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Mensagem: Novos crimes e golpes Manoel Hygino O Brasil não está em guerra, mas o clima é de temor diante da violência registrada em todos os recantos, até numerosas vezes ao dia, como as queimadas que assumiram a liderança das preocupações. A despeito dos revelados índices oficiais de criminalidade, em nossa sociedade, que apontam decréscimo em alguns itens, os fatos cotidianos assustam – pelo número e pela crueldade. As autoridades estão atentas e em ação, o que já é sobremodo importante, embora se reconhecendo que mais terá de ser feito. A Secretaria de Segurança do Estado, por exemplo, informou que, de janeiro a junho deste ano, nossas escolas recorreram às autoridades para atender 10.134 registros de furtos, ameaças e agressões. Nas unidades de ensino, segue-se a regra geral. O número de episódios de violência foi 6,3 maior do que o apontado no mesmo período do ano passado. Segundo a Secretaria, não se trata só de agressões ou algo semelhante. Há invasões com danos ao patrimônio, hostilidade e medo na comunidade escolar, desestimulando os professores e, evidentemente, os pais das crianças. Na imprensa, leio: é consenso que o uso da força se tornou corriqueira nas escolas. Um dos educadores se manifestou: “a violência gera o desinteresse dos alunos pela escola e provoca desgaste emocional no professor, impelindo-o a pensar em uma carreira diferente”. As reportagens, editoriais e noticiários dão ênfase ao fenômeno. Viu-se, no saque de dinheiro do Fundo de Garantia, exemplo claro. Embora fossem apenas 500 reais a se levantar na Caixa, espertalhões atuaram, aplicando golpes, ao prometer auxiliar o beneficiário, evitando filas e agilizando o atendimento. Obtidos do sacador informações do dia e hora da retirada, eles subtraíam o dinheiro e desapareciam. Enfim, há desonestos de todos os tipos. No caso da ampliação do objetivo do decreto de posse de arma nas propriedades rurais, e não apenas na sede, o cidadão poderá agora melhor defender-se. Pelo menos assim pretende lei sancionada pelo presidente da República. É experiência válida, mas se perguntará como agirão os malfeitores diante da nova regra. No caso de violência contra a mulher, a Lei Maria da Penha foi alterada: o agressor terá de pagar as despesas do atendimento às vítimas pelo SUS. Dará certo? O autor do crime procurará, de algum modo, safar-se da pena, principalmente sabendo que o dinheiro vai para um organismo público. No Norte de Minas, existe também um Alvorada; não um palácio, mas um presídio, em Montes Claros. Em ação preventiva e proativa da equipe plantonista de agentes penitenciários, um telefone celular e seis chips foram apreendidos dentro de ave. A desconfiança se deu por volta de 0h50, quando funcionários observaram um pombo na tela que cobre o pátio de banho de sol. Como a ave não tem hábito noturno, os agentes desceram para socorrê-la. Os plantonistas encontraram a ave morta e com uma perfuração. O peso do animal também chamara a atenção: eram os aparelhinhos.
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