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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024

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Mensagem N°81292
De: Estado de Minas Data: Quinta 18/2/2016 09:20:32
Cidade: Belo Horizonte

Fim da estiagem no Norte de Minas pode garantir reserva de água para a seca - Depois de uma prolongada crise hídrica, chuvas deste início de ano elevam níveis das barragens da região e garantem abastecimento na estiagem. Algumas chegaram a verter - Luiz Ribeiro - As chuvas de janeiro mudaram o cenário no Norte de Minas, levando alento para moradores de municípios que até o fim de dezembro enfrentavam o racionamento de água decorrente de três anos seguidos de estiagens prolongadas. Agora, os mananciais foram recuperados e algumas barragens, antes esturricadas, chegaram até a verter. O “milagre” da recuperação traz a expectativa de que, no período crítico da seca, não seja mais necessário o uso de água de qualidade ruim de poço tubular nem lançar mão de rodízio no abastecimento ou ter que esperar por mais de um dia pela chegada do caminhão-pipa, situações impostas pela crise hídrica nos últimos anos.Forte mudança ocorreu na barragem do Rio Juramento, do Sistema Verde Grande, que abastece 70% da população de Montes Claros, cidade pólo da região, de 394 mil habitantes. Devido à crise hídrica, a Copasa implantou o rodízio no abastecimento em outubro de 2015, medida adotada pela primeira vez na história da cidade. Com três anos seguidos de estiagem prolongada, o volume do reservatório baixou muito e, em 3 de janeiro chegou a 16% de sua capacidade. Com os temporais deste início de ano, entretanto, o nível saltou na segunda-feira para 72% da capacidade. “A gente esperava a recuperação, mas ela ocorreu de uma forma surpreendente”, afirma o técnico em meio ambiente e recursos hídricos José Ponciano Neto, responsável pela manutenção da barragem do Rio Juramento.
Segundo ele, a expectativa é de que o reservatório venha a atingir sua capacidade total (640,25 milhões de metros cúbicos) até o fim deste mês, levando-se em conta a previsão de que São Pedro vai continuar colaborando. A barragem verteu pela última vez em dezembro de 2013. Ponciano salienta que o reservatório teve seu volume aumentado rapidamente devido às fortes chuvas de janeiro. Em Montes Claros, foram registrados no primeiro mês do ano 637,23 milímetros de chuva, volume superior às quantidades anuais do município de 2015 (468,25 milímetros) e 2014 (469,4 milímetros). Em janeiro do ano passado, a densidade pluviométrica foi 100 vezes menor, ficando em 6,09 milímetros.
O gerente do distrito regional da Copasa em Montes Claros, Antônio Câmara, ressalta que a recuperação da barragem do Rio Juramento vai garantir o abastecimento de água do município durante todo o ano de 2016 sem a necessidade de recorrer ao volume morto, medida que a empresa se viu obrigada a implantar desde agosto de 2015. Para isso, teve que instalar novo sistema de captação no reservatório, com a instalação de boias, que foram usadas até 22 de janeiro.
Câmara destaca que o volume de chuvas em janeiro em Montes Claros foi mais de quatro vezes superior a média histórica do mês, que é de 142 milímetros. “Pelas informações que levantamos, a última vez que tinha chovido tanto em janeiro na cidade foi em 1945”, afirma o gerente da Copasa. “A grande quantidade de chuvas deste mês trouxe mais alegria e esperança para a população, que poderá passar o período crítico da seca sem a ameaça da falta de água”, assegurou Câmara. Ele disse que ainda nesta semana a empresa vai rever o rodízio adotado no de abastecimento de água no município, pelo qual a água chega às torneiras todos os dias, mas em horários alternados, nas diferentes regiões da cidade. Com o aumento do volume do reservatório, o rodízio deverá ser suspenso em algumas áreas, o que depende de autorização da agência reguladora do serviço (Arsae).
Em Francisco Sá, de 23,4 mil habitantes, vizinha a Montes Claros (42 quilômetros de distância), durante quase todo o ano passado, a população sofreu com a escassez hídrica. Ainda em fevereiro de 2015, a prefeitura decretou estado de calamidade pública e começou o rodízio no fornecimento de água tentando “segurar” a água na barragem do Rio São Domingos, responsável pelo abastecimento da população. Mesmo com o racionamento, em agosto, a barragem do São Domingos secou completamente e os moradores passaram a consumir água de poço tubular, fornecida de forma racionada. O reservatório permaneceu esturricado até dezembro.
Com chuva de janeiro, o manancial foi recuperado e na última sexta-feira atingiu 30% de sua capacidade. “A barragem do Rio São Domingos já tem água suficiente para garantir o fornecimento para a população durante dois anos. Mesmo assim, continuamos com o rodízio, pois ainda estamos recorrendo aos poços tubulares”, afirma o prefeito de Francisco Sá, Denilson Silveira (PMDB). Ele disse que o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) do município ainda não reiniciou a captação na barragem porque a água do reservatório ainda está com índice alto de turbidez. “É preciso esperar a decantação”, salientou.
CISTERNAS CHEIAS O prefeito de Francisco Sá ressaltou que os temporais de janeiro trouxeram não somente a melhoria do abastecimento dos moradores da área urbana, mas também melhor qualidade de vida na zona rural, garantindo água suficiente para encher as cisternas de captação de água da chuva, fornecidas à população pelo governo federal, por intermédio do Programa Água para Todos. O município recebeu cerca de 1.100 mil cisternas. Juntas, elas acumulam 17,6 milhões de litros, considerando que cada uma tem capacidade para 16 mil litros, quantidade suficiente para uma família ter água para beber e cozinhar durante o período crítico da seca, sem depender do caminhão-pipa.
Suspensão de anos de ‘castigo’
No fim de janeiro, dezenas de pessoas foram até a Barragem do Estreito, construída no Rio Verde Pequeno, na zona rural de Espinosa, de 31,1 mil habitantes, para ver de perto o reservatório verter, ao atingir sua capacidade máxima depois das chuvas. Para a população do município, no extremo Norte do estado, testemunhar a barragem “sangrar” foi mais do que um espetáculo, mas um sinal do fim do sofrimento imposto pela seca, que historicamente castiga a região.
Nos últimos quatro anos, Espinosa sofreu estiagens sucessivas. Um dos piores momentos foi em novembro 2012, quando faltou a água na área urbana, obrigando escolas e postos de saúde a interromper o atendimento. Naquele período, a Barragem do Estreito, responsável pelo abastecimento da cidade, teve seu volume tão reduzido (chegou a 12% de sua capacidade), que a captação ficou impossibilitada, só voltando a ser feita alguns dias depois, após a sua mudança para outro local. No ano passado, o município continuou sendo castigado pela estiagem, rios secaram e o nível da barragem baixou novamente, chegando a 20% da sua capacidade no fim de dezembro.
A situação mudou em janeiro e a Barragem do Estreito atingiu sua cota máxima, de 100 milhões de metros cúbicos em menos de um mês por causa do grande volume de chuvas. De acordo com o gerente da Copasa no município, Haroldo Martins Santos, o reservatório cheio garante água para abastecer a cidade por três anos, sem risco de racionamento. Ele lembrou que o reservatório, construído na década de 1960, tinha atingido sua capacidade máxima pela última vez em janeiro de 1997. Em Monte Azul, as barragem de Tremendal e Cana Brava verteram.
Esperança renovada na agricultura
As chuvas renovaram a esperança dos pequenos agricultores e moradores das cidades de Janaúba e Nova Porteirinha, abastecidas pela Barragem do Bico da Pedra, construída no Rio Gorutuba, em Janaúba (Norte de Minas).
“A recuperação do reservatório representa a renovação do ânimo e da esperança do povo da região”, afirma o gerente do Distrito de Irrigação do Gorutuba (DIG), Ricardo Carreiro. “Significa não somente a garantia de água o ano inteiro para o abastecimento humano, mas também a estabilidade econômica e social da região, afastando os riscos de perda de empregos na agricultura”, destaca.
Em 2015, foi necessário racionar a água para 345 pequenos agricultores do projeto de irrigação do Gorutuba, que dependem do reservatório para manter suas plantações. No fim de dezembro, a barragem estava com apenas 17% de sua capacidade. Na sexta-feira, o volume já era quase o dobro: 33% da capacidade do reservatório (560 milhões de metros cúbicos). Entre primeiro de janeiro e a última sexta-feira, o nível do reservatório subiu 5,30 metros.
Segundo Ricardo Carreiro, foram registrados 351,8 milímetros de chuvas na região até a semana passada, quase a quantidade de todo ano de 2015 (356,8 milímetros). Em janeiro do ano passado, não chegou a ser registrado na área da barragem nenhum um pingo de chuva, com o “veranico” daquele período contribuindo para o seu esvaziamento.
A barragem do Bico da Pedra garante a regularização da vazão do Rio Gorutuba na época da seca. Como mostraram reportagens do Estado de Minas, durante o período crítico da seca, o Gorutuba se resumiu a um filete, próximo de sua nascente, no município de Francisco Sá.

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Mensagem N°81291
De: Fagundes Data: Quinta 18/2/2016 08:55:44
Cidade: Moc  País: BRASIL

Foi sepultada em Montes Claros a Irmã Adonires, do Sagrado Coração de Maria, do Colégio Imaculada Conceição. Durante anos, foi uma grande representante de Deus em nossa comunidade, com um trabalho que fez com gerações e mais gerações recebessem formação religiosa e comunitária.

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Mensagem N°81290
De: Eduardo Diniz Salles Data: Quinta 18/2/2016 08:10:24
Cidade: Sete Lagoas/MG/MG

O coronel Antônio dos Anjos é, para mim, o ´ vovô Antoninho´. Cresci ouvindo inúmeras histórias dele, contadas pela minha mãe - Wanda Veloso dos Anjos Ramos - sua neta, filha de José Versiani dos Anjos. (...)
Minha bisavó ,Jenny Fróes é de MOC ,filha do Cap João dos Anjos Fróes e Maria Patrocinia de Azevedo Fróes ,filha de Alberto Cassimiro de Azevedo Pereira,gostaria de saber se existe algum descendente desta linhagem que vc conheça ou tenha notícias , obrigado.

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Mensagem N°81289
De: Iara Tribuzzi Data: Quinta 18/2/2016 08:11:19
Cidade: Belo Horizonte

Setecentos anos de uma poesia, para a tarde ainda chuvosa: Poema Doze Conta-me, ó Cisne, tua velha história. De onde viestes? Para onde vais? Em que margem pousarás para descansar? A qual meta entregastes o coração? Esta é a manhã da consciência! Voemos juntos! Desperta! Segue-me! Há um lugar livre da dúvida e da tristeza, Onde o terror da morte não impera. Lá, florescem bosques em eterna primavera, E sua fragrância faz avançarmos mais e mais. Imerso nela, o coração, qual abelha, se inebria. Imenso nela, já não quer outra alegria.

Comentário: Boa noite, Ângelo Pode nos citar o autor? Fiquei encantada com o Poema Doze

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Mensagem N°81288
De: Rogério Data: Quinta 18/2/2016 06:27:45
Cidade: Montes Claros

Depois de dias internado em função de um acidente de moto que quebrou sua clavícula, morreu Tone Cachoeira, que substituiu Miguel Sapateiro como mestre da Segunda Marujada em M. Claros. O acidente foi no dia 31 de janeiro e ele recebeu alta para aguardar, em casa, uma cirurgia que acabou não acontecendo. Em casa, diabético, Cachoeira sentiu fortes dores, voltou ao hospital, onde morreu ontem. O velório de Antônio Ferreira da Silva, de 66 anos, será no Centro Cultural.

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Mensagem N°81287
De: Ucho Ribeiro Data: Quarta 17/2/2016 15:27:06
Cidade: Montes Claros

REELEIÇÃO

Ano de eleição é tempo dos candidatos criarem os seus slogans políticos e dos pobres eleitores suportarem a irritante ladainha da propaganda.

A maioria dos candidatos tem dificuldades para encontrar os seus slogans, porque, aparentemente, parece ser simples, mas não é. Slogan tem que ser curto, de fácil assimilação e certeiro. Tem que ficar gravado, se possível, impregnado na cabeça dos eleitores. É a alma da campanha e é a partir dele que se vende a imagem do político. Um slogan errado é um tiro no pé.

Há alguns geniais, como: “Yes, we can” (Sim, nós podemos), utilizado por Barack Obama na sua campanha presidencial, ou “Brizola na cabeça!”, e há outros, desastrosos, do tipo: “Agora vai!”. A frase faz o eleitor relembrar das derrotas anteriores do candidato.

Montes Claros já teve vários slogans que fizeram história: “Pisa na fulô que Simeão já ganhô”; “Pedrão, o maribondo do povo”; “Mutirão de novo para o bem do povo.”

Porém, nos últimos anos, depois de aprovada a reeleição, as frases dos candidatos de situação são sem graça e sempre as mesmas:

- Bom pro povo é fulano de novo.
- O que tá bom vai continuar.
- Pra seguir em frente.
- Pra fazer ainda mais.
- Ele chegou com tudo e merece ficar.
- É daqui pra melhor.
- É preciso continuar crescendo. Não pode parar!

Há uma ótima história sobre o afoitamento de encontrar um slogan para a reeleição.
Dizem que um prefeito de uma pequena cidade do interior do norte de Minas iria se candidatar à reeleição, mas estava em dúvida com a escolha do seu slogan. Tinha feito uma boa administração, mas não queria utilizar as manjadas frases de sempre, como as listadas acima.

Já estava nas vésperas da convenção partidária para o lançamento da candidatura e a indecisão era imensa. Um dos coordenadores de sua campanha, que disputava ser o puxa saco mor, estava ansioso para achar logo um slogan para começar a trabalhar e reeleger o prefeito. A vitória seria a sua garantia de mais quatro anos de baba-ovo e seu emprego garantido.

O adulador, numa ida à capital, passou por uma cidade e viu estampado nos muros: “George fez – George vai fazer”. Pensou com os seus botões: “Eureka! É isso!” O nosso prefeito também fez muito e vai fazer muito mais. Não temos que inventar o que já está inventado, o slogan encaixa como uma luva em nossa campanha. Será esse mesmo.

Deu meia volta no carro, retornou à sua cidade, decidido fazer uma grande surpresa ao seu admirado prefeito. Nem foi em casa, comprou as tintas nas cores partidárias, saiu à cata de todos os pintores disponíveis e passou a noite no comando do serviço de pintura dos inúmeros muros dos correligionários com o seu slogan adaptado. Foi dormir de manhãzinha, estafado, mas orgulhoso, pois tinha dado a largada na vitoriosa campanha. O prefeito iria ficar satisfeitíssimo e ele, com a bola cheia, teria possibilidade de ganhar até uma secretaria municipal.

Não passou um par de horas, acordou sufocado com as duas mãos do prefeito no seu pescoço, enforcando-o e gritando: - Eu te mato, fila da puta! Cê qué mi fudê!

O infeliz bajulador, na ansiedade de ajudar, não percebeu um pequeno detalhe. O apelido do admirado prefeito era “Nem”. E a cidade amanhecera toda pichada: “Nem fez – Nem vai fazer“.

“Nem” perdeu a eleição, o puxa-saco perdeu o emprego e ganhou o ódio eterno do admirado prefeito.

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Mensagem N°81286
De: Defesa Civil Data: Quarta 17/2/2016 15:08:13
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Haverá detonação na Mina Boa Vista Lafarge: Bancada 03 Norte - Lafarge, em 17/02/2016, às 16:00 h.

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Mensagem N°81285
De: Copasa Data: Quarta 17/2/2016 14:50:32
Cidade: Montes Claros

(...) Neste dia 18/02/2016, serão fechados os registros que abastecem os bairros:
REGIÃO 3: De 01h do dia 18/02 às 08h do dia 18/02.
Bairros: Parte alta Planalto, Universitário, Vilage do Lago I e II, Nova América, parte do Guarujá, parte alta do Bairro Jardim Primavera, Jardim Alegre.
REGIÃO 1: De 08h do dia 18/02 às 20h do dia 18/02.
Bairros: São Jose, Alto São João, Vila Regina, Renascença, Conjuntos Habitacionais Tancredo Neves, Santa Cecília e Floresta, Vila Exposição, Alice Maia, parte Centro, Vila Anália, Santo Antônio I e II, Jardim Olímpico, Conj. Havaí, Santos Reis, Amazonas, Jardim Brasil, Vila São Francisco de Assis, Vila Antônio Narciso, Vila Nossa Senhora Aparecida, Vila Áurea, Santa Eugenia, Eldorado, Vila Castelo Branco, Jardim Alvorada, Vila Sumaré, Dr. Antônio Pimenta, Nossa Senhora de Fátima, Delfino Magalhães, Vila Telma, Vila Sion, Conj. Habit. Jose Carlos de Lima, Jardim São Geraldo II, Mangues, Cond. Gran Royalle Pirâmide, Residencial Sul Ipês.
REGIÃO 5: De 08h do dia 18/02 às 20h do dia 18/02.
Bairros: Parte Morrinhos, Morada do Parque, Morada da Serra, Jardim Liberdade, Augusta Mota, Parque Jardim Morada do Sol, Parte Cidade Nova, Jardim São Geraldo, Major Prates, Santa Rita I e II e parte do Sumaré, São Judas I e II Vila Greicy, Ciro dos Anjos, Conj. Habitacional Joaquim Costa.

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Mensagem N°81284
De: Wanderlino Arruda Data: Quarta 17/2/2016 10:34:53
Cidade: Montes Claros

AS MANHÃS AZUIS DA IRMÃ DE LOURDES

Wanderlino Arruda

Os anos passam e não há um só dia que eu não tenha alguma lembrança dos bons tempos de convívio com a Irmã Maria de Lourdes, uma das mais lúcidas inteligências que conheci. É que foram bem ricos os meus horários como professor de Língua Portuguesa e Literatura, além de aulas de Contabilidade no Colégio Imaculada Conceição. Dos meus mais de sessenta anos de magistério, desde que fui professor de Inglês na antiga Escola Normal, direção de Dona Taúde, os tempos do Imaculada realmente marcam saudades. Lindas, importantes e entusiasmadas alunas, a maioria amigas até hoje, bons colegas de magistério, disciplina e finura de trato de todas as irmãs, tudo sempre me representou motivo de boas lembranças, principalmente as conversas com a Irmã de Lourdes sobre cultura e costumes das gentes lusitana e brasileira, principalmente as do nosso Norte de Minas. Nunca me canso de dizer da beleza dos versos de Irmã de Lourdes nos cantos da manhã de azul! Quão saudoso é o São Francisco, seu vassalo e o rio-mar, tristeza e alegria de todas as lembranças da mocidade! Como foram e são lindas as manhãs imponderáveis, os fios de horizontes em contraste com as horas mais doces! Quanta sensação de cheiros e de cores de todas as rosas e dos arminhos dos verdes anos! Januária, Januária, há coisas mais lindas no amor? Todos os sonhos se realizam no espaço-tempo de um belo coração. Tua poesia, Irmã de Lourdes, teu `Caderno de Lembranças` é a luz mais clara da infinitude da alma, um halo da cor do céu, reflexo de águas mansas que passam numa eternidade! Teus pescadores singraram um rio de sonhos e se alimentaram de brisas de todos os mares de santa imaginação! Gostei imensamente da amorosa adjetivação do `Caderno de Lembranças`, livro de poesia dos mais coloridos substantivos, abstratos para a vida comum e concreto para o pensar da artista. Versos de angelitude e de fé, gratificantes do mais bonito poetar. No mundo, sem ser do mundo, reais no aqui e no agora, jamais abandonaram o espaço-tempo de quem soube voar no mais verde da esperança. Irmã de Lourdes foi e é namorada do azul e, queira ou não, suas personagens terão sempre o colorido das águas e do céu do São Francisco: Celeida, Celeste; Marina e até Dulce, com doce de perfume de infinito! Há nobreza nas flores, há nobreza nas pedras, haverá sempre joias para enfeitar a amizade sempre próxima da pureza do encanto. Grata aos que sabem viver pelo estudo e pelo amor, Irmã de Lourdes desfilou uma galeria de nomes de reconhecido valor: Yeda, Genoveva, Jacy, Heloísa, Luiz de Paula, Antônio Augusto Veloso, das Irmãs Guiomar e Edmunda. Irmã de Lourdes, como irmã e como professora, teve, naturalmente, um mundo bem diferente do nosso. Não tinha como não poderia ter muitas das nossas imediatas preocupações, tão naturais à guerra da vida de todo dia. Seu universo foi povoado de muito futuro, quando pensava nas outras pessoas, e de muito passado, quando pensava em si mesma. O presente nunca lhe importava quando ela via - e era bom que isso acontecesse sempre - o lado bom dos que passavam pela sua amizade e carinho. Assim, suas flores eram lírios, rosas, jasmins, miosótis, o tão grato manacá, todas vivas de transparência, exalando perfumes de amor! O cristal, o diamante, a turquesa, a esmeralda eram nuanças do verde-azul do seu rio, ou do mar de Olivença tão vivos no coração. Quando falava de rubis, não queria dizer outra coisa que o pulsar dos antecrespúsculos presentes no seu São Francisco natal. As cidades de Irmã de Lourdes acordavam a voz dos séculos e marcavam muitos sóis de primavera no texto suave da Boa Nova, na mais linda das mensagens de todos os tempos. Através dos versos, o perfume do Líbano, lembranças dos cedros; a alma do Sião, mensagem de aguadeiras e de pastores bíblicos, com orvalho de manhãs de intensa luz; o barulho juvenil de Cades, a movimentação de dançarinos e mercadores; a esperança de Jericó, lugar sagrado de encontro entre a verdade e a fé. As cidades da Irmã de Lourdes tinham o azeitonado tom de Olivença, o brilho de névoa de Friburgo e todas as sequências de matizes das mais ternas de todas as cidades do mundo: Januária e Montes Claros.

* Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Mensagem N°81283
De: Petronio Braz Data: Terça 16/2/2016 15:44:08
Cidade: Montes Claros

Antônio Montalvão, em uma de suas alucinações culturais, nos presenteou com uma joia literária, marcantemente sertaneja, dizendo que se a flor não nega à mata o seu perfume, se o vento não nega às plantas a brisa que balança as folhas, também o literato não pode negar ao leitor o que escreve.
Porque escreveu, entre tantos norte-mineiros de valor, não se pode negar que Darcy Ribeiro, membro da Academia Brasileira de Letras, nos legou preciosidades literárias. Não me refiro ao antropólogo, ao político, ao cientista social, mas ao literato.
"Termino esta minha vida já exausto de viver, mas querendo mais vida, mais amor, mais saber, mais travessuras", escreveu Darcy Ribeiro em suas memórias.
Quem não leu "O Mulo" e "Utopia Selvagem"? Dele, em minhas mãos, numa reposição de livros nas estantes, três outras obras: “Ensaios Insólitos”, “América Latina: A Pátria Grande” e “Teoria do Brasil”. Resolvo ler os “Ensaios Insólitos”. “Ensaios Darcyanos” na expressão analítica de Ana Arruda Callado.
Com irônica profundidade ele, refutando a obviedade de nossa inferioridade racial e tropical, entre outras, leva-nos à certeza de que somos um grande povo, deixando nessa observação a marca do seu socialismo altruísta, com os olhos no bem-estar desse mesmo povo.
Sem fugir das obviedades por ele apontadas e analisadas, sou levado a observar que no cotidiano da vida sempre podemos recomeçar. Isto é óbvio. Em vida não existe um fim. Retornando à filosofia de Antônio Montalvão e repetindo Darcy Ribeiro, cumpre lembrar que o sol, todos os dias, faz de conta que morre e renasce. Um faz de conta que é óbvio.

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Mensagem N°81282
De: Isaú Data: Terça 16/2/2016 15:41:37
Cidade: M. Claros

Vendido o lote do tradicional restaurante Skema, que funciona no Bairro Todos os Santos, ao lado da Orfanato Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. No local, agora ou mais adiante, será construído um prédio.

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Mensagem N°81281
De: Copasa Data: Terça 16/2/2016 14:21:09
Cidade: Montes Claros

(...) Neste dia 17/02/2016, serão fechados os registros que abastecem os bairros:
REGIÃO 3: De 01h do dia 17/02 às 08h do dia 17/02.
Bairros: Parte alta Planalto, Universitário, Vilage do Lago I e II, Nova América, parte do Guarujá, parte alta do Bairro Jardim Primavera, Jardim Alegre.
REGIÃO 2: De 08h do dia 17/02 às 20h do dia 17/02.
Bairros: Maracanã, Nossa Senhora das Graças, Santa Rafaela, Conj. Habit. Jose Correia Machado, Ciro dos Anjos Conj. Habit. Joaquim Costa Vila Campos, D. Gregória Vila Atlântida, Bela Vista, Jardim Panorama I e II, Vila Oliveira parte Barcelona Parque, Nova Morada, Centro, Melo, Todos os Santos I e II, Barcelona Park, Edgar Pereira, Vila João Gordo, Cintra, Roxo Verde, Vila Ipiranga, Bairro de Lurdes, Vera Cruz, Esplanada, Santa Laura, Interlagos Monte Alegre, Alcides Rabelo, Monte Carmelo, Santo Amaro, Conj. Habit. Alterosa II, Jardim Palmeiras, Santa Lucia I e II, Grande Independência e Adjacentes.
REGIÃO 6: De 08h do dia 17/02 às 20h do dia 17/02.
Bairros: Morada do Sol, Santo Expedito, Cândida Câmara, Funcionários, Sagrada Família Parte Ibituruna, Jardim São Luiz, Vila Santa Maria.

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Mensagem N°81280
De: José Ponciano Neto Data: Terça 16/2/2016 10:08:04
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Há 108 anos (16/02/1908) nascia em Juramento-MG o fazendeiro João F. Pimenta. Era filho do Cap. Lázaro Pimenta e Minervina Hygino Pimenta. Cursou o primário em sua terra natal, secundário em Belo Horizonte; concluindo o grau superior em 1932. Desempenhou varias funções, entre elas: Diretor da Sociedade Labor Ltda., de 1943 a 1952; Diretor-Gerente do Curtume Montes Claros S. A., de 1953 a 1958; vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, eleito a Três de outubro de 1945 e reeleito em 1949; a Três de outubro de 1954 foi eleito Vice-Prefeito de Montes Claros; 1957 – chegando a prefeito de 4 de janeiro de 1955 a 1957 (quando se licenciou passando o cargo para Dr. Geraldo Athayde); Foi Presidente do Clube Montes Claros de 1955 a 1956 e nomeado Presidente do Montes Claros Tênis Clube de 1955 a 1957. Foi Presidente da Associação Rural de Juramento e Presidente do Partido Social Democrático - PSD daquele município Em 1958 foi eleito a Prefeito Municipal de Juramento – MG, segundo os mais velhos, foi uma administração voltada para o homem do campo. Dr. João F. Pimenta deixou viuva a Dona Maria de Lourdes Antunes Pimenta e tiveram a filha unigênita Raissa Pimenta. Em Juramento, Dona Lourdes Pimenta com mais de noventa anos e sua família mantêm a Fazenda Santa Cruz das Três Lagoas, onde a tornaram em um Complexo Histórico. Fonte: IHGMC/Nelson Viana José Ponciano Neto é membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes claros

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Mensagem N°81279
De: Copasa Data: Segunda 15/2/2016 17:06:02
Cidade: Montes Claros

(...) Neste dia 16/02/2016, serão fechados os registros que abastecem os bairros:
REGIÃO 1: De 08h do dia 16/02 às 20h do dia 16/02.
Bairros: São Jose, Alto São João, Vila Regina, Renascença, Conjuntos Habitacionais Tancredo Neves, Santa Cecília e Floresta, Vila Exposição, Alice Maia, parte Centro, Vila Anália, Santo Antônio I e II, Jardim Olímpico, Conj. Havaí, Santos Reis, Amazonas, Jardim Brasil, Vila São Francisco de Assis, Vila Antônio Narciso, Vila Nossa Senhora Aparecida, Vila Áurea, Santa Eugenia, Eldorado, Vila Castelo Branco, Jardim Alvorada, Vila Sumaré, Dr. Antônio Pimenta, Nossa Senhora de Fátima, Delfino Magalhães, Vila Telma, Vila Sion, Conj. Habit. Jose Carlos de Lima, Jardim São Geraldo II, Mangues, Cond. Gran Royalle Pirâmide, Residencial Sul Ipês.
REGIÃO 5: De 08h do dia 16/02 às 20h do dia 16/02.
Bairros: Parte Morrinhos, Morada do Parque, Morada da Serra, Jardim Liberdade, Augusta Mota, Parque Jardim Morada do Sol, Parte Cidade Nova, Jardim São Geraldo, Major Prates, Santa Rita I e II e parte do Sumaré, São Judas I e II Vila Greicy, Ciro dos Anjos, Conj. Habitacional Joaquim Costa.

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Mensagem N°81278
De: Isaías Caldeira Data: Segunda 15/2/2016 16:21:24
Cidade: Montes Claros-MG

Sobre o Carnaval

Isaías Caldeira

Quando tinha 16 anos escrevi um texto exaltando a chegada do carnaval. Hoje, décadas após, me vejo escrevendo outro, mas agradecendo o seu final. Nessas quatro décadas, ambos mudamos, quem escreve e o período de Momo,este pela permissividade atual, o escriba pelo arrefecimento dos hormônios, induzindo os cabelos brancos e a pouca vontade com festividades. Naquele tempo vivíamos governos militares, com censura aos costumes e a liberdade política, mas os jovens buscavam como desiderato o exercício do poder sobre o próprio corpo e de expressarem-se livremente sobre questões nacionais. Desde então existia, nessa época festiva, uma expansão das liberdades, notadamente aquelas referentes aos costumes, permitindo-se alguns excessos, especialmente das mulheres, até então sujeitas ao pátrio poder ou sob o guante de homens conservadores. A vigilância severa dispensada às moças deixava frestas para ousadias a mais nos salões, e era possível ao folião mais arrojado o usufruto de alguns dotes femininos, até então guardados sob o pesado tecido da moral vigente. Em geral não se ia além de beijos e abraços mais voluptuosos, mas era o combustível suficiente para dias, até meses, de parolagens entre amigos, dependendo do grau de dificuldades de acesso à foliona , onde contavam beleza e o percurso feito- se mais difícil, mais loas ao felizardo. Os homens usavam o carnaval para suas conquistas amorosas, enquanto as mulheres buscavam mesmo divertirem-se nos clubes e salões. Se na quarta-feira de cinza não tivesse o folião algum a aventura para contar, era imperativo que inventasse, sob pena da galhofa dos amigos, ao par com a sensação de derrota que o afligia intimamente. Bebia-se, mas drogava-se, ilicitamente, menos. O lança-perfume era proibido, mas não havia fiscalização e era comum o uso de lenços umedecidos da substância estupefaciente nos salões, às vezes por pais e filhos, naquelas famílias mais modernas. Mudam-se os tempos, mudam-se os costumes, dizem os versos poéticos, e nos tempos atuais, com a liberação sexual, são as moças que vão aos bailes em busca de namoros fugazes, não raro estreitados no altar de Afrodite, enquanto os rapazes, enfadados do acesso fácil às primícias femininas, voltam-se para bebedeiras homéricas , quase sempre acompanhadas de cenas de pugilato entre contendores embriagados. Sem frenagens à libido e sem as amarras da moralidade, não há mais espaços para novidades nos bailes e adereços, esgotado o arsenal criativo dos foliões, já despidos das fantasias reveladoras de pulsões represadas e que agora deixam expostas, sem máscaras ou artifícios, onde perversões imaginadas pelo Marquês de Sade ficam ao longe das proezas reveladas pela mídia em geral. Não faço aqui censura moral, pois todo moralista é um canalha enrustido, mas mera observação crítica, afinal é preciso um pouco de mistério nas coisas, sob pena do fastio, do cansaço próprio do que se revela em demasia ou se tem acesso fácil. Algumas matronas, já bem rodadas e conhecidas, deram de se declararem homo afetivas, posando para fotos em lânguidos beijos com presumíveis “namoradas”, em cenas teatrais capazes de renderem manchetes em jornais sensacionalistas, à míngua de outros atributos que lhes mantenham sob os holofotes, perdido o espaço para “rainhas do carnaval” mais jovens e “ saradas”. É preciso chamar às atenções, mais que divertir-se, nestes tempos. As coisas mudam, nem sempre para melhor. Também as pessoas comuns sentem uma vontade, mesmo compulsão, para viagens a outros lugares, sejam cidades históricas ou praianas, em busca de outros carnavais, quando poderiam, se quisessem, fazê-los na própria cidade, se nada impede que se organizem em blocos, criando um ambiente festivo, em desfiles nas ruas ou clubes, na aprazível companhia daqueles conviventes de todos os dias. A felicidade sempre está longe da gente, ou sempre a pomos onde não estamos, novamente recorrendo à poesia. Ainda sem os achaques da velhice, mas em idade claudicante nas vontades, preferi ficar longe das folias, indo descansar no sítio, com familiares e amigos, numa sensação de liberdade gratificante, com um sentimento de completude e paz. Embora saudoso daqueles carnavais, que ainda ecoam em minha memória, mas consciente que o novo sempre vem e que é preciso que cada geração cometa seus próprios erros, pois é deles que tirarão as lições necessárias à construção de seus destinos. Aos foliões de ontem resta a tolerância ao que não entendem ou assimilaram, mesmo porque vida tem seu conteúdo personalíssimo, onde a subjetividade determina a relação das pessoas com o que é contemporâneo. No mais, aos mais velhos é bom que guardem suas vivências para uso pessoal, pois como disse o maior memorialista nacional, Pedro Nava, “a experiência é um carro com os faróis para trás”.

N. da Redação - Isaias Caldeira é Juiz de Direito em M. Claros.

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Mensagem N°81277
De: Polícia Mlitar Data: Segunda 15/2/2016 12:55:37
Cidade: Montes Claros

(...) Policiais Militares nesta data, 15, por volta das 01h03min, quando em patrulhamento pelo Anel Rodoviário Sul, observaram quando um veículo, que trafegava em sentido contrário, deslocou para a contramão, deslocando em direção a viatura; repentinamente saíram do veículo 03 (três) indivíduos, possivelmente adolescentes em conflito com a lei, 01 (um) deles armado com arma de fogo efetuou disparo contra a guarnição, que diante da injusta e iminente agressão, revidaram, tendo os indivíduos evadido; durante a fuga, 02 (dois) deles renderam uma vítima e, mediante violência e grave ameaça, subtraíram a sua motocicleta Honda CG 150 Titan KS, cor prata, placa HCZ-6830. Segundo a vítima, taxista, condutor do veículo, por volta dos 40 minutos, achava-se na Pç. Dr. Carlos, bairro Centro, nesta cidade, quando foi solicitado por 03 (três) indivíduos para conduzi-los ao bairro Maracanã; nas proximidades da Rua Da Democracia, no bairro Alterosa, foi surpreendida pelos indivíduos, que anunciaram o assalto, seguraram seus braços, ordenaram que mantivesse as mãos no volante; um deles, de arma em punho, a ameaçou e ordenou que deslocasse sentido à cidade de Bocaiuva/MG; que durante o deslocamento pela LMG 653, Anel Rodoviário Sul, percebeu a aproximação da viatura policial, momento em que decidiu deslocar pela contramão de direção, em direção à viatura; momento que freou bruscamente, abriu a porta e pulou do veículo, caindo numa ribanceira. Segundo a vítima os indivíduos subtraíram 01 (um) aparelho celular. Perícia compareceu ao local e realizou os trabalhos de praxe, constatando 01 (uma) perfuração proveniente de disparo de arma de fogo no para-brisas dianteiro da viatura policial. Os policiais militares não foram atingidos. Rastreamento continua.

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Mensagem N°81276
De: O Tempo Data: Segunda 15/2/2016 12:31:26
Cidade: BH

Homem é baleado em discussão por um R$ 1 em Montes Claros - Moeda teria caído ao chão e o suspeito teria pegado o dinheiro; homem preso nega crime; carro de suspeito foi danificado - Fernanda Viegas - Uma moeda de R$ 1 teria motivado a discussão entre dois homens, acabando com um deles baleado, em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, nesse domingo (14).
A vítima, de 28 anos, contou que estava em uma loja de conveniência de um posto de combustíveis, no bairro Vila Regina, quando teria deixado uma moeda de R$ 1 cair ao chão. Um homem da mesma idade teria pegado o dinheiro do chão, como se fosse dele.
O dono da moeda foi falar com ele para reaver o dinheiro, mas o outro não teria gostado, indo ao carro, pegado um revólver e atirado na perna do "reclamador".
Na versão do suspeito, que voltou ao local, um homem teria ido na direção dele cobrar R$ 1. Ele teria negado ter pegado o dinheiro e os dois discutiram. Outras pessoas teriam feito coro junto com a vítima e ele deixou o local com medo de agressão.
Quando voltou, encontrou o seu Palio danificado. Ele negou ter arma e ter atirado. Mesmo assim, o homem foi levado para uma delegacia para prestar esclarecimentos.
A vítima foi encaminhada para uma unidade de saúde com uma perfuração na coxa da perna esquerda.

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Mensagem N°81275
De: Luiz Ortiga Data: Segunda 15/2/2016 12:27:52
Cidade: BRASILIA/DF

O pessoal tem reclamado da falta de policiamento nas estradas que dão acesso à Montes Claros. A coisa é antiga. Nunca houve uma Polícia Federal perto de Montes Claros. Existia em Pirapora, retiraram-na.Logo em Montes Claros , a maior cidade do norte de Minas,o polo de desenvolvimento da região norte de Minas e sul da Bahia. e policiamento zero. Mudando de assunto, viajo muito pelo Brasil e uma das coisa que reparo é a identificação da cidades ao nos aproximarmos delas. Em Montes Claros não existe nada. Seria muito bom que tivesse uma apresentação diferente, por exemplo, igual a Hollywood (sem brincadeira): umas letras brancas, imensas, cravadas lá no alto da serra escrito MONTES CLAROS. Seria o máximo. Basta um político topar a idéia incomum. Fica aqui a sugestão do arquiteto.

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Mensagem N°81274
De: João Afonso Data: Segunda 15/2/2016 09:59:55
Cidade: Montes Claros

Com relação à Mensagem de n.º 81267, gostaria de reforçar e complementar a denúncia, uma vez que realmente a questão de segurança nas estradas do norte de minas, especificamente na BR 135, entre Bocaiúva e Curvelo, na BR 251 entre Francisco Sá e Salinas, na BR 365 no trecho citado na mensagem, é praticamente nula. Estes trechos formam ilhas de insegurança à todos que transitam por estas estradas, numa vastidão de mais de 150 Km de extensão, praticamente sem nenhuma fiscalização rodoviária, principalmente a noite, favorecendo os bandidos de plantão para a prática do crime, com o menor risco possível. O certo é, que onde há ausência do estado se transforma em campo minado dominado por malfeitores e contraventores, inclusive, nos casos em tela, para a prática de afrontas à legislação do trânsito por motoristas abusados que não respeitam nem mesmo as suas próprias vidas.
Quem conhece as rodovias que levam para o sul do país, pode afirmar que lá os postos de fiscalização rodoviária, distam em torno de 70 km entre si, porque não pode ser assim também na nossa região?
É necessário que as autoridades responsáveis abram os olhos para a questão da segurança nas rodovias da nossa região, que somente com a presença do estado pode ser solucionar.

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Mensagem N°81273
De: Nilson Data: Domingo 14/2/2016 20:54:39
Cidade: M. Claros

Com o céu sereno, em noite calma, sem chuva, parte de M. Claros está ás escuras, neste momento. O pior é que a Cemig não dá explicação.

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Mensagem N°81272
De: Píndaro Data: Domingo 14/2/2016 14:21:00
Cidade: M. Claros

Bem, a chuva das últimas 24h em M. Claros não passou dos 11 milímetros, na área mais central da cidade. A noite foi de nebulosidade, mas depois do amanhecer as nuvens se foram. Agora, volta a ficar nublado e a meteorologia, que ontem via apenas 5mm de chuva, neste domingo, agora admite 15mm, com 86% de chances. A chuva para segunda e terça é avaliada em 13mm, 8mm na segunda. Depois, há vagos 5mm, soltos, isolados,na sexta-feira.

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Mensagem N°81271
De: Alexandre Data: Domingo 14/2/2016 09:42:27
Cidade: BH

"O Tempo", jornal aqui de BH, divulgou a seguinte informação, que merece leitura e análise:
"Em um momento em que o governo destaca a valorização das esferas de investigação no país, salta aos olhos que o quadro de funcionários do Congresso represente o dobro do efetivo total da Polícia Federal, que é de pouco mais de 14 mil servidores, e é responsável por operações de combate a desvios de recursos da União, como a Lava Jato e a Zelotes, e ao tráfico de drogas, além da emissão de passaportes e vigilância em fronteiras, portos e aeroportos.
O número também suplanta o efetivo das polícias militares de 22 dos 27 Estados brasileiros e do Distrito Federal.
A maior parte desse contingente trabalha na Câmara. Em dezembro de 2015, eram 3.196 cargos de servidores efetivos (concursados) ocupados, além de 1.580 atuando em cargos de natureza especial (que dispensa concurso público) e 10.785 no secretariado parlamentar (também comissionados, atuando no assessoramento de nossos deputados). Desses últimos, 10.411 não possuem qualquer vínculo em caráter efetivo com o serviço público, ou seja, não prestaram concurso.
Soma-se ao contingente de funcionários os 3.103 terceirizados e, claro, os 513 deputados eleitos a cada ano, totalizando 19.177 pessoas em serviço. Não estão inclusas na conta as 1.638 funções comissionadas, já que elas são ocupadas por servidores efetivos da Casa que recebem gratificação a mais por função".

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Mensagem N°81270
De: Copasa Data: Sábado 13/2/2016 18:52:21
Cidade: M. Claros

Neste dia 14/02/2016, serão fechados os registros que abastecem os bairros:
REGIÃO 3: De 01h do dia 14/02 às 23h do dia 14/02.
Bairros: Parte alta Planalto, Universitário, Vilage do Lago I e II, Nova América, parte do Guarujá, parte alta do Bairro Jardim Primavera, Jardim Alegre
REGIÃO 1: De 08h do dia 14/02 às 23h do dia 14/02.
Bairros: São Jose, Alto São João, Vila Regina, Renascença, Conjuntos Habitacionais Tancredo Neves, Santa Cecília e Floresta, Vila Exposição, Alice Maia, parte Centro, Vila Anália, Santo Antônio I e II, Jardim Olímpico, Conj. Havaí, Santos Reis, Amazonas, Jardim Brasil, Vila São Francisco de Assis, Vila Antônio Narciso, Vila Nossa Senhora Aparecida, Vila Áurea, Santa Eugenia, Eldorado, Vila Castelo Branco, Jardim Alvorada, Vila Sumaré, Dr. Antônio Pimenta, Nossa Senhora de Fátima, Delfino Magalhães, Vila Telma, Vila Sion, Conj. Habit. Jose Carlos de Lima, Grande Independência e Adjacentes, Jardim São Geraldo II, Mangues, Cond. Gran Royalle Pirâmide, Residencial Sul Ipês.
REGIÃO 2: De 08h do dia 14/02 às 23h do dia 14/02.
Bairros: Maracanã, Nossa Senhora das Graças, Santa Rafaela, Conj. Habit. Jose Correia Machado, Ciro dos Anjos Conj. Habit. Joaquim Costa Vila Campos, D. Gregória Vila Atlântida, Bela Vista, Jardim Panorama I e II, Vila Oliveira parte Barcelona Parque, Nova Morada, Centro, Melo, Todos os Santos I e II, Barcelona Park, Edgar Pereira, Vila João Gordo, Cintra, Roxo Verde, Vila Ipiranga, Bairro de Lurdes, Vera Cruz, Esplanada, Santa Laura, Interlagos Monte Alegre, Alcides Rabelo, Monte Carmelo, Santo Amaro, Conj. Habit. Alterosa II, Jardim Palmeiras, Santa Lucia I e II.
REGIÃO 5: De 08h do dia 14/02 às 20h do dia 14/02.
Bairros: Parte Morrinhos, Morada do Parque, Morada da Serra, Jardim Liberdade, Augusta Mota, Parque Jardim Morada do Sol, Parte Cidade Nova, Jardim São Geraldo, Major Prates, Santa Rita I e II e parte do Sumaré, São Judas I e II Vila Greicy, Ciro dos Anjos, Conj. Habitacional Joaquim Costa.

***

Copasa - 14/2/16 - Neste dia 15/02/2016, serão fechados os registros que abastecem os bairros:
REGIÃO 3: De 01h do dia 15/02 às 08h do dia 15/02.
Bairros: Parte alta Planalto, Universitário, Vilage do Lago I e II, Nova América, parte do Guarujá, parte alta do Bairro Jardim Primavera, Jardim Alegre
REGIÃO 1: De 08h do dia 15/02 às 22h do dia 15/02.
Bairros: São Jose, Alto São João, Vila Regina, Renascença, Conjuntos Habitacionais Tancredo Neves, Santa Cecília e Floresta, Vila Exposição, Alice Maia, parte Centro, Vila Anália, Santo Antônio I e II, Jardim Olímpico, Conj. Havaí, Santos Reis, Amazonas, Jardim Brasil, Vila São Francisco de Assis, Vila Antônio Narciso, Vila Nossa Senhora Aparecida, Vila Áurea, Santa Eugenia, Eldorado, Vila Castelo Branco, Jardim Alvorada, Vila Sumaré, Dr. Antônio Pimenta, Nossa Senhora de Fátima, Delfino Magalhães, Vila Telma, Vila Sion, Conj. Habit. Jose Carlos de Lima, Grande Independência e Adjacentes, Jardim São Geraldo II, Mangues, Cond. Gran Royalle Pirâmide, Residencial Sul Ipês,
REGIÃO 2: De 08h do dia 15/02 às 22h do dia 15/02.
Bairros: Maracanã, Nossa Senhora das Graças, Santa Rafaela, Conj. Habit. Jose Correia Machado, Ciro dos Anjos Conj. Habit. Joaquim Costa Vila Campos, D. Gregória Vila Atlântida, Bela Vista, Jardim Panorama I e II, Vila Oliveira parte Barcelona Parque, Nova Morada, Centro, Melo, Todos os Santos I e II, Barcelona Park, Edgar Pereira, Vila João Gordo, Cintra, Roxo Verde, Vila Ipiranga, Bairro de Lurdes, Vera Cruz, Esplanada, Santa Laura, Interlagos Monte Alegre, Alcides Rabelo, Monte Carmelo, Santo Amaro, Conj. Habit. Alterosa II, Jardim Palmeiras, Santa Lucia I e II,
REGIÃO 6: De 08h do dia 15/02 às 17h do dia 15/02.
Bairros: Morada do Sol, Santo Expedito, Cândida Câmara, Funcionários, Sagrada Família Parte Ibituruna, Jardim São Luiz, Vila Santa Maria.

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Mensagem N°81269
De: Ângelo Data: Sábado 13/2/2016 15:04:50
Cidade: Moc

Setecentos anos de uma poesia, para a tarde ainda chuvosa:

Poema Doze

Conta-me, ó Cisne, tua velha história.
De onde viestes? Para onde vais?
Em que margem pousarás para descansar?
A qual meta entregastes o coração?

Esta é a manhã da consciência!
Voemos juntos! Desperta! Segue-me!
Há um lugar livre da dúvida e da tristeza,
Onde o terror da morte não impera.

Lá, florescem bosques em eterna primavera,
E sua fragrância faz avançarmos mais e mais.
Imerso nela, o coração, qual abelha, se inebria.
Imenso nela, já não quer outra alegria.

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Mensagem N°81268
De: Landulfo Data: Sábado 13/2/2016 14:24:45
Cidade: M. Claros

Pancada de chuva na cidade de M. Claros, pouco antes das 14h. Esperamos que se repita, e se prolongue. O tempo segue fechado, e bonito, e não ruim, como dizem os locutores de TV, pouco atentos à vida real.

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Mensagem N°81267
De: Lucio Palhares e Silva Data: Sábado 13/2/2016 12:20:08
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Assaltar na BR 365 hoje esta sendo o empreendimento criminoso mais rentável, com 100% de lucro e o com o menor risco do ramo! Os "investidores" agora descobriram uma a área de exploração que compreende o trecho entre Pirapora a Montes Claros, onde não há qualquer tipo de fiscalização policial, podendo a bandidagem agir livremente e com total segurança. São diários os assaltos a sacoleiros, estudantes, turistas e outros passageiros comuns que transitam na região. Como a responsabilidade da BR é da PRF, as vitimas tem que se deslocarem cerca de 150 ou mais km para registrar o fato no único posto policial que fica la na BR 135, indo para Belo Horizonte.Porem depois do terror,desgaste e trauma de serem assaltados, muito não vão ate la preferindo seguir viagem e chegarem logo em casa. Porem os que vão registrar apenas recebem o direito de terem a copia da ocorrência e mais nada. A policia civil e militar nem ficam sabendo de tantos assaltos e também não se interessam pois a BR 365 fica fora da área de atuação deles. 80% dos assaltos ficam como lendas urbanas, será que aconteceu mesmo ou não? Enquanto os bandidos dividem o lucro real.

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Mensagem N°81266
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 13/2/2016 09:22:09
Cidade: montes claros  País: Brasil

  O CARNAVAL ACABOU! E DAÍ?

* Marcelo Eduardo Freitas

O Carnaval deste ano chegou ao fim. Durante este período de festas que inclui corpos desnudos em forma de arte, tradição, exploração do turismo e descontração, ocorrem também muitos outros processos, todos bastantes profundos e menos evidentes aos olhos dos menos atentos, especialmente quando passa a euforia.
Que fique claro: ficar sem fazer nada, por um dado momento, é até necessário! Contudo, nem todo brasileiro gosta de carnaval. Aliás, são muitos os brasileiros que não apreciam tal festividade. Dizem que o carnaval deixou de ser uma manifestação cultural, e passou a ser um verdadeiro atestado de um comportamento irresponsável e, por vezes, animalesco. Não quero aqui polemizar, afinal cada um de nós somos responsáveis (ou deveríamos ser) pelas escolhas que fazemos.
A história evidencia que o carnaval teve origem nos rituais para celebrações da fertilidade nas margens do rio Nilo, no Egito antigo, há aproximadamente seis mil anos. Com o passar dos tempos, essas comemorações evoluíram, adquirindo significados díspares por todo o planeta. Aos tradicionais bailes e desfiles alegóricos, acrescentaram-se as explícitas manifestações sexuais.
A partir desse evidente fenômeno hedonista, com a elevação do prazer a bem supremo, consoante algumas teorias, a Igreja Católica proibiu essas manifestações sexuais. Do embargo surge, então, a palavra "carnaval", que significa "carne levare", isto é, afastar a carne.
Até os dias atuais se leva em conta a celebração que antecede o período da quaresma como sendo o "último festejo profano". Na quaresma, de acordo com o calendário Cristão, os fiéis são convidados à abstinência dos prazeres da carne para se lembrarem da ressurreição do Cristo. Funciona mais ou menos assim: o indivíduo pratica toda a sorte de estupidez no carnaval e, logo após, entra em estado de remorso a fim de preparar seu espírito para a Páscoa. Uma espécie de catarse às avessas!
Cumpre-nos consignar, a essa altura, que as fantasias carnavalescas se originaram do carnaval de Paris, na Idade Média. A partir daquela capital francesa, berço da liberdade, igualdade e fraternidade, ocorreram diversas adaptações por cidades de todo o mundo. Uma delas foi o Rio de Janeiro, que aperfeiçoou a criação, fazendo dos desfiles carnavalescos um verdadeiro espetáculo exibicionista, transmitido ao vivo para milhões de pessoas em todo o planeta.
Não há, assim, a menor dúvida no sentido de que "máscaras" e "fantasias" auxiliam momentaneamente as ilusões que aparentam tornar a vida mais leve, mais fácil e mais alegre. Mas, afinal, por trás de "tanto riso e de tanta alegria, mais de mil palhaços no salão...", quando nossa verdadeira pele e nossa verdadeira face estarão, de fato expostas? Quando acordaremos efetivamente para os problemas sociais de nossa nação?
Seria cômico se não fosse trágico o fato de que "uma semana antes do carnaval a saúde pública estava tomada por um colossal desespero para tentar diminuir os efeitos da festa. Camisinhas aos montes foram distribuídas na esperança falida de conter o impulso sexual inerente ao festejo, no qual todos são de todos. Ou ninguém é de ninguém. Tanto faz. O sexo é vendido tão barato quanto a cerveja nas esquinas". A dengue, chikungunya e o zika vírus também tomam conta de todo o país. E o povo nada vê! Acéfalo, como de costume!
Caro leitor, a festa acabou! É tempo, assim, de regaçar as mangas e voltar ao Brasil verdadeiro, despido, doravante, apenas de ilusões superficiais que nos tiram o foco das desgraças que nos tem assombrado. O momento é de trabalho! De produção! De observação minuciosa!
As atenções devem ser direcionadas para outros "blocos": "O bloco do Congresso Nacional com seus deputados `fanfarrões` usando e abusando do dinheiro público e fazendo a gente acreditar que eles são honestos. O `bloco` dos senadores, o bloco dos prefeitos corruptos, vereadores, governadores, empresários que adoram dar uma `gratificação` e, também o `bloco` dos juízes, promotores, procuradores, advogados, delegados e propineiros de plantão que por aí se vão. O bloco da Lava Jato.
A Televisão tenta esconder esses fatores, mas a realidade todos sabemos: Brasil com corrupção, violência, prostituição e um alto índice de desigualdade social. Não dá, portanto, para ficar festejando ao som de "metralhadora" que nada ensina e apenas entorpece! Como diria Chico Xavier, "Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo. Aquilo que colocarmos nela, corre por nossa conta". O Brasil é o que é, exclusivamente, pelo que temos feito com ele!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°81265
De: Ateneu/ Cássio Aquino Data: Sexta 12/2/2016 21:23:29
Cidade: M. Claros

Em referência as msgs 81215/81222/81225, venho informar que dias melhores estão por vir. Foi autorizado a execução das obras para a reforma do Estadio João Rebello.Tudo dentro dos padrões FIFA, principalmente, gramado, iluminação, vestiários, banheiros acessibilidade e conforto para os torcedores, sem esquecer das cabines de imprensa.O estádio estará apto a receber qualquer jogo de futebol dentro dos limites de sua capacidade. Além de desenvolver ali um projeto social com foco na formação de novos atletas, nós da diretoria, colocaremos a nossa estrutura a serviço do futebol de M . Claros. Nosso desejo é unificar as forças deste esporte: Cassimiro, Funorte, Montes Claros FC e demais clubes com objetivo de fortalecer a representatividade do futebol da cidade com uma estrutura sólida. Além do mais, estamos buscando parceiros como Cruzeiro,Atlético e América, onde temos amigos na Diretoria, bem como fizemos contatos com Agentes de Futebol nos colocando a disposição para parcerias com outros Clubes e países, sendo a China um dos principais interessados. Desejamos formar uma comissão com os principais desportistas de Moc para juntos fazermos uma gestão e redesenhar o nosso tão promissor futebol. Acreditamos que o futebol deva ser tratado como uma indústria pelos governantes, gera empregos, divisas, visibilidade, entretenimento, além da questão social, estimulando os jovens para um futuro melhor. Espero ter dado um alento aos desportistas de Moc, principalmente os que aqui se manifestaram.

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Mensagem N°81264
De: Ellen Carolinne Data: Sexta 12/2/2016 13:36:13
Cidade: Montes Claros


Em relação a mensagem n°81261, com certeza a preocupação em relação aos rios Saracura e Canoas, é alarmante. Os rios estão sofrendo com o assoreamento e barramentos irregulares, pois muitos não tem vazão outorgada pela órgão competente Outorga, já os que tem sua vazão Outorgada quando chega o período crítico de estiagem sofrem com a escassez da mesma maneira daqueles que fazem barramento irregular, pois, quando o órgão autoriza a captação de determinada vazão ela considerada todos os outros pontos outorgados naquele afluente e limita a quantidade de consumo diária, não considerando os que fazem intervenção irregular. Enquanto a silvicultura os produtores obedecem a legislação pertinente, afinal de contas tem órgãos que os produtores têm a obrigação, o dever e a legislação cobra isso sob pena de multa, é dever cumprir todos os requisitos ambientais e legais. Não posso afirmar pois desconheço na região plantios em áreas de nascentes, as áreas as quais conheço tem a distância permitida, plantio em topo de morro a limitação veio com o novo código florestal, e os produtores já tem a consciência de realizar o recuo dos talhões. Não são só problemas como a silvicultura, na região o sistema cultural de atear fogo nas áreas para produção de pasto, degrada o meio ambiente, mata o solo, destrói a camada de nutrientes do solo, prejudica as nascentes que muitas vezes sofre com o fogo sem controle e fica dias e dias queimando. Precisa sim de projetos de conscientização das comunidades, das escolas, uma participação maior das prefeituras, dos órgãos competentes, dos produtores. O problema todo é que só se vê uma movimentação muitas vezes passageira e infelizmente de cunho político na hora que aperta, vêm a crise hídrica, a escassez, a seca, começa a faltar água na região, aí sim é hora de fazer zumzumzum e procurar quem são os culpados. Não existe nenhum projeto na região que tenha um trabalho eficaz que você vê colhendo os frutos, apenas ações isoladas para promoção das pessoas totalmente de cunho político. Ainda bem que a fé nós move e a proteção de Deus que sabe da necessidade do seu povo, foi uma benção muito grande as últimas chuvas que mudou completamente a situação dos nossos rios e nascentes da região, deu vida as plantas, e as pessoas deu esperança, que saibamos utilizar esse recurso com sabedoria e discernimento, pois é um bem rico e precioso ao qual Deus deixou na terra para usufruto de todos.

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Mensagem N°81263
De: Defesa Civil Data: Sexta 12/2/2016 09:35:30
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Haverá detonação na bancada 02 Central - Mina Boa Vista - Lafarge, em 12/02/2016, às 17:20h.

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Mensagem N°81262
De: Copasa Data: Sexta 12/2/2016 09:25:28
Cidade: Montes Claros

(...) Neste dia 12/02/2016, serão fechados os registros que abastecem os bairros:
REGIÃO 3: De 01h do dia 12/02 às 08h do dia 12/02.
Bairros: Parte alta Planalto, Universitário, Vilage do Lago I e II, Nova América, parte do Guarujá, parte alta do Bairro Jardim Primavera, Jardim Alegre.
REGIÃO 1: De 08h do dia 12/02 às 20h do dia 12/02.
Bairros: São Jose, Alto São João, Vila Regina, Renascença, Conjuntos Habitacionais Tancredo Neves, Santa Cecília e Floresta, Vila Exposição, Alice Maia, parte Centro, Vila Anália, Santo Antônio I e II, Jardim Olímpico, Conj. Havaí, Santos Reis, Amazonas, Jardim Brasil, Vila São Francisco de Assis, Vila Antônio Narciso, Vila Nossa Senhora Aparecida, Vila Áurea, Santa Eugenia, Eldorado, Vila Castelo Branco, Jardim Alvorada, Vila Sumaré, Dr. Antônio Pimenta, Nossa Senhora de Fátima, Delfino Magalhães, Vila Telma, Vila Sion, Conj. Habit. Jose Carlos de Lima, Grande Independência e Adjacentes, Jardim São Geraldo II, Mangues, Cond. Gran Royalle Pirâmide, Residencial Sul Ipês.
REGIÃO 5: De 08h do dia 12/02 às 20h do dia 12/02.
Bairros: Parte Morrinhos, Morada do Parque, Morada da Serra, Jardim Liberdade, Augusta Mota, Parque Jardim Morada do Sol, Parte Cidade Nova, Jardim São Geraldo, Major Prates, Santa Rita I e II e parte do Sumaré, São Judas I e II Vila Greicy, Ciro dos Anjos, Conj. Habitacional Joaquim Costa.

***


Neste dia 13/02/2016, serão fechados os registros que abastecem os bairros:
REGIÃO 3: De 01h do dia 13/02 às 08h do dia 13/02.
Bairros: Parte alta Planalto, Universitário, Vilage do Lago I e II, Nova América, parte do Guarujá, parte alta do Bairro Jardim Primavera, Jardim Alegre.
REGIÃO 2: De 08h do dia 13/02 às 20h do dia 13/02.
Bairros: Maracanã, Nossa Senhora das Graças, Santa Rafaela, Conj. Habit. Jose Correia Machado, Ciro dos Anjos Conj. Habit. Joaquim Costa Vila Campos, D. Gregória Vila Atlântida, Bela Vista, Jardim Panorama I e II, Vila Oliveira parte Barcelona Parque, Nova Morada, Centro, Melo, Todos os Santos I e II, Barcelona Park, Edgar Pereira, Vila João Gordo, Cintra, Roxo Verde, Vila Ipiranga, Bairro de Lurdes, Vera Cruz, Esplanada, Santa Laura, Interlagos Monte Alegre, Alcides Rabelo, Monte Carmelo, Santo Amaro, Conj. Habit. Alterosa II, Jardim Palmeiras, Santa Lucia I e II.
REGIÃO 6: De 08h do dia 13/02 às 17h do dia 13/02.

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Mensagem N°81261
De: Guilherme Data: Sexta 12/2/2016 09:02:35
Cidade: Montes Claros

Em relação a mensagem Nº 81260, fico muito entusiasmado em saber que as chuvas voltaram à região, mas ao mesmo tempo, preocupado com os rios Saracura e Canoas que estão sofrendo com o assoreamento, barramentos irregulares e a interferência direta de uma monocultura de eucalipto instalada em volta de suas nascentes num topo de morro e que, por incrível que seja, autorizada pelos órgãos competentes. É preciso que se faça algo, não adianta aumentar capacidade de armazenamento de barragens, elevar a captação de água se não existir água suficiente. Um projeto de revitalização dos rios e nascentes, fiscalização efetiva e correção de alguns absurdos já deveriam ter entrado pelo menos no papel, já que na prática só o nosso bom Deus sabe...

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Mensagem N°81260
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 11/2/2016 22:04:28
Cidade: Montes Claros/MG

Hoje 11/02 teve Chuva: Na nascentes dos Rios Saracura e Canoas em Juramento –MG, uma forte chuva caiu por volta das 18: 50 as 20:30. Indica que a Barragem da Copasa que abastece 65% de Montes Claros será contemplada com o aumento de vazão destes dois mananciais. Quaisquer que sejam as alterações do nível do reservatório, os dados serão postados neste Mural. As previsões são boas!

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Mensagem N°81259
De: LUIz Ortiga Data: Quinta 11/2/2016 21:40:02
Cidade: Brasília/DF

Thaís Guarinello - com ela morre uma fase áurea da mocidade montesclarense. Desfiles de moças lindíssimas na rua 15. Bailes concorridos e as moças lancando as modas mais recentes da época. A Filha do juiz Ariosto Guarinello e irmã do atleta Expedito, de rica história da cidade. É o fim de uma época. Sentimentos aos familiares.

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Mensagem N°81258
De: Wanderlino Arruda Data: Quinta 11/2/2016 08:34:25
Cidade: Montes Claros

(...) Somente a sabedoria nos coloca em situação de ver além das aparências, seja esta dos fatos, seja esta dos sonhos. Só a sabedoria nos remete direto ao significado verdadeiro de cada acontecimento, de cada nesga ou lance de vida. Somente a sabedoria nos faz ver uma legítima dimensão poética e a função quase divina de quem pensa e de quem faz o verso e o ritmo do verso, melhor dizendo, de quem é e de quem se sente poeta. (...) (Clique aqui para ler toda a mensagem na seção Colunistas)

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Mensagem N°81256
De: Manoel Hygino Data: Quinta 11/2/2016 08:24:08
Cidade: Belo Horizonte

Como rabo de Cavalo

Manoel Hygino - Hoje em Dia

As perigosas aventuras no esporte não terminaram. Em julho de 2014, Mario Vargas Lhosa comentou para o mundo ler: “Fiquei muito envergonhado com a cataclísmica derrota do Brasil frente à Alemanha na semifinal da Copa do Mundo, mas confesso que não me surpreendeu tanto”. “No futebol, assim como na política, é mau viver sonhando, é sempre preferível se ater à verdade, por mais dolorosa que seja”.
Não comento suas observações sobre utilização de dinheiro público na Copa, inexistente segundo fontes oficiais. Mas não me permito ignorar seu comentário sobre as construções para o campeonato mundial de futebol: “As obras em si constituem flagrante de delírio messiânico e enfática irresponsabilidade. Dos 12 estádios preparados, só oito seriam necessários, segundo alertou a própria Fifa, e o planejamento foi tão tosco que a metade das reformas da infraestrutura urbana e de transportes teve de ser cancelada ou só será concluída depois do campeonato”.
Evito tocar nos aspectos especificamente políticos envolvendo a Copa, mas lembro, por exemplo, há poucos dias, uma reportagem de televisão sobre a arena de Manaus. Consumiu-se ali mais de R$ 600 milhões e o estádio foi usado pouquíssimas vezes. Dinheiro jogado fora, enquanto falta à saúde, educação e segurança. Mas não é tudo.
As Olimpíadas consumirão muito mais ainda, exatamente quando as “burras” do Tesouro estão praticamente esvaziadas, enquanto a construção civil registrou em novembro a perda de 3 milhões de postos de trabalho. Delfim Netto, em artigo, há cerca de dois anos, comentou sobre a inconveniência de o Brasil sediar a competição, por não resultar em resposta positiva do PIB a investimento.
O economista alertou: “mortal mesmo é financiar despesas de custeio, de pessoal, ou aumentar a relação dívida/PIB com mais aumento da dívida. O que ocorrerá com mais de 100 mil trabalhadores que serão dispensados simultaneamente com o fim das obras da Olimpíada no Rio de Janeiro, em maio de 2016?”
A mim me impressiona, sinceramente, as plúmbeas perspectivas que temos para este ano, embora governo e população pareçam tão motivadas para a alegria momesca e os jogos programados. A gente deste país protesta contra centavos a mais nas passagens de em transporte coletivo urbano, mas esquece a fábula do que se está gastando para sediar as competições.
Para este velho ermitão, essas temporárias expressões de euforia não me convencem. Sobretudo quando confirmados os horizontes sombrios que preconizam os conhecedores de economia.
Quem não viu que a taxa de desemprego no Brasil subiu para 9% no trimestre encerrado em outubro, conforme informado pelo IBGE, um organismo respeitável? Um número doloroso: 9,1 milhões de pessoas procuraram e não conseguiram emprego no trimestre terminado também em outubro de 2015. Os números e percentuais não são saudáveis. E ainda: o setor de saúde será o que sofrerá maior impacto negativo em termos de empregos nos próximos cinco anos.
No momento, estamos como se comenta em minha cidade natal: o país cresce como rabo de cavalo – para baixo.

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Mensagem N°81255
De: Paulo Data: Quinta 11/2/2016 08:04:32
Cidade: Montes Claros - MG

Muito sentido em M. Claros o falecimento, ontem, de Taís Guarinelo Corrêa Machado. Filha do juiz Ariosto Guarinelo, irmã do atleta Expedito Guarinello, esposa do médico Geraldo Correa Machado, mãe exemplar de família numerosa (entre os filhos, o médico e vereador Geraldão), sempre foi um marco na vida de M. Claros, em exemplos e solidariedade. Quando seu filho Geraldo Corrêa Machado estudava em BH, no início dos anos 70, era pelas cartas de Taís Guarinello que os estudantes montesclarinos acompanhavam o cotidiano da cidade distante. Telefones eram raros e o correio levava dez dias para trazer uma carta. Mas, traziam - entre elas, as esperadas cartas de Dona Taís, onde relatava com amor de mãe tudo que acontecia no burgo natal. Sempre com belas palavras, delicadas, gentis -" aqui, já faz algum frio, mas ainda não é necessário recorrer aos agasalhos...". Por isto, e muito mais, foi uma mãe geral de toda a estudantada, aplicada e devotada à sua cidade, nos dias inaugurais da universidade. No céu, a saudar a chegada da heroína montesclarense, a grande dama, ouviu-se, mais uma vez, de Virgílio de Paula, com seu tambor: "Viva nós!."

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Mensagem N°81254
De: Luiz Ortiga Data: Quarta 10/2/2016 20:30:50
Cidade: Brasília-DF

A vida tem suas mutações que nos deixam impressionados. Quando rapaz em montes claros, adorava um baile de carnaval no Clube Montes Claros.Achava a orquestra o máximo e quanto mais alto o som, melhor. Agora, resido em Brasília, minha residência é voltada para o Eixo onde foram permitidos os desfiles e aglomerações de blocos carnavalescos.Deu mais de um milhão de foliões. Um barulho infernal. Fiquei comparando os decibéis às turbinas de avião. O tempo passou e senti uma falta imensa de um silêncio de uma fazenda. De uma cidade do interior, bem pequena. Enfim, sem barulho. O tempo passou...

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Mensagem N°81253
De: Fabrício Data: Quarta 10/2/2016 13:01:59
Cidade: Porteirinha/MG

Nesta manhã de quarta-feira de cinzas, um senhor adentrou na Matriz da Igreja São Joaquim de Porteirinha e quebrou imagens, algumas delas antigas, que faziam parte do patrimônio histórico e cultural. O homem, que se diz de religião protestante, foi detido pela polícia. Segundo informações, aquele sofre de esquizofrenia.

***

Homem invade igreja e destrói imagens em Porteirinha, no Norte de Minas - Homem invadiu a Igreja de São Joaquim, a principal paróquia de Porteirinha, no Norte de Minas, e destruiu várias imagens sacras. O invasor, que faz tratamento psiquiátrico, foi preso pela Polícia Militar - Luiz Ribeiro - Nesta Quarta-Feira de Cinzas, no dia que se inicia a Quaresma e é aberta a Campanha da Fraternidade da Igreja Católica, um homem invadiu a Igreja de São Joaquim, a principal paróquia de Porteirinha, no Norte de Minas, e destruiu várias imagens sacras. O invasor, que faz tratamento psiquiátrico, foi preso pela Polícia Militar. Ele foi identificado apenas por “Adilson.”
O homem chegou à igreja de São Joaquim por volta das 11h. Ele aproveitou que a porta do templo estava aberta e começou a destruir as imagens. Antes, às 9h, havia sido celebrada a missa das Cinzas na paróquia. A celebração, presidida pelo pároco Wellington Rodrigues Silva, foi acompanhada por dezenas de fiéis.
Entre outras, foram destruídas as imagens de Nossa Senhora da Conceição e do Sagrado Coração de Jesus, além de quadros que representam estações da Via-Sacra. O vândalo não causou maiores danos porque foi descoberto por populares, que chamaram a Policia Militar. O homem foi detido ainda dentro da igreja. Ele usava uma camiseta branca com a palavra “Jesus”.
Conforme um morador de Porteirinha, o homem que destruiu as imagens católicas frequentava uma igreja evangélica da cidade, na qual fazia parte de um grupo de música. Há algum tempo, teve problemas de depressão. Ele teria retornado de uma clinica de recuperação na semana passada.

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Mensagem N°81252
De: Polícia Militar Data: Quarta 10/2/2016 10:48:15
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar registrou ontem 9, por volta das 12h30min, na localidade de Veredinha, na zona rural de São João da Ponte/MG, um acidente que vitimou fatalmente 02 (duas) vítimas por eletrocussão.
Policiais Militares compareceram ao HPS, em São João da Ponte/MG, onde segundo uma testemunha, a vítima A. R., 61 anos, estava em companhia de seu filho, também vítima, A. M. S., 39 anos, realizando reparos na bomba d`água de uma cisterna; ao ser restabelecida a energia a vítima A. R., que pisava numa poça d`água e segurava a fiação recebeu uma forte descarga elétrica, que atingiu também ao seu filho A. M. S.. Equipe do SAMU compareceu ao local e conduziu as vítimas ao HPS, onde deram entrada já sem vida. Seguindo orientações da Polícia Judiciária os corpos foram conduzidos ao IML, em Januária/MG, onde seriam realizados os trabalhos de praxe.

***

Estado de Minas - Trabalhadores rurais morrem eletrocutados no norte de Minas Eles manuseavam uma bomba de água quando receberam a descarga elétrica fatal Dois trabalhadores rurais morreram eletrocutados na localidade de Barreirinho, no município de São João da Ponte, no Norte de Minas, nesta terça-feira. Aureliano Rodrigues Cardoso, de 69 anos; e o filho dele, Hamilton Martins da Silva, de 41, manuseavam uma bomba de captação de água, quando receberam a carga elétrica acidentalmente.
Eles foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (Samu) e levados para o Hospital Municipal São Geraldo, em São da Ponte, onde chegaram receberam atendimento mas morreram.
Os corpos das vitimas foram levados para necropsia no Instituto Médico Legal (IML) de Januária, na mesma região. Pai e filho deverão ser sepultados em São João da Ponte, nesta quarta-feira de cinzas.

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Mensagem N°81251
De: Edward Data: Quarta 10/2/2016 08:41:49
Cidade: M. Claros

Já há gente duvidando, uma vez mais, que o ano brasileiro vá começar nesta Quarta-feira de Cinzas. As apostas estão abertas - uns, acreditam na próxima segunda-feira, dia 15, e muitos outros em 28 de março, depois da Semana Santa. Há quem diga que este divisor 2016 também não existirá na economia. Nem os próximos dois anos, ou três. Bater na madeira 3 vezes.

PS - Quando abrir os olhos pós-Carnaval, o Brasil verá: 1) A nova queda da economia chinesa derruba ainda mais o preço das comodities, entre elas o petróleo, e demais ativos da energia; 2) os bancos sentem a pancada e o dominó da economia repercute, avança, inclusive na bolsa brasileira que, por sua vez, estatelará os olhos daqui a pouco. A economia mundial balançou nas últimas 48h, enquanto o Brasil pulava Carnaval.

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Mensagem N°81250
De: Luciano Data: Terça 9/2/2016 22:16:32
Cidade: Montes Claros

Comoção em Janaúba pela morte do médico (nascido na cidade mas morador em BH) Adriano Dantas Costa, de 42 anos, durante salto de paraquedas na região da Serra do Cipó. Um seu irmão mais novo, André, também médico, neurologista, residente em Janaúba, participa do mesmo esporte, e chegou sábado a BH, para participar dos saltos. Os dois são ilhos de comerciante e professores de Janaúba, donos da loja Sonhos & Fantasia, e tinham muitos anos de experiência em saltos de paraquedas. O sepultamento foi nesta terça-feira, em Belo Horizonte, onde Adriano atendia pela Unimed.

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Mensagem N°81249
De: Copasa Data: Terça 9/2/2016 11:42:27
Cidade: Montes Claros

A Copasa informa que o serviço de recuperação da rede de distribuição de água que foi danificada na Av. dos Militares foi executado. Motivo: Vandalismo ou desatenção – atearam fogo em um Sofá velho ao lado do ponto de descarga. Agradecimentos a moradora que nos informou através deste Mural.

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Mensagem N°81248
De: Morador Bairro Santa Rita Data: Terça 9/2/2016 07:46:35
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Neste momento dezenas de litros de água estão sendo jogados fora através de um cano localizado no corrego do Cintra, localizado na Avenida dos Militares. O dano na tubulação foi causado por um fogo colocado por alguma pessoa em um monte de lixo que se encontrava jogado abaixo do cano. Se tiver algum funcionário da COPASA que saiba como acionar o serviço de suporte, POR FAVOR, contacte-o para nós.

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Mensagem N°81247
De: Morador Data: Segunda 8/2/2016 21:30:35
Cidade: Mirabela/MG

Dados do site do Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo/USP 2015, referentes ao tremor de terra na comunidade rural de Laranjeiras, no município de Mirabela, em 06/02/2016:
Hora de origem: 2016-02-06 19:02:00 UTC
Long.: -44.16; Lat.: -16.26; Prof.: 0.0; M: M; Mag.: 2.2M; Região: Mirabela/MG. Informações carregadas 17:26:42 (hora oficial do Brasil) - 08/02/2016

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Mensagem N°81246
De: Paulo Narciso Data: Segunda 8/2/2016 12:04:50
Cidade: M. Claros

Abaixo, excelente entrevista feita pelo jornal "O Nhesuano", da Cultura Guarani, editado no Rio Grande do Sul, na cidade de Roque Gonzale (região missioneira), a 2271 km de Montes Claros, já na fronteira oeste, com a Argentina.

Nela, Nelson Hoffmann conta detalhes sobre o escritor montesclarense e jornalista, Manoel Hygino dos Santos, que no próximo mês de março, dia 13, completará 86 anos, em plena, fecunda e respeitada atividade.

É a maior voz ativa de M. Claros, e muitos dados revelados pelo jornal são desconhecidos até dos admiradores mais próximos do escritor, que, rapazote, deixou M. Claros antes dos anos 50 do século passado, mas a ela segue vinculado por laços irremovíveis, devotados.

A publicação, voltada para a região missioneira, uma das mais genuínas do Brasil, tem uma dúzia de páginas, de alto valor literário e antropológico, e na sua última folha rende homenagens a outro montesclarense - Darcy Ribeiro, citando ser ele o autor da denúncia de que 70 milhões de índios das Américas sofreram holocausto.

É necessário acrescentar: a Região das Missões, no Noroeste do Rio Grande do Sul, é venerada por viajantes do Brasil e do mundo, notadamente da Argentina, do Paraguai, do Uruguai e da Europa, em função das reduções jesuíticas dos Guarani, edificadas entre os séculos XVII e XVIII. No lado brasileiro, ficavam os Sete Povos das Missões. (Nunca esquecer que a poucos quilômetros de M. Claros, na Barra do Guaicuí, hirtas, abandonadas, esquecidas, ultrajadas, fincam-se relíquias deste mesmo tempo, do mesmíssimo impulso civilizatório).

Abaixo, a íntegra da entrevista de Manoel Higino aos Sete Povos das Missões, depoimento que merece ser percorrido com emoção e agradecimento:




"MANOEL HYGINO DOS SANTOS

Cronista lido, amado e respeitado, autor de dezenas de livros, personalidade marcante na trajetória do século XX/XXI, intelectual e Humanista acima de tudo, figura admirável. É possível não reverenciar Manoel Hygino?

Membro da Academia Mineira de Letras, jornalista e escritor, Manoel Hygino dos Santos, mineiro de Montes Claros, nascido em 13 de março de 1930, com mais de 20 livros publicados, em que predominam crônicas ou pesquisas históricas e literárias. Começou nas letras muito cedo, aos 18 anos, publicando: “Vozes da Terra”, contos e crônicas, 1948; passou por jornais, em sua terra natal e ,já em Belo Horizonte, foi redator e editor de revistas e jornais de maior circulação no Brasil. Atualmente é articulista do Jornal Hoje em Dia, editor do Jornal Santa Casa Notícias, da Revista da Academia Mineira de Letras, e Ouvidor da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte.
Em seus livros focalizou o homem em sua dúvida (Considerações sobre Hamlet), os movimentos de contestação (No rastro da subversão) a decadência e queda do império russo (Rasputin, o último ato da tragédia Românov), a explosão da juventude na sexta década do século passado (Hippies, Protesto ou Modismo) e a vida de Pedro Nava, o grande memorialista brasileiro (Tu és Pedro – Um crime que ficou sem castigo), dentre outros.
Inicialmente como assessor da Provedoria e assessor de imprensa. Fundou o órgão oficial de informação da instituição , do qual é editor e decidiu escrever a história da instituição , suas clínicas e personalidades, eternizando aspectos da assistência médica no Estado. Em 2005, escreveu: “Santa Casa de Belo Horizonte – Uma história de amor à vida”, seguindo mais de uma dezena de obras relacionadas à Santa Casa, propiciando a fixação da memória da instituição.
É detentor de diversos prêmios e títulos, como Prêmio Edmo Lutterback pelo conjunto de obras, Diploma de Personalidade Cultural da União Brasileira de Escritores, Medalha e Diploma do Sesquicentenário de Montes Claros, Medalha da Inconfidência do Governo de Minas Gerais, Comenda Eduardo Levindo Coelho, concedida pela Federassantas, em 2005, entre outros.

Manoel Hygino, a simpatia e admiração por sua pessoa, e a leitura de seus textos é grande por estas nossas bandas. Todos querem saber quem é Manoel Hygino dos Santos? Vamos por partes: Onde nasceu? Fale-nos de sua infância? Família, amigos? Havia livros, leituras em seus tempos de menino?

É muito agradável saber que os amigos do Sul, da fronteira, da região missioneira, me vêem com simpatia. Os meus textos, pobres textos que aí chegam, fazem parte de minha produção habitual, elaborados ao calor do cotidiano, em meio aos embates de múltipla natureza que os brasileiros enfrentam.
Nascido em Montes Claros, no norte de Minas Gerais, em março de 1930, já no grande sertão
referido por Rosa, sou parte de uma gente que trabalha, consciente da importância de seu labor para o desenvolvimento do país. É gente continuamente esquecida pelos poderes públicos e sofrida em desenganos e desencantos. Montes Claros é uma cidade grande, das maiores do estado, população difusa e brava.

Meus avós e pais se dedicaram ao comércio e a pequena atividade agropecuária, sem luxos
e riquezas, sem faustos. Minha mãe, filha única; amigos, poucos mas honestos, que não pude cultivar, eis que, na adolescência, vim estudar em internato em Cachoeira do Campo,
município de Ouro Preto, para o curso médio, concluído em Belo Horizonte. Meus professores foram amigos e com eles auferi ensinamentos em período tão relevante da vida. Leitura, sim, desde cedo. Não havia o desvio de atenção imposto pela televisão, rádio ainda chegava, o cinema era o divertimento maior, alvo de comentários e discussões. Restava a leitura, e livros não faltavam. No mais, brincadeiras de jovens, andar a cavalo, visitar sítios, ajudar o avô e o pai no comércio, assistir aos festejos regionais. Trabalhar começou cedo, inclusive em chácara, abrindo covas e plantando.

E depois, nos ditos anos de formação, adolescência-juventude, por onde andou? Que escolas, cursos? Graduações, diplomas? São coisas que se perguntam, nosso leitor está curioso por saber. Pode contar?

Depois do internato em Cachoeira do Campo, com os salesianos, eis Belo Horizonte, para onde os pais se transferiram. Época de descobrimentos, busca de si mesmo, bons professores, Estado Novo, a Hora do Brasil. E mais cinema. Concluído o ginásio, fiz o clássico. Contato com a música, aulas de teoria; consertos assistidos no Conservatório Mineiro, freqüência a espetáculos teatrais, ópera, textos para jornais escolares, participação em entidades estudantis, fazendo promoções culturais no meio, vencendo a timidez. Aos 18 anos, a ousadia de escrever e ver publicado um artigo para “Gazeta do Norte”, jornal de Montes Claros, sobre o assassinato de Gandhi, que me conduziu à permanente experiência de redação.

Sabemos, o que importa é a obra e a sua obra é vasta. Antes, porém, ainda precisamos perguntar, porque o leitor gosta de saber particularidades da personalidade focada: Dono de sua vida, praticou que atividades, por quais caminhos progrediu, onde se encontra e o que realiza hoje?

Em casa, achava-se que deveria fazer Medicina. Havia parentes formados.
Uma bela profissão, prestigiada, rendosa. Os cursos eram, contudo, disputadíssimos. Mais
chances para aqueles que já tinham alguém no ramo. Os vestibulares eram extremamente concorridos. Consegui uma bolsa de estudos em Montevidéu, junto ao Ministério da Educação do Brasil. Duzentos dólares mensais, o suficiente. Representava 600 pesos, mais ou menos. Depois de rápida passagem pelo Hotel Globo, na Ciudad Vieja - Baja, estacionei no modesto Hotel Machado, na Calle San Salvador, perto do parque Rodó, bela região, próxima da Playa Remirez e do Hotel Cassino. Estudava muito, aprendia, formei amizades com estudantes do país, do Brasil,
da Espanha. Fiz a reválida, de todas as disciplinas do curso médio, mas também me submeti
a sabatinas das disciplinas de geografia e história do Uruguai, provas orais em espanhol,
assim como as escritas, a banca examinadora de olhos e ouvidos atentos. Aprovação honrosa, sem proteção. Dei aula particular de biologia, para um jovem, filho de alemães. Os cursos que fiz eram na Faculdade Nacional de Medicina, na General Flores, experimento riquíssimo e inesquecível, inclusive na dissecação de corpos. Ruben Romero Arenillas, funcionário ali, culto, poeta, falava perfeitamente pelo menos três ou quatro línguas, me ajudou, comentários sobre literatura, aprendi sobre Neruda e Gabriela Mistral, discutíamos Ruben Dario, Lorca e comecei a interessar-me pelos escritores da América Latina, seus pensadores, seus heróis. Montevidéu é múltipla e rica. Seus monumentos, grandes e atraentes; seu povo, cosmopolita, fino, sabe das coisas. De lá, seguia escrevendo para os jornais de Belo Horizonte. Adquiria cabedal, sem plano seguro.
No fim de 1953, voltei para férias. O país estava em ebulição, o governo Vargas, torpedeado pela oposição, por Lacerda, um extraordinário tribuno, corajoso e culto. O Brasil era palco único e próprio para sua eloqüência. Belo Horizonte, centro opositor desde o Estado Novo, inviabilizava retorno ao país sulino. Deixei Montevidéu, meus amigos, os estudos, as aulas de Anatomia, Citologia e Histologia, e, que pontificavam os maiores nomes do magistério universitário: o viejo May, dos tempos de Testut na França, professor Buño, na Histologia. Começar tudo de novo. Em 1954, a era Vargas se tornou passado, os planos anteriores foram abandonados. Tentaria as Ciências Jurídicas.

Aprovado no vestibular na apelidada Escolinha do Bispo, que constituía um dos núcleos da hoje poderosa Universidade Católica de Minas Gerais, a PUC-MG, comecei em Direito. Tampouco terminado, pelos novos rumos tomados na vida. O caminho era a imprensa, sobretudo em Belo Horizonte, mas também no Rio de Janeiro, na redação de jornais diários, na "Folha do Rio", como secretário de redação, a serviço de grupos ligados
aos Vargas. Mais tarde, já de retorno à capital mineira, além de escrever para os veículos locais (inclusive tevê), vinculei-me a Bloch editores, em seu corpo de redação e chefiando
a Sucursal de "Manchete" a maior revista do Brasil, por anos. Coube-me, por exemplo, dar
cobertura à revolução de 1964, desde a noite de 31 de março.
Simultaneamente, escrevia para todos os jornais de Belo Horizonte. Em "O Diário" maior jornal católico da América Latina, fui também redator, diretor de Redação e Presidente. Trabalhei como editor do "Diário de Minas" e diretor do grupo Força Nova de Comunicação, abrangendo jornal, televisão e rádios. Antes ousara lançar, aos vinte anos ou por aí, editar a revista "Esfinge", que durou três ou quatro números.
Exerci cargos públicos expressivos em âmbito municipal e estadual. No final do governo militar, vi-me designado gerente para Minas da Agência Nacional, da presidência da
República, cargo que ocupei por prazo não muito longo.

A obra é o que importa e aquilo que fazemos fica. Impressiona-nos a quantidade
de livros publicados, mas um detalhe nos chama atenção especial: a precocidade de
seu primeiro trabalho, Vozes da Terra, contos e crônicas. Tinha, então, ao que nos consta,
apenas 18 anos. Como foi isso? Nasceu escritor, viveu em cima de livros?

"Vozes da Terra" é o livro de juventude, fruto da necessidade de os moços registrarem seus sentimentos e pensamentos, os fatos que lhes merecem atenção. É a abertura, a
protofonia, com licença da imodéstia.

Na sequência desse primeiro livro, outro detalhe que chama mais a atenção: a demora para o lançamento do seu segundo livro, Considerações sobre Hamlet, ensaio. Entre um e outro, há um interstício de 17 anos. O que houve?
Depois, o princípio da maturidade com "Considerações sobre Hamlet", que planejara durante pesquisas na antiga bibliotecada UFMG. Terminado o trabalho, a Imprensa Oficial do Estado, por deferência de seu diretor Guimarães Alves, intelectual de primeira em Minas, resolveu editá-lo, elaborando o prefácio. Um detalhe: bem antes da publicação, submeti o texto a um antigo diretor do SNT - quando eu morava no Rio - e o dito perdeu os originais. Bom, né?
Mudança na vida, de cidade, as transformações políticas, levaram adiamentos na publicação de meus livros. Quem pode dedicar-se exclusivamente a eles no país? Não é preciso identificar nomes e qualificações.


Depois desse intervalo, vem uma avalanche de obras sem parar, até hoje. Cada livro melhor que outro. A grande predominância é a foram ensaística. Alguns, verdadeiras obras-primas. Destacam-se aqui, em nosso pequeno mundo missioneiro, livros como:
Tu és Pedro - Um crime que ficou sem castigo, Getúlio: De São Borja a São Borja, Jesus, causa mortis... Todos ensaios, estudos claros e fundamentados, com visões novas sobre fatos e problemas já bem conhecidos, mas nunca bem esclarecidos. O que o levou ao gênero ensaístico quando, lá no começo, se lançou como contista e cronista?

"Tu és Pedro" resultou do grande prestígio de Nava, mineiro de Juiz de Fora, memorialista de mão cheia. Seu suicídio, no Rio de janeiro, se deu quando eu estava no Diário de Minas". Um fato inusitado. Um médico e escritor consagrado, realizado, matar-se aos 80 anos? O fato me encabulou. Procurei aprofundar-me, conhecer melhor causas da tragédia, em que me fui enfronhando, investigando, principalmente por assumir a assessoria do provedor da Santa Casa de Belo Horizonte. Ele ali começara a carreira – desde universitário. Deixou colegas, então ainda vivos. No entanto, “Tu és Pedro” ainda é livro inconcluído, pelos próprios meandros da vida do personagem, já investigados por Zuenir Ventura, agora na ABL.

“De São Borja a São Borja” é uma nostálgica reconstituição de episódios da vida de Getúlio, em suas muitas nuances. Atravessei o seu extenso período no Palácio do Catete, ouvi a seu respeito as expressões mais altas de respeito e afeição, que chegavam ao fanatismo. O objetivo do pequeno volume residiu em esclarecer aspectos de personalidade, de quem ele foi, sua liderança incontestável, sua conduta pessoal e pública, fatos de sua carreira.
A História me interessa acima de tudo, somente lamentando o pouco tempo diário disponível e a proximidade do adeus definitivo, que não me permitem muito mais.
“Jesus, causa mortis” é auto-explicável. Considerando o final de sua paixão, o que lhe teria efetivamente causado a morte física? Examinei inúmeros autores, cientistas e religiosos. Um tema fascinante, envolvendo também o Sudário, versões cinematográficas, um painel infindo e imponderável. É um resumo.
Outro detalhe de sua obra: a intensa publicação de livros sobre problemas de saúde. Só para exemplificar, o último: O caranguejo Sinistro – A luta sem trégua contra o câncer. O fato é compreensível porque exerce atividades na Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte. Como é isso de um homem de letras, artista da palavra, cronista querido e admirado, exercer e executar uma atividade tão difícil, de contínua visão do sofrimento humano, suas limitações e fins?

A vida nos ensina ser mais ou tão importante quanto a ficção. Com meu ingresso na Santa Casa de Belo Horizonte, uma das três maiores organizações de assistência médica filantrópica do Brasil, enveredei pelos ínvios e rudes caminhos dos que sentem e sofrem, que tem a vida em risco e procuram soluções nem sempre nas mãos dos homens. É um aprendizado incessante, doloroso, desgastante, abrangendo homens que se dedicam interminavelmente ao bem, dando provas de solidariedade e amor. Nos livros desta série, focalizo as doenças, suas origens, os tratamentos,
os doentes, suas desditas e angústias; os profissionais da medicina e da enfermagem, dos laboratórios, enfim toda a máquina construída para minorar o padecimento. É algo profundamente humano. Inicialmente ali criei a assessoria de comunicação, um jornal, os primeiros passos para um site; depois, instituímos um programa artístico para os enfermos; finalmente, a Ouvidoria. É preciso que pacientes, familiares, acompanhantes, sejam ouvidos em suas queixas e reclamações. Ninguém precisa tanto de ser auscultado...

Todo escritor tem uma boa bagagem de leituras e, não adianta fugir, alguma influência ou admiração por livro ou autor anterior. Autores e livros preferidos? Alguma influência? Algum destaque? Além da Literatura, alguma outra Arte de seu encanto?

Todos os livros nos deixam marcas, desde os escolares. Depois deles, vieram o "Tesouro da Juventude", de meu avô, que me aguçou o interesse pela admirável missão de viver e enfrentar situações adversas, de pessoas que souberam cumprir o seu papel humano. Mais adiante, Dickens, Shakespeare, Hemingway, Cervantes, Dostoievsky, Dante, além dos nossos autores, muitos dos quais de primeira grandeza: Machado, Castro Alves, Rosa, e inúmeros na ficção, na história, na poesia. Enunciar todos os nomes ocuparia páginas. Mas não esqueço, nem poderia, por exemplo, Érico Veríssimo, que marcou meu período de adolescência, despertando minha atenção e adoração pelo Sul, sua brava gente. Missão seguida por autores atuais, da capital e do interior gaúchos, que fazem literatura de primeira grandeza e até se fazem conhecidos em outros países, antes de serem aqui reconhecidos. A literatura fascina, mas o Brasil precisa aprimorar-se mediante aproximação dos leitores mediante a melhor distribuição da produção.

E hoje? O que nos diz dos dias de hoje, em Literatura?

Continuamos tendo excelentes escritores, embora haja – como não poderia deixar de ser – os que escrevem simplesmente para agradar a determinados segmentos e angariar faturamento. Destes não me aproximo.
Ingressei na Academia Mineira de Letras, premido pelas circunstâncias. O antigo presidente Vivaldi Moreira, um intelectual autêntico (que poderia alcançar a Brasileira) insistia que eu me candidatasse. Não tinha com ele liames mais estreitos, mas Vivaldi via minha presença na Academia como objetivo pessoal. Faleceu sem consegui-lo, mas deixou como herança ao sucessor que me fizesse "imortal"! Inclinei-me à determinação de ambos e fui escolhido por unanimidade. Sou, também, diretor da entidade e editor de sua prestigiosa revista, com quase cem anos.
Aliás, por realidade de juventude, fundei – ao lado de outros escritores moços - a Academia
Mineira Juvenil de Letras, quando tinha em torno de 20 anos. Coisa de mocidade!

Por Nelson Hoffmann – Nelson.hoffmann@yahoo.com.br

Bibliografia
“Vozes da Terra”, contos e crônicas, ed. do autor, 1948;
“Considerações sobre Hamlet”, ensaio histórico, ed. Imprensa Oficial de Minas Gerais, 1965;
“Rasputin, último ato da tragédia Românov”, ensaio, ed. Júpiter, 1970;
“Governo e Comunicação”, monografia, ed. Imprensa Oficial, 1971;
“Hippies, Protesto ou Modismo”, ensaio, ed. Júpiter, 1978;
“Sangue em Jonestown, uma tragédia na Guiana”, ensaio, ed. Júpiter, 1979;
“No Rastro da Subversão”, ensaio, ed. Faria, 1991
“Darcy Ribeiro, o ateu”, biografia, ed. Fumarc, 1999;
“Notícias Via Postal”, correspondência, 2002;
“Tu és Pedro – Um crime que ficou sem castigo”, ensaio, gráfica O Lutador, 2004;
“Santa Casa de Belo Horizonte – Uma História de Amor à Vida”, edição Conceito Comunicação e Cemig, 2005; segunda ediçãi, 2010;
“Clínica de Olhos – 90 anos, Uma História de Pioneirismo em Minas Gerais”; segunda edição, 2009.
“Reverência pela Vida. A pediatria em Minas Gerais”;
“Tempos de Nascer: A Obstetrícia em Minas Gerais”;
“Vargas: De São Borja a São Borja”, 2009;
“Memórias do Centro Precursor e Difusor da Especialidade em Minas – Endocrinologia e Metabologia da Santa Casa”, 2010;
“Trabalhando com o Coração – A cardiologia na Santa Casa”, 2010;
“Jesus, causa mortis, 2010”;
“Cem Anos das Servas do Espírito Santo na Santa Casa de Belo Horizonte”, 2011;
“A Dermatologia na Santa Casa”, 2011;
“A Peste Branca A Pneumologia e a Tisiologia – Um relato”, 2011;
“Doutora Celina Cem Anos de vida e solidariedade”, 2011.
“História da Neurologia e Neurocirurgia da Santa Casa de Belo Horizonte”, 2010
“Mãos que Afagam, Palavras Que Enternecem – As Voluntárias da Avosc”, 2011
“Sociedade de Gastroenterologia e Nutrição de Minas Gerais – Uma história de serviço à saúde e à Medicina” – 1947-2012”, Imprensa Oficial 2012
“Lucas Machado – Bom de bola e bisturi” , Imprensa Oficial, 2012
“Madrigal Renascentista”; Ed. CBMM, 2012
“Pelos Bosques da Memória” – FAPI Editora, 2013
“O Caranguejo Sinistro – A luta sem trégua contra o câncer”. FAPI- Editora, 2013"

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Mensagem N°81245
De: Inês Data: Domingo 7/2/2016 18:35:29
Cidade: Januária

Dom 07/02/16 - 16h50 - Tremor de terra em Mirabela, de dez segundos, não foi registrado pelo Observatório Sismológico de Brasília, fechado para o Carnaval - relata o Estado de Minas.
Os tremores de terra estão caminhando pelo Brasil. Não foi mencionado, mas dia 24 último ocorreu um em itacarambi, conforme dados abaixo, do Observatório de Brasília:

Hora de origem: 02:43:23 (UTC)
Hora (Brasília Verão): 00:43:23
Epicentro: Próximo a ~ 9km Itacarambi (MG)
~ 44km Januária (MG)
~ 115 km Janaúba (MG)

Lat.: -15,8º - Long.:-44,1º (Erro: ± 2km) - Prof. 15km (fixo)
Fases usadas : 6
Magnitude: 1,5 mR

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Mensagem N°81244
De: Copasa Data: Domingo 7/2/2016 17:01:00
Cidade: M. Claros

Neste dia 08/02/2016, serão fechados os registros que abastecem os bairros:
REGIÃO 3: De 01h do dia 08/02 às 08h do dia 08/02.
Bairros: Parte alta Planalto, Universitário, Vilage do Lago I e II, Nova América, parte do Guarujá, parte alta do Bairro Jardim Primavera, Jardim Alegre.
REGIÃO 1: De 08h do dia 08/02 às 17h do dia 08/02.
Bairros: São Jose, Alto São João, Vila Regina, Renascença, Conjuntos Habitacionais Tancredo Neves, Santa Cecília e Floresta, Vila Exposição, Alicio Maia, parte centro, Vila Anália, Santo Antônio I e II, Jardim Olímpico, Conj. Havaí, Santos Reis, Amazonas, Jardim Brasil, Vila São Francisco de Assis, Vila Antônio Narciso, Vila Nossa Senhora Aparecida, Vila Áurea, Santa Eugenia, Eldorado, Vila Castelo Branco, Jardim Alvorada, Vila Sumaré, Dr. Antônio Pimenta, Nossa Senhora de Fátima, Delfino Magalhães, Vila Telma, Vila Sion, Conj. Habit. Jose Carlos de Lima, Grande Independência e Adjacentes, Jardim São Geraldo II, Mangues, Cond. Aras Pirâmides, Residencial Sul Ipês.
REGIÃO 5: De 08h do dia 08/02 às 20h do dia 08/02.
Bairros: Parte Morrinhos, Morada do Parque, Morada da Serra, Jardim Liberdade, Augusta Mota, Parque Jardim Morada do Sol, Parte Cidade Nova, Jardim São Geraldo, Major Prates, Santa Rita I e II e parte do Sumaré, São Judas I e II Vila Greicy, Ciro dos Anjos, Conj. Habitacional Joaquim Costa.
A Copasa esclarece que o abastecimento nestas regiões será restabelecido de forma gradativa.
Para outras informações, dúvidas ou solicitação de serviços, ligue 115, cuja chamada é gratuita, ou vá até a agência de atendimento ao cliente mais próxima de sua residência

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Mensagem N°81243
De: Estado de Minas Data: Domingo 7/2/2016 16:49:12
Cidade: BH

Tremor de terra assusta moradores de Mirabela, no Norte de Minas - O evento ainda não foi confirmado pelo Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), fechado neste Carnaval. Mas moradores sentiram o abalo - Luiz Ribeiro Moradores da comunidade de Laranjeiras, na zona rural de Mirabela, Norte de Minas, ficaram assustados com um tremor de terra, ocorrido no final da tarde desse sábado. Segundo relatos deles, houve uma forte explosão. Logo em seguida, a terra tremeu. O professor Lucas Vieira Barros, do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), disse que a região tem um "histórico de sismicidade", mas que, neste domingo, não há como confirmar se o evento foi registrado pelos equipamentos da unidade, que não tem funcionários trabalhando neste feriado de carnaval.
Laranjeiras fica distante cinco quilômetros da sede de Mirabela. A aposentada Romana Gonçalves Ferreira, a "dona Nena", de 75 anos, uma das moradoras de localidade rural, disse que levou um grande susto no momento do abalo sísmico. "Eu estava encostada na parede e senti a parede balançar muito". Amedontrada, ela correu para a casa da nora, a lavradora Zileide de Fátima Veloso, na mesma localidade.
"Eu estava lavando a casa, quando ouvir uma explosão forte e, logo em seguida, a terra tremeu. Fiquei sem saber o que realmente aconteceu", descreve Zileide, salientando que cães, vacas, galinhas e outros animais domésticos também ficaram muito assustados. Ela informou que, a princípio, chegou a pensar que pudesse ter ocorrido algum acidente grave na BR 135 (estrada Montes Claros/Januária), que passa perto de sua casa. "Mas, depois não ouvi noticia de nenhum acidente", completa a lavradora.
O pintor de parede José Geraldo Mendes Gomes, de 55 anos, conta que mora em Montes Claros e estava na casa em Laranjeiras, onde sentiu o chão tremer. "Eu estava tomando café. A parede balançou e parecia que iria cair. Tive medo, sim", afirma José Geraldo. Segundo ele, o tremor durou em torno de 10 segundos.

***

Estado de Minas -08/02/2016 - Benny Cohen / , Luiz Ribeiro - O tremor de terra sentido na zona rural de Mirabela, cidade na Região Norte de Minas, foi registrado por duas estações sismográficas no Estado. Uma delas, mantida pela UnB, fica em Januária, na mesma região; a outra, em Diamantina, é da USP.
Segundo o professor Marcelo Assumpção, do Centro de Sismologia da USP, o tremor ocorreu exatamente às 17h02 do último sábado "e teve magnitude 2.0, bem pequena, razão pela qual deve ter sentido apenas no bairro de Laranjeiras", mas não área central de Mirabela. A estação sismológica de Montes Claros, mais próxima do epicentro, estava fora do ar no dia do tremor.
Moradores da comunidade de Laranjeiras ficaram assustados. A aposentada Romana Gonçalves Ferreira, de 75 anos, contou que "estava encostada na parede e senti a parede balançar muito". Ela se refugiou na casa da nora, a lavradora Zileide de Fátima Veloso, na mesma localidade. Zileide disse que "estava lavando a casa, quando ouvi uma explosão forte e, logo em seguida, a terra tremeu. Fiquei sem saber o que realmente aconteceu". O pintor de parede José Geraldo Mendes Gomes, de 55 anos, mora em Montes Claros mas está passando o carnaval na casa em Laranjeiras, onde sentiu o chão tremer. "Eu estava tomando café. A parede balançou e parecia que iria cair. Tive medo, sim", afirma José Geraldo. Segundo ele, o tremor durou em torno de 10 segundos

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Mensagem N°81242
De: Maria Luiza Silveira Teles Data: Domingo 7/2/2016 16:16:22
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

AINDA SE MORRE DE AMOR...


Ela era apenas uma menina quando ele a conheceu, uma menina que desabrochava para a vida de mulher. Bastou um único olhar para apaixonar-se. Este amor iria durar toda uma vida, mas um amor calado, sem esperanças, sufocado no peito.
Em seu coração, ele a chamava de “princesa”. E como poderia uma princesa olhar para um simples empregado de seus pais?
Ela era doce, gentil, educada. Parecia-lhe uma flor. Tratava-o sempre muito bem, como a qualquer um... Nem de longe poderia desconfiar daquele amor, pois ele era sempre respeitoso e, quando lhe falava, abaixava os olhos, talvez para que não pudesse ler neles aquele sentimento avassalador.
Para que sua dor fosse maior, mas, ao mesmo tempo, para sua felicidade e orgulho, o pai da garota encarregou-o de olhar por ela, sempre à distância, para que ela não desconfiasse. Isto porque ela tinha saúde frágil e, muitas vezes, desmaiava na igreja, no cinema, com ele sempre ali a amparando. Quando ela voltava dos desmaios era sempre o olhar dele, aquele olhar temeroso e cheio de carinho, com o qual ela se deparava primeiro.
Além do problema da saúde, ela começava a chamar a atenção dos rapazes e o pai o encarregara de não deixar nenhum se aproximar dela.
Morou algum tempo em casa dela e aprendeu com os pais e com ela própria uma ética que nortearia toda sua vida. Sempre justo, honesto, verdadeiro, gentil. Estes seriam os mesmos valores que, um dia, ele passaria para seus filhos.
Tinha um enorme e grosso caderno, ao qual ninguém nunca teve acesso, no qual ele ia escrevendo seus versos para a princesa.
Um dia, porém, - sempre chega este dia – a vida os separou. Ele continuou vivendo uma vida pela metade, pois ela lhe faltava. E ela se lembraria, muitas vezes, dele como um irmão que ficara pelo caminho...
Ele se casou com outra e constituiu uma bela família, mas sempre com a lembrança doída daquele amor que seria eterno. Separou-se da mulher, pois é sempre difícil viver com uma e ter outra no coração... Seu caderno continuava registrando suas dores, sua saudade, o abismo de sua alma e os desertos difíceis por onde teve que andar...
Ele precisava encontrá-la! Mas, pensava, era uma loucura! Ela teria sua vida, deveria estar casada e com filhos. Além disso, com a inteligência que já naqueles tempos demonstrava, deveria ser alguém muito importante.
Ninguém pode prever as voltas que este mundo dá. Pois não é que, já na terceira idade, sentindo que a vida o abandonava, ele conseguiu encontrá-la?! Ela continuava com aquele jeito simples e doce de menina! Descobriu que, realmente, ela era muito importante, mas quem o diria com aquela humildade?! Abraçou-o feliz e aquela chama virou uma labareda que tomou conta de seu ser. A viagem para encontrá-la foi muito dura e difícil para ele, mas valeu poder estar com ela! Não a perderia mais!
Mês após mês, ele sempre lhe telefonava. Agora, já não tinha mais vergonha de lhe falar daquele amor que o consumira por uma vida! Afinal, ela estava só e ele também e as distâncias sociais que, antes, os separaram eram insignificantes nos dias de hoje...
Pediu-lhe cartas e ela lhe escreveu. Pediu uma foto e ela enviou-a. Pediu que fosse visitá-lo e ela concordou. Marcou a viagem e ele preparou tudo, com enorme zelo, para recebê-la como uma princesa, o que ela verdadeiramente era e fora sempre para ele.
O destino, porém, foi impiedoso e, nos dias do embarque, problemas familiares a impediram de viajar... Como ele sofreu! As forças o abandonavam... Ela seria a única luz que poderia devolver-lhe a vida! Mas ela não foi...
Continuaram, porém, a falar-se pelo telefone. Foram quatro anos, sem forças, com a moléstia o devastando, apesar da pouca idade. E não morria a esperança, como ele próprio dizia, de entregar-lhe aquele beijo guardado há tanto tempo!
Ele precisava de uma cirurgia urgente no coração e ela animou-o muito para fazê-la, mas ele não quis. Disse-lhe que preferia morrer em sua cama a fazê-lo numa sala de cirurgia. Ela retrucava: “mas não é para morrer, é para viver mais!”. Ele, porém, não acreditava que sobreviveria...
O telefone não tocou mais e o coração dela oprimiu-se. Uma angústia não a abandonava. Teve vontade de ligar, mas teve medo, medo daquilo que seu coração já tinha lhe avisado...
Depois de três meses, tomou coragem e ligou. A filha atendeu. O coração dela disparou. Disse que queria falar com o pai e um longo silêncio se seguiu... Quando a moça conseguiu falar, disse-lhe: “não tivemos como avisar à senhora...”- “avisar-me de que?” – pergunta besta quando já sabia a resposta... “Parece que ele tinha o telefone da senhora na cabeça, pois não o encontramos em nenhuma agenda...”. E a frase-punhal veio certeira: “Ele faleceu há três meses”.
Como podia ser? Levara com ele aquele imenso amor? Aquele beijo nunca dado? E, agora, mais do que nunca, ela se sentia só. Vida cruel! E agora? Repetia bobamente... Alguém se importa? Não, ninguém! Cada um tem sua história e que importa ao mundo a morte de alguém que morreu de amor?...


Maria Luiza Silveira Teles

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