses, seu exemplo vivifica. A morte do corpo realça o fulgor de uma vida renunciada. E reconhecida. Santo Padre Henrique, rogai por nós, todos.

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Mensagem N°83027
De: Eduardo Data: Sexta 19/1/2018 10:50:48
Cidade: M. Claros

Estava previsto para fevereiro o início das atividades da Tambasa em M. Claros, no imenso galpão que constrói nas antigas instalações da Sion, às margens da Avenida Plínio Ribeiro.
Trata-se de um grande distribuidor mineiro, com 25 mil ítens nas suas prateleiras. Tão completo que deve provocar uma reviravolta no comércio de M. Claros. Produtos que são vendidos a 80 reais lá custarão metade do preço.
Contudo, a abertura ficou pra março ou abril. A loja ficará ao lado do atacadista Villefort, que ocupou a área do Maxxi, do grupo Walmart, fechado. Há uma área remanescente de terreno e nela será instalada outra grande empresa do varejo. É esperar.

Em tempo: segue marcada para fevereiro a abertura de nova loja da Villefort, agora nas antigas instalações do Makro, perto do aeroporto, também na Cidade Alta.

A expansão da cidade para a região leste, contornando o aeroporto, já definiu o novo espectro da M. Claros urbana, dividida entre Cidade Baixa (a original, primitiva) e a Cidade Alta, novíssima.

M. Claros assume seu papel de principal ajuntamento humano nas vastidão de mil quilômetros que vai de BH a Salvador, na Bahia.

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Mensagem N°83026
De: Manoel Hygino Data: Sexta 19/1/2018 07:31:36
Cidade: Belo Horizonte

Moscou assiste ao fim de Trotsky

Manoel Hygino

Assassinado em 1940, na cidade do México, por ordem de Stalin, Trotsky aparece agora nas telas da televisão russa, como comentado por Vitor Gomes Pinto. Em oito capítulos, revive-se a história de um dos mais importantes personagens do século XX, relatada pelo Pervie Canal, o Canal 1, para todo o território. Como se deve esperar, atraindo público inédito, dada a restrição- a palavra é fraca- que se fazia até hoje à personalidade focalizada e seu trágico fim.
A série foi anunciada por imagens pela própria Pervie Kanal, como já se se avisara durante o Mipcon, projeto voltado para o mercado internacional de conteúdos audiovisuais, realizado em Cannes. O fato passou a ocupar amplos espaços na mídia mundial e Konstantin Ernst, diretor-geral da rede, com 51% das ações do governo, explicou porque: “É a primeira série dedicada a Trotsky na história da Rússia. Ao contrário de Lênin, Trotsky se parecia com um herói de rock: fuga da prisão, revolução, amor, exílio e morte”. Todo mundo, por suposto, sabe algo a respeito.
Há cerca de dois meses, comentei aqui a repito: Leon Trotsky foi um dos principais instigadores, junto com Lênin, da Revolução de Outubro de 1917, que inspirou até um poema veemente de nosso Drummond. Fundador do Exército Vermelho, consagrou-se como um dos artífices do primeiro plano da vitória dos bolchevistas na guerra civil russa de 1918-1921.
Estabelecido o novo governo após Kerenski, Trotsky se opôs a Stalin, expulso do governo e do partido e, em seguida, da União Soviética. Passou pela Turquia e Noruega e, por fim, se transferiu para a América Central, escondendo-se na casa do pintor Diego Rivera, na capital mexicana. Conseguiu escapar de um primeiro atentado ordenado sistematicamente por Moscou, mas não do segundo, em 20 de agosto de 1940, na rua Coyacán, no distrito central da cidade.
A cena do último ato já foi focalizado pelo cinema inúmeras vezes. Agora, interpretado pelo popular ator russo, Konstantin Khabenski, aparece um homem envelhecido, que conversa com um jornalista canadense. Este representa o espião espanhol Ramón Mercader, enviado especificamente ao novo mundo para eliminá-lo. À polícia, ele contou: “Fechei os olhos. Desfechei um golpe terrível na cabeça de Trotsky. O grito que ele deu, eu jamais esquecerei. “Um “ah” longo e sem-fim, um som que ainda ecoa em meu cérebro. Trotsky ainda se levantou, correu em minha direção e mordeu minha mão. Consegui empurrá-lo. Caiu, mas se levantou de novo”.
Em Moscou, Pavel Sudoplatov, dirigente da KGB, que recebera pessoalmente de Stalin a ordem para a Operação, ouviu- através de mensagem de rádio cifrada – a confirmação do sucesso da empreitada. O “camarada” Trotsky estava definitivamente fora de combate.
Há alguns anos, o jornalista Geneton Moraes Neto entrevistou-o. Sudaplatov falou com frieza impressionante. Não há lugar para arrependimentos tardios ou sentimentos “vãos numa operação planejada e perpetrada em nome do Estado”.
A real identidade do assassino só foi obtida anos depois. Suportou sessões de tortura duas vezes por dia pela polícia mexicana. Mais tarde, ganhou do Kremlin uma casa de campo próxima a Moscou e uma pensão equivalente à de um major-general. Chegou a trabalhar para o governo Fidel Castro, no Ministério do Interior cubano, até morrer, em Havana, em 1944.

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Mensagem N°83025
De: Manoel Hygino Data: Quinta 18/1/2018 09:32:45
Cidade: BH

Um mês talvez decisivo

Manoel Hygino

Um mês muito delicado o que começou, entre tantos que a nação atravessa em tempos mais recentes. O julgamento de um processo, em segunda instância, em que é acusado um ex-presidente da República, faz voltar as atenções para os votos dos desembargadores em Porto Alegre, no dia 24.

No sentimento do homem brasileiro, vai-se mais do que julgar um ex-chefe de Executivo, mas todo o período que vem desde o fim do regime militar. Evidentemente com ênfase para os escândalos que eclodiram no país nos últimos decênios. Assim será, porque se compreenderá que o cidadão, acompanhando de perto os casos, terá pelo menos ocasião de uma avaliação sobre o comportamento da sociedade nestes dias tumultuosos. Persiste uma réstia de esperança e de confiança de que se cumprirá a lei. O Brasil conhece nomes, que não são poucos, dos que se envolveram em falcatruas, que falta apurar integralmente.

Em verdade, a nação se sente dilacerada em seu pudor, ética e tradições. O assoberbamento do número de ações nos tribunais em fase de investigações demonstra que andamos mal, mas o que falta chegar para conseguir justiça é muito maior, pois se tornou enorme o seu volume.

O brasileiro, arguto, não deseja passar por omisso ou conivente, mesmo pelo silêncio. A hora é difícil, todos o reconhecemos, mas não se pode caranguejar. No caso do notório grupo Joesley Batista, o jurista Yves Gandra se manifestou: “São os maiores corruptores da história do Brasil e receberam anistia penal completa. Isso me revolta. Este é um país para os espertos, não para os honestos. E tudo isso com dinheiro meu e seu. Passaram um atestado de imbecis a todos os brasileiros.”

Não obstante, os corruptores ainda podem ser punidos. Sanção não é castigo, mas mera obediência por aquilo que a sociedade, através de princípios e normas, estabeleceu para os que se desviaram da correta observância de primados irreversíveis. Crimes não podem ser esquecidos, principalmente quando se sabe que os autores, por força de privilégios e ações espúrias, trabalhavam em benefício próprio, contra o interesse coletivo.

Há poucos dias, a Igreja Católica italiana se negou a celebrar um funeral público para um dos mais temidos e violentos chefões da máfia siciliana, Toto Rina, falecido aos 87 anos. A máfia está sob vigilância, há décadas. Em junho de 2014, todos os membros da Ndrangheta, a poderosa facção calabresa, foram excomungados por Francisco, que não ignora o que ocorre até nos corredores do Vaticano. Não longe, a Justiça alemã acusou um ex-guarda de campo de extermínio nazista de Majanek, suspeito de cumplicidade na morte de 17 mil judeus. O réu está com 96 anos.

Se idade fosse razão essencial para inocentar, os generais argentinos envolvidos na ditadura militar mais recente não estariam em julgamento, nem seriam condenados. É uma hora grave e nações terão de transpô-la para resguardar seu futuro. Há reptos por todos os lados e a insatisfação se generalizou.

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Mensagem N°83024
De: Manoel Hygino Data: Quarta 17/1/2018 10:13:29
Cidade: BH  País: Brasil

Exaltação ao povo que trabalha

Manoel Hygino

Passei longas (?) horas percorrendo as páginas. Havia muito trabalho a ler, a perscrutar nas fotos, numerosas, preciosas por seu valor histórico e sentimental. Na realidade, “Zé Gomes simples assim”, publicado em 2016, não é apenas um conjunto de imagens e registros escritos de seus autores, capitaneados pro Wagner Gomes, o organizador.
Livro que nos desperta sensações e sentimentos gratos. Caríssimo, no que tange ao seu valor material, porque o papel é de primeiríssima qualidade e, portanto, de alto preço; caríssimo, porque resgata o passado para um público devotado, que o deseja forte e perene;
parcialmente adormecido, mas não mortos. Saudade, pela melancolia que povoa o leitor pelos momentos, oportunidades e acontecimentos, que atravessou, mas também pelos belos instantes que não tivemos a sorte de viver, mas que tanto gostaríamos.
De uma singela homenagem do filho comovido, evolui-se para uma composição feliz de vários autores, da família ou não, gente que esteve ao lado de José Gomes durante sua existência, marcada pela simplicidade da origem e pela disposição de ser útil. Uma límpida demonstração do que eram as famílias antigas, em sua estrutura alicerçada na dignidade, na honra pelo trabalho, pela boa conduta e pelo espírito de solidariedade.
José Gomes, chefe dos Correios e Telégrafos em uma cidade grande (hoje pelos 400 mil habitantes), pai de família, vinculado e incentivador de belos projetos no campo social, esportivo e filantrópico, maçom movido pelas melhores princípios da irmandade, revela que se pode vencer com honestidade, ser útil. Os depoimentos, diversos, demonstram como foi a sua jornada pessoal, em uma comunidade que procurava concretizar sonhos e aspirações.
No período que ora cruzamos, que parece evidenciar a inclinação e a direção de só se conquistar sucesso pelos ínvios caminhos, pela improbidade, é alentador confirmar as trilhas do êxito e da ventura podem ser as do bem.
Esta a lição que fica do livro de Wagner Gomes, ao ensejo do centenário de seu pai. Por sinal, ao ver as imagens e percorrer os diversos excelentes textos, dá-se uma volta ao passado, através da farta documentação fotográfica. Ao tecer a crônica de vida paterna, o autor revela o sentido de família, da união dos cidadãos de bem visando seus mais cálidos sonhos e ideais.
O trabalho, cuidadoso, carinhoso, de Waldir Gomes é um hino a Montes Claros de ontem, que foi de seu pai, meu, seu, de sucessivas gerações, mais do que um a exaltação aos ancestrais que edificaram a cidade grande no longínquo sertão norte-mineiro. É, antes e acima de tudo, talvez, uma canção de esperança e de confiança no futuro de uma gente, operosa, dinâmica, que sabe o que quer para si e para a descendência. A bela edição constitui, ademais, pelo que se vê, mais do que um precioso documentário sobre a história de um lugar e uma gente, cujo denodo se acompanha desde a construção da casa na Dona Eva, a primeira, até os edifícios e bairros que se incorporaram ao panorama da terra de Gonçalves Figueira.

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Mensagem N°83023
De: Engenheiro Data: Terça 16/1/2018 22:42:36
Cidade: Montes Claros/MG

Realmente impressionante. Relacionei 6 acidentes em rodovias do Norte de Minas, entre 24/02/2017 e 13/01/2018. Verifiquei que o total de mortos na MG-122 e BR-251, igual a 40, corresponde a 83,3% do total do citado período (48), que inclui também um acidente na BR-135 e outro na BR-365, com 8 mortos. O elevado percentual referente às rodovias MG-122 e BR-251 (83,3%) é indicador indiscutível das prioridades que as mesmas representam em termos da necessidade de sua maior qualidade e fiscalização, visando a redução dos graves e gravíssimos acidentes que nelas ocorrem, para maior segurança dos usuários.

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Mensagem N°83022
De: Manoel Hygino Data: Segunda 15/1/2018 14:46:20
Cidade: BH  País: Brasil

A tragédia da BR-251

Manoel Hygino

O grave- gravíssimo- acidente na manhã do último sábado, dia 13 por sinal, foi mais- muito mais- do que mero desastre rodoviário. O número de mortos e feridos equivaleria ao de vítimas dos atentados perpetrados no Oriente Médio pelos fanáticos religiosos e políticos que anualmente deixam saldos de dolorosas memórias.
O tópico inicial da imprensa escrita, o lead, dá a síntese da tragédia: caminhão desgovernado invade a contramão, provoca choques entre cinco veículos e causa pelo menos 13 mortos e 29 feridos. Local: BR 251, Norte de Minas, próximo à histórica Grão Mogol, rodovia das mais intensas em tráfego de carga pesada, segundo o jornalista Luiz Ribeiro.
A Delegacia Regional da Polícia Rodoviária Federal expediu nota confirmando os dados e a dinâmica do acidente, que começou quando carreta, com um carro na carroceria, viajando de Salinas/Montes Claros, perto do Km 413, invadiu a faixa contrária, em uma reta, e desencadeou a sucessão fatal.
De quem é a culpa? A pergunta surge naturalmente, mas a resposta exige cuidados especiais. No trecho extenso de estrada que liga a rede rodoviária nacional, a muitas vezes fatídica Rio-Bahia, a BR-116, dezenas e dezenas de pessoas ficaram mutiladas para sempre. Ou simplesmente perderam a vida.
Poderia a tragédia ser evitada?
Evidentemente, sim. Já havia sinalização, e o perigo era ali mesmo, não morava ao lado. É uma longa região, percorrida por cargas transportadas para o Nordeste ou passageiros que descem o mapa para o Sul e Sudeste, ou por nordestinos que vão matar saudades, na terra natal.
Quem acompanha os fatos, através de qualquer meio de comunicação, sabe perfeitamente que não é o primeiro, nem será o último acidente com muitas vítimas naqueles rincões. A máquina de fazê-las funciona sistematicamente e é frequente a falta de consciência dos que dirigem por aqueles pedaços do Brasil, é uma das causas maiores, senão a maior. O Estado, como poder público, aparentemente fizera o que devia, ao que se depreende da descrição.
O atendimento ás vítimas é demorado, sobretudo pelas longas distâncias. A rede hospitalar não está preparada à suficiência para tragédias dessa grandeza, e consequências. A sucessão de choques, o capotamento, o tombamento e o incêndio dos veículos, de mais de um estado, demonstraram que toda precaução é pequena em tais lugares e circunstâncias.
Os hospitais locais, com ênfase a Santa Casa de Montes Claros, a cidade de maior importância do Norte, fizeram o possível, com os meios disponíveis, no sábado quente já pela manhã. O SAMU foi chamado à emergência e helicóptero da Polícia Militar participou do salvamento neste tipo de trabalho, em local remoto, esforçando-se ao máximo em benefício do próximo. No entanto, o resgate da vida não está disponível muito perto. Tudo se transforma, enfim, num doloroso e imprevisível episódio.
Mais mortos ali do que no já histórico rompimento da barragem do Fundão, a partir do distrito de Bento Rodrigues, em mariana, há mais de dois anos. As estatísticas de acidentes são insaciáveis. E o Brasil ostenta o nono lugar no conjunto mundial de acidentes no gênero.

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Mensagem N°83021
De: Prefeitura Data: Segunda 15/1/2018 08:20:59
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

(...) A Prefeitura Municipal de Montes Claros realizará neste ano um concurso na área de educação. Serão disponibilizadas aproximadamente mil vagas, destas, 400 para professor. As vagas serão destinadas para educandários da área urbana e rural. O salário base ofertado será de até R$ 2.055,00 com carga horária de 25 horas semanais para professor e seis horas diárias para os demais cargos. O concurso atende determinação do - prefeito Humberto Souto de dar total transparência no acesso ao funcionalismo municipal, acabando com os privilégios e as indicações políticas e valorizando o conhecimento. O edital está programado para ser publicado no mês de março. A última vez que a Prefeitura abriu um concurso com essa abrangência na área da educação foi no final da década de 1980.

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Mensagem N°83020
De: Carlos C. Data: Segunda 15/1/2018 10:54:03
Cidade: Brasília DF

Jornal de S. Paulo perguntou ao comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, como ele vê as eleições de 2018, no Brasil.

A resposta do general, que cabe numa só linha de jornal, vale mais do que centenas de páginas dos analistas políticos, geralmente muito perdidos e confusos com a confusa cena política do País.

Disse o general, que se mantém à frente do Exército Brasileiro, apesar de doença degenerativa que limita os seus movimentos, físicos:

“As eleições, de certa forma, representarão um plebiscito em relação à Lava Jato.”

Pano rápido.

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Mensagem N°83019
De: Estado de Minas Data: Segunda 15/1/2018 08:41:22
Cidade: Belo Horizonte

Corpos de vítimas de tragédia na BR-251 são identificados e liberados - Luiz Ribeiro - postado em 14/01/2018 21:12 / atualizado em 15/01/2018 08:01 - Foram identificados pelo Instituto Médico legal (IML) de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, os corpos das 13 pessoas que morreram no acidente ocorrido na BR-251, no município de Grão Mogol, na tarde de sábado, envolvendo seis veículos. Dos 13 corpos, 12 tiveram a liberação, dos quais 11 deverão seguir hoje para a Paraíba. Serão enterrados dois corpos em Pernambuco e São Paulo, respectivamente. O acidente ocorreu por volta das 5h de sábado, no Km 400 da rodovia, perto da localidade de Bocaina, entre Francisco Sá e Salinas. De acordo com informações levantadas pela Polícia, o acidente foi provocado por um caminhão, que transportava na carroceria o cavalinho de uma carreta (eixo dianteiro, cabine e motor), e que, desgovernado, avançou pela contramão numa reta perto de uma ponte, tendo desencadeado uma sequência de colisões. Além das mortes, mais de 30 pessoas ficaram feridas. Deverá começar hoje a investigação das causas do desastre. O inquérito será presidido pelo delegado de Grão Mogol, Ranierie Marcondes Damasceno. “O laudo da perícia será de fundamental importância para saber a dinâmica e as causas do acidente”, afirma o delegado de plantão de Montes Claros, Rodrigo Andersen, que, no domingo, conduziu os trabalhos de reconhecimento e liberação dos corpos. “Junto com o IML, fizemos um esforço concentrado para, em tempo rápido, identificar e liberar os corpos para as famílias”, salientou Andersen. Para esclarecer as causas do acidente, a Polícia considera determinante o depoimento do motorista do caminhão que invadiu a contramão. Segundo testemunhas, apesar da gravidade do acidente, ele fraturou um dos braços e foi atendido em um hospital da região. O nome dele é mantido sob sigilo. Dos 13 mortos na tragédia, 11 viajavam num micro-ônibus que seguia de São José dos Campos (SP) para Catolé do Rocha (PB), onde morava a maioria das vítimas. Viajavam no micro-ônibus 25 pessoas. Também morreram uma adolescente (que viajava em uma carreta) e um motorista que estava na cabine do caminhão que era transportado na carroceria do caminhão apontado como causador do acidente. Até a noite de domingo, os corpos das pessoas que viajavam no micro-onibus permaneciam em uma funerária em Montes Claros. Dos 11 corpos, seis serão levados para sepultamento em Catolé do Rocha, cidade de 30 mil habitantes, distante 450 quilômetros de João Pessoa, onde foi decretado luto oficial por três dias. Um deles é o corpo de Kaliandro da Silva Oliveira, de 40 anos, o motorista e dono do micro-ônibus. O decreto de luto por três dias também foi assinado em João Dias, município de 2,7 mil habitantes vizinho de Catolé do Rocha, pertencente ao Rio Grande do Norte, onde moravam três pessoas mortas no acidente, a secretária de Administração da cidade, Elizângela de Oliveira Fernandes, e dois filhos dela, Sandemar Pereira da Silva Filho, de 7; e Luzanira de Oliveira Fernandes, de 20. Outras duas vítimas do micro-ônibus moravam em cidades próximas de Catolé do Rocha: Riacho dos Cavalos (PB) e Marcelino Vieira (PE).
DESPESA
A prefeita de João Dias, Tassia Verissimo (PSD), viajou até Montes Claros ontem, para tentar ajudar na liberação e no transporte dos corpos das vítimas até o a Paraíba e o Rio Grande do Norte, junto do marido, Carlos Augusto Paiva Maia, que é deputado estadual pelo PSD da Paraíba. “Viemos tentar ajudar porque o pessoal é carente e não tem condições de bancar o transporte”, afirmou Carlos Augusto, que solicitou, sem sucesso, o transporte dos corpos das vítimas em avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Ainda na noite de ontem, com o apoio de uma funerária de Montes Claros as famílias dos mortos tentavam negociar com a seguradora do micro-ônibus para que a empresa arcasse com as despesas do traslado. A previsão era a saída dos carros funerários de Montes Claros na madrugada de hoje para levar os 11 corpos até Catolé do Rocha, com previsão de chegada às 5 h de amanhã. O percurso é de 1.900 km.

***

O Tempo - Motorista que provocou acidente na BR-251 pode ter dormido ao volante – Letícia Fontes - 14/01/18 - 16h37 - O acidente que matou 13 pessoas nesse sábado (13), na BR-251, no município de Grão Mogol, no Norte de Minas, pode ter ocorrido após o motorista de uma das carretas envolvidas no desastre ter invadido a contramão em uma ultrapassagem perigosa. De acordo com a Polícia Civil, não está descartado a possibilidade que a invasão da contramão tenha ocorrido depois de o motorista da carreta ter dormido ao volante. Até o momento, dos 39 feridos no acidente, dez seguem em estado estável. De acordo com a Polícia Civil, inicialmente, a corporação trabalha com a hipótese de homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. As investigações irão apurar se houve imprudência ou não por parte dos motoristas. Dos mortos, 12 já foram identificados, sendo que quatro foram liberados do Instituto Médico Legal (IML) de Montes Claros. Um adolescente de 16 anos ainda não teve o nome liberado. A polícia ainda investiga se a van realizava transporte clandestino. Das dez vítimas que seguem internadas, três estão em hospitais de Montes Claros, uma em Salinas, uma em Taiobeiras e cinco em Francisco Sá. As vitimas com ferimentos leves foram encaminhadas para os hospitais de Salinas e Francisco Sá, enquanto os casos graves foram levados para Montes Claros, a maioria para a Santa Casa. O hospital, que informou que para a assistência aos feridos do acidente na BR 251, teve que acionar o seu “plano de catástrofe de atendimento às vitimas”, já voltou a atuar de forma normal. As vítimas que já tiveram alta dos hospitais foram encaminhadas para casas de abrigo. Em Francisco Sá, 15 pessoas foram colocadas em um hotel da cidade pela prefeitura. Cinco vítimas fatais do acidente foram identificadas como moradores da cidade de Catolé do Rocha, na Paraíba. Entre elas, estão uma mãe e um filho, de 41 e 7 anos, e o motorista e proprietário de um dos micro-ônibus envolvidos no acidente, Kaliandro da Silva de Oliveira, 40. A cidade decretou luto oficial de três dias.
Acidente
A batida envolvendo sete veículos aconteceu por volta das 5h da manhã deste sábado (13), na BR-251, próximo ao povoado de Bocaina, que pertence ao município de Grão Mogol, no Norte de Minas. Dos 13 mortos no acidente, 11 eram ocupantes de um micro-ônibus que seguia de São José dos Campos (SP) para Catolé do Rocha (PB), onde residia boa parte das vítimas. Além dos passageiros do micro-ônibus, morreram no desastre o motorista do caminhão que provocou o acidente e uma adolescente de 17 anos que viajava na carreta que pegou fogo. Dentre os feridos, estão sete crianças de até 12 anos, sendo duas bebês com idades de 6 meses e 1 ano e 5 meses. Há também oito adolescentes, com idades entre 14 e 18 anos, além de três idosos, com idades entre 64 e 68 anos.
Lista com nome das vítimas fatais:
Adison Molina Abreu, 59 anos
Kaliandro da Silva de Oliveira, 40
Francisco das Chagas de Souza Olieveira, 35
Maria das Neves Pereira, 66
Luzanira de Oliveira Fernandes, 20
Elizângela Oliveira Fernandes, 41 anos
Sandemar Pereira da Silva Filho, 7 anos
Diomira Rita de Lima, 55
Jaislan Nogeuria de Lima, 21
Simone Audrin Mendes de Sousa, 41
Luzia da Silva Mendonça, 76 anos
Alexia Beatriz Ferreira dos Santos

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Mensagem N°83018
De: Prefeitura Data: Sábado 13/1/2018 08:07:20
Cidade: Montes Claros

A Prefeitura de Montes Claros, através da Secretaria Municipal de Saúde, vem a público prestar informações acerca dos atendimentos nos pronto socorros do município momentaneamente:
Os hospitais de Montes Claros vêm trabalhando com superlotação nas portas de entradas (pronto-socorros), recebendo pacientes de toda região norte de Minas Gerais e Sul da Bahia. A “superlotação”, instaurada neste momento nos Pronto Atendimento dos Hospitais do município, está comprometendo e inviabilizando o atendimento de forma ideal à população. Mesmo não estando com a Gestão dos Servicos Hospitalares, o Prefeito Humberto Souto, solidário com a situação dos hospitais e preocupado com a assistência à população, determinou que a Secretaria Municipal de Saúde, como parceira da Rede de Urgência e Emergência, tomasse as seguintes providências: abrir plantões diurnos nas Unidades de Saúde dos Bairros: Maracanã, Major Prates, Santos Reis e Esplanada, neste fim de semana, dias 13 e 14 de Janeiro, no horário de 07:00 (manhã) até as 19:00h. Igualmente o Pronto Atendimento Alpheu de Quadros, que já atende 24h, 07 dias por semana, estará reforçando a equipe de Plantão 24 horas para garantir o atendimento à população local (Montes Claros). A atual administração trabalha para que esses desafios sejam superados no menor espaço de tempo, trazendo o menor transtorno possível e almejando uma qualidade superior de serviços de saúde para a população de Montes Claros.

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Santa Casa - Casa: A Santa Casa de Montes Claros vem a público esclarecer que o hospital está em PLANO DE CONTIGÊNCIA por superlotação na Unidade de Pronto Socorro. Comunicamos que, provisoriamente, conforme orientação da Superintendência Regional de Saúde, o hospital está atendendo somente os casos de emergência com iminente risco de morte que chegarem inadvertidamente ao Pronto Socorro e casos agudos de referência exclusiva (casos com classificação vermelha). A Santa Casa de Montes Claros é referência em alta complexidade para aproximadamente dois milhões de habitantes em 86 municípios do norte de Minas, Vales do Jequitinhonha e Mucuri, além do sudoeste da Bahia. Atualmente a Instituição possui 20 leitos no Pronto Socorro e a lotação diária na unidade é em média de 50 pacientes. Neste momento encontram-se internados no Pronto Socorro 58 pacientes. Na oportunidade, informamos que as autoridades responsáveis foram comunicadas sobre a situação. Entre elas, Ministério Público Estadual, Secreta ria Municipal de Saúde, Superintendência Regional de Saúde. Em casos de necessidade, a população deve procurar outros hospitais e a rede básica de saúde.

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Hoje em Dia - - A Santa Casa de Montes Claros suspendeu nesta sexta-feira (12) novos atendimentos no setor de pronto-socorro, sob alegação de superlotação da unidade. A ala chegou nesta sexta ao número de 58 pacientes internados, quase o triplo da capacidade. O hospital é referência para atendimento de urgência para 86 cidades da região Norte de Minas e também para o Sul da Bahia. Agora, a população fica praticamente sem um hospital de grande porte para atendimento pelo SUS, já que o Hospital Universitário Clemente Faria também reduziu o atendimento no ano passado. Uma mulher, que pediu para não ser identificada, contou à reportagem que aguardava atendimento na recepção quando, por volta das 11h30, um segurança do hospital solicitou que todos deixassem o local e fechou a entrada do Pronto-Atendimento. A partir daí, todos que procuravam o serviço encontravam a porta fechada com um bilhete informando a suspensão. A dona de casa Brenda Caroline Gonçalves levou o seu bebê de 7 meses, mas não conseguiu entrar no hospital. “Meu filho está com 40 graus de febre, eu mediquei ele na parte da manhã, mas a febre continua. Está muito fraco. Vou ter que correr e procurar outro hospital”, disse, apressada. Alguns familiares de pacientes chegavam à portaria após receberem um telefonema de funcionários da Santa Casa. O operador de móveis Valdeir Gonçalves Pereira está com a mãe internada desde quinta-feira. “Me ligaram em casa e disseram que ela seria transferida para o hospital Aroldo Tourinho. Nem falei com médico, só o guarda da portaria que me informou. Não me deixaram entrar”, contou.
VISTORIA
O presidente do Conselho Municipal de Saúde de Montes Claros, Joaquim Francisco de Lima, chegou até o hospital para uma inspeção. Após visitar as instalações, classificou as condições da unidade como uma “situação de guerra”. “É um atendimento desumano, não só para os pacientes, mas também para os funcionários da Santa Casa”, disse. Em nota, a assessoria da Santa Casa de Montes Claros afirmou que o hospital “está em Plano de Contingência por superlotação na Unidade de Pronto-Socorro” e que “a unidade está atendendo somente os casos de emergência com iminente risco de morte que chegarem inadvertidamente ao Pronto Socorro e casos agudos de referência exclusiva (casos com classificação vermelha)”.
Confira na íntegra a nota da Santa Casa:
A Santa Casa de Montes Claros vem a público esclarecer que o hospital está em PLANO DE CONTIGÊNCIA por superlotação na Unidade de Pronto Socorro. Comunicamos que, provisoriamente, conforme orientação da Superintendência Regional de Saúde, o hospital está atendendo somente os casos de emergência com iminente risco de morte que chegarem inadvertidamente ao Pronto Socorro e casos agudos de referência exclusiva (casos com classificação vermelha). A Santa Casa de Montes Claros é referência em alta complexidade para aproximadamente dois milhões de habitantes em 86 municípios do norte de Minas, Vales do Jequitinhonha e Mucuri, além do sudoeste da Bahia. Atualmente a Instituição possui 20 leitos no Pronto Socorro e a lotação diária na unidade é em média de 50 pacientes. Neste momento encontram-se internados no Pronto Socorro 58 pacientes. Na oportunidade, informamos que as autoridades responsáveis foram comunicadas sobre a situação. Entre elas, Ministério Público Estadual, Secretaria Municipal de Saúde, Superintendência Regional de Saúde. Em casos de necessidade, a população deve procurar outros hospitais e a rede básica de saúde.

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Mensagem N°83017
De: Gustavo Mameluque Data: Sexta 12/1/2018 16:32:13
Cidade: Montes Claros MG  País: Brasil

O PECADO DA MAÇÃ

Glorinha Mameluque

Acabo de assistir o curta metragem intitulado “O PECADO DA MAÇÔ, rodado e com artistas amadores de Montes Claros, que aborda um tema polêmico. Fazendo uma pequena crítica, teço meus elogios à produção, que de maneira leve e um pouco lúdica aborda o tema, entremeando uma bela trilha sonora, fazendo ressaltar a tese de que “A capacidade de amar não se esgota com a idade.”
Ao final, a protagonista , por vir de um antigo casamento e estando inclinada a se entregar a outro, procura ajuda e orientação, no que não é acolhida por um “falso” representante da Igreja.
O assunto tem sido fonte de debates e tentando esclarecer alguns pontos frágeis, cito aqui alguns itens da Carta pós-sinodal “Amoris Laetitia” do querido Papa Francisco, que bem podem ilustrar as dúvidas ali colocadas. O que esse documento faz é olhar com carinho as duas discussões: indissolubilidade do matrimônio e a misericórdia da Igreja diante daqueles que não puderam manter essa indissolubilidade. Esse olhar é muito importante, de vez que existe uma infinidade de casos em que os casais ou apenas um deles fez grandes esforços para salvar o primeiro casamento e sofreu um abandono injusto.
Como membro do Tribunal Eclesiástico Interdiocesano, que entre outras coisas, trata da nulidade do matrimônio, tenho visto inúmeros casos em que de fato o primeiro casamento nunca deveria ter existido e que a Igreja como mãe misericordiosa, vem resgatar a pessoa ferida, dando-lhe uma nova oportunidade, após minucioso e seríssimo processo.
Reporto-me ao Boletim da Santa Sé de 05/08/2015 que diz: “A Igreja sabe bem que tal situação contradiz o sacramento cristão. Todavia, o seu olhar de mestre parte sempre de um coração de mãe: um coração, que animado pelo Espírito Santo, busca sempre o bem e a salvação das pessoas. Eis porque sente o dever ‘por amor da verdade’, de bem discernir as situações.
Se olharmos também para estes novos laços com os olhos dos filhos pequenos, vemos ainda mais a urgência de desenvolver nas nossas comunidades um acolhimento real para com as pessoas que vivem tais situações. Eles são aqueles que sofrem mais, nestas situações. De resto, como podemos recomendar a esses pais que façam de tudo para educar os filhos à vida cristã, dando a eles o exemplo de uma fé convicta e praticada, se os mantemos à distância da vida da comunidade, como se fossem excomungados?
...Nestas décadas a Igreja não ficou insensível. Graças ao aprofundamento realizado por pastores, cresceu muito a consciência de que é necessário um fraterno e atento acolhimento, no amor e na verdade, para com os batizados que estabeleceram uma nova convivência depois do fracasso do matrimônio sacramental; de fato, essas pessoas não foram excomungadas: não são excomungadas! E não devem absolutamente ser tratadas como tal; elas fazem sempre parte da Igreja.”
O documento “Amoris Laetitia” confirma: “Não só não devem sentir-se excomungados, mas podem viver e maturar como membros vivos da Igreja, sentindo-a como uma mãe que sempre os acolhe, cuida afetuosamente deles e encoraja-os no caminho da vida e do Evangelho” (AL 298)
Infelizmente, em algumas vezes não é isto que presenciamos por parte de alguns agentes da Igreja, que excluem, não acolhem e ainda tratam mal e humilham as pessoas nessa situação.
O ícone bíblico do Bom Pastor(Jo,11-18) resume a missão que Jesus recebeu do Pai: aquela de dar a vida pelas ovelhas, mesmo as que se desgarraram do rebanho.
O próprio Evangelho exige que não julguemos nem condenemos (Mt7,1;Lc 6,37) e o próprio Jesus nos ensinou quando acolheu a prostituta e o pecador. Portanto, o caminho da Igreja deve ser o de Jesus: o caminho da misericórdia e da integração. O caminho da Igreja é o de não condenar eternamente ninguém; derramar a misericórdia de Deus sobre todas as pessoas que a pedem com o coração sincero.
Recorrendo ainda ao Papa Francisco na sua carta “Amoris Laetitia”:
“Por isso, um pastor não pode sentir-se satisfeito apenas aplicando leis morais àqueles que vivem em situações ‘irregulares’, como se fossem pedras que se atiram contra a vida das pessoas. É o caso dos corações fechados, que muitas vezes se escondem até por detrás dos ensinamentos da Igreja para se sentar na cátedra de Moisés e julgar, às vezes, com superioridade e superficialidade, os casos difíceis e as famílias feridas.”( AL 305) (São palavras do Papa e não minhas)
Graças a Deus, temos em Montes Claros, duas opções de acolhimento a todos aqueles que abraçaram um novo relacionamento, pelo fracasso do primeiro: o Tribunal Eclesiástico que acolhe e analisa os casos passíveis de nulidade e os Encontros do Bom Pastor, de iniciativa da Pastoral Familiar, já atuantes em várias Paróquias, que acolhem, orientam e incluem na Igreja os casais de segunda união.

Glorinha Mameluque. Escritora. Membro da Academia Montesclarense de Letras.

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Mensagem N°83016
De: Poló Data: Sexta 12/1/2018 10:04:08
Cidade: M. Claros

“Lá no céu tem um castelo / ô lá no céu tem um castelo / ôooo / quem formou foi o Rei da Glória..."

Com esta cantoria, própria dos Marujos, os Catopês de M. Claros entraram ontem à tardinha, no Campo Santo local, para sepultar o corpo do carroceiro João Faria, mestre do Segundo Terno de Catopês, de Nossa Senhora do Rosário.

Ainda que ajuntados de improviso, para os protocolos da Vida e da Morte, o som dos tambores e caixas, sua mística, impuseram silêncio incomum num lugar que é de silêncio, enquanto, conduzindo o corpo envolto por fitas e rumores, atravessavam as sepulturas em quarteirão, cantando, cantando.

Coube a Tonão, irmão mais velho de João Faria, resumir com sua voz rouca o momento de luto dos Catopês dançantes de Montes Claros.

De um alto, de onde se avistava o corpo recuar à terra, ele pronunciou:

"- Não cabe a nós contrariar a vontade de Deus. Vai em Paz, meu irmão".

E os catopês então retomaram a cantoria, e foram deixando o Campo Santo.

Ainda havia sol. Voltarão em agosto. Como há quase 200 anos. Ou mais. Ninguém sabe.

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Mensagem N°83015
De: LUIZ ORTIGA Data: Quinta 11/1/2018 23:25:55
Cidade: BRASÍLIA/DF

Foto maravilhosa que mostra a terra e a lua distanciados noa seus quase 400 mil Km, em poucos centímetros. Nossos avós não acreditariam. Uma beleza.

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Mensagem N°83014
De: paulo Data: Quinta 11/1/2018 13:51:33
Cidade: M. Claros

Mais um significativo exemplo dos catopês de M. Claros, com mensagem que precisa ser interpretada por cada um, com os seus valores e princípios: hoje, em algum momento entre 16 e 18h, eles vão chegar, cantando, ao cemitério de M. Claros.

Levam, para sepultar, o corpo do carroceiro João Faria, chefe do Segundo Terno de Nossa Senhora, ontem falecido.

Antes, cantarão na casa do chefe morto, onde o velório segue desde o fim da tarde de ontem.

Embora simples, rasa, a homenagem dos Catopês aos seus iguais é tocante, comove, e vai se incorporando a esta tradição que está ligada aos fundamentos de M. Claros como ajuntamento novo.

Os Catopês de M. Claros prosseguem, falando por todos nós.

É seguir os seus tambores, próprios do mês de agosto, mas despertos, prontos para irromper, nas Cerimônias do Adeus. Residem aí, nos símbolos e mitos, os valores de um povo.

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Mensagem N°83013
De: Pesquisador Data: Quinta 11/1/2018 12:58:31
Cidade: Montes Claros/MG

Um pouco da história do rádio, da primeira transmissão nos EUA e no Brasil, neste dia em que completam 90 anos da instalação do primeiro aparelho em Moc. Segundo alguns autores, a tecnologia de transmissão de som por ondas de rádio foi desenvolvida pelo italiano Guglielmo Marconi, no fim do século XIX, mas a Suprema Corte dos Estados Unidos a concedeu a Nikola Tesla o mérito da criação do rádio, tendo em vista que Marconi usara 19 patentes de Tesla no seu projeto.Na mesma época em 1893, no Brasil, o padre Roberto Landell de Moura também buscava resultados semelhantes, em experiências feitas em Porto Alegre, no bairro Medianeira, onde ficava sua paróquia. Ele fez as primeiras transmissões de rádio no mundo, entre a Medianeira e o morro Santa Teresa. As primeiras radioemissões - O início da história do rádio foi marcado pelas transmissões radiofônicas, sendo a transcepção utilizada quase na mesma época. Consideram alguns que a primeira transmissão radiofónica do mundo foi realizada em 1906, nos Estados Unidos, por Lee de Forest experimentalmente, para testar a válvula tríodo. As primeiras transmissões para entretenimento regulares, começaram em 1920 na Argentina e nos Estados Unidos. A primeira transmissão civil no Brasil foi realizada no dia 6 de abril de 1919, a partir de um estúdio improvisado na Ponte d`Uchoa, no Recife, pela PRA 8, Rádio Clube de Pernambuco.
"1928 - A "Gazeta do Norte" desta data, anuncia a instalação do primeiro aparelho de rádio na cidade de Montes Claros, na Alfaiataria Santos Dumont, situada na praça Dr. Carlos, esquina com a rua Camilo Prates, pertencente a Jacintho Fernandes."

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Mensagem N°83012
De: Copasa Data: Quarta 10/1/2018 19:20:55
Cidade: M. Claros

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) vai dar início nesta quinta-feira, 11/01, aos trabalhos de indução de chuva em Montes Claros. Na ocasião, o superintendente de Meio Ambiente, Nelson Guimarães, ficará à disposição dos veiculo de comunicação para falar sobre o processo de às 9h, na Barragem de Juramento, em Montes Claros.
Em um processo de semeadura de gotículas de água nas nuvens, Copasa empreende mais uma ação em prol do abastecimento de água em Montes Claros.
Em janeiro de 2018 a Copasa dará início à utilização da tecnologia de indução de chuvas na Barragem de Juramento, pertencente ao Sistema Verde Grande, em Montes Claros, visando contribuir para a recuperação desse reservatório, que é o principal responsável pelo abastecimento de água da cidade.
Essa técnica está prevista para ser utilizada em uma área que abrange os municípios de Montes Claros e Juramento, visando atingir principalmente a Barragem de Juramento, durante os meses tipicamente chuvosos, entre dezembro de 2017 e abril de 2018. Como a tecnologia funciona por meio do lançamento de gotículas diretamente nas nuvens, é oportuno que o procedimento seja feito quando há nuvens formadas para induzir a precipitação.
Utilizando apenas água potável, a tecnologia consiste no lançamento de gotículas de tamanho controlado, a partir de um avião, no interior de nuvens do tipo cumulus. As gotículas lançadas no interior da nuvem ganham volume porque fundem-se com as gotículas já presentes na mesma nuvem, resultado do processo natural de evaporação. Assim, as gotículas ganham massa suficiente até formarem gotas de chuva. A tecnologia que será empregada não usa nenhum tipo de aglutinante químico. O processo é inteiramente físico, como ocorre no desenvolvimento natural da nuvem. Essa técnica já é utilizada em São Paulo, pela Sabesp, há vários anos.
A Copasa espera que a indução de chuva por meio dessa tecnologia possa contribuir para o aumento dos índices pluviométricos na bacia hidrográfica do reservatório, incrementando o volume de água armazenado no barramento para o abastecimento público. Com maior volume de chuva, estima-se também o aumento da umidade no solo e na vegetação, o que favorece os processos de evaporação, contribuindo para o surgimento de mais nuvens e chuvas naturais. Manter o solo o mais úmido possível também promove a recarga de água subterrânea.
Durante os quatro meses de execução da tecnologia de indução de chuva, a Barragem do Juramento, que ainda estará com baixos volumes de água armazenados, poderá ganhar algum volume adicional pois o trabalho será realizado dentro da área de contribuição para o abastecimento de Montes Claros.

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Mensagem N°83011
De: Elmer Sena Data: Quarta 10/1/2018 18:00:42
Cidade: Montes Claros

O homem que aprendeu a plantar chuva e quis ensinar para o mundo (The Rainwater Harvester)

Zephaniah Phiri Maseko, um africano que vivia em uma região semiárida do Zimbábue, se encontrou sem emprego e sem dinheiro para sustentar sua família. Ele pensou: como irei alimentá-los?

Então percebeu que as únicas coisas que ele tinha eram 7 acres de terra e uma bíblia. Ele se inspirou tanto na história do livro de Gênesis e os jardins de Éden que decidiu ter um jardim desses para ele também, e iria achar uma solução para a água, tão escassa no local.

Phiri passou a observar as chuvas. Toda vez que chovia ele saia correndo pelo seu terreno, vendo como a água corria e para onde ia. E então ele começou a perceber que em algumas áreas o cultivo de alimentos não funcionava porque a água não infiltrava o solo e em outros a água acabava empossando ou causando erosões. E então ele foi aprendendo como “consertar” estes locais, começou a construir pequenas barragens, buracos e caminhos, todos com plantas que funcionariam como ‘esponjas vivas’. Phiri chamou esta técnica de plantar a chuva.

Por toda sua terra Phiri fez com que a água da chuva descesse com menor velocidade e fosse absorvida pela vegetação, tudo isso apenas com a ajuda da gravidade. Uma vez que a água infiltrou no terreno de Phiri, o próprio solo se tornou o “tanque” de água, com a vantagem de evaporar mais lentamente.

Ele também começou a plantar espécies que precisavam de mais água nos locais mais fundos, para onde a água corria, e nos locais mais elevados (que recebiam pouca água), ele plantava às que necessitavam de pouca água. Isso fez com que a própria vegetação se tornasse um grande reservatório de água.

Phiri transformou o lugar onde ele vive em um verdadeiro oásis em meio ao semiárido. Para acessar a água que fica guardada no solo, ele plantou diversas árvores frutíferas. Seu terreno passou a produzir diversas variações como milho, mandioca, vagem e frutas nativas, enquanto os outros mal conseguiam sobreviver. Também foi possível notar a mudança nos diversos poços da propriedade, que passaram a ficar cheios d’água.

Phiri queria compartilhar seu conhecimento e criou a ONG Zvishavane Water Project para compartilhar suas práticas. Muito rapidamente, a história de plantar chuva se espalhou por lá. Muitas pessoas de seu grupo também se tornaram especialistas no assunto, transformaram suas terras e desenvolveram novas técnicas. Ao longo dos anos, diversos especialistas de todo o mundo passaram a visitar Phiri para aprender com seus ensinamentos, sendo criado até mesmo um centro de permacultura de referência mundial na região.

“Eu gostaria de pedir que todo novo fazendeiro comece desta forma. Tome conta do solo e da água e, por favor, parem de cortar árvores! Plante quantas árvores conseguir, para que seu solo sobreviva” – Zephaniah Phiri Maseko

“Desde que eu comecei a trabalhar na minha terra eu sempre apreciei a água plantada nela. O melhor para todos nós é que toda a água que cai da chuva fique contida no solo, não desperdice-a!” – Zephaniah Phiri Maseko

Phri foi homenageado pela National Geographic por seu trabalho em benefício do meio ambiente. Ele faleceu em 2015, mas deixou seu legado vivo.

The Experience of Mr. Phiri in Improving Dry Land Management (https://www.youtube.com/watch?time_continue=19&v=22V4vUtNC8Q).

Fonte: Redação CicloVivo. http://ciclovivo.com.br/noticia/o-homem-que-aprendeu-a-plantar-chuva-e-quis-ensinar-para-o-mundo/

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Mensagem N°83010
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 10/1/2018 13:34:50
Cidade: Montes Claros - MG

A “terra da arte e da cultura” vai aos pouco perdendo seus valores. Morre o catopê João Faria – um dos mais valorosos integrantes da maior festa cultural de Minas Gerais.Não era só o seu estilo gótico que destacava; como carroceiro; sério e de porte físico graúdo era referência na agilidade com a lida. A família enlutada a nossa lástima pela perda irreparável.
(*) José Ponciano Neto - Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°83009
De: Estado de Minas Data: Quarta 10/1/2018 12:59:40
Cidade: Belo Horizonte/MG  País: Brasil

Mestre das festas folclóricas de agosto morre em Montes Claros
João Batista Farias, de 74 anos, faleceu em decorrência de complicações cardíacas e de agravamento de um quadro de diabetes
Luiz Ribeiro

Morreu na manhã desta quarta-feira, em Montes Claros, Norte de Minas, João Batista Farias, mestre-comandante do Terno de Catopês de Nossa Senhora do Rosário, um dos grupos de dançantes das Festas de Agosto de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais.

Realizadas há mais de 170 anos, as festividades tornaram-se conhecidas nacionalmente, sendo objeto de estudo em universidades por expressarem a genuina cultura popular. Além disso inspiraram vários músicos.


O mestre João Farias morreu aos 74 anos, no Hospital Aroldo Tourinho, em Montes Claros, onde estava internado, em decorrência de complicações cardíacas e de agravamento de um quadro de diabetes. O sepultamento está previsto para a tarde desta quarta-feira, no cemitério local. Como outros “astros” das Festas de Agosto, João Farias levava uma vida simples, como carroceiro.

No período das manifestações folcloricas – sempre na terceira semana de agosto, deixava seus afazeres, para se dedicar ao comando de um Ternos de Catopês de Nossa Senhora do Rosário, que encanta moradores e visitantes por conta das roupas (brancas), fitas caloridas, danças e ritmos. Além dos grupos de catopés, as Festas de Agosto contam com os conjuntos de marujos (roupas vermelhas e azuis) e caboclinhos (no tom vermelho, representando o povo indigena).

A morte do mestre João Farias foi muito lamentada pela comunidade e, especialmente, por pessoas ligadas à arte à cultura, com muitas mensagens divulgadas nas redes sociais. O cantor e compositor Tino Gomes, que nasceu em Montes Claros, lamentou o falecimento do mestre catopê com uma mensagem forma de poema. “Lá no céu tem um castelo/ô lá no céu tem um castelo/ôooo/quem formou foi o Rei da Glória..."/Viva João Faria na Pátria Espiritual!!!”, escreveu o cantor.

Tino Tomes ainda salientou: “Por aqui cala-se mais um tamboril e ficamos mais pobres de catopês. Vá em Paz irmão você cumpriu bonito seu papel, que Nossa Senhora do Rosário te receba com amor e carinho”.

Pesquisador das Festas de Agosto, o antrópolo e professor João Batista Almeida Costa destaca que João Farias tornou-se uma das principais figuras das centenárias manifestações populares. “ Mestre João Faria, vá na Luz e ao encontro dos Catopês que o precederam. Obrigadíssimo por tocar nossos corações e nossa fé na Senhora do Rosário enquanto nos conduzistes em festa pelas ruas de Montes Claros à Capela do Rosário”, registrou Almeida Costa.

A Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) também divulgou nota de pesar, lamentando a inestimável perda do mestre da cultura popular. Na nota, a Universidade destaca que o mestre João Farias, “ ao longo de sua vida, com simplicidade, alegria e devoção, tornou-se um ícone das centenárias Festas de Agosto”.

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Mensagem N°83008
De: Raquel Chaves Data: Quarta 10/1/2018 11:47:39
Cidade: Montes Claros

Faleceu hoje, aos 74 anos, o mestre do segundo terno de Catopês (de Nossa Senhora do Rosário), João Batista Farias. Mestre João Farias, carroceiro de profissão, estava internado no CTI do Hospital Aroldo Tourinho desde domingo, num quadro de hipoglicemia severa e foi submetido a cirurgia coronária.O velório será na sua casa, na Rua E, 371 no Bairro Camilo Prates, região do Bairro Delfino Magalhães.
Pelos seus muitos méritos como Mestre Catopê, dos mais antigos, João Farias seria velado no Centro Cultural, mas sua filha revelou que era desejo do pai apresentar suas despedidas em casa. No últimos 60 anos, ou mais, os Catopês de Montes Claros tiveram a participação de João Faria e do seu irmão Tonão, mais velho, que lhe sobrevive. Os dois irmãos são filhos e netos de catopês ancestrais.
Pelas mãos de gente humilde, carroceiros, pedreiros, auxiliares, faxineiros, e outras modestas atividades, a tradição das Festas de Agosto atravessou já quase dois séculos, e avança como a mais importante manifestação cultural da civilização que se ergueu em M. Claros, às margens do salubre e cristalino Rio Vieira, desde o início dos anos 1700.
João Faria e Tonão são, nas últimas décadas, dos personagens mais fotografados da história de M. Claros. Ao lado de Zanza, o dançante mais antigo, os dois irmãos carregam a identidade e a imagem dos catopês nos últimos 30 anos.

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Mensagem N°83007
De: Júnior Data: Quarta 10/1/2018 10:50:58
Cidade: S. Paulo

É destaque, hoje, no site da Folha de S. Paulo:

"UOL, S. Paulo - Lenny Kravitz está namorando uma brasileira. A top model Barbara Fialho, bastante conhecida como uma das angels da grife Victoria`s Secret, ganhou o coração do cantor norte-americano. Mas o que pouca gente sabe é que Barbara, assim como o novo namorado, também tem o dom para a música.
Mais do que consolidada no mundo da moda, a brasileira passou a investir ainda mais na carreira musical a partir do ano passado. Sua estreia foi no concorrido baile de Carnaval da Vogue, em 2017, no Hotel Unique, em São Paulo. "Para mim, a moda e a música se complementam de uma forma muito bonita", declarou Barbara à revista "Vogue" na ocasião.
Foi o avô que despertou na mineira nascida há 30 anos em Montes Claros a paixão pela música. Violinista, ele a apresentou para a bossa nova, gênero que ela interpreta junto com o samba.
Nos Estados Unidos, onde mora, Barbara também conta com outro forte pilar de música brasileira: Seu Jorge. O artista, que tem bastante reconhecimento fora do Brasil, é seu amigo pessoal e a adotou como afilhada musical, supervisionando a carreira dela. Os dois já gravaram juntos.
Barbara também toca violão e estudou música por anos antes de se lançar oficialmente na sua carreira. Diana Purim, sua professora de canto, é filha de Flora Purim e Airto Moreira, outros dois grandes nomes da música brasileira com grande reconhecimento internacional.
Revelado pelo site americano especializado em celebridades "TMZ", o namoro com Kravitz —23 anos mais velho do que ela— só deve estimular ainda mais a aura musical de Barbara. Em suas redes sociais, a brasileira tem compartilhado, junto com cliques de campanhas de moda, suas apresentações musicais em solo norte-americano."

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Mensagem N°83006
De: José Ponciano Neto Data: Terça 9/1/2018 16:55:52
Cidade: Montes Claros- MG

Chuva artificial....Somente hoje 09/01 - as 13:45 chegou o avião que, através de quatro turbinas pulverizadoras adaptadas nas asas (foto) irão lançar gotículas de água potável para acelerar o processo de precipitação na bacia hidrográfica de Juramento. Os trabalhos iniciarão dentro de três dias tempo suficiente para instalar os equipamentos controladores em terra. Mais sobre o projeto a Copasa soltará uma nota oficial com maiores informações.

(*) José Ponciano Neto Membro da CCR Alto São Francisco

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Mensagem N°83005
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 8/1/2018 14:12:04
Cidade: Montes Claros - MG

Como retroação positiva a mensagem n. 83003 do Júlio (juramento). Realmente a Barragem de Juramento foi construída pelo o Governador Francelino Pereira dos Santos e inaugurada em 22 de Janeiro 1983. Devemos ressaltar que a construção da barragem contou com o apoio e a expertise de dois grandes prefeitos: Toninho Rebello e Fialho Pacheco, prefeitos de Montes Claros e Juramento-MG respectivamente. (Foto da placa)

Com relação da vida útil da barragem para 2000; foi a avaliada diante do quadro de degradação que a bacia hidrográfica se encontrava na ocasião. Portanto, com o apoio dos produtores rurais; hoje a bacia é uma das mais conservada da região, com isso foi possível avançar com a vida útil para mais alguns anos.

Atualmente foi feito um estudo de batimetria e um novo relevo vai ser revelado, tudo indica que esta barragem não assoreou mais 6% durante estes 35 anos. Reservatório tem; faltou foi chuva.

Em 1997 um novo sistema de produção de água foi feito – Captação do Rio Pai João (hoje dentro do Parque lapa Grande) - inclusive, há 14 anos, esta captação fomentou a criação do Parque, conforme Decreto n. 44.204 de 10/01/2004.

Além de varias perfuração de poços profundos e as aplicações de capacidade das ETAs Morrinhos e Verde Grande, também foi construída uma Barragem Soleira no Rio Verde Grande outorgada pela ANA –Agência Nacional de Águas – esta barragem neste período vem contribuindo significativamente com o abastecimento de água para MOC.

Uma previsão de curto prazo (para Agosto ou Setembro 2018) é a Captação do Rio Pacui, já com 41% da adutora pronta. Também prevista a Captação no São Francisco em Ibiai-mg, levantamento para o projeto em andamento – Concluídos, praticamente fica resolvido por muitos anos.

Como é de conhecimento da população, não obstante tantas informações desatentas ao projeto e veiculadas nas redes sócias; uma empresa foi contratada para provocar chuvas nas nuvens (aquelas que formam para chover e não chove) – por estes dois dias irá iniciar a pulverização das gotículas - matéria postada neste SITE elaborada pelo Jornal EM de BH.

Teremos de contar com a natureza e a inteligência do homem para não faltar agua.

(*) José Ponciano Neto membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros – Tec. Recursos Hídricos.

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Mensagem N°83004
De: Aline Data: Segunda 8/1/2018 11:20:00
Cidade: Montes Claros

Susto no mercado municipal de M. Claros, na Avenida Sanitária, praticamente o único da cidade: domingo, um motorista descuidado bateu na a frágil coluna de sustentação do frágil telhado do estacionamento, que desabou parcialmente. Por milagre, ninguém se feriu, mas o motorista desapareceu. Nem por isso o mercado parou de funcionar.

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Mensagem N°83003
De: Júlio Data: Segunda 8/1/2018 10:20:31
Cidade: Juramento

Seg 08/01/18 - 8h21 - “O falecimento de Francelino Pereira dos Santos, no dia em que começou o verão deste ano, não teve a repercussão devida. Muitos só ficaram sabendo depois do velório no Palácio da Liberdade”

Seg 08/01/18 - 8h40 - Chuva artificial sobre a Barragem, vazia: “A previsão é que a indução da precipitação com o uso do avião seja iniciada ainda nesta semana. O avião vai decolar do aeroporto de M. Claros, a 30 quilômetros do reservatório, com tanque de 250 litros de água potável para fazer a indução das nuvens”


Por uma questão de justiça, é preciso relembrar: foi no governo de Francelino Pereira, de 79 a 83, que Montes Claros recebeu investimentos para garantir água. Ao inaugurar o sistema Verde Grande, já nos anos 80, o então governador advertiu que o abastecimento de Montes Claros estaria garantido até o ano 2000, e que, antes desta data, deveria se investir obrigatoriamente na ampliação ou construção de um novo sistema. Nada foi feito. O resultado é que, hoje, pelo segundo ano e em plena estação das chuvas, a população de Montes Claros passa por rigoroso desabastecimento de água, sem previsão de solução a curto prazo, a não ser que a natureza faça chover, e muito, além da média.

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Mensagem N°83002
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Domingo 7/1/2018 22:04:41
Cidade: Brasília/DF

Relendo o livro RUA DE BAIXO que versa sobre a Montes Claros nos seus primórdios, senti, uma vez mais tratar-se de livro de fôlego, Livro de uma plêiade de montesclarenses que merecem os maiores elogios por parte de toda população que tem agora a sua história devidamente anotada. O trabalho foi coligido pelos escritores Fabiano Lopes de Paula,Adriana Lopes de Paula Andrade, Bernadete Versiani Santos e Virgínia Abreu de Paula.Qued continuam merecendo os nossos parabéns.

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Mensagem N°83001
De: Estado de Minas Data: Segunda 8/1/2018 08:34:44
Cidade: Belo Horizonte

Copasa quer fazer chover no Norte de Minas: entenda como - Luiz Ribeiro - postado em 08/01/2018 06:00 / atualizado em 08/01/2018 - 07:46 - Já que a ajuda de São Pedro não é suficiente, a solução é recorrer à tecnologia. Numa iniciativa inédita no estado, a Copasa vai utilizar a indução de chuvas para aumentar a vazão da Barragem do Rio Juramento, sistema Rio Grande, a fim de amenizar a escassez hídrica em Montes Claros (400 mil habitantes). Responsável pelo abastecimento de 65% da cidade, mesmo após as últimas chuvas, o reservatório continua com volume baixo (21,8% até sábado, dia 6) e a população continua enfrentando o racionamento. A Copasa vai recorrer à tecnologia para “fazer chover” depois de outras tentativas para amenizar a escassez. Além da perfuração de poços tubulares, foi iniciada a construção de uma adutora para captação no Rio Pacuí, a 56 quilômetros de distância, no município vizinho de Coração de Jesus, obra que está em andamento e que somente entrará em funcionamento em agosto ou setembro. A adutora do Rio Pacuí gerou polêmica com os pequenos produtores da região, alegando que o manancial não tem vazão suficiente para fornecer água para Montes Claros. A companhia também anunciou a construção de 146 quilômetros de adutora (investimento de R$ 323 milhões) para captação de água no Rio São Francisco para abastecer Montes Claros, aproveitando os 90 quilômetros da adutora até o Pacuí. A indução de chuvas na área do reservatório do Rio Juramento será aplicada pela empresa especializada Modclima (de São Paulo). Ela foi contratada por meio de licitação, por R$ 1,291 milhão para aplicar a técnica durante quatro meses. “É oportuno que o procedimento seja feito quando há nuvens formadas para induzir a precipitação”, informa a Copasa. Começaram a ser instalados na região (em solo) equipamentos (câmeras) que vão monitorar o deslocamento de nuvens na área da Barragem do Rio Juramento, localizada no município homônimo. A previsão é que a indução da precipitação com o uso do avião seja iniciada ainda nesta semana. O avião vai decolary do aeroporto de Montes Claros, a 30 quilômetros do reservatório, com tanque de 250 litros de água potável para fazer a indução das nuvens. De acordo com a empresa responsável pela técnica, a quantidade de precipitação depende das condições atmosféricas e do tamanho da nuvem “semeada” (induzida). Mas já foi medida a queda de 60 milímetros por conta do processo de produção de “chuva artificial”. As médias de precipitações variam de cinco a 40 milímetros. A “chuva artificial” foi usada para aumentar o volume de reservatórios e amenizar a crise hídrica em São Paulo (Sistemas Cantareira e Alto Tietê), onde o processo também foi desenvolvido pela Modclima, contratada pela Companhia de Saneamento de São Paulo (Sabesp). Conforme a empresa, os primeiros voos experimentais foram realizados em 1998, na região de Atibaia (SP). Em 2005, a empresa firmou o primeiro contrato com a Sabesp para a produção de chuvas artificiais sobre o Sistema Cantareira.
PROCESSO FÍSICO Conforme a Copasa, a aplicação da técnica não envolve produtos químicos. “Utilizando apenas água potável, a tecnologia consiste no lançamento de gotículas de tamanho controlado, a partir de um avião, no interior de nuvens do tipo cumulus. As gotículas lançadas no interior da nuvem ganham volume porque se fundem com as que já estão presentes na mesma nuvem, resultado do processo natural de evaporação. Assim, ganham massa suficiente até formar gotas de chuva. O processo é inteiramente físico, como ocorre no desenvolvimento natural da nuvem”, informa a companhia de saneamento. Por meio de nota, a Copasa diz que espera que a nova tecnologia “possa contribuir para o aumento dos índices pluviométricos na bacia hidrográfica do reservatório, incrementando o volume de água armazenado no barramento para o abastecimento público”. Salienta ainda que a expectativa é que, “com maior volume de chuva, estima-se também o aumento da umidade no solo e na vegetação, o que favorece os processos de evaporação, contribuindo para o surgimento de mais nuvens e chuvas naturais. Manter o solo o mais úmido possível também promove a recarga de água subterrânea”.

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Mensagem N°83000
De: Manoel Hygino Data: Segunda 8/1/2018 06:31:10
Cidade: Belo Horizonte

Um mineiro que veio de longe

Manoel Hygino

O falecimento de Francelino Pereira dos Santos, no dia em que começou o verão deste ano, não teve a repercussão devida. Muitos só ficaram sabendo depois do velório no Palácio da Liberdade. Aniversariava em 2 de julho, mesma data do jornalista Wilson Frade e do ex-prefeito de Belo Horizonte, secretário de Estado e presidente da Cemig Celso Mello de Azevedo. O França, como tratado entre os amigos, veio do Piauí, via Pirapora, e se apresentava como governador do Norte de Minas, região pela qual, aliás, nutria grande carinho.
O jornalista Paulo Narciso dedicou ao passamento cinco linhas, o suficiente. “Para registro da história, acima das paixões que muitas vezes tornam os homens indignos de si e do seu tempo: quando deixou o governo de Minas, o piauiense Francelino Pereira não tinha um carro. Informado disso, o então prefeito de Montes Claros, Toninho Rebelo, chamou alguns amigos e cotizaram a compra de um. Francelino foi presenteado por esses amigos com um Opala. Opala usado, de segunda mão. O ex-governador de Minas e sua família passaram a se valer de um carro usado”.
Francelino e Juscelino são nomes que rimam e ambos gostavam de modinhas. Através de sucessivos anos, trocando ideias na portaria de fundo da Prefeitura de Belo Horizonte, na rua Goiás, mantivemos uma amizade, uma discussão cordial sobre problemas diversos, com ênfase no campo da educação e das artes. Na Academia Mineira de Letras, encontramo-nos nas reuniões.
Companheiro de incursões amazônicas com Mário Palmério, Pedro Rogério, TV Globo por algum tempo, meu confrade na Academia Mineira de Letras, no dia do velório, mandou-me um e-mail, que publico sem autorização: “Que perda lamentável a do Velho França. Mas sei que foi descanso. Eu gostava muito dele. Poucos sabem que o Francelino é patrono do moderno cinema nacional, já que o homem da política eclipsou o espírito preocupado com a sétima arte. Quando ele foi senador, criou a Lei de Incentivo ao Audiovisual. Levei muitos cineastas amigos para conversar com o França, no Senado. Era uma pessoa sóbria, mas alegre, lhano no trato. Como morasse em hotel, e sofria de úlcera, às vezes o trazia à minha casa para comer arroz mole com chuchu, carninha moída e caldo de feijão. Ele adorava. Um político probo, modesto, incapaz de disparar um doesto ferino, mesmo aos adversários. Saudades”.
Quando mais se comentava sobre sua candidatura, por via indireta, ao governo de Minas, seu conterrâneo, João Veras, ex-Itacolomi e já gerente regional do Sistema Globo de Rádio, decidiu reunir em sua casa, na Senador Pompéu, Serra, jornalistas para uma conversa informal. Foi um sarau agradável, no tempo previsto, em que o convidado contou episódios de sua vida, sua atuação política, da maneira quase afetuosa, com que o presidente Geisel o recebia no Planalto para uma taça de vinho.
Jornalistas – Geraldo Majela Andrade e Geraldo Diniz Resende –, do antigo “O Diário”, católico, entre eles, me chamaram a um canto e me perguntaram: “por que você, tão amigo do Francelino, não o aconselha a aceitar a sugestão para o Palácio da Liberdade?”. Dirigente de partido, veiculado umbilicalmente à UDN, relutava. Transmiti-lhe, quando a sós, a pergunta. Dias depois, ele resolveu aceitar a indicação. Mera coincidência, talvez.

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Mensagem N°82999
De: Estado de Minas Data: Domingo 7/1/2018 14:06:44
Cidade: BH

O município de Curral de Dentro, no Norte de Minas, foi alvo da ação de bandidos pelo quarto ano consecutivo. Ação foi rápida e ocorreu de madrugada. Criminosos explodiram na madrugada deste domingo o caixa eletrônico de um banco em Curral de Dentro, cidade de 7,6 mil habitantes do Norte de Minas. De acordo com a Polícia Militar, é o quarto ano consecutivo que o município é vítima do mesmo tipo de crime, sendo a agência de uma instituição privada alvo pela terceira vez.
A ação foi rápda e durou cerca de 20 minutos. Segundo testemunhas, cinco homens encapuzados chegaram num Gol vermelho, fortemente armados. A perícia encontrou cartuchos de submetralhadora 9 milímetros e de escopeta calibre 12. Os primeiros disparos de arma de fogo foram ouvidos a 1h50.
"Deram uns tiros para cima e foram embora rápido", disse uma comerciante que não quis se identificar. "Já estamos quase acostumados. O único problema é ficar sem o serviço bancário e ter de recorrer às cidades vizinhas", relatou a comerciante.
A agência, que tem apenas um caixa, fica na Praça Miguel Alves dos Santos, no Centro da cidade, próximo à prefeitura. A área chegou a ser isolada na manhã deste domingo para os trabalhos da perícia. A PM informou que houve três explosões, mas os criminosos não conseguiram chegar ao cofre da máquina.

***

Polícia Militar - A polícia procura por suspeito de terem explodido na madrugada deste domingo, 7 de janeiro, caixas eletrônicos de um posto bancário na cidade de Curral de Dentro. A Polícia Militar foi acionada por volta das 2 horas da manhã através de várias ligações dos moradores próximos ao posto bancário. Segundo informações, indivíduos encapuzados estavam explodindo a agencia. Os militares chegaram a ouvir três explosões e disparos de armas de fogo. No local, a polícia deparou com o prédio do posto bancário parcialmente destruiído. De acordo com populares eram cerca de cinco meliantes, todos encapuzados e portando armas longas. Durante a ação eles teriam efetuado disparos para o alto e em direção a um caminhão que estava estacionado nas proximidades da agência. Os criminosos teriam fugido sentido a BR 251, em um veículo VW Gol de cor vermelha. Este veículo, que havia sido roubado na região estava de posse dos criminosos, foi recuperado horas depois na LMG 625, altura do KM 28. Durante buscas no veículo, os miltiares encontraram um cartucho deflagrado de calibre 12. Além do VW Gol, os suspeitos utilizaram também duas motocicletas, provavelmente XRE 300, que davam cobertura. De acordo com populares, uma das motocicletas seria nova, de cor preta com detalhes dourados e sem placa de identificação. A Polícia Militar ainda faz rastreamento pela região. Perícia compareceu ao local e fez os trabalhos de praxe. Não foi subtraido nenhum valor dos caixas, haja vista que o cofre não foi danificado. Foram encontrados no local, resquícios de artefato explosivo. Foram apreendidas duas cápsulas calibre 9 mm.

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Mensagem N°82998
De: Polícia Militar Data: Sexta 5/1/2018 10:22:55
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar ontem 4, por volta das 07h20min, compareceu na MGC-122, Km 148, em Nova Porteirinha, onde, segundo o condutor do veículo caminhonete Fiat Strada, placa FQC-4738/SP, E. M. F., 57 anos, transitava pelo local, sentido Nova Porteirinha/ Porteirinha, quando 01 (um) veículo Honda Fit, placa EDF-4268/SP, que transitava em sentido contrário, realizou ultrapassagem em local proibido, sendo inevitável a colisão. Em consequência do acidente o condutor do Honda Fit, M. C. C., 38 anos, e a passageira T. C. R. C., 35 anos, ficaram pressos às ferragens, e vieram a óbito. Os passageiros, também do Handa Fit, R. C., 54 anos, e 02 (dois) adolescentes de 14 e 13 anos, bem como o condutor do Fiat Strada, e 02 (duas) crianças de 08 e 04 anos, sofreram ferimentos graves, e a passageira H. C. O., 55 anos, sofreu ferimentos leves. As vítimas foram socorridas por equipes do SAMU ao Hospital Regional em Janaúba. Equipe do Corpo de Bombeiros também compareceu ao local auxiliou as equipes do SAMU no atendimento às vítimas, prestando os primeiros socorros, e retiraram as vítimas fatais das ferragens. O Local foi isolado para os trabalhos periciais. Os corpos e os pertences das vítimas foram liberados ao serviço funerário. Os veículos foram removidos e removidos para o pátio credenciado onde estão à disposição dos proprietários.

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Mensagem N°82997
De: Manoel Hygino Data: Sexta 5/1/2018 06:46:23
Cidade: Belo Horizonte

O odor ainda persiste

Manoel Hygino

Olho pela janela e lamento concordar que lá fora não mudou muito de 2017 para cá, a despeito do foguetório comemorativo da travessia do ano, da euforia dos que se transportam de seus locais de residência para as festas, que exaltam uma alegria que, na mais das vezes, não habita os corações. O tempo é duvidoso, não só aquele que as belas comunicadoras de televisão anunciam. O clima do ano findo não findou com ele. Apenas fazemos o jogo do faz de conta.
O mais deplorável é que restou um halo de desconfiança em torno do terceiro poder da República, ainda não contagiado pelo clima de suspeição em torno de suas decisões. Não o ignoram os próprios membros do Supremo Tribunal Federal, que é mais do que guardião da Constituição, porque o é da credibilidade da sociedade.
No dia 19, na sessão sobre investigações do “quadrilhão do PMDB na Câmara” ( a expressão está nos jornais do dia seguinte), o notório ministro Gilmar Mendes afirmou: “populismo judicial é responsável por esse tipo de assanhamento. A história não vai nos perdoar”.
O ministro Luís Roberto Barroso rebateu, afirmando que vira o episódio da mala de dinheiro: “eu vi a corridinha na televisão. Tudo documentado”, referindo-se ao ex-assessor especial da presidência, Rodrigo Rocha Loures. São fatos que enxovalham a dignidade e a honra nacionais. Barroso observou: “nós vivemos uma tragédia brasileira, uma tragédia de corrupção que se espalhou de alto a baixo. É a cultura de desonestidade em que todo mundo quer levar vantagem”.
No mesmo tom, concluiu: “são diferentes visões da vida e do país. Não acho que há uma investigação irresponsável. Há um país que se perdeu pelo caminho, naturalizou as coisas erradas. E temos o dever de enfrentar isso e de fazer um novo país, de ensinar às novas gerações que vale a pena ser honesto. Sem punitivismo, sem vingadores mascarados, mas também sem achar que ricos criminosos têm imunidade, porque não têm. Tem que tratar o menino pego com cem gramas de maconha da mesma forma que se trata quem desvia milhões de reais”.
Há intenso calor, chamas, em torno das decisões dos titulares dos três poderes da República. O caso Loures gerações não esquecerão, porque já inscrito nas páginas da história. Ademais há de se atentar, evidentemente, para a ação indireta de inconstitucionalidade, proposta pela Procuradoria-Geral da República quanto ao indulto de Natal, proposto pelo presidente da República, que causou, por óbvios motivos, tremendo mal-estar.
Para Raquel Dodge, o indulto “se destina a favorecer, claramente, a impunidade, dispensando do cumprimento da sentença judicial justamente os condenados por crimes que apresentam um alto grau de dano social, com consequências morais e sociais inestimáveis, como é o caso dos crimes de corrupção, de lavagem de dinheiro e outros correlatos”.
A ministra Carmen Lúcia, presidente da mais alta corte de Justiça, não deixou por menos. Suspendeu, em caráter liminar, o indulto previsto no decreto, assinado pelo chefe da nação.
Não há dúvida, porém, que o odor do escândalo já se espalhara amplamente. É nesse indesejado ambiente que abrimos o calendário de 2018. Só resta aguardar, se possível, que os dias vindouros desfaçam as perspectivas desagradáveis, porque o tempo é inexorável. Ele não perdoa.

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Mensagem N°82996
De: Maurício Data: Quinta 4/1/2018 13:37:32
Cidade: Moc

Acaba de falecer Nair Coutinho Maurício, filha de Dr. joão Valle Maurício. Ex glamor girl de Montes Claros. Saudades!!!

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Mensagem N°82995
De: Manoel Hygino Data: Quarta 3/1/2018 07:36:27
Cidade: Belo Horizonte

João Pinheiro e os partidos

Manoel Hygino

No dia 16 de dezembro último, em frente ao monumento a João Pinheiro, na Praça Afonso Arinos, em Belo Horizonte, prestou-se homenagem ao grande mineiro, na data de seu nascimento. Ali discursou o advogado Aristoteles Atheniense, que dispensa apresentação, valendo lembrar que pertence ao IHGMG (fundado por Pinheiro) e preside a Academia Mineira de Letras Jurídicas.
O orador lembrou momentos da vida de João Pinheiro, sublinhando que faleceu em 25 de outubro de 1908, às vésperas de completar 48 anos, após exercer cargos importantes no Estado e na República, mas “nenhum recurso pessoal amealho”. Filho de imigrante italiano, com a morte do pai, viu-se na obrigação de trabalhar para ajudar a família.
Pelas dificuldades para fazer universidade em Minas, mudou-se para São Paulo, onde dava aulas de física e química para ajudar na permanência e no custeio na celebrada Faculdade do Largo de São Francisco, celeiro de figuras exponenciais das ciências jurídicas e da política brasileira. Ele seguiu as pegadas, com lucidez e espírito público. Em 2005, senador, lançou o Manifesto do Eleitorado Mineiro, que merece leitura mais de um século depois.
Em Ouro Preto, para onde voltara a fim de exercer a advocacia, elegeu-se para representar Minas na Constituinte da Primeira Carta de República, mas se retirou da atividade partidária. Em menos de cinquenta anos, construiu uma rica biografia, já que fugia a suas perspectivas construir uma biografia de riqueza.
Na hora triste de escândalos que atravessa a nação, o exemplo do oleiro de Caeté exige atenção pelo que fez por Minas em termos do progresso e de correção administrativa. Partia do princípio de que “as formas de governo são um meio de realizar a felicidade pública”, pois “só a virtude é o fundamento da República”.
Eleito presidente de Minas, João Pinheiro realizou um intenso programa de desenvolvimento econômico, sobretudo na agricultura e pecuária, atividades possíveis à época. No entanto, também deu especial atenção à instrução pública, ampliando a rede escolar, certo de que a velha província tinha de erguer-se do marasmo e madorna, a que fora lançada com a exaustão dos filões auríferos. Afirmou: “Minas é um povo que se levanta”, que – se gerou pilhéria – advertiu para os novos caminhos a serem percorridos.
Candidato ao Palácio da Liberdade em 1906, no dia 7 de fevereiro apresentou um manifesto corajoso, válido na hora presente. Dizia: “Partidos de políticos feitos por políticos e para políticos, a nação os tem visto com indiferença, alheada de suas formas vãs, sem divisar nelas os seus grandes interesses vitais – de sorte que as tentativas se têm confundido com a política parasitária que as origina. E o povo, através das vãs promessas e das puras questões constitucionais, só vê, de real, a percepção crescente dos impostos e a má aplicação dos mesmos, a empobrecê-lo cada vez mais”.
E mais: “Triste herança da monarquia, o partidarismo, que se transformara em agremiações para a posse do poder, mesmo com o repúdio das próprias ideias, substituídas pela divisão dos proventos e lugares; semelhante partidarismo, que fez a monarquia tombar ante a indiferença nacional, deve ser banido da República, que precisa sanar o grande mal que nos aflige”.

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Mensagem N°82994
De: Paulo Data: Terça 2/1/2018 17:14:29
Cidade: M. Claros

Aos 87 anos (completaria 88 em fevereiro), morreu Dezinho Dias, líder da classe rural em M. Claros, por décadas. Ele foi internado na Santa Casa, hoje, pela manhã, num quadro de infarto ,e faleceu ainda há pouco. O velório será na Santa Casa, a partir das 23h. O sepultamento foi marcado para as 16h desta quarta-feira.

Dezinho foi um empreendedor nato, antes que a palavra entrasse em uso corrente. Aluno do consagrado Colégio Grambery, em Juiz de Fora, abandonou os estudos para cuidar do pai doente, e assumiu a liderança da família. No fim dos anos 70, comandou a construção do Frigodias, em Janaúba. Foi presidente da Associação e do Sindicato Rural de Montes Claros. Muitas conquistas da classe rural foram obtidas sob sua liderança.

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Mensagem N°82993
De: Polícia Militar Data: Terça 2/1/2018 07:32:28
Cidade: Belo Horizonte

A Polícia Militar registou por volta das 16h30 de ontem, 1 de janeiro, na Praça Coronel Francisco de Paula Antunes, bairro Centro, em Brasília de Minas, um acidente de trabalho que vitimou fatalmente duas pessoas. Uma terceira pessoa está internada em estado grave. Conforme solicitações via 190, teria ocorrido um incidente envolvendo três pessoas que estavam desmontando o palco que foi preparado para a festa da virada de ano, onde uma das colunas de sustentação do palco encostou em fios de alta tensão, causando uma descarga elétrica, atingindo as vitimas. Ao chegarem ao local, os militares depararam com duas pessoas caídas ao solo e desacordadas, próximo ao palco e uma vitima estável, sendo atendida por uma unidade de suporte avançado do Samu. O local ainda se encontrava energizado com riscos de novos incidentes, colocando em risco as pessoas que passavam porlá, sendo imediatamente isolado. Foi feito contato com funcionários da Cemig, que compareceram e desligaram a energia elétrica. Os dois funcionários, um de 24 amps e outro de 36 anos, da empresa contratada para a prestação de seviço de montagem e desmontagem do palco, foram atendidos pela equipe do Samu, que constatou o óbito de ambos. Um rapaz de 23 anos foi socorrido e conduzido ao hospital Senhora Santana, apresentando queimaduras por todo o corpo, que após ser atendida e medicada, foi transferida para a UTI.

***

Estado de Minas - Operários morrem desmontando estrutura de palco da festa de réveillon no Norte de MG - postado em 01/01/2018 20:22 / atualizado em 01/01/2018 21:44 - Um incidente matou dois operários que desmontavam uma estrutura metálica de um palco em Brasília de Minas, na Região Norte, a 520 quilômetros da capital. Um terceiro trabalhado ficou ferido. Eles trabalhavam na manhã desta segunda-feira na retirada do material, quando sofreram umaa descarga elétrica. Dois homens, com idades de 22 e 38 anos não resistiram e morreram no local. O outro, de 23, foi levado em estado grave para o hospital local, tendo sido internado na Unidade de Tratamento Intensivo. Devido ao incidente, a energia elétrica na cidade teve que ser desligadas para o trabalho de equipes médicas e resgate dos corpos. O prefeito Geélison Ferreira da Silva lamentou o ocorrido. Os mortos e o jovem ferido são moradores do município e trabalhavam para uma empresa que prestava serviço para a prefeitura de Brasília de Minas. Na virada do ano foi realizada festa de réveillon ao lado da igreja matriz.

***

O Tempo - Trabalhadores morrem eletrocutados ao desmontarem palco do Ano-Novo - 02/01/18 - 12h29 – José Vítor Camilo - A desmontagem do palco da festa de Ano-Novo da cidade de Brasília de Minas, no Norte do Estado, terminou em tragédia, na tarde de segunda-feira (1º), após a estrutura metálica encostar em fios de alta tensão, matando dois trabalhadores eletrocutados e deixando uma terceira vítima internada em estado grave. A Polícia Militar (PM) da cidade foi acionada por volta das 16h30 na praça Coronel Francisco de Paula, no centro do município de cerca de 32 mil habitantes. Ao chegarem ao local, os policiais precisaram interditar o raio, uma vez que o local ainda estava energizado e existia o risco de novos acidentes. A Cemig foi acionada e desligou a energia, possibilitando o atendimento às vítimas. Duas das pessoas estavam caídas desacordadas próximo ao palco, enquanto a terceira vítima estava estável e sendo atendida por uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). "Os dois funcionários, um de 24 anos e outro de 36, da empresa contratada para a prestação de serviço de montagem e desmontagem do palco, foram atendidos pela equipe do Samu, que constatou o óbito de ambos", diz a nota divulgada pela PM. A terceira vítima ferida era um rapaz de 23 anos, que foi socorrido e conduzido ao hospital Senhora Santana. Ele apresentava queimaduras por todo o corpo. Após ser atendido e medicado, o jovem precisou ser transferido para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). As causas do acidente e possíveis responsabilidades serão investigadas pela Polícia Civil (PC) do município.

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Mensagem N°82992
De: Manoel Hygino Data: Terça 2/1/2018 07:07:47
Cidade: Belo Horizonte

Curiosidades na Bíblia

Manoel Hygino

Chegou em hora especialmente muito própria. Refiro-me a “O Livro de Curiosidades da Bíblia”, de Pedro Rogério Moreira. Acompanha-o belo cartão, em cores, ”Visita dos Três Reis Magos”, com original pintado com a boca, assinado por Rosmarie Weber. O confrade da Academia Mineira de Letras explica que o exemplar é de uma tiragem fora do comércio, que a editora fez. Deste modo, quando vier na edição definitiva, o livro terá passado por revisões, inclusive com a colocação do índice remissivo no início.
O autor observa que não pretendeu ser completo, embora fruto de releituras seguidas da Bíblia há vinte anos. Não há propósito de difusão religiosa, muito menos compromisso com a teologia. Com a leitura se terá uma visão geral do cenário e das personagens que fazem da Bíblia o livro mais célebre da história da civilização.
Uma curiosidade até: o escritor adiciona a seu nome a sua profissão – repórter. “Em primeiro lugar, para o leitor saber que o autor não é alguém especialista em Bíblia, um biblista, mas um bibliômano, alguém que gosta de livros, entre os quais a Bíblia”. Em segundo lugar, porque, para selecionar os verbetes, ele utilizou as indagações básicas que norteiam o seu antigo ofício, ou seja: O quê? Quem? Quando? Onde? Como? – não necessariamente nessa ordem.
Agradece ao amigo Mário Girasole, em cujas veias napolitanas corre o generoso sangue dos mecenas, e ao pai, Vivaldi Moreira, presidente perpétuo da AML, a quem o livro é dedicado com amor, até porque sua primeira Bíblia fora doada por ele. Antes de ingressar no texto, Pedro Rogério cita Machado e Jorge Luís Borges, quando este observa: “O mundo é um jogo de símbolos e cada coisa significa outra coisa”.
Assim, se poderá antecipar o que serão os 500 verbetes à frente, objeto de curiosidade do autor e do público interessado.
Porque Trump decidiu instalar em Jerusalém a embaixada dos Estados Unidos em Israel, recorro ao profeta Jeremias, que expressou sua angústia com a destruição da cidade pelos caldeus de Nabucodonosor, em 578 a.C. O bom repórter descreve a cena de mais de 2.900 anos atrás.
“A rua entulhada de destroços do templo, dos prédios públicos e casas particulares”. Algumas Bíblias modernas não trazem o texto grego do Antigo Testamento, que diz: “depois da deportação do povo (para a Babilônia) quando Jerusalém ficou deserta, o profeta Jeremias assentou-se a chorar; com o coração cheio de amargura, ele gemia e lançava gritos de dor (fora da Bíblia Sagrada). Foi então que o profeta compôs as cinco elegias que integram as chamadas Lamentações, texto que, na versão latina da Bíblia, dá continuidade ao livro de Jeremias”.
No verbete “nascer sobre os joelhos”, lembra que este era um modo de adotar como filho legítimo um bebê de outra mãe. Assim, o caso de Raquel, que era estéril, mas condescendente, aconselhou o marido: “Eis aqui minha serva Bilá; dorme com ela, e que ela dê a luz sobre os seus joelhos”. Está em Gênesis 30:3.
Outro caso: as montarias dos juízes eram jumentos. Jair teve trinta filhos e trinta jumentinhos, em cima dos quais ele andava com os filhos. Abdon teve 40 filhos e 30 netos, os quais montavam setenta jumentinhos. Muito diferente de hoje, não é?

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Mensagem N°82991
De: Benjamin Data: Segunda 1/1/2018 18:36:14
Cidade: M. Claros

A chuva da catarse. Estávamos esperando por ela, e ela veio nesta tarde. Desceu, por volta das 16h, e conosco ficou cerca de 45 minutos. No centro, deixou 30mm de água.
Estava de carro pela cidade e a acompanhei, fiz questão. Para além do aeroporto, na estrada para Francisco Sá, a pista tornou-se rio caudaloso. Foi assim, até o anel rodoviário. Circunvaguei. E a chuva seguia à minha frente, à frente de todos, magnífica, grossas nuvens escuras muito baixas, insinuando-se para os lados de Juramento e cobrindo toda a cidade. Passei pelo Batalhão do Exército. Rumei para os pés da BR 135, na subida da serra para Bocaiúva. Chuva copiosa. Em seguida, para o Parque Municipal, e reentrei na cidade, sob o pálio da chuva abundante.

Chuva da catarse. Por quê?
Chuva dissipadora, ordenadora, que vem todos os anos afugentar os miasmas estocados, miasmas do ano que passou, prevenidora do ano que começa. Não veio no primeiro estágio da estação das águas, iniciada em outubro. Veio agora. Chuva e seu raio ordenador, que limpando o tempo, impõe ares novos, ares leves, nova atmosfera, física e espiritual. Não é difícil entender.

Pois foi esta chuva que caiu nesta tarde. Tão educada e gentil, que agora se afasta, para permitir a visão da primeira superflua de 2018, a mais radiante. Contemplemos.

A chuva da Catarse fez sua importante parte, como bem definem os almanaques: "Na religião, medicina e filosofia da Antiguidade grega, libertação, expulsão ou purgação do que é estranho à essência ou à natureza de um ser e que, por isso, o corrompe". A natureza tem os seus sortilégios.

Chuva para o Senhor Zezinho, para Padre Henrique, e para Luiz de Paula, que muito amaram As Chuvas do Sertão. E que seguirão sempre conosco.

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Mensagem N°82990
De: Ernesto Data: Segunda 1/1/2018 11:30:05
Cidade: M. Claros

As 3 curtas chuvas que caíram na cidade de M. Claros nos dias 30 e 31 somaram cerca de 10 milímetros na área central. Adicionadas aos 444mm das “atuais águas”, são 454 milímetros. Pouco. Especialistas dizem que a Barragem de Juramento, para encher, precisa de um volume de 900mm. O fato é que, a seca, segue. Há chuvas para Montes Claros nesta primeira semana do ano, um volume razoável, especialmente entre terça e quinta-feira. Rezemos para que ela caia. E que o bom Júlio Pereira, com diligência, anote pacientemente o quanto choveu. Seus números são mais precisos e ágeis do que os números dos muitos órgãos públicos que existem, superpostos, para cuidar historicamente da seca. Quase nunca sabem o quanto choveu, ou deixou de chover.

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Mensagem N°82989
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 31/12/2017 11:18:31
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

DADOS DA BARRAGEM DA COPASA EM JURAMENTO –DEZEMBRO/ 2017

Cota: 629,18
Volume acumulado: 6.468.087 m3 (representa 20,97% do volume total) – No mesmo período em 31/12/2016 – 35,81 %).


Total de chuva no mês de DEZEMBRO= 279,1 mm: (região de Juramento)
- O nível está 11,07 metros abaixo da cota de transbordo 640,25 –
Do dia 31/10/17 a 31/12/17 subiu 2,14 cm no N.A.
Menor nível/índice 01/12/2017: Cota 627,04 / 13,24 %


Vazões dos mananciais: Em 31/12/2017 RIO CANOAS 32,5 l/seg; RIO JURAMENTO 121,6,0 Litros por segundo - o RIO SARACURA com vazão 140,0.0 litros por segundo (vazão sazonada à pluviosidade local) –


. Chuvas 2017 em milímetros: Janeiro 27,4 – Fevereiro 164,5 – Março 221,0 – Abril 5,0 – Maio 11,2. – Junho 0,0 – Julho 0,7 – Agosto 0,0 – Setembro 0,0 – Outubro 30,52 – Novembro 85,00 – Dezembro 279,1 = Total do Calendário Civil 2017: 824,42 milímetros


Total Calendário AGRÍCOLA de JULHO 2017 a JUNHO 2018 = 395,32 milímetros. –


Quantidade de chuva precipitada sobre os mananciais nas últimas 24 horas: 0,0 milímetros.


VOLUME ESTRATÉGICO DA BARRAGEM JURAMENTO: Visando manter a vazão de demanda no abastecimento, a Copasa iniciou o bombeamento antes de chegar ao volume estratégico em 27/10/2016 – Vazão média aduzida 31/12: 260,0,0 litros por segundo. - Devido à estiagem prolongada, a COPASA incorporou vários POÇOS Profundos na oferta de água no Sistema de distribuição.


VOLUME E VAZÕES: Com relação ao mesmo período do ano passado: - Barragem de Juramento: informações acima.

Os mananciais do PARQUE DA LAPA GRANDE (Pai João); REBENTÃO DOS FERROS - PACUÍ-PORCOS e POÇOS PROFUNDOS que têm suas águas aduzidas para Estação de Tratamento de Água - ETA DO MORRINHO, estão atualmente com suas vazões normalizadas devido às chuvas do mês. Atualmente a ETA está operando com 221,0 Litros p/ segundo.
Poços profundos com tratamento direto na rede de distribuição: Q 80,0 L/ seg.



Vazão total distribuída para o abastecimento de Montes Claros: Σ 652,00 litros por segundo; sendo: Verde Grande= 260,0 – Morrinho= 312,0 – Poços 80,0
NOTA: Os rodízios continuarão por tempo indeterminado até as recomendações contrarias da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário – ARSAE. - A medida visa garantir a distribuição equalizada. Podendo ser alterado conforme o regime pluviométrico doravante. Porém, o uso racional dos recursos hídricos engloba a educação ambiental e organização comunitária.
Acontecimentos Obras:A nova captação no Rio Pacui – assentamentos dos tubos já começaram concomitantemente com a fundação da Estação de Tratamento de Água – ETA; vinte e dois quilômetros de rede – adutora de água (tubos) já estão assentados da captação do Rio Pacui a Montes Claros.


CURIOSIDADES E ACONTECIMENTOS do mês DEZEMBRO:
Há 77 anos em 01/12 1940 A terra treme, à noite, na Lagoinha, cabeceira do rio Pacuí, na Vargem do Barreiro e em diversos outros lugares, sem que houvesse qualquer explicação para o fenômeno.

Há 92 anos em 11/12/1925 - Pela lei n.º 608, fica o Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros autorizado a desapropriar, amigável ou judicialmente, as águas do rio Pacuí, para o abastecimento da cidade, no ponto escolhido pelo Dr. Luiz Donato da Fonseca.

Há 64 anos 12/12/1953 - Pela lei estadual n.° 1039, o distrito de Juramento é desmembrado do território do município de Montes Claros, para constituir município independente.
Há 49 anos em 13/12/1968 é editado o Ato Institucional nº 5 (AI5), acompanhado do Ato Complementar nº 38. O presidente ganha o direito de interferir nos outros Poderes da República, podendo intervir nos Estados e municípios sem as limitações previstas na Constituição. O Congresso Nacional é fechado.

Há 63 anos 14/12/1954 – Pelo decreto n.º 26, é aprovado Regulamento do Serviço de Água e Esgoto da cidade de Montes Claros.

Há 79 anos19/12/1938 - O Governador Benedito Valadares assiste, às 10 horas, à missa celebrada na nova Catedral Nossa Sra. Aparecida (em construção), oficiada por Dom Aristides de Araújo Pôrto com as presenças do Prefeito de Montes Claros e representantes de todas as classes sociais de Montes Claros.
- À tarde, na Fazenda do MELO (hoje Bairros Melo e Ibituruna e parte da Serra do MELO), de propriedade do Prefeito Antônio Teixeira de Carvalho, foi realizado um churrasco oferecido por este ao Governador do Estado, a que comparecem a comitiva governamental, Prefeitos dos municípios, e seus representantes e várias outras pessoas. Após o churrasco, o Governador visitou a CAIXA DISTRIBUIDORA DE ÁGUA POTÁVEL, SITUADA NO ALTO DO MORRINHO.
Há 29 anos 31/12/1988, 150 pessoas a bordo do BATEAU MOUCHE IV foram surpreendidas entre a Ilha de Cotunduba e o Morro da Urca. O barco de casco chato, mais adequado a águas tranqüilas, não suportou o excesso de peso. À meia-noite, o saldo do acidente incluía 55 mortos, entre eles, a atriz Yara Amaral.


REFLEXÃO:
- Os recursos da Natureza são vitais para a sobrevivência dos seres vivos. O solo e a água pertencem à mãe Natureza, um bem precioso que só nos é emprestado por momentos, aliado às nossas necessidades.

- Nunca será ano novo se você continuar repetindo os mesmos erros do ano passado.
FELIZ 2018!



(*) José Ponciano Neto: Tec. Recursos Hídricos – Membro da Câmara Consultiva Regional (CCR) Alto São Francisco - Conselheiro do Comitê da Bacia da Hidrográfica– SF06 CBH Jequitaí - Pacui e Membro DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE MONTES CLAROS.


***
(N. Da Redação - Brasília DF, a cerca de 700 km de M. Claros por rodovia - 447 km em linha reta -, também ficou sabendo, hoje, quanto choveu por lá, neste ano:
“Mesmo com o alto volume de chuvas em dezembro, choveu menos do que o esperado em Brasília em 2017. O último registro do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), atualizado às 10h30 deste domingo (31/12), mostra o acúmulo de 1.302,3 milímetros, 15,46% abaixo da média anual, de 1.504,6mm”. De toda sorte, 477,88 milímetros a mais do que o registrado na região da Barragem de Juramento).

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Mensagem N°82988
De: Calculista Data: Sábado 30/12/2017 21:43:32
Cidade: Moc/MG

Observando as tabelas de "Chuvas em M. Claros, mês a mês, de 1905 a 2012", do Menu deste Mural, e levando em conta o total de 447 mm acumulados em 2017 (msg 82987, de hoje), até esta data, em 4 anos do período da tabela, que abrange 107 anos, tivemos valores totais anuais inferiores aos de 2017: 1934 - 434,1 mm; 1936 - 171,2 mm; 1939 - 283,0 mm; 1963 - 346,2 mm. Outra comparação: sendo a média INMET de 1053,7 mm, relativa aos 107 anos, o valor de 447 mm corresponde a apenas 42,42% dessa média (crise hídrica).

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Mensagem N°82987
De: Ilidio Data: Sábado 30/12/2017 18:04:15
Cidade: M. Claros

E a chuva veio. E foi de 3mm na área central de M. Claros. Chuva curta e vigorosa. Boa para lavar os telhados secos. E as almas. Somou-se aos 444 milímetros das atuais águas, no centro de M. Claros, tudo somado e contabilizado pelo meu amigo de confiança, Júlio Pereira. O céu agora, vencida a chuva, está leitoso, quase claro. Tomara que a chuva volte.

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Mensagem N°82986
De: Borges Data: Sábado 30/12/2017 16:27:03
Cidade: M. Claros

Troveja e chove, agora, na serra dos montes claros. O forte calor da manhã converteu-se numa cortina escura sobre a montanha, e a chuva, afinal, desceu. / Lá. “Na montanha de lá” - diria Joaozito, Guimaraes Rosa. / Mais um pouco, e a soberba chuva a oeste, a estibordo, pois minha barca busca o Oriente, mais um pouco e a chuva entrará na cidade. Torçamos.

(Espero que a chuva venha, e fique. Caso não fique, se as nuvens se dissiparem, tenho convite:
À noite, por estas noites, sempre às 2, céu e terra brincam nos montes claros, tudo minúsculo. A montanha transforma-se em travesseiro. E a lua, crescente, cansada, linda, “hóstia de mágoa”, vem repousar sobre ela, a montanha, e assim ficam, por preciosos longos minutos. É de ver. A lua e o, dela, travesseiro montesclarino.)

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Mensagem N°82985
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 30/12/2017 14:58:59
Cidade: Montes Claros - MG

Faleceu hoje 30/12 aos 108 anos, um dos homens mais velhos de Montes Claros, o Senhor José dos Santos, mais conhecido como Zezinho Capoteiro, era destaque no Sesc de Montes Claros nas horas dançantes e natação, eventos para a turma da Terceira idade.
Com os Senhores Joaquim Barroso; Pedro Veloso e José Ponciano da Silva (meu avô) formaram um grupo de caçadores que atuou muitos anos na Serra do Melo nas Fazendas Quebradas e Lapa Grande e Buriti do Campo Santo.
Vestidos de Caçadores Safari, ficavam até uma semana no complexo de Serras; suas aventuras era o prazer da época devido a falta de opções de lazer. O Velório acontece na Funerária Avelar – o sepultamento as 17:00

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Mensagem N°82984
De: Polícia Militar Data: Sexta 29/12/2017 11:32:30
Cidade: Montes Claros

Cão Nero da Polícia Militar morre em Montes Claros - Animal foi primordial em ações da 11ª Região da Polícia Militar - O cão Nero, da equipe de Rondas Ostensivas com Cães (ROCCA), da Décima Primeira Companhia de Polícia Militar Independente de Policiamento Especializado (11ª Cia PM Ind PE), nascido em 16 de abril de 2014, morreu nesta quarta-feira (27). O animal, destaque em ações da Polícia Militar, trabalhava diretamente em atividades de faro, na busca por materiais entorpecentes, armas de fogo e munições, sendo um dos principais semoventes da Companhia a exercer esse tipo de atividade, dando continuidade às atividades do próprio pai Zidane, também já falecido. Da raça Pastor Alemão, Nero estava com três anos e oito meses de idade e já atuava, com notoriedade, desde 12 de maio de 2015, em operações que envolvessem o Pelotão de Policiamento com Cães. Foram 504 atuações dele em apoios, acionamentos e ocorrências. Destas, ele obteve êxito em 153 ocorrências apreendendo materiais ilícitos. Conforme o veterinário Dr. Roberto Ferreira de Macedo, responsável pelo atendimento, o cão Nero apresentou sintomas de diarreia com sangue que causaram complicações no seu estado de saúde, resultando em quadro sugestivo de hemoparasitose, que será confirmada por exames laboratoriais. O 3º Sgt PM Waldemir Aparecido de Oliveira, treinador de Nero, conta que o cão participou de grande parte das missões especiais que ocorreram nos últimos anos no Norte de Minas Gerais, dentre as mais recentes, as apreensões de 05 (cinco) quilos de pasta base de cocaína no bairro Castelo Branco, 04 (quatro) barras de maconha no bairro São Geraldo e 1248 (mil duzentos e quarenta e oito) papelotes de cocaína no bairro Alto São João, esta última, no dia 18/12/2017. O cão Nero também ficou conhecido por participar de inúmeras apresentações em escolas e eventos, e sempre conquistava o público. Foi primordial nas missões do comando, sendo responsável pela conclusão de diversas diligências e serviu com exemplo à sociedade norte-mineira. Montes Claros/MG, 29 de dezembro de 2017.

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Mensagem N°82983
De: Prefeitura Data: Sexta 29/12/2017 10:37:31
Cidade: M. Claros

A administração do prefeito Humberto Souto, focada na honestidade e no respeito ao recurso público, enquadrou a folha de pagamento da prefeitura abaixo do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. Calculou-se um gasto quanto ao percentual da folha de pagamento de 52,62%. Para se chegar a esse montante, foram consideradas a arrecadação que o município teve no período versus o gasto com o funcionalismo. A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece um limite de gasto com folha de pagamento de 54%. Atualmente a Prefeitura conta com 9.272 servidores. Destes, 4.624 são efetivados e 4.648 são contratados, cerca de 1.500 servidores a menos que a gestão anterior.

***

Prefeitura de M. Claros - A Prefeitura de Montes Claros nesse ano reestruturou seu quadro de funcionários. O objetivo da ação foi reduzir a folha de pagamento. Com isso, a administração municipal que tinha 10.825 funcionários, passou a contar com 9.272 servidores.Isso favoreceu uma economia de mais de R$ 30 milhões para os cofres do município nesse ano. O montante permitiu à Prefeitura investimentos em obras e melhorias na cidade, como o antigo trevo da real, a ponte do Cintra/Santa Rita, a pavimentação do bairro Barcelona e várias outras.

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Mensagem N°82982
De: Manoel Hygino Data: Sexta 29/12/2017 09:31:43
Cidade: Belo Horizonte

Cuba – as interrogações

Manoel Hygino

Alina Fernandez, filha de Fidel castro, ao concluir o prefácio de seu livro sobre sua vida, o regime, o pai, deixa a interrogação: “O que será de Cuba?”. Responde: “Essa é a pergunta que me faço diariamente e para a qual ainda não há resposta”.
O historiador inglês Richard Gott é mais extenso. Fidel, morto, é uma figura do passado, com barba encanecida se foi. Mudara o slogan: em vez de “socialismo ou morte”, consoante o violento século XX, passou a “um mundo melhor possível”, adequado aos revolucionários mais pacifistas de uma nova era. Quando morrer, haverá pouca mudança em Cuba. Enquanto pouca gente via, a mudança já ocorreu”.
O sucessor Raúl já entrara em cena, como uma motoniveladora a aplainar caminhos. Aproximações se fizeram, sobretudo com Obama na Casa Branca. Mas entrou em cena Donald Trump. E agora?
Presidente de Portugal, ou ex, Mário Soares fez-se a mesma indagação, há bem anos atrás, e observou: “Pelo que tenho lido, os vários partidos cubanos que atuam no estrangeiro têm plena consciência disso – manifestando-se com grande sentido de responsabilidade e uma enorme paciência. Julgo muito positivo que assim continuem. Qualquer aventura ou falso passado saldar-se-ia por enormes sacrifícios para o povo cubano: a juntar a todos aqueles a que têm estado submetido há mais de três décadas”.
Então? Volto a perguntar. É bem possível que a vida, com sua riqueza e imprevisibilidade, acabe por encontrar uma solução que nenhum dos mais sagazes analistas da realidade cubana foi ainda capaz de prever... Não foi o que sucedeu com as experiências comunistas do Leste europeu, incluindo a Rússia? Tenhamos, pois, confiança. As coisas são o que são e obedecem a uma lógica implacável, que se sobrepõe aos voluntarismos humanos, por mais intransigentes e determinados.
Antônio Rangel Bandeira, cientista político, revolucionário dos anos rebeldes do regime militar brasileiro e ex-exilado, fez uma análise profunda e pessoal sobre Cuba, que pode contribuir para antever os fatos:
“Os anos 80 sepultaram a ideia de Revolução (a cubana), consolidando a via das reformas pacíficas das estruturas sociais. Até mesmo a débâcle do comunismo se fez de forma não-violenta, contrariando todos os prognósticos. É chegada a hora de se desmilitarizar a sociedade cubana e substituir os desmoralizados mitos do marxismo-leninismo, e do fidelismo, por um modelo incorporador, e não excludente. Conciliar o dinamismo do mercado com o papel social do estado é o desafio, sem abdicar da ética da solidariedade, que nos foi legada pela tradição do socialismo humanista. O término da Guerra Fria não trouxe a paz. Ao contrário, fez explodirem conflitos nacionais, étnicos e religiosos de extrema violência. Devemos lutar, em Cuba e em outros países, por uma alternativa nova, baseada no primado da tolerância, antes que as guerras santas incendeiem. Talvez, na confluência da vitalidade do capitalismo com a busca da fraternidade do socialismo, esteja nascendo um novo tipo de sociedade”.

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Mensagem N°82981
De: Manoel Hygino Data: Quarta 27/12/2017 07:18:31
Cidade: Belo Horizonte

Tremores de terra no Brasil

Manoel Hygino

Embora o presidente dos Estados Unidos, que ainda vai completar um ano de mandato na Casa Branca, não tenha interesse pelo Acordo de Paris sobre o clima, como asseverou publicamente, o mundo está preocupado. A Terra, que nunca foi a mesma, sofre variações permanentes e até os ingênuos, se observadores, acompanham modificações no cotidiano.
No Brasil, as temporadas de chuvas não são tão obedientes aos meses como antigamente, faz frio em tempo que deveria de ser de alta temperatura, os meteorologistas se veem em dificuldades para adivinhar como será o amanhã. Os agricultores, aqueles que sobrevivem do que o solo propicia, não preveem mais quando iniciar a semeadura, muito menos a colheita.
Pelo noticiário diário de rádio e televisão, todos – ou quase todos – já saem de casa sabendo se haverá, sol, tempo nublado, preparam-se para ida e vinda ao labor diário. No entanto, as falhas não podem ser debitadas unicamente a defeitos de equipamentos. O homem, por mais interesse que tenha e de mais dispositivos técnicos disponha, não consegue acertar.
Há, contudo, uma unanimidade: a humanidade é responsável e culpada pela situação em que nos encontramos, sendo urgente que se adotem providências internacionais para evitar o pior. Só Trump o desconhece, e ele se encontra à frente dos destinos da nação mais poderosa do planeta. Fazer o quê?
Recentemente, chamou a atenção, embora não condizente com o conteúdo, a notícia relativa ao mapa de risco de tremores de terra no Brasil, editado pelo “Jornal da USP”, um valioso documento da
Universidade de São Paulo. É assunto que toca de perto a Minas Gerais.
Em tempos pretéritos, a informação que se tinha é de que esses fenômenos se davam na região Central de Minas, no município de Bom Sucesso e adjacentes, por exemplo. Era até folclórico o que se contava. Depois, a situação mudou. No Norte do Estado, lá pelos lados de Montes Claros, tremores se registraram, e em Caraíbas se deu a primeira morte causada pelo fenômeno no país.
Pois o novo mapa elaborado pelos geofísicos da USP incluiu novas regiões onde os abalos sísmicos podem ser mais frequentes. Embora o Brasil não tenha histórico de problemas de alta expressão, os casos exigem permanente monitoramento pelos técnicos.
Alerta-se, aliás, para a catástrofe de Mariana, há dois anos, quando o rompimento da Barragem de Fundão destruiu o subdistrito de Bento Rodrigues e danificou cidades e povoados adjacentes. O rio Doce, por muitos decênios, sofrerá os efeitos da avalanche e da carga de minerais tóxicos que carregou.
Pois somente agora se publica a respeito. Desastres ambientais como o ocorrido em Mariana, em 2015, teve como uma das causas apuradas uma série de tremores de magnitude 2,01 e 2,55, alguns dias antes do acidente, com catastróficos efeitos humanos e ambientais.
O novo mapa sismológico, atualizado pelos pesquisadores do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, acrescentou novas áreas brasileiras nas quais o fenômeno pode ser mais frequente.
Bom Sucesso não tem mais seu tradicional bondinho e não mais registra tremores. Que todos se cuidem!

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