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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 6 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Entrevero no Norte Manoel Hygino Novos problemas em escala internacional ofuscaram os desastrosos momentos que vive a Venezuela, estendida a preocupação a outras nações das Américas. A situação ali não melhorou, apenas entrou em penumbra. Na semana finda, o Parlamento do país, com maioria da oposição, ratificou Juan Guaidó como presidente e, até que cesse a usurpação do poder pelo presidente Nicolas Maduro, por reeleição tida como fraudulenta em 2018. Enquanto Maduro acusa os Estados Unidos de insistirem em removê-lo do poder, grupos de famílias venezuelanas continuam fugindo principalmente para a Colômbia e Brasil, em busca de sobrevivência e oportunidades de trabalho. Mas Caracas anunciou, no final da semana passada, que irá denunciar Guaidó à ONU de manter vínculos com paramilitares colombianos. Delcy Rodríguez, vice-presidente, em ato público na capital, sexta-feira última, afirmou que os fatos são mais graves, inclusive pelas ligações de Guaidó com a facção criminosa Los Rastrajos, que o teria recebido no estado fronteiriço de Táchira. A Venezuela, contando com apoio de Moscou, tem recebido ajuda militar da Rússia, sendo documentadas cargas que chegam via aérea a seu território. O senador José Sarney, ex-presidente do Brasil, vem perguntando: “para que a Venezuela está se armando?”. Esta pergunta, que está na cabeça de cada um de nós, constitui um enigma que ninguém responde, nem entende. Tudo gira em torno de Essequibo, nome dado originalmente à região leste da antiga Guiana Inglesa, vendida ao Reino Unido. A Guiana Essequiba (também conhecida como Território Essequibo ou, na Venezuela, de Zona em Disputa) é o nome do território do Planalto das Guianas, compreendido entre os rios Cuyuni e o Essequibo, com extensão territorial de 159.500 km². O território faz parte atualmente da República Cooperativa da Guiana, mas sua soberania é reclamada pela Venezuela internacionalmente por força do Acordo de Genebra, de 17 de fevereiro de 1966. Ainda que a Venezuela reivindique o território como seu, ele não faz parte de sua jurisdição e em seus mapas a área somente aparece listrada obliquamente ou com a legenda: ZONA EM LITÍGIO, porque sujeita ao Acordo de Genebra, de 17 de fevereiro de 1966, e ao Protocolo de Porto Espanha, de 16 de junho de 1970. O rio Essequibo é um curso d’água guianense que nasce nas serra Acaraí, fronteira com o Brasil, e corre para o Norte por aproximadamente mil quilômetros até desembocar no oceano Atlântico, formando um largo estuário de 32 km de largura pontilhado de 360 ilhas. É o mais extenso dos rios das bacias independentes que se situam entre o Amazonas e Orenoco. O próprio Sarney se encarregou de descrever a questão, contando que Rio Branco decidira resolver o problema de fronteiras com outras nações do hemisfério: “Foi o caso da Guiana, naquele tempo Guiana Inglesa. Defendíamos a tese de que nossas fronteiras iam até a foz do Orenoco. Foi Joaquim Nabuco o nosso advogado. O árbitro escolhido foi a Itália, e seu rei, Vítor Emanuel III, decidiu fazer uma divisão que não fora pedida entre o Brasil e a Inglaterra. Aceitamos o Laudo Arbitral. Perdemos território. A Venezuela, que disputava com a Inglaterra a região a Oeste do Rio Essequibo, não aceitou um outro Laudo Arbitral de Paris em 1899, e considera a área como uma “Zona en Reclamación” e nela não permite que nada seja feito”.

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