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Mensagem: O país em que estamos Manoel Hygino A bandidagem está solta país afora. O tema ficou frequente nos noticiários de televisão. No último dia 29, a montesclaros.com informou que dois homens assaltaram uma fazenda, no povoado de Laginha, zona rural de Montes Claros, perto da casa onde nasceu e viveu na infância a primeira mulher do ex-presidente Lula. Era meio da tarde. Os indivíduos pediram informações e água aos dois moradores – ele, com 72 anos, ela com 69. Armados de revólveres, renderam o casal. Prenderam os moradores, roubaram o possível e fugiram em moto. Com ajuda, até de helicóptero, a PM localizou a moto, que no cangaço moderno – faz o papel de cavalo. Na capital e no interior, as tropelias continuam. A despeito da ação policial, os meliantes não cessam sua atividade. Invadem-se propriedades nas regiões rurais, agridem-se os trabalhadores rurais e seus familiares, furtam ou roubam (atente-se para a diferença). Assalta-se nas vias públicas das capitais, mata-se covardemente brasileiro ou estrangeiro, que ainda tem a coragem de aventurar-se por aqui, mesmo com GPS. Os atentados contra as burras do tesouro se repetem, por todos os meios e condições, o Judiciário e o Ministério Público, a Polícia Federal e outros organismos de defesa do cidadão e dos bens do patrimônio comum, são incapazes de conter a ação delituosa. Chegamos à dura convicção de que os criminosos são mais poderosos que os honestos trabalhadores. As cidades foram tomadas por delinquentes de toda idade e procedência. A periferia, ocupada por gente que veio de longe sonhando uma casinha para morar, estudo para os filhos e assistência à saúde, se tornou um lastimável depósito de famílias enganadas, desenganadas e revoltadas, em que se formam (?) as próximas gerações. Que gerações são estas, pode-se adivinhar. As campanhas para amenizar a tragédia não resultam proveitosas. Até porque faltam estrutura e dinheiro, eis que dilapidadores do erário entraram em ação, há muito tempo. O Brasil acordou tarde na busca de soluções adequadas, efetivas e rápidas. Minas, por suas dimensões nacionais, por sua privilegiada situação no mapa, por sua enorme malha viária (a maior do Brasil), sofre os efeitos. Há poucos dias, a Operação Alfin, deflagrada pela Polícia Federal de Mato Grosso do Sul, mostrou a delicada e grave participação do estado no tráfico internacional de drogas. Revelou o que, de antemão e até certo ponto, se sabia. Agentes da lei prendem automóveis, caminhonetes, até aviões, com cargas de entorpecentes, vindos de nações próximas, mesmo não limitando o estado com outros países. O coordenador da operação e chefe da Delegacia da PF naquele estado explica que Minas Gerais tem sido constantemente rota do tráfico internacional em virtude de sua posição geográfica. O mal não é apenas para estrangeiro sentir. Cidades grandes e pequenas se transformaram em pontos de consumo de drogas. Nossas crianças e adolescentes começam cedo no vício. Não diria que se ignora para onde estamos indo porque, em verdade, já estamos no reino deletério a que fomos atirados por incompetência, ignorância e interesses malsãos. Sair dele, eis o problema.
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