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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 16 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°82348
De: Samu Data: Quarta 26/4/2017 08:29:20
Cidade: Montes Claros

Uma pessoa morre e três ficam feridas em grave acidente - Um homem morreu, e uma mulher e duas crianças, de 2 e 4 anos, ficaram feridas depois que o veículo em que eles estavam capotar e bater em uma árvore na MGC-496, entre Lassance e Pirapora, na madrugada desta quarta-feira (26). O motorista do veículo, que é pai das crianças e marido da mulher que estava no carro, morreu no local. A esposa, e o filho de 2 anos tiveram traumatismo cranioencefálico e foram levados para o hospital de Pirapora junto com a outra criança, que estava estável.

***

Estado de Minas -26/04/2017 15:40 - Juiz do TJMG morre em acidente de trânsito na MG-496 - Segundo o Corpo de Bombeiros o acidente aconteceu durante a madrugada desta quarta-feira, próximo à Zona Rural de Lassance Um acidente de trânsito na MG-496, próximo à Zona Rural de Lassance, na Região Norte de Minas Gerais, deixou um morto e três feridos na madrugada desta quarta-feira. A vítima era Marcos Vinícius Coelho Resende, de 32 anos, juiz do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A esposa e os filhos do magistrado também ficaram feridos.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente foi na altura do km 69 da rodovia. Os bombeiros e uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados por motoristas que passavam pela local. Marcos Vinícius foi encontrado preso às ferragens. A esposa do juiz de 37, , e os dois filhos do casal, de 2 e 4 anos, também estavam no carro e tiveram ferimentos leves.
Eles foram encaminhados para uma unidade de saúde de Pirapora, também no Norte de Minas, onde os médicos atestaram a morte do magistrado. Os bombeiros informaram que ainda não se sabe o que pode ter causado o acidente.
TJMG
Em nota, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais lamentou o acidente e a morte de Marcos Vinícius. "Na manhã de hoje, 26 de abril, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) comunica, com profundo pesar, a perda prematura de um dos seus integrantes, o juiz Marcos Vinícius Coelho Rezende, aos 32 anos. O magistrado era titular da 2ª Vara Cível, Criminal e da Infância e da Juventude em Várzea da Palma, no Norte de Minas. Natural de Resende Costa, ele ingressou na magistratura em abril de 2013 e atuou em São João Evangelista até 2015. O juiz se graduou pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais em 2008".

***

O Tempo - 26/04/17 - 13h25 - Juiz do TJMG morre em acidente de trânsito às margens da BR-496 Esposa do magistrado e os filhos do casal, de 2 a 4 anos, que também estavam no carro da família, ficaram feridos e seguem internados em um hospital de Pirapor a - CAMILA KIFER - Um juiz do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) morreu em um acidente de trânsito na madrugada desta quarta-feira (26) na MG-496, em Lassance, no Norte de Minas. A esposa dele e os dois filhos do casal, de 2 e 4 anos, que também estavam no carro, ficaram feridos no acidente.
O magistrado Marcos Vinícius Coelho Resende, de 34 anos, que dirigia o veículo da família, perdeu o controle do carro, saiu da pista e bateu em uma árvore, que estava às margens da rodovia.
O Corpo de Bombeiros e uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados por outros motoristas que passavam pela rodovia no momento do acidente.
No local, os bombeiros encontraram Resende preso as ferragens. O corpo do juiz foi retirado do carro e ficou aos cuidados de uma funerária de Várzea da Palma.
Já a esposa do magistrado, identificada como Hellen Turner Apherton Resende, de 37, e os filhos foram socorridos pelos bombeiros e pelo SAMU para um hospital de Pirapora, na mesma região.
Tristeza
Por meio de nota, o TJMG explicou que Resende atuava na 2ª Vara Cível Criminal da Infância e Juventude na Comarca de Várzea da Palma e lamentou a morte do magistrado.
"Na manhã de hoje, 26 de abril, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) comunica, com profundo pesar, a perda prematura de um dos seus integrantes, o juiz Marcos Vinícius Coelho Rezende, aos 32 anos. O magistrado era titular da 2ª Vara Cível, Criminal e da Infância e da Juventude em Várzea da Palma, no Norte de Minas. Natural de Resende Costa, ele ingressou na magistratura em abril de 2013 e atuou em São João Evangelista até 2015. O juiz se graduou pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais em 2008

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Mensagem N°82347
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 27/4/2017 14:33:17
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Nota de esclarecimento (27/04): O Diretor da Escola Normal, Prof. Danilo Cordeiro informa que o homem pelado que andou tranquilamente pelas ruas do Bairro São Luiz não se trata de um professor. - Nesta manha um homem aparentemente em “crise psicótica” e saiu pela Av. Mestra Fininha adentrando por um portão da Escola Normal Plínio Ribeiro e saindo seguidamente rumo ao um Super mercado quando foi preso pela guarnição do Posto Policial que existe na área da escola. O mesmo foi levado a um hospital da cidade. São inúmeras situações como esta em Montes Claros; uma mulher que anda pelo centro da cidade age da mesma forma, além de fazer suas necessidades fisiológicas em vias públicas. Outro, com apelido de “Bob Marley”, toma seu banho usando as torneiras das praças públicas com o traje do Adão “nu” Paraíso, sob os olhares de crianças e outros transeuntes. Tá na hora de achar uma solução para a situação.

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Mensagem N°82346
De: Márcia Data: Quinta 27/4/2017 14:00:05
Cidade: M. Claros

Teve tremor? Procede?

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Mensagem N°82345
De: Rogerio Data: Quinta 27/4/2017 13:09:07
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Tremor agora no bairro vila regina as 13:05,alguem mais sentiu em outros bairros?

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Mensagem N°82344
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Quarta 26/4/2017 17:35:56
Cidade: Brasília  País: Brasil

Chove agora, 17.25h, em Brasília/DF. Uma chuvinha matreira que não engana: aí tem treta. Já pensamos que depois disso, o frio velho de guerra deverá entrar em ação. Começa pelas madrugadas. Justamente naquela hora em que a gente pensa em dormir mais um pouco e não adianta - o tempo fica mais rápido, parecendo que está fazendo "aquecimento". De repente, a gente se lembra do feriadão e dá um "graças". Mas os feriados passam tão rápido que nos lembramos que as férias de julho não estão muito longe que ninguém é de ferro.

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Mensagem N°82343
De: Alberto Sena Data: Quarta 26/4/2017 14:22:58
Cidade: Grão Mogol

BRINCADEIRA DE CRIANÇA

Alberto Sena

Foi uma sensação estranha, como se de repente o movimento de rotação da Terra tivesse invertido e por alguns instantes tornara possível retroagir no tempo, década de 50, quando se era criança, em Montes Claros. Tudo porque hoje cedo meninos brincavam de esconde-esconde debaixo da nossa janela. Particularmente, fiquei surpreso ao me deparar com a cena. E mais surpreendido, ainda, fiquei com a possibilidade de testemunhar “in loco” crianças alegres repetindo brincadeira nem tão antiga.
Em qualquer outro lugar seria hoje cena considerada atípica. Mas, naquela década, não porque inexistiam “atrativos” tantos a desviarem a atenção das crianças como há hoje. Todavia, aqui, isso é normal – ainda bem – porque se trata de uma cidade “sui-generis” a partir da sua localização, na linha divisória entre o Norte de Minas e o Vale do Jequitinhonha.
Onde já se viu um acontecimento deste nos dias atuais, quando as crianças nascem com celular na orelha como se fosse brinco e logo nos primeiros anos de vida operam computador e possuem e-mail, twiter, i-pod etc., sem nunca ouvir “não pode” porque senão pode traumatizá-las psicologicamente?
Vi quando um dos meninos apoiou o braço direito na parede e nele encostou a testa para começar a contagem antes de sair correndo: “Um, dois, três...” Este momento me recordou de como fazíamos a mesma coisa, “um, dois, três (...) e 31 de janeiro, quem eu pegar primeiro”. E então saía a procura dos amigos, aquele encontrado ia para o “pique” e tudo se repetia na alegria pueril.
As crianças vistas hoje cedo felizes a brincar não tinham celular escondido no bolso. Aliás, nem bolso elas tinham. Usavam calções. E pude, então, recordar de como é gostoso brincar. E do quanto brinquei. As crianças precisam brincar. Os adultos criativos de amanhã dependem das brincadeiras brincadas na infância.
As crianças, hoje em dia, brincam de maneiras totalmente diferentes. Elas não saem do lugar. Sentadas diante do computador, utilizam-se de jogos e vídeos nem sempre com mensagens positivas, e isso é um convite à reflexão sobre o que será dessa geração de crianças quando a fase de adulto chegar.
Ao ouvir a voz de um menino, este certamente escondido, conversando com o outro distante, naturalmente o pegador, foi como se em um átimo na tela da memória passasse o filme Amacord, de Frederico Fellini. A voz de um deles era disparada bem debaixo da nossa janela e a do outro vinha de longe como se escapasse do inconsciente. “Lá vou eu”, disse o primeiro. E ele foi. Procurou ali, lá e acolá e não encontrou ninguém para pegar.
Foi semelhante ao ocorrido comigo quando busquei um lugar onde esconder para não ser encontrado me postando de cócoras sobre o eixo de um caminhão estacionado porque enguiçado. Ficava entre a carroçaria e o eixo. Quem só espiava debaixo do caminhão não via nada. Um dado da maior importância: escondido onde estava tinha a visão total do ambiente. Dava para ver por entre as frestas da carroçaria o “pique”, um poste de cimento.
Na primeira vez, eles tão intrigados ficaram com o meu sumiço, pensaram na hipótese de eu ter desistido da brincadeira. Todos os meus companheiros já haviam sido “presos”. Estavam enfileirados no poste, aguardavam-me para “libertá-los”. No momento propício, esguerei por debaixo do caminhão e pisando leve para não chamar a atenção surpreendi os “guardas” e libertei todos os companheiros. Para alegria geral. “Fugimos” em desabalada carreira.
Todos queriam saber aonde eu me escondia. Consegui guardar o esconderijo em segredo por algum tempo, mas sob livre e espontânea pressão apontei o lugar. Os meninos ficaram com cara de tacho, encabulados. Eles nem imaginavam o quanto de riso segurei para não denunciar o esconderijo, enquanto me procuravam. Conseguia ver a todos e ninguém me via, embora passassem perto e espiassem debaixo do caminhão.
Trazido de volta a realidade atual pela risada de uma das crianças ao descobrir o esconderijo da outra, pude avaliar, décadas depois, o quanto é importante a relação telúrica para a saúde mental dos pequenos. Mas havia grande diferença destes em comparação com os da década de 50. Os meninos vistos hoje cedo corriam calçados de tênis, enquanto aqueles pisavam descalço o chão empoeirado (ou enlameado) de então. Mas, o êxtase era o mesmo.

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Mensagem N°82342
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Segunda 24/4/2017 20:29:57
Cidade: Brasília  País: Brasil

Depois da quaresma, aqui no centro-oeste, o paradeiro continua, mas a natureza já vai dando sinais de mudanças do tempo. Já deu uns chuviscos e fora de época. A temperatura já deu sinais que vai fazer frio e brevemente. O coração fica apertado ao lembrarmos que teremos uns bons meses sem chuva e a seca vai chegando e com frio. Não deixa de ser um clima agressivo e só quem já está acostumado se prepara para enfrentá-lo.As madrugadas já estão frias e sente-se a seca no ar. É tempo que o gado sofre e a gente não tem outro assunto a não ser tentar acertar a quando virá a próxima chuva.O assunto de todo dia no centro-oeste é a umidade relativa do ar que moradores de outras regiões nem se preocupam com isso. Sabemos que a baixa umidade é igual ao clima do deserto e aqui em Brasília, houve um ano em que a umidade chegou a 7%. Mais seco que no Saara. Os lábios ficam tão ressecados que temos que usar manteiga de cacau. Razão de que as chuvas são esperadas com sofreguidão e grandemente comemoradas. Que a seca nos seja leve.

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Mensagem N°82341
De: Helder Veloso Data: Domingo 23/4/2017 13:21:09
Cidade: mg  País: Brasil

Chuvada muito boa nesta tarde na região da Ponta do Morro e adjacencias.

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Mensagem N°82340
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 23/4/2017 11:41:38
Cidade: Montes Claros - MG

Mais um acidente na MG 308 que liga Montes Claros à Juramento. Desta vez foi entre um Pálio prata Placa JHQ 4969 e um ônibus intermunicipal da empresa Saritur. Os dois veículos bateram frontalmente em uma curva (Km 25) deixando o Pálio totalmente destruído duas pessoas ficaram pressas entre as ferragens, sendo: uma criança de 09 anos (filho) e uma mulher de 39 anos que foram conduzidas pelo o Corpo de Bombeiros a santa casa de Montes Claros e não corre riscos negativos a integridade física ; outra criança que estava no Pálio sofreu apenas escoriação, sendo liberada imediatamente. As vitimas do veiculo destruído são do distrito de Pau D’óleo município Juramento-MG - apesar do susto não há informação de vitimas do ônibus.

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Mensagem N°82339
De: Manoel Hygino Data: Sábado 22/4/2017 14:30:36
Cidade: BH

Um passeio por Belterra

Manoel Hygino

Há muito, buscava inteirar-me, ou pelo menos me aproximar, da história da aventura amazônica de Henry Ford, na América do Sul, mais exatamente no Brasil. Antes da Segunda Grande Guerra, ele decidiu estabelecer por aqui um grande centro de produção de borracha, para atender à demanda prevista fundamental aos Estados Unidos caso houvesse, como houve, o grande conflito que convulsionou o mundo.

A Clevelândia, território e iniciativa de Ford no norte do país, tem sido pouco focalizada pelos estudiosos do tema Segunda Grande Guerra. E, ainda, por quantos se dedicaram até agora a focalizar o império de um dos mais poderosos empreendedores da indústria automobilística.

Sabia-se que, no Pará, se realizou a experiência do magnata norte-americano, que completaria 70 anos de falecimento em 2017. Não se dedicou ainda, todavia, mais longa e profundamente ao tema, até porque a Fordlândia, que inspirou um estudo publicado por Alexandre Samis (que não localizei em livrarias), perdeu-se no vendaval do tempo.

“Choro por ti, Belterra”, de Nicodemos Sena, autor que já considero referência por esplêndidos livros, vem preencher esse vazio. Nascido em Santarém, do Pará, ele resgata a história de Clevelândia, ou Belterra, cidadezinha daquele estado, que guarda resquícios do que Ford construiu no norte brasileiro.

Lançado neste princípio de ano, pela Letra Selvagem, que o próprio Nicodemos criou e dirige em Taubaté, SP, “Choro por ti, Belterra”, não é romance, livro de memórias, nem reportagem. Em todo caso, pode situar-se nas três divisões. Para Adelto Gonçalves, é “um texto híbrido que se assume como uma crônica repassada de lirismo, uma narração das vicissitudes vivida pelo narrador em companhia do pai, que faz, com a ajuda do filho, uma viagem de retorno à infância para reencontrar todos os fantasmas que ainda assolam seus pensamentos”.

A narrativa sintetiza a viagem que o autor fez a Belterra, o que sobrou de Fordlândia. Descreve os sentimentos do pai, ao rever a época e o local da infância e da adolescência; algo muito especial para quem se interessa pelo singular experimento no Brasil e com brasileiros.

A viagem de reencontro com a terra que Ford sonhara é sentimental, podendo ser contada em cada seringueira remanescente, em cada casinha que resistiu ao tempo e às circunstâncias. Pai e filho se perdem naquelas remotas regiões, procurando localizar o passado, marcas e marcos de um tempo pouquissimamente reconhecível. Bernardino Sena, pai do escritor e peça importante na descrição, observou: “Os norte-americanos não eram bonzinhos, como querem se mostrar, mas trouxeram cosias boas que o nosso povo não soube aproveitar como educação e disciplina no trabalho”.

Os locais e personagens da curta peregrinação por Belterra tocaram os dois Senas e tocam aos leitores, que aprendem sobre aquele Brasil mais do que em livros didáticos. Um dos humildes residentes da terra observa: “Faz anos que Belterra virou cidade, mas esgoto e água encanada ainda não chegaram para estas bandas. Os senhores me perdoem, mas não estou reclamando e até sou feliz aqui. Ninguém se importa com a gente, mas também ninguém tem coragem de nos arrancar daqui, se bem que quisessem”.

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Mensagem N°82338
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 21/4/2017 09:05:20
Cidade: Montes Claros - MG

Acidente na MG 308 ( Montes Claros / Juramento): Um grave acidente aconteceu no inicio da noite de hoje 20/04 na MG 308 Km 22 - Trevo de Glaucilândia. Veiculo modelo Safira prata Placa …2087 trafegava pela AMG 900 ao aproxima-se do entroncamento com da MG 308 perdeu o controle colidindo fortemente com uma mureta no centro do trevo. No momento do sinistro o condutor do veiculo Sr. Marcio Santos Rocha (taxista) veio a óbito, o passageiro identificado como Luiz Carlos Batista foi conduzido pelo SAMU a um hospital de Montes Claros. Segundo as primeiras informações os ocupantes do veiculo; horas antes foram visto em uma feira que está acontecendo na cidade. Não há informação de terem ingerido bebidas alcoólicas. O veiculo ficou bastante danificado e conduzido ao pátio do DETRAN.

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Mensagem N°82337
De: Polícia Militar Data: Quinta 20/4/2017 10:24:17
Cidade: Montes Claros

A polícia procura por infrator responsável por um homicídio consumado registrado às 12h34 de ontem, 19Abr, no distrito de Nova Esperança, em Montes Claros, que vitimou uma adolescente de 15 anos. Segundo relatos da testemunha, um homem de 61 anos, trabalhava nas proximidades do Cemitério do distrito, momento em que deparou-se com um corpo de uma jovem, estando esta despida e com sinais de violência. Face ao expoto, ele acionou a polícia, tendo estado no local também a perícia técnica que constatou que o corpo apresentava higidez cadavérica, bem como sinais de estrangulamento e escoriações nos braços e pernas. Após realização dos trabalhos de praxe, o corpo, devidamente identificado pelo pai da menor, foi liberado para a funerária.Foram feitos levantamentos preliminares e oitivas de testemunhas com vistas a se chegar ao responsável pelo crime, que é procurado. O caso é investigado.

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Mensagem N°82336
De: Paulo Narciso Data: Quinta 20/4/2017 09:47:04
Cidade: M. Claros

Hoje, há exatos 50 anos, Montes Claros viveu uma noite de augúrios. Palavra que vem do latim augurium e significa “presságio, anúncio, indício de algo futuro”. Já corrijo.

Era mais do que isto, uma noite de augúrios. Era o aviso de excepcional tempo que se avizinhava, e veio, e foi vivido, trazido por velhos valores da música, a modinha, de nós tão ancestralmente entranhada.

Foi assim: o benemérito historiador Hermes de Paula, de improviso, organizou grupo de seresteiros de M. Claros e foi com eles cantar na antiga Vila Rica, berço de Minas, disputando um concurso de serestas, em que cidades de Minas exibiam suas melhores vozes e as canções mais belas.

A despretensiosa Montes Claros daqueles dias, catita, fez bonito. Cantou suas modinhas e arrebatou o primeiro lugar. Não era pouca coisa.

Os olhares de Minas se voltaram para a boiadeira M. Claros. A terra distante, quente, poeirenta. Às vezes, com justificada fama de brava, mas que exibiu tal beleza de coração, tal elevação de espírito.

Daí para a frente, foram tempos mágicos.

A seresta, com o nome de João Chaves, passou a ser o grande abre-alas de Montes Claros. Abre-alas de todas as Minas. Cantava, por nós e por todos.

Convites e mais convites chegavam e a seresta abria portões de par em par para a música e o sentimento descidos das montanhas, especialmente nas noites de plenilúnio. Era saudada, acolhida com reverência. Comovia.

Basta dizer que o asfalto M. Claros/Belo Horizonte, a mais antiga e aflitiva reivindicação do sertão, o asfalto só saiu porque a serenata, ouvida no Palácio da Alvorada pelo presidente marechal Costa e Silva, o fez emocionar, a ponto de decidir ali, naquela hora, em cima do joelho, autorizar a conclusão da estrada.

Mas, sabem muitos, a serenata é superior ao tempo, mas não imune ao tempo, um feito do outro. A velha e bela seresta de M. Claros brilhava, desperta. Exuberou até a morte de Dr. Hermes, no início dos anos 80. Brilhou depois dele. Mas,... o tempo.

Lentamente, o velho, inapagável costume de M. Claros pelas noites de luar, o apreço pela serenata, o encanto enfim das noites do sertão foi nova vez nimbado pelo tempo, que eleva, consagra, arrebata e...suprime.

Aos sentidos, passou a declinar. Desliza, busca rebuço em nichos de sabedoria, onde reverso da evanescência aguardará por novos tempos de augúrio. Encantamentos.

Valores do espírito não morrem, pois. Vigiam. Pacientemente, esperam que brumas e miasmas se desfaçam. Aprendem com a eterna alvorada, que é fruto e resultado da negra noite. Assim será.

Nas veredas mais insuspeitas, nos corações blandiciosos, na esperança que é perene celeiro de gerações, a velha serenata de M. Claros e suas modinhas seguem vivas. Voltarão.

Platão, quando espichou os olhos para o trânsito das humanidades, examinando valores e princípios que se projetam no futuro recorrente, viu e anunciou: um povo pode ser conhecido, e reconhecido, pela música que produz e ouve.

Sendo assim, M. Claros não se perderá, ainda que isto às vezes pareça provável, iminente.

Quando então cessar esta má quadra em que vivemos, cantaremos de novo:


Ó dias de risonha primavera
Ó noites de luar que eu tanto amei
Ó tardes de verão, ditosa era
Em que junto de ti amor gozei

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Mensagem N°82335
De: Fernanda Azevedo Data: Quarta 19/4/2017 21:45:28
Cidade: Montes Claros

Montes Claros está morrendo!!! Minha linda Montes Claros está morrendo, morrendo por falta de cuidado, morrendo pelo descaso, morrendo por falta de infraestrutura. Há muitos anos trabalhando dentro de salas fechadas não pude observar o quanto nossa cidade cresceu, desordenadamente, mas cresceu. Há bairros que não conheço, outros que conheço muito bem, e andando por aqueles que conheço muito bem é que veio meu espanto pelo tanto de coisas negativas que tenho visto. Me assustei com a quantidade de mendigos vagando pelas nossas ruas, tive medo pois infelizmente não sabemos qual a intenção deles, se é só mendigar, ou mesmo nos assaltar. Passando pelo bairro São José vi um bando deles andando no entorno das ruas Alan Kardeck, Germano Gonçalves, bando mesmo, pois se amontoam próximo de uma padaria que ali existe, não sei como o comerciante tem paz para trabalhar, não tem receio, vinham de algum lugar, onde não sei, parece que pernoitam em algum espaço durante a noite e saem de dia para praticar algo. Me senti muito triste ao ver o lixo que é a lateral do tão frequentado DER onde pegamos água. Nada ali lembra um lugar onde há vida, porque água é vida e muitas pessoas vão ali buscar água diariamente. O que vi ali foi muito entulho, sujeira, descaso, e conversando com moradores da região pude perceber o medo que eles tem de sair de casa para fazer até as coisas mais simples do dia-a-dia. Ali naquela lateral se tornou um ponto de consumo de drogas, sexo explicito, arruaça e ninguém toma providências, nem a limpeza urbana parece que ali não vai. Por isso digo que nossa linda Montes Claros está morrendo, morrendo de por falta de infraestrutura, por falta de órgãos que trabalham para manter nossa cidade melhor para se viver, para fazer jus a noticia de que aqui é uma das melhores cidades para se viver. Que Deus possa nos abençoar, que nossa cidade melhore, que tenhamos qualidade de vida e no mínimo segurança, limpeza, com uma infraestrutura melhor, porque merecemos. Amo minha cidade! torço para que ela possa ter dias melhores, quero uma cidade ótima para viver.

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Mensagem N°82334
De: Manoel Hygino Data: Quarta 19/4/2017 08:53:43
Cidade: Belo Horizonte

As lições da hora presente

Manoel Hygino

Parece assim nos cassinos: o jogo está feito. Acontece agora o desenrolar das medidas judiciais da Operação Lava Jato, de que o capítulo Odebrecht é o mais grave e calamitoso, se me permitem o adjetivo. Evidentemente, os seguintes serão fundamentais ao desenlace de um drama que se abateu sobre o Brasil e alcançou dimensões internacionais.
Os veículos eletrônicos de comunicação, que exploram o tema à suficiência, mesmo à exaustão, se incumbirão de divulgar o que virá pela frente, antecipando as minúcias que os jornais publicarão. Não há como fugir às normas, mesmo com as sôfregas tentativas da defesa dos indiciados nos delitos.
Em verdade, os acusados insistirão na tese de que nada fizeram de errado, de que as informações e delações são falsas, de que há uma imensurável rede de mentiras para incriminá-los. Faz parte. Enquanto isso, advogados prestigiosos e bem pagos procurarão honrar o compromisso de defendê-los até o último argumento. Também faz parte.
Ao redator e ao respeitável e desrespeitado público – composto pelos cidadãos deste país – cumpre simplesmente acompanhar o andor, de barro e frágil. O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, ao aprovar 76 inquéritos para investigar políticos e autoridades com base nas delações de ex-executivos da Odebrecht, abriu o jogo, para ser disputado nas sisudas câmaras da Justiça.
É algo que vai demorar, sendo oportuno lembrar que, até aqui, foram apenas de setenta inquéritos e mais meia dúzia. Falta muito mais e a nação poderá estarrecer-se, mais uma vez, do que com ela fizeram e do muito mais que pode vir à frente para comprometê-la e degradá-la.
O Brasil não parou, nem vai parar, e não simplesmente porque o presidente Temer o quer. Uma nação como a nossa não se desmonta pela ação delituosa de centenas de pessoas, numerosas já denunciadas, e outras das vindouras listas.
Estamos apenas no começo de um grande esforço para lançar luzes sobre uma fase muito obscura na existência deste país, que quer e precisa conhecer melhor quem está na liderança de seus desígnios, pessoas, grupos. Partidos?
Ruy já dizia que “os fatos de grandeza histórica, que enchem uma época, e imprimem expressão típica a um tempo, não pertencem ao cabedal doméstico dos partidos, que à sombra deles se formam, e lhes encarnam as ideias”.
Vivemos um período dolorosamente dramático e não podemos perder o ensejo de extrair lições para o futuro. Este o momento da decisão sobre quantos estigmatizaram a honra nacional. Deveriam sabê-lo antes de perpetrarem o que perpetraram.
Em todo lugar e tempo, há maus e malévolos, porque em toda parte existem as sementes da maldade, que precisam ser eliminadas antes que germinem ou que sejam afastadas de vez quando identificadas.
Temos, novamente, de citar o grande jurista: “As catástrofes mais atrozes, mais sinistras, mais desesperadas são as que entorpecem o caráter das nações e, depois de as difundir no coma da indiferença, as sepultam no sono do aniquilamento”. Ao coma da indiferença, acrescentaria eu, o da impunidade.

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Mensagem N°82333
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Terça 18/4/2017 14:24:40
Cidade: Brasília  País: Brasil

Quando nos lembramos que o Montes Claros Tenis Clube, inaugurado no início da década de 40, após cumprir o seu objetivo e criando, inclusive, campeões na natação, voleibol e basquetebol, encontra-se desativado, é doer o coração. Quando sabemos que existem dezenas e dezenas de jovens numa ociosidade criminosa, potenciais atletas sem orientação, sem local para treinamentos e vemos um centro esportivo fechado, é de clamar aos céus. Não tem jeito, temos que voltar ao passado e lembrar que a Praça de Esportes, patrimônio doado à Montes Claros no governo Benedito Valadares e plena ditadura de Getúlio Vargas, merece voltar a cumprir o seu papel, a função a que propôs em . Depende, num percentual muito alto à Prefeitura Municipal num gesto político do sr.Prefeito que será aplaudido por várias gerações, reabrindo-a. Gerações atuais que usufruirão daquela benesse e mais as gerações que já passaram, mas que teriam um local para caminhadas com segurança.A praça de Esportes ainda mais é um cartão de visitas da cidade. Um postal. Com a função de encaminhar a juventude para o bem, cabe à Prefeitura reabrí-la, ali os jovens aprenderão que o esporte é um caminho para a vida e deixariam a vida marginal que abraçaram ou foram abraçados. Reencontrariam um caminho saudável para o futuro. Seriam eternamente agradecidos à Prefeitura e a todos os políticos do Município que num gesto de amor à cidade, dariam à juventude local um local para praticarem esportes.

* Ortiga é arquiteto em Brasília DF, irmão de ex-comandante geral da PM de Minas e de deputado estadual nos anos 70.

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Mensagem N°82332
De: João Fonseca Data: Terça 18/4/2017 12:09:23
Cidade: Montes Claros/mg

Estou precisando descobrir, quando a Copasa vai realmente fazer o tratamento do esgoto em Montes Claros, visto que em tempo de seca como estamos vivendo o canal das nossas avenidas (como Sidney Chaves) deveria estar quase seco, mas não é o que acontece pois corre ali um volume considerável de esgoto de cor escura e de mal cheiro muito forte. Inclusive nesta madrugada estava insuportável. A taxa de coleta e tratamento vem todo mês na conta do contribuinte. Gostaria que a prefeitura e o minist´rio público se envolvessem no caso.

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Mensagem N°82331
De: Carlos C. Data: Terça 18/4/2017 10:35:54
Cidade: Brasília DF

Imprensado entre 3 feriadões no curto período de 17 dias - Sexta Feira da Paixão, dia 14, Tiradentes, 21, e Dia do Trabalho, 1º de maio- o país espicha o olhar para todos os lados, na esperança de encontrar...um motivo de esperança. Só que não está fácil. Há sinais de que a economia precisa voltar, mas a crise política - que parece eterna - não permite. A cada esforço da nação para sair do chão os políticos, de todas as tendências, logo surpreendem, negativamente. E, assim, segue a vida, com poucas esperanças. Resta perguntar: o que virá depois desse tempo de desesperança? A resenha da história não responde com muito otimismo.

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Mensagem N°82330
De: Polícia Militar Data: Terça 18/4/2017 10:31:29
Cidade: Montes Claros

Ontem (17), por volta de 12h, a Polícia Militar foi acionada a comparecer a uma residência localizada à Rua Ismael Belarmino, Bairro Village do Lago, em Montes Claros, onde um homem de 30 anos teria sido vítima de disparo acidental de arma de fogo feito pela enteada (menor de 17 anos). Segundo a adolescente (gestante), ela encontrou a arma de fabricação artesanal (tipo polveira, foto) em um mato, fundo da Rua Dona Luza Morais. Já na residência, a menor foi mostrar a arma para sua genitora, a qual pediu que a largasse, pois poderia disparar. Porém, a arma teria disparado acidentalmente, atingindo o padrasto na cabeça. O Samu foi ao local e conduziu a vítima para o Hospital, onde veio a óbito. A arma foi apreendida após ser localizada no mato, nas imediações do local do fato. A menor foi apreendida e conduzida, acompanhada pela genitora/representante legal, para a Delegacia de Plantão.

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Mensagem N°82329
De: Alves Data: Segunda 17/4/2017 14:33:58
Cidade: M. Claros

Seg 17/04/17 - 7h - Vacina contra gripe começa hoje e vai até 26 de maio; idosos, gestantes, índios, presos e professores são o alvo

Para registro. Atendendo a recomendação das autoridades sanitárias, fui me vacinar. Cheguei às 11h30 desta manhã. Havia poucas pessoas para serem vacinadas. Contudo, o atendente relutou em dar-me a senha, dizendo que o atendimento se encerraria ao meio-dia, 30 minutos depois. A ter que atravessar novamente a cidade, preferi esperar, pois eram poucas as pessoas na fila. Entre elas, um médico amigo. Quinze minutos depois, chegou outro médico, também amigo, precisando de vacina e do atestado próprio. Sem se identificar como tal, foi informado para voltar à tarde. Revelei sua identidade ao atendente. Argumentei que médicos são pessoas requisitadas e que a aplicação da vacina não levaria um minuto. Passamos então a esperar, os 2 médicos e eu, todos da mesma geração. Os 2 foram atendidos. Ao meio-dia, o encarregado de aplicar vacinas pegou seu capacete e foi embora. Avisado, aguardei a enfermeira que o substituiria, às 12h30. Pontualmente, educada, fina, passou a atender, no horário exato. Em um minuto, pelo qual aguardei 60 minutos, fui vacinado.
Só então soube: a enfermeira é contratada pelo posto-escola do Bairro Ibituruna; o enfermeiro é cedido pela Prefeitura.

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Mensagem N°82328
De: Jorge Fernandes Data: Domingo 16/4/2017 17:54:58
Cidade: Montes Claros

Na data de hoje dia 16/042017 Domingo, aconteceu uma manifestação pela paz no parque das mangueiras, Bairro João Botelho, na Avenida Leonel Beirão, em Montes Claros. Esteve à frente da programação, a família do Senhor Afonso Cordeiro ( Contador ), Pai do Jovem Vinícius assasinado há um ano atrás, em um barzinho no Bairro Ibituruna. Várias pessoas ali presentes, prestaram homenagem em memória ao falecido. Lembraram da convivência transcorrida como o deslocamento de uma luz. Fizeiram apelo à paz e contra a violência desenfreada que assola não apenas Montes Claros, mas o país. Ocorreu uma breve manifestação religiosa, pedindo a Deus o conforto para toda a família. Muito sábia as palavras do Doutor Fagner , nosso eterno professor do curso de direito da FIPMOC. O pai Afonso manifestou o grande sentimento de perda e saudades que só Deus pode dar o conforto e o tempo tentar cicatrizar a ferida deixada. Nesse momento em que o Brasil passa por uma crise política, econômiba e moral de tamanho imensurável, resta -nos rogar a Deus todo poderoso na pessoa de seu filho Jesus, para que ilumine os corações de todos os brasileiros e em especial os montesclarenses, lhes possibilitando uma maior valorização da vida e a reconquista de valores que se perderam ao longo do tempo. Que a nossa sociedade seja mais humana abandonando a priorização das coisas materiais em prol da vida. Que tenham mais amor ao próximo e consciência de que a arma de fogo ou a arma branca sozinhas não causam mal algum! O problema em quem está atrás delas. Pensemos que o filho de Afonso foi mais uma vítima. Quem será a próxima? O equilíbrio o senso da razão deve prevalecer como prioridade em todas as ações humanas!! Ame a Deus e ao seu próximo. Que futuro queremos para as próximas gerações? Nossos filhos, netos, bisnetos e ....

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Mensagem N°82325
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Sábado 15/4/2017 12:24:10
Cidade: Brasília  País: Brasil

Esta poluição sonora, através de monomotor nos céus de Montes Claros, não tem solução. A Lei do Silêncio não tem condições, abrangência, creio, de embargar esse tipo de publicidade, desde que respeitem os horários permitidos em Lei. Os advogados estão com a palavra. Mas como aborrecem a população. Torna-se uma publicidade negativa e anti-produtiva, e àqueles que foram incomodados vão à forra não consumindo os produtos anunciados.É a solução.

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Mensagem N°82324
De: Cláudio Data: Sexta 14/4/2017 12:05:24
Cidade: Moc/MG

Ainda sobre as mensagens 82308, 82309, 82310 e 82312: o citado teco-teco, que faz propaganda para um (...) continua impunemente suas atividades, praticando poluição sonora e colocando em risco os habitantes das regiões que sobrevoa, com idas e vindas. Não respeita nem a Sexta Feira Santa. É mais um alerta para as autoridades responsáveis, enquanto é tempo.

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Mensagem N°82323
De: Manoel Hygino Data: Sexta 14/4/2017 08:17:01
Cidade: BH

Os reveses de uma nobre missão

Manoel Hygino

É uma história muito antiga que precisaria ser melhor conhecida. Teve princípio no final do século XV, em Portugal, quando a rainha D. Leonor de Lancastre iniciou uma grande obra pia que se estendeu ao longo do tempo e dos continentes.
À época, peregrinos e flagelados, açoitados pela fome, peste e guerras, se viram na contingência de buscar assistência nos seus deslocamentos por ínvias estradas da península ibérica. Pessoas sentiram-se, contudo, na obrigação de amparar quantos percorriam os velhos caminhos dos romanos e careciam de abrigo material e ajuda espiritual.
Para assistir os errantes cristãos, construíram-se toscos hospitais, mantidos por confrarias. Ao perder o marido e, em seguida, o único filho, ainda muito jovem, Leonor decidiu dar proteção a gente com tantas carências.
Em 15 de agosto de 1498, criou a primeira irmandade da Confraria de Nossa Senhora da Misericórdia, numa capela anexa à Sé de Lisboa, onde desenvolveu um generoso trabalho. Quando faleceu, em 1524, encontravam-se já instaladas e funcionando 61 Casas de Misericórdia pelo país afora, regidas pelo fraterno compromisso de Lisboa.
Por mares nunca navegados, como diria Camões, a missão preconizada pela rainha chegou às terras descobertas pelos navegadores portugueses. Em 1539, quinze após sua morte, plantou-se a primeira dessas instituições no hemisfério sul das Américas- a Santa Casa da Vila de Olinda. Em 1540, já existia a igreja de Nossa Senhora da Luz, ou da Misericórdia, e o respectivo Hospital. Em 1630, ambos foram destruídos pelos holandeses e, no ano seguinte, por um pavoroso incêndio que devastou a região. Em 1654, com a expulsão dos invasores, restaurou-se a Capitania enquanto a benemérita obra se estendia às demais regiões do território.
A humanitária causa chegou aqui no ocaso do século XIX. Em Belo Horizonte, a Santa Casa nasceu logo após a inauguração da capital e um grupo de pioneiros sentiu a inadiável obrigação de oferecer assistência à saúde da população. Em 21 de maio de 1899, fundou-se uma entidade civil, que permanece até hoje, prestando os mais relevantes serviços à cidade e à sua gente. E a Minas Gerais também.
Pois, faltando pouco para completar 120 anos de idade, a Santa Casa de Belo Horizonte, segundo maior hospital em número de leitos SUS no Brasil (há placa informando que são 1.000 leitos SUS, mas são disponibilizados 1.086) está sofrendo os males de ter-se inclinado aos que padecem os males do corpo e da doença.
Líder e referência em diversos campos das ciências médicas, com 170 leitos de UTI em um único edifício exclusivamente para o SUS, segundo maior hospital em transplante em Minas, líder nas cirurgias do sistema nervoso de aparelhos circulatório e digestivo e nas cirurgias de mama, maior prestador de serviço de urgência oftalmológica, atendendo a 570 municípios mineiros, realiza 12.207 procedimentos/média por mês.
Situa-se entre os quinze maiores prestadores de cirurgia oncológica pediátrica e adulto no Brasil e 1º e 2º lugares respectivamente, em Minas, embora a Santa Casa esteja operando aquém de suas possibilidades. Padece de dramática falta de recursos públicos para manter sua cristã atividade. Há leitos parados. Nem se pergunte a quem cabe a responsabilidade ou a culpa. A falta de solidariedade e soluções se sobrepõe à misericórdia de seu nome.

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Mensagem N°82322
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Quinta 13/4/2017 18:40:06
Cidade: Brasília  País: Brasil

Sexta-feira da Paixão: retorno aos tempos primeiros da minha vida, em Montes Claros. Menino: não faça isso, não faça aquilo. Era Sexta-feira da paixão de Cristo. Dia de resguardo total.Nada era permitido fazer para as crianças. Deus castigava. Alguns criaram uma posição antagônica conta esse dia. Afinal, nada se podia fazer, era pecado. Esses fatos de uma Montes Claros da década de 40/50. Toda a cidade fechava. Era pecado.Algumas atividades essenciais, às vezes, nem pela metade. O melhor mesmo, era ficar na posição de "estátua", como a brincadeira. Assim, não se tinha chance de que nada de mal e pecado, acontecesse. Como era difícil "vencer" a sexta-feira da Paixão. Em compensação, o dia seguinte era "sábado de aleluia". Ia-se à forra.As pessoas que não estavam no nosso querer bem sofriam, se tornando o "judas". Normalmente os políticos eram o alvo das reclamações. Castigar o judas era uma farra inesquecível. Cada região da cidade tinha o seu judas.A meninada se esbaldava. Era uma maneira de desagravo contra inimizades,invejas e sentimentos que se levavam em silêncio e que nessa data eram extrapolados. O sino da Matriz, se não me falha a memória, badalava num toque surdo e triste e regia a vida daqueles moradores das ruas de baixo. Como as coisas se modificaram. Será o juventude de hoje sabe que era assim? Uma outra Montes Claros.

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Mensagem N°82321
De: Polícia Militar Data: Quinta 13/4/2017 11:50:14
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar ontem, 12, por volta de 10h22min, compareceu na rua Guiana Holandesa, bairro Dr. João Alves, nesta cidade, onde, segundo a gestora de uma Escolinha Infantil, o zelador, durante o trabalho de poda das árvores, encontrou 01 (uma) sacola contendo 160 (cento e sessenta) pedras de substância semelhante a crack. O material foi apreendido e entregue na DP.

***

A Polícia Militar nesta data, 13, por volta dos 15 minutos, recebeu informações das
vítimas, um casal, ambas de 22 anos, as quais alegaram que estavam no bairro Alto São João, nesta cidade, no interior do veículo Fiat Pálio, cor prata, placa DUT-9141, quando foram
abordados por 03 (três) indivíduos que, mediante ameaças, tomaram a direção do veículo, ordenaram que fossem para o banco traseiro e ficassem calados e de cabeças baixa, deslocaram
com o veículo e, a todo momento, pediam dinheiro e seus pertences; após subtraírem 01 (um)
aparelho celular; R$ 800,00 (oitocentos reais) em dinheiro; 01 (um) anel folheado a ouro;
documentos pessoais e cartões de crédito/débito, abandonaram-nas no bairro Monte Carmelo e
evadiram no citado veículo e ainda não foram localizados.

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Mensagem N°82320
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Quarta 12/4/2017 23:12:04
Cidade: Brasília  País: Brasil

A minha infância foi bem agitada: a minha família ficava se mudando de Montes Claros para BH e vice-versa. Fiz o primeiro ano primário no Gonçalves Chaves. Segundo ano no Caetano Azeredo, bairro Preto em BH, perto do campo do Cruzeiro.Terminado o grupo escolar, retornei à Montes Claros.Admissão ao ginásio no Ginásio Municipal que agonizava.Colegial no Colégio Diocesano, época de ouro no ensino montesclarense.Cientíco em BH, colégio Anchieta e Colégio Afonso Arinos que ninguém é de ferro. Vestibular em Brasília, segundo ano da UnB, do Darcy Ribeiro-filho de Montes Claros. Perseguido pelo governo militar. Arquitetura. Época de crise política e a UnB era alvo do governo militar. Consegui me formar com sete anos de universidade, após tentar um ano em BH, na UFMG-arquitetura. Haviam professores que odiavam a UnB. Houve uma crise política, mais uma: professores de fora vieram, precisamente os que odiavam a UnB, os de BH. Para professores foi uma lástima para mim: os conhecia lá e os agredi, pela falta de caráter. Logrei me formar em 70. Depois de mil greves e protestos. Brigas no campus. Morte de colega. Vamos para 50 anos de formado. Aposentado, após trabalhar a vida toda na Infraero, com especialização em aeroportos. Época fantástica e útil. Escrevo isto para que eu não me esqueça da minha própria luta, agora que a memória tem campo aberto para agir.

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Mensagem N°82319
De: Carlos C. Data: Quarta 12/4/2017 11:08:58
Cidade: Brasília DF

A lista do ministro Fachin mandando abrir inquérito contra dezenas de parlamentares e ministros deveria sair na semana que vem, mas foi antecipada ontem pelo jornal Estado de S. Paulo. A repercussão que se seguiu causou pânico e ajudou a esvaziar a movimentação política em Brasília, em véspera do feriadão da Semana Santa. O Senado e a Câmara cancelaram as sessões plenárias da manhã de hoje. Na Câmara, a sessão das 9h foi substituída por evento solene. Os presidentes do Senado e da Câmara estão na "lista de Fachin". A publicação da lista era aguardada com ansiedade e os detalhes dela vão repercutir por dias e semanas."Dia do Juízo Final"ou "Dia do Fim do Mundo"- assim, com essas imagens, o anúncio era esperado. Brasília, que vem de muitas e graves crises, mergulhou no transe. É aguardar para ver o que emergirá das brumas. Todo mundo busca identificar, decifrar esse espectro.

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Mensagem N°82318
De: Manoel Hygino Data: Quarta 12/4/2017 09:35:58
Cidade: BH

A Veneza do Norte

Manoel Hygino

Os últimos acontecimentos na Europa e no Oriente Médio atraem a atenção para a Rússia, país de maior extensão do mundo. Mais de 10 mil quilômetros separam São Petersburgo, no Oeste, de Petropavlosk, no extremo Leste. Soma acima de 17 milhões de quilômetros quadrados, em dois continentes – Europa e Ásia.
Mas ali, além de cenário da maior experiência política do planeta no século passado, o é também de obras literárias de grandes escritores dos séculos XVIII e XIX. Bastaria lembrar Dostoievski, Tolstoi e Gogol. Em criações geniais, seus personagens aparecem em antigas ruas e casas de Moscou e São Petersburgo, cujo metrô foi palco de atentado terrorista, com mortos e muitos feridos, há poucos dias.
Meu pensamento casa com o do historiador Morehead. Ele afirma, em um de seus livros, que talvez tenha sido o brilho dos romancistas russos do século XIX que fixou a Rússia czarista tão vivamente em nosso espírito. Pode ser também pela maneira repentina e completa com que aquele mundo desapareceu, fazendo desabar toda a vasta e complexa superestrutura de vida feudal criada pela monarquia russa durante mil anos. E desapareceu para sempre, há exatamente um século, num colapso até agora pouco rememorado e analisado.
Muito mudou. Até agosto de 1014, quando a Rússia entrou em guerra com a Alemanha, a cidade era São Petersburgo. Passou a Petrogrado, menos germânico.
Em 1924, os bolchevistas transformaram–na em Leningrado. Recentemente, voltou ao original. Mas a cidade se mantém como um dos pontos de maior interesse para turistas e pesquisadores do planeta. A cidade de Pedro merece por tudo que é e contém: o Teatro Mariinski, no qual bailarinas famosas dançavam – e dançam, o Lago dos Cisnes, de Tchaikovsky. Chaliapin se apresentava no Narodny Dom. Em Semenovski, sucediam as corridas de cavalos no campo de desfiles. Sem falar nas pinturas do Hermitage, além das lojas e restaurantes chiques. Frequentemente comparava-se São Petersburgo a Veneza.
Pedro, o Grande, realizou a metamorfose, antecipando-se a JK, entre nós. Decidiu remover a nação da herança eslava e lançá-la para a cultura da Europa Ocidental, construindo uma nova cidade nos pântanos do rio Neva. O soberano queria que São Petersburgo fosse uma janela para a Europa Ocidental. Milhões de toneladas de granito vermelho foram transportadas para a região. Duzentos mil trabalhadores pereceram de febre e desnutrição, mas Pedro já governou a partir daquela cidade artificial no cimo do Mar Báltico.
Robert K. Massie recorda-a erguida sobre água. Estendia-se através de nove ilhas, ligadas por pontes arqueadas, rodeadas por canais sinuosos. O rio Neva enfeitava e enfeita. Do lado Norte, a Fortaleza de Pedro e Paulo, encimada por um agudo pináculo dourado, 150 metros acima da catedral fortificada.
Por quatro quilômetros e meio, na margem Sul, estavam o palácio de Inverno, o Almirantado, as embaixadas estrangeiras e os palacetes da nobreza. No tempo de Pedro, ali estava tudo o que era elegante. A sociedade falava francês, não em russo, e os melhores vestuários e mobílias eram encomendadas de Paris.
Chamada a Veneza do Norte, São Petersburgo revelava-se europeia. E guarda muito da velha tradição.

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Mensagem N°82317
De: Polícia Militar Data: Terça 11/4/2017 10:04:10
Cidade: Montes Claros

Ontem (10), por volta de 07h30, a Polícia Militar, durante patrulhamento pela Av. Dep. Plínio Ribeiro, Bairro Esplanada, deparou-se com 04 (quatro) infratores que estavamroubando um posto de combustíveis. Ao avistarem a viatura policial, eles fugiram na contramão de direção pela Av. Deputado Plínio Ribeiro, sentido ao trevo da Sion, sendo que um estava em uma motocicleta Tornado de cor preta e os outros três seguiram a pé, deixando para trás uma motocicleta HONDA/CG 150 TITAN, cor preta, e 02 (dois) revólveres calibre 32. Segundo as vítimas (quatro homens: de 50, 40, 27 e 56 anos; e uma mulher de 32 anos), elas foram surpreendidas pelos infratores que estavam em duas motocicletas, ameaçadas com armas de fogo e levadas para dentro de uma sala. Foram roubados dos dois frentistas aproximadamente R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais). O gerente do estabelecimento foi uma das vítimas. Agredido com tapas e socos, ameaçado de morte, foi obrigado a abrir o cofre, mas não havia dinheiro dentro dele. Porém, eles reviraram todo o escritório e encontraram malotes com dinheiro. Na fuga, ao avistarem a Polícia, deixaram para trás alguns dos malotes, 01 (uma) motocicleta com placa adulterada), 03 (três) capacetes, 01 (uma) pequena porção de substância semelhante a maconha e 02 (duas) armas de fogo. Foram roubados R$ 3.554,00 (três mil e quinhentos e cinquenta e quatro reais) que estavam dentro dos malotes roubados. A Polícia intensificou o rastreamento e, após obter informações, foi a uma residência Localizada à Rua Espanha, Bairro Nova Suíça, onde os envolvidos no crime estariam escondidos e de onde uma das motocicletas utilizadas por eles teria sido visto saindo do local. Ao chegar no local, a Polícia viu os suspeitos fugindo. Eles saltaram muros e tentaram se esconder nas casas vizinhas. A. D. C. L. B., 19 anos; I. X. C., 19 anos; e C. X. J., 21 anos, foram presos em flagrante delito. Após averiguação na residência em que os autores se encontravam, os militares, encontraram uma motocicleta HONDA/XR 250 TORNADO, cor amarela, furtada no dia 20/03/2017, além de 04 (quatro) telefones celulares, 02 (dois) relógios, (01) uma chave de veículo quatro rodas e 03 (três) buchas de substância semelhante a maconha. Um menor, de 17 anos, também envolvido no fato, foi localizado e apreendido no Bairro Vila Mauricéia. Todos os infratores foram conduzidos com os materiais apreendidos à Delegacia de Plantão. Uma mulher, K. X. C., de 42 anos, também foi presa, pois dificultou a ação da Polícia durante as buscas na residência.

***

Polícia Militar - Ontem (10), por volta de 17h30, a Polícia Militar foi acionada a comparecer à Av. Queluz, Bairro Maracanã, onde, segundo a vítima (uma mulher de 52 anos), comerciante de joias, ela se encontrava em seu veículo Fiat Strada esperando seu filho receber o pagamento de uma cliente, momento em que foi abordada por um indivíduo que estava com uma arma de fogo e anunciou o roubo.O infrator puxou a bolsa da mulher, momento em que ela bateu a mão na arma, tendo o autor se assutado e efetuando 02 (dois) disparos, que acertando a própria mão e o bando da motorista. O homem fugiu na companhia de um comparsa em uma motocicleta Honda Titan, cor preta, levando R$ 5.800,00 (cinto mil e oitocentos reais) em dinheiro e uma bolsa contendo R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) em joias. A Polícia continua o rastreamento na busca pela prisão dos autores.

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Mensagem N°82315
De: Alberto Sena Data: Segunda 10/4/2017 14:06:16
Cidade: Grão Mogol

Meus 50 anos de jornalismo

Alberto Sena

Por esses dias me dei conta de ter o direito de poder comemorar, se quisesse, com “festa de arromba”, como diria Erasmo Carlos lá na década de 60, os meus 50 anos de Jornalismo. Quem se der ao trabalho de fazer conta de aritmética não me deixará afirmar sozinho como sendo verdadeiras e intensas essas cinco décadas de Jornalismo, passando pelos segmentos de redações, desde repórter – noticiarista, redator – a editor de Agropecuária, Meio Ambiente, Abastecimento e Economia.
Sem pejo, a quem interessa possa informo meus atuais 67 anos de idade e o ingresso no Jornalismo aos 17 anos, no O Jornal de Montes Claros. Meio século se passou e se olho pelo espelho retrovisor só agradeço a Deus por tudo vivido nesse rico período de minha vida pessoal/profissional, que, indubitavelmente influiu sobremaneira em minha formação profissional/pessoal.
Penso, às vezes, se eu não fosse jornalista e tivesse de optar pela minha verdadeira vocação seria jornalista de novo. Faria tudo novamente, cuidando de aperfeiçoar, evidentemente, a caminhada se a oportunidade fosse criada.
Sem querer ser presunçoso, mas sendo, pude prestar e ainda presto bons serviços por meio do Jornalismo tendo em vista o bem da coletividade.
A intenção não é fazer proselitismo, mas por meio do Jornalismo sadio dei e continuarei dando a minha contribuição no dia a dia para o resgate dos valores humanos verdadeiros.
Por tudo já realizado até aqui, sinto satisfação enorme, porque sendo um reles exemplar da raça humana exerço com a maior tranquilidade meu direito de dormir naturalmente oito horas por dia com a consciência plena de ter cumprido da melhor maneira as minhas obrigações em todos os veículos de comunicação por onde passei, em Belo Horizonte.
Em meio aos leitores deste texto comemorativo alguém poderá fazer a pergunta-chave, considerada: “Este camarada deve estar com as burras cheias”. Não ganhei dinheiro com o Jornalismo. Não tive tempo para isso. A satisfação pessoal ao me lembrar ter atingido profissionalmente uma quantia de anos tão significativa não é material. Nem tangível. Porque de grande significado imaterial.
Tive e continuo tendo experiência profissional e pessoal maravilhosa com o Jornalismo porque cada vez mais posso conhecer-me e também os meus semelhantes, embora tenha a convicção sobre ser o comportamento da Humanidade o mesmo desde sempre, incorrigível, guardando aí as proporções da massa a cada século da existência humana.
Quem me acompanha desde os meus primeiros passos sabe, penso sempre de maneira global, mas como não tenho o dom da ubiquidade, atuo localmente, como faço até aos dias de hoje estando em Grão Mogol, na linha divisória do Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha, cidade histórica onde nunca em sua história secular teve um jornal impresso. Mas terá. Brevemente.
Fosse eu afeito a festividades, a essa altura podia fechar um ambiente amplo e com boa infraestrutura e enchê-lo de convidados para me ajudar a comemorar essa metade de século como profissional de comunicação. Todavia, isso para mim não passaria de massagem de ego. Interessa-me mais lembrar a mim mesmo, vou passando depressa pelo mundo, certo de não ser deste mundo.
Depois de tudo vivido, ouvido e visto durante esse tempo de tamanha relatividade, tenho a grata satisfação de ter chegado neste ponto achando estar apenas na metade do caminho, porque o melhor está por vir. E, concluo se saí ileso até aqui, sem ser cooptado pelo “mecanismo” em vigor lamentavelmente no País, em todas as esferas – Executivo, Legislativo e Judiciário – posso registrar a alegria de nunca tê-lo aceitado e por isso ter sido rejeitado por ele.
Vivo porque tenho uma centelha divina em mim. Sou rico de graças de Deus. Materialmente tenho o senso do equilíbrio, sem entrar na corrente do consumismo. Agradeço a Ele por tudo vivido e por viver. E me ponho à disposição como o mais reles dos seus servos. Em verdade, em verdade confesso, sou rico e peço para ser mais rico ainda, sempre, de graças.
Vejo o mundo em convulsão. Mas sou como o beija-flor destemido tentando apagar o incêndio na floresta com água no bico. Sinto-me também como Dom Quixote de La Mancha. Na pior das hipóteses, corro só o risco de semelhança com o personagem de um dos clássicos mais importantes da Literatura Universal.

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Mensagem N°82314
De: Manoel Hygino Data: Segunda 10/4/2017 08:37:49
Cidade: Belo Horizonte

Nuvens negras nos céus

Manoel Hygino

A foto que circulou pelo mundo na última terça-feira, 4 de abril, comoveu e consternou. Nela, o comerciante Abdel Hameed al-Youssef, de 29 anos, apareceu, abraçado aos filhos gêmeos, de nove meses, a mulher e outros parentes. Todos foram vítimas do ataque químico que resultou na morte de 86 pessoas inicialmente, e ferindo mais de 550, no noroeste da Síria.
As crianças, do sexo masculino, são mostradas com cabelos penteados, como se dormissem. Na frente dos presentes, o pai repetia: “Diga tchau, bebê, diga tchau”. Ele se achava com os filhos quando ocorreu o ataque das forças governamentais. Para obter socorro, procurou os demais parentes – dois irmãos, sobrinhos, amigos e vizinhos. Ao voltar, encontrou os gêmeos mortos, em consequência da brutalidade da guerra e da desumanidade das autoridades.
O ataque utilizou gás sarin, como confirmado por especialistas. Autoridades turcas acusam o regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, pelo bombardeio com a substância tóxica, o que mais revoltou o mundo tido por civilizado ou como tal classificado. A crueldade da ação bélica foi ignomínia, que – como suficientemente sabido – é apenas uma das marcas das ações do ditador Assad.
Seis anos de guerra e muitos milhares de vítimas, inclusive civis, crianças, mulheres e idosos, e de componentes de equipes médicas e de assistência aos feridos, demonstram que o regime sírio, apoiado por Moscou, é uma insânia, configurada como verdadeiro genocídio.
A tirania de Assad lança mais lenha à fogueira interminável do Oriente Médio, em que o apoio da Rússia a Bagdá até certo ponto assusta o Ocidente. Ainda mais quando Moscou se vê em apuros para conter movimentos internos contra Putin e para tentar explicar o atentado em São Petersburgo, há poucos dias.
O homem-bomba, acusado do ataque à velha capital que Pedro, o Grande, construiu sobre os lagos nórdicos, seria um russo nascido no Quirguistão, fronteiriço ao Cazaquistão. De seu ato, restaram inicialmente 14 mortos e 49 feridos, numa estação do metrô da histórica cidade. Simplesmente um atentado terrorista ou parte de um movimento de sublevação contra Wladimir Putin?
Simultaneamente, a inesperada decisão do presidente Donald Trump de bombardear território sírio com mísseis disparados de navios americanos no Mediterrâneo provoca interrogações. O que significa efetivamente? De Washington, sob Trump, nada pode surpreender. Mudanças de posição do sucessor de Barack Obama podem acontecer inopinadamente e assim tem sido nos escassos meses de gestão.
Uma nuvem negra e ameaçadora cobre extensas regiões do mundo, principalmente naquelas nações que mais precisariam de paz para cumprir seus projetos de progresso. Uma das primeiras consequências foi a elevação vertiginosa dos preços de petróleo. Beneficiará a quem? Quais as consequências que sobrevirão para o mundo globalizado? Mais uma vez, os pobres pagarão pelos pecadores?

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Mensagem N°82313
De: Jornal do Brasil Data: Domingo 9/4/2017 15:38:45
Cidade: Rio de Janeiro

15h27 - Atualizada hoje às 15h30 - Em MG, Leonardo Andrade arma emboscada e sete Sem Terra são baleados - Momentos de terror viveram cerca de 300 pessoas cruelmente alvejados por pistoleiros - Integrantes do acampamento Alvimar Ribeiro foram recebidos a tiros por pistoleiros na sede da Fazenda Norte América, em Capitão Eneias-MG, neste domingo (09/04). Os militantes do MST se dirigiam para uma reunião, por volta de 7h30 da manhã, chamada pelo administrador da Fazenda, quando foram surpreendidos por vários jagunços. Os feridos relataram que o próprio latifundiário estava dirigindo sua Hilux enquanto os pistoleiros atiravam continuamente de cima da carroceria.
Uma das vítimas relatou que se trata de uma emboscada e que os 300 Sem Terra presentes estavam desarmados. “O administrador da fazenda insistiu por uma reunião e nós acabamos aceitando. Ao chegar à cancela fomos recebidos a bala por cerca de dez jagunços. Eles atiraram sem dó e nem piedade. Tinha crianças, idosos, grávidas. Nós vimos o dono da fazenda no lugar. Pedimos pra não atirar. Abaixamos pra não sermos baleados, foi uma covardia”, conta Géssica Thais Gonçalves Freitas, de 24 anos, que levou um tiro na perna.
Entre os feridos estão Fabrício Alvins Lima, baleado na barriga, de 31 anos, e Vildomar Oliveira Gomes, também de 31 anos, baleado no pescoço. Outras pessoas foram feridas com tiros de raspão, entre elas uma criança de dez anos, ferida no rosto. A polícia militar está no local colhendo depoimentos dos envolvidos.
A ocupação
A fazenda, de 3 mil hectares, era improdutiva, foi ocupada em janeiro deste ano e pertence ao grupo Soebras, da família Andrade. Atualmente há 650 famílias acampadas no local, já produzindo.
Leonardo Andrade, sócio do ex-prefeito de Montes Claros, Rui Muniz, se identificou como proprietário e se dispôs a vender as terras ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Este deveria destiná-las à criação de um assentamento, no entanto, a morosidade do Instituto permitiu o acirramento do conflito instalado.
Para Ênio Bohnenberger, da Direção Nacional do MST, tais conflitos são causados pela falha do Estado. “A violência no campo se alastra na medida em que o Estado se omite em relação à Reforma Agrária. Mas atualmente, a situação é muito pior, pois é promovida pela aliança entre o Governo Golpista de Michel Temer e as bancadas da bala e do boi”, analisa o dirigente.
A sociedade entre Leonardo Andrade e Ruiz Muniz
A Soebrás é uma das várias entidades filantrópicas ligadas a Ruy Muniz, que estão sob investigação por desvio de recursos federais e da prefeitura de Montes Claros. O ex-prefeito e alguns de seus sócios foram já foram detidos em 2016. Um deles é Leonardo Andrade, que ocupava o cargo de secretário de Desenvolvimento Sustentável, Meio Ambiente e Agricultura na prefeitura.
Existem indícios de que a fazenda era utilizada pelo ex-prefeito de Montes Claros (MG), Rui Muniz e seus sócios, para lavagem de dinheiro. A área possui uma dívida milionária no banco, foi arrematada pelo grupo Soebrás (Sociedade Educativa do Brasil), porém, nunca foi paga.
Ruy Muniz foi preso em 2016 no dia seguinte à votação do impeachment da Presidente Dilma Roussef. Na ocasião, sua mulher Raquel Muniz, deputada, dedicou o voto à integridade moral do marido afirmando que “o Brasil tem jeito e o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós, com sua gestão. Por isso eu voto sim, sim, sim”.
Atualmente ele responde a processo, acusado de estelionato, falsidade ideológica, prevaricação e desvio e|ou apropriação de recursos públicos.

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MST - 17h42 - Em MG, Leonardo Andrade arma emboscada e sete Sem Terra são baleados - Momentos de terror viveram cerca de 300 pessoas cruelmente alvejados por pistoleiros. - Por Geanini Hackbardt
Da Página do MST - Integrantes do acampamento Alvimar Ribeiro foram recebidos a tiros por pistoleiros na sede da Fazenda Norte América, em Capitão Eneias-MG, neste domingo (09/04). Os militantes do MST se dirigiam para uma reunião, por volta de 7h30 da manhã, chamada pelo administrador da Fazenda, quando foram surpreendidos por vários jagunços. Os feridos relataram que o próprio latifundiário estava dirigindo sua Hilux enquanto os pistoleiros atiravam continuamente de cima da carroceria.
Uma das vítimas relatou que se trata de uma emboscada e que os 300 Sem Terra presentes estavam desarmados. “O administrador da fazenda insistiu por uma reunião e nós acabamos aceitando. Ao chegar à cancela fomos recebidos a bala por cerca de dez jagunços. Eles atiraram sem dó e nem piedade. Tinha crianças, idosos, grávidas. Nós vimos o dono da fazenda no lugar. Pedimos pra não atirar. Abaixamos pra não sermos baleados, foi uma covardia”, conta Géssica Thais Gonçalves Freitas, de 24 anos, que levou um tiro na perna.
Entre os feridos estão Fabrício Alvins Lima, baleado na barriga, de 31 anos, e Vildomar Oliveira Gomes, também de 31 anos, baleado no pescoço. Outras pessoas foram feridas com tiros de raspão, entre elas uma criança de dez anos, ferida no rosto. A polícia militar está no local colhendo depoimentos dos envolvidos.
A ocupação
A fazenda, de 3 mil hectares, era improdutiva, foi ocupada em janeiro deste ano e pertence ao grupo Soebras, da família Andrade. Atualmente há 650 famílias acampadas no local, já produzindo
Leonardo Andrade, sócio do ex-prefeito de Montes Claros, Rui Muniz, se identificou como proprietário e se dispôs a vender as terras ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Este deveria destiná-las à criação de um assentamento, no entanto, a morosidade do Instituto permitiu o acirramento do conflito instalado.
Para Ênio Bohnenberger, da Direção Nacional do MST, tais conflitos são causados pela falha do Estado. “A violência no campo se alastra na medida em que o Estado se omite em relação à Reforma Agrária. Mas atualmente, a situação é muito pior, pois é promovida pela aliança entre o Governo Golpista de Michel Temer e as bancadas da bala e do boi”, analisa o dirigente.
A sociedade entre Leonardo Andrade e Ruiz Muniz
A Soebrás é uma das várias entidades filantrópicas ligadas a Ruy Muniz, que estão sob investigação por desvio de recursos federais e da prefeitura de Montes Claros. O ex-prefeito e alguns de seus sócios foram já foram detidos em 2016. Um deles é Leonardo Andrade, que ocupava o cargo de secretário de Desenvolvimento Sustentável, Meio Ambiente e Agricultura na prefeitura.
Existem indícios de que a fazenda era utilizada pelo ex-prefeito de Montes Claros (MG), Rui Muniz e seus sócios, para lavagem de dinheiro. A área possui uma dívida milionária no banco, foi arrematada pelo grupo Soebrás (Sociedade Educativa do Brasil), porém, nunca foi paga.
Ruy Muniz foi preso em 2016 no dia seguinte à votação do impeachment da Presidente Dilma Roussef. Na ocasião, sua mulher Raquel Muniz, deputada, dedicou o voto à integridade moral do marido afirmando que “o Brasil tem jeito e o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós, com sua gestão. Por isso eu voto sim, sim, sim”.
Atualmente ele responde a processo, acusado de estelionato, falsidade ideológica, prevaricação e desvio e|ou apropriação de recursos públicos.

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Folha de S. Paulo - 17h53 - Três integrantes do MST são baleados no norte de Minas Gerais - JOÃO PEDRO PITOMBO - Três integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) foram baleados na manhã deste domingo (9) em uma fazenda na cidade de Capitão Enéas, norte de Minas Gerais.
Desde janeiro deste ano, cerca de 650 famílias ocupam a Fazenda Norte América, que tem o tamanho equivalente a três mil campos de futebol. O dono da fazenda, segundo o MST, seria o empresário Leonardo Andrade, ex-secretário de Agricultura de Montes Claros.
Segundo relato dos integrantes do MST, as famílias foram até a sede da fazenda na manhã deste domingo para uma reunião com o administrador do local, mas foram recebidas com tiros disparados de um carro com cerca de dez homens armados na carroceria.
"Nossas famílias foram recebidas por pistoleiros. O que houve foi uma emboscada, uma tentativa de massacre", diz Renato Santos, da coordenação do MST em Minas Gerais.
Segundo o MST, as vítimas afirmam que o empresário Leonardo Andrade, estava dirigindo o carro "enquanto os pistoleiros atiravam continuamente de cima da carroceria". A Folha não conseguiu contato com Leonardo Andrade.
Segundo Renato Santos, do MST, havia uma negociação em curso a fazenda ser adquirida pelo Governo Federal através do Incra e destinada à reforma agrária. Um acordo previa a instalação de um sistema de irrigação no estabelecimento.
As vítimas foram encaminhadas para hospitais em Capitão Enéas e Montes Claros, mas não correm risco de morte.
Três pessoas foram atingidas por tiros: Géssica Thais Gonçalves Freitas, 24, levou um tiro na perna, Fabrício Alvins Lima, 31, foi baleado na barriga e Vildomar Oliveira Gomes, 31, foi atingido no pescoço.
Outras quatro pessoas receberam um tiro de raspão –incluindo uma criança de 10 anos, atingida no rosto.
Segundo a Polícia Militar de Capitão Enéas, dois funcionários da fazenda Norte América foram presos. Foram apreendidos com eles dois revólveres e munição. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Montes Claros.

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O Tempo - Sem-terra são baleados em Minas Gerais - 10/04/17 - 08h24 - Três integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foram baleados na sede da Fazenda Norte América, no município de Capitão Enéas, norte de Minas. A Polícia Militar informou que dois homens foram presos e duas armas apreendidas. O caso será investigado pela Polícia Civil de Montes Claros, na região. Entre os feridos estão Fabrício Alvins Lima, baleado na barriga, de 31 anos, Vildomar Oliveira Gomes, também de 31 anos, baleado no pescoço, e Géssica Thaís Gonçalves de Freitas, de 24 anos, baleada na perna. Todos foram levados para o hospital de Capitão Enéas e não correm risco de morte. Em nota, o MST afirmou que os sem-terra foram vítimas de uma "emboscada". O grupo afirma que a fazenda de 3 mil hectares é improdutiva. Representantes do governo do Estado, da Casa Pastoral da Terra e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) foram ao local acompanhar o caso. O responsável pela fazenda, Leonardo Andrade, que ocupou o cargo de secretário de Desenvolvimento Sustentável, Meio Ambiente e Agricultura na gestão de Muniz, não foi localizado.
A ocupação
O acampamento Alvimar Ribeiro existe desde janeiro deste ano, sendo que 650 famílias estão vivendo e produzindo no local, que pertence ao grupo Soebras. "Leonardo Andrade, sócio do ex-prefeito de Montes Claros, Rui Muniz, se identificou como proprietário e se dispôs a vender as terras ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Este deveria destiná-las à criação de um assentamento, no entanto, a morosidade do Instituto permitiu o acirramento do conflito instalado", afirma a nota do MST. Ainda conforme o movimento, a Soebras é uma das várias entidades filantrópicas ligadas a Ruy Muniz que estão sob investigação por desvio de recursos federais e da prefeitura de Montes Claros. O ex-prefeito e alguns de seus sócios foram presos em 2016, sendo que um dos detidos foi justamente Leonardo Andrade.

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Estado de Minas - Sem-terra são baleados em fazenda no Norte de Minas - 10/04/17 – 08h54 - Três integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foram baleados na sede da Fazenda Norte América, no município de Capitão Enéas, Norte de Minas. A Polícia Militar (PM) informou que dois homens foram presos e duas armas apreendidas. O caso será investigado pela Polícia Civil de Montes Claros, na região. Entre os feridos estão Fabrício Alvins Lima, baleado na barriga, de 31 anos, Vildomar Oliveira Gomes, também de 31 anos, baleado no pescoço, e Géssica Thaís Gonçalves de Freitas, de 24 anos, baleada na perna. Todos foram levados para o hospital de Capitão Enéas e não correm risco de morte. Em nota, o MST afirmou que os sem-terra foram vítimas de uma “emboscada”. O grupo afirma que a fazenda de 3 mil hectares é improdutiva. Representantes do governo do estado, da Casa Pastoral da Terra e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) foram ao local acompanhar o caso. O responsável pela fazenda, Leonardo Andrade, que ocupou o cargo de secretário de Desenvolvimento Sustentável, Meio Ambiente e Agricultura na gestão de Muniz, não foi localizado.

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12/4/17 - 17h24 - Nota de Repúdio - Sociedade Rural e Sindicato Rural de Montes Claros repudiam, com indignação e veemência, o fato ocorrido às 06:30 horas do dia 09/04/17 (domingo), consistente na tentativa de invasão da sede da Fazenda Norte América, no Município de Capitão Enéas/MG. Antes de tudo, é preciso esclarecer que a Norte América, uma das melhores fazendas do Norte de Minas, de propriedade da viúva Márcia das Mercês Graça Andrade, com área de 2.626,56 hectares, é reconhecida e atestada como produtiva pelo INCRA; conta com: plantel de mais de 1.000 bovinos e 600 equinos (a maioria registrada); tecnologia de ponta na reprodução animal; transferência de embriões; área irrigada, com um pivot central; 07 funcionários registrados, com suas respectivas famílias residentes na fazenda, e diversos trabalhadores eventuais. Não obstante, ordem de reintegração liminarmente deferida pelo MM. Juiz de Direito Dr. Octávio de Almeida Neves, da Vara Agrária de Minas Gerais, no dia 21/02/17, para cumprimento imediato pela Comarca de Francisco Sá, os invasores entenderam por expandir seus tentáculos e, sob falsa alegação da existência de uma reunião, tentaram ocupar de forma criminosa a sede da citada propriedade. Inaceitável que o setor produtivo rural, que coloca alimentos na mesa de todos os brasileiros e, ainda, alavanca sobremaneira a economia do País, tenha o seu direito de propriedade vilipendiado, sua segurança e tranquilidade ceifadas. Com a responsabilidade que lhes cabe, a SOCIEDADE RURAL DE MONTES CLAROS e o SINDICATO RURAL DE MONTES CLAROS vêm a público repudiar os atos praticados e reforçar o compromisso de defesa dos legítimos interesses de toda classe produtora. E assim, enaltecemos, sobretudo o respeito ao direito de propriedade, a ordem jurídica e a segurança no campo. "Ordem Judicial não se discute, se cumpre", pelo que a reintegração imediata da Fazenda Norte América é imperativo legal, que defendemos

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Mensagem N°82312
De: Cláudio Data: Domingo 9/4/2017 17:26:13
Cidade: Moc/MG

Sobre as mensagens 82308, 82309 e 82310, devo registrar que, além da poluição sonora comentada pelos leitores, há também risco de acidente sobre áreas densamente povoadas de Montes Claros. Aqui mesmo, próximo à minha residência, num intervalo de uma hora (16:20 às 17:20) o teco-teco citado fez uns 10 sobrevôos para executar sua publicidade. Até que ponto essas piruetas insistentes e irritantes não colocam em risco os habitantes dos bairros, principalmente levando-se em conta que o Aeroporto é bem distante das regiões centrais da cidade?

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Mensagem N°82311
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 8/4/2017 09:28:09
Cidade: MONTES CLAROS/MG  País: BRASIL

NÃO ESTAMOS PREPARADOS PARA ENVELHECER!

* Marcelo Eduardo Freitas

Segundo estudos da Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal, nossa população idosa cresceu 55% em dez anos, representando hoje 12% dos brasileiros. Agregado a esse dado revelador, tive recentemente a oportunidade de visitar o Lar das Velhinhas, que fica bem no centro da cidade de Montes Claros. A visita se deu na última semana, e, confesso, sai de lá muito introspectivo e reflexivo: de um modo geral, pude observar que não estamos preparados para cuidar de nossos idosos e não estamos prontos para envelhecer, situação que exige cuidado e atenção de cada um de nós.

Na enfermaria da Casa de Apoio tem cerca de cinqüenta camas, uma ao lado da outra, espalhadas por um grande espaço. Lá estão senhorinhas que passam por várias dificuldades físicas e psicológicas, dores de todas as vertentes. Contudo, confesso que a que mais me marcou foi a dor do abandono. Algumas assumem a angústia de terem sido deixadas ali, outras mentem para si mesma e para nós, seus ouvintes, com uma convicção esperançosa sobre os filhos que, um dia, irão buscá-las daquele local sagrado. Mais adiante, dentro do mesmo salão, pude observar algumas velhinhas com bonecas e fraldas, em verdadeiro regresso ao passado. Outras muito alegres, maquiadas, sorridentes... Muito bem tratadas, são cuidadas por profissionais que se intercalam entre uma e outra jornada, cuidando do corpo e buscando afagar a alma de quem recebeu de presente o abandono. Uma vez mais penso comigo: não estamos prontos para envelhecer!

Em algumas culturas, o idoso é visto como sinônimo de sabedoria e experiência, em que o dever de respeito é corriqueiro, repassado por gerações. Aqui no Brasil, entretanto, observamos que quase nove milhões de lares brasileiros são mantidos por pessoas idosas, que representam a principal fonte de renda do núcleo familiar. É possível, a partir de análises estatísticas de casuísticas criminais, verificar também que aumentou - de forma considerável - o número de violência contra o idoso, sendo as principais a negligência, a violência psicológica, o abuso financeiro/econômico, a violência física e sexual e a discriminação.

Nessa concepção, o idoso passa a ser aquele que sustenta o núcleo familiar, não obstante tenha sido tratado de modo inversamente proporcional, como um insustentável peso. E todos os dias, diuturnamente, nos deparamos com esses tipos de violência perto de nós, seja no transporte, na saúde, na acessibilidade, mas principalmente em casa, onde o tratamento, muitas vezes, é frio, grosseiro e indelicado. Duvido que não conheçam alguém que, em idade avançada, passa por privações decorrentes, acima de tudo, da falta de amor de filhos e parentes próximos.

As pessoas se esquecem que a vida é um ciclo que todos nós iremos passar. Por mais que se possa pontuar, ainda que exclusivamente sob o aspecto legal, um limite de idade para que possamos ingressar nessa categoria de ser considerado idoso, temos que refletir sobre a ausência de algo que possa, de forma universal, estancar as vicissitudes do problema. Tudo, assim, está a depender da conjuntura biológica, emocional e psicológica, enfim de uma série de fatores. Temos idosos com uma carga cultural e uma experiência de vida invejável, pessoas dinâmicas, independentes, que têm um fulgor e um entusiasmo que fazem muitos jovens ficarem para trás. Mas temos também aqueles que são frágeis, dependentes, delicados, doentes... E todos eles precisam, não raras vezes, de muito pouco. De algo que deveria ser ofertado em abundancia e gratuitamente na natureza: carinho, amor, atenção, cuidado...

Diante da reforma da Previdência, em que se discute o aumento da idade mínima para recebimento de benefícios variados, devemos tratar o tema com muito mais cuidado. É preciso debater políticas públicas de prevenção a eventuais gastos desnecessários, sem olvidar de uma imprescindível atenção especial aos nossos idosos. Estamos, todos, a envelhecer! É um curso de águas que jamais volta atrás!

Voltando ao Lar das Velhinhas, observo que lá há aquelas que precisam de sua ajuda, fraldas, comida, roupas, remédios... E também de sua visita, da sua alegria, do seu carinho, de sua atenção. Esse é apenas um exemplo que se deu comigo. Poderia aqui citar inúmeros outros espaços destinados a acolher seres humanos que, tais quais bichos, são abandonados em praças públicas. Precisamos fazer mais. Publicamente, reconheço a minha omissão com relação ao meu próximo.

Sai do Lar das Velhinhas e a primeira coisa que fiz foi telefonar para minha mãe, mulher forte, guerreira, que não consigo enxergar como idosa de jeito nenhum. Comentei sobre o que vi, das pessoas que conversei, e do outro lado da linha ela me lembrou: Meu filho, todos nós somos sujeitos a intempéries. É por isso que devemos viver baseados no amor, valorizar o hoje, as pessoas, a família, os momentos, os sonhos. Rezar para que ao chegar na velhice aqueles que cuidamos possam nos valorizar e também cuidar de nós. Arrematou a conversa com uma sapiência e segurança dignas de uma senhora de seus sessenta e poucos anos, verbalizando tudo aquilo que eu estava pensando: não estamos preparados para envelhecer. Minha mãe, meu pai, sozinhos vocês jamais ficarão!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°82310
De: Gustavo Data: Sexta 7/4/2017 18:18:28
Cidade: M. Claros

Creio que não me expressei bem. O minúsculo teco-teco branco que passeou pelos céus de M. Claros, tanto pela manhã quanto à tarde, não puxava faixa de propaganda, como hoje em dia é bastante comum em países que tem apreço pela saúde física e mental dos seus cidadãos. É um expediente aceito, civilizado, está nos melhores lugares do planeta. O aviãozinho que hoje aqui apareceu nunca havia visto em lugar nenhum. Simpático, enviava sons do céu à terra, fazendo propaganda. Como a poluição sonora em M. Claros atingiu níveis absurdos, ao lado da também absurda poluição visual, quis fazer o registro. Não escondo que senti simpatia pela novidade alada, mas temi, temo, que a população seja mais massacrada por sons deliberadamente empurrados às orelhas gerais, fatigadas, às vezes indormidas, por tanto barulho. Se o céu não nos proteger, quem nos protegerá? Afinal, temos barulho de sobra: de carros de propaganda, de motos de propaganda, de bicicletas e até de charretes de propaganda, sem falar nas dezenas de barzinhos que produzem sons sem qualquer proteção acústica.. Agora, a novidade - avião com alto-falantes... A natureza ofereceu aos olhos a proteção das pestanas. Contudo, as nossas orelhas não desenvolveram, ainda, esta proteção que pode nos poupar de sérios transtornos de saúde, causados por altíssimos níveis de poluição sonora. Quem nos protegerá, uma vez que as muitas leis são ignoradas?

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Mensagem N°82309
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Sexta 7/4/2017 16:51:22
Cidade: Brasília  País: Brasil

Leitor reclama do acréscimo à poluição com a poluição visual aérea, na qual uma pequena aeronave `arrasta` uma faixa de publicidade. Chamo a atenção que poderia ser pior: existe uma poluição aérea dentro dos padrões ora apresentados em Montes Claros: já inventaram uma dessas com alto-falantes. É infernal! poluição visual e sonora ao mesmo tempo. Haja invenção!

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Mensagem N°82308
De: Gustavo Data: Sexta 7/4/2017 12:39:11
Cidade: M. Claros

M. Claros está conhecendo agora, neste instante, uma nova modalidade de poluição: a poluição aérea. Um minúsculo teco-teco branco sobrevoa a cidade fazendo propaganda de um parque de diversões. A novidade surpreende, ao mesmo tempo que preocupa, pois M. Claros já é uma das cidades mais atingidas pelo gênero poluição. Temos a poluição visual, a sonora, através de bicicletas, motos, carros e charretes e, agora, a poluição sonora despejada dos céus.

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Mensagem N°82307
De: Manoel Hygino Data: Sexta 7/4/2017 08:40:45
Cidade: Belo Horizonte

Ficando para as calendas

Manoel Hygino

O Brasil atravessa um dos momentos mais difíceis de sua história, desde 1822. Na República, o período é dos mais delicados, se não grave, e os esforços ora desenvolvidos para resolver os problemas que enfrenta não demonstram ainda força suficiente para vencê-los.
O panorama político, administrativo, jurídico, econômico e social já deve deixar insones os que têm a responsabilidade de gerir os destinos nacionais, depois dos desacertos, desvios, desmandos e falcatruas que resultaram na hora presente. Não há pressão, em termo de tempo, para a correção de rumos e atitudes.
O pior é que não se trata de soluções para questões rigorosamente da nação, porque todos elas se encontram e formam uma bola de fios, unidos uns aos outros, que precisam ser desenovelados a partir de um ponto único. Em resumo e linguagem comum, estamos todos enrolados em torno de temas, que envolvem e acolhem personalidades, gente de realce e poder de mando e decisão nos altos negócios.
Em última análise, os problemas só serão resolvidos de fato quando forem dadas soluções adequadas a cada caso de per si. No caso dos processos em andamento, abrangem extenso elenco de nomes prestigiosos da cena política e ocultam interesses múltiplos, enormes, que precisam ser identificados e investigados, para que culpa não pesem sobre inocentes e incautos.
Os acusados de agora simplesmente negam participação nos delitos, o que constitui uma maneira fácil de safar-se. Em outra fase
apontam-se pessoas que poderiam esclarecer os fatos e aí começa uma nova, longa e demorada inquirição, por testemunhas dos acontecimentos ou efetivo conhecimento e cuja conclusão se perde nas calendas.
Ora, são inúmeros os brasileiros que poderão ser convocados a depor na série imensa de escândalos que têm tumultuado a vida deste país em anos recentes. Se cada réu ou futuro réu indicar dois, três ou mais nomes de pessoas para serem ouvidas como testemunhas ou suspeitos, cairemos indesviavelmente no âmbito da conclusão impossível.
Há de levar-se em consideração também que poderão ser convidados a manifestar-se todos os cidadãos-eleitores, responsáveis originais e maiores pela escolha dos que nos representam, de um modo ou outro, nos três poderes.
Está-se ganhando tempo, procrastinando, para enfim os crimes serem prescritos e os criminosos ficarem imunes à ação da lei, um péssimo exemplo que ficará para as futuras gerações. Ficaremos, assim, sob o risco de pecar por omissão e, em consequência, por conivência. Será o peso que desabará, irreversivelmente, sobre todos nós, desta geração sofrida que pena, passa dificuldades, mata e morre nas ruas, sob o olhar desinteressado dos potentados. Eis a triste realidade que não podemos ignorar.
Não podemos perder de vista, enfim, que somos os autores do futuro. Não seremos perdoados em nossa falha.

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Mensagem N°82306
De: Polícia Militar Data: Quinta 6/4/2017 11:04:25
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar ontem, 5, por volta de 15h39min, compareceu na Rodovia BR 365, Cachoeira das Irmãs, nesta cidade, onde, segundo 01 (uma) testemunha, se encontrava no local em companhia de seu marido e 02 (duas) outras pessoas, 01 (uma) delas a vítima R. M. R., 19 anos, que possui várias passagens pelos meios policiais; quando chegaram, por 01 (uma) das trilhas que dá acesso ao local, 03 (três) indivíduos, 01 (um) deles usando capacete, escondendo o rosto; outro usando 01 (uma) camisa, amarrada na cabeça, cobrindo a face; o terceiro usando boné, se aproximou do local onde a vítima se encontrava, sacou 01 (um) revólver e efetuou disparos; a vítima saiu correndo, mas foi seguida pelos indivíduos, estando eles armados, dispararam várias vezes contra a vítima R. M. R., que caiu às margens do rio. Equipe do Samu compareceu ao local e atestou o óbito. Perícia também compareceu, realizou os trabalhos de praxe e constatou cerca de 08 (oito) perfurações no corpo, não sabendo precisar, no momento, a quantidade real dos disparos, sendo o corpo liberado ao serviço funerário.

(Nota da Redação: O local é chamado Cachoeira das Irmãs porque se localiza em sítio pertencente às Irmãs de Caridade do Colégio Imaculada, na subida da serra dos montes claros na direção da antiga estrada para Coração de Jesús)

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Mensagem N°82304
De: Hugo Data: Quarta 5/4/2017 15:32:25
Cidade: M. Claros

Há informações - não confirmadas oficialmente - que dizem: o acesso à internet na região do aeroporto de M. Claros está prejudicado porque a torre de telefonia celular perto do presídio regional teria sido silenciada. E por uma razão simples: para evitar o uso por parte dos prisioneiros da Penitenciária Regional. A ser verdadeira a informação, a população ordeira, mais uma vez, está suportando prejuízo em função de ter-se permitido uma, mais uma, unidade penitenciária em área urbana, densamente ocupada. Por causa dos transgressores, pune-se a população ordeira como bem lamenta, hoje, o excelente escritor Manoel Hygino, que é de Montes Claros e que fala por todos nós, as vítimas de tantos absurdos. O fato, verdadeiro, confirmado, é que a internet na região do aeroporto passou a péssima. Apenas o limitado serviço do aeroporto estaria atendendo toda a demanda da região que mais cresce em M. Claros. É preciso que as autoridades se pronunciem a respeito.

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Mensagem N°82303
De: Manoel Hygino Data: Quarta 5/4/2017 08:03:06
Cidade: Belo Horizonte

O país em que estamos

Manoel Hygino

A bandidagem está solta país afora. O tema ficou frequente nos noticiários de televisão. No último dia 29, a montesclaros.com informou que dois homens assaltaram uma fazenda, no povoado de Laginha, zona rural de Montes Claros, perto da casa onde nasceu e viveu na infância a primeira mulher do ex-presidente Lula. Era meio da tarde. Os indivíduos pediram informações e água aos dois moradores – ele, com 72 anos, ela com 69. Armados de revólveres, renderam o casal. Prenderam os moradores, roubaram o possível e fugiram em moto. Com ajuda, até de helicóptero, a PM localizou a moto, que no cangaço moderno – faz o papel de cavalo.
Na capital e no interior, as tropelias continuam. A despeito da ação policial, os meliantes não cessam sua atividade. Invadem-se propriedades nas regiões rurais, agridem-se os trabalhadores rurais e seus familiares, furtam ou roubam (atente-se para a diferença). Assalta-se nas vias públicas das capitais, mata-se covardemente brasileiro ou estrangeiro, que ainda tem a coragem de aventurar-se por aqui, mesmo com GPS.
Os atentados contra as burras do tesouro se repetem, por todos os meios e condições, o Judiciário e o Ministério Público, a Polícia Federal e outros organismos de defesa do cidadão e dos bens do patrimônio comum, são incapazes de conter a ação delituosa. Chegamos à dura convicção de que os criminosos são mais poderosos que os honestos trabalhadores.
As cidades foram tomadas por delinquentes de toda idade e procedência. A periferia, ocupada por gente que veio de longe sonhando uma casinha para morar, estudo para os filhos e assistência à saúde, se tornou um lastimável depósito de famílias enganadas, desenganadas e revoltadas, em que se formam (?) as próximas gerações. Que gerações são estas, pode-se adivinhar.
As campanhas para amenizar a tragédia não resultam proveitosas. Até porque faltam estrutura e dinheiro, eis que dilapidadores do erário entraram em ação, há muito tempo. O Brasil acordou tarde na busca de soluções adequadas, efetivas e rápidas.
Minas, por suas dimensões nacionais, por sua privilegiada situação no mapa, por sua enorme malha viária (a maior do Brasil), sofre os efeitos. Há poucos dias, a Operação Alfin, deflagrada pela Polícia Federal de Mato Grosso do Sul, mostrou a delicada e grave participação do estado no tráfico internacional de drogas. Revelou o que, de antemão e até certo ponto, se sabia.
Agentes da lei prendem automóveis, caminhonetes, até aviões, com cargas de entorpecentes, vindos de nações próximas, mesmo não limitando o estado com outros países. O coordenador da operação e chefe da Delegacia da PF naquele estado explica que Minas Gerais tem sido constantemente rota do tráfico internacional em virtude de sua posição geográfica.
O mal não é apenas para estrangeiro sentir. Cidades grandes e pequenas se transformaram em pontos de consumo de drogas. Nossas crianças e adolescentes começam cedo no vício. Não diria que se ignora para onde estamos indo porque, em verdade, já estamos no reino deletério a que fomos atirados por incompetência, ignorância e interesses malsãos. Sair dele, eis o problema.

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Mensagem N°82302
De: Polícia Militar Data: Terça 4/4/2017 10:00:50
Cidade: Montes Claros

Ontem (03), por volta de 21h30, a Polícia Militar foi acionada a comparecer à Rua Zuza Engraxate, Bairro Vila Campos, onde, segundo informações, a vítima (um rapaz de 22 anos), havia sido alvejado por disparos de arma de fogo. A Polícia encontrou a vítima caída ao solo e ensanguentado. O SAMU já havia sido acionado e constatou o óbito. Segundo uma testemunha, que estava morando com a vítima, ela estava deitada no quarto e ouviu alguém bater à porta dos fundos que dá acesso ao córrego. Em seguida, a vítima teria falado para ela não abrir a porta, porém, ele mesmo foi abri-la. Neste momento, a mulher ouviu disparos de arma de fogo e se escondeu embaixo da cama. Quando saiu, encontrou a vítima caída e ensaguentada. A Perícia Técnica foi ao local, realizou os trabalhos de praxe e liberou o corpo para a Funerária. A Polícia continua o rastreamento na busca por informações que levem a prisão do autor/autores.

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Mensagem N°82301
De: Manoel Hygino Data: Terça 4/4/2017 09:29:52
Cidade: Belo Horizonte

A sobrevivência da democracia

Manoel Hygino

Quando terminará a crise em que nos encontramos imersos? A pergunta não tem resposta, e aí está um dos pontos dramáticos da hora que nos aflige. Poder-se-ia perguntar como o fez Cícero da tribuna: “Até quando, Catilina, abusarás de nossa paciência?”.
Resultado de décadas, mais do que isso, de inclemência com o povo deste país, pela insânia e despudorado uso do poder para manter privilégios criminosos mediante corrupção, atingimos um ponto crucial. Estão em debate e julgamento crimes hediondos cometidos contra a nação. O chamado mensalão é apenas uma referência, embora fizesse crer que os desmandos e desrespeito ao cidadão e a honra pátria estivessem a termo. Puro engano.
O crime se enraizou terrivelmente na máquina administrativa e vencê-lo não seria apenas questão de tempo. Tornara-se imprescindível transformar a mentalidade, a cultura, que se estabelecera. Dura e demorada missão.
O prestigioso advogado e professor de direito Antônio Álvares, em artigo de bem tempo atrás, comentou o tema, ao manifestar-se sobre as lições do mensalão. “Qual a utilidade desse processo para o país e para o povo?”, perguntava e ele mesmo respondia: “O lado mais positivo foi que um processo penal de importância chegou ao final e pessoas importantes foram condenadas, fato raro no país. O princípio de que todos são iguais perante a lei, em direitos e deveres, deixou de ser um mandamento no papel para ser uma realidade na prática”.
Incomoda, contudo, e muito, o problema dos recursos no Judiciário. O próprio advogado advertiu: “Outro aspecto positivo: no Brasil, endeusam-se recursos. Quanto mais, melhor. Os juízes de cima corrigem os juízes de baixo. No entanto, o mensalão só chegou ao fim exatamente porque a instância de julgamento era única, ou seja, começou e acabou no STF. Caso contrário, estaria se arrastando até hoje na primeira instância, com milhares de requerimentos, pedidos, provas, perícias e tudo mais que se pode fazer para amarrar os processos”.
Eis o momento que vivemos, quando o cidadão honesto, sofrido com as injustiças praticadas enquanto não se concluem os processos, começa a acreditar que os envolvidos nos crimes não pagarão por eles. Esta a maior desdita que poderia recair sobre o homem e as empresas dignas, que ainda insistem no caminho da lei, da ordem jurídica, da validade moral para vencer as circunstâncias. O Brasil não pode perder a confiança em si mesmo, mas esta é a hora da decisão.
Rubens Ricúpero observou, há exatamente sete anos, que “a cumplicidade interna com a corrupção sob pretexto de governabilidade (além da complacência externa com tiranos e violadores de direitos humanos em nome do realismo) são as manchas principais da situação que se vive no Brasil”.
A observação de sete anos é válida mais do nunca. Ricúpero acrescentou que os valores morais e o aperfeiçoamento da democracia são sacrificados a ganhos imediatistas. É a miopia moral que se concentra nos lucros perto e não enxerga os prejuízos a maior distância.
A possibilidade da democracia, como ensinava Bobbio, advém da confiança recíproca entre os cidadãos e destes nas instituições. A corrupção generalizada aniquila a confiança e provoca a degeneração, nelas, incapazes de funcionar bem.

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Mensagem N°82300
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 3/4/2017 13:42:33
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Nota de esclarecimento sobre a barragem do rio Juramento e suas particularidades

Considerada uma das mais protegidas do Brasil, a Barragem de Juramento e sua Bacia Hidrográfica são exemplos de preservação e conservação.
Eu trabalho a 36 anos nestas bacias, quando iniciamos a revitalização da macrobacia composta dos rios Canoas; Saracura e Juramento responsáveis pelo enchimento (contribuição) da Barragem de Juramento, a degradação era preocupante. Porém, iniciamos (em 1983) um trabalho em parceria com os produtores rurais para revitalizá-la - no inicio foi um pouco trabalhoso devido o pouco conhecimento dos parceiros com relação a importância das matas ciliares e de topo. Mas, com tempo conscientizaram. Hoje toda macro bacia da Barragem de Juramento está totalmente conservada com suas matas oficialmente preservadas por lei e a boa vontade de todos.
A Copasa hoje não necessita mais de revitalizar a macro bacia da Barragem do Rio Juramento, graças ao esforço dos produtores rurais.
Atualmente seus mananciais vêm reduzindo suas vazões devido à grande quantidade de poços profundos perfurados nas bacias dos Rios Canoas; Saracura e Juramento – a maioria sem outorga - além disso, suas nascentes vêm sofrendo com vários barramentos e plantio de eucaliptos, as bordas dos talhões praticamente dentro das veredas - que não é permitido por Lei. Para combater estas irregularidades, não depende da Copasa; é de competência da Justiça e dos órgãos federais e estaduais (Ibama-ANA-Igam-Policia Meio Ambiente ).
Mas, não paramos por aí. Ao longo destes 35, nosso Setor de Meio Ambiente juntamente co os Hidrólogos, Geólogos, Geofísicos, Geoquímicos e o pessoal da hidromecânica do Departamento de Hidrologia da Copasa ( a maioria é professores de universidades) vêem monitorando diuturnamente as nossas águas.
Para recompor a cobertura vegetal da Bacia da Barragem de Juramento, um viveiro de mudas vem produzindo 4.000 mudas por semestre que são doadas e plantadas nas áreas erodidas e na recuperação de cursos d’água da bacia já foram plantadas mais de 80.000. A ação se insere no Programa Pró Manancial da Companhia lançado em Dezembro de 2016. Em Montes Claros o Pro Manancial contempla a macro bacia da Barragem de Juramento (o projeto está em face final, já temos as autorizações dos produtores rurais para as intervenções) e o Alto e médio do Rio Pacui - projeto que já começou a execução, com plantio de mudas em todas as microbacias e na calha, mais as construções de micro barraginhas em terrenos de alta porosidade. Este trabalho do Rio Pacui, abrange uma área que inicia na BR 135 (planalto) até o Rio iahumas em São João da Lagoa.
Não são apenas estas Bacias. A Copasa através da Superintendência Norte, Diretoria Meio Ambiente, Divisão de Ações Ambientais mais o Comitê de Gestão de Barragens da Copasa – CGBC, no qual faço parte - vem implantando ações de proteção e preservação ambiental para recuperar os recursos naturais das bacias hidrográficas sujeitas à exploração para o abastecimento público. As diretrizes da Copasa são fundamentadas em programas anteriores, legislação e no Programa “Cultivando Água Boa” do Estado.
O Pró Manancial tem em sua concepção a cultura de sustentabilidade; as ações de sensibilização, a mobilização e educação ambiental; a valorização dos saberes e crenças das comunidades; estimulo à mudanças de hábitos e costumes; a ética do cuidado; a construção coletiva do sentimento de pertencimento à microbacia e a macrobacia hidrográfica e a responsabilidade compartilhada.
A primeira escola a ser nossa parceira foi a Escola Municipal Mariana Santos na BR 135 próxima ao Clube do Pentáurea, que também haverá algumas intervenções no seu interior e em volta com barragens de contenção e plantio de mudas. Está prevista mais cinco escolas rurais e das sedes de Montes Claros e Juramento-MG
O baixo nível da Barragem de Juramento e Pacui estão relacionados nos destaques do quarto parágrafo, e a “estiagem cíclica prolongada” . Esta estiagem vem sendo monitorada através do Comitê Gestor de política de prevenção aos efeitos causados pelas mudanças e variabilidade climáticas – Comitê Clima – que busca articular-se com o processo de gestão dos riscos corporativo, em especial as falhas e contingências nos sistemas operacionais da COPASA.
Por isso que a Copasa vem tomando medidas emergências para não prejudicar o abastecimento. Varias obras vem sendo executadas – perfuração de poços, uma pequena barragem de nível no Rio Verde Grande em Riacho do Fogo próxima a Estação de Tratamento de Água - ETA Verde Grande para captação sazonal, e para 2018, o termino da obra da Barragem de Nível do Rio Pacui a mais de 40 quilômetros da área urbana de Montes Claros, prevista para fornecer 350 litros por segundo.
Já as barragens do Rio Jequitaí e Rio Congonhas, não estão no poder da Copasa, e sim, na esfera Federal, há mais de 40 anos e 25 anos respectivamente.
Não podemos ser oportunistas e fazer mau juízo daquilo que desconhece, sem pensar nas conseqüências, exemplo: provocar alarde na população. Sabemos que existem os “abutres da seca” que divulgam situações inexistentes para vender conveniências. Hoje em dia, os oportunistas estão por toda a parte.
Vamos mostrar o que realmente é verdade, pois, qualquer caraminhola, reflete no sentimento das pessoas e na economia. Sem chuva não há revitalização.
Eu na condição de Técnico em Meio Ambiente e Recursos Hídricos – o único da Copasa nestes 36 anos - juntamente com nossos especialistas das áreas – sem medir esforços – temos trabalhado e vamos continuar trabalhando para preservar diversas áreas verdes para garantir a proteção de varias espécies da flora e fauna nativas dos ecossistemas presentes no estado de Minas Gerais.

(*) José Ponciano Neto – Técnico em Meio Ambiente e Recursos Hídricos da COPASA no Norte de Minas.

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Mensagem N°82299
De: Observador Data: Segunda 3/4/2017 10:58:28
Cidade: Moc/MG

Fraco tremor ontem em Moc. Dados registrados pelo Observatório Sismológico da Universidade de Brasília:
Montes Claros, MG
02/04/2017 às 20:24:21
Latitude
-16.65
Longitude
-43.66
Profundidade
0
Magnitude
1.6 mR


***

Estado de Minas - Tremor de terra em Montes Claros foi menor que 2 pontos na escala Richter - 03/04/2017 – 16h09 - João Henrique do Vale - Dados do Observatório Sismológico da Universidade Federal de Brasília (UnB) comprovaram que a terra voltou a tremer em Montes Claros, na Região Norte de Minas, nesse domingo. Foi computado pelos sismógrafos, aparelho que detecta movimentações no solo, um tremor de 1,6 na escala Richter, o que é considerado de baixa intensidade. O tremor de terra assustou os moradores. Por meio das redes sociais, várias pessoas fizeram relatos de um suposto terremoto de pequena intensidade. O Corpo de Bombeiros confirmou que recebeu aproximadamente 10 solicitações, mas sem nenhum dano registrado. As informações se disseminaram rapidamente pelas redes sociais. “Relatos de que a terra tremeu novamente aqui em Montes Claros no Norte de Minas”, comentou Wesley Moreira. “Tremor de Terra em Montes Claros. Eu nem vi”, disse Tatiana. “Nada como um tremorzinho de terra pra agitar este final de domingo”, comentou Nágila Almeida. Os tremores ocorreram nos bairros Eldorado, Ibituruna, Edgar Pereira, Melo Amazonas, e no Centro da Cidade. Os tremores de terra são comuns em Minas Gerais. Estudo feito Núcleo de Estudos Sismológicos (NES) da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) mostrou que no ano passado o estado foi o que teve o maior número de abalos sísmicos no Brasil. Foram 88 tremores de terra ocorridos em todas as regiões mineiras durante o ano. O município mineiro com maior quantidade de abalos no período analisado na pesquisa da Unimontes foi Montes Claros. Foram registrados na cidade do Norte de Minas 172 tremores de terra entre 1º de janeiro de 1824 e 12 de janeiro de 2017. O maior deles, de 4 graus na Escala Richter, foi em 19 de maio de 2012. Estudos apontam que os sucessivos abalos na cidade norte-mineira têm como causa uma falha geológica situada entre 1,5 mil e 2 mil metros de profundidade, com cerca de três quilômetros de extensão, partindo da região do Parque Estadual da Lapa Grande em direção à área urbana. Os tremores e a existência da falha geológica motivaram a instalação de nove sismógrafos em diversos pontos da área urbana e da zona rural do município, e a própria criação do Núcleo de Estudos Sismológicos da Unimontes, implantado com o apoio do governo do estado, do Observatório Sismológico da UnB e da USP.

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Mensagem N°82298
De: Tribunal de Justiça de Minas Gerais Data: Segunda 3/4/2017 09:35:26
Cidade: Belo Horizonte

Juíza revoga aumento de salário de vereadores em Pedra Azul – Decisão | 31.03.2017 - A juíza Aline Gomes dos Santos Silva, da 1ª Vara Cível, Criminal e de Execuções Penais da Comarca de Pedra Azul, na região do Jequitinhonha e do Mucuri, deferiu, em caráter liminar, pedido para suspender resolução da Câmara Municipal que concedia aumento aos vereadores. A magistrada determinou que o valor recebido pelos parlamentares seja restabelecido ao padrão de dezembro de 2016. A ação popular afirmava que o aumento proporcionado pela Resolução 13/2017, vigente desde fevereiro de 2017, reajustava os vencimentos de R$ 4,9 mil para R$ 6.370, o que corresponde a 30%. O aumento, segundo a inicial, impacta o erário e afronta o princípio da moralidade administrativa, já que os vereadores legislaram em causa própria. Os autores alegam, ainda, que tiveram dificuldade para ter acesso ao documento, o que ocorreu apenas mediante a apresentação de uma autorização judicial, e que o ato de aumentar os salários durante o próprio mandato é inconstitucional. Com base nisso, a ação popular pediu a suspensão liminar da elevação dos salários. Aline Silva considerou, em análise inicial, que a revisão da remuneração deveria ser feita em legislatura anterior, e que havia jurisprudência do STF (Supremo Tribunal Federal) em relação a situações do tipo. A magistrada também considerou que o pedido preenchia os requisitos necessários para a antecipação da tutela: a probabilidade do direito lesado e o risco ao resultado útil do processo. Para a juíza, o vencimento possui
caráter alimentar, o que impede ou dificulta a devolução das verbas ao final da demanda, se se concluir que esse é o caso. Em contrapartida, deixar de receber o subsídio de acordo com a resolução da Câmara não prejudica de imediato os beneficiários, pois, se ao fim do processo ficar constatado que eles fazem jus ao dinheiro, eles receberão a quantia retroativamente e atualizada. A decisão, por ser de Primeira Instância, está sujeita a recurso.

***

O Tempo - Juíza revoga aumento de salário de vereadores em Pedra Azul - 03/04/17 - 12h37 - A Justiça deferiu, em caráter liminar, um pedido para suspender resolução da Câmara Municipal que concedia aumento aos vereadores da cidade de Pedra Azul, na região do Vale do Jequitinhonha. A juíza Aline Gomes dos Santos Silva determinou que o valor recebido pelos parlamentares seja restabelecido ao padrão de dezembro do ano passado.A ação popular afirmava que o aumento proporcionado pela Resolução 13/2017, vigente desde fevereiro de 2017, reajustava os vencimentos de R$ 4,9 mil para R$ 6.370, o que corresponde a 30%. O aumento, segundo a ação popular, impacta os cofres públicos e afronta o princípio da moralidade administrativa, já que os vereadores legislaram em causa própria. Os autores alegam, ainda, que tiveram dificuldade para ter acesso ao documento, o que ocorreu apenas mediante a apresentação de uma autorização judicial, e que o ato de aumentar os salários durante o próprio mandato é inconstitucional. Com base nisso, a ação popular pediu a suspensão liminar da elevação dos salários.Aline Silva considerou, em análise inicial, que a revisão da remuneração deveria ser feita em legislatura anterior, e que havia jurisprudência do STF (Supremo Tribunal Federal) em relação a situações do tipo. A magistrada também considerou que o pedido preenchia os requisitos necessários para a antecipação da tutela: a probabilidade do direito lesado e o risco ao resultado útil do processo.Para a juíza, o vencimento possui caráter alimentar, o que impede ou dificulta a devolução das verbas ao final da demanda, se concluir que esse é o caso. Em contrapartida, deixar de receber o subsídio de acordo com a resolução da Câmara não prejudica de imediato os beneficiários, pois, se ao fim do processo ficar constatado que eles fazem jus ao dinheiro, eles receberão a quantia retroativamente e atualizada. A decisão, por ser de primeira instância, está sujeita a recurso. Confira a movimentação processual.

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Mensagem N°82297
De: Lúcia Data: Domingo 2/4/2017 20:03:29
Cidade: M. Claros

Até este momento, 20 horas de domingo, o Observatório Sismológico de Brasília não registrou nenhum dado do leve tremor de terra, nesta tarde, em Montes Claros. Em algumas regiões da cidade, pessoas relatam que o tremor foi de leve a médio. Assustou. No Observatório de Brasília, o mais importante Brasil, o último tremor registrado foi em Uberlândia, na madrugada de 29 de março, de 1,6 graus.

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Mensagem N°82296
De: Henrique Data: Domingo 2/4/2017 19:55:23
Cidade: BH

O leve tremor de terra aí em M. Claros, nesta tarde de abril, foi notícia aqui em Belo Horizonte. Veja:
Estado de Minas - 02/04/2017 19:31 - Moradores relatam tremor de terra em Montes Claros - O Corpo de Bombeiros recebeu ligações de moradores sobre os abalos, provavelmente de pequena intensidade, nos bairros Melo e Edgar Pereira - João Henrique do Vale , Luiz Ribeiro- Os tremores de terra voltaram a assustar moradores de Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais, neste domingo. Por meio das redes sociais, várias pessoas fizeram relatos de um suposto terremoto de pequena intensidade. O Corpo de Bombeiros confirmou que recebeu aproximadamente 10 solicitações, mas sem nenhum dano registrado.
As informações se disseminaram rapidamente pelas redes sociais. “Relatos de que a terra tremeu novamente aqui em Montes Claros no Norte de Minas”, comentou Wesley Moreira. “Tremor de Terra em Montes Claros. Eu nem vi”, disse Tatiana. “Nada como um tremorzinho de terra pra agitar este final de domingo”, comentou Nágila Almeida.
De acordo com o sargento Luiz Carlos, do Corpo de Bombeiros de Montes Claros, solicitações foram recebidas pela corporação. “Recebemos várias ligações sobre tremor de terra, em torno de oito solicitações. Mas não teve nenhuma confirmação de casos. No Bairro Ibituruna, onde estamos, não teve nada”, informou. Segundo o sargento, os tremores teriam ocorrido nos bairros Melo e Edgar Pereira.
Os tremores de terra são comuns em Minas Gerais. Estudo feito Núcleo de Estudos Sismológicos (NES) da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) mostrou que no ano passado o estado foi o que teve o maior número de abalos sísmicos no Brasil. Foram 88 tremores de terra ocorridos em todas as regiões mineiras durante o ano.
O município mineiro com maior quantidade de abalos no período analisado na pesquisa da Unimontes foi Montes Claros. Foram registrados na cidade do Norte de Minas 172 tremores de terra entre 1º de janeiro de 1824 e 12 de janeiro de 2017. O maior deles, de 4 graus na Escala Richter,foi em 19 de maio de 2012.
Estudos apontam que os sucessivos abalos na cidade norte-mineira têm como causa uma falha geológica situada entre 1,5 mil e 2 mil metros de profundidade, com cerca de três quilômetros de extensão, partindo da região do Parque Estadual da Lapa Grande em direção à área urbana. Os tremores e a existência da falha geológica motivaram a instalação de nove sismógrafos em diversos pontos da área urbana e da zona rural do município, e a própria criação do Núcleo de Estudos Sismológicos da Unimontes, implantado com o apoio do governo do estado, do Observatório Sismológico da UnB e da USP.

***

O Tempo - Moradores relatam novo tremor de terra em Montes Claros – 02/04/17 – 21h40 – Felipe Castanheira - Moradores de Montes Claros, na região Norte do Estado, voltaram a relatar tremores na cidade neste domingo. O Corpo de Bombeiros informou que não houve nenhuma ocorrência em função do tremor. Mesmo assim, várias pessoas usaram as redes sociais para relatar o ocorrido. O estudante Marcelo Oliveira, 20, mora no bairro Edgar Pereira e conta que por volta das 15h40 estava no quarto quando sentiu o chão tremendo e escutou um forte barulho. Ele relata que inicialmente não percebeu o que tinha acontecido, mas que depois escutou vizinhos comentando que havia ocorrido um tremor. O jovem diz que já tinha sentido outros terremotos na cidade e que este foi mais forte que os anteriores, embora tenha sido mais rápido. "Esse foi um baque só, os outros costumam ser mais demorados, durar uns 3 ou 4 segundos. Até o fim da noite de domingo, os observatórios sismológicos que acompanham os tremores no Brasil não haviam divulgado a magnitude do fenômeno.

***

Hoje em Dia - 03/04/2017 - 15h57 treme mais uma vez em Montes Claros Dados divulgados pelo Obsis/UnB do tremor de terra em Montes Claros - O Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (Obsis/UnB) confirmou, nesta segunda-feira (3), o abalo sísmico de magnitude de 1,6 na escala Richter, registrado na cidade de Montes Claros, no Norte de Minas, na tarde desse domingo (2).
Segundo o professor George Sand do Obsis/UnB, o tremor foi captado tanto pela Estação sismográfica de Januária quanto pela Estação de Diamantina.
Não é a primeira vez que a terra treme na cidade. Em 2014, por causa de tremores com magnitudes de 3,8 e 3,9, levantou-se a possibilidade de ocorrer um terremoto "catastrófico". Na ocasião, uma coletiva foi realizada na Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) e os especialistas esclareceram à população sobre os tremores de terra ocorridos recentemente na cidade. E informaram que não existe possibilidade de um terremoto de 7 ou 8 graus. Apesar disso, afirmaram que é feito um monitoramento constante na cidade. E ainda que a falha ativa responsável por causar os tremores já havia sido identificada, na região da Vila Atlântida, lado Noroeste.

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Mensagem N°82295
De: Fabrício Data: Domingo 2/4/2017 18:17:05
Cidade: Montes Claros

A terra tremeu aqui no Edgar Pereira por volta das 17:15.

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