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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 6 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Além da Antologia Manoel Hygino Com colaboração de 36 autoras, acaba de sair a Antologia da Academia Feminina de Letras de Montes Claros, que demonstra a elevada qualidade intelectual e artística das mulheres daquela cidade. É contribuição vária e múltipla, que muito bem expressa os méritos e predicados das escritoras. Estas seguem os caminhos de D. Yvone de Oliveira Silveira, por anos presidente da Academia Montes-clarense e fundadora de outras congêneres que ampliam as vias para manifestações literárias. A partir da trilha inicial, percorreram-na as presidentes Maria da Glória Caxito Mameluque, Marta Verônica Vasconcelos Leite, Evany Cavalcante Brito Calábria e Ângela Vera Tupinambá de Castro. Agora, Felicidade Patrocínio, que usa toda sua capacidade criativa e pertinácia para consecução de novos projetos e frentes de ação. Como fizera Vivaldi Moreira, presidente perpétuo da Academia Mineira de Letras, Felicidade conquistou espaço definitivo para a entidade, em imóvel tombado pelo Patrimônio Histórico, na rua Justino Câmara, e transferido pela Secretaria Municipal de Cultura. A propriedade foi restaurada, inaugurada para servir a seus misteres, que são muitos e valiosos para uma cidade tão importante. O lançamento da Antologia integra esse esforço, e a acadêmica Ivana Ferrante Rebello observa: “A escrita, com sua feição de catarse e beleza, é um bom ensaio para a esperança”. E dela, acrescento eu, estamos carecendo, em regime permanente. O Norte de Minas se tornou conhecido do Brasil por circunstâncias diversas, inclusive a operosidade dos que ali nascem e trabalham, e, no campo dos que se devotam às letras, pelo alto nível dos escritores, entre os quais dois que chegaram à glória da Academia Brasileira de Letras, numa mesma época. A comunidade feminina não ficou parada no tempo, pois vem mostrando sua relevante participação em numerosas ocasiões. As integrantes da recente publicação da AFLMC são a prova. E não somente nas artes e temas intelectuais elas se destacam. Outro dia, Petrônio Braz recordou muitas mulheres que são vozes da gente de Minas, inclusive na área política. Citou Maria da Cruz, descendente dos Ávilas da Casa da Torre, de notável e reconhecida atuação na conjura do São Francisco, em 1735, além de outras mulheres extraordinárias que merecem ser lembradas e seus esforços enaltecidos pelas gerações que as sucederam. Há muita história a contar e as historiadoras de ontem e de hoje poderão muito fazer com esse objetivo. Elas dão grandeza ao São Francisco e a toda a região mineira que o rio atravessa. A Antologia lança luzes sobre a participação feminina no desenvolvimento de uma extensa e privilegiada região brasileira. Os nomes das 36 autoras devem ser resgatados. Ei-los: Amelina Chaves, Felicidade Patrocínio, Filomena Alencar Monteiro Prates, Glória Caxito Mameluque, Gilsa Florisbela, Ivana Ferrante Rebello, Marina Couto, Marta Verônica Vasconcelos Leite, Milene Antonieta Coutinho Maurício, Nannah Andrade, Ruth Graça, Terezinha Campos, Alcione G. R. Vieira, Carmen Netto Victória, Cecy Tupinambá Ulhôa, Dóris Araújo, Geralda Magela de Sena Almeida e Souza, Júnia Velloso Rebello, Maria do Carmo Veloso Durães, Marijô Rodrigues, Marlene Porto Bandeira, Palmira Santos Oliveira, Ângela Vera Tupinambá de Castro, Elza Costa Gonzaga, Evany Cavalcante Brito Calábria, Filomena Luciene Cordeiro Reis, Ilca Terence Noronha, Irani Teles de Oliveira Antunes, Lígia dos Anjos Braga, Mara Narciso, Maria Lúcia Becattini, Maria Luiza Meira Araújo, Marilda Versiani de Souza, Nancy França, Raquel Souto Chaves, Virgínia A. de Paula.

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