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Mensagem: Pelos céus daqui e dali Manoel Hygino No Brasil, as coisas, mesmo as mais simples, se complicam. Assistimos ao imbróglio de radares nas rodovias federais; as idas e vindas foram tantas, que sequer os motoristas devem saber como tudo ficou. Uma das causas reside exatamente em não poucos quererem dar palpite em seara alheia, mesmo preparados ou principalmente não o estando. Algo semelhante ocorreu com o pagamento do IPVA. Devia pagar-se ou não? Como seria a arrecadação? Para onde iria o dinheiro? O contribuinte, coitado, buscou informar-se melhor para manter em dia seus compromissos com os cofres públicos, municipais, estaduais ou federais. Em determinado momento, o brasileiro sequer sabia a quem recorrer, para conhecer o valor do tributo. Como todos os anos, repetiu-se a façanha para definir o salário mínimo. Que troço complicado. Chegou-se a determinado valor, logo substituído por outro pretensamente de maior interesse da nação. É? Seria? Será? De todo modo, o capítulo está vencido. O mesmo ocorre com o piso do seguro desemprego, que passou de R$ 1.039,00 para R$ 1.045,00. O que é um excelente prêmio. Buscam-se, ou não, os brasileiros na China? Dúvida cruel. Pelo menos, uma atitude foi tomada e os conterrâneos estão de volta. O que mais se poderia fazer? Deixá-los morrer lá na China? Maior número de conterrâneos percebe agora o salário mínimo. Espera-se que algo lhes sobre para as despesas do carnaval. Pelo menos isso. No dia 17, suspendeu-se a vistoria, emplacamento e emissão de documentos, por causa das placas do Mercosul. E promete voltar. É sempre assim. Não funciona o esquema previsto e cada estado vive seus problemas. As novas placas estão sendo cogitadas desde 2016, se não me engano. Algumas coisas e fatos estão claros e definidos. A arrecadação de tributos no país venceu o limite do exercício anterior antes do período, o brasileiro não está dando calote. Segundo autoridades, o tráfico de drogas na cracolândia de São Paulo arrecada R$ 97 milhões por mês, o que é sintoma da pujança da economia nacional. Por esta e por outras, o mercado desse tipo de produto evolui muito no país. É um grande negócio, que as autoridades não conseguem eliminar, a despeito dos renovados esforços. Centenas de brasileiros, que se tinham deslocado para os Estados Unidos, inclusive com a família, em busca da sorte grande e oportunidade de vida melhor, estão de volta, de mala e cuia, além de muita frustração. Não é como esperavam. Já é o quinto voo, mas se aguardavam mais. Enquanto isso, os que por aqui permaneceram entraram na fila do Bolsa Família, já com 3,5 milhões de pessoas. Fazer o quê? No Brasil ou lá na terra de Trump, a situação para os herdeiros de Pedro Álvares Cabral não anda boa. Haja disposição de ânimos.
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