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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 6 de novembro de 2024
 

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Mensagem: A serviço da cultura Manoel Hygino Quem ouve falar em Congresso Nacional, Senado ou Câmara dos Deputados, lembra imediatamente os discursos que lá se pronunciam, e a formação de CPIs para apuração de delitos que já tramitaram pelas vias costumeiras, para exame e debate de uma série de problemas do país ou partidários, para as consequentes discussões, nas comissões técnicas e por aí afora. Não faltam cadeiras vazias em grande número durante a semana na Casa Baixa, debates acalorados quando se alcança quórum, em troca de farpas entre os parlamentares ou, ainda, as diatribes verbais, até o de baixo calão, se aceitável na acepção o adjetivo ao substantivo diatribe. Ora, a Câmara dos Deputados, em junho, lançou pela Secretaria de Comunicação Social, via Centro Cultural, uma publicação do mais alto interesse – bem elaborada, de conteúdo excelente, com apresentação gráfica de elevado nível técnico e artístico. Trata-se de “Alencar, Machado e Euclides – Patrimônios da Cultura Brasileira”. Se o título diz muito, mais se apreciará com a leitura dos textos e a rica iconografia, inclusive fotos raríssimas dos ilustres escritores, que tanto honram nossas letras, os locais que lhes marcaram a existência e a carreira. Quem esperar algo de belo visando maior conhecimento dos personagens, de suas famílias, de suas principais obras, de suas qualidades literárias, ficará mais realizado porque se utilizou o que de melhor há em pesquisas com informações valiosas extraídas das fontes disponibilizadas, páginas notáveis de divulgação literária e histórica. A publicação – mais do que uma revista, com magnífico bom gosto – oferece um retrato de três dos maiores escritores brasileiros, revelando pormenores e imagens que certamente não estão em outro qualquer trabalho do gênero. Tudo com leitura fácil e agradável, de que se quererá um exemplar para arquivo. A coordenação foi de Edmilson Caminha, professor e escritor, que soube assimilar o mais relevante e inclui-lo na edição. E há curiosidades. Na família de José de Alencar encontram-se Alencar Araripe, Leonel Martiniano de Alencar, Miguel Arraes, Humberto de Alencar Castello Branco (presidente do Brasil no período revolucionário iniciado em 1964), Eduardo Campos (deputado federal e governador de Pernambuco, aquele que faleceu em desastre aéreo em São Paulo) e também Rachel de Queiroz e Pedro Nava, nascido em Juiz de Fora e que se suicidou, já no ocaso, na Glória, Rio de Janeiro. Machado de Assis, que só uma vez saiu do seu Rio de Janeiro – epiléptico, preto e gago, fundador da Academia Brasileira de letras, o Bruxo do Cosme Velho, aparece em muitas páginas, de magníficas fotos. Surge em uma delas, diante de nossos olhos, ao lado de Joaquim Nabuco. Meçam a diferença de altura. Nem se diga de Euclides da Cunha, engenheiro e militar. Surge ele, de corpo inteiro, para lembrança de “Os Sertões”, obra inexcedível. Há muito mais, denso, evocando-se sua aventurosa existência e seu assassinato por razões passionais. O óbito foi em 15 de agosto de 1909, fazendo 110 anos no próximo

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