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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 7 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°84178
De: Manoel Hygino Data: Sexta 30/8/2019 07:43:01
Cidade: Belo Horizonte

Bom senso indispensável

Manoel Hygino

Questões ambientais e indigenistas, ampliação de queimadas na Amazônia e troca de farpas entre presidentes – um na América do Sul, o outro na Europa. Em Paris, Macron classificou como “crise internacional” a situação na Amazônia, acrescentando que os líderes do G7, antes G8, formado pelos países mais ricos, discutiram “a emergência” na cúpula do fim de semana, em Biarritz.
Em Brasília, no Dia do Soldado, o ministro do Exército, em discurso, elevou o tema: “aos incautos que insistem em tutelar os desígnios da brasileira Amazônia, não se enganem: os soldados do Exército de Caxias estarão sempre atentos e vigilantes, prontos para defender e repelir qualquer tipo de ameaça”.
Em 26 de agosto, Dia de São Zeferino, segunda-feira, grandes jornais ostentavam manchetes alentadoras, após a parafernália verbal: “Macron promete ajuda de países ricos à Amazônia”, publicou “O Globo”; “Zero Hora”, de Porto Alegre explica: “G7 concorda em ajudar a conter o fogo na Amazônia”; “Diário de Pernambuco”, do Recife, a sua vez: “G7 vai ajudar o Brasil a combater incêndios”.
Ao fim e ao cabo, prevaleceu um pouco de bom-senso no que tange ao recebimento de ajuda do G7 ao Brasil. Bolsonaro titubeou sob o argumento de que Macron queria tutelar-nos. Criaram-se arestas de todo tipo, envolvendo a própria primeira-dama francesa.
Dias depois, o Brasil resolveu “aceitar” a colaboração do grupo dos mais ricos do mundo, inclinando-se a ponderações prudentes, embora esses desagradáveis episódios devam marcar o primeiro ano da gestão Bolsonaro. Macron, em discurso a embaixadores em Paris, classificou de “erro profundo” a postura hostil em resposta a emergências que ultrapassaram limites nacionais. O chefe do governo francês foi suficientemente claro:
“A Amazônia é estratégica para o mundo inteiro, tanto em termos de aquecimento global quanto de biodiversidade”, disse. “Nesse sentido, notei as inquietudes, a falta de tato de alguns dirigentes, ao considerarem que soberania, no fundo, era agressividade”, afirmou.
Em seguida, Macron insistiu no argumento de que a mancha amazônica se estende por nove países, inclusive a França – que tem um departamento em solo sul-americano (Guiana Francesa). “Vários outros (países que não o Brasil) solicitaram nossa ajuda. É importante mobilizá-la logo para que a Colômbia, a Bolívia e todas as regiões brasileiras que desejem usufruir desse auxílio possam recebê-lo e reflorestar a área rapidamente”, completou o presidente francês.
Parece incrível que, no miserê em que nos achamos, ainda tenhamos relutância em receber recursos estrangeiros para empregar em bens brasileiros, que necessitam de preservação em caráter imediato. Curioso que, enquanto “pensamos” se recebemos ou não ajuda externa das nações mais ricas, aceitemos um avião do Equador para auxiliar no combate aos incêndios na selva.
Quanto aos Estados Unidos, até agora não se viu a cor do seu dinheiro, mas apenas as palavras de elogios de Washington às decisões de Brasília. Pelo que se vê, carecemos de uma dose de serenidade – não se confundir com submissão – para tratar de assuntos de interesse nacional. Como dizia Lauro Muller, o Brasil se mantém ao lado do grande país do Norte – até em duas grandes guerras – mas não andamos a seu reboque.
Enquanto se dão os fatos, o Banco Central se vê na contingência de vender suas reservas, pela primeira vez em dez anos, para tentar conter a elevação do dólar. Prudência e caldo de galinha fazem bem até nas negociações públicas.

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Mensagem N°84176
De: Copasa Data: Quarta 28/8/2019 11:30:56
Cidade: Montes Claros

A Copasa informa que o abastecimento de água nos bairros Augusta Mota, Augusta Mota Prolongamento, Chácaras Paraíso, Canelas I e II, Canelas Prolongamento, Condomínio Serrano, Jardim São Geraldo, Major Prates, Morada do Sol, Morada do Parque I e II, Morada da Serra, São Geraldo, Vargem Grande e Vargem Grande II, na cidade de Montes Claros, foi interrompido emergencialmente na noite de terça-feira (27/08), para manutenção na rede de água. A previsão é que o fornecimento de água seja normalizado, de forma gradativa, no decorrer da tarde de hoje (28).

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Mensagem N°84175
De: Manoel Hygino Data: Quarta 28/8/2019 08:33:13
Cidade: Belo Horizonte

Os segredos de Frieiro

Manoel Hygino

No Festival de Rua, em BH, na Fernandes Tourinho, Savassi, no passado fim de semana, o homenageado foi Eduardo Frieiro, uma das vozes mais importantes das letras mineiras no século que ficou para trás. Não foi dos que queriam entrar em cena para aparecer, tímido sob vários aspectos. Não se afastou de Minas Gerais para brilhar em São Paulo e Rio, como do feitio dos autores da época. Nem procurou casar em família rica e conceituada, não buscou espaço nas folhas. Assim, passou toda a vida, legou cerca de 200 livros publicados, que ganham provas de apreço e admiração das gerações que o sucederam.

Criada a Coordenadoria de Cultura de Minas, precedendo a Secretaria, o professor Wilson Chaves, depois um dos fundadores da Escola de Direito Milton Campos, fez a apresentação de “Os livros nossos amigos”, de Frieiro, que cresce, com muita justiça, entre os mais lidos nas bibliotecas. É um primor de conhecimento, com fácil leitura. A edição se fez, quando o autor alcançava os 90 anos, muito já produzira, mas vários cadernos de anotações queimou pessoalmente. Frieiro tinha manias e desejos inarredáveis.

Aquele volume foi apresentado pelo escritor, já então aplaudido, Moacyr Andrade, que chegara à Academia Mineira de Letras, antecedendo-o. E o seu confrade comentou, sem fazer favor algum: “seus conhecimentos são profundos em quase tudo que é saber humano. Onde não é profundíssimo, é sempre o conhecedor bem equipado e lúcido, para dar banhos de segura informação. Basta perguntar-lhe e ouví-lo. Não se instruiu “à la diable”, embora fora de escola, pois não foi o menino além da escola primária de uma amiga professora”.

E houve mais: “O restante imenso ele procurou sozinho, mas metodicamente, rigorosíssimo no estudo curricular das matérias dos ginásios da época, feito porém, por ele em casa, avaliando o progresso de seus conhecimentos, para ele mesmo promover-se no período seguinte. Professor e aluno numa pessoa só. E ambos criteriosos: o professor era exigente e o aluno querendo saber. Com esse sistema curioso de estudar sozinho, dominou todas as matérias que constituíam, na sua juventude, o chamado “curso de Humanidades”. Assim, penetraria nos estudos de ordem universal, percorrendo os livros todos necessários, que ia buscando, mas sem qualquer mestre exterior. E, desse modo, sem diploma, ficou douto em tudo o que oficialmente é requerido para a pompa de diploma universitário”.

Eduardo Frieiro foi, assim, um produto raríssimo em nosso meio. Tipógrafo com todas as honras da nobre arte, atuou ao lado de famosos nas lides literárias, e do seu amigo Moacyr Andrade, revisor da Imprensa Oficial, e ínclita casa, que se transferiu de Ouro Preto e habitou, por muitos e muitos anos, o grande prédio da avenida João Pinheiro, esquina com Espírito Santo.

Venceram a epidemia de gripe espanhola – ele e o Moacyr, e depois das dez horas, terminados os deveres do ofício, iam conversar a pé nas ruas e no botequim do Fausto, um italiano amável, na avenida do Comércio, hoje Santos Dumont. Lá, existiam os famosos e enormes sanduiches da casa e a cerveja “Negrinha”, considerada saborosíssima, fabricada por Paulo Simoni, custando 500 réis a garrafa, época em que o chope não ingressara no mercado.

Ao longo da vida foi aquilo: avesso às rodas e companhias, preferia ficar lá pelos cantinhos, sisudo, se possível com um livro à mão e aos olhos. Para não aparecer colaborava com o jornal “Avante”, usando o pseudônimo de Bento Pires. O modernismo começava, e ele não o aprovou. Figura singular, Eduardo Frieiro, um dos autores de minha preferência, nascido em Bento Pires, antes da República – em 5 de junho de 1889.

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Mensagem N°84174
De: Manoel Hygino Data: Terça 27/8/2019 08:09:40
Cidade: Belo Horizonte

No calor da crise

Manoel Hygino

Uma crise internacional que poderia ter sido evitada. Esta foi produzida em torno da questão ambiental, que tem como centro as queimadas na Amazônia e que, por motivos óbvios, atraíram a atenção do mundo. A imprensa, sempre tão criticada, teve razão mais uma vez, limitando-se a transmitir o que conhecera e apurara. Jornais de grande representatividade na comunidade brasileira, no dia 23, tinham como manchetes de primeira página:
Folha de São Paulo: “Queimadas acuam governo, que opta por ampliar críticas”. O Estado de São Paulo: “Queimadas na Amazônia provocam reação mundial”. O Globo (Rio): “Amazônia vira crise internacional”. Zero Hora (Porto Alegre): “Após críticas de Macron, Bolsonaro anunciará medidas contra queimadas”. Valor Econômico (São Paulo): “Amazônia vira preocupação global e gera crise ambiental”.
O Brasil inteirinho sabe dos problemas que inquietam os produtores rurais, os moradores de áreas atingidas pelos incêndios, ou destruição da selva, na Amazônia. Em Belo Horizonte, tão distante do palco dos acontecimentos, teme-se o fogo que se ergue nas fraldas da Serra do Curral, ameaçando a mataria, residências da elite ou de proprietários de baixa renda, até casas de saúde.
É bom que todos sintam o problema e procurem evitar danos maiores, até à vida humana. Aqui, situamo-nos no Sudeste, de mais recursos, inclusive em equipamentos de defesa e para debelar o fogo. Imagine-se lá nos rincões recônditos da maior floresta do planeta. Tem-se de cuidar, ao invés de dilatar um bate-boca, fora dos padrões de chefes de Estado ou da diplomacia, atitude que em nada ajuda, antes atrapalha.
Pode ser que o presidente Emanuel Macron tenha se precipitado, até para apresentar-se como protagonista em um drama, de que o Brasil não é ator sozinho, como se demonstrou antes da reunião do G7, em Biarritz. Aparentemente, Brasília permaneceu na conversa, enquanto os fatos se avultavam, resultando numa crise dispensável. Será que o papa também se precipitou?
O general Villas Bôas, uma das grandes lideranças das Forças Armadas, enganou-se na colocação da matéria, em recentes declarações. Os testes nucleares franceses na Polinésia, há tantos anos, jamais serão esquecidos, mas a situação agora é outra. A pátria de De Gaulle esteve ao lado do Brasil em inúmeras oportunidades no decorrer da história. Não é hora, nem há razões suficientes, para desencontros. Ademais, a Guiana Francesa faz fronteira com o Brasil, e suas angústias pela tragédia amazônica são pertinentes a ambas as nações.
Os governos da França e da Irlanda chegaram a anunciar o bloqueio do acordo com o Mercosul, o que seria altamente danoso ao Brasil, se o Planalto não tomasse providências para proteger a floresta, depois de mais de 20 anos de negociações. Logo, a questão está equacionada e clara. Nada de suscetibilidades feridas.

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Mensagem N°84173
De: Manoel Hygino Data: Sábado 24/8/2019 16:12:37
Cidade: BH

O que a ministra pensa

Manoel Hygino

No dia 14 de maio de 2016 – já se passaram mais de três anos pois – a ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, declarou em aula inaugural da Faculdade de Direito da UFMG, em Belo Horizonte, que o Brasil vive atualmente em estado de guerra.

Observou: “e não é uma guerra contra o Estado, não é a raiva do servidor ou do presidente, mas a raiva do vizinho, porque ele não pensa igual. A intolerância é de uma geração que não quer nada diferente. E não se resolve a vida com raiva”. “Nós do Direito temos o dever de trabalhar pela pacificação – não no sentido abstrato, mas no sentido de viver em paz com o outro, porque só assim o outro se sente no estado de Justiça”.

A ministra demonstrou confiança no futuro, destacando que a democracia entre nós está cada vez mais forte. “Andamos muito para chegar a um tempo em que a pluralidade, que está presente na Constituição, seja a tônica da vida de cada um de nós”. Para ela, “a democracia, mais que um regime, é um modo de vida e uma conquista permanente”.

No entanto, manifestou-se também:

“O politicamente correto é o não pensar. O politicamente correto é uma renúncia à liberdade. Agora, é ainda pior, porque, se você não pensa igual, você não é tolerável. E isso me parece um pouco como era no Partido Comunista que tinha um slogan assim: você pensa que pensa? Pensa não. Quem pensa por você é o Comitê Central. E eu agora fico achando que estamos assim: você pensa que pensa? Pensa não. Quem pensa por você é o comercial”.

Nascida no sertão mineiro, aparentemente não é de ter medos. Mas afirmou, depois de terminar o mandato como presidente do STF, que o brasileiro não dormiria se conhecesse tudo o que ela sabe, ao comentar a situação dos presídios do país totalmente dominados por organizações criminosas:

– Hoje, temos as questões gravíssimas das organizações criminosas dominando em todos os estados do Brasil. Por isso, eu digo que não é cômodo nem confortável nenhuma poltrona na qual eu me assente, por uma simples circunstância – eu sou uma das pessoas que, mais tendo informações, não tenho a menor capacidade de ter sono.

No mesmo ano, a ministra se reuniu com os governadores no Palácio do Planalto. E disse: “não cabe ao Judiciário culpas pelos problemas na área de segurança pública pelos quais o país passa, mas, sim, de encontrar soluções”. Explicou, em seguida: “o Estado Democrático de Direito garante ao cidadão o direito ao sossego. É esse direito que faz a população confiar que o Estado vai cuidar disso”.

Sempre ouvida por presidentes da República, por membros do Senado e da Câmara Federal, além de governadores, a mineira de família de Espinosa observou: “uma democracia vive disso e só disso, da confiança de que o Estado não vai permitir que, pela força, lhe tirem os direitos. E é isso que não se está tendo no mundo de hoje, no Brasil de hoje”.

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Mensagem N°84172
De: Copasa Data: Sexta 23/8/2019 19:27:15
Cidade: M. Claros

A Copasa informa que o abastecimento em alguns bairros de Montes Claros será interrompido na manhã do próximo domingo (25/08) para manutenção na Elevatória de Água Tratada (EAT). A previsão é que o fornecimento de água seja normalizado, de forma gradativa, no decorrer da tarde do mesmo dia (25).
REGIÃO AFETADA
Alcides Rabelo, Alice Maia, Alto São João, Amazonas, Barcelona Park, Bela Vista, Belvedere, Camilo Prates, Carmelo, Centro, Chiquinho Guimarães, Cidade Industrial, Cintra, Clarice Ataíde, Delfino Magalhães, Distrito Industrial (Indústrias), Dona Gregória, Dr. Antônio Pimenta, Edgar Pereira, Eldorado, Esplanada, Floresta, Guarujá, Independência e Adjacentes, Interlagos, Jaraguá I e II, Jardim Alegre, Jardim Alvorada, Jardim Brasil, Jardim Palmeiras, Jardim Primavera, JK e José Corrêa Machado.

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Mensagem N°84171
De: Manoel Hygino Data: Sexta 23/8/2019 11:30:13
Cidade: Belo Horizonte

A violência por aí

Manoel Hygino

Não é mais um terrível privilégio de agosto: todos os meses têm sido de extremas violências. Nem há lugar específico. Os males se distribuem pelo território, em todas as regiões brasileiras, praticados por cidadãos (?) de toda cor, morador de elegantes apartamentos, de modestas casas de classe média ou de barracos dependurados nos morros, sem a poesia exaltada pelos compositores ou os moradores da margem dos córregos em que o lixo urbano é despejado sem cuidado ou compostura.
Não é o caso de se perguntar que país é este, atribuída erroneamente a frase a De Gaulle. Depoimento digno de que a indignação foi formulada por outra autoridade, fica aqui meu compromisso de revelá-lo a posteriori. Com mais propriedade eu questionaria: como transformaram este país no que aí está? No fundo, o país não é isto... Foi nisso transformado e temos de lutar imensidades para removê-lo de onde se encontra.
Examinemos: no dia 2 deste mês houve um brutal homicídio na maior cidade norte-mineira, Montes Claros, onde nasci: um antigo jogador de futebol, de 87 anos, foi morto em casa por um homem com extensa ficha criminal. A descrição dos fatos dão detalhes estarrecedores.
No dia 18, na mesma cidade, um homem, com comprometedor histórico na polícia, contratado para pintar uma casa em bairro também de classe média, assassinou a proprietária, encontrada envolvida em panos e plásticos, com sinais de violência. Era uma professora, funcionária pública, ex-diretora escolar, aposentada. O homicida estava em prisão domiciliar, réu por prática de estupro, dentre outras acusações.
No dia 20, o mundo todo viu, pela televisão, um homem armado – depois se constatou um simulacro – sequestrar pela manhã, na segunda maior cidade brasileira, um ônibus lotado na ponte Rio-Niterói. Os passageiros feitos reféns eram em torno de 40. O sequestrador, de pouco mais de 20 anos, ameaçou incendiar o coletivo com todos os ocupantes. Foi abatido a tiros por policiais de elite.
Nem terminara a semana para a mídia informar que o Brasil registrou queda de 22% de mortes violentas nos primeiros meses deste 2019, comparativamente ao mesmo período do ano passado. O fato foi revelado no índice nacional de homicídios, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal.
Aparentemente, uma evolução fantástica. Mas somente em maio houve 3.521 assassinatos contra 4.327 no mesmo mês de 2018. Espantemos nós: apenas nos cinco meses deste ano foram 17.907 mortes violentas. Os dados apontam que houve 5.108 mortes a menos no país até maio. Dois estados tiveram quedas superiores a 30% – Sergipe e Ceará. Mas três – Piauí, Tocantins e Roraima – registraram alta de assassinatos.
Segundo especialistas, integrantes e ex-integrantes dos governos e entidades atribuem o declínio no número de mortes a ações mais rígidas em prisões, com constantes operações de revistas e implantação do Regime Disciplinar Diferenciado e isolamento ou transferência de chefes de grupos criminosos para presídios de segurança máxima.

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Mensagem N°84170
De: Manoel Hygino Data: Quinta 22/8/2019 07:20:37
Cidade: Belo Horizonte

Minas, um osso

Manoel Hygino

Podemos dizer que Minas Gerais completa 300 anos em 2020. A Capitania das Minas foi criada em 1720, sendo nomeado seu primeiro governador, D. Lourenço de Almeida, que servira à coroa portuguesa na Ásia e, ultimamente, em Pernambuco. A formalização do ato se fez pela patente de 13 de dezembro de 1720. Empossado festivamente em Ouro Preto, em 18 de agosto de 1721, teve ele a sorte de assumir quando descobertos os diamantes em Minas.
Antes, Antônio de Albuquerque, governador do Rio de Janeiro, passara a gerir, em 1709, a Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, recém-criada. Coube-lhe pacificar a região e convocar uma reunião, na hoje Sabará, dos representantes da nobreza da terra, do clero e o povo. Mas também anunciou a organização das municipalidades, mediante o que os respectivos povos teriam governo próprio e democrático. Vejam! Instalou-se em seguida, em 1711, em 4 de julho, a Vila do Ribeirão de Nossa Senhora do Carmo, hoje Mariana, tornando-se a primeira sede da capitania, transferida a Vila Rica de Albuquerque, nomeada depois Vila Rica e Ouro Preto, antecessora de Belo Horizonte, já no século XIX.
Governar este grande território das Minas Gerais sempre foi difícil. O historiador João Camillo de Oliveira Torres, nascido na mesma terra de Drummond – Itabira, registrou que desempenharam sua missão governadores, “bem ou mal, com alguns enganos, errando muitas vezes, com as virtudes e os defeitos de que eram possuidores. Na verdade, souberam dar conta de sua tarefa”. Ele se refere ao período em que Lisboa estava acima de tudo.
Naquela época, foi um osso duro, como o próprio itabirano ressaltou: “O problema era teoricamente simples; na prática, uma aventura prodigiosa: como fazer com que a imensa multidão de indivíduos, vindos de todos os quadrantes, oriundos de todas as classes sociais, movidos pela cega paixão do ouro, muitos deles, para não dizer a maioria, fugindo para Minas e, um pouco, fugindo de outros lugares, escapando à lei, como fazer com que aquela multidão se tornasse, ao fim de algum tempo, em um povo, isto é, uma comunidade de famílias e de indivíduos, vivendo dentro da lei, cada qual ocupando o seu lugar na sociedade, e todos agindo de conformidade com sua situação?
Como, afinal, implantar uma ordem em tudo aquilo?”
Mesmo o cidadão de nosso tempo, por menos conhecimento que tenha, percebe um desafio imenso: o primeiro e grave problema era fazer com que aquelas pessoas se transformassem em cidadãos, em povo. Nem se pode esquecer que tudo se fazia em regime de escravidão.
Os Dragões de Minas tiveram de agir muitas vezes no curso da história. Transcorridos séculos, não foram todos os problemas resolvidos e governar Minas ainda é um repto difícil a que têm de responder os que optaram por chegar, e chegaram, ao dificultoso desígnio de comandar as Minas Gerais.
Centênios se passaram, os costumes são outros, as leis idem, mas os problemas, que também são diversos muitas vezes, desafiam aquele território que se transformou em estado, e nele habitamos.
Trezentos anos após a capitania, enfrentam-se descomunais desafios. Assim são os grandes estados, um país dentro de outro.

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Mensagem N°84169
De: Afonso Cláudio Data: Quarta 21/8/2019 11:16:05
Cidade: Montes Claros

"Ter 20/08/19 - 14h38 - Novo e brutal homicídio volta a chocar M. Claros. Diretora de escola estadual foi morta em casa que alugava, no Bairro de Santa Rita, por homem contratado para a pintura, e que estava em prisão domiciliar"
Em menos de 1 ano, houve pelo menos 3 homicídios extremamente brutais e covardes contra idosos em Montes Claros, que chocaram demais a cidade:
- 9/10/2018: Sr. Hélio Leandro da Silva, 64 anos; local: condomínio rural, no distrito de Nova Esperança. A vítima foi agredida com pedaço de madeira, em casa; 3 criminosos fugiram, levando 2 camionetes e vários objetos. Pelo menos 3, dos 5 criminosos, foram presos naquele dia.
- 2/8/2019: Sr. Ubaldino Pereira Veloso, 87 anos; bairro São Luiz, Montes Claros. O assassino tinha um mandado de prisão em aberto, por roubo e passagens pelo mesmo crime, além de ameaça e furto. A vítima estava enferma, com mal de Alzeimer, e morava sozinha. O criminoso foi preso no mesmo dia.
- 19/8/2019: Sra. Elvira Cataruci Albertini, 66 anos, professora aposentada e ex-Diretora do Grupo Dom Aristides Porto, encontrada morta em uma casa no
Bairro Santa Rita I, Montes Claros. O assassino tem passagens por roubo e estupro e cumpria prisão domiciliar e foi preso no dia seguinte.
Sabemos que, tanto a Polícia Militar, quanto a Polícia Civil, trabalham com todo o empenho e profissionalismo, tanto na prevenção, quanto na repressão à criminalidade, o que tem refletido em expressiva redução do índice de homicídios por 100 mil habitantes da cidade, que baixou de 33, em 2012, para 8,5, em 2018.
No entanto, a legislação penal é muito branda e os crimes hediondos insistem em acontecer.
Assim sendo, até que seja alterado o Código Penal, passando a dificultar mais ainda a ocorrência desses crimes tão hediondos, a população tem que se prevenir como pode, por exemplo, conforme sugestões:
- só contratar para trabalhar em suas propriedades, pessoas de inteira confiança, conhecidas, recomendadas por outras, idôneas.
- manter portas e janelas sempre bem trancadas e não receber em suas casas pessoas desconhecidas, a não ser se tiver certeza que não representem ameaça à sua segurança pessoal.
- contar sempre com o sistema de vigilância "Rede de Vizinhos Protegidos", disponibilizada pela Polícia Militar, ou contratar empresa especializada.
- que os membros das famílias sejam muito solidários e se auxiliem mutuamente na vigilância em questão, principalmente aos idosos, enfermos e solitários.
E que São Pio X, um dos santos de hoje e papa que assinou a Bula criando a Diocese de Montes Claros, em 10/12/1910, interceda por nossa cidade, outrora muito tranquila e segura, onde ocorreram poucos homicídios, talvez uns cinco, em cerca de 30 anos.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro

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Mensagem N°84168
De: José Ponciano Neto Data: Terça 20/8/2019 15:19:12
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

Rio Pacuí nossa salvação

Há 01 ano – 20/08/2018 as 10:50 chegava a água do Rio Pacuí - as unidades de tratamento e bombeamento, foram acionadas as primeiras bombas da nova captação no Rio Pacuí (médio bacia hidrográfica), NA Comunidade de Poço Verde MGT 251 em Coração de Jesus.

Atualmente o Rio Pacuí contribui com 27% da água produzida na Bacia Hidrográfica. Apesar de muitas captações irregulares no rio (sem outorga) – ele é um rio de múltiplas utilidades (irrigações – Lazer e dessedentação de animais).

Conforme a Política Nacional de Recursos Hídricos – a Lei ordinária 9.433/1997 08/01/1997 prioriza o abastecimento público, seguido da dessedentação de animais – Irrigações e por último o lazer.

Não é a primeira vez que o Rio Pacui salva Montes Claros de um desabastecimento. Há 81 anos, neste mesmo dia 20 de agosto de 1938, foi inaugurada a barragem de captação no Rio Pacuí e o canal de transposição de 02 quilômetros até a caixa de passagem da nascente do Ribeirão dos Porcos situada no Km 6,5 as margens da BR 365.

A Captação Ribeirão dos Porcos já abastecia Montes Claros com sua nascente por meio de uma simples adutora até os chafarizes do centro da cidade.

Agora contamos com o Governo de Minas Gerais para a captação no Rio São Francisco em Ibiai-MG e garantir o abastecimento de Montes Claros por mais um século.

Que venha o desenvolvimento!

(*) José Ponciano Neto membro do Instituto Histórico e geográfico de Montes Claros.

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Mensagem N°84167
De: Prefeitura Data: Terça 20/8/2019 11:10:55
Cidade: Montes Claros

(...) O edital do processo que irá selecionar 181 profissionais contratados temporariamente para atuar nas unidades da Estratégia de Saúde da Família (ESF) da Prefeitura de Montes Claros teve uma retificação, alterando diversos aspectos da seleção. O período de inscrição terá início na próxima segunda-feira, 26 de agosto, e vai até o dia 2 de setembro, sendo que a inscrição se dará EXCLUSIVAMENTE através de preenchimento de formulário disponível no site da Prefeitura de Montes Claros (https://portal.montesclaros.mg.gov.br/). (...)

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Mensagem N°84166
De: Manoel Hygino Data: Terça 20/8/2019 07:19:52
Cidade: Belo Horizonte

Escolhendo candidato

Manoel Hygino

Cargo importante está na hora de ser seu ocupante definido pelo presidente da República: o do titular da Procuradoria-Geral da República, ocupado até aqui por Raquel Dodge, que tem atuação destacada, sem os abalos da gestão Janot Pacheco, que a antecedera. Nomes de proa foram lembrados, mas Bolsonaro, tão falante em outras ocasiões, mantem-se agora discreto.
O desempenho do futuro chefe do Ministério Público Federal é fundamental nesta hora de tamanhos desencontros do Planalto com outros setores, como a própria Polícia Federal, após o recuo na nomeação do superintendente no Rio de Janeiro. Não é bom negócio agora a escolha de um procurador que lance mais chamas ao fogaréu. Bolsonaro tem sido alertado de que neste caso não pode errar, sob risco de atritar com o MPB e o próprio Judiciário.
A propósito de decisões no gênero, lembraria o que o jornalista Sebastião Nery conta, quando da posse do governador Milton Campos, ao ser procurado por Artur Bernardes, que presidira Minas e a República. Eis o registro:
“Logo após a posse do governador Milton Campos, em Minas, em março de 1947, o ex-presidente Arthur Bernardes pediu ao novo governador uma audiência para aquela mesma tarde, a fim de tratar de assunto inadiável. Realizou-se o encontro, por mais de meia hora. De um lado, o ex-presidente da República, com a auréola de austeridade e energia que o cercava. Duro, inflexível, com a experiência de quase meio século de militância política. E a consciência de que fora tudo. De outro lado, bem mais jovem, o advogado oposicionista que, a certa altura da vida, escrevera cáustico artigo sobre o seu confrontante – “O Imperador Divino”. Ameno no convívio, discreto no relacionamento, mas a mesma postura e a mesma segurança no diálogo.
Bernardes invoca os termos de compromissos partidários e pede para ele mesmo indicar, como presidente do PR, os nomes de dois representantes de seu partido para o secretariado. Milton reage. Recusa. Os compromissos – que são da UDN e não pessoalmente dele – serão mantidos. Duas pastas estão reservadas para Lei da Ficha Limpa e a conjuntura brasileira 167 o PR. Mas, secretário é cargo de confiança e, portanto, a ele, Milton Campos, cabe a escolha dos nomes. Não aceitaria indicações, menos ainda, imposições. Informa que já fizera a sua opção por Mário Brant e Campos Cristo, como representantes do PR”.
Perguntou: o presidente tem alguma objeção a estes nomes? “Bernardes desarma-se, mas Milton Campos insiste: o presidente, que já ocupou esta cadeira com tanta dignidade, não há de querer que ela se diminua agora”.
O diálogo prossegue exaustivo, penoso. Milton Campos prossegue até o fim. Ele mesmo escolheria os secretários, como escolheu. Do primeiro dia de governo até o último, compreendeu e sentiu que “governar é resistir”. Fazia-o com todo respeito, como era do seu feitio e formação.

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Mensagem N°84165
De: wilson melo Data: Segunda 19/8/2019 21:51:41
Cidade: MONTES CLAROS  País: Brasil

O fornecimento de energia tem sido muito irregular no Bairro Santo Amaro, somente nesta segunda-feira , 19 de agosto, houve mais de 10 cortes no fornecimento. A população não pode confiar , refrigeradores, Tvs, Internet, todos os eletrodomésticos estão sendo desligados automaticamente pela falta de energia. O risco é enorme e a o desconforto maior ainda. Gostaria de sugerir reportagem sobre isso, se somente nesse bairro, se em outros pontos da cidade e se as regiões mais pobres da cidade pagam menos pela energia? pois parece que o serviço é diferenciado.
Gostaria de saber dos direitos do cidadão quanto a falta de energia e se podemos ser cobrados , pelos dias que houve o problema. Obrigado.

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Mensagem N°84164
De: Estado de Minas Data: Segunda 19/8/2019 11:29:39
Cidade: Belo Horizonte

Polícia Civil desmonta esquema milionário de pirâmide financeira em Minas - Um golpe de estelionato envolvendo esquema de pirâmide financeira com abrangência em todo o país foi desmantelado após quatro meses de investigações da Polícia Civil de Minas Gerais. O suspeito de liderar a organização criminosa foi preso em um resort no distrito de Arraial d`Ajuda, Porto Seguro (BA), onde levava uma vida de luxo. De acordo com a corporação, apurações dão conta de que há vítimas que tiveram prejuízo superior a R$ 1 milhão com os golpes. O suspeito de liderar a quadrilha teria iniciado as atividades criminosas em Montes Claros, no Norte de Minas, onde fundou a “(...) com o objetivo de captar investidores no setor de criptomoedas e mercado Forex. Segundo informações divulgadas pela polícia, ele criou uma rede de captadores que prometia retorno dos investimentos a uma taxa de 30% a 100% ao mês, com aporte mínimo de R$ 1,5 mil. Há cerca de um ano, a empresa desapareceu do mercado e o suspeito se escondeu dos credores de diversas regiões do país. No resort que morava, pelo aluguel de R$ 30 mil ao mês, homem contava com seguranças armados e chegou até mesmo a se isolar em uma ilha do litoral baiano em uma das fugas. Mais informações serão divulgadas em coletiva de imprensa da Polícia Civil na segunda-feira (19).

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Mensagem N°84163
De: Prefeitura Data: Segunda 19/8/2019 09:59:23
Cidade: Montes Claros

Inscrições abertas para o processo seletivo de quase 200 profissionais para as Unidades de Saúde - Acaba de ser lançado o edital do processo que irá selecionar 199 profissionais para contratação temporária para atuar nas unidades do Estratégia de Saúde da Família (ESF) da Prefeitura de Montes Claros. O período de inscrição tem início nesta segunda-feira, 19 de agosto, e vai até o dia 23 de agosto. A inscrição se dará de forma presencial, entre 8 e 18 horas, no setor de Recursos Humanos do prédio-sede da Prefeitura de Montes Claros. Para se inscrever, o candidato deverá apresentar carteira de identidade, currículo e ficha de avaliação curricular (conforme consta no subitem 3.2.2 do edital do processo). As vagas são para os cargos de chefe de unidade de saúde (17), médico (17), enfermeiro (17), técnico de enfermagem (36), odontólogo (17), auxiliar de consultório odontológico (17), farmacêutico (19), assistente administrativo (19), servente de zeladoria (19) e vigia (19). Os profissionais serão selecionados pelo currículo levando-se em consideração critérios como experiência profissional na Atenção Primária, especialização em Saúde da Família, Saúde Coletiva, Pública ou Comunitária e títulos de pós-graduação, mestrado e doutorado. No caso de empate entre candidatos, a classificação final será de acordo com: maior idade e maior tempo de atuação em ESF. O resultado final do processo será divulgado no dia 31 de agosto. A carga horária para todos os cargos é de 40 horas semanais e os salários variam de R$ 998,00 (para vigia e servente de zeladoria) a R$ 7.659,20 (médico), sendo que 10% das vagas são reservadas para pessoas com deficiência. O período do contrato é de 12 meses, prazo que pode ser renovado por igual período. O valor da remuneração dos outros cargos, assim como as atribuições de cada cargo e a ficha de inscrição, modelo de currículo e termo de compromisso que o candidato deverá apresentar no momento da inscrição, estão disponíveis no edital do processo, que está na edição de 17 de agosto do Diário Oficial Eletrônico do Município

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Mensagem N°84162
De: Estado de Minas Data: Sábado 17/8/2019 07:42:48
Cidade: Belo Horizonte

Homem tenta beijar a ex à força e é morto pelo namorado dela em Minas - João Henrique do Vale - A Polícia Militar (PM) ainda faz buscas por um homem que matou o ex-companheiro da atual namorada dele. O crime aconteceu em Santa Fé de Minas, na Região Norte do estado. Segundo o boletim de ocorrência, a garota afirmou que o jovem, de 25 anos, tentou beijá-la à força, e agrediu o namorado dela, que revidou com o golpe de facas. A PM informou que o jovem morto já tinha sido preso por violência cometido contra a ex. O crime aconteceu na noite de quinta-feira. Segundo a PM, a mulher contou que estava em uma fazenda na zona rural da cidade, quando o ex-companheiro dela chegou ao local. A garota afirmou que o homem tentou beijá-la à força. Neste momento, o atual companheiro dela tentou impedir e entrou em luta corporal com o homem. Durante a briga, ele pegou uma faca e deu um golpe no peito do invasor. Uma ambulância chegou a ser acionada, mas o jovem não resistiu aos ferimentos. O autor da facada fugiu e ainda está sendo procurado. Segundo a PM, o jovem que morreu já tinha um histórico de violência contra a ex-mulher. Inclusive, já chegou a ser preso por ameaças e agressões a garota.

***

O Tempo - Homem beija ex à força e é morto pelo marido dela no Norte de Minas - Mulher chegou a procurar pela PM por diversas vezes relatando os assédios que sofria - Santa Fé de Minas -
Por Laura Maria - Homem chegou a brigar com vítima antes de matá-la - Um homem, de 25 anos, foi morto na noite dessa quinta-feira (15) depois de agarrar e beijar a força a ex-namorada dele, de 24 anos, em Santa Fé de Minas, no Norte de Minas Gerais. O principal suspeito de ter cometido o crime é o atual marido da mulher, que desferiu uma facada na vítima.
De acordo com a Polícia Militar da cidade, a vítima havia se relacionado com a mulher no passado, mas ambos terminaram o namoro quando ele se mudou da cidade. Recentemente, ele havia voltado a morar em Santa Fé de Minas e queria reatar o relacionamento com a ex, mesmo sabendo que ela tinha se casado.
A corporação informou que a mulher chegou a procurar pela PM por diversas vezes relatando os assédios que passava, mas nunca chegou a representar oficialmente contra o ex na Polícia Civil.
Na noite dessa quinta, ela e o marido foram até a zona rural, onde ambos têm uma roça. O ex foi até o local, onde agarrou a mulher e a beijou. Ao ver a cena, o atual companheiro dela começou a brigar com o homem, se armou de uma faca e deu um golpe no peito dele. Em seguida, ele fugiu do local do crime e segue desaparecido.
A vítima chegou a ser socorrida por uma ambulância, mas morreu a caminho do hospital.

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Mensagem N°84161
De: Paulo Narciso Data: Sexta 16/8/2019 16:53:46
Cidade: Montes Claros




Uma vez mais, a Festa de Agosto - repetida ano a ano há quase ou mais de 200 anos pelas ruas centrais de Montes Claros - reserva surpresas.

Uma voltou a ocorrer, hoje.

Quando a banda da PM, implantada nos anos 50 pelo benemérito sargento Nadir, quando a banda passava pela Rua Camilo Prates, encerrando o cortejo do Reinado de São Benedito, seus membros receberam ordem de estacar, parar. O cortejo seguia.

A banda parou no meio do quarteirão. Os músicos voltaram-se todos para um baixo muro de pedras, escuras. E passaram a tocar, sem aviso, a música que é o Hino da Nação Montesclarina, felizmente hino não oficial, a modinha Amo-te Muito.

Poucos dispunham de informação para avaliar o momento, de emoção.

Na casa de muro baixo, de pedras escuras, vindas de Grão Mogol, ali há cerca de 5 anos sua moradora resiste aos sintomas da doença da idade - o Alzheimer.

Chama-se Zezé Colares, tem 89 anos, 5 filhos. É mecenas de Montes Claros. Migrou da agenda de socialite, das colunas sociais, para a benemerência cultural.

A maior parte do tempo dorme, como uma bela adormecida. Serenamente, como nas histórias, estórias. Ontem, ainda ontem, foi levada para a varanda por onde passou o Reinado de Nossa Senhora, do Rosário.

Nesta mesma festa, há mais de 80 anos, a menina Zezé, aos 4 anos, foi a rainha, na década de 30.

Era tão difícil conseguir a vaga de Rei ou de Rainha de um dos desfiles que a escolha só podia ser feita por sorteio, entre tantos pretendentes. E um tio materno dela, solteiro, havia sido o sorteado. Então, Zezé e seu irmão Dio Colares foram os soberanos, imperadores do Divino.

No começo desta tarde, a banda da PM então voltou-se para a casa de muro baixo e pedras escuras, e tocou o Amo-te Muito.

Por merecidos motivos, interpretando o sentimento da cidade.

Além de ter sido despertada cedo para os valores e princípios da cultura do sertão, Zezé, como foi dito, migrou da agenda social para a benemerência cultural, aí pelos anos 70.

Fundou o Banzé e, com ele, levou centenas e centenas de jovens a visitar o mundo, percorrendo festivais em países da Europa e das Américas, extraindo aplausos para a alegria incomum que aquele corpo de jovens exibia por toda parte.

Lembro-me bem: há 30 anos, numa cidade de altos penhascos sobre o mar da Normandia francesa, um produtor da TV despencou-se da torre de filmagem e aproximou-se de Zezé, aflito:

- Senhora, por favor me explique: de onde esses seus jovens armazenam tanta alegria, impossível de ser vista, neste nível, no meu país, a França?

Posteriormente, Zezé trouxe grupos de muitos países a visitar Montes Claros. E, o intercâmbio, jovens de lá e de cá, reunidos pela cultura, pela arte, pela música, pela dança, trouxe múltiplos frutos.


Enquanto a banda hoje tocava o Amo-te Muito, esta história de transmigração passou como um filme, no muro baixo de pedras escuras, na tarde ensolarada dos catopês.

***

Ainda o desfile de hoje. Lá estavam, uma vez mais, as sobrinhas de Dona Custodinha, o anjo da guarda de Marujos, Catopês e Caboclinhos.

Anonimamente, ela segurou a festa pelas décadas de 30, 40, 50. Era a sua família, na casa modesta nos fundos da Matriz, de onde o rumor dos catopês vazava para a cidade além.

O detalhe: as sobrinhas acompanharam o desfile hoje em cadeiras de rodas, no meio e entre alas dos adorados catopês da tia, há muito cantando "quem fez foi o Rei da Glória" diretamente no Céu.

***

Ainda os Catopês, apelido de um congado muito próprio de Montes Claros: com o crescimento das festas, comerciantes mais atualizados começaram a enfeitar suas lojas com as cores de Marujos, Caboclinhos e, claro, dos Catopês.

Para o ano, estudam criar uma promoção em todo o comércio, voltada para a data.

Querem contribuir com a festa, aumentando as vendas no período e fortalecendo a economia e o turismo, numa data que volta a ser a preferida dos montes-clarenses ausentes.

Nem Doutor Hermes, que impediu o desaparecimento da festa nos anos 60, sonhou tão alto. Entre os catopês deste ano estava o presidente do CDL.

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Mensagem N°84160
De: Manoel Hygino Data: Sexta 16/8/2019 07:35:11
Cidade: Belo Horizonte

Em tempo de votar

Manoel Hygino

As eleições municipais de 2020 estão muito longe. É o que se pensa e se diz, embora os candidatos, geralmente conhecedores das campanhas e de seus óbices, estejam em pleno trabalho. O processo é lento e exige trabalho sem interrupção e cuidados até a hora da votação.

As coisas mudaram, as circunstâncias, mas não se pode deixar para depois. A semeadura é lenta mas continua até a colheita. Ainda bem que, por aqui e diferentemente de outros países, já temos as urnas eletrônicas.

O desembargador Rogério Medeiros Garcia de Lima, presidente do Tribunal Regional Eleitoral em Minas, demonstra muito otimismo quanto ao desenrolar do processo. Ele tem longa experiência, nasceu em São João Del Rei, terra de políticos hábeis. Além disso, deposita confiança nas suas equipes, como manifestou uma série de vezes. Tem-se de crer no êxito de seus esforços.

Os tempos mudaram, mas se deve aguardar o melhor. Está-se muito distante da época descrita por Márcio Aristeu Monteiro de Barros, de ilustre família mineira, desembargador, ex-presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que já enfrentou grandes dificuldades, como aliás também Rogério Medeiros, este com raízes ancestrais na Paraíba, terra de João Pessoa, por exemplo.

Márcio Aristeu, o magistrado, descreve as amarguras dos juízes no interior: era muito difícil exercitar uma atividade ligada à Justiça, no já distante ano de 1958, mas se ouvia dos mais velhos que antes era ainda pior. Tudo faltava na comarca. De uma fita de máquina, goma arábica, dinheiro para selo, até as coisas menores.

Além de tudo, quando nomeado ou promovido, era uma batalha para alcançar as comarcas. Estradas de terra mal conservadas, fóruns caindo aos pedaços, serventuários despreparados. Salários? Nem é bom lembrar. Havia comarcas em que o pagamento permanecia atrasado até oito meses. “Enfim, era por muito amor à Justiça que se dedicava à judiciatura e ao Ministério Público”.

A organização da lista de jurados no fim do ano constituía um tormento. Nas pequenas comarcas, era difícil conseguir-se o número suficiente de pessoas para sua composição. Os funcionários públicos eram tirados da Coletoria e dos Postos de Saúde. As professoras, as mais indicadas, não podiam ser convocadas para não sacrificar os alunos. Além do mais, eram mestras e donas de casa.

E mais havia. Para compor o corpo de jurados, restavam os fazendeiros, que em suas atividades eram bons, mas, quando jurados, tinham compromissos político-partidários. Pequenos agricultores constituíam maior número, porém, sempre manobrados pelos fazendeiros de maior porte, de quem dependiam para serem avalistas ou fiadores. Era essa a luta do juiz nessa difícil tarefa. Os advogados, em número de dois, eram ligados aos partidos políticos, que naquela época não se misturavam e tinham fidelidade partidária.
Como fazer justiça?

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Mensagem N°84158
De: Prefeitura Data: Quinta 15/8/2019 14:40:23
Cidade: Montes Claros

Montes Claros figura entre as cidades menos violentas de Minas - O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgou, no início do mês de agosto deste ano, o Atlas da Violência – Retrato dos Municípios Brasileiros 2019.
Montes Claros reduziu, entre 2016 e 2017, a taxa de homicídos, de 27,1 para 20,3, a cada 100 mil habitantes, e ocupa atualmente a 18ª posição entre as cidades menos violentas do Estado. O estudo analisou 310 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes em 2017 e tem como base de dados o Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS). Um dado que chama a atenção é que a cidade não figura entre os 120 municípios que acumulam 50% dos homicídios estimados em 2017.
Na lista das cidades menos violentas, a maior cidade do Norte de Minas apresenta taxa estimada de homicídios de 20,3 para cada 100 mil habitantes, sendo assim menos violenta que cidades com população menor, como Ubá, Divinópolis, Ibirité, Sete Lagoas, Sabará, Araguari, Santa Luzia, Vespasiano, Ribeirão das Neves e Governador Valadares. Esta última, com população estimada em pouco mais de 280 mil habitantes, apresentou índice de 42,8. A cidade de Passos (114 mil habitantes) foi considerada a cidade menos violenta do Estado. (...)

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Mensagem N°84157
De: Manoel Hygino Data: Quinta 15/8/2019 08:18:07
Cidade: Belo Horizonte

Uma voz ao longe

Manoel Hygino

Para os que residem em Belo Horizonte, um bom dia especialmente para meditar. É dedicado à Assunção de Nossa Senhora, embora não poucos aproveitam o ensejo para encerrar a semana, no que passou ser apelidado de Feriadão, a que os brasileiros são tão afoitos.

Pois eu me valho de mensagem enviada em 17 de outubro de 2018, via e-mail, assinada pelo jornalista e escritor Emanuel Medeiros Vieira. Falecido em 29 do mês passado, natural de Santa Catarina e formado em Direito, começou a escrever aos 14 anos, lançando mais de 25 obras, na maioria romances (“Olhos azuis; ao sul do efêmero”); vencedor de prêmio da União Brasileira de Escritores, chegou a ser indicado pela Writers and Artists Association ao Nobel.

Não participo de sua ideologia política, mas não posso deixar de elogiar sua produção literária e sua lhana conduta com os colegas de profissão. Preso pela ditadura, sofreu muito e, ao final da vida, foi vítima de um câncer de próstata.

Na data referida inicialmente, mandou-me mensagem: “sem confetes, tua coluna é um verdadeiro roteiro humanístico e como estamos precisando desse tipo de postura nestes tempos! Vá em frente. És a voz de muitos que não têm voz! Meus cumprimentos!”.

Escreveu-me: o que é verdade? Essa pergunta também foi feita a Jesus, durante o seu “julgamento”. A realidade é difícil? Os fatos são dolorosos? Então, muda-se o conceito e abandona-se a verdade. Num exemplo muito prosaico, “vendedores” viram “consultores” – consultores de perfume e de tudo. É o reino do eufemismo!

Onde prevalece a propaganda, o mercantilismo, cerveja virou algo intrinsecamente ligada às festas de São João, tão enraizadas no Nordeste. Forrozeiros autênticos são abandonados pelos “sertanejos universitários” – que praga! Já não basta a dupla sertaneja/goiana Joesley & Wesley, patrocinada pelo BNDES, Caixa Econômica e outras instituições dominadas pelo gangsterismo e pelo banditismo, que estão ou estavam no topo da República?

Nosso mundo acelera com velocidade estonteante a informação (não a “formação”). Acelerar e aprofundar não são verbos semelhantes. Ou não? Dispersei-me. O adjetivo pós-verdade adquiriu importância e significância que transcende o vernáculo e a semiologia da geopolítica internacional.
Como alguém observou, o facciosismo fascista e a intolerância desumana hiperbólica, associam-se à hipocrisia flagrante que renega a veracidade factual do viver. (...) O niilismo está na soleira da porta. A verdade é o que é – segue sendo verdade, ainda que pensemos o revés, disse A. Machado. Qual é a primeira vítima de, por exemplo, numa guerra? É a verdade.

Um poeta espanhol disse que a verdade nunca é triste... A busca de fabulação pode anestesiar a nossa dor, mas não pode prevalecer – senão será roubada a nossa autenticidade. E eu só posso pedir que alguém acredite em mim, se previamente eu acreditar fundamente no que digo.

Ludwig Wittgenstein, acima citado, foi um filósofo austríaco, naturalizado britânico. Participou do chamado “Círculo de Viena”, que contribuiu para a renovação da lógica na década de 20 do século passado. Ele é considerado um dos pais da “filosofia analítica”. Estudou com Bertrand Russel (1892-1970) entre 1912 e 1913.


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Mensagem N°84156
De: Afonso Cláudio Data: Quarta 14/8/2019 21:48:03
Cidade: Montes Claros

Mensagem 84153: "... depois das intervenções do Divino Espírito Santo – Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, estão, mais uma vez, atracando nas sesmarias de Dona Germana - Gonçalves Figueira – Dona Eva Bárbara - José Lopes de Carvalho – João Chaves e Hermes de Paula. Estas personagens ajudaram robustecer a tradição."
Nós, das famílias Prates, Guimarães, Teixeira, Gonçalves e Chaves, citadas nas mensagens 83785 e 83796, temos que agradecer muito e sempre a Deus pelas festas de agosto. Estamos aqui há mais de 200 anos, sob a proteção dEle, que enviou para nos abençoar, desde que aqui estamos, e a todos os montesclarenses: Nossa Senhora da Assunção (de 15/8), que é a mesma Nossa Senhora Rainha (de 22/8), o Divino Espírito Santo e São Benedito.
História e Tradição, Família e Fé se unem e se manifestam com sublime beleza nas festas folclóricas da nossa querida terra, que amamos desde que aqui nascemos.
E, do Céu, muitos amigos, parentes e antepassados certamente devem estar também festejando e abençoando a nossa cidade e, num misto de saudade e desejo de homenagear suas memórias, permitam-me citar alguns: Luiz Victor e Paulo Afonso (pioneiros do Banzé), Tio Telé, Mary, Vô Agostinho, meu bisavô, Professor Pedro Guimarães (filho de Dona Eva) e sua esposa, Maria Amélia (Dindinha), minha irmã Andréa e nossos pais Pedro e Araci e tios Wilson e Maninha.
Com certeza, esta lista é muito maior, tanto em relação às minhas famílias como a muitas outras famílias de Montes Claros. E assim ficam homenageadas também, justamente na Semana da Família, no dia de São Maximiliano Maria Kolbe e véspera da Assunção de Nossa Senhora.
A Família é Sagrada e Eterna.

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Mensagem N°84155
De: Prefeitura Data: Quarta 14/8/2019 19:18:58
Cidade: Montes Claros

Município consegue suspensão de reajuste da Copasa - Em ação movida pelo município de Montes Claros contra a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), a justiça suspendeu o reajuste que a empresa havia realizado na prestação do serviço de abastecimento de água e esgoto, no percentual de 8,69%. A vitória do município irá beneficiar todos os moradores da cidade, já que, por determinação judicial, a Copasa deverá suspender imediatamente o reajuste, sob pena de multa diária. A decisão foi tomada pelo juiz Francisco Lacerda Figueiredo, no último dia 6 de agosto. Em sua decisão, o magistrado pontuou que o reajuste da tarifa deve ser considerado irregular desde março deste ano, quando transitou em julgado a ação movida pelo município em 2017, na qual a justiça já havia atestado a irregularidade do mesmo. Ainda em sua decisão, o magistrado entendeu que a Copasa não pode realizar os reajustes sem a prévia análise e homologação do município ou da Agência Municipal de Água, Saneamento Básico e Energia de Montes Claros (AMASBE).

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Mensagem N°84154
De: Manoel Hygino Data: Quarta 14/8/2019 10:16:38
Cidade: Belo Horizonte

O problema ambiental

Manoel Hygino

O problema da preservação ambiental aquece a discussão em todos os lugares do Brasil. Sábado, a novidade foi o presidente da República declarar que não precisa de dinheiro da Alemanha para esse objetivo. À noite de domingo, a Globo News discutiu o problema com três conceituados entendedores do assunto, a começar pelo respectivo ministro, o quente na defesa de Bolsonaro e suas posições.

O presidente fizera uma sugestão controversa, à imprensa. Ao ser perguntado sobre medidas para equilibrar a preservação ambiental e o crescimento, apelou para o controle fisiológico humano. Explicou:

“É só deixar de comermos um pouquinho. Você fala para mim em poluição ambiental. É só você fazer cocô dia sim, dia não, que melhora bastante a nossa vida também, declarou ao sair do Alvorada acompanhado do ministro Sérgio Moro”. Completou com um paralelo entre o número de filhos das famílias e sua cultura. “O mundo, quando eu falei que cresce mais de 70 milhões por ano, precisa de uma política de planejamento familiar. Não é controle não. Eu entendo que tem que ter controle de natalidade”.

No entendimento presidencial, o número de filhos será critério para esta observação. Contudo, ele afirmou ser uma exceção à própria regra. “Você olha para as pessoas que têm mais cultura – têm menos filhos. Eu sou uma exceção à regra – tenho cinco. Mas como regra é isso”.

A ideia do chefe da nação desperta para a poesia de Salomão Sousa, que habita a região descoberta por Juscelino para capital do Brasil. Com muita poesia publicada e muito mais a sê-lo, Salomão soma elogios daqui e dali, no Brasil e no exterior.

No seu livro mais recente, que é de 2020, depara-se finalmente com uma revelação, para mim desconhecida, mas que pode servir – quem sabe? – para as circunstâncias do Brasil presente e do atual ocupante do Palácio dos Despachos:

“Para concluir uma observação inútil sobre a manifestação do processo de composição poética de Salomão Sousa que, na infância, manipulava bostas secas para adubação de flores e hortaliças. Em sua poesia, os versos não advêm de uma escrita automática, mas não espontâneas e felizes como as moscas que se agrupam e se alimentam da bosta verde, indiferentes ao asco. Com a experiência de decomposição, e com o avanço do desmanche desaparecem os desenhos do arquiteto e da cartografia, desaparecem o sumário e a paisagem de onde surgem as imagens. Com a experiência da manipulação do excremento, Salomão Sousa tem confiança de que o sol ressecará com urgência a bosta verde para que desapareçam as moscas que causam o desastre social e prevaleçam a poesia e a harmonia que a Democracia estimula”.

Diante da desagradável situação por que passam os setores envolvidos, inclusive entidades internacionais e técnicos prestigiosos de várias nacionalidades (nem fale nos brasileiros), as observações de um poeta nascido no interior – como o é a cidade goiana de Silvânia (o nome já diz muito), sobre a infância de Salomão e a transformação de dejectos humanos – fazem sentido e merecem estudos adequados.

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Mensagem N°84153
De: José Ponciano Neto Data: Terça 13/8/2019 17:03:12
Cidade: Montes Claros- MG

O CAPITÃO-GENERAL VEM CHEGANDO COM A SUA EMBARCAÇÃO

Depois de um ano à deriva em alto mar, estão chegando os marujos de Miguel Sapateiro, com eles os Caboclinhos e Caboclinhas, acompanhados dos catopés de João Faria e Mestre Expedito.

Enfrentaram a severidade do “Mar”, mas, depois das intervenções do Divino Espírito Santo – Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, estão, mais uma vez, atracando nas sesmarias de Dona Germana - Gonçalves Figueira – Dona Eva Bárbara - José Lopes de Carvalho – João Chaves e Hermes de Paula. Estas personagens ajudaram robustecer a tradição.

Nestes próximos dias, as ruas de Montes Claros serão os corredores perfeitos onde, pessoas de todo o mundo reunirão para apreciar o nosso mais primoroso folclore e, através da mídia e das redes sociais, mostrar ao mundo porque a festa é especial e única.

Se você quiser fazer parte deste festival, seja nosso convidado – notarão uma mistura de rica história de 200 anos – tradição e vida moderna.
Vocês estarão junto de nós. Temos este estereótipo catrumano, também constituído de um forte sentimento fraternal e especificamente católico e carismático..

A estória não revela somente a trágica travessia de uma Nau Catarineta – mas, recontada em canto, coreografia, sorrisos e Fé em Deus.

Vamos apreciar os Gajeiros em frente à Igrejinha de Nossa Senhora do Rosário.

(*) José Ponciano Neto é Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°84152
De: Manoel Hygino Data: Terça 13/8/2019 07:52:13
Cidade: Belo Horizonte

As festas de agosto

Manoel Hygino

As festas de agosto se realizam no Norte de Minas, mais precisamente em Montes Claros, há mais de cem anos. São festas religiosas em homenagem a Nossa Senhora do Rosário, São Bendito e ao Divino Espírito Santo, respectivamente. Quem o conta é o médico e historiador Hermes de Paula. Ele pormenoriza: além das práticas estritamente religiosas, como bênçãos, missas e levantamento de mastros, há ainda os marujos, cabocladas e/ou caboclinhos, catopês ou dançantes, cavalhadas, bumba meu boi, estas desaparecidas há anos dos programas.

O registro mais antigo dessas festividades é de 23 de maio de 1839, não se relacionando quais eram, mas pela coroação do segundo imperador, após o cortejo ou passeata em honra e com a efígie de D. Pedro II. Eram permitidos divertimentos durante três dias, desde que “não ofendamos a moral pública. O escritor explica que os divertimentos como o zumbi ou congada em outros lugares existiam, mas com certas características regionais.

Detalhe: os participantes eram na maioria pretos dóceis e alegres, agrupados em ternos, isto é, de mais ou menos vinte pessoas, entre adultos e crianças, somente homens, distribuídos em colunas, começando pelos mais altos, à frente.

Há um chefe, que dança e comanda os cantos entre duas colunas, com dois porta-bandeiras à paisana. Usavam uniforme simples, composto por calça, paletó e camisa, esta de cor branca ou clara. O calçado não é obrigatório. Cada ator leva um lenço atado sobre a cabeça e, sobre este, um capacete, espécie de cilindro ocado de papelão do tamanho da cabeça, aberto dos dois lados e enfeitados com espelho, aljôfar e fitas de várias cores, com metros até.

O grupo é incentivado por uma banda, com pandeiro, tamborim ou caixa. Não pode faltar uma flauta de bambu. Os dançantes, donos da festa, têm o dever de acompanhar o reinado como nas festas de Chico Rei, em Ouro Preto.

Jornalista e advogado conceituado, Paulo Narciso - como Darcy Ribeiro, sociólogo, educador e ex-ministro, este já falecido -, é ardoroso admirador das festas.

A Festa de Catopês, a mais importante manifestação cultural de Montes Claros, e que se aproxima dos 200 anos, este ano não terá a presença de um dos dançantes que nos últimos mais de 70 anos jamais faltou. O carroceiro Tonão, de presumíveis 80 anos, embora seu documento registre pouco menos, partiu deste mundo. Tonão estava internado, num quadro de complicações respiratórias. Além de Catopê histórico, irmão de João Faria que o antecedera na partida por três anos, era carroceiro. Consta que nos tempos mais difíceis da vida, quando a renda do dia não cobria todas as despesas, ele reservava o primeiro dinheiro para alimentar o burro de sua carroça, explicando que dali vinha o sustento de todos.

Os catopês, marujos e caboclinhos estão consternados, a duas semanas da sua trajetória bicentenária. Hoje ainda, nos ensaios marcados, houve homenagem ao velho companheiro, enquanto o corpo seguia em visitação, em casa, na Vila Telma.

O carroceiro Tonão, cuja generosidade era parelha com sua imensa mão de tratador de burros, foi um dos personagens mais fotografados de toda a já longa história dos Catopês. Como último pedido, o carroceiro doou suas córneas. Todos os ternos de catopês, marujos e caboclinhos se organizaram para cantar o “A retirada, A retirada, eh meus camaradas...”.

Filhos e netos de Tonão e do irmão João Faria, também carroceiro e mais novo do que ele, já substituem os dois irmãos do Terno de Nossa Senhora do Rosário. A tradição da família nas Festas de Agosto é das mais antigas, passada através de sucessivas gerações.

Há poucos anos, no enterro de João Faria, a quem cedeu a liderança do grupo, Tonão encerrou a cerimônia ao pronunciar bem alto, comovido, um “vá com Deus, meu irmão!”. Os Catopês se despediam, e o silêncio foi duradouro, solene, até que todos se retiraram.

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Mensagem N°84150
De: Ernani Data: Segunda 12/8/2019 11:35:14
Cidade: Montes Claros

Seg 12/08/19 - 10h - Lua Cheia (a 404.254 km da Terra) e recuo na temperatura para a entrada dos Catopês em Montes Claros, a partir de quarta-feira

Impressionante como as Festas de Agosto em Montes Claros retomaram o seu lugar na história. Depois de inaugurado o Parque de Exposições em 1957, e gradativamente, as exposições agropecuárias, sempre no mês de julho, cresceram por muitas décadas como data preferida para que os montes-clarenses ausentes retornassem à cidade.

Contudo, já há cerca de 10 anos, as Festas de Agosto já trazem cada vez mais visitantes, se assim podemos chamar os nativos que retornam para vitaminar a sua origem.

Cito o caso de um amigo meu: por décadas ausente, morando fora do País, ele encerrou seu contrato de trabalho como engenheiro, aposentou-se, e voltou para ver os Catopês. Transpôs o Atlântico, disse by by África do Sul. Seu pai também foi notável em tudo.

Mais do que isso: ciente de que as pessoas de boa vontade podem também se incorporar ao desfile, desde que não os mutile, providenciou o fardamento e vai sair com os catopês já neste ano, prometendo nunca mais os deixar.

Não é fato isolado. Toda hora alguém avisa que está chegando para matar a saudade dos Catopês, Marujos e Caboclinhos, na sua festa que tem comprovação oficial já por quase 200 anos.

Desta forma, Montes Claros repete os festivais folclóricos que tanto encantam e valorizam os mais tradicionais países da Europa.

Montes Claros ganha muito, em todos os sentidos, sendo que o primeiro, e principal, é o reforço das tradições bi-centenárias.

Pamplona, por exemplo, que o diga, no País Basco, hoje Espanha, tonificando dia a dia o costume que tanto encantou Ernest Hemingway, o Nobel da Literatura. Festejo que cresce nas suas lustrosas e estreitas ruas.

Portanto, não tenham medo: venham todos, deixem que o povo se insira nas Festas de Agosto, e as leve vida a fora. Cantem, cantem.

A Festa é geral, e os Catopês - nossa ordem cultural mais importante, superior - gostam disso.

Reparem no seu largo sorriso, multiplicado por muitos mais.

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Mensagem N°84149
De: Manoel Hygino Data: Sábado 10/8/2019 08:39:47
Cidade: Belo Horizonte

Tempo enfarruscado

Manoel Hygino

Enfarruscar: nunca usara a palavra, nem a ouvira em qualquer tempo ou lugar. Recorro ao dicionário. O mesmo que mascarrar? Encontro, enfim, uma definição mais utilizada no cotidiano – o mesmo que enevoado, sujo de fuligem, carrancudo. Estes são mais utilizados. Nublado, talvez, indefinido. Companheiro de profissão vem em meu auxilio: “Muita mentira, distorções, má-fé. Ocupo-me mais em contemplar o belo céu noturno de nossa cidade. E em exaltar o Criador, do ‘oceano sem margens’, sua própria definição. O Oriente, Sigamos”. Melhor assim.

No dia 7 último, a juíza federal Carolina Lebbos autorizou transferência do ex-presidente Lula para São Paulo. A decisão foi publicada. Lula está preso em Curitiba, desde de abril de 2018, condenado pelo caso do tríplex do Guarujá. No documento, a juíza responsável pelas decisões sobre a custódia de Lula acolheu o pedido da defesa e decretou que as autoridades policiais tomassem as providências pertinentes.

Ao autorizá-la, a magistrada acatou pedido da Superintendência da Polícia Federal no Paraná. A PF diz que, desde a prisão, “diversas pessoas passaram a se aglomerar no entorno da sede da Polícia Federal”. Esta argumentou que a presença de “grupos antagônicos” (não tinham o quê fazer?) passou a demandar atuação permanente dos órgãos de segurança, para evitar confrontos, garantir a segurança dos cidadãos e das instalações. O TJ de São Paulo autorizou a transferência para a Penitenciária 2 de Tremembé.

Chamada de “presídio dos famosos”, a penitenciária abriga, entre outros, Suzane Von Richthofen, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, condenados pela morte de Isabella Nardoni, e Gil Rugai, ex-seminarista condenado pelo assassinato do pai e da madrasta. Os três prisioneiros foram libertados para o Dia dos Pais, inclusive a primeira, assassina dos progenitores. Do último, não se teve notícia.

A defesa pediu suspensão da transferência de Lula para São Paulo por não concordar com a medida. E recorreu ao STF para impedi-la. Frei Chico, irmão mais velho de Lula, resumiu o sentimento entre os parentes: a intenção é esculachar ainda mais. O STF examinou o caso e, decidiu por 10 votos a 1, vetar a transferência de Lula.

A descrição do episódio sobre a pretendida libertação do ex-presidente dá ideia do tempo e do dinheiro público que se perde no Brasil em toda e qualquer providência. E ainda se pensa em reduzir a burocracia: é difícil, está difícil. Tudo leva a pensar em texto já envelhecido (de 2014) de João Ubaldo Ribeiro, que nos direciona à peça famosa – como tudo de Shakespeare – “Muito barulho por nada”. O texto do escritor baiano é expressivo – “O correto uso do papel higiênico”. Ei-lo:

“O título é meio enganoso, porque não posso considerar-me uma autoridade no uso de papel higiênico, nem o leitor encontrará aqui alguma dica imperdível sobre o assunto. Mas é que estive pensando nos tempos que vivemos e me ocorreu que, dentro em breve, por iniciativa do Executivo ou de algum legislador, podemos esperar que sejam baixadas normas para, em banheiros públicos ou domésticos, ter certeza de que estamos levando em conta não só o que é melhor para nós como para a coletividade e o ambiente. Por exemplo, imagino que a escolha da posição do rolo do papel higiênico pode ser regulamentada, depois que um estudo científico comprovar que, se a saída do papel for pelo lado de cima, haverá um desperdício geral de 3.28 por cento, com a consequência de que mais lixo será gerado e mais árvores serão derrubadas para fazer mais papel. E a maneira certa de passar o papel higiênico também precisa ter suas regras, notadamente no caso das damas, segundo aprendi, outro dia, num programa de tevê”.

Nada mais a declarar.

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Mensagem N°84148
De: Corpo de Bombeiros Data: Sábado 10/8/2019 07:25:31
Cidade: Montes Claros

Capotamento de automóvel com vítimas presas às ferragens Ontem, 09/08/2019, por volta das 18h20, o Corpo de Bombeiros foi acionado para atendimento de capotamento de automóvel, com vítimas presas às ferragens, na rodovia LMG 657 (Estrada da Produção), KM 46, próximo ao distrito de São Pedro das Garças, em Montes Claros MG. No local foi constatado que se tratava de um veículo Fiat Uno, cor prata, placa HEE 7310, de Betim/MG, com 5 ocupantes de uma mesma família, que tombou às margens da rodovia após seu condutor perder o controle direcional. As 3 vítimas que viajavam no banco traseiro (2 mulheres e um adolescente) foram encontradas fora do veículo, conscientes e orientadas, apresentando, aparentemente, lesões leves. Todas foram atendidas pela equipe do SAMU. O condutor, Sr D.C.M, de 35 anos de idade e o passageiro do banco dianteiro, Sr G.E.S, de 68 anos de idade, estavam presos às ferragens, apresentando múltiplos traumatismos e ausência de sinais vitais, tendo seus óbitos constatados pela médica do SAMU. Após a realização da perícia técnica pela Polícia Civil, as guarnições de bombeiros retiraram as ferragens das vítimas, liberando seus corpos que foram entregues sob a responsabilidade da funerária Avelar. Segundo relatos de testemunhas, o acidente ocorreu quando o condutor do veículo desviou de uma carroça que transitava em sua mão de direção. Ainda segundo relatos, eles viajavam em um comboio de 15 veículos, que deixaram a cidade de Betim para participarem do sepultamento de um parente no distrito de São Pedro das Garças. A Polícia Militar ficou responsável pelo local após finalização dos trabalhos das guarnições de bombeiros. Assessoria de Comunicação do 7º BBM

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Mensagem N°84147
De: Corpo de Bombeiros Data: Sexta 9/8/2019 15:21:35
Cidade: Montes Claros

Corpo de Bombeiros Atende ocorrência de incêndio em Caminhão na BR 135. Nesta data (09/08/19), por volta 10h11min, o 7ºBBM foi acionado para atendimento de uma ocorrência de incêndio em caminhão na BR 135. O veículo estava estacionado às margens da rodovia, e segundo relatos, o fogo teria iniciado na cabine e se espalhando e consumindo a carroceria. Além do sinistro do veículo, o fogo se espalhou pela mata que fazia contato com a via e avançou para uma área de pastagem de uma fazenda. Houve necessidade de acionamento de mais militares para controlar o fogo. Foi necessário confeccionar um aceiro para conter o avanço das chamas. Estima-se que aproximadamente 30 Hectares foram queimados. Ao todo, 09 militares atuaram nestes chamados. Não houve vítimas. Assessoria de Comunicação do 7ºBBM

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Mensagem N°84146
De: Sesc/Minas Data: Sexta 9/8/2019 10:50:01
Cidade: Belo Horizonte

(...) Com a possibilidade de redução da verba compulsória atribuída ao Sistema S, tornou-se urgente repensar o negócio e distribuir os recursos da melhor maneira para continuarmos atendendo o público que conta com os nossos serviços mais fundamentais. Diante desse cenário, as atividades de hospedagem em Montes Claros foram suspensas no dia 31 de julho, isso porque a taxa de ocupação estava abaixo de 40% e, por isso, precisavam ter seu funcionamento subsidiado. (...)

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Mensagem N°84145
De: Gabriel Damasceno Data: Sexta 9/8/2019 10:03:13
Cidade: Almenara/MG

O Sesc Almenara também parou de funcionar parcialmente, já há alguns dias. Tudo relaciono à hospedagem parou de funcionar.
O chalés do Sesc eram muito usados para descanso da longa viagem entre Montes Claros e as praias da Bahia.

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Mensagem N°84144
De: Manoel Hygino Data: Sexta 9/8/2019 09:46:21
Cidade: Belo Horizonte

Um príncipe entre nós

Um príncipe entre nós. Boa parcela da população brasileira pensava que fosse algo pretérito, acolhido em lendas e contos da velha Europa ou, ainda, nas narrativas orientais, com lindas princesas ou haréns recheados de odaliscas e dançarinas experimentadas na dança do ventre. Algo dos tempos dourados de Hollywood.

Mas o príncipe que aqui veio, na primeira semana de agosto, é outra gente. Dom Bertrand de Orleans e Bragança, nascido na França, 78 anos, príncipe imperial do Brasil, o herdeiro presuntivo do irmão mais velho, dom Luís Gastão.
Protagonista de um caso mui raro, este renunciou aos seus direitos dinásticos para realizar um “casamento morganático”, ou seja, aquele em que a esposa é de condição social inferior, a quem não se transferem todos os direitos políticos e de cônjuge.

Com a família real vivia na Europa desde a proclamação da República, quando Pedro II abdicou de qualquer tipo de subsídio do governo instalado, o jovem Bertrand só veio ao Brasil com o término da II Grande Guerra, inicialmente se
instalando no Estado do Rio. Entretanto, seu pai adquiriu uma propriedade rural na cidade de Jacarezinho, onde se instalou como fazendeiro. Assim, Bertrand cresceu e realizou parte de seus estudos secundários no estado do Paraná, e,
mais tarde, estudou no Colégio Santo Inácio, de padres jesuítas na cidade do Rio de Janeiro. Posteriormente cursou a Faculdade de Direito da USP, formando-se bacharel em Direito em 1964.

Na Santa Casa, cerca de vinte pessoas em torno da mesa com o herdeiro da coroa. Curiosos ou interessados em conhecer, de própria voz, seus pensamentos sobre o Brasil e suas posições políticas. Confessou o que já se sabia: católico, defensor da doutrina social da Igreja, com participação em reuniões por vários países da Europa, sua oposição
ao aborto, o perigo sobre os direitos nacionais na Amazônia, a necessidade de prestigiar o militar e o policial, vítimas de campanhas de descrédito ou preconceito.
Enfaticamente contrário a uniões homoafetivas e à possibilidade de divórcio e do recasamento de divorciados, por considerar que “como católico, não posso ver com bons olhos o casamento de uma divorciada”. Quanto ao casamento do
príncipe britânico Harry, afirmou que jamais ele o teria aprovado. Se Harry se casasse com uma princesa ou uma mulher de família nobre, “e não com uma divorciada, a satisfação dos britânicos seria muito maior”.

A amável visita foi enaltecida pelo provedor da filantrópica, Saulo Levindo Coelho, que evocou a anterior em 19 de janeiro de 1921, feita pelo avô do atual príncipe, o Conde d’Eu, esposo da princesa Isabel, a libertadora dos escravos no Brasil, em 1888. Ele veio aqui acompanhado de Pedro de Orleans Bragança e do barão de Muritiba.

1921 foi o ano da morte da imperatriz Tereza Cristina, mas o Conde d’Eu deixou registrado em livro:

“A Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte deixou-me a melhor impressão pelo aperfeiçoamento que se nota em
todos os serviços e o excelente estado de todas suas partes”. O elogio era altamente significativo. As Santas Casas nasceram na casa imperial lusa no século XV, graças ao espírito solidário e cristão de D. Leonor de Lencastre, regente e rainha de Portugal.

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Mensagem N°84143
De: Estado de Minas Data: Sexta 9/8/2019 08:30:35
Cidade: Belo Horizonte


Vídeo mostra momento em que carro bate contra moto no Norte de Minas - Gabriel Ronan - Um acidente entre um carro e uma motocicleta deixou uma pessoa gravemente ferida em Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais, na tarde desta quinta-feira (8). Segundo a Polícia Militar (PM), o fato aconteceu no cruzamento formado pelas ruas São Paulo e Santa Lúcia, no Bairro Todos Santos, região de classe media de Montes Claros. Uma viatura da polícia se deslocou ao local, mas quando chegou o motociclista já havia sido socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). De acordo com o Samu, ele deu entrada na Santa de Casa de Montes Claros por volta das 16h.

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Mensagem N°84142
De: Aline Data: Quinta 8/8/2019 13:27:48
Cidade: Januária

Confirmando: em Januária, o setor de hospedagem do Sesc já deixou de funcionar. O parque esportivo e a área social seguem funcionando.

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Mensagem N°84141
De: Marcelo Data: Quinta 8/8/2019 11:13:17
Cidade: Montes Claros

Há notícias, até aqui não anunciadas oficialmente, que o Sesc vai fechar pousadas também em Montes Claros e Januária. Recentemente, pousada foi fechada em Juiz de Fora. Foi a terceira unidade do Sesc fechada na Zona da Mata nos últimos três meses. Em abril, o serviço também foi encerrado em Santos Dumont. Muriaé seria a próxima. Na lista, estariam ainda Almenara, Bom Despacho, Januária e Teófilo Otoni.

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Mensagem N°84140
De: Manoel Hygino Data: Quinta 8/8/2019 08:28:05
Cidade: Belo Horizonte

A reboque, não

Manoel Hygino

O que acontece no Brasil presentemente lembra o tempo de Jânio Quadros, mas ao contrário. O embaixador Vasco Leitão da Cunha, de alto prestígio no Itamaraty, ao comentar a renúncia do presidente, observou: “O eleitorado, pela primeira vez na história da República, tinha eleito um presidente com 6 milhões de votos. Era uma coisa enorme! E ele traiu o eleitorado”.

Sobre Jânio Quadros, acrescentou: “Era muito inteligente, muito instruído e conhecedor dos problemas. Tinha muita razão de ser o presidente. Mas o temperamento lábil o anulava, o desequilíbrio o levava ao exagero”. Quis conferir o significado do adjetivo: lábil – sujeito a escorregar, a cair; que cai facilmente; transitório; instável. Isto é, que varia de opinião. Dá para entender o que Vasco queria dizer.

Assim, a política externa, posta em prática por Jânio e Arinos, pela primeira vez, se tornou assunto de debate pela opinião nacional. As relações com Cuba e os países africanos e comunistas eram tratados nas pautas e dividiram o país.

Leitão da Cunha explicou à Fundação Getúlio Vargas: “Acho que ela – a política externa independente – se define pela noção de que até então nós tínhamos o hábito de seguir docilmente, automaticamente, os Estados Unidos, e dessa vez íamos ser independentes da política americana, íamos criar uma política com a África”.

O embaixador era mais claro. “Eu estava de perfeito acordo em fazer política com a África, desde que não prejudicasse o interesse nacional. Mas não achava que a generalização a respeito de votar automaticamente com os Estados Unidos estivesse certa. Não tínhamos porque nos queixar maiormente dessa política, considerada a partir de então, como de subserviência aos Estados Unidos, porque nas coisas importantes sempre tomávamos as deliberações mais acertadas para o Brasil. Com os Estados Unidos, mas não a reboque, era a tese de Lauro Müller”.

Nação independente, o maior país do hemisfério sul da América, o Brasil quer andar de bem com os demais do Novo Mundo, conviver e somar esforços pelo desenvolvimento próprio e dos outros, mas sem subordinar-se. Daí, a preocupação que se tem com os passos dados recentemente com relação a Washington. Explica-se: o governo dos EUA designou o Brasil como aliado preferencial extra-Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). A medida foi comunicada ao secretário de Estado americano, Mike Pompeo, em memorando assinado pelo presidente Trump.

No memorando, Trump afirma que a designação se destina “para os propósitos do Ato e do Ato de Controle de Exportações de Armas”. A promessa havia sido feita por Trump durante a viagem do presidente Bolsonaro a Washington, em março deste ano.

De acordo com o Departamento de Estado, algumas das vantagens de ser um parceiro preferencial incluem a colaboração no desenvolvimento de tecnologias de defesa, o acesso privilegiado à indústria de defesa dos EUA, e aumento nos intercâmbios militares conjuntos, exercícios e treinamentos.

A medida, segundo especialistas, facilita um provável acordo comercial entre o Brasil e os EUA. Facilita, é o que consta. O presidente Bolsonaro digitou: “O Governo dos Estados Unidos oficializou na noite desta quarta, 31/07, a indicação do Brasil como aliado preferencial extra-Otan, medida mais que importante para nossa Defesa”.

O continente está de olhos ligados no andamento destas demarches, perdoem-me o galicismo. O que interessa são os “finalmentes”. O Brasil precisa de Washington, Pequim, Irã, Londres, Paris, Berlim. Viver bem com todos, eis a questão.

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Mensagem N°84139
De: Afonso Cláudio Data: Quinta 8/8/2019 00:07:45
Cidade: Montes Claros

8/8/2019, dia de São Domingos. Há exatos 70 anos, em 8/8/1949, fui batizado pelo Padre Quirino. 8/8/1952: faleceu a Irmã Beata, que fez o meu parto. 8/8/1980: faleceu o Padre Quirino. Na mensagem 83466, mais detalhes deste dia tão abençoado, que sempre agradeço a Deus ter me concedido a grande graça do batismo, no mesmo dia (8/8) em que os 2 religiosos, Irmã Beata e Padre Quirino, foram para o Céu. De lá eles abençoam a nossa cidade e seu povo, por quem ofertaram suas vidas.

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Mensagem N°84138
De: Corpo de Bombeiros Data: Quarta 7/8/2019 07:48:15
Cidade: Montes Claros

Queda de veículo em ribanceira - Hoje, 06/08/2019, por volta das 19h18, o Corpo de Bombeiros foi acionado para atendimento de ocorrência de queda de veículo em ribanceira, com vítima presa às ferragens, na BR 135, KM 390, Zona Rural de Bocaiúva/MG. Segundo testemunhas, o condutor perdeu o controle direcional do veículo Chevrolet Onix, cor preta, placa QMS 3082, em uma curva, vindo a cair em uma ribanceira de aproximadamente 15 metros de altura. No momento do acidente se encontravam no veículo um casal com dois filhos. Quando o Corpo de Bombeiros chegou no local, não encontrou vítima presa às ferragens, sendo que a mãe e uma criança de 01 ano de idade, já se encontravam fora do veículo e às margens da rodovia, recebendo atendimento de uma equipe da ECO 135 e relatando ter saído do veículo e subido a ribanceira, com a criança, sem ajuda de terceiros. Ambos não apresentavam lesões aparentes. Próximo ao veículo se encontrava o pai, consciente, orientado e sem lesões aparentes. Também próximo ao veículo se encontrava o outro filho, de 09 anos de idade, deitado, consciente/confuso e queixando de dor nas costas. A criança foi imobilizada em prancha de resgate e levada até as margens da rodovia, onde foi entregue aos cuidados médicos da equipe do SAMU. A polícia militar ficou responsável pelo local. Assessoria de Comunicação do 7º BBM

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Mensagem N°84137
De: Afonso Cláudio Data: Segunda 5/8/2019 21:07:15
Cidade: Belo Horizonte

No primeiro semestre de 2019 ocorreram 8 homicídios em Montes Claros, com 2 homicídios por 100.000 habitantes (mensagem 84095), o que indicava que neste ano teríamos uma redução ainda maior do que nos anos anteriores, mas, infelizmente, diante da brutalidade, monstruosidade é covardia de um assassinato como o Sr. Ubaldino Pereira Veloso, em 2/8/19, um idoso, enfermo, indefeso, lamentado profundamente por toda a cidade, vemos que a eficácia da prevenção contra crimes tão hediondos deveria ter uma avaliação e tratamento especiais, por parte do sistema de Segurança Pública, com rigor muito maior do que outros tipos de crimes. Não só a quantidade, mas a gravidade dos crimes exige uma atuação rigorosa do policiamento preventivo e retirada do convívio social de possíveis criminosos de altíssimo grau de periculosidade, antes que seja tarde. Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães .

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Mensagem N°84136
De: Corpo de Bombeiros Data: Segunda 5/8/2019 09:26:55
Cidade: Montes Claros

Corpo de bombeiros atende acidente grave na BR 135 – Perímetro urbano de Montes Claros Por volta das 20h45min o Corpo de Bombeiros Militar de Montes Claros, foi acionado para comparecer na BR 135 KM 369, próximo ao posto Taiti, perímetro urbano, para atendimento de vítima presa às ferragens. No local deparamos com a equipe do SAMU já realizando atendimento a uma vítima do sexo masculino que era passageiro do veículo acidentado e já se encontrava fora da célula veicular, também estava no local realizando o isolamento militares da PRV e a equipe da ECO VIA 135, entretanto, ainda havia o motorista preso no interior da célula do caminhão Volks 24 – 250, placa NTP6H26/BRASIL, estava carregado de sacos de calcário, onde segundo informações teria como destino final o estado da Bahia. O motorista Sr. J. S. S, 28 anos de idade, estava consciente e orientado, relatou que veio a perder os freios na descida próximo ao motel Sky. Diante da situação, após estabilização da cabine e com uso de equipamentos de estricação veicular foi possível realizar a retirada das ferragens da vítima, sendo posteriormente repassado para a equipe do SAMU/USA 01 onde foi realizado a continuidade ao atendimento e a condução a uma Unidade Hospitalar. O motorista apresentava fratura completa e fechada na perna esquerda e braço direito. Os pertences bem como documento foram entregues para o motorista.

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Mensagem N°84135
De: Felisberto Data: Domingo 4/8/2019 15:53:51
Cidade: Colonia  País: Alemanha

Prezado Nenzao (Geraldo Antonio de Queiroz Mauricio)

Que bom reencontra-lo aqui neste mural, bem como ao Felipe Gabrich, dois grandes amigos, que ha tantos anos nao tinha noticias.
O Gabrich, meu idolo no gol do Ateneu, e posteriormente meu colega na Biobras e o Nenzao, meu chefe tambem na Biobras.
Muito bom reencontra-los-
Um grande abraco-

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Mensagem N°84134
De: Felisberto Data: Domingo 4/8/2019 15:44:17
Cidade: Colonia  País: Alemanha

Consternacao, Esse o meu sentimento sobre o assassinato covarde e brutal do meu querido amigo, ex colega de trabalho no Frigonorte, Ubaldino. Fiquei chocado com a noticia, lamentavel.
A familia os meus sentimentos e a certeza de que ele esta descansando em paz, nos bracos de Deus.
Aos familiares o meu respeito.
Que Deus console e conforte o coracao de todos.

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Mensagem N°84132
De: Geraldo Mauricio Data: Domingo 4/8/2019 11:51:43
Cidade: Brasilia DF

Felipe Gabrich,
Maravilha de crônica sobre os linotipistas da redação do Diário de Montes Claros nas décadas de 60/70 em nossa cidade. Como me lembro do Tiãozinho e do Ancelmo operando aquela máquina incrível que transformava em letras, palavras e frases, moldadas em chumbo derretido , o trabalho jornalístico de Decio Queiroz, Julio Melo Franco, você, Fernando Zuba, Jorge Silveira, Teodomiro e muitos outros , nas madrugadas frias das oficinas do jornal.
Éramos felizes e sabíamos.
Nenzão.

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Mensagem N°84131
De: Rogério Data: Domingo 4/8/2019 11:11:04
Cidade: Montes Claros

Sáb 03/08/19 - 11h01 - Assassinato brutal de aposentado e ex-jogador de futebol, de 87 anos, no Bairro Jardim São Luiz, já chega às manchetes de Belo Horizonte e Brasília

Muita comoção em Montes Claros com a morte do antigo craque do Ateneu, que também jogou futebol em outras cidades. Sua numerosa família é muito querida e respeitada.

É uma pena e uma tragédia que mesmo as pessoas abrigadas, protegidas e vigiadas em casa, cercadas da segurança possível, ainda estejam ao alcance de criminosos bárbaros que povoam as ruas.

Estamos todos reféns, entregues a uma situação absurda, em que os criminosos podem tudo e aos cidadão cabe aceitar, resignar-se com tragédias como esta, que enluta toda a cidade. Estamos todos de luto fechado.

(A FOTO

Na foto do Ateneu, Ubaldino é o primeiro, da esquerda para a direita, em pé. Depois: Tu Peixoto, Milton Ramos,, José Maria Melo, Ranulfo e Rubens. Agachados: Joaozinho, Dito, Miltinho Almeida, Moacir Almeida e Júnio).

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Mensagem N°84130
De: Manoel Hygino Data: Sexta 2/8/2019 07:29:38
Cidade: Belo Horizonte

Desde o Parnaíba

Manoel Hygino

Médico-escritor não constitui novidade. Basta um correr de olhos pelas prateleiras das bibliotecas e localizar nomes de facultativos, brasileiros (ou não), que se devotaram às letras. Nem me refiro aos livros científicos, porque estes são obrigação do profissional.

Aqui em Minas não há exceção. Está na moda, com toda justiça, Guimarães Rosa, o grande nome no século passado, nascido em Cordisburgo, onde se situa a gruta famosa, e Pedro Nava, natural de Juiz de Fora, com ancestrais do Nordeste. Ou, ainda, o excelente Agripa de Vasconcelos, de Matozinhos. Os três, alunos e formados pela Escola de Medicina de Belo Horizonte, integrante hoje da Universidade Federal de Minas Gerais.

Francisco Chagas Lima e Silva veio à luz no município de Magalhães de Almeida, no Maranhão. A outra margem já é Piauí, e o rio Parnaíba, que separa os dois estados, pode ser atravessado a nado. No Piauí, nasceu Francelino Pereira dos Santos, que aqui colou grau como advogado, e ascendeu ao cimo político como governador de Minas e integrou a Academia Mineira de Letras. Quanto a Chagas, aparece agora com “pirlampejos”, poemas, o quarto fruto de sua criação literária. A edição é da Sarau de Letras, de Mossoró, Rio Grande do Norte. Com isso, desfaz-se a ideia de que a cidade é apenas local de presídio, que assusta o Estado há anos com fugas e vinditas entre os detentos.

Chagas veio para Belo Horizonte com 17 anos, em 1959, com objetivo de estudar medicina e construir carreira acadêmica. Logo, ingressou na Faculdade de Ciências Médicas, que funcionava em prédio em frente do hospital central da Santa Casa e por ela cedido temporariamente. O edifício, que deu lugar ao atual jardim, existiu até 1967.

Em 1965, concluiu medicina e, no ano seguinte, integrou a primeira turma de residentes em clínica médica da instituição. Atuou como clínico no hospital até 1970. Casou-se na capital, gerou filhos, inclusive um profissional da área médica residente e atuante nos EUA. Iniciou mestrado na USP e, após o curso, retornou a Belo Horizonte. Foi professor titular de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG, e doutorado em Medicina Tropical pela Federal, e pós-doutorado na Universidade de New Hampshire, nos Estados Unidos.

Na Santa Casa, ideou o projeto para implantação da pós-graduação Stricto Senso, resultando no Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) da instituição. Pela primeira vez no país, um hospital filantrópico e sem ligação com universidade federal ou escola de Medicina conseguiu implementar e oferecer cursos de mestrado, doutorado e pós-doutorado.

O amor pela literatura, contudo, integra desde cedo suas realizações e devoções, ouso dizer – com obras expressivas, contos e crônicas: “Murmulhos” e “Humanâncias”; o romance “Donzela do Candeeiro” e “Pirlampejos”, lançado neste 2019. Em Minas, Chagas se revelou para a literatura e produziu páginas de rara inspiração, sempre lembrando a infância humilde e a adolescência, como comenta o escritor de sua terra Clauder Arcanjo: “sua poesia é plena de luz, advinda do fulgor das águas transparentes do rio da recordação”.

“Mortalha”, incluído no volume mais recente, é simbólico. Alguém bate na janela e acorda o dono da loja durante a madrugada profunda. “Um pai clama para comprar – sem dinheiro pra pagar – meio metro de morim para a mortalha do filho. Não parece tão aflito. No semblante, um certo alívio: quanto mais novo o menino, mais curto o pedaço de pano, mais próximo da casta de anjo, maior a certeza do Céu”.

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Mensagem N°84129
De: Estado de Minas/Correio Braziliense Data: Sábado 3/8/2019 11:24:56
Cidade: Belo Horizonte

Idoso de 87 anos é morto e estuprado dentro de casa em Montes Claros – Luiz Ribeiro - Um idoso de 87 anos foi morto e violentado sexualmente durante uma tentativa de assalto, na noite dessa sexta-feira, em Montes Claros, no Norte de Minas. A vítima, Ubaldo Pereira Veloso, sofria de Alzheimer e foi enforcada. Pouco depois do assassinato, a Policia Militar prendeu Felipe Ernandes Barbosa da Silva, de 29, que confessou o crime bárbaro. O fato aconteceu por volta das 22 horas, na Rua Cristóvão Colombo, no Bairro São Luís, área de classe média alta da cidade. O idoso morava sozinho. O suspeito tinha mandado de prisão em aberto por roubo. Ele também ja teve outras passagens na polícia por roubo, furto e ameaça. De acordo com a Polícia Militar, ao confessar o crime, Felipe Ernandes revelou que entrou na casa para roubar e se deparou com Ubaldo. Ainda segundo a PM, o criminoso contou que agarrou o idoso pelo pescoço e tentou esganá-lo por várias vezes, tendo conseguido enforcá-lo na terceira tentativa. Felipe disse ainda aos militares que ao constatar a morte de Ubaldo, violentou a vitima sexualmente. Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, logo depois do crime, um genro do idoso chegou no local e encontrou Felipe dentro da residência, entrando em luta corporal com ele. O bandido conseguiu fugir, sem levar nada, pulando um muro. A PM foi acionada e fez intensas buscas, prendendo Felipe Ernandes menos de meia hora depois do crime. Ele estava escondido em um lote vago perto da casa da vítima.

***

Estado de Minas - 15h22 - Idoso de 87 anos é morto e estuprado dentro de casa em Montes Claros
Idoso sofria de Alzheimer e foi enforcado. Crime ocorreu em área de classe média alta da cidade
Luiz Ribeiro - atualizado em 03/08/2019 15:22
Um idoso de 87 anos foi morto e violentado sexualmente durante uma tentativa de assalto, na noite dessa sexta-feira, em Montes Claros, no Norte de Minas. A vítima, Ubaldino Pereira Veloso, sofria de Alzheimer e foi enforcada.
Pouco depois do assassinato, a Policia Militar prendeu Felipe Hernandes Barbosa da Silva, de 29, que confessou o crime bárbaro. O fato aconteceu por volta das 22 horas, na Rua Cristóvão Colombo, no Bairro Jardim São Luís, área de classe média alta da cidade. Segundo familiares, o idoso sempre quis morar sozinho e não aceitava o contrário. Os filhos, que vivem próximo, o monitoravam por meio de câmeras.
O suspeito tinha mandado de prisão em aberto por roubo. Ele também ja teve outras passagens na polícia por roubo, furto e ameaça. De acordo com a Polícia Militar, ao confessar o crime, Felipe Ernandes revelou que entrou na casa para roubar e se deparou com Ubaldino.
Ainda segundo a PM, o criminoso contou que agarrou o idoso pelo pescoço e tentou esganá-lo por várias vezes, tendo conseguido enforcá-lo na terceira tentativa. Felipe disse ainda aos militares que ao constatar a morte de Ubaldino, violentou a vítima sexualmente.
Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, logo depois do crime, um filho do idoso chegou no local e encontrou Felipe dentro da residência, entrando em luta corporal com ele. O bandido conseguiu fugir, sem levar nada, pulando um muro.
A PM foi acionada e fez intensas buscas, prendendo Felipe Hernandes menos de meia hora depois do crime. Ele estava escondido em um lote vago perto da casa da vítima.
De acordo com a Polícia Civil, Felipe Ernandes Barbosa tinha mandado de prisão em aberto por roubo cometido em 2014. A vítima também foi um idoso, de 94 anos.

***

O Tempo - Idoso de 87 anos é morto e estuprado em Montes Claros - Suspeito já tinha um mandado de prisão e foi localizado pela polícia - RAFAELA MANSUR - Um idoso de 87 anos foi morto e estuprado dentro de casa em Montes Claros, no Norte de Minas, na noite desta sexta-feira (2). Ele era portador de Alzheimer.
De acordo com a Polícia Militar (PM), após serem acionados para uma ocorrência de latrocínio, os policiais iniciaram um rastreamento com o intuito de prender o autor. O homem, de 29 anos, foi localizado em um matagal trajando apenas cueca e confessou os crimes.
O suspeito disse aos militares que entrou na casa do idoso com a intenção de roubar pertences e dinheiro. Imagens de câmeras de segurança da residência mostram que o homem pulou o muro do imóvel, arrombou a porta e foi até o quarto da vítima, que estava dormindo.
Inicialmente, o autor abriu o guarda-roupa em busca de objetos de valor. Em seguida, ele acendeu a luz e esganou o idoso. Depois, ele fez novas buscas pela casa e voltou a atacar a vítima, esganando-a e dando socos. O homem deixou o idoso novamente e, pela terceira vez, retornou e o esganou. Depois disso, ele estuprou a vítima.
Um filho do idoso viu o que estava acontecendo ao ter acesso às imagens das câmeras de segurança da casa do pai pelo celular e foi até o local. Ele entrou em luta corporal com o autor e tentou prendê-lo, sem êxito. Um vizinho do idoso, ao escutar os gritos e pedidos de socorro, tentou ajudar e também lutou contra o homem.
O suspeito conseguiu fugir pulando o muro da residência sem levar nada, antes de ser capturado pela polícia. Ele tinha um mandado de prisão em aberto e passagens por crimes como roubo, ameaça e furto e chegou a ser preso em abril deste ano, mas recebeu liberdade provisória.
Uma vizinha da família tentou fazer manobras de ressuscitação no idoso, mas ele não resistiu. Ele tinha Alzheimer e morava sozinho

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Mensagem N°84128
De: Corpo de Bombeiros Data: Sábado 3/8/2019 08:49:50
Cidade: Montes Claros

Derramamento de óleo combustível (...) A outra ocorrência foi na BR 365, KM 50, próximo ao distrito Água Boa, em Montes Claros, por volta das 16h19, onde uma carreta/tanque tombou e derramou na pista aproximadamente 1000 litros de óleo combustível. O fluido percorreu uma distância de 300 metros na via, até escoar por uma canaleta às margens da BR. Não houve vítimas. A tráfego no local ficou bloqueado nos dois sentidos da via por aproximadamente 02h30. Em ambas as ocorrências o Corpo de Bombeiros aplicou serragem de madeira para eliminar o perigo de derrapagem, sendo gastos, no total, 22 sacos de serragem.

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Mensagem N°84127
De: Manoel Hygino Data: Quarta 31/7/2019 10:17:59
Cidade: Belo Horizonte/MG

Onde a arca de Noé parou

Manoel Hygino

Amável amiga, de volta das andanças pelo mundo, traz-me um estojo com quatro conhaques e vários anos de produção, uma joia na verdadeira acepção da palavra. Um real presente, pela finura e cuidados na apresentação do regalo. Não menos precioso conteúdo, procedente da Armênia e com a marca Ararat. A curiosidade é aguçada.
A graciosa prenda viera da Armênia, uma das antigas repúblicas socialistas soviéticas, situada ao Sul do Cáucaso, com capital em Erivan, onde há uma universidade fundada pela URSS, em 1921. Localiza-se o país, assim, junto às nascentes dos rios Eufrates e Tigre, o que nos obriga uma incursão à história.
Com um milhão de habitantes – armênios, russos e turco-tártaros – o país não tem portos, coagindo os visitantes a cruzar os territórios do Azerbaijão e da Georgia. Ali, sempre foram ardentes os sentimentos de independência, ao longo dos séculos, causando à população sangrenta repressão, pois toda a região fora de domínio turco até 1914, quando se iniciou a dominação russa.
Pablo Neruda, que por lá também perambulou, exalta a terra laboriosa e legendária. Lá, pôde vislumbrar o cume nevado do Ararat, que preside a história do país. “Foi ali que a arca de Noé se deteve, segundo a Bíblia, para repovoar a terra. Tarefa difícil porque a Armênia é pedregosa e vulcânica. Os armênios cultivaram esta terra com sacrifício indizível e elevaram a cultura nacional ao ponto mais alto do mundo antigo”.
O poeta chileno, comunista de carteirinha, vencedor de um Nobel de literatura, elogia – com entusiasmo – o governo socialista naquele pedaço do mundo. Diz que só encontrou um russo, um engenheiro de olhos azuis entre milhares de olhos negros da população morena.
Pois Ararat, nome do meu conhaque e do monte na Armênia, citado no quarto parágrafo, é onde Noé estacionou sua arca, depois de vagar nas águas do dilúvio por 150 dias. Tinha 137 metros de comprimento, 23 de largura e 14 de altura, como especifica o confrade Pedro Rogério Moreira, da AML.
A arca se compunha de três pavimentos, havendo uma abertura de 45 centímetros abaixo do teto para a luz entrar, além de uma porta. Deus especificara até a madeira – gofer, isto é, cipreste, madeira resinosa. Mandara também que Noé a forrasse com piche, ou betume, por dentro e por fora.
A questão não fica por aí. Deus ainda determinara a Noé: “De todos os animais puros, tomarás sete casais, machos e fêmeas, e de todos os animais impuros, tomarás um casal, machos e fêmeas, das aves do céu igualmente sete casais, machos e fêmeas para que se conserve viva toda a raça sobre a face da terra, como se lê em Gêneses 7. 2-5. No Gêneses 7.15.15, contudo, conta-se: “De cada espécie que tem um sopro de vida, um casal entrou na arca com Noé. Eles chegaram, macho e fêmea, de cada espécie, como Deus tinha ordenado a Noé. E o Senhor fechou a porta atrás dele”.
Usufruindo o conhaque, aprazível nos dia de frio de 2019, aprendemos. Temos de aquecer os miolos e preservar a história.
Ararat contribui com suas lendas.

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Mensagem N°84126
De: Afonso Cláudio Data: Sexta 2/8/2019 18:12:47
Cidade: Montes Claros

Conforme a mensagem 84124, de hoje, publicada neste Mural, referente ao assunto "Solatio decide investir R$21 bilhões em Minas":
"...Do valor anunciado, a empresa espanhola garante que R$ 2,5 bilhões já são investimentos consolidados em Minas Gerais, referentes a 782 megawatt (MW). O restante do investimento será destinado à produção de 6.430 MW nas usinas anunciadas para os próximos quatro anos. Este valor equivale, ainda segundo dados da empresa, à potência da usina de Itaipu."
No entanto, considerando a potência instalada da Usina de Itaipu (14.000 MW), podemos concluir que a soma 782 + 6430 = 7.212 MW corresponde à metade de Itaipu.
Este cálculo está, inclusive, coerente com declarações do Governador Romeu Zema, ao site "Diário do Comércio", de 01/08/2019, em matéria de Mara Bianchetti, cuja parte abaixo transcrevo:

"O anúncio foi feito pelo governador do Estado, Romeu Zema (Novo), por meio das redes sociais. Segundo ele, com o investimento, Minas Gerais será o Estado com mais abundância de energia e provavelmente o mais competitivo no setor também.

“Teremos o equivalente a metade da potência da Usina de Itaipu, somente não será igual, pois não é possível produzir energia solar a noite”, disse em referência aos 14 mil MW da principal usina hidrelétrica do País, localizada no Paraná."

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro Eletricista

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Mensagem N°84125
De: Prefeitura Data: Sexta 2/8/2019 15:52:30
Cidade: Montes Claros

Prefeitura faz demolição de construções irregulares no Independência - A Prefeitura de Montes Claros, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, desobstruiu, na manhã desta sexta-feira, 2, construções irregulares dentro de uma área verde localizada na avenida Alameda das Américas, no bairro Independência, ao lado da Escola Egídio Cordeiro. A ação foi desenvolvida depois de denúncia da Secretaria de Infraestrutura dando conta das irregularidades. As edificações foram construídas na surdina e, mesmo alertados, os infratores não recuaram, o que obrigou a Prefeitura a tomar medida enérgica, garantindo os direitos da coletividade.
Os servidores do setor de fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável vão continuar monitorando o local. A comunidade pode utilizar o aplicativo Semma Denúncias para contribuir com o município, a fim de relatar ações que degradem a Natureza.
Na semana passada foi desobstruída uma construção inacabada no Residencial Vitória II, na região do Grande Santos Reis, nas proximidades do bairro Cidade Industrial. Recentemente foram desocupadas, ainda, áreas no bairro Morada do Sol, onde serão construídas pistas de caminhada. As medidas adotadas pela Prefeitura vêm alcançando boa aceitação popular, tendo em vista que a própria comunidade não aceita mais tais invasões, que prejudicam o meio ambiente e trazem sérios prejuízos à sociedade. As operações são apoiadas pelo Grupamento Tático Ambiental (GTA) e pela Polícia Militar.
O secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Paulo Ribeiro, explica que, antes de derrubar as construções irregulares, os infratores são convocados a explicar tais atos e até mesmo a recuar. “A maioria insiste nos crimes, o que obriga a Prefeitura a adotar medidas enérgicas e eficazes em prol da sociedade”, concluiu.

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