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Mensagem: Os dados ainda são incompletos, poucos e dolorosos: a Madre Angélica,n monja fundadora e benemérita do Convento das Carmelitas Descalças em M. Claros, de 87 anos, morreu em acidente de carro, na manhã deste sábado. Outras 3 religiosas, de 38, 44, 45 e 50 anos ficaram feridas. O carro em que estavam - na BR 135 - foi atingido por carreta ao desviar de outro veículo. Madre Angélica expirou no local do acidente. Ela ia ao lado da motorista. Madre Angélica é um nome venerado na Ordem das Carmelitas, e fora dela. A mesma Ordem que, no Brasil, elevou e consagrou a Madre Honorina de Abreu, filha do historiador Capistrano de Abreu, que teve na filha do Ministro Francisco Sá uma de suas confidentes. Com ajuda de Padre Henrique Munaiz, falecido em 19 de outubro do ano passado, e as bençãos de Dom José Alves Trindade, Madre Angélica fundou o Carmelo em M. Claros. Padre Henrique e uma freira estão sepultados no interior deste Carmelo , provável local do enterro da Madre Angélica, nascida na zona rural de Montes Claros, na Vaca Brava. A freira foi companheira de infância do fazendeiro Dezinho Dias, ambos nascidos no mesmo ano às margens do Rio Vaca Brava. Além dos muros do Carmelo, madre Angélica colecionava admiradores. E inspirava legiões de pessoas. Quando governador de Minas, Aureliano Chaves dedicou especial atenção ao Carmelo de M. Claros, em função do laço especial de admiração que Dona Vivi Chaves, sua mulher, nutria pela Madre Angélica, hoje falecida. Não poucas vezes, ao chegar a M. Claros, o governador em primeiro lugar ia discretamente ao Carmelo, buscar as bençãos de sua fundadora. Entre os contemplativos de todas as confissões religiosas a morte é discreta passagem, e nada mais. Contudo, quando quem parte tem a dimensão espiritual de Madre Angélica uma prece mais alta alcança os Céus. Padre Henrique e Madre Angélica (foto acima) reproduziram perto de nós um dueto muito próximo da legenda que uniu Santa Tereza Dávila e S. João da Cruz, fundadores da Ordem. Ambos, espanhóis como Padre Henrique. S. João da Cruz é o patrono da poesia espanhola, insuperável na poesia mística cristã, que no Oriente produziu clarões como Rumi e Kabir, pelas vertentes maometana sufi e hindu. ´Morro porque não morro, vivo porque não vivo´, predicava, na Subida do Monte Carmelo.
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