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Mensagem: Pelo Velho Chico Manoel Hygino O Rio São Francisco, considerado da unidade nacional, está permanentemente nas páginas dos jornais e nas imagens de televisão. E também na literatura e nos livros de História, sempre. Lembrado por escritores como Petrônio Braz, autor do maior conceito, com obras já prestigiadas por leitores de todo o país, recentemente reeditado pela Chiado, de Portugal, Brasil, Angola e Cabo Verde. Por sinal, ele evoca em “Caleidoscópio” que uma comissão instituída pelo Visconde de Sinimbu, nos últimos anos de monarquia, estudou os melhoramentos necessários à navegação interior dos grandes rios da costa oriental brasileira. Pois, há poucos dias, rompeu-se uma barragem no Ceará, que represava água para uso das populações da região. O desastre obrigou a remoção de milhares de pessoas, diante dos riscos que corriam e de ficarem ao desabrigo. Donde se constata, que não é suficiente represar a riqueza líquida que ali chega, a partir do manancial da serra da Canastra, em Minas Gerais, e dos afluentes. O São Francisco exige proteção, mediante revitalização, antes que se transforme num monumento à incúria. Que dele se cuide e antes que seja golpeado de morte pela degradação de seus afluentes, e pela poluição incontrolada, como sublinha o próprio Petrônio, nascido em São Francisco. A propósito, o jornalista Aylê-Salassié Filgueiras Quintão, residente em Brasília há anos, mas que de sua Minas Gerais não esquece, lembrou em livro que o Conselheiro profetizou aos gritos que o sertão viraria mar, e acrescentou que o povo saiu correndo, em gritos, para evitar afogamento. Mas a água chegou, de fato, após a transposição, um velho sonho do Nordeste. Era um projeto antigo. No Ministério das Minas e Energia, havia o DNAEE (Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica), que fazia medições em todos os lugares, sendo que os militares lhe deram atenção especial. O bispo da barra, Dom Luís Capio fez greve de fome contra o seu uso indiscriminado e leviano, por parte dos grupos políticos. Previu: “Muitas dessas obras iniciadas nunca serão concluídas”. As águas, que singrei algumas vezes, continuam reclamando atenção, carinho e proteção.
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