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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 1 de novembro de 2024
 

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Mensagem: O Exército como ele é Manoel Hygino Preocupa a situação do governo em face das posições adotadas em problemas como a não punição do general da ativa Pazuello, ex-ministro da Saúde, um dos mais visados pela CPI da pandemia, no Senado. Por múltiplas iniciativas, questões são levadas ao Supremo Tribunal Federal, tornado cenário de grupos políticos. Luiz Roberto Barroso, ministro do Supremo, dos mais coerentes e tranquilos, disse há pouco: “Sou da geração que conviveu com o regime militar, fui um opositor. O elogio que vou fazer é verdadeiro: nesses 32 anos de democracia no Brasil, se tem um lugar de onde não veio notícia ruim foi das Forças Armadas”. Um depoimento valioso. Mas os comandos se eriçaram, sobretudo com a recente reforma ministerial e do arquivamento do caso Pazuello, resultante de sua participação, sem os cuidados recomendados contra a Covid (sem máscara em manifestação pública, inclusive com uso da palavra). Não punido, ganhou um cargo no Planalto. O quadro, no mínimo, incomodou. O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-chefe da Secretaria de Governo do Presidente da República, observou: “Politizar o Exército é quebrar e subverter a hierarquia das Forças Armadas”. O general não estava sozinho, porque para outros oficiais da Arma, “o Exército não é instrumento para resolver questões políticas. Se você tem diferenças com os governadores, resolve com os governadores”. De acordo com Santos Cruz, seria “distorção ou falta de capacidade política” usar as Forças Armadas para atuação política, como é pensamento da maioria do povo deste país. Ainda para o general, a nação vive um momento “extremamente perigoso” e “não pode acontecer uma polarização política”, que seria um “absurdo, abuso e inaceitável”. Disse mais: “As Forças Armadas não são instrumentos de intimidação política, de pressão política ou poder pessoal” Concluiu o raciocínio: “acredito na formação dos comandantes. Eles vão seguir a Constituição”. E, digo-o: antes de tudo tem-se de vencer o pérfido período da SARS-CoV-2, que ora atravessamos e ainda ceifará inúmeras vidas e mutilarão também sentimentalmente muitas famílias. Caminhamos para 500 mil mortos.

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