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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 6 de novembro de 2024
 

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Mensagem: LINHA COM CEROL E A FALTA DE CLARIVIDÊNCIA Um crime que era infantil e inocente, agora envolve muitos adultos insensatos. Antigamente quando criança, era comum passar cerol no cordonê ou linha de sapateiro. Esta astúcia era para cortar as outras linhas dos surecos – araras – pipas “bicudo” que eram empinadas do lado de cima da rede férrea (Bairro Morrinhos)– nosso ponto de empinar era no antigo Campo do União da Rua Dr. Veloso. Lembrando que eram poucas crianças que usavam Cerol. O perigo era menor – quase despercebido - por que o movimento das Lambretas e Vespas era pouco – diferente das motos de hoje. Nossas manivelas ou carretilhas tinham até 16 bicos – tudo fabricado por nós mesmos. Hoje o perigo é bastante eminente; as brincadeiras viraram batalhas que envolvem “marmanjos barbudos” insensatos – as crianças ficam somente com varas de bambu e tubos com ganchos acima de cinco metros para capturar as linhas quebradas para ficar com as pipas. Os “marmanjos barbudos” são que comerciam as linhas Chinesas e as linhas com cerol caseiro. Sem serem oportunados. Esta brincadeira corta fios de cercas elétricas, fios da Cemig, fios de telefones e pescoços de motoqueiros. Para terem uma ideia - bastam ir ao Bairro Jardim Olímpico, saída para Juramento. Os campeonatos de Pipas contam com mais de 150 pessoas no local - o dia todo – principalmente aos Sábados e Domingos. São varias crianças correndo – olhando prá cima - atravessando o Anel Rodoviário Leste diante de um grande movimento de carretas e veículos pequenos, linhas prendendo nos retrovisores dos carros e motos. Já houve alguns casos motoqueiros se cortarem – tanto nas pernas, como nos braços. Já houve caso de cortar a viseira do capacete de uma senhora. - Confiram este relato nesta semana de Segunda a Domingo. Não é só no Bairro Jardim Olímpico - estar em todos os bairros. O que era brincadeira virou comércio. O mês Agosto trás ventania e tudo tende a piorar se não houver fiscalização. - Vidas em perigo!! Nota: - Os carretéis de cordonê e de linhas de sapateiro eram comprados na venda do Sr. Arquilino – Jabbur e loja do Dico Zuba – O papel celofane (colorido ou transparente) e o papel de Sêda na Papelaria Xodó e na Barroso. (*) José Ponciano Neto – Membro do Instituto Histórico e geográfico de Montes Claros

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