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Mensagem: Chega a vietnamita Manoel Hygino Apenas começado o cerco à variante indiana da Covid-19, já localizada em mais de um estado brasileiro, ouço que já preocupa os pesquisadores e médicos a variante vietnamita. Não foram suficientes as numerosas mortes na guerra Vietnã-Vietcong, e já outra ameaça desaba sobre a região asiática e, por extensão, a todo o mundo. É algo que dá o que pensar. Isso não vai acabar? O início da campanha de vacinação no país começou tardiamente. Todo mundo sabe, nem caberia nova CPI para constatá-lo. Bastaria que se fizesse um levantamento do noticiário dos jornais, revistas e rádios, ou se montasse um documentário do que divulgaram as televisões, até incomodando o distinto público, que preferiria algo mais ameno à noite, após um dia pesado de trabalho. O economista Antônio Machado registra que pelo menos 1,5 milhões de vacinas poderiam, ter sido aplicadas, aqui, em 2020, se o governo desse atenção ao vírus assassino. O veterano jornalista Luiz Carlos Azedo (que escrevera artigo quando não havíamos chegado aos 300 mil mortos), observou que “a campanha nacional de vacinação deveria se chamar operação vaga-lume, porque não tem vacinas suficientes para imunizar a população de forma contínua, no ritmo necessário, para conter a segunda onda de pandemia´. E já estamos a inquietar-nos com a terceira, além das variantes da Índia e do Vietnã, esta se confirmada. Não é só. O professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG, Mateus Westin, adverte que há mais: o cenário na transmissão das ISTs é preocupante. “Uma das formas de prevenir estas infecções é através do diagnóstico precoce. Uma vez tratada a sífilis, a pessoa para de transmitir, e, como o antirretroviral para o HIV, com o tempo, a carga viral se torna indetectável, e a pessoa também para de contaminar”. Este é um ângulo do problema da saúde em nosso tempo, que apresenta um leque perigoso, além da pandemia de Sars-CoV-2, que tanta infelicidade causa em todo o mundo e, aos brasileiros, muito especialmente. Estes devem ficar atentos às advertências e orientações das autoridades e dos médicos, em vez de promover festas clandestinas nos finais de semana.
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