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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 8 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Toda foto tem seu potencial de retrato na parede - como bem disse o poeta de Itabira. Pois bem. Esta foto é dos anos 50, no Rio de Janeiro, no Pão de Açúcar. É bem uma foto de época, pelas roupas, pelo porte, pelos utensílios - como o moderníssimo, para a época, potente binóculo à tiracolo. Na foto, 3 dos quatro personagens estão identificados, da esquerda para a direita: o então bancário Afonso Brant, depois pecuarista, advogado, presidente da Associação Rural de M. Claros e um dos homens mais íntegros da história recente de Montes Claros; o segundo é Almerindo Mendes - o Almerindo Rato Branco, nome que conquistou nos gramados de futebol; gostava do apelido, consagração de atleta, e também marcou época por sua presença benquista e simpática; o terceiro é Antônio Santos, filho do várias vezes prefeito Pedro Santos, fazendeiro, empreendedor, titular do Cartório de Protestos de M. Claros, reconhecido também pelo exercício da filantropia. (O quarto rapaz da foto ainda não foi identificado com segurança). Pois bem. A foto - nostálgica e emblemática de um tempo - é para explicar que o moço de binóculo, Almerindo Rato Branco, partiu nesta semana, na altura dos 80 anos. Deixa prole extensa e nome exemplar. Antes dele, há 5 anos, seguiu Afonso Brant, o primeiro da imagem. Antônio Santos, Toninho Santos, segue forte, lampeiro e pimpão, um marco na vida geral nos últimos 60 anos, com fôlego e disposição para mais 30, pelo menos. Peço a publicação da imagem porque ela diz muito da camaradagem de uma M. Claros que aos poucos vai se retirando. E a propósito: triste, recebo a notícia de que um outro nome da crônica recente de M. Claros também ontem se foi. Falo do Cabo Zé Idálio. Nos anos 50 e 60 era ele o personagem na área policial de M. Claros, nosso xerife destemido. A simples menção do seu nome - Cabo Idálio - fazia tremer e afugentar os malfeitores, de qualquer inspiração. Valia por um destacamento, e a cidade se não viveu tropelias mais intensas muito deve a ele. Morava mansamente na Avenida Melo Viana, nas proximidades da linha férrea, onde era visto nos muitos últimos anos dedicado à família e ao que é cotidiano e privado.

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