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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 8 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°83705
De: Manoel Hygino Data: Terça 4/12/2018 12:25:16
Cidade: Belo Horizonte

Os tempos novos e seus hinos

Manoel Hygino

Realmente não se pode preconizar o que o Brasil tem à frente. A época dos profetas e adivinhos ficou lá no passado, pelo menos dos que tinham sorte em suas previsões. Se fosse fácil acertar, as loterias teriam fracassado e não sobreviveriam. Ao brasileiro, que efetivamente ama o seu país e quer vê-lo safar-se da situação gravíssima a que chegou, cumpre fazer mais do que protestar. Convém tomar conhecimento dos fatos (cuidado com as falsas notícias!) pelas informações dos meios eletrônicos de comunicação. Tem, ademais de dedicar algumas horas por semana para ler e analisar o que dizem os verdadeiros conhecedores do assunto.
Há poucos dias, o professor Sacha Calmon comentou sobre nossa situação: “Apenas somos, guardadas as proporções, melhor que a Venezuela e a Bolívia. Uma vergonha!” Mais: “Está tudo errado. O Estado deve restringir-se a planejar, licitar e regular”. Observou que o quadro é dos mais difíceis: com 27 estados e mais de 5.460 municípios, entupidos de funcionários parasitas (cerca de 10 milhões); uma dívida pública rolada a curto prazo; “endividamento crescente que chega a 80% do PIB”. O resultado são os monstruosos déficits primários orçamentários: um sistema de seguridade falido (saúde SUS), assistência social gratuita e Previdência Social assimétrica.
“No plano previdenciário – duas terríveis distorções. No plano das receitas, gente do campo, empregados roceiros, nada recolhe. No caso das despesas, os funcionários públicos e dignitários da República aposentam-se cedo, com os mesmos vencimentos da ativa, enquanto o resto, empregadores e empregados, passa a ganhar quantias irrisórias, levando em conta o que ganhava em atividade, no ato da aposentação”.
O que se conseguiu destruir durante tantos anos não será refeito, redirecionado e salvo rapidamente, em passes de mágica. Exigirá muito sacrifício e os que pensaram o contrário verão e sentirão o peso imenso dos que nos estiveram a prejudicar-nos. Aliás Luiz Carlos Azedo, não por ter o nome que tem, anotou que “os eleitores querem segurança, saúde, educação, emprego e moradia. Não se resolvem esses problemas com uma retórica vazia”.
A hora nos faz voltar à proclamação da República, que completa 130 anos em 2019. Assim como a independência do Brasil, a abdicação de Pedro I e a coroação de Pedro II tiveram seus hinos, também em 1889 se fez uma nova letra ... e música certamente. Com a queda da monarquia, pensou-se derrubar tudo o mais que, de certo modo, lembrasse o passado, foi visado, inclusive o Hino Nacional Brasileiro, de autoria de Francisco Manuel da Silva, tanto que se convocaram para uma nova composição outros autores. Não faltou, por exemplo, o grande Carlos Gomes, que em gratidão ao ex-imperador, recusou-se a participar.
Em primeiro lugar, classificou-se a proposta do Leopoldo Miguez, estando presente à votação final o primeiro presidente da República, que a todos ouviu atentamente. O marechal Deodoro, aos últimos acordes, se pronunciou:
- Este o mais lindo! Prefiro este.
Era, nada mais nada menos, que o hino de Francisco Manuel, composto por ocasião da abdicação de Pedro I. Assim, o velho hino, se manteve Nacional Brasileiro, aliás tocado solenemente na oportunidade do anúncio do resultado do pleito no último dia 28 de outubro, considerando-se eleito o candidato Bolsonaro. A composição de Leopoldo Miguez se proclamou como o da República, como está hoje.

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Mensagem N°83704
De: Câmara Municipal Data: Terça 4/12/2018 11:46:44
Cidade: Montes Claros

(...) Os Vereadores de Montes Claros aprovaram, em regime de urgência, nesta terça-feira (04), o Projeto de Lei, de número 99, que institui o Fundo Especial de Natureza Contábil (FENC). O valor total da obra orçado é de R$ 1.775.777,70. Consta na redação que o valor será destinado a finalidade específica para aquisição de bens imóveis e ou construção de sede própria. O prazo de gastos é de seis meses. Dos 22 vereadores presentes na reunião, um votou contra e dois se abstiveram. A construção do novo prédio teve início em 2012 e o valor para finalizar a obra já está em caixa. Está prevista para o dia 17/12 uma nova licitação, mas o FENC assegura o valor, caso nenhuma empresa apareça para participar do processo. “Torcemos para que empresas participem, mas caso não aconteça asseguramos os recursos através do FENC. Ele não implica em prejuízo, nem para o Legislativo nem para o Executivo. Em todo o Estado do Paraná esse tipo de projeto está pacificado. É uma das alternativas em terminar a obra, apesar de termos a garantia do Prefeito Humberto Souto em devolver o dinheiro para a Câmara, mas a assessoria Contábil avaliou que a devolução e retorno a Casa não seriam o indicado”, explanou o Presidente Cláudio Prates (PTB). Por indicação do Parlamentar Valcir de Ademoc (PTB) à Mesa, o PL chegou ao Plenário, que analisado pelas comissões foi dado parecer legal e constitucional. “Montes Claros será a primeira cidade do MG a criar esse tipo de mecanismo para o Legislativo. A criação do Fundo define que cada economia orçamentária anualmente que a Câmara fizer, em vez de devolver ao final do exercício, serão depositadas para finalizar a obra. O FENC segue moldes como o Fundo criado pela Prefeitura para retenção de recursos para obras e asfaltos em Montes Claros”, encerrou Valcir.
O Vereador Oliveira Lega (PPS) fez uma pesquisa em outras cidades brasileiras e constatou que é constitucional o Fundo e que nas cidades em que ele estudou os valores foram aplicados pelas Câmaras. Rodrigo Cadeirante (Rede) elogiou a proposta apresentada e afirmou que a proposta é de extrema importante para o montes-clarense. Aldair Fagundes (PT) votou contrário por não ter segurança no projeto. Com a conclusão do terceiro pavimento, os gabinetes dos vereadores que ainda estão na antiga sede, serão transferidos para a nova. Com a conclusão do prédio todo o trabalho do Legislativo será concentrado no mesmo local. O Executivo recebe as 36 salas usadas pelo Legislativo.
Licitação 3º andar
As empresas interessadas em participar do processo, podem consultar o edital no Quadro de Avisos localizado no prédio da Câmara, à Rua Urbino Viana, Nº 600, Centro – Montes Claros/MG. Ou pelo site: www.cmmoc.mg.gov.br, no menu licitações. (...)

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Mensagem N°83703
De: Cemig Data: Terça 4/12/2018 11:23:45
Cidade: M. Claros  País: Brasil

A Cemig informa que a interrupção no fornecimento de energia ocorrido no dia 02/12, das 15h26 foi em função de uma cruzeta quebrada, o que demandou a troca de equipamentos do transformador que atende esse circuito.O restabelecimento ocorreu às 21h04.

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Mensagem N°83702
De: Hildebrando Data: Terça 4/12/2018 11:12:04
Cidade: Distrito Federal

A Prefeitura de M. Claros está colocando em leilão, por 10 anos, a renovação de um espaço de bar dentro da Praça de Esportes de M. Claros, uma das glórias da cidade, celeiro de eternos campeões, inclusive a nível Brasil.

É hora de a Prefeitura, em novo momento, corrigir o gravíssimo erro das últimas administrações e fazer o contrário: impedir que numa Praça de Esportes se estabeleça o comércio e consumo de bebidas alcoólicas, entre outras coisas, em tudo comércio contrastante com o espírito de uma verdadeira praça de esportes.

O local vem degradado há tempos, arruinado deliberadamente para subtraí-lo - em algum momento - da população.

Melhor faz o poder público retornando a Gloriosa Praça de Esportes de M. Claros - espaço público e não estatal, da população e não da prefeitura - aos seus tempos de glória.

Aplaudiremos todos, de pé, em nome de gerações que viram no local um espaço de Virtudes, da Vida e da Natureza, e não zona de exclusão das leis, de degradantes e múltiplos vícios. Lugar de dar medo. Valhacouto.

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Mensagem N°83701
De: César Data: Terça 4/12/2018 09:37:43
Cidade: M. Claros

M. Claros lembra hoje os 6 anos da morte do advogado Afonso Brant Maia. Para lembrá-lo, e honrá-lo, é suficiente ler a nota de 10 linhas com que este montesclaros.com, no dia 7 de dezembro de 2012, às 7h33, anunciou a partida de um homem "superior e incomum":

"Morreu ontem às 23h30m o advogado montesclarense Afonso Brant Maia, que completou 74 anos no último dia 9 de novembro. Também fazendeiro e ex-presidente da Sociedade Rural de M. Claros, Afonso era dos mais antigos advogados em exercício na cidade. Foi durante anos juiz vogal da Justiça do Trabalho e voluntário da Justiça das Pequenas Causas. Sua conduta honrada, equilibrada e proba, durante mais de 40 anos, como advogado e líder ruralista, rendeu-lhe o reconhecimento, dentro e fora da atividade, como homem superior e incomum, paradigma geral do seu tempo. Afonso morreu em casa, vítima de câncer, e o sepultamento será às 11 horas desta terça-feira, em M. Claros. O velório está sendo na Santa Casa. Afonso deixa a esposa Ivone Spyer e o filho Afonsinho, de 17 anos. (Ler mais no Mural). "

Dois dias depois, o admirado juiz Isaías Caldeira completava:

"Foi-se como vão as grandes almas, sem deixar à maldade humana espaço para necrológios reticentes, pois a unanimidade dos que com ele privaram ecoa a sua falta, o espaço vazio de sua ausência irreparável" .

Ao longo da história, M. Claros teve homens superiores. Afonso Brant Maia é um deles.

Outro nome, que precisa chegar rápido ao nosso panteão - Gentil Gonzaga, o idealizador e construtor do maior prédio de M. Claros, o do Colégio S. José, tão anônimo como gigante. Gigante também em BH. "Desconhecido dos homens, conhecido de Deus".

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Mensagem N°83699
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 3/12/2018 10:16:11
Cidade: Montes Claros

“TEM GENTE!”

A Vila das Formigas cresceu recheada da alegria das mulheres-damas. Nunca segregou ou delimitou a sua zona boêmia. Casas de encontros, algumas exuberantes, ocupavam as ruas centrais do povoado. Putas de todos os quilates enxameavam livremente o comércio nos dias de feira e, aos domingos, frequentavam as missas, mais para se mostrarem do que por religiosidade. Para chamar a atenção, chegavam com o culto iniciado, exalando o eterno pachuli e exibindo vestidos de sedas e rendas raras. As esposas dos cidadãos assistiam a tudo caladas, sem direito a pio ou resmungo, com os olhos invejosos na opulência das vestimentas das raparigas dos seus maridos. Eram as mulheres dadivosas, sempre alegres, esperando...

Famosas putas marcaram época em fases diversas da história municipal, com os seus inesquecíveis apelidos: Mariquinha do Arraial, Maria Serrana, Canarinha, Chiquinha Baronesa, Douradinha, Aninha Parafuso, Mariazinha C* de Ferro e, ultimamente, Roxa, Leobina, Zinha, ... Em sua obra, Guimarães Rosa conta sobre a contumaz fartura boêmia montes-clarense e chega a destacar, na novela “Dão-Lalalão” (Corpo de Baile), o romance de Soropita, vaqueiro e ex-jagunço que, apaixonado pela faceirice sensual da “militriz” Doralda, mulher que é ”o estado de um perfume”, a retira de um bordel de Montes Claros para fazer dela sua esposa.

A atual rua Padre Teixeira, em tempos idos, chamou-se rua da Raquel, por nela residir uma cobiçada dama, com sangue hebraico, que o povo dizia ser turca. Ela veio do Recife para a Vila das Formigas, amasiada com um vigarista, jogador de baralho que, depois de limpar muitos patos, foi flagrado em trapaça e acabou espetado numa casa de jogo.

Raquel, desimpedida, sentiu-se livre para disponibilizar os seus atrativos e seu irresistível poder de sedução. Passou a atender, reservadamente, cavalheiros recatados e abonados. Com o tempo, sua fama propagou-se devido às lascivas e exclusivas peripécias, práticas desconhecidas do mulherio local do metiê.

Raquel residia defronte ao escritório de Waldemar Tic-tac, contador metódico e obcecado em controlar tudo à sua volta. De olho no relógio, sabia o horário da chegada e saída de todos os funcionários do comércio e fazia um verdadeiro rastreamento na rotatividade da madama. Os clientes dela tinham horários pré-estabelecidos de permanência, hora e meia, e a entrada a sua casa era precedida por uma batida na porta com um repique em código previamente definido. Batida certa, toc-toc, totoc, porta aberta.

Certa feita, um mancebo erado do Brejo das Almas, atraído pelas prendas da loba hebraica e desavisado, veio bater à sua porta sem prévio agendamento. Batia, dava um tempo, batia de novo e nada... Waldemar Tic-tac, do lado oposto da rua, já registrara pela janela do escritório que um velho freguês havia entrado na casa alguns minutos antes e devia estar a desfrutar o seu tempo. Assim, ao ver o rapaz insistir nos batimentos, não se conteve e bradou:

– Oi! Pst! Psiu! Ô moço, não tem ninguém aí, não!
– É, parece que não, mesmo... Eu bato e ninguém responde.
– Ora, desconfia, rapaz, se você bate e ninguém atende, é porque tem gente! Xispa!

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Mensagem N°83698
De: Afonso Cláudio Data: Domingo 2/12/2018 22:34:45
Cidade: Moc/MG

Desligamento acidental no Bairro Cândida Câmara, na Rede de Distribuição da CEMIG - hoje, 02/12/2018, ficamos sem energia elétrica entre 15h6m e 21h6m, ou seja, duração de 6:00 hs, após a abertura acidental de chaves de proteção da alta tensão, na esquina das ruas Acácia de Paula e Cassimiro de Abreu. Solicito respeitosamente a essa Empresa que nos informe as causas dessa interrupção tão longa, num dia de lazer e descanso dos moradores, um Domingo, que ficaram impossibilitados de usufruírem dos seus equipamentos eletro-eletronicos, como não me recordo de ter ocorrido em 42 anos que moro nessa região, até para contribuir indiretamente para a melhoria da qualidade do fornecimento de energia elétrica em nossa cidade. Agradeço, desde já, pela resposta. Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro Eletricista

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Mensagem N°83697
De: Avilmar Soares Pinheiro Data: Sábado 1/12/2018 20:37:40
Cidade: Francisco Sa  País: Brasil

Agora 20:30hs Chuvas torrenciais caem sobre o municipio de Francisco Sa-MG desde às 17hs,surpresa maravilhosa,deste início de tempos vindouros, sobre a nossa regiao norte mineira.

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Mensagem N°83696
De: Afonso Cláudio Data: Sábado 1/12/2018 18:05:27
Cidade: Montes Claros/MG

Há 90 anos falecia em Montes Claros o meu bisavô, Professor Pedro Augusto Teixeira Guimarães.
"01/12/1928 - Falece o professor Pedro Augusto Teixeira Guimarães. Nasceu em Montes Claros a 1.º de agôsto de 1857, filho de Serafim Gonçalves Guimarães e dona Eva Bárbara Teixeira de Carvalho (professora e fundadora da Banda Euterpe Montesclarense, em 1856). Foi professor da antiga Escola Normal de Montes Claros, de que era Diretor na ocasião em que foi suprimida, a 31 de janeiro de 1905. Exerceu o cargo de Delegado de Polícia de Montes Claros e era casado com dona Maria Amélia Soares Guimarães." - de Efemérides Montesclarenses, Dr. Nelson Viana.
Devo acrescentar que o Dr. Hermes de Paula escreveu que era "exímio musicista" e ouvi dizer que era poliglota (professor de inglês, francês e latim), além de um dos pioneiros da Maçonaria em Montes Claros, juntamente com o sogro dele, meu trisavô, Coronel Celestino Soares da Cruz, conforme mensagem 83559, do Sr. José Ponciano Neto. Trabalhou também no Cartório do 2o. Ofício, antes do meu avô, Augusto Soares Guimarães. Dai-lhe, Senhor, o repouso eterno e brilhe sobre ele a Vossa luz!

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro

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Mensagem N°83695
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 1/12/2018 15:02:57
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

DADOS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE MONTES CLAROS - COPASA – NOVEMBRO / 2018

BARRAGEM JURAMENTO - Cota: 630,33 - (30/11/2018)

Volume acumulado: 11.751.681 m3 (representa 26,03% do volume total) – Está com 12,73 % superior com relação ao mesmo período em 30/11/2017.

Total de chuva no mês de NOVEMBRO /18 =147,2,0 mm: (região de Juramento) –
- O nível está 09,92 metros abaixo da cota de transbordo 640,25 –
Do dia 31/10/18 a 30/11/2018, acresceu 0.23 mts no N.A.
Menor nível/índice em 2018: 29/01/2018: Cota 629,10 / 20,65 %

VAZÕES DOS MANANCIAIS: Em 30/11/2018 RIO CANOAS 0,0 l/seg; - RIO JURAMENTO 138,0 Litros por segundo - o RIO SARACURA com vazão 162,5 litros por segundo (vazão sazonada à pluviosidade local) –

Chuvas 2018 em milímetros: Janeiro 82,40 >Fevereiro 282,20 > Março 73,3 > Abril 36,40 > Maio 12,00 > Junho 00,0 > Julho 00,0 > Agosto 0,0 > Setembro 05,9 > Outubro 219,00 > Novembro 147,2 >Total do Calendário Civil 2018: 858,4 milímetros
Total Calendário AGRÍCOLA de JULHO 2018 a JUNHO 2019 = 372,1 milímetros. –

BARRAGEM JURAMENTO: Vazão MÉDIA aduzida de 01 a 30/11: 381,64 litros por segundo. - Devido à estiagem prolongada, a COPASA incorporou vários POÇOS profundos na oferta de água no Sistema de distribuição.

VOLUME E VAZÕES: Com relação ao mesmo período do ano passado: - Barragem de Juramento: informações acima.

Os mananciais do PARQUE DA LAPA GRANDE (Pai João); REBENTÃO DOS FERROS - PACUÍ-PORCOS e POÇOS PROFUNDOS que têm suas águas aduzidas para Estação de Tratamento de Água - ETA DO MORRINHO, estão atualmente com suas vazões acrescidas devido às chuvas dos últimos dias. Atualmente a ETA/Morrinho está operando com 229,19 Litros p/ segundo.
Sistema de captação e Tratamento PACUÍ: 280 L/Seg. (média)

Vazão total distribuída para o abastecimento de Montes Claros: Σ = 970,83 litros por segundo; sendo: - Verde Grande= 381,64– Morrinhos= 229,19 –- Poços Q 81,00 L/ seg e Sistema Pacuí fornecendo 280,00 Litros p/ segundo.


OBS: - A vazão informada do Sistema Verde Grande de 381,64 litros por segundo implica-se: 200,0 L/seg. da captação sazonal no próprio Rio Verde Grande + 181,64 L/seg. da Barragem de Juramento. Uma gestão para resguardar a água da barragem. Em dias de chuva a Copasa poderá fechar os registros da Barragem para recuperação rápida do seu nível.


NOTA: RODÍZIO > A Copasa, em cumprimento à resolução ARSAE-MG 68/2015 anunciou em 13/09/2018 o ENCERRAMENTO DO RODÍZIO em Montes Claros. Porém, a companhia conta com o apoio da população para o uso consciente da água, evitando desperdícios, especialmente nos períodos de estiagem. O uso racional dos recursos hídricos engloba a educação ambiental e organização comunitária.


FATOS IMPORTANTES DO MÊS NOVEMBRO:
Há 70 anos 08/11/1948 - Faleceu em Belo Horizonte, Joaquim de Paula Ferreira (Tico ). Nasceu em Montes Claros, filho de Manoel de Paula Ferreira e dona Joana Martins de Oliveira. Foi, por largos anos, comerciante em Várzea da Palma. Casou-se, em Montes Claros, com dona Emília Mendonça de Paula, a 27 de julho de 1907. Na ocasião do seu falecimento o seu filho ilustre Luiz de Paula Ferreira contava apenas com 31 anos de idade.


Há 56 anos 18/11/1962 - Um aparelho de telefone público é instalado no bairro Vila Guilhermina, provisoriamente no “Bar do Nélson”. O ato da instalação contou com a presença do Presidente da Companhia Telefônica de Montes Claros Dr. José Comissário Fontes, que efetuou, na ocasião, várias comunicações para diversas pessoas da cidade, inclusive para o Prefeito Municipal e para a vizinha cidade de Juramento. Estiveram ainda presentes, além de outras pessoas, os Diretores da Companhia Telefônica local, Hildebrando Mendes, Wilson Velloso e Nathércio França.


Em 28/11/2018 - Morre em Montes Claros vitima de leishmaniose visceral, o Jornalista, radialista; professor e psicólogo Artur Luiz Ferreira Leite de 65 anos. Nasceu em 27 de março de 1953. Filho de Clóvis Ferreira Leite e Amoziles Alves Ferreira. - Era casado com a Sra Jaqueline Bastos Leite. Era pai de três filhos do seu primeiro casamento; Rafael, Roberta e Rodrigo ( in-memorian). Cumpriu mandato ao Legislativo montes-clarense, no período de 1989 a 1992.



REFLEXÃO:
Mas enquanto houver miséria, enquanto houver Terceiro Mundo, pode ter certeza, meu amigo, que não haverá paz no mundo !


30/11/2018
(*) José Ponciano Neto: Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.

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Mensagem N°83694
De: Manoel Hygino Data: Sexta 30/11/2018 10:38:47
Cidade: Belo Horizonte

Na pista da criminalidade

Manoel Hygino

Não mais causam espanto ou susto, porque as notícias estão inseridas no regular noticiário de todos os veículos de comunicação. São referentes à onda de violência que invadiu o Brasil e se propagou pelos estados, pelas favelas – transformadas em comunidades, pelos conjuntos habitacionais, até mansões e palacetes. Mata-se muito, contrariando a nossa pretensa tradição de gente pacífica e cordial. Transformamo-nos ou a eficiência da imprensa é maior do que antes e dissemina mais amplamente informações sobre as maldades cotidianas?
Há dezenas e dezenas de especialistas em criminalidade se manifestando sobre causas do fenômeno, suas consequências sociais e penais, o clima de temor que as pessoas têm na intimidade do lar ou na simples locomoção pelas ruas, no cumprimento das jornadas de trabalho, em qualquer atividade e horário. O brasileiro mata e o brasileiro tem medo. Sua vida pode estar por um fio.
Pelo rádio do táxi, é ainda manhã, tomo conhecimento dos últimos episódios, os da madrugada, quando mais vidas foram ceifadas, mais sangue se derramou por motivos fúteis ou torpes, pelo extremo etílico dos autores (como costumam dizer os soldados da PM), pela fúria dos namorados ou maridos, diante muitas vezes de fuxicos ou pela canalhice dos que querem cobrar à bala os débitos contraídos por vítimas dos usuários de drogas.
Os dados são horripilantes. Pelo menos 38.436 pessoas foram assassinadas nos nove primeiros meses deste ano no Brasil – o tempo normal para gestação de uma vida humana. A cifra, porém, é ainda maior. Maranhão e Paraná não divulgaram os dados referentes ao nono mês. No entanto, o cômputo contabiliza todos os homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidos de morte, que compõem os chamados crimes violentos letais e intencionais.
Embora muito se comente sobre a violência no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e do Norte, nas regiões fronteiriças de Roraima, Paraguai e Bolívia, a verdade é que nenhum rincão deste país (grande e bobo, como diz o escritor Eduardo Almeida Reis) escapa do quadro de letalidade. Márcia Alves, diretora de Prevenção Social ao Crime e à Violência da Secretaria Municipal de Segurança Pública da Prefeitura da capital, considera que o homicídio é “apenas a consequência final” de um contexto de desvantagens sociais. O problema é muito maior.
Enquanto isso, a despeito de esforços do poder público, continuamos matando e morrendo, mais do que no tempo das diligências no velho Oeste americano. O município quer expandir a rede de cuidados e proteção para adolescentes vítimas de agressão. É medida muito correta em consonância com nossa realidade. Mas alguma área deve também expandir a ação contra os jovens autores de agressão e de violência, de modo geral.

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Mensagem N°83693
De: Murilo Cardoso Data: Quinta 29/11/2018 08:41:26
Cidade: MOntes Claros-MG

Amigo Artur Leite como há 53 anos atrás, quando ainda meninos você entrou na sala do Colégio Tiradentes sem avisar ninguém e fomos colegas de sala no curso ginasial por quatro anos, agora você parte sem despedir de ninguém. Amigo o combinado não foi isto, cadê suas risadas, cadê sua presença de espírito, sua doença pelo Galo a única que sabíamos que você tinha. Você parte assim, sem avisar, nos deixando pasmos e perplexos sem a sua companhia e amizade. Mas são os desígnios de Deus não devemos questionar. Descanse em paz amigo.

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Mensagem N°83692
De: Câmara Municipal Data: Quinta 29/11/2018 10:59:58
Cidade: Montes Claros

Câmara pede mais rigor quanto à fiscalização da poluição sonora e ambulantes no Centro. ( ...) E para chamar a atenção do cliente vale quase tudo, até montar um serviço de som na porta da loja, anunciando as promoções e convidando as pessoas para comprar. (...) “A disputa de som nas lojas do centro da cidade é uma coisa absurda. A população que passa não consegue entender nada e o barulho atrapalha também os lojistas que não fazem isso. É preciso que haja um braço forte. Uma fiscalização urgente por parte da Secretaria de Meio Ambiente e por parte também da Secretaria de Serviços Urbanos”, destacou Edmílson. (...).
A Assessoria de Comunicação da Câmara também procurou o chefe de fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente, Gilmar José Caldeira, que informou que houve uma reunião para discutir o problema, que nesta época do ano aumenta bastante. Foram definidas estratégias para buscar a solução.
“Os fiscais da secretaria, com o apoio de 24 guardas do Grupo Tático Ambiental, farão visitas às lojas. Os donos receberão um comunicado sobre a legislação, permanecendo no erro serão notificados. Se insistirem no erro, receberão multas que variam de R$50,00 a R$5.000,00”.
Gilmar explicou que o som não pode ultrapassar os 70 decibéis e nem a caixa de som pode estar virada para a rua ou na rua. “São regras que devem ser cumpridas e vão ser cobradas”, finalizou.

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Mensagem N°83691
De: Manoel Hygino Data: Quarta 28/11/2018 08:57:41
Cidade: Belo Horizonte

O sacrifício de Elza

Manoel Hygino

Realizou-se, em Belo Horizonte, em novembro, a 17ª edição do Festival Teatro em Movimento, apresentando no Brasil Vallourec o musical “Elza”, que resgata os maiores sucessos em mais de seis décadas de carreira da cantora Elza Soares. Um espetáculo vívido, particularmente atraente para quem gosta de samba e acompanha a vida da popular intérprete.
A Elza, que ora me desperta da memória, contudo, é a Elza Fernandes, garota de 16 anos, família humilde, de quem se aproximou o baiano Antônio Maciel Bonfim, conhecido também por Américo ou Adalberto Fernandes, ou ainda Miranda, apelido que lhe davam os comunistas brasileiros, ou ainda Queiroz ou Keiro entre os camaradas soviéticos.
Era a segunda década do século XX, com o Brasil dividido entre comunistas e fascistas, até personalidades de governo. Logo veio a guerra, acrescentando ao quadro político internacional o Reino Unido, a França e, finalmente, os Estados Unidos. Os comunistas se achavam com a corda toda por aqui, erro que levou ao fracasso da chamada Intentona de 1935.
Miranda era bom de bico, como por aqui se diz, mesmo simpático, “de grande loquacidade”, como o definia William Waak. Falava francês, impressionava, mas não merecia integral confiança. Elza se chamava, de fato, Elvira Cupelo Colônio, sempre alegre, ria muito, contava casos, inclusive fazia visitas em nome de companheiros, ora para recados, ora para buscar dinheiro para o partido, conforme conta Maria Werneck, em “Sala 4”, um livrinho de lembranças.
Em depoimento à polícia, Miranda, ex-secretário do PCB, conta que conhecera Elza ainda menina, 13 para 14 anos, em Sorocaba, cuidando da casa da família, em meio a muitas privações. Os pais, napolitanos, já tinham morrido, deixaram filhos, e nove ainda viviam. Duas irmãs faleceram por tuberculose, os irmãos remanescentes não se prestavam a serviços domésticos.
Embora não comunista, Elvira ou Elza sofreu prisão por suas relações com Miranda e pelo relacionamento com os camaradas. Pelo seu envolvimento sentimental com Miranda, um dos chefões do PCB, por suas ligações com homens e mulheres, de vária formação, inclusive ideológica, Elza acabou por viver sob suspeita de trair os companheiros. Como disse Sérgio Rodrigues (nascido em Muriaé, atuante na imprensa paulistana e autor do romance “Elza, a garota”), a jovem se tornou alvo no meio revolucionário. Indefesa, de uma ingenuidade desconcertante, depois de ter sido “julgada” por comunistas, foi estrangulada covardemente com uma cordinha de varal, e o corpo enterrado no quintal de uma casa de subúrbio carioca, como relata Carlos Herculano Lopes.
O crime ganhou os jornais, alcançou rumos inesperados, envolvendo altas autoridades, peritos, gente de toda espécie. Nas tentativas de apuração sobre possível traição, Miranda também foi vítima de terríveis torturas pela polícia. Um certo Matoso, jornalista ligado ao partido, conta que “a Elza padeceu três dias de surras tremendas. Nua, os tiras torciam-lhe os seios. Não lhe arrancaram nem uma palavra. Grande bravura”.
A verdade verdadeira é que Elza perdeu a vida após tormentos e sevícia. Acusado de ter determinado sua morte, Prestes saiu pela tangente: “eu não mandei matar Elza. O que ocorreu foi que a polícia ligou a morte dela com a carta minha, escrita antes de ser preso, em que eu recomendava a punição para os traidores. Quem mandou matar Elza foi o partido”.

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Mensagem N°83690
De: Ucho Ribeiro Data: Terça 27/11/2018 16:48:55
Cidade: Montes Claros

Cine São Luiz, meu Cinema Paradiso

UCHO Ribeiro

A maior diversão da minha infância era o cinema. Fonte de riso e alegria. Queria ver todos os filmes, porém, a rotina de escola, deveres escolares, catequese-cruzadinha, intermináveis missas e a pouca idade para assistir a certos filmes, impediam-me de realizar o sonho. Tudo precedia ao cinema:

- Você só vai à matinê depois de estudar...
- Se não tirar nota boa, nada de filmes...
- Cinema, só depois de ouvir missa e comungar...

O pior castigo era ser privado do prazer de sonhar e deliciar-me com as histórias cinematográficas. Hoje, com a tecnologia do "streaming" e "download", os meninos veem os filmes que quiserem, a qualquer tempo, sem nenhuma restrição ou censura. Fico a imaginar se, nos velhos tempos, tivéssemos à mão a "Netflix", "Amazon Prime", o "You Tube", as redes sociais, o que seríamos atualmente? Para termos acesso a uma putariazinha mínima, tínhamos que conseguir algum exemplar do catecismo do Carlos Zéfiro, coisa das mais difíceis e sigilosas do mundo. Atualmente, a criançada tem tudo, o possível e o inimaginável, na palma da mão, através de seus celulares e "tablets".

As sessões do São Luiz aconteciam às 16 e às 20 horas. Nos finais de semana, havia as seções extras de 14 e 22 horas e, especialmente, aos domingos, passavam filmes às dez e meia da manhã, para pegar a garotada saindo das missas.

Lembro-me na igreja, o corpo presente, mas a mente mirabolando longe, no tiroteio dos faroestes, no futebol do Canal 100 ou nos outrora filmes bíblicos Ben Hur, Sansão e Dalila... A entrada dos cinemas era inundada de crianças a espera do espetáculo. Umas teatralizavam o que veriam, com todos os gestos, uivos e bang-bangs; outras trocavam figurinhas do último álbum e algumas expunham nas calçadas os seus gibis, já lidos, para serem comercializados. Vendiam apenas o suficiente para obter o dinheiro do ingresso.

Terminada a missa, eu saía da Matriz direto para o São Luiz. Não desviava um passo do trajeto. Tinha uma "permanente", entrada franqueada concedida às famílias sócias dos cinemas. Subia correndo a escada lateral, que levava ao segundo piso, onde ficava a sala dos mistérios - o recinto da projeção era um útero pra mim. Ali, sentia-me protegido, confortavelmente instalado, observando e descobrindo detalhes no que eu mais amava, a mágica cinematográfica.

Ao adentrar a ilha, cumprimentava Osmar, o projecionista do filme, que era o meu Alfredo do Cinema Paradiso. Ele, quase sempre calado, me respondia com leve aceno de cabeça e continuava a revisar os rolos do filme a ser projetado.

Naquela época, um filme de quase duas horas, ocupava entre cinco a seis rolos de fita. A sala de projeção possuía normalmente dois projetores, que se revezavam. Colocavam-se os dois primeiros rolos nas máquinas e, à medida que um terminava, era logo substituído pelo seguinte. Enquanto um rolo era projetado, o outro era carregado pelo operador.

Ficava encantado com Osmar tirando o filme da bobina e colocando-o no projetor. Os furinhos nas laterais da película se encaixavam nas rodas dentadas da máquina, que iam puxando a fita e fazendo cada fotograma do filme parar diante da luz e se tornar imagem. Era tudo ligeiro e misterioso. E o mais incrível foi entender a explicação de Osmar:

- A cada segundo, 24 fotogramas passam pelas lentes e essa é a velocidade que faz com que a imagem pareça estar em movimento. Bingo! Ali estava a mágica.

Para quem assistia ao filme, sentado nas poltronas, era tudo fantasia: luz, som e sonho. Mas eu, na sala de projeção, via a luz passar pelo obturador, a plaquinha de metal que, segundo Osmar, antes de iluminar o filme, girava e bloqueava a luminosidade durante a passagem de um quadro a outro. Assim, durante a fração de segundo em que o fotograma ficava parado, era iluminado por uma forte luz emitida pela queima de um lápis de carvão, que se consumia incandescentemente. A fita entrava na máquina de cabeça para baixo e, ao ser iluminada, passava por uma lente, onde a imagem era invertida e então projetada na tela.

Descobri também que, durante a projeção, um aparelho lia o som a partir de uma faixa magnética afixada na lateral da película, semelhante a uma fita cassete. Esse equipamento convertia as informações em um sinal elétrico enviado a um amplificador que, por sua vez, mandava-o para os alto-falantes do cinema. Para entrar em sincronia com a imagem, o som ficava entre 19 a 20 frames adiantado. Daí que aprendi a diferença entre a velocidade da luz e a do som.

Ao final de cada rolo, o filme era colocado em outra bobina, disposta em uma bancada, e então eu ajudava o Osmar a rebobiná-lo, girando a manivela para voltá-lo ao começo. Nessa bancada, utilizada também para cortes e remendos das fitas, era onde eu tinha acesso aos meus maiores tesouros: os pequenos pedaços das películas. Eram tiras com vários fotogramas que o Osmar me dava ou eu sorrateiramente surrupiava. De posse dessas preciosidades e dos tocos dos bastões de carvão queimados, me sentia o tal.

Recordo muito das quebras das fitas, do barulho das máquinas, flaup-flaup-flaup, do clarão da projeção na tela, das vaias dos espectadores, dos gritos “Ô Jacó!”, pois nesses momentos dos remendos dos filmes era que sempre sobravam umas tirinhas de película para eu guardar e deliciar-me mais tarde.

Meu sonho era aprender a colocar a fita no projetor, mas isso o Osmar não deixava, e permitia apenas que, após deixar o cinema à meia-luz e recolher as cortinas, eu rodasse, no simplório projetor lateral, o disco com slides de propaganda das lojas comerciais, ao som do prefixo musical “Love Letters”, by Victor Young(*). Com o tempo, essa tarefa tornou-se sem graça, mas, mesmo assim, sentia-me um assistente da arte cinematográfica.

Hoje, mais velho, revejo sempre o filme “Cinema Paradiso”. É uma carta de amor ao cinema e assisti-lo é sempre uma alegria. Muitos amantes da sétima arte classificam esse filme como o seu favorito, pelo enorme charme da história, pela visão nostálgica dos vários filmes mostrados na película e pelo efeito que eles têm na vida de um garoto (Toto), que certamente é o roteirista/diretor Giuseppe Tornatore. O menino cresce dentro da cabine do projecionista Alfredo e ao redor do cinema da cidadezinha italiana.

Entretanto, o mais encantador do filme está nas reminiscências de Toto, que registra a vulnerabilidade de nossos sonhos e memórias. Ele lembra que o padre da cidade, o proprietário do cinema, por questões morais e religiosas, censurava todos os filmes a serem exibidos, exigindo que todas as cenas de beijo fossem cortadas pelo operador Alfredo, tidas como obscenas pelo sacerdote.

Trinta anos depois, Toto, já homem feito, cineasta famoso, vai até a sua cidadezinha, ao velório de seu amigo Alfredo, que lhe deixou um pequeno presente em uma lata de filme. A história se encerra com a projeção da singela montagem de todos aqueles beijos proibidos recortados das películas. Uma cena repleta de momentos de paixão e sensualidade. Para mim, o mais belo e emocionante final de filme.

The End.

(*) Obs: Prefixo musical do Cine São Luiz (Década de 60): “Love Letters”, by Victor Young (https://www.youtube.com/watch?v=7JlKWWJdY7U).

Prefixo musical do Cine São Luiz (Década de 50): “Jurame”, de María Grever (https://www.youtube.com/watch?v=dZb8W-ln-jU).

Prefixo musical do Cine Fátima: “Doucement”, by Jean Paques (https://www.youtube.com/watch?v=4kR8TjHx8I8)

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Mensagem N°83689
De: Manoel Hygino Data: Terça 27/11/2018 08:24:18
Cidade: Belo Horizonte

A democracia não chega

Manoel Hygino

O mundo, dito civilizado, acompanha pelas imagens de televisão, pelos repórteres de rádio ou pelas páginas de jornais, a marcha interrupta de uma caravana que saiu há um mês de Honduras com destino aos Estados Unidos. Há cerca de uma semana, acelerou seus passos pelo estado de Sinaloa, já no México e a caminho de Navajoa, fronteira com os Estados Unidos. Simultaneamente, pequenos grupos alcançaram Tijuana, na Baixa Califórnia, os primeiros dos quais com transexuais e homossexuais.
A esperança de todos é que Tio Sam lhes conceda status de refugiados, por força da extrema violência e da pobreza que sofrem em seus países. Para consegui-lo, confiam em permissão oficial da Casa Branca, mas Trump não é lá dessas bondades, principalmente diante do maior incêndio da história americana, que destrói, há semanas, amplas regiões na Califórnia.
A resposta, contudo, de Washington é outra. Tropas militares da Operação Linha Segura, na fronteira da Califórnia em chamas com o México, permanecerão na região até 15 de dezembro, e seu objetivo é muito claro: impedir a entrada dos imigrantes procedentes da Guatemala, Nicarágua e Honduras.
A caravana, aliás, não é única, nem se importa que os cães ladrem. Os 7 mil retirantes não se intimidam com as forças militares estacionadas na fronteira entre San Diego, na Califórnia, e Tijuana, no México, não se admitindo uma solução não pacífica para o impasse, a despeito da repercussão internacional negativa.
A região vive em situação candente há muito tempo e não faltam notícias más sobre a América de língua espanhola. As sucessivas tentativas de democracia falharam, porque os homens que detêm o poder em suas pátrias insistem em conduzir o governo à sua vontade e pela força. Em meados deste ano, mais de 4 mil cidadãos pediram à polícia na Nicarágua que parasse o banho de sangue, produzido pela repressão. Não somente lá. Parece que a América Latina vive em um paiol de munição. No caso da Nicarágua, o clero católico entrou em cena insistindo na assinatura de um plano de democratização e a retomada do diálogo com a oposição. Não é a primeira vez, e não se pode esquecer que um dos canonizados, em 2018, por Francisco, o papa, era um alto dignatário de Honduras – Dom Romero. Ele foi assassinado a tiros durante cerimônia religiosa.
De uma determinada linha do continente para cima, progresso e riqueza. Abaixo, a pobreza e a dor. Há necessidade de compreensão, como enfatiza Mário Vargas Llosa, que sabe dos fatos, suas origens e efeitos. Para ele, em primeiro lugar há de ter-se consciência de que as demarcações territoriais que dividem nossos países são artificiais, dispositivos políticos impostos de maneira arbitrária na época colonial e que os líderes da emancipação e seus sucessores, em vez de apararem, legitimaram e, às vezes, agravaram. “Essa balcanização forçada da América Latina, diferentemente do que aconteceu na América do Norte, onde as 13 colônias se uniram e isso acelerou o deslanche dos Estados Unidos – foi um dos fatores mais evidentes do nosso subdesenvolvimento, pois acelerou os nacionalismos, as guerras e os conflitos”.
As consequências aí estão. Até quando, não se sabe.

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Mensagem N°83688
De: Petrônio Braz Data: Segunda 26/11/2018 09:22:14
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A Biografia é a histórica da vida de uma pessoa. É um gênero literário com abordagens de todos ou de alguns aspectos da vida e da obra do biografado, que podem ser historiográficos ou até mesmo críticos.
Sem ousar dizer que a vida parou e nada há mais por escrever, sou levado a reconhecer, como nos informa James Russell Lowell que “a juventude é um defeito; é um defeito do qual nos curamos muito rápido”. Quando se aproxima a noite da vida, na penumbra da tarde, pela presença sempre constante de planos de vida, estou ousando formular três projetos de atividades literárias. Escrever “Amelia Chaves – Uma biografia”, “Pe. Adherbal Murta – Um educador” e “Raquel Mendonça – Uma lutadora”.
Mas, porque não Ivana Ferrante Rebello, Karla Celene Campos, Felicidade Patrocínio, Dário Teixeira Cotrim, Dorislene Araújo, Edgar Pereira, Maria Luiza Silveira Teles, Marta Verônica V. Leite, Mara Yanmar Narciso e tantos outros? É muita bagagem para o meu modesto caminhão.
No meu entendimento pessoal, não se deve escrever biografia de pessoa vida. Explico: Ainda em vida a pessoa pode praticar atos que maculem tudo que antes teria feito de positivo em sua passagem terrena. É, portanto, uma aventura temerária. No caso específico de Amelina Chaves, a sua maneira de ser afasta essa possibilidade.
Tomei uma ousada decisão: descrever a vida terreno do imortal Padre Adherbal Murta, em parceria com Laura Murta. Ninguém melhor do que ela para informar fatos particulares de sua vida.
Vou rebuscar e historiografar, tanto quanto possível, da vida de Raquel Mendonça e trazer o trabalho de pesquisa à luz da publicidade. Ela é uma lutadora.

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Mensagem N°83687
De: Estado de Minas Data: Segunda 26/11/2018 09:09:59
Cidade: Montes Claros

Avião de empresário explode em fazenda no Norte de Minas - Há informação de quatro mortos. Avião pertence a grande pecuarista mineiro - Cristiane Silva - Uma aeronave de pequeno porte caiu, na manhã desta segunda-feira, em uma fazenda de Jequitaí, no Norte de Minas Gerais. Quatro pessoas morreram, entre elas um empresário e pecuarista do estado e a esposa. O Corpo de Bombeiros de Pirapora diz que o acidente teria ocorrido por volta das 7h, mas a corporação foi acionada pouco antes das 8h. A Polícia Militar (PM) informou que a aeronave foi parcialmente carbonizada. Bombeiros fazem o rescaldo do fogo no local, que foi isolado até a chegada da perícia. Um helicóptero de resgate chegou a ser encaminhado ao local. Os bombeiros confirmaram que os mortos são Adolfo Geo, a esposa Margarida Giannetti Geo, o piloto Marco Aurélio e o co-piloto, identificado apenas como Oliver. Geo era um dos sócios da empreiteira ARG e possuía fazendas de gado no Norte do estado. A aeronave havia decolado do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. Era da fabricante norte-americana Learjet e tinha capacidade para oito passageiros. Até o momento há duas versões para o acidente que circulam nas redes sociais. Em uma, um pneu da aeronave furou no pouso, uma das asas tombou para o lado e bateu no chão, causando a explosão. Na outra versão, o piloto teve problemas na aterrissagem, tentou arremeter, bateu no pivô no fim da pista e o avião explodiu.

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Estado de Minas - Avião de empresário explode em fazenda no Norte de Minas - Uma aeronave de pequeno porte se envolveu em um acidente, na manhã desta segunda-feira, em uma fazenda de Jequitaí, no Norte de Minas Gerais. O acidente mobiliza equipes do Corpo de Bombeiros da região. As primeiras informações são de que o acidente não deixou sobreviventes. Seriam quatro vítimas. Ainda consta que a aeronave, pertencente a um empresário do ramo da pecuária de Minas Gerais, teria explodido no momento do pouso. O Corpo de Bombeiros de Pirapora diz que o acidente teria ocorrido por volta das 7h, mas a corporação foi acionada pouco antes das 8h. Militares foram encaminhados ao local, mas eles ainda não confirmam as identificações das vítimas. A Polícia Militar (PM) informou que a aeronave foi carbonizada, assim, não foi possível identificar o prefixo até o momento. Bombeiros fazem o rescaldo do fogo no local, que foi isolado até a chegada da perícia.

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Estado de Minas - Filho de casal morto em acidente aéreo é denunciado na Lava-Jato no mesmo dia da morte dos pais - O controlador do grupo ARG, Rodolfo Giannetti Geo, foi denunciado pelo Ministério Público Federal, nesta segunda-feira, mesmo dia em que os pais morreram em um acidente de avião. Adolfo Geo e a esposa Margarida Giannetti Geo, morreram quando o avião em que estavam cair em uma fazenda em Jequitaí, no Norte de Minas. O empresário foi denunciado junto ao ex-presidente Lula por lavagem de dinheiro. O piloto Marco Aurélio e o co-piloto, identificado apenas como Oliver, também morreram no acidente da manhã de hoje. A acusação formal levada à Justiça Federal aponta que, "usufruindo de seu prestígio internacional, Lula influiu em decisões do presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, que resultaram na ampliação dos negócios do grupo brasileiro ARG no país africano". Além de Lula, o Ministério Público Federal denunciou o controlador do grupo ARG, Rodolfo Giannetti Geo, pelos crimes de tráfico de influência em transação comercial internacional e lavagem de dinheiro. Os fatos teriam ocorrido entre setembro de 2011 e junho de 2012, quando o petista já não era presidente. Como Lula já tem mais de 70 anos, o crime de tráfico de influência prescreveu para ele, mas não para o empresário. De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério Público Federal (MPF), estava prevista uma entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira, mas, devido a morte dos pais do denunciado o detalhamento à imprensa foi suspenso. A Lava-Jato afirma que a transação que teria levado ao pagamento de R$ 1 milhão destinado ao Instituto Lula começou entre setembro e outubro de 2011. A Procuradoria relata que Rodolfo Giannetti Geo procurou Lula e solicitou ao ex-presidente que interviesse junto ao mandatário da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, para que o governo daquele país continuasse realizando operações comerciais com o Grupo ARG, especialmente na construção de rodovias. "As provas do crime denunciado pelo Ministério Público Federal foram encontradas nos e-mails do Instituto Lula, apreendidos em busca e apreensão realizada no Instituto Lula em março de 2016 na Operação Aletheia, 24ª fase da Operação Lava-Jato de Curitiba", informou a Lava-Jato. (Com Agência)

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O Globo - Queda de avião de pequeno porte deixa quatro mortos em Minas Gerais - Acidente matou pais de empresário investigado pela Lava-Jato em caso que envolve Lula - Avião caiu no norte de Minas Gerais e matou quatro pessoas- A queda de um avião de pequeno porte em uma fazenda de Jequitaí, no norte de Minas Gerais, matou quatro pessoas na manhã desta segunda-feira. Entre as vítimas estava o dono da aeronave de modelo Cessna Citation M2, o empresário Adolfo Geo e a mulher dele, Margarida Gianetti Geo.
Geo era um dos sócios do grupo ARG , que está sob a mira da Operação Lava-Jato em São Paulo por supostamente ter pago R$ 1 milhão para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva influenciasse decisões do presidente da Guiné Equatorial , Teodoro Biang, para favorecer a companhia brasileira. Os investigadores informaram que ele não estava sendo diretamente relacionado ao caso, que teve uma denúncia apresentada nesta segunda-feira pela força-tarefa da operação. O filho de Adolfo e Margarida, Rodolfo Giannetti Geo, foi um dos denunciados.
Além do casal, o piloto e o co-piloto do avião também morreram. Eles foram identificados como Marco Aurélio e Oliver, respectivamente. O acidente aconteceu quando eles se preparavam para pousar na Fazenda Fortaleza Santa Terezinha, uma das propriedades de Adolfo Geo, que detém espaços na região dedicados ao confinamento de gado.
Segundo os bombeiros, a aeronave tinha capacidade para até oito pessoas. A investigação ficará por conta do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), conforme o próprio órgão informou ao G1.

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Folha de S. Paulo - Avião explode em pouso e mata quatro pessoas em Minas Gerais
Aeronave pegou fogo após uma das asas tocar solo durante o pouso - Um avião bimotor caiu e matou quatro pessoas no norte de Minas Gerais na manhã desta segunda-feira (26). Segundo o Corpo de Bombeiros, não há sobreviventes.
A aeronave caiu na zona rural da cidade de Jequitaí (a 415 km de Belo Horizonte) pouco antes das 8h desta segunda. Morreram o piloto, Marco Aurélio; o copiloto identificado apenas como Oliver; o dono da aeronave, Adolfo Geo, e a mulher dele, Margarida Janete Geo.
A aeronave, que tinha capacidade para transportar oito pessoas, decolou do aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, e tinha como destino uma das propriedades rurais do pecuarista Adolfo Geo, em Jequitaí.
Informações preliminares dão conta que o avião teria explodido antes de tocar uma das asas no solo no momento em que fazia o procedimento de pouso.
Uma equipe com dez bombeiros resgatou os corpos das vítimas —todos eles carbonizados, serão levados para o Instituto Médico Legal de Montes Claros (MG).
As causas do acidente serão investigadas pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos), órgão da Aeronáutica.

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O Tempo - Pelo menos quatro pessoas morrem em queda de avião no Norte de Minas - Vítimas são o empresário Adolfo Geo, a mulher dele, Margarida, o piloto e co-piloto da aeronave; segundo informações da Secretaria de Saúde de Jequitaí, o avião teve problemas no pouso e explodiu - LAURA MARIA - Militares do Corpo de Bombeiros de Pirapora estão empenhados em atender ocorrência em Jequitaí, cidade do Norte de Minas, onde um avião caiu por volta das 7h desta segunda-feira (26), próximo à Fazenda Jatobá. O Samu também está no local. Quatro pessoas morreram. Até agora, as vítimas identificadas são o empresário Adolfo Geo e a esposa dele, Margarida Geo, além do piloto e do copiloto que estavam no avião. As informações são da Secretaria de Saúde de Jequitaí. Ainda de acordo com o órgão, o avião explodiu logo após pousar. Segundo informações preliminares, a hélice teria batido no pivô, o que fez com que uma das rodas do avião pegasse fogo. Isso ocasionou explosão imediata de todo avião. Até o momento, nenhuma vítima deu entrada na Unidade Mista de Saúde de Jequitaí, o que leva a crer que todos os ocupantes da aeronave morreram. A reportagem também entrou em contato com a Fundação Hospitalar Dr Moisés Magalhães Freire, de Pirapora, que também confirmou que não recebeu vítimas de acidente aéreo.

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O Tempo - Pelo menos 4 pessoas morrem em queda de avião no Norte de Minas - Laura Maria - Militares do Corpo de Bombeiros de Pirapora estão empenhados em atender ocorrência em Jequitaí, cidade do Norte de Minas, onde um avião caiu por volta das 7h desta segunda-feira (26), próximo à Fazenda Jatobá. Segundo informações preliminares do Corpo de Bombeiros, quatro pessoas morreram.

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O Tempo - Empresário do ramo da construção civil e a mulher morrem em acidente – Laura Maria - Empresário do ramo da construção civil, Adolfo Geo morreu depois de a aeronave em que ele estava explodir ao pousar em uma fazenda de Jequitaí, no Norte de Minas Gerais, na manhã desta segunda-feira (26). A mulher dele, Margarida Janete Geo, também estava no avião e não resistiu. As outras duas vítimas fatais são o piloto, Marco Aurélio, e o copiloto, Oliver. Não houve sobreviventes. Geo era sócio de pelo menos 52 empresas. A maioria delas é do ramo da construção civil, como a Aga Empreendimentos S.A. e a Tamboril Empreendimentos S.A. As informações são do site Consulta Socio. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a aeronave pertencia ao empresário Adolfo Geo. O modelo é da fabricante norte-americana Learjet e tem capacidade para oito passageiros.
Dinâmica
Segundo a Secretaria de Saúde de Jequitaí, o avião explodiu logo após pousar. De acordo com informações preliminares, a hélice teria batido no pivô, o que fez com que uma das rodas do avião pegasse fogo. Isso ocasionou explosão imediata de todo o avião. Para a ocorrência, foram empenhadas dez viaturas do Corpo de Bombeiros de Pirapora, sendo que quatro delas estão no local. Dois helicópteros Arcanjo de Montes Claros dão suporte.

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Agência Brasil - Queda de avião em Minas Gerais mata quatro pessoas - Alex Rodrigues - Um jato executivo caiu na manhã de hoje (26), em uma fazenda em Jequitaí, no norte de Minas Gerais. Segundo o Corpo de Bombeiros, as quatro pessoas que estavam a bordo do avião morreram no acidente. A aeronave caiu por volta das 8h, quando a aeronave se preparava para pousar na Fazenda Fortaleza Santa Terezinha, pertencente ao empresário e dono do jato Adolfo Geo, que estava a bordo, acompanhado por sua esposa, Margarida Janete Geo, pelo piloto e pelo co-piloto. De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro, o avião prefixo PP-OEG é um Cessna, modelo Citation M2, com capacidade para até oito pessoas. Está registrada em nome do Grupo ARG, que atua em setores como agronegócio, construção pesada e infraestrutura, além de comércio internacional e óleo e gás. Ainda de acordo com o registro, a situação do jato está regular. Por telefone, funcionários da empresa confirmaram que Adolfo Geo é um dos sócios da ARG, mas não souberam informar a situação da aeronave e detalhes do acidente. Dez bombeiros de Pirapora (MG) foram deslocados para atender à ocorrência. O atendimento mobilizou quatro viaturas e uma aeronave do Corpo de Bombeiros. Peritos da Polícia Civil também já se encontram no local. Em nota, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa) informou que investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III) já foram acionados para ir ao local coletar indícios e ouvir relatos de testemunhas do acidente. A investigação do Cenipa visa a prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram.

***

Júnior - A unidade do Corpo de Bombeiros de Pirapora informou que um avião de pequeno porte caiu, hoje, na zona rural de Jequitaí, matando os 4 ocupantes. Informações preliminares dão conta de que estavam na aeronave um fazendeiro, sua esposa, o piloto e co-piloto.

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Mensagem N°83686
De: Petrônio Braz Data: Domingo 25/11/2018 18:15:54
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Raquel Mendonça, embora não tenha editado livros, destaca-se no meio cultural de Montes Claros, como cronista e poetisa, membro da Academia Montesclarense de Letras, da Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco – ACLECIA e sócia do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros. Começou a escrever poemas ainda muito menina. Ela publicou (e publica) centenas de poemas e crônicas em jornais e revistas, além do Blog Cultural “Arte e Fatos”, criado e editado por sua filha e Designer Gráfico, Ana Bárbara Mendonça.
Em defesa dos direitos da mulher, como fundadora do Iº Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher de Montes Claros e sua então presidente, tem, há alguns anos, organizado o livro de poemas: "Mulher-Cor Feminina" ou "O Feminino da Cor",
Cumpre lembrar que o saudoso poeta Georgino Júnior, o "hilário ranzinza", autor do Hino Popular de Montes Claros, música símbolo de Montes Claros, junto a Tino Gomes, "Montesclareou", não se importava com livros, mas acabou publicando pelo menos um de poemas "Bola prá frente Futebol Clube".
A imortal Raquel Mendonça ingressou na Academia Montesclarense de Letras, por indicação do saudoso Oyintho Silveira, com vinte e poucos anos, quando trabalhava no antigo Diário de Montes Claros, onde tinha criado a primeira página cultural: "Rua XV". Pelas suas poesias ali publicadas, o também saudoso João Valle Maurício a chamava de "Poeta de Fama". Georgino Júnior e outros grandes nomes da imprensa e literatura da cidade escreveram lindas crônicas sobre o seu trabalho literário e em defesa da arte e da cultura da cidade!...
Entre as suas muitas participações em eventos literários na cidade, lembramos os convites - e todos os elogios - recebidos dos escritores Darcy Ribeiro e Maria Luiza Silveira Teles, para apresentar os livros "O Mulo" e "As Sete Pontes". Revisou e revisa, criteriosamente, livros e mais livros.
Como Promotora Cultural de destaque, atuando na Secretaria de Cultura/Prefeitura de Montes Claros, há 33 anos, criou, junto aos Mestres e ao antropólogo Joba Costa - João Batista de Almeida Costa -, a Associação dos Grupos de Catopês, Marujos e Caboclinhos de Montes Claros, visando contribuir para a organização e fortalecimento dos grupos da maior e mais importante manifestação cultural popular e tradicional do município, que são as nossas famosas "Festas de Agosto". Junto aos Chefes dos Ternos, criou também a Associação dos Ternos de Folias e Pastorinhas de Montes Claros, com o mesmo fim. Foi "batizada" por ex-Prefeito de "Advogada sem diploma de Funcionários Públicos, Artistas e Catopês", o que muito a honra.
Foi amiga e apoiou “Zé Côco do Riachão” (José Barbosa dos Santos), considerado por TV alemã "O Beethoven do Sertão" pela extraordinária beleza e qualidade de suas composições musicais, hoje estudado em grandes universidades do mundo como "verdadeiro fenômeno da música popular mundial".
Na sua página cultural “Rua XV”, publicava e destacava inúmeros artistas e poetas da cidade, entre eles Ray Collares que, segundo Konstantin Christoff, "era tão grande pintor quanto poeta".
No Jornal do Norte, é bom recordar, ela editou a página cultural "Cultura & Cia", onde trocava missivas com Drummond e publicava poemas dela e destacava escritores e artistas de todos os segmentos culturais, em páginas inteiras, muitas vezes.
No Jornal de Notícias, ela criou a página "Arte & Fatos", que manteve por 14 anos, além de ter sido revisora geral. Afastou do jornal do grande Edgar Pereira, por motivos pessoais.
Muito, ainda, sobre ela se falará.

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Mensagem N°83685
De: Ernesto Data: Domingo 25/11/2018 09:22:35
Cidade: M. Claros

Resumindo, que a manhã (22 graus agora, e previsão de 18/22) está boa para dormir, chuvosa. Chuva mansa e criadeira, invernal. Por volta das 5 horas da tarde de ontem, começou a pingar em M. Claros. Chuvinha que se animou lá pelas 21h, e que engrenou de madrugada, sempre fina, sempre virtuosa. Ao todo até aqui, choveu cerca de 5mm na área central da cidade. Chuva que não escorre, penetra na terra. Todo o horizonte segue tomado pelas nuvens, um só novelo branco.
Vou aos institutos de pesquisa. Dizem que há 23mm de chuva neste domingo molhado, quase natalino; 18mm, 5mm e 4mm, para segunda, terça e quarta. Quinta e sexta, sem chuva. Sábado, eis que a chuva retorna, triunfante, com previsão de 72mm. 10mm no próximo domingo 2 de dezembro, e 40mm na segunda seguinte. Depois, e sempre pela previsão de hoje, a chuva deve recuar, prometendo voltar 2 dias à frente. Sabemos que a previsão do tempo entre nós é claudicante, tergiversa, rodeia, mas fiquemos com a esperança, é melhor. A Lua Cheia, de 2 noites atrás, promete estender seu pálio sobre a chuva fecunda. Até aqui, dizem os institutos meteorológicos, choveu na região de M. Claros 60% da média histórica de novembro, que é de 187mm. (Às 19h de domingo, a chuva mansa acumulava 13mm).

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Mensagem N°83684
De: Manoel Hygino Data: Domingo 25/11/2018 08:53:01
Cidade: BH

A escravidão desvendada

Manoel Hygino

A partir de agora, tem-se em português um livro esplêndido, singular, em 600 páginas, que antes existia apenas em língua inglesa. É que, conforme programado, está sendo lançado “Crescendo em silêncio. A incrível economia escravagista de Minas Gerais no século XIX”, de Roberto Borges Martins. A edição é do Instituto Cultural Amilcar Martins e da Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica.

O autor, Roberto Martins, é de uma estirpe celebrada que atuou em Minas no século passado, no campo da medicina: Borges da Costa, um dos pioneiros na luta contra o câncer nas Américas, antecipando-se a prestigiados cientistas de todo o mundo. O outro, o professor Amilcar Martins, especialista em esquistossomíase, tido até como herói, sacrificado por seu trabalho.

Modestamente, Roberto Martins observa que seu “Crescendo em Silêncio” é a tradução de sua tese em economia, “Growing in Silence: The Slave Economy od Nineteenh Century Minas Gerais, Brazil”, defendida na Universidade de Vanderbilt, nos Estados Unidos, em outubro de 1980.

O precioso estudo foi apresentado em palestras e seminários, nunca em conjunto, e por via impressa, a não ser em inglês e em microfilme, a despeito de sua notória relevância. Assim, seguimos muito ignorando sobre a escravidão em estudos, o que somente agora se elimina.

Transcorrido tanto tempo, muito já se escreveu sobre o tema, mas não com a específica amplitude e profundidade que Roberto Martins desejou para seu trabalho. Com o aparecimento da tese, em belo volume e em nosso idioma, desde o lançamento na segunda-feira, dia 26 de novembro, o problema fica sanado. O brasileiro, sobretudo o mineiro, ficará sabendo, assim, o imprescindível sobre a escravidão na terra montanhesa, no século XIX.

Aliás, muito a propósito o ato será na Academia Mineira de Letras, na rua da Bahia, no auditório Vivaldi Moreira, anexo à velha residência de Borges da Costa, onde o autor dará autógrafos aos que ali comparecerem para a amável oportunidade.

Se a obra em si é indispensável aos estudiosos de tema, mais despertará a atenção se esclarecer que todos os dados e informações dos últimos quarenta anos foram acrescentados. Bom registrar que as teses defendidas por Roberto Martins permanecem no núcleo do debate acadêmico internacional.

Tomo a liberdade de transcrever Luiz Fernando Saraiva, presidente da ABPHE. Diz ele que, o texto em questão, “muito citado e nem sempre lido, tornou-se referência obrigatória entre aqueles que estudam a economia brasileira no oitocentos e impôs reflexões e inflexões no fazer historiográfico que até hoje são sentidas para a compreensão da importância que a escravidão teve na formação de nossa sociedade”.

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Mensagem N°83683
De: Avilmar Soares Pinheiro Data: Domingo 25/11/2018 07:56:03
Cidade: Francisco Sa  País: Brasil

Ontem 24/11/18 por vor volta das 17hs, choveu em Francisco Sa-MG, com moderada intensidade, e por um bom período. Hoje amanheceu chovendo fino,prenúncio de que realmente o período chuvoso, chegou pra ficar,pra alegria nossa do Norte das Minas Gerais,amém.......

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Mensagem N°83682
De: Afonso Data: Sexta 23/11/2018 09:26:54
Cidade: Montes Claros/MG

Assassinato de JFK - Parece que foi ontem, mas foi há exatos 55 anos. 22/11/1963, próximo do meio dia, na Praça Dr. Carlos, em Montes Claros. Ao passar em frente a uma banca de jornais e revistas, voltando das aulas da 4a. série ginasial, na Escola Normal, Rua Cel. Celestino, ouvi a notícia do assassinato do Presidente John Kennedy, em Dallas, Texas, Estados Unidos, aos 46 anos. O mundo inteiro ficou chocado com a tragédia, que gerou muitas teorias a respeito dos possíveis autores e mandantes, que persistem e são sempre comentadas ao longo destas décadas. Na época acompanhávamos as notícias mais por jornais, revistas, rádio e nos cinemas, pois o sinal de TV em Moc era ainda de baixa qualidade. Lembro-me que o Canal 100 (Herbert Richers) mostrava sempre imagens do Presidente Kennedy, sentado em cadeira de balanço, para atenuar as dores nas costas, que o acompanharam em toda a sua vida. Ontem nada vi ou ouvi a respeito deste acontecimento que, como tantos outros, passam a ser mais apenas registros históricos. É a realidade.

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Mensagem N°83681
De: Manoel Hygino Data: Quinta 22/11/2018 07:35:21
Cidade: Belo Horizonte

Medicina em Cuba

Manoel Hygino

O Programa mais Médicos agoniza. Os profissionais cubanos, que somam mais de 8.300, deixarão o Brasil depois de o governo da ilha anunciar que interromperá a parceria. O problema está posto e se sabe à suficiência que as condições da prestação de serviços não agrada aos próprios esculápios caribenhos, nem mais a Brasília, que conhece o regime de servidão imposto aos que vieram para cá atender nossa clientela, sobretudo aquela dos cafundós, o que não atrai o interesse dos conterrâneos.
Durante muitos anos, a ideia que se tinha da medicina na ilha era a melhor possível, a julgar pelas notícias divulgadas, até por motivação ideológica. Nossos dirigentes em âmbitos federal, estadual e municipal tomavam o avião e iam a Cuba conhecer as maravilhas que lá se faziam. No entanto, nem todos tinham a mesma opinião. Até os de lá.
Alina Fernandez, filha de Fidel, médica formada pela Escola de Medicina de Havana, fazia reservas, mesmo tida como rebelde. Ela descreve um atendimento no Hospital Docente Manuel Fajardo, quando, à falta de melhor serviço, o professor Wagner explicava: “nossa missão internacionalista em Angola é prioritária para nosso governo. Por isso carecemos de alguns produtos e instrumentos que nosso exército precisa mais do que nós”.
A médica rebelde observou: “no hospital, as hierarquias funcionavam ao contrário. O sujeito mais importante era a merendeira, encarregada da dispensa, Deusa da Comida. Em seguida, vinham as enfermeiras, dominando todos os segredos inconfessáveis. Depois, nós, estudantes e, por último, os doentes”.
Outro depoimento de Alina: uma radiografia mal feita e outra desnecessária tinham levado um paciente a óbito. Sofria com um pulmão corroído pelo câncer. Esperou três semanas para consertarem o aparelho de broncoscopia até que o técnico, errando um orifício, o devolvesse com uma chapa do estômago. O professor Wagner manteve o doente “vários dias na cama com a cabeça para baixo, tentando despejar numa bacia tudo que tinham colocado em sua árvore bronquial”.
Nem tudo, entretanto, está perdido e medidas foram adotadas para assistência aos enfermos, além das profiláticas. Antônio Rangel Bandeira, cientista político, revolucionário dos anos rebeldes do regime militar brasileiro, e ex-exilado, de volta à pátria, fez comentários valiosos para um julgamento do atendimento médico na ilha. Em Havana, que pôs à prova pessoalmente, foi ferido na boca por uma espinha de peixe. Os estrangeiros são assistidos em clínica especial, um casarão bem cuidado, em Vedado. Duas enfermeiras sorridentes assistem a um filme da Europa Oriental pela televisão.
O médico, muito cordial, receita um antibiótico para bochechar. A consulta, incluindo o medicamento comprado ali mesmo, custa dezoito dólares, menos da metade do que pagaria no Brasil apenas para atendimento em clínica. Mas existe lá tratamento para vitiligo, um novo remédio contra câncer à base de cartilagem de tubarão, largamente exportados, o que parece não foi usado com Hugo Chávez, que lá faleceu. O tratamento é controvertido e contestado pela medicina de outros países. As autoridades cubanas alegam que a comercialização afeta interesses corporativos e de laboratórios internacionais. Os críticos dizem, a sua vez, que se trata de charlatanismo, com o propósito de obter divisas para o país, como no caso dos médicos, muitos dos quais desejam ficar no Brasil. Em outras condições, é claro.

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Mensagem N°83680
De: Gustavo Mameluque Data: Quarta 21/11/2018 17:10:30
Cidade: Montes claros  País: Brasil

As lições de Mercury...


Acabo de assistir ao Filme “ Bohemian Rhapsody sobre a vibrante trajetória da Banda Inglesa Queen e do seu líder maior Fred Mercury ( interpretado pelo ator Romi MaleK) , falecido em 1991. Trata-se de um filme biográfico com um excelente roteiro e uma atuação exuberante do ator que interpreta Mercury. A narrativa traz todo o histórico do líder desde a sua juventude como Operador de Malas no maior Aeroporto de Londres até a sua morte pelo vírus da AIDs. O roteiro nos apresenta um artista extremamente sensível e humano ( até então uma faceta desconhecida) e ao mesmo tempo bastante determinado e criativo. Sabia exatamente onde queria chegar. A trajetória não foi fácil. No início a desconfiança das Gravadoras e do próprio empresário; depois o efeito devastador da vida prosmícua e das drogas. A direção Musical e a trilha sonora são fantásticas e nos leva a uma viagem no tempo com : Love of my Life, Somebody, Bohemian Rhapsody e outros grandes clássicos. A semelhança dos atores com os demais componentes da banda também é impressionante. Trabalho criterioso do diretor Bryan Singer . Mas quais as lições retiramos desta vida “ desregrada” e “ fora dos trilhos” de Fred Mercury? São três momentos importantes trazidos pelo roteirista da película. O Primeiro a coragem de Mercury para quebrar Paradígmas e inovar com criatividade e talento. As rádios inglesas somente tocavam hits com no máximo três minutos; Bohemian Rapsody subverte esta ordem natural das coisas e, pela primeira vez na rádio britânica BBC um hit alcança os incríveis seis minutos e meio. Os dois últimos momentos marcantes se referem ao retorno de Mercury à Banda Queen no Studio da EMI-ODEON em Londres : Ele afirma para Brian May que a sua nova banda não deu certo porque todos os novos integrantes concordavam com tudo que ele dizia e propunha. Ou seja, a produção criativa, segundo Mercury está na discordância e no debate; na troca de ideias, na tolerância. Nesta mesma reunião na EMIO-ODEON ele pergunta aos membros da Banda : “ O que devo fazer para ser perdoado por vocês ?” Penso que talvez este tenha sido o ápice da narrativa épica. Que demonstração de humildade daquele que era o líder, o maior, a Estrela dos Universitários de Londres. A resposta foi rápida : Fazer o que vínhamos fazendo; a partir de agora não existe mais Fred Mercury e Banda Queen; mas apenas e tão somente Banda Queen ( com os direitos autorais divididos proporcionalmente por todos. E para encerrar a Odisseia de Mercury, antes da sua apoteótica apresentação no Estádio de Wembley em 1986, no Live AID, a passagem na casa dos pais para o início das despedidas ( quando já se sabia que havia contraído o vírus da AIDS). Em certo momento ele se dirige a sua amada Maryan questionando: Para que vivemos ? Alguém sabe o que procuramos realmente? Seria a felicidade? O Sucesso? O Poder? A riqueza? A inovação? O Bem-estar para todos? Para que nascemos? Indagações e indagaçaões que jamais serão respondidas. Nem por Sartre nem por Freud. Existencialismo puro. Qual o nosso fim? Tudo distribuído na letra de Bohemi Rapsody. Resta, portanto, a lição da humildade e a lição do perdão. Foi um homem que sobe perdoar e ser perdoado. Uma genialidade com todas as características dos grandes gênios: A capacidade de construir, de reconstruir, de errar, de admitir os erros, e sobretudo a capacidade de recomeçar: Mesmo que para Mercury este recomeço tenha sido interrompido abruptamente pela AIDS. Filme imperdível. Para ser visto na telona. No Cinema. Onde se pode degustar cada imagem, cada nota do piano mágico de Fred Mercury. Memorável portanto as suas últimas palavras na letra da música : Show mus go one como segue :

“ Espaços vazios
Pelo que nós estamos vivendo.
Lugares abandonados.
Eu acho que nós sabemos o resultado de novo e de novo.
Alguém sabe o que nós estamos procurando ?
Outro herói/Outro crime impensável/Atrás da cortina
Na pantomima/Segure a linha/Alguém quer segurar um pouco mais?
O show deve continuar
O show deve continuar, sim
Por dentro meu coração está se partindo
Minha maquiagem pode estar escorrendo
Mas meu sorriso/Ainda permanece
O Show deve continuar sempre!!!!! Sempre!!!!

Gustavo Mameluque- Jornalista e Crítico de Cinema. Colaborador do montesclaros.com e do Jornal Hoje em Dia.

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Mensagem N°83679
De: Estado de Minas Data: Quarta 21/11/2018 13:23:36
Cidade: Belo Horizonte

STF determina que assassino de bailarino volte à prisão - Luiz Ribeiro - A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, nesta terça-feira (20), o retorno à prisão do fazendeiro Ricardo Athayde Vasconcelos, de 62 anos, condenado pela morte do bailarino Igor Leonardo Lacerda Xavier. O crime ocorreu em 1º de março de 2002, em Montes Claros (Norte de Minas), e ganhou repercussão nacional por causa da motivação homofóbica – negada pela defesa. Mesmo condenado, até então, ele está em liberdade por causa de um habeas corpus concedido pelo ministro Marco Aurélio de Mello. Igor Xavier tinha 29 anos e foi morto com cinco tiros dentro de um apartamento no Centro de Montes Claros. O corpo foi encontrado abandonado às margens de uma estrada de terra. O fazendeiro confessou o homicídio. O filho dele, Diego Athayde Vasconcelos, chegou a ser acusado de ser cúmplice no crime, mas foi absolvido. Ele negou acusação, dizendo que foi assediado pelo bailarino e que, por essa razão, o pai atirou na vítima. Em julgamento realizado em Belo Horizonte, em agosto de 2013, Ricardo Athayde Vasconcelos foi condenado a 14 anos de prisão pelo assassinato de Igor Xavier. Em segunda instância, a pena foi reduzida para 12 anos de reclusão. A defesa recorreu e ele continuou em liberdade. Em dezembro de 2016, depois de decisão do Supremo Tribunal Federal que confirmou as prisões após condenação em segunda instância, o fazendeiro foi preso por decisão do juiz Geraldo Andersen de Quadros Fernandes, da Vara de Execuções Penais de Montes Claros. No entanto, ainda no fim de 2016, o acusado foi solto, após a defesa dele conseguir uma liminar no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que assegurava, ao réu, o direito de continuar em liberdade até o julgamento dos recursos. Em março de 2017, os advogados do fazendeiro conseguiram uma habeas corpus, concedido pelo ministro Marco Aurélio Mello, que garantia a liberdade dele. Ao conceder o habeas corpus, ministro lembrou que, pela Constituição, “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. Ao analisar o mérito do recurso, a Primeira Turma revogou a decisão de Marco Aurélio Mello e não acolheu o habeas corpus, considerando que a pena pode ser executada, conforme já entendeu o plenário do tribunal em outras ocasiões. De acordo com o STF, a defesa ainda pode recorrer. Ouvido pelo em.com.br, o advogado Maurício Campos Júnior, responsável pela defesa de Ricardo Vasconcelos, disse que a ordem para o início do cumprimento imediato de pena ainda não foi expedido, apesar da decisão do STF. Ele informou, ainda, que pretende recorrer da decisão. "Vamos aguardar a publicação do acórdão para examinar o cabimento de embargos de declaração", afirmou o advogado. Campos Júnior disse ainda que "há um recurso extraordinário e respectivo agravo a ser julgado pelo Ministro Marco Aurélio, assim como um habeas corpus que busca anular o julgamento pelo júri".

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Mensagem N°83677
De: Luiz Ortiga Data: Segunda 19/11/2018 19:04:13
Cidade: Brasília/DF

Quem se encontra hospitalizado e em recuperação no HFA(Hospital das Forças Armadas) de uma ameaça de AVC é o amigo João Hiran de Paula. Felizmente, Hiran, atleta que foi, enfrentou o golpe com a força do velho atleta da Praça de Esportes e exímio jogador do "João Rebello dos "vehos" tempos. Estamos aqui fazendo nossas orações e pedindo a Deus que o Hiran recupere sua saúde rapidamente. Que os demais amigos façam o mesmo.

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Mensagem N°83676
De: Prefeitura Data: Segunda 19/11/2018 11:40:08
Cidade: Montes Claros

veja o que funciona no feriado do “dia da consciência negra” - o dia da consciência negra, comemorado nesta terça-feira, 20, em diversas cidades brasileiras, foi escolhido em alusão à data da morte de zumbi dos palmares, símbolo da luta negra contra a escravidão no brasil. através da lei municipal nº 3.897/2007 foi instituído como feriado em montes claros. assim, nesta terça, as repartições públicas municipais não terão expediente. os serviços essenciais funcionarão normalmente e alguns serviços de lazer terão funcionamento normal. o grupo tático ambiental terá esquema de plantão.
saúde - o pronto atendimento alpheu de quadros (avenida paulista, 446, bairro santo antônio i - 2211-4387/2211-4386) funcionará 24 horas, para urgência e emergência.
parques - o parque municipal milton prates irá funcionar das 6 às 21 horas. o parque sagarana, das 6 às 22 horas. e o parque das mangueiras, das 6 às 20 horas.
mercados: os mercados municipais central e sul funcionam normalmente, a partir das 7h.
coleta de lixo - a coleta de lixo será feita normalmente no feriado, em todos os bairros da cidade.
ceanorte: não funciona.

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Mensagem N°83675
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 19/11/2018 11:25:13
Cidade: Montes Claros

VADE RETRO

Aracy teve uma vida difícil. Nasceu numa família pobre, pai alcoólatra, mãe caixa de supermercado, foi aluna de escola pública suburbana e a única filha no meio de quatro irmãos, marmanjos que viviam à toa.

A dura realidade a fez perceber que sonhos de bela adormecida e príncipes encantados não se realizariam. Entendeu, menina, que só o estudo lhe daria a chance de sair daquele fado de pobreza. Após a escola, empacotava feiras no caixa da mãe, dando a ela as gorjetas recebidas para ajudar nas despesas da casa. Dedicava o tempo que sobrava às tarefas escolares e à leitura.

O empenho nos estudos a fez arranjar emprego de escriturária numa contabilidade do subúrbio. Ralava seis dias por semana, fazia horas extras e nunca tirava férias. Num dos serões, casta, caiu na lábia de um habitual galanteador, com promessas de casamento e vidinha do lar e acabou buchuda. Mãe solteira. Desabaram as quimeras e ilusões.

Aracy isolou-se, pactuou-se com a amargura. Sua vida restringiu-se a educação de Esperança, sua filha. Ela, sim, teria uma vida de sucesso, seria bem casada, lhe daria netos e orgulho. Criou a miúda com toda proteção e nos melhores colégios possíveis, sempre a alertando sobre as maldades do mundo e a lábia dos garanhões indolentes. Nada de namoro, festinhas e más companhias. A cada amizade que Esperança iniciava, era logo sabatinada sobre a origem e as intenções do pretendente.

Afora o seu diuturno trabalho contábil e a sua fiscalização a rédeas curtas da vida da filha, Aracy se dedicava orgulhosa ao seu curso de advocacia por correspondência e ao estudo do latim. No seu cotidiano, utilizava de frases latinizadas para alimentar seu ego e impressionar seus compartes contadores. Até mesmo em casa abusava da língua mãe para falar com a sua filha. Se a menina se preparava para sair, ela logo questionava:

- "Quo vadis", Esperança?

- Mãe, vou encontrar com uns colegas de escola.

- "Nota bene", o "status quo" não está mole, evite "persona non grata". Se eu te pegar "in flagrante delicto", você vai ter comigo. Ninguém vai abusar da minha filha. Você veio ao mundo para bradar: "Veni, vidi, vici!". Lembre-se, sempre: É "sine qua non" permanecer pura até o casamento!

Os anos passaram, Esperança, mesmo sobre vigília intensa, namorou, noivou e casou. Na despedida para a lua de mel, ouviu de Aracy: - Cuidado, todo o cuidado quando estiver "in natura" com ele. Se dê ao respeito. Olha o "modus operandi" que te ensinei.

A viagem de núpcias ocorreu sob uma expectativa imensa. Aracy nunca tinha ficado tanto tempo longe da filha e fez de tudo para não ligar e escarafunchar detalhes.

Na volta da sua cria, inquiriu sobre toda a viagem de núpcias, até que fez a sua derradeira pergunta:

- E aí, minha filha, "consummatum est"?

Esperança assentiu com a cabeça, levantou as pálpebras, e confidenciou com os olhos bem abertos:

- E "oeste", mamãe.

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Mensagem N°83674
De: O Tempo Data: Segunda 19/11/2018 09:30:44
Cidade: Belo Horizonte

Motorista de ônibus morre e 17 ficam feridos em acidente na BR-040 - 19/11/18 - 07h29 - O condutor de um ônibus morreu e 17 passageiros ficaram feridos na madrugada desta segunda-feira (19), por volta de 4h40, após uma colisão traseira com uma carreta na BR-040, próximo ao posto Beija Flor, em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a concessionária da rodovia, a pista foi totalmente liberada por volta de 8h50, mas continua com retenção de aproximadamente 7 km, no sentido Rio de Janeiro. Algumas vítimas foram encaminhadas para o hospital São Judas Tadeu, em Ribeirão das Neves, e outras duas, que estão em estado grave, para o hospital João XXIII, na região Centro-Sul da capital. O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também participaram do resgate.

***

Estado de Minas - Motorista de ônibus morre em batida com carreta na BR-040, em Esmeraldas - Cristiane Silva - Um homem morreu e outras 16 pessoas ficaram feridas na batida entre um ônibus e uma carreta na madrugada desta segunda-feira na BR-040, em Esmeraldas, Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o ônibus seguia de Montes Claros para São Paulo quando houve a colisão traseira com o veículo de carga. O motorista morreu no local e as vítimas foram socorridas por ambulâncias. Ainda segundo a PRF, a batida ocorreu no km 501, sentido Belo Horizonte. A pista precisou ser parcialmente fechada.

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Mensagem N°83673
De: Leocádio Pedro Santos Data: Domingo 18/11/2018 16:43:18
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Montes Claros, nas últimas semanas está sendo tendo seu sossego perturbado por alguns motociclistas, com motos de alta potência, fazendo um barulho ensurdecedor, "rasgando" a potência dos motores pela avenida Deputado Esteves Rodrigues e João Luiz de Almeida, perturbando pessoas em seus lares no descanso, acredito que também aos pacientes dos hospitais SANTA CASA, PRONTOSSOCOR E UNIVERSITÁRIO CLEMENTE DE FARIA. Acha que isso precisa ser visto e coibido pelas autoridades da cidade. Está demais. Tudo tem limite. Pessoas de outras cidades que nos visitam têm reclamado da situação e achando um descaso das autoridades para com a situação.

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Mensagem N°83672
De: Petrônio Braz Data: Sábado 17/11/2018 16:28:47
Cidade: Montes Claros

Inteligência e Cultura

Em bate-papo informal com alguns amigos, em Montes Claros, em um sábado de descontração, conversarmos sobre a inteligência e a cul¬tura, analisando, as vezes de forma indiscreta, algumas figuras de aparente importância que integram a vida sociocultural dessa nossa vasta região.
Levando em consideração que inteligência é tão somente aptidão para compreensão, penetração de espírito, percepção clara e fácil, enquanto a cultura é o desen¬volvimento que se dá, por cuidados assíduos às faculdades naturais, procuramos definir o alcance objetivo de reais ou simplesmente externados conhecimentos dos integrantes da chamada cúpula cultural.
No vai-e-vem da conversa foram destacados nomes de real valor, detentores de uma considerável erudição, outros simplesmente inteligentes, portanto, possuidores de capacidade para se tornarem cultos. Foram lembrados alguns dotados de inteligência com cultura de vitrine, capazes de decorar textos literários de famosos autores, para declamá-los no curso das conversas, com imponência desprovida de autenticidade, mas com capacidade para impressionar os incautos.
Os grandes sábios são simples; não carecem da necessidade exibicionista de seus reais conhecimentos. Eles os externam no momento oportuno, em uma simples frase complementar de uma conversa ou nos trabalhos literários ou científicos que publicam.
Já em casa, algum tempo depois, lembrei-me do conto “A Menina e o Velho Marujo”, de Malba Tahan. Veio-me a dedução de que são muitos os que se acham iludidos quando julgam conhecer o que efetivamente não conhecem.
Malba Tahan informa, em seu conto, que uma menina, que residia no interior do país, desejava muito conhecer o mar. Levada por sua família ao litoral, dirigiu-se a uma praia e, depois de admirar deslumbrada, por muito tempo, as vagas que se desmanchavam tranquilas em espumas sobre a areia, voltou ao hotel e, entrando na sala de visitas disse, alegre, aos que ali estavam:
─ Já conheço o mar!
Entre os circunstantes havia um velho capitão de navio, que atravessara diversos oceanos, lutando com violentas tempestades, e vira de perto o horror das procelas marítimas. Logo que a menina afirmou satisfeitíssima que conhecia o mar, o velho comandante, acariciando-a disse:
─ Eu também, menina; eu também o conheço.
Nas duas afirmativas, embora ambos conhecessem o mar, havia uma grande diferença, no sentido real de tal conhecimento. Conhecer não é apenas ver. Conhecer é ter uma ideia justa e completa do objeto de conhecimento, que somente o capitão tinha.
Preocupa-nos, hoje, a proliferação de cursos de ensino superior, de onde poderão sair profissionais despreparados para as grandes responsabilidades sociais de suas atividades. O despreparo, contudo, nasce no Ensino Fundamental, feito por muitos a toque de caixa, objetivando alcançar a faculdade. Não será, contudo, na faculdade que se efetivará o aprimoramento cultural, necessário aos embates da vida. A base tem que estar pronta, preparada desde o primeiro grau e completada no segundo. No terceiro ocorrerá tão somente a profissionalização. Muitos pro¬fissionais assim formados serão apenas conhecedores do mar, como a menina do conto.

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Mensagem N°83671
De: Afonso Data: Sábado 17/11/2018 16:10:18
Cidade: Montes Claros/MG

"Mensagem N° 83646 - De: Afonso Data: Qui 1/11/2018 15:13:25 - Cidade: BH/MG
Vim de Moc até BH na manhã de hoje, sem chuva ao longo de todo o percurso de 436 km. Mas após as 14:30 começou forte temporal aqui, com ventos e chuva fortes, raios, trovões e granizo, na região Centro Sul, e persiste até agora, às 15:10. É bem provável que teremos muitas notícias das consequências dessa tempestade nas próximas horas. Numa situação como esta, quem não se abriga em locais seguros corre muitos riscos."

Prevenção de acidentes em temporais

Como amplamente divulgado nos 2 últimos dias, em 15/11/2018 ocorreu fortíssimo temporal em Belo Horizonte, com chuvas atingindo, entre a tarde e a noite, cerca da metade do volume médio de todo o mês de novembro, principalmente nas regiões da Pampulha (103,6 mm) e Venda Nova (97,0 mm). Além dos diversos prejuízos materiais provocados pelos alagamentos e inundações na região da Avenida Vilarinho/Venda Nova, pelo menos 4 pessoas perderam suas vidas tragicamente, por afogamento, consternando o Brasil.
Como os especialistas explicam, a impermeabilização dos vales dos córregos, para que se transformem em avenidas asfaltadas, faz com que a água da chuva não penetre no solo, resultando em fortíssimas e volumosas correntezas de água e esgoto, inundando rapidamente a região atingida pelo temporal.
Considerando que historicamente há certas regiões da Região Metropolitana de BH mais vulneráveis a maiores volumes de chuva e que muitos habitantes de Montes Claros, do Norte de Minas e de outras regiões em que este Mural é lido, sempre vão à Capital, nunca é demais sugerir que, para evitarem graves acidentes, como os acima citados, permaneçam abrigados em locais seguros durante o temporal, previamente alertados à população pela Defesa Civil e pela Imprensa, pois, além de alagamentos e correntezas muito perigosos, podem ocorrer também quedas de árvores de grande porte, inclusive sobre a rede aérea de distribuição de energia elétrica, desmoronamento de muros, paredes, pedras e morros, por exemplo, com consequências muito graves.
No último caso, se for surpreendido por alagamento e correnteza, devidos a temporal, não arrisque atravessá-lo com seu veículo, pois, além de você não enxergar algum defeito, buraco ou bueiro na pista, seu carro pode ter alguma pane elétrica ou mecânica e ficar parado na água corrente, com grande risco de impedi-lo de abrir a porta, inundar seu interior, levando a se afogar. É preferível abandonar o seu carro e salvar a sua vida.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro

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Mensagem N°83670
De: Jorge Cordeiro Data: Sábado 17/11/2018 08:57:04
Cidade: Montes Claros/mG

(...) Com imenso pesar noticiamos o falecimento do Senhor Dr.Mauro Peres Caldeira no dia 15/11/2018. Foi o primeiro chefe do Escritório da Sudene em M CLAROS,NO ANO 1965, foi presbítero emérito da Primeira Igreja Presbiteriana de Montes Claros onde prestou grandes serviços à comunidade evangélica e também à população de MONTES C LAROS. Com certeza seu espírito goza de paz junto ao Deus Criador.

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Mensagem N°83669
De: Manoel Hygino Data: Sexta 16/11/2018 09:15:02
Cidade: Belo Horizonte

Passarinho na muda

Manoel Hygino

Cá em Minas comumente se diz que passarinho na muda não canta. No entanto, nesta hora de transição de um governo para outro, a boataria se espalha, os palpites ganham força e dimensão, as balelas se ampliam sob as mais várias intenções e em todos os sentidos. Os passarinhos não se aquietam, talvez na expectativa de serem ouvidos e encontrarem pouso em bom lugar ao sol da nova administração.
Em hora tão importante, porque tão sensível, delicada, porém causa estranheza a posição do deputado federal mais bem votado do país ao considerar a ameaça de invasão de terras pelo MST, tipificando o ato como terrorismo. A expressão de S. Exa. me pareceu altissonante, esdrúxula e dispensável: “se fosse necessário prender 100 mil pessoas, qual o problema?”. Cai-se na mesma situação de boquirrotos, que nada têm a perder neste momento. Ninguém a são juízo quer ver o circo pegar fogo.
Amigo velho, sempre na lida de imprensa, advertiu que palavras são peças de cristal, da Bohemia, perigosas quando colocadas nas vitrines, tênues proteções. Enfim, todos estão de olho no que dizem as figuras mais eminentes que poderão assumir a gestão dos negócios nacionais em menos de dois meses. O mundo vigia o Brasil e seus futuros governantes, e não se pode dar com os burros n’água. No interior mineiro, comum é ouvir-se que quem fala demais dá “bom dia” a cavalo.
Os brasileiros, simplesmente por sê-lo, já andam ressabiados. Principalmente porque, em termos absolutos, somam 62 milhões os com dívida em bancos, operadoras de cartão e financeiras há mais de noventa dias. Seu futuro dependerá das soluções na área econômica a partir de janeiro. Significa: mais da metade da população do país está com o “nome sujo” no SPC Brasil. Não vale a pena aventurar.
Ninguém quer passar os apertos e correr os riscos do peão do rodeio de Guaimbê, interior de São Paulo. Não conseguiu suster-se no lombo do touro, caiu na arena e foi por ele pisoteado. Não teve salvação.
Estamos todos sob risco, maior ou menor. Tanto que o Gabinete de Segurança Institucional da República decidiu comprar novos carros para a escolta do presidente, quando ele assumir. Serão 30 veículos, dos quais 12 blindados, que custarão R$ 5,5 milhões. Melhor prevenir.
Estamos cercados por malfeitores de toda espécie e com muito mais poder de fogo que o oferecido por nossas seguranças. O próprio presidente eleito sofreu na pele nossa fragilidade. Roubos espetaculares, execuções, tiroteios, carros-bomba, assaltos, sequestros. Não é adequado inventar mais desafios e fazer afrontas, embora reconhecendo que as ameaças precisam encontrar combatentes à altura, na hora propícia.

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Mensagem N°83668
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 15/11/2018 14:17:52
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

PENITÊNCIA PARA CHOVER

Da nossa reminiscência guardamos coisas fantásticas. Dias destes da janela do nosso apartamento – chovia muito - eu deslumbrava a precipitação que me evitava avistar a cordilheira do espinhaço que divide o vale do Jequitinhonha com nosso Verde Grande.

Logo veio uma lembrança que não foge de mim – dos tempos de penitência para chover - chegou a dar um nó na garganta que parecia nunca desfazer.

Em período prolongado de estiagem, um grupo de cristão reunia na igreja do Asilo São Vicente de Paula para uma caminhada até ao pé do cruzeiro da Igreja do Morrinho. Minha avó Alzira Ponciano, Dona Henriqueta Pereira, Dona Antônia Rabelo, Dona Joaninha Procópio (esta ultima, monitora da Estação Climatológica que ficava à Rua João Souto c/ R. General Carneiro) e outras religiosas sempre narravam histórias para nos animar, diziam que depois do grande período de estio dos anos 30, elas voltaram a penitenciar, e tiveram um bom ano de chuva, e que os percursos das precisões eram muito maiores que os das Igreja de São Vicente ou da Matriz para a colina de (*)Dona Germana.

Nós, os pelegrinos: crianças, adolescentes, homens, mulheres e padres – carregavam a fé que alimentava a esperança. Nas cabeças e nas mãos, latas e potes de barro com água e flores, pedras na cabeça e ramos de mato e capim e a imagem da padroeira do Brasil – Nossa Senhora de Aparecida, tudo era depositado no pé do cruzeiro e aos pés da imagem de Cristo Redentor que fica no largo da igreja (antes cercado por um balaústre de alvenaria). Para amenizar o sacrifício sob o Sol ardente, todos com bonés, chapéus, lenços e guarda chuvas.

Das peregrinações que os fiéis faziam a mais penitente era do percurso da Praça da Matriz – onde reuníamos ao lado do Coreto, seguia pela Rua Dr. Veloso, encontrava com um grupo idosos da Igreja do Asilo, subia pela Rua General Carneiro, tomava a Rua Melo Viana, chegava na ladeira Cônego Quirino até o largo da Igreja. Sempre éramos recebidos por Dona Geralda “parteira”, Dona Sinhá, Dona Iaiá e pelo folclórico Manoel Quatrocentos – todos moravam no Morro da Igreja.

Toda trajetória da peregrinação, as orações era um só coro – as crianças à frente dos adultos - como manda a tradição; eram nove dias de penitencias, mas, muitas vezes antes de completar a novena da fé, a chuva caia.

Certa vez – por volta das 16;00 horas - quando chegamos lá em cima da colina - depositamos os apetrechos no pé do cruzeiro, começamos as cantigas, e, logo começou um evento de trovões, desceu um pé d’água daqueles com pedregulhos de gelo e ventos, logo acalmou; fomos acomodados na casa da Dona Geralda por mais de uma hora – a mangas que caíram das mangueiras da casa do Manoel Quatrocentos (onde hoje é a Intertv) serviram de lanche para a criançada, e para alguns adultos.

Três dias depois do vendaval iniciaram de fato as chuvas do ciclo e, perduraram por mais de quatros meses com dias espaçados com sol e chuva.
Os produtores rurais agradeceram a DEUS pela fartura do milho, feijão, arroz das baixas e bois gordos.

A mesma molecada que iam as penitências, sem que os pais e os avós soubessem – usavam o dedão do pé e o calcanhar para desenhar o olho de boi para a chuva parar. Mas, quando eram descobertos, ficava uma semana sem jogar “finca” - bolinha de Gude ou “bentealtas” (cabaspará).

Hoje estamos presos aos dados compilados pela tecnologia. Mas, só DEUS sabe!

Para finalizar: A fé está acabando e tem muitos Abutres da Seca que torce para não chover devido o "conflito de interesses”


(*) Há 116 anos 15/11/1902 - Faleceu Dona Germana Maria de Olinda, aos 86 anos de idade. Nasceu em Minas Novas. Mudando-se para Montes Claros, construiu, em cumprimento de uma promessa, a Igreja do Senhor do Bonfim, situada no alto do Morrinho, com esmolas e donativos arrecadados por ela, com aquela finalidade, aos quais acrescentava, não raro, o pouco que possuía de suas parcas economias. A Igrejinha, que tinha o modesto nome de Capela foi inaugurada a 14 de setembro de 1886, com procissão saída da Matriz e bênção do padre Manoel da Assunção Ribeiro, então Vigário da Freguesia. A Capela tinha o nome de Santa Cruz do Morrinho e a imagem foi doada pelo Dr. Antônio Augusto Velloso Estando em ruínas, foi reconstruída por ordem do Engenheiro Dr. Demósthenes Rockert e reinaugurada a 29 de fevereiro de 1948.


> José Ponciano Neto é Escritor, Historiador da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas (AMALEN) e do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros (IHGMC).

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Mensagem N°83667
De: Prefeitura Data: Quarta 14/11/2018 15:52:18
Cidade: M. Claros

nesta quinta-feira, 15 de novembro, será comemorado em todo o brasil o dia da proclamação da república. e, através do decreto nº 3.778, de 13 de novembro, a prefeitura de montes claros decreta ponto facultativo na sexta-feira, 16. confira o que funciona nos dois dias: mercados - os mercados municipais central christo raeff e sul funcionam normalmente. coleta de lixo - a coleta de lixo será feita normalmente. parques - o parque municipal milton prates irá funcionar das 6 às 21 horas. o parque sagarana, das 6 às 22 horas. e o parque das mangueiras, das 6 às 20 horas. saúde – o pronto atendimento alpheu de quadros (avenida paulista, 446, bairro santo antônio i), funcionará 24 horas, para urgência e emergência. ceanorte – não funciona.

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Mensagem N°83666
De: Polícia Militar Data: Quarta 14/11/2018 13:40:25
Cidade: Montes Claros

Polícia Militar prende mais um suspeito de envolvimento em ataque a agência bancária em Riacho dos Machados e apreende mais armas, drogas, explosivos e recupera quantia em dinheiro - A Polícia Militar, dando continuidade às buscas em torno dos suspeitos de participação no ataque à agência bancária da cidade de Riacho dos Machados, ocorrido no último dia 09, prendeu mais um acusado e apreendeu armas, drogas, explosivos e certa quantia em dinheiro. Através de informações levantadas pela equipe de Inteligência da PMMG, policiais militares deslocaram até um sítio, localizado na zona rual de do município de Fruta de Leite, local este que servia de ponto de apoio para criminosos que praticavam delitos na região. Na sede do imóvel, policiais militares, após fazerem um cerco, abordaram (...)., de 20 anos, que ainda tentou fugir, porém foi detido. No imóvel foram apreendidos: uma espingarda de fabricação artesanal; artefatos para carregamento e algumas porções de substâncias entorpecentes (maconha e cocaína). O suspeito (...)., embora tenha negado sua participação direta na explosão da agência bancária, confessou o seu envolvimento na ação criminosa e repassou à equipe de policiais que os demais autores teriam escondido armas, drogas, explosivos e parte do dinheiro roubado em uma matagal alguns quilômetros dali. Os policiais militares, então, iniciaram as buscas a pé, por um terreno acidentado, montanhoso e de vegetação densa, sendo encontrado enterrado um tonel plástico contendo os seguintes materiais: cinco espingardas calibre 12; um fuzil calibre 762; vasta munição; vários tabletes de substância semelhante à maconha, cocaína e crack, totalizando quase 15 kg de drogas; duas emulsões de dinamite utilizadas em explosões a agências bancárias as quais, por questão de segurança, foram detonadas por equipe especializada do BOPE; vários apetrechos utilizados na ação criminosa, como luvas, toucas “ninja”, dentre outros, e vasta quantia em dinheiro subtraído da agência de Riacho dos Machados. Todo material foi apreendido e conduzido até à Delegacia de Plantão, juntamente com o suspeito de participação no crime. Diligências ainda estão sendo realizadas para a captura dos demais envolvidos na ação, sendo alguns deles já identificados. Montes Claros/MG, 14 de novembro de 2018.

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Mensagem N°83665
De: Afonso Data: Terça 13/11/2018 22:05:56
Cidade: Montes Claros/MG

Na história de Montes Claros, em 13/11/1941, há exatos 77 anos, houve um incêndio nas lojas Ramos & Cia, próximo à Praça Dr. Carlos, muito grave, com muitas perdas materiais e inclusive 3 pessoas morreram, ao tentar combater o fogo. Mas eu só nasci quase 8 anos depois e, quando criança, ouvia comentários sobre essa trágica ocorrência. Porém, em 02/3/1962, com quase 13 anos, pude ver do Fórum Gonçalves Chaves, na Rua Camilo Prates, entre as ruas Dom João Pimenta e Barão do Rio Branco, botijões de gás voando a alturas bem grandes, sendo perceptíveis apesar da distância do Fórum ao local abaixo citado: "02/3/1962 — Cêrca das 15,30 horas, na confluência da rua Joaquim Nabuco com a Avenida Cel. Prates, em Montes Claros, irrompe uma explosão em botijão de gás da firma Ramos & Cia., provocando incêndio e a incineração de um caminhão, que se achava estacionado à frente, perdendo-se tôda a carga, tendo-se as chamas alastrado a uma dependência do quintal de Jayme Rebelo. O incêndio foi debelado com o concurso dos soldados do 10º B.I."

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Mensagem N°83664
De: Avilmar Soares Pinheiro Data: Terça 13/11/2018 18:20:57
Cidade: Francisco Sa  País: bra

Pelos Índices Pluviométricos, observados até agora, noto que, teremos um período chuvoso atípico para a região norte mineira, aqui em Francisco Sa-MG, já ultrapassou os 200mm, algo realmente notável, nossas preces ultrapassaram os nossos pedidos, que continue,,,,,,,,,

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Mensagem N°83663
De: Oi Telefonia Data: Terça 13/11/2018 16:53:17
Cidade: BH

Oi ativa internet por fibra em Montes Claros - Montes Claros foi escolhida pela Oi para ser a primeira cidade do Norte de Minas a receber o Fiber To The Home, serviço de fibra óptica de altíssima velocidade que a companhia começou a implantar no estado em setembro último. Além de Montes Claros, o FTTH já está sendo disponibilizado em Minas Gerais nas cidades de Belo Horizonte, Varginha, Divinópolis, Poços de Caldas e Pouso Alegre. (...). Com a ativação do serviço de internet de altíssima velocidade (até 200 Mega) em Montes Claros, a Oi alcançou no final do mês de outubro a marca de 25 cidades com o serviço Oi Fibra, antecipando a meta prevista para 2018. (...)
O Oi Fibra pode ser agregado ao Oi Total, produto convergente da companhia, que contempla ainda os serviços de TV por internet (IPTV), Voz por internet em alta definição (VoIP) e telefonia móvel.(...) .
As novas ofertas do Oi Fibra não só garantem altíssima performance, mas também quando contratada dentro do combo Oi Total possibilita o acesso aos serviços de TV por internet (IPTV) e de voz por internet (VoIP), com conta e atendimento integrados, a preços competitivos. Temos acompanhado de perto os resultados do produto e os índices de satisfação estão na casa dos 95%. Além disso, em algumas localidades onde o Oi Fibra está presente há mais tempo, 70% das novas adições vieram dos nossos concorrentes, resultado que evidencia a aceitação do mercado ao produto”, afirma Wellerson Vieira Leite, diretor regional da Oi em Minas Gerais.
A estratégia da companhia para expandir a entrega de fibra foi adotar uma abordagem operacional inovadora que possibilita à Oi ter mais agilidade, precisão e eficiência de custos na implantação do serviço. Essa estratégia alavanca o diferencial competitivo da companhia, formado pela combinação da robustez da rede de transporte com a capilaridade da malha de fibra metropolitana. Em um projeto piloto realizado pela Oi em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, a companhia observou que, em menos de 3 meses, o produto Oi Fibra superou os 20% de market share nas áreas em que estava disponível. (...)
Montes Claros é uma das cidades mineiras que receberam investimentos da Oi em 2018. A cidade é atendida pela companhia com tecnologia 4G e possui 23.475 terminais fixos instalados e18.798 portas de internet instaladas.

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Mensagem N°83662
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 12/11/2018 16:40:51
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Parque da Lapa Grande uma das pequenas fontes de abastecimento de Montes Claros:

A criação do Parque Lapa Grande não é uma ideia de 2006. Há 57 anos, em 18 de maio de 1961- o então Prefeito Simeão Ribeiro Pires por meio do decreto N. 26 declara de UTILIDADE PÚBLICA o complexo de grutas, tendo a “Lapa Grande a principal e a “Marquise Pintada”.

O decreto já previa a preservação do interior de todas elas e mais uma pequena área com os mananciais (rios).
A intenção do Prefeito Simeão Pires era além de preservar a água e a beleza cênica das estalactites e as estalagmites (torres formadas pela dissolução das rochas calcárias), as pinturas rupestres e os ossos das preguiças gigantes encontrados pelos estudiosos Spix e Eschwege.

Portanto, 45 anos depois do Decreto Municipal n.26/61 – Em 10/01/2006 o Parque Estadual Lapa Grande foi criado pelo Estado através Decreto n. 44.204 – local onde abriga dois pequenos mananciais (Pai João e Rebentão) que são responsáveis por 13,3 % dos 900 l/seg que abastecem de Montes Claros.

A criação do Parque Estadual da Lapa Grande (PELG) teve como OBJETIVOS - Conforme o decreto no Art. 2º O Parque Estadual da Lapa Grande objetiva PROTEGER E CONSERVAR o complexo de grutas e abrigos de "Lapa Grande", OS PRINCIPAIS MANANCIAIS DE FORNECIMENTO DE ÁGUA PARA AS COMUNIDADES DE MONTES CLAROS

O Parque está inserido na região de ocorrência de cerrado, ecossistema predominante em Minas Gerais. Localiza-se dentro da cidade de Montes Claros.

A administração é feita pelo Instituto Estadual de Floretas (IEF) em conjunto com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) que é co-gestora, como já ocorre no Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, que abriga os mananciais responsáveis pelo abastecimento de água do Município de Belo Horizonte.

Portanto, face do decreto N. 44.204 - qualquer exploração das águas dentro do Parque Estadual da Lapa Grande (PELG) estará em conformidade com Lei Federal 9.433 - Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos – INCISOS > II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico; - III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o CONSUMO HUMANO e a dessedentação de animais; - IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas.

AS ÁGUAS DO PARQUE:

Alguns anos atrás, exatamente 22 anos, de em Abril e Outubro de 1995 e de Outubro a Dezembro de 1996 foi concluídas as duas missões de estudos acerca das águas, tanto no lado externo, quanto no interior da Fazenda Lapa Grande (hoje Parque) - os órgãos de pesquisas, Organismo Internacional de Energia Atômica –OIEA; A Comissão Nacional de Energia Nuclear- CNEN; o Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear-CDTN; a Unimontes e a Copasa firmaram parceira com o objetivo a um projeto intitulado: “Pesquisa dos Recursos Hídricos nos Aquíferos de Rochas Carbonatadas situados próximos a Montes Claros, Ribeirão do Ouro e Rio Caititu” - no final concluíram que a maior parte da água que atravessa a Comunidade de Buriti do Campo Santo e o Parque Lapa Grande é derivada da Bacia do Rio Pacui, de áreas de recargas longe do Parque.

Concluem-se que as vazões dos Rios Pai João e Cedro estão atreladas a sazonalidade da Bacia do Rio Pacui que está em uma cota mais elevadas favorecendo a percolação. Suas recargas estão bem longe dos rebentões do (PELG).

No caso de uma possível cobrança pelo uso da água captada no Parque Lapa Grande, não cabe uma autarquia cobrar. Pois, segundo a legislação brasileira, somente os Comitês de Bacias podem definir quem vai pagar e o valor fixado. No nosso caso, a ANA e a Agência Peixe Vivo (MG) justificam a cobrança na condição de escassez, de qualidade e quantidade, embasadas no valor econômico da água.

A cobrança pelo o uso dos recursos hídricos em conta de água do consumidor está fundamentada em Lei federal n. 9.433/97 e Lei Estadual n. 13.199/99, que determinaram: - A implementação da cobrança pelo uso dos recursos hídricos nas derivações – captações ou extrações de água, para fins de abastecimento.

É bom que os conselhos tivessem conhecimento antes de deliberar sem pensar na população. A cobrança pelo uso da água incide duas vezes na conta emitida pela Copasa (ou outra concessionária) – uma sobre a tarifa de água e outra sobre a do esgoto.

De acordo com o IGAM e a ANA a cobrança pelo uso dos recursos hídricos é autorizada por lei e o dinheiro é aplicado para melhorar a condições hídricas na região e ao custeio de trabalhos do Comitê da bacia hidrográfica.

Os Comitês de Bacias têm a prerrogativa de decidir a aplicação desse recurso no contexto da bacia.

Para terem uma ideia. – A Agência nacional de Águas (ANA) já aprovou a metodologia de cobrança do uso dos recursos Hídricos das calhas do Rio Verde Grande e do Rio Verde Pequeno, portanto, tanto o IGAM, quanto o Instituto de gestão das Águas e Clima da Bahia (INGÁ) ainda não implementaram e nem manifestaram acerca da cobrança das águas dos poços tubulares e dos efluentes dos rios federais citados acima. Até hoje ainda não têm condições da operacionalização para o levantamento das captações e emissões dos boletos.

A coisa é séria e com muito embasamento jurídico!

“Alguns ambientalistas, políticos e conselheiros” que defendem a natureza de forma errônea – muitas vezes por poesia ou por entusiasmo, não enxergam as demandas da qualidade de vida das pessoas, e o que pode acarretar no bolso de cada família.


Atribuir ao IEF à cobrança da água é mais um “Case” abominável, juridicamente impossível, é mais fruto do desconhecimento de um colegiado subserviente a uma só pessoa. Tem que conhecer mais as regras e as leis!


Este Prolegômenos é apenas um pouco das leis e normas acerca da cobrança dos recursos hídricos.


(*) José Ponciano Neto: Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Supervisor da Estação Climatológica da Barragem de Juramento e responsável pelo monitoramento hidráulico do Sistema de captação do Rio Pacuí.

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Mensagem N°83661
De: Manoel Hygino Data: Segunda 12/11/2018 12:19:59
Cidade: Belo Horizonte

Os políticos e o poder

Manoel Hygino

Novos governantes, habitações luxuosas para os que sonham com o poder, que proporcione benesses e pompa, como acontece comumente. É natural, porque humano, embora haja aqueles outros que desprezam ou relegam a ostentação. De tudo existe, em todas as épocas e lugares, mas algo é certo: os palácios favorecem o ambiente de adulação, de bajulação, com objetivos muitas vezes escusos, embora o correto senso de servir glorifique ou honre detentores do poder. Com este propósito, eles concorrem aos pleitos e fazem promessas populares em praça pública ou pelos modernos meios de comunicação. Há os que assim procedem e esquecem os compromissos.
Há casos curiosos.
Na época da proclamação da República, aconteceu um dos episódios lembráveis. Deposto Pedro II, em 15 de novembro de 1889, ele recusou uma bela pensão que lhe ofereceram a bordo do navio que o levaria para o exílio. O “Alagoas” levantou ferros depois das 2 da madrugada, enquanto o imperador mantinha a maior dignidade e a imperatriz chorava. Explicou-se: “como deixar de vertê-las ao sair de minha terra que nunca mais hei de ver?”.
No Rio de Janeiro, ficaram os muitos afoitos, elementos exaltados do Governo Provisório da República. Redigiram um decreto, assinado por Aristides Lobo, ministro interino da Justiça, declarando o confisco dos bens da Coroa. Entre estes, o Palácio Isabel, depois Palácio Guanabara.
Aí o engano d’alma ledo e cego, que permaneceu por muito tempo. O Palácio Isabel havia sido doado à princesa (que proclamara a libertação dos escravos um ano e pouco antes), por subscrição pública, como presente de núpcias, quando do seu casamento com o Conde d’Eu. Era, deste modo, propriedade particular. Logo deram de si e elaboraram um novo decreto, do qual se excluía o Palácio. No entanto, o edifício ficou esquecido: não pertenceu ao Estado do Rio, ao Estado da Guanabara, nem ao governo federal, ou à família imperial. Somente quando Epitácio Pessoa assumiu a presidência da República, o exílio da família foi revogado e permitido o regresso ao Brasil dos jovens príncipes, que eram rapazes.
Os que sobreviveriam dos descendentes de Pedro II voltaram com sotaque francês, mas o presidente da República morava no Palácio Guanabara, despachando no Palácio do Catete. D. Pedro Gastão, o de Petrópolis, chefe da Casa Imperial, trocava. “Como é que podia eu chegar e requerer na Justiça o despejo do presidente da República, que tinha deixado a gente voltar para o Brasil? Não era possível.”
A família real e constituiu advogado o mineiro San Tiago Dantas, que entrou com ação na Justiça. Acontece que, então, lá já despachava o general Mendes de Morais, o prefeito. A mesma situação de antes: como despejar um general chefe de executivo?
Com a saída de Mendes de Morais do cargo, a ação parecia ganhar espaço. Mas com San Tiago Dantas já no Partido Trabalhista Brasileiro, como entrar contra a família imperial, para tomar do povo do Rio de Janeiro o Palácio Guanabara? Assumiu a pendenga, naquela hora, o advogado dr. Miguel Lins, por substabelecimento.
A partir daí, faltam-me informações.

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Mensagem N°83660
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 12/11/2018 11:09:42
Cidade: Montes Claros

QUINCA

Quinca era um menino danado. Traquinas. Adorava um mal feito bem feito, sem rastros. Os mais velhos sabiam ser ele o autor da arte, mas não tinham como provar. Bom aluno, bom de bola, enturmado e presepeiro com a molecagem de dentro e de fora do colégio. Ao chegar da aula, fissurado numa pelada, jogava o uniforme para o lado e despencava para um campinho a fim de não perder o racha.

No final do ano, no encerramento do primário, uns padres de batinas pretas passaram a ser frequentes em sua escola. Visitavam as salas de aula, propagandeavam sobre vocação sacerdotal, sobre a alegria de viver para Cristo, e pormenorizavam a “divertida” vida eclesiástica. Profetizavam que entre cada atividade de estudo e rezação, havia muito futebol, natação e outros esportes, pois na educação cristã moderna devia prevalecer o ideal da mens sana in corpore sano. Secavam os alunos de inveja ao contar que, nos finais de semana, os seminaristas participavam de torneios esportivos e acampamentos em cavernas e rios. A meninada crescia os olhos, afinal, o melhor time da cidade era o dos padres. Além disso, havia as artes cênicas, o teatro, a possibilidade de subir nos palcos e apresentar as peças por Minas afora. E a piscina? Coisa rara. O sonho da molecada, que só tinha os rios para nadar.

Quinca não entendia como aqueles garotos tímidos e ingênuos, enclausurados naquele mosteiro, eram tão bons de bola. Mas embalado pela música da copa de 58: “A taça do mundo é nossa, com brasileiro não há quem possa”, não resistiu à goma teológica-futebolística, chegou em casa, assertivo: - Mãe, eu quero estudar no seminário e ser padre.

A mãe, que há tempos passava o dia em preces para que seu rebento não puxasse à boemia do pai, teve certeza de que a decisão do filho era a resposta a suas orações.

- Você quer mesmo ser padre, meu filho?
- Quero, mãe!
- Quinca, Quinca, isto é coisa séria. É juramento para o resto da vida.
- Eu sei, mãe. Só preciso da autorização da senhora e do pai pra levar pros padres.
- A minha tá concedida, difícil é seu pai aceitar. Ele tem uma birra com igreja e com padre.

Dia seguinte, eis que chega o marido meio alto, depois de tomar umas e outras, envolto em aromas de perfumes baratos. Dona Ruth subiu nas tamancas: - Muito bonito, Seu Lourivaldo! Não dorme em casa e chega alcoolizado com este futum de rapariga.

- ...

- É melhor ficar mudo mesmo. Quem tá calado, tem culpa. Mas é bom estar ciente que Quinca não vai seguir seu rastro, não. Quinca vai ser é padre. Isto mesmo, pa-dre! Pelo menos ele vai se salvar desta sina de randevu e cachaça.

- Padre, o cassete! Filho meu não veste batina!
- Mas pai, eu quero e acho que tenho vocação - argumentou, Quinca.
- Veremos...

Aquela notícia desmontou o pai. Ficou encucado: - “Imagina só, Quinca padre? Era só o que faltava. Um capetinha desse ser projeto de santo. Isto só pode ser armação de Ruth para infernizar minha vida”.

Dias depois, Lourivaldo encontrou com o seu compadre, Zeca de Ferraz, chefe político do município, padrinho de Quinca. Era um gordão sorridente, imenso. Um popular glutão que vivia cercado de comida e de gente embasbacada diante de sua sagacidade política. Não trocaram meia dúzia de palavras e Lourivaldo confessou sua lástima.

- Compadre, compadre, cê precisa ver o que sua comadre Ruth está querendo fazer com o seu afilhado Quinca. Quer transformar o menino em padre. Logo o garoto, que é um triquetraz, esperto pra danar, dá nó em pingo d’água, pode ser tudo na vida e vai ser desperdiçado numa beatice dessas. Só o senhor me ajudando, dando uns conselhos pro pequeno e pra mãe dele.

Zeca permaneceu calado por um instante e disse: - Lori, diga a comadre Ruth que eu estou com saudade do franguinho com ora pro nobis, que só ela sabe fazer. Avise que passo lá pra almoçar no domingo. E lembre-se de debrear na bebida neste resto de semana. Fique mansim, mansim...

Avisada a patroa, Lourivaldo ficou domesticado, regulado na bebida, ciscando maneiro dentro de casa até que chegaram o domingo e a esperada visita do compadre Zeca.

Tudo corria bem, Ruth gostava do compadre pela sua gentileza e apreço que tinha com a família. Já havia servido tira-gostos, cervejinha, e ficou na cozinha arrematando o frango tão esperado, mas de escuta nas conversas dos compadres, pois o coronel sempre dava noticias sobre os fuxicos recentes.

O papo ia de vento em popa, quando de repente Zeca de Ferraz perguntou a Quinca, que a tudo escutava: - E você, meu afilhado, o que você vai ser quando crescer?

- Ô, padrinho, eu vou ser padre. Ano que vem já vou pro seminário, né, mãe?

- Que isso, menino, num esperdiça sua vida, não. Cê pode ser tudo, basta querer. Imagina você piloto de avião, craque de futebol, marinheiro, cientista? Você pode morar no Rio de Janeiro, em Nova Iorque, em Paris. Eu sou seu padrinho e vou te ajudar a ser o bamba...

Pronto. Foi o que bastou para dona Ruth, lá da cozinha, sair da toca: - Compadre, com todo o respeito, não vem que não tem. Já percebi que este frango é pura armação sua e de Lourivaldo pra dobrar o pobre do Quinca pra não ser padre. Pode tirar o cavalo da chuva que o Quinquinha vai ser padre mesmo. Já tamos decididos.

O silêncio tomou conta da casa. Aos poucos a conversa tomou rumo de chuva, da dificuldade com a criação na seca, até se aprumar de novo com as perspectivas da eleição e a necessidade de visitar os currais eleitorais.

Entre uma e outra cerveja, Zeca resolveu esvaziar a bexiga e pediu seu afilhado para encaminhá-lo até o banheiro. Lá chegando, retomou a conversa antes interrompida.

- Quinca, quando tinha sua idade, eu também estava decidido ser padre. Cheguei até a entrar no seminário. Nesse mesmo que você está pensando em cursar. Mas é bom você ficar sabendo de uma coisa...

Seu Zeca começou a afrouxar o correão, que apertava sua enorme pança, baixou as calças, e arrematou:

- A primeira coisa que os padres fazem com os novatos que chegam ao seminário é cortar o pinto deles pela metade. Veja a maldade que fizeram com o meu. Eu acho até que eles cortaram mais que a metade, não acha?

A vocação sacerdotal escafedeu-se.

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Mensagem N°83659
De: Afonso Data: Domingo 11/11/2018 15:15:24
Cidade: Moc/MG

Talvez contrariando outras previsões, o weather.com prevê tempestades em Montes Claros, entre hoje (11/11/18) e 25/11/18, com exceção de 18/11/18 (pancadas de chuva, possibilidade de 40%) e 19/11/18 (parcialmente nublado, com 20% de possibilidade de chuva). https://weather.com/pt-BR/clima/10dias/l/BRXX0155:1:BR

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Mensagem N°83658
De: Manoel Hygino Data: Domingo 11/11/2018 09:38:19
Cidade: BH

Nem vencidos ou vencedores

Manoel Hygino

Exauridos em esperança, decepcionados, postos à prova, os brasileiros se vão daqui em busca de melhor lugar para viver seus sonhos e suas realidades, que não as experimentadas no Brasil. É o que se pode sentir com o livro que Eltânia André, mineira de Cataguases, psicóloga, escritora, residente em Lisboa, vem de editar. O escritor Ronaldo Cagiano, também cá de Minas, considera que o novo livro, “Duelos”, foi escrito sob o ímpeto do assombro, o Brasil gerido pelo horror, crianças mortas por balas perdidas, o povo acuado pela violência das ruas.

Andressa Barichello, que é do ramo, Mestre em Direito e Literatura, que igualmente passou a viver em Portugal, faz uma crítica igualmente triste do país que Cabral descobriu do outro lado do Atlântico, sem prever em que daria.

Para Andressa, os contos de Eltânia, “todas essas narrativas-retrato resultam num grande álbum: o de uma sociedade na qual a violência é o único elo e que, quando não é explícita, continua a ser o ritmo que pauta a vida ou a mera sobrevivência dos personagens”.

Acrescenta: “Muitos desses personagens não são nem bons nem maus, são ao mesmo tempo vítimas e algozes. A conservação desta mistura que não se rende ao maniqueísmo dá o tom da complexidade dos conflitos. Com o tempero da ironia, os contos conduzem à precepção de que a responsabilidade pelo estado de coisas é sustentada por um automatismo com o qual poucos estão dispostos a romper”.

A continuação do raciocínio da escritora-mestre é ainda mais dolorosa, seja para quem viva no Brasil ou qualquer país outro: “Os contos de Eltânia falam do humano, da perversidade com que recusamos a realidade e da possibilidade de simbolicamente sobrevivermos ao perverso. Mas esse trabalho que conversa com sentimentos universais não esconde o seu berço; o país ou, ao menos, um certo Brasil que a cada dia apresenta-se mais inviável – embora haja quem insista em querer fazê-lo perdurar.

Eltânia André constrói histórias nas quais tanto os oprimidos e excluídos quanto os ricos ou remediados simplesmente não gozam: enquanto para uns tudo é privação, outros são sempre culpados por saberem que enquanto vivem o glamour distrativo das pequenas ostentações a chance de uma sociedade menos desigual míngua pouco a pouco, logo ali, no corpo dos avizinhados, carne da própria carne.

Mas se já há pouco ou nada a perder, como compreender que ainda seja preferível a apatia? Como explicar que tantos sejam cúmplices na tarefa de perpetuar a negação da imagem vista no espelho-palavra?

A pergunta paira sobre brasileiros de cá e de lá, de todos os cantos do mundo em que ora estejam. Deixa todos com cruéis dúvidas, mesmo nesta hora em que se aguarda posse de novos governantes. Que será do Brasil?

A autora é uma antena que capta os sinais mais sutis e seu livro parece carta endereçada, como uma psicografia, porque também os personagens e suas histórias são assombrosamente familiares; comparecem diariamente diante de todos os brasileiros, tornando-se presentes em todos os lares, com suas consequências funestas – mesmo através do noticiário televisivo.

Em “Duelos”, os embates se travam no ar e, mais do que isso, quando se percebe, sem grande esforço, que não há vencidos ou vencedores.

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Mensagem N°83657
De: Benjamim Data: Domingo 11/11/2018 09:25:11
Cidade: M. Claros

De 16 a 25 de novembro, não há previsão de chuva para Montes Claros, pela previsão de hoje. Chuva que deverá continuar hoje (25mm neste domingo), segunda (11mm), terça (9), quarta (5), quinta (5mm). E nada da sexta 16 até o domingo 25.

A temperatura amena (entre 20/26) deverá seguir até quarta-feira. O tempo prossegue bonito, muito bonito, com todo "o austero píncaro serrano" tomado pelo novelo de nuvens muito alvas, que quase não permite ver a emergência da Lua Nova. Manhãs e tardes brancas, atalaias do Natal.

Por números semi-oficiais, burocráticos, em novembro choveu 72mm na região de M. Claros, que representam 39% da média histórica de novembro, que é de 187mm. Felizmente, a chuva não consulta burocratas, amanuenses tardios, e faz o que precisa ser feito. É a nossa esperança de sempre. Na contabilidade artesanal do sertanejo a chuva já é superior. Benza-nos, Deus.

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Mensagem N°83656
De: Afonso Data: Sexta 9/11/2018 19:41:49
Cidade: Montes Claros/MG

"9/11/1944 - Morre em ação, nas operações do rio Reno, Itália, Geraldo Martins de Sant’Ana, Cabo da Força Expedicionária Brasileira. Nasceu em Montes Claros, a 29 de março de 1922, filho de Antônio Martins de Sant’Ana Primo e dona Josefina Cândida Sant’Ana..."
Montes Claros homenageia os 74 anos da morte do seu herói da II Guerra Mundial e aqui relembramos trecho da carta escrita pelo Sr. Antônio Martins de Santana Primo, seu pai, em 28/10/1944, conforme a mensagem 75132, de 15/4/2013, publicada neste Mural:
"..., não queiras ter maus pensamentos e jamais haja em tua pessoa o desespero.
Seja também calmo. Porque todos nós temos que morrer um dia; logo, é desnecessário e mesmo indecente o desespero.
Muitos se enganam com a morte.
Ela não causa assombro a ninguém, porém enobrece a muitos. Se for preciso, morre em honra da Pátria e viverás eternamente. A tua lembrança ficará sempre conosco.
Um conselho: conserve sempre a tua fé em Deus e jamais a deixe seduzir por outrem. Todos nós estamos indo bem graças a Deus..."

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Mensagem N°83655
De: Ministério Público de Minas Gerais Data: Sexta 9/11/2018 15:07:07
Cidade: BH

Favor retificar a informação:

Onde está escrito: "De acordo com a Promotoria de Justiça de Janaúba, o atual prefeito de Verdelândia, quando da sua gestão entre os anos de 2012 e 2016, nomeou duas irmãs e um irmão para os cargos de secretários municipais..."
O correto é: "De acordo com a Promotoria de Justiça de Janaúba, o atual prefeito de Verdelândia, quando da sua primeira gestão, até 2012, nomeou duas irmãs e um irmão para os cargos de secretários municipais...

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Mensagem N°83654
De: Ministério Público de Minas Gerais Data: Sexta 9/11/2018 14:28:08
Cidade: BH

Prefeito de Verdelândia é condenado à perda do cargo por prática de nepotismo - O prefeito de Verdelândia, município pertencente à comarca de Janaúba, na Região Norte de Minas Gerais, foi condenado à perda do cargo depois que o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Janaúba, propôs uma Ação Civil Pública (ACP) por ato de improbidade administrativa contra o prefeito. Ele é acusado de nomear três irmãos nos cargos de secretários municipais.
Para a Promotoria de Justiça de Janaúba, a perda do mandato eletivo do atual prefeito de Verdelândia, que está no segundo mandato, decorre automaticamente da condenação judicial de suspensão dos direitos políticos em Ação de Improbidade Administrativa já transitada em julgado. Assim, caberá ao presidente da Câmara Municipal de Verdelândia declarar a perda do mandato, de forma vinculada, sem necessidade de qualquer votação dos seus membros. O MPMG acredita que a câmara municipal irá se pronunciar nos próximos dias.
Além da perda do cargo, o atual prefeito de Verdelândia foi condenado a pagar uma multa de aproximadamente R$ 70 mil.
No entendimento do MPMG, o vice-prefeito deverá assumir o cargo.
Entenda o caso
De acordo com a Promotoria de Justiça de Janaúba, o atual prefeito de Verdelândia, quando da sua gestão entre os anos de 2012 e 2016, nomeou duas irmãs e um irmão para os cargos de secretários municipais de Meio Ambiente, Obras Públicas e Governo.
Segundo o MPMG, o prefeito teria argumentado que a função do cargo de secretário seria de cunho eminentemente político. Com isso, o chefe do executivo municipal não precisaria seguir o que determina a Súmula Vinculante n.º 13 do STF. Entretanto, para a Promotoria de Justiça de Janaúba, ao nomear três parentes como secretários municipais o prefeito feriu os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, já que Verdelândia tem apenas sete secretários.
Para o MPMG, a nomeação para cargos em comissão ou funções comissionadas, quando beneficiam pessoas que têm parentesco, acabam por configurar a prática de nepotismo, se não houver a devida fundamentação ou justificativa fincada no interesse público.
Ainda conforme a Promotoria de Justiça de Janaúba, os irmãos do prefeito, ao que se sabe, não possuíam nenhum requisito especial para assumir os cargos, não trabalharam em outra prefeitura e também não tinham nenhum tipo de experiência em administração pública municipal.
Sentença
A sentença da Justiça de Janaúba, condenando o prefeito, já havia sido proferida em dezembro de 2013. Devido aos diversos recursos apresentados pelo réu, a ação chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), que confirmou a perda do cargo.

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