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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 6 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Mensagem 84490 - quando redigia esta mensagem, em 29/01/2020, me concentrei na inspiração noticiosa, como o montesclaros.com recomenda, mas, nos últimos dias, pela minha memória foi passando um filme dos locais da região Centro-Sul de Belo Horizonte, nos Anos Dourados, em 1964, quando fui para lá, para concluir o ensino médio e, oito anos depois, me graduar em Engenharia Elétrica pela UFMG. E o coração pesou, ao ver as cenas da noite de 28/01/2020, porque elas aconteceram exatamente em locais onde morei e frequentei, entre 1964 e 1972, numa época inesquecível, aos quais continuei e continuo ligado, seja pessoalmente ou à distância. Creio que, citando alguns desses locais, poderei dar uma idéia do que esse temporal de 28/01/20 provocou em minha imaginação. Entre agosto de 1964 e dezembro de 1965 morei na Rua Tomás Gonzaga, em Lourdes. Estudava no Colégio Estadual Central, Rua Rio de Janeiro, Santo Antônio. Todo Domingo ia à Missa na Capela de Nossa Senhora de Fátima (hoje Paróquia), no Grupo Escolar Pandiá Calógeras. Algumas vezes na Igreja de Santo Antônio, próxima ao Estadual, na Av. do Contorno. Em dezembro de 1972 recebi o meu diploma de Engenheiro Eletricista no Minas Tênis Clube, na Rua da Bahia, próximo ao Palácio da Liberdade. Nesse ano morei no pensionato do Colégio Marista Dom Silvério, no Carmo/Sion, Rua Lavras. Entre 1978 e 1996, mesmo morando e trabalhando no interior (Moc e Gov. Valadares), participei de muitos cursos, seminários e reuniões de trabalho na CEMIG, no bairro Santo Agostinho. A partir de 1994 passamos a morar aqui em Moc e em BH, no bairro Santo Antônio, para apoiarmos os estudos das nossas filhas na Capital. E em dezembro/1998, nossa família mudou para o bairro Santa Lúcia, exatamente na Av. Artur Bernardes, próximo à barragem do mesmo nome, tão importante para redução dos alagamentos e enchentes na Av. Prudente de Morais, Lourdes e Centro, um local muito agradável para caminhadas e lazer. Duas filhas nossas se casaram na região Centro-Sul de BH, sendo uma na Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem, Rua Alagoas, e outra na Igreja de Nossa Senhora de Lourdes, na Rua da Bahia. Uma terceira, que se casou em Tiradentes, na Igreja de Santo Antônio (construida no século 18), concluiu o ensino médio em BH no Colégio Santo Antônio, é jornalista e reside e trabalha no bairro Santo Agostinho. Esta mensagem pretende apenas dar uma idéia da intensa ligação que temos naquela região de BH há muitos anos, tornando-nos muito sensíveis àquele verdadeiro tsunami de 28/01/2020, que, graças a Deus, não teve nenhuma vitima de ferimentos ou fatal, ao contrário de outros bairros de lá, infelizmente. Detalhe importante: Belo Horizonte tinha cerca de 500 mil habitantes nos anos 60 e hoje tem 3 milhões, sendo consenso a necessidade de revisão e readequação da infra-estrutura de drenagem das águas e esgoto, bem como da segurança dos morros, pois, com a impermeabilização excessiva do solo, em décadas passadas, para permitir construções civis em grande quantidade e privilegiar o trânsito dos veículos, a cidade nunca ficou tão clara como muito frágil e perigosa para a população, além dos enormes e históricos volumes de chuvas de janeiro/2020. Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro

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