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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024

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Mensagem N°81816
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sexta 9/9/2016 22:59:31
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

ÉS PÓ E A ELE VOLTARÁS!

* Marcelo Eduardo Freitas

O livro do Gênesis é o primeiro, tanto da Bíblia Hebraica como da Bíblia Cristã, antecedendo, pois, ao Livro do Êxodo e fazendo parte daquilo que se denominou por Pentateuco.
Em Gênesis, 2, 7, consta que Deus modelou o homem com a argila do solo, soprou em suas narinas o fôlego da vida e o homem se tornou um ser vivente. Embora na cultura ocidental as expressões “pó” e “argila” não sejam usadas para a denominação de um mesmo substantivo, tem-se que, em hebraico, a expressão “apar” é usada para idêntica finalidade. Literalmente, significa a terra solta que fica acima do solo, sem que se precise revolvê-la."
Na liturgia católica, em especial, reverbera até hoje a frase que, em latim, ganhou ares estarrecedores, fazendo tremer homens e mulheres de bem: pulvis es et in pulverem reverteris (És pó e a ele voltarás!).
Reduzir ao pó, deste modo, significa retirar do ser humano o fôlego da vida, soprado pelo Criador, nas narinas da criatura, no momento da criação. O sopro da vida, assim, a nosso sentir, reveste-se na mais exuberante obra de que a imaginação humana ousou alcançar. Nasce, a partir daquele momento transcendental, a plenitude do livre arbítrio, sem o qual a própria existência perderia todo o seu sentido. Somos senhores de nossas próprias escolhas! Não raras vezes, contudo, atribuímos as mazelas de nossa existência àquilo que se denominou de destino."
Livre Arbítrio (De Libero Arbitrio) foi uma das obras de autoria de Santo Agostinho, datada de 395. Escrita em forma de diálogo do autor com o seu amigo Evódio, Santo Agostinho elabora, em referida obra, algumas teses a respeito da liberdade humana e aborda a origem do mal moral.
Com certa frequência, à expressão livre arbítrio se atribui o mesmo significado da expressão liberdade. Contudo, Santo Agostinho buscou distinguir claramente esses dois conceitos: O livre arbítrio é a possibilidade de escolher entre o bem e o mal. A liberdade é o bom uso do livre arbítrio. Isso significa que nem sempre o homem é livre quando põe em uso o livre arbítrio, a carecer continuamente de como usa essa característica. Dessa maneira, o livre arbítrio está mais relacionado com a vontade. Porém, uma distinção entre os dois é que a vontade é um ato ou ação, enquanto o livre arbítrio é uma faculdade concedida ao ser humano.
Para santo Tomás de Aquino, por seu turno, embora o livre-arbítrio pareça designar um ato, ele é na verdade uma potência ou faculdade, por meio da qual podemos julgar livremente. Assim sendo, tal potência não pode ser confundida com o hábito nem com nenhuma força a ele submetida ou ligada.
No âmbito da filosofia, o livre arbítrio se contrapõe ao determinismo, que defende que todos os acontecimentos são causados por fatos anteriores, excluindo-se, portanto, a responsabilidade do ser humano pelos seus atos. A filosofia entende que o indivíduo faz exatamente aquilo que tinha de fazer. Seus atos são inerentes à sua vontade. Ocorrem com a força de outras causas, internas ou externas.
Antígona, obra espetacular de Sófocles, afirma que “há muitas maravilhas neste mundo, mas a maior de todas é o homem”. Carrego minhas muitas dúvidas a esse respeito. Afinal, temos cometido tantos erros que, não obstante a beleza da criação, chego a desanimar-me com o ser humano. Não sem razão, Blaise Pascal, filósofo e escritor místico cristão, refletindo sobre esse tormentoso tema, chegou a indagar: “O que é o homem na natureza? Um nada em comparação com o infinito, um tudo em face do nada, um intermédio entre o nada e o tudo”.
É preciso ajustar o prumo, sacodir a poeira e arrastar pelo exemplo. Quero, em vida (e nesta!), ver um mundo melhor. A começar pelo nosso Brasil, país que por longos anos abrigou degredados e coxos de consciência. Talvez por essa herança maldita ainda tenhamos que amargar por mais duas ou três gerações o peso da busca pela vantagem, pelo ganho fácil, pelo ócio em detrimento do trabalho árduo.
Não sem razão, portanto, Chico Xavier afirmava que “o exemplo é uma força que repercute, de maneira imediata, longe ou perto de nós... Não podemos nos responsabilizar pelo que os outros fazem de suas vidas, cada qual é livre para fazer o que quer de si mesmo, mas não podemos negar que nossas atitudes inspiram atitudes, seja no bem quanto no mal”.
Que sejamos fontes de inspiração, luz e sabedoria existencial. Palavras convencem! Exemplos arrastam! O que vê ao observar a própria imagem refletida no espelho? É preciso renascer antes que se retorne ao pó!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°81815
De: O Tempo Data: Sexta 9/9/2016 09:40:21
Cidade: Belo Horizonte

O Tempo - 09/09/16 - 09h13 - Instituições de Ruy Muniz são alvo de operação da PF e da Receita - Um mandado para condução coercitiva - quando a pessoa é levada para depor -, tendo como alvo o prefeito, também está sendo cumprido - DA REDAÇÃO -Agentes da Polícia Federal e da Receita Federal cumprem três mandados de busca e apreensão de documentos nas instituições de ensino da Rede Soebras, ligadas à família do prefeito afastado de Montes Claros, Ruy Muniz (PSB).
Os policiais que participam da ação chegaram à casa do prefeito afastado em Montes Claros, no Norte de Minas, ainda, durante a madrugada desta sexta. Além da residência oficial, as instituições de ensino pertencentes a Muniz localizadas também em Montes Claros, em Belo Horizonte e em Brasília, foram alvo da ação.
Um mandado para condução coercitiva - quando a pessoa é levada para depor -, tendo como alvo o prefeito afastado, também está sendo cumprido.
Por meio de nota, a Polícia Federal informou que, "por determinação do STF, o caso está sob sigilo, impossibilitando qualquer divulgação".
A assessoria de imprensa da prefeitura confirmou o fato, mas alegou que, por se tratar de um caso pessoal, não irá se pronunciar. Já a assessoria pessoal do prefeito afastado, afirmou que irá se posicionar sobre o assunto ainda nesta sexta.
Ano conturbado
O prefeito Ruy Muniz foi preso no dia 18 de abril na operação da Polícia Federal "Mascaras da Sanidade II" por repasse irregular de cerca de R$ 1 milhão ao seu próprio hospital em Montes Claros.
A prisão ocorreu um dia após a votação de abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT) na Câmara dos Deputados, em Brasília, onde a esposa do político, Raquel Muniz (PSD) declarou que ele era um exemplo de ética para o país.

***

Estado de Minas - 09/09/2016 10:26 - Muniz é alvo de nova Operação da Polícia Federal – Juliana Cipriani - O prefeito afastado de Montes Claros, Ruy Muniz (PSB) é alvo de nova operação da Polícia Federal na manhã desta sexta-feira. A operação Véu Protetor desarticula um esquema de fraudes cometidas por políticos do Norte de Minas. São investigadas fraudes e crimes como lavagem de dinheiro. Ainda na madrugada, carros da PF e da Receita Federal chegaram à casa do político e às instituições de ensino da Rede Soebras, ligadas à família dele. Além de Montes Claros, a operação está sendo realizada em Belo Horizonte e Brasília. As informações iniciais são de que 11 pessoas foram levadas para prestar depoimento. A PF de Minas Gerais, de Montes Claros e de Brasília ainda não deram detalhes da Operação. De acordo com a polícia, o caso está sob sigilo por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).
Candidato
Apesar de se manter afastado da prefeitura, Ruy Muniz teve a candidatura à reeleição confirmada pelo PSB em uma coligação que reúne 10 partidos. Além do PMDB, que deu o candidato a vice-prefeito Danilo Fernando Narciso, estão na chapa PSD, PTB, PTC, PRB, PPL , PMN, PHS e PRTB. O prefeito afastado cumpre medidas cautelares determinadas pela Justiça. Entre elas, não pode manter contato com servidores municipais nem entrar no prédio da prefeitura. Ruy Muniz ficou quase um mês preso por suspeita de prejudicar hospitais conveniados do SUS em Montes Claros para favorecer a entidade educacional de sua família, o hospital Mário Ribeiro. Ele teve a prisão preventiva decretada em 18 de abril. Na sequência, em 10 de maio, teve o afastamento do cargo de prefeito decretado pela Justiça. Em 16 de maio, Muniz passou a cumprir prisão domiciliar. A medida foi revogada pelo Tribunal Regional Federal da Primeira Região em 27 de agosto, mas foi mantido seu afastamento do Executivo Municipal.

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Ministério Público Federal/Receita Federal - 09/09/16 11h31 - Operação Véu Protetor combate organização criminosa comandada por políticos do norte de Minas Gerais – A Procuradoria-Geral da República, a Receita Federal, a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional deflagraram, nesta sexta-feira, 9 de setembro, a Operação Véu Protetor, que busca desarticular uma organização criminosa voltada à prática de fraudes tributárias e previdenciárias, estelionatos qualificados, desvio de recursos de entidades beneficentes de assistência social sem fins lucrativos e de verbas públicas federais. Os recursos desviados eram usados em benefício econômico e político de uma parlamentar federal, de um prefeito de uma cidade do norte de Minas Gerais e de pessoas ligadas a eles, incluindo familiares.
A operação foi realizada nas cidades mineiras de Montes Claros, Belo Horizonte, Lavras e Contagem, além de Brasília e Lages, em Santa Catarina. Estão sendo cumpridos onze mandados de busca e apreensão em empresas ligadas ao esquema e em endereços residenciais de familiares possivelmente ligados ao esquema. Alguns investigados também prestaram depoimento sobre os fatos. Com as buscas e os depoimentos, pretende-se colher provas e identificar os demais envolvidos. As medidas foram autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal.
Fraude - De acordo com as investigações, iniciadas pelo setor de inteligência fiscal da Receita Federal do Brasil há mais de dois anos, os políticos envolvidos seriam administradores de 133 instituições que têm por finalidade a prestação de serviços nas áreas de educação e saúde, em todo o território nacional. Essas instituições – que seriam mantidas por uma entidade beneficente, em uma “associação sem fins lucrativos” – teriam deixado de recolher mais de R$ 200 milhões em tributos, além de outros R$ 100 milhões que já estão devidamente lançados e inscritos em dívida ativa.
As empresas incorporadas por familiares investigados seriam utilizadas para blindagem patrimonial da entidade beneficente. No esquema, essas empresas transferiam parte de seus empregados para a instituição, que é isenta de tributos federais, permanecendo, entretanto, com o cadastro ativo no CNPJ e movimentando recursos em suas contas bancárias. Há ainda indícios de que os bens imóveis não foram regularmente transferidos para a entidade beneficente, já que essa enfrenta diversos processos de execução.
O núcleo familiar da organização criminosa, durante quase vinte anos, promoveu a apropriação e a subtração de recursos das entidades beneficentes para enriquecimento pessoal, incluindo mansões e imóveis de alto valor, aeronaves, automóveis, além de elevados saques e desvios de valores para custeio de despesas pessoais e políticas, muitos dos quais por contratos fictícios.
Fies – Apurou-se que a maior parte dos valores desviados pelos integrantes da organização criminosa são verbas públicas federais essenciais, especialmente do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), repassados pelo Ministério da Educação às entidades pseudo-filantrópicas do grupo criminoso. No esquema, foram desviados recursos públicos federais e estaduais repassados às entidades por força de convênios celebrados com a União, com Estados da Federação, principalmente Minas Gerais, e municípios diversos.
Crimes Investigados - Os fatos ilícitos apurados na Operação Véu Protetor caracterizam, em tese, os seguintes delitos: crimes de organização criminosa (art. 2º, caput e §1º, da Lei nº 12.850/2013); crimes tributários (arts. 1º e 2º da Lei 8.137/90); crimes previdenciários (arts. 168-A e 337-A do Código Penal); descaminho qualificado (art. 334, §3º, Código Penal); furto qualificado, apropriação indébita e estelionato majorado (arts. 155, §4º, II e IV, 168 e 171§3º do Código Penal); fraudes à execução (art. 179 do Código Penal); crimes contra o sistema financeiro (arts. 4º e 6º da Lei 7.492/86); falsificação documentos públicos e particulares e uso de documentos falsos (arts. 297 a 304 do Código Penal); peculato, prevaricação, advocacia administrativa e outros crimes contra a administração pública (arts. 312, 319, 321 do Código Penal e art. 1º, I e II, do Decreto-Lei nº 201/67), lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei 9.613/90).

Comunicação Social
Procuradoria-Geral da República
(61) 3105-6404/6408
Twitter: MPF_PGR
facebook.com/MPFederal

***

Polícia Federal - PF combate organização criminosa que desviou milhões dos cofres públicos - A Polícia Federal, a Procuradoria-Geral da República, a Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional deflagraram hoje (9/9) a OPERAÇÃO VÉU PROTETOR, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa voltada à prática de fraudes tributárias e previdenciárias, estelionatos qualificados, desvio de recursos de entidades beneficentes de assistência social sem fins lucrativos e de verbas públicas federais. Os recursos desviados eram usados em benefício econômico e político de uma parlamentar federal, de um prefeito de uma cidade do norte de Minas Gerais e de pessoas ligadas a eles, incluindo familiares.
Estão sendo cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em empresas ligadas ao esquema e em endereços residenciais, nas cidades mineiras de Montes Claros, Belo Horizonte, Lavras e Contagem, além de Brasília/DF e Lages/SC. As medidas foram autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal.
FRAUDE
De acordo com as investigações iniciadas pelo setor de inteligência fiscal da Receita Federal, os políticos envolvidos seriam administradores de 133 instituições que têm por finalidade a prestação de serviços nas áreas de educação e saúde em todo o território nacional. Essas instituições – que seriam mantidas por uma entidade beneficente, em uma “associação sem fins lucrativos” – teriam deixado de recolher mais de R$ 200 milhões em tributos, além de outros R$ 100 milhões, que já estão devidamente lançados e inscritos em dívida ativa.
As empresas incorporadas por familiares investigados seriam utilizadas para blindagem patrimonial da entidade beneficente. No esquema, essas empresas transferiam parte de seus empregados para a instituição, que é isenta de tributos federais, permanecendo, entretanto, com o cadastro ativo no CNPJ e movimentando recursos em suas contas bancárias. Há ainda indícios de que os bens imóveis não foram regularmente transferidos para a entidade beneficente, já que essa enfrenta diversos processos de execução.
O núcleo familiar da organização criminosa, durante quase 20 anos, promoveu a apropriação e a subtração de recursos das entidades beneficentes para enriquecimento pessoal, incluindo mansões e imóveis de alto valor, aeronaves, automóveis, além de elevados saques e desvios de valores para custeio de despesas pessoais e políticas, muitos dos quais por contratos fictícios.
FIES
Apurou-se que a maior parte dos valores desviados pelos integrantes da organização criminosa são verbas públicas federais essenciais, especialmente do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), repassados pelo Ministério da Educação às entidades pseudo-filantrópicas do grupo criminoso. No esquema, foram desviados recursos públicos federais e estaduais repassados às entidades por força de convênios celebrados com a União, com estados da federação, principalmente Minas Gerais, e municípios diversos.
CRIMES INVESTIGADOS
Os fatos ilícitos apurados na Operação Véu Protetor caracterizam, em tese, os seguintes delitos: organização criminosa; crimes tributários e previdenciários; descaminho qualificado; furto qualificado, apropriação indébita e estelionato majorado; fraudes à execução; crimes contra o sistema financeiro; falsificação documentos públicos e particulares e uso de documentos falsos; peculato, prevaricação, advocacia administrativa e outros crimes contra a administração pública, bem como lavagem de dinheiro.
Não haverá entrevista coletiva.

Divisão de Comunicação Social da Polícia Federal

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Mensagem N°81814
De: Patrícia Data: Sexta 9/9/2016 07:28:56
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Já são 2 dias sem água aqui no bairro Morada do Sol. A Copasa tem previsão de quando teremos água?

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Mensagem N°81813
De: Ucho Ribeiro Data: Terça 6/9/2016 16:11:33
Cidade: Montes Claros

CORONEL GEORGINO

Quando menino, eu era vizinho do Cel. Georgino Jorge de Souza. Morávamos na baixada da Santa Casa, contrapostos na esquina da Irmã Beata com Luiz Pires. Ruas de paralelepípedos, poucos carros, casas sem muros, sem antenas, criançada solta. No finalzinho do dia os vizinhos se encontravam para uma fresca, um dedo de prosa. Eventualmente o Coronel aparecia lá pelas oito horas da noite e tomava lugar no murinho onde a meninada se empoleirava. Ao chegar, a algazarra diminuía, o tom da falação abrandava e aos poucos todos se calavam para ouvir os causos daquele bravo e respeitável homem de voz rouca e pausada. Eram histórias do tempo do onça, quando não existiam luz elétrica, nem automóvel.

O Coronel sempre dava corda as nossas conversas até pegar uma deixa e introduzir sua história: - No final dos anos quarenta, quando fui responsável pelo censo do efetivo da polícia militar na região do Vale do Rio Doce e do Mucuri, rodei milhares de quilômetros em lombo de burro, fazendo o levantamento dos policiais cadastrados na polícia mineira. Chegava às cidades e ia direto à delegacia à procura do soldado ou dos soldados que haviam sido designados para aquela unidade. Comum era encontrar ninguém, a delegacia às moscas. O policial podia estar à-toa em casa ou num buteco ou mesmo encangado na fazenda de algum chefe político do município ou até mesmo pescando. Uns não tinham mais uniformes, muito menos munição, alguns nem arma, outros desleixados, gordos, não cabiam mais nas suas fardas e a renunciavam, quantos não amasiaram com prostitutas e cachaça, enquanto tantos não foram sequer encontrados.

Contou que certa vez, ao chegar numa cidade mucuriana, deparou com uma população arredia, amedrontada, com pavor de polícia. O Cabo Tibúrcio, destacado para lá, havia estabelecido uma verdadeira tirania. Por qualquer motivo prendia e humilhava os cidadãos, até mesmo os considerados dóceis e de boa índole. Os com o passado obscuro, ou que manifestassem alguma intrepidez ao serem admoestados, eram presos e espancados. Muitas famílias tiveram membros sovados e humilhados. A cidade estava sob a chibata do Cabo. Silenciosa e revoltada.

Georgino, à época capitão, relatou o caso ao comando da capital mineira e foi autorizado a resolver a questão com severidade exemplar. Imediatamente prendeu o cabo por 30 dias por abuso de poder. O policial ficou uma arara, puto da vida, mas o Capitão Georgino foi glorificado. A cidade o pôs em andor, passou a adulá-lo e a convidá-lo para almoços e festas.

Enquanto cobria o tempo da prisão do cabo e aguardava a chegada de um novo praça para a jurisdição, o Capitão foi desfrutando bajulos e conhecendo o pacato e religioso povo da cidade, que tinha retomado a alegria.

Havia chegado recentemente na paróquia um padre jovem, moderno, cheio de idéias novas, com práticas e ações que agitavam e mobilizavam a juventude e dissolviam as carranquices e teias de aranhas dos velhos. Criou um coral, uma banda de música, as filhas de Maria, os encontros de casais e um grupo de teatro para apresentar peças religiosas.

Como estava próxima a Semana Santa, a fervorosa comunidade cristã, sob a tutela do Padre Estevão, entrou em ebulição com a suntuosidade que seria encenada a Paixão de Cristo. Os fiéis, de mamando a caducando, fariam parte da procissão. Havia papel para todos, de Jesus Cristim a São José, passando pelas Marias Madalenas, João Batista, Barrabás, Herodes, Ana e família. A única dificuldade era arranjar um cidadão para fazer o soldado que açoitaria Cristo na procissão dos passos. Ninguém queria fazer o personagem que golpearia Jesus arrastando a cruz. Cruz Credo! Bater em Cristo seria uma urucubaca pra o resto da vida!

O Capitão Georgino, em um dos almoços em sua homenagem, sabedor da falta de viv`alma pra fazer o cruel romano, encontrou a solução. Foi até o Cabo Tibúrcio e o designou à missão, com a promessa de que se tudo corresse no de acordo iria reduzir sua pena.

Os ensaios, sem o Cabo Tibúrcio, eram diários, os textos tomados e retomados, o trajeto e os passos muito bem definidos, as falas repassadas, as vestimentas refeitas com tecidos novos, costuradas com capricho pelas melhores profissionais. Tudo correu certinho, ensaiadinho. Nos trinques. Trouxeram até um ator de fora pra representar o Cristo. Ele, alto, forte, bonitão, chegou todo galã, metido, com todos os trililiques de artista famoso. Foi bem alojado e afeiçoado por todos.

No dia do cortejo e da encenação da morte de Cristo, tudo estava enfeitado para a procissão, as ruas ganharam flores, areias e as janelas foram enfeitadas com colchas, toalhas e com o santo da devoção. O ator famoso, depois de horas de maquiagem, surgiu todo ensanguentado à base de urucum, mercúrio cromo e molho de tomate, com a espinhenta coroa presa nos longos cabelos da sua peruca, causando compaixão e dó ao emocionado público.

O Capitão Georgino, com muito custo, trouxe o Cabo Tibúrcio, enraivado, vestido com uma sainha romana de couro, uma sandália de gladiador trançada até abaixo do joelho, com um chicotinho de pano, e ordenou: - Ouça bem, Cabo, você vai ter de seguir esta procissão até o final, encenando o algoz de Jesus Cristo. Vai fazer cara de mal e chicoteá-lo da forma mais convincente possível. Estamos certos?
O Cabo, puto, consentiu com a cabeça.

A procissão partiu e era aquela comoção ver o soldado romano chicotear o chiliquento Cristo. O ator se desmanchava em sofrimento, fingindo o maior martírio por carregar aquela cruz que parecia ter uma tonelada. A cada chicotada os fiéis vaiavam e xingavam o soldado:
- Covarde!
- Bandido!
- Fariseu!
- Deus vai te levar pros quintos dos inferno, Belzebu!

Na verdade, o povo aproveitava para desabafar, insultar e se vingar do Cabo Tibúrcio que tanta maldade fez. A vaia era uníssona, barulhenta e a procissão, morosa. Na primeira queda de Cristo, o badalado ator se derreteu, fingiu tão bem que as pessoas pensaram que ele havia passado realmente mal. O Tibúrcio, cansado de tantos faniquitos, chegou a parar de bater nele com aquela falsa piratinha. O Padre Estevão, prolixo, aproveitou para debulhar suas intermináveis explicações sobre aquele santificado passo, sobre o mistério da cruz.

Jesus, depois de seguidas tentativas, se levantou sob a comoção dos devotos e o corso seguiu arrastado. O soldado, por não mais bater em Jesus, foi advertido pelo ríspido olhar do Capitão Georgino, cobrando mais empenho e teatralidade. A cada chicotada uma estrondosa vaia e xingos de todos os calibres: - Cumunista! Zelão! Facínero! Fio de Lampião! Ocorreram até cusparadas e insultos do tipo: - Ô Corno!
O Tibúrcio se contorcia de raiva, estava possesso.

Na segunda queda, deu-se o completo desmantelo de Cristo, o ator debaixo da cruz se estrebuchava, língua pra fora e o povo comovido, às lagrimas. Mas enquanto o Padre Estevão dava início aos seus longos esclarecimentos sobre aquele passo, sobre o encontro da humanidade com Deus, o Cabo saiu sorrateiramente em direção ao Bar do Zé de Chico, bem em frente.

Já entrou mandando: - Zé, põe uma aí pra mim.
O dono do bar se negou: - Hoje não é dia de vender bebida pra ninguém.
- Que é isto, homi, põe uma dose caprichada pra mim. Tô precisando!
- Olha, seu Tibúrcio, eu não sirvo e nem serviria um fariseu que se sujeita a bater em Cristo.
O Cabo fechou o olhar e curvou pra cima do dono do bar e este, receoso, tibiou: - A bebida tá aí na prateleira, se quiser beber, você mesmo pega e bebe.
Tibúrcio, então, pegou a garrafa, catou um copo que estava por perto, encheu até o colarinho e virou. Nem fez cara ruim. Encheu de novo, olhou firme pro Zé de Chico e jogou a marvada no fundo da goela. Ignorou até o pouquinho pro santo. Só disse: - Anote aí.

Ao sair deparou-se com uma chibata de couro cru trançado que estava largada em cima de uma das mesas. Catou-a, jogou pro lado a piratinha faz de conta, voltou até a pinga, deu uma boa talagada, cuspiu, e mastigou com a boca torta: - Aquele chiliquento vai ver agora o que é sova.

Cristo ainda estava debaixo da cruz, gemendo e se contorcendo, quando apareceu o Tibúrcio empurrando o povo e gritando enraivecido: - Agora cê vai ver o que é apanhar, fiduma! Cê fica nesses fricotes, nesse dengo sem motivo, quero ver você é debaixo desta chibata! E desferiu no desmantelado Cristo uma chibatada com toda a força que tinha.

O ator despertou assustado do seu transe performático, jogou a cruz pro lado, já sob outra chicotada, e partiu enfurecido pra cima do Cabo que não parava de chibatear. Cristo e o soldado romano trançaram-se em surdões e sopapos. Pancadaria pesada. Palavrão de tudo quanto é tipo e qualidade, cada um mais inapropriado que outro para aquela celebração religiosa.

A sorte foi o severo Capitão Georgino estar por perto e agir, com a sua força moral, enérgico e destemidamente, separando aquelas imensas onças raivosas, que estavam a ponto de se matar.

Depois de um tempo, passado o rebuliço, acalmada a multidão, o Padre Estevão ainda tenso deu prosseguimento à procissão. Até o final do cortejo, o Capitão Georgino permaneceu lado a lado dos dois brigões, apartando-os, e atento as suas rosnadas e a seus raivosos olhares, cheios de ódio e hematomas.

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Mensagem N°81812
De: Paciente Data: Segunda 5/9/2016 11:01:44
Cidade: MONTES CLKAROS  País: BRASIL

Fui mordido por um cachorro e estou a procura de vacina anti-rábica e tetânica . Com encaminhamento médico , já percorri vários postos de saúde e até agora não consegui a vacina , todos os postos , incluindo Hospital Universitário , alegaram falta da vacina . O impressionante de tudo isso é que a cidade está com número assustador de cachorros soltos pelas ruas ! A vacina não consegui nem pagando ! É revoltante ! Gostaria que alguém me indicasse onde poderia encontrar o medicamento , pois , o prazo do tratamento está se esgotando ! Agradeço este Mural ao publicar meu desabafo .

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Mensagem N°81811
De: PolíciaMilitar Data: Segunda 5/9/2016 10:03:47
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar prendeu ontem, 4, por volta dos 30 minutos, um indivíduo e apreendeu veículo motocicleta utilizada em tentativa de crime. O fato ocorreu quando policiais militares durante patrulhamento pela rua Presidente Kennedy, bairro Edgar Pereira, nesta cidade, receberam informações que 02 (dois) indivíduos tentaram praticar um roubo a um estabelecimento comercial, uma sorveteria e lanchonete, e teriam acabado evadir numa motocicleta Tornado, cor azul, sendo possível, ainda, a sua visualização; ao perceberem a presença policial evadiram transitando em alta velocidade, efetuando manobras perigosas, colocando em risco a vida dos usuários da via; durante o acompanhamento visualizaram que o garupa, por diversas vezes, ajeitava 01 (um) objeto em sua cintura; momento em que foram efetuados 02 (dois) disparos de munição de elastômero na direção destes que continuaram em fuga ignorando as ordens de parada emanada pelos militares; quando, na rua Voluntários da Pátria, perderem o controle direcional da motocicleta e caíram ao solo; momento em que o garupa sacou 01 (uma) arma de fogo e efetuou 02 (dois) disparos em direção aos policiais militares e adentrou ao matagal, tendo os militares, para repelir a efetuado disparos. Foi solicitado apoio de outras viaturas e realizadas buscas no interior do matagal, contudo o indivíduo não foi localizado. O condutor da motocicleta também tentou evadir, contudo foi abordado, identificado como T. J. J. F., 29 anos, por apresentar pequena escoriação no braço direito e lesão das costas, foi conduzido ao HPS, onde foi atendido pelo médico de plantão e após ser liberado foi conduzido a Depol. A motocicleta, uma Honda XR 250, Tornado, placa HAC­6836 foi apreendida e removida ao pátio conveniado.

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Mensagem N°81810
De: Alberto Sena Data: Segunda 5/9/2016 08:22:28
Cidade: Grão Mogol

Porque Montes Claros pulsa em mim

Alberto Sena

Não consigo não falar de Montes Claros todas as vezes em que volto à cidade, seja apenas para “buscar fogo” ou para outra necessidade.
Amo Montes Claros. É a minha terra. Nasci na Santa Casa de Misericórdia, quando misericórdia fazia parte do nome, pelas mãos de Irmã Beata. E porque amo Montes Claros, julgo-me no direito de, volta e meia, pôr o dedo em suas feridas. É para ver se ainda há remédio para evitar mal maior.
Toda vez que vou a Montes Claros volto de lá assustado com tudo que vi, senti e ouvi.
Vi o quanto a cidade mudou nos últimos 40 anos por meio dos olhos de Raquel Mendonça, com quem me encontrei casualmente na Rua Padre Augusto, quando dobrei a esquina vindo da Rua Doutor Santos. Vi nos olhos dela a luta incansável, cotidiana, tentando salvar o que resta de memória física, urbana, de Montes Claros.
Senti o quanto a “Vovó Centenária” (1957) se transmudou ao me encontrar casualmente com Pedro Narciso, ex-deputado, o primeiro secretário de Estado do Abastecimento, secretaria criada pelo governador Hélio Garcia. Nós nos encontramos dentro de uma agência bancária da Rua Doutor Santos.
Foi, então, que, conversa vai conversa vem, ele me deu a notícia da queda sofrida pelo também ex-deputado Genival Tourinho, 83 anos, peça importante de resistência ao regime de 1964. Num simples escorregão, dentro de casa, durante a madrugada, ao se levantar a fim de beber um copo d’água, causou-lhe um acidente com consequências na cabeça e no rosto.
Ouvi o quão barulhento está o Centro da cidade, ao conversar com Cica, irmão de Artur, com os quais bati bola e joguei homéricas peladas no campo do União, quando morei na Rua Corrêa Machado, 238, região desfigurada como de resto toda cidade está, na terceira geração de transformação urbana.
Não via Sica fazia mais de quatro décadas e em meio à barulheira da Rua Doutor Santos, em frente a uma agência bancária, pudemos trocar um dedo de prosa sobre o quanto o campo do União foi importante para nós. Tinha magia, diversão sadia, estávamos em contato telúrico permanente. Era uma pelada atrás da outra em meio ao pó vermelho principalmente no meio-campo e na entrada da grande área de ambos os lados.
Enquanto nós dois trocávamos lembranças, na Rua Doutor Santos, um vendedor ambulante de CD pirata disputava com o som de uma loja em frente a fim de saber qual fazia mais barulho somado à voz de um “locutor”, microfone em punho, debulhando os preços e os artigos de uma loja.
Montes Claros precisa urgentemente reduzir os decibéis dos ruídos. É o carro-forte que, numa ré, arranca o espelho retrovisor do lotação. O lotação segue e o carro-forte fica estacionado com o motor ligado em frente a agência bancária. Ali, as pessoas conversam aos gritos.
Por quase todas as calçadas viam-se filas e mais filas, principalmente nas portas dos bancos. E o mais barulhento de tudo, as bicicletas com caixa de som encaixada na frente empurrada tranquilamente pelo condutor, como quem não quer nada.
Ambulantes com carrinhos de frutas transitam por todos os lados, o que particularmente considero ponto positivo pelo valor nutritivo das frutas, que os brasileiros não consomem tanto – eu como todos os dias de cinco a mais pedaços de frutas diferentes. Isto é um bom remédio para evitar o médico, a farmácia, o hospital e o laboratório.
Deixei por último a parte mais gostosa. Mesmo que tenha sido rapidinho, fui ao Mercado Central e comprei uma marmelada coberta de folha de bananeira e um tijolo de requeijão de Salinas. Apesar do preço salgado, sem querer rimar com Salinas, mas rimando, valeu a pena.
Montes Claros é, de fato e de direito, uma cidade incrível – se não existisse, teríamos de criar uma urgente. Possui a fama de ser a terra do pequi, mas não produz o melhor pequi; tem fama de fazer o melhor requeijão, produzido em Salinas; a carne de sol não vai ao sol.
Apesar de possuir todos os males das cidades consideradas grandes, Montes Claros prima por um comércio forte, lojas de roupas e de sapatos da melhor qualidade. Em meio ao caos aparente, uma Montes Claros moderna se desenvolve a olhos vistos. Os montesclarinos viventes na terrinha amada não precisam buscar mais os centros maiores para encontrar o que precisam, como em tempos nem tão antigos assim.

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Mensagem N°81809
De: Copasa Data: Segunda 5/9/2016 06:58:13
Cidade: Montes Claros

Neste dia 05/09/2016, serão fechados os registros que abastecem os bairros:
REGIÃO 3: De 01h do dia 05/09 às 08h do dia 05/09.
Bairros: Parte alta Planalto, Universitário, Vilage do Lago II, Nova América, parte do Guarujá, parte alta do Bairro Jardim Primavera, Jardim Alegre.
REGIÃO 2: De 08h do dia 05/09 às 22h do dia 05/09.
Bairros: Maracanã, Nossa Senhora das Graças, Conj. Habit. Jose Correia Machado, Ciro dos Anjos Conj. Habit. Joaquim Costa Vila Campos, Jardim Alvorada, Vila Sumaré, Dr. Antônio Pimenta, Nossa Senhora de Fátima, D. Gregória Vila Atlântida, Bela Vista, Jardim Panorama I e II, Vila Oliveira, Barcelona Park, Nova Morada, Melo, Edgar Pereira, Vila João Gordo, Cintra, Roxo Verde, Vila Ipiranga, Bairro de Lurdes, Vera Cruz, Esplanada, Santa Laura, Interlagos Monte Alegre, Alcides Rabelo, Monte Carmelo, Santo Amaro, Conj. Habit. Alterosa II, Jardim Palmeiras, Santa Lucia I e II.
REGIÃO 4: De 00h do dia 05/09às 22h do dia 05/09.
Bairros: Morrinhos, Morada Do Parque, Morada Da Serra, Jardim Liberdade, Augusta Mota, Parque Jardim Morada do Sol, Parte Alta Vila Guilhermina, Cidade Nova, Jardim São Geraldo, Major Prates, Santa Rita I e II e Parte Alta Do Sumaré, São Judas I e II Vila Greicy, Ciro dos Anjos, Conj. Habitacional Joaquim Costa.




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Mensagem N°81808
De: Welles Flávio Data: Sábado 3/9/2016 09:12:57
Cidade: Montes claros - MG  País: Brasil

Bom dia! Copasa, você anunciou que ira faltar água no domingo em toda a Montes Claros, e quem levantou hoje já sem água nas torneiras como e o meu caso vai ficar dois dias sem água e brincadeira né, Gente sou consumidor como todos e gostaria de saber se tem como acionar a Copasa no código de proteção ao consumidor, porque todo dia fico sem água logo cedo na minha casa tenho mais de vinte protocolo de reclamação em um só mês, tem quatro pessoas que sai cedo e só retorna as 19:00hs pago mais de r$ 100,00 reais de conta será que que estou pagando pela água consumida ou pelo vento que vem pelos canos (...)

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Mensagem N°81807
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 3/9/2016 08:55:53
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

O AMARGO CAMINHO DA CONSTRUÇÃO DA VERDADE

* Marcelo Eduardo Freitas

Em substituição aos mitos e às crenças religiosas, na tentativa de compreender e melhor assimilar o mundo e tudo o que nele habita, surge, aos poucos, bem gradativamente, o conhecimento filosófico.
Observa-se, deste modo, que a gênese da filosofia se deu no exato momento em que o ser humano, pensador por imposição natural, passou a buscar explicações, de forma racional, para os fenômenos da natureza.
Os filósofos, então, começaram a se perguntar sobre as mais diversas questões que permeiam o pensamento humano. Uma delas é sobre o amargo caminho da construção da verdade. O que é a Verdade? Onde e como buscá-la?
Sabe-se que uma das características marcante dos indivíduos é a busca permanente pela verdade. É o candente desejo de comprovar a veracidade dos fatos e de distinguir o verdadeiro do falso. Isso nos coloca frequentemente em dúvidas sobre o que nos fora ensinado desde a mais tenra idade. A busca pela verdade surge, pois, na infância. Não sem razão, ao longo da vida, estamos sempre questionando as verdades estabelecidas pela sociedade. A filosofia, por conseguinte, tem na investigação da verdade o seu maior valor. Não existe uma verdade cujo sujeito possa ser o seu único detentor!
Cumpre-nos consignar, de início, que, em consonância com a definição clássica, "verdade" é "aquilo em relação a que não posso me enganar".
Platão, filósofo e matemático da Grécia Antiga, inaugura suas reflexões sobre a verdade afirmando: “Verdadeiro é o discurso que diz as coisas como são; falso aquele que as diz como não são”. É a partir daqui que se começa a formar a problemática em torno da verdade.
O ateniense Sócrates, considerado um dos mais sábios e inteligentes de todos os tempos, afirmava que "a verdade não está com os homens, mas entre os homens".
Aristóteles, o mais eminente dos discípulos de Platão, preceptor do imperador Alexandre, o Grande, da Macedônia, dizia que “negar aquilo que é, e afirmar aquilo que não é, é falso, enquanto afirmar o que é e negar o que não é, é verdade”. Observem a profundidade da concepção Aristotélica. Absurdamente consentânea com os nossos tempos.
Hilário, por seu turno, afirmava que "o verdadeiro é o ente que se revela e se explica". Já Santo Agostinho acreditava que "a verdade é aquilo através do qual se revela aquilo que é... É o critério pelo qual julgamos o que é terrestre".
Para Nietzsche a verdade é um ponto de vista. Ele não define nem aceita definição da verdade, porque diz que não se pode alcançar uma certeza sobre isso. Restaria, destarte, uma intrigante indagação: que critério devemos utilizar para saber em relação a que podemos ou não nos equivocar? Se as nossas faculdades intelectuais são as mesmas, o que leva a entendermos determinadas coisas de modos tão diversos?
É preciso distinguir para compreender! Acredito que o homem tende naturalmente para o bem, que os seus atos ostentam o que é bom por meta. Não sem razão, deste modo, se diz que “ninguém erra por ignorância”. O erro, assim, se resume em, conhecendo o bem, escolher o mal. No entanto, ainda que tendendo ao bem, conhecendo o bem, o homem pode errar! E tem errado muito! O erro se qualifica, ainda mais, quando podendo se impedir o mal, o homem se omite, permitindo o insuflar do infortúnio.
A mentira pode até "dar certo", particularmente em tempo de eleições, quando fortunas são gastas na compra de consciências, mas ainda é uma mentira e não a verdade! A verdade não é simplesmente o que é coerente ou compreensível. Um grupo de pessoas pode se reunir e formar um compadrio com base em um conjunto de falsidades, onde todos concordam em contar a mesma história falsa, mas isso não torna a sua apresentação verdadeira. A verdade não é o que a maioria diz ser verdade! Cinquenta e um por cento de um grupo pode chegar a uma conclusão errada! O nosso dever, assim, é não permitir que o erro atinja a tantos! Uma escolha impensada, materializada em poucos cliques, pode durar quase dois lustros!
A palavra grega para "verdade" é aletheia, que significa literalmente "desesconder" ou "esconder nada." Ela transmite a ideia de que a verdade está sempre disponível, translúcida, aberta e acessível para que todos a possam ver, sem nada sendo escondido ou obscuro A palavra hebraica para "verdade" é emeth, que significa "firmeza", "constância" e "duração". Esta definição implica uma substância eterna e algo em que se pode contar. Em latim verdade é veritas. Corresponde à maneira de narrar os fatos acontecidos, a maneira de narrar, assim, determinará a verdade dos fatos. Na concepção hebraica, verdade é emunah, que significa confiança. Nessa concepção, Deus e os seres humanos são verdadeiros se cumprem o que prometem e se não traem a confiança daqueles que neles creem. A verdade aqui está relacionada com a esperança de cumprimento do que foi prometido. É a minha definição preferida! Concluo afirmando que não é possível seguir adiante sem olhar para trás! Há promessas descumpridas! O que dizem que será feito, portanto, não pode ser tido como verdade! Entendeu?

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°81806
De: Copasa Data: Sexta 2/9/2016 14:13:54
Cidade: M. Claros

A Copasa informa que o abastecimento de água em Montes Claros, será interrompido na manhã do próximo domingo (04/09) para manutenção preventiva no Sistema Verde Grande. O abastecimento será normalizado, de maneira gradativa, na noite do domingo (04/09).

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Mensagem N°81805
De: Manoel Hygino Data: Sexta 2/9/2016 12:12:26
Cidade: Belo Horizonte

O Estado Democrático de Direito

Hoje em Dia - Manoel Hygino

Tinha-se como certo o afastamento definitivo da presidente da República, no julgamento a que foi submetida no Senado Federal. Em verdade, eram dois julgamentos: um pelo poder político, nos termos da Constituição e legislação portanto, diante do descumprimento à Lei Orçamentária e à Lei de Responsabilidade Fiscal; o segundo, pelo povo do país, inclusive certamente alguns dos milhões que votaram pela segunda vez na presidenta, permitindo a continuação da rede de corrupção que fere a economia do país e o envergonha.
Os longos debates, acirrados e até insultuosos, deram ideia da exaltação dos ânimos, mas também do desespero de alguns parlamentares na Casa Alta do Congresso. Seguramente, todavia, o julgamento não se encerrou esta semana, embora já tenha entrado para a história.
O tema e os problemas terão sequência, porque a marcha das investigações sobre os escândalos abrangidos pela corrupção prosseguirá. A novela das iniquidades cometidas contra a nação e o povo não estará concluída enquanto não se esclarecerem todas as nuances dos crimes perpetrados contra os cofres públicos e no âmbito das empresas estatais. A sociedade quer conhecer mais e precisa de mais para considerar sepultada de vez esta fase lúgubre da vida nacional.
O Brasil quer conhecer exatamente quanto se emprestou ou “doou” às nações deste continente e da África durante os anos mais recentes, em que condições se fizeram as operações, em que ponto se acha a quitação das dívidas, porque certamente ainda existem. Não se nega solidariedade, mas persiste a regra de “amigos, amigos, negócios à parte”. Há milhões de brasileiros à míngua em todo o território e obras públicas imprescindíveis paralisadas ou sequer iniciadas, permanecendo os respectivos projetos nas gavetas.
Muito existe a aprender e me lembro da declaração que Ângela Merkel, primeira-ministra da Alemanha, deu à imprensa quando Rousseff anunciou sugerir-lhe medidas para enfrentar a crise entre os países do bloco europeu. A Merkel foi clara e enfática: “Essa senhora vem à Alemanha nos dizer o que temos de fazer? Ora, a Alemanha vai bem obrigada, apesar de tudo. Mas vou aproveitar para dar um conselho a ela... Antes de vir aqui reclamar das nossas políticas econômicas, por que ela não diminui os gastos do governo dela e também os juros exorbitantes no Brasil? Se eu posso emprestar dinheiro a juros baixos e o meu povo pode ganhar com juros absurdos lá no país dela, não vou ser eu que direi ao meu povo que não faça isso. Ela que torne a especulação no seu país menos atraente”.
Temos pela frente uma imensidão de problemas, a começar pela expulsão dos maus brasileiros dos quadros dirigentes do país. Apoiamos Norberto Bobbio, citado pelo advogado Aristóteles Atheniense: “O escândalo é a corrupção, que vem a público. Portanto, se há corrupção, que haja escândalos. Dar publicidade à corrupção é sinal de robustez e não de fragilidade do sistema político”.
Corroboramos o conselheiro nato da OAB e presidente da AMLJ: “A subsistir o quadro atual, a nossa democracia, antes de ser um sistema político, não passará de um ‘arranjo’ que se presta a satisfazer interesses pessoais com o uso da máquina pública”.
E, de arranjos, estamos fartos.

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Mensagem N°81804
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 1/9/2016 13:42:28
Cidade: Montes Claros/MG

Têm peças da nossa história que não podem ficar esquecidas. - Existem muitas coisas que o monteclarense desconhece, por exemplo: A história das captações, tratamento e abastecimento da água em Montes Claros – o trabalho, a luta, e a chegada do desenvolvimento por meio da Estrada de Ferro – e, quem são as pessoas ilustres desses feitos. Mas, as “Efemérides Montesclarenses” compiladas pelo cuverlano Nelson Waschigton Vianna nos trazem curiosidades didáticas.

História:

01 de Setembro: Há 128 anos, 01/09/1888 - Pela lei n° 3650 da Assembléia Legislativa Provincial, fica a Câmara Municipal de Montes Claros autorizada a contratar com quem melhores condições oferecer, o serviço de abastecimento de água potável à cidade, mediante 12 cláusulas. Entre elas, a concessionária teria o privilégio por 30 anos, para o serviço, não poderia cobrar taxa anual que excedesse a 15$000 por pena d‘água, todos os prédios sujeitos ao imposto predial ficariam obrigados a arrendar pelo menos uma pena d’água; a concessionária se obrigaria a fornecer à Câmara Municipal, sem quaisquer ônus para a Municipalidade, 24 penas d’água para chafarizes públicos e a concluir todos os trabalhos de abastecimento d’água, no prazo de dois anos a datar da aprovação do contrato.

- Há 90 anos: 01/09/1926 — Foi inaugurada na cidade de Montes Claros, a Estrada de Ferro Central do Brasil (EFCB). O Ministro da Viação Dr. Francisco Sá, partindo de Bocaiúva com sua comitiva, em trem oficial, inaugura sucessivamente as Estações de Engenheiro Dolabela, no quilômetro 1.058; Pires e Albuquerque (Alto Belo), no quilômetro 1.075; Juramento (Glaucilândia), no quilômetro 1 088 e Antônio Olinto, no quilômetro 1.107, chegando ao final dos 72 quilômetros do percurso de Bocaiúva a Montes Claros, isto é, à estação desta última cidade às 14 horas e dez minutos.

Ao dar entrada o comboio, à frente do qual vinha o carro conduzindo o Dr. Francisco Sá, sua Senhora e vários membros da comitiva, espocaram os foguetes e uma girândola de 50 dúzias de fogos, ao mesmo tempo em que se faziam ouvir as bandas de música Euterpe Montesclarense e a do 3º Batalhão da Policia Mineira.

Milhares e milhares de pessoas que aguardavam a chegada do especial na esplanada prorromperam em delirantes aplausos e aclamações ao nome do grande Ministro.

Após o discurso de recepção e respectiva resposta, o Dr. Francisco Sá se dirigiu por entre arcos festivos e faixas de saudação que enfeitavam as ruas, ao Palácio Episcopal, onde ficaria hospedado.
Às 19 horas, partia da praça Dr. João Alves densa multidão, organizando imponente marche aux flambeaux, tendo à frente a banda de música do 3º Batalhão da Polícia Mineira, a fim de cumprimentar o Ministro da Viação, no Palácio da praça Dr. Chaves. Em nome do povo falou o Dr. Urbino de Sousa Vianna, cujo discurso foi respondido pelo Dr. Francisco Sá.
Às 21 horas, teve início o banquete de 150 talheres, em que, além das pessoas gradas da cidade e da comitiva ministerial, tomaram parte as representações de todas as Municipalidades nortemineiras, especialmente convidadas para assistirem ao magno acontecimento que se festejava na comuna irmã.

Ao champanhe, o Deputado Camilo Philinto Prates, em nome da Câmara Municipal de Montes Claros, ofereceu o banquete ao Dr. Francisco Sá. O homenageado respondeu agradecendo com um dos discursos mais eloqüentes, mais belos e emotivos até então jamais ouvidos pela enorme assistência, em religioso silêncio. Falou, por fim, o Deputado Honorato Alves, que levantou o brinde de honra ao Presidente da República, Dr. Arthur da Silva Bernardes, e ao Presidente do Estado, Dr. Fernando de Melo Viana.
Houve cinema à noite, ao ar livre, assistido por cerca de 4.000 pessoas.

O primeiro agente da Estação da Estrada de Ferro Central do Brasil’, em Montes Claros, foi Carlos Catão de Oliveira Prates.

A estátua de Dr. Francisco Sá está ostentada na Praça da Estação (foto) - Obs: Dr. Francisco Sá não era “Brejeiro” do Brejo das Almas. Era “brejeiro” apenas por ter nascido no Brejo de Santo André, no município de Grão Mogol, Portanto ele era “grãomogolense”.

(*) Membro do Instituto Histórico e geográfico de Montes Claros.

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Mensagem N°81803
De: Carlos C. Data: Quarta 31/8/2016 15:51:01
Cidade: Brasília - DF

Agravou-se, muito, a crise política nacional. A dúbia decisão do Senado pode ter tocado fogo nas vestes dos políticos em geral.

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Mensagem N°81802
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 31/8/2016 09:33:11
Cidade: Montes Claros

A Academia Montes-clarense de Letras em 1968

Wanderlino Arruda

Novas perspectivas, muita animação para que a Academia Montes-clarense de Letras seja - no real - um centro de ideias, foco de ensino e aprendizagem, mostra e amostra do muito que poderá fazer pelas Letras e pela Cultura. Finzinho de maio, dia 28, no Clube Montes Claros, foram tratados os seguintes assuntos: 1. Leitura de carta do presidente Antônio Augusto Veloso, comunicando viagem exterior, rogando ao acadêmico José Raimundo Neto assuma a presidência até o seu retorno; 2. Leitura de um ofício da Irmã Maria de Lourdes, declinando do convite para participar do quadro de membros efetivos da Academia; 3. Ficou deliberado transferir a Irmã Maria de Lourdes para o quadro de Sócios Honorários; 4. Leitura do ofício do Diretório Acadêmico Cyro dos Anjos, oferecendo a sua sala, na Fadir, para as reuniões da Academia; 5. Proposta para lançamento de um concurso de contos, com participação dos universitários da cidade. Um mês depois, os acadêmicos Olyntho Silveira e José Raimundo Neto prestaram homenagem póstuma ao jornalista Ataliba Machado, fundador de dois jornais e da Revista Montes Claros em Foco, periódico que circulou oito anos sob a sua direção. Ataliba Machado havia falecido dois dias antes, fato que repercutiu muito em toda a cidade, pois pessoa querida e admirada. Como importante iniciativa, foi instituído um prêmio destinado a um aluno de curso primário, primeiro da escola. Fixada a entrega para o dia 3 de julho, data do aniversário de Montes Claros, em reunião conjunta com o Elos Clube. Ano vai, ano vem, agora uma entusiasmada reunião na residência do casal Fina/Hermes de Paula, presidência do dr. Antônio Augusto Veloso, para entrega de certificados de outro concurso de redação para alunos do curso ginasial. Tudo muito solene e bonito, com presenças de professores e familiares. Haja emoção! A assembleia de 31 de maio, realizada na residência do casal Milene e João Vale Maurício, traz entre muitas resoluções administrativas, a eleição da Diretoria para o biênio 68/69. Presidente - José Raimundo Neto; Vice-presidente - Maria Ribeiro Pires; Secretária Geral - Yvonne Silveira; Secretário - Hélio Oscar Vale Moreira; Tesoureiro - Orlando Ferreira Lima; 2º Tesoureiro - Geraldo Avelar; Bibliotecário - Joaquim Cesário Macedo; e Orador - João Valle Maurício. Uma curiosidade: na Ata de 31 de maio, vale destacar as assinaturas de Cândido Canela, Laurinda Prates Canela, Helena Neto Alves, Alice Aquino Neto e Francolino Santos. Diz a Ata de 24 de junho que houve duas reuniões realizadas na casa do casal Fina e Hermes de Paula. A primeira do Elos Clube de Montes Claros, que tinha como presidente o acadêmico Orlando Ferreira Lima; a segunda, da Academia Montes-clarense de Letras, na presidência o dr. Antônio Augusto Veloso. Em verdade, as duas instituições - Elos e Academia - tinham ali uma só finalidade, a entrega de prêmios aos vencedores de um concurso de contos, promovido pelo Diário de Montes Claros: 1º lugar - Maria Luíza Nunes Silveira, com o conto "Marta"; e Clésio Túlio Silveira, com o conto "Gato Preto". 2º lugar - Augusto Otávio Barbosa, com o conto "Pulseira Fatídica". Menção Honrosa - José Ezequiel de Oliveira, com a crônica "João Cabecinha"; e Felipe Antônio Gabrich, autor de "A Morte de Charuto". Após a entrega dos prêmios, uma apresentação de dança e conto, programação do Elos Clube, a cargo da professora de Arte Musical, Fátima Pinheiro. Academias Montes-clarense e Maçônica de Letras do Norte de Minas

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Mensagem N°81801
De: Polícia Federal / Gissele Niza Data: Quarta 31/8/2016 09:12:15
Cidade: M. Claros

A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje, 31 de agosto, a OPERAÇÃO OS DONOS DO PODER, com o objetivo de desarticular organização criminosa que desviava recursos públicos no município de Pirapora/MG.
A operação consiste no cumprimento simultâneo de 13 mandados judiciais, sendo 04 mandados de Busca e Apreensão, 08 mandados de Condução Coercitiva e 01 mandado de Prisão Temporária.
A quadrilha, formado por empresário, servidores públicos e políticos, atuava na Administração do município de Pirapora/MG direcionado contratações de eventos patrocinados pelo Ministério do Turismo a empresa integrante da organização criminosa. Tal empresa superfaturava valores de shows artísticos, os quais eram empenhados e pagos pelo município à empresa que, irregularmente, apresentava exclusividade sobre a contratação dos músicos.
Assim, por exemplo, para grupos musicais que receberam R$ 5.000,00 pela apresentação, além de despesas com alimentação e hospedagem, o município de Pirapora/MG chegou a pagar a exorbitante quantia de R$ 65.000,00 para a empresa que intermediava a contratação. Os valores excedentes eram desviados pelo grupo criminoso.
As fraudes ocorreram durante a gestão municipal anterior, nos mesmos moldes da fraude e do desvio apurados no evento "Centenário de Pirapora", em 2012, processo no qual já há condenação criminal em segunda instância para o ex-prefeito municipal.
Os investigados responderão, na medida de suas participações, por crimes contra a administração pública, fraude a licitação e formação de quadrilha. Se condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes ultrapassam 20 anos.
Será concedida entrevista coletiva às 10:30hs na Delegacia da Polícia Federal de Montes Claros, localizada na Rua Coração de Jesus, 500, Centro.

***

O Tempo - 1/9/2016 - Ex-prefeito de Pirapora é preso por superfaturamento de shows - Carolina Caetano - O ex-prefeito de Pirapora, Warmillon Fonseca Braga, foi preso durante uma operação da Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (31) por suspeita de superfaturamento de shows da cidade.De acordo com a instituição, em 2012, durante a festa de centenário da cidade, o município contratou um empresário intermediário de forma irregular. Esse homem fazia contato com os representantes dos artistas e superfaturava os valores dos eventos. A diferença dessa quantia era apropriada pela organização criminosa.As mesmas pessoas já estavam atuando desde 2009 da mesma forma, dessa vez, com os recursos do Ministério do Turismo. De acordo com as investigações, pelo menos R$ 446 mil foram desviados. Além do mandado de prisão temporária de Braga, com prazo de cinco dias, oito mandados de condução coercitiva foram cumpridos. A maioria dos ouvidos na delegacia ainda ocupa cargos públicos. Todos os suspeitos responderão por desvio de recursos públicos, associação criminosa e fraude em licitação. Somadas, as penas passam de 20 anos de prisão.

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Mensagem N°81800
De: Polícia Militar Data: Quarta 31/8/2016 08:55:49
Cidade: M. Claros

A Polícia Militar foi acionada ontem (30), por volta de 19h20, a comparecer a uma loja de conveniência de um Posto de Combustíveis, localizado à Rua Juramento, Bairro Monte Alegre, em Montes Claros, pois estaria ocorrendo um roubo a mão armada no referido local.
A Polícia foi até lá e acionou o plano de cerco, bloqueio e interceptação, além de direcionar viaturas para as prováveis rotas de fuga dos infratores, região dos Bairros Vila Ipiranga e Vera Cruz.
A vítima, uma mulher de 40 anos, repassou as características dos autores. Uma das equipes policiais localizou e abordou os indivíduos que tinham as mesmas características denunciadas. Um deles estava em posse de uma arma de fogo.
Ao abordar os referidos infratores, um menor de 15 anos desceu da bicicleta em que estava, já com a arma em punho. Os policiais deram voz de parada a eles, mas o menor de 15 anos não obedeceu, jogou a bicicleta no chão e iniciou fuga. Em dado momento, ele virou-se apontando a arma de fogo contra os militares. Sendo assim, um policial militar, diante da iminente e injusta agressão, desferiu um disparo de arma de fogo contra o infrator, vindo a atingi-lo na região lombar, lado direito. Com o disparo, o menor caiu no canal do córrego do Cintra. Logo em seguida, os policiais encontraram próximo a ele a arma de fogo, que foi constatada como simulacro de pistola.
O Samu foi acionado e socorreu o menor ferido para o HPS da Santa Casa, onde permaneceu apreendido sob escolta policial.
O outro menor, de 12 anos, foi apreendido. Porém, um terceiro autor, que segundo este menor, portava um revólver calibre 38, fugiu do local.
Foi recuperado a quantia de R$ 209,45 (duzentos e nove reais e quarenta e cinco centavos) em dinheiro; 01 (um) telefone celular, de propriedade da vítima; 02 (duas) garrafas de Wiscky; 07 (sete) maços de cigarro; 01 (um) simulacro de pistola; e 02 (duas) bicicletas, utilizadas no crime e que foram apreendidas.
A Polícia continua o rastreamento na busca pela prisão do outro infrator.

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Mensagem N°81799
De: Polícia Militar Data: Terça 30/8/2016 08:57:44
Cidade: Montes Claros

Ontem (29), por volta de 16h30, a Polícia Militar foi acionada para comparecer a uma clínica de otorrinolaringologia que fica à Rua Benjamin Versiane dos Anjos, Bairro Melo, devido roubo a mão armada consumado. Segundo as vítimas (dois homens: de 28 e 34 anos; e quatro mulheres: de 39, 54, 21 e 39 anos), elas foram surpreendidas por três indivíduos não identificados. Dois autores usavam capacetes fechados. Um deles portava uma arma de fogo, provavelmente um revólver. Os autores determinaram que as vítimas deitassem no chão e entregassem os pertences, sendo: 04 (quatro) telefones celulares; 02 (dois) anéis de ouro; 01 (um) relógio de pulso; R$80,00 (oitenta reais) em dinheiro; 02 (dois) cartões (crédito e débito); e documentos pessoais das vítimas. As vítimas foram impedidas pelos infratores de olharem para eles. Em seguida, fugiram em duas motocicletas, uma vez que havia outro homem na parte externa aguardando para procederem a fuga na direção do Bairro Vila Oliveira. A Polícia abordo um suspeito na Rua Professor Monteiro Fonseca, Bairro Vila Brasília, mas ele não foi reconhecido pelas vítimas. A Polícia continua o rastreamento na busca pela prisão dos infratores.

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Mensagem N°81798
De: Soares Data: Segunda 29/8/2016 21:50:30
Cidade: M. Claros

Experimentados agricultores do Norte de Minas, que vêm de anos seguidos de seca, ouviram, ainda há pouco, no auditório do Parque de Exposições uma notícia que teriam preferido ignorar: a seca vai prosseguir nas próximas "águas", devendo chover apenas nos meses de novembro e março. Os demais meses - outubro, dezembro, janeiro e fevereiro - não vão ter chuvas significativas. A notícia foi trazida pelo meteorologista Ruibran dos Reis, que no ano passado também foi portador de más notícias, e acertou. Imediatamente alguns se lembraram de que o ciclo atual de secas pode ser a reprodução do que ocorreu, por exemplo, entre os anos 1934/1940, quando se chegou a imaginar que a seca jamais iria terminar. Terminou em seguida, com chuvas de até 2000 milímetros/ano, o dobro da média dos anos bons - como se vê neste montesclaros.com no link "Chuvas em M. Claros, ano a ano, de 1905 a 2012" (na coluna à esquerda da página principal), informações imediatamente levadas ao meteorologista, que pediu cópia. A notícia desta noite efetivamente não foi boa, mas os testados produtores do Norte de Minas, sovados e confrontados em muitas ocasiões, e não só pelo clima, agarram-se, como sempre, às esperanças.

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Mensagem N°81797
De: Copasa Data: Segunda 29/8/2016 16:55:41
Cidade: Montes Claros

Neste dia 30/08/2016, serão fechados os registros que abastecem os bairros:
REGIÃO 3: De 01h do dia 30/08 às 08h do dia 30/08.
Bairros: Parte alta Planalto, Universitário, Vilage do Lago II, Nova América, parte do Guarujá, parte alta do Bairro Jardim Primavera, Jardim Alegre.
REGIÃO 2: De 00h do dia 30/08 às 22h do dia 30/08
Bairros: Maracanã, Nossa Senhora das Graças, Conj. Habit. Jose Correia Machado, Ciro dos Anjos Conj. Habit. Joaquim Costa Vila Campos, Jardim Alvorada, Vila Sumaré, Dr. Antônio Pimenta, Nossa Senhora de Fátima, D. Gregória Vila Atlântida, Bela Vista, Jardim Panorama I e II, Vila Oliveira, Barcelona Park, Nova Morada, Melo, Edgar Pereira, Vila João Gordo, Cintra, Roxo Verde, Vila Ipiranga, Bairro de Lurdes, Vera Cruz, Esplanada, Santa Laura, Interlagos Monte Alegre, Alcides Rabelo, Monte Carmelo, Santo Amaro, Conj. Habit. Alterosa II, Jardim Palmeiras, Santa Lucia I e II.
REGIÃO 4: De 00h do dia 30/08 às 22h do dia 30/08.
Bairros: Morrinhos, Morada Do Parque, Morada Da Serra, Jardim Liberdade, Augusta Mota, Parque Jardim Morada do Sol, Parte Alta Vila Guilhermina, Cidade Nova, Jardim São Geraldo, Major Prates, Santa Rita I e II e Parte Alta Do Sumaré, São Judas I e II Vila Greicy, Ciro dos Anjos, Conj. Habitacional Joaquim Costa.

***

Neste dia 31/08/2016, serão fechados os registros que abastecem os bairros:
REGIÃO 3: De 01h do dia 31/08 às 08h do dia 31/08.
Bairros: Parte alta Planalto, Universitário, Vilage do Lago II, Nova América, parte do Guarujá, parte alta do Bairro Jardim Primavera, Jardim Alegre.
REGIÃO 1: De 00h do dia 31/08 às 22h do dia 31/08.
Bairros: São Jose, Alto São João, Vila Regina, Renascença, Conjuntos Habitacionais Tancredo Neves, Santa Cecília e floresta, Alice Maia, Vila Exposição, Centro, Todos os Santos I e II, Melo, Vila Anália, Novo Delfino, Belvedere Santo Antônio I e II, Jardim Olímpico, Conj. Havaí, Santos Reis, Vila São Francisco de Assis, Vila Antônio Narciso, Vila Nossa Senhora Aparecida, Vila Áurea, Santa Eugenia, Eldorado, Vila Castelo Branco, Delfino Magalhães, Santa Rafaela, Vila Telma, Vila Sion, Alto Da Boa Vista, Conj. Habit. Jose Carlos de Lima, Dr. João Alves, Maria Cândida, Carmelo, Grande Independência e Adjacentes, Jardim São Geraldo II, Mangues, Condomínio Gran Royalle Pirâmide, Residencial Sul Ipês, Amazonas, Jardim Brasil.
REGIÃO 5: De 00h do dia 31/08 às 22h do dia 31/08.
Bairros: Morada do Sol, Santo Expedito, Cândida Câmara, Funcionários, Ibituruna, Vila Guilhermina, Cidade Nova, Jardim São Luiz, Vila Santa Maria.

***

Neste dia 01/09/2016, serão fechados os registros que abastecem os bairros:
REGIÃO 3: De 01h do dia 01/09 às 08h do dia 01/09.
Bairros: Parte alta Planalto, Universitário, Vilage do Lago II, Nova América, parte do Guarujá, parte alta do Bairro Jardim Primavera, Jardim Alegre.
REGIÃO 2: De 00h do dia 01/09 às 22h do dia 01/09.
Bairros: Maracanã, Nossa Senhora das Graças, Conj. Habit. Jose Correia Machado, Ciro dos Anjos Conj. Habit. Joaquim Costa Vila Campos, Jardim Alvorada, Vila Sumaré, Dr. Antônio Pimenta, Nossa Senhora de Fátima, D. Gregória Vila Atlântida, Bela Vista, Jardim Panorama I e II, Vila Oliveira, Barcelona Park, Nova Morada, Melo, Edgar Pereira, Vila João Gordo, Cintra, Roxo Verde, Vila Ipiranga, Bairro de Lurdes, Vera Cruz, Esplanada, Santa Laura, Interlagos Monte Alegre, Alcides Rabelo, Monte Carmelo, Santo Amaro, Conj. Habit. Alterosa II, Jardim Palmeiras, Santa Lucia I e II.
REGIÃO 4: De 00h do dia 01/09às 22h do dia 01/09.
Bairros: Morrinhos, Morada Do Parque, Morada Da Serra, Jardim Liberdade, Augusta Mota, Parque Jardim Morada do Sol, Parte Alta Vila Guilhermina, Cidade Nova, Jardim São Geraldo, Major Prates, Santa Rita I e II e Parte Alta Do Sumaré, São Judas I e II Vila Greicy, Ciro dos Anjos, Conj. Habitacional Joaquim Costa.

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Mensagem N°81796
De: Alberto Sena Data: Segunda 29/8/2016 09:11:03
Cidade: Grão Mogol

MONTES CLAROS

Mergulho em memórias da Praça de Esportes

Alberto Sena

Esta foto da Praça de Esportes de Montes Claros é importante. Muito. Para mim e para várias gerações que me antecederam ou vieram depois da minha. Para quem acaba de chegar e não conhece a Praça de Esportes, convém fazer a leitura da foto a fim de, juntos, possamos usufruir do sabor e da cor de nossas lembranças de um tempo rico, tanto quanto é o tempo de hoje. Cada tempo possui as suas próprias riquezas. E há tempo para tudo, segundo o Eclesiastes bíblico.
Vê-se daqui, em primeiro plano, a quadra de futsal. Olha, incontáveis vezes dei bicudos naquela bola pesada. Eu só, não, há um lista de companheiros. De tão enorme, não dá para listar aqui a quantidade de amigos com os quais joguei futsal e enfiei bolas debaixo das pernas de muitos deles.
Claro, eu os estou provocando. Alguns deles estão no Facebook e se não me deixarem mentir sozinho, cairão de pau em riba de mim, mas mesmo assim vou citar os nomes de alguns. Os que não forem citados, por favor, sintam-se como se tivessem sido, porque eu prezo a boa memória, mas haja memória para guardar nomes de pessoas as quais não vejo desde muitos anos do século passado.
Eis uma lista parcial: Adauto, Helton Veloso e todos os irmãos dele. Até Wagner, que ocupou a Fundação Dom Cabral; os Gomes, Wagner, Eduardo (Doinha) – Zé Carlos, não, porque tive o gosto de jogar com ele; Felipe, João Carlos e Ricardo Gabrich; Rubens Sena, “primo velho de guerra”, que já não está mais no meio de nós; Cláudio e Cléber Veloso; Aloísio, João José e Chico Gomes; Ronaldo e Roberto Lima; Cezinha, Reinaldinho... E vai por aí afora. Ou adentro.
Essa quadra me leva a lembrar uma passagem na vida de jovem de 18 anos, quando fazia o Tiro de Guerra. Politicamente falando, o Brasil vivia período de governança militar. E até parecia, na época, que os sargentos do TG 87 estavam fazendo exercer mesmo o poder. Eles eram rigorosos. Pra não dizer que exageravam.
Uma maneira de desforrar deles era jogando futsal nessa quadra da Praça de Esportes. Era bola debaixo da pernas deles ao ponto de apelarem com a gente.
A qualidade da foto não está tão boa assim ao ponto de reconhecer quem está nela retratado. Pode ser que Maria Helena Flávio Almeida, casada com o craque Nicomedes Almeida, que também usufruía das benesses da praça como um todo. Pode até ser que ele a tenha conhecido lá.
Adiante, lá está a piscina olímpica. Muitas e muitas vezes assisti a realização de campeonatos, época do grande Sabu, treinador de natação. O grande Wilson também era de muita competência, simpatia e presteza. Gostava demais de ver nadadores saltarem do trampolim fazendo acrobacias. As pessoas dependuravam no cerco à piscina feito de canos de ferro e dali ficávamos contemplando a paisagem proporcionada pelas moiçolas de então com os seus maiôs e biquínis.
No imóvel do lado ficavam os vestiários masculino e feminino. Nós andávamos sobre estrados de madeira sempre úmidos.
Observem bem, essa área retrata um tico do que era Montes Claros de então. Quem quiser e puder se dar ao trabalho, seria interessante ir lá hoje sacar uma foto do mesmo ponto e fazer as comparações.
Reparem quanto de coqueiros há. São coqueiros macaúbas, originários do nosso sertão. Vejam a quantidade de arbustos, que bem podem ser fícus recortado plantado no interior da praça, mas lá longe se podem ver também árvores com copas de mangueiras.
Há muito estou fora da minha querida Montes Claros. Por isso posso me arriscar dizer que a foto atual mostrando a mesma praça, no mesmo ponto, seria totalmente diferente.
Numa circunstância desta, o importante é pelo menos ter uma foto para pendurar na parede e depois fazer a leitura dela retratando um tempo bem vivido, como bem vividos todos os tempos podem ser, dependendo de como a pessoa é por dentro.
Não podia deixar de lembrar do porteiro da Praça de Esportes, Lourenço, Lourinho chamado. Amigo, muitas das vezes deixava a gente entrar mesmo estando em atraso com a mensalidade. Por pouco ele não nos pegou numa situação embaraçosa, em meio aos fícus da antiga quadra de tênis.

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Mensagem N°81795
De: Observador Data: Domingo 28/8/2016 11:11:41
Cidade: Montes Claros/MG

Ranking inédito revela que só 24% das cidades brasileiras são eficientes. A Folha de São Paulo, de ontem, publicou o Ranking de Eficiência dos Municípios, ou seja, quem entrega mais Saúde, Educação e Saneamento, gastando menos. O lº lugar no Brasil é de Cachoeira da Prata (MG) com nota 0,656 e 3.727 habitantes. Cataguases, também em Minas, é líder no ranking entre as cidades com mais de 50.000 habitantes, com 0,633 e 74.000 habitantes. A escala do ranking varia de 0 a 1. As cidades que ultrapassam 0,50 são consideradas eficientes. O estudo contempla 5.28l municípios brasileiros, 95% do total, que é 5.569. As notas de cada município avaliam Educação, Saúde, Saneamento e Receita. Além de Cachoeira da Prata e Cataguases, verifiquei as notas de alguns municípios mineiros, encontrando o seguinte (classificação no Brasil/Município/nota): 1º - Cachoeira da Prata, 0656; 5º - Cataguases, 0,633; 132º - Montes Claros/MG, 0,576; 439º - Belo Horizonte, 0,542; 595º - Pouso Alegre, 0,532; 686º - Varginha, 0,527; 725º - Juiz de Fora, 0,525; 892º - Uberaba, 0,516; 947º - Contagem, 0514; 1260º - Sete Lagoas, 0,502; 1690º - Betim, 0,486; 1771º - Governador Valadares, 0,484; 1805º - Patos de Minas, 0,483; 2291º - Uberlândia, 0,466; 3022º - Teófilo Otoni, 0,440. (...)

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Mensagem N°81794
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 27/8/2016 10:11:28
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A PROPAGANDA NAZISTA E AS ELEIÇÕES NO BRASIL

* Marcelo Eduardo Freitas

Uma das características mais marcantes do Nazismo e do processo de instituição do Terceiro Reich, por Adolf Hitler, sem sombra de dúvidas, foi o discurso antissemita, assim compreendido como o conjunto de perorações elaboradas contra a população judaica européia.
Obviamente, atrelados a esses discursos estavam outros, que se referiam diretamente ao “sequestro” da consciência da população alemã, progressivamente insuflada pela linguagem do nazismo ou mais propriamente a “linguagem do Terceiro Reich”. A função da propaganda e o uso dos meios de comunicação de massa, destarte, foram cruciais naquele processo de alienação coletiva.
A história nos mostra que o grande arquiteto criador da “máquina” que esvaziou a consciência de uma legião de pessoas foi Joseph Goebbels, então ministro da propaganda nazista, que ficou marcado pelo seu ódio a judeus e comunistas, sua admiração pela figura de Hitler e seu fanatismo pelo poder.
A biografia de Goebbels, aqui vista muito rapidamente, é surpreendente. Seu pai era católico. Trabalhava como funcionário em uma fábrica e o sustentou durante os estudos universitários. Na Primeira Grande Guerra, Goebbels foi dispensado do serviço militar por causa do seu pé torto, resultado de uma doença de infância, deficiência esta que mais tarde seria usada pelos seus inimigos para o compararem com "o coxear do Diabo".
Em 1922, doutorou-se em filologia na Universidade de Heidelberg, com reconhecimentos literários, dramáticos e jornalísticos. Em 1928, Hitler deu ao bem-sucedido orador, brilhante propagandista e jornalista editor de "O Assalto" (e de 1940 a 1945, de "O Império"), o posto de diretor de propaganda do Partido, para toda a Alemanha. Foi assim que Goebbels começou, então, a criar o mito do "Führer" (líder, dirigente) ao redor da pessoa de Adolf Hitler e a instituir o ritual das celebrações e demonstrações do Partido, o que teve um papel decisivo para converter as massas ao que se denominou de “Nacional Socialismo”.
Autor de frases célebres como “o ano de 1789 está, a partir daqui, erradicado da história” - numa clara referência à Revolução Francesa, que se lastreou nos pilares da liberdade, igualdade e fraternidade -, e “Uma mentira dita cem vezes se torna verdade”, Goebbels, após o suicídio de Hitler e a derrota alemã na Segunda Guerra, assassinou seus seis filhos e se matou junto com a esposa, Magda Quandt, relegando à posteridade referenciais que não deveriam ser seguidos.
Toda essa construção teórica, acima vista, tem o propósito central de fazer uma reflexão com as eleições no Brasil. Realizadas através do voto direto, secreto e obrigatório, o primeiro escrutínio, do qual existem registros em nossa nação, ocorreu em 1532, por meio do qual foi eleito o então representante do Conselho da Vila de São Vicente.
Na atualidade, as eleições são realizadas a cada dois anos em nosso país. À exceção do cargo de senador, que tem mandato com duração de oito anos, os demais cargos eletivos têm mandatos de quatro anos. Como as votações ocorrem a cada biênio, os cargos eletivos são disputados em dois grupos, da seguinte forma: Eleições federais e estaduais - para os cargos de Presidente da República (e vice), Senador, Deputado Federal, Governador (e vice) e Deputado Estadual. Eleições municipais - para os cargos de Prefeito (e vice) e Vereadores.
Assim, inexoravelmente, até que se venha uma efetiva reforma política, tão temida pelos políticos por profissão - não raras vezes destituídos de vocação -, a cada dois anos nos deparamos com as nada agradáveis propagandas partidárias, seja no rádio, na televisão ou, doravante, na internet, mormente nas mídias sociais. São candidatos segurando criancinhas no colo, tomando o famoso cafezinho, beijando velhinhos, abraçando mendigos, prometendo melhorias na saúde, educação, segurança, transporte, lazer e cultura. Repetem, deste modo, a mesma prática que se tornou comum na década de 30, na Alemanha de Goebbels. O que é pior: sistematicamente, o eleitor brasileiro, destituído da capacidade de autodeterminação, deixa se enganar pelas mesmas bravatas de outrora. Chega doer na alma!
A psiquiatra suíça Elizabeth Kubler-Ross afirmava que “precisamos ensinar à próxima geração de crianças, a partir do primeiro dia, que eles são responsáveis por suas vidas. A maior dádiva da espécie humana, e também sua maior desgraça, é que nós temos livre arbítrio. Podemos fazer nossas escolhas baseadas no amor ou no medo”. Que a nossa luta, assim, possa ser pela autodeterminação dos brasileiros, a fim de que cada eleitor, não obstante as propagandas de massa, possa escolher aquilo que realmente represente algo de bom para sua cidade, seu estado e sua pátria. É tempo de coragem! É momento de libertação! É o exercício do livre arbítrio! A hora da consciência crítica! Se não for agora, que Deus tenha pena de nós!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°81793
De: Engenheiro Eletricista Data: Quarta 24/8/2016 10:36:57
Cidade: Montes Claros/MG

Belga quer revolucionar favelas brasileiras com energia solar - Pesquisando sobre o assunto abordado pelo Sr. Evandro na mensagem 81792, de ontem, achei um vídeo da BBC Brasil que é importantíssimo para nossa reflexão e um exemplo de que a iniciativa privada, individual, em grupo ou em cooperativas organizadas, pode se tornar auto-suficiente em suprimento de energia elétrica, a partir da energia solar, independente das Concessionárias tradicionais. Vemos nesta matéria também as excelentes intenções e bom caráter do organizador da cooperativa, promovendo o consumo de energia elétrica de baixo custo, com Qualidade, o desenvolvimento sustentável e a paz social. As frases entre aspas são palavras do próprio belga - O belga Pol Dhuyvetter quer que favelas vendam energia solar, a começar por morro no Rio. "Nossa proposta aqui é tornar a favela da Babilônia independente, através da energia renovável. Nos últimos dois anos, o preço da energia quase dobrou." - Energia no Brasil custa 46% mais do que a média internacional. "Temos o sol, temos painéis solares, para produzir o que precisamos." - A meta é fazer todas as mil residências da Babilônia auto-suficientes em energia até 2021. Dois albergues locais já vendem seus excedentes de energia solar convertida em elétrica à Concessionária Light. "Procurava um apartamento para alugar e, por causa de obstáculos da burocracia, descobri através de um amigo a favela e me apaixonei. É uma comunidade, são todos muito afetuosos e gentis, trabalhamos juntos, moramos juntos. É o ideal para o surgimento de uma cooperativa solar. Estrangeiros que vão morar na favela, pensando em replicar o que já acontece Brasil afora, com as classes média e alta usando trabalho barato, eu condeno isso. Eu não vim para cá para ficar rico, nem para usar e abusar das pessoas. Vim para fazer algo junto com eles. Portanto, estamos fundando agora a primeira cooperativa de energia solar do Brasil. Nela são as pessoas que mandam." - A expectativa é que moradores recuperem o investido em energia solar em seis anos e usem os painéis por 25 anos. - "É comunitário. Eles decidirão o preço e o que fazer com o lucro. Isto é empoderamento, é desenvolvimento sustentável. Desenvolvimento sustentável é uma condição importante para a paz. Justiça econômica e social é um dos pilares para a paz, para uma sociedade pacífica. A violência de que ouvimos falar toda hora na mídia tem sua raiz na exclusão social de grande parte da população, especialmente pessoas de cor. Então, estamos nos organizando de maneira não violenta."

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Mensagem N°81792
De: Evandro Data: Terça 23/8/2016 15:48:35
Cidade: Montes Claros-MG

Um belga, que não conseguiu alugar um apartamento em Copacabana, por falta de fiador, foi morar numa favela. Ali, imbuiu-se de uma tarefa: libertar as favelas do Rio das altas contas de luz, instalando cooperativas que produzem energia solar.
Aí, soube-se, mais uma vez, que a tarifa de energia elétrica no Brasil é uma das mais caras do mundo. É 48% superior à média internacional.

O Norte de Minas tem uma das regiões mais ensolaradas do planeta, portanto favorável à produção de energia solar. Tudo, ou muito do tudo, já deveria estar funcionando tocado por energia solar. Contudo, não é fácil livrar-se das amarras das concessionárias públicas, dominadas pelos senhores políticos. Elas não ajudam. Atrapalham.

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Mensagem N°81791
De: Tribunal de Justiça de Minas Gerais Data: Terça 23/8/2016 11:35:41
Cidade: Belo Horizonte

Juiz cassa mandatos e suspende direitos políticos de vereadores de Guaxupé - Os edis foram condenados por improbidade administrativa e deverão ressarcir ao erário valores recebidos indevidamente
O juiz Milton Biagioni Furquim, da 1ª Vara Cível e da Infância e da Juventude de Guaxupé, sul de Minas, condenou doze vereadores da cidade a ressarcir aos cofres públicos valores recebidos de forma ilícita, que totalizaram R$ 159.662,06. Eles terão ainda que pagar uma multa civil correspondente a três vezes o que cada um recebeu indevidamente.
A decisão, que se deu em ação civil pública movida pelo Ministério Público, determinou também a cassação do mandato de dez dos vereadores e a suspensão de seus direitos políticos por 8 anos. Por fim, foi determinada a nulidade de uma portaria e de duas leis municipais aprovadas por eles.
O Ministério Público moveu a ação após receber representação de integrantes do Movimento Acorda Brasil de Guaxupé.
Consta na denúncia que, em dezembro de 2013, a Câmara Municipal de Guaxupé aprovou alterações na lei que fixava critérios pra cobertura de despesas de viagens dos vereadores e servidores da Câmara. Os atos permitiram a utilização indevida de R$ 159.662,06. Foi apurado que a medida se deu para compensar uma perda salarial dos vereadores ocorrida por conta da assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).
Segundo o juiz, “os réus agiram dolosamente no intento de compensar seus ganhos de maneira ilícita e irregular ao apreciar e votar pela edição de leis e portaria flagrantemente inconstitucionais”.
As condutas dos vereadores “representam grave afronta aos pilares éticos da administração pública”, afirmou.
Fortalecimento das instituições
Na decisão, o juiz Milton Furquim comentou que há 20, 30 anos, era impensável a prisão e devassa na vida de políticos, banqueiros, grandes empresários, fatos que vêm ocorrendo hoje no Brasil. Ele credita essa mudança de rumos ao fortalecimento das instituições e a um moderno corpo de leis, aliada à crescente fiscalização popular.
Para ele, no entanto, “todos esses inegáveis avanços não escondem uma incômoda verdade: corrupção existiu, existe e sempre vai existir.” “De qualquer forma”, continua, “evoluímos bastante e, assim sendo, fica a chamada de despertar para os novos tempos.”

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Mensagem N°81789
De: Wanderlino Arruda Data: Terça 23/8/2016 09:31:43
Cidade: Montes Claros

SAUDADE, UM VER-NÃO-VENDO

Wanderlino Arruda

As palavras - independentemente do idioma, da época, ou da cultura - podem suscitar todo tipo de emoções: alegria, tristeza, pasmo, terror, nostalgia, contentamento, pesar... As palavras podem desmoralizar uma pessoa até a apatia ou espicaçá-la até o deleite, podem exaltá-la a extremos de experiência espiritual e estética. As palavras têm realmente um poder assustador. E tudo isso é muita verdade, não acredito haja alguém que duvide. As palavras têm uma força, uma resistência, um poder que suplantam quase tudo que existe no mundo. Passam exércitos, passam impérios, passam repúblicas, mas as palavras não passam. Elas são permanentes, mais firmes do que os granitos dos palácios e dos monumentos. As palavras de Sócrates, escritas por intermédio de Platão, suplantaram todos os governos gregos e todos os seus regimes, tenham sido militares ou civis. Passarão as pirâmides e a esfinge do Egito, mas as palavras do "Livro dos Mortos" não desaparecerão. Passaram todos os séculos dos poderes de Roma, suas forças de guerra, seus princípios de direito, suas artes, sua globalização, mas o seu latim clássico ou vulgar nunca passou, porque suas palavras permanecem. Deve ser por isso que nós dispomos, na Língua Portuguesa, de uma palavra que não tem igual no mundo em sentido, em significado, em força, tanto no aspecto denotativo (se isso é possível!) como no conotativo. É a palavra saudade, de origem tão obscura como o fundo dos mares portugueses, tão misteriosa como a virgindade das selvas brasileiras, ou tão cheia de calor como as terras de Angola ou Moçambique, também de linguajar lusitano. De onde veio realmente o vocábulo saudade? Do latim solitate (soledade, solidão)? Do árabe saudah? Dos arcaísmos soydade, suydade? Até Antenor Nascentes - que foi nosso melhor estudioso da etimologia - não é convincente na explicação da origem. Influência da palavra saúde, como pode parecer uma analogia fonética? Dificilmente. Não sendo possível definir a matriz de onde sai esta filha tão grata a todos nós, resta-nos apenas a satisfação e a honra de tê-la em nosso vocabulário, sem o perigo de competição por parte de qualquer língua de dentro ou de fora de nossa família latina. O francês solitude está longe de ter o mesmo significado. Mesmo do esperanto (re)sopiro e rememoro estão longe de alcançar nossa expressividade. São termos que passam a quilômetros de distância da riqueza semântica do que usamos. E o que é mesmo saudade? Um sentimento que deve existir no coração de toda criatura humana, seja ela de qualquer raça, de qualquer parte do mundo, seja pobre, seja rica. A saudade não escolhe, não discrimina, não se faz de rogada para existir. Ela vem de mansinho ou vem fortemente, chegando quando menos se espera. A saudade é amiga da solidão, companheira inseparável do amor, visita invisível da amizade, às vezes pedaço de paixão, em muitos casos suave perfume de momentos de carinho e ternura. Realmente, não é fácil definir o sentimento da saudade. E é talvez por isso que ela só exista, como palavra, na Língua Portuguesa, na mística do povo de nossa raça, principalmente no brasileiro, uma maravilhosa mistura de sangue tropical, fruto de três origens: a branca, a negra e a tupi. Saudade é dor que sufoca o coração e alegra a alma. Saudade é presença do ausente, é lembrança do bem-querer, um doce convívio com a distância, uma alegre e agradável tristeza do ver-não-vendo, do amar sem o objeto do amor...

Academias Montes-clarense e Maçônica de Letras do Norte de Minas

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Mensagem N°81788
De: Copasa Data: Segunda 22/8/2016 15:06:26
Cidade: Montes Claros

Neste dia 23/08/2016, serão fechados os registros que abastecem os bairros:
REGIÃO 3: De 01h do dia 23/08 às 08h do dia 23/08.
Bairros: Parte alta Planalto, Universitário, Vilage do Lago II, Nova América, parte do Guarujá, parte alta do Bairro Jardim Primavera, Jardim Alegre.
REGIÃO 1: De 08h do dia 23/08 às 00h do dia 24/08.
Bairros: São Jose, Alto São João, Vila Regina, Renascença, Conjuntos Habitacionais Tancredo Neves, Santa Cecília e floresta, Alice Maia, Vila Exposição, Centro, Todos os Santos I e II, Melo, Vila Anália, Novo Delfino, Belvedere Santo Antônio I e II, Jardim Olímpico, Conj. Havaí, Santos Reis, Vila São Francisco de Assis, Vila Antônio Narciso, Vila Nossa Senhora Aparecida, Vila Áurea, Santa Eugenia, Eldorado, Vila Castelo Branco, Delfino Magalhães, Santa Rafaela, Vila Telma, Vila Sion, Alto Da Boa Vista, Conj. Habit. Jose Carlos de Lima, Dr. João Alves, Maria Cândida, Carmelo, Grande Independência e Adjacentes, Jardim São Geraldo II, Mangues, Condomínio Gran Royalle Pirâmide, Residencial Sul Ipês, Amazonas, Jardim Brasil.
REGIÃO 5: De 08h do dia 23/08 às 00h do dia 24/08.
Bairros: Morada do Sol, Santo Expedito, Cândida Câmara, Funcionários, Ibituruna, Vila Guilhermina, Cidade Nova, Jardim São Luiz, Vila Santa Maria.

***

Neste dia 24/08/2016, serão fechados os registros que abastecem os bairros:
REGIÃO 3: De 01h do dia 24/08 às 08h do dia 24/08.
Bairros: Parte alta Planalto, Universitário, Vilage do Lago II, Nova América, parte do Guarujá, parte alta do Bairro Jardim Primavera, Jardim Alegre.
REGIÃO 2: De 00h do dia 24/08 às 22h do dia 24/08
Bairros: Maracanã, Nossa Senhora das Graças, Conj. Habit. Jose Correia Machado, Ciro dos Anjos Conj. Habit. Joaquim Costa Vila Campos, Jardim Alvorada, Vila Sumaré, Dr. Antônio Pimenta, Nossa Senhora de Fátima, D. Gregória Vila Atlântida, Bela Vista, Jardim Panorama I e II, Vila Oliveira, Barcelona Park, Nova Morada, Melo, Edgar Pereira, Vila João Gordo, Cintra, Roxo Verde, Vila Ipiranga, Bairro de Lurdes, Vera Cruz, Esplanada, Santa Laura, Interlagos Monte Alegre, Alcides Rabelo, Monte Carmelo, Santo Amaro, Conj. Habit. Alterosa II, Jardim Palmeiras, Santa Lucia I e II.
REGIÃO 4: De 00h do dia 24/08 às 22h do dia 24/08.
Bairros: Morrinhos, Morada Do Parque, Morada Da Serra, Jardim Liberdade, Augusta Mota, Parque Jardim Morada do Sol, Parte Alta Vila Guilhermina, Cidade Nova, Jardim São Geraldo, Major Prates, Santa Rita I e II e Parte Alta Do Sumaré, São Judas I e II Vila Greicy, Ciro dos Anjos, Conj. Habitacional Joaquim Costa.

***

Neste dia 25/08/2016, serão fechados os registros que abastecem os bairros:

REGIÃO 3: De 01h do dia 25/08 às 08h do dia 25/08.
Bairros: Parte alta Planalto, Universitário, Vilage do Lago II, Nova América, parte do Guarujá, parte alta do Bairro Jardim Primavera, Jardim Alegre.
REGIÃO 1: De 00h do dia 25/08 às 22h do dia 25/08.
Bairros: São Jose, Alto São João, Vila Regina, Renascença, Conjuntos Habitacionais Tancredo Neves, Santa Cecília e floresta, Alice Maia, Vila Exposição, Centro, Todos os Santos I e II, Melo, Vila Anália, Novo Delfino, Belvedere Santo Antônio I e II, Jardim Olímpico, Conj. Havaí, Santos Reis, Vila São Francisco de Assis, Vila Antônio Narciso, Vila Nossa Senhora Aparecida, Vila Áurea, Santa Eugenia, Eldorado, Vila Castelo Branco, Delfino Magalhães, Santa Rafaela, Vila Telma, Vila Sion, Alto Da Boa Vista, Conj. Habit. Jose Carlos de Lima, Dr. João Alves, Maria Cândida, Carmelo, Grande Independência e Adjacentes, Jardim São Geraldo II, Mangues, Condomínio Gran Royalle Pirâmide, Residencial Sul Ipês, Amazonas, Jardim Brasil.
REGIÃO 5: De 00h do dia 25/08 às 22h do dia 25/08.
Bairros: Morada do Sol, Santo Expedito, Cândida Câmara, Funcionários, Ibituruna, Vila Guilhermina, Cidade Nova, Jardim São Luiz, Vila Santa Maria.

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Neste dia 26/08/2016, serão fechados os registros que abastecem os bairros:
REGIÃO 3: De 01h do dia 26/08 às 08h do dia 26/08.
Bairros: Parte alta Planalto, Universitário, Vilage do Lago II, Nova América, parte do Guarujá, parte alta do Bairro Jardim Primavera, Jardim Alegre.
REGIÃO 2: De 00h do dia 26/08 às 22h do dia 26/08
Bairros: Maracanã, Nossa Senhora das Graças, Conj. Habit. Jose Correia Machado, Ciro dos Anjos Conj. Habit. Joaquim Costa Vila Campos, Jardim Alvorada, Vila Sumaré, Dr. Antônio Pimenta, Nossa Senhora de Fátima, D. Gregória Vila Atlântida, Bela Vista, Jardim Panorama I e II, Vila Oliveira, Barcelona Park, Nova Morada, Melo, Edgar Pereira, Vila João Gordo, Cintra, Roxo Verde, Vila Ipiranga, Bairro de Lurdes, Vera Cruz, Esplanada, Santa Laura, Interlagos Monte Alegre, Alcides Rabelo, Monte Carmelo, Santo Amaro, Conj. Habit. Alterosa II, Jardim Palmeiras, Santa Lucia I e II.
REGIÃO 4: De 00h do dia 26/08 às 22h do dia 26/08.
Bairros: Morrinhos, Morada Do Parque, Morada Da Serra, Jardim Liberdade, Augusta Mota, Parque Jardim Morada do Sol, Parte Alta Vila Guilhermina, Cidade Nova, Jardim São Geraldo, Major Prates, Santa Rita I e II e Parte Alta Do Sumaré, São Judas I e II Vila Greicy, Ciro dos Anjos, Conj. Habitacional Joaquim Costa.

***

Neste dia 27/08/2016, serão fechados os registros que abastecem os bairros:
REGIÃO 3: De 01h do dia 27/08 às 08h do dia 27/08.
Bairros: Parte alta Planalto, Universitário, Vilage do Lago II, Nova América, parte do Guarujá, parte alta do Bairro Jardim Primavera, Jardim Alegre.
REGIÃO 1: De 00h do dia 27/08 às 22h do dia 27/08.
Bairros: São Jose, Alto São João, Vila Regina, Renascença, Conjuntos Habitacionais Tancredo Neves, Santa Cecília e floresta, Alice Maia, Vila Exposição, Centro, Todos os Santos I e II, Melo, Vila Anália, Novo Delfino, Belvedere Santo Antônio I e II, Jardim Olímpico, Conj. Havaí, Santos Reis, Vila São Francisco de Assis, Vila Antônio Narciso, Vila Nossa Senhora Aparecida, Vila Áurea, Santa Eugenia, Eldorado, Vila Castelo Branco, Delfino Magalhães, Santa Rafaela, Vila Telma, Vila Sion, Alto Da Boa Vista, Conj. Habit. Jose Carlos de Lima, Dr. João Alves, Maria Cândida, Carmelo, Grande Independência e Adjacentes, Jardim São Geraldo II, Mangues, Condomínio Gran Royalle Pirâmide, Residencial Sul Ipês, Amazonas, Jardim Brasil.
REGIÃO 5: De 00h do dia 27/08 às 22h do dia 27/08.
Bairros: Morada do Sol, Santo Expedito, Cândida Câmara, Funcionários, Ibituruna, Vila Guilhermina, Cidade Nova, Jardim São Luiz, Vila Santa Maria.

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Neste dia 29/08/2016, serão fechados os registros que abastecem os bairros:
REGIÃO 3: De 01h do dia 29/08 às 08h do dia 29/08.
Bairros: Parte alta Planalto, Universitário, Vilage do Lago II, Nova América, parte do Guarujá, parte alta do Bairro Jardim Primavera, Jardim Alegre.
REGIÃO 1: De 00h do dia 29/08 às 22h do dia 29/08.
Bairros: São Jose, Alto São João, Vila Regina, Renascença, Conjuntos Habitacionais Tancredo Neves, Santa Cecília e floresta, Alice Maia, Vila Exposição, Centro, Todos os Santos I e II, Melo, Vila Anália, Novo Delfino, Belvedere Santo Antônio I e II, Jardim Olímpico, Conj. Havaí, Santos Reis, Vila São Francisco de Assis, Vila Antônio Narciso, Vila Nossa Senhora Aparecida, Vila Áurea, Santa Eugenia, Eldorado, Vila Castelo Branco, Delfino Magalhães, Santa Rafaela, Vila Telma, Vila Sion, Alto Da Boa Vista, Conj. Habit. Jose Carlos de Lima, Dr. João Alves, Maria Cândida, Carmelo, Grande Independência e Adjacentes, Jardim São Geraldo II, Mangues, Condomínio Gran Royalle Pirâmide, Residencial Sul Ipês, Amazonas, Jardim Brasil.
REGIÃO 5: De 00h do dia 29/08 às 22h do dia 29/08.
Bairros: Morada do Sol, Santo Expedito, Cândida Câmara, Funcionários, Ibituruna, Vila Guilhermina, Cidade Nova, Jardim São Luiz, Vila Santa Maria.

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Mensagem N°81787
De: Alberto Sena Data: Segunda 22/8/2016 08:16:22
Cidade: Grão Mogol

MONTES CLAROS

Nem tão antigamente, na Escola Normal

Alberto Sena

Este prédio da antiga Escola Normal Professor Plínio Ribeiro, de Montes Claros, tem enorme importância para uma pá de gente, simplesmente porque guarda parte da história de vida de gerações de estudantes que lá esfregaram seus respectivos fundilhos nas carteiras individuais. Três fileiras, uma carteira atrás da outra. O quadro onde os professores escreviam a giz, chamado negro, era verde.
Por meio do exercício da boa memória, companheira minha de toda hora, posso me ver, a mim e aos colegas, bem nessa sala com janelas para o Beco da Vaca, no andar de cima. Uma espichada no fio de memória, e nele vem nomes de pessoas da turma, como os irmãos Ricardo e Fernando Deusdará, Virgínia Barbosa, Saulo Wanderley, Marco Antônio Rocha, Oselita Barbosa, Antonilda Canela. Lembro-me, inclusive, de Carlos Alberto Prates e Alberto Graça, mas estes foram de passagem como cometas.
Recordo pessoas conhecidas que pela Escola Normal daquela época, década de 60, lá estudaram. Mas a intenção desta vez é debulhar lembranças do sobrado em si. Não vem ao caso mergulhar em sua história porque a essa altura seria chover no molhado. Se bem que em se tratando de Montes Claros, chover seria bom considerando a secura do tempo e a nossa precisão de águas dos céus para nos abençoar.
Olho para o sobrado neste estado denunciado pela foto e fico a imaginar o quão importante – e ponha importância nisso – foi a restauração dele para servir hoje de abrigo ao Museu Regional do Norte de Minas (MRNM), depois de ter sido Fafil.
Como no momento juntos espichamos o fio de memória, imaginemos – eu, tu, nós, vós, eles – que em vez de ter sido restaurado, o sobrado estivesse ruindo como se fora um gigante se exaurindo diante dos olhos indiferentes das autoridades e da população. Um escândalo. Só os escombros.
Percebem o vazio? Do espaço e das lembranças de milhares de pessoas que subiram e desceram aquelas escadas de madeira e assoalho, fazendo ruído semelhante ao do gado transportado em vagões da antiga Estrada de Ferro Central do Brasil (EFCB).
Já nem sei mais o que existe da Montes Claros de ontem em meio à cidade que cresce para cima, como se ganhar o epíteto de “capital” fosse sinal de progresso e desenvolvimento – de fato é, mas pelas metades. Que progresso e desenvolvimento são esses que privilegiam poucos em detrimento de muitos?
Aqui, no meu bestunto, tenho seguinte opinião: as cidades tinham de ser feitas tendo em vista o bem estar das pessoas. Lugar onde os cidadãos indistintamente pudessem usufruir de espaços, jardins, parques. Sem tanta máquina poluidora dos ares. A Organização Mundial de Saúde (OMS) fez recentemente o alerta: os ares das grandes cidades estão envenenados.
Montes Claros construída nesse planalto corre esse risco. As pessoas passam a morrer a partir das narinas – porque pela boca tanto se pode morrer de morte natural como envenenado pelos agrotóxicos utilizados nas lavouras.
Penso, aqui, com as minhas mangas de camisa, que precisava informar a quem interessar possa, o sobrado foi construído em 1886 para ser residência e comércio do coronel José Antônio Versiani (Juca Versiani), o que deve ter pesado na hora de decidir sobre a sua restauração.
Mas me respondam uma coisa: por que outros imóveis antigos não receberam nem recebem o mesmo tratamento dado ao sobrado da Escola Normal? E as casas da Rua Justino Câmara, ali perto, por que não foram restauradas? Além de formarem conjunto bonito, se restaurados fossem, são como testemunhas mudas de um tempo em que se podia enxergar os céus de Montes Claros, agora empanados pelos edifícios, onde o morador do apartamento de cima não conhece o de baixo.
Enfim, a história desse sobrado está umbilicalmente ligada à história de Montes Claros e, por extensão, a história do sertão norte-mineiro. Inda bem que hoje a imagem dele é diferente desta fotografia. Assim, no olhômetro, a impressão é a de que ele correu sério risco de desabar.
Na época de estudante, na referida sala com janelas para o Beco da Vaca, durante a aula de História, dada pelo professor Pedro Santana, de repente uma parte do antigo forro desabou após um estalido denunciador. Foi aquela correria para fora da sala achando que o resto em seguida cairia sobre nossas cabeças.
Se me permitem dizer, a essência da intenção era mesmo mostrar a importância da restauração do que para nós representa a nossa própria memória. Uma pessoa sem memória está acometida pela “Doença do Alemão”, conhecida por Alzheimer. Uma cidade sem memória é uma tristeza. No mínimo.

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Mensagem N°81786
De: Manoel Hygino Data: Sábado 20/8/2016 08:34:54
Cidade: Belo Horizonte

A defesa improvisada

Hoje em Dia - Manoel Hygino

Há muito, desejava falar sobre Pedro Fernandes Pereira Correa, nascido em Montes Claros de Formigas, como se chamava então o burgo. Era 1837 e o dia 29 de junho. Na terra natal, fez o primário e o latim, depois indo para Diamantina, onde se internou no Ateneu São Vicente de Paulo, sendo condiscípulo de Joaquim Felício e de Couto Magalhães, como registra Nelson Vianna, em suas “Efemérides”.

Mudou-se para São Paulo, matriculando-se na Faculdade de Direito, em 1864. Fez curso brilhante e revelou seus méritos, recebendo elogios de Xavier da Veiga e Nélson de Senna: “Insinuante e simpático, modos francos, mas afáveis, o impunham no conceito dos amigos e do povo como o doutor democrata, eloquente e ilustrado, a todos encantando com a fluência torrencial de sua palavra”.

Advogou em Montes Claros, Diamantina, Vila do Guaicuí e, finalmente, no Serro, tendo exercido a magistratura em cidades do Norte de Minas. Mas encontrou tempo para a poesia, publicada em vários periódicos, no Rio de Janeiro e Belo Horizonte, ainda não capital.

Ficou famoso um caso em que atuou. Viajava pelo interior a caminho da cidade natal, quando – passando por Conceição do Serro – ouviu dizer que se julgava determinado criminoso. Como se encontrava, dirigiu-se à casa em que se reunia o tribunal do júri. Exatamente naquele momento, o juiz perguntava ao réu se tinha defensor. Com resposta negativa, o magistrado consultou, como de praxe, aos presentes se havia alguém para assumir o patrocínio da causa. Diante do silêncio, ouviu-se o recém-chegado: “Eu aceito”.

“Pelo seu trajar impróprio para o local e o ato, recebeu ares e insinuações de deboche, até porque de botas e com chilenas de prata. Admitiu o patrocínio gratuito do réu indefeso, examinou rapidamente os autos do processo, mas conseguiu refutar a acusação, a mais tremenda até então produzida na sessão. O promotor reconstituíra o crime nos seus mais terríveis pormenores, classificando o réu como monstro, sequer conseguindo quem o defendesse. “Foi necessário – acrescentou –, que por ali aparecesse um forasteiro que ninguém sabia quem era, de onde vinha, nem para onde ia, a fim de assumir temerariamente a aventura de patrociná-la”.

O jovem diplomado ergueu a voz: “Quem sou eu? Chamo-me Pedro Fernandes Pereira Correa, recém-laureado pela Faculdade de Direito de São Paulo. De onde venho? Do maior centro cultural do país, de onde partem as benéficas cintilações que se refletem gloriosamente por todo este imenso Brasil. Para onde vou? Sertão a adentro, rasgando as trevas das iniquidades com a luz da Justiça, procurando levar um lenitivo e salvar da ignomínia das perseguições os humildes e desprotegidos”.

Foram horas de oratória, que resultaram na unânime absolvição do réu. O jovem advogado, a partir de então, ganhou admiradores e causas. Não se livrou Pedro Fernandes, contudo, da execução, em 9 de novembro de 1879, por um fidagal inimigo. Os defensores também são mortos a tiros.

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Mensagem N°81785
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 20/8/2016 00:19:02
Cidade: Montes Claros/MG

DADOS DA BARRAGEM DA COPASA EM JURAMENTO - MG: - 20 / AGOSTO / 2016
Cota: 634,16
Volume acumulado: 21.519.660 m3 (representa 47,67 % do volume total)
Volume Útil Operacional: 11.67 %
Chuva do dia: 0,0 milímetros.
Total de chuva no mês de Agosto/16 = 02,7 mm : ( região de Juramento)
- O nível está 6,09 metros abaixo da cota de transbordo 640,25 –
Do dia 28/07 a 20/08 reduziu 0,46 cm do N.A.

Obs: Os mananciais Rio Canoas (secou); Rio Juramento mantém 39,0 Litros por segundo - o Rio Saracura com vazão normal para época.

Chuvas 2016 em milímetros: Janeiro 614,3 – Fevereiro 12,8 – Março 53,6 – Abril 17,6 – Maio 24,0 – Junho 0,0. – Julho 01,0 – Agosto 2,7= Total 702,7.

Nota: Os rodízios continuarão até recomendações da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário – ARSAE.

Obs: volume e vazões com relação ao mesmo período do ano 2015: -A Barragem de Juramento com 13,0 % ACIMA DO NÍVEL de Agosto/15. - Os mananciais do Parque da Lapa Grande (Pai João); Rebentão dos Ferros e Pacuí-Porcos têem suas vazões reduzidas.

CURIOSIDADE: - Há 78 anos, 20 de agosto1938; dá-se por concluído o serviço de captação e adução d’água da Barragem do Rio Pacui (foto), para complemento do fornecimento de água potável à cidade de Montes Claros.
— Neste dia a sociedade montesclarense presta homenagem ao engenheiro José Bawden Teixeira, encarregado dos serviços de captação e adução d’água do rio Pacui, por motivo da conclusão das referidas obras. Constou a homenagem de Banquete e Baile.
- Nesta época o sistema ainda não contava com a Barragem do Córrego dos Porcos, um dos afluentes do rio Vieira, que só veio anos depois para formar o Sistema Pacui - Porcos.
(*) José Ponciano Neto Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos e do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.

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Mensagem N°81784
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sexta 19/8/2016 22:40:27
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

MAIS UMA CRIANÇA SÍRIA: ONDE ESTÃO OS DIREITOS “DOS MANOS”?

* Marcelo Eduardo Freitas

Para se compreender os reais motivos que levaram a Síria a sua situação atual é preciso retroceder ao ano de 1962. Naquela data, diversas medidas de proteção aos cidadãos, até então previstas no texto constitucional daquele país, foram suspensas.
A Síria era governada pelo ditador Hafez al-Assad que, durante três longas décadas, manteve-se no comando. Em 2000, como se fosse uma espécie de herança genética, Hafez transfere o poder ao seu filho, Bashar al-Assad, que até hoje, com “mão de ferro”, mantém-se no jugo daquela sofrida nação.
O atual conflito civil na Síria iniciou-se, de fato, após sucessivos protestos da população, a partir do mês de janeiro de 2011. Em fevereiro daquele mesmo ano, o tom das manifestações ficou bem mais agressivo. Diversos grupos de rebeldes armados foram, aos poucos, se formando. Em boa parte, influenciados pelas diversas revoltas que ocorriam, ao mesmo tempo, no Oriente Médio: a chamada Primavera Árabe.
Os grupos de “oposição”, desde então, ao se manifestarem de forma resoluta, evidenciaram o objetivo de derrubar Bashar al-Assad, presidente daquela pátria, a fim de dar início a um processo de renovação política e criar uma nova configuração à democracia da Síria. Porém, a “situação” acredita que as ações do Exército Sírio Oficial, que sabidamente pratica ações violentas contra os manifestantes, são formas de combate a “terroristas” que, em essência, pretendem “desestabilizar a nação”. A verdade, assim, passa a ser algo visto de pontos distintos.
Tenho para mim que a essência da democracia está na alternância de poder. A mudança de governantes e a severa rejeição à perpetuidade de dirigentes políticos no comando das nações são as bases do conceito de democracia, formulação esta herdada da Grécia antiga. Felizmente, a maioria das sociedades contemporâneas adota um regime profundamente inspirado nesta ideia, com vários graus de imperfeição, admito. Contudo, a pior democracia é preferível à melhor das ditaduras, já dizia Ruy Barbosa.
Superadas as digressões históricas sobre a origem da desgraça naquele país, que faz fronteira com o Líbano e o Mar Mediterrâneo a oeste, com a Turquia ao norte, com o Iraque ao leste, com a Jordânia ao sul e Israel ao sudoeste, mantendo, assim, posição estratégica no globo terrestre, é preciso ressaltar uma situação absurdamente dramática: relatório das Nações Unidas classifica a guerra síria como a "grande tragédia do século 21". "A Síria transformou-se na grande tragédia deste século, uma calamidade em termos humanos com um sofrimento e deslocamento de populações sem precedentes nos últimos anos", afirmou António Guterres, do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR). O saldo parcial deste flagelo é assustador: 260 mil mortos e 4,5 milhões de refugiados!
Dentre as vítimas da penúria, mais uma vez, uma criança! As TV’s do mundo inteiro mostraram Omran Daqneesh, um pequeno menino de 5 anos, trajando short e camiseta completamente sujos de sangue e poeira, imagem que causou comoção nas redes sociais de todo o planeta.
Alvo de um bombardeio aéreo em Aleppo, no norte da Síria, juntamente com pelo menos outras 52 pessoas, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), Omran, infelizmente, não é um caso isolado: Há outras 100 mil crianças que estão na linha de frente da guerra civil! Pior: sem absolutamente nenhuma resposta minimamente digna por parte dos Direitos Humanos. Os discursos, assim, venham de onde vier, mais uma vez, falham! A proteção internacional a seres tão indefesos parece surtir efeito somente quando se cuidam dos “manos”, isto é, nacionais das grandes potências ocidentais que, por conta desse detalhe, não devem passar por qualquer forma de tribulação. Afinal, nesta senda, o pau que dá em Chico não deve bater em Francisco! É preciso, portanto, um pouco mais de coerência nos discursos sobre direitos humanos! A preservação à vida deve valer em cada rincão do planeta! Simples assim!
O poeta inglês John Donne, terceiro de uma família de seis filhos, afirmava que “a morte de cada homem diminui-me, porque eu faço parte do gênero humano; eis porque nunca pergunto por quem dobram os sinos: é por mim”. É por cada um de nós! Mormente em tragédias reiteradas como aquelas acima vistas.
O mal tem assolado muitas famílias. É preciso, destarte, exercitar o poder de irresignação. Mas com ações concretas que minimizem os efeitos deletérios da guerra sobre os homens e mulheres de bem, onde quer que ocorra. Pode ser ao seu lado, no lar esfacelado pelas drogas, pela bala perdida, pela violência contra mulheres e crianças, entre tantas outras formas de crueldade e privação. Quem nunca as viu? Não sem razão, Vladimir Herzog afirmava que “quando perdemos a capacidade de nos indignarmos com as atrocidades praticadas contra outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados”. É preciso olhar para o próximo! “Mano”, eis aí a essência do primeiro mandamento do Decálogo!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°81783
De: Elis Data: Sexta 19/8/2016 08:35:38
Cidade: Montes Claros

Estou indignada com um fato ocorrido com meu filho no dia 17/08, ele foi assaltado com arma na cabeça sendo ameaçado de morte se não entregasse o celular, ele agiu corretamente e entregou o telefone para os bandidos. Minha indignação é pela agressão contra meu filho e várias outras pessoas que passam pela mesma situação todos os dias em nossa cidade. Relato ainda que para fazer o boletim de ocorrência tivemos de aguardar exatas 3 horas.Fato que pra mim desmotiva as pessoas a fazer o BO, o que aumenta a impunidade para com esses vagabundos que não trabalham e querem adquirir as coisas facilmente. Autoridades acordem para os fatos que estão acontecendo em nossa cidade, que está sofrendo na mão desses desses malditos bandidos. Exponho aqui minha revolta e indignação como cidadã que trabalha todos os dias para adquirir uma agulha que seja e paga todos seus impostos.

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Mensagem N°81782
De: Passageiro Data: Quinta 18/8/2016 11:29:25
Cidade: Moc/MG

Mesmo com promoção da empresa de transporte, pagando 38,9% do preço normal da passagem de ônibus BH-Moc, havia apenas 6 passageiros no veículo em que viajei ontem, em viagem diurna, sendo superior a 50 passageiros a sua capacidade.

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Mensagem N°81781
De: Polícia Militar Data: Quinta 18/8/2016 10:47:30
Cidade: Montes Claros

Em 17Ago, por volta das 14h, à rua Basílio de Paula, no bairro Vila Brasília, a polícia registrou um roubo à mão armada consumado. Segundo relatos prestados pelas vítimas, um homem de 40 anos, e 04 (quatro) mulheres, uma de 54, outra de 49, uma terceira de 30 e outra de 28 anos, durante horário de atendimento em uma clínica, surgiram no local 02 (dois) infratores sendo que, um deles, de posse de uma arma de fogo, anunciou o roubo, subtraindo pertences dos clientes e aparelhos de telefone celular. Ato contínuo, determinaram que as recepcionistas se deitassem no chão e subtraíram certa quantia em dinheiro do caixa do estabelecimento. No local há monitoramento de câmeras, o que possibilitou a averiguação da ação dos autores do roubo, facilitando a identificação destes, que são procurados.

***

À av. Perimetral II, no bairro Universitário, às 21h34 de, 17Ago, a polícia registrou uma ocorrência de roubo à mão armada consumado a Ônibus Coletivo.
Segundo informações prestadas pela vítima, uma mulher de 27 anos, cobradora no ônibus da linha 2601, (Village/Maracanã), trabalhava no coletivo quando foi abordada por um infrator que, de posse de um revólver, anunciou o roubo e subtraiu certa quantia em dinheiro do caixa. Em ato contínuo, o autor apontou a arma para o motorista, determinando que parasse o coletivo para que ele pudesse descer.
Foi prestado atedimento à vítima solicitante, tendo sido difundidos os dados da ocorrência para a viaturas do turno que iniciaram o rastreamento na busca pela prisão do responsável por este crime.

***

Às 12h40 de ontem, 17Ago, à rua Dr. Veloso, no Centro, a polícia foi acionada a atender uma ocorrência de roubo à mão armada consumado a estabelecimento comercial.
Segundo relatos das vítimas, 05 (cinco) mulheres, com idades entre 25 e 54 anos e dois homens, um de 40 e outro de 47 anos, encontravam-se no local quando foram surpreendidos por dois infratores sendo que, um deles, de posse de uma arma de fogo, anunciou o roubo, subtraindo das vítimas peças em ouro, relógios e aparelhos de telefone celular e do local certa quantia em dinheiro.
Foi prestado o atendimento às vítimas, tendo sido iniciado o rastreamento, que continua na busca pela prisão dos infratores responsáveis por este crime.

***

À rua Ernesto Neves, no bairro Edgar Pereira, a polícia registrou, às 21h30 de ontem, 17Ago, um roubo à mão armada consumado a transeunte.
De acordo com informações prestadas pela vítima, uma mulher de 51 anos, encontrava-se em frente à residência, preparando-se para sair em seu veículo sendo que, no momento em que guardava alguns objetos no porta-malas do carro, foi surpreendida por dois infratores, em uma motocicleta Honda Titan, de cor preta, com a placa encoberta sendo que um deles, armado com uma arma de fogo, ameaçaram a vítima, anunciaram o roubo e subtraíram sua bolsa, contendo 01 (um) aparelho de telefone celular, relógio de pulso, acessórios de ouro e documentos pessoais.
Foi prestado atendimento à vítima e iniciado o rastreamento que continua na busa pela prisão dos infratores.

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Mensagem N°81780
De: Edivano Data: Quarta 17/8/2016 16:24:51
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Deveriam criar blog para contabilizar os assaltos, tendo em vista o grande número do crime e a dificuldade de registro do BO, meu filho foi assaltado com arma na cabeça hoje às 11:30 fiquei aguardando uma viatura para ocorrência que não apareceu no endereço e estou aguardando até agora, desta vez no posto policial próximo.

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Mensagem N°81779
De: Defesa Civil Data: Quarta 17/8/2016 12:44:30
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Haverá detonações em 18/08/2016 (quinta-feira), na mina Boa Vista (frente Lagoa) às 12:00 horas e na Expansão Boa Vista na banca 780 às 16:00 horas.

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Mensagem N°81778
De: Manoel Hygino Data: Quarta 17/8/2016 11:06:37
Cidade: Belo Horizonte

O prejuízo da Olimpíada

Hoje em Dia - Manoel Hygino

Não demora e terminam os Jogos Olímpicos de 2016, algo realmente fantástico diante das dificuldades que passa o mundo e, particularmente, o país que os sedia. Coubertin, o nobre francês que teve a ideia de recomeçar as disputas da época do apogeu helênico, poderia julgar-se feliz e realizado com o espetáculo de abertura das competições, que a televisão mostrou, em vivo e em cores, como dizem os portugueses.
No entanto, em contraponto à beleza a que se assistiu, não passou ignorada a sucessão de problemas que, à margem, houve. Refiro-me à demonstração de pobreza, de miséria, até de violência, que, no período, estigmatizou a bem elaborada programação. Não foi invenção da Imprensa o registro de que se revelou ao planeta. Há um outro Brasil: o das enormes favelas e dos grupos criminosos e dos oportunistas, organizados para ilicitamente explorar o evento.
Afirmava-se que a Olimpíada não resultaria em prejuízo para o Brasil, consequentemente para os brasileiros. De antemão, conhecia-se que não se tratava rigorosamente de verdade, porque se tinha muito recente e viva a experiência desastrosa da Copa do Mundo. Nela, houve muito mais do que elevados prejuízos para os cofres públicos, apagando a esperança de, em contrapartida, cumprir-se um programa de obras públicas reclamadas há décadas. O dinheiro tomou outra destinação.
Com os olhos grudados nas televisões, nas quais os escândalos da Lava Jato passaram a plano inferior à Olimpíada, não se tomou conhecimento de uma decisão da Justiça Federal do Rio de Janeiro. Ela proibia que a União e o município fizessem qualquer repasse de verba pública para o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, até que “seja dada ampla publicidade de todas as receitas e despesas”.
E ainda: caso algum repasse tenha sido feito, o Comitê Rio 2016 fica impedido de usar a verba para pagamento a fornecedores. O Comitê está também obrigado a justificar a necessidade de uso dessas verbas para organização e realização dos jogos.
A grave decisão foi de uma juíza – Márcia Maria Nunes de Barros, de plantão no Rio de Janeiro, e decorreu de pedido do Ministério Público Federal, em 2 de julho –, que exigia transparência nas contas das Olimpíadas. O MPF formalizou a solicitação ao Comitê, dando-lhe 20 dias para a abertura da caixa preta. A Comissão Organizadora se negou fazê-lo, todavia, sob alegação de que, sendo ente privado, não havia obrigação legal de atender.
A sua vez, a Procuradoria argumenta que a exposição da contabilidade é imprescindível, até porque estabelecida no contrato da Rio 2016 com o COI. No final da novela, quem terá de assumir o déficit do evento serão a União e os poderes públicos.
A juíza observa que dificilmente o prejuízo dos Jogos será recuperado “por quaisquer dos órgãos públicos, que se encontram em difícil situação financeira, como é de conhecimento geral”.
A belezura da Olimpíada, como se vê, contrasta com a feiura da contabilidade. No final, mais uma vez, o cidadão ficará coagido a quitar o déficit, como se não estivéssemos na crista de uma imensa crise. Este, sim, será um grande golpe contra a bolsa do brasileiro, que por sinal sequer mais bolsa tem.

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Mensagem N°81777
De: Marly Data: Terça 16/8/2016 10:57:37
Cidade: M. Claros

A Avenida Magalhàes Pinto, que conduz ao aeroporto de M. Claros, é rodovia? Pergunto porque um amigo recebeu multa por dirigir neste trecho urbano sem ligar os faróis, de dia, como é a regra para as rodovias. Em caso positivo, vamos assistir a um festival de multas. Pobres de nós.

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Mensagem N°81776
De: Armando Data: Terça 16/8/2016 09:49:58
Cidade: Montes Claros

Noticiado: os cemitérios de M. Claros, mais uma vez, estão sem vagas. Esgotados. Há um cemitério particular pronto, a ser inaugurado. Fica na região da Facela, além das rodovias que cercam M. Claros. Assim sendo, os velórios obrigatoriamente deverão ser lá. As leis impedem que o féretro, isto é, o cortejo fúnebre, transponham rodovias.

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Mensagem N°81775
De: Soares Data: Terça 16/8/2016 09:31:30
Cidade: M. Claros

Ter 16/08/16 - 9h - Morre aos 100 anos João Havelange, ex-presidente da Fifa e da Confederação Brasileira de Desportos

Pouca gente sabe, pouquíssimas: um tio de João Havelange tem o dedo na história de M. Claros. Foi nos primeiros anos do século passado. M. Claros havia recebido padre e freiras belgas, que vieram para o Colégio Imaculada e para a Santa Casa. Houve um atrito com o primeiro bispo da cidade e as freiras retornaram à Bélgica, num cisma local que ainda hoje é famoso na história da igreja brasileira. O tio de João Havelange exercia funções diplomáticas e foi protagonista dos fatos. A dúvida que tenho: era embaixador da Bélgica, ou coisa equivalente, e atuou nos episódios, depois totalmente superados. Tanto que as freiras vieram de volta da Bélgica e dirigem, há mais de 100 anos, o Colégio Imaculada, de tanta história. Entre suas alunas, uma presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, a partir do mês que vem.

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Mensagem N°81774
De: Copasa Data: Segunda 15/8/2016 17:20:00
Cidade: Montes Claros

Neste dia 16/08/2016, serão fechados os registros que abastecem os bairros:
REGIÃO 3: De 01h do dia 16/08 às 08h do dia 16/08.
Bairros: Parte alta Planalto, Universitário, Vilage do Lago II, Nova América, parte do Guarujá, parte alta do Bairro Jardim Primavera, Jardim Alegre.
REGIÃO 2: De 08h do dia 16/08 às 00h do dia 17/08
Bairros: Maracanã, Nossa Senhora das Graças, Conj. Habit. Jose Correia Machado, Ciro dos Anjos Conj. Habit. Joaquim Costa Vila Campos, D. Gregória Vila Atlântida, Bela Vista, Jardim Panorama I e II, Vila Oliveira, Barcelona Park, Nova Morada, Melo, Edgar Pereira, Vila João Gordo, Cintra, Roxo Verde, Vila Ipiranga, Bairro de Lurdes, Vera Cruz, Esplanada, Santa Laura, Interlagos Monte Alegre, Alcides Rabelo, Monte Carmelo, Santo Amaro, Conj. Habit. Alterosa II, Jardim Palmeiras, Santa Lucia I e II.
REGIÃO 4: De 08h do dia 16/08 às 00h do dia 17/08.
Bairros: Morrinhos, Morada Do Parque, Morada Da Serra, Jardim Liberdade, Augusta Mota, Parque Jardim Morada do Sol, Parte Alta Vila Guilhermina, Cidade Nova, Jardim São Geraldo, Major Prates, Santa Rita I e II e Parte Alta Do Sumaré, São Judas I e II Vila Greicy, Ciro dos Anjos, Conj. Habitacional Joaquim Costa.

***

Neste dia 17/08/2016, serão fechados os registros que abastecem os bairros:
REGIÃO 3: De 01h do dia 17/08 às 08h do dia 17/08.
Bairros: Parte alta Planalto, Universitário, Vilage do Lago II, Nova América, parte do Guarujá, parte alta do Bairro Jardim Primavera, Jardim Alegre.
REGIÃO 1: De 08h do dia 17/08 às 00h do dia 18/08.
Bairros: São Jose, Alto São João, Vila Regina, Renascença, Conjuntos Habitacionais Tancredo Neves, Santa Cecília e floresta, Alice Maia, Vila Exposição, Centro, Todos os Santos I e II, Vila Anália, Novo Delfino, Belvedere Santo Antônio I e II, Jardim Olímpico, Conj. Havaí, Santos Reis, Vila São Francisco de Assis, Vila Antônio Narciso, Vila Nossa Senhora Aparecida, Vila Áurea, Santa Eugenia, Eldorado, Vila Castelo Branco, Jardim Alvorada, Vila Sumaré, Dr. Antônio Pimenta, Nossa Senhora de Fátima, Delfino Magalhães, Santa Rafaela, Vila Telma, Vila Sion, Alto Da Boa Vista, Conj. Habit. Jose Carlos de Lima, Dr. João Alves, Maria Cândida, Carmelo, Grande Independência e Adjacentes, Jardim São Geraldo II, Mangues, Condomínio Gran Royalle Pirâmide, Residencial Sul Ipês, Amazonas, Jardim Brasil.
REGIÃO 5: De 08h do dia 17/08 às 00h do dia 18/08.
Bairros: Morada do Sol, Santo Expedito, Cândida Câmara, Funcionários, Ibituruna, Vila Guilhermina, Cidade Nova, Jardim São Luiz, Vila Santa Maria.

***

Neste dia 18/08/2016, serão fechados os registros que abastecem os bairros:
REGIÃO 3: De 01h do dia 18/08 às 08h do dia 18/08.
Bairros: Parte alta Planalto, Universitário, Vilage do Lago II, Nova América, parte do Guarujá, parte alta do Bairro Jardim Primavera, Jardim Alegre.
REGIÃO 2: De 08h do dia 18/08 às 00h do dia 19/08
Bairros: Maracanã, Nossa Senhora das Graças, Conj. Habit. Jose Correia Machado, Ciro dos Anjos Conj. Habit. Joaquim Costa Vila Campos, Jardim Alvorada, Vila Sumaré, Dr. Antônio Pimenta, Nossa Senhora de Fátima, D. Gregória Vila Atlântida, Bela Vista, Jardim Panorama I e II, Vila Oliveira, Barcelona Park, Nova Morada, Melo, Edgar Pereira, Vila João Gordo, Cintra, Roxo Verde, Vila Ipiranga, Bairro de Lurdes, Vera Cruz, Esplanada, Santa Laura, Interlagos Monte Alegre, Alcides Rabelo, Monte Carmelo, Santo Amaro, Conj. Habit. Alterosa II, Jardim Palmeiras, Santa Lucia I e II.
REGIÃO 4: De 08h do dia 18/08 às 00h do dia 19/08.
Bairros: Morrinhos, Morada Do Parque, Morada Da Serra, Jardim Liberdade, Augusta Mota, Parque Jardim Morada do Sol, Parte Alta Vila Guilhermina, Cidade Nova, Jardim São Geraldo, Major Prates, Santa Rita I e II e Parte Alta Do Sumaré, São Judas I e II Vila Greicy, Ciro dos Anjos, Conj. Habitacional Joaquim Costa.

***

Neste dia 20/08/2016, serão fechados os registros que abastecem os bairros:
REGIÃO 3: De 01h do dia 20/08 às 08h do dia 20/08.
Bairros: Parte alta Planalto, Universitário, Vilage do Lago II, Nova América, parte do Guarujá, parte alta do Bairro Jardim Primavera, Jardim Alegre.
REGIÃO 2: De 08h do dia 20/08 às 00h do dia 21/08
Bairros: Maracanã, Nossa Senhora das Graças, Conj. Habit. Jose Correia Machado, Ciro dos Anjos Conj. Habit. Joaquim Costa Vila Campos, Jardim Alvorada, Vila Sumaré, Dr. Antônio Pimenta, Nossa Senhora de Fátima, D. Gregória Vila Atlântida, Bela Vista, Jardim Panorama I e II, Vila Oliveira, Barcelona Park, Nova Morada, Melo, Edgar Pereira, Vila João Gordo, Cintra, Roxo Verde, Vila Ipiranga, Bairro de Lurdes, Vera Cruz, Esplanada, Santa Laura, Interlagos Monte Alegre, Alcides Rabelo, Monte Carmelo, Santo Amaro, Conj. Habit. Alterosa II, Jardim Palmeiras, Santa Lucia I e II.
REGIÃO 4: De 08h do dia 20/08 às 00h do dia 21/08.
Bairros: Morrinhos, Morada Do Parque, Morada Da Serra, Jardim Liberdade, Augusta Mota, Parque Jardim Morada do Sol, Parte Alta Vila Guilhermina, Cidade Nova, Jardim São Geraldo, Major Prates, Santa Rita I e II e Parte Alta Do Sumaré, São Judas I e II Vila Greicy, Ciro dos Anjos, Conj. Habitacional Joaquim Costa.

***

Neste dia 21/08/2016, serão fechados os registros que abastecem os bairros:
REGIÃO 3: De 01h do dia 21/08 às 08h do dia 21/08.
Bairros: Parte alta Planalto, Universitário, Vilage do Lago II, Nova América, parte do Guarujá, parte alta do Bairro Jardim Primavera, Jardim Alegre.
REGIÃO 1: De 08h do dia 21/08 às 00h do dia 22/08.
Bairros: São Jose, Alto São João, Vila Regina, Renascença, Conjuntos Habitacionais Tancredo Neves, Santa Cecília e floresta, Alice Maia, Vila Exposição, Centro, Todos os Santos I e II, Melo, Vila Anália, Novo Delfino, Belvedere Santo Antônio I e II, Jardim Olímpico, Conj. Havaí, Santos Reis, Vila São Francisco de Assis, Vila Antônio Narciso, Vila Nossa Senhora Aparecida, Vila Áurea, Santa Eugenia, Eldorado, Vila Castelo Branco, Delfino Magalhães, Santa Rafaela, Vila Telma, Vila Sion, Alto Da Boa Vista, Conj. Habit. Jose Carlos de Lima, Dr. João Alves, Maria Cândida, Carmelo, Grande Independência e Adjacentes, Jardim São Geraldo II, Mangues, Condomínio Gran Royalle Pirâmide, Residencial Sul Ipês, Amazonas, Jardim Brasil.
REGIÃO 5: De 08h do dia 21/08 às 00h do dia 22/08.
Bairros: Morada do Sol, Santo Expedito, Cândida Câmara, Funcionários, Ibituruna, Vila Guilhermina, Cidade Nova, Jardim São Luiz, Vila Santa Maria.

***

Neste dia 22/08/2016, serão fechados os registros que abastecem os bairros:
REGIÃO 3: De 01h do dia 22/08 às 08h do dia 22/08.
Bairros: Parte alta Planalto, Universitário, Vilage do Lago II, Nova América, parte do Guarujá, parte alta do Bairro Jardim Primavera, Jardim Alegre.
REGIÃO 2: De 08h do dia 22/08 às 00h do dia 23/08
Bairros: Maracanã, Nossa Senhora das Graças, Conj. Habit. Jose Correia Machado, Ciro dos Anjos Conj. Habit. Joaquim Costa Vila Campos, Jardim Alvorada, Vila Sumaré, Dr. Antônio Pimenta, Nossa Senhora de Fátima, D. Gregória Vila Atlântida, Bela Vista, Jardim Panorama I e II, Vila Oliveira, Barcelona Park, Nova Morada, Melo, Edgar Pereira, Vila João Gordo, Cintra, Roxo Verde, Vila Ipiranga, Bairro de Lurdes, Vera Cruz, Esplanada, Santa Laura, Interlagos Monte Alegre, Alcides Rabelo, Monte Carmelo, Santo Amaro, Conj. Habit. Alterosa II, Jardim Palmeiras, Santa Lucia I e II.
REGIÃO 4: De 08h do dia 22/08 às 00h do dia 23/08.
Bairros: Morrinhos, Morada Do Parque, Morada Da Serra, Jardim Liberdade, Augusta Mota, Parque Jardim Morada do Sol, Parte Alta Vila Guilhermina, Cidade Nova, Jardim São Geraldo, Major Prates, Santa Rita I e II e Parte Alta Do Sumaré, São Judas I e II Vila Greicy, Ciro dos Anjos, Conj. Habitacional Joaquim Costa.

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Mensagem N°81773
De: Murilo de Oliveira Data: Segunda 15/8/2016 08:53:22
Cidade: Montes Claros/MG

A mensagem nº 81765 do Sr. Luiz Ortiga serve também para a Praça de Esportes de BOCAIUVA, que luta bravamente para sobreviver, graças as atitudes de seus diretores e sócios. O problema é depender das prefeituras inchadas de problemas financeiros. Fica mesmo a nossa grande saudade dos tempos áureos destes estabelecimentos esportivos.

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Mensagem N°81772
De: Iara Tribuzzi Data: Segunda 15/8/2016 08:21:28
Cidade: Belo Horizonte/MG

Mensagem: Os nós na língua - Manoel Hygino A montes-clarense Cármen Lúcia Antunes foi eleita presidente do Supremo Tribunal Federal, cargo que ocupará pelos próximos dois anos. A votação seguiu a tradição de escolher presidente o ministro mais antigo e que não tenha ocupado a cadeira. (...)

Oi, Manoel Hygino, Ri muito, com os nós da língua pátria.Não temos tido fatos engraçados, estão mais para tristes ou trágicos. Assim lhe agradeço, e lhe envio um abraço afetuoso pelo dia dos Pais. que seja de muitas alegrias, junto aos seus.

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Mensagem N°81771
De: Alberto Sena Data: Segunda 15/8/2016 08:23:37
Cidade: Grão Mogol

Montes Claros

Com a chave na ignição da memória

Alberto Sena

O acervo de fotos antigas iniciado por Dona Dorzinha – Maria das Dores Gomes Guimarães – e levado adiante pelo filho dela, Wagner Gomes, é sem dúvida de grande importância. Principalmente para mim. Por que? Simples, porque a cada foto exposta me leva a pôr na ignição da memória a respectiva chave pretérita. Cada foto tem uma chave diferente.
Ao me deparar com essa fotografia da Rua Doutor Veloso, fundos do Cine São Luís, logo acionei a chave própria e abri um dos escaninhos da década de 60. Estava tudo lá. Bem guardado. Inclusive lembranças dos filmes vistos e revistos. Era um cine pequeno, menor que o cine Coronel Ribeiro e menor, mais ainda, do que o cine Fátima. Mas passava cada filme!
Perscrutando a foto com o olhar tipo Alain Delon, os olhos grudam nas paredes do Clube Montes Claros onde noites foram passadas e repassadas no escurinho da pista de dança. Naquela época – só os românticos vão entender isso – o gostoso era dançar coladinho. Tenho comigo uma intrigante suspeição, a pedra de toque do esfriamento do calor humano de hoje em dia começou a partir de quando os casais passaram a dançar separados.
Baseado nas experiências do filósofo Anes Otrebla, é possível presumir isso. Porque se antes o contato era corpo a corpo, depois que os casais passaram a dançar separados foi literalmente cortado o cordão umbilical. E deu no que deu. Hoje o contato é virtual. E ponha virtual nisso. Vivemos os tempos glaciais do Poquémon Go. O que tem de gente tropeçando na rua ou caindo em cada buraco, está no “og nomeuqop”.
Quem viveu a época documentada pela foto, se vai recordar de que em frente ao clube, na porta de um prédio, era a trincheira de Gerinha Português, Cici Santamaria, Waltinho Fernandes, Fernando Arrupiado, Saulo Wanderley, Marco Antônio Rocha, Marco Aurélio Rocha e outros mais.
A turma fazia a diferença. Salvo engano, todos eles nascidos no pós-guerra. Ainda baseado nas filosofadas de Otrebla, a geração nascida até 1949 é bem diferente da que veio na década de 50. Aquela sofreu forte influência da Juventude Transviada estimulada pela rebeldia de James Dean e de filmes como “Amor Sublime Amor”. Mas ao mesmo tempo era uma geração romântica.
Gerinha Português, qual galinho garnisé, e a turma dele viviam uma briga nem tão surda contra outro chefe de turma Gerinha, o Malandro, dos Morrinhos, famoso por jogar capoeira. Quando circulava a notícia de que haveria embate entre uma turma e outra, crescia dentro da gente uma expectativa nervosa e ao mesmo tempo um sentimento de torcida para que eles se enfrentassem mesmo a fim de mudar a rotina da cidade. Mas nunca presenciei nem soube se realmente eles chegaram às vias de fato.
No prédio do Clube Montes Claros, onde o carteado era jogado e infelicitou a vida de muitos perdedores, havia do lado da Rua Presidente Vargas um cômodo onde funcionava a sapataria de Sebastião, Tião Boi chamado. O Tião era personagem interessante. Se ele não existisse, seria necessário criá-lo.
Enquanto punha meia sola nos sapatos, às vezes com a boca cheia de pregos e ia cuspindo um após pregar o outro na sola de couro dos sapatos, ele punha para fora a sabedoria intrínseca ao técnico estrategista em futebol de salão, hoje futsal. A sapataria era frequentada pela juventude da época, em meio ao cheiro de chulé de sapatos masculinos e femininos.
Só duma coisa Tião não gostava de falar nem de ouvir. Aliás, duas. Bastava pronunciar a denominação “jia” (anuro leptodactilideo) para ele ficar com o corpo quase todo empolado. Tinha ojeriza só de ouvir falar jia. A outra, bastava a simples menção com os dedos insinuando que ia fazer-lhe cócegas dos lados das costelas. Tião só faltava morrer de cócegas. Virava fera.
Mas o gostoso mesmo era comer filé a cubana no restaurante Mangueirinha, tarde da noite, depois de vividas todas as pelejas noturnas. O Mangueirinha ficava – ou ainda fica? – na Rua Padre Augusto quase com Rua Afonso Pena. Tomando a direção contrária a dos personagens da foto, era só entrar à direita logo depois do Clube Montes Claros para “tirar a barriga da miséria” no Mangueirinha. Como o próprio nome diz, lá havia uma mangueira, manga comum. Uma delícia. As mangas. E a comida, claro.
Como dizia no início deste texto, indubitavelmente uma foto desse tipo é da maior importância. Quem concorda comigo que levante o dedo.

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Mensagem N°81770
De: ANA CLAUDIA Data: Domingo 14/8/2016 11:44:32
Cidade: MONTES CLAROS

socorro! a quem recorrer , essa noite a ete- estação de tratamento de esgoto da copasa , exalou o seu fedor ,fétido a noite inteira aqui no bairro edgar pereira e outros bairros, o engraçado é que durante o dia não fede e a noite a partir das 23h começa o tormento. alguma autoridade, meio ambiente tem que fazer algo não podemos ficar a merce dessa empresa que nos cobra caro para um péssimo serviço desse.

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Mensagem N°81769
De: Ivana Rebello Data: Domingo 14/8/2016 09:29:18
Cidade: Montes Claros

O brinquedo

Eram apenas três quadras, mas se abria um caminho infinito entre eles. Quando segurava o braço do velho pai com sua mão, sentia que seu próprio corpo curvava-se mais que o dele. A placa azul, meio desgastada, anunciava: Lar dos idosos. E isso era tudo.
Em outubro, seria o aniversário do pai.
Durante meses serrara, aparara e lixara. Com um canivetinho pequeno fora tirando as pontas e construindo seu segredo. Devagar o pedaço de madeira fora tomando forma e identidade. Nunca fora artista, mas aquela ideia lhe viera repentinamente, depois da última visita ao velho pai. Segurara suas mãos, finas como papel, e sentira que a vida dele se ia apagando devagar.
Nas poucas horas disponíveis da semana, ajeitava-se num cantinho do quarto em que morava e, de posse do canivete e de uma marretinha, ia esculpindo forma em madeira macia e cheirosa. Enquanto moldava o pequeno objeto, imagens de outros tempos entravam pela janela, sem pedir licença.
Via a mãe, sempre magra, debruçada sobre o fogão, com duas panelas, de onde vinha um cheiro confortante de feijão. Ele, menino, cochilava sobre os livros, tentando enganar a fome. Vez ou outra, ela lhe passava um pito: “Estuda, minino!” E, depois, amaciava a voz: “Seu pai deve de tá chegando ...”
Poucas horas após ele entrava, o rosto cansado iluminava-se ao ver o menino; puxava um tamborete e sentava-se à mesinha. Esses gestos eram a senha para que a mãe lhes servisse dois pratos de feijão com arroz: um feijão meio ralo que, às vezes, ela enriquecia com pele de porco. Só depois é que ela, suspirando, sentava-se à mesa com seu prato, sempre mais vazio que os deles.
De quinze em quinze dias, o pai tinha folga no serviço. Ele e a mãe montavam na bicicleta e iam, os três, ao parque municipal. Nesses momentos, sentavam-se sobre o gramado, ela ajeitava o melhor vestido com os dedos magros e o pai, com um gesto largo, enfiava a mão no bolso. Sorrindo, estendia-lhe uma nota amassada: “Pode ir comprar seu sorvete.”
Ele queria ir correndo, mas ia muito devagar; pedia sempre um sorvete de chocolate, que ia lambendo pelas beiradas, de olhos bem abertos, com medo de que, subitamente, o doce se desmanchasse ante seus olhos. A mãe achava graça, dizia que ia tomar o sorvete, ria muito – como ele tinha saudade daquele riso!
Tentava deter o tempo, mas ele, até em sua memória, vinha apagando certos rostos e olhares, silenciando algumas palavras, embaçando seus olhos. Lembrava-se de que a mãe ficara mais magra, tossia muito e seus olhos queimavam. A cada vez que voltavam do médico, ela vinha menor, encolhida em seu corpo débil, o riso cada vez mais raro.
Um dia, se foi. Sua mãe, tão discreta, apenas silenciara de vez, os olhos fechados, vestindo seu vestido de passeio. O pai, abatido, segurara firme sua mão e, num choro sem lágrimas, abraçou-o fortemente. Dois dias depois, comunicou-lhe que, a partir daquele dia, ele teria que morar com a tia. O pai viria visitá-lo, de quinze em quinze dias.
Desde então, não faltou a nenhuma visita. Levava-o ao mesmo parque, sentavam-se num banco, perguntava-lhe da escola, da vida, dava-lhe o dinheiro do sorvete e voltavam lentamente, porque já sabiam que as coisas não duram para sempre.
Os olhos do pai foram ficando cansados, seu corpo envergara-se mais, quase todo o cabelo estava branco. E ele, rapagão, comunicou-lhe que iria parar de estudar, arrumar um emprego e alugar um cantinho para eles.
O tempo, esse tecelão implacável, foi deixando aqui e ali seu traçado. Ele trabalhava como garçom; o pai, aposentado, vivia inventando pequenos consertos. Casou-se, teve filhos e, de repente, a casa ficou demasiado pequena para os gestos lentos do velho. Vez ou outra, o pai perdia seu olhar no nada, esquecendo-se das coisas a seu redor.
Eram apenas três quadras, mas se abria um caminho infinito entre eles. Quando segurava o braço do velho pai com sua mão, sentia que seu próprio corpo curvava-se mais que o dele. A placa azul, meio desgastada, anunciava: Lar dos idosos. E isso era tudo.
Chegara o dia do aniversário dele.
Naquele dia, as horas demoraram a passar. Mas sustentou a ansiedade do tempo, a gravata borboleta e os fregueses indigestos com a esperança da noite que, certamente, viria. Quando o relógio apontou a meia noite, despiu-se do uniforme, da pilha de pratos e do odor de óleo da cozinha. Apanhou a bicicleta e pedalou como menino.
Eram quinze para uma hora, quando desceu da bicicleta. Naquela noite especial não precisaria obedecer ao horário das visitas. Entrou e acenou para a recepcionista. Ajeitou a blusa, os cabelos e o coração.
Foi andando pelo corredor já conhecido e empurrou a porta do terceiro quarto à esquerda. O velho estava cochilando, sentado numa cadeira ao lado da cama. Abriu os olhos sem sobressalto e sorriu um sorriso sem dentes. Ele aproximou-se, afagou seus cabelos ralos e beijou-lhe a testa.
Em silêncio, estendeu-lhe o embrulho que cuidadosamente preparara. Os olhinhos do velho faiscaram. Tirou de dentro do papel verde um caminhãozinho de madeira. Os olhos dos dois encontraram-se, num entendimento sem palavras. Há muitos anos, no dia do seu aniversário, o pai lhe levara um caminhãozinho como aquele. A mão trêmula do velho afagou o brinquedo, num gesto cheio de circunstâncias. O tempo, finalmente, lhes dera uma pausa.
Quando o enfermeiro veio apagar as luzes, encontrou-os ainda mudos, as duas cabeças geminadas, num abraço de pai e de filho.


Minha modesta homenagem aos pais de Montes Claros.

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Mensagem N°81768
De: Manoel Hygino Data: Sábado 13/8/2016 09:02:09
Cidade: Belo Horizonte

Os nós na língua pátria

Jornal Hoje em Dia – Manoel Hygino

A montes-clarense Cármen Lúcia Antunes foi eleita presidente do Supremo Tribunal Federal, cargo que ocupará pelos próximos dois anos. A votação seguiu a tradição de escolher presidente o ministro mais antigo e que não tenha ocupado a cadeira.
Antes dela, a ex-ministra Ellen Gracie esteve no posto no biênio 2006/2008. A posse de Carmén Lúcia será em 14 de setembro. Com 62 anos, formada pela PUC de Minas em 1977, chegou ao STF por indicação de Lula e sugestão de Itamar. Foi procuradora de Minas é pós-graduada em direito constitucional, tendo sete livros publicados.
Como em provocação, o ministro Ricardo Lewandowsky, que está terminando seu mandato no STF, perguntou à sucessora se queria ser chamada de “Senhora Presidente” ou “Senhora Presidenta”.
Carmen Lúcia não titubeou, respondendo que seguiria as regras de vernáculo aprendidas nos cursos básicos quando estudante. Portanto, “senhora presidente”.
O assunto entrou para o anedotário. Tanto que Rodolfo Sarmento, em 12 de novembro de 2012, enviou ao seu público de blog a seguinte mensagem: “Aprendam. Acabou a moleza. Quem relutava, se negava ou criticava o pedido meigo de Dilma ser tratada como presidenta, pode preparar-se para não ser pego fora da lei. No dia 3 de abril, a presidentA sancionou a lei 12.605/12. Para quem ainda duvida, está lá no site da presidentA. A lei determina a obrigação da flexão de gênero em profissões. Ou seja, agora é presidenta, gerentA, pilotA etc... Vou aproveitar para exigir que eu seja tratado a partir de agora como flamenguistO, jornalistO, dentistO, motoristO etc. Só no Brasil”.
A mudança gramatical não foi avaliada pelos doutos membros da Academia Brasileira de Letras ou pelos ilustres estudiosos da língua. No entanto, o Diário Oficial da União de 4 de abril de 2012 publicava o texto da lei nº 12.605, do dia anterior, sob responsabilidade da subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República. Determinava o emprego obrigatório da flexão de gênero para nomear profissão ou grau em diplomas. Eis o texto:
“A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º As instituições de ensino públicas e privadas expedirão diplomas e certificados com a flexão de gênero correspondente ao sexo da pessoa diplomada, ao designar a profissão e o grau obtido.
Art.2º As pessoas já diplomadas poderão requerer das instituições referidas no artigo 1º a remissão gratuita dos diplomas, com a devida correção, segundo regulamento do respectivo sistema de ensino.
Art.3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 3 de abril de 2012; 191º da Independência e 124º da República. Dilma Rousseff , Aloízio Mercadante, Eleonora Menicucci de Oliveira”.
Após a lei, Geraldo Coelho comentava: “Hoje, eu vou ao oculisto. Depois de passar no dentisto, tinha lá um motoristo e maquinisto, todos flamenguistos... desculpem mas não resisti; sou humoristo”.

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Mensagem N°81767
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sexta 12/8/2016 23:10:00
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

A GRANDEZA DO RECOMEÇO

* Marcelo Eduardo Freitas

Uma das passagens mais marcantes da Bíblia Cristã pode ser encontrada no diálogo de Jesus com o fariseu Nicodemos, este considerado mestre da lei e membro do Sinédrio, uma espécie de corte suprema da lei judia, com a função de administrar justiça, interpretando e aplicando a Torá (Pentateuco ou Lei de Moisés).
Embora não haja fontes claras de informação sobre Nicodemos fora do Evangelho de João, muitos historiadores identificam-no como Nicodemos Ben Gurion, mencionado no Talmude como “um homem rico, figura respeitada, generosa e popular, com a reputação de ter tido poder milagroso”.
Enquanto está em Jerusalém para a Páscoa, Jesus teria realizado diversos sinais ou milagres. Por conta disso, muitos passaram a crer nele. Nicodemos, que segundo o Evangelho de João mostrou-se favorável ao Messias, teria ficado deslumbrado. Querendo aprender mais, já à noite, provavelmente com receio de que, se visto, sua reputação perante outros líderes judeus ficasse prejudicada, ele visita a Jesus.
“Rabi”, diz Nicodemos, “sabemos que o senhor veio como instrutor da parte de Deus, pois ninguém pode realizar esses sinais que o senhor realiza a menos que Deus esteja com ele”. Em resposta, Jesus diz a Nicodemos que para alguém entrar no Reino de Deus é preciso “nascer de novo” (João 3:2, 3).
Sem saber como alguém pode nascer de novo, Nicodemos pergunta ao Nazareno: “Será que [alguém] pode entrar no ventre da sua mãe e nascer outra vez?” (João 3:4). Jesus, então, explica ao fariseu: “A menos que alguém nasça da água e do espírito, não pode entrar no Reino de Deus” (João 3:5).
Em tempos atuais, sem olvidar da relevante lição de espiritualidade, a expressão nascer de novo significa ter a oportunidade de uma nova chance, reiniciar a vida, aprender com a grandeza do recomeço. Por vezes, chega a dar medo, uma terrível sensação de insegurança. Quem de nós, afinal, nunca ficou apreensivo diante da possibilidade de ter que começar tudo outro vez?
Caro leitor, embora difícil, é necessário aprender o exato momento em que ciclos chegam ao final. É preciso encontrar sentido no efêmero, sob pena de perdermos, por vezes, a alegria e o real sentido da vida. Não sem dor, devemos enfrentar o fato de que filhos crescem, entes queridos morrem, casamentos chegam ao fim, casas – ainda que novas - são vendidas, postos de empregos são fechados, anos letivos se encerram, envelhecemos, ficamos flácidos e, seja pela força da gravidade (para todos) ou da gravidez (para as mulheres), caímos, perecemos. O botox, amigos e amigas, não fará efeito para sempre!
Gabriela Mistral, poetisa chilena e Prêmio Nobel de Literatura de 1945, buscava a perseverança das ondas do mar, que fazem de cada recuo um ponto de partida para um novo avanço. Pode ser início do ano, uma segunda-feira ou mesmo o amanhã. Sempre há razões para se oportunizar uma nova chance. “Não sejamos coletores de lixos que as pessoas jogam sobre nós através de opiniões mesquinhas, sob suas visões sujas e podres a respeito do que realizamos com a consciência tranquila”.
Pode parecer ofensivo, mas há pessoas que precisam do suicídio para o recomeço! Evidentemente, não o literal, mas o moral. Aquele que mata a parte psicológica que nos deixa para baixo, acabado, depressivo, sem forças para seguir adiante. Essa “morte” é bem-vinda! Serve para apagar as feridas e fazer com que sigamos em frente, sem enganações despropositadas, já que todos nós, sem exceção, carregamos estilhaços de nossos erros, frustrações ou decepções. Embora aptos a marcar o corpo, são fragmentos que não podem impedir a libertação da alma.
É nas palavras de Carlos Drummond de Andrade, o mais influente poeta brasileiro do século XX, que encontramos inspiração para concluir essa pregação ao recomeço: “Mesmo que o hoje te dê um não, lembre-se que há um amanhã melhor, a certeza de que os nossos caminhos devemos traçar ao lado de quem nos ama; com amor, paz, confiança e felicidade, é a base para se recomeçar. Um recomeço, pra pensar no que fazer agora, acreditando em si mesmo, na busca do que será prioridade daqui pra frente; planos? Pra que os fizemos, já que o amanhã é mistério? A qualquer momento pode ser tempo, de revisar os conceitos e ações, e concluir, que tudo aquilo que você viveu marcou, porém não foi suficiente pra que continuasse. Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo, é renovar as esperanças na vida e o mais importante, acreditar em você de novo”.


(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°81766
De: Luiz Ortiga Data: Sexta 12/8/2016 18:24:36
Cidade: BRASÍLIA/DF

Montes Claros tem umas coisas que só ela sabe fazer: uma delas é dar inveja nos outros. Desta vez, quem mora em Brasília/DF, está morrendo de inveja, pois ninguém aqui aguenta mais esta secura. Umidade relativa do ar mais baixa que no deserto de Saara e de repente a notícia de que chove em Montes claros. Isto demonstra que Deus está de olho na cidade. Abençoada.

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