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Mensagem: Visto que ninguém nasce com roupas, é possível que o uso destas deva ter surgido pela necessidade de proteção contra intempéries, doenças e ameaças. Disseminado o uso, a roupa passa a ser vista como parte indissociável do corpo daqueles que não gozam de foro íntimo e sua ausência gratuita causa estranheza, curiosidade, abjeção e/ou constrangimento. Penso que esteja acontecendo algo parecido agora com as máscaras. É possível que você já deva ter se decepcionado com a aparência de alguém quando a viu sem máscara. Também é possível que já tenha se perguntado como seria a boca daquela outra interessante que viu passar na rua... Provavelmente você já se acostumou tanto com colegas e vizinhos sorrindo atrás de suas máscaras que os dentes deles agora mostrem mais tártaros amarelos que alegria. E o ato de mastigação em público que já não soa tão familiar e comum quanto ´antigamente´. Não creio que as máscaras tenham chances de se impor como fizeram as roupas porque, além delas terem sido vinculadas a uma doença que em pouco tempo estará sob controle, suas chances são nulas diante da poderosa indústria que depende descaradamente que as pessoas voltem a exibir bocas, narizes, bochechas e queixo. De qualquer maneira, esta nossa geração entra para a história por ter participado de forma consciente de uma (quase) gênese de nova ordem. ...
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