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Mensagem: 100 anos do Cruzeiro Esporte Clube Até 1964 nós, montesclarenses, torcíamos pelo Ateneu e Cassimiro, por times do Rio e pela Seleção Brasileira. Os principais times de Belo Horizonte, Atlético, América e Cruzeiro, não tinham, naquela época, a mesma projeção estadual e nacional de hoje. Os torcedores de Montes Claros, em sua maioria, tinham mais atração por Botafogo, Flamengo, Vasco e Fluminense, principalmente, se bem que me lembro de Natal, Dirceu Lopes e Dalmar, jogando pelo Cruzeiro, em Moc, em 1963 ou próximo. E, no primeiro semestre de 1964 fui passear em BH e vi um jogo no Estádio Independência, Seleção Mineira x Atlético, no qual atuaram Tostão e Dirceu Lopes, pela Seleção, e Jomar Macedo (foto), nosso saudoso conterrâneo, pelo Atlético. Em agosto/64 fui morar em BH, para estudar no Colégio Estadual Central, bairro Santo Antônio e era contagiante a torcida pelo Cruzeiro, que havia formado um time de jovens e talentosos craques, já pensando na inauguração do Mineirão, que ocorreu em 5/9/65. Nesse embalo, acabei por ver jogos inesquecíveis, como Seleção Mineira 2x1 Santos, em 15/9/65, que fez parte do programa de inauguração do Estádio, e Cruzeiro 6x2 Santos, em 30/11/66, a seguir citado, em matéria* da UOL, de 5/9/2005, nos 40 anos do Mineirão, sem falar nos grandes clássicos contra o Galo, principalmente. * ´Último dos três grandes clubes de Belo Horizonte a jogar no Mineirão, o Cruzeiro foi justamente o que se preparou melhor para os novos tempos do futebol mineiro, vividos a partir do surgimento do ´Gigante da Pampulha´. Terminava ali uma época de domínio de Atlético e América, que reinavam no Independência ou ´Estadinho do Horto´, que tinha sido construído para a Copa do Mundo de 1950 e que sediou três jogos daquele Mundial. O Cruzeiro foi absoluto no Mineirão em seus primeiros anos. O enorme Estádio testemunhava não apenas o predomínio celeste sobre os rivais mineiros - foi pentacampeão estadual entre 1965 e 69 -, mas, principalmente, o nascimento de um clube nacional. A goleada de 6 x 2 sobre o Santos, de Pelé e companhia, pela Taça Brasil de 66, conquistada pela Raposa, foi o ponto alto na década de 60.´ Retornando para Moc em 1974, passei a acompanhar o Cruzeiro com menos intensidade, mas sempre torço pelos três principais times mineiros quando jogam contra adversários de outros Estados ou em jogos internacionais. Que os times de Montes Claros ressurjam e o Cruzeiro Esporte Clube volte ao seu caminho de grandes conquistas. Parabéns ao Cruzeiro Esporte Clube e seus torcedores. Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
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