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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°83398
De: Manoel Hygino Data: Quinta 28/6/2018 07:35:24
Cidade: Belo Horizonte

Em pleno circo

Manoel Hygino

Enquanto as seleções costarriquenha e brasileira de futebol disputavam partida pela Copa do Mundo, lá na Rússia, ponderável parte da força produtiva do país parava. Pouco importavam os dias de paralisação por conta da greve dos caminhoneiros, que tão elevados prejuízos causara – e ainda causa – à nação. Tampouco se preocupava com o alerta da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) sobre a possibilidade de novo caos, já que os mesmos autores da primeira prova prometem parar o país mais uma vez, formulando novas e idênticas medidas.
Pão e circo são remédios utilizados há séculos para manter satisfeita a multidão. Agora, a arena foi transferida à Rússia, cuja história e belas construções de arte foram pouco apresentadas por visitantes nada ilustrados, dentre os quais latino-americanos que preferiam assediar as mulheres com gestos e palavras de baixo calão.
Fazer o quê? Poucos se lembrariam que a energia subiu 3,3%, quase o dobro da inflação. Em prioritário lugar, o circo, em que os cidadãos, que somos nós, fazem o papel de palhaços sem graça.
Em meio à turbulência pelos dois únicos gols, assegurando ao Brasil a vitória na disputa, pude ler os inspirados versos de Manoel Firmato de Almeida, ex-chefe da Cirurgia Pediátrica da Santa Casa de Belo Horizonte. Ele os classifica de Paródia sob o título de “Vou voltar para Pasárgada”, à Manoel Bandeira.
Ei-los:
“Vou voltar para Pasárgada onde eu era amigo do Rei. Lá não usávamos imagens, mas imaginação. Não usávamos o politicamente correto, mas o certo. Mandavam os que podiam e obedeciam os que tinham juízo. O respeito é que gerava amor. O amor é que gerava
gente. O tempo era o senhor do universo. E a vida a senhora da terra. O velho, o senhor da sabedoria. O jovem não era o dono da verdade, ou o professor de Deus. A criança, um botão que um dia seria uma rosa ou um cravo. Era irrigado, cultivado, às vezes podado. As dúvidas continuavam dúvidas. As verdades eram para serem acreditadas. As mentiras eram apenas classificadas. As mentirinhas era esquecidas. As cabeludas eram guardadas. O futuro a Deus pertencia. Deus dava, Deus tirava. O passado virava estórias da carochinha. O presente era vivido. Deus, o senhor do destino. Deus dava, Deus tirava. Uns gostavam de chocolate preto, outros de branco. Gêneros eram simples assim: homem é homem, mulher é mulher. E assim era a vida em Pasárgada. Simples, né?”.
Os amantes do antigo esporte-bretão, como o futebol foi chamado, tiveram oportunidade, mas não a aproveitaram certamente, para conhecê-la devidamente, porque São Petesburgo, onde se deu o espetáculo esportivo, é uma das mais fantásticas belezas a se apreciar na pátria de Tolstoi e Dostoievski, sem falar, no próprio Pedro, o Grande, que fez construir a cidade sobre pântanos, como JK procedeu com Brasília, erguida no áspero e quente território do interior brasileiro.

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Mensagem N°83397
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 27/6/2018 09:23:44
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Nós estamos indo embora
A geração de ouro: 50/60 está indo - Agora! Quem vai nos substituir?
Sem Amor ao próximo...
Nós, que temos mais de 50/60 anos, somos uma geração única e mais compreensiva, porque somos a última geração que ouviu seus pais, avós e tios.
Também respeitamos os pais, professores, pessoas mais velhas e amávamos de verdade.
Nós tínhamos apelido e não era desrespeito, as músicas que ouvíamos não agrediam.
Nós atravessamos a era do rock, woodstok, hippies, viagem à lua, muitas guerras que não eram nossas; crescemos sobre a ponta da baioneta simplesmente porque éramos Marista e eles acreditavam que a Igreja e os Maristas eram células do comunismo; também estudamos em escolas públicas, não havia plano de saúde, brincávamos o carnaval no Automóvel Clube e Clube Montes Claros, os adultos só com “ lança perfume”, sem droga, como a cocaína e a planta Cannabis sativa; subíamos pelas as falésias da Serra do MELO e, lá ficávamos dias apreciando a nossa cidade; Visitávamos a Fazenda das Quebradas - que saudade de Dona Arinha!; Iamos na Fazenda do Sr. Antônio Viana e adentrávamos na Lapa Grande; havia baile de debutantes e Glamour Girl; tínhamos 2 meses de férias; namorávamos Cine Cel. Ribeiro – São Luiz – Fátima – Ypiranga e outros o Canal 100 de Carlos Niemeyer - muitos de nós se casou com a primeira namorada e está casado até hoje.
Somos uma edição LIMITADA! Todos os dias somos menos. Aproveite enquanto você pode.
Aprenda conosco.
E tenha em mente que, tivemos muito trabalho para construir um *MUNDO* que hoje está sendo destruído por falta do que no passado tínhamos em abundância, *AMOR AO PRÓXIMO*.
Esta é uma homenagem aos meus eternos amigos de infância os “cinquentões e sessentões” que já foram para o Oriente Eterno e os que ainda estão aqui.
Éramos muito felizes e sabíamos
(*) Autor desconhecido pela a nova geração.

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Mensagem N°83396
De: Manoel Hygino Data: Quarta 27/6/2018 07:33:21
Cidade: Belo Horizonte

Sangue na Nicarágua

Manoel Hygino

Arrogante, o presidente Trump trata com menosprezo os países latino-americanos, que os mais ousados na linguagem crítica chamam de “América Latrina”. De todo modo, o hemisfério Sul do novo mundo e parte da América Central não encontraram meios para vencer a pobreza, a miséria, sequer manter-se honrosamente entre os conhecidos como “emergentes”.
Há muito de errado com os que formamos tão significativa parte do mundo. O Brasil chegou a ser a quinta economia do planeta, mas seu povo sofre hoje uma espécie de decadência. Manoel Bonfim, um brasileiro que nasceu no final do século XIX, sentiu o problema e observou: “temos visto, é verdade, povos que, após um certo período de progresso, chegados a um estado de civilização superior, degeneram e decaem: mas não se pode afirmar que existem povos condenados a uma eterna barbárie, por serem essencialmente incapazes de progredir. É que a decadência e degradação têm como causa um fator que surge com o próprio progresso da civilização – é o parasitismo; sempre por toda parte o parasitismo, causa das causas, causa primeira, resumindo a história de todas as decadências em que vão desaparecendo os povos e as civilizações. Progride o povo, organiza-se o trabalho, acumula-se a riqueza, e a nação se distribui, então, em duas camadas: uma espessa; a maioria, embaixo, penando, trabalhando; outra em cima, dormindo, dirigindo, gozando o fruto do trabalho dos que vivem miseravelmente e que são os únicos a produzir. Chega-se a um momento em que essa classe dominante concentra em si, efetivamente, todas as funções sociais (fora o trabalho material), assenhoreando-se de todos os encargos sociais...”, e daí para frente.
Estas reflexões me vêm agora, diante da situação dramática que vive a Nicarágua mais uma vez. Lá se atravessa uma herança do ódio. Para se explicar a causa, bastaria lembrar o tempo do ditador Anastasio Tacho Somoza, que disse, em determinada oportunidade: “vou garantir a paz neste país a qualquer custo. Ainda que tenha de disparar contra cada homem na Nicarágua para conseguir isso”. Agora, o presidente Daniel Ortega, fiel aliado de Hugo Chávez, está em profundas dificuldades (no passado fora acusado de abusar de uma enteada, de 12 anos). A mãe, Rosario Murillo, chegou a acumular vários cargos no governo, em contrapartida pelo silêncio em torno do crime durante 20 anos. Manteve-se, assim, no poder, enquanto a Nicarágua se estacionava entre os países mais pobres do continente, com mais da metade da população em estado de máxima pobreza.
Há poucos dias, conseguiu-se publicar uma carta aberta aos policiais, em que se adverte: “o regime de Daniel Ortega já está acabado. Vocês precisam deter de uma vez por todas este insensato banho de sangue”. Os cidadãos, de mais de 4 mil cidades (é o que leio em jornal brasileiro) pediam para que a violenta repressão tenha fim, quando quase duzentos mortos se somavam, além de 1.340 feridos, desde 18 de abril.
O documento diz ainda: “deixem suas armas, peguem seus escudos e se unam a nós, porque, quando desaparecer o poder da família de Daniel Ortega e sua esposa (a vice-presidente) Rosario Murillo, vocês ficarão sozinhos e desprotegidos”.
Até o momento em que redijo este registro não houve manifestação oficial, e as perspectivas de novas mortes continuam. Pobre América!

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Mensagem N°83395
De: Afonso Data: Terça 26/6/2018 18:56:07
Cidade: Moc/MG

"26/06/1904 - Nasce na cidade de Sapucaí-Mirim, Minas Gerais, Dom Antônio de Almeida Morais Júnior...Eleito Bispo de Montes Claros, a 4 de outubro de 1948, foi sagrado a 12 de dezembro do mesmo ano, tomando posse a 31 de janeiro de 1949. Eleito Arcebispo de Olinda e Recife, a 17 de novembro de 1951, tomou posse a 19 de março de 1952..."
"28/06/1952 – Chega às 16,30 horas ao Aeroporto de Montes Claros, Dom Luiz Victor Sartori, 4º Bispo desta Diocese, em avião pôsto à disposição de S. Exc.Revma. pelo Governador do Estado de Minas, sendo recebido pelas altas autoridades locais. Logo após a sua chegada dirigiu-se à Catedral onde, com tôda a solenidade, investiu-se na posse da cargo." Meu irmão, nascido em 28/06/1952, foi batizado com o mesmo nome do Bispo Dom Luiz Victor, que chegou a Montes Claros naquele mesmo dia. Quanto a mim, que nasci em 14/06/1949, poderia ter sido batizado com o mesmo nome do Bispo Dom Antônio, embora tivesse tomado posse em 31/01/1949, mas os meus pais e padrinhos optaram em batizar-me com o nome do primeiro Governador do Estado do Espírito Santo, o jurista Afonso Cláudio de Freitas Rosa, nascido em 02/08/1859 e falecido em 16/07/1934. Parece que estava escrito que eu não deveria mesmo me chamar Antônio, pois nasci às 4h30m de 14/06/1949, ou seja, poderia ter sido cogitado me batizarem com o nome do Santo do dia anterior, Antônio de Pádua, do qual sou muito devoto. Bateu na trave. Nada contra o meu nome, Afonso Cláudio, até porque foi com ele que recebi o Sacramento do Batismo, em 08/08/1949, ministrado pelo Padre Quirino, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Nossos aniversários eram sempre comemorados nas fogueiras de Santo Antônio e São Pedro, nas festas juninas da família. Com esta pequena narrativa quero homenagear nossas famílias, o meu irmão Luiz Victor e o nosso amigo Paulo Afonso Rodrigues Oliveira, falecidos em 26/12/1971, dois dos primeiros integrantes do Grupo Folclórico Banzé, que está completando 50 anos. Nos deixaram muito jovens e a saudade é eterna. Fazem parte da história da nossa cidade.

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Mensagem N°83394
De: Alberto Sena Data: Terça 26/6/2018 19:26:25
Cidade: Belo Horizonte/MG

Wander Piroli em três tempos

Tempo 2:

Ele formou uma legião de seguidores

Alberto Sena

Quando Piroli foi trabalhar no jornal Estado de Minas, egresso do jornal Binômio, ele já havia publicado o primeiro livro, “A Mãe e o Filho da Mãe”, de quando boêmio, frequentador da boêmia na Lagoinha, ele ficava na rua até altas horas e a mãe, como toda mãe, preocupava. Ele era uma cara com muito senso de família, dizia sentir culpa por ficar até tarde na rua, mas a boemia não saía dele, até que saiu um dia sem ter saído de fato. Como gostava de sorver uma pinguinha!

Ele gostava tanto de beber cachaça que mantinha debaixo da mesa, na redação do Estado de Minas e do Jornal de Shopping, um garrafão cheio. É claro, do garrafão todos se serviam. Piroli tinha sobre a mesa uma xícara de louça, com a qual se servia de cachaça ao longo do dia como se fosse café. E só dava uma trégua na bebida quando as crises de enxaqueca vinham. Ele tinha de ficar em ambiente escuro, dizia. E era verdade. Mas é importante testemunhar, nunca vi Piroli embriagado. Estava sempre com o semblante sóbrio, alegre. “Quanto mais eu bebo mais sinto-me bem”, dizia.

Teve uma vez em que nos encontramos cedo ali na confluência da Rua Espírito Santo com Avenida Álvares Cabral, onde havia uma lanchonete. Eu tomara café em casa e ele me chamou para lhe fazer companhia. Piroli pediu meio copo duplo de cachaça; pediu para espremer uma laranja e mandou preparar quatro ovos quentes. Ele bebeu quase tudo de um só gole e mandou os quatro ovos em seguida.

Fumava que era uma chaminé. Acendia um cigarro no toco do outro. Quatro maços por dia. Às vezes eram cigarros de fumo de rolo. Vejo-o, agora, picando o fumo para fazer cigarro. Mãos de dedos grossos, mas ágeis. Só não se sentia feliz totalmente porque costumava dar giro de 360° em volta de si mesmo e era quando deparava com a crueza e a crueldade da realidade. Disse-me uma vez, “não sou exemplo para ninguém”, mas era. O fascínio intelectual dele era o mais importante, não a extravagância. Penso, aqui, agora, com as minhas mangas de camisa, que ele se sentia com poder para fazer o que quisesse devido ao seu porte físico avantajado. Ninguém conseguia acompanhá-lo.

Mas ele, consigo mesmo, vivia muitos momentos de felicidade. Podia-se notar isso nos seus olhos verdes. E um desses momentos era quando jogava sinuca com os amigos. Podia não ser exemplo no tocante a extravagancia na bebida e no cigarro, mas, intelectual e politicamente, ele sem querer querendo formou uma legião de seguidores.

Uma coisa, muitos não entendiam: “Por que Piroli era editor de Polícia e não de Cultura ou Política?” Sendo um intelectual, escritor, jornalista formado na redação do jornal Binômio, para essas pessoas era um espanto. Mas, nós sabíamos, ele estava no lugar certo. A Editoria de Polícia era como um rio de correnteza no qual pescava almas humanas e fazia contos expondo sua literatura e sua maneira ética, crítica, de fazer cobertura de polícia em tempo politicamente nublado.

Piroli amava a liberdade. Evidentemente, a Polícia Federal e o Dops tinham o nome dele em lista. Dele e dos demais da editoria. Foi a Editoria de Polícia chefiada por Piroli que deu ao EM um dos mais importantes prêmios de reportagem de sua história, o Prêmio Esso, em 1977, com o “Caso Jorge Defensor (Tito Guimarães, Alberto Sena, Francisco Stelling e Geraldo Elísio estes dois últimos só na cobertura da repercussão na Assembleia Legislativa) um operário torturado pela polícia até ficar paralítico da cintura para baixo. Caso de repercussão nacional e internacional.

Piroli transformou a cobertura do setor de polícia. Antes dele havia repórter considerado “de polícia” ou “da polícia”. Ele nos tinha como “repórteres cobrindo o setor de polícia”. Não tínhamos compromisso com a polícia, a não ser cobrir os acontecimentos no âmbito das delegacias. E muitas das vezes nosso carro de reportagem chegava aos locais de ocorrências antes da polícia.

O carisma de Piroli reunia em volta da mesa dele, antes de iniciar a jornada do dia, escritores como Oswaldo França Júnior, Luiz Vilela, Garcia de Paiva e outros, além de toda a redação que a ele ia pedir bênção. (Aguardem o Tempo 3, final, amanhã).

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Mensagem N°83393
De: Petrônio Braz Data: Segunda 25/6/2018 19:07:11
Cidade: Montes Claros/MG

Cultura barranqueira

Contou-me o saudoso Ivo das Chagas, professor emérito da UNIMONTES, que em determinada época, não muito remota, para a implantação do Projeto Museu do São Francisco, uma comitiva de doutores foi organizada em Belo Horizonte, para percorrer o Vale do rio São Francisco, conhecer a realidade regional e propor a redenção do rio. Os sábios integrantes do cortejo traziam, em suas bagagens culturais, a ideia de que o homem sertanejo, além de analfabeto, era ignorante.
Em razão dessa assertiva, os participantes foram alertados de que deveriam esquecer o vernáculo, utilizando-se de uma linguagem em nível do nois foi e do nois vai, que seria a única que o barranqueiro haveria de entender.
Em um dos primeiros municípios visitados, na histórica Vila Risonha de Santo Antônio da Manga de São Romão, depararam-se os eruditos com pessoas que manejavam com mestria a língua pátria e que exibiam uma dilatada instrução, superior à que eles traziam. De plano, defrontaram-se com João Torres, um autodidata, que lhes ministrou verdadeira aula de cultura geral e local, informando-lhes a biografia de todos os membros da Academia Brasileira de Letras, que ele sabia de cor. João Torres descreveu a geografia e contou os anais históricos da região, além de discorrer sobre literatura nacional e de além-mar. Aprofundou-se em assuntos de natureza filosófica, que nenhum deles estava preparado para com ele questionar.
Esta é uma realidade regional e, na mesma cidade de São Romão, nasceu a escritora e poeta Maria da Glória Caxito Mameluque, que integra com destaque o meio cultural, não só de Montes Claros, mas de todo o Norte de Minas, viúva do saudoso Dr. Pedro Mameluque Mota.
Ela, na escolha nem sempre fácil de uma profissão, nos momentos de dúvidas e incertezas da juventude, não optou por uma profissão liberal, que lhe permitisse devaneios literários. Preferiu ser técnica. Graduou-se em Enfermagem pela PUC/MG. Exerceu a profissão com brilhantismo, mas logo veio o esperado: Graduou-se em Direito pela UNIMONTES. E não parou por ai, diplomou-se em Psicologia pelas Faculdades Integradas Pitágoras, com alguns cursos de pós-graduação.
Essa a Glorinha Mameluque que integra os meios culturais de Montes Claros como estrela de primeira grandeza. Ela é membro efetivo da Academia Montesclarense de Letras, da Academia Letras, Ciências e Artes do São Francisco e sócia do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros. Foi a primeira presidente da Academia Feminina de Letras de Montes Claros.
Autora de dezoito obras literárias, publica com regularidade artigos pelos jornais regionais, com destaque pelo Jornal de Notícias e Gazeta, de Montes Claros, com participação nas Revistas periódicas do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros e da Academia Montesclarense de Letras. Está presente em todos os livros editados pela Academia Feminina de Letras de Montes Claros

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Mensagem N°83392
De: Marcos Data: Segunda 25/6/2018 15:31:43
Cidade: Brasilia/DF  País: Brasil

Alguém sabe informar como está o processo de asfaltamento da rodovia MG 402, entre Urucuia e Pintópolis? e a ponte sobre o rio São Francisco na cidade de mesmo nome? Essas obras são muito importantes para a ligação Brasilia/noroeste de Minas ao Norte do estado.

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Mensagem N°83391
De: Alberto Sena Data: Segunda 25/6/2018 11:41:29
Cidade: Belo Horizonte/MG

Wander Piroli em três tempos

1ºTempo :

E ele dizia não ser exemplo para ninguém

Alberto Sena

Depois da publicação do livro “Wander Piroli – Uma manada de búfalos dentro do peito”, de Fabrício Marques, edição da Conceito Editorial, conforme o prometido ao autor, eu torno público um texto escrito sobre o mestre e amigo, Piroli. Foi um dos exemplares humanos mais importantes conhecidos nesses anos vividos. Aliás, ele foi uma das pessoas com as quais aprendi uma quantidade para chegar até este estágio de vida.

Recordo-me como se tudo estivesse acontecendo agora, daquela manhã de maio de 1972, quando o conterrâneo jornalista Robson Costa me apresentou ao Piroli, a pedido do então editor geral Cyro Siqueira, na Editoria de Polícia do jornal Estado de Minas. Piroli estava sentado à mesa na redação e me assuntou com os olhos verdes perscrutadores de quem nascera no Bairro Lagoinha, em Belo Horizonte, lá onde havia zona boêmia e ele via e ouvia o som de navalhas cortando o ar da malandragem.

Trocamos poucas palavras e ele me entregou ao repórter Fialho Pacheco, o mais importante da época do jornalismo romântico (cinco vezes Prêmio Esso), com um ensinamento que considero fundamental:

- Vamos sempre buscar o porquê das coisas. Fulano matou? Matou. Por quê? O outro furtou, roubou? Sim. Por quê?

Havia, ainda, censura prévia à imprensa. Pegamos o finalzinho dela. O sensor ficava nas oficinas. Não se podia falar dos acontecimentos políticos e policiais sem correr o risco de censura. Era censura oficial de governo militar e, também, censura vinda do 2° andar do prédio da Rua Goiás, 36, onde funcionava a Redação do Jornal Estado de Minas.

Sempre conseguíamos burlar a censura. A equipe era da melhor qualidade: Paulo Emílio Coelho Lott (Peclott), Fialho Pacheco, Vargas Vilaça, Paulo Narciso, João Gabriel da Silva Pinto, Tito Guimarães Filho, Marcos Andrade, Arnaldo Viana. Não que houvesse instrução neste sentido, mas mostrávamos os acontecimentos em sua realidade nas linhas ou, senão, nas entrelinhas para burlar a censura tanto a oficial quanto a do jornal. Ele era visto ideologicamente como comunista, desde os tempos de estudante e advocacia. Em verdade, era um pouco de tudo, anarquista também. Era um homão, gigante bem-humorado. Passar um tempo com Piroli era um privilégio, porque de um aprendizado fora do comum.

Houve uma época em que jogávamos futebol de salão, hoje futsal, na quadra do Olímpico. Éramos adversários. Tião Martins e outros colegas jogavam. Disputando com Piroli uma jogada, ele pisou literalmente na bola e escorregou, teve o tornozelo quebrado em alguns pontos. Fez até um ruído característico de ossos partindo. Ele teve de ficar de molho durante uns dois meses porque puseram vários parafusos no tornozelo dele.

Recordo-me de uma vez em que durante o fazimento de uma reportagem no mato, ali nos arredores do Bairro das Indústrias, o delegado Edson Deroma, da Delegacia de Furtos e Roubos, deu um tapa no rosto de um suspeito de haver assaltado um banco. Isso na frente dos repórteres. Com o cinegrafista da Itacolomi filmando. E na presença do superintendente da Metropol, delegado Ignácio Gabriel Prata Neto. Pior, o indivíduo nada tinha a ver com o caso. Narrei tudo ao Piroli e tínhamos de encontrar uma maneira de noticiar o fato, ao qual ele deu o título; “Delegado dá tapa terapêutico no rosto de suspeito de roubar banco”.

Mas, para mim, Piroli era um humanista de corpo inteiro e alma. Ele nutria grande amor à raça humana. Solidário e de coração tão grande quanto o próprio corpo. Foi um precursor do movimento em defesa do ambiente inteiro, numa época em que a termologia criada na reunião de Cúpula da Terra, em Estocolmo, era incipiente, ao publicar o segundo livro dele intitulado “O Menino e o Pinto do Menino”, baseado em uma história do filho, Bumba, que ganhara na escola um pinto amarelinho e o levou para casa, isto é, o apartamento onde a família morava. E agora, o que fazer com o pinto do menino?! (Aguardem o Tempo 2, amanhã. Leiam o livro “Wander Piroli – Uma manada de búfalos dentro do peito”, do poeta escritor Fabrício Marques.).

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Mensagem N°83390
De: Afonso Cláudio S Guimarães Data: Domingo 24/6/2018 18:37:17
Cidade: Montes Claros/MG

"Sáb 23/06/18 - 18h - Em 10 anos, fogos de artifício causam 5.063 internações no Brasil;...Especialistas advertem que as festas juninas, aliadas à Copa do Mundo, aumentam a preocupação." Tenho uma história a contar sobre este assunto, que espero ser interessante para os leitores deste Mural. Não tenho certeza, mas acho que ocorreu em 1958, o ano em que o Brasil conquistou o Campeonato Mundial de Futebol pela primeira vez, na Suécia. Era frequente passear na Praça Coronel Ribeiro, assistir filmes, comer pipoca, inclusive ouvindo a transmissão pelo rádio dos jogos daquela Copa, nos bares e através do alto falante instalado no cinema. Lembro-me perfeitamente que estudava no Grupo Escolar Dom João Pimenta, na rua Governador Valadares, entre as ruas Dr. Veloso e Simeão Ribeiro, portanto foi entre 1956 e 1959, com maior possibilidade de ter sido próximo de junho de 1958, ao completar 9 anos de idade. Numa brincadeira ingênua de criança, ao colocar uma tampa de lata de goiabada por cima de uma bombinha de festa junina, depois de tê-la dobrado em 3 partes, para que apoiasse no chão, o citado objeto foi impulsionado pelo explosivo, com rapidez maior do que a que imaginei que ocorreria, e atingiu o meu lábio, do lado esquerdo da boca, causando um corte não muito profundo, mas o suficiente para sangrar bastante, a ponto de colorir de vermelho boa parte da frente da camisa branquinha, do uniforme do Grupo Escolar. Desci a Rua Dr. Veloso, com a minha mãe, em direção ao Hospital Santa Terezinha, onde fui excepcionalmente bem atendido pela equipe chefiada pelo Dr. Fábio Ribeiro, sendo necessários alguns pontos no lábio para cessar o sangramento. Mas o mais interessante é que, revendo fotos da época, de antes e após o acidente ocorrido, não é possível perceber a cicatriz e a deformação do lábio, uma vez que o excelente fotógrafo, Foto Pinto, retocava as fotos com perfeição, fazendo desaparecer os sinais do corte, até com maior perícia do que um dos maiores cirurgiões plásticos do mundo, o Dr. Ivo Pitanguy, que, em 14/9/1981, viria aperfeiçoar ainda mais a intervenção primitiva, realizada cerca de 23 anos antes. Claro, cada um atuando na sua especialidade. A cirurgia plástica ficou tão bem feita que, embora o Dr. Ivo tenha dito para voltar à sua clínica para complementar, não voltei mais, por não sentir tanta necessidade e também porque os sinais superficiais que ficaram, sempre me fazem recordar com muita gratidão a Deus por não ter sofrido algum ferimento mais grave, por exemplo, nos olhos ou na garganta, além de ter sido atendido por excelentes médicos e suas equipes, tanto quando ocorreu o acidente, nos anos 50, quanto depois, em 1981. O fato indiscutível e da máxima importância é que a matéria apresentada pelo montesclaros.com alerta para todos sobre o risco de manusear os fogos de artifício, o que deve ser ou evitado, ou feito com muita cautela, em atitude preventiva quanto aos acidentes, para evitar ferimentos, tanto os leves como principalmente os graves ou muito graves. Afinal, todos nós queremos sair bem nas fotos, não é mesmo? Com as bênçãos de São João Batista.
(*) Engenheiro

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Mensagem N°83389
De: O Tempo Data: Sexta 22/6/2018 08:07:16
Cidade: Belo Horizonte

Homem é esfaqueado e morto por causa de vídeo postado nas redes sociais – Natália Oliveira - Um homem foi preso, na noite desta quarta-feira (20), suspeito de matar um outro homem a facadas na zona rural de Montes Claros, no Norte de Minas. O motivo é que a vítima, de 47 anos, tinha feito um vídeo do suspeito, de 54 anos, dizendo que ele é homossexual. O caso será investigado pela Polícia Civil. De acordo com a Polícia Militar, a vítima foi atingida por cinco facadas no bairro Vila Áurea. A perícia da Polícia Civil constatou que a vítima tinha duas facadas no tórax, duas na barriga e uma no pescoço. Quando os militares chegaram ao local, o suspeito já tinha fugido. A faca utilizada no crime foi apreendida. Algumas pessoas que testemunharam o crime não quiseram falar sobre os motivos nem sobre as circunstâncias do assassinato. Depois de um rastreamento, o homem, que estava escondido, foi preso em um local chamado de “Mucambo Firme. Junto com ele, foi apreendida uma motocicleta usada na fuga. O suspeito disse aos militares que cometeu o assassinato porque a vítima tinha gravado um vídeo e postado nas redes sociais dizendo que o suspeito era homossexual. Ele disse que as imagens o difamaram. O homem foi levado para a Delegacia de Polícia Civil de Montes Claros, que informou que o suspeito foi preso em flagrante e encaminhado ao sistema prisional. A Polícia Civil informou ainda que vai investigar o caso.

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Mensagem N°83388
De: Engenheiro Data: Quinta 21/6/2018 08:19:18
Cidade: Moc/MG

Normalmente o ônibus que sai às 9h da Rodoviária de BH, chega na de Moc entre 16 e 16h30m. No entanto, ontem, 20/6/2018, só chegou às 17h12m, devido ao fluxo muito lento dos veículos, próximo de Corinto, em razão de mais um gravíssimo acidente na BR-135, quando um Audi A3, de Diadema-SP, e um Palio, de Biquinhas-MG, se chocaram frontalmente, resultando na morte de um homem de 49 anos, do Palio, e alguns feridos graves. Continuam as tragédias nas nossas rodovias, devido às suas características contribuírem para tal (pistas simples, com trânsito intenso de enormes caminhões e carretas, conservação e fiscalização precárias, por exemplo) e às falhas humanas. Que os motoristas procurem dirigir com velocidade de segurança, o que pode evitar acidentes graves, principalmente os choques frontais, que são os mais violentos e fatais, como o citado, além das demais precauções de rotina. E que venham logo as tão necessárias duplicações, que certamente trarão mais segurança para os usuários das rodovias. (...)

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Mensagem N°83387
De: O Tempo Data: Quinta 21/6/2018 07:30:26
Cidade: Belo Horizonte

Em novo vídeo, morador de Montes Claros faz piada machista com russa - Felippe Drummond Neto - 20/06/18 - 14h11 - Após dois vídeos machistas de brasileiros gravados durante a Copa do Mundo da Rússia, viralizarem nesta quarta-feira (20), surgiram uma nova gravação, desta vez envolvendo um morador da cidade de Montes Claros, no norte de Minas Gerais. Na primeira delas, o brasileiro pede para uma russa falar "você vai dar para todo mundo de Montes Claros." Enquanto na segunda, ele pede para a garota falar “Montes Claros, melhor, buc… do mundo”. Os casos podem se tornar um problema jurídico no país-sede da Copa do Mundo. A jurista Alena Popova entrou com uma denúncia após recolher assinaturas em uma petição que recrimina o ato de alguns brasileiros no país. (....)

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Mensagem N°83386
De: Olavo Pinheiro Data: Quarta 20/6/2018 12:45:30
Cidade: M.ontes Claros

Não imaginam o que é uma prisão na Sibéria.Mais uma vez um brasileiro foi envolvido em um caso de machismo na Rússia. Agora, um torcedor que é (...) no Shopping Popular de Montes Claros, pelas palavras ditas nas imagens, gravou uma menina, com uniforme de trabalho da Copa do Mundo na Rússia, dizendo frases de cunho sexual. "Você vai (...) para todo mundo em Montes Claros", e coisas piores. Porém Jurista denuncia e brasileiros de vídeo podem responder por crime na Rússia. A jurista russa Alyona Popova fez uma denúncia e escreveu uma petição contra os atos machistas por violência e humilhação pública à honra e à dignidade de outra pessoa. Os brasileiros que aparecem em vídeos gravados na Rússia que causaram indignação podem responder por crime no país da Copa do Mundo.

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Mensagem N°83384
De: Petrônio Braz Data: Terça 19/6/2018 08:50:45
Cidade: Montes Claros/MG

A educação é dever da família e do Estado, da sociedade como um todo, e deve ser inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana e ter por finalidade, principalmente, o exercício da cidadania.
A Academia Feminina de Letras de Montes Claros congregou em seu seio uma plêiade de intelectuais, uma constelação de mulheres, muitas delas voltadas para a área educacional, de relevante importância para a formação das futuras gerações. Entre elas, a professora Geralda Magela de Sena Almeida e Sousa, graduada em Pedagogia e alistada por vocação à nobre profissão de educadora, que também é sócia do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.
Tudo nasce de um princípio.
Os gregos foram os primeiros a se preocuparem com o princípio de todas as cosias. Seria a água (Tales de Mileto), o número (Pitágoras), uma matéria indeterminada e ilimitada (Anaximandro), o ar (Anaximenes), uma inteligência cósmica (Anaxágoras) ou o conjunto dos quatro elementos: terra, ar, água e fogo (Empédocles)?
O princípio da acadêmica Geralda Magela de Sena Almeida e Sousa, sua “arché” está no já quase centenário Colégio Imaculada Conceição de Montes Claros, onde se formaram os alicerces da sua evolução cultural.
Ela é graduada em Pedagogia pela UNIMONTES - Universidade Estadual de Montes Claros, com especialização em Orientação Educacional e Educação à Distância, e em Pedagogia Musical, Canto Coral e Teoria Musical pelo Conservatório Lorenzo Fernandes, de Montes Claros.
Mas, ela é escritora. Iniciou, no fim da formação cultural e início da vida profissional, com a publicação de seu discurso de formatura, "Por que Universidade?", publicado pelo saudoso Diário de Montes Claros.
Tem publicado inúmeros artigos pela Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, pelo Jornal de Notícias de Montes Claros e nas antologias editadas pela Academia Feminina de Letras de Montes Claros.
Criou músicas e editou livros. Uma intelectual polivalente.

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Mensagem N°83383
De: Manoel Hygino Data: Terça 19/6/2018 07:45:59
Cidade: Belo Horizonte

As perdas no Triângulo

Manoel Hygino

O Triângulo Mineiro, uma das regiões mais dinâmicas e fortes economicamente do Estado, mantém-se na mira dos bandidos que sustentam permanente onda de ataques contra agências bancárias. Consta que o movimento resulta de um projeto de Marcola, fundador do PCC, visando agitar o país e desafiar o poder instituído.
Enquanto atentados se repetem por aquele (e outros) territórios, leio no “Jornal da ANE”, enviado pelo escritor Danilo Gomes, que faleceu o poeta Aricy Curvelo, que nasceu naquela bela cidade. Escobar Franelas, autor de artigo, esclarece que o vate partiu depois de algum tempo internado, acometido por uma doença fatal.
É notícia triste, em meio ao tiroteio de todas as semanas. Aricy foi um poeta discreto, talvez tímido, mas que jamais falhou em correspondência com as pessoas com as quais contatara sobre letras, aqui e no exterior.
Poeta robusto, como classifica Franelas, era também ensaísta, tradutor e um ativo interlocutor da produção poética, correspondente da revista Literária Anto, de Portugal, e integrante do Conselho Editorial da Revista do Escritor Brasileiro.
No Sul do país, Nélson Hoffmann, em Roque Gonzales, publicou no belo jornal local, faz pouco tempo, uma longa entrevista de Aricy. As distâncias não isolam os poetas, pois para estes não há distâncias. Em “A poesia mineira do século XX”, Assis Brasil o menciona como devido. O registro está na edição da Imago (Rio de Janeiro, 1998).
Nascido em Uberlândia, Triângulo Mineiro, em 7 de maio de 1945, Aricy residia há quase trinta anos na praia de Jacaraípe, em Serra, Espírito Santo, quando nos deixou em 10 de janeiro de 2018, depois de um longo período de internação. Pouca gente, creio que praticamente só os familiares, o sabia.
A discrição de Aricy era proporcional à sua generosidade. Há uma grande expectativa de que “Menos que os nomes de tudo”, uma obra que ele vinha burilando há muitos anos, estava pronta e que seria publicada em breve.
Sobre o poeta que nos deixou, Fábio Lucas, confrade na Academia Mineira de Letras, crítico literário de nomeada, escreveu: “Aricy Curvelo, com ‘Os dias selvagens te ensinam’, sobrepaira entre os melhores poetas de sua geração”. Fábio, que é de Esmeraldas, não faz favor nenhum ao autor de Uberlândia, descendente dos Garcias d’Ávila, que chegaram ao Brasil com Tomé de Sousa, nosso primeiro governador.
Formado em direito pela UFMG, em Belo Horizonte, pertenceu aos quadros da Vale do Rio Doce, servindo em Belém e Santarém, a terra do escritor Nicodemos Sena, que lhe inspirou belas páginas.
Depois foi para o Espírito Santo, onde no silêncio encerrou uma carreira digna e elogiada, em Jacaraípe, município de Serra, mas eu não tenho notícia de sua convivência com o mar. É sempre triste a partida de um bom poeta, dos que se trancafiam em algum ligar remoto e se quedam a meditar e produzir. Prisioneiro voluntário, talvez solitário, fugiu da terra como um passarinho. Aos 73 anos.

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Mensagem N°83382
De: Polícia Militar Data: Segunda 18/6/2018 16:22:42
Cidade: Montes Claros

(...) Com a assunção do novo Comandante da 11ª RPM, Cel Evandro Geraldo Ferreira Borges, o policiamento ostensivo em Montes Claros e região vem sendo estudado, com vistas à implementação de melhorias significativas no atendimento operacional à comunidade norte-mineira.
Hoje, 18Jun18, um mês após a assunção do Comando Regional, o Cel Borges traz a Montes Claros uma equipe de policiais militares da RMBH, com vistas ao compartilhamento, teórico e prático, de vários projetos existentes naquela Região, para adaptação e implantação na área da 11ª RPM, sendo Montes Claros a primeira cidade a receber a nova estruturação.
A estratégia é solidificada na subdivisão do espaço territorial, alocando recursos em seus respectivos espaços físicos, com a devida responsabilidade na gestão, bem como no monitoramento baseado na análise criminal e na produção de conhecimento de inteligência em prol da setorização.
Os policiais militares lotados em Montes Claros recebem, a partir de hoje, treinamento específico sobre a intervenção estratégica do Policiamento Comunitário, quando receberão espaços territoriais específicos (setores) para que possam identificar demandas, planejar ações direcionadas e contribuir para o fortalecimento da sensação de segurança, em harmonia com os anseios da comunidade.
Hoje e amanhã (18 e 19), diversas ações policiais (teóricas e práticas) ocorrerão nos quartéis e em bairros de Montes Claros, visando a consolidação da setorização e apresentação das novas estratégias preventivas aos policiais militares que atendem diretamente à sociedade.
Após a implantação em Montes Claros, o treinamento será multiplicado a todos os policiais da região, objetivando definir padrões de setorização, gestão do policiamento e otimização da organização do espaço territorial sob responsabilidade das Companhias, buscando potencializar os resultados na prevenção criminal com a implementação de operações ostensivas e maior visibilidade à população.

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Mensagem N°83381
De: Manoel Hygino Data: Segunda 18/6/2018 06:35:51
Cidade: Belo Horizonte

Stalin, mais uma vez

Manoel Hygino

Enquanto se busca identificação e prisão dos responsáveis pelas dezenas de ataques a bancos e estabelecimentos públicos no Brasil, bem como do “incendiamento” (a palavra é pouco usada cá no Brasil) de coletivos, as atenções se voltam para a Copa Mundial de futebol, na Rússia, mas sem o entusiasmo de outras competições. Pudera! Depois do fracasso de quatro anos atrás, em nosso próprio terreiro, não mais se tem a confiança anterior, embora não tenha fenecido a esperança.
Não sei se de propósito, São Paulo exibe “A morte de Stalin”, uma comédia um tanto sem graça, que – na opinião do crítico Inácio Araújo – é “uma maneira de contar uma história, não raro, escabrosa de maneira agradável”. Nem poderia ser de outro jeito e maneira, se considerar que o filme é britânico, com humor britânico, de modo que só se percebe “que se trata de uma comédia quando já se passou um terço de duração”.
Quem viu o filme comenta que, no princípio, Kruschev descreve, aos risos, como matava alemães presos após a batalha de Stalingrado. Não era motivo de riso, mas as lideranças políticas russas tinham sua maneira de ver e sentir.
Ademais, o final de vida do poderoso líder soviético já foi relatado inúmeras vezes e com inúmeras versões. Há exatamente três anos, por exemplo, lançou-se aqui o livro “A morte de Stalin”, sobre o episódio, em quadrinhos, traços e textos simples, tradução da publicação francesa.
Apresentado originalmente em Paris, em 2014, o livro mereceu prêmio como de melhor HQ no festival “Encontros com a História”. A obra narra em tom de sátira o clima de conspiração na União Soviética com o desaparecimento do líder, em 1953. Mas como teria sido mesmo a morte de um dos homens mais poderosos do mundo do pós-guerra? Enfim, Stalin era durão, porque duríssimo, exercia policiamento rigoroso sobre os que poderiam pretender sucedê-lo, enfim, sobre todo cidadão russo. Não se esquecerá da incessante perseguição ao seu principal adversário, Leon Trotsky, assassinado no México, com uma picareta de quebrar gelo, em 1940.
O domínio de Stalin, sucessor de Lênin, era ilimitado. Edward Radzinksy, autor de mais de um livro sobre períodos marcantes da Rússia, com o novo regime, descreve o final. Teria sido estrangulado por Kruschev, Beria e Malenkov. Nada disso, porém, correspondeu à verdade. Segundo Radzinky, o líder faleceu em consequência de um derrame, Acidente Vascular Cerebral, um AVC fulminante.
Svetlana, a filha, conta: “ele abriu seus olhos pela última vez. Sua aparência estava desfigurada. De repente, sua mão se levanta, parecia querer golpear algo no ar ou nos ameaçar. No momento seguinte, seu espírito, após um esforço final, rompe de seu corpo”.
Não só Radzinski considera que Stalin fizera nascer nas pessoas o sentimento de que eram vitoriosas, porque tinham uma sociedade única, como nunca houvera. Os muitos autores são unânimes: suas regras ninguém ousava desafiar e quem tentava não sobrevivia. Centenas de personalidades foram eliminadas, bem como mais de 5 milhões de famílias camponesas. I. Rybin e Dimitri Volkogonov contam não muito diferente: Stalin fora encontrado estatelado no chão, só de camiseta, calças e pijama. Não conseguia falar, mas levantava a mão. Às 5h50, em 5 de março de 1953, morre.

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Mensagem N°83380
De: Agns Data: Sábado 16/6/2018 18:14:04
Cidade: Diadema  País: Brasil

O Rádio e o apresentador

Entre as grandes mudanças do mundo, uma delas que se destacaram foi a invenção do rádio, antecedida pelos códigos morse clicados nos aparelhos telégrafos.
Toda invenção não seria brilhante, se as transferências de ondas sonoras não estevissem recheadas de palavras, gestos e expressões que cativam, até nossos dias, ouvintes ao redor do mundo.
Por tanto, aqui estou para expressar as grandiosidades, que julgo merecedoras, no que tange o sistema de comunicação desta Emissora, a 98 FM (98 Mhz de frequências Moduladas) da cidade de Montes Claros, MG.
Já se vão alguns meses, que tive o privilégio de descobri o sinal desta enmissora, através da Internet, vivendo eu aqui nesta grande São paulo. E para minha surpresa, não é só São Paulo que gera ótimos programadores/Locutores,
Mas Brasil a fora encontrei o Fábio e a Angela Nobre, que não mais deixei de estar presente, sempre que posso, para ouvi-los, e noto que estes conseguem fidelizar os ouvintes, pois, programação pós programação... lá estão os mesmos nomes a ouvi-los e até nas madrugadas. Trabalho na telecomunicação e gravadoras há anos, e conheço de dicção e timbres de vozes bem como aqueles que sabem ter carisma com seu público.
Parabéns, diretoria dessa rádio, por escolher excelentes pessoas que se dão ao ouvinte, pelo amor de fazer rádio.

Sincerely,
Agnaldo Silva (Agns)

São Paulo, SP

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Mensagem N°83379
De: Manoel Hygino Data: Sexta 15/6/2018 07:28:30
Cidade: Belo Horizonte

A violência pré-banalizada

Manoel Hygino

O escritor Emanuel Medeiros Vieira, nascido em Santa Catarina, caminhante pelo Brasil e fora dele, reside agora, novamente, em Brasília, onde goza de simpatia e bom relacionamento. Vai enfrentando, estoicamente, o câncer que só consegue vencê-lo em determinados momentos do dia, impedindo-o de dedicar-se à missão: escrever.
Não desanima, e seus textos e poesias valeram-lhe indicação pela Associação Internacional de Escritores e Artistas, IWA, ao Nobel de Literatura, sobre o que falarei proximamente. Enquanto fluem os dias, dolorosos para Emanuel, ele faz reflexões e lembra os anos de chumbo, quando preso e torturado pela revolução ou ditadura militar.
Em fevereiro último, em bom instante de saúde, Emanuel me encaminhou e-mail sobre a Campanha da Fraternidade 2018, promovida pela Conferência dos Bispos do Brasil, com temas “Fraternidade e Superação da Violência” e “Vós sois todos irmãos”. Na oportunidade, o presidente da entidade, cardeal Sérgio da Rocha, de Brasília, afirmou: “os grupos sociais vulneráveis são as maiores vítimas da violência”.
O alto dignitário ressaltou que as várias formas de violência no Brasil são praticadas contra os negros, os jovens e as mulheres, mas descreveu também que “a corrupção é uma forma de violência e ela mata”. “Ao desviar recursos que deveriam ser usados em favor da população, os políticos acabam promovendo uma outra forma de violência contra o ser humano, a miséria”, embora o escritor enfatize que não somente eles (políticos) são responsáveis.
Concorda com Dom Sérgio, que acentuou ser “um equívoco achar que superaremos a violência, recorrendo a mais violência”. Na oportunidade, Dom Murilo Krieger, arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, catarinense de Brusque, apelou: “vamos trabalhar para que a cultura da paz prevaleça e a gente viva num mundo onde, ao menos, haja respeito mútuo”.
O poeta comentou: “o que acaba com a autoestima de um povo é a falta de conhecimento e ignorância”. Além da falta de fibra, “essa carência de solidariedade, essa obsessão por engenhocas eletrônicas, sem nenhum controle do instinto (já está em Freud: “a violência: inata do ser humano só pode ser coibida pela lei”).
Quase finalizando: “a violência banalizada em todos os lugares, nas escolas, o império do tráfico, a falência e comunicação entre pais e filhos, o sonho de ser modelo ou atriz, vai gerando uma sociedade de sonâmbulos morais”.
Sente-se ainda prisioneiro na cadeira de tortura, em que havia um crucifixo na parede. O militar sem farda o olha e aconselha: “pede para Ele; Ele te salvará?”, perguntou, num sorriso cínico. Cristo quieto na cruz. O homem musculoso ligou a máquina: gritos, mais gritos, só gritos. O minuto parecia uma hora, ou a eternidade toda. O Crucificado em silêncio. Um guarda no térreo berrou eufórico: “gol do Corinthians”. O Doi-Codi era no bairro chamado Paraíso.
Introduzido no carro para transferência. Os agentes gritavam, “saiam da frente, são terroristas”, e as pessoas olhavam horrorizadas. Um agente disse: “não temos nada contra vocês. Se a revolução de vocês ganharem, pagando bem, a gente bate também naqueles que vocês mandarem.
O Crucificado? Perdi-o de vista. Talvez esteja numa igreja velha”.

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Mensagem N°83378
De: Manoel Hygino Data: Quarta 13/6/2018 07:40:29
Cidade: Belo Horizonte

Doenças sociais crônicas

Manoel Hygino

O mercado das drogas não foi afetado pela recente greve dos caminhoneiros. Não tenho conhecimento de qualquer tipo de prejuízo a ele causado, donde se pode talvez concluir que ele é mais forte do que os demais. Banana e batata faltaram em todas as grandes cidades. Os estupefacientes, não.
O professor Antônio Álvares da Silva, de nossa UFMG, Escola de Direito, já focalizou o problema mais de uma vez. Mais recentemente, comentou-se amplamente a legalização das drogas, sem qualquer medida prática. O próprio médico Drauzio Varela, muito conhecido no Brasil por suas sucessivas aparições na televisão, é enfático: “o uso frequente da erva agride artérias e predispõe a infarto, derrame cerebral e isquemia transitória. Maconheiro é louco para dizer que maconha não vicia e nem faz mal”.
Acrescenta: nos Estados Unidos, país em que a maioria de estudos foram realizados, o conteúdo de THC na maconha apreendida aumentou de 3% nos anos 1980 para 12% em 2000. Mas o aumento da concentração do componente ativo dificulta ainda mais a interpretação dos estudos sobre os efeitos do uso prolongado.
THC é o tetrahidrocanabinol, que expõe mais as pessoas aos insultos ambientais e drogas, entre as quais se inclui da fase pré-natal aos 21 anos de idade, quando o cérebro está em estado de desenvolvimento ativo. As consequências são muitas, como os transtornos mentais, na performance escolar, em acidentes e doenças pulmonares e câncer.
O próprio médico indaga: “e sobre os efeitos benéficos da maconha, nenhuma palavra? Lamento desapontá-lo”.

Mas, como se fora interlocutor, o professor Antônio Álvares esclarece: 1 – As drogas são responsáveis por maior parte da criminalidade no mundo atual, principalmente nos países em desenvolvimento. 2 – O uso e o tráfico se transformaram em fator econômico, rentável como qualquer atividade econômica. “A melhor maneira de combatê-la ou pelo menos de controlá-la é mesmo a legalização das drogas. Lutar contra o visível e o concreto é muito mais fácil do que administrar o oculto e o imperceptível. Vendendo, é possível ao Estado um certo grau de controle e até de planificação da produção e do uso das substâncias nocivas”.
Será?
Reconhece Álvares que “o combate às drogas como crime é um fracasso em todo o mundo”. “Isto não significa que o direito abra mão de seus mecanismos sancionadores. Deles nenhuma sociedade até agora prescindiu”.
Vê-se como é complexa a questão. Terminando: “a sociedade ainda não encontrou uma solução razoável. Crimes e desvios de conduta são inseparáveis do ser humano”.
Como na medicina, há as doenças sociais crônicas, nunca podemos curá-las, mas temos de minimizar as suas dores e tratar os doentes que delas sofrem para que possamos viver juntos numa sociedade melhor”. Pelo menos isso, amenizar, enquanto se caminha para a solução adequada, que demorará muito, a despeito dos esforços.

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Mensagem N°83377
De: Polícia Militar Data: Terça 12/6/2018 10:40:00
Cidade: Montes Claros

No fim da tarde de ontem, 11Jun, um policial militar prendeu um infrator quando tentava roubar um comércio situado à av. Governador Magalhães Pinto, no bairro Vera Cruz. Segundo relatos de uma das vítimas, um funcionário do estabelecimento comercial, foi abordado por um homem que chegou de bicicleta, sacou uma arma de fogo e anunciou o roubo ao “caixa” e determinou aos clientes que lhes entregassem carteiras e celulares. No local havia um policial militar, em trajes civis, que, ao ser abordado, entregou os objetos. Porém, ao presenciar o autor apontar a arma para uma mulher, sacou sua arma, identificou-se como policial e ordenou que o infrator largasse a arma, o que não foi acatado, tendo aquele apontado o revólver na direção do policial militar, demonstrando intenção de atirar, fato este que obrigou o policial militar a efetuar 02 disparos em direção ao infrator, com vistas a cessar a injusta agressão. Mesmo após os disparos, o infrator novamente levantou a arma em direção às vítimas, tendo o policial efetuado mais um disparo, momento em que foi cessada a ação criminosa. O infrator foi atingido por um disparo na mão esquerda, abdome e face, tendo o policial militar, de imediato, acionado o SAMU para socorrimento do ferido, que foi encaminhado ao hospital, onde permaneceu sob cuidados médicos e escoltado. O homem, identificado como (...)., de 22 anos, cumpre pena por roubo à mão armada e foi beneficiado com saída temporária, estando sua volta ao presídio marcada para o próximo dia 14/06/2018. Durante o registro da ocorrência, os policiais foram procurados por outra pessoa que afirmou ter sido vítima de um roubo ocorrido naquele mesmo dia por aquele infrator. Perícia técnica foi acionada e esteve no local. O revólver cal. 32, utilizado pelo infrator, foi apreendido e colocado à disposição da Justiça.

***

Polícia Militar -A Polícia Militar prendeu, na madrugada de hoje, 12Jun, uma mulher suspeita do cometimento de um homicídio ocorrido às 04h40, à rua N, no bairro Jardim Eldorado. Policiais militares foram acionados a comparecer no local dos fatos onde, segundo relatos de testemunhas, ocorria uma briga, tendo a guarnição policial se deparado com um homem (32 anos) caído no chão (quintal da residência) e uma mulher (26 anos) debruçada sobre ele, aos prantos. Imediatamente os policiais acionaram equipe do SAMU que ali compareceu, realizou seus trabalhos, porém, o homem veio a falecer com uma perfuração no peito, proveniente da utilização de uma faca. A mulher, identificada como (...)., companheira da vítima, relatou que, na noite anterior, ela e seu companheiro (com o qual vivia há aproximadamente 10 meses) fizeram uso de bebida alcoólica e, na madrugada, ao ser agredida por ele, armou-se com uma faca e, ao empurrar o amásio contra a parede, a faca penetrou no seu peito, momento em que ele saiu em busca de ajuda, vindo a cair no quintal. Ainda conforme a mulher, esta, ao perceber a situação, passou a gritar pedindo socorro e se posicionou sobre o corpo visando estancar o sangramento. Diante dos fatos, a mulher foi presa e colocada à disposição da justiça, junto à arma utilizada na prática do crime, e o corpo foi liberado para a funerária.

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Mensagem N°83376
De: Polícia Militar Data: Segunda 11/6/2018 07:03:25
Cidade: Belo Horizonte

Polícia Militar - Polícia Militar registra acidente de trânsito com vítima fatal - A Polícia Militar ontem, 10, por volta dos 05 minutos, compareceu na Rodovia MGC 122, Km 19, onde, segundo informações ocorrera um acidente de trânsito envolvendo um ônibus da Prefeitura Municipal de Espinosa. No local localizaram o micro-ônibus Marcopolo Volare, cor branca, placa HMH-1309, sinistrado na pista, e 01 (uma) vítima sob uma das rodas traseiras do veículo. De imediato, os policiais militares auxiliaram no socorro às vítimas, preservaram e sinalizaram o local, e solicitaram apoio da Polícia Rodoviária. O veículo, por haver ficado atravessado na via impedindo o fluxo de veículos nos dois sentidos, com perigo de provocar outros acidentes, após o registro fotográfico, foi retirado do local, desobstruindo a pista. Perícia foi acionada, contudo, não compareceu haja vista a retirada o veículo do local. Ao ser questionado sobre a causa do acidente, o seu condutor, identificado como P. C. L., 46 anos, relatou que poderia “ter dormido ao volante”; considerando a necessidade de adoção dos procedimentos de praxe, no local do acidente, ao procurá-lo novamente para realizar o teste de bafômetro e colher mais informações sobre o acidente, este, temendo por represálias, havia saído do local e não foi localizado; segundo informações os passageiros são pacientes que fazem tratamento de hemodiálise nesta cidade. O veículo, micro-ônibus, por se achar devidamente licenciado, foi liberado para funcionária da Prefeitura, responsável pelo transporte dos pacientes. Após normalizar o fluxo de veículos na via deslocaram ao HPS para colher mais informações sobre as vítimas. No HPS foram informados que haviam 11 (onze) passageiros e o condutor; sendo 03 (três) fatais, identificadas como A. R. A., homem de 30 anos, que faleceu no local; A. L. C., homem de 49 anos; e R. T., homem de 51 anos, que não resistiram aos ferimentos; 04 (quatro) com ferimentos graves, identificadas como A. T. C. S., homem de 75 anos; J. R. F., homem de 30 anos; R. T., homem de 42 anos; e V. A. B., mulher de 67 anos; e 03 (três) com ferimentos leves, identificadas como E. S. O., mulher de 76 anos; J. P. F. T., homem de 34 anos; e A. L. S., mulher de 43 anos; a passageira, identificada como M. F. O., 23 anos; e o condutor, não tiveram ferimentos. Segundo o condutor, por meio de contato telefônico, informou que o veículo apresentava problema na direção e que perdeu o controle vindo o veículo a capotar.

***

Estado de Minas - Micro-ônibus que transportava pacientes capota, mata três e deixa feridos graves em Minas - Luiz Ribeiro - Três pessoas morreram e outras 11 ficaram feridas em grave acidente com um micro-ônibus, ocorrido na MGT 122, perto de Espinosa, no extremo Norte de Minas, no final da noite de sábado. O veículo, que pertence à Secretaria Municipal de Saúde de Espinosa, transportava pacientes renais, que retornavam de sessões de hemodiálise em Janaúba (na mesma região). O acidente aconteceu por volta das 23h35m, no Km 19 da MGT 122, a 19 quilômetros de Espinosa. De acordo com a Polícia Militar, o motorista do micro-ônibus perdeu o controle da direção. O veículo saiu descontrolado, bateu no barranco e capotou na pista. Morreram na tragédia os passageiros Ademir Lopes Cruz, de 26 anos, Romilton Tolentino, de 53; e Anderson Rodrigues de Assis, de 30. Os feridos foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (SAMU), que mobilizou equipes das suas unidades dos municípios de Espinosa, Monte Azul, Gameleiras, Mato Verde e de Montes Claros. Dos 11 feridos, sete tiveram lesões graves e foram encaminhados para hospitais de Janaúba e de Montes Claros.

***

Hoje em Dia - Capotagem de micro-ônibus com pacientes de hemodiálise deixa três mortos e 11 feridos em Espinosa - Janio Fonseca - Três pessoas morreram e 11 ficaram feridas em um acidente com um micro-ônibus, no fim da noite desse sábado (9), na MGC-122, em Espinosa, no Norte de Minas. O veículo, que pertence à Prefeitura de Espinosa, transportava pacientes com insuficiência renal que voltavam de Janaúba, na mesma região, onde realizaram sessão de hemodiálise. De acordo com a Polícia Militar (PM), o motorista do micro-ônibus perdeu o controle da direção, o veículo saiu da pista, colidiu com um barranco na lateral da pista e capotou, ficando atravessado na estrada bloqueando o trânsito nos dois sentidos. Ainda de acordo com a PM, uma pessoa morreu no local, outra faleceu a caminho do hospital e a terceira morte aconteceu quando o passageiro já estava hospitalizado. Além das vítimas fatais, mais 11 pessoas, incluindo o condutor, se feriram e foram socorridas. Segundo a polícia, em depoimento aos militares, o motorista disse que o veículo estava com problemas na direção (sentia o volante tremendo em suas mãos), mas não tinha certeza se tinha dormido enquanto dirigia. Os policiais foram até o hospital, tomaram o depoimento dos passageiros, e encaminharam a ocorrência para a delegacia de Polícia Civil de Espinosa realizar a investigação.

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Mensagem N°83375
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 10/6/2018 14:05:32
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

QUANDO AS LEIS E NORMAS DO MEIO AMBIENTE AMEAÇAM O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

No inicio do século 21 escrevi um artigo cujo titulo - “Meio ambiente: Moda ou Necessidade” – Foi bem comentado!

Preservar o meio ambiente era, e é, uma necessidade, mas, alguns técnicos e “ambientalistas” ligados às instituições governamentais e “NÃO” governamentais - ONGs (na VERDADE ONGs são governamentais), pois, sobrevivem de recursos dos governos e TACs, passaram a entender que Meio Ambiente é moda. - Hoje, nem todos! Mas, a maioria entende que é uma forma de faturar ($$) por meio de recursos do Ministério, Secretarias, Fundos e os TACs – Termo de Ajustamento de Conduta Ambiental.

Não sou jurista, todo mundo sabe que o meu métier é com o meio ambiente – 42 anos – 37 só na empresa que trabalho – por isso, não vou esmiuçar o parágrafo 3º do artigo 225 da Carta Magna e nem da Lei n°.9.605/98 pois, a “ciência da lei”e suas discrepâncias doutrinárias que, são sentidas no dia-dia das pessoas. Porém, o tal TAC veio oficialmente como um meio alternativo de resolução, devido a retardamento dos processos na justiça comum. Assim, o TAC desafoga esta máquina judiciária.
Alguns TACs aplicados pelo O Ministério Público do Meio Ambiente são equivocados, não por que a promotoria tem a intenção de prejudicar a pessoa jurídica ou física, mas, pelo fato que a EQUIPE de peritos contratada para as perícias de campo nem sempre conhece profundamente do ramo ou NÃO é imparcial. Aí, parte para o princípio da dúvida x lei, ou seja: emitem relatórios tendenciosos e sem embasamento, e vai para o caminho mais curto. “EM CASO DE DÚVIDA, APLICA-SE A LEI”.
Neste caso, o empreendedor é obrigado pagar cifras que inviabilizam sua planta, além de parte do dinheiro das compensações ambientais que vai para ONGs que as consomem em projetos infrutíferos.
Eu sempre digo subjetivamente. - O direito penal age tardiamente, depois que o dano ambiental ocorreu, NÃO trazendo nenhum beneficio à natureza.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:

Sou Membro da Câmara Consultiva Regional (CCR) Alto São Francisco no Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) estamos programados para participar da campanha "EU VIRO CARRANCA PARA DEFENDER O VELHO CHICO" - 16 E17 DE junho de 2018 - Januária/MG.
O objetivo é conscientizar a população sobre a preservação chamar a atenção de todos para os graves problemas enfrentados pelo Rio e sua Bacia, e para a necessária e urgente revitalização.
REVITALIZAÇÃO. Como está apregoada na palavra, é uma ação para o retorno da vida. No caso do “Velho Chico” é como um antídoto que permite suscitar as pessoas o amor ao rio e a confiança na infinita misericórdia dele.
As águas do Rio São Francisco embasada na consciência cidadã tem uma importância histórica, além da cultura do povo ribeirinho. Portanto, todo ano é assim: Sai governo, entra governo e as discussões são as mesmas.
Em nossas assembleias nos Comitês e nos Fóruns repletos de pesquisadores, lideranças empresariais, jornalistas técnicos e especialistas, representantes de instituições públicas e privadas de todas as esferas, envolvidas na proteção do “Velho Chico”, sempre divergiram com relação às ações para revitalizar e conservar. Sabemos que quem revitaliza uma bacia hidrográfica é a maior das ações da natureza. A chuva! Gastar milhões e milhões de dólares ou reais nas bacias dos afluentes do rio e sua calha principal com dinheiro dos TACs e emenda parlamentar e rubricas dos ministérios com projetos demagogos; não resolve! Seriam importantíssimos os governos aparelhassem os órgãos gestores e fiscalizadores. Estamos vivendo um momento de “poesia” e de “gato e rato”. É só apreensões, multas TACs.
Transformar os órgãos fiscalizadores em FABRICAS DE MULTAS não é revitalizar uma bacia hidrográfica não é defender o Meio Ambiente. É preciso fomentar reestruturando o Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade -IcmBio/Ibama - a Feam - IEF – a Policia do Meio Ambiente e a Agência Nacional de Águas – ANA.

- Reestruturar estes como? Aperfeiçoar a metodologia operacional com novas técnicas - aumentar o numero de fiscais, armas, veículos e a estrutura física administrativa, criar projetos e programas de educação ambiental com instrutores técnicos dos órgãos oficiais, Por fim! Melhorar toda a logística.

– E com qual dinheiro? - A princípio, com a mesma verba de doações, ou seja; com a venda das cargas apreendidas e os TACs. Nada de doações para organizações e associações.
A reestruturação dos órgãos é essencial para o governo federal, estadual se tornarem proativos e não ficar apagando fogo com a injusta indústria das multas. Estamos vendo aí todos os órgãos elencados sucateados. Depois destes órgãos revitalizados (estruturados), verão que somente as rubricas serão suficientes para manter os rios revitalizados, fiscalizados.

Em suma: Atualmente, a morosidade e o custo do licenciamento do empreendimento, as compensações ambientais impostas pelas leis ambientais, a falta de compreensão com os empreendimentos sustentáveis e o excesso de TACs são uma tranqueta para o desenvolvimento sustentável.

Um exemplo é a Barragem no Rio Jequitaí; os custos das compensações ambientais e do licenciamento já chegaram ao dobro do custo da obra. Olha! É um empreendimento altamente sustentável; vai impulsionar a economia nortemineira com projeto de irrigação – geração de energia – lazer e abastecimento público - geração de empregos e o avanço da qualidade de vida das pessoas.
Outro exemplo é o Sistema de captação e tratamento de água do Rio Pacuí – já quase pronto – e o breve Sistema do Rio São Francisco para Montes Claros que entrará agora na pauta das discussões, são uns exemplos de “Desenvolvimento Sustentável”.

Além de robustecer a qualidade de vida da população e o avanço do desenvolvimento industrial irão garantir as vazões ecológicas dos rios explorados.
Muitos precisam ter consciência que, para construir o nosso Meio Ambiente Artificial (residências; barragens hidrelétricas e de abastecimento; condomínios; expansão e mobilidades urbanas das cidades e Etc...) é preciso bambolear o Meio Ambiente Natural. É indubitável que tem que ser de forma sustentável! Não podem é, tentar embargar, virem com movimentos hilários ou apresentar estudos (Ctrl C – Ctrl V) fundamentados nas políticas do xiismo ambiental.

Não quero ser Provedor-mor dos defuntos e Ausentes defendidos no Congresso acéfalo e daqueles que tiveram seus cérebros irrigados pela uma “educação ambiental” anêmica por certos instrutores bisonhos – leis e normas injustas para o desenvolvimento, mas, que posso defender e proteger o Meio Ambiente com conhecimento.
Não podemos é acabar com os patrimônios naturais como: O Parque do Peruaçu e Lapa Grande do modo que fizeram com o Morro Dois Irmãos (nosso símbolo e naturalis hereditatem), e a Serra do MELO que sofre com as casas e mansões ascendentes aos seus paredões e os fogos constantes-

Montes Claros está perdendo muitas indústrias e outros empreendimentos devidos o excesso coações e requisições por parte dos poderes.

Estamos ficando para trás! 10/06/2018

(*) José Ponciano Neto: Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Membro da Câmara Consultiva Regional (CCR) Alto São Francisco SF01 – Membro do INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE MONTES CLAROS – Conselheiro do Conselho Consultivo do Parque Nacional da Sempre Vivas _ CONVIVAS em Diamantina.

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Mensagem N°83374
De: Engenheiro Data: Sábado 9/6/2018 13:23:50
Cidade: Montes Claros/MG

Mais um acidente fatal pelo uso de telefone celular, conforme publicado pelo link abaixo, do Jornal "O Tempo", de ontem, levando-nos a sugerir as seguintes medidas preventivas:
- não manipular o celular enquanto estiver ligado à tomada, carregando, pois o circuito elétrico pode receber variações de corrente e tensão elevadas, vindas da rede de distribuição ou até de descargas atmosféricas, sem que percebamos. Para maior segurança, desconecte o carregador e o celular da tomada ao operá-lo, se já estiver com carga suficiente para tal.
- um leitor questiona a tensão baixa (5V), da saída do carregador, mas corrente muito baixa (da ordem de 17mA) pode matar, como dissemos na mensagem 82883, de 17/11/2017, publicada por este Mural.
- muito importante também procurar usar celulares, baterias e carregadores aprovados pela sua maior qualidade.

https://www.otempo.com.br/maislidas/aluno-morre-eletrocutado-ao-atender-celular-que-estava-sendo-carregado-1.1854273

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Mensagem N°83373
De: Glorinha Mameluque Data: Sábado 9/6/2018 12:53:18
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Uma santa chega aos céus: Madre Maria Angélica

Glorinha Mameluque

Uma notícia que chocou toda a população montesclarense, foi o acidente que vitimou a Madre Maria Angélica. Vivendo há mais de 40 anos na clausura do Carmelo, do qual foi a fundadora e desde então a Madre Superiora. Parece até ironia do destino: viveu mais de 40 anos enclausurada e encontra a morte na estrada, dentro de um carro. É o que muitos comentavam, sem aceitar que os desígnios de Deus são inexplicáveis e insondáveis. Deus quis assim e permitiu que fosse assim e ela que sempre foi obediente e submissa à Sua vontade, está feliz na sua chegada ao céu. Imagino-a chegando lá, acolhida por seu grande amigo Padre Henrique e ciceroneada por Madre Teresa de Calcutá, que também morreu aos 87 anos e Irmã Dulce, “o anjo bom da Bahía”, numa grande festa cheia de flores, santos e anjos.
Não tive muita convivência com a Madre Angélica, mas seu nome era sempre lembrado em nossa família, de vez que meu filho Gustavo quando adolescente e frequentava o Carmelo em companhia do seu amigo Antônio Augusto Veloso, depois Padre Tonão, a recebeu como sua madrinha e ela sempre rezava e pedia por ele que dedicava a ela um amor muito grande. Na comemoração dos 40 anos do Carmelo estive lá com ele, quando se aproximou da grade que separam as freiras do público e pediu a sua bênção.
Quem era Madre Maria Angélica? Seu nome de batismo era Sophia Maria Esteves de Melo e nasceu em Grão Mogol no dia 23 de dezembro de 1931, filha de Rui Melo e Maria Florinda Esteves. Terminando o ensino médio, com 19 anos, no dia 12 de outubro ingressou no Carmelo Nossa Senhora Aparecida em Belo Horizonte, para onde foi, levada pela Sr. Genoveva Mota Prates.
Tornando-se freira, recebeu o nome de Irmã Maria Angélica da Eucaristia e foi a fundadora do Carmelo Maria Mãe da Igreja e Paulo VI, com o apoio do Grupo Lisieux, em 1977. Assumiu a direção como priora atendendo determinação do Bispo Dom José Alves Trindade.
Era modelo de doação, humildade, simplicidade, oração e desprendimento. Dedicou toda a sua vida à vocação para a qual tinha sido chamada. Encantava a todos com sua voz suave e calma, que acolhia aqueles que a procuravam para um pedido de oração ou um conselho.
Em depoimento à jornalista Viviane Carvalho, Assessora de Imprensa da Arquidiocese de Montes Claros, Jonas Gonçalves dos Santos assim se referiu à ela: “Uma mulher forte e ao mesmo tempo dócil. Corajosa e acolhedora. Sua fé me motivou a servir e buscar os caminhos de Deus através de ações dentro da Igreja. Sou grato a ela pela minha vocação, pelo meu sim à vida que escolhi. Hoje sofro a morte dela, mas acredito que ela intercederá por nossa glória eterna.”
A frase atribuída à Santa Terezinha do Menino Jesus: “Que felicidade poder dizer: estou segura de fazer a vontade do Bom Deus. Minha vida é um único ato de amor”, Madre Maria Angélica, sua seguidora, também poderia dizer a mesma coisa.
Por sua vida que tanto bem fez a todos que tiveram o privilégio de conhecê-la e ouvir os seus conselhos, sorvendo a sua sabedoria; pelos tantos que sentiram o perfume de suas constantes orações e bênçãos, por sua vida santa, tenho certeza que o céu se engalanou para recebê-la.
Perdemos uma santa na terra, mas ganhamos mais uma santa nos céus. Descanse em paz e interceda por nós!

Membro da Academia Montes-clarense de Letras, Da Academia Feminina de Letras de Montes Claros, Do Instituto Histórico e Geográfico e da ACLECIA.

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Mensagem N°83372
De: Manoel Hygino Data: Sábado 9/6/2018 08:21:42
Cidade: Belo Horizonte

As nossas vantagens

Manoel Hygino

Difícil escrever no Brasil sem se deixar influenciar pelo período ora vivido. Quando as autoridades, nos três Poderes, perdem a confiança do povo, tremem as instituições e abre-se espaço à explosão de sentimentos não contidos de agressão resultando na violação de bens e entes.
A onda de ataques a coletivos, carros, prédios públicos, delegacias de polícia, agências bancárias e correios e de rebeliões nos presídios, causa mais do que preocupação – gera medo. Teme-se sair à rua ou ficar em casa, deslocar-se de um local a outro, na via urbana, nas estradas e nas regiões rurais.
A inquietude não se restringe ao Sul de Minas ou ao Triângulo, às cidades balneárias, atinge também o Vales de Jequitinhonha e do Paranaíba, o São Francisco, a Região Metropolitana de Belo Horizonte, estende-se à Bahia e a todo o Nordeste, com ênfase no Rio Grande do Norte, Maranhão e Ceará, alcançando o Norte e os estados fronteiriços.
Observa-se que o objetivo se concentra em obstar a prestação de serviços públicos, inclusive os policiais, assim como a rede de transportes coletivos e de comunicação. Há explicação, portanto: indispor principalmente a classe média e o trabalhador.
Em todo caso, as atenções se voltam para a Copa do Mundo, neste mês das festividades juninas, religiosas e populares. O brasileiro confia em que não se repita o vexame de quatro anos atrás, com o humilhante placar imposto pela Alemanha ao Brasil.
Enquanto em Uberaba o prefeito decretava, há alguns dias, situação de alerta pela onda de atentados a peças fundamentais ao normal funcionamento da cidade, o técnico Tite liberava sexo para os jogadores da seleção canarinha, visando à Copa da Rússia – mas apenas nas folgas. O detalhe é significativo: nos períodos de concentração, os jogadores ficam proibidos de levar acompanhantes para os quartos.
Esquecem-se as observações feitas em 2014. Lembrávamos então, com Maria Lúcia, que a Alemanha conquistara 103 prêmios Nobel; que o salário de professor do ensino público era de 30mil dólares por ano, enquanto no Brasil era de 5mil dólares no mesmo período; que navios em trânsito por dia nos portos eram 3.800 na Alemanha e 315 no Brasil; que o número de patentes de novas invenções por ano era: Alemanha 5.300 x Brasil 540; número de satélites colocados em órbita por foguete próprio – Alemanha 112 x Brasil 0; submarinos nucleares, Alemanha 11 x Brasil 0. Mas, nem tudo era tristeza: o número de jogadores das seleções com brinquinhos nas orelhas e cabelos pintados: Brasil 9 x Alemanha 0.
Quais seriam, agora, os escores de parlamentares e assessores de alto nível no governo federal e estaduais, imersos em investigações por suspeita de improbidade administrativa, desvios de recursos, lavagem de dinheiro? Quantas rebeliões nos presídios? E quantos assassinatos sem esclarecimento e mortes nas estradas? E na Alemanha? São respostas sumamente difíceis por quem de dever, a não dos técnicos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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Mensagem N°83371
De: Petrônio Braz Data: Sábado 9/6/2018 06:50:35
Cidade: Montes Claros/MG

A imortalidade

Para tornar-se imortal, Zeus ao nascer pediu a Hermes que o levasse para junto do seio de Hera, quando esta dormia, e o fizesse mamar. A imortalidade, assim, depende de um ato ou de um fato,
Em uma sucessão rápida e cambiante de impressões sobre um número finito de pessoas, sou levado a lembrar de que a imortalidade se faz presente, não pela visão do ser, mas pela memória de uma existência, que deixou marcas particularizantes. São imortais os humanos que mamaram nos seios de Atena, a deusa grega da sabedoria.
Não é necessário que se tenha conhecido o ente animado pela existência física, suficiente a leitura de suas obras, a visão do conjunto de sua arte, a análise da correção de sua existência.
Não precisamos descer ao Inferno de Dante, na companhia de Virgílio, representante maior da sabedoria humana, para de lá subirmos ao Paraíso em estado de perfeição. A perfeição é atributo dos deuses, não dos homens. O poeta florentino buscou a sua autorrealização obediente aos conceitos de sua época, firmado no convencimento da existência de vida além da morte, em presença da imortalidade.
Se admitida a criação divina do homem, feito à imagem e semelhança do Criador, o ser humano foi concebido imortal. Os gregos foram mais objetivos. Eles criaram os deuses à sua forma e similitude, habitando o Monte Olimpo, aqui mesmo na Terra, e deram a eles os sentimentos humanos, dotados da faculdade de conhecer, perceber e apreciar, com disposições afetivas em relação à vida terrena.
Por terem convivido com os sentimentos e a força criativa dos deuses do Olimpo, que com os homens ainda se misturam transmitindo valores em um plano superior, alguns se tornam análogos às divindades do classicismo greco-romanas. São os humanamente imortais.
A ideia da imortalidade, como uma busca desesperadora, está presente no ser humano, por ser ele o único animal da face da Terra a ter certeza de que nasceu, está vivendo e morrerá um dia. Mas, sem a certeza da morte, os humanos não teriam prazer pela vida.
Imagine-se, como na história de Gregory Widen no filme “Highlander – O guerreiro imortal”, atravessando os tempos, assistindo à evolução da humanidade e percorrendo o caminho trilhado por Connor MacLeod, nascido há mais de 400 anos nas colinas da Escócia! O excêntrico argelino Jean Richepin estava certo ao asseverar que “se fosse imortal inventaria a morte para encontrar algum prazer na vida” e o rei Salomão, por inspiração da pomba Butimar, com sabedoria, escusou-se de beber o vinho da imortalidade, para não ser o mais infortunado dos homens.
No entanto, a procura da imortalidade está presente na consciência do homem e muitos a alcançam através de suas realizações terrenas. O próprio rei Salomão tornou-se imortal na lembrança dos homens.
O filósofo inglês John Harris, professor do Instituto de Medicina, Direito e Bioética da Universidade de Manchester, durante o VI Congresso Mundial de Bioética, que ocorreu em São Paulo, afirmou que “estamos no limiar de uma era na qual, potencialmente, poderíamos criar imortais”. Declarou ele que “embora a ciência ainda esteja longe de poder cumprir essa promessa, as pesquisas em busca de novos tratamentos para doenças letais - que podem não apenas adiar a morte, como também, a longo prazo, estender a vida por muito tempo - avançam rapidamente. Por isso, questões aparentemente futuristas devem ser debatidas”.
Independente do esforço da ciência, a imortalidade de alguns seres humanos já existe há muitos e muitos anos. Sem amparo da ciência, com os nomes gravados na memória coletiva e estribados no que fizeram, são imortais por terem aprendido a dar essência às palavras.

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Mensagem N°83370
De: Prefeitura Data: Sexta 8/6/2018 14:04:31
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Montes Claros decreta estado de emergência devido à falta de chuva - Através do Decreto Municipal nº 3.699, de 7 de junho, o Município de Montes Claros declarou situação de emergência nas áreas afetadas por estiagem.O prefeito de Montes Claros, Humberto Souto, ao assinar o decreto levou em consideração que choveu de forma irregular durante o período compreendido entre dezembro de 2017 e maio deste ano, e que as precipitações hídricas registradas foram abaixo da média histórica, prejudicando todo o sistema produtivo do município e contribuindo para o esgotamento dos mananciais, açudes e tanques existentes.A iniciativa também levou em consideração o relatório técnico agroclimatológico emitido pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado Minas Gerais (EMATER-MG), encaminhado ao Município, que apresentou até o presente momento a existência de prejuízos financeiros da ordem de R$ 14 milhões.Como consequência desse desastre, resultaram os danos e prejuízos que contribuíram decisivamente para a frustração das lavouras e a redução da produção pecuária de carne e leite, e pela escassez de água e pasto, bem como locomoção e escoamento. O decreto autoriza a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem sob a direção da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, nas ações de resposta ao desastre e reabilitação do cenário e reconstrução; e dispensa de licitação os contratos de aquisição de bens necessários às atividades de resposta ao desastre, de prestação de serviços e de obras relacionadas com a reabilitação dos cenários dos desastres.


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Mensagem N°83369
De: Manoel Hygino Data: Sexta 8/6/2018 07:00:29
Cidade: Belo Horizonte

Quem paga o pato

Manoel Hygino

Com a greve dos caminhoneiros, quem pagou o pato não foram só os habitantes deste país, embora 1 bilhão de aves e 20 milhões de suínos ficassem sem se alimentar, até os palmípedes e morreram. Sem falar no consumidor principal, o homem, ameaçado de não dispor de gás para fazer sua comidinha ou aquecê-la. Para glória de Evo Morales, o Brasil seguiu ajudando a Bolívia silenciosamente, importando um produto essencial.
Houve ou não empresários em apoio à greve? Mesmo depois da edição das medidas provisórias de acordos com os caminhoneiros, a paralisação prosseguiu por mais dias. A União está torrando R$ 10 bilhões pelo fim do movimento, embora quem pague o pato, seja o Brasil, isto é, o cidadão, cada um de nós. Como sair desta situação?
O desembargador Rogério Medeiros Garcia de Lima, que se empossará no dia 21 como vice-presidente Corregedor do Tribunal Regional Eleitoral (o presidente será o desembargador Pedro Bernardes de Oliveira), em livro lançado em março de 2015, durante congresso de juízes do Mercosul, em Foz do Iguaçu, lembrou a propósito: como são “saudáveis para o regime democrático a realização de protestos e a reivindicação de direitos pelas pessoas”. Mas, por outro lado, “o progresso de um país depende também do fortalecimento das instituições. E não prescinde da conduta ética dos cidadãos”.
Observa que o mundo, desde 2008, mergulhou em grave crise econômica, que inclui Estados Unidos e China, que sofrem seus efeitos. Adiante, sustenta que “a conjuntura respinga de maneira preocupante no Brasil. Nos últimos doze anos, fincamos nossa
estabilidade econômica no modelo exportador de mercadorias (commodities). Agora vivenciamos a perigosa combinação do endividamento governamental, diminuição sensível do crescimento econômico e risco da volta da inflação”. Era 2015, bem antes das medidas “benévolas” tomadas pelo governo para pôr fim à paralisação rodoviária deste ano.
O magistrado dá uma lição: “governos, com raras exceções, gastam mal o dinheiro arrecadado com impostos. Um país emergente, contudo, deveria seguir o ditado popular: “se o cobertor é curto, cobre a cabeça e descobre os pés”.
Atualizemos parte do texto do magistrado de São João del-Rei. Em julho de 2013, nossos governantes e políticos se surpreenderam com eloquentes manifestações de rua, estimuladas pelas redes sociais. “Milhares de cidadãos saíram às vias públicas para protestar, dentre outros temas, contra a má qualidade dos gastos públicos, as deficiências nos setores da saúde, educação, transportes públicos, e a corrupção”.
O Brasil atravessa um período extremamente difícil, e a preocupação se estampa no semblante das pessoas. Depois dos caminhoneiros, que outras corporações, de empresários ou trabalhadores, poderão cruzar os braços?
Há bem tempo, em palestra, o ministro Sydney Sanches afirmou “que em todos os países, o futuro era imprevisível, mas que, no Brasil, até o passado é imprevisível. Salientou, assim, que, quando um ato é praticado, nem sempre é possível saber quais serão os efeitos jurídicos que poderá ter no futuro. Essa frase foi repetida recentemente pelo ministro Pedro Malan. Ora, quando os juristas e os economistas concordam em reconhecer que vivemos num clima de instabilidade jurídica, há uma reação imediata que se faz necessária.(...)”.

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Mensagem N°83368
De: Polícia Militar Data: Quinta 7/6/2018 09:54:55
Cidade: Montes Claros

Dois homens autores de roubo a uma distribuidora de bebidas seguem sendo procurados pela Polícia. O crime ocorreu na Av Dulce Sarmento, quando as vítimas, de 31 e 25 anos, fechavam o estabelecimento comercial, momento em que chegaram dois homens em uma motocicleta Honda Tornado vermelha e anunciaram o assalto. Foram subtraídos dinheiro, aparelhos celulares e joias das vítimas. Foi possível visualizar apenas a letra "H" e o algarismo "7" da placa da motocicleta, e que ambos os autores são claros; o piloto com cerca de 1.85 m altura, magro, trajava blusa manga longa cor clara, calça jeans; o passageiro é baixo, magro, vestia camisa social cor azul, com camiseta por baixo e calça jeans.

***

Polícia Militar -A Polícia Militar prendeu um homem de 38 anos suspeito de envolvimento em um roubo consumado a estabelecimento comercial ocorrido às 13h15 de ontem, 06Jun, à rua Santa Rita de Cássia, no bairro São José. Segundo relatos da vítima, um homem de 80 anos, encontrava-se em seu estabelecimento comercial, quando 02 infratores teriam entrado e solicitado 02 refrigerantes, momento em que, um deles, de posse de uma arma de fogo, teria anunciando o roubo e, em ato contínuo, dado golpes na vítima, utilizando as mãos e a coronha da arma, acertando-a na boca. Ainda segundo a vítima, ambos vieram a cair ao chão, momento em que esta conseguiu se desvencilhar. O segundo envolvido teria se deslocado até o caixa e subtraído certa quantia em dinheiro. Equipe policial patrulhava próximo ao local e perseguiu os suspeitos, tendo alcançado (....)., de 38 anos, que foi detido e submetido à busca pessoa, tendo sido encontrado em seu poder 01 simulacro de pistola. Diante dos fatos, o infrator foi preso e encaminhado à delegacia, junto ao simulacro apreendido. As diligências continuam na busca pela prisão do segundo envolvido no crime.

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Mensagem N°83367
De: Manoel Hygino Data: Quinta 7/6/2018 07:45:28
Cidade: Belo Horizonte

Os trilhos do progresso

Manoel Hygino

A greve dos caminhoneiros terminou há vários dias, mas deixou funestas consequências no cotidiano brasileiro, resultado de uma visão um tanto estrábica da realidade. Ao longo do tempo, preferiu-se e adotou-se a solução ferroviária para a comunicação entre extensas regiões e o escoamento da produção.
Lamentavelmente, o Brasil se diz com pressa e esta é repetidamente sinônimo de imperfeição. Nas pequenas coisas e nos grandes empreendimentos, assim ocorre, mas não se aprende. Depois da paralisação do transporte rodoviário por cerca de dez dias – dez dias que abalaram a nação, para repetir o título do livro de John Reed sobre a revolução russa de 1917 –, chegou-se à conclusão de que, mais uma vez, se errara.
Hoje, segundo leio nos jornais, seriam necessários quinze anos para reparar o mal, em busca do tempo perdido, para furtar de Proust o raciocínio. A malha ferroviária do Brasil tem 30,5 mil quilômetros, enquanto a rodoviária chegou a 1,7 milhão de quilômetros. Percentualmente: 1,7% de ferrovia contra 61,1% de rodovia.
Com a extensão territorial do país, continua-se a insistir em aproximação e integração. Os antigos governos não estavam preparados financeira e tecnicamente para implantar grandes estradas de ferro para responder aos imperativos do desenvolvimento. Lideranças regionais cuidaram, assim, de estender trilhos entre regiões distantes, diante da lentidão ou da letargia oficial.
No caso específico do Norte de Minas, já antes da República se organizara uma sociedade anônima, sediada no Rio de Janeiro, a capital do país, para se construir uma ferrovia ligando Montes Claros, a principal cidade, a Extrema, no Rio São Francisco. As primeiras providências vieram no ano seguinte, quando os engenheiros se puseram em ação. Houve festa, com música e foguetório, passeatas...
Tinha-se projetado antes outras ferrovias, mas ficaram no papel, como se diz. A depois denominada Central do Brasil, porém, continuava um tanto a passo de tartaruga, mas andava. Foi aí que entrou em cena Francisco Sá, como lembra Hermes de Paula, médico e historiador, que registra em livro a invasão da cidade por tarefeiros e auxiliares. Os trilhos iam chegando. Em 7 de junho de 1924, o ministro nascido na região inaugurou a estação ferroviária de Bocaiúva, causando ciúme na gente de Montes Claros. O tempo fluía e a ansiedade aumentava.
A inauguração seguinte, fim de linha, levou o ministro Francisco Sá para a solenidade em 1º de setembro de 1926, considerado desde então “o maior dia de Montes Claros”. A estrada chegara para facilitar o comércio, as comunicações e a indústria, eu inevitavelmente seguiria o exemplo.
Como se esperava, houve discurso, bandeirinhas de papel crepom, queima de fogos, manifestações populares que atraíram a população. Ofereceram-se banquetes e baile, assentando-se a pedra fundamental do monumento que se ergueu na praça junto à Estação. Repetindo: com a paralisação rodoviária de maio de 2018, pôde-se sentir a importância do transporte por trilhos, inclusive porque, nos incômodos dias recentes, o metrô de Belo Horizonte também interrompeu seus serviços por alguns dias e horários. Voltar atrás na memória pode ajudar na definição de planos e projetos úteis à sociedade.

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Mensagem N°83366
De: Reinaldo Sandes Data: Quarta 6/6/2018 10:15:02
Cidade: Montes Claros-MG

Em 06 de Junho de 1944, há exatos setenta e quatro anos, com a invasão da Normandia pelas tropas aliadas durante a Segunda Guerra Mundial, a história mudou de montaria e a humanidade tomou um novo rumo.
Até hoje considerada a maior invasão anfíbia da história, o desembarque aliado na Normandia começou pouco mais da meia noite com a chegada de dezoito mil paraquedistas que, objetivando proteger as pontes e abrir caminho para as tropas que a seguir viriam, foram lançados por planadores atrás das linhas inimigas. A partir das primeiras horas da manhã, em sangrentos combates que se estenderam por todo o dia, com maciços bombardeios aéreos e navais, 155 mil homens dos exércitos dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Canadá, conduzidos por cinco mil embarcações de transporte, desembarcaram numa extensão de oitenta quilômetros de praias da Normandia, região francesa situada nas costas do Canal da Mancha. Divididas as missões, as praias de codinomes Omaha e Utah ficaram sob responsabilidade dos americanos, enquanto coube aos ingleses e canadenses o assalto às praias de codinomes Juno, Gold e Sword. Do mar, mais de mil navios de guerra abriam as baterias contra as linhas de defesa. Do céu, caíam toneladas de bombas dos onze mil aviões que participavam da operação.
Até o final do mês de Junho de 1944, a partir daquele assalto, milhares de veículos terrestres e quase novecentos mil soldados aliados cruzaram o Canal da Mancha em direção ao interior da França. Em pouco tempo a Europa ocupada pelos exércitos de Adolf Hitler foi libertada. A Alemanha foi invadida e o Nazismo foi derrotado.
Maior operação de logística já colocada em prática pelo homem, a invasão da Normandia deu início ao fim da Segunda Guerra Mundial.

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Mensagem N°83365
De: Polícia Militar Data: Terça 5/6/2018 10:39:36
Cidade: Montes Claros

A polícia procura por 02 homens e 01 mulher responsáveis por um roubo à mão armada a veículo de transporte coletivo ocorrido às 03h de ontem, 04Jun, à rodovia MGC-135, km 294, em Mirabela. Acionada via 190, equipe policial chegou ao local dos fatos onde, segundo declarações do condutor do ônibus, um homem 33 anos, e demais testemunhas/vítimas, transitavam pela referida Rodovia, em um ônibus que ia de São Paulo/SP a Itacarambi/MG, momento em que, próximo a um quebra-molas, 03 infratores, armados com espingardas, tendo os rostos encobertos, forçaram o ônibus a parar e obrigaram que o motorista entrasse em uma estrada vicinal ali existente. Em ato contínuo, renderam o motorista, funcionários da empresa de ônibus e os passageiros, anunciando o roubo e subtraindo aparelhos de telefone celular, dinheiro e demais pertences das vítimas. Segundo relatos dos envolvidos, o fato foi realizado por 02 homens e 01 mulher, já identificados. Ressalta-se que o ônibus transportava 38 passageiros, de São Paulo à Minas Gerais, mas não portava autorização de transporte emitida pelo órgão competente, cobrando a quantia individual de R$ 130,00 (cento e trinta reais), fato que justificou a lavratura do Auto de Infração de Trânsito pertinente, conforme Art, 231 VIII do CTB. Diante dos fatos, os policiais militares prestaram atendimento às vítimas e iniciaram o rastreamento, que continua, na busca pela prisão dos infratores responsáveis por este crime.

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Mensagem N°83364
De: Manoel Hygino Data: Segunda 4/6/2018 07:12:13
Cidade: Belo Horizonte

A via sacra dos tributos

Manoel Hygino

A greve dos caminhoneiros ainda repercutirá pesadamente no dia a dia dos brasileiros. Venceram-se apenas os entraves mais graves, um pré-caos, para impedir a marcha da nação a tempos mais funestos. Muito não se contou, nem se esclareceu ainda, sobre a paralisação de maio de 2018. Um movimento tão extenso, abrangendo todos os estados e o Distrito Federal, não se daria espontaneamente, sem que os muitos milhares de caminhoneiros tivessem conseguido adesão de Norte a Sul, de uma hora para outra. Os órgãos de inteligência certamente conheciam articulações e ficam na obrigação de revelar nomes ao povo.
Uma das causas da paralisação, a principal, suponho, não atinge exclusivamente essa categoria profissional: o alto vulto dos impostos. Não é de hoje. Há algum tempo, Francisco Guedes de Mello me encaminhou uma relação informando os países em que menos se trabalhou em um ano para pagar tributos, em 2011. Em primeiro lugar, as Maldivas, com zero horas, seguido dos Emirados Árabes Unidos, com 12 horas; na Europa, o sexto lugar – Luxemburgo, com 59 horas; a Suíça, em oitavo, com 63, e Irlanda com 76 horas. O Brasil comparecia à frente em todo o mundo com 2.600 horas, enquanto em 2º lugar estava a Bolívia, com 1.080, e o Vietnã, com guerra e tudo, com 941 horas.
Se isso já era muito, tínhamos a honra de ostentar a maior carga tributária do mundo, conforme dados do Banco Mundial (Doing Business 2011).
Não só caminhoneiros (e empresas do setor) pagam caro em impostos, nas cargas interestaduais: 2,65%. Medicamentos, por exemplo, levam consigo 44,4%; a conta de luz, 47,87%; o café, 36,52%, e assim por diante. O papel higiênico, cuja falta é notada na Venezuela, vem aqui com 40,5% de tributo embutido, sem falar na conta de telefone – com 49,78%, o cigarro (felizmente não fumo): 81,68%, além do macarrão, onerado em 35,22%.
A cerveja aparecia com 56% de imposto e a cachaça com 83,07%, evidentemente muito pesado para o incauto consumidor. Para aquecimento, observe-se que o cobertor traz consigo o peso de 37,2%.
Atente-se, ainda, para o fato de que, além destes tributos, o cidadão paga de 15% a 27,5% do salário a título de Imposto de Renda. Fora colégio dos filhos, IPVA, IPTU, INSS, FGTS etc.
A máquina administrativa não funciona sem combustível, isto é, sem os recursos dos impostos. Ficou provado: o atendimento das reivindicações dos caminhoneiros e das empresas transportadoras de combustíveis vai gerar novos ônus para o cidadão brasileiro, já suficientemente informado a respeito pela mídia. Serão diminuídas as verbas destinadas à saúde, à educação, ao esporte e outras áreas. Daqui menos de sessenta dias saberemos onde mais seremos sacrificados. Devemos precaver desde já. O aperto verá irrevogavelmente.
Apesar de tudo, continua – embora menos ostensivamente – a campanha política para as eleições deste ano, mesmo não se sabendo exatamente os nomes dos indicados e suas respectivas plataformas. Chamou-me a atenção a nota do colunista Leandro Mazzini, na edição da última sexta-feira: “Lula faz campanha dentro da cadeia. Tem usado os aliados que o visitam. O vereador Eduardo Suplicy levará mensagem do ex-presidente para a Parada Gay em São Paulo”.

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Mensagem N°83363
De: Afonso Cláudio de Sousa Guimarães (*) Data: Domingo 3/6/2018 15:46:23
Cidade: Montes Claros/MG

A foto publicada ontem, 02/06/2018, 20:59, pelo "Estado de Minas", do local do acidente em que faleceu a Madre Angélica, do Carmelo desta cidade, mostra o carro em que ela e outras 4 mulheres estavam, atingido por um grande caminhão, numa rodovia de pista simples e faixas amarelas duplas e contínuas. Conforme a matéria daquele jornal, "O carro em que elas estavam foi atingido por uma carreta." E "Testemunhas disseram ao Corpo de Bombeiros que, ao passar pelo km 20, o motorista de uma carreta que vinha logo atrás tentou desviar de um veículo menor e atingiu a lateral do carro, do lado do motorista".
O Jornal "O Tempo", também de 02/06/2018, diz: "A freira Maria Angélica, de 87 anos, morreu quando o carro em que ela estava com outras quatro idosas foi atingido por uma carreta que invadiu a contramão." E mais adiante: "Segundo o Corpo de Bombeiros, a carreta que invadiu a contramão acertou a lateral do carro em que estavam as mulheres. A perícia esteve no local e as causas do acidente ainda serão investigadas."
Só a perícia poderá definir a(s) causa(s) do acidente, mas é possível reafirmar o que é de amplo conhecimento: em rodovias de pistas simples, havendo faixas amarelas duplas e contínuas e com enormes caminhões e carretas trafegando nesses locais, os carros menores é que são muito mais vulneráveis a graves e gravíssimos acidentes, como o caso em análise.
A minha família sente muito sua partida, não só por vivermos na mesma cidade e pelo parentesco com a minha mãe, mas também pela estreita ligação da minha esposa e filhas com ela e o Carmelo. Mas temos certeza que a Madre Angélica será recebida no Céu, inclusive por ser mártir da violência das perigosíssimas rodovias brasileiras, ela que viajou várias vezes, a serviço da Igreja Católica, pela Europa e Terra Santa, seja de carro, de trem ou de aviões, sem nenhum acidente.
Que seu sacrifício produza os frutos de revisão da segurança dos meios de transporte em Minas Gerais, principalmente o rodoviário, que produz milhares de vítimas fatais e feridos, todos os anos. Temos este débito com uma verdadeira santa, que tanto bem fez à Igreja Católica e ao povo de Deus, e com as inúmeras outras vítimas dessas rodovias da morte. Que os gestores públicos tomem as providências necessárias para impedir ou pelo menos minimizar este quadro tão absurdo.
(*) Engenheiro

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Mensagem N°83362
De: Petrônio Braz Data: Domingo 3/6/2018 10:29:25
Cidade: Montes Claros/MG

Voltaire tinha razão ao afirmar que “o ser humano somente será feliz quando enforcar o último político”. O político, em um passado não muito distante, era um líder comunitário que buscava o bem comum. Fui vereador por três mandatos em São Francisco e não tinha salário. Ser vereador era uma honraria muito disputada pelos líderes comunitários. Todos os políticos tinha sua própria profissão e dela viviam. Politica não era profissão. Falo isto para, em uma extensão de pensamento, definir que os males atuais desse País (preço dos combustíveis) não advém da Petrobras, mas da forma como ela está sendo administrada. Ela foi assaltada, tiraram milhões de seus recursos, mas não se pode aceitar que seja recuperada, da noite para o dia, em uma administração à custa do contribuinte. O tal Pertense (acho que é isto mesmo) foi um grande administrador financeiro (capitalista) e elogiado pelos que assim pensam. Não é nenhum orgulho para o brasileiro saber que a Empresa é a maior dentro do mercado financeiro. Os políticos, mesmo que profissionais, têm que entender isto. Lutamos nos anos quarenta (estudantes) pela mensagem pública: O petróleo é nosso. De nada valeu a greve dos caminhoneiros. Só trouxe prejuízos para eles e para a população como um todo. A mensagem de revolta (greve) não sensibilizou os políticos profissionais. A gasolina já teve alta para garantir os lucros exorbitantes da Petrobras. Porra.

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Mensagem N°83361
De: Fabio Data: Domingo 3/6/2018 09:52:36
Cidade: Moc  País: Brasil

Com o aumento na venda de Bicicletas Elétricas no Brasil , o governo brasileiro já está seguindo uma velha pratica ...
Visão do governo da economia poderia ser resumida em poucas frases curtas: Se a coisa se move, a taxe. Se continua em movimento, a regule. E se ele parar de se mover, a subsidie.”..
(Ronald Reagan)

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Mensagem N°83360
De: Estado de Minas Data: Sábado 2/6/2018 17:50:41
Cidade: BH

Freira fundadora de convento de Montes Claros morre em acidente na BR-135 - Conhecida como Madre Angélica, de 87 anos, ela estava com outras religiosas quando o veículo delas foi atingido por uma carreta - CS Cristiane Silva LR Luiz Ribeiro -
Um acidente no fim da manhã deste sábado resultou na morte de uma freira carmelita de 87 anos e deixou outras quatro mulheres feridas na BR-135 em Montes Claros, Norte de Minas Gerais. O carro em que elas estavam foi atingido por uma carreta. A Irmã que morreu fundou o convento na cidade na década de 1970 e era muito conhecida na região.
As freiras estavam em um Uno que seguia no sentido Bocaiúva-Montes Claros. Testemunhas disseram ao Corpo de Bombeiros que, ao passar pelo km 20, o motorista de uma carreta que vinha logo atrás tentou desviar de um veículo menor e atingiu a lateral do carro das irmãs, do lado do motorista. Três equipes do Corpo de Bombeiros – acionadas por volta das 10h40 -, duas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), além da Polícia Militar Rodoviária (PMRv) e da Polícia Civil atuaram no local. No momento do resgate e perícia, o trânsito chegou a ficar fechado nos dois sentidos.
No acidente morreu a Madre Angélica, cujo nome de batismo é Sophia Maria Esteves de Melo, de 87 anos. Ela era a madre superiora e fundadora do Convento do Carmelo Mãe da Igreja e Paulo VI (Convento das Carmelitas), criado há 40 anos. O local conta com 18 freiras em regime de clausura. Madre Angélica viajava no banco de passageiros dianteiro. No carro viajavam mais duas irmas carmelitas, retornando de uma atividade em um sítio no município de Montes Claros.
Ficaram gravemente feridas no acidente as passageiras Irlene Viana Parreiras, de 45 anos, que sofreu traumatismo craniano, Eleny Ferreira Silva (também freira), de 44, que fraturou um fêmur, e a motorista do veículo, Juliana Marília Coli, de 45, que ficou presa às ferragens e foi retirada por militares Corpo de Bombeiros, em choque. A outra irmã carmelita que estava no Fiat Uno, Maria de Lourdes Rodrigues Melo, de 48, sofreu escoriações. As quatro vítimas com ferimentos foram socorridas pelos bombeiros e pelo Samu e levadas à Santa Casa de Montes Claros.
A Arquidiocese de Montes Claros divulgou uma nota de pesar sobre a morte da Madre Angélica e informou que as outras vítimas do acidente apresentam quadro estável e passam bem. A Arquidiocese disse também que vai divulgar informações sobre o velório e sepultamento da religiosa assim que possível.

***

O Tempo - Freira morre e quatro ficam feridas em carro atingido por carreta na BR-135 - Vítimas são do convento Maria Mãe da Igreja e Paulo XI, em Montes Claros - Acidente na BR-135 Caminhão atingiu a lateral do carro em que estavam as mulheres AILTON DO VALE - Mais de 40 anos de dedicação à Igreja Católica foram interrompidos por um trágico acidente na manhã deste sábado (2), na BR-135, em Montes Claros, região Norte de Minas.
A freira Maria Angélica, de 87 anos, morreu quando o carro em que ela estava com outras quatro idosas foi atingido por uma carreta que invadiu a contramão.
Conhecida na cidade como Madre Angélica, a freira fazia parte do convento Carmelo Maria Mãe da Igreja e Paulo XI. Outra duas religiosas, da mesma casa, também estavam no veículo.
Segundo a Arquidiocese de Montes Claros, a Irmã Elizabete teve ferimentos leves e a irmã Maristela sofreu uma fratura no fêmur e passará por uma cirurgia. As duas foram encaminhadas para a Santa Casa da cidade.
Além das freiras, duas mulheres, amigas do convento, que seguiam no mesmo carro, ficaram feridas. As identidades delas e o estado de saúde de cada uma não foram informados. Já o motorista da carreta nada sofreu.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a carreta que invadiu a contramão acertou a lateral do carro em que estavam as mulheres. A perícia esteve no local e as causas do acidente ainda serão investigadas.
A pista ficou fechada nos dois sentidos da BR-135 durante o trabalho de resgate das vítimas. Informações sobre o velório e o enterro de Madre Angélica ainda não foram divulgados.

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Mensagem N°83359
De: Bandeira Data: Sábado 2/6/2018 14:58:46
Cidade: M. Claros

Os dados ainda são incompletos, poucos e dolorosos: a Madre Angélica,n monja fundadora e benemérita do Convento das Carmelitas Descalças em M. Claros, de 87 anos, morreu em acidente de carro, na manhã deste sábado.

Outras 3 religiosas, de 38, 44, 45 e 50 anos ficaram feridas.

O carro em que estavam - na BR 135 - foi atingido por carreta ao desviar de outro veículo. Madre Angélica expirou no local do acidente. Ela ia ao lado da motorista.

Madre Angélica é um nome venerado na Ordem das Carmelitas, e fora dela.

A mesma Ordem que, no Brasil, elevou e consagrou a Madre Honorina de Abreu, filha do historiador Capistrano de Abreu, que teve na filha do Ministro Francisco Sá uma de suas confidentes.

Com ajuda de Padre Henrique Munaiz, falecido em 19 de outubro do ano passado, e as bençãos de Dom José Alves Trindade, Madre Angélica fundou o Carmelo em M. Claros.

Padre Henrique e uma freira estão sepultados no interior deste Carmelo , provável local do enterro da Madre Angélica, nascida na zona rural de Montes Claros, na Vaca Brava. A freira foi companheira de infância do fazendeiro Dezinho Dias, ambos nascidos no mesmo ano às margens do Rio Vaca Brava.

Além dos muros do Carmelo, madre Angélica colecionava admiradores. E inspirava legiões de pessoas.

Quando governador de Minas, Aureliano Chaves dedicou especial atenção ao Carmelo de M. Claros, em função do laço especial de admiração que Dona Vivi Chaves, sua mulher, nutria pela Madre Angélica, hoje falecida.

Não poucas vezes, ao chegar a M. Claros, o governador em primeiro lugar ia discretamente ao Carmelo, buscar as bençãos de sua fundadora.

Entre os contemplativos de todas as confissões religiosas a morte é discreta passagem, e nada mais.

Contudo, quando quem parte tem a dimensão espiritual de Madre Angélica uma prece mais alta alcança os Céus.

Padre Henrique e Madre Angélica (foto acima) reproduziram perto de nós um dueto muito próximo da legenda que uniu Santa Tereza Dávila e S. João da Cruz, fundadores da Ordem. Ambos, espanhóis como Padre Henrique.

S. João da Cruz é o patrono da poesia espanhola, insuperável na poesia mística cristã, que no Oriente produziu clarões como Rumi e Kabir, pelas vertentes maometana sufi e hindu. "Morro porque não morro, vivo porque não vivo", predicava, na Subida do Monte Carmelo.

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Mensagem N°83358
De: Cliente Data: Sexta 1/6/2018 17:28:51
Cidade: Montes Claros/MG

Comparei o meu reajuste salarial entre maio/2013 e maio/2018, de 43,71%, com a soma do reajuste das contas dos consumidores residenciais (30,89%) e do valor do reajuste em vigor a partir de 28/5/2018, autorizado à CEMIG pela ANEEL (18,53%), também referentes ao mesmo período maio/2013 a maio/2018, no total de 49,42%. Portanto, só aí já terei um déficit de 5,71% (= 49,42 - 43,71). Além deste déficit, terei também o repasse dos aumentos de preços devidos ao aumento das tarifas dos demais consumidores dos quais comprar produtos e serviços, como, por exemplo, os consumidores industriais de alta tensão, que foram reajustados em 35,56%, sem falar nas bandeiras amarela e vermelha. Este é o Brasil que não quero!!!

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Mensagem N°83357
De: Manoel Hygino Data: Sábado 2/6/2018 07:43:43
Cidade: Belo Horizonte

A ira despertada

Manoel Hygino

Mesmo que ela acabe antes do esperado, o problema suscitado pela greve dos caminhoneiros não está resolvido. De fato, o movimento foi muito mais sério do que se pensava ou se pensaria. Eu lembro que, anos atrás, já o ex-ministro Rubens Ricupero dizia: “incêndios de ônibus, saques, bloqueios de estradas são sinais ominosos que deveriam preocupar, mais que o funk, ostentação nos shoppings”.
Tudo acontecia antes esporadicamente. Depois dos protestos de junho de 2013, tornou-se rotina. Sugere deterioração grave da coesão social, pois prejudica, sobretudo, os mais vulneráveis, os habitantes do mesmo bairro que os perpetradores.
É, sob todos os aspectos, preocupante a situação. Vivemos um processo de ampliação e elevação dos níveis de insatisfação, não mais restrita aos segmentos mais sofridos da população. Naquela época, a danificação ou destruição tinha como objeto o próprio causador da cólera: o trem que descarrilou, o ônibus que aumentou de preço. Grupos se levantam contra aquilo que se lhes apresenta como prejudicial ou sacrificante e nada mais ofensivo diretamente que os impostos.
Assim, na atual conjuntura, há uma participação geral contra tributos, retratada na solidariedade das pessoas aos motoristas dos caminhões, expressa em fornecimento gratuito de alimentos àqueles que paralisaram suas atividades. Entraram em ação até criminosos, como se verificou no Rio de Janeiro, ou ainda os milicianos, aos quais se acusa de inumeráveis tropelias na região.
Finalmente, os donos das grandes empresas puseram suas manguinhas de fora. Fornecem alimentos e outros adjutórios, a fim de que seus empregados se mantenham paralisados. O que se havia de temer é a ampliação do movimento, incentivando-se pela impunidade, em que o Brasil exerce a liderança.
Antônio Álvares da Silva, professor de direito, aliás, ponderou, em outra ocasião, evocando a lição histórica: Vis vi repellitur: “a reação do Estado e da sociedade tem que ser pronta, contundente, imediata e dentro da lei. A ciência do direito, que tem o dever de ser servir à vida, está, na obrigação de fornecer às autoridades os instrumentos jurídicos necessários: uma lei que sujeite aos juizados criminais regulados pela lei 9.009/95 os crimes de qualquer espécie praticados em demonstrações públicas, presos em flagrantes serão processados”.
Pela simples enunciação dos setores, grupos ou pessoas participantes do crime cometido neste final de maio, vê-se que são muitos os culpados. Todos devem responder por seus atos, pessoas físicas ou jurídicas, mandantes, empregados e vassalos.
“Bastará esta reação do Estado e, em pouco tempo, o mal estará banido. Tudo se fará dentro da legalidade e do Estado de Direito, pois é inerente às democracias punir imediatamente e com severidade aqueles que ferem as leis. Se assim não agirmos, estes baderneiros se organizarão, formando milícias paramilitares e constituirão ameaça ao próprio Estado. Então estará em risco a ordem jurídica, exatamente porque se omitiram aqueles que têm a obrigação de defendê-la”.

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Mensagem N°83356
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 1/6/2018 16:50:32
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

DADOS DA BARRAGEM DA COPASA EM JURAMENTO – MAIO/ 2018


Cota: 632,15 - (31/05/2018)
Volume acumulado: 15.837.909 m3 (representa 35,19% do volume total) – No mesmo período em 31/05/2017 – 30,10 %.

Total de chuva no mês de MAIO /18= 12,0 mm: (região de Juramento) –
- O nível está 8,10 metros abaixo da cota de transbordo 640,25 –
Do dia 30/04/18 a 31/05/18, reduziu 0,33 mts no N.A.
Menor nível/índice em 2018: 29/01/2018: Cota 629,10 / 20,65 %

Vazões dos mananciais: Em 31/05/2018 RIO CANOAS 0,00 l/seg; RIO JURAMENTO 91,00 Litros por segundo - o RIO SARACURA com vazão 129,00 litros por segundo (vazão sazonada à pluviosidade local) –
Chuvas 2018 em milímetros: Janeiro 82,40 >Fevereiro 282,20 > Março 73,3 > Abril 36,40 > Maio 12,00 >>Total do Calendário Civil 2018: 486,30 milímetros
Total Calendário AGRÍCOLA de JULHO 2017 a JUNHO 2018 = 881,62 milímetros. –

BARRAGEM JURAMENTO: Vazão média aduzida 31/05: 252,84 litros por segundo. - Devido à estiagem prolongada, a COPASA incorporou vários POÇOS profundos na oferta de água no Sistema de distribuição.

VOLUME E VAZÕES: Com relação ao mesmo período do ano passado: - Barragem de Juramento: informações acima.

Os mananciais do PARQUE DA LAPA GRANDE (Pai João); REBENTÃO DOS FERROS - PACUÍ-PORCOS e POÇOS PROFUNDOS que têm suas águas aduzidas para Estação de Tratamento de Água - ETA DO MORRINHO, estão atualmente com suas vazões normalizadas devido às chuvas do mês. Atualmente a ETA/Morrinho está operando com 355,0 Litros p/ segundo.
Poços profundos com tratamento direto na rede de distribuição: Q 82,0 L/ seg.

Vazão total distribuída para o abastecimento de Montes Claros: Σ 689,84 litros por segundo; sendo: Verde Grande= 252,84 – Morrinho= 355,00 – Poços 82,00

NOTA: Os rodízios continuarão por tempo indeterminado até as recomendações contrarias da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário – ARSAE. - A medida visa garantir a distribuição equalizada. Podendo ser alterado conforme o regime pluviométrico doravante. Porém, o uso racional dos recursos hídricos engloba a educação ambiental e organização comunitária.

ACONTECIMENTOS OBRAS: A nova captação no Rio Pacui – As obras do Rio Pacui que irá integrar ao Sistema de água de Montes Claros estão com 60 % das edificações concluídas ( Captação – ETA – Elevatórias); a adutora já conta com 91,07% rematada, 51,0 quilômetros dos 56,0 do projeto.

CURIOSIDADES e ACONTECIMENTOS do mês MAIO:
Há 129 anos 01/05/1889 foi criado o Dia do Trabalho por um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral que aconteceu em 01/05/1886 e Chicago USA, principal centro industrial da época. Os trabalhadores protestavam contra as condições desumanas de trabalho.
02 de Maio Dia do Ex-Combatente da 2ª Guerra Mundial - que considera ex-combatente " todo aquele que tenha participado efetivamente de operações bélicas, na Segunda Guerra Mundial, como integrante da Força do Exército, da força Expedicionária Brasileira, da força Aérea Brasileira, da Marinha de Guerra e da Marinha Mercante, e que, no caso de militar, haja sido licenciado do serviço ativo e com isso retornado à vida civil definitivamente."
- Em 1º de Maio de 1940, há 77 anos, o presidente Getúlio Vargas instituiu o Salário Mínimo. Este deveria suprir as necessidades básicas de uma família (moradia, alimentação, saúde, vestuário, educação e lazer)

- 03 de Maio - Dia do Sol - Explorar o espaço não é um desejo recente. O céu sempre foi uma atração especial para o homem. Desde os primórdios da raça humana, o Sol, a Lua e os demais astros visíveis exerceram enorme fascínio sobre nós. Eram Deuses. Causavam medo e ao mesmo tempo admiração. Entretanto, a regularidade dos dias, das fases Lunares; regulação das chuvas e a posição das demais estrelas no céu foram, ao longo do tempo, gradualmente sendo assimiladas e registradas. Isto faz da Astronomia a mais antiga das ciências.

- 13/05 1888, Há 129 anos, foi assinada a Lei Áurea
A extinção da escravidão no Brasil se deu de forma gradual. A Lei do Ventre Livre, em 1871, considerava livres os filhos das escravas. A Lei dos Sexagenários, em 1885, declarava livres aquelas com mais de 60 anos. Em 1888, a princesa Isabel assinou a Lei nº 3353, a Lei Áurea, libertando finalmente todos os escravos. - Sem a Maçonaria, não teria havido a Abolição. E sem os cinco grandes maçons negros do século XIX - Rebouças, Patrocínio, Gama, Paulo Brito e o médico e advogado Francisco Montezuma - a luta pela libertação negra não seria tão marcante e fundamental.

- 17 de Maio - Dia Mundial das Comunicações e Telecomunicações

- 23/05/ 1935 — Há 82 anos; por ato do Governador do Estado é nomeado o engenheiro José Antônio Saraiva para o cargo de Prefeito Municipal de Montes Claros, sendo concedida a exoneração solicitada, das referidas funções, ao engenheiro Floriano Neiva de Siqueira Tôrres.

- 30 de Maio - DIA DO GEÓLOGO – A Terra e sua história, origens, estrutura e processos que a formaram e os que regem as transformações pelas quais ainda passa são objetos de estudo do geólogo. O profissional também deve estar atento à vida pré-histórica, registrada nos fósseis que são restos de seres vivos preservados em rochas.
França Maio de 1968
Há 50 anos - Uma série de manifestações estudantis na França culminou em uma greve geral no país, agregando integrantes de diferentes idades e classes sociais. Com uma natureza eminentemente progressista, o movimento fazia oposição ao governo do general Charles De Gaulle. - Apesar de ser lembrado predominantemente por conta das manifestações na França, lembre-se que elas tiveram implicações em todo o mundo, contribuindo, por exemplo, com o espírito contestador dos jovens que foram ao Festival de Woodstock, nos Estados Unidos, em 1969.
31 de Maio 2018 – Termina a maior greve de caminhoneiros da história do Brasil. Depois de 11 dias, negociações como: Valor do frete – redução do diesel e pedágio reduzido pelos eixos pêndulos o país começou em passos lentos as normalidades.

REFLEXÃO: "Leva tempo para alguém ser bem sucedido, porque o êxito não é mais do que a recompensa natural pelo tempo gasto em fazer algo direito."

(*) José Ponciano Neto: Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Supervisor da Estação Climatológica da Barragem de Juramento - Membro da Câmara Consultiva Regional (CCR) Alto São Francisco SF01 – Membro do INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE MONTES CLAROS.

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Mensagem N°83355
De: Petrônio Braz Data: Quinta 31/5/2018 11:19:14
Cidade: Montes Claros/MG

República e Democracia

Petrônio Braz

Quando algumas vozes já se levantam, neste País, pondo em dúvida ser a República a melhor forma de governo, é bom ser lembrado que o Liberalismo, difundido pelas ideias de John Locke, um dos predecessores do Iluminismo, pugnou pelo estabelecimento de governos fundamentados no respeito ao direito natural do ser humano à vida, à liberdade e à propriedade, não se estabelecendo, daí, a imperiosa necessidade da escolha dos governantes pela via eletiva.
Verdade, que não pode ser esquecida, é que a sociedade humana não se mantém equilibrada sem um governo forte. Fôssemos idênticos às formigas ou às abelhas, cada um cumpriria a sua tarefa comunitária dentro de parâmetros unitários, sem abusos, sem corrupção. Mas não somos. E, porque não somos, necessitamos da presença de um governo que garanta o exercício dos princípios fundamentais à vida, à liberdade controlada e à propriedade. Digo liberdade controlada porque não se pode viver em sociedade, sem que haja um controle superior da própria liberdade.
Os conflitos sociais existentes no Mundo moderno são tidos como originários das lutas de classes apregoadas por Marx, todavia, tais conflitos não se estabelecem senão pelas diferenças existentes entre governantes e governados.
Os governos republicanos eleitos, muitas vezes são levados a desprezar o direito das minorias, desrespeitando os fundamentos maiores do próprio sistema que os elegeu. Se o ser humano precisa de um governo, o governo precisa ter meios de controle de seus possíveis abusos.
Thomas Hobbes, em seu “Leviatã”, analisou com objetividade as relações entre governo e sociedade esclarecendo que o homem vive em uma constante guerra de todos contra todos, mas todos desejam acabar com esse estado beligerante, instituindo controles pela via do governo ou de um contrato social, mas esse governo deve ser estável e assegurar a paz e a defesa comum. Esse governo deve ser uma autoridade inquestionável e justa.
Observa João Luiz Mauad que “numa democracia ‘stricto sensu’, nada impede que 51% decidam escravizar os 49% restantes. Se à maioria é dado o poder de decidir sobre todas as coisas, se isto que os liberais chamam de direitos naturais não foram mantidos acima de qualquer outra lei objetiva, tudo é possível, e o poder não encontrará nenhuma barreira em sua marcha rumo à tirania”. Isto só se torna possível de acontecer pela carência de um poder superior, dotado de capacidade controladora.
Existem direitos naturais que antecedem à própria ordem estabelecida em uma sociedade organizada, e esses direitos não podem ser maculados, daí se questionar se a República é a melhor forma de governo. Em pouco mais de cem anos de República, no Brasil, tivemos trinta e cinco anos de ditadura, sem contarmos os quarenta anos irregulares, que antecederam a Revolução de 1930.
O único regime republicano estável, do Mundo moderno, ainda é o da América do Norte, e não pode servir de exemplo a nenhum outro. Países como o Japão, a Inglaterra, a Holanda, a Dinamarca, a Bélgica, a Espanha e a Noruega, entre inúmeros outros, são estáveis em sua estrutura governamental e se desenvolvem dentro dos conceitos maiores de respeito aos direitos naturais de cada cidadão que nele habita, sem adotarem o regime republicano de governo.

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Mensagem N°83354
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 30/5/2018 17:10:43
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

GREVE DOS CAMINHONEIROS.

Não é novidade a greve dos motoristas de caminhões. Em 1979 em plena Ditadura Militar uma greve levou os caminhoneiros cruzarem os braços e parou o Brasil. Pouco pode fazer o General Ernesto Geisel.
Esta paralisação gerou uma pequena algazarra, mas, diante das negociações e ameaça do uso da força em caso de uma “convulsão social” - como agora - a greve de 79 demorou pouco. Só os meus moveis de casamento enviados pela a “Arapuã moveis” chegaram uns dias mais tarde. Esta greve afetou mais os estados São Paulo e Minas.

Em pleno Governo Dilma em 2015, outra greve parou 12 estados com seus protestos contra o diesel caro, o valor do pedágio e o preço do frete. Outra ameaça a ordem pública e econômica - mas, foi amenizada em menos de três dias com diálogo e algumas medidas que atendeu os “choferes”.

Outra greve em 1970 ainda no governo de Emilio Garrastazu Médici, os “choferes” de caminhões diante de uma infração altíssima pararam o Brasil por um frete mais justo - reivindicaram 100% de aumento no valor cobrado no frete e outras vantagens pessoais – vantagens que não estão na pauta da greve atual. No final conseguiram 1/3 do proposto e seguiram viagens.

Em Março de 1959 no governo de Juscelino Kubitschek foi deflagrada uma greve de caminhoneiros que fez o Estado da Bahia e o Brasil parar. Já utilizando com maior freqüência as estradas (95% terra) os grevistas reivindicando menor preço dos combustíveis, bloquearam a estrada próxima a Vitória da Conquista. Diante das más condições que se encontrava os caminhoneiros ( falta de comida, água para beber e banho ...) foi necessário a intervenção e mediação da Igreja católica que, o tempo todo pedia calma – não só aos motorista, mas, aos retirantes que estavam viajando na carroceria dos “paus de araras” que ficaram retidos nos pontos de controle da greve. Como está acontecendo agora. A população baiana levava alimentos e leite em pó para todos.
A greve no estado baiano durou cinco dias, a estrada só foi desbloqueada depois que o Presidente JK através do governador da Bahia, General Juracy Magalhães atendeu a reivindicações e ameaçou enviar as forças armadas. Mas, acabou!

Outras greves aconteceram nos anos 80 e 90 com menores prejuízos a população e ao comércio, inclusive a de 1985, no governo Sarney que reivindicaram e, foram atendidos - quando o presidente autorizou a criação do Sindicato Nacional dos Transportadores Rodoviários e também mudou a Tabela Fretes - atendendo a todos.

Mas, a pior de todas delas é esta que estamos atravessando neste momento. Já são 10 dias, e pode durar mais tempo. Ninguém sabe qual dos três poderes manda no Brasil. O presidente não admite o seu fracasso – o Congresso fingindo de união – as Forças Armadas apenas servindo de escolta – Comitês de Crise estaduais e municipais pouco podem fazer, ou nada, só mesmo monitorar e talvez enviar relatórios ao Ministério da Segurança Pública que também não mantém soberania aos empresários – só os acusam de “locaute”.

Estão brincando de empurra - empurra com o povo!

No Chile a grande greve dos caminhoneiros em 1972 que durou muito tempo e a falta de punho conciliador desestabilizaram o país com moeda fraca, falta de combustíveis, alimentos e segurança da água, pouco adiantou o Presidente Salvador Allende ser votado democraticamente. A greve foi o estopim para o golpe militar e o Presidente foi destituído.

Pense nisto senhores do poder! - A coisa está ficando feia!

30/05/2018

(*) José Ponciano Meto é membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°83353
De: Engenheiro Data: Quarta 30/5/2018 14:03:42
Cidade: Montes Claros/MG

"Ficamos à mercê do transporte rodoviário e suas gravíssimas deficiências, como as mais de 50.000 mortes e milhares de feridos por ano nos acidentes, sem falar na falta de opção numa contingência como a da greve atual, ainda que muito justa."
Além da maior segurança, economia e eficácia proporcionada por um moderno sistema ferroviário, citados na mensagem 83330, de 24/5/2018, como existentes no Japão, França, Alemanha e Estados Unidos, por exemplo, outras opções de meios de transporte deveriam ser também consideradas e disponibilizadas para o Brasil:
- o carro elétrico, para o trânsito urbano e rodovias;
- os trens intermunicipais e interestaduais, movidos por energia elétrica, como os dos países acima citados;
- os ônibus urbanos movidos por energia elétrica (troleibus);
- mais qualidade do serviço prestado pelos trens de metrôs;
Solicito ao montesclaros.com que dê impulso a esta mensagem, publicando-a em seu Mural, para que ecoe em amplos setores ligados ao transporte, tanto nas áreas públicas, como privadas, com o objetivo de, ao refletirem sobre tantas preocupações e privações que os brasileiros passam, devido à atual greve dos caminhoneiros e em outras ocasiões, surjam novas opões para o transporte de cargas e passageiros, reduzindo os traumas e prejuízos para o nosso povo.
Lembrando também que outra grande vantagem da utilização dos veículos movidos por eletricidade é a não emissão de gases poluentes para o meio ambiente, como ocorre quando são queimados óleo diesel e gasolina nos outros tipos de veículos. Muito obrigado.

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Mensagem N°83352
De: Petrônio Braz Data: Quarta 30/5/2018 09:09:22
Cidade: Montes Claros/MG

Peraí. Não sou a favor, nem contra a greve dos caminhoneiros, muito pelo contrário, como diria José Maria Alkmim. A culpa pela situação quase caótica atual não é dos caminhoneiros, que estão buscando os seus direitos, mas do desgoverno deste País. Alguma coisa tinha que ser feita, e foi feita. Todos perdemos alguma coisa. Uns mais outros menos, mas todos perdemos e todos ganhamos. Mas, a greve foi melhor que uma Revolução popular ou, quem sabe, uma tomada do Poder. E agora? Como fica o preço da gasolina e do etanol? A PETROBRAS é uma empresa pública, mesmo com capital privado, mas os seus lucros pretendidos não podem prejudicar o País como um todo. É aí que está o nó górdio da questão. Vamos (o povo) pagar os lucros da PETROPBRAS com dinheiro dos impostos. Nos anos quarenta, quando eu era secundarista, em Belo Horizonte, lutamos pelo lema nacionalista: “O Petróleo é nosso”. Será?

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Mensagem N°83351
De: Manoel Hygino Data: Quarta 30/5/2018 08:44:13
Cidade: Belo Horizonte

O país que aí está

Manoel Hygino

A greve dos caminhoneiros incomoda o Brasil há vários dias, gerando repercussão altamente perniciosa aos que vivem neste país. Mais do que incomodar, causa prejuízos à confiança em quantos insistem em depositar boas expectativas sobre nosso futuro. O presente está aí, escancarado e doloroso, para quem atravessa tão tormentoso período, que poderia ser de tranquilidade e de realizações.
Tantos dias passados do início do movimento que paralisou o país, ele nos lembra, por óbvios motivos, como assinalei em escritos anteriores, aquele que resultou no relato de John Reed. O livro recebeu o título de “Dez dias que abalaram o mundo”, transformado em filme, enquanto se sepultava o corpo do autor junto ao de Lênine na base do Muro Vermelho do Kremlin.
Outras personalidades certamente estão, neste momento, descrevendo as dificuldades remanescentes da paralisação de maio; quando não a angústia da nação, com mais de 8 milhões e 500 mil quilômetros quadrados e enfrentando a borrasca, embora pudesse oferecer a seu povo paz e felicidade.
Mais de um século transcorrido, o Brasil vive problemas que já deveriam inexistir, tantos os exemplos que se colhessem no desenrolar da história, mas não o foram. No instante em que redijo estas mal traçadas linhas, o país segue parado, frustrando os que se esforçam para dar sequência à construção de um lugar melhor para viverem as vindouras gerações.
Oxalá não tenha êxito os inúmeros aproveitadores da situação, de todas as procedências e tendências. Porque milhões de trabalhadores se encontram ociosos, enfrentando vicissitudes sem encontrar meios de sustentar-se e à família.
Somente agora se desperta para a dura realidade, para as causas múltiplas que geraram o caos anunciado e pressentido. A palavrinha de quatro letras – Caos – passou a fazer parte das manchetes das folhas que circulam, porque os patrícios que circulam pelas rodovias ou ruas já o padecem no sacrificado cotidiano.
Monteiro Lobato e os remanescentes da antiga luta do “Petróleo é nosso” devem sentir-se frustrados, porque o ouro negro, fator de progresso, resultou em inquietação. Esta poderia conduzir a desvios gravíssimos de conduta dos que não estão “nem aí” para os superiores interesses da pátria. Aliás, uma palavra pouco utilizada em tempos mais recentes.
Escondeu-se a verdadeira face do problema do petróleo. Se era fator de esperança, chegou a quase desastroso, pela insânia voraz dos maus brasileiros que não podem ver uma porta de cofre aberta.
No domingo, 27 de maio, gente de todos os recantos se perguntava como seria o dia seguinte, diante da falta de meios de transporte e de combustíveis. Os médicos poderiam ir aos hospitais? E a enfermagem? E o bancário ou balconista? Domingo, em muitas cidades, não houve veículos coletivos. Mas era um dia para descanso. O seguinte, contudo, trabalho. Como fazer? Para Antônio Machado, omite-se presentemente, “a captura do Estado por oportunistas de todo tipo”.
Darcy Ribeiro dissera: “não gostamos do Brasil que aí está, tão espoliado pelos ricos e tão sofrido pelos pobres.

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Mensagem N°83350
De: Engenheiro Data: Segunda 28/5/2018 21:48:25
Cidade: Montes Claros/MG

Ilustrando o que disse na mensagem 83330, de 24/5/2018, para os consumidores de gasolina da cidade de Bauru-SP não falta esse combustível, mesmo na atual greve dos caminhoneiros, pois aquela cidade, de 366.992 habitantes, é ligada por 280 km de trilhos à refinaria de Paulínia, como informou hoje o Jornal do SBT.

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Mensagem N°83349
De: Manoel Hygino Data: Terça 29/5/2018 08:22:04
Cidade: Belo Horizonte

Sintomas dramáticos

Manoel Hygino

Quando se atravessa situação como a do Brasil de nossos dias, penso no clima que antecedeu à Revolução Francesa e no da Revolução Russa, cujo centenário se registrou no ano passado. Seria prudente que mais pessoas lessem a respeito desses dois momentos históricos, para (quem sabe?) oferecer alguma contribuição à amenização e, depois, à solução do problema que ora nos atormenta.
No caso específico da segunda, seria oportuno lembrar como era Petrogrado, depois Leningrado e antes São Petesburgo, cidade então com mais de dois milhões de habitantes e capital da Rússia. No inverno de 1916, o soberano ainda estava em seu palácio e uma aristocracia cosmopolita dançava pelos salões. Em verdade, porém em dezembro daquele ano, houvera uma crise no governo, mas ninguém compreendia plenamente como a situação se agravava rapidamente. Para o historiador Alan Moohead, já era explosiva.
Lá como cá agora, o povo estava insatisfeito e se sentiam sintomas sérios de uma extrapolação. Na capital dos russos, assistiam-se a distúrbios e não se sabia a maneira de preveni-los. Um dos personagens destacados do período era o padre Gapon, que as multidões aplaudiam e merecia respeito de setores oficiais. Em 1 de janeiro de 1917, ele mandou um bilhete ao Czar dizendo:
“Não acrediteis nos ministros. Eles vos estão enganando com respeito ao verdadeiro estado das coisas”. Enquanto isso, as várias correntes políticas defendiam ideias e atiçavam mais lenha à fogueira.
Aconteceu o que se sabe e que repercute até hoje na grande nação (e no mundo), embora decorridas décadas da vitória da revolução bolchevista. O americano John Reed, autor de “Os dez dias que abalaram o mundo”, descreve bem a situação da segunda metade do século XX. Nem tão longe estamos.
Ao encerrar-se a terceira semana do quinto mês de 2018, neste Brasil descoberto por Cabral e alvo de tamanhas falcatruas de maus brasileiros e não brasileiros no decorrer de tantos decênios, identifica-se o clamor de importantes segmentos da sociedade. Contra políticos, determinada imprensa e jornalistas, homens de empresas, líderes partidários e todos mais quanto possam existir, inclusive os incentivadores de confusão e de distúrbios, nas cidades e no campo.
A greve dos caminhoneiros é a continuação de uma série de fatos sintomáticos de ameaças ao bem-estar da comunidade e do próprio estado democrático de direito, sobre o qual tanto se fala e pouco de protege. A paralisação do transporte nas rodovias do país põe em risco o abastecimento geral da população, do alimento aos medicamentos e gases medicinais, a locomoção das crianças às escolas, dos trabalhadores que têm de ir e vir à jornada, além das mães de família que precisam comprar os produtos, vegetais já murchos ou apodrecidos, para encher a barriga da prole.
E, se falta pão, corre-se perigo. A Revolução Russa durou três anos e só terminou com derramamento de muito sangue.
Perigos à vista.

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Mensagem N°83348
De: Prefeitura Data: Segunda 28/5/2018 18:52:46
Cidade: M. Claros

A Prefeitura de Montes Claros, devido à grave situação vivida em todo país, decretou Estado de Emergência no Município. O objetivo é trazer mais agilidade para a Administração nesses momentos de crise, uma vez que o decreto permite que a Prefeitura adquira produtos prioritários com dispensa de licitação, como o Diesel S-10, comprado emergencialmente para manter a coleta do lixo, o atendimento das equipes de PSF e outros.

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