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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 16 de novembro de 2024

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Mensagem N°82427
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 27/5/2017 10:25:18
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

UM BRASIL QUE SANGRA

* Marcelo Eduardo Freitas

No melhor estilo “novela mexicana”, sucedem-se no Brasil escândalos de todas as vertentes, envolvendo incontáveis bandeiras e implicando diversas autoridades, de todos os escalões da república. Parece até “vale a pena ver de novo”, já que o que acontece hoje é uma espécie de repetição, um certo “reprise” do que acontecera outrora, mudando apenas os atores do “teatro da vida real”.

Os últimos que foram pegos com a “boca na botija” foram o atual presidente da república Michel Temer, o senador afastado Aécio Neves e o deputado federal Rocha Loures.

Aécio foi gravado solicitando R$ 2 milhões a Joesley Batista, do grupo J & F. Rocha Loures foi filmado pela Polícia Federal recebendo outros R$ 500 mil do citado empresário. Surpreendido arrastando uma mala recheada de propina, devolveu o dinheiro na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, faltando, contudo, R$ 35 mil do valor total. Como se não bastasse, dias depois, depositou em uma conta da Caixa Econômica Federal os R$ 35 mil que haviam sido surrupiados. É muita honestidade…

Juristas afirmam que Temer, por sua vez, teria cometido cinco crimes: obstrução de justiça, corrupção passiva, corrupção ativa, organização criminosa e prevaricação. Os três serão investigados em conjunto, no mesmo inquérito, de número 4.483, no Supremo Tribunal Federal. O presidente diz que não renuncia. Até quando?

A situação acima, caro leitor, ensejou em diversos pedidos de afastamento do chefe da nação, sem prejuízo de manifestações extremadas, amplamente divulgadas pela imprensa. Na Esplanada dos Ministérios, na última quarta-feira, os protestos contra as reformas e pela renúncia de Michel Temer, duraram cerca de seis horas. Os estragos foram enormes. Uma vez mais, o país sangrou!

Como se não bastasse, na quinta-feira passada, cercado por uma comitiva de 320 pessoas, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, Claudio Lamachia, entregou mais um pedido de impeachment contra Michel Temer, pugnando para que ele perca o mandato e fique inelegível por oito anos.

Não sem razão, o site da revista americana Time, famosa pela lista das cem pessoas mais influentes do mundo, colocou o presidente Michel Temer entre os cinco líderes mundiais mais impopulares do planeta, ficando atrás, pasmem, inclusive do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, bastante contestado em seu país.

Qual será, então, a solução para estancar o sangramento? O que deve ser feito para que o país saia da UTI?

Nos gabinetes de quem dita as regras do poder em Brasília, ganha cada vez mais força a construção da chamada "saída TSE", via através da qual o presidente seria cassado em duas semanas pelo Tribunal Superior Eleitoral (a famosa cassação da chapa Dilma/Temer, lembram?).

Até a semana passada, a vitória de Temer no TSE era certa, principalmente depois que ele indicou dois novos ministros nos últimos meses, maximizando as chances de improcedência da ação proposta.

No entanto, os novos contornos do caso, a partir da delação dos donos da JBS, mudaram todo o cenário. Em conversas reservadas, o ministro Napoleão Nunes Maia, por exemplo, já teria dito que desistiu da possibilidade de votar pela separação da chapa. Seus colegas de tribunal também confidenciam que a situação de Temer se agravou, embora tecnicamente ele não possa ser julgado por atos estranhos ao processo.

O escritor Stanislaw Ponte Preta, pseudônimo usado por Sérgio Marcus Rangel Porto, dizia que “a prosperidade de alguns homens públicos do Brasil é uma prova evidente de que eles vêm lutando pelo progresso do nosso subdesenvolvimento”. Aqui, em terras tupiniquins, apenas se subtrai! Somar, ninguém soma!

A história do Brasil parece refletir a idéia de uma casa “edificada na areia”, bem longe da rocha. Não sem motivos, portanto, Capistrano de Abreu, um dos primeiros grandes historiadores do Brasil, aconselhava: "Eu proporia que se substituíssem todos os capítulos da Constituição decretando: Artigo único: todo brasileiro fica obrigado a ter vergonha." Que comece pela nossa classe política. É tempo de virar a pagina! É momento de conter a sangria!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°82426
De: Manoel Hygino Data: Sábado 27/5/2017 07:20:58
Cidade: Belo Horizonte

O que o Brasil quer

Manoel Hygino

Não deixo de ler os jornais pelas beiradas, para conhecer o que as manchetes não revelam. O que menos se ouve recentemente é sobre as Forças Armadas. Explica-se: a situação é tão grave, tão delicada, que elas não gostariam de assumir mais uma vez o governo, hipótese muito remota, aliás. Mas os oficiais generais não são palermas: sabem o que fazem.
Leio, num canto de página do dia 20, a nota: “O Centro de Comunicação Social do Exército informa que, na tarde de hoje (19 de maio), convocados pelo senhor ministro da Defesa, os três comandantes da Força compareceram a uma audiência com o senhor presidente da República, em que foi discutida a conjuntura atual. No encontro, foi destacada a estrita observância das Forças Armadas aos ditames constitucionais. O general Villas Bôas, comandante do Exército, reafirma que a atuação da Força Terrestre tem por base os pilares da estabilidade, legalidade e legitimidade, e ressalta a coesão e unidade de pensamento entre as Forças Armadas”. Ótimo.
Em 20 de maio, dia de São Bernardino de Sena, os jornais estavam em polvorosa, os telefones não cessavam de tocar, havia microfones e câmeras de tv e rádios pelas ruas, o trabalhador temia as dificuldades de locomover-se, em Brasília e áreas estratégicas de São Paulo e Rio. As manchetes esclareceram: Janot acusa Temer de corrupção, obstrução e organização criminosa; “O Estadão” e a “Folha de S. Paulo” focalizavam o mesmo assunto. As folhas internacionais soltavam títulos semelhantes, inclusive o “Clarín”, de Buenos Aires e o lisboeta “Público”. O “Financial Times” sublinhava que “Temer não renuncia” e “El País”, de Madri, destacava a crise brasileira.
A situação é afrodescendente. Um sem número de pessoas, de alto coturno no mundo político e empresarial, acusavam, denunciavam, delatavam ou eram acusados, denunciados ou delatantes. Gravações de som e vídeo traziam de volta o espectro da inquietação.

O presidente reage. Os herdeiros do caos insuflam e Temer reafirma: “Não renunciarei”. Dilma é apontada como pedinte de R$ 40 milhões a um grupo poderoso. Joesley Batista admite ter pago R$ 200 milhões a Mantega. O ministro Fachin põe as manguinhas de fora contra Aécio e a irmã. É lamentável o que acontece.
O presidente manteve reuniões diárias com o chefe do gabinete de Segurança Institucional, general Sérgio Etchegoyen, e telefonou várias vezes para o ministro Raul Jungmann, da Defesa, preocupado com as manifestações do dia 24 em Brasília. A Inteligência da Polícia Rodoviária Federal alertou que mais de cem ônibus tinham sido fretados por sindicalistas a caminho de Brasília. Duzentos homens do Exército já estavam a postos em frente ao Ministério da Justiça desde às 16h do dia 23.
Às 16h59, as agências informativas diziam que, depois de bombas e fogo na Esplanada dos Ministérios, na capital federal, determinara-se esvaziamento dos prédios, que apresentaram parcialmente destruídos. Temer autoriza que tropas federais reforcem a segurança, onde se realizavam desde cedo manifestações de protesto contra o governo. Renovo a pergunta: para onde vamos? A quem interessa a desordem? Quem está pagando a conta dos malfeitores? O Brasil quer paz.

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Mensagem N°82425
De: Policia Militar Data: Sexta 26/5/2017 14:59:02
Cidade: Montes Claros

RELEASE SOBRE A OPERAÇÃO “SAQUE RÁPIDO”

Nesta data, (26/05), o Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) e a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), deflagrou a operação denominada “SAQUE RÁPIDO” que investiga, desde outubro de 2016, organização criminosa voltada para a prática reiterada de lavagem de dinheiro e furtos mediante fraude em contas bancárias de empresas e pessoas físicas.
Com base em técnicas especiais de investigação, apurou-se a burla de sistemas informatizados de internet banking de clientes, pessoas jurídicas e físicas, de algumas instituições financeiras, notadamente do Banco Santander, cujas contas são invadidas virtualmente e consideráveis quantias em dinheiro nelas existentes são transferidas para contas correntes de cúmplices, previamente cooptados pela organização criminosa.
Percentuais sobre as quantias subtraídas das contas das vítimas destinavam-se à remuneração dos titulares das contas correntes dos cooptados, aqueles que se prestam (prestavam) a receber em suas contas pessoais as transferências ilícitas, enquanto a maior parte do dinheiro transferido clandestinamente das contas dos ofendidos é entregue, em espécie, aos líderes da organização criminosa, tendo sido identificadas operações ilegais em contas bancárias de agências localizadas em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo.
O Poder Judiciário de Montes Claros, acolhendo pleito do GAECO, expediu 05 (cinco) Mandados de Prisão Preventiva, 14 (quatorze) Mandados de Busca e Apreensão Domiciliar e 08 (oito) Mandados de Condução Coercitiva, sem prejuízo do bloqueio de valores em dinheiro eventualmente existentes nas contas dos líderes já identificados da organização criminosa, vez que o prejuízo até agora apurado sofrido pelas vítimas remonta a aproximadamente R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), providência que tem como objetivo o ressarcimento dos danos.
O Ministério Público de Montes Claros solicita que eventuais clientes lesados em suas contas correntes por ações desta natureza, ainda que ressarcidos pela instituição financeira, procurem a Promotoria de Justiça local para o devido registro da ocorrência, o que permitirá o aprofundamento das investigações e a apuração das responsabilidades.

Resultado da Operação hoje:

A operação que contou com a participação de 05 (cinco) Promotores de Justiça, inte¬grantes do GAECO, servidores do Ministério Público, e 42 (quarenta e dois) Policiais Milita¬res, apresentou o seguinte resultado: 05 (cinco) prisões preventivas dos seguintes envolvidos: V. H. S. P., 25 anos; N. C. Q. A., 3 anos; M. H. O., 23 anos; D. M. B., 20 anos e A. P. S., 21 anos.
Foram conduzidos, ainda, coercitivamente, os seguintes envolvidos: A. R. S., 22 anos; A. G. S., 34 anos; J. V. S. R., 23 anos; D. C. S., 34 anos; C. G. M., 43 anos; L. F. L., 21 anos; V. S. N., 22 anos; e, P. R. M., 19 anos; e apreensão de vários aparelhos celulares, computadores, notebooks, documentos diversos e extratos bancários (conforme foto anexa).
Entenda o fato deu início à operação:
No último dia 24 de outubro, (24Out2016), a Polícia Militar prendeu 05 (cinco) pessoas envolvidas em uma organização criminosa que praticava estelionato à Av. Deputado Esteves Rodrigues, no centro desta cidade.
Segundo denúncia feita por uma funcionária de uma agência bancária situada no endereço acima mencionado, a infratora, S. R. O., de 29 anos, encontrava-se no interior do banco querendo efetuar um saque de R$ 12.500,00 (doze mil e quinhentos reais) referente a uma ordem de pagamento em seu nome. A infratora estava na companhia de J. V. S. L., de 20 anos, que aguardava do lado de fora da agência. Os policiais militares, então, iniciaram um patrulhamento para averiguação, nas imediações do estabelecimento bancário, momento em que J. V. S. L., ao perceber que seria abordado, tentou evadir pela rua Tupinambás, tendo sido abordado. Em poder dele foi encontrado um extrato em nome da infratora S. R. O., no valor de R$ 12. 517, 56 (doze mil quinhentos e dezessete reais e cinquenta e seis centavos). Durante a abordagem, o infrator recebeu uma mensagem de C. P. G. A., de 23 anos, também envolvido no golpe, informando a J. V. S. L que o aguardaria próximo à Praça Robson Costa, no Centro, juntamente com D. V. M., de 26 anos, também participante do esquema. Com apoio de outra guarnição, os infratores foram localizados, sendo encontrada, com um deles, a quantia de R$ 9.700,00 (nove mil e setecentos reais) em dinheiro e com o outro R$ 9.780,00 (nove mil setecentos e oitenta reais), também em dinheiro, ambos com comprovante de saque, assumindo terem efetuado os saques na referida agência bancária. Segundo o infrator, C. P. G. A., a quantia que estava em seu poder, teria-llhe sido entregue por L. L. P. R., de 20 anos, também envolvida no esquema, e esta teria sacado na mesma agência bancária, e teria se deslocado até o local com o intuito de receber do infrator a quantia de 150,00 (cento e cinquenta reais) pelo saque efetuado por ela nesta data.
O golpe funcionava da seguinte forma: os infratores ligam para os responsáveis das empresas de segurança prestadoras de serviço aos bancos, se passando por funcionários da agência bancária e pediam àqueles para atualizar o modo de segurança, conseguindo, assim, informações restritas. De posse destas informações, mudavam as senhas e conseguiam efetuar saques e transferências bancárias.
Naquela ocasião foram apreendidos 02 (dois) veículos utilizados no crime, 01 (uma) motocicleta, placa HAU-3974, cor verde; e 01 (uma) caminhonete L-200, placa HEL-0200, cor preta, que foram removidos ao pátio conveniado; 07(sete) aparelhos celulares e cartões bancários, além do dinheiro encontrado na posse dos infratores.
Montes Claros, 26 de maio de 2017.

Flávio Márcio Lopes Pinheiro
Promotor de Justiça/Subcoordenador do GAECO

Guilherme Roedel Fernandez Silva
Promotor de Justiça/GAECO

Klevson Pires Martins, Cel PM
Comandante da 11ª RPM

***

Hoje em Dia - Operação "Saque rápido" investiga organização criminosa que desviava dinheiro de contas bancárias - Gabriela Sales - 26/05/2017 - 09h41 - O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), deflagraram, nesta sexta-feira (26), em Montes Claros, no Norte de Minas, a operação “Saque Rápido”, que investiga, desde outubro do ano passado, organização criminosa voltada para a prática reiterada de lavagem de dinheiro e furtos mediante fraude em contas bancárias de empresas e pessoas físicas. Segundo o Gaeco, com base em técnicas especiais de investigação, apurou-se a fraude de sistemas informatizados de internet banking de pessoas jurídicas e físicas de algumas instituições financeiras. A organização criminosa invadia virtualmente as contas e transferia quantias em dinheiro para contas-correntes de cúmplices previamente cooptados. Ainda de acordo com o MP, os percentuais sobre as quantias subtraídas das contas das vítimas destinavam-se à remuneração dos titulares das contas-correntes dos cooptados. “Entretanto a maior parte do dinheiro era entregue, em espécie, aos líderes da organização criminosa. Foram identificadas operações ilegais em contas bancárias de agências localizadas em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo”, explicam os promotores de Justiça Flávio Márcio Lopes Pinheiro e Guilherme Roedel Fernandez Silva. Acolhendo pedido do Gaeco, a Justiça de Montes Claros expediu cinco mandados de prisão preventiva, 14 de busca e apreensão domiciliar e oito de condução coercitiva, sem prejuízo do bloqueio de valores em dinheiro eventualmente existentes nas contas dos líderes já identificados. Até o momento, o prejuízo apurado remonta a aproximadamente R$ 500 mil. O bloqueio tem como objetivo o ressarcimento dos danos causados às vítimas.
Orientação
O Gaeco de Montes Claros solicita que eventuais clientes lesados por ações desta natureza, ainda que ressarcidos pela instituição financeira, procurem a Promotoria de Justiça local para o devido registro da ocorrência, o que permitirá o aprofundamento das investigações e a apuração das responsabilidades.

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Estado de Minas - MP desmonta quadrilha que invadia contas bancárias para pegar dinheiro
Operação foi desencadeada na manhã desta sexta-feira em Montes Claros, no Norte de Minas. Estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão - 26/05/2017 - 10h49 - Luiz Ribeiro - O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) lançou, na manhã desta sexta-feira, uma operação contra uma quadrilha que se especializou em invadir virtualmente contas de pessoas físicas e empresas em bancos e se apropriar recursos dos clientes. Foram expedidos cinco mandados de prisão preventiva e oito de condução coercitiva por envolvimento na ação criminosa, que estão sendo cumpridos na Operação Saque Rápido, desencadeada pelo MP com o apoio da Policia Militar, em Montes Claros, no Norte de Minas.
De acordo com as investigações iniciadas em outubro de 2016 pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Montes Claros, foram aplicadas fraudes em agências bancárias localizadas em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo. Já foram apurados desvios de pelo menos R$ 500 mil e ainda não foi divulgado o número de pessoas lesadas.
Segundo o MPMG, a organização criminosa invadia virtualmente as contas correntes das vítimas pelos sistemas informatizados de internet banking de pessoas jurídicas e físicas e destinava os valores para outras contas vinculadas a cúmplices previamente cooptados. Entretanto, a maior parte do dinheiro era entregue, em espécie, aos líderes da organização criminosa, de acordo com os promotores de Justiça Flávio Márcio Lopes Pinheiro e Guilherme Roedel Fernandez Silva.

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Estado de Minas - PM e Ministério Público investigam gangue que desviava dinheiro em quatro estados - 26/05/2017 – 20h58 - Karen Santos - Nesta sexta-feira, em Montes Claros, no Norte de Minas, o Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) e a Polícia Militar (PM) deflagraram uma operação que investiga organização criminosa voltada para a prática reiterada de lavagem de dinheiro e furtos mediante fraude em contas bancárias de empresas e pessoas físicas. A operação, que ocorreu por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), investigava o grupo desde outubro do ano passado. Até o momento, o prejuízo apurado é de aproximadamente R$ 500 mil. Segundo o Gaeco, foi apurada a fraude de sistemas informatizados de internet banking de pessoas jurídicas e físicas de algumas instituições financeiras. A gangue invadia virtualmente as contas e transferia quantias em dinheiro para cúmplices. A investigação mostrou que percentuais sobre as quantias subtraídas das vítimas destinavam-se à remuneração dos titulares das contas correntes dos envolvidos no crime. "Entretanto, a maior parte do dinheiro era entregue, em espécie, aos líderes da organização criminosa. Foram identificadas operações ilegais em contas bancárias de agências localizadas em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo", explicam os promotores de Justiça Flávio Márcio Lopes Pinheiro e Guilherme Roedel Fernandez Silva. Acolhendo pedido do Gaeco, a Justiça de Montes Claros expediu cinco mandados de prisão preventiva, 14 de busca e apreensão domiciliar e oito de condução coercitiva, sem prejuízo do bloqueio de valores em dinheiro eventualmente existentes nas contas dos líderes já identificados. O bloqueio tem como objetivo o ressarcimento dos danos causados às vítimas. O Gaeco de Montes Claros solicita que eventuais clientes lesados por ações dessa natureza, ainda que ressarcidos pela instituição financeira, procurem a Promotoria de Justiça local para o devido registro da ocorrência, o que permitirá o aprofundamento das investigações e a apuração das responsabilidades.

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Mensagem N°82424
De: Alberto Sena Data: Sexta 26/5/2017 15:00:31
Cidade: Grão Mogol

UM JEITO CHAPLINIANO DE SER

Alberto Sena

Uma cidade se transforma em metrópole quando ela perde os seus tipos humanos. Nem sei se ainda existe algum tipo humano hoje em Montes Claros. Não moro aí desde fevereiro de 1972, mas presumo, pode haver um ou mais em cada um dos mais de 350 bairros de Montes Claros.
Na época em que eu podia encontrar comigo mesmo em cada esquina, décadas de 50/60/70 muitos eram os tipos humanos, a começar do principal deles, o negro Tuia, natural de Grão Mogol. Ele tinha a língua cortada e carregava na cacunda a fama de ser ex-escravo. Era uma figura querida. Vivia com uma bituca de cigarro atrás da orelha, chapéu amassado na cabeça, vara em punho para afastar dele as pessoas inconvenientes. Tinha uma casinha azul de madeira na garagem do casarão onde funcionava a redação do O Jornal de Montes Claros, na Rua Doutor Santos, 103, onde é hoje uma agência bancária.
Além de Tuia havia vários outros. Muito já se falou a respeito deles. Havia o “Requeijão”. Só de falar o epíteto dele de sua boca saíam os mais pesados impropérios. Havia “João Doido”. Este andava pelas ruas meneando a cabeça para um lado e para o outro. O tempo todo falava sozinho, dizia frases desconexas. Assim como também o pequeno apelidado de “Galinheiro”. Ele sempre estava segurando com a mão um saco às costas.
Mas havia outro, famoso chamado Manoel Nunes da Silva, epitetado “Manoel Quatrocentos”. Era um indivíduo de estatura baixa, parrudo, olhos verdes, uma verdadeira “mala velha”, sempre sorridente. Manoel era chamado também de Mané. Uns abreviavam chamando-o de “Mané 400”.
Levou o apelido porque tudo dele, ao dar o preço do seu trabalho, era “400, 400 reis”. E assim ficou. Mas o que mais o marcava eram as tiradas dele. Sempre acabavam em “alalaika”. A gente sabe o quanto os brasileiros são curiosos. Mané também sabia, e, então, “alalaika” neles.
Era vivido o Mané. Viajou por alguns países da América do Sul. Talvez tenha vivido algum tempo na Argentina. Ele gostava de se exibir falando espanhol, inglês e francês. Nunca soube se afinal de contas, era mesmo poliglota. Inteligente e esperto, sim. Pode ser que tenha gravado algumas palavras nas três línguas e vivia repetindo-as. Quem for mais antigo do que eu e souber mais coisas sobre Mané, tome à dianteira.
Ele estava sempre acompanhado do inseparável machado. Ganhava dinheiro rachando lenha, abatendo o que precisava ser cortado. Tinha uma maneira particular de segurar o machado. Às vezes estava num dos ombros. Noutras vezes, ele segurava o machado numa das mãos e o cabo ficava rente ao corpo com a ponta para cima.
Mané conhecia muita coisa fora do âmbito de Montes Claros. Os artistas da época, fabricados em Hollywood, eram todos seus amigos e ele conhecia a intimidade de cada um, como se tivesse convivido mesmo com eles.
Uma prova, se assim posso dizer, da nobreza de Mané é a foto usada para ilustrar o texto. Pelas aparências, ele tinha posses e bons costumes. Vestia-se bem. Na época dele, as pessoas se vestiam assim – terno, gravata e chapéu – dia e noite. A foto em frente a um carro denota o bom gosto dele. Se o carro era dele não se sabe. A foto me foi enviada por WhatsApp pelo sobrinho André Senna. Mesmo o carro não sendo dele, pelo menos Mané esbanja elegância.
Em Montes Claros, ele foi o precursor das “pegadinhas”. Às vezes parava na esquina de uma das ruas do centro da cidade e ficava olhando para cima, com os olhos fixos n’algum lugar. As pessoas paravam e olhando para ele, perguntavam:
- O que está vendo?
- Lá – ele apontava.
- Lá onde?
- Ô lá lalaika – e saía rindo.
Havia quem não gostava dessas brincadeiras, mas não tinha como reagir contra ele. Era uma pessoa simples, fina, comunicativa, prestativa.
Mané tinha um jeito chapliniano de ser. Ele deixava transparecer esse jeito toda vez ao aplicar em alguém desavisado um bem humorado “ô lá laika”.

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Mensagem N°82423
De: Polícia Militar Data: Sexta 26/5/2017 10:54:58
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar ontem, 25, por volta das 14h15min, foi solicitada por uma vítima, mulher, 60 anos, nesta cidade, a qual relatou que foi abordada por 01 (um) indivíduo que perguntou por determinado endereço; em seguida apareceu outro indivíduo, dizendo ser médico, tendo o primeiro o questionado sobre o endereço, iniciando uma conversa entre eles e a vítima, sobre um suposto bilhete premiado; o primeiro indivíduo mostrou o bilhete ao suposto “médico” que disse se tratar de bilhete de loteria; momento que o suposto médico ligou para um telefone, alegando ser de um gerente, que informou o prêmio, R$17.200.000,00 (dezessete milhões e duzentos mil reais), e que deveria ser aberta nova conta, sendo proposto que abrissem uma conta conjunta para realizar o depósito; o primeiro, alegando ser da zona rural e que não sabia mexer com banco, sugeriu que eles abrissem a conta, contudo, queria alguma garantia, em espécie; em seguida disseram à vítima que sacasse o dinheiro, R$20.000,00 (vinte mil reais), tendo esta deslocado, com os indivíduos, à agências bancárias e sacado um total de R$15.000,00 (quinze mil reais); no momento que deslocaram a outra agência, disseram a ela que deixasse com eles o dinheiro enquanto sacava o restante, permanecendo estes dentro do veículo. Ao retornar ao veículo a vítima percebeu o golpe e que os indivíduos haviam evadido levando o dinheiro, R$15.000,00 (quinze mil reais), e 01 (um) aparelho celular, deixando o veículo com a chave na ignição e ainda não foram localizados.

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Mensagem N°82422
De: Murilo de Oliveira Data: Quarta 24/5/2017 13:47:35
Cidade: Montes Claros/MG

Em relação ao futebol áureo do Ateneu e Cassimiro da mensagem 82411 do Sr. Luiz Cunha Ortiga, quatro atletas de Bocaiúva fizeram sucesso aqui em Moc. Amorzinho, Afonso Rodrigues e Nô de Bento, pelo Ateneu nos anos 60 e o goleiro Lado nos anos 70 pelo time do Todos os Santos.

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Mensagem N°82421
De: Manoel Hygino Data: Sexta 26/5/2017 08:19:30
Cidade: Belo Horizonte

Observatório do Caos

Manoel Hygino

O beco sem saída em que se encontra o Brasil, o maior país do mundo de língua portuguesa, os aqui nascidos se perguntam, parafraseando Drummond: ”E agora, José?” Resposta extremamente difícil, se se considerar a confusão a que fomos jogados no embrulho sem destinação em que nos achamos enrolados e amarrados, sem perspectivas de nos desenrolarmos e nos libertarmos no curto prazo.
Renúncia do presidente Temer? Eleição indireta via Congresso Nacional? Diretas por vacância no cargo, após dois anos do início do mandato? Anulação do resultado da chapa Dilma-Temer, de 2014. No caso de sair Temer, o presidente do Congresso tem 30 dias no cargo para realizar a eleição indireta. Quem seria o candidato?
O quadro é extremamente preocupante, fazendo-nos retroagir a anos atrás. Todos os que sabem um mínimo de história, conhecem o que aconteceu. Derrubado Getúlio Vargas no ápice de uma grande turbulência político-militar, em 29 de outubro de 1945, José Linhares foi convocado pelas Forças Armadas a assumir a Presidência da República, cargo somado à presidência do Supremo Tribunal Federal, que já ocupava, e do Tribunal Superior Eleitoral.
Aliás, é bom que se diga que Linhares, cearense nascido na fazenda Sinimbu, distrito de Guaramiranga, município de Baturité, foi o primeiro brasileiro daquele estado a alcançar a chefia do Executivo Nacional. No bojo da revolução de 1964, outro presidente da terra de José de Alencar, seria o general Humberto Castelo Branco – parente da escritora Raquel de Queiroz, e casado com mineira da ilustre família dos Viana.

Linhares, nascido em 28 de janeiro de 1886, subiu a escada do Palácio do Catete, em 29 de outubro de 1945, aos 59 anos. Nomeado para o Supremo em 16 de dezembro de 1937, pelo próprio Vargas, na vaga do ministro Ataulfo de Paiva, só assumiu o cargo em 24 de dezembro e a presidência do Superior Tribunal Federal em 26 de maio de 1946. Foram, assim, apenas três meses e cinco dias, no cargo.
Em tão pouco tempo não pôde, nem podia fazer muito. Em todo caso, notabilizou-se pela defesa da autonomia do Judiciário, embora muito ainda se exija até hoje. Em sua gestão, fortaleceu o Poder, corrigiu medidas autoritárias do Estado Novo e reformou órgãos da administração pública, defendendo a Justiça e o cidadão.
Apesar da restrita gestão, conta-se que fez nomeações polêmicas de parentes para cargos públicos, ganhando o apelido de José Milhares. Não ficou apenas nisso. Em seu trimestre governamental, criou o Fundo Rodoviário Nacional, que existiu até 1948, financiando a implantação de rodovias estaduais.
O mais importante: assegurou a realização de eleições, as mais livres até então, disputadas pelo general Dutra e pelo brigadeiro Eduardo Gomes, consagrando-se vencedor o primeiro. E houve ainda um candidato apoiado pelo Partido Comunista. Pois, no conturbado momento que atravessamos, recebo a notícia de Ronaldo Cagiano, o excelente escritor de Cataguases, informando que está arrumando as malas para mudar-se para Portugal. Antes da transferência, sem a tradicional noite de autógrafos, lança seu livro de poemas “Observatório do caos”. Um título bastante sintomático.

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Mensagem N°82420
De: Eduardo Souto Chaves Data: Terça 23/5/2017 14:55:19
Cidade: Montes Claros - MG

Olá, Seresteiros de minha terra!
Desculpem a demora em me manifestar... (Sobre o Encontro de Serestas).
Fato é, que ainda estou extasiado com o sucesso do evento, desde os momentos preparatórios (reuniões, ensaios, ajustes, divulgação – nada disso foi cansativo, foi prazeroso); da memorável apresentação de cada grupo (vocês brilharam intensamente); da calorosa, paciente e motivadora receptividade do público e, a cada dia a evidente positiva repercussão.
Aliás, vivenciei nesses últimos dias uma experiência maravilhosa, muito condizente com o que me faz feliz, que me traz sentido ao cotidiano da vida:
Estar envolvido em algo que me faça sentir útil, que me desperte sentimento de pertença, de fazer novas amizades – e que belas e preciosas amizades, de estar próximo a pessoas que me proporcionam agregar conhecimentos, partilhar sentimentos, ouvir, falar, entender e ser entendido, engendrar esforços em causa comum.
Se, antes já tinha a plena convicção de que alcançaríamos nossos objetivos, hoje tenho a consciência tranquila de tarefa cumprida, do dever cumprido, da etapa vencida, com júbilo e com orgulho.
Repetidamente disse que, por índole, confio em Deus, na força do Espirito Santo e por Ele nas pessoas.
Mais uma vez, em minha vida, valeu a pena... esperar, confiar, acreditar...
ELE sim, esteve no comando e nos fez instrumentos para levar ao povo desta cidade momentos de paz e alegria, de harmonia, de confiança em dias melhores...
Muito, muito orgulho de estar ao lado de vocês ...
Nossa missão em resgatar e perpetuar o amor, o respeito e romantismo de outrora através da poesia e o lirismo (exaltação) das serestas está apenas começando.
“Esperamos nos ver em breve, em outras noites de cantar e poesia".

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Mensagem N°82419
De: Helder Veloso Data: Quarta 24/5/2017 08:25:51
Cidade: MONTES CLAROS MG  País: BRASIL

Ontem, 24.05., por volta das 16:15 horas chamou-me a atenção uma aeronave diferente que decolava do aeroporto de Montes Claros, quando eu me encontrava na zona rural "proximidades" do aeroporto. Verifiquei imediatamente no aplicativo do meu celular (Flytradar), que tratava de uma aeronave porte médio da empresa Azul que fazia a linha Barreiras-BA para Belo Horizonte-MG. Será que trata-se de linha regular ou foi um acaso ?

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Mensagem N°82418
De: Manoel Hygino Data: Quarta 24/5/2017 07:24:49
Cidade: Belo Horizonte

Os dólares maduros da Venezuela

Manoel Hygino

Pode parecer que uso muito esse espaço com a Venezuela e seus desmantelos. Não se trata de um país extenso, privilegiado por Deus, sem algumas belezas do Brasil, mas com riquezas imensas, a começar pelo petróleo, encontrado na região do lago Maracaíbo e transformado na principal atividade econômica do país.
Habitada pelos índios anaruaques e caraíbas, a região foi visitada por Cristovão Colombo, em 1498. A América estava, assim, descoberta. Como sabido, no ano seguinte, os espanhóis a batizaram como Venezuela – Pequena Veneza, porque as casinhas existentes eram lacustres.
Mas os europeus não lhe deram maior importância desde que se tornou Capitania Geral do Vice-Reino de Nova Granada. Alguma valia só apareceu quando, a partir do século XIII, se iniciaram as plantações de café e cacau, utilizando a mão de obra africana. Parecia destinada a um grande futuro, sob comando de Simón Bolívar, no século XVIII.Obeve a independência em 1819, com ajuda – de quem? – do Haiti. A ideia da Grã-Colôbia apareceu também com Bolívar, com a adesão da Venezuela, Colômbia, Panamá e Equador, sob liderança de Bolívar, mas que não deu certo.
De lá pra cá, bastante se sabe. A indústria automobilística, o poder do petróleo, os tiranos e tiranetes, como em grande parte da América Latina. De Chávez para cá se sabe o suficiente, mas não tudo. Depois da eclosão dos terríveis escândalos recentes no Brasil e ampla divulgação dos acontecimentos, novos fatos vieram à tona. Em declaração à PF brasileira, a marqueteira Mônica Moura afirmou que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pagou “por fora” US$ 11 milhões pela campanha do então presidente Hugo Chávez à reeleição, em 2012. Ela apresentou provas e detalhes sobre os repasses, revelando que Maduro ainda teria de pagar a ela outros US$ 15 milhões pela campanha, valor nunca quitado.
A marqueteira afirmou que, além desse valor, recebeu outros US$ 9 milhões de empreiteiras para realizar a campanha de Chávez. Além do pagamento em espécie, Maduro, que à época era chanceler, exigiu que a empresa dela recebesse “quase todo os valores” pagos via caixa 2.
Em um dos trechos, a mulher de Santana informou que “parte desse valor não contabilizado foi pago em espécie, entregue em Caracas diretamente a ela, pelo então chanceler Maduro, na própria sede da chancelaria”. “Maduro recebia Mônica em seu próprio gabinete, entregava-lhe pastas com dinheiro e providenciava escolta para lhe dar segurança no percurso da chancelaria à produtora”. A marqueteira afirmou ainda que a maior parte dos pagamentos foi paga pelas empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez.
A verdade verdadeira é a situação extremamente tênue e perigosa que atravessamos. Não podemos adivinhar sequer para onde estamos indo, porque falta confiança agora em tudo e todos.
Disse Luis Cláudio Chaves, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)– MG e hoje vice-presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, que raciocina como nós dias atrás: “Esperávamos que, após o impeachment e a Lava Jato, os políticos repensassem seu papel na sociedade. Mas vemos que os atos de corrupção continuam acontecendo mesmo diante de tantas denúncias e processos movidos”.
E irão continuar, pelo visto.

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Mensagem N°82417
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Terça 23/5/2017 23:28:05
Cidade: Brasília

Ainda da mensagem 411: No jogo João Rebello x Atlético Mineiro, o técnico do Atlético era o truculento Yustrich, com seus 2,00m, o ponta direita do Atlético, Pedro Amorim, jovem e na crista da onda. No joão Rebello, o lateral marcador dele era um dos Macêdo, creio ter sido o Alexandre. Nosso jogador simplesmente parou o craque do Atlético com a maior categoria e deu um rápido "baile". O rapaz não fez nada.Ao final do jogo, ficou famosa a cena: do campo do União até o hotel S.José, o Yustrich deu umas porradas no seu jogador e a cidade toda ficou sabendo. Depois disso, o Pedro Amorim, logo, logo deixou de jogar. pelo menos no Atlético.

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Mensagem N°82416
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 24/5/2017 07:05:18
Cidade: Montes Claros - MG

Não bastaram as péssimas noticias do mundo político ignóbil.

Lamento profundamente a noticia do passamento do nosso Filósofo; confrade e Irmão.’. Professor João Walter Godoy Maia.

Viajei Quinta-feira 18/05 exatamente para a terra natal do professor – a bela Diamantina. Fui a uma reunião, o ambiente é, dos mais remotos da região dos diamantes, mais, de uma biodiversidade invejável. Não tinha sinal de celular – não tinha televisão – não tinha internet e o rádio do carro sintonizava precariamente. A energia através do efeito fotovoltaico. É a Sede do Parque Nacional Sempre Viva do ICMBio.

Ao retornar no domingo, deparei com a triste noticia do falecimento deste baluarte do combate ao álcool e as drogas.
Quando criança nas confluências das ruas Olegário Silveira c/ Odilon Macaúbas, quantas vezes perturbamos o Professor João Walter e Dona Mercêzinha Dias Godoy (sua esposa) com a gritaria durante nas “peladas” no campinho onde era o campo do União.

Minha maior alegria é, que aquele intelectual professor veio a ser meu irmão.’. de ordem e confrade na Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas.

Durante a primeira reunião na fundação da academia em 06/02/2014, que satisfação, quando ao meu lado,estava aquele decano voluntário combatente do alcoolismo.
- Dona Mercês, Marcelo Godoy, Raissa e ostros filhos irão compreender minha ausência no velório, cortejo e no sepultamento da matéria.

Quem é acadêmico das academias de letras é imortal, por isso, a matéria se foi, mas, as crônicas, livros, artigos e as poesias irão eternizar a memória deste justo que mostrou para muitos - o que é a superação.

Feliz daquele que ocupar a cadeira 38 da academia, onde terá a oportunidade de cultuar e cultivar as letras maçônicas e a filosofia do Dr. João Walter Godoy Maia – muito mais que advogado.

Certo dia ele me diz: “Ponciano...nossos filhos são a continuidade da nossa vida; somos como as árvores, deixam as sementes para permanecerem vivas.”

(*) José Ponciano Neto – membro da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas - AMALENM

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Mensagem N°82415
De: Cemig Data: Terça 23/5/2017 16:34:57
Cidade: montes claros

A Cemig informa que uma veículo bateu em um poste causando a interrupção no fornecimento de energia para mais de 3 mil clientes nos bairros santo Antônio, Boa Vista, Vila Sion e região da Serra do sapucaia, às 13h24. As equipes da Cemig atuaram, através de manobras na rede, para restabelecer a energia para a maioria dos clientes, de forma progressiva, em menos de uma hora. Para aqueles que se encontravam com tensão baixa por estarem na ponta do circuito, foi possível normalizar o fornecimento de energia às 15h47. O restabelecimento da energia para os 145 clientes restantes dependerá da conclusão no reparo do poste abalroado. Todos os esforços estão sendo feitos para que ocorra no menor tempo possível.

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Mensagem N°82414
De: Cemig Data: Terça 23/5/2017 17:03:17
Cidade: M. Claros

A Cemig informa que uma veículo bateu em um poste causando a interrupção no fornecimento de energia para mais de 3 mil clientes nos bairros santo Antônio, Boa Vista, Vila Sion e região da Serra do sapucaia, às 13h24. As equipes da Cemig atuaram, através de manobras na rede, para restabelecer a energia para a maioria dos clientes, de forma progressiva, em menos de uma hora. Para aqueles que se encontravam com tensão baixa por estarem na ponta do circuito, foi possível normalizar o fornecimento de energia às 15h47. O restabelecimento da energia para os 145 clientes restantes dependerá da conclusão no reparo do poste abalroado. Todos os esforços estão sendo feitos para que ocorra no menor tempo possível.

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Mensagem N°82413
De: Aluízio Data: Terça 23/5/2017 14:34:36
Cidade: M. Claros

Desde o começo da tarde falta energia elétrica - fornecida pela Cemig - no local onde se concentram os meios de comunicação de M. Claros, inclusive as redes de telefonia, móvel e fixa. Este problema, de falta de energia elétrica, vinha sendo superado nos últimos tempos, mas voltou a ocorrer. Sem água e sem energia elétrica, a cidade passa por um momento difícil.

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Mensagem N°82412
De: Arthur Data: Terça 23/5/2017 14:17:01
Cidade: M. Claros

Quem está nas partes altas de M. Claros pode ver: chove agora nos arredores da cidade, especialmente na região de Juramento, pelos lados da barragem que abastece Montes Claros, no horizonte leste . Tomara que esta chuva de maio, chuva historicamente improvável, seja abundante ali, para salvar a população de Montes Claros do severo racionamento de água a que está submetida há cerca de um ano, ou mais. Se a concessionária dos serviços de água e esgoto tomasse providências efetivas para coletar a água que cai, e conservá-la, a aflição seria certamente menor. Contudo...
Detalhe: de dois institutos de meteorologia que pesquisei agora, uma é afirmativo, carrancudo: "não chove". O outro dá 50% de chances de chover até por volta das 18 horas. Torçamos pelo segundo.

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Mensagem N°82411
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Terça 23/5/2017 10:55:07
Cidade: BRASILIA/DF

Lembrei-me do futebol de Montes Claros dos velhos tempos. O Ateneu ainda se chamava "João Rebello"e já disputava, naquela época, a hegemonia do futebol montesclarense com o Cassimiro de Abreu. Muitos pensam que o nome Cassimiro é uma homenagem ao poeta fluminense, mas trata-se de homenagem a um filho de Montes Claros. O Cassimiro residia na rua Padre Teixeira, filho do Sr. Olímpio de Abreu e d. Lica, cunhado do Dr. Hermes de Paula, casado com a irmã dele, d.Josefina, "Fininha" para os íntimos. Morreu ainda jovem e como não podia deixar de ser, deixou aquele vazio na familia e amigos. Estes resolveram, homenagear o jovem montesclarense colocando ou trocando o nome de um time já existente para Cassimiro de Abreu. Time dos mais populares e dos mais queridos da cidade. Já o João Rebello daquela década de cinquenta era excelente. Lembro-me bem, o Atlético Mineiro, no auge, veio à Montes Claros e levou uma trauletada do futuro Ateneu. Os gozadores de sempre, se plantaram em frente ao Hotel S.José e haja gozação em cima do campeão mineiro. Na época, haviam duas famílias que sózinhas, formavam meio time e imbatível, a família Macedo (Tancredo, Danilo, Alexandre e Vivaldo) e da Miltinho, Alair e Moacir, já a Marlene(irmã), excelente jogadora de voleibol, óbviamente não podia jogar. Cassimiro e Ateneu, dois expoentes times do futebol brasileiro que não participando do campeonato mineiro, só vem a diminuir o valor dessa disputa estadual.

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Mensagem N°82410
De: Manoel Hygino Data: Terça 23/5/2017 09:06:40
Cidade: Belo Horizonte

Pesadelo de um país em crise

Manoel Hygino

Conservei a notícia para ulterior aproveitamento. Mártires brasileiros serão canonizados em 15 de outubro na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Eles foram mortos por calvinistas holandeses no século XVIII. Sequer se necessitou de provas para o parecer positivo junto à Consagração de Causas dos Santos.
São os primeiros santos e mártires brasileiros reconhecidos pela Igreja. Os prováveis seguintes, que habitam hoje o Brasil, serão reverenciados oportunamente em tempo e lugar ainda não sabidos. Pelo decorrer dos acontecimentos serão inúmeros, mas não demorará a canonização, se considerados os sofrimentos por que ora passam os cidadãos deste país, a começar pela inquietação causada pela incerteza política e ameaça às instituições.
O que nos espera nas próximas 24 horas? Quem estará à frente dos destinos nacionais? Que resultará da situação a que foi levado o presidente da República com as delações de um grande empresário? Como será a repercussão dos fatos mais recentes, envolvendo nomes expressivos da vida política brasileira?
Tudo ainda é extremamente confuso, principalmente pela velocidade com que se deu sua divulgação. Há mais do que surpresa, porque estupefação. Será que no âmago das conversações houve um mínimo, ao menos, de espírito patriótico? Ou tudo faz parte de um doloroso e perigoso conluio de interesses perniciosos à nação?
O empresário Joesley Batista divulgou carta aberta com uma confissão: ”Erramos e pedimos desculpas. Não honramos nossos valores quando tivemos que interagir, em diversos momentos, com o poder público brasileiro. E não nos orgulhamos disso”.
Evidentemente, o mea culpa é incompleto e o empresário mesmo o diz: “Não temos justificativas”. Repetiu: “pedimos desculpas a todos os brasileiros e a todos que decepcionamos”. Não é suficiente a declaração.
Disse mais: “Em outros países fora do Brasil, fomos capazes de expandir nossos negócios sem transgredir valores éticos. O Brasil mudou, e nós mudamos com ele. Por isso, estamos indo além do pedido de desculpas. Assumimos aqui um compromisso público de sermos intolerantes e intransigentes com a corrupção. Assinamos acordo com o Ministério Público. Concordamos em participar de alguns dos mais incisivos mecanismos de investigação existentes e nos colocamos à disposição da Justiça para expor, com clareza, a corrupção das estruturas do Estado brasileiro. Pedimos desculpas a todos os brasileiros e a todos que decepcionamos, que acreditam e torcem por nós. Enfrentaremos esse difícil momento com humildade e o superaremos acordando cedo e trabalhando muito”.
O Brasil acompanhará rigorosamente, o que virá. Não agrada o conceito de mártires, mesmo em meio à celeuma da nossa vida agora. As nações civilizadas com razão não podem confiar. O quadro é sintomático e as possíveis melhoras, fugazes. Dependem dos homens que têm o poder nas mãos. Tudo se afigura frágil e sem consistência. Esse quadro tem de mudar urgentemente. Permanecemos no pesadelo de um país em crise.

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Mensagem N°82409
De: Polícia Militar Data: Segunda 22/5/2017 11:29:53
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar ontem, 21, por volta das 01h50min, compareceu na Av. Getúlio Vargas, bairro Osmane Barbosa, nesta cidade, onde, segundo informações teria 01 (um) ônibus sendo incendiado; no local, depararam com 02 (dois) ônibus da empresa “Saritur”, estacionados 01 (um) ao lado do outro, em chamas. O fogo atingiu também a rede elétrica. Equipes de Bombeiros Militares e da CEMIG compareceram ao local e realizaram os trabalhos exigidos. Após combater os focos de incêndio, foi possível identificar por meio das placas, tratar-se de 02 (dois) ônibus Mercedes Benz, placas OQI-9118 e GVJ-2893. Segundo 01 (uma) testemunha, que mora próximo ao local onde os veículos foram incendiados, antes do início do incêndio, ouviu barulhos como se indivíduos estivessem forçando a porta e quebrando vidros. Perícia compareceu ao local realizou os trabalhos de praxe e localizou, debaixo de 01 (uma) pedra, 01 (um) bilhete contendo a possível motivação do crime, o qual foi apreendido. O s veículos ficaram no local à disposição dos responsáveis pela remoção.

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Mensagem N°82408
De: Estado de Minas Data: Domingo 21/5/2017 14:01:21
Cidade: BH

Show dos Paralamas do Sucesso é cancelado em cima da hora e público fica sem explicações
Cancelamento pode ter sido motivado por problemas relacionados ao pagamento do Ecad, mas não há confirmação - Luiz Ribeiro - Um show da banda Paralamas do Sucesso que aconteceria neste sábado à noite, em Montes Claros, no Norte de Minas, foi cancelado pouco mais de duas horas antes do horário previsto, sem prestar esclarecimentos para o público. A assessoria dos organizadores divulgou nota, informando que a apresentação da banda foi suspensa por “fatores externos” e que as pessoas que compraram ingressos terão os valores “devolvidos integralmente em data a ser divulgada posteriormente”. A reportagem do Estado de Minas recebeu a informação de que o cancelamento teria sido motivado por problemas relacionados ao pagamento do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição de Direitos Autorais (Ecad). Em nota divulgada ainda no sábado à noite, a assessoria dos promotores do show informou apenas que "apesar dos esforços da organização e da banda Paralamas do Sucesso, fatores externos contribuíram para a não realização do evento".A assessoria negou que o cancelamento tenha relação com o pagamento da banda, garantindo que o cachê foi pago.
O show dos Paralamas do Sucesso seria realizado dentro do evento Norte Music Festival, no Parque de Exposições João Alencar Atayde. Os organizadores não informaram quantos ingressos foram vendidos, mas a expectativa era de que cerca de 5 mil pessoas marcassem presença - mesmo público da apresentação do cantor Nando Reis na última sexta.
Os Paralamas do Sucesso chegaram a Montes Claros no sábado à noite e já tinham feito, inclusive a passagem de som, quando houve o cancelamento do espetáculo. Pouco depois do desembarque, os músicos mudaram de hotel. Mais uma vez, a organização do show negou qualquer problema financeiro e disse que a mudança foi feita a pedido dos músicos.
A viagem de volta dos músicos está marcada para o meio-dia deste domingo. A reportagem conversou com um integrante do grupo, mas ele esclareceu que não irá falar nada sobre o cancelamento do show, alegando que qualquer manifestação a respeito do assunto só será feita pela assessoria de imprensa da banda.

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Mensagem N°82407
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 20/5/2017 08:45:29
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

POLÍTICA, DROGAS E A MORTE DE JOÃO WALTER GODOY

* Marcelo Eduardo Freitas

O Brasil passa hoje pela pior crise econômica, política e moral de sua história recente!
Assistimos atônitos a sucessivos escândalos que teimam em não cessar. As instituições de controle, sobretudo a Polícia Federal e o Ministério Público, têm cumprido com louvor a sua missão constitucional.
Os últimos trabalhos bem evidenciam: não há bandeiras na ação dos órgãos de controle! Todos os grandes partidos, sem exceção, foram tocados pela mão punitiva do Estado. Pessoas que antes eram intangíveis, hoje não se vêem mais como outrora.
Pretendia escrever, como se denota, sobre a droga da política partidária, que incontáveis vezes, graças à ação de parcela considerável de seus integrantes, tem feito do Brasil motivo de chacota para todo o planeta. Que o diga a série americana House of Cards, produzida pela plataforma de vídeos On Demand Netflix, que fala sobre corrupção e a luta pelo poder na Casa Branca. Em seu perfil oficial no Twitter se fez constar, em português: “Tá difícil competir”.
Indagada por uma usuária do Twitter se não deveria fazer uma versão de House of Cards passada no Brasil, o perfil afirmou: “Eu até tentaria, mas se eu reunisse 20 roteiristas premiados não conseguiria chegar numa história à essa altura...”. A situação é deprimente, para dizer o mínimo!
Voltando ao tema proposto, observo que é melhor tratar sobre a política de drogas, adotada pelo país, fazendo, por conseqüência, uma singela homenagem ao Professor João Walter Godoy, que nos deixou na última quinta-feira, para habitar na casa do Altíssimo. Deixo, assim, que sobre a droga da política comentem todos os grandes veículos de comunicação do país.
As drogas, em uma linguagem bem simples, são substâncias químicas de origem natural ou sintética que afetam de alguma forma o sistema nervoso do ser humano, podendo causar alterações na mente, no organismo e no comportamento das pessoas. As conseqüências do abuso de drogas, por vezes, são irreversíveis.
De acordo com dados da Rede de Informação Tecnológica Latino Americana - RITLA, nos últimos quatro anos, 279 mil pessoas foram assassinadas no país. No ano passado, o Brasil teve 170 assassinatos por dia, ostentando, assim, o maior número absoluto de homicídios no mundo!
À guisa de comparação, na Síria, que se encontra em guerra civil declarada, foram vitimadas 256 mil pessoas nos últimos 04 anos. 23 mil a menos que o Brasil!
Obviamente, parcela considerável desses homicídios está diretamente relacionada à disputa por pontos de distribuição de drogas. E é aqui que entra o nosso referencial regional em trabalho voltado à prevenção a este mal e que, bem por isso, merece as nossas justas homenagens, o nosso mais profundo reconhecimento e o irrestrito sentimento de gratidão.
Conheci Doutor João Walter Godoy nos idos de 2004, quando retornei à Montes Claros, vindo do Estado do Tocantins. Montesclarense por adoção e diamantinense de nascimento, Doutor João Walter sempre foi um referencial na luta contra o mal das drogas. Participou de incontáveis eventos, escreveu diversas obras sobre o assunto e lutou até o fim para se manter vivo.
Na última sexta-feira fui ao velório de Doutor João. Sobre o seu corpo se encontrava sua viúva, com um semblante abatido, mas com um olhar sereno. Emocionada, relatou-nos sobre o respeito e admiração que nutria sobre nossa pessoa. Confesso que arrepiei e chorei. Afinal, Doutor João Walter sempre foi um referencial de homem, um exemplo de pai e um incansável lutador. “Lutou até o último instante”, nas palavras de sua senhora.
“Eu admiro aqueles que conseguem sorrir com os problemas, reunir forças na angústia, e ganhar coragem na reflexão. É coisa de pequenas mentes encolher-se, mas aquele cujo coração é firme, e cuja consciência aprova sua conduta, perseguirá seus princípios até à morte”. Era assim o Doutor João Walter!
Que a droga da política partidária consiga reformular a política sobre drogas em nossa nação. Que adolescentes e jovens possam ser preservados da mortandade que graça à luz do dia. Que exemplos como os de Doutor João Walter Godoy se repitam. Que tenhamos mais pessoas para lutar contra esse mal e tantos outros que nos atormentam. Siga em paz Doutor João! As suas obras são eternas!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°82406
De: Mario Lucio Caldeira de Faria Data: Sexta 19/5/2017 11:05:49
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Amanhã, 20 maio, fará setenta anos que aconteceu o eclipse total do sol em Bocaiuva. Naquela ocasião a pequena cidade do Norte de Minas recebeu cientistas do mundo inteiro, principalmente, dos EUA, que vieram em buscas de informações para o desenvolvimento científico. Até hoje aquele eclipse não foi superado por nenhum outro dada a sua grande dimensão. Conta-se que população ficou assustada com o grande acontecimento, pois, viu de um instante para outro o dia virar noite.

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Mensagem N°82405
De: Observador Data: Sexta 19/5/2017 10:21:13
Cidade: Moc/MG

São muitos tremores, mas este é diferente, por ser o mais intenso já registrado em Montes Claros e que completará 5 anos, dentro de 22 minutos.


Mensagem N° 71523

De: Observatório Sismológico - UNB Data: Sáb 19/5/2012 19:50:24
Cidade: Brasília/DF
Informações preliminares:

Data: 19 de maio de 2012 (140);
Hora origem (local): 10:42:26,210;
Epicentro: Montes Claros (MG);
Magnitude: 4,2 mD;
Intensidade: V - forte (Escala Mercalli Modificada).

Observação: moradores da cidade de Montes Claros (MG) relataram que ouviram um estrondo e houve relatos de queda de objetos e danos às construções.

Equipe responsável pelo Boletim Sísmico Brasileiro (SISBRA)

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Mensagem N°82404
De: Manoel Hygino Data: Sexta 19/5/2017 08:26:28
Cidade: BH

Fachin evoca Ibsen

Manoel Hygino

Os acontecimetos mais recentes no âmago do governo brasileiro causaram estupefação a um povo já desencantado com seus dirigentes. Por tanto tempo, estávamos à beira do precipício, mas caímos no vácuo. Nunca, jamais em tempo algum, pensar-se-ia que chegássemos a este ponto.

Aconselha-se meditar olhando em redor. A sugestão resulta da posição do ministro Edson Fachin, após participar de reunião no Supremo Tribunal Federal sobre o “volta ou não volta” de José Dirceu na prisão em Curitiba.

Naquela ocasião, Fachin, relator e voto vencido na matéria, lembrou um escritor que já foi mais conhecido no Brasil: o dramaturgo Henrik Ibsen, cuja peça “Casa de Bonecas” se tornou, tempos atrás, até popular entre nós.

Fachin disse: “Saí daqui, ontem, com vontade de reler o Ibsen, em Um inimigo do povo e A história do doutor Stockmann”. O magistrado parece bom em literatura europeia. Evoque-se o autor norueguês, o tema, o personagem, segundo o resumo de Hélio Gurovitz: “Na peça de 1882, Thomas Stockmann é médico numa aldeia cuja economia impulsiona uma estação balneária. Descobre que as águas são contaminadas pelo esgoto de um curtume e tenta levar a notícia à imprensa, com base num laudo técnico. Seu irmão, prefeito, consegue evitar a publicação e lança um desmentido, para evitar que a cidade fosse prejudicada pela fuga dos turistas.

Stockmann convoca, então, uma reunião para apresentar os fatos, mas é impedido de falar por uma aliança entre o prefeito, jornalistas e representantes dos pequenos empresários. Passa a vituperar contra a “massa amorfa” de cidadãos. “A maioria nunca tem razão! Esta é a maior mentira social que já se disse!”, protesta aos brados.

“Quem constitui a maioria dosa habitantes de um país? Pessoas inteligentes ou imbecis? (...) Os imbecis formam maioria esmagadora. É motivo suficiente para que mandem nos demais”.

A revolta popular é tão grande que Stockmann é declarado “inimigo do povo”. Perde o emprego, sua casa é apedrejada, é despejado, seus filhos são expulsos da aula, sua filha mais velha é também demitida da escola onde lecionava. Nem sair do país consegue, pois o capitão que lhe garantira lugar num navio também é demitido.

Hélio Gurovitz prossegue: Ao longo dos anos, Stockmann se tornou um símbolo. Contra tudo e contra todos, mantém suas convicções na defesa da verdade. É um herói que alerta sozinho para o desastre iminente e, embora certo desde o início, é rejeitado e enxovalhado, como a Cassandra da mitologia grega. Quem será nos dias presentes, o nosso dr. Stockmann?

A Noruega, como o Brasil, é plena de paradoxos geográficos, de contrastes telúricos, de asperezas e de encantos físicos. A alma do povo é bela e forte, mas vulnerável aos mais sabidos, oportunistas e desonestos. Estes devem ser identificados e descartados, e sobretudo no momento das dificuldades mais impressivas e das crises.

Então se permite revelar e debater preconceitos e ideias errôneas e as realidades dramáticas do país, pondo em foco, simultaneamente, os graves problemas da sociedade contemporânea.

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Mensagem N°82403
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 18/5/2017 00:22:08
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Juramento – MG choveu mais cedo que Montes Claros. No momento da cochilada após o almoço (sesta), os juramentenses ficaram de molho.

O rio turvou. A vazão alterou - pouca. Os animais foram para a malhada. E nós, seguimos com o nosso monitoramento. Foi São Pedro e São Pascoal Baylon - porteiro das nuvens, que contrariaram os pessimistas, mais conhecidos como: “abutres da seca”.

As penitências tradicionais foram essenciais; pedras nas cabeças, litros de água, flores e velas, tudo ao pé do cruzeiro da igreja, quem é cristão, sabe do que falo.
O mais importante é economizar a água. Com calma e cautela venceremos este ciclo hidrológico de estiagem perverso. Mas, vai passar!!

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Mensagem N°82402
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Quarta 17/5/2017 17:22:55
Cidade: Brasília  País: Brasil

Chove bastante, neste momento,17,2Oh, sobre o Plano Piloto(Asa Sul) em Brasília=DF

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Mensagem N°82401
De: Defesa Civil Data: Quarta 17/5/2017 15:20:42
Cidade: Montes Claros / MG

(...) está programado para amanhã quinta feira (18/05/17) um desmonte de rocha na mineração de calcário da LafargeHolcim. Tal detonação será realizada na Mina Expansão Boa Vista. Horário programado para a detonação: 16h:20min;

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Mensagem N°82400
De: Eduardo Souto Chaves Data: Quarta 17/5/2017 16:58:06
Cidade: Montes Claros - MG

Montes Claros tem sim, tradição de serestas e serenatas, por isso nesta noite estaremos reunidos para celebrar/festejar o Dia Municipal da Seresta, perpetuando sua magia, eternizando as canções cantadas e cultivando o amor e a harmonia. Com isso, as modinhas, por assim dizer, voltam a fazer parte da vida de todos, e seus poetas e autores são tão devidamente reconhecidos. Neste tempo de tanta efervescência política e social, de tamanho desrespeito às normas de harmonia e de bem-querer, saber que ainda se canta e se exalta o amor e a poesia, nos faz muito bem ao espírito e ao coração. Estaremos juntos sentimentalmente nesta noite em que, em nossa amada Montes Claros, ainda se faz seresta em feitio de paixão. A seresta sempre estará viva nos corações apaixonados. As músicas seresteiras foram feitas para serem cantadas em noites enluaradas, falando de amor ou de tristeza, mostrando a pureza de tempos que, ás vezes não voltam mais. O Encontro de Seresta na Praça será na Praça da Matriz, dia 19 de maio, sexta-feira, às 20h30m com os grupos de seresta Namorados da Lua, Cordas e Vocais, Amo-te Muitoe João Chaves.

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Mensagem N°82399
De: Hermes Data: Quarta 17/5/2017 17:03:00
Cidade: M. Claros

Completando o que disse Hildebrando: o arco iris que pôs fim à chuva da tarde se alastrou. Toda a cidade viu o imenso anel que nascido ao pé da serra de Bocaiúva se alteou muito e foi pousar na região do Carmelo, das santas Irmãs Carmelitas. Deu espetáculo enquanto sol e chuva brincavam com esta novidade que é chuva no mês de maio. Indaguei e fui informado: na região coberta pelo arco íris a chuva alcançou aproximadamente 10 milímetros.

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Mensagem N°82398
De: Hildebrando Data: Quarta 17/5/2017 16:27:07
Cidade: M. Claros

A chuva desta tarde em M. Caros - incomum chuva no mês de maio - veio pela parte sul da cidade, na encosta da serra que chamamos Serra de Bocaiúva. Uma extensa camada de nuvens negras se posicionou ali e, com ventos, entrou na cidade. Faz 10 minutos que chove regularmente e, agora, toda a área urbana alcançada pelas vistas esta debaixo de um manto branco de chuva. Chuva comportada, diga-se. E um arco íris extenso sinaliza o ponto de onde a chuva principiou, ao pé da serra. Como foi dito aqui, ontem, a chuva atípica de maio tem o condão de diminuir o longo período de estiagem que costuma assolar a região de Montes Claros normalmente entre abril e outubro. Consulto a previsão: há 60% de chances de continuar chovendo, ou de chover, até às 18 horas de hoje. Oxalá prossiga a chuva. Veremos, depois, quanto choveu. O resultado, a alegria da chuva, também pode ser consultado nos ninhos em festa. A passarinhada saúda a fonte da vida. Digo, a fonte de toda a vida. Viva nós, ouço gritar nos céus Virgílio.

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Mensagem N°82397
De: Polícia Militar Data: Quarta 17/5/2017 09:53:07
Cidade: M. Claros

A Polícia Militar apreendeu dois adolescentes em conflito com a lei, em data de ontem, 16Mai, por volta das 16h, à av. Dulce Sarmento, no bairro Monte Carmelo, por suspeita de envolvimento em um roubo consumado a transeunte.Segundo relatos da vítima, um homem de 18 anos, foi abordada por 02 infratores, sendo que um deles, simulando estar armado, tentou subtrair seu aparelho de telefone celular. A vítima gritou por socorro e terceiros saíram no encalço dos infratores, que evadiram sentido bairro Esplanada. Um dos indivíduos, identificado com sendo um menor em conflito com a lei de 16 anos, foi alcançado pelos populares, que o derrubaram ao chão, e o agrediram, acionando a Polícia Militar. Questionado, o menor indicou o seu comparsa, um adolescente em conflito com a lei de 17 anos, que foi localizado em casa, no bairro Vila Suíça. No local, foram apreendidas 02 réplicas de arma de fogo, semelhantes à pistola.Os menores em conflito com a lei confirmaram a prática do ato infracional, tendo sido ambos conduzidos à delegacia, junto às réplicas de arma de fogo apreendidas.

***

À Rua Helena de Paula Fraga, no bairro Major Prates, a polícia registrou um roubo à mão armada consumado a transeunte, ocorrido às 13h28 de ontem, 16Mai.Segundo informações prestadas pela vítima, uma mulher de 43 anos, foi abordada por 01 infrator que usava um capacete e conduzia uma motocicleta vermelha, placa HJL-5020. O infrator apontou uma faca em direção à vítima e, sob ameaças, subtraiu desta 01 aparelho de telefone celular, 20 folhas de cheque do banco Itaú e 02 cartões.Foi prestado atendimento à vítima e iniciado o rastreamento que continua na busca pela prisão dos infratores envolvidos neste crime.

***

À av. Cônego Marcos, no bairro Cintra, às 13h32 de ontem, 16Mai, a polícia registrou uma ocorrência de roubo à mão armada consumado a transeunte.Segundo relatos da vítima, uma mulher de 21 anos, foi surpreendida por dois homens numa motocicleta HONDA TITAN, de cor preta sendo que, um deles, de posse de uma arma de fogo, anunciou o roubo e puxou o aparelho de telefone celular da vítima, momento em que esta resistiu em entregar o aparelho, tendo o infrator a jogado no chão e ameaçado efetuar disparos de arma de fogo contra ela.Foi prestado atendimento à vítima e iniciado o rastreamento, que continua, na busca pela prisão dos infratores envolvidos neste crime.

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Mensagem N°82396
De: Manoel Hygino Data: Quarta 17/5/2017 07:35:17
Cidade: Belo Horizonte

Os líderes, segundo Gamaliel

Manoel Hygino

Enquanto acompanhávamos com todo o Brasil as audiências em Curitiba, vinculadas à Lava Jato, mantivemo-nos ligados ao julgamento de Jesus, em Jerusalém, como lembrou a Semana Santa. Assim, lemos a extensa carta do rabino Gamaliel ben Gamaliel a Filo de Alexandria. É um documento valioso, mas pouco conhecido, necessário para se ter uma ideia do clima na Judeia, em torno de 2000 anos atrás.
Gamaliel ben Gamaliel é tido como filho mais novo do rabino Gamaliel, o Antigo ou o Ancião, citado por várias fontes rabínicas. No documento aqui referido, o Gamaliel Júnior abre-se a Filon, ou Filo de Alexandria, filósofo judeu helenista. Sente-se pelas suas palavras a preocupação com o aparecimento de Joshua, isto é, Jesus, em meio àquele território de difícil governo, em que espocavam, aqui e ali, ontem e hoje, disputas de natureza material e religiosa.
Joshua procedia do Norte e, assim, não merecia muita confiança dos habitantes de outras regiões. Embora a crucifixão tivesse transcorrido há alguns anos, Gamaliel temia repercussões entre o povo. Mas admite: “Esse Joshua era, como João, um pregador do reino de Deus que muitos agora desejam. Não ter Joshua ambições políticas pode, porém, ter sido seu erro”.
Continua o raciocínio: Ele tinha discípulos entre os zelotas, que devem ter atribuído segundas intenções ao seu dito “Não vos trago a paz, mas a espada (Mt 10,34)”. Todos iludidos! Joshua aconselhava não resistir ao mal, porém a “dar” a outra face (Mt 5.39). Conselho bem prudente, eu diria. “Há rumores de que um dos seguidores zelotas o traiu perante os romanos, irritado porque Joshua não convocava para um levante popular, sequer a esperança de que sua morte provocasse um”.
Gamaliel lamenta que os romanos não faziam distinção entre movimentos religiosos e políticos, nem sabiam a diferença entre judeus, samaritanos e galileus. De todo modo, “com tantos judeus esperando um ungido, o messias que nos liberte, o atual temor dos romanos, não me parece de todo infundado”. Na crucificação de Joshua, porém, zombaram dele, mas ele contestava para dizer que “o reino de Deus está dentro de vós” (Lucas 17.21), significava o versículo que diz “a Lei não está no Céu; mas ao nosso alcance para que a coloquemos em prática”.
Gamaliel observa que “um líder martirizado tem vantagens sobre um líder vivo: não se pode matá-lo outra vez. A questão é: pode um líder martirizado continuar a liderar?” A pergunta se me afigura adequada ao agora. Jerusalém virou Curitiba? O texto lembra ainda que, “em nossos dias, a maioria sustenta, com Ezequiel (Ez 18), que ninguém morre pelo pecado de outrem, mas pelos que comete”.
Aqui se pergunta ainda: Por que Pôncio Pilatos entrou no Credo? O personagem não foi querido entre os judeus, como se sabe e, de volta a Roma, morreu envenenado. Gamaliel se confessava feliz por assistir ao fim do potentado romano. “Velhaco assassino não merecia destino melhor que o que ele reservou com tanta presteza para os outros. Pelo que se sabe, apoiou um candidato para apossar-se do Império, mas perdeu”.

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Mensagem N°82395
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Terça 16/5/2017 17:31:53
Cidade: BRASÍLIA/DF

Observo uma grande coincidência: as chuvas que ocorrem em Montes Claros e de uma maneira é simultânea em Brasília/DF. Choveu ontem em Brasília, chuva bastante forte e fora de época. Em Montes Claros chove também. Continuarei observando estas coincidências e comprova-las..

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Mensagem N°82394
De: Marinho Data: Terça 16/5/2017 14:39:00
Cidade: M. Claros

Qua 10/05/17 - 11h - Meteorologia encontra 60mm de chuva a caminho de M. Claros, de segunda a sábado da semana que vem - e até com 90% de chances

Chove agora na região do aeroporto de Montes Claros. Chuva com direito a um solitário trovão. É pouco comum chover em M. Claros no mês de maio. Chuva que, de toda sorte, ajuda a encurtar a seca, uma vez que as próximas águas são normalmente esperadas em outubro. Com sorte, no Dia de São Miguel, a 29 de setembro. Dia em que também comemoramos os dois outros arcanjos - Gabriel e Rafael.

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Mensagem N°82393
De: Gustavo Data: Terça 16/5/2017 11:57:08
Cidade: M. Claros

Pelo segundo dia, vejo em Montes Claros o carro do Google Earth que faz atualização das fotos exibidas mundialmente. Ontem, estava parado na porta de um hotel, no centro de M. Claros. Ainda há pouco vi o carro - coletando imagens - na confluências das ruas Carlos Pereira com Ruy Barbosa (foto que envio). Breve nossas ruas poderão ser visitadas em imagens atualíssimas.
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Mensagem N°82392
De: Nelson Data: Terça 16/5/2017 09:30:05
Cidade: M. Claros

Para meditar, sempre olhando ao redor:

Dia desses, na questão solta ou não solta o ex-ministro Dirceu, o ministro Fachin, relator e voto vencido, citou um personagem supostamente pouco conhecido no Brasil.

Trata-se do norueguês Henrik Ibsen.

Disse o ministro Fachin:

- “Saí daqui ontem com vontade de reler o Ibsen, Um inimigo do povo e a história do doutor Stockmann”.

A narrativa que o ministro quer reler, resumida por Hélio Gurovitz:

"Na peça de 1882, Thomas Stockmann é médico numa aldeia cuja economia era impulsionada por uma estação balneária. Descobre que as águas são contaminadas pelo esgoto de um curtume e tenta levar a notícia à imprensa, com base num laudo técnico. Seu irmão, prefeito, consegue evitar a publicação e lança um desmentido, para evitar que a cidade fosse prejudicada pela fuga dos turistas.

Stockmann convoca então uma reunião para apresentar os fatos, mas é impedido de falar por uma aliança entre o prefeito, jornalistas e representantes dos pequenos empresários. Passa a vituperar contra a “massa amorfa” de cidadãos.

“A maioria nunca tem razão! Esta é a maior mentira social que já se disse!”, diz aos brados.

“Quem constitui a maioria dos habitantes de um país? Pessoas inteligentes ou imbecis? (…) Os imbecis formam maioria esmagadora. É motivo suficiente para que mandem nos demais.”

A revolta popular é tão grande que Stockmann é declarado “inimigo do povo”. Perde o emprego, sua casa é apedrejada, é despejado, seus filhos são expulsos da aula, sua filha mais velha é também demitida da escola onde lecionava. Nem sair do país ele consegue, pois o capitão que lhe garantira lugar num navio também é demitido".

Hélio Gurovitz prossegue:

"Ao longo dos anos, Stockmann se tornou um símbolo. Contra tudo e contra todos, mantém suas convicções na defesa da verdade. É um herói que alerta sozinho para o desastre iminente e, embora certo desde o início, é rejeitado e enxovalhado, como a Cassandra da mitologia grega.

Foi essa imagem que garantiu o sucesso da peça, encenada na França no final do século XIX, onde o capitão Alfred Dreyfus era injustamente acusado de traição. Nos anos 1970, Ibsen inspirou o filme Tubarão, de Steven Spielberg, em que um cientista fracassa ao tentar alertar os turistas de uma praia sobre os riscos de entrar no mar – até que é tarde demais.

Nos dias de hoje, Stockmann é evocado como um representante da ciência, a enfrentar a ignorância de massas arrebanhadas pelas redes sociais ou influenciadas por interesses políticos, econômicos e religiosos, que negam a influência do homem nas mudanças climáticas, a eficácia das vacinas, a evolução darwinista das espécies e outras verdades científicas".

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Mensagem N°82391
De: Manoel Hygino Data: Terça 16/5/2017 06:10:48
Cidade: Belo Horizonte

Os honorários advocatícios

Manoel Hygino

Os recentes acontecimentos no Brasil nos lançam de volta aos anos finais do século XVIII. A comparação dos fatos se torna mais fácil se examinarmos o texto recentemente lançado de “Pela Liberdade ainda que Tardia”, de Agildo Monteiro Cavalcanti, pela Editora Café, de Belém (PA). O subtítulo “O trágico e o humor se unem nas páginas da Inconfidência Mineira”, até certo ponto, confirmado pela leitura.
Agildo propõe, corajosamente, responder alguns quesitos-chaves: “Tiradentes e o poeta Tomás Antônio Gonzaga tiveram advogados? Qual era o nome? Quem pagou os honorários ao causídico que fez a defesa dos conjurados? Qual o valor que o advogado recebeu para fazer a defesa dos conjurados? O que dava para comprar,à época, como os referidos honorários? Quantos padres foram presos e processados? A Inconfidência Mineira aconteceu pelo ouro do Brasil. Em que data o ouro brasileiro, pela primeira vez, foi para Portugal? Qual a participação dos paraenses e dos cariocas na Inconfidência Mineira?”.
O autor acredita que, com essas e outras perguntas e respectivas respostas, o leitor se surpreenderá ao concluir a leitura do livro, com menos de trezentas páginas, editado na Coleção Conhecer, da casa editora mencionada. A publicação é dedicada ao causídico José de Oliveira Fagundes, advogado de Tiradentes e do poeta Gonzaga.
O livro tem prefácio do professor e jurista Zeno Veloso, que ressalta o fato de Agildo chamar de Conjuração Nacional, a Inconfidência, nutrindo-se em fontes reveladoras de que “o movimento revolucionário não ficou limitado às comarcas mineiras”. Para Agildo, “é entendimento lamentável dizer que a Conjuração Nacional é inexpressiva, porque não houve efetiva revolução libertária. Se de um lado não houve derramamento de sangue, primeiro com Tiradentes, enforcado e esquartejado, figuras eminentes foram presas e desterradas de suas bases, enquanto outros morreram dentro do cárcere”.
“O prefaciador ressalta que Joaquim José (que acaba, mais uma vez, de chegar ao cinema) por sua trajetória heróica, honesta, idealista e corajosa”, fez sua figura humana invulgar em toda a dimensão”. Enforcado em 21 de abril de 1792, aos 44 anos de idade, faltavam poucos dias para completar três anos de prisão, sem tomar sol, em ambiente úmido, ignorando se era dia ou noite.
Caberia ainda especular quanto receberão, no século atual, os defensores dos denunciados ou acusados nos processos da ‘Lava Jato’. São profissionais da mais alta expressão no campo jurídico e no fórum.
E os réus de 1792? Tiradentes e demais conjurados poderiam pagar os honorários. Mas seus bens estavam confiscados, e eles tinham perdido ganhos e empregados. Então, a Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro assumiu o encargo e contratou Fagundes por 200 mil réis. Bom preço, justo? A vida em Vila Rica era muito cara. Uma galinha que custava 100 réis em São Paulo, chegava a 4 mil na antiga capital de Minas. Com o dinheiro dos honorários, o defensor dos conjurados poderia comprar cinquenta galinhas ou, se carne vermelha, adquiriria apena um boi de corte e metade de um outro.
Advirta-se: a Santa Casa do Rio de Janeiro só pagou o advogado um ano depois do enforcamento de Tiradentes: em 21 de abril de 1793, portanto.

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Mensagem N°82390
De: Manoel Hygino Data: Segunda 15/5/2017 07:50:28
Cidade: Belo Horizonte

Por quem os sinos dobram

Manoel Hygino

A frase se celebrizou e Hemingway a transformou em título para um dos seus mais belos – e densos – romances. “Por quem os sinos dobram”, levado ao cinema com sucesso. Mas, o escritor Emanuel Medeiros Vieira, nascido em Santa Catarina e residente em Salvador, explica: a frase teve berço em versos de John Donne.
Ouvindo sempre “Hallelujah”, de Leonardo Cohen, ele dedica os três versos às crianças da Síria: “nenhum homem é uma ilha isolada(...)/ por isso não perguntes por quem os /sinos dobram: eles dobram por ti”.
A afirmação não se perdeu no tempo, como uma infinidade de outras. Antigório, John Donne nasceu em1572 e faleceu em 1631, séculos decorreram, mas os homens continuam matando homens, não bastam aves e pássaros.
Para o autor catarinense, “é a lógica da guerra, é a essência do poder: é justo matar os inimigos. É injusto matar os nossos. É claro: não há mais tempo pra ingenuidades. A estrutura que domina o mundo é poder, dinheiro, tráfico de armas etc. E com a ascensão de grupos fundamentalistas, da extrema-direita, do terrorismo em todo o mundo, essa perversa lógica mercadológica vai prevalecer”.
Emanuel pergunta e nós fazemos coro: “Como continuar? Apenas palavras. Eu sei somente palavras. Ma é o que me resta”. E elas não são senão o que o dicionário registra. “O velho Shakespeare, que faleceu há quatrocentos anos e quase mais um, reclamava da sua desimportância no meio de uma sociedade que quer apenas e quase sempre o poder: palavras, palavras, palavras, repetia Hamlet”.
No raciocínio de Medeiros Viana, a barbárie e a crueldade extrema, que são o uso de armas químicas, não são fatos novos na história do mundo. Eu sei, é a institucionalização da barbárie.
Sem concordar inteiramente com o escritor, que julga “a ONU um fantoche dos interesses imperialistas – de que lado for”, inclino-me à evidência: a organização não consegue vencer a crueldade que existe. Esta parece intrínseca ao homem, que não aprendeu a sentir os males horríveis que dissemina em torno de si e para sempre.
É profundamente triste tecer estas considerações em maio, mês das noivas, do Dia das Mães, das celebrações cristãs nas igrejas e capelinhas do interior brasileiro, em que as meninas, vestidas de belos trajes brancos, cantam à Virgem que gerou Jesus.
Enquanto acontecem aqui cerimônias tão simples e belas, o mundo se engalfinha em graves embates que deixam milhões de mortos, estigmatizados, órfãos, deserdados, multidões que buscavam salvar-se em outros pedaços do planeta, perdendo a vida nas fronteiras oceânicas, ou cercadas de arame farpado ou muros.
Não se permite que o homem procure o caminho do bem-viver, da felicidade. As nações que detêm poder não medem a sua própria indiferença em causas de males irremediáveis. Os americanos foram perversos em muitas partes do mundo, inclusive com uso do napalm no Vietnã para destruir aldeias, eliminado civis inocentes, embora outros povos o fizeram antes e ainda fazem.
Repito Emanuel: “Por quem os sinos dobram?” Dobram pelos refugiados – que a extrema-direita mundial coloca como o primeiro inimigo. Só falta os fascistas proclamarem: “mate os seus vizinhos”.
Por quem os sinos dobram? Dobram por todas as crianças do mundo, abandonadas, órfãs, perdidas nos oceanos, ignoradas pelo mundo. Dobram pelos humanistas “o uso de armas químicas é proibido pela
Convenção de Genebra desde 1925. Mas qual nação liga para dar convenções?”.

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Mensagem N°82389
De: Alberto Sena Data: Domingo 14/5/2017 09:54:07
Cidade: Grão Mogol

Carta para minha mãe Elvira

Alberto Sena

Mãe. Oh, mãe, a sua partida faz 32 anos. Foi no dia dedicado às Mães. Sei muito bem mãe, ninguém vai embora antes da hora. Mas choro. Choro, não de dor, mas de emoção porque, afinal, tenho coração sensível, e por mais incrível possa parecer, não lamento a sua partida, tenho siso, herança sua. O Brasil e o mundo como estão, em turbulência, a senhora teria dificuldades para aceitá-los, aos 105 anos de idade, se conosco ainda estivesse. Sei, a senhora está bem. E isto é o mais importante. Seria uma demonstração de egoísmo de minha parte querer a sua presença física se eu posso rever, de olhos fechados, e o coração aos borbotões, as lembranças boas dos nossos tempos vividos. Prefiro me realimentar de recordações. Elementar seria não praticar os seus ensinamentos e os exemplos de mulher vibrante, firme, enérgica, de coração transbordante de alegria. Neste momento terno, eterno, me recordo, com emoção, de quando, junto ao fogão a lenha, enquanto fazia o almoço, eu ainda criança ouvia, para o meu encanto, o seu canto: “Índia teus cabelos nos ombros caídos/ Negros como a noite que não tem luar/ Teus lábios de rosa para mim sorrindo/ E a doce meiguice deste teu olhar/... Não se sinta incomodada comigo. Com nenhum dos irmãos. Aqui, neste plano de vida, estamos bem – todos os seus filhos vivos. Cada um com as suas particularidades, como bem a senhora sabe, melhor do que eu. Como se diz por aqui, “mãe é mãe”. Conhece as dificuldades e as alegrias só de olhar o semblante de cada um dos filhos e filhas. No meu caso particular, oh mãe, mantenho íntegro o espírito de criança, e é este mesmo espírito de criança que neste momento dança entre as nossas lembranças. Agradeço a Deus por ter nascido filho seu. E agradeço-lhe por ser a minha mãe querida. Peço-lhe licença, neste momento sublime, o coração transbordando em lágrimas, para terminar esta carta cantando para a senhora a composição de José Marcelo de Andrade, que tanto lhe agradava, eternizada pela cantora lírica Maria Lúcia Godoy: “Elvira escuta os meus gemidos/ Que aos teus ouvidos irão chegar/...”

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Mensagem N°82388
De: Milton Data: Sábado 13/5/2017 12:40:18
Cidade: M. Claros

No capítulo da poluição sonora em M. Claros, o aviãozinho branco vai escrevendo sua participação já há mais de um mês, molestando a todos, mas sem ser molestado. Agora mesmo, ele se exibe no céu azul de maio. A novidade é que baixou de altura. Antes, o som era razoavelmente abafado pelo ruído do avião e pela altura do vôo. Agora, propaganda e barulho do motor estão mais intensos. Sofrem também os animais, que correm espavoridos da zoeira, sem saber de onde mesmo ela vem.. E a qualidade de vida de todos desce mais um degrau.

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Mensagem N°82387
De: Tiago Viana Data: Sexta 12/5/2017 15:24:25
Cidade: Montes Claros / MG

Este novo (e irritante) procedimento de propaganda por meio de avião a plainar com alto som pelo centro de Montes Claros viola o dever de silêncio que vigora na região hospitalar. Cadê as autoridades?

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Mensagem N°82386
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 13/5/2017 08:32:10
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

As dores que devemos sentir

* Marcelo Eduardo Freitas

Dia desses, deparei-me com meu filho no interior do seu quarto, chorando aquilo que seria a sua primeira decepção amorosa. A mãe, toda preocupada, instava a todo momento: “Vai lá e conversa com ele”. Mãe, quando vê filho ameaçado, vira “bicho”. Contudo, ainda que sentida, a recusa se fez necessária. Afinal, há dores que devemos realmente sentir para melhor compreender cada passo a ser dado na história da vida. Era preciso, assim, que meu filho chorasse!

O polêmico filósofo alemão Friedrich Nietzsche afirmava que “a todos com quem realmente me importo, desejo sofrimento, desolação, doença, maus-tratos, indignidades, o profundo desprezo por si, a tortura da falta de autoconfiança e a desgraça dos derrotados”. Não sem razão, ele acreditava que o sofrimento e a dor são absolutamente normais. O homem para conquistar o que almeja, destarte, deve passar pela luta e pelo padecimento. O fracasso e a angústia são importantes para a obtenção da felicidade e do sucesso.

Caro leitor, quem nunca se deparou com situações sofridas? Quem nunca sentiu a dor da perda? Quem nunca sofreu com um amor partido? Quem não derramou lágrimas no mar da vida? Quem não passou por dissabores? Quem nunca perdeu um emprego? Quem não conhece alguém com um casamento que mal começou e já terminou? Uma amizade que acabou com traição? Tudo vai deixando sinais, marcas profundas, cicatrizes no coração. Contudo, é preciso reconhecer: sempre há tempo para aprendermos!

Algumas dores, assim, são necessárias para nosso engrandecimento. Certas coisas acontecem com um porquê. Você sofre hoje e amanhã é feliz. A vida, amigo, segue tal qual o mar, com dias de tempestade e dias de bonança. Dias ruins nos ensinam que os dias bons merecem ser comemorados. Precisamos, desta maneira, trabalhar as dores da alma, para que sirvam somente como aprendizado, extraindo delas a capacidade de nos fortalecermos. É preciso, por conseguinte, reaprendermos que o melhor de nós, ainda está em nós mesmos, não importam os erros.

Elie Wiesel, escritor judeu, sobrevivente dos campos de concentração nazistas, que recebeu o Nobel da Paz de 1986, foi condenado a padecer no mundo tenebroso que o nacionalismo alemão criou. Sua angústia foi extremamente profunda. Reza a lenda que Wiesel só aceitou publicar a sua autobiografia depois de permanecer mais de dez anos em silêncio: “Ele não queria que o rancor contaminasse sua versão sobre o holocausto”!

No livro Night - “Noite” -, publicado em 1955, Wiesel relata, não sem dor, sobre as agruras do campo de concentração, sem, no entanto, esconder a sua crise de fé. A execução de dois adultos e uma criança, numa tarde sombria de imolação, o machucaram profundamente. No momento mais dramático e dolorido do livro, Wiesel descreve a história de três judeus que foram amarrados em pé, em cima de cadeiras. Os três pescoços, colocados no mesmo momento dentro das cordas da forca. Em relato agoniante, Wiesel continua:

“Vida longa à liberdade, gritaram os dois adultos.

A criança continuou silenciosa.

Onde está Deus? Onde está ele, alguém perguntou atrás de mim.

Ao sinal do chefe do campo, as três cadeiras tombaram.

Total silêncio atravessou o campo. Sobre o horizonte, o sol se punha.

Então o desfile começou. Os dois adultos não estavam mais vivos. Suas línguas inchadas penduradas, tingidas de azul. Mas a terceira corda continuava se movendo; sendo tão leve, a criança continuava viva…

Por mais meia hora ele continuou lá, lutando entre a vida e a morte, morrendo em lenta agonia sob nossos olhos. E nós tivemos que olhá-lo de cheio em sua face.

Ele ainda estava vivo quando passei em frente dele. Sua língua continuava vermelha, seus olhos ainda não estavam vidrados.

Atrás de mim, escutei o mesmo homem perguntando:

Onde está Deus agora? Onde está Ele?

Aqui está Ele! Ele está pendurado aqui na forca…

Naquela noite a sopa tinha gosto de cadáveres”.

A compreensão científica não é necessária para afirmar a existência de Deus e onde Ele habita. Se posso intuir, creio que Ele ergueu seu tabernáculo perto do oprimido, nunca com o opressor. Deus acolhe o proscrito, jamais o poderoso. É amigo do injustiçado, não do injusto. Deus estava com o menino enforcado, não com o nazista que o matava. Sempre que a minha sopa tem gosto de cadáveres, a sopa de Deus também tem. Que possamos encontrar na dor motivos para aprender e crescer! O mandamento mais simples que cada pessoa pode cumprir é agradecer! Sejamos gratos, ainda que as dores, por um instante, pareçam intransponíveis!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°82385
De: Alberto Sena Data: Sábado 13/5/2017 08:19:11
Cidade: Grão Mogol

Nicomedes, craque dos pés à cabeça

Alberto Sena

Que Nicomedes de Almeida Teixeira me desculpe, mas só há pouco tempo soube, além de zagueiro do Ateneu, meu clube do coração – Cassimiro de Abreu e Ipê – ele se tornara professor de Literatura Portuguesa e Francesa. E, por via de consequência, tornou-se escritor poeta, tendo escrevinhado o livro de crônicas e poemas intitulado “Sentimentos Paradoxais”, que, com muito gosto, acabei de ler. É que saí de Montes Claros faz tempo. Embora tenha retornado várias vezes, mais para “buscar fogo”, como se diz, sem querer perdi contatos no decorrer de mais de 40 anos. E, de certo modo, perdi também a relação com os acontecimentos do dia a dia da nossa terra montesclarina.
Depois de ler o livro pude concluir, ele não só sabia usar os pés com maestria como também a cabeça. Afinal, a fase de jogador de futebol é efêmera, muito mais do que a própria vida. Ao contrário de vários craques, que após pendurarem as chuteiras ficaram a ver navios, sem saber fazer outra coisa para sobreviver, Nicomedes praticou a sua melhor defesa ao marcar o gol de cabeça mergulhado no magistério para lecionar línguas Portuguesa, Francesa e Literatura.
O livro dele é marcante. Por demais interessante, entremeado de experiências como professor da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Enquanto lia as crônicas e os poemas, imaginava, se aluno dele fosse, a essa altura estaria lhe cantando loas pelos exemplos de vida inseridos nas linhas e nas entrelinhas de suas crônicas e poemas publicados no Jornal de Notícias, de Montes Claros. Modesto, ele, segundo consta do prefácio escrito pelo jornalista Jorge Silveira, “Sentimentos Paradoxais” seria filho único e isso me fez lembrar o dizer do escritor mexicano, Juan Rulfo, autor de “Pedro Páramo e o Planalto em Chamas”, clássico latino-americano.
Rulfo respondeu ao lhe perguntarem, 30 anos depois de escrever o seu único livro, por que não fez outros: “Não quero cansar as máquinas impressoras”, disse. Quero acreditar não ser de fato essa a pretensão de Nicomedes. Ele tem tudo para brindar os leitores com outros livros. Tanto de crônicas e poemas como romance. Afinal de contas, há uma Helena ao lado dele. Ela, que também é Maria, a exemplo da mãe de Jesus poderá inspirá-lo a transformar a experiência dele não em vinho, mas em literatura, de modo a embriagá-lo de entusiasmo para continuar o que começou bem.
As crônicas dele são eivadas de humor e este é um dos ingredientes primordiais para quem gosta de ler. Afinal, do contrário bastam às durezas da vida a nós impostas não por designo divino, mas pelos homens travestidos de políticos a envergonharem a Nação, em todas as esferas de governos, do federal passando pelos estaduais aos municipais.
“Sentimentos Paradoxais”, em verdade, é um livro que denuncia toda a sensibilidade do autor. Ele soube destrinchar, com leveza e amor, expressões e idéias de autores renomados, como Vinicius de Morais, só para citar um.
O livro é dividido em crônicas e poemas. Com sua verve poética, Nicó, como é chamado na intimidade, por intermédio da sua Helena, quatro filhas e a neta Luísa enaltece as mulheres, como fazia Vinicius, autor do clássico da Música Popular Brasileira (MPB), “Garota de Ipanema” e tantas outras músicas-poemas de repercussão internacional.
Em resumo, o livro dele é um exemplo de publicação bem humorada. Serve de lume para gregos e troianos nortearem a caminhada por esse planeta maravilhoso, que uma meia dúzia de energúmenos insiste em torná-lo obscuro como se o inferno fosse aqui. Ele foi mestre com a bola nos pés e também com a cabeça, enquanto perdurou sua passagem pelo magistério. Por isso posso felicitar os estudantes que puderam beber das águas de Nicó.

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Mensagem N°82384
De: Manoel Hygino Data: Sábado 13/5/2017 07:47:20
Cidade: Montes Claros

Logo, em nível internacional

Manoel Hygino

Estamos no fundo do poço, se é que alguém mediu sua profundidade? Eis a questão. Quem toma conhecimento dos fatos divulgados pelos meios de comunicação se assusta – não mais se surpreende – com o que aconteceu nos tempos mais recentes de nossa pobre/rica República. Ninguém, em sã consciência, admitiria que chegássemos ao ponto da vulnerabilidade que atingimos, acompanhados com preocupação pelas nações de todo o mundo, com as quais convivemos.
O que perdemos em credibilidade é inimaginável, embora haja muito a percorrer nesta quase incrível descida pelo plano inclinado em que nos achamos. Não se permitirá mais ignorar que se trata de fatos reais, não de um pesadelo em inquietante noite. A partir de agora serão investigadas as denúncias já formalizadas judicialmente, ou que venham a sê-lo, sendo imprescindível que elas se façam de maneira clara e lúcida, com espírito público e patriotismo.
Não se trata apenas do que aconteceu em âmbito estritamente interno, se é que, no conserto das nações globalizadas, há algo que foge à atenção do mundo civilizado. Dentro em pouco, e já há prenúncios, as manchetes alcançarão o âmago dos noticiários internacionais, de maneira crua e cristalina.
Estamos ingressando rapidamente no rol dos acontecimentos em escala extra-nacional. Lembro que houve numerosas negociações, como não poderia deixar de ser, com outros países, ainda não de inteiro conhecimento do cidadão. Há dúvidas e inquirições. Em Angola, por exemplo, o presidente José Eduardo dos Santos, é acusado de banditismo, com ajuda de grandes empresas, inclusive a brasileira Odebrecht. O chefe do Executivo do país africano, há 37 anos no poder, é criticado reiteradamente. Ponderável parcela das obras de infraestrutura ali executadas ou em execução poderá ser investigada.
Angola é apenas um no extenso rol das nações que exigem apuração de negociações, executadas por Luanda com apoio de Brasília.
Um blog angolano, um dos principais críticos às práticas políticas do presidente daquele país, considera que devem ser investigadas nossas construtoras. Rafael Marques, fundador do blog, é peremptório: “O Brasil sempre foi visto entre nós como um poder legitimador da corrupção em Angola, isto é, do regime totalitário de José Eduardo dos Santos”.
Disse mais: “O comportamento da diplomacia brasileira sempre foi o mesmo nos diferentes governos no Brasil, da ditadura até agora. Houve certamente um crescimento das linhas de crédito desde o governo Lula, mas foi o período de maior crescimento econômico no Brasil e do aumento da riqueza em Angola por causa do petróleo”.
A ONG se achou no dever de justificar-se: “Temos que criar uma relação melhor, que não seja monopólio da Odebrecht e de um poder ditatorial. Há muito que o Brasil pode contribuir com Angola e vice-versa. Esses laços devem ser reforçados com benefícios mútuos, deixando de ser apenas uma relação de saque dos recursos angolanos por parte das empresas brasileiras que servem apenas para legitimar os crimes de um governo autoritário”.

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Mensagem N°82383
De: Polícia Militar Data: Sexta 12/5/2017 16:39:58
Cidade: M. Claros

A Polícia Militar prendeu, à 01h07 de hoje, 12Mai, dois homens por suspeita de envolvimento em um roubo consumado de motocicleta ocorrido à av. Principal, no bairro Raul José Pereira. Na madrugada de hoje, 12Mai, compareceu à sede de uma Companhia de Polícia Militar a vítima, uma mulher de 22 anos, relatando que transitava pelo referido endereço, com uma amiga em sua garupa, em uma motocicleta HONDA Bros, de cor vermelha, quando foi abordada por 02 infratores que estavam em uma motocicleta HONDA FAN, de cor preta, exigindo que ela parasse e descesse do seu veículo. Assim que a vítima parou, o garupa agiu com violência, a puxou pelos cabelos e a derrubou ao chão, levando a motocicleta, enquanto o piloto dava cobertura. A vítima conseguiu gravar a placa da moto do infrator. De posse das informações, iniciou-se o rastreamento tendo os militares logrado êxito na localização de (...), de 27 anos e (...)., de 19 anos em uma residência à av. Coronel Luiz Maia, no bairro Cintra. No local foram encontradas a motocicleta utilizada no crime, a motocicleta roubada da vítima, bem como os documentos e pertences pessoais dela subtraídos. Diante dos fatos, os infratores foram presos e encaminhados à delegacia, junto aos veículos e demais materiais recuperados.

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Mensagem N°82382
De: Hoje em Dia Data: Sexta 12/5/2017 09:35:10
Cidade: Belo Horizonte

Em plena revolução... a de 1930

Manoel Hygino

O volume descreve a luta entre os soldados do antigo 12 RI, Décimo Segundo Regimento de Infantaria do Exército, em 1930. Resume e detalha episódios que marcaram outubro daquele ano, em Belo Horizonte. “A Odisséia do 12º Regimento” é um relato que deve ser lido até porque há fatos ainda hoje – decorridos mais de oitenta anos – não suficientemente esclarecidos. Em termos de tempo, ainda estamos bem perto dos acontecimentos que marcaram mais de uma geração.
O texto central foi redigido pelo capitão Josué Justiniano Freire, que viveu a tragédia dos componentes do Regimento, desde 3 de outubro, quando eclodiu a revolução. A edição, que tenho em mão, se deve a João de Souza Armani, idealizador da Associação dos Reservistas do Brasil, AREB, e seu presidente desde 2000.
A entidade participa anualmente dos desfiles do Dia da Independência e se incumbiu de programar a tiragem ora comentada, inclusive à guisa de homenagem ao capitão Justiniano, oficial presente no quartel durante o cerco que lhe moveu a Força Pública do Estado.
Com adendos, o livro focaliza um momento difícil para o país, concluindo com a deposição do presidente Washington Luís e com a ascensão de Getúlio Vargas, presidente do Rio Grande do Sul, à chefia dos destinos nacionais.
Eis uma época de efervescência que culminou na eclosão do movimento revolucionário. Era a Aliança Liberal contra o estabelecido e a contestada eleição de Júlio Prestes à sucessão. Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba, que indicara seu presidente, João Pessoa, à vice-presidência da República, opuseram-se ao resultado das urnas. O centro mais acirrado da reação armada foi Belo Horizonte. Os detalhes são descritos em pormenores neste livro, que pode ganhar mais dimensões, à medida que novas informações forem colhidas.
No que está até aqui, há a descrição minuciosa do que se apurou, a prisão de oficiais que se encontravam em suas casas em 3 de outubro, seus nomes, onde residiam, como foram detidos e para onde e como foram transportados, inclusive o comandante do Regimento, Cel. Joaquim José de Andrade.
Também se conhecerá a importância fundamental de Cristiano Machado, secretário do Interior de Minas e coordenador das operações. Identificam-se oficiais do Regimento, e o sacrifício do tenente Rui, na defesa do quartel, transformado em alvo principal da Força Pública. O tenente empresta, hoje, seu nome à rua Brito Melo, nas proximidades do centro dos acontecimentos.
Para vencer a resistência do Regimento, chega-se a cortar a energia elétrica e a envenenar a água com creolina. O mau cheiro emanado do quartel pela decomposição dos corpos dos animais mortos nos ataques da Força Pública, principalmente cavalos, chegava longe.
A população próxima sentia tudo e temia as rajadas de tiros que faziam a cidade tremer. Em hora grave, entre os oficiais que morreram, o major Bragança, cujo mistério de execução jamais foi desvendado e divulgado. De todo modo, o volume merece ser lido.

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Mensagem N°82381
De: Manoel Hygino Data: Quinta 11/5/2017 18:41:38
Cidade: BH

Uma tragédia centenária

Manoel Hygino

Na sessão da última quinta-feira de abril da Academia Mineira de Letras, o secretário de Estado da Cultura, Ângelo Oswaldo, de privilegiada e invejável memória, comentou comigo aproximar-se o centenário da morte da família real russa. Pouco, aliás, se tem ouvido sobre a própria Revolução de 1917, mas falta menos de um ano para o fim dos Românov. Transportada através do imenso país até os Urais, ela se instalou na cidade de Ekatarinburgo, na casa Ipatiev, de dois andares, confortável e ampla.

A revolução durou de 1917 a 1920, encerrando a monarquia absoluta de Nicolau II e deixando 6 milhões de mortos, vítimas de massacres, fome e epidemia. Entre as vítimas, aliás, a própria família real – o soberano, a czarina Alexandra e os cinco filhos (quatro mulheres e o caçula, herdeiro do trono), assassinados na madrugada de 17 de julho de 1918, após confinados 78 dias.

Robert K. Massie, que estudou a fundo o tema, descreve os derradeiros momentos: “era meia-noite quando Yakov Yurovsky, líder dos executores, subiu as escadas para acordar a família. Justificou a invasão, afirmando que era preciso remover todos para o porão, por causa do risco de serem atingidos por tiros disparados da rua. Em 40 minutos, Nicolau, 50 anos; Alexandra, 46; o filho Alex, 13 e as filhas – Olga, 22; Tatiana, 21; Marie, 19; e Anastasia, 17; arrumaram-se. Aléxis, que era hemofílico, estava debilitado e precisou ser carregado pelo pai. Um médico, amigo do czar, que estava retido na casa, e mais dois empregados, também foram obrigados a acompanhá-los”.

O grupo desce ao porão. O líder determina que todos fiquem lado a lado para uma foto. Com isso, provaria em Moscou que os reféns não tinham fugido. Em vez de um fotógrafo, onze homens armados entram no local. Faz-se a sentença de morte e o pelotão começa a atirar.

Depois do fuzilamento, só fumaça, o cheiro de pólvora e um rio de sangue. Um pequeno gemido e um movimento. O rapazola, herdeiro do trono, ainda nos braços do pai, moveu fracamente a mão para segurar-lhe o casaco. Um dos atiradores deu um pontapé na cabeça de czarevevith. Yurovsky avança e dispara dois tiros no ouvido do menino. Anastasia,que apenas desmaiara, recupera a consciência e grita. Todo o grupo se volta para ela com baionetas e coronhas de espingardas. Estava terminado.

Nicolau levara um tiro de revólver na cabeça e morrera instantaneamente. Alexandra só teve tempo de erguer a mão e benzer-se. O médico Botkin cai, morto. A criada Demidova resistiu à primeira descarga, mas foi trespassada por baionetas. O corpo de Trupp, empregado da família, estava também lá. Não havia dó ou piedade. O cãozinho Jimmy, um spaniel levou uma coronhada, que lhe esmigalhou o crânio.

Os corpos foram embrulhados em lençóis e colocados num caminhão. Antes da madrugada, o veículo chegou ao local previamente escolhido, o bosque “Quatro Irmãos”. Começa o desmembramento dos corpos. O que restava era dissolvido em ácido sulfúrico, alguns ossos queimados.

O Inquérito Judiciário sobre o assassinato foi realizado por Nicolas Sokoloff, juiz de Instrução do Tribunal de Omsk, publicado em Paris, em 1924 documento sobre a tragédia de Ekaterinburgo, com plantas e 83 fotografias inéditas. Tenho um exemplar da época. Em menos de um ano, será o primeiro centenário da tragédia.

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Mensagem N°82380
De: Observador Data: Quinta 11/5/2017 17:15:11
Cidade: Moc/MG

Para não nos esquecermos dos tremores, informo que em 04/5/2017 houve mais um em Moc, sobre o qual nada se disse, embora de baixa intensidade, conforme dados abaixo, extraidos do site do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília:

Localidade
Montes Claros, MG
Data (UTC)
04/05/2017 às 20:06:48
Latitude (°)
-16.72
Longitude (°)
-43.84
Profundidade (Km)
0
Magnitude
2 mR

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Mensagem N°82379
De: Polícia Militar Data: Quinta 11/5/2017 09:48:10
Cidade: Montes Claros

(...) A Polícia Militar ontem, 10, por volta das 23h11min, compareceu na rua Oito, bairro Barcelona Park, nesta cidade, em atendimento a ocorrência de perturbação de sossego; no local o indivíduo (...), foi abordado, advertido e orientado, vindo este a baixar o volume do som; por volta das 23h40min, a PM foi novamente acionada a comparecer no local, onde, segundo a solicitante, uma mulher de 41 anos, alegando que o barulho do som teria aumentado, solicitando o registro do boletim de ocorrência e providências. Diante dos fatos, foi acionada a patrulha do Meio Ambiente que compareceu ao local e, a partir da casa da solicitante, aferiu as medições da pressão sonora, constatando níveis de som, conforme laudo de aferição, acima do permitido. Realizado novo contato na residência de (...), local onde ocorria uma festa de aniversário, observaram o veículo Fiat Pálio, cor prata, (...), com a tampa do porta-malas levantado, com o som ligado em alto volume. No momento da abordagem, ainda no portão da residência, o indivíduo se exaltou quando foi informado da prática do crime de poluição sonora e as providências que seriam adotadas, não permitindo a entrada na residência, alegando que não aceitaria apreender o veículo. Neste momento, os frequentadores do evento passaram a hostilizar a ação policial, obstruindo a prisão do autor e apreensão do veículo, tentando fechar o portão; ao ser efetuada a sua prisão, vários frequentadores do evento, com visíveis sintomas de embriagues, partiu em direção aos policiais na tentativa de obstruir a prisão, momento em que o indivíduo, identificado como (...) golpeou 01 (um) dos policiais, integrante da patrulha ambiental, com 01 (uma) garrafa de cerveja, de 300 ml, na cabeça, ocasionando-lhe 01 (uma) lesão, tendo o autor tentado evadir, adentrando ao imóvel, sendo perseguido e, apesar da hostilidade dos frequentadores, na tentativa de arrebatá-lo. Preso. No local foi preso ainda o indivíduo (...), por tentar, a todo momento, obstruir a prisão dos autores. O PM agredido foi conduzido ao HPS onde foi atendido, medicado e liberado. Os autores foram conduzidos a DP. Montes Claros/MG, 11 de maio de 2017. Assessoria de Comunicação Organizacional da 11ª RPM.

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Mensagem N°82378
De: Alves Data: Quarta 10/5/2017 17:55:23
Cidade: M. Claros

Já há cerca de 20 minutos irrompeu a Lua Cheia nos céus de Montes Claros. Trouxe consigo um dos poemas mais famosos de Minas:

SERENATA

Augusto de Lima (1859/1934)

Plenilúnio de maio em montanhas de Minas!
canta, ao longe, uma flauta e o violoncelo chora.
Perfuma-se o luar nas flores das campinas.
sutiliza-se o aroma em languidez sonora.

Ao doce encantamento azul das cavatinas,
nessas noites de luz mais belas do que a aurora,
as errantes visões das almas peregrinas
vão voando a cantar pela amplidão afora...

E chora o violoncelo e a flauta, ao longe, canta.
Das montanhas, cantando, a névoa se levanta,
banhada de luar, de sonhos, de harmonia.

Com profano rumor, porém, desponta o dia,
e na última porção de névoa transparente
a flauta e o violoncelo expiram lentamente.

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