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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 16 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°82183
De: Estado de Minas Data: Segunda 13/2/2017 08:00:19
Cidade: Belo Horizonte

Criminosos armados invadem agências bancárias e assaltam lojas em Padre Paraíso – Luiz Ribeiro - Bandidos fortemente armados provocaram terror em Padre Paraiso, cidade com 18,9 mil habitantes no Vale do Jequitinhonha, na madrugada deste domingo. Conforme a Polícia Militar, um grupo de 15 indivíduos encapuzados, armados com fuzis e metralhadoras, atacaram duas lojas de eletrodomésticos e duas agências bancárias da cidade. De acordo com o tenente Frederico Alves Pinheiro, comandante do Pelotão da PM em Padre Paraíso, por volta de 3 horas, os homens armados chegaram ao Centro da cidade e deram tiros para o alto. Eles ocupavam três carros e três motos. Na sequência, eles se dividiram em três grupos. O primeiro invadiu duas lojas de eletrodomésticos, onde, supostamente, pensaram haver caixas eletrônicos, que não foram encontrados. Uma outra parte do bando atacou a agência do Bradesco. Mas o prédio tem um dispositivo de segurança, que foi acionado automaticamente e disparou, emitindo uma fumaça escura que impediu a ação dos criminosos. Um outro grupo armado invadiu a agência do Banco do Brasil de Padre Paraíso e, com a detonação de explosivos, abriu o cofre central do banco, levando todo dinheiro que encontrou. O valor roubado não foi informado. A explosão foi tão forte que destruiu vidros e paredes de alvenaria. Os criminosos fugiram sem deixar pistas. Horas depois, foram encontrados numa estrada vicinal de acesso ao distrito de Marambainha (município de Caraí, na mesma região), dois carros queimados (uma Ford Ranger e um Voyage), que teriam sido usados na ação criminosa e, logo em seguida, incendiados pelo bando na fuga. A PM montou cerco na região, mas até a tarde deste domingo, ninguém foi preso.

***

O Tempo - Grupo armado e encapuzado explode agência bancária em Padre Paraíso – Lisley Alvarenga - Moradores de Padre Paraíso, uma cidade com cerca de 20 mil habitantes no Vale do Jequitinhonha, viveram momentos de terror e medo na madrugada deste domingo (12). Bandidos encapuzados e fortemente armados com fuzis invadiram duas agências bancárias do município, explodiram o cofre de uma delas, e ainda arrombaram dois estabelecimentos comerciais. Para tentar impedir que alguém se aproximasse, eles ainda efetuaram diversos disparos e fecharam as principais vias da cidade. Toda ação dos criminosos, iniciada por volta das 3h30 da madrugada, durou 30 minutos. "Eram cerca de 15 homens. Eles se dividiram em grupo e, simultaneamente, efetuaram vários roubos a estabelecimentos da cidade. Um grupo foi até a agência do Bradesco, quebrou os vidros da frente do local e arrombaram a porta de acesso principal. Porém, eles não conseguiram detonar o artefato explosivo, porque agência possui um sistema de segurança que, quando acionado, expele fumaça intensa e densa no ambiente", explicou o tenente Frederico Alves Pinheiro, do 3º Pelotão da 14ª Cia Independente de Padre Paraíso. Enquanto isso, outro grupo roubava uma agência do Banco do Brasil. Segundo o tenente, eles arrombaram a porta de acesso, quebraram os vidros da frente da agência e foram até o cofre central. "Nesse caso, eles conseguiram explodir o cofre agência, que ficou completamente destruída e teve sua estrutura comprometida", acrescentou tenente. Conforme a PM, o gerente da agência não soube precisar a quantia levada pelos criminosos, porque várias notas foram queimaram durante a explosão. Os bandidos ainda arrombaram um estabelecimento de conserto e venda de aparelhos celulares, entretanto, nada foi levado do local. "Acreditamos que eles pensavam que havia um caixa eletrônico dentro do estabelecimento. Quando viram que não havia, foram até outra loja, quebraram os vidros, mas não conseguiram arrombar o estabelecimento", explicou o tenente. Logo após a série de roubos, o grupo fugiu em três veículos, escoltados por mais duas motocicletas. Dois desses carros foram encontrados queimados horas depois. A polícia fez um cerco na região e continua fazendo o rastreamento dos bandidos, mas até agora ninguém foi preso.

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Hoje em Dia - Polícia procura por criminosos que explodiram agências bancárias em Padre Paraíso - Gabriela Sales - As polícias Civil e Militar da região do Vale do Jequitinhonha procuram por criminosos suspeitos de explodirem duas agências bancárias em Padre Paraíso. O crime ocorreu na madrugada deste domingo (12). Câmeras do circuito interno de segurança dos bancos registraram os suspeitos armados de fuzil e encapuzados instalarem explosivos nos caixas eletrônicos. De acordo com a PM, o ataque aos estabelecimentos bancários foi feito simultaneamente. Enquanto um grupo tacava o Banco do Brasil, outro invadiu a agência do Bradesco. Na ação, as duas agências ficaram destruídas. Antes de deixarem a cidade, os suspeitos chegaram a arrombar uma loja de venda de aparelhos celulares, mas nada foi levado. A polícia ainda não tem pistas dos suspeitos. A quantia levada pelos criminosos das duas agências bancárias não foi revelada.

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Mensagem N°82182
De: Petrônio Braz Data: Domingo 12/2/2017 09:11:05
Cidade: Montes Claros/MG

A lenda do Pequizeiro

Machado de Assis nos ensinou que “dá certo gosto deitar ao papel coisas que querem sair da cabeça, por via da memória ou da reflexão”, mas o mesmo Machado afirmou que “se a pessoa pega a escrever, não há papel que baste”, mas gosto de escrever.
Seria o umbuzeiro “a árvore sagrada do sertão” no dizer insuspeito de Euclides da Cunha? Cuido que não. A árvore sagrado do sertão é o pequizeiro (Caryocar brasiliense).
Não há dúvidas de que o umbuzeiro (Spondias tuberosa), que vegeta em terrenos mais férteis, resiste bem às “secas duradouras, sustentando-se nas quadras miseráveis mercê da energia vital que economiza nas estações benéficas das reservas guardadas em grande cópia nas raízes” (leia-se em grande quantidade nas raízes), mas o pequizeiro integra com abundância o conjunto das árvores frutíferas do cerrado, com um grande leque de utilidades.
Quando ainda isolado era o sertão, a gordura de seus frutos era utilizada para fabricar sabão com decoada, coisas que vi na infância e na adolescência. Hoje, com o encurtamento das distâncias, ele, no período da safra (novembro a fevereiro), é alimento e produtor de riquezas, gerador de rendas. A preservação do pequizeiro já virou símbolo da luta contra a devastação do cerrado.
O silvícola brasileiro, na riqueza de sua cultura bárbara, na busca da origem das coisas que o cercam, criou a lenda do pequizeiro, que Marieta Teles Machado nos conta (Os Frutos Dourados do Pequizeiro, Editora UCG, 1986).
O guerreiro Maluá encantou-se com a beleza da índia Tainá-racan e casou-se com ela, prometendo amá-la enquanto vida tivesse. O tempo passou e eles não perceberam “quantas vezes a lua viajou pela arcada azul do céu, quantas vezes o sol veio e se escondeu na sua casa do horizonte”, sem que tivessem um filho. Passados três anos, em uma noite ela perguntou ao guerreiro: “Onde está nosso filho que Cananxiué não quer mandar?” Maluá alisou com carinho o ventre da formosa esposa. "E o nosso filho não vem", murmurou. “Um vento forte perpassou pela floresta. Uma nuvem escura cobriu a lua, que não mais tornava de prata as águas mansas do rio. Trovões reboaram ao longe”. Maluá envolveu Tainá-racan nos braços e amou-a. "Nosso filho virá, sim. Cananxiué no-lo mandará".
Quando os ipês floriram nasceu Uadi, o Arco-Iris, um lindo garotinho. Mas Uadi era filho de Cananxiué e ele o veio buscar na forma de Andrerura, a arara vermelha, e o levou para os céus preso em suas garras.
”Tainá-racan encostou a fronte na terra, onde pouco antes pisavam os pezinhos encantados de Uadi. Chorou. Chorou. Chorou três dias e três noites. Então, Cananxiué se apiedou dela. Baixou à terra e disse: "Das tuas lágrimas nascerá uma planta que se transformará numa árvore copada. Ela dará flores cheirosas que os veados, as capivaras e os lobos virão comer nas noites de luar. Depois, nascerão frutos. Dentro da casca verde, os frutos serão dourados como os cabelos de Uadi. Mas a semente será cheia de espinhos, como os espinhos da dor de teu coração de mãe. Seu aroma será tão tentador e inesquecível que aquele que provar do fruto e gostar, amá-lo-á para jamais o esquecer. Como também amará a terra que o produziu. Todos os anos, encherei, generosamente, sua copa de frutos, que os galhos se curvarão com a fartura. Ele se espalhará pelos campos, irá para a mesa dos pobres e dos ricos Quem estiver longe e não puder comê-lo sentirá uma saudade doida de seu aroma. Nenhum sabor o substituirá. Ele há de dourar todos os alimentos com que se misturar e, na mesa em que estiver, seu odor predominará sobre todos. Ele há de dourar também os licores, para a alegria da alma".
Tainá-racan sorriu. E o pequizeiro começou a brotar.

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Mensagem N°82181
De: Manoel Hygino Data: Sábado 11/2/2017 09:11:37
Cidade: Belo Horizonte

A trágica profecia

Manoel Hygino

A humanidade, data vênia, encontra-se novamente diante de um desafio terrível. Os crimes se transformaram em rotina, que engolimos diariamente como se comprimidos para dores físicas.
Sobretudo no Oriente Médio, com ênfase na Síria, matam-se seres humanos como se ratos fossem. Eleva-se a mais de 250 mil o número de pessoas executadas na guerra fratricida, enquanto 130 mil outras estão presas pelas forças de segurança – Segurança? Pergunto. Milhões dessas pessoas buscam refúgio no exterior, inclusive no Brasil, onde aliás, uma expressiva colônia sírio-libanesa se encontra radicada.
Em nosso país, contudo, há 564 mil mandados de prisão em aberto, sendo praticamente 50 mil em Minas, o segundo Estado nesse rol, conforme balanço do Departamento Penitenciário Nacional, publicado em 2014. Agora é maior a cifra, certamente.
Não estamos brincando com malfeitores quaisquer. Deste modo, quando houve a rebelião em Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, colheram-se números e fatos espantosos. Laudo das mortes então ocorridas, divulgado pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), revelou um quadro aterrorizador: quinze decapitados e mais mortos por degola, perfurações ou sangramento até o óbito; três queimados vivos, segundo os peritos.
A Polícia Civil daquele Estado identificou 109 presos, autuados em flagrante por crimes de associação criminosa, resistência, motim, apologia ao crime e dano qualificado, tráfico de drogas e posse irregular de arma de fogo. As cenas, por tão medonhas, sequer foram transmitidas por televisão.
Aqui, esta semana, o Conselho de Criminologia e Política Criminal de Minas e o Conselho Penitenciário de Minas Gerais propuseram medidas para tentar reduzir a superlotação carcerária, inclusive amainar a mentalidade encarceradora que não produziu resultados efetivos para garantia da segurança pública. “Pelo contrário, o que vemos é um aumento do número de presos em todo o país e uma escalada da violência”, disse o desembargador Alexandre Victor de Carvalho, presidente do primeiro colegiado e integrante da 6ª Câmara Criminal do TJMG. Para o magistrado, a diminuição do número de presos provisórios, que muitas vezes cumprem penas superiores à condenação imposta ao final do julgamento, é fundamental para reduzir o “funil do sistema penitenciário, cuja construção de presídios não segue o ritmo do encarceramento”.
No Espírito Santo, a situação é dramática, um quadro de guerra civil não declarada, a despeito de esforços conjugados, contando agora com presença efetiva das Forças Armadas e da Força Nacional. Parece que, pela primeira vez em nossa crônica, as mulheres de policiais militares os impedem de cumprir os deveres pelos quais são pagos pelos cidadãos, que não recebem a contrapartida de serviços a que têm direito. Seguem?
De modo geral, no entanto, o que ora acontece no país não constitui surpresa e a responsabilidade ou culpa vem de longe. Não faltaram avisos sobre a tragédia a que se vai assistindo. Em 1982, um montes-clarense pronunciou uma frase de única linha, que se tornou uma espécie de profecia que se cumpre neste ano de 2017, após 35 anos proferida. Disse Darcy Ribeiro: “Se os governantes não construírem escolas, em 20 anos faltará dinheiro para construir presídios”.

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Mensagem N°82180
De: Jose Ponciano Neto Data: Sexta 10/2/2017 12:07:13
Cidade: Montes Claros-MG

A Barragem da Copasa em Juramento-MG do dia 01/02 até a presente data, subiu seu nível apenas 54 centímetros. Corresponde 3,0 % da capacidade.

Volume total disponível hoje 10/02 = 34,91 %

Total de chuva nas Bacias Hidrográficas dos mananciais da região: 133,8 milímetros.

Apesar das cheias nos Rios, tem chovido bem menos que em Montes Claros.

A situação é de economizar.

Em breve o boletim completo.

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Mensagem N°82179
De: Manoel Hygino Data: Sexta 10/2/2017 09:29:10
Cidade: Belo Horizonte

O cidadão deve ajudar

Manoel Hygino

Há, juntando as peças, uma rebelião dispersa no país. De um lado, causada pelos irreversíveis resultados, sempre crescentes, da má utilização dos recursos públicos, objeto de três anos de incessantes operações desenvolvidas no âmago da administração. Muito já se descobriu, algo já se revelou, mas imensamente falta apurar e divulgar para que não mais se aventure por caminhos desonestos. Constitui uma quimera, mas na qual se terá de insistir para salvar a nação, próspera e feliz, que gerações sonharam e pela qual lutaram.
Há, também, o super caso do sistema penitenciário, que recentemente eclodiu em vários estados. É um verdadeiro desafio à autoridade e problema até então restrito aos que verdadeiramente se interessam no sistema pela ordem no país. Há muitos milhares de pessoas presas em infectas prisões, mas existem cerca de seiscentas mil outras aguardando julgamento.
Grande parte dos que protestam diante de elevados impostos diante das câmaras e microfones, entretanto, não contribuem efetivamente para o erário. Vivemos uma época de recessão, de desemprego lastimável, de falta de oportunidades de trabalho e, como sempre, de baixos salários. Enquanto isso, evoluem rapidamente as demandas, principalmente no campo da saúde e da educação, s em nos referirmos à habitação, ao saneamento básico e à segurança pública.
Não citamos, de propósito, o transporte. Se nas regiões interioranas faltam coletivos para levar as crianças e adolescentes até as escolas, onde elas existam, nas grandes cidades se repete a destruição sistemática e criminosa de coletivos.
Com pistas de rolamento degradadas nos bairros e vilas mais distantes, o deslocamento é lento e os veículos mais padecem, e, em consequência, seus usuários. Se os seus concessionários ganham fortunas com se apregoa, que se cuide de manter as tarifas dentro dos limites adequados à bolsa popular, fazendo-se conferência ou investigação nas contas dos empresários. É perfeitamente compreensível e democrático.
Mas não se admitirá que as frotas sejam alvo da sanha de irresponsáveis que, por múltiplos motivos, ateiam fogo aos veículos, em detrimento do cidadão e do sistema. Trata-se, como repetidamente se demonstra, de atentados perpetrados por vândalos que atuam à guisa de vingança por ações de agentes da lei contras criminosos.
Esse tipo de comportamento, em alguns casos, se dá por ordem de chefões confinados nas penitenciárias, como prova de seu poder e força, mesmo trancafiados. Foi assim em Manaus, em Mauá, em Natal, obrigando a Polícia Militar a restabelecer o trânsito e a paz em torno das grandes cidades, em Belo Horizonte, por exemplo.
Os números de veículos atingidos pela fúria de malfeitores, alguns “de menor”, impressionam e exigem atenção, embora se convenha ser dificultoso localizar onde se registrará o próximo ato delituoso. A população terá de denunciar, o que souber, porque afinal é a beneficiária e a sofrida vítima da delinquência.

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Mensagem N°82177
De: Eduardo Almeida Reis Data: Quinta 9/2/2017 11:37:24
Cidade: Juiz de Fora

Brasil

Eduardo Almeida Reis

Os temporais do final do ano passado evitaram grande parte do Nordeste proporcionando nova “maior seca dos últimos 50 anos”. Ora, a letra de “Paraíba”, música de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, é de 1952: “Quando a lama virou pedra/ E mandacaru secou,/ Quando a ribaçã de sede/ Bateu asa e voou”, tem 65 anos. Antes dela, muitas outras “maiores secas” despacharam milhares e milhares de nordestinos para o Sudeste. Como seria impossível fazer uma triagem, junto com um Nêumanne e um Moacir Japiassu recebemos a figura abjeta de Luiz Inácio.
Acabo de confirmar que ribaçã ou avoante é pomba campestre, que ocorre das Antilhas à Terra do Fogo, com distribuição isolada em todo o Brasil. Só no Houaiss há 22 sinônimos, entre os quais ribação, motivo pelo qual aparece em diversas versões da letra de “Paraíba”. Em certos períodos representa uma importante fonte de alimentação para populações locais do Nordeste.
As últimas grandes secas fizeram que o substantivo masculino pipeiro, “indivíduo que faz pipas”, ganhasse o significado de “indivíduo que transporta e vende água em caminhão-pipa”, como vemos nas matérias televisivas.
Desde o final da década de 60 visitei várias vezes o norte de Minas, onde o problema da seca também é seriíssimo. A primeira coisa que os fazendeiros fazem, quando visitados, é mostrar suas reservas de água – cisternas, poços artesianos, açudes. Certa feita, pela indicação que me passaram, era preciso atravessar um rio para chegar a determinada fazenda. A estrada cortava o rio num trecho de vau, isto é, local raso por onde se pode passar a pé, a cavalo ou com um veículo normal.
Realmente alcancei a fazenda, mas não vi rio pelo caminho com ou sem vau. Perguntei ao fazendeiro e ele explicou que um vizinho, rio acima, plantara feijão irrigado com a água do tal rio, que sumiu do mapa. Estive comprando imensa fazenda cortada pelo Rio Verde Grande, onde nadei em condições curiosas: um braço para nadar e a outra mão ocupada na proteção dos países baixos contra mordidas de pirambebas, um tipo de piranha que existe por lá. Pois muito bem: dia desses (escrevo em dezembro) vi na tevê que o Verde Grande secou.
Os solos calcários são férteis, mas falta água. Na primeira ida ao norte mineiro, acho que em 1965, viajei quilômetros beirando postes de aroeira recém-cortados e alinhados para embarque ferroviário. Existem diversas aroeiras, desde arbustos até árvores grandes. As aroeiras cortadas como postes e moirões sempre disputaram com a braúna o pódio das melhores madeiras para chão. Rareando, foram substituídas pelos postes e moirões de eucalipto autoclavado, que tomaram conta do Brasil.
Populações urbanas geralmente acham que água e lixo são problemas dos outros, das autoridades incumbidas de providenciar água tratada e dar sumiço no lixo doméstico embalado em sacos plásticos empilhados nas calçadas. Tratamento de esgotos também nos parece coisa de europeu ou de americano, sei lá. Basta ao brasileiro urbano saber que o esgoto de sua casa, ou do seu edifício, é recolhido por uma rede de tubos para ser despejado em “qualquer lugar”. Sem tratamento, passa a ser problema dos outros.
Só na roça descobrimos que água, lixo e esgotos são problemas nossos e de mais ninguém. A partir daí, na dependência do tamanho da empresa rural, dos investimentos e da tecnologia, certos resíduos podem até gerar energia para ser injetada da rede.
Trabalhei numa usina de açúcar que tinha imensa plantação particular de cana cortada na munheca e transportada em caminhões a gasolina. Cada caminhão fazia em média cinco viagens por dia, quatro de cana e uma transportando lenha. Isso mesmo que deu para entender: lenha, madeira mais ou menos fragmentada usada como combustível. E não foi há mil anos.
Hoje, lenha, caminhão a gasolina e corte na munheca produziriam açúcar muito mais caro do que as joias compradas por ilustre advogada casada com ilustre ex-governador do Rio. O adjetivo ilustre também significa “conhecido, que adquiriu celebridade, famoso” – caso dos maiores ladrões dos dinheiros públicos.
Voltando à tal usina, me lembro de que pequeno desvio na tubulação transformava a empresa numa das maiores produtoras de cachaça do Brasil. Aguardente embarcada à noite em caminhões-tanques para distribuição pelo país grande e bobo.
Dois fiscais do finado Instituto do Açúcar e do Álcool descobriram a tramoia e ameaçaram prender todo mundo, mas foram amaciados pelo pouquíssimo dinheiro que havia em caixa e se retiraram com o seguinte conselho: “Não repitam isso! Não é cachaça, é veneno. Vocês matam o Brasil inteiro...”.

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Mensagem N°82176
De: Prefeitura Data: Quarta 8/2/2017 09:30:10
Cidade: M. Claros

Unimontes condecora o poeta João Aroldo Pereira com o Título Doutor Honoris causa pela sua contribuição à cultura, à arte e à educação - A Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), em nome do Reitor e Presidente do Conselho Universitário (CONSU) da instituição superior de ensino, professor João dos Reis Canela, concedeu, em Sessão Plenária do dia 30 de novembro de 2016, o Título de Doutor Honoris causa ao poeta norte-mineiro João Aroldo Pereira.
Para condecorar o artista com a homenagem, a Unimontes apreciou o reconhecimento regional e nacional dos trabalhos literários do poeta, sendo objetos de estudos e pesquisa acadêmicos, o exitoso trabalho desenvolvido por ele como coordenador e idealizador do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético, evento que possui notória repercussão nacional, o trabalho que o poeta desenvolve junto aos alunos de escolas municipais tendo como objetivo estimular a sensibilidade e a dedicação à prática constante da leitura da poesia e a sua inestimável trajetória de defensor da educação, da arte e da cultura brasileira.
João Aroldo Pereira ficou muito lisonjeado com o título: ”É um bem imaterial que nos satisfaz como ser humano, um reconhecimento pela minha luta no campo cultural de Montes Claros e do Brasil”
O Título Doutor Honoris causa, em português “por causa da honra”, é concedido a pessoas que tenham se destacado a uma determinada área (artes, ciências, filosofia, promoção da paz, etc), prestando um valioso serviço ao país e à sociedade.

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Mensagem N°82175
De: Helder Veloso Reis Data: Terça 7/2/2017 14:33:51
Cidade: MONTES CLAROS  País: Brasil

Viaturas do COPE - Comando de Operações Especiais (BH) marcam presença frente ao velório do agente penitenciário Osni Oliveira, assassinado ontem em Janaúba. Será um aviso ? Enterro ocorrerá nesta tarde em Montes Claros-MG.

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Mensagem N°82174
De: Renato Alencar Data: Quarta 8/2/2017 02:28:35
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Há 30 minutos, chove muito forte próximo Prefeitura de Montes Claros. Preocupa, pois já deve estar provocando estragos.

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Mensagem N°82173
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Terça 7/2/2017 11:35:20
Cidade: Brasília  País: Brasil

Para os que são chegados a uma pesquisa em arquitetura, vai aqui uma sugestão para pesquisa: quais igrejas católicas são idênticas à catedral de Montes Claros? Tenho andado pela internet e observado muitas igrejas parecidíssimas. Bem interessante!

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Mensagem N°82172
De: Manoel Hygino Data: Terça 7/2/2017 08:29:18
Cidade: Belo Horizonte

Anchieta vê Afonso Pena

Manoel Hygino

Conhecem-se cidades, percorrem-se ruas e avenidas, passeia-se por praças que receberam nomes de pessoas ilustres, mas não se cuida de saber quem foram elas. É típico do brasileiro, que mais se interessa por descobrir quem foram os homenageados com a denominação, com a toponímia viária, quando se encontra em Paris, Roma, Londres ou Washington.
Atenho-me ao fato, ao transpor a principal avenida de Belo Horizonte, a Afonso Pena, nome de monarquista convicto, amigo do imperador, solidário com Ouro Preto, conselheiro de Pedro II e preso na proclamação da República. Afonso Pena não abdicou de ideias, foi solidário com o detido, mas teve o bom senso de aceitar o novo regime ao constatar que nada mais podia fazer. Como afirmou João Camilo, o historiador, “trouxe a sua experiência do Império, a sua capacidade de trabalho, seus conhecimentos de problemas econômicos e administrativos para a vida republicana”. Tornou-se um grande líder e os jovens republicanos o aceitaram. Minas conseguiu tirar partido da nova situação, em lugar de cair no caos e na anarquia”. Foi o primeiro mineiro a governar a República.
O prestigioso advogado José Anchieta da Silva, que tem escritório em elegante mansão da avenida Afonso Pena, cita – como motivo de orgulho – o fato de Afonso Pena ter sido duas vezes criador da primeira Faculdade de Direito em Minas Gerais.
Lembra o grande mineiro (cuja assinatura é com dois ffs e dois nns, como consta de registro), nasceu também em Santa Bárbara do Mato Dentro, em 30 de novembro de 1847. Aos dez anos, foi levado ao Caraça. Aos treze, recebeu um certificado da direção do estabelecimento, registrando que frequentara as aulas de francês, inglês, geografia, história, matemática, aritmética, álgebra e geometria, retórica e filosofia, “com aplicação constante e tão notável proveito, que nos exames de todas as ditas faculdades foi aprovado plenamente com louvor”.
Desde criança, defendera os escravos. Naquelas paragens, por sugestão sua, ficou estabelecido que as escravas grávidas, a partir do sexto mês, não faziam senão cozinhar e lavar roupa. Transferindo-se a São Paulo, estudou na já famosa Faculdade de Direito, sendo seus colegas Crispim Jacques Bias Fortes, Francisco de Assis Tavares, Tomé Pires de Ávila e Rui Barbosa.
Convidado a lecionar na faculdade, recusou e voltou para Minas, iniciando carreira em Santa Bárbara e Barbacena. Eleito deputado provincial, depois deputado geral ou federal, por vários mandatos. Aos 35 anos, foi nomeado ministro da Guerra, ainda na monarquia. Em seguida esteve à frente do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, passou pelo Ministério do Interior e Justiça e assinou a “Lei dos Sexagenários”. Em 1888, com Rui Barbosa, compôs comissão para elaborar o Código Civil.
Com a República, voltou a Minas, pensando abandonar a política, o que não ocorreu. Eleito para a presidência do Estado, em chapa única, governou acima dos partidos, como salienta José de Anchieta, conduziu o processo de transferência da capital para Belo Horizonte. Alçou à chefia da Nação, contando com a colaboração de uma plêiade de grandes brasileiros. Agora denomina a principal avenida da capital que ajudou a criar.

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Mensagem N°82171
De: Hernani Data: Terça 7/2/2017 09:24:25
Cidade: Brasília DF

Ainda sobre a visita da ministra Cármen Lúcia ao pai, de 98 anos, em Espinosa, no último fim de semana. Hoje, é o Estadão que relata e destaca a singeleza de conduta da presidente do Supremo Tribunal Federal, em contraste com o que se vê pelo país afora, e sei que País se escreve com P maiúsculo:


"Cármen Lúcia na estrada - Em visita ao pai em Minas, presidente do Supremo Tribunal Federal aluga carro popular e compra coxinha e pirulito - LEONARDO AUGUSTO - BELO HORIZONTE - Nada de aeronaves ou carros oficiais. A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, desembarcou discretamente no norte de Minas para visitar parentes no fim de semana passado. Usou avião de carreira, alugou veículo popular no aeroporto de Montes Claros, comeu coxinha e chupou pirulito no trajeto até Espinosa, cidade de 35 mil habitantes onde mora seu pai, Florival Rocha, de 98 anos.
A passagem da ministra por Minas foi registrada em fotos publicadas nas redes sociais. Na chegada ao aeroporto de Montes Claros, na sexta-feira, 3, foi parada para selfies. A diária do veículo popular que Cármen Lúcia alugou para ir até Espinosa, a 230 quilômetros de Montes Claro, custa R$ 115.
No trajeto até a cidade dos pais, a ministra fez parada para lanche em Porteirinha, a 170 quilômetros de Montes Claros. Cármen Lúcia comeu coxinha no bar do Osvaldo, no centro da cidade. A ministra foi atendida por Célia de Castro Brito, de 24 anos. “Não a reconheci. Depois, uma mulher chegou aqui perguntando se a ministra tinha comido na lanchonete. Aí, entrei em um grupo de WhatsApp e vi que a pessoa que eu tinha atendido era ela”, disse Célia. “É gente muito boa.”
Na saída, conforme a atendente, Cármen Lúcia também comprou pirulitos.
Simples. Nascida em Montes Claros, Cármen Lúcia é conhecida pela simplicidade. Solteira e sem filhos, a ministra usa imóvel funcional em Brasília e carro próprio para ir ao trabalho. Em Belo Horizonte, onde tem apartamento, durante as eleições municipais do ano passado, chegou de táxi, sozinha, para votar em uma escola do bairro Santo Agostinho, na região centro-sul da cidade.
Quando está em Belo Horizonte, Cármen Lúcia também vai à padaria e, nas palestras que faz, costuma relatar casos em que, ao fazer deslocamentos de táxi, ouve dos motoristas, que às vezes não a reconhecem, comentários sobre o STF e sua própria atuação como ministra. Cármen Lúcia afirma nunca se identificar para o condutor."

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Mensagem N°82170
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 6/2/2017 23:53:28
Cidade: Montes Claros - MG

Agente Penitenciário alvejado e morto em Janaúba. O agente penitenciário de nome Osni, mas, conhecido como “Niba” foi morto hoje 06/02 por volta das 18:30 perto de um hospital em Janaúba-Mg. Segundo as testemunhas a motivação do crime é desconhecida. O agente foi atingido com vários tiros por arma de fogo quando, iria - ou voltava- do presídio, ele tinha uma demanda escoltar um detento hospitalizado. Não se sabe se o detento é o oitavo assaltante que sobreviveu durante um confronto entre a Policia Civil em Mato Verde. A população de Janaúba está horrorizada com tanto assassinatos na cidade. Toda semana tem um, e nada consegue conter a violência local. Só este ano (2017) foram seis assassinatos violentos.

***

O Tempo - Mata agente penitenciário, troca tiros com a PM e é morto em Janaúba – Fernanda Viegas - Um jovem de 22 anos, suspeito de ter assassinar um agente penitenciário, foi morto em uma troca de tiros com a Polícia Militar (PM), na madrugada desta terça-feira (7), em Janaúba, na região Norte de Minas Gerais. Segundo a PM, por volta das 19h30 dessa segunda-feira (6), o agente penitenciário, de 42 anos, estava indo para um hospital, para atuar na escolta de um preso, quando dois homens, em uma moto, passaram pela avenida Pedro Alvares Cabral, no bairro Veredas, e atiraram contra ele, acertando a cabeça. A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Os policias identificaram os suspeitos e realizaram um cerco. Quando a dupla foi vista, foi iniciado um rastreamento, quando o condutor perdeu o controle. Os homens abandonaram a motocicleta e fugiram por um matagal. Devido a falta de iluminação, os policiais não conseguiram alcançar os suspeitos. A moto foi apreendida e foi descoberto que ela está no nome da mulher de um dos dois suspeitos do homicídio. Embaixo do banco do veículo, os policiais encontraram o documento do veículo, R$ 25 em dinheiro e um cartão de crédito. Mais tarde, por volta das 0h15, os militares em rastreamento se depararam com um jovem de 22 anos, na rua São Mateus, no bairro São Lucas, próximo a casa dele. Quando ele viu os policiais, colocou uma das mãos na cintura, correu para o quintal da residência, sacou uma arma e atirou contra os policiais> os militares revidaram e acertaram o jovem. Ele foi socorrido para uma unidade de saúde e acabou falecendo durante uma cirurgia. A arma foi apreendida. O outro homem, suspeito de matar o agente, ainda não foi encontrado.

***

Hoje em Dia - Agente penitenciário é executado a caminho do trabalho em Januária, no Norte de Minas - Gabriela Sales - A Polícia Civil investiga a morte de um agente penitenciário, quando seguia para o trabalho em Januária, no Norte de Minas. O crime ocorreu na noite dessa segunda-feira (6) e ainda não há informações a respeito da motivação do crime. O agente estava a pé e foi atingido por um tiro na região de trás da cabeça. Segundo a Polícia Militar, testemunhas que passavam pelo local contaram aos militares que ouviram barulhos de tiros e perceberam que dois homens fugiram em uma motocicleta. A polícia informou que depois de atirarem contra o agente penitenciário, os criminosos efetuaram um tiro na guarita do presídio. Ninguém ficou ferido. Durante rastreamento, a polícia localizou uma motocicleta abandonada em um matagal, que pode ter sido utilizada no crime. Embaixo do banco, foram encontrados o documento do veículo e um cartão bancário. Em nota, a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) informou que o agente Osni Oliveira Santos, de 43 anos, ia assumir o plantão no presídio e estava uniformizado quando foi morto. Ele era contratado e trabalhava no sistema prisional desde 2009, em Janaúba. A Seap esclareceu ainda que o motivo e as circunstâncias da morte serão investigados pela Polícia Civil. O corpo do agente está sendo velado em Montes Claros e será enterrado no fim da tarde desta terça.

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Mensagem N°82169
De: Defesa Civil Data: Segunda 6/2/2017 17:02:15
Cidade: Montes Claros

a Defesa Civil de Montes Claros, Informa que estão programados para o dia 08/02/17 (quarta-feira) dois desmontes de rocha na mineração de calcário da LafargeHolcim. Tais detonações serão realizadas na Mina Boa Vista e na Expansão Boa Vista. Horários programados para as detonações: 12h:00min e 16h:20min.

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Mensagem N°82168
De: Justino Data: Segunda 6/2/2017 10:36:23
Cidade: M. Claros

06/02/17 - 10h07 - 87 anos, hoje, do célebre 6 de Fevereiro em M. Claros: "Naquele momento — eram precisamente 23 horas — partiu da casa do referido chefe político a primeira descarga de armas de fogo, enquanto as aclamações cessavam e via-se o dr. João Alves entrar em sua residência, gritando: -Não atirem! Não atirem! Há mulheres, há crianças... "

O tempo é o senhor dos homens. Vencidos os primeiros 87 anos do episódio que pôs Montes Claros nas manchetes nacionais por semanas, pouca gente se lembra do que aconteceu. Pouquíssimos sabem onde fica o local da fuzilaria: exatamente onde dormita o Automóvel Clube de Montes Claros. De lá, partiram os tiros - e saber quem tinha razão na refrega sangrenta é o que menos importa.

O trem com o vice-presidente da República tornou, de ré, a Belo Horizonte, tamanhas a emergência e a aflição daquela noite quente. Um enviado da República - que depois seria presidente do Supremo Tribunal Federal - foi despachado para M. Claros, à frente de tropas federais.

Dona Tiburtina, esposa do médico Dr. João Alves, benemérito de Montes Claros na terrível eclosão da gripe espanhola, dona Tiburtina virou personagem nacional e lenda, muita lenda, que prossegue até hoje.

Serenada, pacificada, M. Claros ainda viu um descendente do Dr. João Alves protagonizar episódio de repercussão nacional, como foi, por vezes, a marca dos seus filhos. Em 1968, o deputado Márcio Moreira Alves, na Câmara Federal, fez um discurso considerado ofensivo às Forças Armadas. Foi a senha e o estopim para que desabasse o Ato Institucional 5, o marco definitivo da última - e não última - ditadura. Assim vamos, de cambulhada.

Ó Montes Claros, capaz de gestos de imensa ternura - como as músicas Amo-te Muito e Eterna Lembrança, sem falar das ternas Canções de Coroação ("Vimos em nome do Dia, da Noite, dos Passarinhos/ da relva, dos ninhos, das Águas Claras da Fonte..."), mas disposta a recorrer às armas. Há, sim, uma Montes Claros profunda, adormecida, nunca morta. E que, ao ressurgir, no rebroto, trará de volta os seus melhores sentimentos, sem esquecer as lições e as muitas dores do passado.

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Mensagem N°82167
De: Jornalista Luiz Ribeiro Data: Segunda 6/2/2017 10:00:20
Cidade: Montes Claros - MG

6 de Fevereiro. Data importante para Montes Claros. Em 6 de fevereiro de 1930, esta cidade ganhou importância por conta do episódio aqui ocorrido, envolvendo o então vice-presidente da Republica Mello Viana e a Dona Tiburtina. O fato mereceu registros em todos os grandes jornais, como o "Jornal do Brasil", "O Globo" e "Correio da Manhã". Conferi isso há poucos anos nos arquivos das edições dos periódicos daquela época microfilmados no acervo da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. Lá está escrito: "Notícias que chegam da longingua Montes Claros", numa referência a distância entre Montes Claros e a então Capital da República, Rio de Janeiro.

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Mensagem N°82166
De: Geraldo Jr. Data: Segunda 6/2/2017 09:28:36
Cidade: Montes Claros/MG

A Ministra Carmem Lucia visita com certa assiduidade o norte de minas e seus familiares, como já registrado neste MURAL em 2014.

Mensagem N°77136 Data: Dom 2/3/2014 11:26:25

Estava eu, ainda a pouco, com minha moto adentrando um posto de combustível no anel rodoviário de Montes Claros quando deparei-me com a Ministra do Supremo Tribunal Federal, Carmem Lúcia, fui cumprimentá-la (...)

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Mensagem N°82165
De: Hernani Data: Segunda 6/2/2017 08:46:52
Cidade: Brasília DF

Já circulam por toda a imprensa brasileira as fotos da ministra Carmén Lúcia passando por Montes Claros para visitar o pai na cidade de origem da família, Espinosa, neste fim de semana. Presidente de um dos poderes da República, a ministra abriu mão das facilidades do cargo e viajou em avião de carreira até M. Claros, onde alugou um carro para seguir viagem. Hoje, o jornal O Globo faz o seguinte registro:

"Cármen Lúcia aluga carro e, no interior de Minas, faz um `pit-stop` para comer... coxinhas- POR ANCELMO GOIS - 06/02/2017 07:45
Cármen do Brasil - Esta foto circula nas redes. A ministra Cármen Lúcia, na sexta, parou na cidade mineira de Porteirinha para comer uma... coxinha (o que, para ela, é um banquete). Isto foi, segundo o relato, no meio do caminho entre ela pegar um voo comercial, descer em Montes Claros, alugar um carro e ir para Espinosa, onde mora a família."

Já o mineiro Estado de Minas disse o seguinte:

"Depois da homologação das delações dos executivos da Odebrecht e da escolha do novo relator da Lava-Jato, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, procurou descanso junto a familiares em Espinosa, no Norte de Minas. Ela foi fotografada nesta sexta-feira, quando fazia uma parada para um lanche, na cidade de Porteirinha.
A ministra foi assediada por alguns admiradores e demonstrou muita simpatia, parando para atender pedidos de fotos. Na lanchonete, bebeu um suco de laranja e comeu uma coxinha. Antes de sair, levou, para viagem, duas garrafas de suco de laranja.
A presidente do STF viajou em avião de carreira, de Brasília a Montes Claros, e de lá alugou um carro, percorrendo cerca de 290 quilômetros até o destino final, em Espinosa."

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Mensagem N°82164
De: Mariana Data: Domingo 5/2/2017 20:10:52
Cidade: M. Claros

Cena de domingo em M. Claros, no centro deserto, por volta das 3 horas da tarde.
Uma mãe e 3 filhas, a menor de 10 anos, sobem a pé a Rua Dr Veloso.
Acima do Asilo, são abordadas por rapaz de camisa vermelha, bermuda azul e bicicleta preta.
É um assaltante.
Ele exibe uma arma e exige os telefones. Três telefones lhe são entregues, sob ameaça da arma. O ladrão foge de bicicleta, sem pressa. Ao escapar, passa pela porta da delegacia da Polícia Federal, 2 quarteirões abaixo.
Em pânico, as meninas choram e pedem ajuda. Os vizinhos acodem. Ligam para a polícia. O telefone está permanentemente ocupado.
Vinte minutos depois, a ligação é recebida. Fazem anotações. Ninguém aparece para socorrer a mãe e as 3 filhas, na tarde modorrenta, no centro de M. Claros. Vítimas e vizinhos aguardam em vão.
Descobrem, todos, que estão, estamos, entregues à própria sorte.
A população foi desarmada, impedida de qualquer ato de defesa própria ou de outros, e a sanha dos assaltantes percorre as ruas. Nem a tarde de domingo escapa.

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Mensagem N°82163
De: Avilmar Data: Domingo 5/2/2017 18:03:58
Cidade: Francisco Sá

Titulo da notícia: Tempo esteve "fechado" ontem, mas chuva não desceu: esperança agora é de 112mm de chuva, até o próximo sábado, em M. Claros

hoje 05/02/2017 14hs Muita chuva forte e abundante neste momento em Francisco Sa, chuva para lavar a alma desta cidade tão árida nestes últimos dias.

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Mensagem N°82162
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 5/2/2017 11:36:57
Cidade: Montes Claros - MG

Acidente com vitima fatal na MG 308. Mais um acidente na MG-308 que liga Montes Claros-MG a Juramento - Itacambira-MG. O sinistro ocorreu nesta madrugada (05/02) no Km 22 próximos ao Trevo do Glaucilândia-MG envolvendo uma Moto Honda placa HMX 9586 e um Pálio cor vermelha placa OLX 4555. Os dois veículos colidiram frontalmente; a moto era conduzida o Sr. Neurivan Oliveira dos Santos (Neu) de 35 anos, o Palio conduzido por uma senhora identificada apenas por Cláudia que reside em Juramento. O motociclista “Neu” não resistiu aos ferimentos e veio a óbito no local a condutora do Pálio foi conduzida a um hospital de Montes claros, mas já recebeu alta.

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Mensagem N°82161
De: Manoel Hygino Data: Domingo 5/2/2017 09:44:00
Cidade: M. Claros

Como as francesas na guerra

Manoel Hygino

Chama a atenção dos cidadãos o uso de algemas em detenções durante operações policiais que se sucedem em todo o país, causando-lhes repulsa quando não veem necessidade. Cada caso é um caso; houve prisão coercitiva? O detido poderia esboçar ou tentar evadir-se ou agredir o agente da lei? Há muitos aspectos a serem considerados, e pode-se observar pelas imagens de televisão como os marqueteiros João Santana e Mônica Moura voltam as mãos para trás do corpo quando escoltados, simulando a coação que não sofriam.

Reinaldo Azevedo comentou, também, o caso das cabeças raspadas. “Não vibro ao ver Eike Batista de cabeça raspada. Ele não está condenado. A prisão dele é preventiva”. “Noto – entendo as alegações sanitárias para cortar cabelo e barba. Mas todo mundo sabe que não se trata disso. O que se busca mesmo é o ritual da humilhação, de sujeição”. “Essa exposição de cabeças raspadas de Eike, de Sérgio Cabral, de qualquer outro tem objetivo característico. Busca satisfazer a sede de vingança – porque ainda não é justiça – do povaréu”. “Aí, filho da mãe, agora tá careca, né?”.

Muitos podem ter opinião diversa ou contrária. O dr. Isaías Caldeira, juiz de direito da Comarca de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, pensa: “Trata-se de humilhação e aniquilamento do indivíduo, sinalizando a perda de poder sobre o próprio corpo, não se contentando os agentes públicos com a mera constrição de sua liberdade”.

Temos de pensar bem, medir ações, antes de tudo. A justiça virá, em algum tempo. Mas parece existir alguém a precipitar os acontecimentos. “Não se admitindo mais a tortura física, resta a alternativa da humilhação, que é a tortura psicológica, de modo que um prisioneiro, que sequer tem denúncia formal contra sua pessoa, já sofra esta pena antecipada, na forma de supressão de suas melenas, à força, como a dizer que sua individualidade ali já não conta e que ele não tem o mínimo arbítrio sobre si, enquanto sujeito à prisão”.

Trata-se de uma prática antiga, dependendo do país e da época. Nos Estados Unidos, raspava-se a cabeça do condenado para ir à cadeira elétrica, em determinadas circunstâncias. Aliás, o magistrado de minha terra também registra o fato, e eu cedo as linhas seguintes para repeti-lo: “A prática de raspar a cabeça do acusado ou suspeito não é nenhuma novidade, mas no Brasil é copiado do resto do mundo com atraso, até o que não presta. Quem não se lembra das mulheres francesas acusadas de terem mantido relações sexuais com os alemães, durante a ocupação nazista, e que tiveram suas cabeças raspadas em praça pública, enquanto o povo as hostilizava, no ano de 1944, com a França já libertada? A maioria apenas tivera simples contatos com os invasores, mas foi o suficiente para a execração pública, como se elas fossem colaboracionistas dos invasores”.

Por que?

Esse desejo de destruição do outro, física e moralmente, é descrito pela psicanálise como produto do inconsciente coletivo, assemelhando na prática a uma forma de punição e alívio às nossas culpas, sempre recaindo o castigo sobre o outro, imolado na fogueira pública, sob aplauso e esses desatinos.

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Mensagem N°82160
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 4/2/2017 11:19:03
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Assaltante ferido em Montes Claros.Por falta de segurança hospitais de Montes Claros recusaram a receber assaltante ferido. Ontem 04/02 de 20:00 até a madrugada de hoje, sob escolta de equipes do GETAP- Grupo de Escolta Tática Prisional de Janaúba, o assaltante que sobreviveu após a troca de tiros com a Polícia Civil no episódio de Mato Verde, chegou até Montes Claros para ser internado para tratamento.
Porém, nenhum hospital aceitou a internação; os agentes ficaram rodando com o perigoso assaltante e não obtiveram êxito. Informações que os hospitais HU e a Santa Casa consideraram o tratamento dos ferimentos de alta complexidade, além de correrem o risco de uma eventual tentativa de resgate ou até mesmo “queima de arquivo” por parte da organização criminosa a que assaltante pertence - ação que deixaria outros pacientes vulneráveis. Segundo Superintendente do HU
Com Laudo de Isenção dos hospitais os Agentes penitenciários retornaram à Janaúba com o assaltante a principio identificado como Wellington Goulart -35 anos- que recebeu vários tiros nas pernas e braços foi levado de volta onde continua internado
Nesta transferência frustrada envolveu mais de dez agentes e dois veículos.
O assaltante que tem mandato de prisão expedido na Bahia e São Paulo está sendo assistido por um advogado do Estado de São Paulo.
O “Trem” é complicado. Se Montes Claros não tem segurança… E Janaúba?

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Mensagem N°82159
De: Petrônio Braz Data: Sábado 4/2/2017 11:52:25
Cidade: Montes Claros/MG

O Estado e a Violência

A violência, provocada ou não pelo crime organizado, é uma consequência direta da diminuição do poder do Estado em face do cidadão.
A Constituição brasileira de 1988, a chamada Constituição Cidadã, fundamentada na defesa do cidadão contra o Estado, ou melhor, contra o Regime Militar implantado em 1964, deu ao cidadão direitos sem deveres expressamente definidos.
A violência deixou de ser um fato social localizado nos grandes centros. Não existe mais cidade ou campo, vida urbana ou rural imune às suas consequências. A falta de segurança transformou a população ordeira e laboriosa em refém dos criminosos, em todo o território nacional, situação nascida, em parte, por mais absurdo que pareça, do desar¬mamento da sociedade civil obstaculando a autodefesa.
O direito à vida, o maior bem de todo cidadão, o legítimo e ainda legal direito à autodefesa, não pode mais ser exercitado pelo cidadão comum, que foi desarmado em benefício de uma suposta paz social. O porte-de-arma é deferido ao policial (civil ou militar) e ao bandido.
Não é através de algumas poucas armas, furtadas ou tomadas por bandidos de civis honestos, que eles se armam. Eles são armados por outros meios, que todos sabem, mas fingem ignorar.
A Constituição garante, como direito de todos os brasileiros, a vida e a propriedade; contudo, o Estado está impotente para a garantia desses direitos. A simples afirmação, tendente a justificar o injustificável, de que o Estado, em passadas administrações, relegou a lugar secundário a segurança pública, não atende aos interesses maiores da sociedade.
A criminalidade é, antes de tudo, fruto do descaso pela educação; é produto do desrespeito ao cidadão honesto, impossibilitado do exercício natural da legítima defesa, em presença da ausência do Estado; nasceu da crise de autoridade, implantada pelo despreparo ou pela irresponsabilidade dos governantes; vigora em presença da corrupção pública, que mina os conceitos de cidadania; alimenta-se do exemplo diariamente exibido pelos meios de comunicação, especialmente pela televisão, que está se constituindo em escola de criminalidade, não só pelos filmes de violência que exibe, mas também pelos desenhos animados e pelos noticiários; estabiliza-se, criando a insegurança generalizada, através do despreparo de alguns – poucos, felizmente – policiais, que muitas vezes agridem impunemente o cidadão civil honesto.
Nem todos podem pagar por segurança particular, mas todos os cidadãos estão sendo obrigados a instalarem cercas elétricas em suas residências, a colocarem grades em suas portas e janelas, a terem portão eletrônico com alarme e a criarem cachorros. Todos os cidadãos honestos estão presos dentro de suas próprias casas e desarmados, como cordeiros a serem imolados.
Que País é este?
É um País rico de povo pobre e oprimido.
Enquanto tudo isto ocorre, pergunta-se:
─ Para onde foi o ouro de Serra Pelada?
─ Para onde estão indo os diamantes da Serra da Canastra?
A Empresa canadense (não brasileira) Black Swan Resources informa – por muito menos do que realmente deve ser – que deverá extrair quatro milhões de toneladas de diamantes da Serra da Canastra nos próximos cinco anos.
Impõe-se, urgentemente, uma reformulação corajosa de alguns conceitos liberais ou neoliberais, sem retorno à supremacia do Estado sobre o cidadão.
Impõe-se sejam definidos novos conceitos de Democracia.

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Mensagem N°82157
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sexta 3/2/2017 22:54:48
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

INCONFIDÊNCIAS?

* Marcelo Eduardo Freitas

Em apertada síntese, o conhecimento histórico é aquele registrado por um historiador. O trabalho deste, assim, é interpretar os fatos históricos ou as experiências humanas com a ajuda dos registros e vestígios que foram deixados por um povo em um determinado local e tempo.

Para que essa regressão temporal ocorra, o historiador se vale de palavras. Palavras que lê do passado, palavras que fala no presente, palavras que escreve para o futuro, a fim de que outros as leiam e delas extraiam conhecimentos.

Quando o historiador se debruça sobre um passado, quando se dispõe a devanear, a percorrer e imaginar um determinado tempo que lhe é necessariamente diferente, ele deve fazê-lo de uma maneira extremamente racional, buscando encontrar o verdadeiro sentido para cada uma das expressões utilizadas. A história, portanto, deve ser permanente livre, a ponto de fazer com que o seu público destinatário possa compreender o real sentido de cada momento de transformação social, identificando o papel de cada um de seus atores.

Desde meados do século XVIII, fazia-se sentir o declínio da produção de ouro nas Minas Gerais. Por essa razão, na segunda metade daquele século, a Coroa portuguesa intensificou o controle fiscal sobre a sua então colônia na América do Sul, proibindo, em 1785, as atividades fabris e artesanais, taxando severamente os produtos vindos da metrópole. A “Inconfidência” Mineira, deste modo, foi uma tentativa de revolta abortada pelo governo em 1789, na então capitania de Minas Gerais, que buscava se rebelar, entre outros motivos, contra a execução da derrama e o domínio português.

A “Inconfidência”, assim, em linhas gerais, pretendia eliminar a dominação portuguesa de Minas Gerais, estabelecendo um país independente. Não havia a intenção de libertar toda a colônia brasileira, pois naquele momento uma identidade nacional ainda não tinha se formado. A forma de governo escolhida foi o estabelecimento de uma República, inspirados pelos ideais iluministas da França e da independência dos Estados Unidos da América.

Foi, sem dúvidas, um dos mais importantes movimentos sociais da História do Brasil. Significou a luta do povo brasileiro pela liberdade, contra a opressão do governo português no período colonial.

O movimento foi traído por Joaquim Silvério dos Reis, que fez a denúncia para obter perdão de suas dívidas com a Coroa. Os réus foram acusados do crime de "lesa-majestade", como previsto pelas Ordenações Filipinas, Livro V, título 6, materializado em "inconfidência" (falta de fidelidade ao rei). O único protagonista da “Inconfidência” Mineira que foi enforcado e esquartejado foi um militar de baixa patente, o Tiradentes. Os demais conspiradores, senhores da alta sociedade mineira, fartos de pagar impostos coloniais, foram indultados.

A “Inconfidência” Mineira, destarte, transformou-se em símbolo máximo de resistência para os mineiros, a exemplo da Guerra dos Farrapos para os gaúchos, da “Inconfidência” Baiana para os baianos, da Revolução Constitucionalista de 1932 para os paulistas, da Revolução Pernambucana de 1817 e Confederação do Equador de 1824 para os Pernambucanos. Tempos depois, Tiradentes foi alçado pelo governo brasileiro à condição de mártir da independência do Brasil e como um dos precursores da República no país.

A “Inconfidência” Baiana durou mais tempo e buscou objetivos mais amplos. Não apenas lutou por uma república independente, mas também pela igualdade de direitos, sem quaisquer distinções de raças, o que não havia se dado na “Inconfidência” Mineira.

Quando já havia sido derramado muito sangue e a rebelião havia sido vencida, o poder nacional à época indultou os protagonistas, com quatro exceções: Manoel Lira, João do Nascimento, Luís Gonzaga e Lucas Dantas. Esses quatro foram enforcados e esquartejados. Eram todos negros, filhos ou netos de escravos. E assim se apregoou a justiça que solenemente perdura em terras tupiniquins! Basta ver o mapa de nosso sistema prisional!

Em tempos atuais, cunhou-se até medalha em deferência ao passado: a “Medalha dos Inconfidentes”, considerada uma honraria especial direcionada a cidadãos que prestam serviços de extrema relevância à sociedade, e exemplo para os demais, inspirados nas virtudes ensinadas pelo herói nacional, o Tiradentes.

Caro leitor, a expressão inconfidência quer dizer falsidade, infidelidade, traição. A história oficial continua chamando de “Inconfidências” os primeiros movimentos nacionais que lutavam pela libertação do Brasil. Penso que os novos rumos tomados por nossa república indicam que a busca por um país melhor, mais justo, menos desigual, independente, não pode ser tido por traição. Merece, a nosso sentir, uma readequação, ao menos semântica, a fim de que crianças e jovens cresçam conscientes de que os verdadeiros traidores da pátria são aqueles que nada fazem para mudar o seu país.

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°82156
De: Unimontes Data: Sexta 3/2/2017 11:24:00
Cidade: Montes Claros

Núcleo Sismológico da Unimontes divulga estudo sobre tremores de terra no Norte de Minas - Publicações serão mensais; região foi, ao lado da Metropolitana, a de maior incidência de abalos em Minas no ano de 2016
O Norte de Minas registrou em 2016, 34 tremores de terra naturais. No entanto, a intensidade dos abalos não foi significativa em termos de danos em estruturas residenciais, tendo em vista que todas as ocorrências foram com magnitudes abaixo de 2.5na Escala Richter –perceptíveis, em sua maioria, com o uso de aparelhos específicos. Minas Gerais foi o estado com o maior número de ocorrências de eventos sísmicos no Brasil no ano passado. Foram 88 registros, em praticamente todas as mesorregiões do Estado.
Estes dados fazem parte do primeiro Boletim Sísmico do Norte de Minas, apresentado nesta semana pelo Núcleo de Estudos Sismológicos (NES), da Universidade Estadual de Montes Claros. Em 2017, a Unimontes divulgará um periódico eletrônico mensal sobre as ocorrências de abalos, especialmente na mesorregião Norte de Minas. As informações podem ser acessadas no site do Centro de Estudos de Convivência com o Semiárido (CECS), hospedado no portalwww.unimontes.br e, ainda, pelo endereço eletrônico www.cecs.unimontes.br.
Além de dar maior visibilidade à produção científicada Unimontes relacionada à Sismologia, com o mapeamento e espacialização destes fenômenos,a proposta do Boletim visa esclarecer junto à comunidade regional quais as causas naturais e as incidências dos tremores. Além disso, colabora com os segmentos que atuam diretamente com o monitoramento de eventos naturais, como a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros, além de outros organismos afins.
“É uma iniciativa que atende à população do Norte de Minas que, há algum tempo, convive com estes fenômenos naturais”, explica Maykon Fredson Freitas Ferreira, mestre em Geografia pela Unimontes e responsável pela análise de sismograma no NES. O Núcleo é vinculado ao Departamento de Geociências da Unimontes e coordenado pelo professor doutor Expedito José Ferreira, com o apoio da Reitoria .
NÚMEROS
Dos 34 abalos naturais registrados no Norte de Minas em 2016, quinze ocorreram na área do município de Jaíba – recorde de registro em um só local no estado de Minas Gerais neste período. “Mais de 70% destes registros são abaixo dos2.0 de magnitude na Escala Richter,na maioria das vezes imperceptíveis na superfície”, contextualiza Maykon.
Outros nove municípios norte-mineiros aparecem no relatório do NES com registros de tremores de terra ao longo de 2016, conforme o Boletim: Bocaiuva, Cônego Marinho, Coração de Jesus, Ibiaí, Itacarambi, Januária, Mirabela, Matias Cardoso e Montes Claros. Mas,da mesma forma, segundo Maykon Ferreira “foram de baixa magnitude”, entre 0.2 e 2.3 na escala Richter. Na mesorregião norte-mineira, abril foi o mês em 2016 com o maior número de registros: sete.
ESTADO
Em Minas Gerais, nos 88 abalos naturais registrados em 2016, 36 deles ocorreram em municípios próximos a Belo Horizonte – Mesorregião Metropolitana. Também foram registrados tremores nas mesorregiões do Sul de Minas (4), Triângulo (4), Vale do Jequitinhonha (3), Vale do Rio Doce (3), Campo das Vertentes (2) e Zona da Mata (1) – além dos 36 registros do Norte de Minas. Os abalos mais intensos foram em Esmeraldas, com 3.7 na Escala Richter, no dia 2 de maio de 2016; Funilândia (3.5 de magnitude, em 11 de abril) e Sete Lagoas (3.2, em 24 de março).
O primeiro registro oficial de abalo em Minas Gerais data de 1º de janeiro de 1824, em Caxambu (Sul), com 3.2 de magnitude. Desde então, o Estado teve 738 ocorrências oficiais de abalos, sendo nove deles acima dos 4 pontos na Escala Richter, o que pode causar algum tipo de dano estrutural.
O tremor mais graveem Minas Gerais ocorreu em 9 de dezembro de 2007, em Itacarambi, Norte de Minas, com 4.9 de magnitudee que culminou na 1ª morte no Brasil em decorrência de um abalo. Uma criança foi a óbito depois da queda de uma parede na comunidade de Caraíbas, em Itacarambi. A estrutura precária da casa teve interferência no fato.
ESTRUTURA
Com base nos trabalhos iniciais associados à Sismologia e que foram desenvolvidosa partirdo tremor de 4.2de magnitude em Montes Claros, registrado em 19 de maio de 2012, a Unimontes, Governo do Estado e parceiros como a UnB e a USP atuaram juntos na efetivação do Núcleo de Estudos Sismológicos, implantado em agosto de 2014.
Os sucessivos tremores registrados emMontes Claros, mesmo baixa magnitude (abaixo de 1.9 pontos), estão associados à existência de uma falha geológica de um a dois quilômetros de profundidade próxima ao perímetro urbano, na região da Vila Atlântida e do Parque Estadual da Lapa Grande.No início dos trabalhos, a falha foi monitorada a partir da instalação temporária de nove sismógrafos em diversos pontos da área urbana e da zona rural.
Atualmente, sob coordenação da Unimontes, Montes Claros conta com dois sismógrafos na geração de dados, 24 horas por dia. A estação instalada no Parque da Lapa Grande, região Norte de Montes Claros, por exemplo, transmite os dados em tempo real para a sede do NES. A outra funciona numa propriedade particular, às margens da BR-135, no sentido Januária. Em 2015, a ação do NES/Unimontes foi selecionada para apresentação no “Inova Minas”, evento estadual realizado em Belo Horizonte, que teve como foco a aplicação de inovações tecnológicas associadas à pesquisa em Minas Gerais.
Com recursos da ordem de R$ 185 mil, os equipamentos e os acessórios sismográficos do NES/Unimontesforam importados da Inglaterra e do México, com financiamento pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), com o apoio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes).
Nestes dois primeiros anos do Núcleo, tem sido fundamental a cooperação técnico-científica da Unimontes com as duas principais instituições brasileiras nos estudos sobre sismologia: Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (Obsis/UnB) e o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (IAG/USP).A partir dessas parcerias, a Unimontes integra como co-participe da UnB a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), que envolve, também, a USP, o Observatório Nacional (do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
“O apoio e a parceira dessas instituições são estratégicos e ao mesmo tempo imprescindíveis para a realização deste trabalho no Norte de Minas”, atesta o professor Expedito José Ferreira, coordenador do NES/Unimontes. Os cursos de Geografia (Montes Claros e Pirapora) e o Mestrado em Geografia também têm participação importante nos estudos sobre sismologia. Por sua vez, o professor Lucas Barros, da UnB e uma das maiores autoridades do País em Sismologia, ressalta a importância do Núcleo: “A Unimontes está gerando conhecimento e fomentando a capacidade investigativa de seus profissionais. O Núcleo está no lugar certo: dentro de uma universidade, que assume o seu papel na sociedade acerca das ocorrências de abalos”.
O Boletim produzido pela Unimontes revela, também, o histórico de registros dos chamados “sismos artificiais”, que são as detonações de pedreiras em Montes Claros. Todas estas ações precisam ser notificadas junto à Defesa Civil Municipal – justamente para o monitoramento, especialmente quanto ao horário, local e magnitude.

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Mensagem N°82155
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Quinta 2/2/2017 17:13:04
Cidade: Brasília  País: Brasil

Meteorologia: Trovões assustadores e raios, porém sem chuva, nesta tarde de quinta-02/fev. O tempo está bastante nublado com nuvens carregadas(cumulus nimbus).Neste período do ano, assim como em Montes Claros, as chuvas em Brasília/DF, estão bastante escassas. Seria o período das chuvas, das águas -como se diz no interior-mas tal não ocorre.É preocupante para a agricultura e pecuária.

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Mensagem N°82154
De: Engenheiro Eletricista Data: Quinta 2/2/2017 15:41:34
Cidade: Moc/MG

Na manhã de ontem, no bairro Planalto, zona norte de Belo Horizonte, houve um incêndio, com explosões, em uma subestação da CEMIG, interrompendo o fornecimento de energia para 90.000 clientes, o que nos permite estimar uma população atendida da ordem de 300.000 pessoas, ou seja, o equivalente a algumas das maiores cidades do interior de Minas. O restabelecimento foi bastante ágil, facilitado pela disponibilidade de subestação móvel e considerando ser a instalação localizada na Capital, porém, se fosse no interior, os prejuízos para a Empresa e os consumidores seriam muito maiores. Este comentário vem confirmar o risco de falta de suprimento de energia elétrica que uma cidade do porte de Montes Claros, por exemplo, com cerca de 400.000 habitantes, corre, tendo em vista que só tem 2 subestações de Distribuição, já necessitando de uma terceira, assunto das 3 mensagens de 11/01/2017, publicadas neste Mural, de números 82081, 82083 e 82085.
http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/pane-em-equipamento-causa-incendio-em-subestacao-da-cemig-em-belo-horizonte.ghtml

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Mensagem N°82153
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 2/2/2017 12:09:40
Cidade: Montes Claros-MG

DADOS DA BARRAGEM DA COPASA EM JURAMENTO - MG: - 31 / JANEIRO/ 2017

Cota: 631,57
Volume acumulado: 14.551.666 m3 (representa 32,23% do volume total) – No mesmo período em 2015 – 72,60 %.

Total de chuva no mês de JANEIRO/17= 27,40 mm : (região de Juramento)
- O nível está 8,68 metros abaixo da cota de transbordo 640,25 –
Do dia 31/12/2016 a 31/01/17 reduziu 0,65 cm no N.A.

Vazões dos mananciais: Em 31/01/2017 RIO CANOAS 0,0 l/seg; RIO JURAMENTO 82.55 Litros por segundo - o RIO SARACURA com vazão 118.33 litros por segundo (vazão sazonada com a pluviosidade ).

Chuvas 2017 em milímetros: Janeiro 27,40 = Total do ano civil: 27,40 milímetros

VOLUME ESTRATÉGICO BARRAGEM JURAMENTO: Visando manter a vazão de demanda do abastecimento, a Copasa iniciou o bombeamento antes de chegar ao volume estratégico em 27/10/2016 – Vazão 570,00 litros por segundo

NOTA: Os rodízios continuarão até as recomendações contrarias da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário – ARSAE. - A medida visa garantir o fornecimento equalizado de água. Podendo ser alterado conforme o regime pluviométrico doravante.

Volume e vazões: Com relação ao mesmo período do ano 2016: - A Barragem de Juramento com 39,83 % ABAIXO do nível 31/01/16.

Os mananciais do Parque da Lapa Grande (Pai João); Rebentão dos Ferros e Pacuí-Porcos que têm suas águas aduzidas à Estação de Tratamento de Água - ETA do Morrinho, atualmente com suas vazões normais, devido as chuvas dos últimos dias - atualmente operando com 233,0 Litros p/ segundo.

Vazão total de abastecimento: 803,00 litros por segundo.

CURIOSIDADES do mês JANEIRO –

1928 - Devido às chuvas que vêm caindo incessantemente na região, transborda o rio Vieira, ficando ilhadas em uma cabana próxima ao chamado Poço do Padre Teixeira, uma nobre mulher e sua filha. São salvas e retiradas a nado por João Dias de Sá, mais conhecido por João de Chichico.

Há 54 anos (1961), foram instaladas e colocadas em funcionamento cinco “Celas Beccari” pelo então prefeito Simeão Ribeiro dos Santos, com isso a Prefeitura Municipal de Montes Claros dar início a industrialização do lixo na cidade. Era um processo que transformava o lixo orgânico em adubo, este era utilizado pela prefeitura nos viveiros de mudas, jardins e praças, o restante era doado a quem tivesse interesse. O processo era chamado de “Celas Beccari”, em homenagem ao seu criador o italiano Giovanni Beccari. Nos anos 90 o então prefeito Tadeu Leite instalou uma usina similar, porém, mais avançada no interior do Aterro Controlado (BR 365 no Bairro São Geraldo II),mas, foi desativada em 1998.

DIA DO JORNALISTA (29/JANEIRO) – a data é, de longe, mais citada nos calendários comemorativos brasileiros, mas, ao mesmo tempo, a que menos tem referências à sua criação. As informações vão desde uma homenagem ao jornalista e abolicionista José do Patrocínio (que teria falecido, nesta data, em 1905) até sendo uma data exclusivamente católica. Em 2017, a imprensa brasileira completa 209 anos. Essa importante data se deve ao trabalho e dedicação de todos os jornalistas, que merecem ser reconhecidos. No calendário de datas comemorativas do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, consta como Dia do Jornalista, 07 de abril. Mas para homenagear os profissionais da imprensa, uma pesquisa feita sobre essa data apontou outros dias como possíveis dias do jornalista: 24 de janeiro, 29 de janeiro, 16 de fevereiro, 3 de maio e 1º de junho.

REFLEXÃO: - Nunca será ano novo se você continuar repetindo os mesmos erros do ano passado.

- “Quem olha para si mesmo não ilumina o mundo.”


(*) - José Ponciano Neto Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos - do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros – Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas.

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Mensagem N°82152
De: Manoel Hygino Data: Quinta 2/2/2017 08:16:07
Cidade: Belo Horizonte

Ouro Preto, às ordens

Manoel Hygino

Eis o que está em livro do excelente Eduardo Frieiro: “Nos primeiros tempos das descobertas, o ouro brotava em fabulosa abundância, primeiro à flor dos córregos, em lavras de aluvião, fáceis de explorar, e depois em filões e assentadas minerais, que pediam trabalhos mais penosos. O morro do Ouro Preto e o Ribeirão do Carmo, onde se encontravam as mais dadivosas lavras, povoaram-se rapidamente com os milhares de aventureiros que acorriam de todas as partes do Brasil e do Reino”.
O escritor também diz: “A simples evocação do nome de Vila Rica tem para muitos fulguração duma legenda esplendorosa...”. Não poderia ser de outro jeito e maneira. Para demonstrar que a velha cidade não morreu, que permanece viva e forte, a Eletrobrás patrocinou a publicação de livro “Ouro Preto – Igrejas e Capelas”, contendo no texto a palestra de apresentação pelo jornalista e escritor Mauro Werkema e pelo historiador Alex Bohrer, hoje, no Memorial Minas Gerais, da Vale, na Praça da Liberdade.
É um trabalho monumental de concepção sob os mais diversos ângulos e aspectos. O editor Paulo Lemos adverte que este é um daqueles livros especiais, começando por registrar a imagem e a descrição de verdadeiros monumentos erguidos em nome da fé cristã nos últimos 300 anos, dos quais 130 de Vila Rica–Ouro Preto.
Trata-se de obra elaborada para servir de referência a quantos se dispõem a pesquisar o patrimônio histórico da cidade, que se tornou palco de importantíssimos acontecimentos na história brasileira.
O interessado vai aproveitar-se das versões para o inglês e francês, com o cuidado muito elogiável de registrar os nomes mencionados de forma a facilitar o acesso do turista e do estudioso estrangeiro a cada um dos monumentos, em termos de uso do vocábulo antigo ou do atual.
Com o mérito principal de reunir numa só publicação todas as edificações religiosas – permitindo leitura de interesse histórico, cultural e turístico – desde as mais ricas e famosas igrejas de Ouro Preto até as pequenas capelas de distritos e povoados, o livro traz descrições, origens e datas, devoções religiosas, partidos e estilos arquitetônicos. Traz ainda interpretação dos fenômenos que explicam o surto artístico do Século XVIII mineiro, geradores de um acervo patrimonial que, por sua excepcionalidade e exemplaridade, está inscrito como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, desde 1980.
O livro, produzido na livraria Editora Ouro Preto, é uma síntese riquíssima do fenômeno cultural do século XVIII mineiro, o “Ciclo do Ouro”, que tem sua expressão maior nas igrejas de Ouro Preto, que abrigam um acervo patrimonial e artístico reconhecido universalmente. Suas origens e história, as técnicas construtivas, os elementos sociológicos que permitiram a formação de uma singular sociedade colonial. O barroco como estilo de arte e de vida, a religiosidade popular e a ação das irmandades e suas devoções, estão neste livro.

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Mensagem N°82151
De: Estado de Minas Data: Quinta 2/2/2017 09:51:37
Cidade: Belo Horizonte

Sete bandidos são mortos em troca de tiros com policiais no Norte de Minas – Luiz Ribeiro - Sete homens foram mortos em uma troca de tiros com a Polícia Civil ao tentarem assaltar uma agência do Banco do Brasil com o uso de explosivos, em Mato Verde, no Norte de Minas, na madrugada desta quinta-feira. O bando, que portava forte armamento, era formado por oito indivíduos e foi surpreendido pelos policiais ao chegar em frente a agência bancária. Conforme o delegado Renato Nunes Henriques, chefe do 11º departamento da Polícia Civil de Montes Claros, que comandou a operação, a quadrilha é de São Paulo e responsável por ataques recentes a agências bancárias em outras cidades do Norte de Minas, como Monte Azul e São João do Paraíso. O bando vinha sendo monitorado pela Polícia Civil, que descobriu a intenção dos bandidos em realizar um novo ataque ao Banco do Brasil de Mato Verde e preparou uma ação surpresa. Como estratégia, os policiais ocuparam quartos em um hotel que fica em frente à agência bancária, onde ficaram posicionados atiradores de elite. A polícia também ocupou uma escola que fica na mesma rua do banco. A ação envolveu cerca de 40 homens da Polícia Civil. De acordo com o delegado Renato Nunes Henriques, às 3h, os bandidos chegaram em frente à agência bancária em uma caminhonete, cinco na cabine e três na carroceria do veículo. Eles estavam fortemente armados com fuzis, metralhadoras, carabinas e pistolas. Renato Nunes disse que foi dada voz de prisão aos bandidos, que reagiram imediatamente com disparos em direção aos policiais, sendo iniciada a troca de tiros. “Mas, como éramos em vantagem numérica e adotamos o fator surpresa, alcançamos um bom resultado na ação”, afirma o delegado. Os policiais se posicionaram nas janelas do hotel e do prédio da escola e se protegeram atrás das paredes. Assim, nenhum deles ficou ferido. Os oito bandidos foram alvejados e sete deles morreram. O único que sobreviveu foi um homem identificado como Wellington Goulart de Aguiar, que seria o líder da quadrilha. Ele levou três tiros nas pernas e em um dos braços. Foi socorrido e está em hospital da região, sob escolta policial. O delegado Renato Nunes informou que o bando desarticulado em Mato Verde não se limitava a explosão de caixas eletrônicos. Eles também entravam nos prédios dos bancos e explodiam os caixas-fortes das agências. Com a ação de hoje, Nunes espera que esse tipo de ataque não se repita na região.

***

O Tempo - Sete criminosos são mortos em troca de tiros com a Polícia Civil – Carolina Caetano - Sete homens foram mortos durante uma troca de tiros com a Polícia Civil, na madrugada desta quinta-feira (2), em Mato Verde, no Norte de Minas. De acordo com o delegado Herivelton Ruas, o bando fazia parte de uma quadrilha especializada em explosões de caixas eletrônicos. “Através do nosso serviço de inteligência, identificamos que essa quadrilha estava a caminho de Mato Verde para a explosão dos caixas. Uma equipe de Montes Claros se deslocou para a cidade e se posicionaram em pontos estratégicos”, contou o policial. Oito criminosos, que ainda não foram identificados, chegaram ao município por volta das 3h em uma S10 fortemente armados com metralhadoras, fuzis e pistolas. “Os policias deram ordem para que eles se entregassem, mas os suspeitos não obedeceram e começaram a atirar contra a equipe, que revidou. Na troca de tiros, sete morreram e um ficou ferido. Ele foi encaminhado a um hospital de Janaúba”, contou Ruas. A quadrilha, que tinha como objetivo atacar o Banco do Brasil e do Bradesco, seria de São Paulo e estaria agindo em outras cidades do Norte do Estado, como Espinosa e Monte Azul. Os dois municípios estavam com agências bancárias desativadas desde dezembro do ano passado, quando foram explodidas.
“Além de Minas, esse grupo agia em outros Estados, como Paraná e São Paulo. No Norte do Estado teve aumento no número de explosões desde 2015. Estamos trabalhando para identificação de outros possíveis grupos”, afirmou o policial. Ao todo, 40 policiais civis participaram da ação. Nenhum deles se feriu.

***

Hoje em Dia - Polícia mata 7 suspeitos de integrarem quadrilha especializada em explosões a caixas eletrônicos - Gabriela Sales - A Polícia Civil interceptou na madrugada desta quinta-feira (2) em Mato Verde, no Norte de Minas, uma quadrilha fortemente armada especializada em explosão a caixas eletrônicos. Os suspeitos foram detidos no momento em que se preparavam para explodir a agência do Banco do Brasil. Houve troca de tiros e sete suspeitos foram mortos. De acordo com a corporação, a quadrilha é de São Paulo e seriam responsáveis por vários ataques recentes a agências bancárias na região Norte do Estado. Conforme investigação, o grupo estava sendo monitorado há pouco mais de um mês.

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Mensagem N°82150
De: Observador Data: Quarta 1/2/2017 19:04:58
Cidade: Moc/MG

Aqui próximo do Hospital Universitário a chuva foi fraquinha, mas lá no Ibituruna choveu forte, por mais ou menos 1 hora, próximo das 16/17h.

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Mensagem N°82148
De: Carlos C. Data: Quarta 1/2/2017 10:01:01
Cidade: Brasília DF

Dom 29/01/17 - 12h50 - "A semana reúne tudo para ser uma das mais explosivas dos últimos muitos tempos. Pode ser segunda, pode ser quarta. Há nitroglicerina esparramada por todo canto. Um dia antes de morrer no acidente aéreo na doce Paraty, o ministro Teori confessou..."

De fato. A semana começou com a homologação das delações da Odebrecht. A manutenção do sigilo segurou a explosão, aguardando esta quarta-feira. Logo depois do almoço o Supremo deve decidir quem fica com a vaga de Teori. O que se seguirá a isto é imprevisto, a depender também dos resultados nas escolhas da mesa da Câmara e Senado. Os vazamentos das delações tendem a supitar, dependendo do desfecho. No tambor da crise, há acontecimentos enfileirados, aguardando brecha no calendário... da crise. Resta saber se o país aguenta o solavanco do siderado mundo dos políticos. Os que pagam os impostos não aguentam os desatinos dos que gastam o dinheiro dos impostos. Brasília segue crispada, mas como o bom cabrito não berra....Aguardemos

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Mensagem N°82147
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Terça 31/1/2017 15:37:52
Cidade: Brasília  País: Brasil

Um pouco sobre o COLÉGIO DIOCESANO N.SRA.APARECIDA:
O Colégio Diocesano deu continuidade ao Ginásio Municipal que pertenceu á Diocese de M.Claros. Era bispo diocesano D.Antonio de Almeida de Moraes Jr. Grande orador e que posteriormente, já como arcebispo foi transferido para a diocese de Olinda e Recife. O Ginásio Municipal usava uniforme cáqui e o Diocesano manteve a tradição do uniforme nada condizente com o calor da terra.O último diretor do Municipal foi o Dr. Coutinho.Isso ocorreu no início do ano de 1949. Ainda sobre uniformes, o Diocesano tinha o seu uniforme de gala: calça azul marinho e túnica branca com botões dourados. Os alunos escolhidos para guarda da bandeira Nacional usavam luvas brancas. Era uma grande honra. A cúria metropolitana dirigia o Diocesano, tendo o padre Agostinho J.Beckhauser sido escolhido para diretor. Função que dividia com o padre Vicente, também secular como ele. Tivemos excelentes professores. Lembro-me do Dr. Carlyle Teixeira, filho do grande prefeito Dr. Santos que dá nome a uma das nossas principais ruas.Professor de Inglês, era ídolo da rapaziada e tinha uma maneira peculiar de lecionar:ês pa colocava na lousa a parte gramatical do Inglês. Baseado na gramática escrevia duas frases em portugura que fosse feita a tradução para o Inglês: era zero ou dez. Nada de meio ponto. Isso até o final do curso. Muitos saíram falando a lingua de Shakespeare. Dona Benedita, professora de matemática. Durona. Ditava a matéria e,um aluno caiu na besteira de fazer um trocadilho quando o colega não conseguiu acompanhá-la e pediu para repetir: "pode deixar que Dona Bené dita", falou o engraçado. Ficou marcado e foi levando zero até o fim. Outra professora que nos marcou foi d.Santinha. Alta, esguia, bonitona. Lecionava Ciências Naturais. Muitos colegas seguiram para medicina ou outras carreiras afins em razão da sua influência. EDa minha parte, estudava Ciências com afinco e nunca deixei de tirar 10. Não podia fazer feio com uma professora bonita. Pensavam que eu também fosse fazer algum curso ligado às Ciências Naturais. Fui para a arquitetura e urbanismo e não entenderam. Um professor que era o "regra três", era o Pedro Santana. Faltava um professor, ia o Pedro substituí-lo.O padre Agostinho lecionou Francês, História, Português. Uma matéria em cada ano. Tivemos outros professores, muito bons, mas não marcaram nossas vidas como os citados. O Colégio Diocesano foi uma dádiva que nós alunos tivemos numa época em que o ensino em Montes Claros era muito fraco. O intweressante é que da turma, todos se formaram em cursos superiores, sem exceção. Graças aos mestres que lembramos com carinho.


***

PROBLEMÃO - A ligação rodoviária entre Brasília/DF e Montes Claros, a partir de Brasília sempre foi pela BR 040 até o entroncamento hoje chamado de Luizlândia do Oeste, onde se pega a BR365 até Montes Claros. De Montes Claros, segue até a BR116, a famosa Rio/Bahia. Isso foi o suficiente para que os caminhoneiros que demandavam ao nordeste vindos do sul(São Paulo) e Centro Oeste perceberam que a recém criada BR251, asfaltada, era uma grande solução para encurtar caminho. Isso foi o suficiente para que, de repente, a BR 251 passasse a ficar subdimensionada para o tráfego pesado que se criou. O grande problema, no entanto está na falta de aceno das autoridades para resolução do grande problema que consiste na duplicação da BR251 a partir de Uberlândia, passando por Montes Claros e indo até a BR 116. Não há outra solução. Ou ampliar ou continuar o grande número de acidentes, ceifando vidas e cargas também preciosas. As autoridades tem obrigação de dar alguma satisfação aos usuários e às populações dessa área que vê suas vidas sempre em perigo pelo uso em grandes proporções da citada rodovia-.
Cidade: Brasília

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Mensagem N°82146
De: Fernnando Vasconcellos Data: Terça 31/1/2017 00:28:07
Cidade: Montes Claros

Em Complemento a Mensagem N° 82144 que citou "Outra medida anunciada foi o retorno da Patrulha Noturna da Secretaria de Meio Ambiente, a fim de coibir abusos referentes a Lei do Silêncio", considero fundamental pelo órgãos responsáveis e demais veículos de comunicação da cidade, divulgarem também, o numero de telefone da Secretaria de Meio Ambiente, a fim de que a população que infelizmente está perdendo o seu sossego e sua saúde com o constante barulho e falta de respeitos dos veiculos e casas de shows do município.

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Mensagem N°82145
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Segunda 30/1/2017 21:27:29
Cidade: Brasília  País: Brasil

Em atenção à mensagem do sr. José Ponciano Neto:
O Colégio Diocesano foi instituído em 1949, substituindo o Ginásio Municipal que encerrou suas atividades nessa passagem. O Diocesano durou sómente por 5 anos. No final de 1953 encerrou suas atividades. Nesse ano, se tentou criar o curso Científico, era à noite, a falta de energia elétrica encerrou a tentativa do Diocesano. Fiz parte dessa tentativa e tenho orgulho dessa história. Genival Tourinho, meu primo por parte de mãe, estudou nessa época, terminando o ginasial no Diocesano nesse ano de 49. Havia um Grêmio todo sábado e o Genival nunca deixou de fazer um discurso (mostrando seus pendores). Valia tudo: só queria falar,até que num dia o padre Agostinho o proibiu. foi desagradável. Tivemos professores incríveis.Muitos nos marcaram. Por exemplo: Dr. Carlyle Teixeira, filho do Dr.Santos famoso prefeito, nome de rua.Professor de Inglês.Ensinava a gramática. Ia para a lousa e redigia duas orações em português e dizia:"translate to English"`(traduza para o Inglês). It`s zero or 10.Dias atrás encontrei uma ex-colega que me disse ter trauma de inglês, porisso. Nós delirávamos com o Carlyle. O colega Roberto Drumond(falecido), terminou o ginasial falando Inglês. Havia a profa.Santinha. Postura incrível em sala, era bonita, esbelta, alta e tinha um carisma que nos imprfessionava: muitos fizeram química, biologia, medicina ou afins por causa dela. Eu só estudava prá valer a matéria dela:Ciências Naturais. Só tirava 10 e muitos pensavam que eu fosse fazer matéria ligada à saúde. Era para não fazer feio ante a bela professora. Fiz arquitetura e urbanismo em Brasília, tão logo o montesclarense Darcy Ribeiro a criou. Foi engraçado: todo mundo queria saber algo sobre Montes Claros. A cidade era comentada e famosa em toda UnB. Era o máximo e eu fazia o maior mistério. Também, o números de montesclarenses na Unb era grande. O Expedito Merndonça ficou famoso por lá: foi o primeiro a ser expulso. Não sabemos o porquê. Chega de lembranças , por hoje.

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Mensagem N°82144
De: Prefeitura Data: Segunda 30/1/2017 16:44:05
Cidade: Montes Claros

(...) A situação da Praça Doutor João Chaves (Matriz) foi amplamente discutida, na noite de sexta-feira (27), em reunião realizada nas dependências do Centro Cultural Hermes de Paula. A Prefeitura de Montes Claros foi representada por secretários municipais, num encontro que contou com as presenças de moradores, pastorais, igrejas católicas e evangélicas, empresários e lojistas e integrantes da Polícia Militar. O objetivo é firmar parceria com o município, a fim de revitalizar o logradouro e melhor disciplinar as ações festivas na Praça, tendo em vista os registros de eventos não compatíveis com o local, em desacordo com a Lei do Silêncio, causando, ainda, depredação do patrimônio público.
Ficou decidido na reunião que, doravante, os alvarás para a realização de eventos na Praça somente serão liberados pela Secretaria de Meio Ambiente com prévia aprovação da Secretaria Municipal de Cultura. Outra medida anunciada foi o retorno da Patrulha Noturna da Secretaria de Meio Ambiente, a fim de coibir abusos referentes a Lei do Silêncio, uma vez que na região existem muitos idosos que necessitam de maior tranquilidade, durante a noite. A Secretaria de Desenvolvimento Social ficará responsável pela retirada de moradores de rua do local, os quais serão assistidos pelo Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua (Centro Pop), onde há condições de higienização e alimentação, com objetivo final de retornar a autoestima destas pessoas, com chances reais de retorno ao convívio familiar. A Polícia Militar, auxiliada pela Guarda Municipal, será responsável pela segurança pública da Praça, onde vêm sendo registradas denúncias de delitos diversos, causando transtornos às famílias residentes no Centro Histórico e outros frequentadores do local.
O empresário Altino Teixeira de Carvalho Filho disse que a reunião foi proveitosa e pode trazer frutos positivos a curto, médio e longo prazos. Lembra que novas reuniões serão realizadas, ampliando os segmentos participantes e que a comunidade deve fazer sua parte para que as ações práticas sejam efetivadas. “A situação é preocupante. A praça está depredada e foi invadida de forma prejudicial à sociedade montes-clarense”, afirmou, confiante de que a união de esforços poderá resultar numa forte parceria, fazendo com que o local volte a ser opção de lazer e entretenimento, como um dos mais belos cartões postais de Montes Claros.

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Mensagem N°82143
De: Manoel Hygino Data: Segunda 30/1/2017 16:39:53
Cidade: bh

Dois presídios, muitas histórias

Manoel Hygino

No princípio, é o verbo, isto é, a palavra. Assim procuro conduzir-me. Quando ocorreu o levante em Alcaçuz, investiguei. Trata-se de uma planta medicinal da família das leguminosas. O vocábulo vem do árabe – ark as sus. Outro vocábulo é alkatraz, também do árabe, alkadruz, o vaso de barro com que se tira água de algum depósito, poço ou cisterna.

De qualquer modo, Alcaçuz e Alcatraz são duas prisões, existentes na América, uma nos Estados Unidos, na região de São Francisco, e a outra no Rio Grande do Norte, em que se registram violências neste agitado janeiro. Tio Sam se sente realizado com Alcatraz, situada na estratégica e minguada ilha do Pacífico, sede de uma das prisões mais seguras do planeta e que inspirou seriados para a tevê, e teve a honra de abrigar nada menos que Al Capone.

Quem se der ao cuidado de pesquisar a história, descobrirá muita coisa interessante naquele monte de terra que brota das águas, a ilha de Alcatraz, permitindo visualizar a bela cidade da costa Oeste. Arsenal dos confederados na sangrenta Guerra de Secessão e prisão militar, Alcatraz é uma fonte imensa de lendas, inclusive da existência de um espaço subterrâneo onde os presos sofriam terríveis torturas. Depois, submetiam-se a um programa de regeneração com uso de trabalho. Mas havia uma séria rotina de restrições, não se lhes permitindo cantar, ouvir rádio e só tomando banho duas vezes por semana.

Desativada em 1963 como presídio, transformou-se em Distrito do Registro Nacional de Lugares Históricos e Marco Histórico Nacional em 1965, um enigmático ponto turístico que conta sobre crimes e repressões de um período da história norte-americana.

No Brasil, mais exatamente em Alcaçuz, em Nísia Floresta, na capital do RN, os atos de violência contra o sistema e entre organizações criminosas se estenderam por onze dias. Vários túneis foram localizados e apreendidos muitos instrumentos usados nos conflitos.
Perspectivas de destinação da área para atividades turísticas, se a prisão for desativada, inexistem. Nas ruas da capital potiguar, a frota de coletivos, reduzida numericamente por incendiários, refletia horas de angústia e perturbava a população trabalhadora.

Alcatraz (Antenor Nascentes identifica o vocábulo no Brasil como identificador de joão grande (Rio de Janeiro), guapirá, ou tesoura, ave da família Fregatidae (fragata aquila), transformou-se em fábula, com ajuda de Hollywood. Durante 29 anos de existência, a prisão federal jamais registrou oficialmente fugas bem sucedidas. Nas tentativas, os presos foram mortos ou se afogaram nas águas da baía de São Francisco.

Nem tudo foi assim. Três fugitivos, Frank Morris e os irmãos John e Clarence Anglin desapareceram de suas celas, em 1962, não se descobrindo o paradeiro. Listados como desaparecidos e possivelmente afogados, inspiraram o filme com Clint Eastwood, Escape from Alcatraz.

Terminando: documentário de canal de televisão, em 2015, revelou novas evidências indicando que os irmãos Anglin sobreviveram e mantiveram contato com a família. E teriam fugido, sabe para onde? Para o Brasil.

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Mensagem N°82142
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 30/1/2017 16:15:27
Cidade: Montes Claros - MG

Colégio Diocesano Nossa Senhora Aparecida dos anos 40 e 50.

Não fui estudante do Colégio nestas décadas, mas, leio e ouço tanto sobre o educandário, que chego a pensar que sou desta época.
O Sr. Luiz Ortiga, um muralista assíduo, que, com muito ternura sempre vem nos abrilhantando com suas historia do passado. - Acho que ainda têm muitas para contar sobre o Colégio Diocesano Nossa Senhora Aparecida. Outros alunos narram...

Meu Pai, Manoel Ponciano Ribeiro que também estudou no Colégio, me conta suas passagem. Apesar de contar com certo saudosismo, deixa escapar que ele não gostava muito do Padre Agostinho Beckauser. Por se tratava de um professor “Bravo” e muito inspetor, estava sempre em cima para manter a disciplina, isso irritava o jovem Manoel que, sempre dizia: - “nunca vou para França prá que aprender Francês”.

O Professor Monteiro Fonseca, sempre que converso com alguns ex-alunos do Colégio Diocesano, pouco falam sobre ele, mas, segundo todos, também era um professor exigente. Tanto que os dois (Agostinho e Monteiro) foram diretores e secretários do colégio. Foi isso que sempre entendi.

Bons alunos estudaram naquele educandário. Hoje, pessoas que ficara história e ainda fazem, entre eles: Valdir Lopes de Figueiredo – homem do rádio, desde adolescência apaixonado pela música clássica, através da sua emissora ainda convive com a música.
Outro aluno o ex-Deputado Genival Tourinho que, um dia durante um dialogo me contou historias sobre o Dom Antonio de Almeida Moraes Junior que era um cara super orgulhoso e chegou a arcebispo de Olinda e Recife.

O advogado Tourinho conta episódios da época das Baionetas Caladas e Faladas, mas, acerca do Colégio faz brilhar seus olhos - Genival ainda continua na ativa. Outro que me conta histórias é o Pedro Narciso, porém, poucas. Já o meu tio Jorge Ponciano Ribeiro que graduou-se no Seminário Provincial de Diamantina, foi Padre e professor no Colégio Diocesano, depois Cônego e hoje Monsenhor afastado do celibato mora em Brasilia-DF, já aposentado.

Quem já me falou um pouco sobre o professor Jorge Ponciano quando seu professor, foi Paulo Narciso diretor/ editor do montesclaros.com – são histórias de seminaristas e alunos do Colégio Diocesano que não apagam com o tempo.

Quanto ao cemitério da Catedral citado pelo Ortiga, não me lembro - apesar de que me encontro na adolescência do gero. Muitas histórias minha avó Alzira me contou, hoje no local existem uma serralheria; uma loja de tecidos e uma garagem rotativa; mesmo com meus 6.1 de idade; devido os causos, quando passo por lá (a noite), é como tivesse conhecido campo-santo do passado – viro os olhos para a catedral.

Post Scriptum: Sr. Luiz Ortiga estou lhe convidando para participar de uma das nossas reuniões no Instituto Histórico e geográfico de Montes Claros para uma boa prosa entre os confrades – sempre acontecem no ultimo sábado do mês as 17:00 hs no Centro Cultural de Montes Claros
São vários historiadores e escritores; precisamos saber das suas histórias. Entre no nosso Site: http://www.ihgmc.art.br/

José Ponciano Neto (*) Instituto Histórico e geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°82141
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Segunda 30/1/2017 12:50:50
Cidade: Brasília

Achar que sou mais rico que o ricaço Eiker Batista: tenho uma coisa que ele com todo o dinheiro não tem: chama-se LIBERDADE! Mas não queria escrever isto, foi só desabafo. O que me chama a atenção é a meteorologia que em Montes Claros, por razões óbvias, todos nos preocupamos. Mas em Brasília;DF, não é diferente. O clima daqui é de deserto. Aprendemos, desde que para cá mudamos a observar o nível da umidade relativa do ar que mostra a secura ou não do clima no momento.A umidade relativa do ar em Brasília, nos meses de agosto, época de seca brava, chega a ser de 13%, igual ao deserto do Saara.Observei que em Montes Claros a umidade tem chegado a níveis alarmantes. Já houve ocasião em Brasília/DF que as aulas das crianças tiveram que ser suspensas, pois a umidade chegou a menos de 13%. Seria bom que a meteorologia local informasse ao povo o nível de umidade para esse se precaver e não sair ao sol sem proteção e tome bastante água.Muitos não acredita que a queimadura solar causa cancer e a insolação não é boa para a saúde.

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Mensagem N°82140
De: Warley Data: Segunda 30/1/2017 12:11:17
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Três dias sem água no Bairro Bela Paisagem,Santos Reis e adjacências, Copasa fala que há problemas. Como não há problemas?

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Mensagem N°82139
De: Rosângela Data: Segunda 30/1/2017 09:31:47
Cidade: Santa Pola, Espanha  País: Espanha

obrigado pelo ultimo bloco com o raça negra amo com locura e na distancia e uma grande emoçao poder ouvir atravez da 98 fm um abraço para a equipe

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Mensagem N°82138
De: Carlos C. Data: Domingo 29/1/2017 12:45:54
Cidade: Brasília DF

Aqui em Brasília dá para ver, medir, a respiração do mundo político, isto é a respiração contida no peito do variado mundo político. É esperada a qualquer momento, a partir de amanhã, a homologação da delação premiada dos executivos da Odebrecht. A chamada delação do fim do mundo. A semana reúne tudo para ser uma das mais explosivas dos últimos muitos tempos. Pode ser segunda, pode ser quarta. Há nitroglicerina esparramada por todo canto. Um dia antes de morrer no acidente aéreo na doce Paraty, o ministro Teori confessou a gente próxima seus receios, muitos, com a revelação do que está por supitar. Mas, Brasilia sempre foi isto - do tudo ou nada. Resta saber se o Brasil real aguenta. Suporta. A litania ao longe canta: "Segura na mão de Deus, segura na mão de Deus..."

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Mensagem N°82137
De: Tomás Data: Domingo 29/1/2017 01:00:16
Cidade: Moc/MG

O ônibus que saiu de BH para Moc às 16h30m de 28/01/17 só chegará aqui por volta de 1:00h de 29/01/17, com cerca de 2hs de atraso, devido a uma carreta tombada na pista e impedindo o trânsito normal na rodovia. Por enquanto não tenho mais detalhes do acidente (local, horário, causas, se houve vítimas, identificacao do motorista e da carreta), mas pode-se afirmar mais uma vez que essa BR está muito perigosa, devido principalmente ao intenso tráfego de carretas e caminhões enormes em pista simples, que favorece muito os choques frontais dos veículos, que são quase sempre fatais, ao contrário das rodovias de pistas duplas.

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Mensagem N°82136
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Sábado 28/1/2017 18:19:09
Cidade: Brasília  País: Brasil

Às vezes acredito que a minha fixação por Montes Claros vai além de um atavismo. É, digamos, um fanatismo. lembro-me, desta época do ano das férias do Colégio Diocesano: ficávamos anotando, com tristeza, cada dia que se passava.Nunca me esqueci que num mês de dezembro, durante a missa dominical,na Catedral, fiquei contando os dias já passados e com tristeza. O interessante é que não se tinha esse pavor pela escola, pelo contrário. No Colégio Diocesano estavam os melhores amigos e os professores camaradas. Lembro-me que após o jantar, pegava a bicicleta e ia até o Colégio Diocesano, onde sem falta, estava lá, sentado numa cadeira espreguiçadeira, no "hall" voltado para a Camilo Prates, do prédio que não mais existe, o padre Agostinho apreciando o entardecer. A gente chegava, cumprimentava o padre que nos perguntava pelas novidades da cidade.Íamos embora em poucos minutos.Era uma tradição e ele gostava disso. Via que por mais durão como professor, conseguia manter a amizade de alguns alunos.Certa ocasião, determinou que quem não soubesse de cor a poesia "La chanson de Roland", não teria direito a sortear o ponto para a prova oral de francês.Um horror!Impensável para alunos, nos dias de hoje. O padre Agostinho era o nosso líder. Brigou com a sociedade montesclarense, na época, defendendo o bispo D.Antonio de Almeida Morais Jr, num entrevero sério, mas que não me lembro mais a essência. Tanta briga e soube depois que abandonou a batina, casou-se, morreu cedo. Está sepultado no cemitério local, perto do cruzeiro. Sempre que ali vou, não deixo de prestar a minha homenagem ao grande mestre. Lembrei-me disso, pois estamos em plenas férias de verão e falta muito ainda para que terminem. O negócio é aproveitá-las, pois a cada ano, cada semestre a coisa vai apertando e é preciso que se estude mais. Ainda mais agora com o número de concorrentes mais aumenta e as vagas nas universidades nem tanto. São lembranças do passado que não se apagam.

***

Dom 29/1/2017 10:51:53 - Luiz Cunha Ortiga - RECORDANDO OS VELHOS TEMPOS: Na minha mensagem, escrita anteontem, havia me esquecido a razão da grande discussão havida entre o Bispo D.Antonio de Almeida Moraes Jr. e os políticos locais, da época: foi em razão do velho cemitério. Para os mais novos, o velho cemitério era ao lado da catedral, murado e por muitos anos abandonado pelo desuso.Era terreno curial, ou seja, de propriedade da Curia local. Creio que por muito tempo já estava em desuso. O novo cemitério, na época era o atual cemitério e que já precisa de ampliação. A curia pensou em fazer um loteamento do terreno da sua propriedade e foi uma grita por parte das famílias que tiveram, em outros tempos, parentes ali sepultados.O padre Agostinho entrou na briga e em discurso na Catedral, começou assim: "Basta de ladrar..."E continuou a atacar os que defendiam o "status quo" em relação ao velho cemitério. Nem precisa perguntar quem venceu esse entrevero, basta ver o quarteirão, ao lado da catedral, hoje, todo construído. Esse discurso do padre contou com a presença dos alunos do Colégio Diocesano em uniforme de gala. Nós alunos, fomos usados como massa de manobra e como idiotas, ficamos entre os dois fogos.O que chamamos hoje de "briga de cachorro grande". São reminiscências que nos ocorrem de uma época de muitas saudades.

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Mensagem N°82135
De: Observador Data: Sábado 28/1/2017 11:46:09
Cidade: Moc/MG

Excelente notícia para o Norte de Minas. Se essa previsão se confirmar, entre 3 e 9 de fevereiro vai chover forte nesta região, no Espírito Santo e Sul e Oeste da Bahia. Há indicações de 80 a 120 mm para Minas Gerais, conforme o link abaixo:
https://tempo.canalrural.com.br/videos/brasil-15-dias/2017-01-27/volta-a-chover-no-sul-neste-fim-de-semana

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Mensagem N°82134
De: Manoel Hygino Data: Sábado 28/1/2017 08:22:42
Cidade: Belo Horizonte

Só mesmo São Pedro

Manoel Hygino

Napoleão Valadares, nascido em Arinos, Noroeste de Minas, é autor de ensaios, romances, poemas, haicais, contos, crônicas, registros de lembranças, criações teatrais e a história de sua cidade, itinerário percorrido desde 1982, quando lançou “Os grandes personagens do Grande Sertão-Veredas”, que facilita o acesso ao livro de Guimarães Rosa.
Formado em Direito pela UnB, exerceu importantes cargos como diretor de Secretaria de Justiça Federal, advogado e assistente jurídico da União e assessor do Tribunal Regional Federal na 1ª Região. Em literatura, foi premiado no Concurso Petrobrás de Literatura e de Contos de Cataguases, dentre outros. Exerceu a presidência da ANE - Associação Nacional de Escritores e integra as Academias de Letras, Ciências e Artes de São Francisco e Brasiliense de Letras.
O mais recente livro de Napoleão é “Do Sertão”, com belíssima capa em foto de autor não identificado, uma edição da André Quicé, de Brasília. O volume homenageia Danilo Gomes, bom na poesia e na prosa (inclusive pela conversa amena e envolvente), nascido em Mariana, membro da Academia Mineira de Letras e jornalista com vínculos na imprensa do Palácio do Catete desde a era Vargas.

São cento e poucas páginas, que dão muito prazer à leitura, porque Napoleão não é usuário de vocabulário empolado, usando a linguagem fácil do cotidiano brasileiro, a não ser algum vocábulo típico da região natal. São contos que valem contos, ajudam a permear as durezas da vida neste indigesto começo de ano. Assim, o caso de Eurico, criança que não recebeu mimos paternos, criado pela avó, que não alisava cabelo de ninguém. O neto tinha de ser criado na linha dura, para ser homem instruído. Para uns, ele se revelou correto até demais, crescendo sistemático, histérico ou doido. Gostava de tudo certo, desentendia-se com vizinhos e afastados, mandava recados ásperos e cartas atrevidas aos distantes.
Encanecido, impaciente, chegadas as rugas e dores, enviava mensagens, uma atrás da outra, para gente importante. O funcionário dos Correios, discretamente, separou uma carta, abriu e leu.
“Santíssimo São Pedro: leva-me a escrever a Vossa Santidade o fato de estarem acontecendo aqui diversas e gravíssimas irregularidades, as quais devem ser enxergadas, o que não tem sido feito”. Não podia alongar-se, porque o destinatário, São Pedro, “é muito ocupado, abrindo a Sagrada Porta do Céu a uns, explicando a impossibilidade de abri-la a outros.
Constava da carta: “o nosso país (o senhor sabe o nome), está numa situação de fazer vergonha. Depois que foi instituída a tal de reeleição, todo os presidentes se reelegeram. Exercem dois mandatos, ficam no poder por oito anos para consumação da rapina. E a reeleição se dá em razão de diversos fatores, como uso da máquina governamental sem o menor escrúpulo; compra indireta de votos para benefícios diversos; voto do analfabeto, que não sabe sequer o bem da nação ou a puxada do cabresto. E por aí vai”.

Terminando: “encareço a Vossa Santidade que ouça as autoridades celestiais competentes e tome as providências cabíveis”. Assinado, Eurico Retilínio dos Santos.

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Mensagem N°82133
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sexta 27/1/2017 14:15:23
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

AS FACÇÕES CRIMINOSAS E OS LADRÕES DO ERÁRIO

* Marcelo Eduardo Freitas

Nos últimos dias, observamos atonitamente a mortandade de seres humanos provocada pela ação irracional de seus iguais. As mortes que mais chamaram a atenção das pessoas ocorreram atrás das grades, na disputa pela hegemonia nos presídios de pelo menos três estados de nossa federação. Recursos, já parcos, foram alocados para estancar a visível crise de nosso sistema prisional. Outros setores, não menos essenciais, certamente serão prejudicados.

Especialistas de diversas áreas do saber se arvoraram no direito de apresentar soluções para o caos, particularmente em razão da gritante superlotação das unidades destinadas ao encarceramento coletivo. Alguns infelizes, em ótica absurdamente determinante, chegaram a apregoar que apenas os crimes de sangue e ódio deveriam levar ao cárcere, já que estes seriam os piores. Aqueles outros, de colarinho branco, executados por “animais sociais”, por não apresentarem maior gravidade em concreto, seriam passíveis de outras formas de reprimenda, que não o encaminhamento às masmorras.

Observa-se, assim, que alguns vesgos por opção, incluída parcela significativa do próprio Poder Judiciário, continuam, em pleno século XXI, a apregoar o enclausuramento apenas dos pretos, pobres e prostitutas, já que, marginalizados pelo nascimento, jamais alcançarão a possibilidade de sonegar tributos em grande escala, desviar recursos públicos, lavar dinheiro, oferecer propinas, entre tantas outras formas “privilegiadas” de expandir desgraça à sociedade.

Em tempos de redes sociais, as imagens difundidas chocaram aos leigos. Contudo, não se cuida de nenhuma novidade no submundo do crime. Lado outro, o comportamento de “donzelas assustadas com o vento” das autoridades de nossa república é surpreendente. Acaso não sabiam, de fato, o que acontecia nos calabouços do Estado?

À guisa de consideração, no ano de 2012, no governo da então presidente Dilma Rousseff, ocorreram 121 rebeliões, 20.310 fugas e 769 presos mortos. Em 2015 foram mais outros 500 presos mortos. Nos cinco anos de governo da presidente afastada foram assassinados quase 300 mil brasileiros, metade deles jovens e pobres. Outros 250 mil foram esmagados na impunidade do trânsito. Essa foi a pior indecência do governo recentemente defenestrado.

A conclusão que nos parece evidente, deste modo, é que querem “assustar a plateia brasileira” com bandidos desdentados, descalços, sem camisa e com apenas uma bermuda para cobrir-lhes o corpo. É esse realmente o crime organizado que todos temem? São esses os verdadeiros responsáveis pelo flagelo da pátria? É muita falta de lealdade intelectual promover bandos em organizações criminosas!

Como se não bastasse, o mantra da vez agora é: "prendemos muito e prendemos mal!". Por isso, vamos soltar todos os que pudermos para dar folga aos presos “sufocados”, deixando a população brasileira asfixiada com mais bandidos nas ruas. É muita ingenuidade! O sistema prisional, como grande regra geral, possui apenas “reincidentes” específicos. São pessoas que cometeram sucessivos delitos e, por ironia do destino, “caíram” em alguma “bocada fria” que as levaram às prisões. Antes, inexoravelmente, envolveram-se em uma série de crimes que sequer chegaram ao conhecimento do Estado, gerando a propalada “cifra oculta da criminalidade”. Acaso alguém conhece um só ladrão, em terras tupiniquins, que foi “em cana” de primeira?

A esta altura o leitor atento se pergunta, mas qual é a solução? Ninguém, em pleno juízo de suas faculdades mentais, vai dizer o contrário: uma sociedade se corrige com educação, gênero do qual a instrução é espécie (educação religiosa, educação escolar, educação familiar, etc.) e, precipuamente, com a diminuição da desigualdade entre as pessoas. Não sem razão, assim, sociedades prósperas, quando desiguais, também são extremamente violentas. O remédio, por conseguinte, não virá a curto prazo. É preciso persistência!

Portanto, nos parece que, enquanto não corrigidos os rumos de nossa república, outra alternativa não nos resta senão o encarceramento de criminosos contumazes, incluídos, por óbvio, aqueles que desviam recursos públicos, lesam o erário, ocasionando, por consequência, um estridente genocídio à brasileira, não perceptível aos olhos dos menos atentos. Não sem razão, desta maneira, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Ayres Britto, afirmou em recente entrevista: “Os assaltantes do erário são os meliantes mais prejudiciais à ideia de vida civilizada. O dinheiro que desce pelo ralo da corrupção - sistemicamente, enquadrilhadamente -, é o que falta para o Estado desempenhar bem o seu papel no plano da infraestrutra econômica, social, prestação de serviços públicos, educação de qualidade, saúde. O assaltante do erário, no fundo, é um genocida. É o bandido número um”. Este, assim, parece ser o principal interessado na perpetuação da crise no sistema prisional. Este, sim, representa o verdadeiro crime organizado!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°82132
De: Alberto Sena Data: Sexta 27/1/2017 10:56:53
Cidade: Grão Mogol

Eucalipto estraga clima da região . “Deserto verde” expõe a ganância de empresários sem visão ambiental

Alberto Sena

Grão Mogol, município distante da capital quase 600 quilômetros, já foi muito mais longe de Belo Horizonte, na época em que era considerado “fim de mundo”. Tanto é verdade que décadas atrás brotou na cabeça de alguém a ideia de encher de eucalipto a região, pois que ninguém iria se importar com a região, mesmo em detrimento da fauna, da flora e do clima locais.
Só o ex-governador Newton Cardoso, tem uma monocultura de eucalipto na região, que para ser percorrida leva horas de carro. O ex-governador, se não é o maior explorador de eucalipto na região e uma dos maiores. Comparado com o que leva daqui, ele deixa pouco ou quase nada para o município.
Mas não é só ele o responsável pelo “deserto verde” na região. Em pé de igualdade com estão empresas como Vale do Rio Doce (Floresta Rio Doce), Plantar, Rima, Calsete e outras, além do famigerado “fazendeiro florestal”. Todos contribuíram para tornar ainda mais árida as áreas integrantes do Polígono das secas (as secas eram cíclicas, agora, com os eucaliptos, são permanentes). Essa corrida ao eucalipto originou sérios problemas de grilagem de terras.
EM ABUNDÂNCIA – Os mais antigos personagens de Grão Mogol contam, antes da vinda dos eucaliptos, o clima da região era outro, bem mais agradável. Chovia em abundância, até além do período considerado normal. A sede do município tinha fama de possuir clima temperado comparável a certos lugares da Europa. Os rios esbanjavam água, os ribeirões e córregos também.
Atualmente, a não ser de madrugada, quando a temperatura cai um pouco, Grão Mogol ficou quase tão quente quanto está Montes Claros. A luz solar incide nas pedras e estas refletem o calor ajudando tornar os dias e as noites muitas das vezes quase insuportáveis. A vantagem é que, aqui, venta devido às serras, e em Montes Claros vento é quase só o do ventilador ou do ar condicionado.
POUCA CHUVA – Nos últimos cinco anos choveu pouco na região. Nesta temporada também. Os córregos, ribeirões e rios quase todos “cortam poço” anualmente. Muita coisa mudou na região e o eucalipto é apontado como o principal responsável por isso. Por isso e por muito mais, porque destruiu a flora e afugentou a fauna.
Em eucalipto nada aparece além de “formigas e caturritas (aves predadoras de lavouras que usam as árvores de eucalipto como abrigo, mas não se alimentam delas)”, como explica em estudo específico Rafael Said Bhering Cardoso, Mestre em Patrimônio Cultural, Paisagens e Cidadania pela Universidade Federal de Viçosa (UFV).
Os impactos negativos do eucalipto são por demais conhecidos. É necessário as autoridades responsáveis colocarem um basta na ganância empresarial e impedir a expansão dos maciços. É fundamental não pensar só economicamente, mas ter visão mais ampla dos prejuízos que uma monocultura de eucalipto provoca. Quem ganha é só o empresário. Hoje, do plantio a colheita, tudo é mecanizado.
TRINTA LITROS – A quem sabe ler e raciocinar basta dizer, um pé de eucalipto isoladamente visto em meio ao maciço consome por dia 30 litros de água. E o que isso pode gerar adiante senão um déficit hídrico nas regiões onde são cultivados eucaliptos? É o que acontece aqui, na região de Grão Mogol. Numa linguagem popular, os eucaliptos chupam a água da região.
O problema é grave. Ressecamento do solo significa maior exposição à erosão. O eucalipto visando unicamente “maior viabilidade econômica possível” empobrece o solo e o expõe. Terra é gente como a gente. Terra sente dores, como a gente. Terra empobrece também. Todo agricultor sabe disso. Para recuperar a terra é necessário alto investimento. A biodiversidade diminui e a diversidade da fauna também.
Para contrapor ao discurso falso de oferta de “empregos e reflorestamento”, a especialização da atividade gerou grande desemprego e põe em risco até mesmo a cultura de um povo. Esse problema pode acabar por gerar grande impacto social na região. Tudo isto sem nada falar da transformação da paisagem, quando as florestas heterogenias são substituídas por monocultura de eucalipto. Clones que, a cada ano vai transformando um paraíso natural em “deserto verde”.

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Mensagem N°82131
De: Manoel Hygino Data: Sexta 27/1/2017 09:08:53
Cidade: Belo Horizonte

Nossa gente e a febre amarela

Manoel Hygino

“Velho como a serra”, expressão comum em tempos pretéritos, algo muito antigo, antigório, como dizia meu avô. Ambos correspondem aproximadamente à febre amarela, que ora começa a aterrorizar o país mal informado. O fenômeno já fora registrado pelo facultativo mineiro Pedro Salles, em sua “História da Medicina no Brasil’, cuja segunda edição é de 2004.
“Pedroca”, como o chamava Juscelino, era seu colega de turma e de colação de grau em 1927. Formaram-se na primeira escola médica instalada da nova capital (hoje UFMG) e que resultara do esforço coletivo dos profissionais belo-horizontinos, com ênfase os da Santa Casa.
Se alguém recorrer a um Guia do Centro Nacional de Epidemiologia do Ministério da Saúde, edição de 1998, ficará sabendo mais. A febre amarela é uma infecção viral, de gravidade variável, cujo quadro típico tem evolução bifásica, ou seja, com períodos de infecção e de localização. O início da doença é repentino, com febre, calafrios, cefaleia, mialgias, prostração, náuseas e vômitos. Não vou entrar em detalhes. Só acrescento que o diagnóstico é clínico, epidemiológico e laboratorial.
Há a febre amarela urbana, FAU, e a silvestre, FAS, tendo como reservatório o homem no primeiro caso e os macacos no segundo. Na FAU, a transmissão se processa através da picada do superconhecido Aedes aegypti e, na FAS, pelos mosquitos silvestres do gênero Haemagogus.
Em 5 de agosto de 1872, nasceu no interior de São Paulo o bebê que recebeu o nome de Oswaldo Gonçalves Cruz na pia batismal. Formado em medicina no Rio de Janeiro, estagiou por três anos no Instituto Pasteur, em Paris, discípulo de Émile Roux. De volta, combateu um surto de peste bubônica em Santos e outras cidades portuárias, instalando um instituto para produção de soro adequado, cuja importação era demorada e cara.
Quando Rodrigues Alves foi presidente da República, Oswaldo Cruz começou uma campanha de erradicação de varíola e de febre amarela, no Rio. Organizou batalhões de “mata-mosquitos” para vacinar obrigatoriamente a população. Esta se revoltou, o mesmo acontecendo com a Escolta Militar. Constituía um absurdo a invasão das casas e imunização forçada e o movimento recebeu o nome de Revolta da Vacina.
Como se sabe, o Rio de Janeiro, depois cognominada Cidade Maravilhosa, era uma das mais sujas do mundo, mas o jovem Oswaldo não se intimidou. Foram vistoriados milhares de prédios, extintos focos de larvas, limpas calhas e telhados, ralos e tinas. Removeram-se toneladas de lixo dos quintais, habitações e terrenos, e carroças de lixo.
Não custou ser apontado como “inimigo do povo” pelos jornais e nos discursos na Câmara e no Senado, nas caricaturas e modinhas de Carnaval. Houve quebra de lampiões de iluminação pública, enquanto a capital federal se prestava a criadouros de transmissores de males, que se tornaram endêmicos: problemas de ontem se repetem hoje, para inquietação e dor dos brasileiros.
Oswaldo Cruz dirigiu em sua época a campanha contra de febre amarela em Belém, cidade em que houve muitas mortes no último fim de semana. Mortes desta vez, a tiros.

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