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Mensagem: Desenvolvimento econômico e a disponibilidade da água Por diversas vezes citei em meus artigos que não há desenvolvimento econômico de uma região sem água. Muitas reuniões a respeito e poucas, quase nenhuma resolução papável. Montes Claros – MG é uma das cidades mais privilegiada de água. Digo isto por que além das fontes existentes, ainda existem outras futuras. Das fontes existentes a mais famosa é a Barragem de Juramento que desde 1982 vem matando a sede dos montesclarinos, ou montesclarenses como queiram. Construída para fornecer água com segurança por um período de 20 anos, superou as expectativa da sua vida útil. O assoreamento esperado – que poderia comprometer o volume acumulado foi bem abaixo do esperado. Se tem chuva, acumula muita água. - Ainda é uma vedete. Principalmente para a mídia local. A captação da Fazenda Lapa Grande (que depois virou Parque) mantém uma vazão que corresponde 12% do fornecimento – ainda é viável. A barragem de Córrego dos Porcos (BR365) antiga mas ainda contribui – pouquíssimo, mais contribui – inclusive por gravidade. Captação Rebentão dos Ferros, juntamente com os poços profundos vem incrementando muito bem o fornecimento de água. Depois veio a salvação do momento: a Captação do Rio Pacuí - lá pelas bandas dos Corjesuenses. Se não fosse esta captação, provavelmente o rodízio da metrópole setentrião mineiro, seriam quatro dias sem água e um dia com água - nada bom para uma cidade de 400.000 habitantes residentes, e 60.000 flutuantes. Graças ao Rio Pacuí em Coração de Jesus, temos uma escala alternada de 24 horas. Conforme publicação da Copasa. O povo ganhou! A indústria ganhou! E o comércio ganhou! - Mesmo parecendo que existem políticos na parte que não captam o radar na realidade. Para o futuro, Montes Claros vai contar com o rio da Integração nacional – São Francisco em Ibiaí-mg (foto) - que será incisivo na melhoria de vida da população, e ótimo para a saúde financeira da nossa cidade e região, pois, vários empreendedores (investidores) irão confiar na “segurança da água”, que é impulsora de mercados. Além destas captações de água, teremos no futuro a Barragem do Rio Jequitaí – no qual fui Vice-presidente, membro do Comitê da Bacia Hidrográfica daquele rio e trecho do “velho chico”. O comitê até hoje luta incansavelmente para a conclusão da obra. A Barragem de Jequitaí tem um projeto que foi realizado em colaboração com técnicos da sociedade civil, principalmente com aqueles mais experientes. Será incluído um projeto de abastecimento de água para Montes Claros – parque de irrigações – lazer e agricultura familiar. Já barragem do Rio Congonhas... em Itacambira-MG. As mesmas mazelas que atacam a Bacias Hidrográficas contribuintes do Rio Juramento, afetaram e inviabilizaram o projeto Congonhas. A silvicultura, inúmeros barramentos nas nascentes e vários poços profundos na sua área de recargas. Arrasaram! É a comprovação da deselegância discreta dos responsáveis perante a lei, e, “da força da grana que ergue fornos produtores de carvão, destrói coisas belas - é a feia fumaça que sobe”. Confesso que, diante do cenário, estou desistindo. Lutar contra a força do poder, é “dar murro em ponta de faca” – muitas vezes não temos apoio nem dos aliados. Em breve vou me afastar da minha lida - literalmente irei “trocar letras” com liberdade. Neste artigo procurei elucidar as utopias feitas e informar aos formuladores de políticas e aos cidadãos, dos custos sociais e as incertezas ocultas dos projetos ilusórios. Futuramente (bem breve) vamos ver nossa cidade com muita água, anulando os pessimistas e aqueles que exploram politicamente o tema, sem entender de recursos hídricos e da logística do abastecimento de água pelas concessionárias. (*) José Ponciano Neto é Articulista - Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros – Consultor Ambiental – Especialista em hidrometria – Conselheiro no Parque Estadual da Serra do Cabral e no Parque Nacional da Sempre Viva.
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