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Mensagem: Setecentos anos de uma poesia, para a tarde ainda chuvosa: Poema Doze Conta-me, ó Cisne, tua velha história. De onde viestes? Para onde vais? Em que margem pousarás para descansar? A qual meta entregastes o coração? Esta é a manhã da consciência! Voemos juntos! Desperta! Segue-me! Há um lugar livre da dúvida e da tristeza, Onde o terror da morte não impera. Lá, florescem bosques em eterna primavera, E sua fragrância faz avançarmos mais e mais. Imerso nela, o coração, qual abelha, se inebria. Imenso nela, já não quer outra alegria.
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