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Mensagem: O importuno, inoportuno e perigoso vírus incomodou muito e ainda segue sua nefanda trajetória. Até quando, não se poderá fixar. O término de sua agitação pelo mundo seguirá por tempo incerto e não sabido, inquietando e executando seres humanos. No domingo, dia 15, no Rio de Janeiro, faleceu o acadêmico Afonso Arinos de Melo Franco Filho, quinto sucessor da cadeira 29, na Academia Mineira de Letras (AML), cujo patrono é Aureliano Pimentel. Foi fundador Lindolph Gomes, mas ocupada ainda por Milton Campos, Pedro Aleixo, Gustavo Capanema e Murilo Badaró. O corpo foi sepultado na segunda-feira, 16, no mausoléu da Academia Brasileira de Letras, no Cemitério São João Batista não há as cerimônias protocolares, para evitar elevado número de presenças. Em 2018, Fábio de Sousa Coutinho, com sua capacidade de compartilhamento do espírito, publicou – com apoio da Thesaurus - Editora “Juristas na Academia Brasileira de Letras”, um volume extremamente útil e cujo conteúdo fazia falta àqueles que operam com as letras e o direito. Fez um bem imenso visando à “direção construtiva de um país melhor”. O maligno vírus que desceu da China serviu apenas para impedir a Bienal Mineira do Livro, marcada para maio. É quando o presidente emérito da Academia Mineira de Letras, Olavo Romano, será homenageado e se realizarão duas mesas temáticas – sobre Alphonsus de Guimaraens, com o acadêmico Ângelo Oswaldo, e o Legado de Bartolomeu Campos de Queiroz, com os também acadêmicos Patrus Ananias e Márcio Sampaio. Não se perde por esperar. Por fim, o corona terá fim, Deus queira que não demore. A pragazinha não vai destruir projeto tão bonito como a bienal. Muito especialmente me alegra a escolha, porque foi Olavo que me saudou na mansão Borges da Costa, quando ali tomei posse na cadeira 23 na Academia, em ano que se vai somando a outros. Era um mineiro nascido em Morro do Ferro, no distrito de Oliveira, recepcionando o modesto autor de Montes Claros, em pleno sertão, que imortalizou João Guimarães Rosa, mas também reconhecidos escritores. Para Rogério Faria Tavares, presidente da Academia Mineira de Letras, “quando o homenageado da Bienal Mineira do Livro de 2020 é um presidente emérito da AML, a casa se sente honrada e orgulhosa”. Olavo, ao longo de sua carreira literária, dedicou a Minas Gerais o melhor da sua inteligência e de sua criatividade. Já publicou quase 20 livros, sendo 18 deles adotados em escolas de Minas e de outros estados, focalizando o jeito, a fala, a vida no interior mineiro.
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