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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 15 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°82756
De: Franciscano Data: Quarta 4/10/2017 14:05:09
Cidade: Montes Claros/MG

"Eu estava na escuridão, mas o irmão Sol iluminou a minha alma. E agora eu posso ver claramente. Eu quero ser feliz. Eu quero viver livre como os pássaros do céu. Eu quero experimentar a liberdade e a pureza que eles experimentam. O resto não tem utilidade para mim. Se o propósito da vida é esse trabalho sem amor que preenche os nossos dias, então para mim não é isso. Deve haver alguma coisa melhor. Tem que haver. O homem é espírito. Ele tem uma alma. Isto é o que eu quero recapturar: a minha alma. Eu quero viver. Eu quero ser um mendigo. Cristo foi um mendigo e seus santos apóstolos também. O que nasce da carne é carne. O que nasce do espírito é espírito. Agora eu nasci de novo." - Conversão de São Francisco de Assis; 1182-1226

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Mensagem N°82755
De: César Data: Quarta 4/10/2017 14:52:06
Cidade: Montes Claros

Acenou, e partiu neste Dia de S. Francisco, um nome do rádio de Montes Claros - Nascimento e Silva. Aos 69, tratava de um câncer próstata. Morreu no fim da manhã. Dele, lembraremos a disponibilidade e a dedicação, por décadas, ainda na antiga Rádio Sociedade. Foi operador de audio, o antigo sonoplasta, mas os de rádio sabem - tudo ali é para todos. Foi fotógrafo diletante. Sua silhueta humana e moral, servida de um nome, ascendeu ao panteão da velha e dedicada imprensa de M. Claros. Nascimento e Silva, guardaremos.

***

(O rádio Brasileiro é de 1922. Em 5 anos, completará seu primeiro centenário. Trazer o rádio do Rio a M. Claros demorou 22 anos. Em 1944, uma sociedade - daí o nome Rádio Sociedade do Norte de Minas - criou a primeira emissora da cidade. Era fim da Segunda Grande Guerra Mundial, que valorizou o rádio como ninguém. Em 1981, veio a primeira FM - a 98 FM, no Alto dos Morrinho. Agora, também assolado pela internet, o rádio é o primeiro veículo da chamada velha mídia a dar a volta por cima, graças à sua mais importante e reiterada característica - a ligeireza, e o poder de mover a imaginação coletiva, de milhares de pessoas ao mesmo tempo. Nascimento e Silva fez parte desta história. Em 1922, outro montesclarense, Francisco Sá, ministro, pôs seu nome na Quase Centenária História do Rádio Brasileiro. Uma outra história, que depois será contada. Hoje, fiquemos com Nascimento e Silva, e sua falta).

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Mensagem N°82754
De: Raquel Data: Quarta 4/10/2017 11:30:52
Cidade: M. Claros

M. Claros está novamente em festa, duas vezes, neste dia. Primeiro, por São Francisco de Assis, Il Poverello d`Assisi. Depois, para o Sr. Zezinho, da Rua Dr. Veloso, que hoje, forte e lampeiro, completa 108 anos - todo pimpão e festejado nos 4 cantos. Para quem não sabe, Sr. Zezinho, mesmo depois de ficar viúvo, jamais perdeu a alegria e frequenta horas dançantes. É seleiro de profissão, mas fez da Alegria de Viver a marca de uma vida que honra e eleva toda a cidade. Pudera. Nasceu em que dia? Para completar: é o ouvinte número 1 da Rádio São Francisco de Assis, desde o primeiro dia.

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Mensagem N°82753
De: Manoel Hygino Data: Quarta 4/10/2017 07:17:30
Cidade: Belo Horizonte

Chuva de pedras em Brasília

Manoel Hygino

As chuvas chegaram ou estão chegando, dependendo da região deste país continental. Por enquanto, não houve elevação do nível das águas nas represas expressivas no fornecimento de água e energia às regiões mais populosas. Espera-se que melhore, embora a situação não mude muito com a velocidade esperada.
As tarifas, porém, já foram aumentadas e as contas de luz em outubro já serão acrescidas. No Dia de São Miguel, em que a crença popular indica como a primeira na temporada das águas do Norte de Minas, choveu no dia emblemático. Também em Belo Horizonte e outros pedaços do Brasil. Só há esperança, embora os preços do consumo energético já estejam definidos. Como também já o foi o horário de verão, que agrada e desagrada.
Em Brasília, o tempo permanece instável, alta temperatura política, o “affair” Aécio na boca das pessoas e dos parlamentares nas duas casas do Congresso Nacional. Enquanto isso, corre o tempo para votação da segunda denúncia contra Michel Temer, de que será relator o deputado Bonifácio Andrada, o mais longevo da Câmara. Os jornais comentam que – desde antes da Independência – num 1822 remoto, a família influencia a vida nacional. Não sem razão, há uma estátua de José Bonifácio, em Manhattan, em “Downtown” , perto de onde se toma a barca para a ilha em que se encontra a estátua da Liberdade.
A pauta é eminentemente política, mas o Judiciário se encontra na berlinda e o Executivo sob inusitada vigilância. O ministro Marco Aurélio Mello, do STF, primo do ex-presidente Fernando Collor,
manteve-se em evidência durante a semana finda, ao passo que o notório companheiro na mais alta corte do país, Gilmar Mendes, reduziu a exposição à imprensa. Do primeiro, ficou a frase: “estamos diante de uma crise institucional”, cujo conteúdo é amainado com o competente, “mas será suplantada porque a nossa democracia veio pra ficar”. Para servir a quem, eis a questão.
Antônio Machado, em festejada coluna, opina: “a crise real que nos consome é política, não econômica. A dúvida é se saberemos reinventá-la”. E, se não conseguimos? Pergunta o advogado do diabo. O jornalista explica: “a desordem política é a sequela de uma degeneração social ampla e irrestrita e disso poucos falam. Exemplos de um país sem rumo estão em toda parte”. Há casos terrivelmente cabeludos aguardando decisões no Supremo, enquanto ponderável parte do tributo arrecadado pela União, que passa de R$ 1,3 trilhão, é gasta sem critério.
Há inclinações à ingovernabilidade e isso tem de ser contido. Precisamos suportar pelo menos até o final do presente quatriênio. No ano que vem, a palavra final será do eleitorado, que se espera e se confia saber votar. Em meio a todo o pandemônio, o novo Refis, contendo o programa de refinanciamento de dívidas com a União, evolui à base de interesses espúrios. Aprovado com modificações, incluirá até acordo que beneficia empresas flagradas em esquema de desvio de dinheiro público.
Dentro de pouco mais de sessenta dias, alcançamos o ano eleitoral. O professor Sacha Calmon pergunta: “temos um projeto nacional?”. Sem resposta, a chuva fez cair pedras geladas sobre Brasília e redondezas. A advertência vem dos céus.

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Mensagem N°82752
De: Leda Data: Terça 3/10/2017 16:20:00
Cidade: M. Claros

Pelo segundo dia, os institutos de meteorologia voltam a errar grosseiramente sobre o tempo/temperatura na região de Montes Claros. Faz 32 graus neste momento, o calor é intenso, o céu está mais azul do que nublado, mas para os institutos dedicados à previsão do tempo a temperatura em M. Claros é de 19 graus e chove, no momento, nada mais distante (foto acima). E não é só um instituto que erra. O jeito é voltar a procurar nos sinais da natureza a indicação de chuva - com os rabos de galo, que há dias não são vistos.Se bem que correção de formigas, outro bom sinal, foi vista ontem.

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Mensagem N°82751
De: Cemig Data: Terça 3/10/2017 15:18:48
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

A Cemig informa que a interrupção no fornecimento de energia ocorrida hoje, 03/10, na região central de Montes Claros e bairros adjacentes, se deu em função de um cabo partido na Av. Mestra Fininha, o que provocou o desarme do alimentador que atende estes circuitos. As causas do rompimento da fiação estão sendo apuradas. A empresa informa ainda que energia já foi restabelecida para a grande maioria dos clientes.

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Mensagem N°82750
De: O Tempo Data: Terça 3/10/2017 12:20:57
Cidade: Belo Horizonte

Queda de muro em escola deixa 15 feridos em Montes Claros - 03/10/17 - 10h34 – Ailton do Vale - Um muro de três metros de altura desabou em uma escola em Montes Claros, no Norte de Minas, na manhã desta terça-feira (3) e deixou 15 estudantes feridos. De acordo com o Corpo de Bombeiros, um aluno sofreu um traumatismo cranioencefálico e foi encaminhado para a Santa Casa da cidade. Os demais tiveram escoriações e são atendidos no local. O muro desabou na Escola Estadual Carlos Versiani, no centro de Montes Claros. Segundo os bombeiros, a parede fica ao lado de uma escada por onde passam os estudantes. A Defesa Civil está no local e avalia a estrutura do prédio. Segundo o Corpo de Bombeiros, não chove em Montes Claros há pelo menos quatro dias. As causas da queda ainda serão avaliadas.

***

Hoje em Dia - Parede de escola desaba e deixa 12 alunos feridos - 03/10/2017 - 12h02 – Gabriela Sales - Um adolescente de 13 anos está internado em estado grave após parte da parede de uma escola cair em cima do estudante nesta terça-feira (3), em Montes Claros, na região Norte de Minas. Ao todo, 12 alunos sofreram ferimentos. De acordo com a direção da Escola Estadual Carlos Versiani, alunos estavam na hora do intervalo, escorados na parede, quando parte da estrutura cedeu. Tijolos caíram nos estudantes que estavam no pátio. Um adolescente de 13 anos foi socorrido por militares do Corpo de Bombeiros com traumatismo craniano e encaminhado ao Hospital de Pronto-Socorro da Santa Casa em Montes Claros. Segundo a assessoria do hospital, o estado de saúde do aluno é grave e ele respira com ajuda de aparelhos. Outros alunos também foram socorridos com escoriações pelo corpo. A área em que houve a queda da parede foi isolada. Equipe da Defesa Civil de Montes Claros foi ao local para perícia e avaliação da estrutura. Conforme a instituição de ensino, as aulas do turno da manhã foram suspensas e os demais alunos liberados. O turno da tarde terá atividades fora da unidade e, por isso, segue com o quadro de horário sem alteração.

***

Estado de Minas - Muro de escola desaba e fere 12 alunos em Montes Claros- 03/10/2017 – 13h12 – Simon Nascimento - A queda de um muro da Escola Estadual Carlos Versiani, em Montes Claros, no Norte de Minas, deixou 12 alunos feridos na manhã desta terça-feira. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, não chovia na escola no momento e o desabamento teria ocorrido porque alunos que estavam no primeiro andar da escola empurrraram o muro. Os estudantes, que estavam em horário de aula, estavam em uma escada que era amparada pela estrutura de cerca de dois metros de altura. Ainda conforme os bombeiros, um aluno de 12 anos ficou gravemente ferido e foi socorrido com traumatismo craniano encefálico para a Santa Casa de Montes Claros, onde permanece entubado e respirando com a ajuda de aparelhos. Os outros estudantes apresentaram ferimentos pelo corpo, mas nenhum em estado grave e foram levados para o Hospital Universitário Clemente de Faria. A reportagem do em.com.br entrou em contato com a escola, mas uma funcionária informou que as diretoras estavam em reunião com técnicos da Defesa Civil. A auxiliar de secretaria, no entanto, informou que o clima na instituição é de muita tristeza após o ocorrido.

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Mensagem N°82749
De: Consumidor Data: Terça 3/10/2017 11:45:38
Cidade: Montes Claros/MG

Aqui no Cândida Câmara ficamos sem energia elétrica durante cerca de 55 minutos, entre 10:25 e 11:20. Consequentemente, sem Internet, sistema de alarme funcionando por baterias, rádios por pilhas e uma operadora de telefonia sem serviço, bem como sujeitos a eventuais danos aos demais eletro-eletrônicos. E, embora haja previsão de chuvas, não ouvi trovões, nem houve descargas atmosféricas, que poderiam explicar provável instabilidade da rede de distribuição. De qualquer forma, com ou sem energia elétrica, que venham as chuvas, com as bênçãos de São Francisco de Assis. Sem energia sobrevivemos, sem água não tem como.

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Mensagem N°82748
De: Hernani Data: Terça 3/10/2017 11:04:45
Cidade: M. Claros

Mesmo sem chuva, Montes Claros está vivendo nesta manhã grande instabilidade no fornecimento de energia elétrica. Em 20 minutos, foram dois picos de energia, daqueles que danificam todo tipo de equipamento. Domingo, a cidade - que já sofre falta de água - viu a situação agravar-se porque a Cemig cessou o fornecimento de energia que movimenta as máquinas. Estamos assim no pior dos mundos: sofrendo com falta de água por dias seguidos e, agor, sofrendo com energia elétrica não confiável, de péssima qualidade, que danifica equipamentos e aparelhos. (...). Até a internet caiu! Lamentáveis dias. O que dizem os políticos? O que diz a Cemig de serviço tão sofrível?

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Mensagem N°82747
De: Polícia Militar Data: Terça 3/10/2017 09:40:17
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar ontem, 02, por volta das 14h44min, compareceu na rua Pastor Raimundo Fernandes, bairro Santa Rita, nesta cidade, onde, segundo a vítima (homem de 44 anos), funcionário da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, quando fazia entregas, foi surpreendida por 03 (três) indivíduos; 01 (um) deles, de arma em punho, tipo pistola, anunciou o roubo, a obrigou a dirigir o veículo Fiat Ducato Cargo, placa PUB-4849, de propriedade dos Correios; enquanto os outros dois adentraram ao compartimento de carga do veículo; nas proximidades do bairro N. Sra. de Fátima, ordenou que parasse o veículo e adentrasse no bagageiro; sob ameaças ordenou que trocasse suas vestes com um deles, ficando um deles com o uniforme dos correios, colocando uma camisa em sua cabeça; nas proximidades da BR 135, próximo ao bairro Jardim Olímpico, aproximou-se outro veículo, com outros indivíduos, momento que começaram a subtrair as mercadorias do veículo Ducato e posteriormente evadiram; decorrido algum tempo, ao perceber que não havia mais ninguém por perto, retirou a camisa da cabeça, percebeu que a chave estava na ignição e deslocou a uma agência dos correios onde acionou a PM. Não foi possível precisar o que foi subtraído do interior do veículo.

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Mensagem N°82746
De: Marcelino Data: Terça 3/10/2017 09:10:57
Cidade: Montes Claros

Seg 02/10/17 - 12h - Meteorologia altera previsão de última hora e passa a ver chuva em M. Claros, entre 12 e 18h de hoje, com chances variando de 40% a 70%

Certamente deu a louca no serviço meteorológico. Mais de um instituto dedicado à previsão do tempo divulgou que a tarde/noite de ontem seria chuvosa em M. Claros. Um deles, o Weahter Canal, passou a tarde informando que chovia em Montes Claros, e que a temperatura havia despencado da faixa acima dos 30 graus para 17 graus. Foram horas assim, entrando pela noite adentro, enquanto insistia em revelar uma chuva que não caiu.
Compreendo, compreendo que a meteorologia no Brasil é deficiente, em função de que as medições estão esparramadas por áreas muito extensas, ao contrário dos EUA, por exemplo. A previsão para M. Claros - alimentada por equipamentos de localização rarefeita - cobre uma área grande. Pode chover no município, em algum lugar, e não na cidade, é compreensível.
Mas, ontem, os institutos, mais de um, repito, batiam o pé, por horas: estava chovendo e fazia frio em M. Claros, o que não aconteceu. Quem nos dera! Quase sempre correto na medição da temperatura, o canal errou por mais de dez pontos, o que não é comum.E este instituto diz, agora, que ha chance (de 40, 70 e até 90 por cento) de chover entre 10 e 15 horas de hoje. Pelo menos deu a temperatura correta - 27 graus agora. Talvez se redima, se chover alguma coisa hoje. Vamos a ver, ouço repetir velho sacerdote espanhol, meu professor de antanho.
Em tempo e a tempo: neste momento, o céu de M. Claros, a cidade, está enfarruscado, não chega a ser nublado mesmo, de céu que sugere chuva a caminho. São nuvens esbranquiçadas, algumas mais escuras, cavalgando os ares sem muito tipo, entre retalhos de sol.

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Mensagem N°82745
De: Manoel Hygino Data: Terça 3/10/2017 07:32:52
Cidade: Belo Horizonte

A farda longe da turbulência

Manoel Hygino

Situação delicada vive a nação. Mexeu-se numa caixa de maribondos – alguns preferem – num ninho de cobras, e os bichos estranharam e se estranharam. Os membros dos três Poderes assumem posições diferentes sobre problemas que avultam em nosso meio e época, o que em princípio é natural. As divergências afloram entre seus componentes e as dificuldades no de relacionamento tresdobram.
Repercutiu uma declaração do general Antônio Hamilton Martins Mourão, quatro estrelas, durante reunião da Loja Maçônica Grande Oriente, em Brasília, na sexta-feira, 15 de setembro. O mestre de cerimônias, ou coisa que o valha, perguntou ao oficial, fardado: “A Constituição Federal de 88 admite uma intervenção constitucional com o emprego das Forças Armadas. Os poderes Executivos (sic) e os Legislativos estão podres, cheio de corruptos. Não seria o momento dessa interrupção, dessa intervenção, quando o presidente da República está sendo denunciado pela segunda vez e só escapou da primeira denúncia por ter “comprado”, entre aspas, membros da Câmara Federal? Observação: fechamento do Congresso, com convocações gerais em 90 dias, sem a participação dos parlamentares envolvidos em qualquer investigação. Gente nova”.
A incisiva, talvez imprudente, inquirição teve resposta imediata, mas com observações cuidadosas de Mourão. Resumo o que chamou a atenção: “Ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos ou então nós teremos que impor isso”.
A imposição é expurgar dos cargos públicos relevantes os autores de ilicitudes amplamente divulgadas por todos os meios de comunicação e pelos quatro cantos do mundo. O que não será fácil,” pois “trará problemas”. O general evoca o passado, o período revolucionário e a ditadura, enfatizando os “sucessivos ataques que nossa Instituição (as Forças Armadas) recebeu, de forma covarde, de forma não coerente com os fatos que ocorreram no período de 64 a 85. E isso marcou a geração”, a sua.
Ressalta que companheiros até hoje dizem assim: “poxa, nós buscamos fazer o melhor e levamos pedradas de todas as formas”. Observa: “Mas, por outro lado, quando a gente olha o juramento que nós fizemos, o nosso compromisso é com a nação, é com a pátria, independente de sermos aplaudidos ou não. O que interessa é termos a consciência tranquila de que fizemos o melhor e de que buscamos de qualquer maneira atingir esse objetivo”.
Já o comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, diante do eco das palavras do general Mourão (que nada tem a ver com o general Olímpio, da Revolução), conceituou: “Desde 1985 não somos responsáveis por turbulência na vida nacional e assim vai prosseguir”. Além disso, “o emprego (da força do Exército) será sempre por iniciativa de um dos Poderes. A Força “defende a manutenção da democracia, a preservação da Constituição, além da proteção das instituições”.
As declarações são suficientemente claras, pelo que depreendo. As iniciativas supervenientes serão, portanto, de um dos três Poderes em hora propícia. O ministro Marco Aurélio, do STF, reconhece: “Estamos diante de uma crise institucional. É muito grave”. Os dias e noites são de expectativa, de até dorida inquietação para um povo que já pagou R$ 1,5 trilhão em impostos neste dificultoso 2017.

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Mensagem N°82744
De: Cemig Data: Segunda 2/10/2017 11:20:25
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Nota à imprensa - A Cemig informa que a interrupção no fornecimento de energia ocorrido no sábado (30/09) que atingiu o sistema de abastecimento da Copasa foi em função de árvore sobre a rede. A energia foi restabelecida ontem. Quanto à interrupção ocorrida hoje no bairro de Lourdes e adjacências, a maioria dos clientes já foi restabelecida e as equipes da Cemig continuam atuando para concluir o restabelecimento para os demais. As causas estão sendo apuradas.

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Mensagem N°82743
De: Manoel Hygino Data: Segunda 2/10/2017 07:17:01
Cidade: Belo Horizonte

Um gigante na Afonso Pena

Manoel Hygino

Neste ano, Belo Horizonte comemora 120 anos como sede do governo estadual. É data para se comemorar, evidentemente. Mas também vale enfatizar que, em 2018, se registrará o 70º aniversário de conclusão das obras do Edifício Acaiaca, o mais significativo empreendimento imobiliário particular e da indústria da construção civil na avenida Afonso Pena, no coração da cidade de Aarão Reis.
Dos velhos tempos, pouco resta e o que resta não tem a grandeza e a importância do Acaiaca, cuja história Antônio Rocha Miranda descreve em “Edifício Acaiaca – O colosso humano e o concreto”. Sua primeira edição é contemplada com trechos extraídos de reportagens de nossa imprensa diária e dos novos meios de comunicação.
Bom que se diga: O autor da publicação integra a dinâmica administração do grande centro de negócios e convivência na principal via pública de Belo Horizonte. Assim, está em permanente contato com sua vida, seus problemas, seus desafios, que certamente não faltariam em um complexo pelo qual passam diariamente mais de dez mil pessoas.
Tudo ali é portentoso, gigantesco, desde a ideia inicial da construção pelo empresário Redelvim Andrade, um cidadão nascido em Mendanha, distrito de Diamantina. Ele estudou farmácia como Carlos Drummond de Andrade, mas, na segunda grande guerra, já era conhecido como exportador de 1/3 da produção brasileira de cristal, essencial matéria-prima para a guerra contra o Eixo.
Fez bem Antônio da Rocha Miranda ao pesquisar sobre o Acaiaca e elaborar o seu minucioso estudo. Não simplesmente, por se tratar de um símbolo da Art Déco, tão representada na terceira capital dos mineiros. De fato, Belo Horizonte foi concebida para ser moderna, portanto cumpria renovar sua linguagem em sintonia com os novos ventos que vinham das cortes europeias, como sublinhou Flávio Carsalade, que entende profundamente do assunto.
Com JK e após ele, Belo Horizonte não era, óbvio, mais a mesma da época da construção. O moderno preconizado pelo déco, precisava ser atualizado com a abolição de ornamentos. Sua direção seria para uma arquitetura mais racional, consoante o pragmatismo da era industrial. O modernismo não poderia faltar em uma cidade que se gabava de moderna. Assim, foi o projeto do edifício, que se deveu à competência do arquiteto Luiz Pinto Coelho, genro do empresário Redelvim.
Mineiro de Peçanha, empreendedor nato como o próprio coestaduano, este filho de Mendanha, Antônio Rocha Miranda nos revela a grandeza do edifício, a ousadia de seu construtor, o “rei dos cristais”, evocando a significação do complexo em frente à Igreja São José, local que abrigara a antiga Igreja Metodista, em cujo terreno foi erguido.
Há muita história. No Acaiaca, em seus 29 andares, estabeleceram-se importantes empresas mineiras, a primeira televisão do Estado, uma decantada boate, a sede de várias entidades, como a Fundação Mendes Pimentel, as Faculdades de Filosofia e Letras da UFMG. Lá se reuniram mineiros de prestígio para se contraporem ao governo de João Goulart, lá os revolucionários de 1964 se manifestaram publicamente. Lá se encontra a sede da Fundação Logosófica – Um Portal da Superação Humana e o antigo cinema que recebeu o nome do edifício, que dispunha dos mais velozes elevadores de toda a capital, excitando as crianças que o visitavam.
Para conhecer-se mais, tem-se de recorrer mesmo ao livro, que exibe que a escultura do frontispício e que de longe se admira, modificada pelo próprio escultor, Luiz Pinto Coelho. Ele vira na versão original apenas uma figura de gangster americano furioso.

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Mensagem N°82742
De: Petrônio Braz Data: Domingo 1/10/2017 20:07:48
Cidade: Montes Claros

Uma parada para meditar

Disse há quase dois anos, mas não cumpri. Porem, não me julguem como Nietzsche: “Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te”. Mas agora sou levado a repetir, e não será mentira.
Sou levado a suspender minhas contribuições, que têm aparecido nas páginas dos nossos jornais, no montesclaros.com, em Montes Claros. Suspender no sentido de parar para uma meditação sobre o próprio sentido da vida literária. Ficar meditabundo talvez como o vate de Gonçalves Dias: “E o vate entanto pálido o semblante / meditabundo sobre as mãos firmara.”
Meditar sem dizer palavra ou repetindo Castilho: “no que tanto há de durar medite-se mui de espaço.” Mas a minha não será uma meditação mitológica como a de Puruha, o Prajapati (Pradjâpati) dos indianos (Vedas), que meditando criou os deuses, nem uma meditação dos budistas para adquirir, através dela, a ciência transcendente universal ou Badhi, nem a dos sábios. Será uma meditação de plebeu sertanejo, preguiçosa, mas, com certeza, não será uma meditação de aposentado, embora já esteja na sala de embarque do aeroporto interestelar, com o bilhete da passagem já marcado, mas sem pressa, no aguardo de um possível cancelamento temporário da partida. Não viemos aqui para ficar.
Considerando o cancelamento temporário da partida, da responsabilidade dos médicos que me assistem, tenho como compromissos editoriais, que estavam programados para o ano passado, revisar, para novas edições, meus livros jurídicos, que não são poucos, e rever, na fase final de editoração, cinco outras obras, estas de cunho puramente literário.
Se tudo correr bem, como espero porque já realizados os trabalhos e prontos para serem entregues à Editora, quero estar relançando o “Serrano de Pilão Arcado – A saga de Antônio Dó” e o romance “Jandaia em Tempo de Seca”. Vou editar os livros “Caleidoscópio”, “Nas Asas do Tempo” e “O Léxico do Grande Sertão”.
Habituei a preencher os vazios dos sábados e domingos, não mais visitando o Quarteirão do Povo (aos sábados) e a Praça da Matriz (aos domingos), mas assistindo filmes “westerns” ou jogando xadrez contra o computador (adversário às vezes terrível).

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Mensagem N°82741
De: Copasa Data: Domingo 1/10/2017 17:11:53
Cidade: BH

A Copasa informa que o abastecimento de água em Montes Claros foi interrompido, em caráter emergencial, na noite de sábado (30/09), devido à falta de fornecimento de energia elétrica, por parte da concessionária responsável, na captação que atende a região. Tal situação compromete o cronograma de rodízio informado anteriormente pela Companhia. A previsão é que o abastecimento seja retomado, de forma gradativa, assim que o fornecimento de energia for restabelecido.

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Mensagem N°82740
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 1/10/2017 12:34:05
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil


DADOS DA BARRAGEM DA COPASA EM JURAMENTO – MG: 30 / SETEMBRO/ 2017

Cota: 628,33
Volume acumulado: 7.966.385 M3 (representa 17,65 % do volume total) – No mesmo período em 30/0/2016 – 42,06 %).

Total de chuva no mês de SETEMBRO/17= 0,0 mm: (região de Juramento)
- O nível está 11,92 metros abaixo da cota de transbordo 640,25 –
Do dia 31/08/17 a 30/09/17 reduziu 0,76 cm no N.A.

Vazões dos mananciais: Em 30/09/2017 RIO CANOAS 0,0 l/seg; RIO JURAMENTO 0,0 Litros por segundo - o RIO SARACURA com vazão 46.0 litros por segundo (vazão sazonada à pluviosidade) –

OBS: Após a intervenção do SUPRAM/SEMAD na Bacia Hidrográfica – Foram lacradas algumas captações não outorgadas elevando a vazão dos mananciais, porém, irrigantes voltaram com suas atividades e a VAZÃO DO RIO JURAMENTO ZEROU.

Chuvas 2017 em milímetros: Janeiro 27,40 – Fevereiro 164,5 – Março 221,0 – Abril 5,0 – Maio 11,2. – Junho 0,0 – Julho 0,7 – Agosto 0,0 – Setembro 0,0= Total do calendário civil: 429,8 milímetros. - Quantidade de chuva precipitada sobre os mananciais nas últimas 24 horas: 10,2 milímetros.

VOLUME ESTRATÉGICO DA BARRAGEM JURAMENTO: Visando manter a vazão de demanda no abastecimento, a Copasa iniciou o bombeamento antes de chegar ao volume estratégico em 27/10/2016 – Vazão média aduzida 30/09: 343,0 litros por segundo. - Com a contínua queda de vazão - devido à estiagem prolongada, a COPASA incorporou vários POÇOS Profundos na oferta de água no Sistema de distribuição.

VOLUME E VAZÕES: Com relação ao mesmo período do ano passado: - Barragem de Juramento: informações acima.

Os mananciais do PARQUE DA LAPA GRANDE (Pai João); REBENTÃO DOS FERROS - PACUÍ-PORCOS e POÇOS PROFUNDOS que têm suas águas aduzidas para Estação de Tratamento de Água - ETA DO MORRINHO, estão atualmente com suas vazões declinando, devido às poucas chuvas do mês. Atualmente a ETA está operando com 226,0 Litros p/ segundo.
Poços profundos com tratamento direto na rede de distribuição: Q 89,0 l/seg

Vazão total distribuída para o abastecimento de Montes Claros: Σ 658,00 litros por segundo; sendo: Verde Grande= 343,0 – Morrinho= 226,0 – Poços 89,0

NOTA: Os rodízios continuarão por tempo indeterminado até as recomendações contrarias da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário – ARSAE. - A medida visa garantir o fornecimento equalizado da água. Podendo ser alterado conforme o regime pluviométrico doravante. Porém, o uso racional dos recursos hídricos engloba a educação ambiental e organização comunitária.

CURIOSIDADES E ACONTECIMENTOS do mês AGOSTO:

Há 129 anos 01/09/1888 - Pela lei n° 3650 da Assembléia Legislativa Provincial, fica a Câmara Municipal de Montes Claros autorizada a contratar com quem melhores condições oferecer, o serviço de abastecimento de água potável à cidade, mediante 12 cláusulas. Entre elas, a concessionária teria o privilégio por 30 anos, para o serviço, não poderia cobrar taxa anual que excedesse a 15$000 por pena d’água, todos os prédios sujeitos ao imposto predial ficariam obrigados a arrendar pelo menos uma pena d’água; a concessionária se obrigaria a fornecer à Câmara Municipal, sem quaisquer ônus para a Municipalidade, 24 penas d’água para CHAFARIZES PÚBLICOS e a concluir todos os trabalhos de abastecimento d’água, no prazo de dois anos a datar da aprovação do contrato.

Há 68 anos 07/09/1949 - É inaugurado o primeiro conjunto habitacional de 50 CASAS POPULARES no bairro do Bonfim /Morrinho da cidade de Montes Claros.

Em 12/setembro/ 2017 - Uma liminar, expedida por uma juíza da comarca de Coração de Jesus - MG suspendeu a outorga das obras da Copasa para captação de água no Rio Pacuí (opção para abastecimento de Montes Claros) e estipula o pagamento de multa no valor de R$ 100 milhões, caso não sejam suspensas as obras, e ainda multa diária no valor de R$ 100 mil.

Há 131 anos 14/09/1886 – Realiza-se a cerimônia da bênção da CAPELA DE SANTA CRUZ DO MORRINHO, no subúrbio da cidade de Montes Claros. Benzeu-se também a imagem do Senhor do Bonfim que, após o ato, foi levada em procissão da Matriz para a Capela, onde houve missa solene e terço à noite, pregando o padre Manoel da Assunção Ribeiro Vigário da Freguesia. A referida imagem foi doada pelo dr. Antônio Augusto Velloso, e a construção da Capela deveu-se aos esforços de dona Germana Maria de Olinda, edificada exclusivamente com auxílios por ela obtidos dos fiéis, por meio de uma subscrição aberta em princípios de 1884, aos quais, não raro, adicionava também as suas pequenas economias. Hoje: Nesta Colina de Dona Germana habitam: – a Estação de Tratamento de Água(ETA) – A Radio 98 FM e a InterTV.

Em 22/09/2017 - O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) confirmou, uma decisão que permite o reinício das obras de captação de água no Rio Pacuí (opção para abastecimento de Montes Claros), no Norte de Minas. A decisão, segundo o TJMG, foi do desembargador Hebert Carneiro, que entendeu que a liminar da juíza da Comarca de Coração de Jesus, “prejudica a saúde e economia pública”.

Reflexão: - A única política que defendo é de que a pior droga que existe é a ignorância. É preciso avançar no nível de informação.

- Os recursos da Natureza são vitais para a sobrevivência dos seres vivos. O solo e a água pertencem à mãe Natureza, um bem precioso que só nos é emprestado por momentos, aliado às nossas necessidades.

(*) José Ponciano Neto: Tec. Recursos Hídricos e Conselheiro dos Comitês de Bacias das Hidrográficas– SF06 CBH Jequitaí - Pacui / JQ1 - Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Alto Jequitinhonha e Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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Mensagem N°82738
De: Píndaro Data: Domingo 1/10/2017 08:21:41
Cidade: Montes Claros

A chuva da noite de ontem e a chuvinha desta madrugada em M. Claros armazenaram 12 milímetros na área central da cidade. Choveu praticamente em todos os bairros e vizinhanças. As calcinadas plantas receberam alívio para esperar a entrada, definitiva, das "águas". Se a chuva nada acrescentou ao volume de água da esquálida barragem de Juramento - mais seca pela indolência e imprevidência dos homens públicos do que pela real escassez de água -, repito, se a chuva nada acrescentou à sedenta reserva virada "Geni", pelo menos atendeu à crença do Norte de Minas de que, se chove no Dia de S. Miguel, está dado o sinal auspicioso de boas formosas chuvas. Não choveu no Dia, choveu na noite seguinte - está ótimo. Vejo a previsão para hoje e ela diz que o sol vai reaparecer entre nuvens por volta das 9 horas deste domingo, mantendo o tempo parcialmente nublado até as 6 horas de segunda, quando o sol mais triunfante deve retornar. Segunda e terça, de toda sorte, será de tempo parcialmente nublado, ao contrário da quarta, de sol. Quinta, ainda teremos tempo parcialmente nublado, assim como sábado. De domingo próxima a terça, sol. Previsão dos homens, que o Pai certamente alterará. O certo é que a passarinhada, louvadas sejam as aves do céu, estão fazendo a festa na manhã dominical, de ares leves e suaves encantos do sertão. Amem. Amém.

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Mensagem N°82737
De: Luiz Data: Sábado 30/9/2017 21:48:05
Cidade: Moc

Embora não tenha demorado mais que meia-hora, a chuva desta noite praticamente lavou toda a área urbana de M. Claros. Parou,, mas o céu segue nublado. Veremos ao amanhecer a festa nos ninhos, com a passarada celebrando a vida.

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Mensagem N°82736
De: Avilmar Data: Sábado 30/9/2017 20:29:11
Cidade: Francisco Sá

Sáb 30/09/17 - 10h - Chance de chover em M. Claros, neste sábado, é de 10%. Nuvens devem se acentuar depois das 16 horas De fato. São 15h45m, e a chuva anunciada, tão longamente aguardada, não entrou na cidade, mas, vejo, está nas cercanias. Posso vê-la por detrás da Malhada dos Santos Reis, sobre aquele monte alto e redondo que chamamos de Morro de São João, e que é um promontório entre Montes Claros e Burarama, que sou deste tempo.

Exatamente 18:30hs chuva generosa aqui na cidade de Francisco Sa que perdurou por cerca de 20 minutos apagando por completo a poeira, oxalá que venha sempre mais e mais, amém.

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Mensagem N°82735
De: Tania Data: Sábado 30/9/2017 20:25:30
Cidade: Montes Claros

Chove em M. Claros, na área central. Por hora, chuva ordeira, embora com ventos e relâmpagos. Que seja muito bem vinda. E fique.

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Mensagem N°82734
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 30/9/2017 13:01:32
Cidade: Montes Claros - MG

Copasa, a bola da vez

Na “Pole position” dos comentários, vejo a empresa um alvo fácil para os depoimentos falsos e mentirosos. Não podemos aceitar o ardil e embuste serem regra para atrapalhar o desenvolvimento de Montes Claros e a afetar a tranqüilidade (ainda que tardia) institucional.

São tantas narrativas com ausências de nexo; cheias de incoerências; ora nos parlatórios; botecos; cafés e tribuna, que nos dar a impressão que os montesclareses - não só são – técnicos de futebol, mas, hidrometristas (que é o meu caso!) ou ótimos hidrólogos e hidrogeólogos. Mas são opiniões açodadas pela vaidade e com viés político.
Para muitos a Copasa é boa para jogar pedras / foi feita pra apanhar! / e boa de cuspi!

Mas não é bem assim! Ando assuntando, por aqui e por ali, no Café galo; nas feiras; nos Conselhos e nos Comitês, aos poucos vou aprendendo que cada qual à sua maneira de compreensão. O mais impressionante, as pessoas menos letradas têm a opinião - devida à convivência com a seca – mais próximas da realidade.

Um morador de Juramento-MG me externou o seguinte: - “Se não fosse à água que sai da nossa região, não sei como seria a vida das minhas filhas em Montes Claros”, depois de uma pausa... completa: - “É a hemodiálise; feira; faculdades; cirurgias e compras – tudo é lá – como posso ser contra tirar a água de Juramento – daqui ela vai para as casas das minhas filhas e o comercio em Montes Claros”. São pessoas que sabem que a água é um bem comum. Claro que conversamos usando o vocabulário campesino.
Agora, aqueles que se julgam letrados com “pós”; “mestrados”; “doutorados” e políticos, vêem uma captação de água em um rio estadual como fosse uma transposição, deixando evidenciar a “batalha” política travada no “Coração” do poder.
Usam uma entidade que até pouco tempo era respeitada e considerada o centro das discussões para o desenvolvimento do Norte de Minas. Um verdadeiro conflito de interesses.

A escassez hídrica no nordeste brasileiro é tratada com seriedade, todos os políticos se unem para resolver o problema; um exemplo a transposição do São Francisco – está pronta e, rios que não corriam naturalmente, hoje os canais levam água a eles. Outro exemplo a adutora do Rio São Francisco p/ Guanambi – BA e as Barragens do Ceará.

Minas Gerais que detém uma das maiores reserva hídrica do País, a água é objeto de disputa política. Nada sai do papel. Êta cabeça de Jegue!

O Jornalista Alberto Sena Batista, em um dos seus artigos cita: - “O Rio Congonhas ERA uma das esperanças de salvação para Montes Claros. O Congonhas é tributário do Rio Itacambiraçu, de onde a Copasa retira água para abastecer a população de Grão Mogol. Por mal dos pecados, o Rio Congonhas secou. E com o rio seco se foi também o sonho de construção de uma barragem para abastecimento de água à população de Montes Claros”. - Isso é uma comprovação do seu desencanto e de todos nós.
A Opção do Rio Pacuí para abastecer Montes Claros é a mais viável diante do do quadro atual - é um caso de emergência - futuramente o mais breve possível a extensão até o Rio São Francisco em IBIAI-MG.

A água para Montes Claros não é somente para o abastecimento dos montesclarenses – como diz o campesino de juramento – é para todos aqueles que fazem parte da população flutuante da cidade – entorno de 65.000 a 80.000 diariamente. E mais! A manutenção e o futuro da economia da nossa cidade estão na água que abastecem os Distritos Industriais, sem a água as indústrias reduzem a produção e demitem os empregados; outras vão embora e, têm aquelas pretendem fixar suas unidades aqui, desistirão quando tomarem ciências dos MOVIMENTOS CONTRA A OTIMIZAÇÃO DA OFERTA da água. - Ou estou errado?

Muitos falam que a Copasa não investiu nos últimos anos. Não posso falar por ela, mas, explico que uma empresa como a Copasa; Caesb, Sanepar, Sabesp e outras concessionárias, são conduzidas pelo o Senhor Governador do estado. De 1982 prá cá – Passaram: Tancredo Neves; Itamar; Hélio Garcia; Newton Cardoso; Aécio (08 anos); Anastasia (04 anos); Alberto Pinto Coelho (4 de abril de 2014 e 1º de janeiro de 2015) e o Pimentel que ai está. Assim!

As fontes de produção só são implementadas com o aval do governador e não pelo corpo técnico de uma empresa saneamento – nós (corpo técnico) somos os gestores da captação, adução, tratamento, reservação da água tratada e distribuição da água que existe (ofertada) - ora com racionamento ou outras medidas de acordo com a Agência Reguladora de Saneamento.

É bom que todos os “abutres da seca” entendam que a vida útil de uma barragem é uma metamorfose, depende da Taxa de crescimento da cidade e suas necessidades industriais; além dos estudos batimétricos e da conservação da bacia hidrográfica.
Um exemplo: Monte Claros – como era previsto - não atingiu os 500.000 habitantes nativos em 2000 (até hoje) . Começa por ai!

Volto a dizer! O futuro da economia está na água. E água não é petróleo – o petróleo acaba – a água não! Temos que conviver com o seu ciclo e fazer uma boa gestão.

Gestão é uma medida de obrigação de todos. Desde campesino até os letrados – desde das nascentes, até a torneira de casa. Não temos um aqüífero guarani, estamos no inicio do semi-árido brasileiro. Temos de acabar com a hipocrisia, temos de deixar de ser pequinês. Todos reclamam da falta d’água, mas, se termos uma obra para resolver a anormalidade é ótimo ; mas sempre vem uma “Pororoca” de xiitas desinformados para invadir a área técnica, sempre para criar dificuldades, visando vender “facilidades”.

Como tem gente usando a Crise Hídrica para se promover! - Informação não é Conhecimento! .
Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro e Montes Claros, são cidades abastecidas com água de outros municípios – vamos largar o ressentimento e as invejas políticas de lado, e pensar no bem comum e condicionar as opções conforme suas demandas; se não! Vamos fechar as portas dos municípios e entregar a chave prá Deus.

- Será também o fim das entidades “sei lá prá que serve”.

“Em uma discussão, o difícil não é defender a sua opinião – é conhecê-la”

(*) José Ponciano Neto: Tec. Recursos Hídricos e Conselheiro dos Comitês de Bacias das Hidrográficas– SF06 CBH Jequitaí-Pacui / JQ1 - Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Alto Jequitinhonha / JQ2 - Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Araçuaí /. Parque Estadual serra do Cabral e Parque Nacional Sempre Viva

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Mensagem N°82733
De: Píndaro Data: Sábado 30/9/2017 15:57:31
Cidade: Montes Claros

Sáb 30/09/17 - 10h - Chance de chover em M. Claros, neste sábado, é de 10%. Nuvens devem se acentuar depois das 16 horas

De fato. São 15h45m, e a chuva anunciada, tão longamente aguardada, não entrou na cidade, mas, vejo, está nas cercanias. Posso vê-la por detrás da Malhada dos Santos Reis, sobre aquele monte alto e redondo que chamamos de Morro de São João, e que é um promontório entre Montes Claros e Burarama, que sou deste tempo. Há por lá uma cortina de chuvas e tive a impressão (será só torcida?) de ouvir um repiquete de trovão, muito ao longe, difuso, mas autêntico. Que venham - chuva, trovão e repiquetes.
Consulto a previsão do tempo - era para estar nublado, mas está "parcialmente nublado", com maiores chances de chuva amanhã, domingo. Consulto o atmosferão, estimada palavra, como me ensinaram antes, e o atmosferão "está bonito", com nuvens escuras pela parte norte da cidade, nuvens escuras a leste, e algum vento vindo de lá. Da Montanha de Lá, relembro as coisas de Joãozito. Está chegando! Benza-nos Deus, penso - Deus que nunca, nunca, haverá de se esquecer de nós. Amém

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Mensagem N°82732
De: Afonso Data: Sábado 30/9/2017 13:09:21
Cidade: Moc/MG

Chove em BH desde as 6h da manhã. Tempo muito agradável.

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Mensagem N°82731
De: Manoel Hygino Data: Sábado 30/9/2017 08:20:32
Cidade: Belo Horizonte

Os caminhos para a Saúde

Manoel Hygino

Em dias recentes, tenho realçado atividades que não os embates políticos, as discussões no Legislativo ou as decisões do Judiciário, que tanto atraem a atenção dos brasileiros que querem viver em uma nação sem crise. E sem corrupção, certamente.
O leitor atento verificará uma transformação nas notícias da área de saúde, sobretudo quando se trata da mais antiga instituição no gênero da capital. Até tempo relativamente recente, a Santa Casa tornava públicas as suas dificuldades e angústias para bem atender à enorme clientela. Obrigou-se até a reduzir o número de internações para não faltar com a assistência imprescindível e tradicional.
Parecia-se voltar aos primórdios. No princípio do século passado, quando Belo Horizonte tinha 15 mil habitantes, as despesas da instituição somavam dez contos mensais com aquisição de medicamentos, gêneros, rouparia e pagamento de empregados. Sem crédito, viveu momentos de terrível apertura. Seus dirigentes tiveram de apelar a empréstimos pessoais para superar a situação, enquanto as barracas de lona que abrigavam os enfermos ameaçavam desabar.
A propósito, recordo que, em 19 de maio de 2018, completam-se os 400 anos do Compromisso de Lisboa, que organizou a gestão das Santas Casas, criadas pela rainha Leonor de Lancastre. Com isso, assegurava-se a manutenção dessas entidades embora a duras penas, através de esmolas, contribuições dos irmãos e de setores da comunidade. Quatro séculos após, em Belo Horizonte, a mesma inquietação e o temor do pior.
No entanto, graças a medidas emergenciais, intenso labor junto a quem pudesse ajudar, os governos e o cidadão comum, aos nossos
parlamentares e à sensibilidade do empresariado, foi-se mudando o quadro.
Os resultados chegam. Os desafios não foram inteiramente ultrapassados, até porque hospitais, médicos e funcionários, precisam atualizar-se, sem cessar; a tecnologia e a indústria farmacêutica produzem algo sempre de mais avançado e útil. A ciência não para. As dores humanas estão aí para serem amenizadas ou curadas, vidas precisam ser salvas.
Quando festejou seu aniversário, no dia de São Miguel, o provedor da Santa Casa de BH, Saulo Coelho, sente-se, como todos os da instituição, recompensado com informações que alentam e incentivam. Comissão do MEC, que visitou as instalações visando a instalação da Faculdade de Medicina SC, conferiu-lhe conceito 5, o máximo. Contribuíram para o resultado ser a instituição uma das 300 melhores empresas do país, de acordo com o Guia Época Negócios, 360º 2017, ser hospital classificado como o maior filantrópico de Minas no âmbito do SUS e tido entre as cem melhores ONGs do Brasil, no ranking da revista Época e Instituto Doar.
O provedor com mais longa gestão na Santa Casa foi José Maria Alkmim, com 36 anos, dois meses e alguns dias. Sua maior obra é o Hospital Emídio Germano, que acolhe mais de 1.100 pacientes. Saulo quer continuar o seu trabalho, que já totaliza 17 anos. Depois de instalar o Centro de Especialidades Médicas, com o maior atendimento no Estado, contabiliza outros números altamente favoráveis. Instalou o equipamento neuronavegador, duplicou a capacidade para cirurgias de epilepsia, criou o ambulatório de oncologia pediátrica e sua clínica de transplantes (já referência para o Estado) bate recordes de procedimentos. Com autorização para transplantes cardíacos e cirurgias para cardiopatas infantis de todo o país, é tempo de festejar. E levantar mais recursos para bem servir
ao povo, porque a consciência é de sempre fazer muito ainda para quem precisa.

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Mensagem N°82730
De: Polícia Militar Data: Sexta 29/9/2017 11:51:15
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar ontem 28, por volta das 03h22min, compareceu na MGC 122, Km 184, na zona rural de Janaúba, onde, segundo as vítimas, (homem de 54 anos), caseiro da propriedade rural; e seu filho (adolescente de 17 anos), foram abordadas por 04 (quatro) indivíduos, armados com armas de fogo, os quais chegaram ao local por volta das 18h30min, do dia 27, em um veículo, cor branca; conduziram-nas à propriedade vizinha onde as amarraram emum quarto; a todo momento as questionavam sobre armas e subtraíram seus aparelhos celulares; posteriormente conseguiram se soltar e acionaram a Polícia Militar. Após o roubo os indivíduos evadiram e ainda não foram localizados.

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Mensagem N°82729
De: Polícia Militar Data: Sexta 29/9/2017 11:07:24
Cidade: Belo Horizonte

A Polícia Militar nesta data, 29, por volta das 03h30min, recebeu informações que aproximadamente 10 (dez) indivíduos, fortemente armados, explodiram o caixa eletrônico da agência do Banco do Brasil, em Capitão Enéas, aproximadamente 50 Km, desta cidade. De posse das informações de, imediato, foi acionada a Operação Cerco, Bloqueio e Interceptação, em toda a região, e encaminhado reforço policial visando interceptar os infratores armados com fuzil e metralhadoras, além de artefatos explosivos, carros produto de roubo e motocicleta. Durante o rastreamento, nas proximidades do Distrito de Miralta, houve confronto vindo 01 (um) dos infratores a ser alvejado e socorrido por equipe de Bombeiros Militar ao HPS. Durante a fuga, os infratores perderam o controle direcional do veículo Chevrolet Meriva, placa GZI-4788, produto de furto/roubo, ocorrido nesta cidade, vindo a capotá-lo e evadiram adentrando em um matagal; no interior do veículo foram localizados 01 (um) fuzil, 02 (duas) submetralhadoras, 01 (uma) pistola descarregada, roupas e artefatos explosivos. Até o momento a Polícia Militar prendeu 03 (três) pessoas ligadas ao fato e continua em rastreamento na região, inclusive com apoio da aeronave, para localização, identificação e prisão dos demais. Equipe do BOPE (Batalhão de Operações Especiais) foi acionado para apoiar a operação.

***

Estado de Minas - Criminosos explodem caixas eletrônicos e trocam tiros com a PM em Capitão Enéas – 10h30 - Criminosos explodiram caixas eletrônicos de uma agência do Banco do Brasil de Capitão Enéas, no Norte de Minas Gerais, na madrugada desta sexta-feira. De acordo com as primeiras informações da Polícia Militar, dez homens armados chegaram em um Meriva ao terminal bancário, no centro da cidade. Os criminosos explodiram os caixas eletrônicos da agência e fugiram em seguida. Houve troca de tiros com a Polícia Militar durante a fuga e um dos bandidos foi baleado na mão e preso. O carro, as armas usadas e parte do dinheiro roubado foram abandonados em um matagal. Até o início desta manhã haviam sido apreendidas uma pistola 9 milímetros, uma submetralhadora, um fuzil e dinheiro roubado da agência. A Polícia Militar segue fazendo buscas na região nesta manhã com viaturas, motos e um helicóptero.

***

O Tempo - Quadrilha explode banco no Norte de Minas e troca tiros com a PM - 29/09/17 - 08h48 – Ailton do Vale - Dez criminosos armados explodiram caixas eletrônicos, na madrugada desta sexta-feira (29), em uma agência do Banco do Brasil, na pequena cidade de Capitão Enéas, no Norte de Minas, que fica a uma hora de Montes Claros. A quantia roubada pelos bandidos ainda não foi informada pela Polícia Militar (PM). Segundo a corporação, o crime aconteceu por volta de 3h30. Assim que foi acionada, a PM fez um plano de cerco e bloqueio nas principais estradas da região. Em Nova Esperança, distrito de Montes Claros, os militares encontraram o bando e houve uma intensa troca de tiros. Os criminosos conseguiram fugir por um matagal, onde abandonaram um dos carros utilizados na fuga, um Chevrolet Meriva, que estava com marcas de sangue. No local, os policiais se depararam com um dos bandidos. Ferido, o homem se entregou à PM. Ele foi encaminhado para um hospital de Montes Claros. De acordo com a PM, o homem, que ainda não teve a identidade divulgada, teria informado aos militares o nome dos demais envolvidos no assalto. A corporação continua à procura dos bandidos na região.

***

Hoje em Dia - Dupla é presa após explodir banco no Norte de Minas – Gabriela Sales – 11h10 - Dois homens foram presos suspeitos de atacarem uma agência do Banco do Brasil em Capitão Enéas, no Norte de Minas, nesta sexta-feira (29). A dupla foi capturada na zona rural de Mirabela, no momento em que abandonavam um dos veículos utilizados na fuga. De acordo com a Polícia Militar, cerca de dez homens fortemente armados fecharam a avenida principal da cidade e explodiram o estabelecimento bancário. O grupo atirou ainda contra o destacamento da corporação na cidade e no portão de uma casa vizinha ao banco. Apesar do susto, ninguém ficou ferido. Após destruírem a agência bancária, os suspeitos fugiram em caminhonetes e motocicletas. Militares das cidades de Montes Claros e Mirabela reforçaram as buscas e localizaram dois homens saindo de um carro apontado como do bando criminoso. Armas e parte do dinheiro roubado também foram recuperados. A PM ainda realiza rastreamento na região na tentativa de localizar os demais envolvidos no crime.

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Mensagem N°82728
De: Alberto Sena Data: Sexta 29/9/2017 10:47:08
Cidade: Grão Mogol

O futuro chegou

Alberto Sena

Ao ouvir, daqui, das dobras da Serra Geral os clamores dos conterrâneos montes-clarinos por água; ao ver as imagens de sequidão e de racionamento com rodízio; mesmo distante, mas, sofrendo com todos a situação, solidário e tudo mais, nem assim posso deixar de fazer reflexão importante diante do quadro deplorável apresentado.
Gente culpada ou considerada inocente colhe hoje os frutos da imprevidência humana, queira ou não. Enquanto o cidadão encontrar água ao abrir a torneira, tudo bem, é considerado “normal”. Era normal, porque o problema passa a existir quando do cano sai só o ronco, como acontece agora, para infortúnio da população de uma cidade grande como Montes Claros.
A região faz parte do Polígono das Secas. O problema é cíclico, nunca será corrigido, pelo visto, mas já podia ser atenuado com medidas sérias há muito tempo. Entretanto, os políticos responsáveis por encontrar saídas para o grave problema vieram se locupletando com o dinheiro público ao longo dos tempos e os problemas perduram. É a famosa “indústria da seca” instalada, faz parte do “mecanismo de corrupção”.
Se o Norte de Minas fosse território israelense, a essa altura da existência, Montes Claros e região estariam exportando gêneros de todo tipo para o mundo há muito tempo. A partir da maneira respeitosa como os israelenses cuidam da água. E quem conhece sabe do tamanho da carência deles porque sempre contaram com um só rio, o Jordão. Eles já estão fazenda a dessalinização da água do mar. Instalaram a maior usina do mundo.
A diferença é que lá, em Israel, as coisas funcionam. O dinheiro público não é expropriado, inda mais da forma a mais vergonhosa como acontece no Brasil, a partir de um presidente da República sem legitimidade e o tempo todo na corda bamba, querendo tampar o sol com a peneira. Insiste em ocupar o cargo para satisfação dos seus apaniguados.
Como montes-clarino, fico me perguntando o que aconteceu com os rios de Montes Claros? Cadê os rios Melo, Carrapato, Laginha, Pai João. E o que foi feito do Ribeirão Vieira? Quem são os responsáveis pelo fim dos rios e pelos maus tratos ao ribeirão? Façamos, pois, um exame de consciência a fim de atirarmos em nós mesmos as primeiras pedras.
O Rio Congonhas era uma das esperanças de salvação para Montes Claros. O Congonhas é tributário do Rio Itacambiraçu, de onde a Copasa retira água para abastecer a população de Grão Mogol. Por mal dos pecados, o Rio Congonhas secou. E com o rio seco se foi também o sonho de construção de uma barragem para abastecimento de água à população de Montes Claros.
Que a questão da água é o principal problema do mundo, daqui para a frente, ninguém deve ter mais dúvida disso. Basta espiar ao redor e verificar o que se passa aqui e em outros lugares. O ponto crucial é o que fazer para correr aceleradamente contra o prejuízo. Estamos diante da fábula “A Cigarra e a Formiga”, de Esopo.
O futuro chegou. E chegou muito mais cedo do que se podia imaginar. Mas ainda haverá de piorar mais daqui para a frente porque o País está mergulhado numa crise sob todos os aspectos e principalmente de caráter, governado por políticos envolvidos de alguma ou de várias formas na Operação Lava Jato.
No momento em que o governo federal entrega o nosso solo às multinacionais negociando o Aquífero Guarani e a Hidrelétrica de São Simão, o que se depreende de um ato desnaturado deste é a mesma imprevidência geradora da atual escassez de água no Norte de Minas, região fadada à desertificação.
Fosse o Brasil governado por gente dotada de espírito público, tendo em vista solucionar as questões políticas, econômicas e socioambientais da população brasileira, o Aquífero Guarani jamais seria negociado.
Diante de tudo isso fica a sensação de viver em País eternamente em estágio de colonização. Assim como fez Pedro Álvares Cabral, ao invadir o Brasil, presenteando os índios com seus badulaques, tudo continua como dantes no quartel de Abrantes.
No caso de Montes Claros, cabe à Copasa encontrar a melhor maneira de resolver a questão do abastecimento. Com a Prefeitura Municipal de olho. Se a empresa fosse mais previdente teria detectado a escassez com anos de antecedência. Agora, é correr contra o tempo.
Sem energia, na pior das hipóteses, é possível viver, apesar dos transtornos porque tudo para. Mas sem água, não há a menor condição. Numa hora de escassez os seres chamados humanos dão à água o real valor dela. Décadas atrás ouvíamos dizer: “Chegará o dia” – e o dia já chegou – “em que trocaremos dois barris de petróleo por um de água”.

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Mensagem N°82727
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 28/9/2017 23:36:36
Cidade: Montes Claros - MG

Neste 28/setembro as 19:00 choveu na comunidade rural de Mandacarú - rodovia MG 308 km 21 - e também em Glaucilândia –MG.
Foi pouco. Mas, é melhor que nada. O São Miguel já está preparando para Novembro começar as chuvas do período úmido.
Nas graças, estão, São Miguel – São Pedro e por fim (em Março) o São José. Que eles assombram aqueles que preferem a “industria da seca”.
Também, em Belo Horizonte choveu. - Tá chegando!

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Mensagem N°82726
De: Estado de Minas Data: Quarta 27/9/2017 09:54:29
Cidade: Belo Horizonte/MG

Copasa quer captar água do Rio São Francisco para abastecer Montes Claros - Copasa planeja construir adutora de 146 quilômetros, a maior do Sudeste, para levar água do rio a Montes Claros, que enfrenta racionamento. Obra, de R$ 323 mi, depende de outorga - Luiz Ribeiro
A Copasa pretende captar água no Rio São Francisco para abastecer Montes Claros, sexta maior cidade do estado (400 mil habitantes, no Norte de Minas), com a promessa de resolver o problema da crise hídrica município, onde a população enfrenta racionamento. O plano é instalar 146 quilômetros de tubulação, a maior adutora de abastecimento de água do Sudeste brasileiro e uma das extensas do Brasil, com investimentos previstos da ordem de R$ 323 milhões. A informação foi confirmada ao Estado de Minas pelo superintendente Operacional Norte da estatal em Montes Claros, Roberto Botelho.
Montes Claros será a maior cidade de Minas Gerais a ter a captação no Rio da Integração Nacional, que atingiu neste ano o mais baixo nível desde a sua descoberta, que completará 513 anos em 4 de outubro. Como mostrou o EM na série de reportagens “São Francisco soterrado”, o rio já sofre com a superexploração de seus recursos hídricos, além de ser castigado pelo assoreamento que aterra seu leito. Segundo estudo do Corpo de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos (Usacle) e da Companhia do Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), divulgado com exclusividade pelo EM, o Velho Chico recebe 23 milhões de toneladas de sedimentos por ano.
Roberto Botelho disse que a captação será feita em Ibiaí, em um ponto onde o rio tem vazão suficiente para o fornecimento de água para a cidade polo do Norte de Minas, sem alterar muito o seu nível. O local fica 50 quilômetros abaixo do ponto em que o São Francisco tem o seu volume aumentado com a água que chega do Rio das Velhas (Barra do Guaicuí). Ele acredita que não deve ser enfrentada barreira para a outorga, porque a finalidade é o abastecimento humano, prioritário, segundo a Constituição Federal.
Atualmente, Montes Claros enfrenta grave crise no abastecimento de água, com a população convivendo com o racionamento. A água chega às casas com interrupções de 48 horas. Devido à falta de chuvas, o nível de água alcança apenas 18% da capacidade da barragem do Rio Juramento (Sistema Verde Grande), que abastece 65% da cidade. Como medida emergencial, a Copasa iniciou a construção de uma adutora para captar água no Rio Pacuí, no município de Coração de Jesus, a 56 quilômetros de distância de Montes Claros.
Os pequenos produtores de Coração de Jesus reagiram, alegando que, com a captação para atender Montes Claros, eles ficarão sem água para manter lavouras e seus animais e até para o consumo humano. No dia 12, deferindo pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a juíza Luciana de Oliveira Torres, de Coração de Jesus, suspendeu as obras do Pacuí, em decisão liminar. Mas a Copasa recorreu ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), cassou a decisão e reiniciou os serviços.
LEVANTAMENTOS
O superintendente regional Norte da Copasa disse que, nesta semana, técnicos da empresa chegaram à região de Coração de Jesus e Ibaí para os levantamentos que visam à elaboração do projeto de levar água do Rio São Francisco até Montes Claros. Ele explicou que a companhia vai aproveitar a própria tubulação entre Montes Claros e o Pacuí para fazer uma outra adutora e alcançar o São Francisco. Por isso, o projeto passará a ser denominado Pacuí/Ibiaí.

Conforme Roberto Botelho, no primeiro momento serão feitos os 56 quilômetros de adutora até o Rio Pacuí, orçados em R$ 135 milhões, já iniciados e que deverão ser concluídos dentro de um ano. Está sendo feito o projeto para a construção da nova adutora, de 90 quilômetros, entre o Rio Pacuí e o ponto do Rio São Francisco em Ibiaí, orçada em R$ 188 milhões, totalizando R$ 323 milhões em investimentos. Ainda de acordo com o superintendente, a previsão é de que os serviços da adutora até o Velho Chico fiquem prontos dentro de três anos. “A água sairá de uma adutora em Ibiaí, de onde será bombeada até o Pacuí. De lá será levada para Montes Claros”, disse o representante da Copasa.
“Será construída a adutora para a captação no Rio São Francisco para se ter uma solução definitiva para o abastecimento de Montes Claros. Além disso, trata-se de uma obra em que a Copasa não depende de terceiros”, disse Botelho, lembrando que, na ampliação do sistema de abastecimento do município, a empresa ficou aguardando a construção da barragem Rio Congonhas, prometida pelo governo federal há mais de 10 anos e que nunca saiu do papel.
O superintendente regional da Copasa informou ainda que serão captados 500m3/s de água no Rio São Francisco e no Rio Pacuí, aumentando a capacidade de oferta de água de Montes Claros dos atuais 885m3/s para 1.250m3/s. Assim, será garantida uma quantidade suficiente para atender a cidade pelos próximos 35 anos.
Botelho acrescenta que foi fixado um limite para retirada de água do Pacuí, para manter vazão mínima de 399m3/s, evitando prejudicar a população local. O sistema deve permitir que a retirada de água do Rio Pacuí seja suspensa em períodos de seca, mantendo a captação de 500m3/s somente no São Francisco.

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Mensagem N°82725
De: Manoel Hygino Data: Quarta 27/9/2017 08:11:35
Cidade: Belo Horizonte

Quem está com a razão

Manoel Hygino

Não é segredo. O que acontece na Academia de letras, que é Mineira, interessa a todos os que são deste Estado. Não sem razão já se comparou o sodalício ao Senado. Pois em eleição ali realizada para preenchimento da vaga deixada pelo ilustre acadêmico Aluísio Pimenta, dois candidatos concorreram, um dos quais, obviamente, foi proclamado eleito. Um deles entrou na Justiça contra o resultado. Deste modo, a entidade, que tem quarenta ocupantes, está com menos um. Por quanto tempo? A Justiça, para definir-se, é lenta.
Pensei sobre a questão no fim de semana, enquanto os jornais ostentavam informações inúmeras sobre os poderes da República, que ficam diminuídos em prestígio e confiança dos cidadãos, nem poderia ser de outro jeito e maneira. Seguimos a trilha.
Mas pude reler trechos do “Mais Torá, mais Vida”, do rabino Leonardo Alanati, que serve à Congregação Israelita Mineira, em Belo Horizonte. Nascido no Rio de Janeiro, de pais brasileiros; o genitor é de origem safardi, da Turquia, e a mãe, ashkenzai, da Bessarábia.
Em seu livro, ele comenta vários temas do cotidiano no Brasil e do mundo, em linguagem fácil ao entendimento. Ele conta, assim, o caso do rabino de Helm (que agora sei aproximadamente onde fica), cuja imparcialidade alcançada lhe deu fama por toda a região. Um dia, dois litigantes o procuraram para tentar resolver uma disputa. O rabino escutou, longa e pacientemente, o queixoso e lhe disse: “Tens razão”.
Em seguida, ouviu o acusado, do mesmo jeito e no mesmo tempo, e se manifestou: “Tens razão”. Diante das palavras do rabino, os personagens desta história saíram de sua casa satisfeitos. A esposa dele, porém, presente ao fato, ficara intrigada e lhe indagou: “Como é possível que ambos tenham razão?”. O marido, inquerido, não se fez de rogado e respondeu: “Queres que te diga? Tu também tens razão”.
Leonardo Alanati observa que contos humorísticos como esse eram frequentes entre os judeus, principalmente, entre os que falavam Idish. Os “sábios de Helm” tinham prodigiosa sabedoria e dialética, tornando-se objeto de gozação, que punham em discussão as próprias fraquezas e qualidades. É um sinal de maturidade, dando novas forças. Lembra, inclusive, que Freud prestava muita atenção aos casos hilários e às piadas, escrevendo que elas podem revelar muito sobre cada um de nós. A mim me parece que não se trata apenas de uma questão de bom humor, não sendo coincidência que o povo judeu tenha desenvolvido essa veia cômica nos períodos de seu maior sofrimento, quando chegavam a ironizar a própria miséria. Anota: “É interessante observarmos que o humor judaico se desenvolveu principalmente em regiões onde os judeus eram pobres e passavam por privações. Os diversos contos da “sabedoria” dos judeus de Helm foram registrados na Polônia antissemita do século passado. Os judeus ironizavam seu sofrimento e sua opressão. Esse senso de humor aguçado foi, sem dúvida, uma das forças que ajudou nosso povo a sobreviver”.
A propósito lembra-se Guilherme de Baskerville, de “0 nome da Rosa”, de Umberto Ecco. Para ele, “o riso pode curar a melancolia e aliviar o sofrimento”. O que tem ajudado, aliás, o brasileiro a enfrentar seus períodos de crise. Como a atual.

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Mensagem N°82724
De: Carlos C. Data: Quarta 27/9/2017 07:29:23
Cidade: Brasília DF

O já crispado ambiente político de Brasília deu mais uma volta no torniquete. A decisão do Supremo mandando afastar do Senado o mineiro Aécio Neves, mantendo-o em casa à noite e limitando os seus contatos, a decisão pode causar uma reunião do Senado para avaliar a decisão. Como Minas fica sem um dos representantes no Senado por tempo indeterminado, há quem anteveja que a chamada Câmara Alta desobedeça o Supremo, alastrando as labaredas da crise. Labaredas estimuladas pela seca, em Brasília, e de resto em todo o Brasil. Mais dias amargos para todos.

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Mensagem N°82723
De: Petrônio Braz Data: Terça 26/9/2017 16:33:33
Cidade: Montes Claros

Lembrar é preciso V

Rossini Corrêa, vice-reitor da American World University – AWU/USA, vice-presidente da Associação Brasileira de Advogados – ABA e membro da Academia Brasiliense de Letras, em “Vida inteligente com os gregos”, artigo publicado na Revista da Escola Nacional de Advocacia, nº 7‏, observa que Alexandre Magno, “não por acaso, desejoso de demarcar a conquista do Egito com a fundação de uma cidade que lhe guardasse a memória, chamando-se Alexandria e que vivesse povoada pela respiração molecular da presença grega, Alexandre, o Grande, realizou o seu traçado com farinha sobre a terra negra, à falta de giz ou areia. Pássaros em profusão, descidos em nuvem, comeram a farinha e apagaram o traçado da futura construção. Espiritualmente aflito com o mau presságio, Alexandre, o Grande, perpassou os areais perigosos do deserto, em busca do Templo de Júpiter Amon, onde consultou o oráculo, interessado em receber como resposta do presbítero, entre outras coisas, se o deus “lhe concederia a graça de torná-lo monarca do mundo inteiro”. Chamado de filho de Júpiter, por meio do seu profeta, “o deus respondeu-lhe que sim”.
O mundo que Alexandre Magno, expandiu nada tinha, a rigor, de macedônico: era grego. De onde o desejo do célebre conquistador de que a cidade, que lhe guardasse a memória, tivesse a presença capital de gregos e mais gregos, porque, se a Macedônia formara um corpo, a Grécia tinha uma alma, era um espírito e afirmara um paradigma”.
Educado por Aristóteles, seu preceptor, outra coisa não se podia esperar do grande Alexandre. Da parte final do texto de Rossini Corrêa extrai-se que alguns seres humanos formam o corpo de uma cidade e outros a sua alma, isto é, a parte capacitada para ser, pensar e criar.
O árido chão deste Norte de Minas Gerais também tem uma alma, que se determina por aqueles intelectualizados que se dedicam à produção literária, que identifica o lado mais humano e menos materializado da vida. Por uma lembrança, que se vincula ao merecimento, sou levado a dar relevo, por ser portador das qualidades que se atribuem aos que integram a alma norte-mineira, a Olyntho da Silveira, de saudosa memória..
Olyntho da Silveira, escritor e poeta, que faleceu centenário, é uma lembrança viva. Sou levado a recordar que, por telefone sua esposa, escritora Yvonne de Oliveira Silveira, também de saudosa memória, convidou-me, com minha esposa, para uma reunião em sua casa, sem nos informar que era para comemoração dos 99 anos de Olyntho. Lá estivemos, em uma noite festiva.
Olyntho da Silveira nasceu em Brejo das Almas, hoje Francisco Sá/MG. Foi fazendeiro, comerciante, funcionário público, delegado de polícia, vice-prefeito de Montes Claros. Membro da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais e da Academia Montesclarense de Letras, de que foi presidente. Ele publicou: “Cantos e Desencantos”, “Minha terra e a nossa história”, “Portais Versificados”, “Francisco Sá nas suas origens: O Velho Brejo das Almas, Cinquentão”, “Cantos Chorados” e, em parceria com sua esposa Yvonne Silveira, “Brejo das Almas”. Realista e amoroso, no seu soneto a Maria Luísa, ele canta: “Você começa a sua Primavera, / enquanto o meu Outono está no fim / e aproveitá-la mais eu bem quisera. / Mas mesmo assim bendigo a sua vinda, / Pois que você é o Universo em mim, / na pouca vida que me resta ainda”.



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Mensagem N°82722
De: Manoel Hygino Data: Terça 26/9/2017 06:40:43
Cidade: Belo Horizonte

Mariana sempre nas letras

Manoel Hygino

Mariana, sempre viva. Primeira vila, primeira capital da capitania de São Paulo e Minas do Ouro, primeira cidade; primeiro bispado e arcebispado; resistiu no correr do tempo a toda espécie de desastres, entre os quais o mais doloroso e recente: a destruição do subdistrito de Bento Rodrigues, atingido pelo rompimento da barragem do Fundão.
Em comemoração aos 305 anos de vila e capitania lançou-se, ano passado, na Academia Mineira de Letras, em Belo Horizonte, o livro “Mariana: assim nasceram as Minas Gerais”. De autoria de Roque Camêllo, saudoso advogado marianense, ex-prefeito, apaixonado pela terra que o viu nascer, teve edição e coordenação editorial do também escritor Gustavo Nolasco, da Academia Marianense de Letras.
A repentina morte do autor da excelente obra não interrompeu, contudo, nem poderia, a tradição de cultura e de riqueza na produção literária e histórica da cidade de Cláudio Manuel da Costa. Em 2016 mesmo editou-se “Crônicas e Contos de Escritores Marianenses”, reunindo três figuras femininas importantes nas letras do velho burgo. Assim, Andreia Donadon Leal, Hebe Rôla e Magna Campos, que nos oferecem do bom e do belo de sua criatividade.
Andreia, nascida na natal Itabira de Drummond, encontrou pouso sereno em Mariana, onde instalou sua incessante oficina de trabalho, inclusive com iniciativas e campanhas que ultrapassam os limites locais e estaduais, como se constata de uma biografia, curta cronologicamente, mas extensa em labor. Formada em letras pela UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), também especialista em artes visuais, cultura e criação e mestre em literatura, já conquistou seu lugar. No volume em questão, ela comparece em cronicurtas e na exposição franca de pensamentos e sentimentos diante do cotidiano. “Tanto sono perdido, tanta enciclopédia consultada, tanto tratado científico, tanto, tanto, tanto é TANTO... pra quê? Se eu necessito tanto, tanto e tanto e do calor da vida”. Em “Lacripoemas”, poesia (2017), Dea fotografa estes dias: “depois da estiagem/deste inverno seco/chegam chuvas/derramando das nuvens/ gotas de esperança”.
No trio, está Hebe Rôla, escritora, pesquisadora e contadora de histórias, dedicada caprichosamente à linguagem dos sinos, filiada a várias entidades culturais e literárias, dentro e fora do Estado, inclusive a Academia Marianense de Letras, Ciências e Artes. A autora lembra a figura de Ritota e sua expressão linguística, num rosto que jamais estampou sofrimento, dificuldades que a vida lhe trazia. Despertava os bêbados na calçada e aconselhava: “meu fio, larga de bebê, a manguança é coisa do Sujo, do Caramunhão!”.
Nascida em Ouro Preto, Magna Campos é também mestre em letras, professora de ensino universitário, escritora, e integra a Academia de Letras, Ciências e Artes do Brasil, cuja sede é na cidade de Roque Camêllo. Ela relata a vida e a maneira de ser de seu Euclides, morador na zona rural, esvaziador de fornos de lenha para carvão, folclórico negociador de um cavalo e de uma égua, que viveram pouco após a morte do dono.

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Mensagem N°82721
De: Engenheiro Data: Segunda 25/9/2017 20:29:05
Cidade: Montes Claros/MG

Sobre tremores de terra, conforme a mensagem 82719, de hoje, "Os de magnitude 5, por exemplo, ocorrem uma vez a cada cinco anos. A cada grau a mais na magnitude, o fenômeno se torna 10 vezes mais raro. Ou seja, um tremor de magnitude 6 é registrado a cada 50 anos. Já um de 7 graus a cada 500 anos", explica Assumpção, que acrescenta ser pouco provável [embora não impossível] o Brasil um dia ter um terremoto como o do México. Mais forte aconteceu em 1955". Considerando que já ocorreram, num período de quase 10 anos, 2 tremores muito próximos de 5 graus Richter na região Norte de Minas, sendo um em Caraíbas, em 9/12/2007 (de 4,9 graus) e outro em Montes Claros, em 19/5/2012 (de 4,2 graus), isto pode indicar que há possibilidade de ocorrer, a qualquer momento, novo evento semelhante, no eixo Montes Claros-Itacarambi, sendo necessários, além dos cuidados visando a segurança das obras civis (mensagem 82615, de 22/8/2017), que sejam mantidos treinamentos constantes dos habitantes desta região, a título de prevenção de acidentes, sob orientação da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Universidades, referentes a proteção pessoal e simulações de evacuação de aglomerações de pessoas de locais de risco.

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Mensagem N°82720
De: Lourdes Data: Segunda 25/9/2017 14:46:23
Cidade: M. Claros

O sentimento dos moradores no entorno da expandida penitenciária de M. Claros, assentada em área residencial, é de perplexidade, espanto. Não passam pela mesma severa falta de água de outros bairros, há meses. A razão lhes foi dada por fonte da Copasa: como são vizinhos da penitenciária, escapam do rodízio no racionamento de água, pois o presídio não é afetado, passa incólume pelo aperto da população.

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Mensagem N°82719
De: Ernesto Data: Segunda 25/9/2017 10:37:28
Cidade: São Paulo

Matéria publicada aqui em S. Paulo faz um breve relato dos terremotos no Brasil. Envio a vocês, para que repassem a informação, pois ela contém dados dos pequenos tremores que ocorrem em M. Claros. Menciono que estes tremores não são recentes. O que mudou é a facilidade na comunicação, quase instantânea. A região de M. Claros tem relatos de tremores nos últimos 100 anos, ou mais. Nào obstante, e preciso tomar cuidado.
Pinço uma frase de especialista, que está na reportagem abaixo:


"Os de magnitude 5, por exemplo, ocorrem uma vez a cada cinco anos. A cada grau a mais na magnitude, o fenômeno se torna 10 vezes mais raro. Ou seja, um tremor de magnitude 6 é registrado a cada 50 anos. Já um de 7 graus a cada 500 anos", explica Assumpção, que acrescenta ser pouco provável [embora não impossível] o Brasil um dia ter um terremoto como o do México.
Mais forte aconteceu em 1955"

Importante ler toda a notícia, que é esta:

Brasil registra quase um tremor de terra por dia; maioria não é sentido - 20/09/2017 - 04h -João Wainer - Ao contrário do que muitos imaginam, o tremor de terra que acordou os moradores de Rio Branco do Sul e Itaperuçu, no Paraná, na madrugada desta segunda-feira (18), não é um fenômeno raro no Brasil. Só para se ter uma ideia há quase todos os dias um terremoto no país. É o que afirma o Marcelo Assumpção, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP (Universidade de São Paulo).
Embora a palavra terremoto esteja associada a tremores com grandes potenciais de destruição --como o de magnitude 7.1 que ocorreu no México nessa terça--, no Brasil esses abalos sísmicos são bem mais leves e quase nunca destrutivos. "Estamos falando de tremores pequenos com magnitude média de 2 graus na escala Richter", aponta Assumpção. "Muitos deles acabam nem sendo sentidos pela população, alguns até nem são captados pela Rede Sismográfica Brasileira", acrescenta.
Segundo o especialista, tremores de magnitudes inferiores a 5 dificilmente provocam estragos, o que justifica o recente tremor de 3.5 graus no Paraná não ter passado de um susto. "Os de magnitude 5, por exemplo, ocorrem uma vez a cada cinco anos. A cada grau a mais na magnitude, o fenômeno se torna 10 vezes mais raro. Ou seja, um tremor de magnitude 6 é registrado a cada 50 anos. Já um de 7 graus a cada 500 anos", explica Assumpção, que acrescenta ser pouco provável [embora não impossível] o Brasil um dia ter um terremoto como o do México.
Mais forte aconteceu em 1955
O recorde no Brasil foi um tremor de magnitude 6.2, que ocorreu em 1955 em Mato Grosso, próximo a Portos Gaúchos. "A sorte foi que, na época, a área era inabitada. As vibrações chegaram até a acordar os moradores de Cuiabá, mesmo estando a 400 km do epicentro do terremoto", conta Assumpção, que ressalta que os prejuízos poderiam ser grandes caso um mesmo tremor ocorresse nos dias de hoje.
No segundo lugar do ranking, está um terremoto de 5.2 graus que, em 1980, abalou Pacajus (51,1 km de Fortaleza), no Ceará. Em 1986, foi registrado um outro tremor de 5.1 graus em João Câmara, no interior do Rio Grande do Norte, que derrubou várias casas. "Ninguém morreu, mas várias pessoas feridas", afirma o professor da USP. A única morte provocada por um tremor no país ocorreu em Itacarambi, norte de Minas Gerais. Em dezembro de 2007, a cidade foi impactada por um terremoto de 4.9. Várias casas desabaram e uma criança acabou morrendo soterrada. "O efeito foi tão devastador que um bairro inteiro da periferia –em que as casas eram mais frágeis-- precisou ser reconstruído."
Quais são as regiões do país com mais tremores?
Há regiões no país em que os tremores são mais frequentes. Uma delas é Caruaru, no agreste de Pernambuco, que, em 2016, em um único dia chegou a registrar mais de cem pequenos tremores. No Nordeste, o fenômeno também é bastante comum no Ceará (próximo à Sobral) e no Rio Grande do Norte (próximo à João Câmara).
Já nas regiões Norte e Centro-Oeste, segundo Marcelo Peres Rocha, membro do Observatório Sismológico da UnB (Universidade de Brasília), as áreas mais abaladas pelos tremores são o norte de Mato Grosso (próximo à Portos Gaúchos), norte de Goiás (próximo à Mara Rosa), o sul de Tocantins e Pará (próximo à Canaã dos Carajás). No Sudeste, o fenômeno é mais frequente na região de Montes Claros, em Minas Gerais, e na região costeira do Espírito Santo e Rio de Janeiro. "O Estado de São Paulo é um dos mais calmos", enfatiza Assumpção. "Mesmo que sejam pequenos, esses tremores costumam deixar as pessoas apreensivas. Chegam até causar pânico, principalmente em casos de recorrências, que são comuns.
Até não sabem se pode ou não serem surpreendidas por um terremoto maior", afirma o professor da USP. O grande problema, no entanto, é que não há como prever terremotos. O que existe são sistemas de alerta, emitidos quando o tremor do epicentro se manifesta. "As vibrações demoram alguns minutos para se propagarem e esse tempo é suficiente para as pessoas tomarem as medidas preventivas, tais como evacuar prédios", explica o especialista, que diz que medidas preventivas não são necessárias no Brasil pelo baixo poder destrutivos dos nossos tremores.
Por que os tremores acontecem no Brasil?
Vale lembrar que os terremotos ou tremores são formados a partir da liberação de energia das chamadas placas tectônicas --camada sólida da Terra formada por 15 grandes blocos--, que estão constantemente em movimento.
Os abalos sísmicos são mais comuns na junção dessas placas, o que explica a frequência desses fenômenos em países como os Estados Unidos e o Japão. O Brasil se beneficia por estar bem no centro da placa sul-americana. A razão para que ainda assim haja tremores no país não tem uma resposta única. Uma das hipóteses, segundo ele, é que as regiões do país que sofrem mais com os tremores estejam em cima de uma parte da placa que seja mais fina. "Isso porque a espessura dos blocos é bem variada."
Já Rocha apresenta uma outra possível explicação: "A placa sul-americana é a junção de várias outras placas menores, como se fosse um objeto de mosaico. Portanto, pode ser que as áreas em que os terremotos acontecem com mais frequência estejam em cima do limite dessas pequenas placas, que são bem mais frágeis."

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Mensagem N°82718
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 24/9/2017 14:12:45
Cidade: Montes Claros - MG

Equinócio de Setembro está deixando o mundo mais louco.

Como um evento astronômico pode deixar a natureza furiosa igualmente a fúria dos homens? A duração é a mesma!
Estamos vendo; lendo e assistindo noticias que nos dar a certeza que estamos no centro de um furacão mais violento que Irma ou Maria – que é mais uma prova da reação da natureza.
Estiagens castigando pelo mundo intensificando ainda mais a Crise Hídrica mundial, como na Ásia; África; nos Estados Unidos; no nosso Brasil e na nossa Minas Gerais. Por outro lado inundações acabando com muitas cidades na China.
No México, segundo a estatística sísmica, já são treze abalos em menos de cinco dias, com suas réplicas e número de mortos aumentando.
São inúmeros vulcões entrando em erupção ao mesmo tempo – Rússia; USA e na America do Sul.
Será que a terra está furiosa é porque as bactérias humanas, que já passa de 7,4 trilhões que habitam na sua crosta?
Como a mãe terra pode acolher o presidente dos Estados Unidos aceitando as provocações do Irã quando testa um míssil balístico? .
Como a terra pode aceitar a briga de duas “velhas crianças maldosas” brigando para mostrar quem é mais poderoso com as armas bélicas – de um lado Kim Jong Um da Coréia do Norte, do outro Trump . E acima de tudo, este conflito de “bate bocas” pode transformar em uma guerra e causar muitas mortes e muito prejuízo para economia mundial.
Se a Terceira Guerra mundial acontecer por causa destes egocêntricos, provavelmente a “quarta guerra será de pau e pedra” – o mundo estará acabado.

As informações secundarias as bombas são muito mais potentes que as lançadas nos bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki no Japão na segunda guerra.
O que incomoda a todos é fato de usarem a Assembléia Geral da ONU para os ataques esdrúxulos, parecendo cães ladrando.
Na Alemanha tudo indica que a Ângela Merkel vai ganhar do social-democrata de Martin Schulz. Todos os dois nunca fizeram nada para apaziguar o mundo; é pelo o contrário, sempre colocam fogo na fogueira. Que mundo é este?
No Brasil. Ah meu Brasil! Pais de muita gente honesta, porém, cheio de políticos. Não quero falar da operação lava-jato, estar muito desgastante.
A outra frente de investigação; a da Procuradoria Geral da União –PGU, juntamente co Advocacia- Geral da União- AGU vem fazendo um ótimo trabalho, mas... as divergências nas interpretações dos crimes fazem que “tudo acaba onde começou”. É tal de prende e solta – prisão domiciliar – com ou sem tornozeleiras eletrônicas. São advogados dos criminosos com muita amizade com aqueles que irão julgar a tal causa. Isto é de “encher o saco”.
É isto que faz aumentar a violência. Pode está ligado aos eventos astronômicos e a teoria de “Schumann”. Mas acredito que o descrédito com a política - justiça parcial - os fatos que a cada dia aparecem mais - a cara lavada dos corruptos que nem fica vermelha nas entrevistas quando saem em defesa dos outros bandidos, fatos que nos deixam ressentidos.
Vejam o novo estado que se instalou no Rio de Janeiro. Não há mais tranqüilidade na cidade mais maravilhosa do mundo; é muita tensão, as ações da policia registram muitos fuzis apreendidos, mortos; crianças vitimas de balas perdidas, bandidos presos. Coisa de louco!
No resto do Brasil, muitos estupros; assassinados bárbaros; roubo e furtos aumentando; crianças e adolescentes servindo de “mulas” nos tráficos de drogas; cargas roubadas; fraudes e mais e mais... às vezes canto “ Tá Todo Mundo Louco! Tube ri din din, din din!
Mais as coisas estão feias e sérias! Não vejo uma luz no fundo do poço. Vejo, muitos pré candidatos se auto rotulando de “Salvador da Pátria”; mudando os nomes de partidos e mudando de partidos. Mas são todos farinha do mesmo Moinho de Pedra e vão para o mesmo saco da corrupção.
O Equinócio de Setembro alinhou os planetas; a natureza com as bactérias humanas e as maldades; por isso, os batimentos cardíacos da terra aumentaram e o tempo voando.
A Mãe Terra está ajustando a freqüência das “batidas do coração”, pode estar mais acelerado – o Winfried Otto Schumann estava certo com a sua teoria da ressonância. Mas...
“Alegria em nome de Cristo / Porque Cristo foi o Rei dos reis!”

(*) José Ponciano Neto é Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros – Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas

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Mensagem N°82716
De: Petrônio Braz Data: Sábado 23/9/2017 12:24:36
Cidade: Montes Claros

Lembrar é preciso IV

Com a força assoladora de um tsunami circulou pelos arredores do Café Galo, nos idos de 2009, comentários sobre o livro “O Laço Húngaro” lançado por Dário Cotrim, que estaria se contrapondo ao livro “O Laço Húngaro”, escrito por Fernando Benedito Júnior e lançado em 1991, “Prêmio BDMG Cultural de Literatura 1990”. Por terem ambos o mesmo título denominativo, à primeira vista desponta uma elaboração mental de existência de reprodução de obraETG intelectual.
Mas, temos “Clarissa” de Samuel Richardson e “Clarissa” de Érico Veríssimo; “Cartas para Mariana” de Osmar Pereira Oliva e “Cartas para Mariana” de Vera Abad; “O Retrato” de Érico Veríssimo e “O Retrato” de Charlie Lavett; “O Capital” de Karl Marx e “O Capital” de Thomas Piketty.
Vários historiadores fixaram a presença da “Coluna Prestes” nos anais de nossa História.
A Coluna Miguel Costa-Prestes, Coluna Prestes ou Isidorada foi um movimento revolucionário que se iniciou no Rio Grande do Sul. Informa a biografia de Luiz Carlos Prestes que os revolucionários que lutavam no Sul foram-se reunindo em São Luís Gonzaga (RS) em torno de Prestes, considerado por Cordeiro de Farias, Juarez Távora, Siqueira Campos, João Alberto e Ari Salgado Freire como o mais apto a liderar a revolução. Em São Luís, esse grupo analisou as opções que se lhes apresentavam para continuar a luta. Deveriam de início tentar receber armas, e munições de Isidoro, que continuava controlando a situação na região de Foz do Iguaçu.
Até aí nada a ver com os dois livros referidos. Eles cuidam da passagem da Coluna pelo Norte/Noroeste de Minas e Sul da Bahia.
Platão e Xenofonte escreveram sobre Sócrates. O primeiro na “Apologia de Sócrates”, vê o filósofo e o segundo, nas “Memórias de Sócrates”, nos oferta a vida cotidiana do imortal filósofo. Ambos escreveram sobre o mesmo assunto por enfoques diferentes.
Sobre o tema “Coluna Prestes” foram editados vários livros e outros tantos a ela se referem. Com o título “Coluna Prestes” foram editados cinco livros, ou talvez mais. O tema é palpitante e vasto. Como um diamante de várias superfícies limitantes, ele pode ser descrito de acordo com o ângulo de visão do escritor.
O livro “O Laço Húngaro”, escrito por Fernando Benedito Júnior é um romance com personagens reais e fictícias, com algum fundamento histórico, enquanto o livro “O Laço Húngaro” de Dário Cotrim é histórico, fundamentado em pesquisas, com apresentação de vasta biografia. Em comum apenas o nome, como tantos “Joãos”, “Marias” e “Antônios” que encontramos a todo instante. A obra literária de Fernando Benedito Júnior é de fácil leitura porque ele romanceando procurou retirar a aridez dos fatos históricos, enquanto a de Dário Cotrim é uma obra histórica, nos trazendo a sobriedade do historiador

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Mensagem N°82715
De: Manoel Hygino Data: Sábado 23/9/2017 06:37:21
Cidade: Belo Horizonte

Cães que apenas ladram

Manoel Hygino

Paradoxo. No último dia 19, um terremoto alcançou 7,1 graus na escala Richter, sacudindo a cidade do México e até provocando cenas de pânico, 32 anos após o terrível tremor que deixou um saldo superior a 20 mil mortos. Jamais saíram da memória dos sobreviventes aqueles trágicos momentos de 1985. Pensando exatamente em nova catástrofe, as autoridades tinham promovido simulações de um novo cismo, na véspera.
Mais acima do mapa, como se o homem fosse dono do destino alheio, o presidente dos Estados Unidos, de temperamento instável e impulsivo, como admitem seus próprios auxiliares, ameaçou na mesma data iniciar um ataque nuclear contra a Coreia do Norte. Uma alta autoridade de Tio Sam considerou “assustadora e preocupante” a situação e alertou que só o Congresso pode declarar guerra. Entretanto, um ataque nuclear exigiria apenas minutos para ser decidido: doze, sim – 12 minutos – para o míssil atômico sair de submarino e atingir o alvo.
Os técnicos são minuciosos: para chegar a isso, Trump terá sua identidade checada pelo chefe-adjunto do Comando Militar Nacional, através de uma contrassenha. Se confirmada, a ordem será inserida no sistema, que gerará mensagem criptografada de 150 caracteres, que alcançará os centros militares, com suas 1.800 ogivas prontas para ataque.
Enquanto sobre os japoneses pesa ainda o terrível trauma pelas explosões atômicas sobre Nagasaki e Hiroshima, que resultaram em muitos milhares de pessoas mortas e semidestruídas ao fim da II Grande Guerra, a Coreia do Norte anuncia poder afundar o Japão com armas nucleares e reduzir os Estados Unidos a “cinzas e escuridão”.
Assim, temos um presidente temperamental à frente da maior potência mundial e um aloprado no outro extremo, contrapondo-se por enquanto em termos verbais. Ainda bem. Se se passar das palavras aos fatos, o mundo tremerá mais do que no século passado em Nagasaki e Hiroshima, muito além do ocorrido no México, neste setembro de tão cruéis lembranças. (Explico: não existe em língua portuguesa a palavra “aloprado”, referida por ex- presidente da República. O vocábulo é alorpado, significando apatetado, apalermado).
Para Trump, porém, o regime de Kim Jong-un é de um “depravado”, que preconiza uma “missão suicida”. No caso da Venezuela, o presidente atribui a culpa pelos graves problemas atuais e o sofrimento dos venezuelanos a Nicolás Maduro, que destruiu a nação através de uma ideologia fracassada que só trouxe pobreza a todos os lugares onde foi implementada”.
Resta a certeza de que, além dos integrantes do Estado Islâmico e de movimentos e grupos sem compromisso com a paz e a vida, há pessoas, com condição de mando, que se articulam contra o bem do homem e da humanidade. A própria natureza protesta contra a ação destruidora dos habitantes do planeta, e se vive permanente inquietação em face das ameaças de toda espécie e procedência. Como evitá-las?
As declarações de Ri Yong-ho, chanceler da Coreia do Norte, são significativas. Para ele, Donald Trump faz graves prenúncios, mas somente late, talvez considerando o adágio de que cão que ladra não morde. Assim, esperam os homens de boa vontade de nosso tempo, que apenas sonham com um mínimo de tranquilidade para cumprir o destino de sua passagem.

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Mensagem N°82714
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 22/9/2017 18:12:18
Cidade: Montes Claros-MG

TJMG SUSPENDE LIMINAR QUE PARALISAVA OBRA DE CAPTAÇÃO NO RIO PACUÍ - O Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG) suspendeu nessa quinta-feira, dia 21, a liminar proferida pela Juíza de Coração de Jesus, que determinava a paralisação das obras de captação de água no rio Pacuí, destinada ao abastecimento da população de Montes Claros, bem como a suspensão da permissão (outorga) obtida para a captação de água naquele rio. Com a decisão do TJMG, a Copasa poderá retomar o empreendimento, que irá regularizar o abastecimento de Montes Claros. Fonte: SPCA/Copasa - “Com mais água Montes Claros irá crescer muito mais”

(*) José Ponciano Neto é Conselheiro nos Comitês de Bacias Hidrográficas–SF06 CBH Jequitaí-Pacui; JQ1 - Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Alto Jequitinhonha e o JQ2 - Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Araçuaí

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Mensagem N°82713
De: Alexandre Data: Sexta 22/9/2017 11:35:01
Cidade: M. Claros

Sex 22/09/17 - 8h01 - "A mãe, que chegou em seguida ao local do episódio, resignou-se: "pelo menos, agora está num lugar melhor". (...) Nos gabinetes com ar-refrigerado de Brasília, discutiam-se as mazelas e crimes..."

Vejo que o benemérito escritor montes-clarense Manoel Hygino, glória de nossa cultura, buscou os dados de sua coluna de hoje neste montesclaros.com. Suas palavras sobre a morte do menino, que ajudava o pai nos labores da carroça, suas palavras traduzem toda a comoção que o fato gerou na nossa comum cidade. Emocionados estamos, até hoje, com o triste acontecimento.

Hoje, volto aqui, enviando um vídeo em que aparece o menino morto no acidente. É o maiorzinho, que aparece cavalgando o irmão mais velho. Este vídeo faz sucesso na internet, já há cerca de 3 anos, e foi exibido também no Programa do Ratinho. Por ele, vê se a vivacidade do menino morto no acidente da carroça. Choremos todos.

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Mensagem N°82712
De: Manoel Hygino Data: Sexta 22/9/2017 07:26:07
Cidade: Belo Horizonte

No sertão, o acidente na via pública

Manoel Hygino

No dia 8 aconteceu. O menino de 11 anos, que ia com o pai, de 50, em carroça carregada de madeira e entulho, foi vítima de acidente. O veículo foi colhido por um coletivo, tombou e uma porretada atingiu a criança. O pai, ao voltar de desmaio, comentou: “ele estava mole sobre mim”.
O depoimento, cruel, se estendeu. “Eu já sabia que tinha morrido. Ele sempre me acompanhava. Era meu companheiro. Não sei o que vou fazer”. O rapazinho acordava diariamente antes do pai e cuidava de alimentar o cavalo que puxava a carroça, sustento da família. Ajudava o pai e, à tarde, frequentava a escola.
Havia dois irmãos: de 16 e 4 anos, e uma irmã, de 13. Estudava no sexto ano. A mãe, que chegou em seguida ao local do episódio, resignou-se: “pelo menos, agora está num lugar melhor”.
Naquele dia, registrava-se o maior terremoto dos últimos cem anos, com 8,2 graus, no México. Um alerta de tsunami levou o medo a milhões de pessoas, enquanto mais de sessenta perderam a vida e centenas se feriram. As regiões mais afetadas se localizavam nos estados de Oaxaca e Chiapas, os dois mais pobres do país.
No Sudeste brasileiro, as temperaturas subiram nos termômetros, as camisas se encharcaram de suor, a umidade do ar alcançou altos índices. A meteorologia não previa chuvas nos dias seguintes, como lamentavelmente ocorreu.
Nos gabinetes com ar-refrigerado de Brasília, discutiam-se as mazelas e crimes no cotidiano da administração pública e nos corredores parlamentares, buscando meios e jeitos de os já acusados, ou ainda não, se safarem da conjuntura adversa. Todos tão inocentes, as pistas são falhas, tendenciosas e falaciosas, tudo
invenção dos adversários e da imprensa, que parece cuidar apenas da maledicência e da divulgação de notícias inconsistentes.
Desengonçadas carroças do interior brasileiro não transportam fortunas sob sol forte e castigante. Milhões em cédulas não circulam pelas ruas aos cuidados de pais paupérrimos e crianças que acordam em horas ermas. Para os proprietários de riquezas, há meios especiais de transporte e locais adequados para depósito seguro.
Há mais de dois mil anos, um cidadão, cuja existência é ainda posta em dúvida, advertia: “Ai de vós, que carregais os homens com fardos difíceis de suportar”. Estes registros e considerações impelem-nos, quase automaticamente, a um pastor batista em Montgomery, Alabama.
Depois de Martin Luther King assumir o posto de pastor da Igreja Ebnézer, na Geórgia, pronunciou um discurso que se multiplicou pelos quatro cantos do mundo. Do alto dos degraus do Lincoln Memorial, em Washington, declarou: “Eu tenho um sonho... Eu sonho que, um dia, todo o vale se elevará e todas as colinas e montanhas abrandarão. Os lugares acidentados serão nivelados, os caminhos tortuosos se endireitarão, a glória do Senhor se revelará”.

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Mensagem N°82711
De: Polícia Militar Data: Quinta 21/9/2017 10:31:50
Cidade: Montes Claros

Polícia Militar - A Polícia Militar ontem 20, por volta das 21h54min, compareceu na “F”, bairro Vila Anália, nesta cidade, onde, segundo a vítima, (mulher de 28 anos), estava no interior do veículo GM Meriva, cor cinza, placa GZI-4788, estacionado no local, manuseando seu aparelho celular, quando foi surpreendida por 02 (dois) indivíduos, que se aproximaram, estando um deles armado com 01 (uma) arma de fogo, anunciou o assalto, retirou-a do veículo, assumiram a sua direção e evadiram em alta velocidade e ainda não foram localizados.

***

Polícia Militar - A Polícia Militar ontem 20, por volta das 10h05min, compareceu na rua Onze, bairro Alto da Boa Vista, nesta cidade, onde, segundo a vítima (mulher de 32 anos) foi abordada por 02 (dois) indivíduos, um destes, armado com 01 (uma) arma de fogo, anunciou o assalto e subtraiu R$40,00 (quarenta reais), em dinheiro; e 01 (um) notebook, em seguida, evadiram e ainda não foram localizados.

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Mensagem N°82710
De: Alberto Sena Data: Quinta 21/9/2017 10:06:58
Cidade: Grão Mogol

"Nos Pirineus da Alma"em fase de diagramação - O material sobre o livro “Nos Pirineus da Alma” já está com o diagramador Cléber Caldeira, de Montes Claros, profissional de primeira qualidade. Conta com prefácio da escritora doutora em Literatura, Ivana Rebello, posfácio do escritor e jornalista Itamaury Teles e contracapa do jornalista Felipe Gabrich.
O livro narra os lances mais importantes das duas experiências de Bento e Tudinha (Alberto Sena e Sílvia Batista) no milenar Caminho de Santiago de Compostela, na França e na Espanha, por onde o apóstolo Tiago Maior atuou em trabalho de evangelização. O livro traz ainda um bloco de fotos legendadas por meio do qual as experiências são corroboradas. Aguardem, o lançamento será feito primeiro em Montes Claros, brevemente.

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Mensagem N°82709
De: Calculista Data: Quarta 20/9/2017 22:36:28
Cidade: Montes Claros

O terremoto de ontem, 19/9, cujo epicentro foi próximo à Cidade do México, com intensidade de 7,1 graus Richter, foi 794 vezes mais forte do que o de maior intensidade registrado em Montes Claros, em 19/5/2012, de 4,2 graus Richter, considerando que a equação dessa escala é logarítmica.

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Mensagem N°82708
De: Polícia Militar Data: Quarta 20/9/2017 10:32:44
Cidade: M. Claros

Polícia Militar ontem, 19, por volta das 21h40min, compareceu na rua Serra da Mantiqueira, bairro Morada da Serra, nesta cidade, onde, segundo as vítimas (duas mulheres, de 33 e 26 anos) quando transitavam pelo local na motocicleta Honda CG 150 FAN ESDI, cor preta, placa PVX-9087, foram abordadas por 02 (dois) indivíduos em uma motocicleta; o passageiro, simulando estar armado, anunciou o assalto; as vítimas, ao perceberem que o autor não estava armado, entraram em luta corporal, contudo os indivíduos evadiram levando a motocicleta que estava com elas e deixaram no local a motocicleta Honda CG 125 FAN, cor preta, placa HGC-3663, a qual, consultado o sistema constatou-se tratar-se de produto de furto/roubo, foi apreendida e removida ao pátio conveniado.

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Mensagem N°82707
De: Manoel Hygino Data: Quarta 20/9/2017 07:18:11
Cidade: Belo Horizonte

O legado da Rua de Baixo

Manoel Hygino

Dele se poderá dizer, sem medo de errar: é uma joia. Refiro-me a “Rua de Baixo”, livro que tem subtítulo “o passado reencontrado. ”Seus organizadores foram Fabiano Lopes de Paula, Adriana Lopes de Paula Andrade, Bernadete Versiani Santos e Virgínia de Paula.
Os textos, incluindo a poesia, são de mencionados autores, além de João Soares da Silva, Nair Maria Machado Souto, Maria Lúcia Oliveira Teixeira, Wagner Gomes, Magda Caribé, Walda Ataíde, Waldoniza Maria de Souza, Palmira Oliveira Teles, João Caetano Canela, Beatriz Sarmento Veloso, Cláudia Veloso Colen, Dulcivânia Ferreira Leite, Iolanda Xavier Souto, Diomar Alves de Souza, Maria do Carmo Batista, Maira Eny Lopes dos Santos, Lúcia M. Oliveira, Ruth Tupinambá Graça, Luiz Ortiga, Wilson Castro Brito, Maria Aparecida Soledade Brito, Maria da Glória Xavier (Dudu), Adriana Lopes de Paula, Maria Marcolina Teixeira Figueiredo (Naná), Fábio Guerra Maurício, Maria Aparecida de Paula (Lota), Vera Lúcia Andrade, Maria de Lourdes Souza Vieira, Maria José Freitas (Zezé), Luciano Lopes de Paula, Raimundo Nonato de Freitas Júnior, Sueli Teixeira de Freitas, Francisco Lopes (Tico Lopes), Maria das Graças Queiroz Maurício, Murilo Maciel, Haroldo Lívio, Geraldo Prates e Augusto Vieira.
Vê-se que o parágrafo ficou extenso, para um comentário com o espaço restrito que lhe é destinado. Mas não deixaria de relacionar os nomes dos colaboradores de volume tão precioso a Montes Claros e tão caro aos que ali nasceram e a amam. Tampouco ignoraria a arte de José Augusto Ramos, as fotografias do acervo dos autores citados, do “Álbum Moc Antiga” e Facebook de Maria das Dores Guimarães Gomes e Wagner Gomes. Da cuidadosa revisão, se encarregaram Cristina Lopes Oliveira, Bernadete Versiani dos Santos e Júlia Leocádia das Graças.
A edição não é nova, mas a valia da obra é permanente, pela sucessão de depoimentos, pelo material que enriquece a iconografia, pelo prefácio de Antônio Roberto. Este não esquece o padre Dudu, pároco da matriz, tampouco Anália, amiga da família – “eterna e principal dama da noite e a mais ilustre cafetina do Norte de Minas. Era ali em seu recanto de sonhos e mulheres dadivosas, na rua proibida para filhas virtuosas, que os mais conceituados homens da Rua de Cima deitavam seus corpos e entregavam suas almas”.
Entre os que comparecem a estas páginas, em textos e imagens, alguns não estão mais fisicamente entre nós, como Haroldo Lívio. Sua presença, porém, neste verdadeiro álbum, constitui sincera homenagem e atestado de perenidade que a “Rua de Baixo” conquista. Trata-se mais do que uma peça literária. É uma obra de reconstrução histórica extremamente rica, que transporá os limites do tempo, com fatos e imagens de comovente beleza.
Como Geraldo Prates, de uma família de gente querida da parte de baixo da cidade, os que viveram na parte de cima, lembrarão a exibição da Euterpe no terraço do edifício do semanário “Gazeta do Norte, executando velhos dobrados de bandas. Na Gazeta, publiquei meu primeiro artigo. O jornal, de propriedade de Jair Oliveira, fundado pelo pai, José Tomás, me abriu as portas.


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Mensagem N°82706
De: Estado de Minas Data: Terça 19/9/2017 12:34:56
Cidade: Belo Horizonte

Cultivo de mamona para biodiesel definha no Norte de Minas - Luiz Ribeiro - 18/09/17 - 08h13 - Da expectativa de lucro, à decepção. Este foi o desfecho que o projeto de plantio de mamona em Minas para o fornecimento de matéria-prima para a Usina de Biodiesel da Petrobras, em Montes Claros, trouxe para pequenos produtores rurais. A instalação da planta de fabricação no Norte de Minas foi cercada de promessas de emprego e renda para a região, dando um novo impulso à agricultura familiar. A ideia foi reforçada pelo então presidente Luiz Inácio da Silva ao inaugurar a indústria, em 6 de abril de 2009, ao lado de sua ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff. Porém, ao entrar em produção, a usina de biodiesel passou a usar outras matérias-primas, por serem mais baratas, principalmente o óleo de soja, trazido de outras regiões mineiras e até de outros estados, o que condenou ao fracasso as lavouras de mamona. Com o anúncio da instalação da usina de biodiesel, oficializado por Lula em dezembro de 2005 em evento em Montes Claros, a euforia com o “novo negócio” foi tanta que a mamona chegou a ser chamada de ouro verde do sertão mineiro. A Prefeitura de Montes Claros, então comandada pelo prefeito Athos Avelino, divulgou que a indústria geraria 15 mil empregos na zona rural. Além de Montes Claros, foram inauguradas plantas de biodiesel em Candeias (BA) e em Quixadá (CE). O ex-técnico da Empresa de Assistência Técnica de Extensão Rural (Emater-MG) Reinaldo Nunes de Oliveira coordenou um programa criado pelo órgão estadual para o plantio de mamona como matéria-prima do biodiesel. Hoje aposentado, o consultor diz ter alertado na época os técnicos da Petrobras sobre a inviabilidade do projeto. Ele conta que cerca de 10 mil pequenos produtores de 50 municípios do Norte de Minas e do Vale do Jequitinhonha assinaram contratos com a Petrobras, visando o cultivo de mamona, alcançando 30 mil hectares plantados. Porém, como não foi viável o uso da matéria-prima, dentro de pouco tempo, os agricultores se viram obrigados a parar de plantar a oleaginosa, por não terem para quem vender a produção. Os últimos plantios de mamona da região foram feitos na safra 2015/2016, quando a Petrobras suspendeu de vez a compra da oleaginosa dos pequenos agricultores.
Declínio
A derrocada das lavouras de mamonas para biodiesel é percebida nos levantamentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que aponta um recuo do plantio em todo país da ordem de 11,9% na safra 2016/2017 (28 mil hectares cultivados) em relação à anterior. “Em Minas, desmotivados pelo fracasso do programa de biodiesel, poucos agricultores cultivam mamona, mais precisamente na região Norte do estado, visto que as áreas remanescentes têm sua produção destinada à indústria rícino química”, descreve relatório da Conab. Apenas dois municípios ainda contam com as áreas plantadas da espécie, mas com o registro de perdas de 66,7% na produção. “A impressão que se tem é que o projeto da produção de biodiesel com o uso de óleo de mamona foi feito por executivos de gabinete, que não conhecem a realidade”, afirma Reinaldo Nunes de Oliveira. O consultor diz que apontou a possibilidade de fracasso do projeto na época por causa de uma característica da espécie. Apesar do alto teor de óleo, a mamona tem uma produtividade muito baixa no semiárido, por causa da falta de chuvas. Neste caso, antes da implantação do projeto, segundo o consultor, deveriam ter sido feitas pesquisas para aumentar a produtividade da planta. O técnico lembra que a mamona de sequeiro no Norte de Minas atingiu uma produtividade média de 1,5 mil quilos por hectare. “Para ser viável como matéria-prima para o biodiesel, a cultura deveria ter atingido menos oito mil quilos por hectare”, explica Reinaldo. Além disso, ele relata que, mesmo com a Petrobras fornecendo kits de semente e adubo, o preço firmado nos contratos não era atrativo para o agricultor, em função dos custos de produção. Segundo Reinaldo, os agricultores do Norte de Minas envolvidos no projeto chegaram a plantar 30 mil hectares de mamona. Para ter uma produção suficiente abastecer a usina de biodiesel, a região deveria chegar a pelo menos 200 mil hectares plantados da oleaginosa. Outra barreira foi dificuldade de logística com a falta de uma unidade beneficiadora para a produção do óleo de mamona no Norte de Minas. Com isso, a oleaginosa era levada para ser levada e esmagada no interior da Bahia. Depois, o óleo era transportado para Montes Claros, o que elevou o custo da matéria-prima para a indústria.

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Mensagem N°82705
De: Polícia Militar Data: Terça 19/9/2017 12:42:39
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar ontem 18, por volta das 13h24min, compareceu na rua São Sebastião, bairro Todos os Santos, nesta cidade, onde, segundo a vítima (um homem de 53 anos), quando se encontrava no interior do seu veículo Chevrolet Cobalt 1.4, cor branca, placa OLS-3261, foi abordada por 02 (dois) indivíduos em uma motocicleta Honda CG, cor escura; o passageiro, armado com 01 (um) revólver, anunciou o assalto e subtraiu o veículo e 01 (um) aparelho celular; após o roubo evadiram e ainda não foram localizados.

***

A Polícia Militar ontem, 18, por volta das 06h51min, compareceu na rua Antonieta Canela, bairro Antônio Canela, nesta cidade, onde, segundo a vítima (uma adolescente de 15 anos), quando deslocava para a escola, foi abordada por um casal, posteriormente localizado eidentificados como (...)., 22 anos; e 01 (uma) menor infratora de 16 anos; momento que o autor, de posse de 01 (uma) faca, a ameaçou e subtraiu seu aparelho celular; em seguida evadiram. De posse das informações, durante o rastreamento os envolvidos foram localizados e reconhecidos pela vítima. O aparelho não foi localizado. O indivíduo foi preso, a menor foi apreendida e conduzidos a DP.

***

A Polícia Militar ontem 18, por volta das 15h50min, compareceu na Av. Deputado Esteves Rodrigues, Vila João Gordo, nesta cidade, onde, segundo as vítimas (02 homens de 34 e 31 anos), quando se encontravam em um estabelecimento comercial, foram abordadas por 02 (dois) indivíduos, 01 (um) deles armado com 01 (um) um revólver, anunciou o assalto e subtraíram 01 (um) relógio de pulso; 03 (três) aparelhos celulares; 01 (um) óculos de sol e R$338,00 (trezentos e trinta e oito reais), em dinheiro; após o roubo evadiram em uma motocicleta e ainda não forma localizados.

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