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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 28 de dezembro de 2024
 

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Mensagem: Onda amarela do plano Minas Consciente será suspensa para conter avanço da pandemia no estado Leste do Sul, Norte e Centro-Sul seguirão protocolos da onda branca e as outras 11 regiões devem abrir somente serviços essenciais O Comitê Extraordinário Covid-19, que se reúne semanalmente para avaliar o avanço da pandemia do coronavírus no estado, suspendeu, na macrorregião de Saúde Leste do Sul, os protocolos da onda amarela do plano Minas Consciente. O programa foi criado pelo Governo de Minas para promover a retomada econômica gradual e coordenada nas cidades mineiras, sugerindo medidas que preservem a saúde dos mineiros. A orientação do grupo técnico é que a macrorregião Leste do Sul volte para a onda branca, unindo-se às regiões Norte e Sul, que têm uma taxa de ocupação de leitos controlada até o momento. Como forma de prevenção, deverão ser fechados temporariamente estabelecimentos como papelarias, salões de beleza e lojas de roupas. Podem continuar funcionando os serviços essenciais e as atividades autorizadas na onda branca, a exemplo das autoescolas, lojas de artigos esportivos e floriculturas. Já as outras 11 macrorregiões de Saúde do Estado deverão seguir os protocolos da onda verde, abrindo somente os serviços essenciais, como padarias, farmácias e supermercados. Medidas de prevenção A medida pretende preservar a saúde da população, já que Minas Gerais apresentou aumento expressivo no número de casos da doença na última semana, colocando em risco a capacidade assistencial da rede hospitalar. O governador Romeu Zema ressaltou a importância de manter as medidas de prevenção, como o isolamento social e o uso de máscara, para desacelerar a disseminação do vírus. “Precisamos ter em mente que ainda não vencemos o jogo - ainda devemos estar em 20 minutos do primeiro tempo. Isso vai demandar paciência e comprometimento da população. Um Estado sozinho não consegue fazer tudo. Estamos tomando todas as medidas necessárias e, por isso, o Estado está mais estruturado a cada dia. Mas, se as pessoas estiverem fazendo churrasco, saindo de casa desnecessariamente e reduzindo o uso de máscara e a higiene das mãos, não teremos como conter o avanço dessa pandemia. Peço a todos que participem desse esforço”, pediu. Zema também salientou que algumas cidades mineiras já decretaram o lockdown, quando o distanciamento social se torna obrigatório e as medidas de abertura são mais rígidas até mesmo para os serviços essenciais. Ele também destacou que existe a possibilidade de o Executivo estadual adotar a medida nas macrorregiões que apresentarem uma taxa de ocupação hospitalar considerada crítica. “Provavelmente, não decretaremos lockdown em todo o estado, pois Minas possui um território muito amplo e precisamos avaliar a situação de cada região. Mas não descartamos a possibilidade de fechar as regiões que estiverem mais críticas. É uma medida extrema, mas que pode ser necessária para preservar a saúde de todos os mineiros”, disse. Todas as mudanças definidas na reunião do Comitê Extraordinário Covid-19 passarão a valer a partir do próximo sábado (27/6), com a publicação no Diário Oficial do Estado. Minas Consciente Até o dia 24 de junho, 155 prefeituras já tinham oficializado a adesão ao Minas Consciente, impactando 3,7 milhões de mineiros. O plano setoriza as atividades econômicas em quatro “ondas” (onda verde – serviços essenciais; onda branca – primeira fase; onda amarela – segunda fase; onda vermelha – terceira fase), a serem liberadas para funcionamento de forma progressiva, conforme indicadores de capacidade assistencial e de propagação da doença. As mudanças de ondas são avaliadas semanalmente pelo Comitê Extraordinário Covid-19. Além do governador e de todo o secretariado do Executivo mineiro, o grupo, criado especialmente para monitorar o avanço da epidemia no estado, conta com representantes do Ministério Público do Trabalho, do Ministério Público de Minas Gerais, da Defensoria Pública e do Tribunal de Contas do Estado. O plano tem objetivo de orientar as prefeituras. Fica a critério de cada prefeito aderir e seguir os protocolos em seu município. Os empresários que desejam reativar seus estabelecimentos devem consultar se a prefeitura local aderiu ao plano e seguir as orientações da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Onda branca Após voltar para a onda branca, a macrorregião Leste do Sul se junta às macrorregiões de Saúde Norte e Sul, que deverão manter as medidas já adotadas nas últimas semanas. Algumas das orientações são que os estabelecimentos tenham meios para higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel 70%. Eles também devem fornecer Equipamentos de Proteção Individual adequados para a atividade exercida e providenciar barreira de proteção física quando os funcionários estiverem em contato com o cliente. Onda verde Além da região Centro-Sul, que voltou à onda verde após aumento no número de casos, as regiões Centro, Noroeste, Nordeste, Jequitinhonha, Leste, Vale do Aço, Sudeste, Oeste, Triângulo do Sul e Triângulo do Norte não apresentaram índices favoráveis para a retomada de novos setores econômicos. A relação entre o número de leitos e a incidência de novos casos, além do tempo médio para internação após solicitação, não permitem uma folga confiável se a demanda crescer em decorrência da reabertura de novos estabelecimentos. A orientação é que os municípios dessas regiões continuem seguindo os protocolos previstos na onda verde, para preservar a saúde da população e a capacidade de atendimento do sistema de saúde local. Entenda os protocolos previstos para cada onda: O Minas Consciente setoriza as atividades econômicas em quatro “ondas”, a serem liberadas para funcionamento de forma progressiva, conforme indicadores de capacidade assistencial e de propagação da doença. • Onda verde – serviços essenciais • Onda branca – 1ª fase • Onda amarela – 2ª fase • Onda vermelha – 3ª fase Vale ressaltar que alguns setores foram excluídos das ondas por necessitarem de uma ótica diferenciada de tratamento. São eles: Setores que só poderão ser retomadas quando houver controle da pandemia: atividades que geram um risco extremamente alto para a população brasileira, com grande aglomeração de pessoas e grande possibilidade de contágio, tais como grandes eventos, museus, cinemas e demais atividades incentivadoras de grandes aglomerações, além de turismo em geral, clubes, academias, atividades de lazer e esportivas; Instituições de ensino: estas atividades possuem uma ótica particular de funcionamento, que perpassam as ondas e que devem ser avaliadas pela Secretaria de Estado de Educação (SEE) em conjunto com as demais secretarias; Administração pública, organismos internacionais e transporte público: regulados em atos próprios.

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