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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 16 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°82157
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sexta 3/2/2017 22:54:48
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

INCONFIDÊNCIAS?

* Marcelo Eduardo Freitas

Em apertada síntese, o conhecimento histórico é aquele registrado por um historiador. O trabalho deste, assim, é interpretar os fatos históricos ou as experiências humanas com a ajuda dos registros e vestígios que foram deixados por um povo em um determinado local e tempo.

Para que essa regressão temporal ocorra, o historiador se vale de palavras. Palavras que lê do passado, palavras que fala no presente, palavras que escreve para o futuro, a fim de que outros as leiam e delas extraiam conhecimentos.

Quando o historiador se debruça sobre um passado, quando se dispõe a devanear, a percorrer e imaginar um determinado tempo que lhe é necessariamente diferente, ele deve fazê-lo de uma maneira extremamente racional, buscando encontrar o verdadeiro sentido para cada uma das expressões utilizadas. A história, portanto, deve ser permanente livre, a ponto de fazer com que o seu público destinatário possa compreender o real sentido de cada momento de transformação social, identificando o papel de cada um de seus atores.

Desde meados do século XVIII, fazia-se sentir o declínio da produção de ouro nas Minas Gerais. Por essa razão, na segunda metade daquele século, a Coroa portuguesa intensificou o controle fiscal sobre a sua então colônia na América do Sul, proibindo, em 1785, as atividades fabris e artesanais, taxando severamente os produtos vindos da metrópole. A “Inconfidência” Mineira, deste modo, foi uma tentativa de revolta abortada pelo governo em 1789, na então capitania de Minas Gerais, que buscava se rebelar, entre outros motivos, contra a execução da derrama e o domínio português.

A “Inconfidência”, assim, em linhas gerais, pretendia eliminar a dominação portuguesa de Minas Gerais, estabelecendo um país independente. Não havia a intenção de libertar toda a colônia brasileira, pois naquele momento uma identidade nacional ainda não tinha se formado. A forma de governo escolhida foi o estabelecimento de uma República, inspirados pelos ideais iluministas da França e da independência dos Estados Unidos da América.

Foi, sem dúvidas, um dos mais importantes movimentos sociais da História do Brasil. Significou a luta do povo brasileiro pela liberdade, contra a opressão do governo português no período colonial.

O movimento foi traído por Joaquim Silvério dos Reis, que fez a denúncia para obter perdão de suas dívidas com a Coroa. Os réus foram acusados do crime de "lesa-majestade", como previsto pelas Ordenações Filipinas, Livro V, título 6, materializado em "inconfidência" (falta de fidelidade ao rei). O único protagonista da “Inconfidência” Mineira que foi enforcado e esquartejado foi um militar de baixa patente, o Tiradentes. Os demais conspiradores, senhores da alta sociedade mineira, fartos de pagar impostos coloniais, foram indultados.

A “Inconfidência” Mineira, destarte, transformou-se em símbolo máximo de resistência para os mineiros, a exemplo da Guerra dos Farrapos para os gaúchos, da “Inconfidência” Baiana para os baianos, da Revolução Constitucionalista de 1932 para os paulistas, da Revolução Pernambucana de 1817 e Confederação do Equador de 1824 para os Pernambucanos. Tempos depois, Tiradentes foi alçado pelo governo brasileiro à condição de mártir da independência do Brasil e como um dos precursores da República no país.

A “Inconfidência” Baiana durou mais tempo e buscou objetivos mais amplos. Não apenas lutou por uma república independente, mas também pela igualdade de direitos, sem quaisquer distinções de raças, o que não havia se dado na “Inconfidência” Mineira.

Quando já havia sido derramado muito sangue e a rebelião havia sido vencida, o poder nacional à época indultou os protagonistas, com quatro exceções: Manoel Lira, João do Nascimento, Luís Gonzaga e Lucas Dantas. Esses quatro foram enforcados e esquartejados. Eram todos negros, filhos ou netos de escravos. E assim se apregoou a justiça que solenemente perdura em terras tupiniquins! Basta ver o mapa de nosso sistema prisional!

Em tempos atuais, cunhou-se até medalha em deferência ao passado: a “Medalha dos Inconfidentes”, considerada uma honraria especial direcionada a cidadãos que prestam serviços de extrema relevância à sociedade, e exemplo para os demais, inspirados nas virtudes ensinadas pelo herói nacional, o Tiradentes.

Caro leitor, a expressão inconfidência quer dizer falsidade, infidelidade, traição. A história oficial continua chamando de “Inconfidências” os primeiros movimentos nacionais que lutavam pela libertação do Brasil. Penso que os novos rumos tomados por nossa república indicam que a busca por um país melhor, mais justo, menos desigual, independente, não pode ser tido por traição. Merece, a nosso sentir, uma readequação, ao menos semântica, a fim de que crianças e jovens cresçam conscientes de que os verdadeiros traidores da pátria são aqueles que nada fazem para mudar o seu país.

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°82156
De: Unimontes Data: Sexta 3/2/2017 11:24:00
Cidade: Montes Claros

Núcleo Sismológico da Unimontes divulga estudo sobre tremores de terra no Norte de Minas - Publicações serão mensais; região foi, ao lado da Metropolitana, a de maior incidência de abalos em Minas no ano de 2016
O Norte de Minas registrou em 2016, 34 tremores de terra naturais. No entanto, a intensidade dos abalos não foi significativa em termos de danos em estruturas residenciais, tendo em vista que todas as ocorrências foram com magnitudes abaixo de 2.5na Escala Richter –perceptíveis, em sua maioria, com o uso de aparelhos específicos. Minas Gerais foi o estado com o maior número de ocorrências de eventos sísmicos no Brasil no ano passado. Foram 88 registros, em praticamente todas as mesorregiões do Estado.
Estes dados fazem parte do primeiro Boletim Sísmico do Norte de Minas, apresentado nesta semana pelo Núcleo de Estudos Sismológicos (NES), da Universidade Estadual de Montes Claros. Em 2017, a Unimontes divulgará um periódico eletrônico mensal sobre as ocorrências de abalos, especialmente na mesorregião Norte de Minas. As informações podem ser acessadas no site do Centro de Estudos de Convivência com o Semiárido (CECS), hospedado no portalwww.unimontes.br e, ainda, pelo endereço eletrônico www.cecs.unimontes.br.
Além de dar maior visibilidade à produção científicada Unimontes relacionada à Sismologia, com o mapeamento e espacialização destes fenômenos,a proposta do Boletim visa esclarecer junto à comunidade regional quais as causas naturais e as incidências dos tremores. Além disso, colabora com os segmentos que atuam diretamente com o monitoramento de eventos naturais, como a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros, além de outros organismos afins.
“É uma iniciativa que atende à população do Norte de Minas que, há algum tempo, convive com estes fenômenos naturais”, explica Maykon Fredson Freitas Ferreira, mestre em Geografia pela Unimontes e responsável pela análise de sismograma no NES. O Núcleo é vinculado ao Departamento de Geociências da Unimontes e coordenado pelo professor doutor Expedito José Ferreira, com o apoio da Reitoria .
NÚMEROS
Dos 34 abalos naturais registrados no Norte de Minas em 2016, quinze ocorreram na área do município de Jaíba – recorde de registro em um só local no estado de Minas Gerais neste período. “Mais de 70% destes registros são abaixo dos2.0 de magnitude na Escala Richter,na maioria das vezes imperceptíveis na superfície”, contextualiza Maykon.
Outros nove municípios norte-mineiros aparecem no relatório do NES com registros de tremores de terra ao longo de 2016, conforme o Boletim: Bocaiuva, Cônego Marinho, Coração de Jesus, Ibiaí, Itacarambi, Januária, Mirabela, Matias Cardoso e Montes Claros. Mas,da mesma forma, segundo Maykon Ferreira “foram de baixa magnitude”, entre 0.2 e 2.3 na escala Richter. Na mesorregião norte-mineira, abril foi o mês em 2016 com o maior número de registros: sete.
ESTADO
Em Minas Gerais, nos 88 abalos naturais registrados em 2016, 36 deles ocorreram em municípios próximos a Belo Horizonte – Mesorregião Metropolitana. Também foram registrados tremores nas mesorregiões do Sul de Minas (4), Triângulo (4), Vale do Jequitinhonha (3), Vale do Rio Doce (3), Campo das Vertentes (2) e Zona da Mata (1) – além dos 36 registros do Norte de Minas. Os abalos mais intensos foram em Esmeraldas, com 3.7 na Escala Richter, no dia 2 de maio de 2016; Funilândia (3.5 de magnitude, em 11 de abril) e Sete Lagoas (3.2, em 24 de março).
O primeiro registro oficial de abalo em Minas Gerais data de 1º de janeiro de 1824, em Caxambu (Sul), com 3.2 de magnitude. Desde então, o Estado teve 738 ocorrências oficiais de abalos, sendo nove deles acima dos 4 pontos na Escala Richter, o que pode causar algum tipo de dano estrutural.
O tremor mais graveem Minas Gerais ocorreu em 9 de dezembro de 2007, em Itacarambi, Norte de Minas, com 4.9 de magnitudee que culminou na 1ª morte no Brasil em decorrência de um abalo. Uma criança foi a óbito depois da queda de uma parede na comunidade de Caraíbas, em Itacarambi. A estrutura precária da casa teve interferência no fato.
ESTRUTURA
Com base nos trabalhos iniciais associados à Sismologia e que foram desenvolvidosa partirdo tremor de 4.2de magnitude em Montes Claros, registrado em 19 de maio de 2012, a Unimontes, Governo do Estado e parceiros como a UnB e a USP atuaram juntos na efetivação do Núcleo de Estudos Sismológicos, implantado em agosto de 2014.
Os sucessivos tremores registrados emMontes Claros, mesmo baixa magnitude (abaixo de 1.9 pontos), estão associados à existência de uma falha geológica de um a dois quilômetros de profundidade próxima ao perímetro urbano, na região da Vila Atlântida e do Parque Estadual da Lapa Grande.No início dos trabalhos, a falha foi monitorada a partir da instalação temporária de nove sismógrafos em diversos pontos da área urbana e da zona rural.
Atualmente, sob coordenação da Unimontes, Montes Claros conta com dois sismógrafos na geração de dados, 24 horas por dia. A estação instalada no Parque da Lapa Grande, região Norte de Montes Claros, por exemplo, transmite os dados em tempo real para a sede do NES. A outra funciona numa propriedade particular, às margens da BR-135, no sentido Januária. Em 2015, a ação do NES/Unimontes foi selecionada para apresentação no “Inova Minas”, evento estadual realizado em Belo Horizonte, que teve como foco a aplicação de inovações tecnológicas associadas à pesquisa em Minas Gerais.
Com recursos da ordem de R$ 185 mil, os equipamentos e os acessórios sismográficos do NES/Unimontesforam importados da Inglaterra e do México, com financiamento pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), com o apoio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes).
Nestes dois primeiros anos do Núcleo, tem sido fundamental a cooperação técnico-científica da Unimontes com as duas principais instituições brasileiras nos estudos sobre sismologia: Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (Obsis/UnB) e o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (IAG/USP).A partir dessas parcerias, a Unimontes integra como co-participe da UnB a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), que envolve, também, a USP, o Observatório Nacional (do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
“O apoio e a parceira dessas instituições são estratégicos e ao mesmo tempo imprescindíveis para a realização deste trabalho no Norte de Minas”, atesta o professor Expedito José Ferreira, coordenador do NES/Unimontes. Os cursos de Geografia (Montes Claros e Pirapora) e o Mestrado em Geografia também têm participação importante nos estudos sobre sismologia. Por sua vez, o professor Lucas Barros, da UnB e uma das maiores autoridades do País em Sismologia, ressalta a importância do Núcleo: “A Unimontes está gerando conhecimento e fomentando a capacidade investigativa de seus profissionais. O Núcleo está no lugar certo: dentro de uma universidade, que assume o seu papel na sociedade acerca das ocorrências de abalos”.
O Boletim produzido pela Unimontes revela, também, o histórico de registros dos chamados “sismos artificiais”, que são as detonações de pedreiras em Montes Claros. Todas estas ações precisam ser notificadas junto à Defesa Civil Municipal – justamente para o monitoramento, especialmente quanto ao horário, local e magnitude.

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Mensagem N°82155
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Quinta 2/2/2017 17:13:04
Cidade: Brasília  País: Brasil

Meteorologia: Trovões assustadores e raios, porém sem chuva, nesta tarde de quinta-02/fev. O tempo está bastante nublado com nuvens carregadas(cumulus nimbus).Neste período do ano, assim como em Montes Claros, as chuvas em Brasília/DF, estão bastante escassas. Seria o período das chuvas, das águas -como se diz no interior-mas tal não ocorre.É preocupante para a agricultura e pecuária.

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Mensagem N°82154
De: Engenheiro Eletricista Data: Quinta 2/2/2017 15:41:34
Cidade: Moc/MG

Na manhã de ontem, no bairro Planalto, zona norte de Belo Horizonte, houve um incêndio, com explosões, em uma subestação da CEMIG, interrompendo o fornecimento de energia para 90.000 clientes, o que nos permite estimar uma população atendida da ordem de 300.000 pessoas, ou seja, o equivalente a algumas das maiores cidades do interior de Minas. O restabelecimento foi bastante ágil, facilitado pela disponibilidade de subestação móvel e considerando ser a instalação localizada na Capital, porém, se fosse no interior, os prejuízos para a Empresa e os consumidores seriam muito maiores. Este comentário vem confirmar o risco de falta de suprimento de energia elétrica que uma cidade do porte de Montes Claros, por exemplo, com cerca de 400.000 habitantes, corre, tendo em vista que só tem 2 subestações de Distribuição, já necessitando de uma terceira, assunto das 3 mensagens de 11/01/2017, publicadas neste Mural, de números 82081, 82083 e 82085.
http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/pane-em-equipamento-causa-incendio-em-subestacao-da-cemig-em-belo-horizonte.ghtml

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Mensagem N°82153
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 2/2/2017 12:09:40
Cidade: Montes Claros-MG

DADOS DA BARRAGEM DA COPASA EM JURAMENTO - MG: - 31 / JANEIRO/ 2017

Cota: 631,57
Volume acumulado: 14.551.666 m3 (representa 32,23% do volume total) – No mesmo período em 2015 – 72,60 %.

Total de chuva no mês de JANEIRO/17= 27,40 mm : (região de Juramento)
- O nível está 8,68 metros abaixo da cota de transbordo 640,25 –
Do dia 31/12/2016 a 31/01/17 reduziu 0,65 cm no N.A.

Vazões dos mananciais: Em 31/01/2017 RIO CANOAS 0,0 l/seg; RIO JURAMENTO 82.55 Litros por segundo - o RIO SARACURA com vazão 118.33 litros por segundo (vazão sazonada com a pluviosidade ).

Chuvas 2017 em milímetros: Janeiro 27,40 = Total do ano civil: 27,40 milímetros

VOLUME ESTRATÉGICO BARRAGEM JURAMENTO: Visando manter a vazão de demanda do abastecimento, a Copasa iniciou o bombeamento antes de chegar ao volume estratégico em 27/10/2016 – Vazão 570,00 litros por segundo

NOTA: Os rodízios continuarão até as recomendações contrarias da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário – ARSAE. - A medida visa garantir o fornecimento equalizado de água. Podendo ser alterado conforme o regime pluviométrico doravante.

Volume e vazões: Com relação ao mesmo período do ano 2016: - A Barragem de Juramento com 39,83 % ABAIXO do nível 31/01/16.

Os mananciais do Parque da Lapa Grande (Pai João); Rebentão dos Ferros e Pacuí-Porcos que têm suas águas aduzidas à Estação de Tratamento de Água - ETA do Morrinho, atualmente com suas vazões normais, devido as chuvas dos últimos dias - atualmente operando com 233,0 Litros p/ segundo.

Vazão total de abastecimento: 803,00 litros por segundo.

CURIOSIDADES do mês JANEIRO –

1928 - Devido às chuvas que vêm caindo incessantemente na região, transborda o rio Vieira, ficando ilhadas em uma cabana próxima ao chamado Poço do Padre Teixeira, uma nobre mulher e sua filha. São salvas e retiradas a nado por João Dias de Sá, mais conhecido por João de Chichico.

Há 54 anos (1961), foram instaladas e colocadas em funcionamento cinco “Celas Beccari” pelo então prefeito Simeão Ribeiro dos Santos, com isso a Prefeitura Municipal de Montes Claros dar início a industrialização do lixo na cidade. Era um processo que transformava o lixo orgânico em adubo, este era utilizado pela prefeitura nos viveiros de mudas, jardins e praças, o restante era doado a quem tivesse interesse. O processo era chamado de “Celas Beccari”, em homenagem ao seu criador o italiano Giovanni Beccari. Nos anos 90 o então prefeito Tadeu Leite instalou uma usina similar, porém, mais avançada no interior do Aterro Controlado (BR 365 no Bairro São Geraldo II),mas, foi desativada em 1998.

DIA DO JORNALISTA (29/JANEIRO) – a data é, de longe, mais citada nos calendários comemorativos brasileiros, mas, ao mesmo tempo, a que menos tem referências à sua criação. As informações vão desde uma homenagem ao jornalista e abolicionista José do Patrocínio (que teria falecido, nesta data, em 1905) até sendo uma data exclusivamente católica. Em 2017, a imprensa brasileira completa 209 anos. Essa importante data se deve ao trabalho e dedicação de todos os jornalistas, que merecem ser reconhecidos. No calendário de datas comemorativas do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, consta como Dia do Jornalista, 07 de abril. Mas para homenagear os profissionais da imprensa, uma pesquisa feita sobre essa data apontou outros dias como possíveis dias do jornalista: 24 de janeiro, 29 de janeiro, 16 de fevereiro, 3 de maio e 1º de junho.

REFLEXÃO: - Nunca será ano novo se você continuar repetindo os mesmos erros do ano passado.

- “Quem olha para si mesmo não ilumina o mundo.”


(*) - José Ponciano Neto Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos - do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros – Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas.

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Mensagem N°82152
De: Manoel Hygino Data: Quinta 2/2/2017 08:16:07
Cidade: Belo Horizonte

Ouro Preto, às ordens

Manoel Hygino

Eis o que está em livro do excelente Eduardo Frieiro: “Nos primeiros tempos das descobertas, o ouro brotava em fabulosa abundância, primeiro à flor dos córregos, em lavras de aluvião, fáceis de explorar, e depois em filões e assentadas minerais, que pediam trabalhos mais penosos. O morro do Ouro Preto e o Ribeirão do Carmo, onde se encontravam as mais dadivosas lavras, povoaram-se rapidamente com os milhares de aventureiros que acorriam de todas as partes do Brasil e do Reino”.
O escritor também diz: “A simples evocação do nome de Vila Rica tem para muitos fulguração duma legenda esplendorosa...”. Não poderia ser de outro jeito e maneira. Para demonstrar que a velha cidade não morreu, que permanece viva e forte, a Eletrobrás patrocinou a publicação de livro “Ouro Preto – Igrejas e Capelas”, contendo no texto a palestra de apresentação pelo jornalista e escritor Mauro Werkema e pelo historiador Alex Bohrer, hoje, no Memorial Minas Gerais, da Vale, na Praça da Liberdade.
É um trabalho monumental de concepção sob os mais diversos ângulos e aspectos. O editor Paulo Lemos adverte que este é um daqueles livros especiais, começando por registrar a imagem e a descrição de verdadeiros monumentos erguidos em nome da fé cristã nos últimos 300 anos, dos quais 130 de Vila Rica–Ouro Preto.
Trata-se de obra elaborada para servir de referência a quantos se dispõem a pesquisar o patrimônio histórico da cidade, que se tornou palco de importantíssimos acontecimentos na história brasileira.
O interessado vai aproveitar-se das versões para o inglês e francês, com o cuidado muito elogiável de registrar os nomes mencionados de forma a facilitar o acesso do turista e do estudioso estrangeiro a cada um dos monumentos, em termos de uso do vocábulo antigo ou do atual.
Com o mérito principal de reunir numa só publicação todas as edificações religiosas – permitindo leitura de interesse histórico, cultural e turístico – desde as mais ricas e famosas igrejas de Ouro Preto até as pequenas capelas de distritos e povoados, o livro traz descrições, origens e datas, devoções religiosas, partidos e estilos arquitetônicos. Traz ainda interpretação dos fenômenos que explicam o surto artístico do Século XVIII mineiro, geradores de um acervo patrimonial que, por sua excepcionalidade e exemplaridade, está inscrito como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, desde 1980.
O livro, produzido na livraria Editora Ouro Preto, é uma síntese riquíssima do fenômeno cultural do século XVIII mineiro, o “Ciclo do Ouro”, que tem sua expressão maior nas igrejas de Ouro Preto, que abrigam um acervo patrimonial e artístico reconhecido universalmente. Suas origens e história, as técnicas construtivas, os elementos sociológicos que permitiram a formação de uma singular sociedade colonial. O barroco como estilo de arte e de vida, a religiosidade popular e a ação das irmandades e suas devoções, estão neste livro.

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Mensagem N°82151
De: Estado de Minas Data: Quinta 2/2/2017 09:51:37
Cidade: Belo Horizonte

Sete bandidos são mortos em troca de tiros com policiais no Norte de Minas – Luiz Ribeiro - Sete homens foram mortos em uma troca de tiros com a Polícia Civil ao tentarem assaltar uma agência do Banco do Brasil com o uso de explosivos, em Mato Verde, no Norte de Minas, na madrugada desta quinta-feira. O bando, que portava forte armamento, era formado por oito indivíduos e foi surpreendido pelos policiais ao chegar em frente a agência bancária. Conforme o delegado Renato Nunes Henriques, chefe do 11º departamento da Polícia Civil de Montes Claros, que comandou a operação, a quadrilha é de São Paulo e responsável por ataques recentes a agências bancárias em outras cidades do Norte de Minas, como Monte Azul e São João do Paraíso. O bando vinha sendo monitorado pela Polícia Civil, que descobriu a intenção dos bandidos em realizar um novo ataque ao Banco do Brasil de Mato Verde e preparou uma ação surpresa. Como estratégia, os policiais ocuparam quartos em um hotel que fica em frente à agência bancária, onde ficaram posicionados atiradores de elite. A polícia também ocupou uma escola que fica na mesma rua do banco. A ação envolveu cerca de 40 homens da Polícia Civil. De acordo com o delegado Renato Nunes Henriques, às 3h, os bandidos chegaram em frente à agência bancária em uma caminhonete, cinco na cabine e três na carroceria do veículo. Eles estavam fortemente armados com fuzis, metralhadoras, carabinas e pistolas. Renato Nunes disse que foi dada voz de prisão aos bandidos, que reagiram imediatamente com disparos em direção aos policiais, sendo iniciada a troca de tiros. “Mas, como éramos em vantagem numérica e adotamos o fator surpresa, alcançamos um bom resultado na ação”, afirma o delegado. Os policiais se posicionaram nas janelas do hotel e do prédio da escola e se protegeram atrás das paredes. Assim, nenhum deles ficou ferido. Os oito bandidos foram alvejados e sete deles morreram. O único que sobreviveu foi um homem identificado como Wellington Goulart de Aguiar, que seria o líder da quadrilha. Ele levou três tiros nas pernas e em um dos braços. Foi socorrido e está em hospital da região, sob escolta policial. O delegado Renato Nunes informou que o bando desarticulado em Mato Verde não se limitava a explosão de caixas eletrônicos. Eles também entravam nos prédios dos bancos e explodiam os caixas-fortes das agências. Com a ação de hoje, Nunes espera que esse tipo de ataque não se repita na região.

***

O Tempo - Sete criminosos são mortos em troca de tiros com a Polícia Civil – Carolina Caetano - Sete homens foram mortos durante uma troca de tiros com a Polícia Civil, na madrugada desta quinta-feira (2), em Mato Verde, no Norte de Minas. De acordo com o delegado Herivelton Ruas, o bando fazia parte de uma quadrilha especializada em explosões de caixas eletrônicos. “Através do nosso serviço de inteligência, identificamos que essa quadrilha estava a caminho de Mato Verde para a explosão dos caixas. Uma equipe de Montes Claros se deslocou para a cidade e se posicionaram em pontos estratégicos”, contou o policial. Oito criminosos, que ainda não foram identificados, chegaram ao município por volta das 3h em uma S10 fortemente armados com metralhadoras, fuzis e pistolas. “Os policias deram ordem para que eles se entregassem, mas os suspeitos não obedeceram e começaram a atirar contra a equipe, que revidou. Na troca de tiros, sete morreram e um ficou ferido. Ele foi encaminhado a um hospital de Janaúba”, contou Ruas. A quadrilha, que tinha como objetivo atacar o Banco do Brasil e do Bradesco, seria de São Paulo e estaria agindo em outras cidades do Norte do Estado, como Espinosa e Monte Azul. Os dois municípios estavam com agências bancárias desativadas desde dezembro do ano passado, quando foram explodidas.
“Além de Minas, esse grupo agia em outros Estados, como Paraná e São Paulo. No Norte do Estado teve aumento no número de explosões desde 2015. Estamos trabalhando para identificação de outros possíveis grupos”, afirmou o policial. Ao todo, 40 policiais civis participaram da ação. Nenhum deles se feriu.

***

Hoje em Dia - Polícia mata 7 suspeitos de integrarem quadrilha especializada em explosões a caixas eletrônicos - Gabriela Sales - A Polícia Civil interceptou na madrugada desta quinta-feira (2) em Mato Verde, no Norte de Minas, uma quadrilha fortemente armada especializada em explosão a caixas eletrônicos. Os suspeitos foram detidos no momento em que se preparavam para explodir a agência do Banco do Brasil. Houve troca de tiros e sete suspeitos foram mortos. De acordo com a corporação, a quadrilha é de São Paulo e seriam responsáveis por vários ataques recentes a agências bancárias na região Norte do Estado. Conforme investigação, o grupo estava sendo monitorado há pouco mais de um mês.

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Mensagem N°82150
De: Observador Data: Quarta 1/2/2017 19:04:58
Cidade: Moc/MG

Aqui próximo do Hospital Universitário a chuva foi fraquinha, mas lá no Ibituruna choveu forte, por mais ou menos 1 hora, próximo das 16/17h.

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Mensagem N°82148
De: Carlos C. Data: Quarta 1/2/2017 10:01:01
Cidade: Brasília DF

Dom 29/01/17 - 12h50 - "A semana reúne tudo para ser uma das mais explosivas dos últimos muitos tempos. Pode ser segunda, pode ser quarta. Há nitroglicerina esparramada por todo canto. Um dia antes de morrer no acidente aéreo na doce Paraty, o ministro Teori confessou..."

De fato. A semana começou com a homologação das delações da Odebrecht. A manutenção do sigilo segurou a explosão, aguardando esta quarta-feira. Logo depois do almoço o Supremo deve decidir quem fica com a vaga de Teori. O que se seguirá a isto é imprevisto, a depender também dos resultados nas escolhas da mesa da Câmara e Senado. Os vazamentos das delações tendem a supitar, dependendo do desfecho. No tambor da crise, há acontecimentos enfileirados, aguardando brecha no calendário... da crise. Resta saber se o país aguenta o solavanco do siderado mundo dos políticos. Os que pagam os impostos não aguentam os desatinos dos que gastam o dinheiro dos impostos. Brasília segue crispada, mas como o bom cabrito não berra....Aguardemos

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Mensagem N°82147
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Terça 31/1/2017 15:37:52
Cidade: Brasília  País: Brasil

Um pouco sobre o COLÉGIO DIOCESANO N.SRA.APARECIDA:
O Colégio Diocesano deu continuidade ao Ginásio Municipal que pertenceu á Diocese de M.Claros. Era bispo diocesano D.Antonio de Almeida de Moraes Jr. Grande orador e que posteriormente, já como arcebispo foi transferido para a diocese de Olinda e Recife. O Ginásio Municipal usava uniforme cáqui e o Diocesano manteve a tradição do uniforme nada condizente com o calor da terra.O último diretor do Municipal foi o Dr. Coutinho.Isso ocorreu no início do ano de 1949. Ainda sobre uniformes, o Diocesano tinha o seu uniforme de gala: calça azul marinho e túnica branca com botões dourados. Os alunos escolhidos para guarda da bandeira Nacional usavam luvas brancas. Era uma grande honra. A cúria metropolitana dirigia o Diocesano, tendo o padre Agostinho J.Beckhauser sido escolhido para diretor. Função que dividia com o padre Vicente, também secular como ele. Tivemos excelentes professores. Lembro-me do Dr. Carlyle Teixeira, filho do grande prefeito Dr. Santos que dá nome a uma das nossas principais ruas.Professor de Inglês, era ídolo da rapaziada e tinha uma maneira peculiar de lecionar:ês pa colocava na lousa a parte gramatical do Inglês. Baseado na gramática escrevia duas frases em portugura que fosse feita a tradução para o Inglês: era zero ou dez. Nada de meio ponto. Isso até o final do curso. Muitos saíram falando a lingua de Shakespeare. Dona Benedita, professora de matemática. Durona. Ditava a matéria e,um aluno caiu na besteira de fazer um trocadilho quando o colega não conseguiu acompanhá-la e pediu para repetir: "pode deixar que Dona Bené dita", falou o engraçado. Ficou marcado e foi levando zero até o fim. Outra professora que nos marcou foi d.Santinha. Alta, esguia, bonitona. Lecionava Ciências Naturais. Muitos colegas seguiram para medicina ou outras carreiras afins em razão da sua influência. EDa minha parte, estudava Ciências com afinco e nunca deixei de tirar 10. Não podia fazer feio com uma professora bonita. Pensavam que eu também fosse fazer algum curso ligado às Ciências Naturais. Fui para a arquitetura e urbanismo e não entenderam. Um professor que era o "regra três", era o Pedro Santana. Faltava um professor, ia o Pedro substituí-lo.O padre Agostinho lecionou Francês, História, Português. Uma matéria em cada ano. Tivemos outros professores, muito bons, mas não marcaram nossas vidas como os citados. O Colégio Diocesano foi uma dádiva que nós alunos tivemos numa época em que o ensino em Montes Claros era muito fraco. O intweressante é que da turma, todos se formaram em cursos superiores, sem exceção. Graças aos mestres que lembramos com carinho.


***

PROBLEMÃO - A ligação rodoviária entre Brasília/DF e Montes Claros, a partir de Brasília sempre foi pela BR 040 até o entroncamento hoje chamado de Luizlândia do Oeste, onde se pega a BR365 até Montes Claros. De Montes Claros, segue até a BR116, a famosa Rio/Bahia. Isso foi o suficiente para que os caminhoneiros que demandavam ao nordeste vindos do sul(São Paulo) e Centro Oeste perceberam que a recém criada BR251, asfaltada, era uma grande solução para encurtar caminho. Isso foi o suficiente para que, de repente, a BR 251 passasse a ficar subdimensionada para o tráfego pesado que se criou. O grande problema, no entanto está na falta de aceno das autoridades para resolução do grande problema que consiste na duplicação da BR251 a partir de Uberlândia, passando por Montes Claros e indo até a BR 116. Não há outra solução. Ou ampliar ou continuar o grande número de acidentes, ceifando vidas e cargas também preciosas. As autoridades tem obrigação de dar alguma satisfação aos usuários e às populações dessa área que vê suas vidas sempre em perigo pelo uso em grandes proporções da citada rodovia-.
Cidade: Brasília

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Mensagem N°82146
De: Fernnando Vasconcellos Data: Terça 31/1/2017 00:28:07
Cidade: Montes Claros

Em Complemento a Mensagem N° 82144 que citou "Outra medida anunciada foi o retorno da Patrulha Noturna da Secretaria de Meio Ambiente, a fim de coibir abusos referentes a Lei do Silêncio", considero fundamental pelo órgãos responsáveis e demais veículos de comunicação da cidade, divulgarem também, o numero de telefone da Secretaria de Meio Ambiente, a fim de que a população que infelizmente está perdendo o seu sossego e sua saúde com o constante barulho e falta de respeitos dos veiculos e casas de shows do município.

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Mensagem N°82145
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Segunda 30/1/2017 21:27:29
Cidade: Brasília  País: Brasil

Em atenção à mensagem do sr. José Ponciano Neto:
O Colégio Diocesano foi instituído em 1949, substituindo o Ginásio Municipal que encerrou suas atividades nessa passagem. O Diocesano durou sómente por 5 anos. No final de 1953 encerrou suas atividades. Nesse ano, se tentou criar o curso Científico, era à noite, a falta de energia elétrica encerrou a tentativa do Diocesano. Fiz parte dessa tentativa e tenho orgulho dessa história. Genival Tourinho, meu primo por parte de mãe, estudou nessa época, terminando o ginasial no Diocesano nesse ano de 49. Havia um Grêmio todo sábado e o Genival nunca deixou de fazer um discurso (mostrando seus pendores). Valia tudo: só queria falar,até que num dia o padre Agostinho o proibiu. foi desagradável. Tivemos professores incríveis.Muitos nos marcaram. Por exemplo: Dr. Carlyle Teixeira, filho do Dr.Santos famoso prefeito, nome de rua.Professor de Inglês.Ensinava a gramática. Ia para a lousa e redigia duas orações em português e dizia:"translate to English"`(traduza para o Inglês). It`s zero or 10.Dias atrás encontrei uma ex-colega que me disse ter trauma de inglês, porisso. Nós delirávamos com o Carlyle. O colega Roberto Drumond(falecido), terminou o ginasial falando Inglês. Havia a profa.Santinha. Postura incrível em sala, era bonita, esbelta, alta e tinha um carisma que nos imprfessionava: muitos fizeram química, biologia, medicina ou afins por causa dela. Eu só estudava prá valer a matéria dela:Ciências Naturais. Só tirava 10 e muitos pensavam que eu fosse fazer matéria ligada à saúde. Era para não fazer feio ante a bela professora. Fiz arquitetura e urbanismo em Brasília, tão logo o montesclarense Darcy Ribeiro a criou. Foi engraçado: todo mundo queria saber algo sobre Montes Claros. A cidade era comentada e famosa em toda UnB. Era o máximo e eu fazia o maior mistério. Também, o números de montesclarenses na Unb era grande. O Expedito Merndonça ficou famoso por lá: foi o primeiro a ser expulso. Não sabemos o porquê. Chega de lembranças , por hoje.

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Mensagem N°82144
De: Prefeitura Data: Segunda 30/1/2017 16:44:05
Cidade: Montes Claros

(...) A situação da Praça Doutor João Chaves (Matriz) foi amplamente discutida, na noite de sexta-feira (27), em reunião realizada nas dependências do Centro Cultural Hermes de Paula. A Prefeitura de Montes Claros foi representada por secretários municipais, num encontro que contou com as presenças de moradores, pastorais, igrejas católicas e evangélicas, empresários e lojistas e integrantes da Polícia Militar. O objetivo é firmar parceria com o município, a fim de revitalizar o logradouro e melhor disciplinar as ações festivas na Praça, tendo em vista os registros de eventos não compatíveis com o local, em desacordo com a Lei do Silêncio, causando, ainda, depredação do patrimônio público.
Ficou decidido na reunião que, doravante, os alvarás para a realização de eventos na Praça somente serão liberados pela Secretaria de Meio Ambiente com prévia aprovação da Secretaria Municipal de Cultura. Outra medida anunciada foi o retorno da Patrulha Noturna da Secretaria de Meio Ambiente, a fim de coibir abusos referentes a Lei do Silêncio, uma vez que na região existem muitos idosos que necessitam de maior tranquilidade, durante a noite. A Secretaria de Desenvolvimento Social ficará responsável pela retirada de moradores de rua do local, os quais serão assistidos pelo Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua (Centro Pop), onde há condições de higienização e alimentação, com objetivo final de retornar a autoestima destas pessoas, com chances reais de retorno ao convívio familiar. A Polícia Militar, auxiliada pela Guarda Municipal, será responsável pela segurança pública da Praça, onde vêm sendo registradas denúncias de delitos diversos, causando transtornos às famílias residentes no Centro Histórico e outros frequentadores do local.
O empresário Altino Teixeira de Carvalho Filho disse que a reunião foi proveitosa e pode trazer frutos positivos a curto, médio e longo prazos. Lembra que novas reuniões serão realizadas, ampliando os segmentos participantes e que a comunidade deve fazer sua parte para que as ações práticas sejam efetivadas. “A situação é preocupante. A praça está depredada e foi invadida de forma prejudicial à sociedade montes-clarense”, afirmou, confiante de que a união de esforços poderá resultar numa forte parceria, fazendo com que o local volte a ser opção de lazer e entretenimento, como um dos mais belos cartões postais de Montes Claros.

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Mensagem N°82143
De: Manoel Hygino Data: Segunda 30/1/2017 16:39:53
Cidade: bh

Dois presídios, muitas histórias

Manoel Hygino

No princípio, é o verbo, isto é, a palavra. Assim procuro conduzir-me. Quando ocorreu o levante em Alcaçuz, investiguei. Trata-se de uma planta medicinal da família das leguminosas. O vocábulo vem do árabe – ark as sus. Outro vocábulo é alkatraz, também do árabe, alkadruz, o vaso de barro com que se tira água de algum depósito, poço ou cisterna.

De qualquer modo, Alcaçuz e Alcatraz são duas prisões, existentes na América, uma nos Estados Unidos, na região de São Francisco, e a outra no Rio Grande do Norte, em que se registram violências neste agitado janeiro. Tio Sam se sente realizado com Alcatraz, situada na estratégica e minguada ilha do Pacífico, sede de uma das prisões mais seguras do planeta e que inspirou seriados para a tevê, e teve a honra de abrigar nada menos que Al Capone.

Quem se der ao cuidado de pesquisar a história, descobrirá muita coisa interessante naquele monte de terra que brota das águas, a ilha de Alcatraz, permitindo visualizar a bela cidade da costa Oeste. Arsenal dos confederados na sangrenta Guerra de Secessão e prisão militar, Alcatraz é uma fonte imensa de lendas, inclusive da existência de um espaço subterrâneo onde os presos sofriam terríveis torturas. Depois, submetiam-se a um programa de regeneração com uso de trabalho. Mas havia uma séria rotina de restrições, não se lhes permitindo cantar, ouvir rádio e só tomando banho duas vezes por semana.

Desativada em 1963 como presídio, transformou-se em Distrito do Registro Nacional de Lugares Históricos e Marco Histórico Nacional em 1965, um enigmático ponto turístico que conta sobre crimes e repressões de um período da história norte-americana.

No Brasil, mais exatamente em Alcaçuz, em Nísia Floresta, na capital do RN, os atos de violência contra o sistema e entre organizações criminosas se estenderam por onze dias. Vários túneis foram localizados e apreendidos muitos instrumentos usados nos conflitos.
Perspectivas de destinação da área para atividades turísticas, se a prisão for desativada, inexistem. Nas ruas da capital potiguar, a frota de coletivos, reduzida numericamente por incendiários, refletia horas de angústia e perturbava a população trabalhadora.

Alcatraz (Antenor Nascentes identifica o vocábulo no Brasil como identificador de joão grande (Rio de Janeiro), guapirá, ou tesoura, ave da família Fregatidae (fragata aquila), transformou-se em fábula, com ajuda de Hollywood. Durante 29 anos de existência, a prisão federal jamais registrou oficialmente fugas bem sucedidas. Nas tentativas, os presos foram mortos ou se afogaram nas águas da baía de São Francisco.

Nem tudo foi assim. Três fugitivos, Frank Morris e os irmãos John e Clarence Anglin desapareceram de suas celas, em 1962, não se descobrindo o paradeiro. Listados como desaparecidos e possivelmente afogados, inspiraram o filme com Clint Eastwood, Escape from Alcatraz.

Terminando: documentário de canal de televisão, em 2015, revelou novas evidências indicando que os irmãos Anglin sobreviveram e mantiveram contato com a família. E teriam fugido, sabe para onde? Para o Brasil.

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Mensagem N°82142
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 30/1/2017 16:15:27
Cidade: Montes Claros - MG

Colégio Diocesano Nossa Senhora Aparecida dos anos 40 e 50.

Não fui estudante do Colégio nestas décadas, mas, leio e ouço tanto sobre o educandário, que chego a pensar que sou desta época.
O Sr. Luiz Ortiga, um muralista assíduo, que, com muito ternura sempre vem nos abrilhantando com suas historia do passado. - Acho que ainda têm muitas para contar sobre o Colégio Diocesano Nossa Senhora Aparecida. Outros alunos narram...

Meu Pai, Manoel Ponciano Ribeiro que também estudou no Colégio, me conta suas passagem. Apesar de contar com certo saudosismo, deixa escapar que ele não gostava muito do Padre Agostinho Beckauser. Por se tratava de um professor “Bravo” e muito inspetor, estava sempre em cima para manter a disciplina, isso irritava o jovem Manoel que, sempre dizia: - “nunca vou para França prá que aprender Francês”.

O Professor Monteiro Fonseca, sempre que converso com alguns ex-alunos do Colégio Diocesano, pouco falam sobre ele, mas, segundo todos, também era um professor exigente. Tanto que os dois (Agostinho e Monteiro) foram diretores e secretários do colégio. Foi isso que sempre entendi.

Bons alunos estudaram naquele educandário. Hoje, pessoas que ficara história e ainda fazem, entre eles: Valdir Lopes de Figueiredo – homem do rádio, desde adolescência apaixonado pela música clássica, através da sua emissora ainda convive com a música.
Outro aluno o ex-Deputado Genival Tourinho que, um dia durante um dialogo me contou historias sobre o Dom Antonio de Almeida Moraes Junior que era um cara super orgulhoso e chegou a arcebispo de Olinda e Recife.

O advogado Tourinho conta episódios da época das Baionetas Caladas e Faladas, mas, acerca do Colégio faz brilhar seus olhos - Genival ainda continua na ativa. Outro que me conta histórias é o Pedro Narciso, porém, poucas. Já o meu tio Jorge Ponciano Ribeiro que graduou-se no Seminário Provincial de Diamantina, foi Padre e professor no Colégio Diocesano, depois Cônego e hoje Monsenhor afastado do celibato mora em Brasilia-DF, já aposentado.

Quem já me falou um pouco sobre o professor Jorge Ponciano quando seu professor, foi Paulo Narciso diretor/ editor do montesclaros.com – são histórias de seminaristas e alunos do Colégio Diocesano que não apagam com o tempo.

Quanto ao cemitério da Catedral citado pelo Ortiga, não me lembro - apesar de que me encontro na adolescência do gero. Muitas histórias minha avó Alzira me contou, hoje no local existem uma serralheria; uma loja de tecidos e uma garagem rotativa; mesmo com meus 6.1 de idade; devido os causos, quando passo por lá (a noite), é como tivesse conhecido campo-santo do passado – viro os olhos para a catedral.

Post Scriptum: Sr. Luiz Ortiga estou lhe convidando para participar de uma das nossas reuniões no Instituto Histórico e geográfico de Montes Claros para uma boa prosa entre os confrades – sempre acontecem no ultimo sábado do mês as 17:00 hs no Centro Cultural de Montes Claros
São vários historiadores e escritores; precisamos saber das suas histórias. Entre no nosso Site: http://www.ihgmc.art.br/

José Ponciano Neto (*) Instituto Histórico e geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°82141
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Segunda 30/1/2017 12:50:50
Cidade: Brasília

Achar que sou mais rico que o ricaço Eiker Batista: tenho uma coisa que ele com todo o dinheiro não tem: chama-se LIBERDADE! Mas não queria escrever isto, foi só desabafo. O que me chama a atenção é a meteorologia que em Montes Claros, por razões óbvias, todos nos preocupamos. Mas em Brasília;DF, não é diferente. O clima daqui é de deserto. Aprendemos, desde que para cá mudamos a observar o nível da umidade relativa do ar que mostra a secura ou não do clima no momento.A umidade relativa do ar em Brasília, nos meses de agosto, época de seca brava, chega a ser de 13%, igual ao deserto do Saara.Observei que em Montes Claros a umidade tem chegado a níveis alarmantes. Já houve ocasião em Brasília/DF que as aulas das crianças tiveram que ser suspensas, pois a umidade chegou a menos de 13%. Seria bom que a meteorologia local informasse ao povo o nível de umidade para esse se precaver e não sair ao sol sem proteção e tome bastante água.Muitos não acredita que a queimadura solar causa cancer e a insolação não é boa para a saúde.

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Mensagem N°82140
De: Warley Data: Segunda 30/1/2017 12:11:17
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Três dias sem água no Bairro Bela Paisagem,Santos Reis e adjacências, Copasa fala que há problemas. Como não há problemas?

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Mensagem N°82139
De: Rosângela Data: Segunda 30/1/2017 09:31:47
Cidade: Santa Pola, Espanha  País: Espanha

obrigado pelo ultimo bloco com o raça negra amo com locura e na distancia e uma grande emoçao poder ouvir atravez da 98 fm um abraço para a equipe

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Mensagem N°82138
De: Carlos C. Data: Domingo 29/1/2017 12:45:54
Cidade: Brasília DF

Aqui em Brasília dá para ver, medir, a respiração do mundo político, isto é a respiração contida no peito do variado mundo político. É esperada a qualquer momento, a partir de amanhã, a homologação da delação premiada dos executivos da Odebrecht. A chamada delação do fim do mundo. A semana reúne tudo para ser uma das mais explosivas dos últimos muitos tempos. Pode ser segunda, pode ser quarta. Há nitroglicerina esparramada por todo canto. Um dia antes de morrer no acidente aéreo na doce Paraty, o ministro Teori confessou a gente próxima seus receios, muitos, com a revelação do que está por supitar. Mas, Brasilia sempre foi isto - do tudo ou nada. Resta saber se o Brasil real aguenta. Suporta. A litania ao longe canta: "Segura na mão de Deus, segura na mão de Deus..."

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Mensagem N°82137
De: Tomás Data: Domingo 29/1/2017 01:00:16
Cidade: Moc/MG

O ônibus que saiu de BH para Moc às 16h30m de 28/01/17 só chegará aqui por volta de 1:00h de 29/01/17, com cerca de 2hs de atraso, devido a uma carreta tombada na pista e impedindo o trânsito normal na rodovia. Por enquanto não tenho mais detalhes do acidente (local, horário, causas, se houve vítimas, identificacao do motorista e da carreta), mas pode-se afirmar mais uma vez que essa BR está muito perigosa, devido principalmente ao intenso tráfego de carretas e caminhões enormes em pista simples, que favorece muito os choques frontais dos veículos, que são quase sempre fatais, ao contrário das rodovias de pistas duplas.

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Mensagem N°82136
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Sábado 28/1/2017 18:19:09
Cidade: Brasília  País: Brasil

Às vezes acredito que a minha fixação por Montes Claros vai além de um atavismo. É, digamos, um fanatismo. lembro-me, desta época do ano das férias do Colégio Diocesano: ficávamos anotando, com tristeza, cada dia que se passava.Nunca me esqueci que num mês de dezembro, durante a missa dominical,na Catedral, fiquei contando os dias já passados e com tristeza. O interessante é que não se tinha esse pavor pela escola, pelo contrário. No Colégio Diocesano estavam os melhores amigos e os professores camaradas. Lembro-me que após o jantar, pegava a bicicleta e ia até o Colégio Diocesano, onde sem falta, estava lá, sentado numa cadeira espreguiçadeira, no "hall" voltado para a Camilo Prates, do prédio que não mais existe, o padre Agostinho apreciando o entardecer. A gente chegava, cumprimentava o padre que nos perguntava pelas novidades da cidade.Íamos embora em poucos minutos.Era uma tradição e ele gostava disso. Via que por mais durão como professor, conseguia manter a amizade de alguns alunos.Certa ocasião, determinou que quem não soubesse de cor a poesia "La chanson de Roland", não teria direito a sortear o ponto para a prova oral de francês.Um horror!Impensável para alunos, nos dias de hoje. O padre Agostinho era o nosso líder. Brigou com a sociedade montesclarense, na época, defendendo o bispo D.Antonio de Almeida Morais Jr, num entrevero sério, mas que não me lembro mais a essência. Tanta briga e soube depois que abandonou a batina, casou-se, morreu cedo. Está sepultado no cemitério local, perto do cruzeiro. Sempre que ali vou, não deixo de prestar a minha homenagem ao grande mestre. Lembrei-me disso, pois estamos em plenas férias de verão e falta muito ainda para que terminem. O negócio é aproveitá-las, pois a cada ano, cada semestre a coisa vai apertando e é preciso que se estude mais. Ainda mais agora com o número de concorrentes mais aumenta e as vagas nas universidades nem tanto. São lembranças do passado que não se apagam.

***

Dom 29/1/2017 10:51:53 - Luiz Cunha Ortiga - RECORDANDO OS VELHOS TEMPOS: Na minha mensagem, escrita anteontem, havia me esquecido a razão da grande discussão havida entre o Bispo D.Antonio de Almeida Moraes Jr. e os políticos locais, da época: foi em razão do velho cemitério. Para os mais novos, o velho cemitério era ao lado da catedral, murado e por muitos anos abandonado pelo desuso.Era terreno curial, ou seja, de propriedade da Curia local. Creio que por muito tempo já estava em desuso. O novo cemitério, na época era o atual cemitério e que já precisa de ampliação. A curia pensou em fazer um loteamento do terreno da sua propriedade e foi uma grita por parte das famílias que tiveram, em outros tempos, parentes ali sepultados.O padre Agostinho entrou na briga e em discurso na Catedral, começou assim: "Basta de ladrar..."E continuou a atacar os que defendiam o "status quo" em relação ao velho cemitério. Nem precisa perguntar quem venceu esse entrevero, basta ver o quarteirão, ao lado da catedral, hoje, todo construído. Esse discurso do padre contou com a presença dos alunos do Colégio Diocesano em uniforme de gala. Nós alunos, fomos usados como massa de manobra e como idiotas, ficamos entre os dois fogos.O que chamamos hoje de "briga de cachorro grande". São reminiscências que nos ocorrem de uma época de muitas saudades.

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Mensagem N°82135
De: Observador Data: Sábado 28/1/2017 11:46:09
Cidade: Moc/MG

Excelente notícia para o Norte de Minas. Se essa previsão se confirmar, entre 3 e 9 de fevereiro vai chover forte nesta região, no Espírito Santo e Sul e Oeste da Bahia. Há indicações de 80 a 120 mm para Minas Gerais, conforme o link abaixo:
https://tempo.canalrural.com.br/videos/brasil-15-dias/2017-01-27/volta-a-chover-no-sul-neste-fim-de-semana

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Mensagem N°82134
De: Manoel Hygino Data: Sábado 28/1/2017 08:22:42
Cidade: Belo Horizonte

Só mesmo São Pedro

Manoel Hygino

Napoleão Valadares, nascido em Arinos, Noroeste de Minas, é autor de ensaios, romances, poemas, haicais, contos, crônicas, registros de lembranças, criações teatrais e a história de sua cidade, itinerário percorrido desde 1982, quando lançou “Os grandes personagens do Grande Sertão-Veredas”, que facilita o acesso ao livro de Guimarães Rosa.
Formado em Direito pela UnB, exerceu importantes cargos como diretor de Secretaria de Justiça Federal, advogado e assistente jurídico da União e assessor do Tribunal Regional Federal na 1ª Região. Em literatura, foi premiado no Concurso Petrobrás de Literatura e de Contos de Cataguases, dentre outros. Exerceu a presidência da ANE - Associação Nacional de Escritores e integra as Academias de Letras, Ciências e Artes de São Francisco e Brasiliense de Letras.
O mais recente livro de Napoleão é “Do Sertão”, com belíssima capa em foto de autor não identificado, uma edição da André Quicé, de Brasília. O volume homenageia Danilo Gomes, bom na poesia e na prosa (inclusive pela conversa amena e envolvente), nascido em Mariana, membro da Academia Mineira de Letras e jornalista com vínculos na imprensa do Palácio do Catete desde a era Vargas.

São cento e poucas páginas, que dão muito prazer à leitura, porque Napoleão não é usuário de vocabulário empolado, usando a linguagem fácil do cotidiano brasileiro, a não ser algum vocábulo típico da região natal. São contos que valem contos, ajudam a permear as durezas da vida neste indigesto começo de ano. Assim, o caso de Eurico, criança que não recebeu mimos paternos, criado pela avó, que não alisava cabelo de ninguém. O neto tinha de ser criado na linha dura, para ser homem instruído. Para uns, ele se revelou correto até demais, crescendo sistemático, histérico ou doido. Gostava de tudo certo, desentendia-se com vizinhos e afastados, mandava recados ásperos e cartas atrevidas aos distantes.
Encanecido, impaciente, chegadas as rugas e dores, enviava mensagens, uma atrás da outra, para gente importante. O funcionário dos Correios, discretamente, separou uma carta, abriu e leu.
“Santíssimo São Pedro: leva-me a escrever a Vossa Santidade o fato de estarem acontecendo aqui diversas e gravíssimas irregularidades, as quais devem ser enxergadas, o que não tem sido feito”. Não podia alongar-se, porque o destinatário, São Pedro, “é muito ocupado, abrindo a Sagrada Porta do Céu a uns, explicando a impossibilidade de abri-la a outros.
Constava da carta: “o nosso país (o senhor sabe o nome), está numa situação de fazer vergonha. Depois que foi instituída a tal de reeleição, todo os presidentes se reelegeram. Exercem dois mandatos, ficam no poder por oito anos para consumação da rapina. E a reeleição se dá em razão de diversos fatores, como uso da máquina governamental sem o menor escrúpulo; compra indireta de votos para benefícios diversos; voto do analfabeto, que não sabe sequer o bem da nação ou a puxada do cabresto. E por aí vai”.

Terminando: “encareço a Vossa Santidade que ouça as autoridades celestiais competentes e tome as providências cabíveis”. Assinado, Eurico Retilínio dos Santos.

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Mensagem N°82133
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sexta 27/1/2017 14:15:23
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

AS FACÇÕES CRIMINOSAS E OS LADRÕES DO ERÁRIO

* Marcelo Eduardo Freitas

Nos últimos dias, observamos atonitamente a mortandade de seres humanos provocada pela ação irracional de seus iguais. As mortes que mais chamaram a atenção das pessoas ocorreram atrás das grades, na disputa pela hegemonia nos presídios de pelo menos três estados de nossa federação. Recursos, já parcos, foram alocados para estancar a visível crise de nosso sistema prisional. Outros setores, não menos essenciais, certamente serão prejudicados.

Especialistas de diversas áreas do saber se arvoraram no direito de apresentar soluções para o caos, particularmente em razão da gritante superlotação das unidades destinadas ao encarceramento coletivo. Alguns infelizes, em ótica absurdamente determinante, chegaram a apregoar que apenas os crimes de sangue e ódio deveriam levar ao cárcere, já que estes seriam os piores. Aqueles outros, de colarinho branco, executados por “animais sociais”, por não apresentarem maior gravidade em concreto, seriam passíveis de outras formas de reprimenda, que não o encaminhamento às masmorras.

Observa-se, assim, que alguns vesgos por opção, incluída parcela significativa do próprio Poder Judiciário, continuam, em pleno século XXI, a apregoar o enclausuramento apenas dos pretos, pobres e prostitutas, já que, marginalizados pelo nascimento, jamais alcançarão a possibilidade de sonegar tributos em grande escala, desviar recursos públicos, lavar dinheiro, oferecer propinas, entre tantas outras formas “privilegiadas” de expandir desgraça à sociedade.

Em tempos de redes sociais, as imagens difundidas chocaram aos leigos. Contudo, não se cuida de nenhuma novidade no submundo do crime. Lado outro, o comportamento de “donzelas assustadas com o vento” das autoridades de nossa república é surpreendente. Acaso não sabiam, de fato, o que acontecia nos calabouços do Estado?

À guisa de consideração, no ano de 2012, no governo da então presidente Dilma Rousseff, ocorreram 121 rebeliões, 20.310 fugas e 769 presos mortos. Em 2015 foram mais outros 500 presos mortos. Nos cinco anos de governo da presidente afastada foram assassinados quase 300 mil brasileiros, metade deles jovens e pobres. Outros 250 mil foram esmagados na impunidade do trânsito. Essa foi a pior indecência do governo recentemente defenestrado.

A conclusão que nos parece evidente, deste modo, é que querem “assustar a plateia brasileira” com bandidos desdentados, descalços, sem camisa e com apenas uma bermuda para cobrir-lhes o corpo. É esse realmente o crime organizado que todos temem? São esses os verdadeiros responsáveis pelo flagelo da pátria? É muita falta de lealdade intelectual promover bandos em organizações criminosas!

Como se não bastasse, o mantra da vez agora é: "prendemos muito e prendemos mal!". Por isso, vamos soltar todos os que pudermos para dar folga aos presos “sufocados”, deixando a população brasileira asfixiada com mais bandidos nas ruas. É muita ingenuidade! O sistema prisional, como grande regra geral, possui apenas “reincidentes” específicos. São pessoas que cometeram sucessivos delitos e, por ironia do destino, “caíram” em alguma “bocada fria” que as levaram às prisões. Antes, inexoravelmente, envolveram-se em uma série de crimes que sequer chegaram ao conhecimento do Estado, gerando a propalada “cifra oculta da criminalidade”. Acaso alguém conhece um só ladrão, em terras tupiniquins, que foi “em cana” de primeira?

A esta altura o leitor atento se pergunta, mas qual é a solução? Ninguém, em pleno juízo de suas faculdades mentais, vai dizer o contrário: uma sociedade se corrige com educação, gênero do qual a instrução é espécie (educação religiosa, educação escolar, educação familiar, etc.) e, precipuamente, com a diminuição da desigualdade entre as pessoas. Não sem razão, assim, sociedades prósperas, quando desiguais, também são extremamente violentas. O remédio, por conseguinte, não virá a curto prazo. É preciso persistência!

Portanto, nos parece que, enquanto não corrigidos os rumos de nossa república, outra alternativa não nos resta senão o encarceramento de criminosos contumazes, incluídos, por óbvio, aqueles que desviam recursos públicos, lesam o erário, ocasionando, por consequência, um estridente genocídio à brasileira, não perceptível aos olhos dos menos atentos. Não sem razão, desta maneira, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Ayres Britto, afirmou em recente entrevista: “Os assaltantes do erário são os meliantes mais prejudiciais à ideia de vida civilizada. O dinheiro que desce pelo ralo da corrupção - sistemicamente, enquadrilhadamente -, é o que falta para o Estado desempenhar bem o seu papel no plano da infraestrutra econômica, social, prestação de serviços públicos, educação de qualidade, saúde. O assaltante do erário, no fundo, é um genocida. É o bandido número um”. Este, assim, parece ser o principal interessado na perpetuação da crise no sistema prisional. Este, sim, representa o verdadeiro crime organizado!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°82132
De: Alberto Sena Data: Sexta 27/1/2017 10:56:53
Cidade: Grão Mogol

Eucalipto estraga clima da região . “Deserto verde” expõe a ganância de empresários sem visão ambiental

Alberto Sena

Grão Mogol, município distante da capital quase 600 quilômetros, já foi muito mais longe de Belo Horizonte, na época em que era considerado “fim de mundo”. Tanto é verdade que décadas atrás brotou na cabeça de alguém a ideia de encher de eucalipto a região, pois que ninguém iria se importar com a região, mesmo em detrimento da fauna, da flora e do clima locais.
Só o ex-governador Newton Cardoso, tem uma monocultura de eucalipto na região, que para ser percorrida leva horas de carro. O ex-governador, se não é o maior explorador de eucalipto na região e uma dos maiores. Comparado com o que leva daqui, ele deixa pouco ou quase nada para o município.
Mas não é só ele o responsável pelo “deserto verde” na região. Em pé de igualdade com estão empresas como Vale do Rio Doce (Floresta Rio Doce), Plantar, Rima, Calsete e outras, além do famigerado “fazendeiro florestal”. Todos contribuíram para tornar ainda mais árida as áreas integrantes do Polígono das secas (as secas eram cíclicas, agora, com os eucaliptos, são permanentes). Essa corrida ao eucalipto originou sérios problemas de grilagem de terras.
EM ABUNDÂNCIA – Os mais antigos personagens de Grão Mogol contam, antes da vinda dos eucaliptos, o clima da região era outro, bem mais agradável. Chovia em abundância, até além do período considerado normal. A sede do município tinha fama de possuir clima temperado comparável a certos lugares da Europa. Os rios esbanjavam água, os ribeirões e córregos também.
Atualmente, a não ser de madrugada, quando a temperatura cai um pouco, Grão Mogol ficou quase tão quente quanto está Montes Claros. A luz solar incide nas pedras e estas refletem o calor ajudando tornar os dias e as noites muitas das vezes quase insuportáveis. A vantagem é que, aqui, venta devido às serras, e em Montes Claros vento é quase só o do ventilador ou do ar condicionado.
POUCA CHUVA – Nos últimos cinco anos choveu pouco na região. Nesta temporada também. Os córregos, ribeirões e rios quase todos “cortam poço” anualmente. Muita coisa mudou na região e o eucalipto é apontado como o principal responsável por isso. Por isso e por muito mais, porque destruiu a flora e afugentou a fauna.
Em eucalipto nada aparece além de “formigas e caturritas (aves predadoras de lavouras que usam as árvores de eucalipto como abrigo, mas não se alimentam delas)”, como explica em estudo específico Rafael Said Bhering Cardoso, Mestre em Patrimônio Cultural, Paisagens e Cidadania pela Universidade Federal de Viçosa (UFV).
Os impactos negativos do eucalipto são por demais conhecidos. É necessário as autoridades responsáveis colocarem um basta na ganância empresarial e impedir a expansão dos maciços. É fundamental não pensar só economicamente, mas ter visão mais ampla dos prejuízos que uma monocultura de eucalipto provoca. Quem ganha é só o empresário. Hoje, do plantio a colheita, tudo é mecanizado.
TRINTA LITROS – A quem sabe ler e raciocinar basta dizer, um pé de eucalipto isoladamente visto em meio ao maciço consome por dia 30 litros de água. E o que isso pode gerar adiante senão um déficit hídrico nas regiões onde são cultivados eucaliptos? É o que acontece aqui, na região de Grão Mogol. Numa linguagem popular, os eucaliptos chupam a água da região.
O problema é grave. Ressecamento do solo significa maior exposição à erosão. O eucalipto visando unicamente “maior viabilidade econômica possível” empobrece o solo e o expõe. Terra é gente como a gente. Terra sente dores, como a gente. Terra empobrece também. Todo agricultor sabe disso. Para recuperar a terra é necessário alto investimento. A biodiversidade diminui e a diversidade da fauna também.
Para contrapor ao discurso falso de oferta de “empregos e reflorestamento”, a especialização da atividade gerou grande desemprego e põe em risco até mesmo a cultura de um povo. Esse problema pode acabar por gerar grande impacto social na região. Tudo isto sem nada falar da transformação da paisagem, quando as florestas heterogenias são substituídas por monocultura de eucalipto. Clones que, a cada ano vai transformando um paraíso natural em “deserto verde”.

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Mensagem N°82131
De: Manoel Hygino Data: Sexta 27/1/2017 09:08:53
Cidade: Belo Horizonte

Nossa gente e a febre amarela

Manoel Hygino

“Velho como a serra”, expressão comum em tempos pretéritos, algo muito antigo, antigório, como dizia meu avô. Ambos correspondem aproximadamente à febre amarela, que ora começa a aterrorizar o país mal informado. O fenômeno já fora registrado pelo facultativo mineiro Pedro Salles, em sua “História da Medicina no Brasil’, cuja segunda edição é de 2004.
“Pedroca”, como o chamava Juscelino, era seu colega de turma e de colação de grau em 1927. Formaram-se na primeira escola médica instalada da nova capital (hoje UFMG) e que resultara do esforço coletivo dos profissionais belo-horizontinos, com ênfase os da Santa Casa.
Se alguém recorrer a um Guia do Centro Nacional de Epidemiologia do Ministério da Saúde, edição de 1998, ficará sabendo mais. A febre amarela é uma infecção viral, de gravidade variável, cujo quadro típico tem evolução bifásica, ou seja, com períodos de infecção e de localização. O início da doença é repentino, com febre, calafrios, cefaleia, mialgias, prostração, náuseas e vômitos. Não vou entrar em detalhes. Só acrescento que o diagnóstico é clínico, epidemiológico e laboratorial.
Há a febre amarela urbana, FAU, e a silvestre, FAS, tendo como reservatório o homem no primeiro caso e os macacos no segundo. Na FAU, a transmissão se processa através da picada do superconhecido Aedes aegypti e, na FAS, pelos mosquitos silvestres do gênero Haemagogus.
Em 5 de agosto de 1872, nasceu no interior de São Paulo o bebê que recebeu o nome de Oswaldo Gonçalves Cruz na pia batismal. Formado em medicina no Rio de Janeiro, estagiou por três anos no Instituto Pasteur, em Paris, discípulo de Émile Roux. De volta, combateu um surto de peste bubônica em Santos e outras cidades portuárias, instalando um instituto para produção de soro adequado, cuja importação era demorada e cara.
Quando Rodrigues Alves foi presidente da República, Oswaldo Cruz começou uma campanha de erradicação de varíola e de febre amarela, no Rio. Organizou batalhões de “mata-mosquitos” para vacinar obrigatoriamente a população. Esta se revoltou, o mesmo acontecendo com a Escolta Militar. Constituía um absurdo a invasão das casas e imunização forçada e o movimento recebeu o nome de Revolta da Vacina.
Como se sabe, o Rio de Janeiro, depois cognominada Cidade Maravilhosa, era uma das mais sujas do mundo, mas o jovem Oswaldo não se intimidou. Foram vistoriados milhares de prédios, extintos focos de larvas, limpas calhas e telhados, ralos e tinas. Removeram-se toneladas de lixo dos quintais, habitações e terrenos, e carroças de lixo.
Não custou ser apontado como “inimigo do povo” pelos jornais e nos discursos na Câmara e no Senado, nas caricaturas e modinhas de Carnaval. Houve quebra de lampiões de iluminação pública, enquanto a capital federal se prestava a criadouros de transmissores de males, que se tornaram endêmicos: problemas de ontem se repetem hoje, para inquietação e dor dos brasileiros.
Oswaldo Cruz dirigiu em sua época a campanha contra de febre amarela em Belém, cidade em que houve muitas mortes no último fim de semana. Mortes desta vez, a tiros.

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Mensagem N°82130
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 26/1/2017 22:48:27
Cidade: Montes Claros - MG

Acidente: -- Mais um acidente aconteceu na MG 308 a 04 quilômetros de Juramento-MG.
Uma Van que vinha de Itacambira-MG sentido a Juramento que transportava 12 jovens e dois adultos tombou na curva do “S” na localidade de Santa Cruz . Segundo algumas pessoas que ajudaram a socorrer as vitimas, a Van que estava acoplada a um reboque carregado de pertences, ao atingir a primeira curva reduziu a velocidade abruptamente e se descontrolou vindo a tombar.
- “Graças à Deus a Van não capotou, apenas tombou na ribanceira encostando em uma arvore”- diz um dos socorristas voluntários morador da localidade de Santa Cruz.
As vitimas com ferimentos leves tiveram os primeiros socorros praticados pelo o Corpo de Bombeiros foram transportadas para Montes Claros.

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Mensagem N°82129
De: Prefeitura Data: Quinta 26/1/2017 17:12:54
Cidade: M. Claros

Não há nenhum caso de febre amarela registrado em Montes Claros, no entanto o combate é permanente para que a doença, que já está em diversos lugares do Estado, não chegue à nossa cidade. Para tanto, a Secretaria Municipal de Saúde tem intensificado as ações através da busca ativa e da vacinação. A informação também tem sido uma das principais armas na luta contra a febre amarela. A Secretaria faz questão de esclarecer as principais dúvidas com relação à doença.

TRANSMISSÃO – A febre amarela, doença infecciosa, é transmitida na zona rural por espécies de mosquitos que vivem nas matas e na beira de rios. Na cidade, pode ser transmitida pelo Aedes aegypti, entretanto, desde o ano de 1942 não há registro de transmissão por este mosquito no Brasil.

PRINCIPAIS SINTOMAS - Os principais sintomas da febre amarela são: mal-estar e vômito; dores no corpo; pele e olhos amarelados; febre alta repentina; sangramentos no nariz e gengiva; fezes com a cor de borra de café; diminuição da urina e aumento da barriga.

TRATAMENTO – Por ser causada por vírus, a febre amarela não tem tratamento específico, restando apenas o combate aos sintomas. O melhor tratamento é a vacina, que tem validade de dez anos.

QUEM PODE VACINAR – Há a seguinte recomendação, por idade, para a vacinação:

6 meses a 8 meses de idade: indicada para residentes ou viajantes às áreas em situação de emergência epidemiológica;

9 meses até 5 anos incompletos: 1 dose aos 9 meses de idade e outra aos 4 anos;

Pessoas que receberam uma dose única antes de completar 5 anos: devem receber o reforço, ainda que seja adulto, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses;

Pessoas a partir de 5 anos de idade, que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação: administrar a primeira dose da vacina com uma dose de reforço após 10 anos;

Pessoas a partir de 5 anos de idade que já receberam duas doses da vacina: já estão imunizados;

Pessoas com 60 anos ou mais que nunca vacinaram ou estão sem comprovante: apenas após avaliação médica;

Gestantes: a vacinação é contraindicada. Se necessário, somente após avaliação médica;

Lactantes: a vacina é contraindicada até a criança completar 6 meses, após isso, a lactante pode vacinar-se e continuar amamentando normalmente;

CONTRAINDICAÇÕES – A vacina é contraindicada para menores de 6 meses, portadores de HIV, pacientes em tratamento com radioterapia, quimioterapia e corticosteroides, pacientes transplantados, pessoas com alergia a ovo e pessoas que já apresentaram hipersensibilidade após tomar uma dose da vacina.

***

Prefeitura - 18h10 - A Prefeitura de Montes Claros, através da Secretaria Municipal de Saúde, recebeu nesta quinta-feira, 26, um reforço de mais 10 mil doses de vacina contra febre amarela. As vacinas serão distribuídas nas unidades de saúde com sala de vacinação, nos bairros, Antônio Pimenta, Cintra, Delfino Magalhães, Eldorado, Esplanada, Independência (I e II), Lourdes, Major Prates, Maracanã, NASPP, Planalto, Tancredo Neves/Tiradentes, Santos Reis, São Judas, Vera Cruz, Vila Oliveira e Vila Sion. Também foram entregues nas unidades da zona rural.
Segundo a secretária, Dulce Pimenta, o previsto eram 1000 doses, mas o município conseguiu a quantidade maior. “Embora com nenhum caso confirmado da febre amarela, o município está trabalhando preventivamente contra a doença. A previsão é que cheguem mais 15 mil doses nesta sexta-feira, 27, privilegiando também a zona rural.

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Mensagem N°82128
De: Paulo Data: Quarta 25/1/2017 12:45:53
Cidade: Montes Claros/MG

Msg 82125 - se a meta da Secretaria de Saúde de Montes Claros é desenvolver um plano de ação preventiva contra a disseminação da febre amarela e o órgão regional do Estado vai liberar para este município apenas 1.000 doses da vacina, ao invés de 100.000 doses pretendidas pela Secretaria de Saúde daqui, vêm as seguintes observações:
- conforme mapas divulgados pela mídia, todo o Estado de Minas Gerais está incluído na área de risco de contágio da doença;
- o montes-clarense pode necessitar de viajar para áreas consideradas de maior risco e teria que vacinar antes da viagem;
- a zona urbana de Moc pode receber pessoas de outras cidades e zonas rurais, já contaminadas, e o aedes aegypti disseminar o vírus da febre amarela nesta cidade;
Assim sendo, é necessário que as autoridades da Saúde encontrem alternativas, pois o risco de contaminação da doença existe e é crescente. Uma providência muito útil seria a comercialização da vacina no mercado, para que a população não fique tão dependente dos órgãos governamentais.

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Mensagem N°82127
De: Manoel Hygino Data: Quarta 25/1/2017 08:13:24
Cidade: Belo Horizonte

Quem são os vencidos

Manoel Hygino

Estamos em guerra em várias frentes, e sendo vencidos, o que é pior. Os fatos lastimáveis a que se assiste diariamente, principalmente através da mídia, não permitem dúvida. Senão vejamos. Não se trata apenas da instalação do quarto poder no Brasil. Antes se dizia que ele seria a imprensa por sua penetração em todos os quadrantes e por seus diversos meios de transmissão. Atualmente, é o poder carcerário.
Presentemente, temos a ampliação de enfermidades comuns por todos os estados e quase todos os municípios. Somente em 2016, de triste e permanente memória, foram 19 mil os pedidos da população de Minas Gerais para combate e eliminação de criadouros do Aedes aegypti. Os resultados não são os melhores, porque as pessoas não despertaram ainda para sua responsabilidade na prevenção. Ademais, não contando com coleta regular de lixo domiciliar, por exemplo, (por as habitações não serem regulares), acha-se mais fácil atirar os resíduos nas vias públicas e à margem das ruas e rodovias. Com essa mentalidade e nestas circunstâncias, não podem ser outras as consequências, que batem à porta dos postos de saúde, UPAs e hospitais. Finalmente, dos cemitérios.
Educação é imprescindível, e ela não se resume às aulas nas unidades escolares. A saúde começa no lar, mas aparentemente este senso não chegou aos lugares apropriados. No caso específico, a vitória sobre as doenças como tantas de outros males que afligem o país tem de ser enfrentada a partir do lar.
Não só a dengue: mas ainda chikungunya, a zika, as ocorrências de tuberculose e febre amarela, que sopitam aqui e ali, quando os profissionais mais jovens da assistência já as julgavam perdidas nos registros na literatura médica. Novas patologias apareceram, mas as antigas não foram extirpadas.

No campo político-administrativo-jurídico, herdamos a ‘Lava Jato’, que desvelou o maior escândalo da história do Brasil em termos de negócios públicos. A inesperada morte do ministro Teori Zavascki aumentou a preocupação com o que sobreviria na apuração de fatos danosos à economia nacional e à imagem do Brasil. A sociedade não permitirá o engavetamento de tão rumoroso “affair”.
Dentre os procedimentos inseridos na inquietação generalizada, destacam-se as rebeliões no sistema penitenciário, que ampliou o número de mortos a cada dia. Eis um desafio dos mais perigosos, porque não se admitirá que as Forças Armadas, desobedecendo a Constituição, passem a operar como protetoras de meliantes em choque.
O desvio de função de soldados das Forças resultaria em sua não utilização para misteres próprios, inclusive na proteção de fronteiras, quando, os “hermanos” de língua espanhola nos transferem drogas e armas em grande quantidade.
Vias públicas no Nordeste estão policiadas pelos soldados do Exército, em caráter preventivo. Não se trata de solução definitiva, que será discutida por quem possa fazê-lo. A verdade é que não nos podemos tornar-nos reféns de bandidos.
Antes de terminar, lembro um pensamento do advogado Aristóteles Atheniense, evocando a lição de Mário Soares, ex-presidente de Portugal, recentemente falecido: “Só é vencido quem desiste de lutar”.

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Mensagem N°82126
De: José Carlos Data: Terça 24/1/2017 23:51:37
Cidade: Montes Claros/MG

Chuva de ontem, com 75% de chance, se insinuou, mas não caiu na cidade; há outra, com a mesma chance, mas de 29mm, prevista para amanhã

Da janela do apto onde moro, acompanhei por bom tempo, ontem a tarde, chuva na região sul do município, após a serra que fica entre as saídas de Moc para Pirapora e Moc para Bocaiuva.

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Mensagem N°82125
De: Prefeitura Data: Terça 24/1/2017 19:40:37
Cidade: M. Claros

(...) A secretaria de Saúde de Montes Claros pediu ao Governo de Minas 100 mil doses da vacina contra a febre amarela. A meta é desenvolver um plano de ação preventiva contra a disseminação da doença. O órgão regional do Estado respondeu que Montes Claros, por não ter nenhum caso confirmado da doença até esta terça-feira, não está na lista prioritária para vacinação e que inicialmente, vai liberar para o município apenas mil doses da vacina, de um total de 35 mil doses esperadas para todos os 84 municípios do norte de Minas. A entrega está prevista para esta quinta-feira, 26, à tarde. A Prefeitura de Montes Claros tem os profissionais e recursos para desenvolver a vacina preventiva, mas depende das 100 mil doses da vacina que não é encontrada no mercado e só a Secretaria Estadual de Saúde pode disponibilizar, após recebe-la do Ministério da Saúde.

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Mensagem N°82124
De: Prefeitura Data: Terça 24/1/2017 10:23:55
Cidade: Januária

(...) A Prefeitura de Januária, por meio da secretaria municipal de Saúde, em conjunto com a gerência regional de Saúde – GRS -, estão em constante estado de alerta, monitorando a região e trabalhando nas estratégias de atuação. Atuando de forma preventiva e se estruturando para, se necessário, atuar em pronta resposta a suporta presença do vírus da febre amarela na região do distrito de São Joaquim, zona rural do município.Nesta segunda-feira (23/0), no auditório da GRS, a coordenadora municipal de Imunização, Aynara Viana, de Vigilância em Saúde, Luzeni Noronha, equipe de enfermeiros do município, participaram de vídeo conferência, idealizada pela secretária de estado da Saúde, para normatizar ações de vacinação, com 50 mil doses disponíveis, dando suporte preventivo para população, com inicio nos distritos de São Joaquim e Várzea Bonita. E posteriormente a toda a zona rural.
Segundo a enfermeira, Luzeni: “É importante salientar que estão sendo realizadas vacinas em todos os postos de saúde da cidade, perímetro urbano, sendo necessário que cada pessoa faça busca do seu cartão de vacina, este é um documento, tendo zelo e guarde o, levando no dia da vacina e para próximas vacinas”, e acrescenta: “lembrando, também, que a vacina de febre amarela sempre esteve presente nas salas de vacinação, e a pessoa tem que ter 02 doses na vida para considerar se vacinado”, e finalizando: “neste momento também é hora de voltarmos nossa atenção para o combate ao mosquito Aedes aegypti, para evitar a febre amarela urbana”. (...)

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Mensagem N°82123
De: Salgado Data: Terça 24/1/2017 10:03:43
Cidade: Montes Claros

Importante ler este trecho de abertura de reportagem da revista Época, atualizada ontem:

"No início de janeiro, no norte de Minas Gerais, eram pouco mais de 20 casos suspeitos de febre amarela, uma doença que já foi o principal problema de saúde pública no Brasil até o século XIX. Até hoje, já somavam 272 em 38 cidades do estado – além de onze casos no estado vizinho, Espírito Santo. Foram confirmados 47, entre eles 25 mortes. O estado de São Paulo confirmou três mortes. Dois casos foram contraídos no estado e um em Minas Gerais. Os casos de outras sete pessoas que adoeceram estão em investigação. O Distrito Federal registrou uma morte. A escalada de casos de febre amarela – que mata cerca de metade dos pacientes graves por complicações renais, hepáticas e hemorrágicas – voltou a chamar a atenção das autoridades de saúde e de especialistas. Eles temem que o vírus – da mesma família dos que causam dengue, zika e chikungunya – volte a assolar as cidades nas asas de um velho conhecido dos brasileiros, o mosquito Aedes aegypti (...)".

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Mensagem N°82122
De: Manoel Hygino Data: Terça 24/1/2017 08:19:14
Cidade: Belo Horizonte

Sobre um cartão de visita

Manoel Hygino

Há poucos dias, perguntava aqui como será o Rio de Janeiro em 2065, quando completa cinco séculos. Certamente é extremamente difícil adivinhar o futuro de nossas cidades maiores, diante da vertiginosa transformação pelas quais passam. A vida da e nas megalópoles sofrem mudanças rapidíssimas, e elas nem sempre são para melhor.
Os que se transferiram para as capitais sofrem hoje as decepções, quando não o horror pelos tempos tenebrosos de agora. Lamentavelmente, os governos pouco se preocuparam com a evolução das suas sedes. Nelas, aliás, concentram-se, sobretudo em sua periferia, áreas de degradação, porque reiteradamente não é dada a seus habitantes a oportunidade de sobreviver com dignidade. O que as famílias pensaram usufruir ao deixarem suas casas ou casebres no interior falhou.
Uma habitação aprazível, o sonho de encaminhar os filhos a mais promissores tipos e patamares de progresso social e pessoal, tudo rui quando se aporta e se instala na urbe. Tem-se de esperar o benefício de programas da casa própria: que demoram porque milhões enfrentam o mesmo problema, a administração cuida de outros planos e projetos, os recursos financeiros são insuficientes. Uma saúde efetiva e segurança eficaz condizentes com as necessidades da população faltem: eis a dura realidade enfim.
No caso específico da Cidade Maravilhosa, que aniversariou no último dia 20, mais sentem os brasileiros que se acostumaram a vê-la bela, fulgurante, com o fascínio de épocas idas e vividas. Para lá, inúmeros se transportaram e lá permaneceram, porque lá era o centro da cultura, das letras e das artes, da política e da vida social. A cidade se revelara um cartão de visitas. Digo-o com satisfação, eu que lá também atuei nas velhas máquinas datilográficas das redações. Nas oficinas, a grande novidade era o linotipo.
Edmar Morel, um dos grandes repórteres dos diários cariocas de maior prestígio, recorda os anos 1940–1950: “O Rio era uma cidade admirável, com aspectos típicos de uma capital europeia. Os cafés tinham mesas nas calçadas, e ônibus de dois andares, chamados ‘chope-duplo’, faziam ponto no Clube Naval. Os cassinos da Urca e Atlântico estavam em pleno funcionamento. Os quiosques nas praças vendiam flores. Havia o footing aos sábados na avenida Rio Branco, as casas de chá sempre cheias, intensa era a vida cultural e social. Enfim, dava gosto viver no Rio. Ruas arborizadas eram viveiros naturais de pardais com suas sinfonias ao cair da noite”.
O Rio de Janeiro se alegrava com revistas musicais na Praça Tiradentes, que atraíam as mais importantes figuras da política. Vargas ia lá e se encantou com a vedete Virgínia Lane.
Na Cinelândia, os numerosos bares seduziam os intelectuais e jornalistas para apreciar o chope, na tarde cálida, no Amarelinho ou no Vermelhinho, junto à ABI, que conclamava a esquerda a suas mesas, para discutir a salvação do mundo.

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Mensagem N°82121
De: Cláudio Data: Segunda 23/1/2017 21:38:36
Cidade: Moc/MG

Duplicações atrasadas e tragédias nas BRs - "Com duplicações atrasadas, colisões frontais mataram 1.091 nas BRs de Minas - Nos últimos três anos, 1.091 pessoas morreram em batidas frontais nas rodovias federais que cortam Minas. Mesmo nas vias privatizadas, a duplicação, que reduz risco, se limita a 10% da malha." É o que diz o "Estado de Minas" hoje. No entanto, no "Mapa do Perigo", mostrado na matéria, só aparece a BR-365, entre as que chegam e saem da nossa região, porém sabemos que as BRs-135 e 251 são também palcos de acidentes muito graves, frequentemente, com mortos e feridos, tanto pelas falhas dos motoristas, como por serem as rodovias de pistas simples e em mau estado de conservação e fiscalização, enquanto o trânsito de enormes caminhões, carretas, bitrens, tritrens, só aumenta.
http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2017/01/23/interna_gerais,841630/com-duplicacoes-atrasadas-colisoes-frontais-mataram-1-091-nas-brs.shtml

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Mensagem N°82120
De: Natan Lopes Data: Segunda 23/1/2017 11:34:43
Cidade: Montes Claros MG  País: Brasil

Montesclarense no The Voice Kids da Globo - Hadassa Priscila canta desde muito pequena. Ela descobriu o dom para música depois de participar de concurso infantil em sua igreja. Com 11 anos e natural de Montes Claros, Minas Gerais, Hadassa conquistou uma vaga no Time de Ivete Sangalo ao cantar “Era Uma Vez” de Sandy & Junior. http://globoplay.globo.com/v/5594306/ http://globoplay.globo.com/v/5594307/

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Mensagem N°82119
De: Manoel Hygino Data: Segunda 23/1/2017 10:05:15
Cidade: Belo Horizonte

Como era o presídio de Neves

Manoel Hygino


É história com muitas histórias. Sendo presidente da República Washington Luís e presidente de Minas Antônio Carlos, em 1927 se começou a construção de uma penitenciária em área do município de Contagem, na antiga fazenda das Neves. A obra demorou para ser inaugurada, o que só aconteceu em 18 de julho de 1938, quando o chefe da nação era Vargas e o governador de Estado, Benedito Valadares.
José Maria Alkmim, até então secretário do Interior e Justiça de Minas, nomeado primeiro diretor, disse na cerimônia de inauguração: “o mundo penitenciário há de construir uma miniatura do ordinário, de forma que os egressos dele encontrem um universo habitável, onde não se sintam estranhos ou não sejam repelidos. Habituar os detentos ao exercício regular de trabalho agrícola ou industrial, treiná-los para uma carreira ou função na sociedade, eis uma das tarefas primordiais das instituições reformatórias. Num país como o nosso, elas podem chegar a definirem-se como elementos ponderáveis na organização e distribuição das atividades, transformando energias inaproveitadas, ou porque ignorassem ou porque se tivessem encaminhado a rumos perigosos, em efetivos valores de trabalho”.
Wanda Figueiredo, num volume rico em informações preciosas, evoca o jornalista espanhol José Casal, em 1940, após visitar Neves. Ele confessa que guardou de sua viagem à penitenciária a mais inesquecível lembrança. Na própria instituição, entre os recolhidos nenhum sentimento de tristeza e desconsolo como experimentara em outros presídios. Dentro do estabelecimento, nem uniforme, nem armas, nem guardas. Quinhentos homens, trabalhando em ordem absoluta, como nas organizações industriais mais perfeitas. “Não existe no mundo (não esqueço estabelecimentos da Suíça e América do Norte) nada superior, tanto na construção como no aparelhamento”.
A jornalista Glória Tupinambás, há dois anos, quando a penitenciária completou os 75 anos inaugurais, registrou que a vocação agrícola e industrial fez da Penitenciária José Maria Alkmim, pioneira no Brasil no que concerne a incentivo do trabalho e recuperação de detentos. Havia grande produtividade e o presídio chegou a manter uma loja em Belo Horizonte para comercializar frutos do trabalho dos presos. Fazia ainda questão de manter traços da época: cerca de 80% dos 1.250 presos suavam a camisa diariamente.
O então diretor-geral Igor Tavares declarou: “mantemos a vocação para o trabalho e incentivamos a profissionalização dos presos. Os que cumprem pena em regime mais flexível vão para a rua diariamente, sem vigilância direta, atuar na construção civil e em obras importantes, como a reforma do Mineirão. Dentro da unidade, outra turma cultiva horta, tira leite, faz a limpeza e manutenção dos pavilhões e trabalha em fábricas instaladas dentro do presídio. Temos empresas de beneficiamento de alho, de fabricação de tijolos e blocos de cimento e todo o pão consumido na Secretaria de Estado da Defesa Social é feito pelos detentos. Além disso, 315 deles estudam, sendo que quatro fazem faculdade à distância”.

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Mensagem N°82118
De: Polícia Militar Data: Segunda 23/1/2017 08:01:09
Cidade: Montes Claros

A Polícia procura por dois homens suspeitos de uma tentativa de homicídio ocorrida por volta das 23h23 de ontem, 22 de janeiro, na Rua B, bairro Santos Dumont em Montes Claros. A PM foi acionada e no local deparou com um homem de 30 anos caído ao solo e uma motocicleta Honda Bros, placa PYU-7339, de cor vermelha. Os militares perceberam um grande sangramento no corpo da vítima, e, de imediato, acionaram o socorro. Compareceu a equipe do SAMU que realizou os primeiros atendimentos verificando algumas perfurações na vítima, provenientes de disparos de arma de fogo. Próximo à vítima, a polícia encontrou várias cápsulas de arma de fogo. Foi realizado todo trabalho pericial, recolhendo dali quatro projéteis de pistola modelo 380. A vítima foi encaminhada para o HPS da Santa Casa e se encontra no bloco cirúrgico, com cinco perfurações pelo corpo, sendo no maxilar, braço direito, abdômen e ambas as pernas. Em conversa com testemunhas, relataram que os suspeitos do crime, estavam em um carro de cor branca, marca BMW. Foi realizado rastreamento em busca dos criminosos, porém, até o momento não foram localizados.

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Mensagem N°82117
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 21/1/2017 12:22:07
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

É preciso no mínimo 120 dias de tolerância.

“A Política é a arte de governar um povo”. Depois de uma eleição vem a alegria do lado vitorioso e a tristeza do lado vencido. Porém, todos por todos.
Muitos dos vencidos – nem todos - tomam atitudes desastrosas que comprometem os projetos em andamento daquele Município; Estado ou País. Por exemplo: apagam programas e informações dos computadores, fazem fogueirinha de papel, somem com equipamentos e outras coisas mais...
Em outros casos – os mais civilizados – formam equipes de transição de forma o futuro governante comece sua administração com um pouco de conhecimento da situação financeira e administrativa do paço. - Mesmo assim muitas coisas não são repassadas.
Começa o novo mandato, vêm os decretos, as medidas provisórias e as tais medidas impopulares: cortes; redução de pastas e demissões. Enfim começa também os ataques; intolerância, e protestos.
Todo inicio de mandato é assim. Nem os “United States of América” escapam. Isto é mundial.
Declaro que depois de atingi o 6.0 de idade e de tanto assistir pessoas hipócritas ganhando eleição na base da mentira; e de tanto ser precipitado nas cobranças, estou mais tolerante e dou um tempo para receber as respostas.
Acho que, a população tem que dar um tempo para seus governantes de modo tenham conhecimento da situação e montar suas estratégicas para governar. Mesmo que seja em uma pequena prefeitura.
Vamos falar das prefeituras - estão dentro do nosso domicilio. Antes de tudo somos munícipes.
É preciso no mínimo 120 dias para um governante tome coragem para fazer as reformas de que o município precisa; montar auditorias; criar um plano de combate a fraudes e irregularidades; moralizar as nomeações – não ficar nas mãos de vereadores que gostam de fantasmas - quitar os débitos da administração passada e outras obrigações.
Se não tiver esta paciência as coisas começa dando errado.
Por outro lado, os governantes têm que suportar as calúnias, as insinuações malignas vindas dos abomináveis da mídia, suportar as manifestações – mas, procurando conversar com os lideres. Não pode dar com as costas!

Passados 120 dias de administração, nossas ruas não podem ter mais buracos; a questão da violência já ter um Plano junto as policias; os lixos em vias públicas e lotes vagos resolvidos; já iniciadas as obras de reformas das escolas; estradas vicinais em condições de tráfego seguro; implantar consultas médicas nas comunidades rurais e outras ações que devem ser tomadas.
No caso das indústrias: as que querem investir na cidade, o município pode oferecer áreas e subsídios – desde que não prejudique a saúde financeira da administração. Rever e atualizar o Plano Diretor e melhorar a mobilidade Urbana e Rural.
Tudo dentro da lei, e de maneira transparente, como é prometido nos palanques. Se não... o libelo será inevitável.
“Com a lei, pela lei e dentro da lei; porque fora da lei não há salvação”.
A honestidade com o povo é obrigação do governante.

(*) José Ponciano Neto: Na Ordem Maçônica é Deputado Federal da Soberana Assembléia Federal Legislativa do Grande Oriente do Brasil – GOB- Brasília- DF.

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Mensagem N°82116
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 21/1/2017 09:36:00
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A MORTE DE TEORI E OS RUMOS DA LAVA JATO

* Marcelo Eduardo Freitas

A inusitada morte do Ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, ocorrida após a queda de um avião bimotor na última quinta-feira (19/01), em Paraty (RJ), lança sobre a Operação Lava Jato uma nuvem plúmbea, ocasionando, não sem razão, incertezas sobre o seu futuro.

Como se sabe, Teori era o relator do processo na Suprema Corte e estava na iminência de homologar os acordos de delação premiada de 77 executivos da construtora Odebrecht, sem prejuízo de outros julgamentos extremamente relevantes, envolvendo “barões” de nossa república.

Em tempos de imediata difusão de notícias, os fatos viraram manchete de jornais de todo o planeta. O argentino “El Clarín” afirmou que "foi um trágico acidente", destacando que Teori “investigava o caso Odebrecht, um escândalo de corrupção na política brasileira”. O espanhol “El País” lembrou a importância do Ministro nas investigações e afirmou que “todos os olhos políticos do país estavam nos próximos passos deste magistrado”. Também observou que o caso poderá ter sua análise postergada em meses. Assim como o “El País”, o jornal francês “Le Figaro” afirmou que o magistrado era um “juiz-chave” nas investigações dos casos de corrupção da Petrobras.

Em terras tupiniquins, entre outras tantas manifestações de pesar, o juiz Sergio Moro, titular da Operação Lava-Jato em primeira instância na Justiça Federal do Paraná, divulgou nota em que se diz “perplexo” com a morte de Teori. Para ele, o ministro “foi um herói brasileiro”.

Por fim, as redes sociais foram inundadas por teorias da conspiração em relação ao falecimento do citado Magistrado.

Caro leitor, não obstante a desconfiança geral, não ostentamos dúvidas no sentido de que a Lava Jato vai continuar, mas deve ter um atraso significativo, porque é necessário aguardar a nomeação de um outro Ministro, a fim de substituir Teori.

Isso ocorre por que, de acordo com o artigo 38 do regimento interno do STF, o relator deve ser substituído "em caso de aposentadoria, renúncia ou morte". Um novo Ministro, desta maneira, deverá ser indicado pelo presidente da República, Michael Temer, que é citado dezenas de vezes na delação da Odebrecht, e aprovado pelo Senado Federal, atualmente presidido por Renan Calheiros, também investigado na operação Lava jato.

De fato, naquilo que se refere especificamente à transparência e lisura na condução de mencionada operação policial, não obstante a sagrada presunção de inocência, a menção aos nomes de autoridades da república, como aquelas acima declinadas, podem ocasionar um certo constrangimento nacional, particularmente por que o novo Ministro, a ser designado, poderá ser o responsável pela direção dos trabalhos, gerando dúvidas sobre a parcialidade em sua condução.

Entretanto, outro dispositivo do próprio regimento interno, menos comum, dá margem a uma solução mais rápida e, a nosso sentir, menos traumática para nosso país. Cuida-se do artigo 68 do referido regimento interno. Citado dispositivo prevê a possibilidade de redistribuição de processos para outros ministros, em casos excepcionais, como parece ser o caso da Lava Jato, mormente pelas particularidades que o envolvem.

Deste modo, com base no mencionado artigo 68, já utilizado anteriormente pelo Ministro Gilmar Mendes, a Presidente do STF, a norte mineira Carmen Lúcia, poderá decidir sobre a redistribuição dos processos que estavam sob responsabilidade de Zavascki para outros ministros. O pedido de redistribuição também pode ser feito pelo Ministério Público ou pelos advogados das partes interessadas. Os advogados da Odebrecht já deram sinais de que vão pedir a redistribuição.

Ainda restariam, no entanto, algumas dúvidas sobre que critérios seriam adotados para tal redistribuição. À guisa de consideração, ela pode ser feita tanto entre todos os ministros da corte, como apenas entre aqueles que compõem a Segunda Turma, à qual pertencia Teori, formada, atualmente, pelos ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e Dias Toffoli. O mais sensato, a nosso sentir, é no sentido de que a redistribuição atinja, indistintamente, a todos os Ministros do STF, à exceção de sua presidente, por força regimental.

Portanto, não obstante a lamentável passagem do Ministro Teori, acreditamos que a operação Lava jato, seja pelo olhar atento da sociedade, seja pela cobertura da imprensa mundial, seja pela grandeza das instituições envolvidas, deverá prosseguir. Os próximos passos serão definidos pela montesclarense Carmen Lúcia, atual presidente da Corte. Que Deus lhe conceda a sabedoria necessária para decidir. Que tenha, assim, a mesma firmeza que nutre a esperança dos norte mineiros nestes sertões das gerais. Eu acredito!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°82115
De: Manoel Hygino Data: Sábado 21/1/2017 08:58:29
Cidade: Belo Horizonte

Antes e depois de Zavascki

Manoel Hygino

A trágica morte do ministro Teori Zavascki na última quinta-feira, 19 de janeiro, causou mais do que perplexidade a todos os que acompanham o cotidiano brasileiro. Os estrangeiros perguntarão o que acontece neste país, em que episódios lamentáveis, até escabrosos, se registram reiteradamente, causando medo entre os autóctones e suspeitas entre os parceiros de âmbito internacional.
O caso do ministro é muito especial, exatamente porque lhe incumbiam as providências finais para homologar a delação da Odebrecht na investigação da “Lava Jato”, o maior escândalo na administração pública do Brasil em todos os tempos. Fortunas fabulosas foram construídas à custa de barganha, da propina, da corrupção enfim, em prejuízo do interesse nacional. Discretamente, como de seu feitio, Zavascki conduziu o rumoroso caso, analisando rigorosamente a documentação enviada pelo juiz Sérgio Moro, de Curitiba, um dos muitos a elogiarem a conduta do distinto magistrado.
Antecipa-se um fevereiro extremamente difícil, até porque caberá proceder às investigações sobre o acidente em Paraty, como exigem as circunstâncias e autoridades judiciárias. Bem verdade que eu gostaria de escrever sobre as belas coisas com que a vida nos pode brindar. No entanto, o dever obriga a meditação em torno dos riscos presentes e ameaças futuras no campo social, político e humano. Os problemas econômicos e financeiros serão equacionados e resolvidos, mais dia menos dia. Mas o que pensar e dizer sobre as outras questões, quiçá mais delicadas e atrozes?
Transformamo-nos em itinerário e corredor de drogas, fabricadas pelas nações vizinhas e a serem consumidas no maior país da América Latina (que é o Brasil) ou exportadas para a Europa e Ásia. Silenciosamente, os criminosos encaminham os produtos do mal e da morte, enriquecendo milhares e viciando jovens desde a adolescência, obrigados depois, se possível, ao tratamento clínico, aos centros de recuperação ou às necrópoles. Milhares não escapam à degradação e a esses tristes fins passam ao próprio tráfico ou ao contingente de delinquentes recolhidos aos cárceres, em condições deprimentes como as telas de TV revelam e as fotos de jornais ilustram.
A imagem do Brasil está péssima, como se vaticinava. O britânico “The Gardian”, que não tira os olhos de nós, acha que os casos de Manaus e Natal não passam de mais um episódio na escalada de violência na guerra das gangues brasileiras pelo controle do tráfico de drogas. O “The New York Times”, em sucessivas edições, destaca a violência dos presidiários (eles autores de seus próprios destinos) e mutilados e decapitados. Mas as gangues criminosas querem manter o comando em suas celas e pavilhões.
Deu nisso, como se preconizava.

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Mensagem N°82114
De: O Tempo Data: Sábado 21/1/2017 08:49:01
Cidade: Belo Horizonte

Januária monta força-tarefa para combater febre amarela – Natália Oliveira - A Secretária de Estado de Saúde (SES) reforçou, nesta sexta-feira (20), as ações contra a febre amarela em Januária, no Norte de Minas. Uma força-tarefa foi montada depois que na última quarta-feira (18), um morador de São Joaquim, distrito de Januária morreu em Brasília com a doença. Ele tinha vindo para Minas Gerais para visitar parentes. De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura de Januária, está sendo montada uma estrutura para vacinação tanto na cidade quanto em São Joaquim. Ainda segundo a assessoria, SES prometeu enviar 50 mil doses da vacinas para o município e com isso não deve faltar vacina para os moradores. Além da vacinação a força-tarefa também irá agir em outras frentes. Nesta sexta começou a ser investigada a morte de macacos em Tamboril, distrito próximo a São Joaquim. órgãos públicos como o Instituto Estadual de Florestas (IEF), Instituto do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Chico Mendes vão ajudar nas ações. Além disso, está sendo feita uma investigação da vida do homem que morreu em Brasília com a doença, mas tinha visitado São Joaquim.

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Mensagem N°82113
De: Petrônio Braz Data: Sexta 20/1/2017 20:01:38
Cidade: Montes Claros/MG

Tempo de cultura

Bem aqui, no Centro Cultural,
na terra capital dos Gerais,
aconteceu erudito encontro
dos que são ditos imortais.
Apresentou-se Itamaury
com a vaidade aclarada,
para substituir a presidente,
que se encontrava acamada.
Compareceu Amelina Chaves,
simples, sem ostentação,
sem vangloriar o encanto
de sua dilatada produção.
Dóris Araújo, poetisa de valor,
com o marido a seu lado,
declamou um belo poema,
e deixou o grupo encantado.
Apareceu o Dário Cotrim
com sua enésima edição,
dizendo que só é escritor
quem escreve um montão.
Karla Celene abriu seu livro
indicado para o vestibular
afirmando que um só livro
pode o escritor eternizar.
Maria de Lourdes Chaves,
com seu pedigree cultural,
não estava ali prazerosa,
por não mostra o seu coral.
A luminar Ivana Rebello,
como musa do parnaso,
chegou com Lúcia Becattini
com um pouco de atraso.
O Jorge Nunes Silveira,
também era esperado,
para dar um toque mágico
àquele culto aglomerado.
Da Bahia aqui chegou,
para ser de mais-valia
a Zoraide Guerra Davi
que tem ampla regalia.
Veio José Jarbas Oliveira,
trazendo consistente
parcela de sua cultural,
para reforçar o ambiente.
Clarice Dulce Sarmento,
uma musicista inteligente,
ocorreu naquele momento
para alegrar o ambiente.
Edson Ferreira Andrade,
esperava a reunião começar
para expor, argumentar
e sua erudição propalar.
Porque simples e discreta,
a Raquel Mendonça ouvia,
nas cadeiras mais do fundo,
o que Juvenal Caldeira dizia.
Aristônio Canela estava presente,
como sempre imprevisível,
cabeça reclinada, indiferente,
tudo esperando impassível.
Mesmo não muito frequente,
naquele dia ali chegou
a instruída Miriam Carvalho,
que a todos cumprimentou.
A Glorinha Mameluque,
aportou alegre, sorridente,
sem trazer, no momento,
um letrado ingrediente.
Com o livro de contas na mão
Mary Tupinambá, sem tardança,
não esperou todos chegarem
para iniciar a cobrança.
O Afonso Prates Borba,
integrante da confraria,
sabe que ser imortal
é uma marcante honraria.
Estava eu ali presente e
de uma cadeira observava
cada um dos integrantes,
que aos poucos ali chegava.
Apareceu o Wanderlino
um nome de muito louvor,
mas para os bons literatos
não tem obra de valor.
Waldir de Pinho Veloso
neste dia estava ausente;
também o Délio Pinheiro,
que não é muito frequente.
Há os que não comparecem,
mas se dizem imortais,
estão sempre ausentes,
ligados a bens materiais.
São muitos para relatar,
os nomes estão no papel,
mas nunca são vistos
naquela notável Babel.
Logo a reunião começou
com o vice-presidente.
Maria Luiza Silveira Teles,
estava no dia ausente.
Conversas, discussões,
sem um tema definido.
Todos falam, ninguém ouve
e nada restou resolvido.

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Mensagem N°82112
De: Engenheiro Eletricista Data: Sexta 20/1/2017 14:24:45
Cidade: Montes Claros/MG

20/01/1917 - 20/01/2017: há um século a então pequena Montes Claros, com 5.000 habitantes, recebia a energia elétrica gerada na Cachoeira do Cedro. Deve ter sido um dia de muitas comemorações e felicidade, prenúncio do desenvolvimento ainda maior que a cidade teria quando, no início dos anos 40, entrou em operação a Usina de Santa Marta e nos anos 50 chegou a energia elétrica gerada na Usina de Três Marias, propulsoras da industrialização, do crescimento econômico e cultural, que tornaram esta cidade uma das mais populosas e importantes de Minas Gerais. É um século a comemorar e recordar a história da eletricidade e sua importância na nossa terra, homenageando os profissionais que contribuíram e contribuem para esta realização.

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Mensagem N°82111
De: Estado de Minas Data: Sexta 20/1/2017 11:07:07
Cidade: Belo Horizonte

Morte de mineiro por febre amarela no Distrito Federal assusta Januária – Estado de Minas - A confirmação de que um mineiro do distrito de São Joaquim, em Januária, morreu de febre amarela em Brasília (DF) e a investigação de óbitos de macacos na localidade vizinha de Tamburil levou apreensão ao Norte de Minas. Em São Joaquim, que começou vacinação em maior escala na quarta-feira, houve corrida de parte dos 3,5 mil habitantes por imunização. O homem que morreu tinha 40 anos, era pedreiro, viajou de ônibus e chegou na segunda-feira a Brasília onde sentiu-se mal e morreu na quarta-feira. O óbito por febre foi confirmado pelo Laboratório Central (Lacen). O caso será investigado pela Secretaria de Estado de Saúde e por autoridades de saúde de Januária, sobretudo pelo fato de um morador de localidade distante da área de surto ter contraído febre amarela. As informações iniciais são de que o homem não havia viajado recentemente para nenhuma região com registro da doença. Segundo o coordenador de endemias e vigilância Ambiental de Saúde de Januária, Adailton Viana Bitencourt, uma equipe da vigilância epidemiológica fará busca para recolher restos mortais de macacos em Tamburil para exames. Também será feita investigação em Raizama e Pandeiros, onde também houve relatos de mortes de animais.

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Mensagem N°82110
De: Píndaro Data: Sexta 20/1/2017 11:19:30
Cidade: Montes Claros

Os "rabos de galo"avistados hoje na manhã de Montes Claros, intensos pelo lado sul, são os mais distintos que já vi: formavam uma orquestra, simulavam um céu das pinturas de Michelângelo, dia de Juízo Final. Mas, são só rabos de galo - que no sertão predicam chuva. Que Deus se apiede de nós!

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Mensagem N°82109
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 20/1/2017 10:56:11
Cidade: Montes Claros-MG

Nesta manhã 20/01, o céu sertanejo de Montes Claros está saindo do azul de brigadeiro para dar lugar alguns “rabos de galo”.
Por volta da 09:40 eram muitos. Baseados nas avaliações Sinóticas dos campesinos e, nós técnicos acostumados a conviver com as estiagens; podemos dizer que pode chover em alguns pontos da cidade ainda hoje.
A convivência com o semiárido é fantástica.

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Mensagem N°82108
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Quinta 19/1/2017 13:53:42
Cidade: Brasília  País: Brasil

Após os comentários da tremenda seca que assolava Brasília/DF, a chuva voltou e maneira copiosa nestes últimos dias. As cidades satélites já estavam sob o regime de racionamento d`água. O Plano Piloto foi excluído, nesta primeira hora, do dito racionamento.Neste momento, 14horas do dia 19/01, chova forte assola a Asa Sul do Plano Piloto.Mais água para os reservatórios, tão carentes.

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Mensagem N°82107
De: Tone Data: Quarta 18/1/2017 11:33:46
Cidade: M. Claros

Além da Tambasa, outra rede de supermercados se prepara para disputar o mercado em Montes Claros. A Rede Cordeiro Supermercados está construindo sua unidade na entrada do Bairro Edgar Pereira. Esta rede é regional, mas não é pequena: veio de Leme do Prado, no Vale do Jequitinhonha, pelas mãos dos fundadores - senhor Joao, sua esposa Nenem e filhos - , que instalaram em Diamantina a primeira loja, em área de 170 m2. Hoje, a rede está em Curvelo e Pirapora, com mais de uma loja, e agora desembarca em M. Claros, com projeto muito ambicioso. As obras já começaram.

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