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Mensagem: Mundo, cruel mundo Manoel Hygino Graças a esforços sempre renovados de alguém, o mundo se vê possivelmente às vésperas de mais um novo e grande conflito. O presidente dos Estados Unidos tem sido coerente com suas ideias e insiste. Procurando, com denodo, adversários à altura de Tio Sam e de sua voracidade de poder. Nestes anos transcorridos na Casa Branca, Trump se esmera em buscar contendores para sua desmesurada ambição. Não se satisfaz com desentendimentos com os países do Novo Mundo, porque frágeis e pobres. A fronteira de milhares de quilômetros com os mexicanos, pedindo ajuda ao outro lado, não o satisfaz. Quer ingressar nas páginas da História como um mandatário de alto nível, isto é, capaz de grandes façanhas. Não se ilude com aventuras como as das Ilhas Falkland, as Malvinas, que pode servir ao Reino Unido, a Boris Johnson, talvez. Mas, para a mais poderosa nação do mundo, há necessidade de algo mais expressivo. Ninharias à parte. Experimentou uma briga com a Coreia do Norte, mas não deu certo. Ficou-se em uma guerra de palavras, de troca de ameaças. Além do mais, o presidente do outro lado do mundo não parece bom da cabeça. Melhor esperar. Com a China, sabe-se, não é bom negócio, principalmente se conhecendo que lá se encontra a maior população de um país neste planeta. Devagar com a louça. Procura adversários mais por perto. O Oriente Médio seria bom prato. Tem feito experiências para enfrentar o ocidente com relativo sucesso. Além do mais, mantém-se aceso o argumento do petróleo. Do lado de cá, a cena com a Venezuela está montada e o espetáculo bélico pode começar a qualquer instante, mas é algo extremamente perigoso. Um vespeiro. Do lado Leste do Mediterrâneo, como sempre ao longo da História, serve para uma proeza, que poderá levar o presidente honroso ao registro por futuras gerações. Se serviu para resolver problemas que contribuíram para a Primeira e a Segunda Grande Guerras, pode novamente prestar-se a embrião e anfiteatro de conflitos outros. A hora chegou: o assassinato do maior líder militar e da inteligência do Irã, o general Qassim Soleimani, proporcionaria a ocasião de definir quem é quem naquela região turbulenta do planeta. O primeiro passo se deu. Uma ação militar comandada desde Washington, com equipamentos modernos como um fantástico drone de 11 milhões de dólares, deu o sinal da partida. Soleimani foi liquidado, mas apenas ele. O que virá em seguida parece não interessar ao titular da Casa Branca. Os Estados Unidos já se mobilizaram para o campo de batalha e enviaram reforço às tropas lá aquarteladas. Para Huascar Terra do Vale, o homem é o animal mais cruel e sanguinário na superfície do planeta Terra. A História é uma sequência de invasões, chacinas, assassinatos, torturas, roubos, escravidão. Certa vez, Calígula mandou prender a maior parte de seres supostos inimigos de Roma e furou-lhes os olhos. E fez mais. Nero. Em suas bacanais, amarrava cristãos a postes, besuntava-os com óleo e resina e punha fogo. Na tomada de Constantinopla pelos turcos, em 1453, Maomé II, com 200 mil soldados, atacou a cidade, matando cerca de dez mil soldados, que foram trucidados. Assim começou a Idade Moderna. O homem não evoluiu como se desejaria.
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