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Mensagem: A língua pátria Manoel Hygino Comenta-se, frequentemente, a dificuldade para se publicar a produção literária no Brasil, a despeito dos novos autores e nomes que estão aparecendo, felizmente. Sente-se a necessidade de mudar esse quadro para melhorar, inclusive a distribuição das publicações aqui feitas. A propósito foi a atuação do presidente da Academia Mineira de Letras, no penúltimo mês de 2021, em Lisboa. Em setembro, o embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos, veio a Belo Horizonte, para contatos com autoridades políticas e empresariais. Não deixou, contudo, de visitar a Academia Mineira de Letras, única instituição cultural a receber a distinção, quando se realçou a importância da missão de se preservar e promover a Língua Portuguesa. Em dezembro, o presidente da entidade foi a Lisboa, para o encontro pelos 25 anos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Na reunião, Rogério Faria Tavares louvou, no campo da educação, o trabalho das instituições dedicadas à difusão, ensino e pesquisa da Língua, como estratégia para aproximar os povos e as culturas, citando paradigmas como o Instituto Camões, o Instituto Internacional da Língua Portuguesa, sediado em Cabo Verde, mas também as cátedras da língua mundo afora. Em segundo lugar, enfatizou a importância da literatura na difusão da língua, pois a literatura, em seu entendimento, é a alma do idioma, pois nela moram “os seus tesouros mais secretos, seus bens mais valiosos, sua esperança de permanecer e de transcender. Cabe à literatura fixar a língua, dando-lhe o poder de inventar e de reinventar a vida, de produzir sentidos e de alterá-los”. Em decorrência, segundo o presidente da AML, “é preciso fortalecer as ações em favor das literaturas em língua portuguesa e de seu mercado editorial”. Observou que os concursos e prêmios são gestos fundamentais nessa direção, porque, ao popularizar o fazer literário, ajuda-o a ocupar espaços na comunidade e nos meios de comunicação, sem esquecer o reconhecimento pela contribuição de personalidades marcantes na vida cultural. Para Rogério Tavares, não falta talento a nossos escritores. O que se pretende é divulgação e condição para publicar e, assim, chegar aos leitores. Resume: “O que se produz atualmente em toda a lusofonia é de alta qualidade e merece viajar por toda parte”.
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