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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 6 de novembro de 2024
 

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Mensagem: BARRAGEM DE CAATINGA EM ENGº DOLABELA. Uma das principais atribuições e funções de um profissional é contribuir no bem estar da população em casos de desastres de barragens ou na eminência do “Dam-break”. Há muito tempo já estamos discutindo a Barragem da Caatinga acerca da sua instabilidade e nunca deixamos de relatar a realidade. Um grupo de profissionais ligados a várias instituições, entre elas: ICRA - Codevasf - Defesa Civil - Marinha do Brasil - Membros da Maçonaria e do Comitê Jequitaí - Pacuí estiveram em dia 29/01/2020 na barragem da Caatinga para uma reunião “in loco” e instituir medidas mitigadoras para preservação da estabilidade do maciço da barragem e do vertedouro (já 90% danificado). Para construção da Barragem da Caatinga, talvez os construtores não levaram em conta a relevância da geotecnia nas diferentes etapas; isto é, desde os estudos de viabilidade - construção e operação, com ênfase especial na segurança das estruturas (descarga de fundo, vertedouro e o maciço. As consequências de não ter feito o trabalho geotécnico corretamente durante a fase de construção vêm depois. E para salvar uma barragem é um “Deus nos acuda”. Exemplos da Barragem da Caatinga mostram os graves danos causados por não ter feito, apropriadamente os estudos geotécnicos e hidráulicos. Foi umbilicada em solo com característica arenoso, mais para permeável – não se sabe se foram feitos estudos geológicos nas junções das ombreiras para garantir a sua estabilidade... São muitas indagações persistentes. Então vamos às soluções primárias depois da visita técnica. Ficou acordado o rebaixamento do canal de fuga já existente para desafogar o vertedouro – manter a válvula de fundo aberta para o rebaixamento do nível d’água para evitar o ”Overtopping’” – manter um operador para as operações – um técnico do INCRA para o monitoramento diário do nível – inspeção no maciço – e atentar para evolução da erosão do vertedouro, além da comunicação diária com o órgão. Não ficou bem definido quem arcará com toda despesa das obras mitigadoras. Durante nossa visita chegamos a conclusão que, em caso de uma precipitação torrencial em poucas horas na bacia hidrográfica e, ´se´ canal de fuga mais o vertedouro não comportarem a vazão pode COMPROMETER ainda mais a ESTABILIDADE do maciço da barragem. Visualmente o que mais me preocupa SUBJETIVAMENTE, é o refluxo do Rio Jequitaí até a base da barragem – esta situação não é boa, pois, pode modificar o gradiente hidráulico do maciço ao deparar com a água percolada de montante para a jusante. O afogamento no interior do maciço é liquefazivel! Diante das incertezas da construção da barragem da Caatinga, é indubitável que todos têm de está em “alerta máximo”. Em 2010 e 2013 elaborei relatórios sobre as condições da Barragem da Caatinga por meio das solicitações do Comitê das bacias Hidrográficas Jequitai – Pacuí e Trecho do São Francisco. Um destes relatório vem subsidiando os processos transitados no Ministério Público Federal (MPF). (*) José Ponciano Neto é membro da COMISSÃO DE GEOGRAFIA E ECOLOGIA do Instituto Histórico e Geográfico Montes Claros e Técnicos em Recursos Hídricos.

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