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Mensagem: RELEASE SOBRE A OPERAÇÃO “SAQUE RÁPIDO” Nesta data, (26/05), o Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) e a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), deflagrou a operação denominada “SAQUE RÁPIDO” que investiga, desde outubro de 2016, organização criminosa voltada para a prática reiterada de lavagem de dinheiro e furtos mediante fraude em contas bancárias de empresas e pessoas físicas. Com base em técnicas especiais de investigação, apurou-se a burla de sistemas informatizados de internet banking de clientes, pessoas jurídicas e físicas, de algumas instituições financeiras, notadamente do Banco Santander, cujas contas são invadidas virtualmente e consideráveis quantias em dinheiro nelas existentes são transferidas para contas correntes de cúmplices, previamente cooptados pela organização criminosa. Percentuais sobre as quantias subtraídas das contas das vítimas destinavam-se à remuneração dos titulares das contas correntes dos cooptados, aqueles que se prestam (prestavam) a receber em suas contas pessoais as transferências ilícitas, enquanto a maior parte do dinheiro transferido clandestinamente das contas dos ofendidos é entregue, em espécie, aos líderes da organização criminosa, tendo sido identificadas operações ilegais em contas bancárias de agências localizadas em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo. O Poder Judiciário de Montes Claros, acolhendo pleito do GAECO, expediu 05 (cinco) Mandados de Prisão Preventiva, 14 (quatorze) Mandados de Busca e Apreensão Domiciliar e 08 (oito) Mandados de Condução Coercitiva, sem prejuízo do bloqueio de valores em dinheiro eventualmente existentes nas contas dos líderes já identificados da organização criminosa, vez que o prejuízo até agora apurado sofrido pelas vítimas remonta a aproximadamente R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), providência que tem como objetivo o ressarcimento dos danos. O Ministério Público de Montes Claros solicita que eventuais clientes lesados em suas contas correntes por ações desta natureza, ainda que ressarcidos pela instituição financeira, procurem a Promotoria de Justiça local para o devido registro da ocorrência, o que permitirá o aprofundamento das investigações e a apuração das responsabilidades. Resultado da Operação hoje: A operação que contou com a participação de 05 (cinco) Promotores de Justiça, inte¬grantes do GAECO, servidores do Ministério Público, e 42 (quarenta e dois) Policiais Milita¬res, apresentou o seguinte resultado: 05 (cinco) prisões preventivas dos seguintes envolvidos: V. H. S. P., 25 anos; N. C. Q. A., 3 anos; M. H. O., 23 anos; D. M. B., 20 anos e A. P. S., 21 anos. Foram conduzidos, ainda, coercitivamente, os seguintes envolvidos: A. R. S., 22 anos; A. G. S., 34 anos; J. V. S. R., 23 anos; D. C. S., 34 anos; C. G. M., 43 anos; L. F. L., 21 anos; V. S. N., 22 anos; e, P. R. M., 19 anos; e apreensão de vários aparelhos celulares, computadores, notebooks, documentos diversos e extratos bancários (conforme foto anexa). Entenda o fato deu início à operação: No último dia 24 de outubro, (24Out2016), a Polícia Militar prendeu 05 (cinco) pessoas envolvidas em uma organização criminosa que praticava estelionato à Av. Deputado Esteves Rodrigues, no centro desta cidade. Segundo denúncia feita por uma funcionária de uma agência bancária situada no endereço acima mencionado, a infratora, S. R. O., de 29 anos, encontrava-se no interior do banco querendo efetuar um saque de R$ 12.500,00 (doze mil e quinhentos reais) referente a uma ordem de pagamento em seu nome. A infratora estava na companhia de J. V. S. L., de 20 anos, que aguardava do lado de fora da agência. Os policiais militares, então, iniciaram um patrulhamento para averiguação, nas imediações do estabelecimento bancário, momento em que J. V. S. L., ao perceber que seria abordado, tentou evadir pela rua Tupinambás, tendo sido abordado. Em poder dele foi encontrado um extrato em nome da infratora S. R. O., no valor de R$ 12. 517, 56 (doze mil quinhentos e dezessete reais e cinquenta e seis centavos). Durante a abordagem, o infrator recebeu uma mensagem de C. P. G. A., de 23 anos, também envolvido no golpe, informando a J. V. S. L que o aguardaria próximo à Praça Robson Costa, no Centro, juntamente com D. V. M., de 26 anos, também participante do esquema. Com apoio de outra guarnição, os infratores foram localizados, sendo encontrada, com um deles, a quantia de R$ 9.700,00 (nove mil e setecentos reais) em dinheiro e com o outro R$ 9.780,00 (nove mil setecentos e oitenta reais), também em dinheiro, ambos com comprovante de saque, assumindo terem efetuado os saques na referida agência bancária. Segundo o infrator, C. P. G. A., a quantia que estava em seu poder, teria-llhe sido entregue por L. L. P. R., de 20 anos, também envolvida no esquema, e esta teria sacado na mesma agência bancária, e teria se deslocado até o local com o intuito de receber do infrator a quantia de 150,00 (cento e cinquenta reais) pelo saque efetuado por ela nesta data. O golpe funcionava da seguinte forma: os infratores ligam para os responsáveis das empresas de segurança prestadoras de serviço aos bancos, se passando por funcionários da agência bancária e pediam àqueles para atualizar o modo de segurança, conseguindo, assim, informações restritas. De posse destas informações, mudavam as senhas e conseguiam efetuar saques e transferências bancárias. Naquela ocasião foram apreendidos 02 (dois) veículos utilizados no crime, 01 (uma) motocicleta, placa HAU-3974, cor verde; e 01 (uma) caminhonete L-200, placa HEL-0200, cor preta, que foram removidos ao pátio conveniado; 07(sete) aparelhos celulares e cartões bancários, além do dinheiro encontrado na posse dos infratores. Montes Claros, 26 de maio de 2017. Flávio Márcio Lopes Pinheiro Promotor de Justiça/Subcoordenador do GAECO Guilherme Roedel Fernandez Silva Promotor de Justiça/GAECO Klevson Pires Martins, Cel PM Comandante da 11ª RPM *** Hoje em Dia - Operação ´Saque rápido´ investiga organização criminosa que desviava dinheiro de contas bancárias - Gabriela Sales - 26/05/2017 - 09h41 - O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), deflagraram, nesta sexta-feira (26), em Montes Claros, no Norte de Minas, a operação “Saque Rápido”, que investiga, desde outubro do ano passado, organização criminosa voltada para a prática reiterada de lavagem de dinheiro e furtos mediante fraude em contas bancárias de empresas e pessoas físicas. Segundo o Gaeco, com base em técnicas especiais de investigação, apurou-se a fraude de sistemas informatizados de internet banking de pessoas jurídicas e físicas de algumas instituições financeiras. A organização criminosa invadia virtualmente as contas e transferia quantias em dinheiro para contas-correntes de cúmplices previamente cooptados. Ainda de acordo com o MP, os percentuais sobre as quantias subtraídas das contas das vítimas destinavam-se à remuneração dos titulares das contas-correntes dos cooptados. “Entretanto a maior parte do dinheiro era entregue, em espécie, aos líderes da organização criminosa. Foram identificadas operações ilegais em contas bancárias de agências localizadas em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo”, explicam os promotores de Justiça Flávio Márcio Lopes Pinheiro e Guilherme Roedel Fernandez Silva. Acolhendo pedido do Gaeco, a Justiça de Montes Claros expediu cinco mandados de prisão preventiva, 14 de busca e apreensão domiciliar e oito de condução coercitiva, sem prejuízo do bloqueio de valores em dinheiro eventualmente existentes nas contas dos líderes já identificados. Até o momento, o prejuízo apurado remonta a aproximadamente R$ 500 mil. O bloqueio tem como objetivo o ressarcimento dos danos causados às vítimas. Orientação O Gaeco de Montes Claros solicita que eventuais clientes lesados por ações desta natureza, ainda que ressarcidos pela instituição financeira, procurem a Promotoria de Justiça local para o devido registro da ocorrência, o que permitirá o aprofundamento das investigações e a apuração das responsabilidades. *** Estado de Minas - MP desmonta quadrilha que invadia contas bancárias para pegar dinheiro Operação foi desencadeada na manhã desta sexta-feira em Montes Claros, no Norte de Minas. Estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão - 26/05/2017 - 10h49 - Luiz Ribeiro - O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) lançou, na manhã desta sexta-feira, uma operação contra uma quadrilha que se especializou em invadir virtualmente contas de pessoas físicas e empresas em bancos e se apropriar recursos dos clientes. Foram expedidos cinco mandados de prisão preventiva e oito de condução coercitiva por envolvimento na ação criminosa, que estão sendo cumpridos na Operação Saque Rápido, desencadeada pelo MP com o apoio da Policia Militar, em Montes Claros, no Norte de Minas. De acordo com as investigações iniciadas em outubro de 2016 pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Montes Claros, foram aplicadas fraudes em agências bancárias localizadas em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo. Já foram apurados desvios de pelo menos R$ 500 mil e ainda não foi divulgado o número de pessoas lesadas. Segundo o MPMG, a organização criminosa invadia virtualmente as contas correntes das vítimas pelos sistemas informatizados de internet banking de pessoas jurídicas e físicas e destinava os valores para outras contas vinculadas a cúmplices previamente cooptados. Entretanto, a maior parte do dinheiro era entregue, em espécie, aos líderes da organização criminosa, de acordo com os promotores de Justiça Flávio Márcio Lopes Pinheiro e Guilherme Roedel Fernandez Silva. *** Estado de Minas - PM e Ministério Público investigam gangue que desviava dinheiro em quatro estados - 26/05/2017 – 20h58 - Karen Santos - Nesta sexta-feira, em Montes Claros, no Norte de Minas, o Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) e a Polícia Militar (PM) deflagraram uma operação que investiga organização criminosa voltada para a prática reiterada de lavagem de dinheiro e furtos mediante fraude em contas bancárias de empresas e pessoas físicas. A operação, que ocorreu por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), investigava o grupo desde outubro do ano passado. Até o momento, o prejuízo apurado é de aproximadamente R$ 500 mil. Segundo o Gaeco, foi apurada a fraude de sistemas informatizados de internet banking de pessoas jurídicas e físicas de algumas instituições financeiras. A gangue invadia virtualmente as contas e transferia quantias em dinheiro para cúmplices. A investigação mostrou que percentuais sobre as quantias subtraídas das vítimas destinavam-se à remuneração dos titulares das contas correntes dos envolvidos no crime. ´Entretanto, a maior parte do dinheiro era entregue, em espécie, aos líderes da organização criminosa. Foram identificadas operações ilegais em contas bancárias de agências localizadas em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo´, explicam os promotores de Justiça Flávio Márcio Lopes Pinheiro e Guilherme Roedel Fernandez Silva. Acolhendo pedido do Gaeco, a Justiça de Montes Claros expediu cinco mandados de prisão preventiva, 14 de busca e apreensão domiciliar e oito de condução coercitiva, sem prejuízo do bloqueio de valores em dinheiro eventualmente existentes nas contas dos líderes já identificados. O bloqueio tem como objetivo o ressarcimento dos danos causados às vítimas. O Gaeco de Montes Claros solicita que eventuais clientes lesados por ações dessa natureza, ainda que ressarcidos pela instituição financeira, procurem a Promotoria de Justiça local para o devido registro da ocorrência, o que permitirá o aprofundamento das investigações e a apuração das responsabilidades.
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